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XIV Encontro das Américas
DO coracão das Américas,
TECENDO nossa comunidade de MUDANÇA
O programa, cuidadosamente elaborado, foi uma combinação de vários elementos: as práticas e ferramentas de Iniciativas de Mudança, incluindo o Tempo de Silêncio e a autoavaliação, sessões em pequenas comunidades, partilha honesta pessoal, exploração do passado em profundidade e suas valiosas lições, uma avaliação dos pontos fortes e fracos de cada equipe representada, além de ideias práticas e um plano de ação para o futuro. A presença do Conselho Internacional de Iniciativas de Mudança e sua mensagem para a região foi um dos destaques do Encontro. Também, Imad Karam (Inglaterra/Palestina), Diretor do premiado documentário “Além do Perdão”, apresentou o documentário, agora disponível com legendas em espanhol e português, tornando-se assim uma ferramenta mais eficaz na América Latina. Também se desfrutou de uma espetacular exibição de dança feita por um grupo de dança colombiana conhecido nacionalmente, na qual participa um membro da equipe de IdeM Colômbia, e outra noite comemoramos com música, dança, poesia e arte apresentado por cada país, com destaque da riqueza e a diversidade dentro do grupo. Durante cinco dias, trabalhamos procurando os seguintes objetivos: • Conhecer a história de Iniciativas de Mudança nas
Américas para curar as feridas e trazer lições para o presente
• Compreender e aprofundar sobre o propósito de IdeM em e para as Américas
• Aprender uns com os outros e procurar oportunidades de trabalhar juntos para atender às necessidades de nossos países
Organização e preparação:
Um trabalho de amor Vários meses de cuidadosa reflexão e planejamento por
uma equipe internacional culminou em um Encontro bem
sucedido das Américas, de 14 a 19 de fevereiro de 2014.
Aqui, um grupo diversificado de 77 participantes de 19
diferentes países das Américas e além reuniram-se na
beleza serena da Casa de Encontros da Salle em
Fusagasugá, perto de Bogotá, na Colômbia, para tecerem
juntos uma cultura de mudança desde e para o coração das
Américas. Este inspirador espaço nos deu um lugar idílico
para a contemplação em silêncio, as discussões
profundamente reflexivas e a troca de ideias.
Todo o evento foi concebido e organizado com muito
pensamento e amor, atenção meticulosa aos detalhes, para
não mencionar o toque, imaginação e paixão dos latinos.
Na realidade, o sucesso do evento deve-se, em grande
parte, ao trabalho em equipe da Bettina von Arnim da
Colômbia, como coordenadora, e seus colegas do Brasil,
Argentina, México, Guatemala, EUA e Canadá. O time
colombiano merece elogios especiais pela forma como eles
lidaram com a logística do Encontro.
Graças a uma equipe de intérpretes profissionais
voluntários que fizeram um excelente trabalho na tradução
do espanhol para o português e inglês, cada um pôde se
expressar na sua própria língua.
Conteúdo Programático e
Objetivo do Encontro
Abertura e apresentação do tema do Encontro Em seu discurso de abertura que refletiu o calor, paixão e energia da América Latina, Helena von Arnim, de IdeM Colômbia, estabeleceu o quadro para os próximos dias, desafiando todos a "tecer a mudança que queremos ver em nosso continente." Usando a metáfora de uma tapeçaria feita por muitos fios, tecidos por muitas mãos, disse: "A tapeçaria de Iniciativas de Mudança é tecida com fios de cores diferentes de muitas culturas, raças, línguas e classes sociais… Outros começaram a tapeçaria, trouxeram-na para a América de outro continente e ofereceram-na para as pessoas daqui”. Ela exortou os participantes a continuar tecendo, cada um com seu próprio fio de cor, todos igualmente bonitos, importantes e necessários para o plano de Deus de "unidade na diversidade".
A Urdidura: Aprender uns com os outros Quais são as minhas expectativas para o Encontro? Qual o presente que eu trouxe? Liderados por Melanie Klein (Canadá) e Killy Sánchez (Guatemala), todos sentados em círculo expressaram as expectativas e os presentes que trouxeram para o Encontro. Enquanto cada um falava, segurava um novelo de lã e, em seguida, passava para a próxima pessoa, simbolizando a tapeçaria que, juntos, começariam a tecer. Rob Corcoran disse: "Eu espero escutar muito (das vozes da América Central e do Sul)... algo para o qual não somos muito bons nos EUA."
