Boletim bimestral do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência

Setembro – Outubro 1998 • Nº 13

Director doO f f i c e o fN a t i o n a l

D r u g C o n t r o lP o l i c y ( O N D C P )(Gabinete da PolíticaNacional de Controlode Droga) d a C a s aB r a n c a , G e n e r a lB a r r y R. M c C a ff r e y,visitou Lisboa no dia17 de Julho paraparticipar no OEDTnum Fórum Informalsobre Droga entre osEstados Unidos e aUnião Europeia. EsteFórum sem prece-dentes assinalou ofim da viagem deestudo que o GeneralM c C a ffrey realizarapor sete cidades euro-peias, ao longo de oito dias.

O Fórum sobre Droga, onde parti-ciparam cerca de 30 funcionários dealto nível dos EUA e da UE, fez o pontoda situação do problema da droga emambos os lados do Atlântico; analisouas estratégias dos Estados Unidos e daUnião Europeia neste domínio edebateu as perspectivas de ambas aspartes sobre as políticas de combate àdroga. Realizado sem qualquer enqua-dramento formal, o Fórum permitiuainda que as diferentes situações e abor-dagens às questões da droga fossemlivremente debatidas e comparadas.

Comentando o Fórum, Franz J. Bindert,Presidente do Conselho de A d m i n i s -tração do OEDT, afirmou: “AAmérica ea Europa são diferentes em muitosaspectos. Actualmente, e à medida quecresce a importância do OEDT comocentro de informação e parceiro in-ternacional no domínio da droga,torna-se especialmente importante darum passo em frente no diálogotransatlântico sobre este tema. Éportanto, com grande prazer que oOEDT acolhe esta oportunidade derealizar um fórum para um intercâmbiode experiências a tão alto nível”.

O Director do OEDT, Georg e sEstievenart, disse por sua vez, que: “ A comparação de experiências, situa-ções, respostas e ideias sobre o pro-blema global da droga entre os EUA e aUE é um componente essencial doesforço internacional para travar o con-sumo, o tráfico e a produção de drogas.Uma das formas de realizar esta com-paração é criando novas oportunida-des de livre debate, sem ordem detrabalhos nem conclusões formais, entre funcionários e personalidades de alto nível. É essa a finalidade deste primeiro Fórum Informal sobreDroga EUA–UE”.

No final do Fórum foi possível formularuma série de ideias inovadoras para acooperação EUA–UE e para o inter-câmbio regular de ideias e informaçõesresultantes da investigação de questõesrelacionadas com a droga.

O General McCaffrey realçou aimportância da recolha de dados fiá-veis e comparáveis – a função atribuídaao OEDT – que fundamentem as de-cisões dos responsáveis políticos nestedomínio. Acentuou ainda o seu empe-nho num intercâmbio franco de ideiase informações entre a Europa e os Esta-

dos Unidos, afir-mando que “na vira-gem do século de-vemos substituir aideologia pela ciên-cia” no desenvolvi-mento da prevençãoda toxicodependência.

Tanto os representan-tes europeus como osamericanos destaca-ram o carácter diver-sificado do consumode droga e reconhe-ceram que a sua ex-pansão epidémicacorresponde frequen-temente a fenómenosregionais transpondoas fronteiras nacio-nais, quer na UniãoEuropeia, quer nas

Américas. Foi igualmente salientadoque, apesar de múltiplos proble-mas, não havia uma solução única para eles, e que uma das questões mais prementes para os responsá-veis políticos era a de saber comotraduzir a nível local as políticas em acções.

A reunião abriu as portas a diversasformas de cooperação: discutir pro-blemas comuns relacionados com arecolha de dados; melhorar a vigi-lância das tendências da droga a nívelmundial; trocar informações sobre osmétodos de identificação das novastendências que surgem em diversaslocalidades; dar acesso ao sistemanacional de intercâmbio de informa-ções sobre droga dos Estados Unidos epartilhar experiências no que diz res-peito ao desenvolvimento de sistemasde avaliação da eficácia e dos resul-tados das políticas e intervenções.

Bernard Kouchner, Secretário de Estadoda Saúde francês, defendeu a realizaçãoanual de reuniões como este Fórum,para debater temas específicos, comopor exemplo, as drogas sintéticas. OOEDT irá apresentar esta ideia ao seuConselho de Administração.

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Rua da Cruz de Santa Apolónia 2 3–2 5, 11 0 0 Lisboa, Po r t u g a l • Te l : (351 1) 8 11 30 00 • Fax: (351 1) 813 17 11 • e-mail: info@emcdda.org • h t t p : / / w w w. e m c d d a . o rg

ISSN 0873-5409

OAbre as portas ao intercâmbio transatlântico

F ó rum sobre droga eua-ue

Foto: OEDT

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ntre os dias 22 e 26 de Junho,realizou-se um w o r k s h o p e mReggio Emilia (Itália), organizado

pelos serviços municipais de tratamentoda toxicodependência, no âmbito de umprojecto de publicação de manuais sobrea avaliação do tratamento da toxicode-pendência, promovido pela OrganizaçãoMundial de Saúde (OMS) com o apoio doPrograma das Nações Unidas para o Con-trolo Internacional da Droga (PNUCID) edo OEDT.* O w o r k s h o p foi dirigido pelaAddiction Research Foundation (Funda-ção de Investigação da To x i c o d e p e n -dência) de Ontário (Canadá), com oapoio de grupos de especialistas da OMS,do PNUCID e do OEDT. A reunião contoucom a participação de peritos do Brasil,Bulgária, Colômbia, Espanha, Irão,Irlanda, Itália, Tailândia e Tanzânia.

