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A-airina 2 Sexta-feira, 8 de Janeiro de 3911 O «LOBO SPOKTIVO

WK^MmmS^MOBamMí'/'^?^^^' nwimzü&fiM&w mmiÉMmM$%ÊmmmÈ& ^.afc- <**-.¦/<»¦ >s.raíMfHmm

WB^íffim%wz:< fflfr J^m^^r^JF^ÊÊÊmWB!Smm'M^^^iÊÊmmwtf ¦' ílmmmwBmWmW^ SSÊÈÈfrltm \

WÈÊÊÊm fc - ^^ÉM^m^mm ^^É^ÊÊ^uS&BSSmí^m ¦WmÊÈk 4Bf* '¦'êw%MÊmáÊW^, mM<'->m^ -.•> ¦¦* ^.asF^^iL •w«»ÉgKBfeB

W^S^iSSKíkí3s,'¦¦:-'. .&}/'. ¦tsjffimfá0S*&Sr* W* *ypyi^í11 i *i ***<W*Ili iCi 'I H>IMi i» i«lWHl

Mc Neil,ujjós derro-lar Cooke,fm cinco &é-rk*í>, recet>e aTaça coníc-rida ao cain-pcâo an?en-Mno de lt»40f m BuenosAires.

Wfrr-TBri ilMIr w-fr^|3f| if "tmImTi Ml ^^r^^^P^B^KflP^^HHKflM^i í* "4;' '•JI#::9B

- ^Hp^ >**«?• - «Bw ¦' : SWlviHk- '999. ¦ SBF^BzjKPsSBs^tHHSrTHMH

j^**^* W^iwiW' Kwm> IBttL.nin Br V> mm I I.C.I

O chefe da equipe clulf-na de salto;, e os j>cui»companheiros viajaraia4 goo milhai mrm pniu-ripar do r>5* ConcursoHÍppico Nacional doeEstados Unidos 1

MC NEIL CONCEDE UMA ENTREVISTASem mentira alguma Donald Mc Neil permaneceu dez mtnutòa

debaixo tio chuveiro, absolutamente lóimovel. Etorolou-se depois <'muma toalha e sem preoccupaçao de enxugar-se deitou-se ao longo <iobanco sem pronunciar palavra. Descrevemos todas essas clrcuni^mn-cias, porque foi ahi no vestiário do Fluminense que o campeão norte-americano foss a revelação que Um repórter yankee gostaria do Obtercom exclusividade. Foi na noite em que Manoel Fernandes, fasícndoa melhor partida de sua carreira, conseguiu tirar um ".set" de Mc Neil.

Nao obstante denotar da forma mais expressiva o cansanço quesentia, o nosso entrevistado recebeu-nos bem, respondendo a tonasas perguntas com boa vontade, mesmo quando nos referimos ao?: ru-mores de Seu propalado noivado secreto.

Seria meti te. nfto estou eompromettido Mas "cila" não e bo-nito? pergunta orgulhoso

Tem 22 annos, pratica o wnim tlesde onae anros; venceu BobRbífjis onze vezes <!); 6 campeão de Franca: campeão da Argentinae actual campeão dos Estados Unidos

Prõjectos para o futuro ?voltando a minha pátria, disputarei uma curta temporada em

Florida e depois trabalham um pouco. Quanto a possibilidade ne in-gressar rio profissionalismo, nflo a posso considerar fora de cogita-yòes; se vencer novamente o campeonato nacional de Forest Htll em41 darei o meu adeus ao amadorismo.

Tudo na excursão a America do Sul o encantou as maravilhasda natureza; a sympathln dos latino-americanos e sua adorávelhospitalidade.

Só lamento ler que actuar numa noite quente como esta.Fala depois dos tenrtlstas sul-americanos,

Dos que vi actuar o com quem medi forças (Alejo Russel estftIncluído) Manoel Fernandes foi o que me impressionou mais. Umbom player em qualquer grande centro tennisüco.

Em sua opinião os logros nocturnos prejudicaram a actuaçfio dosJogadores. Nu verdade e um lactor contrario C a prova e (pie no meu palanfio se disputam campeonatos nocturnos a nfto ser entre profissionaes,O Que n&O pode ser levado em conta unia vez que esses cerUunensnfto passam de meras exhlbições. 0 55° Concurso Hippico Nacional nor-

to-americano, no Madison Squaxe Gardén,perdeu um tanto do seu colorido militar,porque muitas equipes de salto, estrangei-ras. não puderam competir, em consequen-cia da guerra na Europa; mas. apesar detud d. o show" teve um caracter militar

Em toda a sua "totirnée" l>ela America do Sul, l>onald Mc N>«l>ffrcu apenas ama derrota, contra Ehvood Cooke, no Campeonatoberto do Fluminense.

bem marcante. Um espectaculo da DefesaNacional dos Estados Unidos, em meio aosconcursos de saltos, entre as equipes doChile, Cuba, México e Estados Unidos, for-neceu ainda uma grande nota de sensação.

A equipe chilena, vencedora do tro-phéo "Presidente do Chüe,\ competição mi-jitar de saltos, e de outras honras, em No-vembro ultimo, viajou cerca de 4.600 mi-lhas. á cata de novos laureis. O major Edu-ardo Yáness, veterano de muitas competi-eões bippicas no Madison Square Garden,foi (piem commandou o contingente chilena.

Cuba e México portaram-se tambémcom grande brilhantismo, Além dos cavai-los militares de salto, a equipe mexicanatrouxe "Pavo" (Peru'), um cavallo de ai-ta-escola, de propriedade de Sua Excellen-cia, o então presidente-eleito do México,general Manuel Ávila Camacho, e monta-

do nas demonstrações pelo 2o tenente Ga^briel Gracida, do Exercito mexicano.

O espectaculo de "ouverture", propor-

cionado todas as noites pelas organizaçõesdo Exercito regular norte-americano, em-prestou ao Concurso Hippico um caractermais marcial ainda Os últimos modelos domoderno equipamento motorizado norte-americano foram exhibidos por officiaes ôsoldados da Primeira Divisão Mecanizada.Um tank médio, de 17 pés de comprimentoe nove de altura, com o peso de 15 tonela-das e plenamente equipado, três tanks li-geiros, dois carros de reconhecimento, duasmotocycletas com metralhadoras, um ca-nhão anti-tank e um "howitzer" de 75mm,com montagem em meio-caminhão, consti-tuiram todo o material exhibido pelo Exer-cito dos Estados Unidos, no Concurso Hip-pico. Note-se de passagem que em algunaexércitos modernos a ca vali ar ia está sendosubstituída pelas armas mecanizadas...

Um angulo surprehendente, foi o gran-de numero de exhibidores na actual tempo-rada, e os tipos de animaes apresentados,representando praticamente toda*; as raçasequinas^onhecidas do publico americano.

*

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O GLOBO SPÓRTIVO SoLta-fcira, x ae Janeiro dei»

6p.eh,atiçai6QUE NASCEMCOM O NOVO

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1041 -''^ Pagm- -*gí/V;

lllfciiiBiifflfl^ - JHflkBHHH¦ :.j;:?.U^r^ BI,:,.:,,,' kv.„-:v 4$*^ ^ÉlâSlP^^ii-?-™ Br 'MTiiflr tH SHr «Br iBBlr tS&v '"

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ii

AS PfiLOTÀb l'OKKXCELLENCIA !

Nfu? pelottuj SUPEUl-ball V. S. encontra-rá variedade do qüali-ciados e cores, para to-dos os sports: íootbull,bnskotball, volleyball,

rugby, box e water-polo. E em todas V. s.lUicontrara os requlsl-tos estabelecidos ih*u\3entidades sjior t l v iv stnundlaes !

\

Dez mil ix-lotas de footôull. bu.sketbull, volleyball. water-polo, box e rugby 1 Dez milSUPERBAIiL em tuso continuo mis praças de s|xn-Us, nos gymnaslos e mus piscinas ! Estaproducçfto constitue a melhor prova da alta qualidade e da indiscutível efflciencia das pe-lotas SUPERBALL, è offiMricm, nimbem, a razão para que V, S., se ainda não '»s usa,eleja íus jx-lot.i.s SUPERHALL como as pelotas da sua preferencia.

