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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99) Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias INDICE HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL 1150 * Lagunas costeiras 1160 Enseadas e baías pouco profundas 1170 Recifes 1180 “Colunas” marinhas por emissão de gás em águas pouco profundas HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS 1210Vegetação anual do supra-litoral 1220 Vegetação vivaz das costas de calhaus rolados 1250 Falésias com vegetação das costas macaronésicas (flora endémica) PAUIS E PRADOS SALGADOS MEDITERRÂNICOS E TERMO-ATLÂNTICOS 1320 Relvados de Spartina 1410 Prados Salgados Mediterrânicos ( Juncetalia maritimi) DUNAS MARITIMAS E CONTINENTAIS DUNAS MARITIMAS DOS RIOS ATLÂNTICOS, DO MAR DO NORTE E DO BÁLTICO 2130 Dunas fixas com vegetação herbácea (Dunas cinzentas) HABITATS DE ÁGUA DOCE CORPOS DE ÁGUA PARADA 3130 Águas oligo-mesotróficas da região medioeuropeia e perialpina com vegetação de Littorella ou Isoetes 3170 Charcos temporários mediterrânicos ÁGUAS CORRENTES 3220 Ribeiras alpinas e sua vegetação ripícola herbácea CHARNECAS E MATOS TEMPERADOS 4050 * Matos macaronésicos endémicos 1

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

INDICE

HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL

1150 * Lagunas costeiras 1160 Enseadas e baías pouco profundas 1170 Recifes 1180 “Colunas” marinhas por emissão de gás em águas

pouco profundas HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS

1210Vegetação anual do supra-litoral 1220 Vegetação vivaz das costas de calhaus rolados 1250 Falésias com vegetação das costas macaronésicas

(flora endémica)

PAUIS E PRADOS SALGADOS MEDITERRÂNICOS E TERMO-ATLÂNTICOS 1320 Relvados de Spartina 1410 Prados Salgados Mediterrânicos ( Juncetalia maritimi)

DUNAS MARITIMAS E CONTINENTAIS

DUNAS MARITIMAS DOS RIOS ATLÂNTICOS, DO MAR DO NORTE E DO BÁLTICO 2130 Dunas fixas com vegetação herbácea (Dunas

cinzentas) HABITATS DE ÁGUA DOCE

CORPOS DE ÁGUA PARADA 3130 Águas oligo-mesotróficas da região medioeuropeia e

perialpina com vegetação de Littorella ou Isoetes 3170 Charcos temporários mediterrânicos

ÁGUAS CORRENTES

3220 Ribeiras alpinas e sua vegetação ripícola herbácea CHARNECAS E MATOS TEMPERADOS

4050 * Matos macaronésicos endémicos

1

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

4060 Charnecas alpinas e sub-alpinas MATOS ESCLERÓFITOS

MATOS TERMO-MEDITERRÂNICOS E PRÉ-ESTÉPICOS 5331 Formações de Euphorbia dendroides

PRADOS NATURAIS E SEMI-NATURAIS

PRADOS NATURAIS 6180 Prados mesófiticos macaronésicos

TURFEIRAS

TURFEIRAS ÁCIDAS DE SPHAGNOS 7110* Turfeiras altas activas 7130,* Turfeiras de cobertura

HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

VEGETAÇÃO CASMOFITA DAS FALÉSIAS ROCHOSAS 8220 Vegetação casmofita das falésias rochosas silicosas

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

8310 Grutas não exploradas por turismo 8320 Campos de lavas e escavações naturais - Escoadas de lavas estéreis 8320 Campos de lavas e escavações naturais-Depósitos de

cinzas e de lapilli 8320 Campos de lavas e escavações naturais - Túneisde lava 8320 Campos de lavas e escavações naturais - Fumarolas 8330 Grutas marinhas submersas ou semi-submersas

FLORESTAS

FLORESTAS DA EUROPA TEMPERADA 91D0 * Turfeiras arborizadas

FLORESTAS ESCLERÓFITAS MEDITERRÂNICAS

9360 * Laurissilvas macaronésicas (Laurus, Ocotea)

FLORESTAS DE CONIFERAS MEDITERRÂNICAS MONTANHOSAS 9560 Florestas macaronésicas de Juniperus

Outros habitats DH 140/99, identificados nos Açores (em estudo)

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Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

2110 Dunas móveis embrionárias 2190 Depressões húmidas intradunares 3160 Lagos e charcos distróficos naturais 5210 Matagais arborescentes de Juniperus spp 7120 Turfeiras altas degradadas ainda susceptíveis de regeneração

natural 7140 Turfeiras de transição e turfeiras ondulantes 9380 Florestas de Ilex aquifolium

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Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 1 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL

Habitat

* Lagunas costeiras Código NATURA 2000: 1150 Código ANEXO IB: 21

Repartição Biogeográfica: Cosmopolita Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Lençóis de águas costeiras, pouco profundas, de salinidade e volume de água variáveis anualmente, separadas do mar por uma barreira de areia ou de calhaus rolados. Nos Açores recebem água doce do lençol freático ou de escorrência, diminuído a salinidade no Inverno. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Ruppietea maritimae; Lagunas Costeiras de Água Salobra Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: Juncais Halofíticos de Solos Limosos Dias 96; Prados Encharcados (em lagunas costeiras) Dias 96. Espécies importantes: Ruppia maritima, Scirpus maritimus, Juncus acutus, Polypogon maritimus. Locais mais relevantes:

Terceira: Paúl da Praia da Vitória; Paúl da Riviera. S. Jorge: Fajã de St. Cristo; Fajã dos Cubres.

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Bibliografia:Lüpnitz 1975; Dias 1996.

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Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 1 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL

Habitat

* Lagunas costeiras Código NATURA 2000: 1150 Código ANEXO IB: 21

Lagunas costeiras: foto superior, Lagoa da Fajã dos Cubres, São Jorge; foto inferior, plano de água e juncais do Paul da Praia da Vitória.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1995

B 3

anco de imagens AZU © Eduardo Dias 200

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Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 1 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL

Habitat

* Lagunas costeiras Código NATURA 2000: 1150 Código ANEXO IB: 21

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

Conservação

São Jorge Costa Nordeste 1150 A A

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 2 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL

Habitat

Enseadas e baías pouco profundas Código NATURA 2000: 1160 Código ANEXO IB: -

Repartição Biogeográfica: Cosmopolita Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Enseadas ou baías pouco profundas, menores que 30 metros, com uma larga gama de substratos e sedimentos, com uma profunda estratificação das espécies bênticas, possuidoras de uma grande diversidade biológica. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: - Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: - Locais mais relevantes:

S. Miguel: Ilhéu de Vila Franca. Faial: Caldeira do Monte da Guia; Baía do Porto Pim; Baía do Morro do Castelo Branco. S. Jorge: Fajã de St. Cristo; Fajã dos Cubres. Pico: Lajes. Graciosa: baías da Restringa. Corvo: baías E. Bibliografia:

Foto:Enseada da costa da Maia, Sta. Maria.

B 8

anco de imagens AZU C Eduardo Dias 199

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Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 2 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL

Habitat

Enseadas e baías pouco profundas Código NATURA 2000: 1160 Código ANEXO IB: -

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoPico Lajes 1160 B A

São Jorge Costa Nordeste 1160 C A São Jorge Ponta dos Rosais 1160 C A

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Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 3 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL

Habitat

Recifes Código NATURA 2000: 1170 Código ANEXO IB: -

Repartição Biogeográfica: Cosmopolita Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Substratos rochosos sub-marinos ou expostos na maré baixa, que se elevam do fundo marinho na zona sub-litoral ou litoral. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: - Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: - Locais mais relevantes:

- Bibliografia:

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Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 4 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

ÁGUAS MARINHAS E REGIÃO INTERTIDAL

Habitat

“Colunas” marinhas por emissão de gás em águas pouco profundas Código NATURA 2000: 1180 Código ANEXO IB: -

Repartição Biogeográfica: Cosmopolita Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Substratos submarinos complexos, formados de blocos e colunas, por agregação de partículas com um cimento (carbonatado por acção da oxidação microbiana do gaz emitido, geralmente metano). SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Carece de estudos Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: - Locais mais relevantes:

Bibliografia:

10

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 5 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS

Habitat

Vegetação anual do supra-litoral Código NATURA 2000: 1210 Código ANEXO IB: 17,2

Repartição Biogeográfica: Costas Atlânticas Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Formação de plantas anuais ocupando o supra-litoral de praias com acumulação de elementos ricos em matéria orgânica azotada. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: 'Cakiletum edentulae Lüpnitz 75; Polygonetum maritimi Sjögren 1973; Comunidades associadas, nos Açores: Vegetação de Costas de Calhaus Dias 96; Vegetação de Praias de Calhaus Finos Dias 96. Espécies importantes: Cakile edentula, Salsola kali, Atriplex spp., Polygonum spp., Euphorbia peplis.