Outros expressaram o desejo de construir novas amizades e fortalecer as já existentes, ganhar uma maior compreensão da história de Iniciativas de Mudança nas Américas e aprenderem a partir dela. Alguns focaram na presença do grupo de "pioneiros" de IdeM e estavam ansiosos para aprender com sua sabedoria coletiva. O consenso foi que todos queriam aprender com a experiência e tomar algumas decisões sobre como combinar esforços e trabalhar em prol dos objetivos comuns.
Apresentação de cada país As equipes de diferentes países fizeram um breve
resumo da história de Iniciativas de Mudança em cada
um deles, com suas forças, fraquezas e necessidades.
Os temas comuns foram os desafios de sustentabilidade
financeira em tempos economicamente difíceis, a
coesão interna e a comunicação dentro das equipes, e a
passagem da tocha IdeM da geração pioneira para os
jovens que cresceram em um mundo completamente
diferente.
As necessidades marcantes foram o treinamento em
gerenciamento de projetos, captação de recursos,
habilidades de facilitação e a participação e formação
de jovens líderes.
Muitas equipes citaram como seus pontos fortes sua
longa trajetória, histórias de mudança pessoal entre os
seus membros e os exemplos de reconciliação pessoal e
mesmo nacional, usando as ferramentas e estratégias
de Iniciativas de Mudança. Alguns descreveram
programas de mudança como a ação em comunidades
carentes do Brasil, de reconciliação com os povos
aborígenes do Canadá e do programa de liderança para
jovens de Gente que Avança, no Uruguai.
Apresentação dos membros do Conselho
Internacional: O melhor ainda está por vir
Antes da reunião, os membros do Conselho Internacional de
Iniciativas de Mudança visitaram alguns países latino-
americanos, e, em seguida, tiveram o seu encontro com os
participantes. Sua presença na reunião foi um presente para
todos e também as suas palavras de apoio e encorajamento.
Compartilhamos alguns dos seus discursos que tocaram os
corações de todos os presentes:
Fabiola Benavente, México / Bélgica: "Estar na Colômbia é
muito especial. Desde que ingressei no Conselho, há quatro
anos, minha paixão tem sido a integração das Américas. A
mudança na organização e no movimento começa cada um”.
Cricket White, EUA: "Em Buenos Aires, Argentina, cuidaram
de nós com muito carinho. Nossos anfitriões Germán e Rocío
foram maravilhosos. Eles trabalham com uma equipe
intergeracional. Depois fomos para Montevidéu, Uruguai. Lá,
eles têm um excelente programa que toca as pessoas. Gente
que Avança tem uma resposta. Colômbia tem sido uma
descoberta, uma experiência comovente do início ao fim”.
Mohan Bhagwandas, Austrália: “É maravilhoso estar
conectado à energia e à paixão deste continente". Ele
brevemente referiu se à sua visita ao Sitio São Luiz, no Brasil,
onde 70 pessoas se reuniram no centro de IdeM para fazer o
planejamento do ano seguinte. Em São Paulo, participou de
uma oficina de meio-dia sobre a Ética Empresarial, organizada
por IdeM em colaboração com a maior Escola de Negócios do
Brasil.
Imad Karam, Reino Unido, nascido em Gaza, Palestina: Ele
mudou-se para a Inglaterra aos 25 anos. "Eu tenho vivido na
fria Inglaterra, mas na América Latina sinto-me em casa", disse
ele. "Todos irradiam cordialidade e sorrisos." Ele falou sobre
sua experiência em uma universidade em Bogotá, onde falou
sobre o filme que dirigiu, “Além do Perdão”. "Aconteceram
milagres", ele disse. "Eu senti que IdeM está vivo e tem um
grande potencial. Nossa principal ferramenta é compartilhar
as histórias de mudança, continuemos fazendo-o".
Chris Breitenberg, EUA: "Quero compartilhar do meu coração.
