jurisdiÇÃo alguns conceitos introdutÓrios (francesco carnelutti) necessidade: traduz-se numa...

30
JURISDIÇÃO ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti) Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico. Traduz a falta de alguma coisa. A necessidade decorre do fato de ser o homem dependente de certos elementos. Necessidade é a relação de dependência do homem para com algum elemento. Bem: É o ente capaz de satisfazer a uma necessidade do homem (bem da vida). Utilidade: É a capacidade ou a aptidão de um bem para satisfazer a uma necessidade.

Upload: sebastiana-azenha-schmidt

Post on 07-Apr-2016

229 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

JURISDIÇÃO ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco

Carnelutti)

Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico. Traduz a falta de alguma coisa. A necessidade decorre do fato de ser o homem dependente de certos elementos.

Necessidade é a relação de dependência do homem para com algum elemento.  Bem: É o ente capaz de satisfazer a uma necessidade do

homem (bem da vida).  Utilidade: É a capacidade ou a aptidão de um bem para

satisfazer a uma necessidade.

Page 2: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Interesse: Para Carnelutti é uma posição do Homem – posição favorável à satisfação de uma necessidade. Uma relação entre o “homem necessitado” e o “bem útil”.

  Interesse Individual: Quando a situação favorável à

satisfação de uma necessidade pode determinar-se em relação a um indivíduo, isoladamente.

  Interesse Coletivo: Quando a situação favorável à

satisfação de uma necessidade pode determinar-se em relação a vários indivíduos em conjunto.

Page 3: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Conflito de interesses: Os bens são limitados, ao contrário das necessidades humanas, que são ilimitadas. Surge então o conflito de interesses.

  Conflito subjetivo de interesses: Conflito entre dois

interesses de um mesmo homem.

Conflito intersubjetivo de interesses: Conflito entre dois interesses de duas pessoas.

Page 4: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Pretensão: Quando o conflito de interesse não se dilui no meio social, levando os contendores a disputar determinado bem da vida para satisfação de suas necessidades, tem-se aí uma pretensão. Segundo Carnelutti é a “exigência de subordinação do interesse de outrem ao interesse próprio”. A “pretensão” não se confunde com o “direito”. 

Resistência: É a não adaptação à situação de subordinação do interesse próprio ao interesse alheio ou “oposição a uma pretensão”.

Lide: “Conflito de interesses, qualificado pela pretensão de um dos interessados e pela resistência de outro” ou “conflito de interesses, qualificado por uma pretensão resistida (discutida) ou insatisfeita”. Pode haver processo sem lide.

Page 5: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

JURISDIÇÃO: CONCEITO E ETIMOLOGIA

Etimologicamente a expressão jurisdição indica a presença de duas palavras unidas: juris (direito) e dictio (dizer).

CONCEITO Alexandre Câmara – O Novo Processo Civil -

2015 “Jurisdição é a função estatal de solucionar as

causas que são submetidas ao Estado, através do processo, aplicando a solução juridicamente correta”.

Page 6: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Fredie Didier - 2015 “É a função atribuída a terceiro imparcial de

realizar o Direito de modo imperativo e criativo (reconstrutivo), reconhecendo / efetivando / protegendo situações jurídicas concretamente deduzidas, em decisão insuscetível de controle externo e com aptidão para tornar-se indiscutível”.

Page 7: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

CARACTERISTICAS

Decisão por terceiro imparcial – heterocomposição

Imperatividade e inevitabilidade Atividade criativa Técnica de tutela de direitos mediante um

processo Atuação em situação jurídica concreta Insuscetibilidade de controle externo Aptidão para coisa julgada

Page 8: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Decisão por terceiro imparcial – Heterocomposição

Chiovenda – Substutividade Imparcialidade X Neutralidade O Juiz não deve ter interesse no litígio, bem

como deve tratar as partes com igualdade, zelando pelo contraditório em paridade de armas (art. 7º): Isso é ser imparcial.