A Casa Superball attinglu esta grande cifra na sua producçiio de pelotas pura 'íHiris

porque jornais se descurou dius qualidades que sempro foram o caracteristloo essencialdo seu producto: couro seieécionado, corte scientifico, costura a nifio, acondlcionatnentoespecial e metluxlo patenU-ado de enchimento e esvasiamento da pelota. Todos estes ca-ractores reunidos, proporcionam a pelota ideal: durabilidade triplicada sobre qualqueroutra, eliminação total tios perigos que a costura commum offerece, esphericidade absoiu-to, c facilidade extrema na.s operações de enchimento e esvasiamento, Ikmii como -etiracta

« collecpçao da -amara (\r ar ',

i9ai tem. apenas, alguns dias. Assim nflo lhe coube tempo para of/e-recer desillusões. Basta isso para (rrear esjieranca.i que se reno-

vam e desfazem a cada anno. 1941, portanto, não nasce nem mais nem menos pro-missor.Permittc, porem, todos os sonhos. Para os clubs. por exemplo, a realidadecomeça em Abril, com o campeonato. Até lá as preoccupaçôes se reduzem a per-(juntas. E as perguntas não erigem reiposta prnmpta, São como promissórias quel*>dem ser prorogadas. Vencem-se. ás t>ezes, em um instante inesperado. E ahi oclub desperta. O sonho transformou-se em pesadelo.

Succedeu assim em 40. E semjyre será assim. Pelo menos emquanto o sonhonão fòr um compromisso que o club assume comsigo rnesmo. O caso do Fluminen-se è expressivo. Elle não deixou de sonhar. Sonhou, inclusive, inais alto do queos outros. Mas porque sonhou mais alto do que os outros realizou um esforço maiordo que os outros Um Flainengo desTnezava Waldemar e Gonzalcz. O Vasco des-i>edi(i Gandulla e Emeal. Um São Christováo invadia, de martello em punho, omercado de valores, indagando -Quem dá mais? Quern dá mais?" e o Fluminen-

se foi comprando, foi comprando, lutando pelo titulo de 40 e já com os olnos fitosno titulo de 41. Apesar disso os cálculos do Fluminense poderiam ter falhado e não

falharam apenas pela differença de um ponto. Não basta, portanto, gastar oito-

centos contos E' preciso viver em constante estado de alarma.Comtudo vale a pena ãonhar. Aliás ninguém será capaz de impedir os vôos

sem asas da imaginação. O Fluminense continua sonhando. Ma* para considerar-

ae com dirríto ao sonho, comprou Affonslnho, comprou Juan Carlos, comprou Ron-

00. Assim estará mais forte em 41 do que esteve em 40. O Flamengo adquiriu Wal-

dyr. um outro Zizinho e anda á procura de halves. Sabe. perfeitamente, que. a

temjxmida de 41 será mais difficil. Km primeiro lugar porque o Fluminense não

jHnlera. facilmente, esquecer a lição de 40. O Vasco, por sua vez, abriu os olhos.

Para elle. a disciplina assume, agora, uma imjwrtancia decisiva. Se não tossem os

casos, talvez os camisas pretas ostentassem, hoje, o scept.ro de campeão... O lio-

tafíxjo lambem sonha. Abandonou, de vez, as exj)eriencias mágicas para a desço-

berta do elixir da longa vida. A receita c simples: injecção de sangue novo. reju-

venescimento total do teum. Diminuiu, consideravelmente, a idade, do quadro, sem

artifícios. Os Heleno, os Tadique, os Geninho. os Araraquara, os Laxixa pintaram

outra vez de preto 03 cabcllos brancos do Botafogo. Alias não é só o Botafogo que

se volta para a geração que surge. O America tinha reservado o eixo do teavi para

Danilo. Assim os clubs vão perdendo o medo. Só um Fluminense, com dois craclcs

para cada posição, pode dar-se ao luxo de encostar um Pedro Nunes. E, todavia,

teve que recorrer ao concurso do meia suburbano em um instante difficil. Tudo

indica que a temporada de 41 será a temporada dos novos. Pelo mtmos o numero

de veteranos cm grande forma diminur de modo assustador. Os mercados de

cracks estão fechados. Um São Christováo, por exemplo, não pode pensar cm•'descobrir- jogadores em Buenos Aires. Eis ahi um club que. parece estar impedi-

do de sonhar. Para elle o anno de 40 foi um pesadelo. Sempre caminhava, em lo-

dos os campeonatos, ao lado dos grandes concorrentes. Em 40 desceu até o pennl-

tinto posto, abalado por crises consecutivas. Ainda não conseguiu respirar e assim

transpoz um anno amargo para entrar em outro sem boas promessas para elle. A

inda de um club se parece com uma competição de todos os dias. Os campeona-

tos, por sua vez, exigem, de quando em quando, um esforço maior, mesmo quandoas esperanças forem varridas. O São Christováo experimentou, em dado movien-

to. a necessidade de influir no campeonato e soube lutar com bravura num match

dramático com o Fluminense. Não sigiüficou a derrota a inutilidade do enthusias-

mo. Encarada por um bom prisma exhibiu. antes, recursos inexplorados. Não é só

o São Christováo que precisa reagir. O America desde 40 iniciou a reacção P«''«41. Os outros não podem sonhar muito alto. Mas lhes cabe a esperança boa de

fazer mais do que fizeram em 40, Elles têm. sem duvida alguma, um papel a re-

presenlar: o de ijnjn-imir maior rapidez ao processo da renovação de valores. Pen-

sando bem, os clubs não devem abandonar os ionhos — mela de todos os esforços.

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Pa:r!r, a 4 Sexta-feira, 3 de Janeiro «!e 1041 o uloko si»oin:.a

"Wu"

I ,- s-mm. ~~n___F<' ~^S«S* - »CAN ALI cata, talvez cm vespa as de reccbnr

o bilhete azul ..

NEM iodos os jogadores tiveram promessa de anno bom. Muitos recebe-

rairi um bilhete azul como um cartão de restas. Se <>s cracka fossem

livres, apesar <lc tudo cheonirariam uni motivo de esperança. Mas cabe ao

clut) o direito de lazer o que quizer. Não se sabe, por exemplo, o que sue-

cederá o Marliin, Canall, Álvaro, Pacheco. Bibi e César. A pergunta de se o

Botafogo os libertará não ha de obter prompta resposta. A'r vezes um club

parece animado das melhores Inten ções. Subitamente tudo muda. Além

disso o club julgn que o Jogador é um patrimônio. E então, espera n melhor .

offiVrtn. O fluminense pensava em desfazer-se <1 evarioa Jogadores. Evidente-

mente <> Fluminense tomou lautas precauções para conquistar o campeonato

OV 10 mie se deu ao luxo de Bupcrfluo. Alguns elementos do campeonato nâo^ chegara In n acluar umn única vez du rante n temporada que passou. Bxein-

pio: Maia- Assim o Fluminense fez um programam «!<• cortes Tal programmafncMiln Milani Moysós, Maia, Vlcenlini. Rloró, um ponto esquerda... Agora,

porém o Fluminense besila, Pua-çe que Milani não sairá mais. R, além de

tudo. o Kiiiminciisc indnp i com certo temor, se nlgum fará falta. As conje-

et liras se suceedem e parece, Inclusive, que o Flamengo é o único clut» ({iie

ní-JO |CM1 bilhete nzul par.i distribuir. 0 Flamengo, em 40, fez economias. Ti-

nn!1 c,imsi que exclusivamente a conlinha do chá. Mns <> America pensa em

ficar apenas com seis do* elementos que integraram, em 40, o quadiu ru-

oro: Tbndeu, Grila, Alccbiades, Nelsi nbo Cecillo e Pirico. De golpe o Anie-

rica não se desfará de todos <>s que fl curam nn lista negra. Basta reparar

que o club rubro enviou um offlcio á Liga de Football dizendo que se hile-

ressnva por Vital Badn e outros.A defesa dos jogadores esta na exigência de contraio. O club pode ten-

tear um pouco, demorando a assignatura do compromisso Será diffieil. po-

rém que um club se dê ao luxo do passe livre 0 São Christovão é o que está

mais ameaça.Io. Os jogadores, de vez cm vez, pedem rescisão do contrato c

Rcnlldade se vê. obrigada a concedcl-a. Assim não só os eraeks enfrentam

ameaças A's vezes os clllbs tem que lutar contra o football em inferiorida-

de de condições O Madurcira, em 40, desfez-se, contra a vontade, de Adilson

e Korival. Agora tratou de assegurar-se, renovando o contrato de Jau. De

qualquer maneira o anno de 41 nâo se apresenta muito promissor para o

erack. Com maior constância do que nunca os elubs falaram de padroniza-

ção do luvas. Mas o receio se desfez. Os grandes, agora tratam de desenhar

O programma para a conquista do scep tro de 41. O Vasco não pensa em li-

bcrlar um só jogador. K não pensa, também, em desvalorizar qualquer um"dos

eraeks que .-«chiaram durante a tem porada de 10. Os pequenos, porém, se-

,rão forcados em abrir mão de um grau de numero de jogadores. Cada anno nu-

igmenla o numero de experiências e as experiências significam esperanças

que nascem c se desfazem. Se a 1 ortugueza entrasse para a Liga de Football

o problema de alguns elubs. em tal sen tido, seria resolvido. Aliás, quando se

discutia o assumpto. alguns elubs deram a entender que venderiam os pas-ses de laes e quaes jogadores.

