| folhetim 14j lamemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1881_00183.pdf · 2012. 5. 8. · bi© áo...

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Bi© áo Janeiro - - Sabbado $ de Julho de 1381 iai •e- 10, 3111 na do r, o o jr. Ik )Mi larl» ozi», oiglty ozza» 3onél Si? deli» ante* ICtlll m flr s=afl*sssitiMl^iM-w*-"*1^.^—^?r--TT*àgSfflfflPmmv^-^.——--¦.» 7-f—?^EJANEm0nxsttsm^ss&i -i.Mi,a ,.,.--..,,¦¦¦ D-magriefeSjpJSfe*g---j^^l^rrr" "''"'¦-' N.IS3 iSSIGNATURAS FAB1 AS PBOVKCUS BBMB8TRB ,8R0» Anno M&X» PAGAMENTO ADIANTADO Tjpograptna—TAua Sete de Setembro n. fj RIO DB JANEIRO As assignatúras começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junfibj setembro ou dezembro ,Oo artigos enviados i rodaoção nao serUo rostituidos ainda qne nto sejam fmbllcados i*\ ¦ . æ< gj>3rx8.iii©2?o stvraissó -£0 :*•©« We.a3i.eiro stVuJüso 40 a*s« Tiragem 24,000 exemp. GAZETA DE NOTICIAS (EDIÇÃO SEMANAL) Os Sa-«. a»gça»nta;» alo corrolo, için toalas laicallalailcs alas província», laicaaMíBiein-so ile tomai* aa aBSigraiataia-aa 2>R»'« n caliçáão aesnaama alVst» folha» ipie ao tiaiblíca todas ara ter- çais-ffelras. Por seis meses 85000 Por um anno 5fiOO© As assignatasras iioilo»*» ser toniaalas ei» aiaialaiaier cjjoca, ihns tcrinliiain sóihproenillm «le março, Jamlio, seteinSn-o e alezeniSíre. paralysados, sem credito o sem dinheiro, com exportação, emflm, muito superior á importação. Os algarismos, exírahimol-cs do exct-1- lento trabalho do Sr. Dunlop, a que nos referimos ha dias. Efsas nações, o o exce.s30 de exporta- 'ação sobre a importação, são os se- guintes: QUESTÕES ECONÔMICAS CURSO FORÇADO Muitas pessoas, mesmo das mais illus- iradas, tftm uma falsa idéia do que seja Importação. Para ellas a importação 6 o peior inimigo do paiz, ê a sua mina, d a sua perda inevitável. A felicidade, a grandeza, a abastança devem, em vir- tudo d'este principio, existir nos paizes quo exportem som importar, ou pelo menos que exportem muito mais do que importem. assim nadarão em ouro, assim accumulurão as economias que constituem as grandes fortunas. Esta opinião 6 das que têm curso forçado entro nós, 6 das quo convém converter cm boas espécies métallicas- como desejamos fazer ao papel-moeda. O paiz que exporta mais do queim- porta em vez do provar quo enriquece prova que empobrece, senão está resga- tando a sua divida publica ou transfe- nndo do estrangeiro para as bolças "lacionacs as acções das suas emprozas. O excesso da exportação não é abi re- presentado seatfo pela somma de dividas que está pagando ou do rendimentos emigrados, excesso que não volta ao paiz de ondo partiu om nenhuma das suas fôrmas conhecidas:—mercadorias ou ouro. Porque so voltasse transfor- mado em alguma d'essas fôrmas, a ver- dade havia de apparecer nos. algarismos aceusando mais importação do que ex- portação. E nós não sabemos, 6 preciso ticcrcscentar, que haja outros processos Ia transferir valores olTectivos. A historia econômica e financeira dos paizes arruinados apresenta esse singu- lar phenomeno de empobrecimento, c, caso mais singular ainda, ó geralmente n'esses mesmos paizes que o papel moeda creou raizes mais ou menos fortes, oxce- pção ieita dos Estados-Unidos, onde o desenvolvimento prodigioso da cultu- ra dos ceroaos o de diversos ramos da industria pastoril aceusam nos últimos annos, a partir do 1873, um grande ex- cesso de exportação. Mas porque ha esse excesso do expor- tação ? Não quererão os americanos ro- çebel-o? Deram-n'o, abnndonaram-11'0? Sim, porque so não suecedeu nada d'isto, devia voltar em gêneros ou em ouro (ate' onde o permittissom as necessidades da circulação), o cm taes casos a importação augmentaria, deixando em inferioridade a exportação. Mas a verdado é que esse excesso não ' volta no paiz, porque ello amortisa com as sobras do orçamento n'uma proporção de 18 mil centos por mez a sua divida publica. E' uma nação tão cheia de selva, e precipita por tal modo o pagamento da sua divida quo não estará longe o íempo om que os millionarios amorica- nos, sem mais divida nacional cm quo empregarem os seus capitães, o dopois do repletos d'estas suas empresas, terão do ir cntregal-os aos orarios do velho mundo e mendigar (1'elles o favor do os aceitarem e remunerarem. Voltando ao objecto de que nos des- viámos accidentalmento, para dar um traço ranido da prosperidade dos Esta- dos-IJnidos, devemos demonstrar quaos são os paizes arruinados, que não pagam nem juros, nem amortisação das suas dividas, insolvavois talvez, ou pelo menos Turquia3b.382:2248000 Egyptoæ32.340:0008000 Hespanha13.430:500g000 Tunis2.000:0003000 Peru 31.062:0008000 México5.258:0005000 Costa Rica3.913:190^000 Guatemala2.500:0008000 Vonozuela2.138:8335000 Libéria2.000:0003000 Chile (paga os juros, mas suspendeu o paga- monto das prestações vencidas)1.009:2108000 Haiti1.006: OOOgOOO Nicarágua858:9068000 Uruguay819:9318000 Honduras638:0008000 çado, pelas quaes, como bem dizia Mi- chel Chovalior, relativamente aos assi- gnados da revolução franceza, o Estado reconhece dever ao portador uma certa quantidade de ouro de lei, mas procede como se houvesse acevesceutado em posi- scriptum a declaração de que o mesmo EHado se recusa absolutamente a pagar ao portador a sobredita quantidade de ouro seja qual fâr o motivo da requi- siçào. Sas*v5ço 4©Seefi»aii!ilco tia «Gazeta ele Noticias» f ¦vi Bahia, 8 de Julho. Roalisou-so hontem, no tlieatro S. João, a lesta commemorativa do decenuario da morte de Castro Alves. A solemhidade foi osplondida. O " elogio histórico do poeta, feito pelo Dr. Ruy Barbosa, é monumental. Aflluencia enorme. En- thusiasmo iiidescriptivel. cano o Sr, Victor Meirollos, uma das maiores glorias do Brazil contemporâneo e o auetor dos famosos quadros da Pri- meira missa no IlrasV, Combate de Ria- chwlo, llatallia de Buararapes o Os dois desterrados. O illustre artista vai para Pariz, onde tonciona concluir um grande quadro, que está destinado a um cnormo sue- coiso. Desejamos ao grando pintor uma feliz viagem e quo em toda a parto possa ver coroados do melhor exitp os seus trabalhos e feita sempre justiça aj) seu enorme talento.» Xj __,jm-m,lil.*.. 1iÍÍÊXt~^4~.4.U^^»¦¦¦.¦.. II urbano Ventura Antônio do Monte, sem vencimentos, para tratar do seus ne- gocios. ' Foi transferido ,do commando do batalhão n. 11 de infantaria para o de n. 13 da guarda nacional da comarca do Larangeiras, na província de Sergipe, o tenente-coronel João Machado Li-ito Sampaio. Querem um facto mais significativo ? O Brazil também faz parte do numero destes paizes, que exportam mais do que importam. Nos últimos trez anncs, segundo o relatório do ministro da fazenda, expor- tou mais do quo importou 35.000:0008 mutualmente. Simplesmente o Brazil satisfaz com a máxima pontualidade os seus compromissos, gozando os seus ti- tulos de divida,.tanto no paiz como no estrangeiro o mais legilimo credito. Ao contrario do quo geralmente se pensa, nós quizeramos quo o nosso paiz importasse mais, não para nós ompobre- cormos, mas para chegarmos á consola- ção do vel-o invadido por capitães es- trangeiros disfarçados em maohinas, em arados, om trilhos, em todos esses ins- trtimontos que são as alavancas do pro- grosso, e os únicos quo podem, junta- mente com a importação das machinas animadas, os braços conduzir as nações novas á grandeza c prosperidade dos Estados-Unidos. Não o', pois, o triumpho de taes prin- cipios que determina uma inundação do ouro. vimos que os paizes quo exportam mais são geralmente também os que tóm mais papel moeda. A base metallica para a circulação nada tem que rooear da importação e da exportação, salvo nas crises provenientes da escassez da producção ou do loucu- ras commoreiaes. Estes dons lactores re- guiam-se por si mesmos, do accordo com a circulação metallica. E' como se fora uma balança do tres conchas, que transfere o peso do umas para as outras conformo as necessidades marcadas pelo fiel. o papel inconvertivel pôde per- turbar esta harmonia relativa. E> neste3 casos que se procura ver qual das conchas tem menos peso, e para logo se observa que é aquella em que está a falsa promessa do pagamento. Para que tal desequilíbrio so corrija, quando a circulação ó de baso metallica, umas vezes sabem do paiz mercadorias importadas, outras vozes ouro. As mercadorias tomam os seus passaportes na alfândega, reombaream o partem. O ouro faz a mesma cousa. Mas so o nu- merario ó do papel inconvertivel como ha de sahir ? Como ha de diminuir ou augmentar de quantidade, retirando-se, ou aftluindo para guardar as suas rela- ções com o valor da mercadoria? Não podo. Diante de todas estas per- turbaçõos elle não obedece senão a uma lei, á lei de perturbador de todos os pre- coitos econômicos. Nenhum espirito pôde va:illar, pois, sobro a conveniência de estabelecer a base metallica. Ella nos trará augmento de importação, que não o' outra cousa no nosso caso senão empréstimo de capitães. As promessas illusorias não podem ou não devem sobreviver ao nosso tempo. A Itália está cm vésperas de voltar ao bom caminho, e prepara um empréstimo O MAJOR SERPA PINTO Dsve seguir hoje para a Bahia e Per- nauibneo, no vapor inglez Douro, o Sr. major Serpa Pinto. Hoje, que enceta a sua viagem (le re- gresso ã pátria, ondo por certo o aguar- dam as santas alegrias da famiüa e as expansões de amisades antigas o enrai. zadas, o illustre viajante não deixará por isso de apreciar o acolhimento que teve n'esfa terra, tantas vezes caliim- niada pelos que não a conhecem, e em que sempre com o maior enthusiasmo se sabe render a homenagem devida ao ta- lento e ás mais qualidades (Vaqnelles que a visitam. So da capital do Brazil o Pr. Serpa não leva os diplomas das grandes soeie- dadfcs seientifleas que illustrafa a velha Europa, sentepor certo as gratas recor- dações das provas do apreço que recebeu de toda a população fluminense, som distineção de qualquer espécie. Registramos com prazer este facto, porque, se elle honra o illustre visitante, igualmente porfeita medida do quanto entre nós se apreciam os trabalhadores úteis o intclligentes como o intrépido explorador. O S. major Serpa Pinto enviou-nos a seguinte carta: Meus caros amigos.—Deixando o Rio de Janeiro, ainda quo procurei cumprir os deveras que a gratidão me impoz posso bem ter commcttido alguma falta involuntária e venho por sou intermédio , agradecer todos os favores que mo [oram dispensados, podindo desculpas se doixq do cumprir com a corlezia, que sempre uzo, as obrigações de delicadeza. Oífereço o meu prestimo a todos os credores da minha gratidão, quo me po- derão dar as suas ordens para a rua do S. Bento n. 307, em Lisboa. Maior Serpa Pinto. O Sr. Dr. JoaquimMurtinho, lento da Escola Polytechnica, encarregou-se da conferência n. 3S1, quo ha do ter logar amanhã, ás 11 horas, no salão das es- colas publicas da freguezia da Gloria. Subindo pela primeira voz á tribuna das conferências populares, o Sr. Dr. Murtinho discorrerá sobre a homeoopa- thia e o rogulamonto da Junta de Hy- giene. Depois da conferência haverá reunião da commissão da benemérita Asso iação Promotora da Instrucção de Meninos, encarregada da construcção, na fregue- zia da Glorio, de uma escola para as classes menos favorecidas da fortuna. Foram nomeados: Para a guarda nacional da, província do Sergipe. Comarca do Lagarto: Tenente-coronel commandaute do ba- tallmo n. 8, Josd Freire do Menezes Ju- nior. Tenente-coronel commandaute do ba- talhão n. 0, Manuel da Cruz da Fonseca Doria. Comarca da capital o S. Christovão: Major ajudante de ordens, servindo ds secretario geral, Álvaro Ramos Fontes. Comarca do Larangeiras: Tenente coronel commandanto do ba- talhão n. 13, Antônio Luiz da França. Oornarca de Gararú: Major ajudante do ordens, servindo do secretario' geral, Francisco Manuel de Souza Pinto. Capitão quartel-mostre, Manuel Joa- quiní Martins. O movimento do hospital da Santa Casa da Misericórdia, dos hospicios do Pedro II e de Nossa Senhora da Saúde foi, no dia 7 do corrente, o seguinte: Existiam 1817. entraram 27, subiram 22, faüeceram 5, existem 1817. O movimento da sala do banco e dos consultórios públicos foi, no mesmo dia, de 111 consultantes, para os quites so aviaram 209 receitas. OMNI.BUS Recentemente um sujeito do high-life fazia grande barulho, narrando as suas infelicidadrs conjugaes. Alguém fallou n'isso á mal d'elie. ²Na verdade, observou ella, não comprehondo meu filho. Sou pai não fazia o escândalo "que ello faz por causa d'isso. Dialogo entre dois andaluzes: ²Acredita, meu caro, ou tinha um amigo de estatura tão elevada que ae- cendia o charuto nos candioiros da illu- mi nação publica. ²E o quo me dizes do meu primo Júlio...nao conheces o meu primo Júlio? E' tão alto, tão alto, que as andorinhas fazem os seus ninhos debaixo das abas do chapéu tfelle. Os antigos representaram Venus núa, não somente por ser assim mas formosa, como também porquo o amor nada tem do oceulto para o amor. Toda a política ingleza consiste no occéano. Toda a política da mulher consiste no amor. O amor á o ocecano cm torno ua mulher. Para chegar á terra firmo ar- rostam-so todos os perigos da travessia. Mas as mais das vezes a mulher não passa de uma areia movediça. Fomos obsequiados pelo Sr. E. B. lio- noró, agente no Brazil dos Srs. Firmin Didot, dePariz, com o Annuario Commer- ciai. de llottin, acompanhado do An- nuario Illustrado dos fabricantes, Abi se encontram não todas as in- dicações do commercio da França, como do de todos os outros p.iizes do ostran- geiro, inclusive o Brazil. Desnecessário o recommendar tão titil repositório de indicações, cuja reputação á universalmente conhecida. As estreitas relações que temos com a França augmentam para o nossq com- mercio a importância deste Annuario. Agradecemos a olTerta. O governa aceitou o valioso offoreci- mento que fizeram os seguintes médicos para regerem provisoriamente e sem re- tribuição as seguintes cadeiras : O Dr. Nuno tio Ai drado, a cadeira de clinica psychiatrica. O Dr. Hilário de Gouvôa, clinica oph- talmologica. O Dr."João Taulo do Carvalho, a 2* de clinica medica. O Dr. Pedro Affonso de Carvalho Franco, a 2* de clinica cirúrgica. O Dr. Cypriano de Freitas, a de ana- tomia o piiysiblogia pathologioa. Na comarca de Juiz de incluídos no alistamento dos 519 cidadãos. •a foram eleitores para rasgar ns suas notas de curso for da mão da marqueza e quiz fallar-lhe, zailna repelliu-o. O actor resolveu Acerca de Victor Meirelles, lô-se no Commercio de Portugal do 10 do mez passado: «Honrou hontem e^tii redacção com as suas despedidas o notável pintor ainori DIÁRIO OFFICIAL Declarou-se quo na exprdssáo «carta de habilitação scientilica», a que se refere o art. 1* da lei n. 3001 de 9 de outubro do ISSO, so compreendem os diplomas de membros effectivos do in- stituto dos engenheiros civis de Londres. ²Concedeu-se privilegio: A Caslmiro Henrique Rodrigues para uma espingarda de sua invenção. ²A P uilino Antônio Call ido para a espingarda do Mia invenção, denominada —Novo systema Callado. MINISTÉRIO DA JUSTIÇi Coneederam.se : Tres mezes de licença, com o ordenado que lhe competir, na fôrma do art. 2" i 1* do decreto n. 0S59 de 9 de março do 1878, ao juiz do direito da comarca de Passos, na província de Minas Geraes, bacharel Francisco José Monteiro, para tratar do sua saúde. ²Trinta dias do licença ao guarda RIO GRANDE DO SUL O Çaláeron, entrai) hontem dos portos do sul, foi portador de noticias d'aquella província até o dia 2 do corrente. Em Pelotas offcreceram uma esplendida festa de touradas ao coronel I/atorrç, que foi acompanhado ao divertinio >to por seus numerosos amigos o alVoiçoados. ²A respeito da administração jlo actltil presidente, o Dr. Soares Brandão, diz o Echo do Sul, principal órgão con- servador d# província: « O Exm. Sr. Dr. Soares Brandão, pre- sidento 'Testa, província, está procedendo do maneira mie a sua administração fôrma uni verdadeiro contraste com a do seu antecessor, o energúmeno Dr. Hon- rique (1'Avila, « Sem sacrificar a sua colioronoia par- tidaiàa, sem fazer favores aos adver- saídos, está S. Ex. fazendo jus aos louvores dos homens sensatos e impar- ciacs, e ao reconhecimento da OpposiçBõ, desde 1873 victima constante da paixão iufreno o dn criminosa intolerância dos delegados o amigos do governo.» ²Em Pelotas, na reunião popular havida no dia 20 do mez passado, foram lidos os seguintes talogvámmás dirigidos ao Sr. presidente do conselho : « A população do Pelotas acaba-dé re- cobercom grande sorpivsae nrofundis- simo desgosto a noticia télegraphlcá transmittid.v ao Diário do Rio Grande pelo sou. principal redactor Zacarias Sal- cedo, ora na curte, de haver o conselho do estado opinado nela revogação do de- creto que alfatidegóu a mesa de rendas geraes dVsta cidade, e de constar haver o governo se conformado com essa opi- hifo. Reunida om sessão permanente de- liberou por nosso intermédio levar ao conhecimento do governo imperial o seu respeitoso protesto contra semelhante acto e solicitar que haja de suspender qnalquor providencia a respeito, ato" que lhe sejam presentes, com a máxima bra- vidiide, provas demonstrativas do ne- niiiim fundamento e justiça do cóns'elho de estado. A população polotmso cre que o go- verno imperial, no intuito de acalmar a agitação que cxpoiimcnta, attonderá a siía reclamação,'prestando assim nome- nagem aos seus diroilos. » (Assignado) Visconde da Graça, Fernando Luiz Ozo- rio, E. A. Maciel, c mais membros da commissão. » O Sr. ministro da fazenda respondeu por telegramma mado seguinte: oc o governo, revendo e modificando o decreto que alfandegou a mesa de rondas de Pelotas, procedeu com a confiança de ter consultado somente o interesse do Estado e depois de reíleotido estudo ba- soado nas mais largas informações for- necidas por todos os interessados. Sou acto não pôde, portanto, ser suspenso, o menos revogado, o que sente declarar aos illusti'03 cidadãos quo contra o mesmo acto representaram. ª_ _ Em .seguida a mencionada-commissão replicou da maneira que se segue: « A população do Pelotas, em ses- são permanente, recebeu o telegrara- ma de -V. Ex. com grande sorpreaa em resposta ao que dirigiu sobro o de- creto concernente á mes i de rendas ai- fandegada, o vem trazer ao conliec1 mento do governo imperial o seu profundo desgosto pela injustiça quo soffreu, e ao mesmo tempo significar a. convicção que nutre de que o governo melhor o mais imparcialmente informado, o inspirado unicamente no interesse publico, rovo- gará seu acto, para cujo fim esta popu- lação, forte em seu direito, envidara todos os recursos legaes. » Depois d'isso nada mais consta tor ha- vido, alam do quo foi transmittido por telegramma. ²Em Porto Alegre annaroceram ai- gurna» notas falsas de fiOSOOO. ²No porto de Pelotas, a bordo do Guahyba, victima de um ataque 1'ulnii- nante de congestão cerebral, falleceu o Sr. tenente-coronel Germano Hasslo- clier, sócio da importante casa com- mereial Hottvrweissig Breyer & C, cava- lhoiro distinoto, extremoso chefe de fa- milia e membro proeminente do partido liberal.,, ²Por telegramma recebido em Porto AW'i'0 sabia-se que no dia 20 do mez passado, ás 5 horas da tarde, no passo de S iiitWniia Velha, no rio Uruguay, um dos escaleres da alfândega do Uru- guayana approhondeu ura lanchão com 13 volumes de mercadorias diversas, que pretendiam introduzir por contrabando no nosso território. terinamente o lugar do ajudante da m- specção do arsenal de marinhada Bahia. Ooncsdàü-se demissão do serviço ao machinista Josd Luciudo da Veiga, con- forme pediu. Foi nomeado para servir no encoura- çado Lima Barros o 1* tèueiito Antônio Francisco Velho Júnior, no vapor Pa- raense o machinista .To.-,e de Mattos. Foi mandado desembarcar do encou- raçado Lima Barros o 1* tenento Frau- cisco Manuel Ribeiro. Foi desligado do corpo de imporiaes marinheiros o 1' tenento Autonio Fran- cisco Volho Júnior. Falleceu em Montevidéu, no dia 26 do mez pus: .. ,. _..ado, o capitão de mar o guerra reformado José Carneiro do A morim Be- zorra. A Congregação da faculdade do mo- dicina (Testa curte reuno-se hoje om sessão, ás 2 horas da tarde. PROVÍNCIA DO RIO DE JANEIRO Foi nomeado Mariatmo Antônio do Amaral, para servir provisoriamente o ollicio de 3" tabellião o anncxos do termo da Parahyba do Sul, croado pelo decreto n. 2,512 de 7 de dezembro de 1830. Foi removido o promotor publico, ba- charel Cândido Drummond Furtado de Mendonça, da comarca do Valença para a do S. Fidolis. Foram despachados os seguintes requo- rimontos:, Henrique Antônio Pinto, capitão rofor- mado do corpo policial, pedindo paga- monto do soldo de alteres relativo áo interstício d i sua exoneração á sua roin- tegraç.iío.—Indeferido. Antônio Pereira de Andrade, preso na casa de detenção do Nictheroy, pedindo quo lhe seja entregue um làuhú com roupa, que se acha cm poder do subdo- legado da freguezia das Dores em Pirahy. —Âo Dr. cliofe de policia para provi- denciar., José Paulino da Costa, reclamando contra o facto de continuar o agente do correio da cidade do Petropolis no oxer- eioio de vereador da respectiva câmara municipal.—Informe a câmara municipal de Petropolis. Pelo paquete inglez Kepler chegou ante-hontem de Inglaterra o Sr. major Luiz Manuel Agncr, conhecido criador na província do Paraná o proprietário de oxcollentes animaea de raça apurada. O Sr. major Agner foz esta viagem com o llm (io visitar as mais notáveis candelárias inglezas, estudar os últimos melhoramentos e obter garanhões de sangue puro. De facto trouxe tres soberbos ammaes. Erncst, zaino claro, de 3 annos de idade, filho do Fairy Queen o Joshlu neto materno de Darbar Thormanbg (ven- cedor no Dorby) noto paterno de Peasant Girl o West Austríiian (vencedor no Derby). Rovensworth, zaino escuro, nascido em 1878, lllho de Florence o de King of Scots ¦ neto materno de Cenãrillon e FJorin o paterno do Katherine Logic e King Tom. daion of Day, tostada, de 3 annos de idade, filha dè'Early Morn e do Anglo Samon, neta materna de Maíd of the MH e do Flyng Dulchman (vencedor no Derby) o paterna de GrUelda o Ethel- Fmcst, medo 61 pollegadas do altura o Dawn af Day 62 pollegadas ; foram comnrados om ísewbury na candelária do Mr. Dówer, e Ravensworih, em New- marckef. Est s nnimaes devem sor note baldea- dos do Kepler para o vapor Calderon e seguirem para o Paraná no dia 11 do corrente. São acompanhados por um jocllOJ' inglez de raça e um tratador formado. & Almeida contra o agente de leiloa» Mftrfciniânô da Souza Pinto proforiu-fis (lespacho.assignando a dilacão de doz dlM para as partes produzirem suas provas. Foram deferidos os requerimentos pe« dindo registro do? contractos sooiaes, alterações, distraios, transferoncia do livro o escriptura nnto-nupclal. Foram apresentados o mandou-se àr- chivar os bataiicétès samostraes dos tra* piches Bastos, D.amião e Lazarétò, ai armazém n. 5 das docas de D. redro í. e dos entrepostos da Ilha das Enxadas, O Sr. engenheiro Hoitorio Bicalífó j& apresentou ao Sr. presidente da proVinciii do Rio de Janeiro o relatório da rccCit* que fez a estrada do ferro de Cantagallo. No dia 11 do corrente, pelas 11 hora* da manhã, serão distribuídas, pelo Sr. Dr. juiz do orpháos da 1* vara, na sal» das audiências, as cartas de liiierdad* nos escravos alforriados pela quota do fundo de emancipação. Os escravos devem comparecer àcom- panhados de seus senhores ou dos ra- preaentantes dVsies. Por esta oceasião será conferida tarri- bem a carta de liberdade á preta Grirti-a- des, escrava da Exma. Sra. D. Joaquirt» so declarasse naaeTa daleàsao que toims Carlota Pereira do Figueiredo, quo abilá os candidatos haviam sido Considerados mão de seus direitos á mdemnisaçuo. unanimemente habilitados, sondo a cias Lima, Torres Homem, Souza Costa, con- selheiro Canto o Mello e conselheiro Mo- raes o Valle, ao todo 8: no Dr. Crissiufna os Drs. Nuno do Andrade, Ferreira dos Santos, Pedro Affonso, Motta Maia, Feijó Júnior e conselheiro Ezcquiel, ao todo 6; no Dr. Mbíiat os Drs. Bonicio de Abreu, Peçanha da Silva, Caminhou e conselheiro Sabota, ao todo 4; e, como nenhum obtivesse maioria absoluta, procedeu-se, na forma da lei, a uma se- gunda votação, que deu igual resultado, pelo que procedou-se a uma terceira sobre os qiíe na segunda obtiveram pelo menos a terça parte dos votos, obtendo o Dr. Crissiuma os votos dos Drs. Beniclo de Abreu, Nuno do Andrade, Ferreira dos Santos. Pedro Affonso, Motta Maia, Pe- çanlia da Silva, Feijó Júnior, Oaminhoá, conselheiro Ezequiel e conselheiro Sa- bola, ao todo 10; o Dr. Malaquias os votos dos Drs. Caetano de Almeida, Ra- miz Galvão, Pereira Guimarães, Souza Lima, Torres Homem. Souza Costa, conselheiro Canto e Mello e conselheiro Moraes o Valle, ao todo 8; ficando, por- tanto, colloeado em terceirologar o Dr. Crissiuma pela maioria absoluta de 10 votos., _ Sob proposta do Dr. Ramiz Galvao, a Congregação votou unanimemente que siücação o resultado da votação feita de coulbrmidade com a lei. DIZIA-SE HONTEM...' ... que o Sr. presidente deMinas com- municou no Sr. Affonso Celso nSo poder proteger o seu candidato.. ... Que o Sr. 