Page 9: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Imperatividade e inevitabilidade  A jurisdição, por ser manifestação de um poder,

impõem-se imperativamente. As partes hão de se submeter ao quanto decidido

pelo órgão jurisdicional - inevitabilidade. Embora monopólio do Estado, a função

jurisdicional não precisa necessariamente ser exercida por ele. O próprio Estado pode autorizar o exercício da jurisdição por outros agentes privados, como no caso da arbitragem.

Page 10: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Atividade criativa  Chiovenda adotava a teoria dualista (declaratória) e

trazia a idéia de que a jurisdição é a “aplicação concreta da vontade da lei em atividade meramente declaratória”.

Carnelutti adotava a teoria constitutiva (unitária). “As leis materiais não são capazes, por si só, de gerar direitos subjetivos. Elas só conseguem gerar expectativas de direito. Assim, cabe ao Estado-Juiz, através da função jurisdicional, criar o direito subjetivo antes inexistente. A sentença teria a função de criar direitos, o que teria como conseqüência a composição do litígio”.

Page 11: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Didier adota a idéia de que a jurisdição é essencialmente criativa.

Textos normativos não determinam completamente as decisões dos tribunais - aos tribunais cabe interpretar, testar e confirmar ou não a sua consistência. Os problemas jurídicos não podem ser resolvidos apenas com uma operação dedutiva. Ao decidir, o tribunal cria.

Page 12: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Cumpre ao juiz compreender as particularidades do caso concreto e encontrar, na norma geral e abstrata, uma solução que esteja em conformidade com as disposições e normas constitucionais e os direitos fundamentais.

Page 13: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Técnica de tutela de direitos mediante um processo

  A tutela dos direitos dá-se ou pelo seu

reconhecimento judicial (tutela de conhecimento), ou pela sua efetivação (tutela executiva) ou pela sua proteção (tutela de segurança, cautelar ou inibitória).

O exercício da jurisdição pressupõe o processo prévio, em que se garantam o devido processo legal e seus corolários.

Page 14: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Atuação em situação jurídica concreta  A jurisdição sempre atua sobre uma situação

concreta. Ao contrário, por exemplo, a atividade legislativa

cuida de situações abstratas. Essa situação concreta pode ser um conflito de

interesses (lide), uma situação de ameaça de lesão a direitos (tutela inibitória), situações jurídicas relacionadas exclusivamente a um indivíduo (alteração de nome por exemplo).

Page 15: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Insuscetibilidade de controle externo  A função jurisdicional tem por característica

marcante produzir a última decisão sobre a situação concreta deduzida em juízo. A jurisdição somente é controlada pela própria jurisdição.

A jurisdição controla a função legislativa (controle de constitucionalidade e preenchimento de lacunas aparentes) e a função administrativa (controle dos atos administrativos), mas não é controlada por nenhum dos outros poderes.

Page 16: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Aptidão para coisa julgada

 A característica que é exclusiva da jurisdição é a aptidão para a definitividade. Só os atos jurisdicionais podem adquirir essa especial estabilidade, que recebe o nome de coisa julgada.

A função da coisa julgada é assegurar que os efeitos decorrentes das sentenças judiciais não possam mais ser modificados, se tornem definitivos.

Page 17: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

PRINCIPIOS DA JURISDIÇÃO

Territorialidade Os magistrados só têm autoridade nos

limites territoriais do seu Estado, nos limites do território da sua jurisdição.

Cooperação entre autoridades judiciárias – Carta precatória, rogatória e de ordem.

Não se confundem territorialidade da jurisdição com o lugar onde a decisão irá produzir efeitos. A decisão judicial produzirá efeitos onde tiver de produzi-los.

Page 18: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Indelegabilidade

Não pode o órgão jurisdicional delegar funções a outro sujeito.

Art. 93, XIV CF – Delegação a serventuário da justiça do poder de praticar atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.

Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria: VI – praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios. § 1º O juiz titular editará ato a fim de regulamentar a

atribuição prevista no inciso VI.

Page 19: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

§ 4º Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

Page 20: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Principio da inafastabilidade da tutela jurisdicional

Art. 5º, XXXV da CF/88: “Não pode a lei excluir da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão ou ameaça a direito”.

Art. 3º do NCPC: “Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito”.

Art. 140 do NCPC: “O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico”.

Page 21: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Direito fundamental de ação, Direito de acesso ao Poder Judiciário, direito de acesso à justiça ou direito à jurisdição tempestiva, adequada e efetiva

Princípio dirigido não apenas ao legislativo mas a todos indistintamente.

Controvérsia: legislador pode condicionar a provocação jurisdicional ao esgotamento prévio da discussão em âmbito administrativo?

Questões desportivas – regra expressa constitucional – art. 217 § 1º CF.

Habeas data – prova da recusa prévia

Page 22: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Juiz natural

Não expresso – resulta da conjugação de dois dispositivos constitucionais: o que proíbe o juízo ou tribunal de exceção e o que determina que ninguém será processado senão pela autoridade competente (incisos XXXVII e LIII do art. 5º da CF).

Formalmente juiz natural é o juiz competente de acordo com as regras gerais e abstratas previamente estabelecidas.

As regras de distribuição servem exatamente para fazer valer a garantia do juiz natural.

Page 23: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Tribunal de exceção é aquele criado ou designado para julgar determinado caso.

Substancialmente a garantia do juiz natural consiste na exigência da imparcialidade e da independência dos magistrados.

Page 24: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA

Há certos efeitos jurídicos decorrentes da vontade humana que somente podem ser obtidos após a integração dessa vontade perante o Estado-juiz, que o faz após a fiscalização dos requisitos legais para a obtenção do resultado almejado.

A jurisdição voluntária, à princípio, não serve para que o juiz diga quem tem razão, mas para que tome determinadas providências que são necessárias para a proteção de um ou ambos os sujeitos da relação processual.

Page 25: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Há quem diga que a jurisdição voluntária não é nem jurisdição e nem voluntária.

Diz-se que não é voluntária porque não há opção.

Prevalece na doutrina a concepção de que a jurisdição voluntária é ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE INTERESSES PRIVADOS.

Esta corrente parte da premissa, e tem como principal argumento, de que não é jurisdição porque não há lide a ser resolvida e sem lide não haveria jurisdição.

Page 26: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Uma segunda corrente minoritária entende que há jurisdição porque a lide é acidental e não essencial para configuração da atividade jurisdicional.

Além disso pode ocorrer lide em jurisdição voluntária como é o caso da interdição

Page 27: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

Há o procedimento comum de jurisdição voluntária (art.725) e os procedimentos especiais de jurisdição voluntária (arts.726 a 770).

São exemplos de demandas que se sujeitam ao procedimento comum de jurisdição voluntária: alienação de bens de menores ou interditos, alvará judicial, homologação de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza ou valor, etc.

Page 28: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

São procedimentos especiais de jurisdição voluntária: homologação de divórcio ou separação, homologação de extinção consensual de união estável, alteração consensual de regime de bens, interdição, notificação judicial, etc.

Page 29: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

ORDEM CRONOLÓGICA DE JULGAMENTO

Art. 12. Os juízes e os tribunais deverão obedecer à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.

§ 2º Traz exceções como por exemplo as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar do pedido;

Page 30: JURISDIÇÃO  ALGUNS CONCEITOS INTRODUTÓRIOS (Francesco Carnelutti)  Necessidade: Traduz-se numa situação de carência ou desequilíbrio biológico ou psíquico

§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as preferências legais.

  § 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o

§ 1o, o requerimento formulado pela parte não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência.

  § 5o Decidido o requerimento previsto no § 4o, o

processo retornará à mesma posição em que anteriormente se encontrava na lista.