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• A. ,

MILANI esteve para sair, mas agora o Fluminense deve estar yeii»sando outra coisa...

M

A verdade é que os filiados da Liga de Football dispõemde excesso de jogadores — embora escasscienvW vrdadeiroseraeks.

Cada jogador custa dinheiro e o club prefere gastarcom um jogador que nâo actue um único match duranteum anno a dar-lhe a liberta 'e... O terror dos elubs tan.buuse transforma em uma garantia para o erack, em algunsmomentos

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•'». , -:- .

O lií.OBO SI'OKTIVO' ¦ '" * -:_-:•-'• » Sexta-feira, ti de janeiro de I1MI

ÊÍFrz m- | pOii&tóltá.

faízem uma demúnéthaçãa de fM>ça,

¦...,.. li... ¦¦ -. • •

CS prognósticos optimistas procedentes de

tko Paulo em terno do campeonato brasilei-ro de natação. foram acolhidos n) Rio com

eer'o ceptícismo. Não obstante, algun; dos maisde:' cados valores da natação carioca; se encontra-rem . ra de forma, conto Armando Coelho de Frei-tas. v.jlar, Carlinhos VasconceUoa, os adicionadosdo sr. u ir sport na capital da Republica nac edmlt-tiam a jxxssibilidadc da perda da supremacia dosguan- v.rinos. Mas se não admittlam, agora enca-ran; ü ; maneira diversa o cotejo dos dois maiorescentre3 aquáticos do paUt e que terá tmtio dentrode 21 horas na piscina olympica do sfadlum Ha-caem) ... Que teria influído na brusca mudançade pca o de vista dos cariocas? Se o leito.- puderreconltrcef o quarteto que se vè na gravura acima.

não terá diflíruldude em encontrar a chave da Jus-üficativa. Trata-se da turma de 4x100 metros, nadolivre, do Qermanla que tentou domingo ultimo napiscina do S. C. Syrio Lybanes a quebra do recordsul-americano pertencente a Argentina com o tem-po de f'09"2 O "four" paulista marcou 4*07"4 BU-perando assim amplamente o record .anterior, Paraos entendidos da natação carioca, o feito valeu ao-brvtudo como uma demonstração de forca da nata-çúo bandeirante Basta dizer que a média por i»0-num dá menos de l'U_" para cada cem metros !No campeonato brasileiro São Paulo e favorito nasprovas de nado de peito e nado livre, provas de ve-loeldade, revetaménto e meio fundo. Os cariocassó tem a victoria assegurado nas provas de nadode costas e em longas distancias, em nado livre.

VüeiiUa &

siidos ^ ^énmzl\ üfé ••''Vi *kl

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... fíwUAiinexo — Selt de /m~^\ 1 j_—jjSetembro esq. de it^*V) ' _v\Fr

0 sucwsso dosli

PRIMAVERA?*

Constituem, sem du-vida o maior suecessoda época, os vestidos'•Primavera", lançadosultimamente pela "ACAPITAL". Boni tos,elegantes, feitos comcaprichei — s o b au-thenticos modelosamericanos, — têm aenorme vantagem deserem barátíssímàs. Asérie de ld$50Q a 29$b00é formidável !

Matriz,— AvenidaOuvir!

Â. CAPITA 1* A

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L ^*^fc__-P- Bw—T^La?.-^¦ mrmwr-** ii<iffBi-«T-Br-h tm'éWT^r-ffrlBri^^^T^^r^fiMMrnr"Tfi i^rriiBKlÜlffBII ^B_BL_B BB—l^JÉrÉÊM S_i;-"^' '«_rf__flB '-^B_¦¦ _K__^9H_iB_—B IB^-__W ISí"^* r_í_K—_HâB__PRâHn^jtktjtáis. _&r b_¦ lyB—B _k, ¦_i yr^TJ, liu>—^íBinj^rj^x^jL^ifiL sW&ê?m B-B BW Bftg^^JSi Jl^iiti iS-i j-liP^^^^-i^g ^^-^eJI-—^SSBaBkr9ft "utiS BP6VJ BJr'' fMtlá BBÍIr_l T_frHnW Bp1, i—'• ^*ff^^^* HnW-fM Ex^-wS-BZ?y _¦ _r^*_—H_»BB -—F^rBl WP^c '-'^^?^Pj^_!^_B__í1B^BBf_WfciC—SffflBri" <i1_W—i_^_BMM^_Pnii wiMSiffvTi 'ii THJrJ^HBrOniiMiMJMoffl—ÍM8>r*^PU li EJt^ R^ IPCÈ«_il R^L''^' "SEB-I—Éiiitnrli—HHH—^_M—HffiP^Ja«aE1BWWB—3WGkM—~S^.C' v^'^iW&íti^sW_ji_|^BíSSfc^íBKiÈiíL^fl K" iH Mb 11 ^'Iw^1 ' l1'1!!1!^ I iirWrW1!1! I

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E M relatório das aclivlcliacicaquabinas no Brasil em lültaivc/ surpryhends o leitor p

!o.s res iit/uiof. de repercussno internclpnal obtidos pelos nossos amadorcNfto houve como em 1939, recorrhundiaes, mas o numero de novmarcas continentaes estabelecidas, acbriza-nos a fazer prognósticos opimistas sobre as possibilidades do 13rsil no próximo campeonato sul-ameicano que terá logar em Santiago. Sâvtantas as "periormances" de releveno scenario continental, que hesita-mòs em destacar uma em detrimentode outras', No sector feminino lioufaçanhas como as de Cecília Keilbonmarcando 1'19"4 e 2'54'*9 para os 10^e 200'metros, nado de costas e quatrorecorda de Piedade Coutinho, batido'em uma .'ó prova; no sector mascul'no, tivemos Paulinho Fonseca e SilVvque reconquistou para o Brasil o reebr1tios 100 metros, nado cie costas, dl'tancia que cumpriu em menos de TIe melhorou as marcas dos 2')Q ee finalmente Willy Jord;m, qué rfo^-gde fazer menos de 1'00" para os 10metros, nado livre. Desde que o ar-gentino Alberto Zorilla. em 1928, mar-cou rOO"6 para os 100 metros, vemsendo feitas tentativas infrütlfe*para se baixar o minuto ria Amendo Sul. O actuai record homologoupertence ao equatoriano Luiz Alciv.com r()0"l e como os demais "sprm-ters" brasileiros, argentinos e enile-nos, não foi feliz cm seus esforços parafazer menos de \un minuto para os100 metros. O feito de Willy Jorda^que na piscina do S. C. í-"vro Libar,domingo ultimo marcou 59"7, adqu.assim uma projecção mais amp!Willy é lambem o maior cs ilista <nado de peito no paiz, o quo o tôio mais completo nadador brasiici

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Puu-inn 6 Sexta-feira, 3 de janeiro de IÔ41 O (ÍMIBO sroKTivo

PWH.—mi.» i "*"" _^

**Com seis "calourosriocas estrearam

na selecção, os ca-vencendo

aCercou-se de um interesse especial a estréa

dos cariocas no Campeonato Brasileiro títSotbaU E' ,uè iria ser tentada no quadro

d<* camneôea Jo Brasil uma medida que do hamuitoT vmha reclamando, como unicp meio de

maís Vida, mais cnUiiisiasmc, mais colorido, ..i^am a renovação de %aion.->nossas seleccÕes — a renovaçãoc*m a"nclu!sáo