'Moreira de Barros apre- sentou bases para um accOrdo com o Sr. barão Homem de Mello, por intermédio do Sr. Olegario... ... que está finnlmento resolvido que o Sr. Dr. Manuel Dantas seja canditado polo Amazonas... ... que, para evitar maiores questões, o candidato do"governo na eleição sona- torial por Matto Grosso será tirado á sorte. | FOLHETIM 14J La MMBCBSRaSS-lTO.raaTOmfraCTIE^ h h\ TF7* n DRAMA PARISIENSE roa XAVIER DE MONTÉPIN TElíCElílA PAHTS XXIII / A's nove horas e meia da manhã a marqueza estremeceu e levou a mão ao coração. Fernando assomava á poria larga da casa espionada e ao mesmo tempo uma janella do primeiro andar foi aberta ê n'ella apnareceu uma mulher com os cabellos desmanchados o pentoador des- abotaado. Era Genoveva. Cabia neve; as calçadas estavam co- .bertas d'ella. O netor levantou a cabeça. ²Sobe, eu vou mandar vir um carro. Lazarina saliou precipitadamente do SEU carro o disse: ²Não d preciso: venha no meu carro, Sr. Fernando Volnay. Genoveva re irou-so da janells, o Fer- namlo, corando e cmpallideccndo ao mesmo tempo, balbuciou: ²Tu aqui? E's tu? ²Espero-o desde asseis horas; vc- Bha. eu leval-o liei á sua casa. Ococheiro sorria-se como umphiloso- pho, qne conhece os segredos da vida (parisiense. Fernando pordou inteiramente a pre- sença de espirito o sem ter concioiicia do que fazia, entrou no carro. ²Toque para a villa Montespan. O carro começou de rodar. Fernando, envergonhado como uma raposa caçada por uma franga, prapar va-se para atte- inwr ou ovitar uma soe ia, em que não lhe cabia o melhor papel. , Durante a caminhada, Fernando pegou romper. Assim, chagando á casa. começou por fechar a porta do seu quarto com uni grande fragor. ²Iin não quiz escândalo na rua, mas agora estamos em casa. O que tem a dizer-me? ²Primeiro, que tu ás um cobardo. Fernando sorriu-se. ²Isto d velho, semsaborão: á de drama antigo: dizo cousa nova...Tu sabes quo eu passei a noite, com Genoveva; eu sou franco, também. ²Achas ontão que isso d muito sim- pios I ²De certo, eu não sou frade, sou homem... ²E malcriado, não ha duvida, por- quo ura malcriado procedo como procedeste, indigna oeobardemente. ²Então eu não sou senhor das mi- nhas acções? ²Não, não, não, cem vezes não. Eu amei-to, tu disseste que me amavas, eu "Çredjtei. Tu eras um ninguém; eu dei-te á posição qúe tens para elevaria até mim o n5o ter de corar do meu amor. ²Lazarina, cala-te I interrompeu Fer- nando amençadoramente. ²Não me calarei; quizeste que eu fallasse, obedeço. ²Toma sentido I ²Queres bater-me? Entra também na tua educação bater em mulheres? Se não me queres ouvir, mata-me ; é o meio que tens para obrigar-me a calar. Tu eras pobre e eu ílz-te rico; converti-mo em bohcmia de theatros, aviltei-me, eu, a marqueza de Ia Tour du Roy, para demonstrar-te que te havia dado o cora- ção e o espirito. Não. tu não és senhor de tuas acções; tu és uma propriedado mi- nha, uma cousa que mo pertence... Eu comprei Fernando Volnay, arruinan- do-mo I Ouvindo as ultimas palavras, o actor. espumando o fuzilando cbammas do olhar, dou com as cosias das mãos uma bofetada na marqueza. ²Cobarde! cob irde I cobardo I bradou Lazarina. Fernando agarrou-lho nos pulsos, e, sem se importar com a dor que lhe cau- sava, apertando-lho os braceletes nas carnes delicadas, bradou ²Ouve e reflecte. Eu disponho livre, absolutamente, do mim. Fui á casa de Genoveva, amei-a uma noite, poiquo entendi quo devia fazêl-o.... Tu mo olevaste porque tinhas vergonha do ac- tor... Pois bem, dissossos antes quo não era o tou amor, mas o teu capricho O que mo davas. Quizeste Fernando como um quadro, uma parolha de cavallos, um palncete á Ren iscença... Fiu itescou- fiava... Muito bem ; quizeste Fernando, pagaste-o ; estamos quites. Lazarina ileou dorida. ²Tu não sabes o que estás dizendo. ²Repito as tuas palavras. ²Então eu não te amei? ²Foi um capricho, puro capricho 1 ²E' horrível; & peior do que ba- ter-me 1... Negas que eu tenha um co- ração; negas o meu amor! ²Com certeza; eu sou uma cousa, uma fantasia, uni objecto de luxo. Ge- noveva gostou de mim, quiz possuir-me, dou prova de ter gosto. ²Oh I não repitas o nomo d'essa mu- lherl... ²Porque não?Eu não preciso de li- cenças. Tu me compraste, ella mo com- prará, porque está entendido oue eu mo vendo I ²Oh I cala-te, ea!a-te ; eu esquecerei tudo, se tu confessares que fizeste mal, se tu jurares quo nunca mais pronun- claras o seu nome... Confessa somente quo procedeste mal, e eu perdoo-tc tudo. ²Eu procederia mal se fosso escravo, itas sou livre; não eoníciso cousa ai- guma 1 ²Ah 1 exclamou Lazarina, é que tu a amas I ²Acho-a bonita, seduetora. ²E foi a sua belleza que te le- vou ? -Só. ²Mas não sentes amor por ella ? ²Não; eu pouco ma importa com ella. Tu ds mil vozes melhor 1... ²Não imaginas quanto me fizeste soffrer, quanto odeio essa mulher que me roubou a minha felicidade. Ella riu-se de mim, quando me viu sahir I... E calou-se, ficando livida e sombria. Fernando impressionou-se. ²Queres que isso fique acabado ? per- guntou Lazarina : queres esquocer tudo ? ²Sim, com toda a sinceridade; faça- mesas pazes. ²Som condicções ? ²Sem condicções... Abraça-me. Lazarina deixou-se eahir nos seus bra- ro.-;, alio ,ada om lagrimas. A crise foi rápida. ²Bom, dir-so a marqtvza: esqueçamo- uos disso como de um pesadello. ²Sim, não fallemos mais nisso. Lazarina pediu a Fernando que a mau- d sío levar á sua casa. Minutos depois a mísera marqueza entrava om sou pala- coto impressionando a criada, sua amiga, com a extrema pallidcz de sua physio- íiomia c o brilho febril dos seus olhos. Mandando embora o carro de Fernando Volnav, mandou ápromptar o seu. e depois" de comer um bisoouto e beber um cálice de Xerez, embarcou-so e man- dou tocar para o boulevard Malesherbes, casa de Genoveva. E' fácil do imaginar a scona (remenda que se passou em casa da cortezã; Genoveva foi inexorável com a mar- queza, cuja humilhação deleitava-lho. Lazarina jurou tomar uma vingança tremenda contr i a sua rival. Era a sua belleza que fazia com que Fernando Volnay a quizesse. Pois bem essa belleza desappareceria. Voltando para casa, Lazarina sahiu á noite com uma criada o lovon comsigo uma vasilha de ácido sulphurico. Projectava atirar a substancia corro- siva sobre o rosto da rival e assim dis- formal-a para sempre. Infelizmente Genoveva Leinen teve ainda um triumpho tremendo sobre a marquesa. No momento em que Lazarina, en- trando precipitadamente, ia reausar o seu intento, Genoveva desviou-se fazendo com qua o liquido fatal reeahisse sobre a aggressora. ' Lazarina foi conduzida sem sentidos e inteiramente disformada para o seu pa- lacete da rua Murillo. Fernando Volniy foi quem lhe prestou esto doloroso ser- viço. O facto tomou a proporção de um es- candalo formidável. A policia teve de intervir e a cortezã foi arrastada a dar explicações não na policia da locall- dade, como lambem na*Prefeitura, onde devia por sua vez comparocor diante de Armando Logeryl. (CsntinüaJ O Sr. commendador Antônio Martins Lage, presidento da companhia Ferry, acaba da conceder passagens grátis de Ida o volta ás senhoras e meninas que so matricularem nas aulas do Lyceu para mulheres, instituição quo brevemente será inaugurada ifesia corto. Consta-nos aindaquo as differentes com- panhias de bonds pretendem fazer igual favor, o que será muito para louvar, por- quanto das 140 alumnas matriculadas, muitas moram longe do Lyceu. NOTICIAS ESPECIAES O distineto negociante d'esta praça, o Sr. Manuel Corroa da Rocha, segue hoje para a Europa no paquete inglez Douro, mas deve immediatamcnto regressar á America do Norte para visitar seus paizes mais adiantados na lavoura. O Um d'essa visita é auspicioso para nós, visto que o Sr. Corrêa da Rocha vai especialmente estudar varias quês- toes praticas referentes a colonisação e machinas agrícolas. Antas de resolver a viagem, conferen- ciou com alguns de nossos importantes fazendeiros e foi perfeitamente acolhido e animado, entro outros, pelos Srs. : barão da Apparecida, coronel Augusto Brandão, Dr. Braz Monteiro de Barros e Francisco Marcondes Machado, os quaes acreditam que os estudos quo vai fazer o Sr. Corroa da Rohca devem ser muito proveitosos para a nossa lavoura. Desejamos que estas previsões se realisem. Hontem. cerca d is 4 horas da tarde, em frente ao eaes das cita a vapor do servi lan- a do io escaier >'¦ Gui~ de bordo de um marinhas. ;.'j da polici porto foi (Io ene >nt: Ih-rmirvt. que vinha vapor italiano. O tripulante o o único passageiro que trazia o escaier cahiram ao mar; mas foram salvos sem maior dilíiculdade. Ha infelizmente a lamentar o naufrágio de quatro papagaios, segundo nos consta muito bem íallantos. Dove seguir brevemente para o Rio Grande do" Sul o transporte Bonifácio com tf capitão-tenente Castro Silva, que vai encarregado de montar o pharol do Estreito na Lagoa dos Patos. A escolha (1'aqueíle navio para tal commissão foi acertada e bem indicada pelo ex-capitão do porto Eduardo Wan- (lenkolk. MARINHA Por aviso de 5 do corrente foi louvàuO o Sr. almirante b.arão de Iguatemy pelo interesse, zelo e dedicação que mostrou pelo serviço no desempenho da com mis- são de que foi ultimamente encarrogado, sendo igualmente louvado o 1* tenente Antônio Alves Câmara como auxiliar de S. Ex. na mesma commissão. Foi igualmente louvado o capitão le- neuie Pedro Beiijamin de Cerqneira Lima pelo zelo e dedicação com que com des- empenhou o serviço da montagem do pharol do Capão da Marca, ua província do Rio Grande do Sul. Foram concedidos: Ao capilão-tenente João Moreira da Costa Lima 4 mezes de licença com soldo para tratar de sua saúde onde lho con- vir, e 3 mezes com soldo, para o mesmo fim n'ost,i corto, ao 2* tenente João Xi- menes do Gouvôa Cabral. Coueedeu-se 2 mezes de licença sem vencimeutos ao 1* tenente Aristides Monteiro de Pinho para vir á corte, e ao 2* tenente João Adolpho dos Santos 3 mezes com soldo para tratar de sua saúde na côi-ie. Foi nome ido n 1' tenente Paulo An- tonio Ribeiro do Couto pura exercer in- Terminou hontem na escola do medi- cina o concurso para uma vaga de lente substituto da secção de sciencias eirur- gicas da mesma escola. Eram cindida- tos os Srs. Drs. Oscar Bulhões Ribeiro, Ernesto do Freitas Crissiuma, Malaciuias Antônio Gonçalves, João da Costa Lima c Castro o Henrique Monat. Depois da leitura das provas escriptas, a Congregação reuniu-se om sessão para proceder á classificação dos candidatos da lista tríplice, que deve ser apresen- tada ao governo, para escolha do lente substituto. conformidade eom as dis- posições vigentes do decreto i!e 19 de abril u votação foi nominal, sendo o re- suitado o seguinte: Para o primeiro logar votaram : no Dr. Bulhões Ribeiro, os lentes Drs. Nuno do Andrade. Ferreira dos Santos. Ràiíiiz Gaívãq, Pedro \flonso, Pereira Gui- uiarftes, Motta Maia, Feijó Júnior, Ca- minhoá, Torres Homem e Sou/.a Costa, ao todo 10; no Dr. Lima e Castro, us lentes Drs. Benicio de Abreu. Souza Lima, Peçanha da Silva, conselheiro Canto e Mello, conselheiro Ezequiel o conselheiro Moraes e Valle, ao todo 6; no Dr. Malaquias, o lente Dr. Caetano do Almeida; noDr. Monat, o conselheiro direetor Dr. Saboia: ficando, portanto, colloeado om primeiro logar o Dr. Bu- lhões Ribeiro, pela votação absoluta de 10 votos._ Para o seundo logar votaram no Dr. Llmae Casíro, os Drs. Benicio de Abreu, Ferreira dos Santos, Pedro Affonso, Souza Lima, Feijó Júnior, Torres Homem, con- 3í!'.«iro üanÍG S VJ.\2. conselheiro Eze- quieí e conselheiro Moraes e Valle, ao todo 9; no Dr. Malaquias, os Drs. Cae- tano de Almeida, Ramiz Galvão, Pereira Guimarães, Peçanha da Silva e Souza Costa, ao todo 5; no Dr. Monat, os Drs. Motta Maia, Caminhoá e conselheiro Saboia, ao todo 3 ; no Dr. Crissiuma, o Dr. Nuno de Andrade, e, como nenhum obtivesse maioria absoluta, procedeu- se a uma segunda votação sobro os tres mais votados, obtendo o Dr. Lima e Castro os votos dos Drs, Benicio de Abreu, Nuno de Andrade, Ferreira dos Santos, Pedro Affonso, Motta Maia, Souza Lima, Feijó Júnior, Torres Ho- inem, conselheiro Canto e Mello, conse- lheíro Ezequiel e conselheiro Moraes e Valle, ao todo 11; o Dr. Malaquias os votos dos Drs. Caetano de Almeida, Ramiz Galvão, Peçanha da Silva e Souza Costa, ao todo 5 : o Dr. Monat os Drs. Caminhoá e conselheiro Saboia, ao todo 2; ficando, portanto colloeado em se- gundo logar o Dr. Lima e Castro pela maioria absoluta deli votos. Para o terceiro logar votaram no Dr, Malaquias os Drs. Caetano de Almeida, Ramiz Galvão, Pereira Guimarães, Souza Durante o mez de juuiio obtiveram caria de commerciatites matriculados pela Junta Commercial da curto os se- guintes Srs.: Manuel Joaquim de Carvalho, portu- o-uez. em negocio do fazendas, louça, ferragens o objectos de armarinho, em S. José da Herculanea, província de Matto Grosso., Manuel Ferreira do Monto Santos, por- tuguez, sócio da tlrma Costa, Santos & O. com negocio do mantimentos o consigna- ções, n'est,a corte. Júlio Miguel de Froitas, braziloiro, sócio da tlrma Paula Dantas & C, com negocio do maçamos e aprestos para ar- mação de navios, u'osta praça. _ Antônio Fortunato do Nascimento, portuguez, sócio da firma Viuva Martins Costu & O., com negocio de farinha do trigo, n'osta corte. José Gonçalves Loureiro, portuguez, sócio da tlrma José Gonçalves Loureiro & C, com negocio de fumo, toucinho e outros gêneros, n'03ta praça. _ Paulo Bret, francez, eâtabeloeido eom cortume, n'esta corte. Manuel Martins de Andrade, portuguez, com negocio do gêneros nacionaes e es- trangeiros a commissões, no districto da Vargem Grande, freguezia do S. .Tose do Rio Preto, termo de Juiz de Fora, em Minas Geraes., , Allen Bagott & C, firma social com- posta do sócio solidário Allen Bagott o tres commanditarios. com uma fabrica de tecidos de algodão, na cidado de Jundiahy, em S. Paulo. _ Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis, brazileiro, com negocio de café no logar denominado Madre do Deus do Angu, em Minas Geraes. Carlos Francisco da Silveira Moreaux, braziloiro, com negocio de construcção naval, u'esta praça. O Sr. subdolegado do 1' districto de SanfAuna, proseguindo nas averigua- ções para conhecer a procedência dos décimos falsos com qtie foram encon- trados o italiano Brighante Felieo For- tunato e o francez Mamberty Charles, que, conforme hontem uoticiámos, fo- ram presos quando procuravam re- ceber com dois d'csses décimos o pre- mio correspondente a um conto de réis, verificou que Brighanto residia na casa da ladeira do Castello n. 22 A, e que alli se achava montada a fabrica de taes bilhetes., , O !Sr. Dr. chefe de policia, ao ter scieneia do oceorrido, doti as necessárias providencias, de modo que hontem, pela manha, em uma busca que dou na refe- rida casa foram encontrados o apprehen- didos diversos instrumentos de grava- dor, uma chapa do gravar, algumas preparaçõas chimicas e muitos fragmen- tos do décimos do loteria. O gravador dos bilhetes era o francez Affonso Morgan, que hontem mesmo foi preso á ordem do Sr. Dr. 2* delegado de policia. Hontom, á 5* sessão preparatória da jury, compareceram 28 jurados ; foram sorteados mais os Srs. João Baptista Ferreira de Castro, Manuel Pereira de Faria, José Gomes Xavier, Pedro Lee- poldino de Oliveira Monteiro, Virgílio Rodrigues de Abreu. Lycurgo Cicoru da Silva, Dr. Joaquim Máriaiino de Macedo Soares. Dr. João Henrique Brauue, Francisco Cordeiro da Graça CastellOes, Dr. Pedro Affonso de Carvalho, Henri- que Elysio dos Róis. João Rodrigues Ferroira, Dr. João Evangelista do Ne- greiros Sayão Lobato Sobrinho, Dr. Jnao Gonçalves Plragibá, João Geraldo Má» thias. Bolmiro Cardoso Dantas, José Francisco Gonçalves, José Ribeiro da Silva, Antônio Joaquim_Fernandcs Pei- xoto e Dr. José da Cunhã^Tririteifo. Hoje, se houver numero para instai- lar-se a sessão, serão apresentados o* seguintes processos preparados para jul- gamento..'., Rcus presos.—Jayme Pinto (2* julga- mento), prisão de 27 de novembro de 1S79, pronuncia do 1 de marco de ISSO, no art. 261 do código criminal.— Estel- lionato.. Joaquim dos Santos Pereira, prisão de 11 de março, pronuncia de 9 da maio de 1881, no art. 205 do código criminal. Manuel Joaquim do Moraes, prisão de 3 de abril, pronuncia de 9 maio de 1S8L nos arts. 269 e 274 do código criminal. —Tentativa de roubo. Eduardo Monian, prisão de 13 do nbrrt pronuncia de 16 de maio de 1881, ml art. 205 do código criminal.—Offensas phvsicas graves. Antônio Pereira Fraga; prisão de 19 de ab-il do 1881, pronuncia de 10 de dezembro do 1880, no art. 193 do código' criminal—Homicídio. Manuel do Nascimento Castello Branco, prisão de 3 de maio de 1381, pronuncia de 23 do dito mez e anno, no art. 193 do código criminal.—Idem. No Imperial Lyceu de Artes o Qfftcio| até hontem so tinham matriculada nas aulas do Lyceu para Mulheres 190 alumnas. As matrículas contiuuam apertas 9 ao Lyceu foram offerecidos, por ura» dlstincta senhora, os utensílios neces- sarios para as segundas cem nlumn« matriculadas nas aulas de desenho e musica. A sessão da Junta Commercial ante- hontem foi presidida pelo Sr. commen- dador Fernandes Pinhoiro, sendo secre- tario o Sr. Dr. Ce/.ar de Oliveira. Expediente.— Aviso do ministério da justiça, remettendo cópia do parecer qne deram as secções reunidas de justiça e fazenda do conselho de estado sobre a mataria do ofiie.io de 4 de abril o com o qual S. M. o Imperador houve por bem conformar-se por immediata resolução do 25 do mez de junho, devondo,portanto, subsistir a doutrina consagrada pela re- solução do 19 da março, a que se refere o aviso de 2S do dito mez.—Mandou-se cumprir o registrar. Ollicio de 10 do mez findo, do presi- dento da junta de S. Luiz do Maranhão, aceusando o recebimento da relação dos eommereiantes alli matriculados, de Janeiro a Abril do corrente anno. No mesmo sentido, das juntas de S. Salvador e do Recife. Do presidente da Minas Geraes, en- viando ura exemplar das leis alli pro- mulgadas. Requerimentos.— De Soares & Pereira a Antônio Lopes da Costa, fabricantes de cigarros, o Frederico Fragct, fabri- cante de calçado, pedindç registro das marcas suas mercadorias.—Deferidos. De Antônio Pinto da Costa Carneiro, pedindo carta deregistro para o patacho nacional Maria Izabel, actualmente de sua propriedade.—Deferido. De Francisco Antunes de Nazareth, apresentando a carta do hiate nacional Prouirfa/icia e a esoriptura de venda que d'elle fez a Ismael & IrraSo, afim de dar-se baixa no respectivo registro.— Deferido.[ De Enéas Augusto Nobrega de Pontes e Joaquim da Costa Guimarães, agentes de leilões d'esta praça, para serem ap provados os seus prepostos Josá Getuho Nobrega de Pontes, nomeado pelo pri- meiro, e João de Souza Siqueira, pelo segundo.—Deferido. De Anjos & Silva, fazendo pedido para registrar o seu contraeto aocial.—Pago o sello proporcional da quantia de 11:6378596, iinportaucia das dividas pelas quaes a sociedaue se obrigou na clau- sula 2* do contracto, como requerem. Nos autos de queixa de Costa Moreira Os processos da gatucine vSo íicamje cada vez mais aperfeiçoados entre nóa. Ante-hontem apresentou-se rja casa de roupa feita da rua do Hospício n. 15* um moço elegante, bons ares a be« vestido. Isto quanto á sua apresentação. Tratado, porém, ainda mais cm releve punha os seus modos distinetos. Era dj uma aflabilidade do perfeito gemlemaH. O fim da sua visita aquella cast era escolher um sobretudo. Escolheu^ depois de alguma demora, emandof por-lhe outros botões. Quando tinhí tratado do preço do sobretudo pedia também um palctot. Descobriu um que lhe servia, e ern seguida pediu uma nota còm oi preços menores do queaquelles quereaj* mente custavam os objectos, para, disse, o pai não achar caro.pagando elle a dino» rença do seu bolsinho. Vestiu o sobretudo porque o dia estay^ chuvoso e sahiu acompanhado por um caixeiro, que levava o paletot embruf lhado. Iam á casa do pai para pagar a conta... Chegados ao Correio, o moço ped ao caixeiro que esperasse um moinem, a subiu por uma escada... e desceu poi. outra. O caixeiro esperava. Afinal çoa| venceu-se de que tinha sido burlado f foi contar o oceorrido ao patr5o. O resultado dos exames de prepara» torios no externato do imperial collegio de Pedro U, a que se procedeu no dia7j| foi o seguinte:' Álgebra. Approvados plenamente! Francisco de Paula Rodrigues e Fraftf cisco de Souza Lobo; approvadost Jorgl Alberto Leite Pinto e Pergentino OJ Gusmão Fonseca. Reprovados 2, Geo^raphia. Approvado: EduarCW Eugênio de Souza. Reprovados 3. Philosopliia.-Approvadosplonament» Simplicio Carvalho Cunha e Alfredo Mar* tins Pereira. Reprovados 2. Rhetorica e poética.—Approvados pie. namente: Raymundo de Sonza Paes df Andrade, Manuel Presciliano de Oliveira Valladão, Jeronvmo dos Santos Paival Sylvio Ferreira Rangel e João Joséi Pai reira Parobé; approvado: Jesuino Mel* chiades de Souza. I MANUMISSÃO O Sr. Antônio Josá Gonçalves Lou» reiro, fazendeiro no município de 8.Jnj delis, acaba do conceder a carta de Uben dado sem ouus algum â, sua escrava 44 nome Benedicta. A Sociedade Propagadora das BelUi Arte3 do Rio da Janeiro conferiu, o y tulo de sócio benemérito ao cavalheu Cesere Jacobo Ciacchi, emprezarlo i real companhia eqüestre italiana, pelo valiosos serviços prestados ao Lyc«, para Mulheres, annexo ao Imperial Lyceil de Artes e Offlcios. Hontem foi-lhe entregue o respecuv» diploma. OBITUARIO Foram sepultados no dia 7: Antônio Alves Pereira, 58 annos, viuve* portuguez. Ascita porcachexia alcoólica* —Carlos, filho de Bernardino de Soui* Ferreira, 4 1/2 annos. Asthma.-Annai filha de Sabino Antônio Pinto, 1 1/8 an4 nos, fluminense. Bronchite capillar.j* Andrá Avelino Barbosa, 16 annos, sol- teiro, brazileiro. Cachexia palustre.-i- João, filho de João Migon, 9 me ea, fia- minense. Congestão cerebral.—Ignacta Ferreira, 47 annos, casado, paulista. Fe. bre remittonte typhôide. —José Duart* Carrilho, 30 annos, casado, portuguez. Idem.-r-Maria, filha de Suzan& (escrava). Fraqueza congenial. —Faustinã, parda, livre, 8 mezes, fluminense. Gastrç ente- rite.-Antônio Branco Maia, 40 anno* solteiro, hespanhol. Insufliciencia niitiai. —José Moreira, solteiro, africano. Idei»