Os manuais irão permitir aos org a n i z a -dores de programas, aos gestores e aosresponsáveis pelas tomadas de decisõesnos serviços e sistemas de tratamento,colocarem a avaliação em prática emelhorarem, assim, a afectação dosrecursos e a eficácia do tratamento.Durante o workshop, os representantes dogrupo-piloto dos programas de avaliaçãodo tratamento, seleccionados paraparticipar no projecto e ensaiar osmanuais, ouviram descrições dosprogramas de avaliação a desenvolverdurante o projecto. Serão constituídasequipas tripartidas de avaliação a nívellocal, compostas por um responsávelpolítico, um investigador e um clínico.Entretanto o OMS, o PNUCID e o OEDTassegurarão a distribuição controlada dosmanuais, leccionarão cursos sobr e o seumodo de utilização e aumentarão a acessi-bilidade dos materiais relativos ao trata-mento. Como forma de controlo, osmanuais serão distribuídos a outros grupos,embora sem a componente de formação.

As versões finais dos manuais deverãoestar concluídas em 1999. O OEDT parti-cipará na publicação e na divulgaçãodestes estudos a nível da União Europeia.

Petra Paula Merino

Ver DrugNet Europe Nº 10.

As pessoas interessadas neste projecto devem contactar oDepartamento de Redução da Procura do OEDT: E-mail: Petra.Paula.Merino@emcdda.org Os 8 manuais abrangem vários dos tipos de avaliação:estimativa das necessidades; de processo; de custos; dosresultados, e satisfação dos clientes.

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A publicar:

Estudo sobre as

alternativas à prisão

Redução da Procura

no Local de Trabalho

m 1997, o OEDT encomen-dou um estudo ao Gabineteda Toxicodependência do

Governo basco sobre as “Alter-nativas à prisão para os toxico-dependentes”. O estudo, coorde-nado pelo Instituto Deusto de Drogo-dependencias, Bilbau, que já estáquase concluído, tem por objectivo:descrever o quadro jurídico no do-mínio da droga existente em cadaum dos 15 Estados-membros da UE;ilustrar a aplicação prática de me-didas alternativas à prisão e estudaros progressos alcançados na ava-liação dessas medidas. As infor-mações necessárias para o estudoforam recolhidas através de um ques-tionário respondido por peritos detodos os Estados-membros. Estesperitos realizaram uma reuniãofinal sobre o projecto em Bilbau, nodia 26 de Junho.

Exis tem em todo s o s Es tados-membros da UE, procedimentos oumedidas alternativas visando evitarque os consumidores de drogasejam enviados para a prisão e quepodem ser aplicados em qualquerfase do processo: inquérito inicial,acusação ou condenação. As regras

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Manuais sobrea Avaliação do

Tratamento

m relatório do OEDT sobrea Redução da Procura deDroga no Local de Tr a b a -

lho foi apresentado num w o r k s h o psubordinado ao mesmo tema, reali-zado em Barcelona nos dias 19 e 20de Junho.* Organizada pelas Comi-siones Obreras (Espanha) e pelaCooperativa Marcella (Itália), a reu-nião visava estender a toda a Europaas estratégias para fomentar as rela-ções interpessoais no local de tra-balho e dar aos trabalhadores umpapel preponderante nas actividadesde redução da procura.**

Os debates realizados na reuniãocentraram-se, na possibilidade detransferir a experiência dos progra-mas de intervenção no local de tra-

balho de um país – com a sua situa-ção económica, legislação, culturaempresarial e interesses sindicaisespecíficos – para outro. O relatóriodo OEDT fornece informações úteissobre a execução e a transferênciade programas de redução da pro-cura, neste sentido. O sistema deinformação electrónico sobre asactividades de redução da procurade droga, EDDRA, do Observatóriofoi bem aceite pelos participantesdevido ao seu papel na constituiçãode redes de profissionais e deprogramas no local de trabalho.***

Gregor Burkhart

* Jellinek Consultancy e Alcon Foundation, D e m a n dReduction in the Workplace (Redução da Procura noLocal de Trabalho), (Lisboa: OEDT, 1998). Os pedidosde exemplares deste relatório devem ser dirigidos aGregor.Burkhart@emcdda.org/.** Este tipo de estratégias, implementadas pelaCooperativa Marcella na Itália, têm sido particular-mente bem recebidas entre as empresas italianas, oque constitui um grande progresso num terreno emque as novas abordagens não são facilmente aceites. *** Disponível ao http://www.emcdda.org/.

U

variam de país para país, o mesmoacontecendo com a aplicação dalegislação na prática.