'de varias elementos, >

louras' em scratches. O Publico, naoanda aue o fracasso das -Copasms a falta de entusiasmo, de, vibração na se-,cçao nacional, do que á prioridade technUa

dos argentinos ou do* uru^ayo». Dahi a sympa

esqueceudeveu-se

• ••

ilua com que loi acolhido o trabalho de Osval-dinho mn veterano com idéas renovadoras noap oveitamenio do maior numero possivel de e£-mentos novos. E dahl também a sympathia coramie desde 0 cerimonial ei viço de antes do jogo,foi applaudída a «Jeccau da cidade ao apreon-iar-.se no campo do Botafogo para o seu matóbde estrea com os fluminense*. Cinco "calourose seis -veteranos" formavam na equipe carioca.Um Índice bem razoável para a renovação sendoque so á ultima hora foi quebrada a maioria^cm que se achavam os "novos", com a inclusãode Thadeu em loirar de Alfredo

C/à Os -calouros" eram Oswaido, o zagueiro ^V«^^*»™Sff:Jt que teve, afinal, o prendo da sua campanna década de mo

Aicébiades, Lambem premiado pela regularidade das suw per-íormances no decurso do w»*^™^^«veteranos" eram Thadou. Domingos, Affonso Zarzur. Jair e carreiro Quanto a Jair o termo veterano tem de ser empregado com re-SawTSto \£S& o S ¦wtwrda do Madurei™ â tamW^Miras inteirando o scratch brasileiro nas disputas das famosas?Copa> eÕmtudo nunca figurou no leraWh da cidade Era.VMf»*«ífiili-In interessante a de Jair: - um scratchman brasileiro que fa~

§a seu • iebut" na selecção metropolitana A rigor, pois. o quadro

que enfrentouí oa fluminenses tinha seis "calouros" e cinco veteranos-

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w^ •rVfüi^v!, '-Mi

"*^~>***4-•-^5* K —¦—~. ... | ,„, j.. S í^K*íiUS^KÊaiUtíi-

^—.. ..,*—«.-- «••--«*•.. T» t«i» 11 f«'-r'™•••¦¦"?• ,•">•"*' " \ ;

O primeiro u-mpo oapugna loi. alias, umadecepçfto para a expe-

ctativa optnnisui e sympa-thiea «Ias "íans". E' que oquadro nao ««• entendeu, po-BiUvairiente Taives jK>r umafacilidade, baseada na ex-cesslva confiança da victo-ria, ou talvez mesmo por umdesses desacertos ti\o com-muna em íoòtball, o factoreal é que U selecção da ei-dade actUOU abaixo da crlti-ca na primeira etapa Nadefesa só s<* salvou Aífonsl-nho, e no ataque, Jair. Tha-deu. inseguro nas pegadas enas saídas do arco: Domln-irorí e OswaldO descontrola-dos com o fracasso de Zar-aur, que deixa\a passar tudopelo centro do campo, naocortando uma só investidaadversaria. Alceblades.acompanhando o -terço" donivot Neb-inho, nenaso ?»afobado; Zlzinho. esquecidono s"\i dynamismo. e Isalassem acertar com o rectangu-Io de sete metros e melo ati-rando t\ido pelo alto e pelo?'Ttloa.

r Desta forma u prj*meiro tempo terml-nou com 0 empate de

lxl frustrando a expectaUva das que contavam comum score alto logo J

'salda- Mas ° lrain lhuVnonse, áprÒycitando-se dasfalhas dos cariocas, soub]conduzir-se bem. revelandoboas aptidões. Cabrito C

um arqueiro de futuro, as-. sim como o centro médioCaty. Draga lambem ap-

pareceu iirme na wvga. E

Dosinho. 1vUs.no e Nettojí^bem agradaram. Osfluminenses tiveram asbónras da abertura cio sco-re. Haviam decorrido qua-

•*e minutos de jogo,io Jayme escapem "

W**S«f%*í?i^ft

em goa 1, Thadeu"'•ou a pelota e Dosinho.entrando", fez o primou o

único ponto dos ylsi-tantes. Quatro minutas de-

pois. Zlzinho empatou, com

forte arremesso da entradada área. Cabrito ainda

tentou agarrar O couro.

mas não o conseguiu.

yftCáii?'íwjrf

^^^^¦¦^SSS;

^..S^^^^^^S>ís».vtí»*k^SííW

'Para o segundo tempo, no entant», a situacáo

Ti apresentou-se outra. Alertadas naturalmente no19 vestiário pelos seus technicos - - Oswaldlnho e Fia-

vlo Costa - os cariocas voltaram a campo mais decidi-

dos e dispostos á forçarem a luta. Assim, aos sete minu-

tos. Jair desempatou e um minuto após Isaias fez o

3* Roal. Estabelecida a vantagem numérica o team todo

ajustou-se. Thadeu firmou-se. Domingos e Oswaldo tam-

bem e Zarzur fectou a passagem livre do centro do cam-

oo Com isso. o atanue sentiu-se mais apoiado e tvKie

perseguir mais o arco dos visitantes. As quedas deste fo-

ram se suecedendo. allâa. com rapidez. Carreiro fez 4x1

aos dezoito minutos. Jair 5x1 aos trinta e três. e Isaias

6x1 aos trinta e quatro e meio. E a contagem subuia

mats se o juiz -Jucá" não resolvesse traval-a. O arbitro

mnullou iniustificadamente um. goal de Nelsinho. outro

d- Isalte e por fim acCtisou um foul imaginário de Isaias,

nuando este, depois de pular por cima do arqueiro, camx-

nhava com a bola para dentro das redes.

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O «LOBO SPOKT1YO. ', •

Sexta-feira, 3 de janeiro de 1941 Pagina 7

S/t#ttfactor de SAÚDE

rOOT-BALlASSOCIATION

Coo( IfMfr pígonrfo m bo<-> L ^*^BKr^^*^^ãí|^^« Um m»i'o far«nrfo pnnt tom o p«i.m- .1 o >o'ua » dii»»no ri no T —^^~ 'J~?iik c «.'o r*on« curto poro 'roí, tto«

Omürisái * cclconhor

/£ LBH '•'

'folilondo um drib- fronta no pátio, paroT" Jf »•:. • romando o bota. (ornar o bola¦ jl^m

li\tr rpiondo h. i o<ti m/Bmi'+&9mi "^BB I

corpo • C0<r» o po'li interno *Jtt'jKKr ( l3Bf C •• i "pw« ido ou Shoo» roítoir», poro I

do p« ÊÊ^f ^gf \^^r inoo» porn Irat arrematar J

fot<(õa do p« froonrfo .^^^ "3r /^~^\ f\^\

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espenp rubra fraenrn a—

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O CAMPO DO JOGO

Vodoi d* cob«c*or. poro''i>l • poro O hen>t

f\ ;o(jo da bola com os pés. conhecido de quasi todos ou^-^ povos antigos, era praticado na Grécia com unia bexigadr boi Os soldados romanos alh o aprenderam e, mais tarde.O introduziram na Inglaterra, onde se tornou um jogo popular. Em sua origem, o "AssOCtàtion" confunde se com o''Ru^by'*. embora menos violento Ao contrario deite, n.*io eperrnutido aos jogadores se agurtarem. e só os goal kcepctspodem segurar a bola ou tocai a com os braços.

O foot bali "Associatioji" teve no Brasil uma acceitação sur-prchendente. não h.« io^.trejo que nno posiua o seu campo,A ditfusão deste sport entre nós foi rápida e intensa Rápidae mteiua. também, foi a acceitaçào conquisTada por Giüette.Mesmo nas mais longínquas localidades c!la c considerada omelhor meio de fa/er a barbd. Graças a Gi'lette podem, huje,nuint.es de brasileiros barbeat se diariamente em casa. com

economia e hygiene, Tur-nr »• V S . também, umrttthuvasta de GilletteUse. sempre, tammasGtllcllc A/ul.

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'?...