Locais mais relevantes:

Terceira: Baía do fanal; Praia da Riviera; Ponta das Ribeiras. Faial: Caldeira do Monte da Guia; Praia do Porto Pim; Praia do Norte; Porto da Praia, Baía do Morro do Castelo Branco. S. Miguel: Ilhéu de Vila Franca;. S. Jorge: Fajã de St. Cristo; Fajã dos Cubres. Pico: Lajes. Graciosa: baías da Restringa. Corvo: baías E. Bibliografia: Lüpnitz 1975a, Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 5 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS

Habitat

Vegetação anual do supra-litoral Código NATURA 2000: 1210 Código ANEXO IB: 17,2

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoFaial Caldeira e Capelinhos 1210 A A Flores Costa Nordeste 1210 C A

São Jorge Costa Nordeste 1210 C A Pico Lajes 1210 C A

Sta Maria Ponta do Castelo 1210 C A Graciosa Restinga 1210 C A Terceira Paúl da Riviera 1210 C B Terceira Costa das Quatro Ribeiras 1210 C C

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 6

HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS

Habitat

Vegetação vivaz das costas de calhaus rolados Código NATURA 2000: 1220 Código ANEXO IB: 17,3

Repartição Biogeográfica: Costas atlânticas. Sub tipo endémico dos Açores Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Vegetação vivaz caméfita fissural, característica das costas açorianas rochosas de lavas ou de depósitos grosseiros de calhaus, dominados por espécies endémicas, algumas muito raras. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo zonal de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Crithmo-Limonietalia: Euphorbio-Festucion petraeae Lüp.; Campanuletum vidalii Lüpnitz 75; Spergularietum azoricae Lüpnitz 75; Euphorbietum azoricae Sjögren 73; Vegetação de Costas de Calhaus Dias 96; Vegetação de Praias de Calhaus Finos Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Spergularia azorica, Spergularia spp., Euphorbia azorica, Crithmum maritimum, Limonium spp., Festuca petreia, Azorina vidalii, Lotus azorica.

Locais mais relevantes:

Terceira: Baía das Quatro Ribeiras; S. Mateus; costa NE; S. Miguel: Ilhéu de Vila Franca. Faial: Caldeira do Monte da Guia; Capelo; Varadouro. S. Jorge: Fajã de St. Cristo; Fajã dos Cubres. Pico: Ponta da Manhenha Lajes. Graciosa: baías da Restringa. Corvo: baías E. Bibliografia: Lüpnitz 1975a, Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 6 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS

Habitat

Vegetação vivaz das costas de calhaus rolados Código NATURA 2000: 1220 Código ANEXO IB: 17,3

Vegetação vivaz das costas de calhaus rolados: foto superior, Costa Sul de São Jorge, com vegetação de Crithmum; São Jorge; foto inferior, costa do Porto Martins, Terceira, com vegetação de Crithmum e Euphorbia.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2002

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 6 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS

Habitat

Vegetação vivaz das costas de calhaus rolados Código NATURA 2000: 1220 Código ANEXO IB: 17,3

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoFaial Caldeira e Capelinhos 1220 B B

Graciosa Costa Branca 1220 C A Corvo Costa e Caldeirão 1220 C A Flores Costa Nordeste 1220 C A

São Jorge Costa Nordeste 1220 C A Pico Manhenha 1220 C A

São Jorge Ponta dos Rosais 1220 C A Graciosa Restinga 1220 C A Terceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 1220 C A Terceira Costa das Quatro Ribeiras 1220 C B

Pico Lajes 1220 C B Faial Ponta do Varadouro 1220 C B

15

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 7 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS

Habitat

Falésias com vegetação das costas macaronésicas (flora endémica) Código NATURA 2000: 1250 Código ANEXO IB: 18.24

Repartição Biogeográfica: Endémica Açores Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Comunidades das falésias açoreanas e prados de depósitos de vertente, dominadas pela festuca endémica, Festuca petraea. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Festucion petraeae Sj. 73; Ornithopo-Gaudinietum Sjögren 73; Prados Costeiros Halofíticos Dias 96; Prados Costeiros Halo-hidrofíticos Altos Dias 96; Matos costeiros de Vassoura Dias 96; Matos costeiros de Faia Dias 96; Matos costeiros Mistos Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: Vegetação de Lavas aa Dias 96; Vegetação de Lavas Cordadas Dias 96. Espécies importantes:

Festuca petreia, Plantago coronopus, Daucus carota ssp. azorica, Azorina vidalii, Euphorbia azorica, Lotus subbiflorus, Polypogon maritimus, Asplenium marinum, Frankenia spp.

16

Locais mais relevantes:

Terceira: costa N e W. S. Jorge, toda a costa com excepsão das fajãs. Graciosa, costa N e W. Faial: Costa N e E. Flores, toda a costa. Corvo, costa N e W. Bibliografia: Sjögren 1973, Lüpnitz 1975; Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 7 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

FALÉSIAS MARINHAS E PRAIAS DE CALHAUS

Habitat

Falésias com vegetação das costas macaronésicas (flora endémica) Código NATURA 2000: 1250 Código ANEXO IB: 18.24

Falésias com vegetação das costas macaronésicas (flora endémica): foto superior, Prados halófitos altos sobre patamar de falésia rochosa (São Jorge); foto inferior direita, Matos costeiros sobre falésias (São Jorge); esquerda, Complexo zonal de formações vegetais endémicas em encostas costeiras (Sta. Maria).

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000 Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2003

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 8 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

PAUIS E PRADOS SALGADOS MEDITERRÂNICOS E TERMO-ATLÂNTICOS

Habitat

Relvados de Spartina Código NATURA 2000: 1320 Código ANEXO IB: 15.2

Repartição Biogeográfica: Costas Atlânticas Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Prados altos perenes em plataformas costeiras de materiais finos dominados por gramíneas de Spartina. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Spartinetum Comunidades diagnosticantes nos Açores: Prados Halófitos de Spartina Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Spartina versicolor, Festuca petreia. Locais mais relevantes:

S. Miguel: Ilhéu de Vila Franca. Faial: Caldeira do Monte da Guia;. S. Jorge: Fajã de St. Cristo; Fajã dos Cubres. Pico: Lajes. Graciosa: Praia da Graciosa (Srª. Dos Remédios); Flores: Ponta Delgada.

18

Bibliografia: Dias 1996.

Foto: Vegetação pioneira sobre valados inundados de Spartina; Ponta Delgada, Flores.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1996

Page 19: INDICE · Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: ... e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 9 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

PAUIS E PRADOS SALGADOS MEDITERRÂNICOS E TERMO-ATLÂNTICOS

Habitat

Prados Salgados Mediterrânicos ( Juncetalia maritimi) Código NATURA 2000: 1410 Código ANEXO IB: 15.15

Repartição Biogeográfica: Costas Atlânticas Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Juncais altos e densos em depósitos húmidos halófitos, podendo desenvolver-se em torno de lagunas ou pauís costeiros ou em plataformas costeiras baixas com formações aluviares SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Juncetalia maritimi Comunidades diagnosticantes nos Açores: Juncetum maritimi Br.-Bl; Juncais Halofíticos de Solos Arenosos Dias 1996 Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Juncus maritimus, Juncus acutus, Apium graveolens, Beta vulgaris, Agrostis stolonifera, Carex extensa, Atriplex spp Locais mais relevantes:

Terceira: Paúl da Praia da Vitória; Paúl da Riviera. S. Jorge: Fajã dos Cubres. Pico, Lajes.