Eu conheço Killy Sánchez (Guatemala) há muitos anos, mas só
agora eu sei como é estar em sua casa, onde ela pode ser ela
mesma. Sempre me toca o jeito como vocês (latino-
americanos) chegam onde só falamos inglês. Em IdeM, muitas
vezes nos encontramos e só falamos inglês”.
Lorne Braun, Canadá: "Eu conheci IdeM em 1986 e juntei-me ao Conselho, há cinco anos. Penso que não estávamos ligados à América Latina como deveríamos estar. De volta novamente à Colômbia, é maravilhoso ver o crescimento e a mudança. A América Latina tem uma forma única de ver as verdades de Iniciativas de Mudança e o resto da família de IdeM tem muito a aprender com vocês. Kiran Gandhi, Índia: "Eu venho da Índia, com uma população de 1,2 bilhões, e muitas línguas. Aqui na América Latina eu aprendi uma linguagem a mais - a linguagem do amor e dos abraços. Eu estou muito impressionado com o compromisso da América Latina com as práticas centrais de Iniciativas de Mudança: escutar, orar e a mudança pessoal". Hsu Shoufeng, Taiwan: "Este encontro não é apenas para nós, mas também para o futuro. Fiquei muito impressionado com o respeito na América Latina com Mãe Terra. Impressionou-me conhecer sobre as oferendas que lhe deram, quando eu visitei o Museu do Ouro de Bogotá". Omnia Marzouk, Reino Unido / Egito: "Pessoalmente e como Presidente de Iniciativas de Mudança, estou muito emocionada por estar na América Latina". A presidente de IdeM Internacional contou como, em 1974, seu pai teve que escolher entre as duas localizações para ser embaixador, Austrália e América Latina. Ele escolheu a Austrália por algumas razões práticas, embora falasse fluentemente espanhol. Mas, no seu coração, ele sempre manteve o sonho de visitar a América Latina. "Então, eu estou vivendo o sonho de meu pai", disse ela. Ela também contou como 3 vezes lhe pediram aceitar ser Presidente de IdeM, até que aceitasse o convite. “Meu conselho a vocês é serem corajosos e atreverem-se. Trabalham em uma grande equipe. Mesmo com as nossas limitações, Deus faz grandes coisas em nós”. Edward Peters, Suécia / Reino Unido, Vice-Presidente Executivo de Iniciativas de Mudança: Ele lembrou à audiência sobre a longa história de IdeM, que começou com Frank Buchman. "Nós, membros do Conselho, não somos líderes, mas servidores e amigos. Nós estamos interessados em cuidar e nutrir a parte espiritual do movimento", disse ele. Acrescentou que precisamos cuidar-nos mais, ter um maior sentido de coesão dentro da rede e encontrar novas maneiras de envolver e manter o interesse das pessoas que entram em contato com IdeM. No final, Omnia Marzouk agregou: "O tempo de IdeM está chegando, o melhor ainda está por vir."
TAPEÇARIA PARA HOJE: Explorando a história
de IdeM nas Américas para curar e tirar lições
para o presente
Enriquecido pela presença de vários pioneiros do
movimento na América Latina, a exploração do passado de
IdeM nas Américas, dirigida por Rob Corcoran (EUA), não só
prestou homenagem aos veteranos, mas iluminou o
caminho para a mudança que indivíduos influenciados pelo
espírito do movimento têm caminhado desde a sua criação
na década de 1930.
Uma e outra vez, os veteranos contaram histórias de como
uma mudança pessoal, que começou com o perdão e a
reconciliação entre dois indivíduos, permitiu-lhes fazer
mudanças positivas em suas comunidades, seus países e no
mundo.
Foi uma reveladora e inspiradora experiência para os
jovens ver o compromisso firme e a paixão dos "pioneiros":
Digna Hintzen (Holanda), Luis Puig (Guatemala/Brasil),
Jeanette Ibargoyen (EUA / Uruguai), Elsa Vogel
(França/Reino Unido), Tom e Mary Jones (Reino Unido) e
Richard Wilson (Jamaica), quem descreveram não só os
sucessos e triunfos, mas alguns sofrimentos e as feridas do
passado, muitos dos quais curados por meio de conversas
honestas e o sincero pedido de perdão.