Trata-se de uma área onde o sistemade justiça criminal se cruza com ossistemas social e de saúde. A r e u -nião concluiu que era necessáriauma melhor coordenação e entendi-mento entre os dois sectores e queas divergências entre os sistemaseram especialmente evidentes nosdebates sobre avaliação (o objectivoé melhorar a saúde ou diminuir acriminalidade?). A reunião salientouque ainda faltava percorrer umlongo caminho para se chegar a nor-mas de avaliação comuns e realçoua necessidade de investigação, emprimeiro lugar para estudar a viabili-dade e a aceitação das medidasalternativas e só depois para averi-guar da sua eficácia.

O estudo estará disponível no finalde Setembro de 1998. Os resultadosdo seminário estão a ser actual-mente compilados.

Margareta Nilson

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B I B L I O T E C A

The European Handbook on Prevention

Entre 1996 e 1998, o Jellinek Consultancy dos Países Baixos e oGrupo Pompidou do Conselho da Europa (Grupo de Tr a b a l h osobre Prevenção) colaboraram na elaboração deste Manual, emque participaram 16 países da Europa Ocidental, Central eOriental. Durante o processo de elaboração, foram realizadosdiversos projectos-piloto para assegurar a experimentação doM a n u a l na prática e a sua adopção pelos que trabalham nodomínio da prevenção da droga na Europa.

O Manual descreve vários modelos de prevenção e fornece umainformação pormenorizada sobre a organização prática dosprogramas nesta área. Passo a passo, utilizando as listas de veri-ficação, as directrizes, os conselhos e os planos apresentados noManual, as pessoas que trabalham no domínio da prevenção sãoguiadas na organização de programas de prevenção sólidos. OM a n u a l também lhes permite um intercâmbio de ideias como u t r a s pessoas e projectos que operam nesta área.

O Grupo Pompidou tem sido um parceiro importante no projectodo OEDT sobre a avaliação da prevenção da droga. As L i n h a sOrientadoras para a Avaliação de Acções de Prevenção daTo x i c o d e p e n d ê n c i a do OEDT (ver página 7) e este M a n u a lE u r o p e u s o b r e P r e v e n ç ã o foram elaborados em est reitacolaboração e pretendem ser complementares, havendofrequentes referências cruzadas entre as duas obras. Enquanto oManual do Grupo Pompidou é um livro de “instruções” sobre omodo de planear e executar intervenções de prevenção da droga,as Linhas Orientadoras do OEDT utilizam uma abordagem debaixo limiar em matéria de avaliação e oferecem uma introduçãobásica e progressiva às suas técnicas. Ambas as obras constituemum progresso considerável no domínio da prevenção, sobretudono que se refere à sua solidez científica.

Publicado por: Grupo Pompidou (Grupo de Trabalho sobrePrevenção) com o apoio financeiro do Ministério da SaúdePública, da Segurança Social e dos Desportos holandês(Departamento de Políticas para a Toxicodependência) •Copyright: Grupo Pompidou do Conselho da Europa • Autores:Dr Jaap van der Stel, com o apoio de Deborah Vo o r d e w i n d(Jellinek Consultancy) • D a t a : 1998 • L í n g u a : inglês. Está a ser elaborada uma versão francesa • P r e ç o : G r a t u i t oISBN: 90-74037-08-9 (versão inglesa).

Para encomendar um exemplar do M a n u a l, é favor contactar:Grupo Pompidou, Secretariado, Conselho da Europa, F-67075Strasbourg Cedex, France. Tel: ++ 33 388 41 35 66. Fax: ++ 33388 41 27 85. E-mail: pompidou.group@coe.fr/.

O OEDT é responsável pela selecção de materiais para a ”Biblioteca” e pelo texto

apresentado. Todavia, o conteúdo dos livros e as opiniões neles expressas são da

responsabilidade exclusiva dos respectivos autores.

s progressos mais recentes na investigação doSíndroma de Imunodeficiência Adquirida foramapresentados na 12ª Conferência Mundial sobre

a SIDA, realizada em Genebra entre 28 de Junho e 3 deJulho, perante mais de 13 000 delegados. Entre osparticipantes encontravam-se desde cientistas a repre-sentantes de comunidades “em risco”.

Verificou-se que os novos progressos da epidemiologia doHIV entre os consumidores de drogas injectadas incluíamnomeadamente: a introdução planeada da notificaçãodos casos de contágio por HIV, para complementar anotificação dos casos de SIDA nos países ocidentais;estudos de avaliação que revelam a eficácia dos pro-gramas de troca de seringas e do trabalho de prevençãono terreno; métodos de avaliação rápida, incluindoinformações contextuais para efeitos de vigilância,especialmente nos países do Terceiro Mundo; e o impactopotencial e eficiência económica das intervenções.

Os dados relativos à Europa mostraram uma diminuiçãoda incidência da SIDA em resultado da melhoria dostratamentos, no entanto continua a haver contágio nosjovens e novos consumidores de droga injectada. A l é mdisso, o optimismo em relação aos novos tratamentosanti-retrovíricos tem sido atenuado nos últimos anos,pelas preocupações com a sua toxicidade, resistência,aceitação e custo, e embora se registem progressos nodesenvolvimento de uma vacina, é pouco provávelque ela possa oferecer mais do que uma protecçãop a rcial. Esta situação realça a necessidade de nãodescansar à sombra dos progressos realizados e deprosseguir com os esforços de prevenção para minimizaro comportamento de risco entre os consumidores dedroga por via injectável.