19

Bibliografia: Lüpnit z 1975a, Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 9 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

PAUIS E PRADOS SALGADOS MEDITERRÂNICOS E TERMO-ATLÂNTICOS

Habitat

Prados Salgados Mediterrânicos ( Juncetalia maritimi) Código NATURA 2000: 1410 Código ANEXO IB: 15.15

Prados Salgados Mediterrânicos ( Juncetalia maritimi) Foto superior: Pico, Lajes do Pico. Foto inferior: São Jorge, Pontas.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1995

Banco de imagens AZU. © Cândida Mendes 2003.

20

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 9 HABITATS COSTEIROS E VEGETAÇÃO HALOFÍTICA

PAUIS E PRADOS SALGADOS MEDITERRÂNICOS E TERMO-ATLÂNTICOS

Habitat

Prados Salgados Mediterrânicos ( Juncetalia maritimi) Código NATURA 2000: 1410 Código ANEXO IB: 15.15

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoPico Lajes 1410 A A

Terceira Paúl da Riviera 1410 C A São Jorge Costa Nordeste 1410 C B

21

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 10 DUNAS MARITIMAS E CONTINENTAIS

DUNAS MARITIMAS DOS RIOS ATLÂNTICOS, DO MAR DO NORTE E DO BÁLTICO

Habitat

Dunas fixas com vegetação herbácea (Dunas cinzentas) Código NATURA 2000: 2130 Código ANEXO IB: 16.22

Repartição Biogeográfica: Costa Atlântica Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Dunas fixas, estabilizadas e mais ou menos colonizadas por prados ricos em espécies herbáceas e um tapete de briófitos e/ou líquenes. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo zonal de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Carece de estudos Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Ipomoeia stolonifera, Scabiosa spp., Salsola kali, Polygonum maritimum, Spartina versicolor, Gaudinia fragilis, Cynodon dactylon, Hordeum murinum, Galium aparine Locais mais relevantes:

Faial: Praia do Porto Pim, Istmo.

22

Bibliografia: Sjögren 1973, Dias 1996.

Foto: Duna, parte frontal das dunas fixas com vegetação herbácea. Porto Pim, Faial.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1996

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 11 HABITATS DE ÁGUA DOCE

CORPOS DE ÁGUA PARADA

Habitat

Águas oligo-mesotróficas da região medioeuropeia e perialpina com vegetação de Littorella ou Isoetes

Código NATURA 2000: 3130 Código ANEXO IB: 22.12

Repartição Biogeográfica: Endémico Açores Adequação da definição aos Açores: Pouco precisa Descrição geral:

Águas geralmente pouco profundas, oligotróficas pouco mineralizadas e pobre em bases com uma vegetação vivaz rasteira aquática sobre uma vasa oligotrófica e por vezes turfosa, da ordem Littorelletalia uniflorae. Dunas fixas, estabilizadas e mais ou menos colonizadas por prados ricos em espécies herbáceas e um tapete de briófitos e/ou líquenes. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo zonal de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Isoetetum azoricae Lüp; Eleocharitetum multicaulis Lüpnitz 75;; Pequenas Lagoas Oligotróficas Dias 96; Lagoas Jovens Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: - Litorello-Eleocharion Sjögren 73 (comunidades de margem). Espécies importantes: Isoetes azorica, Littorella uniflora, Callitriche stagnalis, Scirpus spp., Eleocharis spp.,Juncus spp

Locais mais relevantes:

23

Terceira: Lagoinha, Lagoa do Negro, L. da Joaninha, L. do Pinheiro. Pico: Lagoa do Caiado; L. do Paúl. Faial: Lagoa W da Caldeira. Flores: L. Rasa, L. da Lomba. Corvo: Lagoa do Caldeirão.Faial: Bibliografia: Sjögren 1973, Lüpnitz 1975a, Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 11 HABITATS DE ÁGUA DOCE

CORPOS DE ÁGUA PARADA

Habitat

Águas oligo-mesotróficas da região medioeuropeia e perialpina com vegetação de Littorella ou Isoetes

Código NATURA 2000: 3130 Código ANEXO IB: 22.12

Águas oligo-mesotróficas da região medioeuropeia e perialpina com vegetação de Littorella e Isoetes: foto superior, lagoa do Negro, Terceira, com vegetação de Litorella nas margens e Isoetes no Centro; Foto no centro: Lagoinha, Serreta, Terceira, rodeada de florestas e turfeiras, com vegetação de Isoetes desde a margem; Foto em baixo, Lagoa Funda, Flores, com vegetação apenas nas masgens altas e o fundo já na região afótica.

24Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2002

Banco de imagens AZU. © Fernando Pereira, 1994

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1998

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 11 HABITATS DE ÁGUA DOCE

CORPOS DE ÁGUA PARADA

Habitat

Águas oligo-mesotróficas da região medioeuropeia e perialpina com vegetação de Littorella ou Isoetes

Código NATURA 2000: 3130 Código ANEXO IB: 22.12

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoSão Miguel Lagoa do Fogo e Lombadas 3130 A A

Corvo Costa e Caldeirão 3130 B A Jorge Costa Nordeste 3130 B A Flores Zona Central - Morro Alto 3130 B A

Terceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 3130 C A Pico Mistério da Praínha e Caveiro 3130 C B

25

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 12 HABITATS DE ÁGUA DOCE

CORPOS DE ÁGUA PARADA

Charcos temporários mediterrânicos Código NATURA 2000: 3170 Código ANEXO IB: 22.34

Repartição Biogeográfica: Região mediterrânica e ilhas atlânticas, com sub-tipo endémico Adequação da definição aos Açores: Pouco precisa Descrição geral:

Planos de águas temporários, pouco profundos (alguns centímetros), existentes apenas no Inverno, com vegetação anfíbia mediterrânea, composta de espécies terófitas e geófitas. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Carece de estudos. Já assinalado o Anthemido-Menthetum pulegii Lüp. Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Anthemis nobilis, Mentha pulegium, Juncus bulbosus, Hypericum humifusum, Scirpus setacea, Peplis portula, Juncus bufonius, Isoetes azorica. Locais mais relevantes:

Terceira: Lagoa Negra. Pico: Lagoa do Paúl. Faial: Lagoa E da Caldeira. Bibliografia: Sjögren 1973, Lüpnitz 1975a, Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 12 HABITATS DE ÁGUA DOCE

CORPOS DE ÁGUA PARADA

Charcos temporários mediterrânicos Código NATURA 2000: 3170 Código ANEXO IB: 22.34

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoFaial Caldeira e Capelinhos 3170 A A

Terceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 3170 B A São Jorge Costa Nordeste 3170 C B

Pico Mistério da Praínha e Caveiro 3170 C B

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 13 HABITATS DE ÁGUA DOCE

ÁGUAS CORRENTES

Habitat

Ribeiras alpinas e sua vegetação ripícola herbácea Código NATURA 2000: 3220 Código ANEXO IB: -

Repartição Biogeográfica: Regiões alpinas e subalpinas da Europa. Sub-tipo endémico. Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Secções altas de pequenos cursos de água de montanha, de dinãmica natural e corrente permanente, em geral de origem em turfeiras de coberta. Com um leito rochoso, apresentam uma cobertura muito elevada, na maioria de briófitos, associadas a vasculares raras. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo zonal de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Rumicetum azoricae Lüpnitz 75: Regatos Permanentes Dias 96; Detectado comunidade endémica de briófitos Comunidades associadas, nos Açores: - Turfeiras de Encosta Florestadas Dias 96. Espécies importantes: Cardamine caldeirarum, Bellis azorica, Holcus rigidus, Deschampsia foliosa, Agrostis gracillilaxa Rumex azoricus, Verónica dabney, Leontodon filii, Tolpis azorica, Melanoselinum decipiens, Fissidens spp., Thamnium alopecurum, Brachythecium rivulare. Locais mais relevantes:

28

S. Miguel: Cabeceiras das ribeiras da Lagoa do Fogo e Pico Alto. Terceira: Cabeceiras das ribeiras exteriores da Serra de Sta. Bárbara. S. Jorge: Cabeceiras das ribeiras. Bibliografia: Hübschmann, 1973, Sjögren 1995, Dias 1996.