A ASCENSÃO de Danilo nos meios footballi«ucod xoi ra-

pida. 6 center-half do t«am de amadores do America,desde o principio do anno merecia a attenção dos dirigentes ru-bros que, por varias vezes, procuraram prender o player a umcontrato. Os pães de Danilo, porém, não concordaram com amudança de categoria. Assim, ainda que actuando unia vez ououtra no meio dos profissionaes — principalmente em matcheaamistosos — Danilo terminou o anno campeão dos amadores.A sua classe estava, porém, consagrada. Novamente a direcçaoamericana propoz a assignatura de um compromisso, estandoas negociações bem encaminhadas. Para culminar o suecéssoque Danilo vinha alcançando, Oswaldinhò convocou-o para ostreinos do scratch, onde OCCUpou a linha média dos reservas. 0contor-half amador brilhou mais uma vez e estava praticamente^te escalado para reserva de Zarzur. Mas...

<}rHene iiiilletteIA 414

Os jogos que restampara o íínal do Cam-peonato Brasileiro -de

FoofballI

Br>»dafilecrãotesdep-frenvenc•pei"se irdatas.tit.ii!rão

INDA esta semana estarão classifi-cados as firr listas do Campeonato

üeiro de Football. Tudo indica —•a nitida sup rioridade das duas se-"as — que os paulistas e cariocas luta-ovamente na finai. Os representan-

i Liga de Football do Rio de Janeiro.h de abaterem os fluminenses, en-arào os capichabas. Os bandeirantes,•ndo os gaúchos, pelejarão com osambucanos. Assim, já na primeirana de janeiro, terá logar a primeiraílhor de três entre cariocas e pau lis-

Os representantes do Rio ostentam a-. rie hi-eampeões do Brasil e tudo fa-

pela conquista do tri-campeonato.

¦—' ;—•"••""i.— "¦'—i

?... A fatalidade cortou' á bella carreira do

footballer. Danilo, ao atravessar a praça da Ban-deirá, foi colhido por um auto, sendo atirado aochão, com a pt-rna fracturada. Tmmediatamentesoecorrido, foi depois internado no Gaffrée-Guin-le, por conta do America, que vem lhe dando todaassistência possível. Agora Danilo está impossibi-

litado de jogar durante três mezes, pelo menos. Asua mocidáde e o seu enthusiasmo fazem crer queem abril volte a praticar com o valor de sempre, eo America acredita fielmente no completo restabé-leciménto da sua esperança, pois pretende assignarjjo compromisso com Danilo, antes mesmo da suacura.

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JLQê-

¦ ¦. > , a ¦

hÂJUflvlÚ* â > venceu pela re«yitlarí^Ct ce e a ccmpefencáa «

d««2e d©s sul

IiPl STEVE ameaçada a reailaaçao do Circuito da Gávea tíc1940 mas o Automóvel Club do Brasil agiu bem — o foi

¦— largamente recompensado - desenvolvendo os melho-res esforços no sentido de coaservnr a tradição do "Trampolim

úo Diabo" \ ausência de um publico tão numeroso como onue afíluiu á mais billn oista do mundo em 1937, quando tevelouar o memorável duello Von Stuck \ Ptntncuda. nao traduzo desprestigio do auto-sport indigona. Pelo contrario, os resul-todos technicos obtidos- no certamen disputado ha menos douma semana refleetem de forma mais expressiva o elevado seu-tido de sportivldáde de nossos volantes. que sem olhar os ia-ctcres adversas tudo fizeram oare que a celebre corrida íowerevestida do máximo brilho. O veterano Júlio de Moraes deuo exemplo para manter o fogo sagrado, e os novos lambemcomnrehendnram a necessidade de um esforço commum paraque os aficionados úo «port mais emocionante não perdessema sua grande attraeçâo antes de encerrar o anno.

Uma analyse da sensacional disputa provará que, a des-peito de tudo,* o automobilismo nacional progrediu de tal for-ma oue não precisa mais temer o confronto com os -azes es-teuAiíos Tento l:-so é verdade, que Oldcmar Ramos, pilotan-

do um carro que desenvolve n metade da força do carro <LVon Stuck. melhorou o "reeurd" da volta estabelecido pelo re-presentante da Auto-Union em 1937. e em de* voltas os chio-nometras registaram uma vantaeem de 6 40 sobre o "R2"ermaníco

Nada menos ric nove carros de fabrica surgiram este annonu Gávea dos Nacionaes, e isso «3 mais um indicio de que csnossos corredores correspondem quando lhes dfio estímulo.

A VICTORIA DE RUBEM ABRUNHOSA

Praticaríamos clamoros* injustiça se nao abríssemos umcapitulo especial nara resaltar a victona de Rubem Abrunnosa,O vencedor da Gávea de 40 - não será exapgero di»el-o * -correu com a cabeça. Todas as possibilidades de victoría esta-vim previstas e a regularidade de seu "train" apenas comimou o que estava premeditado. O carro que pilotou - essa eum detalhe importante - foi inteiramente con.struioo noBrasil nelo mecânico Joáo Woerdenbag, aliás proprietário oaroachina. Dentro delle havia um systemn de refrigeracão, pos-suindo de um lado garrafa de água eelada e do outro Todd/.Além do mais, o código de signaes que pernuttiu ao volante

estabelecer centacto constante com os auxilíares do box, o qtlhe assegurou a regularidade de produeefto e a consciência j|estar dirigindo tirando o máximo de suas possibilidades.

A CLASSIFICAÇÃO FINAL

A classificação ofíicíal da corrida fornecida pelo serviçochronometragem do Automóvel Club do Brasil chefiado "Sr Allvrio Mattos, íoí a seguinte:

VENCEDOR ABSOLUTO — Rubem Abrunhosa,n 8. 20 voltas, tempo total, 2 horas, 49 minutos, 49 segui— Velocidade média 78 km 861. volta mais rápida, sétima,8 minutos, 0 segundos. 5 décimos

2.* COIXOCADO Francisco Landi, carro a 4. 19 volltempo total. 2 noras, 53 minutos. 37 segundas e 7 decim<Velocidade média 73 km. 273. Volta mais rápida, quarta,7 minutos. 45 segundos e 4 décimos.

3.* COLLOCADO — Ângelo Gonçalves carro n. 20, 19 V|tas. tempo total. 2 horas. 54 minutos e 7 décimos — Vclocidrimédia 73 km. 112. Volta mais rápida, nona. com 8 minutos^segundos e 4 décimos.

4.' COLLOCADO - João Santo Mauro, carro n. 22, 18

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In— MAM quatro os favoritos da Gávea dos Nacionaes: Oldemar Ramos, Manoel de Tellé, Chico Landi e Geraldo

(2 Avellar. a Inclusão do nome do vice-campeão da nossa mais Importante corrida automobilística ò plenamente jus-- tificávél nào só pelas credenciaes que apresentava, como pelo facto de ter confirmado as impressões lisongeiras

que dclle faziam seus milhares de aflcionados, Contra sua fibra lnquebrantavcl. Landi teve as falhas de sua mnchina,que diminuíram suas possibilidades no transcurso da inova. Três vezes, o bravo volante teve que estacionar no box, masdepois prosegula cem o mesmo enthuslasmo e a mesma tenacidade. Por isso mesmo, o seu feito, classificando-se enisegundo iogar, adquire uma particular expressão,, valendo como um prêmio a sua força de vontade.

tas. tempo total, 'è horas. 55 minutos 56 segundos e 2 décimos— Veir.ridade média 72 km. 313. Volta mais rápida, quinta, com8 minutos, 41 segundos e 7 décimos.

5." COLLOCADO Vhioriio José Pereira, carro n. 26, 17voltas, tempe total. 2 horas. 49 minutos e 53 segundos — Velo-cidade media (".7 km 006 Vo'ta mais rápida, ferreira, com 9 mi-nutos. 31 segundos e 0 décimos.

VOLTA MALS RÁPIDA NA CORRIDA — 7 minutos. 3flsegundos e 4 décimos, na quinta volta, carro n. 1, CfldemarRamas.

Com o tempo assisrr.alado pen Oldemar Ramos na sua vol-bb. mais rápida foram quebrados todos os "records" na GáveaO melhoi tempe- pertencia a ETans Stuck, com 7 minutos, 39segiindos e cinco décimos. Per um décimo de segundo Oldemarse sagrou recordíst?. absoluto da Gávea.

CARROS ADAPTADOS — 1.' Iogar, carro n. 8. RubemAbrunhosa: 2.» losar. carro n. 20, Aneelo Gonçalves; 3." Iogar,sarro 22. João Santo Mauro; 4" Iogar, carro 34. Miltonbrandão: 5.° Iogar. carro 40. Dioeo da Costa e Silva,

Volta mais rápida rios carros tda^tados, rarro n. ê. Rn-em Abrunhosa, cera 8 minutas, 9 segundos e 5 décimos, na»tima volta-

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^f^m^^.f.r^t?-;? srrr*™í**„ r^^~,^**vT-^-~^r.-7~~-«-<-.