Subordinada ao tema “Bridging the Gap“ (Superar oFosso), a Conferência analisou as disparidades flagrantesentre o Norte e o Sul em matéria de acesso ao tratamentoe à prevenção, bem como à falta de compreensão exis-tente entre os cientistas e as pessoas que vivem com oH I V. Esta Conferência mundial contribuíu amplamentepara aumentar a sensibilização para estas questões, noentanto a redução das desigualdades e diverg ê n c i a scontinua a ser um desafio.

Lucas Wiessing

O

12ª Conferência Mundialsobre a SIDA

Foto: Diário de Notícias

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combate à droga erauma das prioridadesda Presidência bri-

tânica do Conselho da UniãoEuropeia (Janeiro–Junho de1998), que pretendia conso-lidar e desenvolver o valiosotrabalho herdado das suas pre-cessoras. O Grupo Horizon-tal sobre Drogas, transver-sal aos três pilares, desem-penhou um papel fundamentalna coordenação e fiscalizaçãoda actividade em todas asfrentes.* Por sua vez, o Grupode Trabalho Multidisciplinarsobre Crime Organizado, doConselho, supervisionou aaplicação das recomendaçõesdo Grupo de Alto Nível doConselho sobre a melhoria dacooperação no combate ao cri-me organizado – muitas dasquais terão impacto sobre otráfico de droga. Os serviçosaduaneiros realizaram comêxito três exercícios de vigi-lância conjunta contra o trá-fico de droga em contentoresmarítimos, por via aérea e narota dos Balcãs.

Durante a Presidência britâ-nica, realizou-se a ratificaçãofinal da Convenção da Europol. Umavez aberta, esta organização será umanova arma vital no combate ao tráficode droga e a outras formas graves decriminalidade pan-europeia.

Entretanto, o Mecanismo de Inter-câmbio Rápido de Informações sobreas Novas Drogas Sintéticas (adoptadopelo Conselho nos termos de umaAcção Comum, em 16 de Junho de1997), no qual a Unidade “Drogas” daEuropol e o OEDT desempenham um papel importante, já se encon-tra constituído e em funcionamento. A Presidência britânica – em nome dos 15 Estados-membros – solicitou ao OEDT a avaliação de risco da droga MBDB.**

A Presidência também desenvolveuesforços no sentido de assegurar umacoordenação comunitária eficaz napreparação da Reunião Especial daAssembleia Geral das Nações Unidassobre Droga, realizada em Nova Iorqueno mês de Junho. Entre outros aspectos,a Reunião Especial aprovou umadeclaração política onde se realça oempenho da comunidade mundial nocombate ao consumo de droga edemonstrou um elevado consenso emtorno de uma abordagem global aoproblema da droga. ***

O

A def in ição da s pr io r i dade s dacooperação entre a UE e a América Latinano domínio da droga foi igualmenteconcluída durante esta presidência,tendo-se desenvolvido um trabalhoimportante no contexto da Iniciativa deCombate à Droga nas Caraíbas. Chegou-se a acordo quanto ao estabeleci-mento de um mecanismo de coorde-nação e cooperação destinado a apro-fundar o diálogo político e técnico coma UE, a fim de aumentar a colaboração

existente no domínio da droga edesenvolver novas áreas de cooperaçãoneste âmbito. A primeira reunião sobreo mecanismo terá provavelmente lugarem finais de 1998 ou início de 1999.

Quanto ao alargamento da UE, asquestões relativas à droga tiveram um

lugar de relevo na reunião deabertura da Conferência Euro-peia, organizada em Londres, nomês de Março, na sequência deuma decisão do Conselho. OGrupo de Peritos sobre Droga eCrime Organizado, criado nareunião, reuniu-se em Junho,tendo desde logo feito grandesprogressos na identificação deformas de melhorar a coope-ração prática entre os partici-pantes na Conferência.

No âmbito do primeiro pilar daUE (Saúde pública), prosseguiu aexecução do Programa de AcçãoComunitária sobre a Prevençãoda Toxicodependência, o mesmoacontecendo com os prepara-tivos da terceira Semana Euro-peia da Prevenção da Droga(Novembro de 1998). Em Maio,a Presidência organizou umaConferência de Prevenção daDroga em Brighton, Reino Uni-do, na qual se reuniram respon-sáveis políticos e técnicos detoda a Europa para discutir asmelhores práticas de educação eprevenção da droga e a forma dechegar aos jovens em risco.****

Por último, na sua reunião deJunho de 1998, o Conselho Europeu deCardiff aprovou as propostas do GrupoHorizontal sobre Drogas relativas aoselementos fundamentais de umaestratégia comunitária pós–1999 nodomínio da droga e as prioridades deacção em 1998–99. O Grupo chegou aacordo quanto à importância de seobter um equilíbrio entre a redução daoferta – focando, em especial, acooperação prática e funcional entreo rganismos de aplicação da lei eo rganismos judiciais – e a redução daprocura. Foi igualmente salientada autilidade de uma abordagem aoproblema da droga, que integre osdiversos organismos. Estes elementosserão trabalhados e integrados numplano pormenorizado pelas presi-dências austríaca e alemã.