Foto: Parte alta, entre turfeiras de cobertura, da Ribeira do Além, Serra de Sta. Bárbara, Tercira.

Banco de imagens AZU. © Fernando Pereira, 1998

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

29

Ficha: 13 HABITATS DE ÁGUA DOCE

ÁGUAS CORRENTES

Habitat

Ribeiras alpinas e sua vegetação ripícola herbácea Código NATURA 2000: 3220 Código ANEXO IB: -

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoTerceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 3220 A A

São Jorge Costa Nordeste 3220 B A Pico Mistério da Praínha e Caveiro 3220 C A

Flores Zona Central - Morro Alto 3220 C A Faial Caldeira e Capelinhos 3220 C B

São Miguel Lagoa do Fogo e Lombadas 3220 C C

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 14 CHARNECAS E MATOS TEMPERADOS

Habitat

* Matos macaronésicos endémicos Código NATURA 2000: 4050 Código ANEXO IB: 31.3

Repartição Biogeográfica: Endémicos da Macaronésia; subtipo endémico dos Açores Adequação da definição aos Açores: Pouco precisa Descrição geral:

Formações matos de ericáceas de altura e densidade moderada de grande diversidade estrutural e ecológica, características dos Açores. Algumas das formações melhor tipificadas são: matos rasteiros de Daboecia azorica, com tendencias sub-alpinas; matos densos baixos de Erica, com uma larga amplitude ecológica, desde a costa a lavas de montanha; matos húmidos densos de ericaceas, de grande diversidade floristica e que se poderão desenvolver como formações secundárias de montanha ou em lavas. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Conjunto vasto de matorrais açorianos, cada um per si tende a ser homogéneo. Comunidades diagnosticantes nos Açores: Daboecion azoricae Lüpnitz 75, Ericetum azoricae Sjögren 73, Daphno-Ericetum azoricae Lüpnitz 75; Juniperion brevifolii Sjögren 73; Erico-myrsinetum Sjögren 73; Mato Misto de Vassoura Dias 96 Matos encharcados Dias 96; Mato Arborescente Encharcado Dias 96; Mato Rasteiro Aberto Dias 96; Matos de Vassoura Dias 96; Mato Eolofítico de Saibreira Dias 96.

30

Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Erica azorica, Vaccinium cylindraceum, Daboecia azorica, Calluna vulgaris, Juniperus brevifolia, Laurus azorica, Thymus caespititius, Myrica faya, Luzula purpureo-splendens, Osmunda regalis, Hypericum foliosum, Lysimachia azorica, Myrsine africana, Daphne Locais mais relevantes:

S. Miguel: encostas da Lagoa do fogo, vale das Lombadas; Terceira: Ponta da Serreta, costa das Quatro Ribeiras, Serra de Sta. Bárbara: encostas exteriores, Cabeços Redondos, Lomba; Biscoito da Ferraria. Pico: Mistérios da Sta. Luzia e Prainha, Montanha (acima dos 1200m). Faial: Monte da Guia, Morro Branco, Carapacho, Capelo, Caldeira (fundo), Costa N. Flores: escarpas costeiras (excepto W). Bibliografia: Sjögren 1973 , Lüpnitz 1975, Dias 1991, Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 14 CHARNECAS E MATOS TEMPERADOS

Habitat

* Matos macaronésicos endémicos Código NATURA 2000: 4050 Código ANEXO IB: 31.3

Matos macaronésicos endémicos: foto superior, matos densos mistos, dominados por Juniperus e Laurus, nos planaltos montanhosos, na ilha Terceira; foto ao centro, Matos orofilos de Erica endémica, em Sta. Maria; Em baixo: matos encharcados endémicos de Vaccinium, Ilex e juniperos, Ilha Terceira.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1999

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1994

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 14 CHARNECAS E MATOS TEMPERADOS

Habitat

* Matos macaronésicos endémicos Código NATURA 2000: 4050 Código ANEXO IB: 31.3

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoPico Manhenha 4050 A A Pico Mistério da Praínha e Caveiro 4050 A A

SãoJorge Costa Nordeste 4050 A B Faial Caldeira e Capelinhos 4050 B B

São Jorge Ponta dos Rosais 4050 B B São Miguel Lagoa do Fogo e Lombadas 4050 B C

Terceira Costa das Quatro Ribeiras 4050 C A Corvo Costa e Caldeirão 4050 C A Flores Costa Nordeste 4050 C A

Graciosa Costa Branca 4050 C B Faial Ponta do Varadouro 4050 C B Flores Zona Central - Morro Alto 4050 C B

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 15 CHARNECAS E MATOS TEMPERADOS

Habitat

Charnecas alpinas e sub-alpinas Código NATURA 2000: 4060 Código ANEXO IB: 31.4K

Repartição Biogeográfica: Regiões alpinas da Europa; subtipo endémico dos Açores Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Matos esparços e rasteiros de Juniperus bevifolia prostrado com mosaicos de prado de montanha, nas cumeadas húmidas e ventosas das montanhas. Matos baixos esparços secos de ericáceas e Juniperos com espécies herbáceas resistentes ao gelo endémicas, específicos da Montanha do Pico. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Matos rasteiros esparços Comunidades diagnosticantes nos Açores: Duas formações de matos distintas nos Açores: “Matos eolofiticos de montanha” Dias 96; Ericetum – daboecium Lüpnitz 1975. Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Juniperus brevifolia (forma prostrada), Calluna vulgaris, Deschampsia foliosa, Eleocharis multicaulis, Vaccinium cylindraceum, Erica azorica, Daboecia azorica, Calluna vulgaris, Silene vulgaris ssp. craterifolia, Andreia spp., Agrostis congestiflora ssp. oreophila. Locais mais relevantes:

33

S. Miguel: Planalto dos Graminais. Terceira :topo da Serra de Stª. Barbara. S. Jorge: Serra do Topo. Pico: Montanha. Bibliografia: Sjögren 1973, Lüpnitz 1975, Dias 1991, Dias 1996.

Page 34: INDICE · Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: ... e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 15 CHARNECAS E MATOS TEMPERADOS

Habitat

Charnecas alpinas e sub-alpinas Código NATURA 2000: 4060 Código ANEXO IB: 31.4K

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2001

Charnecas alpinas e sub-alpinas: foto superior, Charneca de Calluna entre as lavas cordadas das encostas altas da Montanha do Pico a 2300 metros (Pico); foto ao centro, mato rasteiro de Calluna e Deschampsia, no cume do Pico Alto (Terceira); Foto em baixo: Charneca aberta no topo da Montanha do Pico, dominado por briófitos de montanha.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2001

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2002

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 15 CHARNECAS E MATOS TEMPERADOS

Habitat

Charnecas alpinas e sub-alpinas Código NATURA 2000: 4060 Código ANEXO IB: 31.4K

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoPico Montanha do Pico 4060 B A

Flores Zona Central - Morro Alto 4060 B A

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 16 MATOS ESCLERÓFITOS

MATOS TERMO-MEDITERRÂNICOS E PRÉ-ESTÉPICOS

Habitat

Formações de Euphorbia dendroides Código NATURA 2000: 5331 Código ANEXO IB: 32.22

Repartição Biogeográfica: Subtipo endémico Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Agrupamentos de Euphorbias dendroides, reliquias notáveis do Terciário, de origem Macaronésica. Nos Açores desenvolve-se uma fácies particularmente húmida destas formações, com Euphorbia stygiana, que pode desenvolver-se em alcantilhados de montanha, associada a vegetação ripicola húmida de espécies raras. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: formações saxicolas – fissuricolas de taludes ou risco em barrancos Comunidades diagnosticantes nos Açores: Picrido-Euphorbietum stygiannae Lüpnitz 1975a; “Matos de euforbias” Dias 1996. Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Ephorbia stygiana, Picris filii, Vaccinium cylindraceum, Juniperus brevifolia, Hedera canariensis, Woodwardia radicans, Trichomanes speciosa, Ranunculus cortusifolius, Elaphoglossum hirtum, Locais mais relevantes:

S. Miguel: Pico da Vara. Terceira: Rocha do Juncal, Pico Gaspar, Pico Alto, Caldeira de St. Barbara. Pico Ribeira do Pico da Urze, Corre-água - Mistério da Praínha, Landroal, Grutões do Paúl Grutões da Montanha. Faial: Base interior da Caldeira. Bibliografia: Lüpnitz 1975a, Dias 1996.