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    iSSIGNATURAS FAB1 AS PBOVKCUSBBMB8TRB ,8R0»Anno M&X»

    PAGAMENTO ADIANTADO

    Tjpograptna—TAua Sete de Setembro n. fjRIO DB JANEIRO

    As assignatúras começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junfibjsetembro ou dezembro

    Oo artigos enviados i rodaoção nao serUo rostituidos ainda qne nto sejam fmbllcadosi* \ ¦ . <

    gj>3rx8.iii©2?o stvraissó -£0 :*•©« We.a3i.eiro stVuJüso 40 a*s«

    Tiragem 24,000 exemp.GAZETA DE NOTICIAS

    (EDIÇÃO SEMANAL)Os Sa-«. a»gça»nta;» alo corrolo,

    için toalas a» laicallalailcs alas

    província», laicaaMíBiein-so iletomai* aa aBSigraiataia-aa 2>R»'«n caliçáão aesnaama alVst» folha»ipie ao tiaiblíca todas ara ter-çais-ffelras.Por seis meses 85000Por um anno 5fiOO©

    As assignatasras iioilo»*» sertoniaalas ei» aiaialaiaier cjjoca,ihns tcrinliiain sóihproenillm«le março, Jamlio, seteinSn-o ealezeniSíre.

    paralysados, sem credito o sem dinheiro,com exportação, emflm, muito superiorá importação.

    Os algarismos, exírahimol-cs do exct-1-lento trabalho do Sr. Dunlop, a que nosreferimos ha dias.

    Efsas nações, o o exce.s30 de exporta-'ação sobre a importação, são os se-guintes:

    QUESTÕES ECONÔMICASCURSO FORÇADO

    Muitas pessoas, mesmo das mais illus-iradas, tftm uma falsa idéia do que sejaImportação. Para ellas a importação 6 o

    peior inimigo do paiz, ê a sua mina, da sua perda inevitável. A felicidade, a

    grandeza, a abastança só devem, em vir-tudo d'este principio, existir nos paizesquo exportem som importar, ou pelomenos que exportem muito mais do queimportem. Sá assim nadarão em ouro,só assim accumulurão as economias queconstituem as grandes fortunas.

    Esta opinião 6 das que têm cursoforçado entro nós, 6 das quo convémconverter cm boas espécies métallicas-como desejamos fazer ao papel-moeda.

    O paiz que exporta mais do queim-porta em vez do provar quo enriqueceprova que empobrece, senão está resga-

    tando a sua divida publica ou transfe-nndo do estrangeiro para as bolças"lacionacs

    as acções das suas emprozas.O excesso da exportação não é abi re-

    presentado seatfo pela somma de dividas

    que está pagando ou do rendimentosemigrados, excesso que não volta ao

    paiz de ondo partiu om nenhuma das

    suas fôrmas conhecidas:—mercadoriasou ouro. Porque so voltasse transfor-mado em alguma d'essas fôrmas, a ver-dade havia de apparecer nos. algarismosaceusando mais importação do que ex-

    portação. E nós não sabemos, 6 precisoticcrcscentar, que haja outros processosIa transferir valores olTectivos.