Steve Pike,

Unidade de Acção Antidroga,

Ministério do Interior do Reino Unido.

* O Grupo Horizontal sobre Drogas é um grupo detrabalho mandatado pelo Comité de RepresentantesPermanentes (COREPER) para facilitar a coordenação do trabalho em questões relacionadas com a droga noâmbito dos três pilares do Tratado da União Europeia:saúde pública; política externa e de segurança comum; e cooperação nos domínios da justiça e dos assuntos internos.

** Ver DrugNet Europe Nº 11. *** Ver DrugNet EuropeNº 12. **** Ver DrugNet Europe Nº 12.

A Presidência britânica e a Droga

Em Foco

OEDT está a colaborar com osPontos Focais Nacionais naharmonização de vários indi-

cadores fundamentais no domínio dadroga. O trabalho sobre dois deles – aprocura de tratamento da toxicode-pendência e a mortalidade relacionadacom a droga – teve início em 1996,com a criação de vários grupos detrabalho REITOX para analisar a situ-ação existente e apresentar recomen-dações para o futuro. A partir de finaisde 1997, a viabilidade da aplicaçãodas recomendações sobre cada um dosindicadores tem vindo a ser avaliadaem dois projectos. Estes últimos envol-vem todos os Pontos Focais na suaqualidade de organismos essenciaispara a aplicação das normas europeiasem matéria de informação sobre a droga.

O projecto sobre a procura de tra-tamento, concluído em Julho de 1998,foi coordenado pelo Ponto FocalNacional alemão. Peritos de quase todosos observatórios nacionais e um dele-gado do Grupo Pompidou reuniram-seem Lisboa, nos dias 6 e 7 de Julho,para debater as conclusões deste pro-jecto. O trabalho efectuado em projec-tos anteriores foi integrado nos resul-tados, incluindo uma lista centralcomum de variáveis, uma classificaçãoprovisória dos centros de tratamento edirectrizes para o controlo da duplacontagem. Ao longo dos próximosmeses, proceder-se-á à elaboração e àexperimentação de um projecto deprotocolo completo, totalmente com-patível com o do Grupo Pompidou.

O projecto sobre a mortalidade rela-cionada com a droga, igualmente con-cluído em Julho, foi coordenado peloPonto Focal Nacional holandês, quedesenvolveu o trabalho realizado peloPonto Focal Nacional dinamarquês. Entreos resultados do projecto, contam-se asnormas provisórias para a apresent a ç ã ode dados dos Registos Nacionais de Mor-talidade e dos Registos Especiais e asrecomendações para várias iniciat i v a s ,entre as quais a criação de grupos de tra-balho nacionais nesta área e a produçãode orientações para a aplicação da 10ªversão da Classificação Internacional deDoenças (ICD–10), em colaboração coma OMS e o EUROSTAT. Estas duas orga-nizações foram regularmente consultadase participaram activamente neste projecto.

Julian Vicente

5

ais de 20 investigadorespertencentes a redes e orga-nizações internacionais ou

regionais, envolvidas na recolha eanálise da informação epidemiológicasobre a droga, estiveram reunidos noOEDT, nos dias 21 a 23 de Julho, paraa 5ª Reunião do Grupo de Tr a b a l h oInternacional de Epidemiologia no Do-mínio da Droga. A reunião debateu astendências do consumo de droga e osproblemas com ela relacionados, obser-vados em diversas zonas do mundo.

Os participantes eram provenientes daregião europeia (representada peloOEDT e a sua rede REITOX, a redemulticidades do Grupo Pompidou e aunidade de coordenação no domínioda droga do programa Phare); daAmérica do Norte e do Sul (EstadosUnidos, Canadá, Inter-American DrugAbuse Commission/CICAD e Chile) eda África do Sul. A Organização Mun-dial de Saúde (OMS) e o Programa dasNações Unidas para o Controlo Inter-

M

REDE GLOBAL DE INVESTIGAÇÃO

SOBRE A PREVENÇÃO DO HIV

O

5ª Reunião do Grupo de Trabalho

Internacional de Epidemiologia

Indicadores

epidemiológicos

nacional da Droga (PNUCID) tambémestiveram presentes. As redes epide-miológicas mexicana e asiática nãopuderam participar.

Na reunião efectuou-se um inter-câmbio de informações sobre metodo-logias inovadoras para identificar,vigiar e compreender as tendênciase m e rgentes no domínio da droga,debateu-se a relação entre os dadosepidemiológicos e a tomada de de-cisões no sector da saúde pública, eanalisaram-se as possibilidades decolaboração em matéria de inves-tigação internacional. Embora numavisão global seja possível observaralgumas tendências gerais e váriosproblemas comuns às regiões represen-tadas, constatou-se que os detalhesrevelam uma diversidade considerável.

Richard Hartnoll

Ver mais informações no próximo número do

DrugNet Europe.