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Foto: Formações de Euphorbias dendroides (E. stygiana), no fundo de barrancos, em depósitos de vertente, São Jorge.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2003

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

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Ficha: 17 PRADOS NATURAIS E SEMI-NATURAIS

PRADOS NATURAIS

Habitat

Prados mesófiticos macaronésicos Código NATURA 2000: 6180 Código ANEXO IB: 38.5

Repartição Biogeográfica: Endémicos Açores Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Prados secundários de estádios mais elevados dos Açores. Associados a zonas de solos profundos e húmidos de montanha, com alguma perturbação natural permanente (e.g. depósitos de vertente finos/orgânicos) ou periferia de turfeiras de cobertura. Comunidades muito ricas em espécies endémicas e raras SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Prados com diferentes fácies Comunidades diagnosticantes nos Açores: Rumicetum azoricae Lüp.; Festucetum jubatae Lüp. 73; Tolpidetum azoricae Lüp. 73; Prado de Deschampsia Dias 96; Prado de Holcos Dias 96; Prado de Festuca Dias 96; Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Holcus rigidus, Festuca jubata, Deschampsia foliosa, Agrostis azorica, Agrostis gracililaxa, Ranunculos cortusifolius, Rumex azorica Cardamine caldeirarum, Dryopteris azorica, D. crispifolia, Euphrasia grandiflora, Lactuca watsoniana, Senecio malvifolius, Tolpis azorica, Bellis azorica, Sanicula azorica, Ammi spp Locais mais relevantes:

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S. Miguel: Planalto dos Graminhais. Terceira: Juncal, Caldeira e Cume da Serra de St. Barbara, Pico alto. S. Jorge: Serra do Topo, Caldeirinhas. Pico: Caveiro, Cabeços do Mistério. Faial: Caldeira , encosta interior. Flores: Lagoa Branca, Morro Alto. Corvo: Morro dos Homens. Bibliografia: Lüpnitz 1975, Dias 1991, Dias 1996.

Page 38: INDICE · Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: ... e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 17 PRADOS NATURAIS E SEMI-NATURAIS

PRADOS NATURAIS

Habitat

Prados mesófiticos macaronésicos Código NATURA 2000: 6180 Código ANEXO IB: 38.5

Prados mesófiticos macaronésicos: foto superior, Prados endémicos de Holcus e Tolpis, sobre areias vulcânicas das Serras de São Jorge; Jorge); foto inferior : Prados encharcados de Agrostis endémicas sobre depósitos de vertente, na Serra de Sta. Bárbara.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2002

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2003

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Page 39: INDICE · Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: ... e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

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Ficha: 17 PRADOS NATURAIS E SEMI-NATURAIS

PRADOS NATURAIS

Habitat

Prados mesófiticos macaronésicos Código NATURA 2000: 6180 Código ANEXO IB: 38.5

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoTerceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 6180 A A Flores Zona Central - Morro Alto 6180 A A Pico Mistério da Praínha e Caveiro 6180 B B

São Jorge Costa Nordeste 6180 C B Corvo Costa e Caldeirão 6180 C C

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 18 TURFEIRAS

TURFEIRAS ÁCIDAS DE SPHAGNOS

Habitat

* Turfeiras altas activas Código NATURA 2000: 7110 Código ANEXO IB: 51.1

Repartição Biogeográfica: Europa. Subtipos endémicos dos Açores Adequação da definição aos Açores: Definida, por ser ampla. Descrição geral:

Turfeiras ácidas, ombrotróficas, pobres de elementos minerais nutritivos, essencialmente alimentadas pela água das chuvas, onde o nível das águas é mais elevado que a toalha freática ambiental, com um vegetação vivaz dominada por esfagnos coloridos, permitindo o crescimento da turfeira. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Oxycocco-Sphagnetea Br.-Bl; Turfeiras Mistas Dias 96; Turfeiras Sobreelevadas Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: Scheuchzerio-Caricetea fuscae Nordhg. Prados de Transição Dias 96; Prados de Base Dias 96; Prados em Nascentes Dias 96. Espécies importantes: Sphagnum spp., Juncus spp., Eleocharis multicaulis, Vaccinium cylindraceum, Carex spp., Potentila anglica, Lotus uliginosus, Hydrocotyle vulgaris, Lysimachia azorica, Viola palustris. Locais mais relevantes:

Terceira: Pico da bagacina, Lagoa do Biscoito Rachado, Terra Brava, Pico Alto, Serra de St. Bárbara, Caldeira Exterior e Interior. S. Jorge: Serra do Topo. Pico: Caveiro. Faial: Lameirinhos (Pedro Miguel). Flores: Caldeira Branca, Cova da Pedra. Corvo: Caldeirão. Bibliografia: Lüpnitz 1975a, Dias 1991, Dias 1996.

40

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 18 TURFEIRAS

TURFEIRAS ÁCIDAS DE SPHAGNOS

Habitat

* Turfeiras altas activas Código NATURA 2000: 7110 Código ANEXO IB: 51.1

Turfeiras Altas Activas: foto superior, Turfeira sobre-elevada de Sphagnum, planalto central da Terceira; foto centro, Turfeira mista de Sphagnum, graminoides e arbustos, do Pico Agudo, Terceira; em baixo, complexo de turfeiras altas da Lomba, Terceira.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1998

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2001

41 Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 18 TURFEIRAS

TURFEIRAS ÁCIDAS DE SPHAGNOS

Habitat

* Turfeiras altas activas Código NATURA 2000: 7110 Código ANEXO IB: 51.1

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoFlores Zona Central - Morro Alto 7110 A A

Terceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 7110 A B São Jorge Costa Nordeste 7110 B B São Jorge Ponta dos Rosais 7110 B B

Corvo Costa e Caldeirão 7110 C B Pico Mistério da Praínha e Caveiro 7110 C C

42

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 19 TURFEIRAS

TURFEIRAS ÁCIDAS DE SPHAGNOS

Habitat

* Turfeiras de cobertura Código NATURA 2000: 7130 Código ANEXO IB: 52.1

Repartição Biogeográfica: Endémico dos Açores Adequação da definição aos Açores: Não definida. Descrição geral:

Turfeiras sobre terreno plano ou de pequeno declive com uma pequena drenagem superficial, num clima oceânico, com uma precipitação elevada. Estas turfeiras são geralmente ombrotróficas, embora com alguma circulação lateral de água. Estas turfeiras cobrem, por vezes, vastas superfícies e, das características locais resultam comunidades variáveis. Os esfagnos desempenham um papel importante em todas estas comunidades, mas o elemento das ciperaceas tem aqui um maior relevo do que nas turfeiras altas. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Turfeiras de cobertura, Dias 1996 Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Sphagnum spp., Calluna vulgaris, Juncus spp., Elecharis multicaulis, Vaccinium cylindraceum, Carex spp., Potentilla anglica, Lotus uliginosus, Hydrocotyle vulgaris, Lysimachia azorica, Viola palustris. Locais mais relevantes:

S. Miguel: Lagoa do Fogo, Pico Alto. Terceira: Biscoito Rachado, Terra Brava, Pico Alto, Serra de St. Bárbara, cumeadas. S. Jorge: Serra do Topo. Pico: Caveiro. Flores: Caldeira Branca, Cova da Pedra. Corvo: Caldeirão, encostas.