WmêÊSÊÊ i\ PI OI'ti SPOKT1V0

*j ¦ 1.1_. tífcimÍiiM'iÉ|' !i'thi — • ii»f- - • ¦¦•-¦— *~ -*—" * *¦' ¦ *•¦" ' ¦ "" ' "'' ' "^"" H&f # JPPVt 5**; * <t ft- ^*t jt & Jfe Sífl ^BiP^^^'(I^B^BB s^S'*3'bbÍ^B*^ 3fV jf *i^M^BÍtáük-' ^T * *^BT m**- ^PB

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_________________J _.____, '*• III I

Chico Landi, ha ti reaaltar na 3' Gávea dos Nado-

naes o numero de carros que desistiram da disputa. Das

21 baratas inscriptas. nnresontaram-se 1<». pois Teffe nao

conseguira um carburador para a sua Maseratl, e Qui-rino quebrara a barra de direcç&o. minutos antes do int-

cio da prova. Dada a salda, lançaram-se os volantes a

Victori.i. e |á na primeira volta. Fablo do Andrade era

forcado a desistir. E. assim, nor defeitos ou por acciden-

tes. foi diminuindo 0 numero de concorrentes, terminan-

do a carreira com oito autos apenas!

/* Três carros capota-_L ram durante a

disputa. O 16. aeSantos Soelro. segundodeclarações do volanteaantlsta á reportagem, foifechado pela barata 22,ciíriüida por Juuo SantoMauro. Soelro. aue partiupara Santas, vae oíficiarao Automóvel Club. pe-aindo providencias da en-tidade dirigente da dispu-ta do -Trampolis doDiabo '.

— Pedirei a punirão deJaburu, affírmou SantoJSociru. Fui fechado e aattitude do 7olante do 22é simplesmente revol-tante!

O carro de San tos Soei-ro capotou e ficou viradona avenida Niemeyer,tendo o piloto soífrido va-rios ferimentos pelo corpo,além da fractura da ela-vicula.

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}l O desastre do vo-lante Kohan Hlgacortou ao uiponcz a

^oportunidade de alcançaiuma bòa collocacão. Ocarro 18 estava bem cias-rificado e ameaeava >sque iam á sua frente.

Na 11.' volta. Hika pas-sara em urande veloeida-de pela avenida Niemevere Quando tentou fazer amudança da 2." para ?.'velocidade, a engrenagempartiu, fazendo o carrodesgovernar. Indo bater nobarranco, quebrando 3eixo das rodas trazeiras.

Kohan Higa explicouaue o defeito aue oceasio-r.ára o accidente. fora de-vido a uma manobra infe-liz Quando antes da cor-rida passeava na pista.

O volante japonez sof-freu alguns ferimentos nacabeça

A l.uigi Blanco, pilo-Am- tando o carro 12,

também vinha fa-z e n d o bòa corrida. Na11.* volta, porém, a suabarata derrapou há avehl-da Bnrtholomeu Mitre e.depois de descrever Iresvoltas rtn ar. caiu era pé.sobre a calcada. Blanco,felizmente, nada sof freualém do susto, o dirigentedo 22 orrmava a 5' collo-cíteão ovando foi forcadoa abandonar a disputa.

Não percamo GIBI-MKNSÁ-Ji

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0iv Depois oe tanto aesasue. vale a pena citai as no-

r taa humorísticas da 3/ Gávea dos Nacionaes. parasuavisar a atmosphera. José Bernardo, com a sua

eterna luta com o espirita do jornalista Santos Medo,õermittiu que as gargalhadas surgissem. Também Júliode Moraes, com as suas opportunas -bloçues" quebrou 0ambiente de nervosismo do box.

O vovô jurou varias vezes. Em todas cilas, emnuantoos mecânicos examinavam os defeitos do motor do seucarro, fazia espirito.

_ Realmente, disse numa das vezes Júlio de Moraes,eu paro muitas vezes. Vocês sabem ou sentem que o ca-lor ê irrande. Tenho aue beoer alguma coisa, e isso só epossivel no box ou no Hotel Leblon...

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O GLOBO SPORT1VO Sexta-feira, 3 de Janeiro de 1041 Pari na !1

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UM CRACK POR SEMANA 1ZIZIMtO — Tbomaz Soares da Silva. 0 I

ZizinhO, é uma das legitimas revelações do Inosso football. Vindo em 1939 do Byron, deNictheroy, para o team de amadores do Fia-mengo, Zizinho não tardou em chamar aattenção dos technicos sobre as suas quali-dades naturaes para o "association". Bassim quando o Flamengo no inicio da tem-porada de 40 viu-se sem "meias", a soluçãodo problema no lado direito foi prompta-mente achada com a ascensão do playernictheroycnse ao quadro profissional. Zi-zinho estreou na temporada internacionalque reuniu além do Flamengo, o Vasco e 0Botafogo, os teams do San Lorènzo e do Inlependientc. Dahi em diante, passou a apre-sentar, cada vez mais, melhoras sensiveis eeil-o, no fim do anno, scratchman da cidade.Zizinho conta actualmente 19 annos e isso éuma esperança para que a sua classe se tornemais apurada dentro de uni <>u dois annos

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Pagina 13

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O;domar Ramos. Io ;o que íol divulgada•¦ a lirttu do inscrlpcdes para a Gávea dos

Nacionaes do 1040 foi apontado comoum tios favoritos. Para iti.suficar os commen-tarkw liaonjclroa sobre as possibilidades JcOldemar, bastava a clrcumstancta de ser ellepossuidor do melhor carro candidato ;>oGrande Prêmio no "Trampolim do DiaboMas se a sua Alfa de 3.B00 cc. uidqulrida JNascimento Júnior), impunha respeito, o va-ioroso volante tratou de provar que "áo era>.<• a machina que liic dava creaenciaes paraaspirar ao titulo máximo do automobilismonacional em io-io. Logo nos primeiros treino;!,destacou-se. obtendo tempos não igualadospor mais in iilmm adversário. V. nas elimina-tortas, confirmou sua elas.se. mareando o me-lhor tempo paru a volta Antes da prova. OI-deiniir promcttOU somente que faria forçonfto querendo fazer prognósticos Admitttatalvez, a possibilidade de um accidente qm*annulhusse seu enthuslasmo e :>ua perícia...

^m teu Ultimo nuraciu, O ULoxíOSPORTIVO publicou as dez melrnres"performances" da temporada sporu.a

do 1040. Nào está tâ o nome de Oldemar Ra-mos. mas nfio é tarde para lazer justiça aobravo corredor que a fatalidade nao quiz mar-

'ca.se o málor íeito da Gávea de todas ^stempos. O volante do carro numero dois. n.tquinta volia Ít2 o circuito em 7*39"4, batendoassirn o "recordr obtido per Vou Stuck naGávea internacional de 1037. coasitíerada amais scusacional de todas. Devemos recordar(detalhe eme empreita maior realce ao feitodo volante patrício), ouc o "az" allemáo as-sismaiou 7'30' 5 no mais acceso do seu dueilocom o não menos famoso corredor italianoCarlos Pmtacuda. Além do mais. o "bolido"da Auto Union era duas vezes mais potenteque o carro de Oldemar Ramos. Nada ma 3Justo, portanto, que o gesto das dhecLores viaAutomqvâ Club em face do novo "rscord",resolvendo de aecordo com um grupo de"íans". offereccr ao grande Volante t--- >uma medalha de ourv» ;ommemorauva iiacontecimento.