Um exemplo de uma relação que foi curada é a entre
MRA / IdeM e as pessoas de Gente que Avança, uma
organização que treina jovens líderes na América do
Sul e compartilha os mesmos princípios de IdeM.
Após vários anos de amargura e distanciamento entre
os dois, as pessoas pediram perdão e mantem hoje
um relacionamento harmonioso. Mais do que
coparticiparem do Encontro, trabalharam juntos na
sua organização.
Os participantes ouviram sobre um jovem sindicalista
que conheceu MRA em 1948, tornando-se Presidente
da Costa Rica, e sobre John Riffe, que trouxe um novo
espírito para a indústria dos EUA na década de 40 e
50; a resolução notável de litígios entre
empregadores e trabalhadores no porto do Rio de
Janeiro no final dos anos 50, e as iniciativas das
lideranças nas favelas para realocar comunidades
inteiras; produções teatrais que foram apresentadas
para dezenas de milhares de pessoas na Bolívia e no
Peru na década dos 60; o crescimento do programa
de treinamento para os jovens de Gente que Avança ,
em 1970; uma companhia em uma aldeia da Jamaica
que tornou-se modelo para o desenvolvimento
econômico rural da nação em 1980; seminários de paz
em El Salvador nos anos 1980 e 90 , o trabalho de
reconciliação racial nos EUA e o lançamento de
“Esperança nas Cidades” em 1993; o surgimento da
nova e vibrante equipe de IdeM Colômbia na última
década , e muito mais.
Triunfos foram comemorados, mas também se falou
honestamente sobre eventos e formas de trabalho
que têm quebrado a confiança e unidade. Houve
comoventes momentos de perdão. No final, todos
caminharam em silêncio ao longo da linha do tempo.
A foto à esquerda com o grupo de pioneiros: Tom e Mary Jones, Luis Puig,
Jeanette Ibargoyen, Elsa Vogel and Digna Hintzen (Foto: Alline Serpa)
CONDIÇÕES DA TRAMA DE HOJE: Entender
e aprofundar sobre o propósito de
Iniciativas de Mudança nas e para as
Américas
Questões críticas
Rodrigo Martínez e Juan Carlos Romero Kaiten levaram
os participantes através de um processo para identificar
as necessidades críticas de IdeM como rede e como uma
organização. Eles disseram: "É claro que todos nós
buscamos ações concretas para satisfazer as mais
profundas necessidades sociais, sendo fiéis aos
princípios de IdeM e com base nas melhores práticas.
Este é um resumo das ideias da experiência coletiva do
grupo, quem identificaram os seguintes problemas
críticos que atrapalham o trabalho de Iniciativas de
Mudança em diferentes países:
• A necessidade de reconciliação entre os Estados
Unidos e outros países das Américas pela sua
intervenção política e militar nessas áreas
• Isolamento
• Falta de recursos financeiros
• Necessidade de treinamento em diversas áreas
• Falta de parcerias com outras organizações
O grupo também sugeriu as seguintes soluções para
estas questões:
• Reconciliação a nível pessoal com o planeta (Nós
precisamos aprender muito dos nossos povos
indígenas)
• Trabalho com as redes e as mídias sociais
• IdeM precisa de uma nova linguagem para 2020
• Se encontrarmos o equilíbrio entre eficiência e
autodisciplina da América do Norte com o calor e a
flexibilidade (atitude de deixar-se levar) da América
Latina, a gente pode realizar muito.
TECENDO A NOSSA COMUNIDADE DE
MUDANÇA: procurando oportunidades
para trabalharmos juntos e satisfazer às
necessidades de nossos países
Resultados práticos do Encontro
Cada participante prometeu manter contato com, pelo
menos, 10 pessoas.
“Nosso fundamento é a amizade baseada na confiança
e na conversa honesta", disse a Diana Pescador da
Colômbia.
Como trabalhar em conjunto para atender às
necessidades e os desafios?