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Bibliografia: Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 19 TURFEIRAS

TURFEIRAS ÁCIDAS DE SPHAGNOS

Habitat

* Turfeiras de cobertura Código NATURA 2000: 7130 Código ANEXO IB: 52.1

Turfeiras de cobertura: foto superior, Turfeira de cobertura nas cumeadas das serras de Ponta Delgada, Flores; foto inferior, Turfeira nas cumeadas do Mourro Alto das Flores.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2003

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1998

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 19 TURFEIRAS

TURFEIRAS ÁCIDAS DE SPHAGNOS

Habitat

* Turfeiras de cobertura Código NATURA 2000: 7130 Código ANEXO IB: 52.1

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoTerceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 7130 A A Flores Zona Central - Morro Alto 7130 A A Corvo Costa e Caldeirão 7130 B B

São Jorge Costa Nordeste 7130 C B Pico Mistério da Praínha e Caveiro 7130 C B

São Jorge Ponta dos Rosais 7130 C B Faial Caldeira e Capelinhos 7130 C C

SãoMiguel Lagoa do Fogo e Lombadas 7130 C C

45

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 20 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

VEGETAÇÃO CASMOFITA DAS FALÉSIAS ROCHOSAS

Habitat

Vegetação casmofita das falésias rochosas silicosas Código NATURA 2000: 8220 Código ANEXO IB: 62.2

Repartição Biogeográfica: Subtipo endémico dos Açores Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Vegetação de fendas das falésias de interior, com alguns sub-tipos endémicos dos Açores, pouco estudados, com uma constituição dependente, em primeiro grau, da natureza geomorfológica da falésia: (1) falésias rochosas, de taquitos ou taqui-andesitos compactos, expostas por movimentos superficiais, (2) falésias de materiais piroclasticos total ou parcialmente consolidados, de micro-fissuras de fácil colonização, (3) fendas de contracção em domos traquiticos ou cone superior de algares, esciófitos, abrigados e húmidos. Todos eles são particularmente ricos em espécies raras. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo zonal de comunidades vegetais Comunidades diagnosticantes nos Açores: Carece de estudos Comunidades associadas, nos Açores: Falésias rochosas; Falésias piroclastos; Fendas ou algares vulcânicas Espécies importantes: Trichomanes speciosum, Woodwardia radiccans, Asplenium spp., Rubia agostinhoi, Diphasium madeirense, Ranuculos cortusifolia, Ammi trifoliatum, Euphorbia stygiana, Polypodium macaronesico, Festuca petreia, Thymus caespititus, Scabiosa nitens, Deparia caudata. Locais mais relevantes:

Terceira: Rostro, Rocha do Juncal, Rocha da Pico Alto, Morro Assombrado, Lomba, Serreta, Algar do Carvão, Mistérios Negros. Graciosa: Escarpas da Caldeira. S. Jorge: Algar fundo. Pico: Grutões, Grutões do Mistério. Faial: Caldeira, Escarpas Rochosas; Flores: Escarpas altas da costa, Agulhas da Sé, Rocha dos Bordões. Corvo: costas altas do Caldeirão. Bibliografia: Dias & Gabriel 1994

46

Foto:Falésias rochosas de interior, em rochas traquiticas, com vegetação arbustiva endémica.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1998

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 20 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

VEGETAÇÃO CASMOFITA DAS FALÉSIAS ROCHOSAS

Habitat

Vegetação casmofita das falésias rochosas silicosas Código NATURA 2000: 8220 Código ANEXO IB: 62.2

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoTerceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 8220 A A

Pico Mistério da Praínha e Caveiro 8220 B A Flores Zona Central - Morro Alto 8220 B A Flores Costa Nordeste 8220 C A

47

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 21 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Grutas não exploradas por turismo Código NATURA 2000: 8310 Código ANEXO IB: 65

Repartição Biogeográfica: Sub tipos endémicos dos Açores Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Grutas não exploradas pelo turismo, com os seus lençois e escorrências de água, contendo espécies especialistas ou endémicas, ou que são habitats de grande impotãncia para a conservação de espécies do Anexo II. Considerado os sub-tipos para os Açores:(1) Cavidades vulcãnicas, fornadas por abatimento ou erosão; (2) Algares, tubos próximo da vertical, nas chaminés vulcãnicas, por retirada rápida da última lava. São, geralmente, muito ricos em flora vascular e briófitos raros, nas suas paredes. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Cavidades vulcânicas que não tubos de lava. Comunidades diagnosticantes nos Açores: Pouco precisa Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Vegetais: nos algares existe uma distribuição vertical de comunidades vegetais que pode ir por mas de 100 metros de profundidade, com zonas de dominio de vasculares, refúgio de algumas raras (Trichomanes speciosum, Woodwardia radicans, Asplenium spp., Sanicula azorica, e outras), zona de dominio de briófitos e zona de dominio de algas, estas (diatomaceas) participando, em alguns casos, em formações estalagmiticas de silica, muito raras. Locais mais relevantes:

Algares e Cavidades vulcânicas que não tubos de lava (1) S. Maria: Furnas das Pombas. Graciosa: Furna do enxofre. (2) S. Miguel: Algar do Pico Queimado, Algar da Batalha. Terceira: Algar do Carvão. S. Jorge: Algar das Boucas de Fogo, Algar do Montoso. Pico: Algar Furna Abrigo, Algar do Alto do Morais. Faial: Furna Ruim. Bibliografia: Borges 1992, Dias & Rosalina 1994, Rosalina & Dias.

Foto: Algar do Carvão, forma de gruta vulcânica, de abertura vertical, muito rica em espécies endémicas.

48Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1995

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 21 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Grutas não exploradas por turismo Código NATURA 2000: 8310 Código ANEXO IB: 65

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoPico Montanha do Pico 8310 A A

São Jorge Costa Nordeste 8310 B A Terceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 8310 B A Terceira Costa das Quatro Ribeiras 8310 C A

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 22

HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais - Escoadas de lavas estéreis Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.3

Repartição Biogeográfica: Subtipos endémicos dos Açores Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Formações quase desérticas de lavas de outros vulcões e de altitudes mais baixas que o Etna e que o Teide, colonizadas por outras comunidades aparentadas aos destes, de líquenes (p. ex. Stereocaulon vesubianum) e de invertebrados. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo comunidades pioneiras Comunidades diagnosticantes nos Açores: Matos Pioneiros de Lavas Recentes Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Seteocauloum spp., Andoa bertelotiana, Agrostis gracillilaxa, Vaccinium cylindraceum, Diphasium madeirense. Locais mais relevantes:

Terceira: Mistérios Negros; Pico: Montanha, Mistérios da Praínha e de St¼. Luzia. Faial: Capelinhos

50

Bibliografia: Dias 1996. Elias 2001

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais - Escoadas de lavas estéreis Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.3

Campos de lavas e escavações naturais - Escoadas de lavas estéreis: foto superior, campos de lavas quase esteres da montanha do Pico; foto inferior direita, Campos de lavas estéreis dos Capelinhos (Faial) com colonização pioneira; esquerda, Povoamentos pioneiros sobre lavas históricas (Terceira).