    A historia econômica e financeira dos

    paizes arruinados apresenta esse singu-lar phenomeno de empobrecimento, c,caso mais singular ainda, ó geralmenten'esses mesmos paizes que o papel moedacreou raizes mais ou menos fortes, oxce-

    pção ieita dos Estados-Unidos, onde odesenvolvimento prodigioso da cultu-ra dos ceroaos o de diversos ramos daindustria pastoril aceusam nos últimosannos, a partir do 1873, um grande ex-cesso de exportação.

    Mas porque ha esse excesso do expor-tação ? Não quererão os americanos ro-

    çebel-o? Deram-n'o, abnndonaram-11'0?Sim, porque so não suecedeu nada d'isto,devia voltar em gêneros ou em ouro (ate'onde o permittissom as necessidades dacirculação), o cm taes casos a importaçãoaugmentaria, deixando em inferioridadea exportação.

    Mas a verdado é que esse excesso não' volta no paiz, porque ello amortisa com assobras do orçamento n'uma proporçãode 18 mil centos por mez a sua divida

    publica.E' uma nação tão cheia de selva, e

    precipita por tal modo o pagamento dasua divida quo não estará longe oíempo om que os millionarios amorica-nos, sem mais divida nacional cm quoempregarem os seus capitães, o dopoisdo repletos d'estas suas empresas, terãodo ir cntregal-os aos orarios do velhomundo e mendigar (1'elles o favor do osaceitarem e remunerarem.

    Voltando ao objecto de que nos des-viámos accidentalmento, para dar umtraço ranido da prosperidade dos Esta-dos-IJnidos, devemos demonstrar quaossão os paizes arruinados, que não pagamnem juros, nem amortisação das suasdividas, insolvavois talvez, ou pelo menos

    Turquia 3b.382:2248000Egypto 32.340:0008000Hespanha 13.430:500g000Tunis 2.000:0003000Peru 31.062:0008000México 5.258:0005000Costa Rica 3.913:190^000Guatemala 2.500:0008000Vonozuela 2.138:8335000Libéria 2.000:0003000Chile (paga os juros, mas

    suspendeu o paga-monto das prestaçõesvencidas) 1.009:2108000

    Haiti 1.006: OOOgOOONicarágua 858:9068000Uruguay 819:9318000Honduras 638:0008000

    çado, pelas quaes, como bem dizia Mi-chel Chovalior, relativamente aos assi-gnados da revolução franceza, o Estadoreconhece dever ao portador uma certaquantidade de ouro de lei, mas procedecomo se houvesse acevesceutado em posi-scriptum a declaração de que o mesmoEHado se recusa absolutamente a pagarao portador a sobredita quantidade deouro seja qual fâr o motivo da requi-siçào.

    Sas*v5ço 4©Seefi»aii!ilco tia«Gazeta ele Noticias» f¦vi

    Bahia, 8 de Julho.Roalisou-so hontem, no tlieatro S. João,

    a lesta commemorativa do decenuario damorte de Castro Alves. A solemhidadefoi osplondida. O " elogio histórico dopoeta, feito pelo Dr. Ruy Barbosa, émonumental. Aflluencia enorme. En-thusiasmo iiidescriptivel.

    cano o Sr, Victor Meirollos, uma dasmaiores glorias do Brazil contemporâneoe o auetor dos famosos quadros da Pri-meira missa no IlrasV, Combate de Ria-chwlo, llatallia de Buararapes o Os doisdesterrados.

    O illustre artista vai para Pariz, ondetonciona concluir um grande quadro,que está destinado a um cnormo sue-coiso. Desejamos ao grando pintor umafeliz viagem e quo em toda a parto possaver coroados do melhor exitp os seustrabalhos e feita sempre justiça aj) seuenorme talento.»

    Xj __,jm-m,lil.*.. 1iÍÍÊXt ~^4~.4.U^^ »¦¦¦.¦.. II

    urbano Ventura Antônio do Monte, semvencimentos, para tratar do seus ne-gocios.' — Foi transferido ,do commando dobatalhão n. 11 de infantaria para o den. 13 da guarda nacional da comarcado Larangeiras, na província de Sergipe,o tenente-coronel João Machado Li-itoSampaio.

    Querem um facto mais significativo ?O Brazil também faz parte do numero

    destes paizes, que exportam mais do queimportam.

    Nos últimos trez anncs, segundo orelatório do ministro da fazenda, expor-tou mais do quo importou 35.000:0008mutualmente. Simplesmente o Brazilsatisfaz com a máxima pontualidade osseus compromissos, gozando os seus ti-tulos de divida,.tanto no paiz como noestrangeiro o mais legilimo credito.

    Ao contrario do quo geralmente sepensa, nós quizeramos quo o nosso paizimportasse mais, não para nós ompobre-cormos, mas para chegarmos á consola-ção do vel-o invadido por capitães es-trangeiros disfarçados em maohinas, emarados, om trilhos, em todos esses ins-trtimontos que são as alavancas do pro-grosso, e os únicos quo podem, junta-mente com a importação das machinasanimadas, — os braços — conduzir asnações novas á grandeza c prosperidadedos Estados-Unidos.

    Não o', pois, o triumpho de taes prin-cipios que determina uma inundaçãodo ouro. Já vimos que os paizes quoexportam mais são geralmente tambémos que tóm mais papel moeda.

    A base metallica para a circulaçãonada tem que rooear da importação e daexportação, salvo nas crises provenientesda escassez da producção ou do loucu-ras commoreiaes. Estes dons lactores re-guiam-se por si mesmos, do accordo coma circulação metallica.

    E' como se fora uma balança do tresconchas, que transfere o peso do umaspara as outras conformo as necessidadesmarcadas pelo fiel.

    Só o papel inconvertivel pôde per-turbar esta harmonia relativa. E>neste3 casos que se procura ver qual dasconchas tem menos peso, e para logo seobserva que é aquella em que está afalsa promessa do pagamento.

    Para que tal desequilíbrio so corrija,quando a circulação ó de baso metallica,umas vezes sabem do paiz mercadoriasimportadas, outras vozes ouro. Asmercadorias tomam os seus passaportesna alfândega, reombaream o partem.O ouro faz a mesma cousa. Mas so o nu-merario ó do papel inconvertivel comoha de sahir ? Como ha de diminuir ouaugmentar de quantidade, retirando-se,ou aftluindo para guardar as suas rela-ções com o valor da mercadoria?

    Não podo. Diante de todas estas per-turbaçõos elle não obedece senão a umalei, á lei de perturbador de todos os pre-coitos econômicos.

    Nenhum espirito pôde va:illar, pois,sobro a conveniência de estabelecer abase metallica. Ella nos trará augmentode importação, que não o' outra cousa nonosso caso senão empréstimo de capitães.

    As promessas illusorias não podem ounão devem sobreviver ao nosso tempo.

    A Itália está cm vésperas de voltar aobom caminho, e prepara um empréstimo

    O MAJOR SERPA PINTODsve seguir hoje para a Bahia e Per-

    nauibneo, no vapor inglez Douro, o Sr.major Serpa Pinto.

    Hoje, que enceta a sua viagem (le re-gresso ã pátria, ondo por certo o aguar-dam as santas alegrias da famiüa e asexpansões de amisades antigas o enrai.zadas, o illustre viajante não deixarápor isso de apreciar o acolhimento queteve n'esfa terra, tantas vezes caliim-niada pelos que não a conhecem, e emque sempre com o maior enthusiasmo sesabe render a homenagem devida ao ta-lento e ás mais qualidades (Vaqnelles quea visitam.

    So da capital do Brazil o Pr. Serpanão leva os diplomas das grandes soeie-dadfcs seientifleas que illustrafa a velhaEuropa, sentepor certo as gratas recor-dações das provas do apreço que recebeude toda a população fluminense, somdistineção de qualquer espécie.

    Registramos com prazer este facto,porque, se elle honra o illustre visitante,dá igualmente porfeita medida do quantoentre nós se apreciam os trabalhadoresúteis o intclligentes como o intrépidoexplorador.

    O S. major Serpa Pinto enviou-nos aseguinte carta:

    Meus caros amigos.—Deixando o Riode Janeiro, ainda quo procurei cumpriros deveras que a gratidão me impozposso bem ter commcttido alguma faltainvoluntária e venho por sou intermédio

    , agradecer todos os favores que mo [oramdispensados, podindo desculpas se doixqdo cumprir com a corlezia, que sempreuzo, as obrigações de delicadeza.

    Oífereço o meu prestimo a todos oscredores da minha gratidão, quo me po-derão dar as suas ordens para a rua doS. Bento n. 307, em Lisboa. — MaiorSerpa Pinto.

    O Sr. Dr. JoaquimMurtinho, lento daEscola Polytechnica, encarregou-se daconferência n. 3S1, quo ha do ter logaramanhã, ás 11 horas, no salão das es-colas publicas da freguezia da Gloria.

    Subindo pela primeira voz á tribunadas conferências populares, o Sr. Dr.Murtinho discorrerá sobre a homeoopa-thia e o rogulamonto da Junta de Hy-giene.Depois da conferência haverá reuniãoda commissão da benemérita Asso iaçãoPromotora da Instrucção de Meninos,encarregada da construcção, na fregue-zia da Glorio, de uma escola para asclasses menos favorecidas da fortuna.

    Foram nomeados:Para a guarda nacional da, província

    do Sergipe.Comarca do Lagarto:Tenente-coronel commandaute do ba-

    tallmo n. 8, Josd Freire do Menezes Ju-nior.

    Tenente-coronel commandaute do ba-talhão n. 0, Manuel da Cruz da FonsecaDoria.

    Comarca da capital o S. Christovão:Major ajudante de ordens, servindo ds

    secretario geral, Álvaro Ramos Fontes.Comarca do Larangeiras:Tenente coronel commandanto do ba-

    talhão n. 13, Antônio Luiz da França.Oornarca de Gararú:Major ajudante do ordens, servindo do

    secretario' geral, Francisco Manuel deSouza Pinto.

    Capitão quartel-mostre, Manuel Joa-quiní Martins.

    O movimento do hospital da SantaCasa da Misericórdia, dos hospicios doPedro II e de Nossa Senhora da Saúdefoi, no dia 7 do corrente, o seguinte:

    Existiam 1817. entraram 27, subiram22, faüeceram 5, existem 1817.

    O movimento da sala do banco e dosconsultórios públicos foi, no mesmo dia,de 111 consultantes, para os quites soaviaram 209 receitas.

    OMNI.BUSRecentemente um sujeito do high-life

    fazia grande barulho, narrando as suasinfelicidadrs conjugaes. Alguém falloun'isso á mal d'elie.

    Na verdade, observou ella, nãocomprehondo meu filho. Sou pai nãofazia o escândalo "que ello faz por causad'isso.

    Dialogo entre dois andaluzes:Acredita, meu caro, ou tinha um

    amigo de estatura tão elevada que ae-cendia o charuto nos candioiros da illu-mi nação publica.E o quo me dizes do meu primoJúlio...nao conheces o meu primo Júlio?E' tão alto, tão alto, que as andorinhasfazem os seus ninhos debaixo das abasdo chapéu tfelle.

    Os antigos representaram Venus núa,não somente por ser assim mas formosa,como também porquo o amor nada temdo oceulto para o amor.

    Toda a política ingleza consiste nooccéano.

    Toda a política da mulher consiste noamor.

    O amor á o ocecano cm torno uamulher. Para chegar á terra firmo ar-rostam-so todos os perigos da travessia.

    Mas as mais das vezes a mulher nãopassa de uma areia movediça.

    Fomos obsequiados pelo Sr. E. B. lio-noró, agente no Brazil dos Srs. FirminDidot, dePariz, com o Annuario Commer-ciai. de llottin, acompanhado do An-nuario Illustrado dos fabricantes,

    Abi se encontram não só todas as in-dicações do commercio da França, comodo de todos os outros p.iizes do ostran-geiro, inclusive o Brazil.Desnecessário o recommendar tão titilrepositório de indicações, cuja reputaçãoá universalmente conhecida.

    As estreitas relações que temos com aFrança augmentam para o nossq com-mercio a importância deste Annuario.

    Agradecemos a olTerta.

    O governa aceitou o valioso offoreci-mento que fizeram os seguintes médicospara regerem provisoriamente e sem re-tribuição as seguintes cadeiras :

    O Dr. Nuno tio Ai drado, a cadeira declinica psychiatrica.

    O Dr. Hilário de Gouvôa, clinica oph-talmologica.

    O Dr."João Taulo do Carvalho, a 2* declinica medica.

    O Dr. Pedro Affonso de CarvalhoFranco, a 2* de clinica cirúrgica.

    O Dr. Cypriano de Freitas, a de ana-tomia o piiysiblogia pathologioa.

    Na comarca de Juiz de Fóincluídos no alistamento dos519 cidadãos.

    •a forameleitores

    para rasgar ns suas notas de curso for

    da mão da marqueza e quiz fallar-lhe,zailna repelliu-o. O actor resolveu

    Acerca de Victor Meirelles, lô-se noCommercio de Portugal do 10 do mezpassado:«Honrou hontem e^tii redacção com assuas despedidas o notável pintor ainori

    DIÁRIO OFFICIALDeclarou-se quo na exprdssáo «carta

    de habilitação scientilica», a que serefere o art. 1* da lei n. 3001 de 9 deoutubro do ISSO, so compreendem osdiplomas de membros effectivos do in-stituto dos engenheiros civis de Londres.

    Concedeu-se privilegio:A Caslmiro Henrique Rodrigues para

    uma espingarda de sua invenção.A P uilino Antônio Call ido para a

    espingarda do Mia invenção, denominada—Novo systema Callado.

    MINISTÉRIO DA JUSTIÇi

    Coneederam.se :Tres mezes de licença, com o ordenado

    que lhe competir, na fôrma do art. 2"i 1* do decreto n. 0S59 de 9 de marçodo 1878, ao juiz do direito da comarca dePassos, na província de Minas Geraes,bacharel Francisco José Monteiro, paratratar do sua saúde.

    Trinta dias do licença ao guarda

    • RIO GRANDE DO SULO Çaláeron, entrai) hontem dos portosdo sul, foi portador de noticias d'aquella

    província até o dia 2 do corrente.Em Pelotas offcreceram uma esplendidafesta de touradas ao coronel I/atorrç, quefoi acompanhado ao divertinio >to porseus numerosos amigos o alVoiçoados.

    A respeito da administração jloactltil presidente, o Dr. Soares Brandão,diz o Echo do Sul, principal órgão con-servador d# província:« O Exm. Sr. Dr. Soares Brandão, pre-sidento 'Testa, província, está procedendodo maneira mie a sua administraçãofôrma uni verdadeiro contraste com a doseu antecessor, o energúmeno Dr. Hon-rique (1'Avila,

    « Sem sacrificar a sua colioronoia par-tidaiàa, sem fazer favores aos adver-saídos, está S. Ex. fazendo jus aoslouvores dos homens sensatos e impar-ciacs, e ao reconhecimento da OpposiçBõ,desde 1873 victima constante da paixãoiufreno o dn criminosa intolerância dosdelegados o amigos do governo.»Em Pelotas, na reunião popularhavida no dia 20 do mez passado, foramlidos os seguintes talogvámmás dirigidosao Sr. presidente do conselho :« A população do Pelotas acaba-dé re-cobercom grande sorpivsae nrofundis-simo desgosto a noticia télegraphlcátransmittid.v ao Diário do Rio Grandepelo sou. principal redactor Zacarias Sal-cedo, ora na curte, de haver o conselhodo estado opinado nela revogação do de-creto que alfatidegóu a mesa de rendasgeraes dVsta cidade, e de constar havero governo se conformado com essa opi-hifo. Reunida om sessão permanente de-liberou por nosso intermédio levar aoconhecimento do governo imperial o seurespeitoso protesto contra semelhanteacto e solicitar que haja de suspenderqnalquor providencia a respeito, ato" quelhe sejam presentes, com a máxima bra-vidiide, provas demonstrativas do ne-niiiim fundamento e justiça do cóns'elhode estado.

    A população polotmso cre que o go-verno imperial, no intuito de acalmar aagitação que cxpoiimcnta, attonderá asiía reclamação,'prestando assim nome-nagem aos seus diroilos. » (Assignado)Visconde da Graça, Fernando Luiz Ozo-rio, E. A. Maciel, c mais membros dacommissão. »

    O Sr. ministro da fazenda respondeupor telegramma dó mado seguinte:oc o governo, revendo e modificando odecreto que alfandegou a mesa de rondasde Pelotas, procedeu com a confiança deter consultado somente o interesse doEstado e depois de reíleotido estudo ba-soado nas mais largas informações for-necidas por todos os interessados. Souacto não pôde, portanto, ser suspenso, omenos revogado, o que sente declararaos illusti'03 cidadãos quo contra omesmo acto representaram. _ _

    Em .seguida a mencionada-commissãoreplicou da maneira que se segue:

    « A população do Pelotas, em ses-são permanente, recebeu o telegrara-ma de -V. Ex. com grande sorpreaaem resposta ao que dirigiu sobro o de-creto concernente á mes i de rendas ai-fandegada, o vem trazer ao conliec1 mentodo governo imperial o seu profundodesgosto pela injustiça quo soffreu, e aomesmo tempo significar a. convicção quenutre de que o governo melhor o maisimparcialmente informado, o inspiradounicamente no interesse publico, rovo-gará seu acto, para cujo fim esta popu-lação, forte em seu direito, envidaratodos os recursos legaes. »

    Depois d'isso nada mais consta tor ha-vido, alam do quo já foi transmittidopor telegramma.Em Porto Alegre annaroceram ai-gurna» notas falsas de fiOSOOO.No porto de Pelotas, a bordo doGuahyba, victima de um ataque 1'ulnii-nante de congestão cerebral, falleceu oSr. tenente-coronel Germano Hasslo-clier, sócio da importante casa com-mereial Hottvrweissig Breyer & C, cava-lhoiro distinoto, extremoso chefe de fa-milia e membro proeminente do partidoliberal. ,,

    Por telegramma recebido em PortoAW'i'0 sabia-se que no dia 20 do mezpassado, ás 5 horas da tarde, no passode S iiitWniia Velha, no rio Uruguay,um dos escaleres da alfândega do Uru-guayana approhondeu ura lanchão com13 volumes de mercadorias diversas, quepretendiam introduzir por contrabandono nosso território.

    terinamente o lugar do ajudante da m-specção do arsenal de marinhada Bahia.

    Ooncsdàü-se demissão do serviço aomachinista Josd Luciudo da Veiga, con-forme pediu.

    Foi nomeado para servir no encoura-çado Lima Barros o 1* tèueiito AntônioFrancisco Velho Júnior, no vapor Pa-raense o machinista .To.-,e de Mattos.

    Foi mandado desembarcar do encou-raçado Lima Barros o 1* tenento Frau-cisco Manuel Ribeiro.

    Foi desligado do corpo de imporiaesmarinheiros o 1' tenento Autonio Fran-cisco Volho Júnior.