Foram formados grupos de trabalho internacionais
para ajudar nas seguintes áreas:
• Grupo “Além do Perdão”: Este grupo vai liderar os
esforços para usar o filme “Além do Perdão” nas
Américas. Eles querem fazer da apresentação deste
documentário na primeira ação conjunta do Grupo
Regional das Américas, e explorar a possibilidade
de usá-lo como uma atividade para a captação de
recursos.
• Grupo de empresas alinhadas com as mudanças
sociais e espirituais: Este grupo vai trabalhar para
mudar os paradigmas sobre riqueza e a utilização
de modelos de negócios para IdeM México, a fim
de gerar renda e atender às necessidades do grupo.
• Grupo do Tempo de Silêncio e Redes de Trabalho:
Dirigido por Pilar, da Costa Rica, este grupo
concordou em se encontrar via Skype todas as
terças-feiras e compartilhar um "tempo silêncio
cibernético”.
• Grupo dos Pioneiros: Liderado por Bettina von
Arnim, este grupo vai trabalhar para preservar e
compartilhar o legado dos pioneiros que têm
muitas histórias de mudança pessoal para ajudar e
inspirar a geração mais jovem.
Conclusão e Cerimônia de Encerramento
Numa cerimônia de encerramento comovente, no auditório
decorado com bandeiras nacionais, todos os participantes
compartilharam seus momentos mais profundos e as suas
impressões do Encontro.
Lorne Braun, do Canadá, descendente de europeus que se
instalaram em terras aborígenes, desculpou-se com Ron
Meetoos, natural do Canadá, pelas injustiças cometidas
contra seu povo. Meetoos aceitou gentilmente o pedido de
desculpas e manifestou vontade de abrir um novo capítulo
na relação. Ron, por sua vez, pediu perdão a Rob Corcoran,
dos Estados Unidos, pela desconfiança que sentia em relação
aos brancos dos Estados Unidos; o perdão também foi aceito.
O que aconteceu foi muito importante para o futuro das
Américas e de IdeM, pois o Rob comentou que os Estados
Unidos têm tido uma longa história de conflitos com México
e alguns outros países latino-americanos. Ele prometeu
trabalhar para sarar essas relações.
Algumas citações:
Mohan Bhagwandas (Austrália) "Esta tem sido uma experiência reveladora para IdeM. Estamos juntos há uma semana e isso mostrou-me uma maneira diferente de fazer as coisas. Obrigado, latino-americanos, por nos dar o Papa Francisco, e também à Índia por Gandhi, e à África por Mandela. O Papa será a voz dos que não a têm". Pilar Griffin (Costa Rica) “Não só temos tecido a tapeçaria da comunidade, mas demos início a um processo de trabalho conjunto”.
Diana Pescador (Colômbia) "A presença de tantos pioneiros nos enriqueceu. Precisamos de histórias de reconciliação (experiências dos pioneiros) com propostas para o futuro. Os jovens fazem perguntas, e muitas vezes a resposta está nas histórias contadas pelos mais velhos". Rob Corcoran (EUA) "Os Estados Unidos têm uma história de conflitos com o México. Vou trabalhar com meus amigos mexicanos para sarar essa relação". David Castillo (Colômbia) "Quando o Encontro começou, eu generalizava o meu ódio contra os americanos. Agora eu percebo que existem muitas pessoas boas nos Estados Unidos". No final, todos acendemos uma vela pelas novas amizades e por aquelas que foram reforçadas, e pelos momentos que mudaram nossas vidas. Em seguida, um representante de cada país acendeu uma vela especial, simbolizando a luz e o novo espírito que leva para a sua equipe.
Caminhando juntos nas Américas "Eu me senti fortalecida. Todas as vozes foram consideradas. Diversidade não é apenas sentar-nos à mesa, mas que todas as vozes sejam ouvidas... Há um provérbio que diz: "Se você quiser ir mais rápido, andem sozinhos, mas se querem chegar longe, caminhem juntos. Eu sinto que, nas Américas, nós começamos a caminhar juntos." Talvez essas palavras de Fabiola Benavente, do México, resumem melhor do que qualquer outra coisa o espírito deste Encontro. Não há dúvida de que a chama de IdeM foi de novo acesa nas Américas e vai permanecer brilhando nos próximos anos.