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m a iiòna de ser o autor ua maior façanha aiè agora*4B- Oltirmttr Ramos mostrou-se alrro acabrunhado após o

desastre. Nâo tivesse furwdo o pneu e estaria hoje comrealizada na Gávea de todos os tempos. Ixigo que pode serentrevistado, deixou transparecer a sua profunda amargu-ra: "Perdi n minha grande opportunldade e receio que nàome reste outra s»Jlernativa ,;» não ser a de abandonar o au-tomobüK"-o". Explica, ertr?ranto. que nSo tomara aindiuma derr^o nm caracter definitivo Naturalmente, para umgesto extremo, conáultetla orimeiro stm e-sjjosa. Caso seconfirmo o propósito de Oldemar, perderia o auio-sport na-eional uma de suaâ grande tiguraa.

iita gente ainda náo per-em toda sua exten-

sao. o valor da "períor-mance" cumprida pelo piloto daAlfa de 3.800 cc. Se Oldemar ti-viisso consciência «bastava que oserviço das seus auxiliares no boxfosse um pouco mais efficiente)de sua situação privilegiada aochegar a décima volta, teria eii—minuldo a marcha vertiginosa queimprimia a sua machina, prevê-ntndo assim a ruptura do pneu.ia que com uma velocidade mo-derada prxlerla dominar o carro,uupeciindo que se chocasse com omeio-íio e quebrasse as rodas. I>equalquer maneira, Oldemar Ra-mas inscreveu seu nome na hlsto-ria do Circuito da Gávea. es*nbe-lecendo um "record" dlfricU deser quebrado Cumprindo as de.*,voltas no temoo de 1 hera. 17 ml-nulas. 32 sentidas e 7 décimos,bateu por lon^a marçcm (6*40"io tempo empregado por Voa•Stuck no mesmo numero de vn!-la.s. o "lu" gextnanioo i>asi.ouuelo uasto de rhronomctraçem n.\décima volta dn "Trampolim doDiabo", em 1PJ7. no temjxj de:H'12"1. c Pintacuda re^^tou cln-co segundos menos. 7\<ííus as vol-tas de Oldemar foram cumoridasí*m temno Inferior « 752*'. Paramas seguintes ns passagens par-riacs P. 7'47-4: 2*. 7'47M7:710*9: 7'50"2' 7"3Í>"4; 7'41**9;7*41 "5; T4T'3; 7'5l"f). e 7'44"9.Na quinta volta, quando melhorouo "record" de Stuc!:. emoregou amédia horária de 87kmã00. vela-cidade fantástica para uma pistasinuosa como a da Gávea, que nopercurso total de 11 kilometras,passue 93 curvas. Quando Olde-mar foi forcado a abandonar acorrida, em conseqüência tio acci-dente oceorrido com o seu carropróximo à Gruta da Imprensa,receou-se que o desastre tivessemaiores proporções Foi um ins-tante dramático. A Sra. Cccy Ra-mas. esposa dr volante correuchorando para a oarraca ande ,eachava Oldemr. ir.as tudo n?.;ipassou de susto. O volante rece-bera apenas lixeira contusão naperna direita e ora ferimento no

dedo miniuiD da mão direita,

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O til.OKO SPOKTIVO Sextn-feita, 3 de janeiro do líHt

algumas victoriasn& Sul- JLmeUam& cU Oiútaçãs

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- Sem favor algum podemos classificar Paulinho Fon-f wm seca e Silva, o estilista em nado de costas numero¦ um da America do Sul. Já formava entre os melho-

res na temporada passada, mas agora elevou-se á cabeçado -ranking" e a julgar pelas ultimas performances, nãoparece disposto a perder o sceptro tão cedo.

Antes. Cabalkro era absoluto — lembra Paulinho.Depois apparecou Túlio e agora eu. Cada campeão temsua época.

Implicitamente, admitte em suas palavras a possibili-dade de sua queda também, algum dia. Mas esse dia podefi:r Incluído entre as coisas remotas e imponderáveis, prín-cioalmente depois desse seu ultimo record.

Como foi Isso. Paulinho? Esperava fazer monasde riO"°

Eilava preparado para fazer o tempo, mas não nasclrcnmstancias adversas que surgiram inesperadamente.

E conta ao repórter, confidencialmente. que tivera "imataque de nervos duas horas antes de correr.

E não era para menos. Em dia de competição JÁn-to ás 8.30 e nesse dia mamãe sairá oara fazer compras nacidade, ficando de voltar a tempo de preparar minha re-feição. O relógio dá 18 30, 19 horas e nada! Chega minhairmã Regina e pergunta pOT minha mãe. que deixara numomnlbus. Havia tempo sufficlente para ter chegado emcasa. mesmo com atrazo. Tive então uma crise de nervose mesmo depois de ter passado o susto, meu estado de ani-mo era tal que não contava bater o record. Por ir^o a fa-çanha constituiu uma grande surpresa e ao mesmo tempoa maior emoção de minha carreira sportlva.

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—p^^j— n ¦—««iy«*———""""^ - ' 2-Paulinho é rgora o detentor dos seguintes rácairds,.sul-aincri""nos em nado de costas; 100 m tros, ...109"8; 20'J metros. 2'35" e 4.'O metros, 5?33'*6\ Apren-

deu a nadar em Nlcthero.v e coiri.tãstiu nela primeira vezdefendendo as cores do Tijuca T. C. Quem consultar atabeliã de records da classe infnnt.o-.juvenil encontrarámais de uma vez o nome do formidável nadador vera-cruzense. Ha sportistás que ouarido conquistam um titulo'muita gente que fica Importante da noite para o diatambém é assim) não cumprimenta mnis ninguém. Olhai:o mundo de cima. assumindo ares protectores. Mis Paulinho não é assim e Isso explica a sua popularidade mGymna.vio Vera Cruz e nos mei >s a nua ticos Parsüe sympathlcas fan<%. mtis os seus maiores nrimrrnrL^es são seipne.s e sua irmã Regina. Toda a familia está cif,antadcom a sua actrneão e olha-o como uni campçsao imbativfSó quem não fica inconsolavel ou ando elle é c^^-rotadí)o nroprlo Paulinho.

Eu com premendo a derrota como umaternativa dentro do spprt. Prm mim o ímrmaneira do vencer ou de acceitar um revez.

Paulinho terminou o curso gvmnasia] e pretende temar-se em Odontologia. Agparda com anslet1nde o ojrimo campeonato brasileiro, ore será disput' 'n ora sãoPaulo, mas séu enthuslasmo m'?''.br é píMo sul-","ie,'icanp.í|í,i

Qualouer um sentir-se~h honrado em tn"n.r algu-»'"ma coisa pelo renome sportivo do 'eu paiz. Eu -,v,,ardo í)«ninha òpportn^^dade como um dom do céu.

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SSSSSSÍSSS!^^ ^wsw,O GLOBO SPORTIVO ¦Mario Rodrigues. Filho. Gerente: Henrique Tcretario: Ricardo Serran. P"'1---üo, aõ.vi''.officinas: rua Briherícourt ãa r'7va, 21 —Preço do vv^i^ro avulso vara iodo o Prr

Directores: Roberto Marinho tvires. Se-'raçãoY.c anda.

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AssianaLuras: animal 20$000 — Semestral 12Ç0Ü0;

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ma i» . Sexta-feira. 3 de janeiro de 1941 O CrlLOIiO SPORTIVO_^^_ •**•*——

1!1. Duas provas clássicas enfeitavam o ultimo pio-

gramma da temporada de 1940, do Jockey CJuuBrasileiro: os prêmios José Calmou e Firmiano

Pinto. O primeiro reunia um lote interessante de ani-aiaeü, pelo numero e heterogeneidade de valores. Qum-ze foram os parelheiro.s levados á ordem do starter, o{.uai então lhes deu pista livre em momento opportunoCONQp era natural, nos 200 metros de recta até a curvado stadium do Flamengo, houve uma enorme confusãoA ordem só foi estabelecida no caminho á margem daLagoa. Mahu' era o lu, seguido de Monte Alvo. Baila

/dor, Brasil, Al tona. Sufrágio, IhtTafTan!. etc., etcDow 1.200 metros até a entrada da recta, emquanuBailador passava para 1". IhITalTan! e Brasil melhuroram do collocac&o. Na recta, depois de breve, maemocionante luta, afinal, a victorla favoreceu Aqueledefensor da sympathica blusa de dona Beatriz Roem.4° entrou Monte Alvo. 8o Alcatéa, 0" Mahu', etc.

2. O seKunoo ciaSSÍCO, jx)r sua vez. marcava um In-teressante cotejo de potros. Na situação aeMtop-welght". Tamoyo competia com Botucatu,

Cfim?***, Bolero e Bauã Todavia, não obstante, a dlf-ferença de 2, 3 e 9 kilos. o parelhelro do stud Jabourpôde sagrar-se vencedor e de forma tal. que não dei-xou a menor duvida no publico não sô sobre a sua su-perioridade, como também oo seu valor. Leighton cor-icu-o em ultimo, muito conucio na expectativa da lutade Bolero c Baua. para, na recta. quando Cauiocs apa-unou por dentro uma entrada providencial c Botucatilucsllludia, sob vigoroso castiço, surgir impetuoso e m-

encivel, e ganhar espectacuiãrmenwf. como o clichê aou.do nos oíferece uma Idea, no tempo promissor de!12 2 5 para os f.800 metros do percurso.