    Falleceu em Montevidéu, no dia 26 domez pus:.. „ ,. _..ado, o capitão de mar o guerrareformado José Carneiro do A morim Be-zorra.

    A Congregação da faculdade do mo-dicina (Testa curte reuno-se hoje omsessão, ás 2 horas da tarde.

    PROVÍNCIA DO RIO DE JANEIROFoi nomeado Mariatmo Antônio do

    Amaral, para servir provisoriamente oollicio de 3" tabellião o anncxos do termoda Parahyba do Sul, croado pelo decreton. 2,512 de 7 de dezembro de 1830.

    Foi removido o promotor publico, ba-charel Cândido Drummond Furtado deMendonça, da comarca do Valença paraa do S. Fidolis.

    Foram despachados os seguintes requo-rimontos: ,

    Henrique Antônio Pinto, capitão rofor-mado do corpo policial, pedindo paga-monto do soldo de alteres relativo áointerstício d i sua exoneração á sua roin-tegraç.iío.—Indeferido.

    Antônio Pereira de Andrade, preso nacasa de detenção do Nictheroy, pedindoquo lhe seja entregue um làuhú comroupa, que se acha cm poder do subdo-legado da freguezia das Dores em Pirahy.—Âo Dr. cliofe de policia para provi-denciar. ,

    José Paulino da Costa, reclamandocontra o facto de continuar o agente docorreio da cidade do Petropolis no oxer-eioio de vereador da respectiva câmaramunicipal.—Informe a câmara municipalde Petropolis.

    Pelo paquete inglez Kepler chegouante-hontem de Inglaterra o Sr. majorLuiz Manuel Agncr, conhecido criadorna província do Paraná o proprietáriode oxcollentes animaea de raça apurada.

    O Sr. major Agner foz esta viagemcom o llm (io visitar as mais notáveiscandelárias inglezas, estudar os últimosmelhoramentos e obter garanhões desangue puro.

    De facto trouxe tres soberbos ammaes.Erncst, zaino claro, de 3 annos de idade,filho do Fairy Queen o Joshlu netomaterno de Darbar Thormanbg (ven-cedor no Dorby) noto paterno de PeasantGirl o West Austríiian (vencedor noDerby).

    Rovensworth, zaino escuro, nascido em1878, lllho de Florence o de King of Scots ¦neto materno de Cenãrillon e FJorin opaterno do Katherine Logic e KingTom.

    daion of Day, tostada, de 3 annos deidade, filha dè'Early Morn e do AngloSamon, neta materna de Maíd of theMH e do Flyng Dulchman (vencedor noDerby) o paterna de GrUelda o Ethel-

    Fmcst, medo 61 pollegadas do alturao Dawn af Day 62 pollegadas ; foramcomnrados om ísewbury na candeláriado Mr. Dówer, e Ravensworih, em New-marckef.

    Est s nnimaes devem sor note baldea-dos do Kepler para o vapor Calderon eseguirem para o Paraná no dia 11 docorrente.

    São acompanhados por um jocllOJ'inglez de raça e um tratador formado.

    & Almeida contra o agente de leiloa»Mftrfciniânô da Souza Pinto proforiu-fis(lespacho.assignando a dilacão de doz dlMpara as partes produzirem suas provas.

    Foram deferidos os requerimentos pe«dindo registro do? contractos sooiaes,alterações, distraios, transferoncia dolivro o escriptura nnto-nupclal.

    Foram apresentados o mandou-se àr-chivar os bataiicétès samostraes dos tra*piches Bastos, D.amião e Lazarétò, aiarmazém n. 5 das docas de D. redro í.e dos entrepostos da Ilha das Enxadas,

    O Sr. engenheiro Hoitorio Bicalífó j&apresentou ao Sr. presidente da proVinciiido Rio de Janeiro o relatório da rccCit*que fez a estrada do ferro de Cantagallo.

    No dia 11 do corrente, pelas 11 hora*da manhã, serão distribuídas, pelo Sr.Dr. juiz do orpháos da 1* vara, na sal»das audiências, as cartas de liiierdad*nos escravos alforriados pela quota dofundo de emancipação.

    Os escravos devem comparecer àcom-panhados de seus senhores ou dos ra-preaentantes dVsies.Por esta oceasião será conferida tarri-bem a carta de liberdade á preta Grirti-a-des, escrava da Exma. Sra. D. Joaquirt»

    so declarasse naaeTa daleàsao que toims Carlota Pereira do Figueiredo, quo abiláos candidatos haviam sido Considerados mão de seus direitos á mdemnisaçuo.unanimemente habilitados, sondo a cias

    Lima, Torres Homem, Souza Costa, con-selheiro Canto o Mello e conselheiro Mo-raes o Valle, ao todo 8: no Dr. Crissiufnaos Drs. Nuno do Andrade, Ferreira dosSantos, Pedro Affonso, Motta Maia, FeijóJúnior e conselheiro Ezcquiel, ao todo6; no Dr. Mbíiat os Drs. Bonicio deAbreu, Peçanha da Silva, Caminhou econselheiro Sabota, ao todo 4; e, comonenhum obtivesse maioria absoluta,procedeu-se, na forma da lei, a uma se-gunda votação, que deu igual resultado,pelo que procedou-se a uma terceirasobre os qiíe na segunda obtiveram pelomenos a terça parte dos votos, obtendo oDr. Crissiuma os votos dos Drs. Beniclode Abreu, Nuno do Andrade, Ferreira dosSantos. Pedro Affonso, Motta Maia, Pe-çanlia da Silva, Feijó Júnior, Oaminhoá,conselheiro Ezequiel e conselheiro Sa-bola, ao todo 10; o Dr. Malaquias osvotos dos Drs. Caetano de Almeida, Ra-miz Galvão, Pereira Guimarães, SouzaLima, Torres Homem. Souza Costa,conselheiro Canto e Mello e conselheiroMoraes o Valle, ao todo 8; ficando, por-tanto, colloeado em terceirologar o Dr.Crissiuma pela maioria absoluta de10 votos. , _

    Sob proposta do Dr. Ramiz Galvao, aCongregação votou unanimemente que

    siücação o resultado da votação feita decoulbrmidade com a lei.

    DIZIA-SE HONTEM...'... que o Sr. presidente deMinas com-

    municou no Sr. Affonso Celso nSo poderproteger o seu candidato..

    ... Que o Sr. 'Moreira de Barros apre-sentou bases para um accOrdo com o Sr.barão Homem de Mello, por intermédiodo Sr. Olegario...

    ... que está finnlmento resolvido queo Sr. Dr. Manuel Dantas seja canditadopolo Amazonas...

    ... que, para evitar maiores questões,o candidato do"governo na eleição sona-torial por Matto Grosso será tirado ásorte.

    | FOLHETIM 14J LaMMBCBSRaSS-lTO.raaTOmfraCTIE^

    hh\ TF7* n

    DRAMA PARISIENSEroa

    XAVIER DE MONTÉPIN

    TElíCElílA PAHTS

    XXIII

    / A's nove horas e meia da manhã amarqueza estremeceu e levou a mão aocoração.

    Fernando assomava á poria larga dacasa espionada e ao mesmo tempo umajanella do primeiro andar foi aberta ên'ella apnareceu uma mulher com oscabellos desmanchados o pentoador des-abotaado. Era Genoveva.

    Cabia neve; as calçadas estavam co-.bertas d'ella.

    O netor levantou a cabeça.Sobe, eu vou mandar vir um carro.

    Lazarina saliou precipitadamente doSEU carro o disse:

    Não d preciso: venha no meu carro,Sr. Fernando Volnay.

    Genoveva re irou-so da janells, o Fer-namlo, corando e cmpallideccndo aomesmo tempo, balbuciou:Tu aqui? E's tu?Espero-o desde asseis horas; vc-Bha. eu leval-o liei á sua casa.

    Ococheiro sorria-se como umphiloso-pho, qne conhece os segredos da vida(parisiense.

    Fernando pordou inteiramente a pre-sença de espirito o sem ter concioiiciado que fazia, entrou no carro.Toque para a villa Montespan.O carro começou de rodar. Fernando,envergonhado como uma raposa caçadapor uma franga, prapar va-se para atte-inwr ou ovitar uma soe ia, em que nãolhe cabia o melhor papel., Durante a caminhada, Fernando pegou

    romper.Assim, chagando á casa. começou por

    fechar a porta do seu quarto com unigrande fragor.Iin não quiz escândalo na rua, masagora estamos em casa. O que tem adizer-me?

    Primeiro, que tu ás um cobardo.Fernando sorriu-se.

    Isto d velho, semsaborão: á de dramaantigo: dizo cousa nova...Tu sabes quoeu passei a noite, com Genoveva; eu soufranco, sè também.

    Achas ontão que isso d muito sim-pios IDe certo, eu não sou frade, souhomem...

    E malcriado, não ha duvida, por-quo só ura malcriado procedo comoprocedeste, indigna oeobardemente.Então eu não sou senhor das mi-nhas acções?

    Não, não, não, cem vezes não. Euamei-to, tu disseste que me amavas, eu"Çredjtei. Tu eras um ninguém; eudei-te á posição qúe tens para elevariaaté mim o n5o ter de corar do meuamor.

    Lazarina, cala-te I interrompeu Fer-nando amençadoramente.

    Não me calarei; quizeste que eufallasse, obedeço.

    Toma sentido IQueres bater-me? Entra também

    na tua educação bater em mulheres? Senão me queres ouvir, mata-me ; é o meioque tens para obrigar-me a calar. Tueras pobre e eu ílz-te rico; converti-moem bohcmia de theatros, aviltei-me, eu,a marqueza de Ia Tour du Roy, parademonstrar-te que te havia dado o cora-ção e o espirito. Não. tu não és senhor detuas acções; tu és uma propriedado mi-nha, uma cousa que mo pertence... Eucomprei Fernando Volnay, arruinan-do-mo I

    Ouvindo as ultimas palavras, o actor.espumando o fuzilando cbammas doolhar, dou com as cosias das mãos umabofetada na marqueza.

    Cobarde! cob irde I cobardo I bradouLazarina.

    Fernando agarrou-lho nos pulsos, e,sem se importar com a dor que lhe cau-sava, apertando-lho os braceletes nascarnes delicadas, bradou

    Ouve e reflecte. Eu disponho livre,absolutamente, do mim. Fui á casa deGenoveva, amei-a uma noite, poiquoentendi quo devia fazêl-o.... Tu moolevaste porque tinhas vergonha do ac-tor... Pois bem, dissossos antes quo nãoera o tou amor, mas o teu capricho Oque mo davas. Quizeste Fernando comoum quadro, uma parolha de cavallos,um palncete á Ren iscença... Fiu itescou-fiava... Muito bem ; quizeste Fernando,pagaste-o ; estamos quites.Lazarina ileou dorida.

    Tu não sabes o que estás dizendo.Repito as tuas palavras.Então eu não te amei?Foi um capricho, puro capricho 1E' horrível; & peior do que ba-

    ter-me 1... Negas que eu tenha um co-ração; negas o meu amor!

    Com certeza; eu sou uma cousa,uma fantasia, uni objecto de luxo. Ge-noveva gostou de mim, quiz possuir-me,dou prova de ter gosto.Oh I não repitas o nomo d'essa mu-lherl...

    Porque não?Eu não preciso de li-cenças. Tu me compraste, ella mo com-prará, porque está entendido oue eu movendo I

    Oh I cala-te, ea!a-te ; eu esquecereitudo, se tu confessares que fizeste mal,se tu jurares quo nunca mais pronun-claras o seu nome... Confessa somentequo procedeste mal, e eu perdoo-tc tudo.Eu procederia mal se fosso escravo,itas sou livre; não eoníciso cousa ai-guma 1Ah 1 exclamou Lazarina, é que tua amas I

    Acho-a bonita, seduetora.E foi só a sua belleza que te le-

    vou lá ?-Só.Mas não sentes amor por ella ?Não; eu pouco ma importa com ella.

    Tu ds mil vozes melhor 1...Não imaginas quanto me fizeste

    soffrer, quanto odeio essa mulher que meroubou a minha felicidade. Ella riu-sede mim, quando me viu sahir I...

    E calou-se, ficando livida e sombria.Fernando impressionou-se.

    Queres que isso fique acabado ? per-guntou Lazarina : queres esquocer tudo ?Sim, com toda a sinceridade; faça-mesas pazes.

    Som condicções ?Sem condicções... Abraça-me.

    Lazarina deixou-se eahir nos seus bra-ro.-;, alio ,ada om lagrimas.

    A crise foi rápida.Bom, dir-so a marqtvza: esqueçamo-

    uos disso como de um pesadello.Sim, não fallemos mais nisso.Lazarina pediu a Fernando que a mau-

    d sío levar á sua casa. Minutos depoisa mísera marqueza entrava om sou pala-coto impressionando a criada, sua amiga,com a extrema pallidcz de sua physio-íiomia c o brilho febril dos seus olhos.

    Mandando embora o carro de FernandoVolnav, mandou ápromptar o seu. edepois" de comer um bisoouto e beberum cálice de Xerez, embarcou-so e man-dou tocar para o boulevard Malesherbes,casa de Genoveva.

    E' fácil do imaginar a scona (remendaque se passou em casa da cortezã;Genoveva foi inexorável com a mar-queza, cuja humilhação deleitava-lho.Lazarina jurou tomar uma vingançatremenda contr i a sua rival. Era a suabelleza que fazia com que FernandoVolnay a quizesse. Pois bem essa bellezadesappareceria.

    Voltando para casa, Lazarina sahiu ánoite com uma criada o lovon comsigouma vasilha de ácido sulphurico.

    Projectava atirar a substancia corro-siva sobre o rosto da rival e assim dis-formal-a para sempre.

    Infelizmente Genoveva Leinen teveainda um triumpho tremendo sobre amarquesa.

    No momento em que Lazarina, en-trando precipitadamente, ia reausar oseu intento, Genoveva desviou-se fazendocom qua o liquido fatal reeahisse sobre aaggressora.'

    Lazarina foi conduzida sem sentidos einteiramente disformada para o seu pa-lacete da rua Murillo. Fernando Volniyfoi quem lhe prestou esto doloroso ser-viço.

    O facto tomou a proporção de um es-candalo formidável. A policia teve deintervir e a cortezã foi arrastada a darexplicações não só na policia da locall-dade, como lambem na*Prefeitura, ondedevia por sua vez comparocor diante deArmando Logeryl.

    (CsntinüaJ

    O Sr. commendador Antônio MartinsLage, presidento da companhia Ferry,acaba da conceder passagens grátis deIda o volta ás senhoras e meninas queso matricularem nas aulas do Lyceu paramulheres, instituição quo brevementeserá inaugurada ifesia corto.

    Consta-nos aindaquo as differentes com-panhias de bonds pretendem fazer igualfavor, o que será muito para louvar, por-quanto das 140 alumnas já matriculadas,muitas moram longe do Lyceu.

    NOTICIAS ESPECIAESO distineto negociante d'esta praça, o

    Sr. Manuel Corroa da Rocha, segue hojepara a Europa no paquete inglez Douro,mas deve immediatamcnto regressar áAmerica do Norte para visitar seuspaizes mais adiantados na lavoura.

    O Um d'essa visita é auspicioso paranós, visto que o Sr. Corrêa da Rochavai especialmente estudar varias quês-toes praticas referentes a colonisação emachinas agrícolas.

    Antas de resolver a viagem, conferen-ciou com alguns de nossos importantesfazendeiros e foi perfeitamente acolhidoe animado, entro outros, pelos Srs. :barão da Apparecida, coronel AugustoBrandão, Dr. Braz Monteiro de Barros eFrancisco Marcondes Machado, os quaesacreditam que os estudos quo vai fazero Sr. Corroa da Rohca devem ser muitoproveitosos para a nossa lavoura.Desejamos que estas previsões serealisem.

    Hontem. cerca d is 4 horas da tarde,em frente ao eaes dascita a vapor do servi

    lan-a do

    io escaier >'¦ Gui~de bordo de um

    marinhas.;.'j da polici

    porto foi (Io ene >nt:Ih-rmirvt. que vinhavapor italiano.

    O tripulante o o único passageiro quetrazia o escaier cahiram ao mar; masforam salvos sem maior dilíiculdade.Ha infelizmente a lamentar o naufrágiode quatro papagaios, segundo nosconsta muito bem íallantos.

    Dove seguir brevemente para o RioGrande do" Sul o transporte Bonifáciocom tf capitão-tenente Castro Silva, quevai encarregado de montar o pharol doEstreito na Lagoa dos Patos.

    A escolha (1'aqueíle navio para talcommissão foi acertada e bem indicadapelo ex-capitão do porto Eduardo Wan-(lenkolk.

    MARINHAPor aviso de 5 do corrente foi louvàuO

    o Sr. almirante b.arão de Iguatemy pelointeresse, zelo e dedicação que mostroupelo serviço no desempenho da com mis-são de que foi ultimamente encarrogado,sendo igualmente louvado o 1* tenenteAntônio Alves Câmara como auxiliar deS. Ex. na mesma commissão.

    Foi igualmente louvado o capitão le-neuie Pedro Beiijamin de Cerqneira Limapelo zelo e dedicação com que com des-empenhou o serviço da montagem dopharol do Capão da Marca, ua provínciado Rio Grande do Sul.

    Foram concedidos:Ao capilão-tenente João Moreira da

    Costa Lima 4 mezes de licença com soldopara tratar de sua saúde onde lho con-vir, e 3 mezes com soldo, para o mesmofim n'ost,i corto, ao 2* tenente João Xi-menes do Gouvôa Cabral.

    Coueedeu-se 2 mezes de licença semvencimeutos ao 1* tenente AristidesMonteiro de Pinho para vir á corte, eao 2* tenente João Adolpho dos Santos3 mezes com soldo para tratar de suasaúde na côi-ie.

    Foi nome ido n 1' tenente Paulo An-tonio Ribeiro do Couto pura exercer in-

    Terminou hontem na escola do medi-cina o concurso para uma vaga de lentesubstituto da secção de sciencias eirur-gicas da mesma escola. Eram cindida-tos os Srs. Drs. Oscar Bulhões Ribeiro,Ernesto do Freitas Crissiuma, MalaciuiasAntônio Gonçalves, João da Costa Limac Castro o Henrique Monat.