Instituto Nacional sobreo Consumo de Droga(National Institute on

Drug Abuse/NIDA) dos EUA e aO rganização Mundial de Saúde(OMS) realizaram uma reuniãoinaugural em Genebra, nos dias24 e 26 de Junho, com o fim delançar uma rede global de inves-tigação sobre prevenção do HIVentre os consumidores de drogainjectada ( IDU). O encontroreuniu cientistas de todo o mundo,responsáveis pela coordenação deredes de investigação e prevenção.As comunicações de todas asregiões do mundo revelaram que oHIV continua a penetrar em novaspopulações de consumidores dedroga, por exemplo na EuropaOriental e nos Novos EstadosIndependentes da ex-União Sovié-tica. Foi realçada a importância demelhorar os conhecimentos sobrea redução de riscos e investigar asbarreiras políticas e práticas que se

colocam à sua implementação.Considerou-se que os novosmétodos de investigação, taiscomo a Avaliação rápida,* per-mitiam obter informações epide-miológicas em pouco tempo eofereciam algumas oportunidadespara o trabalho de prevenção,nomeadamente no contexto sociale político. O OEDT apresentouuma perspectiva geral da epide-miologia do HIV entre os IDU edas acções de redução de riscosna Europa Ocidental, além dedescrever as actividades que está a desenvolver presentemente no tocante ao consumo de dro-ga injectada.**

Lucas Wiessing

* Avaliação rápida – método de recolha rápida dasinformações d ispon íveis a fim de intervirajustadamente.

** Para obter um exemplar desta comunicação, éfavor contactar: Lucas.Wi e s s i n g @ e m c d d a . o r g / .

O

6

ob a presidência do OEDT, os

11 directores das Agências da

União Europeia reuniram-se em Lisboa,

no dia 13 de Julho.* Os directores

debateram questões que foram desde

os assuntos financeiros e de pessoal até

à cooperação entre as A g ê n c i a s ,

passando pelo papel que estas

desempenham na adesão dos países da

Europa Central e Oriental à UE e pela

reunião com Carlo Trojan, Secretário-

geral da Comissão Europeia, prevista

para o início de 1999. Pela primeira

vez, o novo Observatório Europeu do

Racismo e da Xenofobia, com sede em

Viena, esteve representado pela sua

recém-eleita directora, Beate Wi n k l e r.

A reunião foi frutuosa, tendo

p r o p o rcionado o intercâmbio de

opiniões sobre temas de interesse

comum e cooperação em áreas

concretas, tais como a de um sistema

orçamental e contabilístico integrado.

Kathleen Hernalsteen

* Em 5 de Fevereiro de 1998, o OEDT sucedeu à Agência

Europeia do Ambiente na Presidência das 11 Agências da

UE, por um período de um ano.

13ª reunião do Con-selho de Administraçãodo OEDT foi realizada

em Lisboa, nos dias 2 e 3 deJulho, figurando na ordem detrabalhos como temas prin-cipais o Relatório Anual sobre aEvolução do Fenómeno da Dro-ga na União Europeia; a REITOX;o sistema EDDRA e a base dedados jurídica; a execução daAcção Comum relativa às NovasDrogas Sintéticas e questõesadministrativas.

No que se refere ao R e l a t ó r i oA n u a l, realizou-se uma dis-cussão aprofundada sobre aavaliação conduzida por umconsultor contratado pelo OEDT,David Tu r n e r. O Conselho deAdministração decidiu proviso-riamente que a partir de 1999 oR e l a t ó r i o será publicado emduas partes: um amplo relatóriosobre o fenómeno da droga, queestará disponível apenas eminglês; e um “Sumário e TópicosPrincipais” pormenorizado, queserá disponibilizado em todas aslínguas da Comunidade e po-derá ser importado do web sitedo OEDT (http://www. e m c d d a . o rg ) .

Em relação à REITOX, foi apre-sentado um relatório de pro-gresso sobre o documento rela-tivo ao “Papel dos Pontos FocaisNacionais”, tendo os membrosdo Conselho de A d m i n i s t r a ç ã osolicitado uma maior clarifica-ção de algumas questões, no-meadamente o financiamento.Para isso, o Director do OEDT,G e o rges Estievenart, pediu queos observatórios nacionais for-necessem informações adicio-nais sobre as suas necessidadesfinanceiras e de pessoal. Odocumento será apresentadopara decisão final em Outubro.

A base de dados EDDRA f o iconsiderada um sistema abertoe dinâmico e um instrumentoessencial na área da redução da

procura. Consequentemente, oConselho de Administração de-cidiu prosseguir com o projectoe classificou-o entre as “Tarefasessenciais” da REITOX. A b a s ede dados jurídica também foiconsiderada um projecto impor-tante.* O Conselho de A d m i -nistração solicitou mais informa-ções sobre a necessidade, a am-plitude e os potenciais utiliza-dores desta base de dados, paraa sua reunião de Janeiro de 1999.

O Presidente do Comité Cien-tífico informou o Conselho deAdministração sobre o estadode execução da Acção Comumrelativa às Novas Drogas Sin-téticas. Comunicou, deste modoque o Grupo de Direcção estavaa finalizar as orientações deavaliação de riscos com basenas quais um Comité Científicoa l a rgado irá proceder à ava-liação dos riscos do MBDB nasua reunião de 9 e 10 deNovembro. **

Por último, relativamente àsquestões administrativas, oConselho de A d m i n i s t r a ç ã oaprovou as normas de execuçãodo regulamento financeirointerno do OEDT e adoptou asregras de composição e funcio-namento do Comité do Pessoaldo OEDT. A próxima reunião doConselho de Administração irár e a l i z a r-se nos dias 22 e 23 deOutubro em Lisboa.