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2001

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2001 Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1998

51

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais - Escoadas de lavas estéreis Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.3

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoPico Montanha do Pico 8320 A A

Terceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 8320 C A

52

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 23 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais-Depósitos de cinzas e de lapilli Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.4

Repartição Biogeográfica: Subtipos endémicos dos Açores Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Os depósitos naturais de cinzas e lapilli (bagacina e pedra pomes) têm uma rápida colonização, nos Açores, mercê da elevada atlanticidade e da riqueza nutritiva deste substratos. As fase mais avançadas da colonização passam geralmente por um Ericetum azoricae. Nalguns casos, no entanto, a mobilidade destes substratos tem mantido a colonização em fases iniciais. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo comunidades pioneiras Comunidades diagnosticantes nos Açores: Ericetum azoricae Lüpnitz 75; Matos em Areias Vulcânicas Dias 96.

53

Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Dabocecia azorica, Erica azorica, Calluna vulgaris, Platanthera micrantha, Corema album ssp. azoricae, Thymus caespititus Locais mais relevantes:

Pico: Areeiros da Montanha ( Stª. Luzia e S. Mateus). Graciosa: Cabeço da Lomba. Faial: Capelinhos, Cabeço do Fogo. Bibliografia: Dias 1996.

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 23 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais-Depósitos de cinzas e de lapilli Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.4

Quadro de distribuição oficialmente apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo grau de conservação), na Rede Natura 2000

nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura 2000 Área Relativa Grau de Conservação

PICO Montanha do Pico 8320 A A

54Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1994

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 24 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais - Túneisde lava Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.5

Repartição Biogeográfica: Subtipos endémicos dos Açores Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Grutas formadas de tubos basalticos, resultantes do arrefecimento na superficie da escoada de lava, enquanto o interior, ainda fluido, continua a correr. O grande tunel criado pelo vulcão Corona de Lanzarote retem comunidades unicas de invertebrados, em particular de crustácesos decapode, endémicos desta localidade, para além de outros. Nos Açores, a fauna cavernicola possui um alto grau de endemicidade, compreendendo formas reliquias subterrãneas e fosseis vivos SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Fauna cavernicola Comunidades diagnosticantes nos Açores: - Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: Espécies animais endémicos: trechus jorgensis, T. Terceiranus, T. Picoensis, T. Montanheirorum, Lithobius obscurus azoreae, Rugathodes pico.

55

Locais mais relevantes:

S. Miguel: Gruta da ÁGUA de Paú, Gruta do Esqueleto. Terceira: Gruta das Agulhas, Gruta dos Balcões, Gruta do Coelho, Gruta do Natal, Gruta da Madre de Deus, Galeria Queimada, Algar do Mistério, Gruta do Chocolate, Algar do Pico das Dez. S. Jorge: Gruta da Beira. Pico: Furna de Frei Matias, Gruta dos Montanheiros, Gruta das Torres, Gruta do Soldão, Gruta dos Arcos, Gruta dos Tumúlos. Faial: Furna das Anelares, Gruta do Cabeço do Campo. Bibliografia: Borges & Oromi 1994, Borges et al. 1993

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 24 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais - Túneisde lava Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.5

Campos de lavas e escavações naturais – Túneis de lava: foto superior, Túnel de lava da gruta do Natal (Terceira); foto inferior, Túnel de lava do Carvão (Terceira).

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1988

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1989

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1992

56

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 25 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais - Fumarolas Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.6

Repartição Biogeográfica: Subtipos endémicos dos Açores Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Fumarolas: Orifícios pelos quais emana gás quente e vapores, numa zona de actividade vulcânica. Estes ambientes, em condições extremas, são colonizados por comunidades pobres de espécies mas muito originais. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo zonal de comunidades termófilas. Comunidades diagnosticantes nos Açores: não estudada Comunidades associadas, nos Açores: -Turfeiras de encosta; matos de calluna e Vaccinium. Espécies importantes: Sphagnum spp., Lycopodium cernua, Campylopus acetosela, Nardia scalaris. Locais mais relevantes:

Terceira: Furnas do Enxofre. Graciosa: Furna do Enxofre. Pico: Furnas do Topo da Montanha. Bibliografia: Dias 1996.

57

Page 58: INDICE · Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: ... e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 25 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Campos de lavas e escavações naturais - Fumarolas Código NATURA 2000: 8320 Código ANEXO IB: 66.6

Campos de lavas e escavações naturais - Fumarolas: campo de fumarolas das Furnas do Enxofre, Terceira. foto superior, aspecto global do vale com depósitos de enxofre, vegetação termófila na envolvente e núcleo de fumarolas do tipo disperso, ao fundo; em baixo direita, boca de saída pontual jovem e zonação de vegetação; em baixo esquerda, boca de fumarola pontual antiga, com vegetação de algas termófilas bem desenvolvida (pluma negra sobre a boca).

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2002

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2002 Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2002

58

Page 59: INDICE · Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: ... e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 26 HABITATS ROCHOSOS E GRUTAS

OUTROS HABITATS ROCHOSOS

Habitat

Grutas marinhas submersas ou semi-submersas Código NATURA 2000: 8330 Código ANEXO IB: 11.26

Repartição Biogeográfica: - Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

“Grutas situadas abaixo do nível do mar ou inundadas por este, pelo menos na maré altas, incluindo-se as suas comunidades de algas e invertebrados.” SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: complexo de comunidades Comunidades diagnosticantes nos Açores: não estudadas Comunidades associadas, nos Açores: - Espécies importantes: - Locais mais relevantes:

S. Jorge: Urzelina. Terceira: Monte Brasil, Serreta. (incmpl.) Bibliografia:

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 27 FLORESTAS

FLORESTAS DA EUROPA TEMPERADA

Habitat

* Turfeiras arborizadas Código NATURA 2000: 91D0 Código ANEXO IB: 44.AK

Repartição Biogeográfica: Subtipos endémicos dos Açores Adequação da definição aos Açores: Não definida Descrição geral:

Florestas de folhosas e de coníferas sobre um substrato turfoso húmido, onde o nível da toalha freática é permanentemente elevado ou superior ao nível ambiental. As águas são sempre muito pobres em elementos nutritivos. Estas comunidades são, em geral dominadas por Betula, Frangula, Pinus (etc., nos Açores por Juniperus brevifolia), associadas a espécies especificas de turfeiras ou mais genericamente a meios oligotróficos, tais como Vaccinium spp., Sphagnum spp., Carex spp. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Turfeira arborizada Comunidades diagnosticantes nos Açores: Turfeiras de Encosta Florestadas Dias 96; Turfeiras Florestadas de Cedro Dias 96; Bosques de Cedro com Turfeira Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: Mato de Rapa Encharcado Dias 96. Espécies importantes: Sphagnum spp., Juniperus brevifolia, Culcita macrocarpa, Elaphoglussum hirtum, Luzula purpureo-solendens, Carex peregrina, Carex vulcani, Vaccinium cylindraceum, Eleocharis multicaulis, Juncus effusus.

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Locais mais relevantes:

Terceira: Serra de Sta. Bárbara, Maciço do Pico Alto, Pico Agudo, Pico Rachado, Serreta Lagoinha. São Jorge: Serra do Topo; Faial: Encostas S da Caldeira; Flores: Morro Alto e planalto. Corvo: Morro dos Homens. Bibliografia: Dias 1996, Mendes 2000

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 27 FLORESTAS

FLORESTAS DA EUROPA TEMPERADA

Habitat

* Turfeiras arborizadas Código NATURA 2000: 91D0 Código ANEXO IB: 44.AK

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000

Falésias com vegetação das costas macaronésicas (flora endémica): foto superior, Prados halófitos altos sobre patamar de falésia rochosa (São Jorge); foto inferior direita, Matos costeiros sobre falésias (São Jorge); esquerda, Complexo zonal de formações vegetais endémicas em encostas costeiras (Sta. Maria).