    Depois da leitura das provas escriptas,a Congregação reuniu-se om sessão paraproceder á classificação dos candidatosda lista tríplice, que deve ser apresen-tada ao governo, para escolha do lentesubstituto. Dá conformidade eom as dis-posições vigentes do decreto i!e 19 deabril u votação foi nominal, sendo o re-suitado o seguinte:

    Para o primeiro logar votaram : noDr. Bulhões Ribeiro, os lentes Drs. Nunodo Andrade. Ferreira dos Santos. RàiíiizGaívãq, Pedro \flonso, Pereira Gui-uiarftes, Motta Maia, Feijó Júnior, Ca-minhoá, Torres Homem e Sou/.a Costa,ao todo 10; no Dr. Lima e Castro, uslentes Drs. Benicio de Abreu. SouzaLima, Peçanha da Silva, conselheiroCanto e Mello, conselheiro Ezequiel oconselheiro Moraes e Valle, ao todo 6;no Dr. Malaquias, o lente Dr. Caetanodo Almeida; noDr. Monat, o conselheirodireetor Dr. Saboia: ficando, portanto,colloeado om primeiro logar o Dr. Bu-lhões Ribeiro, pela votação absoluta de10 votos. _

    Para o seundo logar votaram no Dr.Llmae Casíro, os Drs. Benicio de Abreu,Ferreira dos Santos, Pedro Affonso, SouzaLima, Feijó Júnior, Torres Homem, con-3í!'.«iro üanÍG S VJ.\2. conselheiro Eze-quieí e conselheiro Moraes e Valle, aotodo 9; no Dr. Malaquias, os Drs. Cae-tano de Almeida, Ramiz Galvão, PereiraGuimarães, Peçanha da Silva e SouzaCosta, ao todo 5; no Dr. Monat, os Drs.Motta Maia, Caminhoá e conselheiroSaboia, ao todo 3 ; no Dr. Crissiuma, oDr. Nuno de Andrade, e, como nenhumobtivesse maioria absoluta, procedeu-se a uma segunda votação sobro ostres mais votados, obtendo o Dr. Limae Castro os votos dos Drs, Benicio deAbreu, Nuno de Andrade, Ferreira dosSantos, Pedro Affonso, Motta Maia,Souza Lima, Feijó Júnior, Torres Ho-inem, conselheiro Canto e Mello, conse-lheíro Ezequiel e conselheiro Moraes eValle, ao todo 11; o Dr. Malaquias osvotos dos Drs. Caetano de Almeida,Ramiz Galvão, Peçanha da Silva e SouzaCosta, ao todo 5 : o Dr. Monat os Drs.Caminhoá e conselheiro Saboia, ao todo2; ficando, portanto colloeado em se-gundo logar o Dr. Lima e Castro pelamaioria absoluta deli votos.

    Para o terceiro logar votaram no Dr,Malaquias os Drs. Caetano de Almeida,Ramiz Galvão, Pereira Guimarães, Souza

    Durante o mez de juuiio obtiveramcaria de commerciatites matriculadospela Junta Commercial da curto os se-guintes Srs.:

    Manuel Joaquim de Carvalho, portu-o-uez. em negocio do fazendas, louça,ferragens o objectos de armarinho, emS. José da Herculanea, província deMatto Grosso. „ ,

    Manuel Ferreira do Monto Santos, por-tuguez, sócio da tlrma Costa, Santos & O.com negocio do mantimentos o consigna-ções, n'est,a corte.

    Júlio Miguel de Froitas, braziloiro,sócio da tlrma Paula Dantas & C, comnegocio do maçamos e aprestos para ar-mação de navios, u'osta praça. _

    Antônio Fortunato do Nascimento,portuguez, sócio da firma Viuva MartinsCostu & O., com negocio de farinha dotrigo, n'osta corte.

    José Gonçalves Loureiro, portuguez,sócio da tlrma José Gonçalves Loureiro &C, com negocio de fumo, toucinho eoutros gêneros, n'03ta praça. _

    Paulo Bret, francez, eâtabeloeido eomcortume, n'esta corte.

    Manuel Martins de Andrade, portuguez,com negocio do gêneros nacionaes e es-trangeiros a commissões, no districto daVargem Grande, freguezia do S. .Tose doRio Preto, termo de Juiz de Fora, emMinas Geraes. , ,

    Allen Bagott & C, firma social com-posta do sócio solidário Allen Bagott otres commanditarios. com uma fabricade tecidos de algodão, na cidado deJundiahy, em S. Paulo. _

    Bernardo Manso Monteiro da CostaReis, brazileiro, com negocio de café nologar denominado Madre do Deus doAngu, em Minas Geraes.

    Carlos Francisco da Silveira Moreaux,braziloiro, com negocio de construcçãonaval, u'esta praça.

    O Sr. subdolegado do 1' districto deSanfAuna, proseguindo nas averigua-ções para conhecer a procedência dosdécimos falsos com qtie foram encon-trados o italiano Brighante Felieo For-tunato e o francez Mamberty Charles,que, conforme hontem uoticiámos, fo-ram presos quando procuravam re-ceber com dois d'csses décimos o pre-mio correspondente a um conto de réis,verificou que Brighanto residia na casada ladeira do Castello n. 22 A, e que allise achava montada a fabrica de taesbilhetes. , ,

    O !Sr. Dr. chefe de policia, ao terscieneia do oceorrido, doti as necessáriasprovidencias, de modo que hontem, pelamanha, em uma busca que dou na refe-rida casa foram encontrados o apprehen-didos diversos instrumentos de grava-dor, uma chapa do gravar, algumaspreparaçõas chimicas e muitos fragmen-tos do décimos do loteria.

    O gravador dos bilhetes era o francezAffonso Morgan, que hontem mesmo foipreso á ordem do Sr. Dr. 2* delegadode policia.

    Hontom, á 5* sessão preparatória dajury, compareceram 28 jurados ; foramsorteados mais os Srs. João BaptistaFerreira de Castro, Manuel Pereira deFaria, José Gomes Xavier, Pedro Lee-poldino de Oliveira Monteiro, VirgílioRodrigues de Abreu. Lycurgo Cicoru daSilva, Dr. Joaquim Máriaiino de MacedoSoares. Dr. João Henrique Brauue,Francisco Cordeiro da Graça CastellOes,Dr. Pedro Affonso de Carvalho, Henri-que Elysio dos Róis. João RodriguesFerroira, Dr. João Evangelista do Ne-greiros Sayão Lobato Sobrinho, Dr. JnaoGonçalves Plragibá, João Geraldo Má»thias. Bolmiro Cardoso Dantas, JoséFrancisco Gonçalves, José Ribeiro daSilva, Antônio Joaquim_Fernandcs Pei-xoto e Dr. José da Cunhã^Tririteifo.

    Hoje, se houver numero para instai-lar-se a sessão, serão apresentados o*seguintes processos preparados para jul-gamento. .'. ,

    Rcus presos.—Jayme Pinto (2* julga-mento), prisão de 27 de novembro de1S79, pronuncia do 1 de marco de ISSO,no art. 261 do código criminal.— Estel-lionato. .

    Joaquim dos Santos Pereira, prisão de11 de março, pronuncia de 9 da maio de1881, no art. 205 do código criminal.

    Manuel Joaquim do Moraes, prisão de3 de abril, pronuncia de 9 maio de 1S8Lnos arts. 269 e 274 do código criminal.—Tentativa de roubo.

    Eduardo Monian, prisão de 13 do nbrrtpronuncia de 16 de maio de 1881, mlart. 205 do código criminal.—Offensasphvsicas graves.

    Antônio Pereira Fraga; prisão de 19de ab-il do 1881, pronuncia de 10 dedezembro do 1880, no art. 193 do código'criminal—Homicídio.

    Manuel do Nascimento Castello Branco,prisão de 3 de maio de 1381, pronunciade 23 do dito mez e anno, no art. 193 docódigo criminal.—Idem.

    No Imperial Lyceu de Artes o Qfftcio|até hontem já so tinham matriculadanas aulas do Lyceu para Mulheres 190alumnas.

    As matrículas contiuuam apertas 9ao Lyceu foram offerecidos, por ura»dlstincta senhora, os utensílios neces-sarios para as segundas cem nlumn«matriculadas nas aulas de desenho emusica.

    A sessão da Junta Commercial ante-hontem foi presidida pelo Sr. commen-dador Fernandes Pinhoiro, sendo secre-tario o Sr. Dr. Ce/.ar de Oliveira.

    Expediente.— Aviso do ministério dajustiça, remettendo cópia do parecer qnederam as secções reunidas de justiçae fazenda do conselho de estado sobre amataria do ofiie.io de 4 de abril o com oqual S. M. o Imperador houve por bemconformar-se por immediata resoluçãodo 25 do mez de junho, devondo,portanto,subsistir a doutrina consagrada pela re-solução do 19 da março, a que se refereo aviso de 2S do dito mez.—Mandou-secumprir o registrar.

    Ollicio de 10 do mez findo, do presi-dento da junta de S. Luiz do Maranhão,aceusando o recebimento da relação doseommereiantes alli matriculados, deJaneiro a Abril do corrente anno.

    No mesmo sentido, das juntas deS. Salvador e do Recife.

    Do presidente da Minas Geraes, en-viando ura exemplar das leis alli pro-mulgadas.

    Requerimentos.— De Soares & Pereiraa Antônio Lopes da Costa, fabricantesde cigarros, o Frederico Fragct, fabri-cante de calçado, pedindç registro dasmarcas dç suas mercadorias.—Deferidos.

    De Antônio Pinto da Costa Carneiro,pedindo carta deregistro para o patachonacional Maria Izabel, actualmente desua propriedade.—Deferido.

    De Francisco Antunes de Nazareth,apresentando a carta do hiate nacionalProuirfa/icia e a esoriptura de vendaque d'elle fez a Ismael & IrraSo, afim dedar-se baixa no respectivo registro.—Deferido. [

    De Enéas Augusto Nobrega de Pontese Joaquim da Costa Guimarães, agentesde leilões d'esta praça, para serem approvados os seus prepostos Josá GetuhoNobrega de Pontes, nomeado pelo pri-meiro, e João de Souza Siqueira, pelosegundo.—Deferido.

    De Anjos & Silva, fazendo pedido pararegistrar o seu contraeto aocial.—Pagoo sello proporcional da quantia de11:6378596, iinportaucia das dividas pelasquaes a sociedaue se obrigou na clau-sula 2* do contracto, como requerem.

    Nos autos de queixa de Costa Moreira

    Os processos da gatucine vSo íicamjecada vez mais aperfeiçoados entre nóa.Ante-hontem apresentou-se rja casa deroupa feita da rua do Hospício n. 15*um moço elegante, bons ares a be«vestido. Isto quanto á sua apresentação.Tratado, porém, ainda mais cm relevepunha os seus modos distinetos. Era djuma aflabilidade do perfeito gemlemaH.

    O fim da sua visita aquella castera escolher um sobretudo. Escolheu^depois de alguma demora, emandofpor-lhe outros botões. Quando tinhítratado do preço do sobretudo pediatambém um palctot.

    Descobriu um que lhe servia, e ernseguida pediu uma nota còm oipreços menores do queaquelles quereaj*mente custavam os objectos, para, disse,o pai não achar caro.pagando elle a dino»rença do seu bolsinho.

    Vestiu o sobretudo porque o dia estay^chuvoso e sahiu acompanhado por umcaixeiro, que levava o paletot embruflhado. Iam á casa do pai para pagar aconta. ..

    Chegados ao Correio, o moço pedao caixeiro que esperasse um moinem,a subiu por uma escada... e desceu poi.outra. O caixeiro esperava. Afinal çoa|venceu-se de que tinha sido burlado ffoi contar o oceorrido ao patr5o.

    O resultado dos exames de prepara»torios no externato do imperial collegiode Pedro U, a que se procedeu no dia7j|foi o seguinte: '

    Álgebra. — Approvados plenamente!Francisco de Paula Rodrigues e Fraftfcisco de Souza Lobo; approvadost JorglAlberto Leite Pinto e Pergentino OJGusmão Fonseca. Reprovados 2,

    Geo^raphia. — Approvado: EduarCWEugênio de Souza. Reprovados 3.

    Philosopliia.-Approvadosplonament»Simplicio Carvalho Cunha e Alfredo Mar*tins Pereira. Reprovados 2.

    Rhetorica e poética.—Approvados pie.namente: Raymundo de Sonza Paes dfAndrade, Manuel Presciliano de OliveiraValladão, Jeronvmo dos Santos PaivalSylvio Ferreira Rangel e João Joséi Paireira Parobé; approvado: Jesuino Mel*chiades de Souza.

    I

    MANUMISSÃOO Sr. Antônio Josá Gonçalves Lou»

    reiro, fazendeiro no município de 8.Jnjdelis, acaba do conceder a carta de Ubendado sem ouus algum â, sua escrava 44nome Benedicta.

    A Sociedade Propagadora das BelUiArte3 do Rio da Janeiro conferiu, o ytulo de sócio benemérito ao cavalheuCesere Jacobo Ciacchi, emprezarlo ireal companhia eqüestre italiana, pelovaliosos serviços prestados ao Lyc«,para Mulheres, annexo ao Imperial Lyceilde Artes e Offlcios.

    Hontem foi-lhe entregue o respecuv»diploma.

    OBITUARIOForam sepultados no dia 7:Antônio Alves Pereira, 58 annos, viuve*

    portuguez. Ascita porcachexia alcoólica*—Carlos, filho de Bernardino de Soui*Ferreira, 4 1/2 annos. Asthma.-Annaifilha de Sabino Antônio Pinto, 1 1/8 an4nos, fluminense. Bronchite capillar.j*Andrá Avelino Barbosa, 16 annos, sol-teiro, brazileiro. Cachexia palustre.-i-João, filho de João Migon, 9 me ea, fia-minense. Congestão cerebral.—IgnactaFerreira, 47 annos, casado, paulista. Fe.bre remittonte typhôide. —José Duart*Carrilho, 30 annos, casado, portuguez.Idem.-r-Maria, filha de Suzan& (escrava).Fraqueza congenial. —Faustinã, parda,livre, 8 mezes, fluminense. Gastrç ente-rite.-Antônio Branco Maia, 40 anno*solteiro, hespanhol. Insufliciencia niitiai.—José Moreira, solteiro, africano. Idei»

  • m

    GAVETA BE NOTICIASÇhristina Felicidade da Conceição Dias,39 annos, solteira, bahiana. Tétano trau-taatico, proveniente de uma ulcera.—Jostí Joaquim Ferreira, 34 annos, casado,portugnez.Tysica laryngea.—Adolpho daCosta Pires, 26 annos. solteiro, ftiimi-nense. Tuberculos pulmonares.— Fran-cisca Maria Idalina, 43 annos, solteira,fluminense. Idem.—Francisco Borges daSilva, 24 annos, fluminense. Idem.—Umleto, filho de Martha (escrava).

    Foram sepultados mas ? escravos, quelalleceram: 1 de degeuereç ncia cancerosai 1 de febre perniciosa.

    No numero dos 19 sepultados nos ce-miterios públicos incluem-se 10 indi-gentes, cujos enterros se fizeram grátis.

    Consta-nos que está nomeado lenteInterino du cadeira de dermatologia esyphilogruphia da f iculdade de medi-«na d'esta corte o Sr. Dr. OscarBulhões.

    No dia 15 do corrente reuno-so, nalocretaria da agricultura, ás 7 horas danoite, o Club da Lavoura.

    INDUSTRIA NACIONALReunir.im-se hontem. ás 7 horas da

    noite, na secretaria da .agricultura, aconvite do Sr. consolheiro Buarquo deMacedo, os membros da Associação In-dustrial e vários cavalheiros, para dis-cutir os meios de auxílios á industria na-cional.

    Compareceram á reun:ão muitas pes-soas interessadas no assurnpto e o Sr.conselheiro Buarqne de Macedo deu co-meço á discussão dizeudo que um amigolhe communicára o desejo da Associa.ãoIndustrial trocar algumas idéas a res-peito das exposições industriaes.

    Louva a boa vontade que a Associaçãoapresenta e diz também que já & co-nhecedor da aspiração quo anima estenúcleo distineto de industriaes, que pre-tende concorrer a exposição continentalde Buenos-Ayres em fevereiro do annopróximo.

    O governo tem o melhor desejo do«uxiliar commettimentos como esse epor isso espera que alguns dos membrospresentes exponha suas opiniões sobrea matéria.

    O Sr. Dr. Felicio dos Santos diz quea Associação Industrial, de que 6 pre-sidente, foi convidada para tomar partena exposição do Buenos Ayres; mas en-tende que, antes de corresponder a esse»ppe!lo,deve fazer n'esta corte uma ex-posição, que será por assim dizer umJury de onde serão tirados os artigos in-Justriaes que devem figurar em BuenosAyres.

    Sabe quo ha idea do exposições agri-colas annuaes e não encontra ineonve-liento de que estas se reunam ás indus-triaes, podendo assim figurar o quehouver de melhor em ambas. Esperaque o governo para tal fim preste osseus auxílios.

    O Sr. ministro da agricultura diz queo governo dará o edifício necessário para«exposição o facilitará o transporto dosproduetos. Entende que, sendo a exposi-cão continental em fevereiro, a exposiçãoindustrial deve efiectuar-se attí fins dedezembro o mais tardar.""Nãir-q-ae*—inlciatÍ5!2a__alguma_absolu-tamente n'este negocio; aperíàTcomb~go--verno e como particular a auxiliará comtodas as forças.

    Outras pessoas discutiram o assurnpto,figurando entre cilas os Srs. commen-iador Malvino dos Reis e Dr. Evaristoda Veiga.

    Um representante da industria manu-factureira do fumo lembrou a convenien-cia,de que esse artigo figurasse na ex-

    Sosição, á vista da sua importância;

    iscutindo por essa occasiSo a impor an-cia d'essaindustria o o valor real que ellanojo teria no paiz, sem soffrer a concur-Vencia estrangeirai se o governo não asobrecarregasse de impostos tão one-rosos.

    Foi também ouvida a opinião do Sr.Rheyngantz, proprietário de uma fa-brica de tecidos de lã do Rio Grande doSul, lembrando a conveniência de quefigurem na exposição quo se deve eífc-ítuar em Porto Alogre, no mez do outu-{iro, os produetos industriaes e agrícolas(pio vão figurar nas exposições d'estacorte.

    Esta idéia foi plenamente aceita e oSr. ministro da agricultura declarouàue haveria para os produetos destina-oos a Porto Alegre a mesma facilidadefacnlt ida aos que devem ser enviadospara Buenns-Ayres.

    A Associação Industrial vai nomearnma commissão que se deve entendercom o Sr. ministro da agricultura sobreos meios de eflectuar a exposição, apro-veitando também os auxiiios da câmaramunicipal.

    A sessão dissolveu-se ás 9 horas danoite.

    Souza Lucas, Mala de Almeida, Fran-cisco José Marinho du Cruz, Josá Moniz,Rosa Margarida, J. da Silva, J, D. Bran-dão, M. Dias, A. Fernandes, Josd Ber-nardino, Antônio Godinho, Antônio JosáGomes, João Antônio Torrão, ManuelFrancisco Nicoiáu, Lourenço José, Ma-nuel Diniz, Josd Bergeito, José Benito,Antônio Andorinho. Francisco Estrella,João Pereira, Manuel Francisco deAguiar, José Pinto de Moura Júnior,José de Mattos Pimenta, José Vaz Junior,José Aususto. Francisco Coito, Pedrode Almeida. Joaquim Pereira da CostaGuimarães, Manuel Ribeiro, AntônioMendos dos Reis e 3 filhos, ntonio Joa-quim Ferreira da Rocha, Antônio Pe-reira da Costa Guimarães, Manuel dosReis, Manuol Joaquim dos Santos, Au-gusto César Leite, José Luiz, AntônioMotta, Manuel Marques Ferreira, Ber-nardo de Almeida, Joaquim Franciscodos Santos, Sebastião Pereira da Coccoi-ção, Victorino da Silva, Alexandre Diasda Cunha e D. Maria ízabel Dias daCunha.