Kathleen Hernalsteen

* Contendo as leis e actos jurídicos sobre drogados 15 Estados-membros.

** Ver DrugNet Europe Nº 12.

A

ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

DO OEDT

Conselho de Administração

Responsáveis pelas

Agências da UE reúnem

em Lisboa

S

O OEDT E OS SEUS

PARCEIROS

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Aumentar a visibilidade do OEDT...de forma diferente !

os dias 13 a 25 de Junho,António Paixão, funcionáriodo Observatório, viajou de

Lisboa a Gröningen, nos Países Baixos,com o patrocínio do OEDT, para par-ticipar na Eurovespa ’98, um eventoanual que reúne mais de 120 clubesVespa e um número superior a 2 000motocicletas vindas de toda a Europa.Ostentando o logotipo do OEDT epublicitando o web site do Observatório,a Vespa de António, que já conta 25anos, percorreu 5 943 km em nome doOEDT e sobreviveu à viagem! O even-to contou com a participação de repre-sentantes de todo o mundo.

N

Pontos Focais REITOX

reúnem em Lisboa

s Pontos Focais NacionaisREITOX (PFN) e o PontoFocal da Comissão Europeia

reuniram-se em Lisboa nos dias 22 e2 3 de Junho para debaterem, entreoutros temas, o progresso dos seusRelatórios Nacionais e Mapas deInformação que estão a ser elaboradostendo em vista o Relatório Anual sobrea Evolução do Fenómeno da Droga naUnião Europeia, de 1998.*

O Observatório apresentou um rela-tório sobre a participação dos PFN naAcção Comum relativa às Novas Dro-gas Sintéticas e descreveu as futurasactividades com ela relacionadas. A p r e -sentou ainda cinco indicadores epide-miológicos harmonizados e especificouque a aplicação destes indicadorespelos observatórios nacionais poderiacontribuir para uma perspectivaaprofundada e global sobre as drogasna União Europeia. Os Pontos Focaisencararam positivamente a descriçãopormenorizada feita na reunião, sobrea criação conjunta de um SistemaEuropeu de Vigilância da Droga, decarácter abrangente.

Na reunião, os Pontos Focais deba-teram o Programa de Trabalho da redeR E I TOX para 1999, propondo algunsdeles a integração mais estreita dealgumas informações epidemiológicase de redução da procura. Os PontosFocais acolheram favoravelmente aconsulta sobre o conteúdo das próxi-mas actividades, bem como o estabe-

lecimento de uma relação mais estreitacom o Observatório.

Os Pontos Focais travaram um debateinformal com o Director do OEDT,G e o rges Estievenart, que analisou osprogressos do Observatório nos últimostrês anos – assinalando que este se torna-ra um ponto de referência no domínioda droga dentro e fora da Europa e quehouvera um aumento da cooperaçãocom parceiros de países terceiros. ODirector apresentou ainda o novo Coorde-nador da REITOX, Roger Lewis, queassumiu o cargo em 1 de Julho de 1998.

Foram igualmente descritos os pro-gressos realizados no projecto IDA/REITOX – visando uma melhoria rápidae favorável para o utilizador no domí-nio da comunicação. A I D A II irá fornecerprovavelmente a base para os Países daEuropa Central e Oriental (PECO)acederem à rede REITOX no futuro.

Os PFN felicitaram o Observatóriopelos progressos efectuados na execu-ção da fase de viabilidade da EDDRA emanifestaram o seu acordo quanto àimportância de classificar o projectoentre as “Tarefas essenciais” REITOX.**

Por último, o Ponto Focal da ComissãoEuropeia e o representante do Pro-grama Phare fizeram o ponto da situa-ção das suas actividades actuais.

Roger Lewis

* Mapas de Informação e Relatórios Nacionai s –instrumentos concebidos pelo OEDT para registar asfontes, a disponibilidade, a qualidade e o fluxo deinformação para os PFN e para estimar a situação dofenómeno da droga em cada Estado-membro.

** Tarefas essenciais – conjunto de funções permanentesrealizadas pelos Pontos Focais Nacionais de forma contínua.

O

• Relatório Geral de A c t i v i d a -des 1997 (alemão, espanhol,francês, inglês e português).

• Catálogo de publicações do OEDT (alemão, espanhol,francês, inglês e português).

• Monografia científica do OEDTNº2 – Evaluating Drug Pre-vention in the European Union( Avaliação da Prevenção na UniãoEuropeia). Disponível em inglês.

• Web site do OEDT – total-mente revisto e actualizado!(http://www.emcdda.org).

Em breve…

• Primeiro Relatório sobre asEstruturas e Fontes de Informa-ção no domínio da Droga naUnião Europeia (Outono de 1998).

• Manuais do OEDT Nº1 –Linhas Orientadoras para aAvaliação de Acções de Preven-ção da Toxicodependência.

• Brochura de apresentação doOEDT nas 11 línguas da UE.

PUBLICAÇÕES

DO OEDT

Novas publicaçõesdo OEDT:

Breve perspectiva sobre

um Ponto Focal Nacional

específicos. Dá igualmente apoio ainiciativas a nível local para ajudar aaplicar novos conhecimentos e méto-dos nas actividades práticas de pre-venção. O Ponto Focal coopera, paraisso, com outros organismos a nívelnacional, regional e local.