3.

,. poic.ionut <un dois doiisj cspoctacuiui a axicíot> pareôs dos 3 annos pi rdodorcs. Ocelera, um

m Delia filha de Nino em Celerlssltna. de criaçãopropriedade do Br. Sylvto Penteado, e Ruy Barbos*descendente de Origan em Piranha, criado pelo SrÒctavio Amaral Peixoto, foram as heroes das cariei

us. Ambos, pode-se dizer, ganharam de ponta a ponn.ipportando severíssima cargas de Cotia e de Polo

«.iberium respectivamente, u final então d.\ crioula d"harats paulista Tamboré merece um registo calorosoA actuaçâo do Jockey Zuniga foi magnífica Percebe.'.do que a potranca. oxhausta, Ia se entregar aos ntnqties do Cotia, deu-lhe uma alça, suspendeu-lhe a cnbeca, reconfortando-a, e exigiu-lhe o ultimo esforçicom pleno êxito, cm cima da mota O potro percorre

'4,200 metros em 75". menos 2 5 de segundo qu<' -Odueto feminino.

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viiva focaliza ao lado. foi o mais decepclonant!/da ultima reunião do armo de 1940 Não pela vi-

,oria de Negutnho. verdadeiramente — o cavallo esta¦oando". mas pelas circumstancias em que o franç*

rito foi derrotado. Contra a expectativa genU. Zu

fja. sempre tão dynamico nce firiaes, relaxou-se, vivelmente. em Adonis. O curioso é que ao voltar dista. preoecupado, o bridftc chileno procurou a Com

«afio de Corridas e a Informou que perdera o para»um engano lamentável. Julgou que Negulnho íos

.> companheiro Âmbar Aliás ambos tem cara abei.. o /fardas se assemelham e até os jockeys que os dl\vm eram irmãos. Não na duvida que esse é um fa-

inédito no Rio e merece um lugar entre as nota.-

corescas da estação recem-finda.

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\ presença de .\u'»u»uí., ..u c*uiip.¦ ,illl.i..uO-

4 ria dos 3 annos de uma victorla, provocou geral

0 curiasidade. Era que o defensor da jaqueta bran-a c ferradura preta não havia ainda conseguido sairia turma de perdedores, muito embora para tantolesse fazendo tentativas seguidas ha vários mexes. Ex-lUcava o íacto então os responsáveis pela pieaumpçaajue tinham que o potro perdia apenas por causa dostiros" e a corrida cm questão era de 1.800 metros.

\ vertiade e que por isto ou por aqutllo o.s aconteci-nentos demonstraram que estavam mesmo com a ra-ão. O filho de Peulllage, em um "rush" final víolen-o. fez sua a victorla, sobre Brutus. Barulho, etc. Oempo da carreira e que foi pe.ssimo. Marcou o chro-torneiro olíiclal 144 3 5. que e o record negativo, na

sta de grama secca.

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UE SEFO iil I4\ A temporada turfista de 1940, que acabou no ultimo

I ) domingo, pode ser considerada uma das mais auspício-^ sas do Jockey Club Brasileiro. O movimento das aposr

tas supplantou nitidamente o das anteriores. Elevou-se atra-vês de 94 reuniões á somma approximacla de 40 mil contos,fora a parcella dos concursos, com a qual então perfaz um to-tal acima de 50 mil contos, cifra que dá aos cofres da sociedadeem doze mezes. a quantia redonda de 10 mil contos.

Se a parte financeira alcançou assim resultados tão precio-sos, a sportiva, embora em nivel inferior, foi satisfatória.

Não vimos carreiras melhores, nem mais empolgantes que

nos annos passados, sendo mesmo sensível o declínio da partedisciplinar das corridas, mas a importação e a criação do purosangue viveram momentos memoráveis.

Irulegui, Camisa e Waíter Noble trouxeram da Argentina,UruRuay e Inglaterra, bons corredores e specimens cie asc.en-dencia illustre . E o resultado dos leilões de potros, em novem-bro, magnífico, espectacular, inédito, concretiza o êxito da pro-ducçào nacional, proporcionando a nota sportiva ma's forte datemporada .

a\>v v>s protissionacs mais evi-y | dentí*s foram os treinado-

J res Ernanj Freitas e Pau-Io Rosa, e os jockeys ('anates.Molina e Waldemiro dê Aiuira-de. Freitas absoluto, encabeçoumais uma vez a estatística doscompositores, com 60 victorias e832:500$000 de prvmto.s. 16 tri-umphos e mais de 160 contos devantagem sobre Oswaldo Feijó. osegundo cottocado. Paulo Ko.-a.por sua vez, se fez nour. meOian-te os pupillos Teruel e Mnritatn.

Na classe dos joekeys. Moliniifoi o mais premiado, ?om réis702:550$000; Canales. o portadorde maior numero de victorias —65; e. afinal, pelo facto de vencero G. P. Brasil, desde quando en-tão está mantendo a performanceem alto nivel, o frend nacioi\alWaldemiro de Andrade. Seguiu deperto em numero de victorias Ca-nales. Zuniga. O duello do "Sere-

no" com o "Hemador" chegou a«mpolgar mesmo. A differençafinal entre amlx>s foi de oito tri-umphos.

@ CONTRA A CA5PA

^EVIDENTE EFFICÁGA

cava tio maisDiffjcil é n resposta

tuiando nfio sabe o interrogado sobqual ponto de vista tem de encarar a que.i-tão. Se falarmos em relação ao vulto doprêmio abiscoitado, não hn duvida <tue 6remei, do qual a gravura do canto direi-

to nos offereco s real cabeça, r maior fi-gura. 0 Mlho di> Adnm's Apple, defensordo afortunado Btud do Sr. Antenor LaraCampos, foi o campeão <lo G. P Brasil, deforma tão surprehendente fazia sua es-fcréa no Brasil, rocem-cheffàdo da Arçentl-na, seu paiz natal, quanto expressiva <• bri-lhante.

Vamos que se queira destacar o mallvictorioso. K assim sendo, niistér se f»'/-desencovar dentre as mediocridade-, o "pe~tizo" paulista Xaveco. Esse pnrelhciroganhou nove carreiras em 1940.

O prisma através do qual olha o obser-vador é outro, porém. Kala-se em technl-ca. E quem diz em corrida teehnica diztempo. Não ha então siquer a facilidaderegistada nos primeiros casos, Buscopè, <»vertiginoso tordilho dos Srs. Manoel Meu-des Campos e Francisco Eduardo PaulaMachado, bateu dois records. Fazendo umademonstração de velocidade ainda não vis-ta nas pistas nacionaes, diminuiu para 471J5 e 58" as marcas.de 800 e 1.000 metros,respectivamente. No clichê acima está ofinal do seu kilometro, no clássico PaulMaugé. Krebelina baixou o dos 1,600 paia9? i|5. Maritain'instituiu outro record de2..100 -— 147 2|5. E afinal Shanghai, notí. P. .íockey Club Brasileiro, igualou oextraordinário temj>o de Oran — 19S 4jf>.

Agora a resistência é o factor i/r<pon-derante, Quati apparece então como a es-ti-ella de primeira grandeza. O crioulo doSr. Pauia Machado acabou a quinta iam-panlia, inteiro, vencendo o G. P. Presiden-te Vargas, e batendo mais o record de pie-mios ganhos no paiz —- 591:90O$000. Em-fim a figura preponderante, não é mais ocorredor, mas aquelle do qual descende.Nesse particular toca a destacar Santarém,um dos pastores do haras S. José, do SrLinneo de Paula Machado. 0 filho de No-velty foi o grande repToductor da tempo-rada. Big Shot, Bandido, Buscapé e Poro-ro. quatro brilhantes figuras da turma depotros, são seus descendentes. Os produ-ctos de Santarém levantaram de prêmiosS96:200$005, em .'50 triumphos.

Ficam ahi pois os grandes cavallbsda temporada, que na pouco "terminou, acritério de leitor.

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