    I'a>a Vigo.—RamonLopoz Soteliho,Mn-nuel Antônio do Lago, Alberto UchôaVi-dal,Pe.di'o|LagoBlnrí >,snasenhora e umafilha, Alej mdro Suulineterno, AntônioLopes, Bonito Lopes o Poruz Dominguos.

    1'ara Southamplon,—Augusto Toisart,George Nightman e Georgò Sanville.

    8es«a!o (In Sociedade de Gco-grajiEiSii de ILlMftoa, no Brazil.—A partida do Exm. Sr. major SerpaPinto devendo ter logar hoje, a mesa dasessão convida todos os sócios a acom-panhal o a bordo do paquete inglezDouro, sendo o ponto de reunião o cá^snovo do Pharoux, fis 10 horas d i manha.—O 1' socretario. Barão de Wildik.

    Bíine. pnypo».— Rua de Gonçal-ves Dias n. 57, ponto dos bonds.—Cha-piíus, uostumes, sahidas do baile, paio-tots de casimira. peignoirs de lã, sedas,gazes, grenadines, vclludos, lãs, artigosde alta no idade e tudo quanto ó neces-sario ao toilette de senhoras.

    Oilicina de costuras dirigida por umahábil contramestra.

    lüxtcrnato Gania. — Cursofrancez pelo professor Burgain, ruaUruguayana n. 33.

    A

    THEATROS E....Na Phenix representa-se a peça phan-

    tastica—As mil e uma noites.

    No Theatro Lucinda reapparece a in-tclligentc actriz Jesuina Montani, no fes-?ejauo drama—jl Graça de Deus.

    A companhia Tessero dá no S. Pedroi drama — Isabel, Rainha de Ingla-terra.

    0 Filho da Noite 6 ainda a peça quedoje dará mais uma enchente ao theatroSanfAnna.

    No Polytheamamuito variado.

    ha um espectaculo

    No PríncipeEscravo.

    Imperial representa-se o

    O Congresso Dramático Fluminense r'áhoje uma recita com um ospectaculomuito convidativo.

    A Mascotte tem feito suecesso em di-versos lheatros nos Estados-Unidos.

    No Globo Tlicatre, representada pela

    f;rayso> horeross company, a aceitação

    oi esplendida e no Parle Thcatre emNew York tinha-se tornado a novidadepredilecta da estação.

    Hontem, á 1 hora da noite, o rondanteda rua dos Arcos encontrou aborta umadas portas da taverna n. 48.

    Os caixeiros di mesma, avisados poraquelle, passaram a revistar a casa eencontraram arrombada uma secretaria,na qual havia a quantia de 368, que foiroubada.

    JEm virtude de telegramma expedidopelo delegado de policia da cidade deBantos, o Sr. Dr. chefe de policia d'estaeôrtc fez hontem prender a bordo dovapor allemâo Buenos Ayres g soldadodo corpo policial de S. Paulo, CarlosBusse, que d'alli desertou fardado e ar-«ado.

    Seguem hoje, no paquete Douro, oslegmntes passageiros;

    Para Bahia.— Engenheiro A. Lopes

    Íe Leon, Eduardo Américo ás Souza,

    raiz França Araújo. Geraldo Domingosde Oliveira, Maria Gertrudes, José Kr-inino de Oliveira, Luiza C. de Souza eZeferino R. Guerra.

    Para Pernambuco. — Major SerpaPinto.

    Para Lisboa.— Manuel Corrêa da Ro-cha, Alberto Augusto da Silva Graça,Joaquim de Oliveira Lima, Manuel deAmorim, José Luiz, Josá de Pinho, Joãofioares. Rosa Maria de Jesus, AntônioDias, José Vicente dos Santos, JoSo M.Pereira, José G. da Rosa, Manuel T. Fer-reira da Silva, Francisco Barbosa.ManuelAntônio Villcla Granado, José BçütoTeixeira, Francisco José, Manuel í;olhooe Amorim, Francisco Carí^80 Domin-fios José Alves, Francisco., j0sd de Souza,João José Afronso, I*r^ncisco Lopos Cor!rôa.Antonio José P.O(Mgucs,RodrlgoCar-

    Earrí,íl° A°nda *fm Bigaia.JosédosItantosCai ruel,An*.oüio Qoulartde SouzaDwnin-

    íns«< '-'-cs.Manuel de Souza,Jo5o Dtrarto.

    I? j Manuci, Bernardo do Souza, Joségonito, Vicente Garcia, Josd R, Pacheco,Jfoaquim Teixeira, D. Carlota JoaquinaGuedes, Aniceto Torres, José RodriguesCamiso, Josd Pereira Tnomaz, Joaquim

    Canada» fazcsidas jwetfas.—Vestidos, confecções e tecidos pretos detodos os gêneros. Quitanda u. 15. ' (•

    Procnresn a casa especial de gra-vatas; rua da Quitanda n. 53. (.

    CoIIc;'.!o S. BVdro de AEcan-tara,—Praia de Botafogo n. 172; di-rector Dr. Antônio Zeferino Cândido. I'

    Paraenses.— Reunião geral ama-nhã, ás 5 horas da tarde, na travessa doDesterro n. 18.

    A. Ootigao & C— Sobretudos decasimira de cor para homem, rua dosOurives n. 78.

    MÉDICOSDr. Godoy.—R. rua de Ilumaytá n. 23.

    0. rua do cotovelo n. 10, das11 á 1 e das 5 ás 6 horas.

    » Marinho.—C. o R. rua da Prainhan. 84.—Consultas das 12 ás 2.

    » Maximiano A. de Lemos.—Rua dosVoluntários da Pátria n. 47 orua da Quitanda n. (il, antigo.

    » Poli.—Cancros, feridas bravas, bron-chita o tísica. Uruguayana 3.

    » Rocha Lima.—C. rua de ThcophiloOttoni n. 80, de 1 ás3. R. rua doRio Comprido n. 21 A.

    » Tito Vaz.— C. rua dos Ourives n. 55,das 1? ás 3. R. rua de Catumbyn. I A.

    = Werneclc—C. rua do Theophilo Ot-toni n. 80, das 2 ás 3. R. largodo Cattete n. 3..

    DENTISTADr. João Borges Diniz, cirurgião den-—tista-da Augusta Família Impe-

    rial.—68 rua dos Ourives, cantoda do Ouvidor.

    ADVOGADOSConselheiro Saldanha Marinho. — Rua

    do Carmo, 40, placa, das 10 ás 2.Dr. Pessoa do Barros.—Ourivos 37.

    WBBBSWBWBBBggSSBBBSSSBBSISSSSSBl

    AVISOSConferências cmaoicigmdo-

    ras.—Amanhã, das 12 ás ? horas datarde, no theatro S. Luiz.—Festival emhonra á memória de Castro Alves—opoeta dos escravos. =—

    Orador.—0 Dr. Vivente de Souza.Grande concerto por Exmas. senhoras

    e os Srs. Viriato, II. Fluminense, CésarRistori, F. Mallio, Nazareth. A. Plumi-n^nse, G. de Cantalice •> o menino AI-berto Motta.

    CitSiara. — O professor "W. Fnoss

    ainda recebe alguns alumnos para estemavioso instrumento. Rua do SantaThereza n. 95. (.

    Extcrnato Gama dirigido porA. L. da Gama; na rua da Uruguayanan. 33. (•

    Ciai) de Rebatas Guanalm-rciisc.-Rog i-se aos Srs. sócios queainda não tiverem cartões para a partida-concerto de hoje, a bondade de procu-ral-os durante o dia na secretaria doclub, por ser imprescindível a entregidos mesmos á entrada.—O 1* secretario,B. de Andrade.

    Botimas inglezas, solla fina e grossaa lg, 5jJ e 68; ditas do Meliès, solla fina a168. grossa a ISfJ; e grande variedadede calçados dos melhores fabricantes30 */, mais barato do que em outraqualquer parte; na praça da Constituiçãon. 52. (•

    O Dr. Eduardo Santos, medicoe operador, especialista de moléstias ute-ri nas, de volta de sua viagem á Europa,:'.à consultas na rua da Candelária n. 29,do meio-di i ás 3 horas, onde faz appli-cações de electricidade e emprega umnovo processo para o tratamento dostumores fibrosos do utero. (.

    Dr. Itrnnne, medico e operador,rua do Desembargador Isidro n. 21.Fabrica das Chitas. (.

    Bilhares baratos, e pertences,á venda, rua de Conçilvcs Dias n. 20 (•

    Soecos de algodão para engenho*-centraes. Toma-se qualquer encom-memla; para vêr a amostra o tratar á ruado Hospício n. 31, sobrado, deposito dafabrica nacional de Santo Aleixo. (•

    Amanhã domingo a Camisaria Es-pecial não se abre; quem tencionar comprar camisas tem de compral-as hoje;Ourives 51, porta immensa, porto da ruado Ouvidor, casa única no mundo n'esiegênero; sortimento despropositado, pre-ços marcados e baratissimos. Abre ás9 horas da manhã e fecha ás 6. (•

    Cnl superior; quem precisar veja oannuncio na secção competente. (•

    Vestuários para meninos de todasas idades, por varejo e atacado; A'sQuatro Nações, rua do Hospicio n. 80"

    Estação Lyrlca. — Os melhoressobretudos e sobreeasacas francezas en-contram-se no estabelecimento—A's Qua-tro Nações, rua do Hospicio n. 80.

    O Supremo Tribunal de Justiçafuneciona hoje das 9 1/2 em diante; dãoaudiência: ás 11 horas o juiz da prove-doria e o da 2* vara eivei, e depois domeio-dia o da 1*.

    Curso ?órça«!o.-bahiu áluz, Es. tu-dofl êcoüüiiiicos sobre a actual circulaçãoe cambio, importação, exportação, etc.,por Júlio Roberto Dunlop.—LivrariasLaemmert, Ouvidor 66 e Garnier, Ouvi-dor 71. Preço lgOOO.

    Correio.— Esta repartição expedirámalas pelos seguintes paquetes:Douro para Bahia, Alagoas, Pernam-buco e Europa hoje, recebendo impres-sos até ás 8 horas da manhã, objectospara registrar e cartas ordinárias atéas 9.

    Espirito Santo para os portos do Norteamanhã, recebendo objectos para regis-trar até ás 0 horas da tarde de hoje, eamanhã impressos até ás 7 e cartas ordi-narias até ás 7 1/2 horas da manhã ouaté 1 de 21 de setom-bro do ISSO. de ordem do Exm. Sr. con-

    PRAÇA- DU .PRÉDIOSHoje,'.) do corrente ow, ás 11 horas, ás

    porcas da casadas uudi.oncias do Exm.Sr. Dr. juiz da proveJoria, á rua daConstituição n. -18, tom de ser arrema-tados os prédios pertencentes ao espolio s^^^o^^güõríàrmarechaídoV^xoVcTtò';do finado Raymuudo Bittencourt de Mo- • "- ¦ '•nezes; dois á rua do Condo de Forro-Alegre, perto da rua do Dr. Garnier, doischalets assobradados, sendo um por 3:000,1e outro por 3:5 0};, e o da rua do GeneralPedra n. 0") por 5:000-'. As avaliaçeõsno cartório do escrivão Duque-Estruda.

    BBiiBíc» Co3it:ssí'Vi,íiíü «Io Itío deJaneiro

    BALANÇO EM 30 DE JUNHO DB 1S81

    Adiro.000

    Tudo boje é uma desordem,B desordem sem igual;Cavalloiros sem cava Ho,Baronatos sem feudal.

    Mil despezas sem razãoHouve cm Minas em um mez,E o palácio do Verã'>...Vèl-o-ha somente inglês.E' uma dor cruciante,Nada ha que duvidar,A.serv ços relevantesVim decretos risuaixaií

    Delphino Bioaluo.Ouro-Proto, 4 do julho de 1881.

    líatnISísi» de iuíaiaiaria n. IOTendo sido publicado no Corsário, do

    hojo datado, um artigo contra a pessoado Illm. Sr. coronel cominaiidantc d'estebatalhão, no qual faz crer quo o mesmosenhor deixara de mandar pagar aos mu-sicos quo tocanm no dia de S. Pedroa quantia cio üOfj. o, sendo issa uma ca-lumnia, venho em nome da verdade de-clarar que os f-0,1 recebidos por e.-satocata, foram pagos integralmente, semdesconto algum. ao3 músicos quo toca-ram n'esse dia.

    Em nome de todos os músicos faço apresente declaração para confundir ocalumniador anonymo.

    Francisco Antônio do Nascimento)mestre da musica.

    Corte, 7 de julho de 1831.

    A SS. EEx. os Srs. mintairoda jinwíicsa e chefe de giolsciad'esta corteOs moradores da rua Sete de Setembro

    vêm respeitosamente pedir a SS. EKx. sedignem dar providencias sobre ns abusosque se estão praticando na 5* estação daguarda urbana. No dia 5 do actual, de-pois das 10 horas da noite, na ausênciado commnndantn, os guardas espancaramum indivíduo, tiramlo-o para esse fim doxadrez, onde, depois de espancado, o tor-naram i collocar. Parece-nos não ser talprocedimento .justo. Nos paizes menoscivilisados não se procede (Testa fôrma.

    Alguns moradores que presenciaram.

    Prejudicial ao cabclloE' por certo uma grande loucura o

    cerrar-se os pdros do craneo com óleose pomadas gordurentas e espessas queimpedem a livre evaporação que tão es-sencial tí para a sanidade do cabello.

    Refresque-se e viviflque-se a cuticulafreqüentemente com o Tônico Oriental,o qual d prnmptamente absorvido e con-dnzido ás raizos dos cabellos, assimilai]-do-se perfeitamente com elles.

    Fazei isto duas vezes ao dia, o o vossocaliello nunca cabirá. nem tornar-se-hasecco. áspero ou duro. O Tônico contemparte composta de vegetacs que na chi-mica são equivalentes á mesma matériadas fibras, por conseqüência acha-se ad-miravcl e philosophicamente [adaptadopara o fim á quo se destina, 344H

    A maior parto dos purgativos são des-agradáveis; sob fôrma de pilulas sãodifiieeis de engulir; alguns são por domais netivos. e provocam eólicas into-leraveis; outros tôm uma acção dismaisnocivas sobre os intestinos a quo irritame inflammam, e assim criam a consti-pação quo deveriam curar. Não se temque temer alguns d'estes inconvenientescom o Fnicto Julien que sendo tomadaá noite, no deitar-se, purga lentamente esem dores. Os meninos o comem comavidez.

    Testemunho de gratidãoO abaixo assignado, possuído da maior

    satisfaça i, vem por este meio agradecerao illustre medico Dr. Henrique Baptistao desvelo e carinho com que tratou umasua innocente filhinha, cujo estado desaúde era melindroso, achando-se hojolivre de perigo; receba, pois, tão dis-tineto medico os sinceros parabéns de umpai agradecido sem que por fôrma ai-guma pretenda offender a sua reconhe-cida modéstia.

    José da Rocha Pereira.Nictheroy, 8 de julho de 1881.

    DeclaraçãoVenancio José Ribeiro declara não se

    entender com seu filho Augusto JoséRibeiro, professor da 3* escola publicada freguezia da Guaratiba, a noticia dadapela Gazeta de Noticias de 7 do corrente,na parte policial, mas sim com outro deigual nome.

    Venancio José Ribeiro.Rio de Janeiro, em 9 de julho de 1881.

    Cartas d'além tiimnloMeu caro amigQ Sr. Eunãpio Deird.—

    Sou forçado a ficar para sempre envol-vido no sudario da morte. A imprensadiária, quero dizer, o Cruzeiro, acabade selíar a minha sepultura.

    Ab cirtas aValém túmulo não sahirãomais á luz da publicidade.

    Bemditas trevas f bemdita escravidão 1Vosso admirador amigo e collcga.

    B^S.Será possível t

    Que o cabelleireiro do largo do Rocio,venda tao barato trancas e magdalenas 7

    Só vendo.

    O outro que está d'aquolle juntoTambém por um portento vai passando,E tanto quo seus versos caldo do íoitoQuem os lèr julgará estar tomando IFizeste com a ponna um bi-defur.toOs dois vales tacu-s satyris indo I...Eu aperto-te a mão c eiii taes questõesVou a custa me rir, dos dois Talões.

    Corte, 1SS1.silvestre tinoco.

    Cayapó, Maranhão , Toeau»tõesK, ttceis nllHiicntcs e com-fluentesConstando quo o conselho do estado

    vai propor a creação de uma lei e re-gulamentos que impõem a caducidade aoprivilegio que me foi concedido, venhocom antecedência prevenir a todos osinteressados directo e indirecto quehei do protestar perante Dons c o mundocontra violência tão descommnuiü ohor-ripilante.

    E' o caso de repetir com o poeta« ejusdem- fürfurem » o que traduzidaliberalmente quer dizer—são todos phos-phorosl

    E assim é. Não é mais prudenteacautclar-so contra os efleitos da com-bustão que pôde resultar do contadodo dito phosphoro c ar. o fogo sagradodo i atriotismo calcado pelo conselho deEstado o ministro da agricultura.

    Repitamos — ejusdem. fürfurem — eaguardemos os acontecimentos.

    Chamo desde já a at.tenção do senadoe da câmara dos dissolutos.João José Fagundes de Rezende Silva.

    Rio de Janeiro, 8 do julho de 1S81.

    Accõcs a emittira" 2l)0R

    Accionistas : acçOes adistribuir

    Letras descontadasLetras c contas correntescaucionadas

    Empréstimos sobre hy-pothecas .....'.

    Contas correntesTítulos cm liquidação..Fundos brazilciros cn

    Londres, de conformi-dado com o art. 42 dosestatutos do Banco...

    Letras a receber de contaalheia

    Prédios do BancoDiversos valores: saldos

    de varias contasJuros a liquidar no so-

    guinte semestreValores depositados:

    Pelos títulos existentes noBanco como penhormercantil

    Idcm pertencentes a ter-ceiros

    AcçOes e debciitures doBancos o Companhiaso letras hypothecarias.