A monitorização central do consumode droga serve de base às diversasiniciativas e actividades nacionaisno domínio da prevenção da droga. O Conselho Nacional de Saúde éresponsável pela prevenção a nívelglobal e efectua inquéritos regulares à população.

Nos últimos anos, a monitorização dofenómeno da droga registou grandesprogressos. A melhoria mais signifi-cativa foi a criação do registo nacional8

Conselho Nacional de Saúdedinamarquês é um órgãoconsultivo e administrativo

que o Ministério da Saúde nomeou em1994 para funcionar como Ponto FocalNacional dinamarquês da rede REITOX.Instituída em 1987 e funcionando nadependência do Ministério, esta orga-nização tem por objectivos: monito-rizar a saúde pública; acompanhar aevolução das questões da saúde; acon-selhar o Ministério e outras autori-dades públicas e fiscalizar os profissio-nais de saúde.

A responsabilidade pela coordenação epelos contactos com o OEDT está ac a rgo da secção de medicina preven-tiva, com 24 funcionários chefiados porVibeke Graff, igualmente responsávelpelo Ponto Focal. Esta secção é respon-sável pelas iniciativas de prevençãonacional nas áreas do álcool e das dro-gas, bem como noutras áreas, tais comoa dopagem, o exercício físico, o cancroda pele, os distúrbios alimentares e osuicídio. A responsabilidade pelosregistos nacionais utilizados para mo-nitorizar a situação da droga na Dina-marca (tais como o registo nacional dascausas de morte e o registo dos consu-midores de droga em tratamento) com-pete à secção de estatísticas da saúde.

O Conselho Nacional de Saúde é aautoridade profissional dinamarq u e s aque trabalha na prevenção do consumode droga. Na Dinamarca, as medidasnacionais relativas a esta questão sãobaseadas numa revisão da política nodomínio da droga que o Governo efec-tuou em 1994, a qual desaconselha alegalização das drogas e defende acontinuação dos esforços para com-bater o consumo de droga entre a po-pulação. Compete ao Conselho Na-cional de Saúde assegurar uma basesólida e bem documentada para essesesforços nacionais e criar uma estruturapara a divisão de tarefas entre o Estado,as autoridades provinciais e munici-pais, bem como outros organismos en-volvidos na questão do consumo de droga.

Além de ser responsável pela moni-torização nacional da droga, o PontoFocal dinamarquês tem tarefas múlti-plas e abrangentes neste domínio. Entreoutras coisas, desenvolve materiais deinformação e de campanha dirigidos àpopulação em geral ou a grupos-alvo

O

Dinamarca

OEDT vai participar num seminário intitulado “Cooperaçãopara as políticas no domínio da droga e da toxicodependência”,o rganizado por Sua Excelência, o Presidente da República

Portuguesa, Jorge Sampaio. O seminário, que terá lugar nos dias 8 e 9 deOutubro no Porto, centrar-se-á em questões relativas à informação,redução da procura e redução dos riscos, bem como na cooperação entreas cidades da América Latina e as da Europa.

O

de consumidores de droga em tra-tamento, que permite o acompa-nhamento de um grupo ao longo dotempo e a análise de quaisquer alte-rações que nele se verifiquem quantoao recrutamento, à composição eoutras características.

De uma perspectiva europeia, um resultado muito importante da cria-ção deste registo é a possibilidade deefectuar inquéritos internacionais com-parativos, não só a nível das cidades,mas também a nível nacional. O Con-selho Nacional de Saúde está satisfeitocom este progresso recente.

Para mais informações, é favor contactar: Kari Grasaasen,

National Board o f Health, Amaliegade 13, 1012

Copenhagen K. Tel: ++ 45 33 91 1601. Fax: ++ 45 33 33

0018. E-mail: vig@sst.dk or kag@sst.dk/.

Calendário do OEDT

10 de Setembro –

11 de Setembro –

21–22 de Setembro –

23–24 de Setembro –

25 de Setembro –

30 de Setembro –

1–2 de Outubro –

Editor Oficial: Serviço de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias • Proprietário: Observatório Europeu da Droga e da Toxicode-

pendência, Rua da Cruz de Santa Apolónia, 23-25, P-1100 Lisboa • Director: Georges Estievenart • Redactora/Coordenadora: Kathy

Robertson • A s s i s t e n t e : Inês Pinto • T r a d u ç ã o : Centro de Tradução de Organismos da União Europeia • Impressão: Cromotipo, Artes

Gr áficas, Lda • Design e Lay o u t : Carlos Luís, Design de Comun icação, Rua João Gomes Abreu, Nº 13-1ºEsq, 2810 Feijó •

ISSN - 0873-5409DrugNet Europe • Editado em Portugal • AO-AA-98-005-PT-C Impresso em papel 100% ecológico.

3 de Outubro –

8–9 de Outubro –

19–20 de Outubro –

21–22 de Outubro –

22–23 de Outubro –

29–31 de Outubro –

Reuniões da UE seleccionadas

24 de Setembro –

2 de Outubro –

27 de Outubro –

PAINEL DE AV I S O S