Banco de imagens AZU. © Cândida Mendes 1998 Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2002

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 28 FLORESTAS

FLORESTAS ESCLERÓFITAS MEDITERRÂNICAS

Habitat

* Laurissilvas macaronésicas (Laurus, Ocotea) Código NATURA 2000: 9360 Código ANEXO IB: 45.61

Repartição Biogeográfica: Endémico da Macaronésia; Subtipo endémico dos Açores. Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

Florestas laurifólias, sempre-verdes, luxuriantes, húmidas a hiper-húmidas, envoltas em brumas, da cintura de nuvens das ilhas macaronésicas, extremamente ricas em espécies, algumas restritas destas comunidades (Pruno-Lauretalia). Alguns géneros são endémicos destas comunidades como Picconia, etc. enquantos outros encontram aqui a sua maior expressão; Cada formação dos diferentes arquipélagos abriga espécies endémicas distintas. SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Florestas e bosques. Complexo de comunidades. Comunidades diagnosticantes nos Açores: Pruno-Lauretalia Lüp.; Bosque de Faia Dias 96; Floresta Laurifólia Mésica Dias 96; Floresta Laurifólia Húmida Dias 96; Floresta Laurifólia Hiper-húmida Dias 96; Floresta de Ilex Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: Bosques de Vassoura Dias 96 Espécies importantes: Laurus azorica, Picconia azorica, Myrica faya, Frangula azorica, Ilex perado ssp. azorica, Erica azorica, Euphorbia stygiana, Hedera canariensis , Juniperus brevifolia Prunus lusitanica ssp. azorica, Rubia agostinhoi, Rubus grandifolius, Smilax divaricata, Vaccinium cylindraceum, Elaphoglussum hirtum, Carex vulcani, C. hochstetteriana, Bellis azorica, Platanthera micrantha, Dryopteris azorica, D. crispifolia, D. affinis, Pteris incompleta, Woodwardia radicans, Culcita macrocarpa, Trichomanes speciosum, Deparia caudata. Locais mais relevantes:

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Terceira: Terra Brava, Biscoito Rachado, Mourro Assombrado, Pico Alto, Pico Rachado, Caldeira de Stª. Bárbara, Lomba, Ribeira do Gatos. Pico: Loural, Mistério da Prainha N, Cabeço do Farrobo, Landroal, Caveiro, Cais do Mourato. Faial: Varadouro, Caldeira W. Bibliografia: Lüpnitz, 1975a Dias 1991, Santos 1990, Dias 1996,

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Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 28 FLORESTAS

FLORESTAS ESCLERÓFITAS MEDITERRÂNICAS

Habitat

* Laurissilvas macaronésicas (Laurus, Ocotea) Código NATURA 2000: 9360 Código ANEXO IB: 45.61

Laurissilvas macaronésicas: foto superior, Floresta laurifólia hiper-húmida de Laurus e Ilex, Caldeira da Serra de Sta. Barbara (Terceira); foto centro, Interior de uma floresta Laurifólia húmida, dominada por Laurus azorica e fetos altos (Criação Velha, Terceira); em baixo, a mesma formação, na sua estrutura exterior.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2001

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1994

63Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 1994

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 28 FLORESTAS

FLORESTAS ESCLERÓFITAS MEDITERRÂNICAS

Habitat

* Laurissilvas macaronésicas (Laurus, Ocotea) Código NATURA 2000: 9360 Código ANEXO IB: 45.61

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoTerceiraa Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 9360 A A

Pico Montanha do Pico 9360 A B Faial Ponta do Varadouro 9360 B C Faial Caldeira e Capelinhos 9360 C A Flores Zona Central - Morro Alto 9360 C B

São Miguel Lagoa do Fogo e Lombadas 9360 C C

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 29 FLORESTAS

FLORESTAS DE CONIFERAS MEDITERRÂNICAS MONTANHOSAS

Habitat

Florestas macaronésicas de Juniperus Código NATURA 2000: 9560 Código ANEXO IB: 42.A8

Repartição Biogeográfica: Endémica da Macaronésia. Subtipos endémicos dos Açores Adequação da definição aos Açores: Definida Descrição geral:

“Formações dominadas por Juníperus brevifolia, endémicas dos Açores. A extensa inter penetração entre as formações de J. brevifolia e as de Laurissilva leva a grandes dificuldades na clarificação da sintaxonomia destas comunidades. Para mais, Juniperion brevifoliae, na sua descrição original, inclui desde formações de Erica até Laurissilvas hiper-húmidas. Mais recentemente estas classificação tem-se tornado restrita de formações monoestratificadas hiper-húmidas de montanha dominadas totalmente por J. brevifolia: SINTAXONOMIA

Habitat estruturado por: Bosques nanificados Comunidades diagnosticantes nos Açores: Juniperion brevifoliae Sjögren 73.; Bosque de cedros Dias 96. Comunidades associadas, nos Açores: -Matos com turfeira Dias 96 Espécies importantes: Juniperus brevifolia, Ilex perado ssp. azorica, Vaccinium cylindraceum, Culcita macrocarpa, Myrsine africana, Lysimachia azorica, Luzula purpureo-splendens, Platanthera micrantha. Locais mais relevantes:

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Terceira: Serra de stª. Bárbara, cumeada e centro da caldeira; Partes altas do Biscoito Rachado, Terra Brava, Biscoito da Ferraria; Mistérios Negros. S. Jorge: Caldeirinhas. Pico: planalto da Lagoa do Capitão, Caveiro N, E do cabeço do Silvado. Faial: encostas da Caldeira, Quebrada. Flores: Tapada comprida Bibliografia: Sjögren 1973, Dias 1996,

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 29 FLORESTAS

FLORESTAS DE CONIFERAS MEDITERRÂNICAS MONTANHOSAS

Habitat

Florestas macaronésicas de Juniperus Código NATURA 2000: 9560 Código ANEXO IB: 42.A8

Florestas macaronésicas de Juniperus: foto superior, floresta nanificada de Juniperus brevifolia, por efeito do clima hiper-hunido a 1000 metros de altitude, no planalto de serra, designada por “bosque de cedros” (Serra de Sta Barbara, Terceira); ao centro, estrutura interna da mesma formação; em baixo, vegetação semelhante na Caldeira da ilha do Faial.

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000

Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000

66 Banco de imagens AZU. © Eduardo Dias 2000

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

Ficha: 29 FLORESTAS

FLORESTAS DE CONIFERAS MEDITERRÂNICAS MONTANHOSAS

Habitat

Florestas macaronésicas de Juniperus Código NATURA 2000: 9560 Código ANEXO IB: 42.A8

Quadro de distribuição oficialmente (dados da proposta técnica de 1994, DRA) apontada para este habitat, e sua importância relativa (expressa pela área relativa dentro de cada SIC e pelo respectivo

grau de conservação), na Rede Natura 2000 nos Açores.

Ilha Designação do Sitio Código Natura

2000 Área Relativa Grau de

ConservaçãoTerceira Serra de Santa Bárbara e Pico Alto 9560 A A Flores Zona Central - Morro Alto 9560 A A Faial Caldeira e Capelinhos 9560 C A Pico Mistério da Praínha e Caveiro 9560 C B

São Jorge Costa Nordeste 9560 C C São Jorge Ponta dos Rosais 9560 C C

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LISTA INTERPRETATIVA DOS HABITATES DOS AÇORES INSCRITOS NO ANEXO IB DA DIRECTIVA (Decr.l. 140 / 99)

Gabinete de Ecologia Vegetal e Conservação (DCA – UA) Coord.: Eduardo Dias

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ANEXO Habitats inscritos no Anexo Ib do DL 140/99, com formações já referenciadas para os Açores, mas que não foram considerados, nos textos oficiais, como existindo no Arquipélago. Estudos da sintaxonomia e ecologia deveriam confirmar a sua descrição e enquadramento na memória descritiva e interpretativa da Directiva habitates, bem como definir os parâmetros de enquadramento dentro da Rede Natura 2000 dos Açores:

Código Designação

2110 Dunas móveis embrionárias 2190 Depressões húmidas intradunares 3160 Lagos e charcos distróficos naturais 5210 Matagais arborescentes de Juniperus spp 7120 Turfeiras altas degradadas ainda susceptíveis de regeneração natural 7140 Turfeiras de transição e turfeiras ondulantes 9380 Florestas de Ilex aquifolium