    Apólices div divida pu-blica e do novo em-presumoCaixa

    7.000:0008000

    41:40080001 .-696:6038061

    3.881:490gÒ92

    421:06889368-.O.iO:!)0(5307õ

    32l:7S08'.'2S

    653:1013570

    32:0048883'437:322g097

    400:1008253

    22:4148400

    PassivoCapital '.Fundo de reservaLucros suspensos

    Depósitos :A prazo por letrasA prazo por contas cor-rentes

    Em conta corrente demovimento

    Letras a pagar..........Commi.ssão da directoria

    Dividendos:Primeiro ao 20': saldo

    Iíe«lH'dida c agradecimentoPartindo para o Ceará com minha fa-

    niilia, não posso deixar dírp-eíliTtir-scttlpa-por não mo ter despedido de todas as por pagarpesso isque me honraram com suas vi- 30* de 20.000 acçOes dasitas; e agradeço ao mesmo tempo aos 1* serie a9 '/meus mestres, collogns o amigos, Srs. | 30° da 5.000 acçoes dabarão da Villa da Barra. Dr. José Silva. I 2" serie a !) •/.Dr. Josri do Góes o Dr. Quedes o interesse ! Diversos valores: saldoque tomaram pelo saúde de minha se-nhora.

    A' todos oflereço meu fraco prostimono Ceará, durante o tempo que alli es-tiver.

    7.834:1548836

    12.467:502,1001

    1.493:7873130

    2.429:76882102.347:8878478

    43.599:3018112

    12.000:0003000847:9148516254:9278341

    1.079:3218113

    5.406:1228346

    295:81581279218870

    15:0008000

    Dr. Domu-iOOs Jaguaiiibe Filho.

    Cftstro AlvesA Associação Central Emancipadora

    reíilisa amanhã, no theatro S. Luiz, umafesta em commoraoraçSo do inspiradopoeta abolicionista, Antônio de CastroAlves.

    14' de crer que os comprovincianos, osamigos e ps admiradores d'aquelle grandotalento, honrem a sua memória, compa-recendo aquclla festa que ao mesmotempo é patriótica e humanitária.

    Aos Srf4. empregados, do Cnr-re5o e Caixis lia Anmorfi-saçãok senhora que recebeu uma ca"ta di-

    riuida por esses senhores deseja que osmesmos so dirijam á sua casa, a fim dolhes darem uma explicação a tal res-peito.

    Eetirando-me para os Açores, do'dejá agradeço ao Sr. Manuel Ribeiro Gui-marãos e ao Sr. Antônio José Bento Bar-bosa, meu ex-socio, todos os favores quemo fizeram durante o tempo de nossaamizade; o igualmente lhes oflereço omeu prostimo na ilha de S. Miguel, ea todos os meus amigos.

    Manuel de Souza.Bordo do paquete Douro, 9 de julho

    de 1881.

    Consta-nosque o Sr. conselheiro An tão fleoi. seria-mente contrariado por causa dl dissolu-cão da câmara, visto que uma tal con-tingencia obriga-o a ficar doente até 31de dezembro o a ter de solicitar licençade favor até áquella data.

    De taes servidores é que a pátria muitocarece I

    X.

    de varias contasDescontos a liquidar no

    seguinte semestre....Penhores, garantias o

    titulos pertencentes aterceiros, que figuramno activo

    9928800

    180:0008000

    15:0003000

    2.560:8538887

    40:772g275

    2Ü.301:6563S37

    43.590:3018112Rio do Janeiro, 7 de julho do 1881.

    —Conde de S. Salvador de Mattosinhos,presidente do Banco. — José! JoaquimValladão Pimentel, guarda-livros.

    J

    S. João d^l-RciConsta que os Srs. Dr. Francisco Octa-

    viano das Chagas Lopes. José AlcibiàdosRetrinca e Francisco Xorxcs do S. Caetano desistem da candidatura em favordo seu collcga o Sr. Dr. AurclianoMoura" •

    Um eleitor.

    Pergunta innoeetstePôde sahir de um oratório particular

    uma procissão sem guardar-se os pre-coitos canonicos?

    S. Pedro de Iearahy.

    GYMNAS10 DA JUVENTUDEHoje, 4* chá da. actual directoria.—

    O secretario. Kean.

    S. P. M.FLOR DA GLORIA

    Rcnnião familiar, hojo 9 de julho. Dáingresso aos Srs. sócios o recibo do mezde junho, uão|se admittem aggregados sfamilius.

    Rio do Janeiro. 9 de julho de 1881.—O 1* secretario, Affonsa Manuel Tava-res Elstom.

    G. D.üii bi mm

    Rcalisa-sedramática e

    hoje a reunião familiardançante com o seguinte

    programma:1* O Sacristão de S. Nunes, scena

    cômica.2' Aleia hora de cynismo, comedia em

    1 acto.3' O Jotquim Sa h istão, scena co-

    mica.4" Um idioma, comedia em 1 acto.Segue-se a parte dançante.Ingresso aos ars. sócios com o recibo

    do mez.N. B. — Não se admittem aggregados

    ás famílias. — Assis Vieira, 2° secro-tario.

    ILscos' Tlimiiiia.O Licor Tibaina dos Srs. Granado & C,

    á uma preparação phannaceutica ener-gica e potente nas affeeçGes sypliiliticas,darthrosas o escrophulosas, o que tem \sido sanecionado em minha clinica,quando se me apresentam casos d'essanatureza.

    Por conhecer a sua composição eanimado pelos bons resultados quo ellehavia alcançado já", ô quo chegaram aomeu conhecimonto, fui ôbrig.:,,o a pres-crevel-o, sendo tal o effeito produzidoque não tive mais duvidas em acon-selhal-o.

    O Licor Tibaina rccommcnda-se pelaforça curativa das substancias que en-tra.m em sua composição e pela oppor-tunidade do seu emprego.

    Dr, Henrinue de Sá. medico adjuntodo hospital (fa Beneficência Portugueza,medi'O consultante da V. O. Terceirado Carmo, medico da R. A. Beneficentedos Artistas Portuguezcs. etc, etc.

    Rio de Janeiro, 4 de julho de 1881. {•

    Lourenço José de Mirasi.-.íaJanior

    AO PUBLICO

    Relativamente ás orphãs residentes árua do Sena Io, e das quaes é tutor oabaixo assigmdo, o inventario e o maisconcernente ao prédio térreo, á rua daUruguayana,do fallecido pai das mesmas,de que trata o Tagarella, presta-se odito tutor e inventariante á iuformaçõesno seu estabelecimento á rua da Cariocan. 2, a quem se interessar saber da edu-cação, tratamento dado ás mesmas e doemprego do pouco rendimnnto que pos-suem. I

    Lourenço José de Mirandí. Júnior.Rio, 9 de julho de 1881.

    A dissolução da câmaracausou pouca sensação e mesmo nãoagradou tanto como tem agradado asroupas e os preços baratissimos da grandealfaiataria Estrella do Brazil, na (.

    P. da C.

    ¦PERIAl _j§lÉJL ASSOCIAÇÃO

    IMHAPHICÀ ILIIffiSESessão do conselho, domingo 10 do

    corrente, ás 10 horas da manhã.

    Os Srs. associados em atraso de suasmensalidades são rogados a satisfazeremseus débitos no menor praso possível,afim de não incorrerem no disposto dosiirts. 25 e 26 dos estatutos, podendodirigir-se para esse fim á thesouraria, árua dos Inválidos n. 71, ou á sala daAssociação, á rua deS. José n. 46.— L.Fragosor\' secretario. (•

    DP¦ ViASSIBLIA GERAL ORDMIA

    EM 10 DE JULHOA'» 6 horas da tarde

    O 1* secretario,J, RODRIGUES DA SILVA

    visconde da O- ivoa, ajudante-geneial, sãoconvidados todos os ei ladãos quo quoi-ram alistar-se para o serviço do mesmoexercito, a comparecorem n'esta reparti-ção. das' 9 ás 3 horas d i tarde, nos diasuteis, alim do otleeluarem os seus respe-tivos contractos, medianto as condiçõese vantagens abaixo especificadas:

    1." Ter robustez'physica necessáriapara o serviço militar.

    2.' Ter a idade completa de 17 annosc menor do 30, salvo so j'i tiver servidono exercito nu armada, caso cm quepô'le ser admittido até aos 35 annos.

    8.* Boa condueta civil, provada comattestados legues.

    O estrangeiro pôde também ser voltai-tario. uma vez preenchidas as seguintescondições:

    1.* Ter a robustez physica necessáriapara o serviço militar,.

    2." Ter a idade de 17 nu nos completa,3.* So for menor do 21 annos, anoto-

    risação de seu pai ou de seu respectivocônsul.

    4.* Certidão do consulado respectivo,de que não tem obrigação alguma des-rviço, ou culpa no paiz a quo pertence.

    5." Boa condueta civil, provada comattestados leg.iOB.

    Os voluntários são obrigados a servirseis annos, c perceberão a gratificaçãodiária igual á metade do soldo da pri-meira práçi, conforme a arma om quoservirem,o' o prêmio de 4008, pagos emtres prcstiçCes igunes, sendo à primeirano acto de ser alistado, a sogunda quandocompletar os três > n ri os de praça, è aultima no acto do fi aüsar o sou con»tracto. Repartição do njudante-generalna corte, 23 do junho de 1881.-—O ca-pitão, Antônio Joaquim da Costa Gui-marães, ajudante de pessoa. (•

    Sociedade de Soccorros MútuosMarquez do.Pombal

    ISojo «esssão de directoria ocogüseülio nrovSs-iorSo, atei í» -1|55Ii04>a.*i da tardo, na secretarB-ia, ;1 rmi da Urte^eenyanan. SÍO. — Adriano Alves doSoiRxa, A' Meeretarlo

    FÊTE Dü 14 JÜ1LLET rlie» sósíscrljBiLenrsi sò.rií jjo^iés

    de Cairo retirei* Seiars

  • GAZETA DE NOTICIAS — Sabbado 9 de Julho de 1881IYCEÜ DE ARTES E OfflCIOS

    AOS ALUMNOSA marche aux flambeaux annunciada

    para o dia 23 de novembro, e em com-memoração do quarto de século de exis-tencia que já conta o Lyceu, em nadaprejudica a do dia 15 de agosto pro-ximo vindouro, que tem por fim pedirauxilio para a conclusão das obras domesmo estabelecimento.

    Rio 8—7—81.—Presidentes das com-missões, M. Simas de Souza Júnior.—Antônio Pinto dos Santos.

    hniicrlal tiycon «Io Aries cOflicios

    Por ordem do Sr. presidente da com-missão de nlumnos, convido aos mesmosa rounirem-se domingo 10 de julho, ás9horas da manhã, noLyceu, para eleiçãodo uma, commissão e programma dosfestejos de 23 de novembro, salvo mautompo.— O secretario, F. li. Cervantes,

    Banco Rural e HypothccarioNo dia 7 do corrente começará o pa-

    famento do 55° dividendo, á razão ele

    •500 por acção.' Rio de Janeiro, 5 do julho de 1831. —

    Manuel do Silva, Mello Guimarães, se-cretario do Banco. ("

    Banco CommcrcialJaneiro

    do Rio de

    No dia 11 do corrente, começará nadesonraria deste banco o pagamento elo30* dividendo, relativo aa semestre findo,a razão de 9 •/. ao anno do capitalrealisado.

    Kio de Janeiro, fi de julho de 1881.—F. de P. Mayrink, director secretariodo conselho. ('

    BANCO MEECÁNTJL BE SÁKTÔS15" DIVIDENDO

    Os aooionistasd'este banco, cujas acçõesse acham registradas no Rio de Janeiro,são convidailos a receberem na agenciado mesmo banco, á rua Primeiro deMarço n. 65. 1* and ar, do dia 14 do cor-rente em diante, o 15' dividendo do simaacçèles, relativo ao somestre findo em 30de iunho próximo passado, á razão delOgÓOO por acção, ou 10 '/. ao anno sobreo seu valor realisado.

    Santos, 6 ele julho de 1S81.-.T. S.Campos, gerente interino. ('

    CLUB I0ZAO concerto para abertura do novo

    salão terá logar em um dos dias dnpróxima semana, honrado com a au-gusta presença de Suas Magestades Im-periaes.A directoria prnvine aos Srs. socosque elevem procurar os seus bilhetes deentrada em mão do secretario, no mesmoclub, todos os dias das ti ás 9 horas danoite pois que, na fôrma dos estatutos.não será permitttdo ingresso a quem nãoapresentar o respectivo bilhete.

    Rio 7 de julho de 1881.—O 1* secre--t&riQyJ^jLjlerqueira. (.

    MUTUALIDADEConvido os Srs. possuidores de. títulos

    de renda eVesta associação a virem re.ee-ocr os respectivos juros do semestre quehoje finda, a contar do dia 11 de julhopróximo futuro, em todos os dias úteis,das 10 ás 2 horas ela tarde.

    Rio de Janeiro, 30 ele junho clc 1881.-E. Kemp Larbech, director geral. (•

    Companhia de Seguros18 UUA OA CANDELÁRIA 18

    Das 11 horas ela manhã ás 2 da tarde,paga-se o 43° dividendo, na razão de'""'"/, no anno (208 por acção)32

    Companhia Zootechnica e Agrícolano

    3B ÍO..A.5E I I_j

    Baggaaggg ag. ?>CTr,rry.r-OT--"».,-,k-iy»',ggIS',£a^

    CAPITAL SOCIAL 1.500:0008000EM 150,000 ACÇÕES DE 108000

    AUCTORISADA PELO DECRETO IMPERIALH. 7S05 DB 26 DE AOOSTO DE 1880

    Fundação de cinco estabelecimentosagrícolas com escolas theoricas e praticaspara 1,500 alumnos; grande criação doanimaes e cultura do todos os produetos,segundo as zonas agrícolas onde esti-verem montados.

    Um dos estabelecimentos será porto dacorte, dois nas provincias do norte e osoutros dois nas do sul.

    Mostram as bases e recebem a sub-scripção por especial favor, todas as ca-maras municipaes do Império, todas asmezas e collectorias clc rendas geraes, otodas as agencias do correio.

    Para maiores informações flo eseripto-rio da companhia. (•

    60 Rua Sete de Setembro 60KIO ME .HArVESlISO

    S. UNIÃO MILITARParticipo aos Srs. sócios que a partida

    foi transferida para o dia 10 do corrente.-O 1° secretario, Sá Ribas.

    CONGRESSODRAMÁTICO FLUMINENSE

    HOJESABBADO 9 DO CORRENTE

    KecitaE

    ESPLENDIDA SOÍRÈEDE INICIATIVA

    A commissão entrega desde já,os car-toes de entrada á vista do recibo do mez.

    N. B.—Só dá ingresso o cartão espe-ciai nssignado pela commissão.

    COMPANHIA NACIONAL

    A VAPORLINHA DO SUL

    O PAQUETE

    RIO DI JANEIRO

    NICTHEROYCLUB D. F. R. DE SAIMT'

    Previnc-se aos Srs. sócios que a 6*recita terá logar hoje, 9 do corrente, se otompo pcrmit.tir.

    Osecreturio, A. Thibau.

    S. F. IBi) JÁHI

    De ordem do Sr. presidente convidonos Srs. sócios a so reunirem sabbado9 do corrente para assembléia geral,seientifleando nos mesmos senhores queso offectiiará a assembléia com o numerodoT~ÍMrõTrTrmr-cotu|,Kireai£j'.^_íis_8 horasela noite, — 0 2° secretario, PirèTFeJ*reira.

    Rio, 1" de julho do 1881.—Pedro Au-gusto Vieira, presidente. — ErnestoCgbrão, secretario. ('

    NICTHEROY ~"

    Ç0RP0SA FESTA Á RUA DO SOUZAEM YCARAI1Y

    Domingo 10 do correnteA devoção de S. Pedro Apóstolo festeja

    o seu padroeiro d i seguinte forma : arua achar-se-ha ricamente, ornada, das4 horas da tarde em diante tocará nocoreto, ao lado do oratório, uma das me-luores bandas do musica da corte, ondeexecutará as mais lindas peças elo musicado seu vasto repertório, grande i ltimi-nação a ginrno; o coreto e oratório sãoornados por um distineto artista, que pordevoção se presta: dará fim ao festejoum grande e variado fogo do artificioíeitu expressamente pelo artista Bento, oqual arderá ás 101/2 horas da noite,quando arder a ultima peça ele fogo amusica tocará a Ave-Maria do Guarany.

    Haverá b'inds o barcas ate" 1 hora danoite—O secretario, Soares.

    PRAÇANo dia 15 do corrente, em praça do

    uizo de orphãos da 2* vara, escrivãonna, ás 11 horas da manhã, será

    arre i atado o prédio da rua do Condo deBomflm, dentro da chácara do AragSo,n. XI, pertencente ao espolio da finadaMaria Rita, e avaliado em 3:00*18000.

    Ksse prédio dá bom rendimento e adescripção d'ollc se pédc vèr no cartóriodo referido escrivão Vianna. (•

    EmcoIii noctartta snituiía «IaCaiiuclia

    Estão abertos as matrículas atei o dia15 elo corrente, para adultos e menores.—E. Rosa de Sentia, director. (•

    BANCO DO COMMERCIO77 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 77

    O Banco do Commercio paga o sou12° dividendo de 98 por acção, do dia 11do corrente em diante, passando para ofundo ele reserva 18:0728020, para a re-serva especial 69:635^^87 c para o se-mestre corrente 35:20788300.

    Rio do Janeiro, 7 ce julho de 18S1.—no'o secretario do Banco, Antônio Ma-gano.cr^-^iwtyg£gags'^^v^aEemiagsK£as^iffiga££8sa

    COMMANDAKTE 0 1- TBSBSTE B. P. SEIXASsahirá no dia 11, ás 10 horas

    da manhã, recebendo carga pelo trapicheSilviiio uté o dia 8, para

    SANTOSPARANAGUÁ, ANT0NINA,

    SANTA-CATHARINA, RI0-GRANDE,PORTO-ALEGRE

    E

    MONTEVIDÉURecebe encommendas até ao meio-dia,

    n valores atei ás 3 horas do dia 9, no es-oriptorio, onde so tratam as passagens. (¦

    63 RUâ Dâ ÂLFANBEGJl 63A carga para Matto-Grosso devo ficar

    embarcada no dia 7, o para Santos só-mente no ultimo dia. ('

    "PRECISA-SE de dous bons commodesJl para duas pessoas decentes, em casade familia seria, a qunl tomo conta deuma criança de 4 annos, durante o dia :nas proximidades das ruas do Passeio,

    Íiapa, Cattete ou Riachuelo. São pes-

    oas serias e paga-se bem. Não sendocommodos arejados o salubres não con-vem. Cartas a L. V. E. J. no eseripto-ido da Gazeta de Noticias.

    GEUÉA DE PETRÓLEO PURIFICADOMARCA REGISTRADA

    Deposito—Rua Primeiro de Março n. 13

    PRECISA-SE do um pequeno, oflieial

    cigarreiro; na rua des Inválidosn. 60.

    PRECISA-SE de um oflieial

    reiro; na rua do Cattete n. 237.cigar-

    PRECISA-SE do um menino para ven-

    der doces; na rua do Hospicia n. 338.('

    PRECISA- SE de uma criada livre, de

    côr ou uma senhora branca, de idade;na rua do Riachuelo n. 193. (•

    PRECISA-SE de boas costureiras ;

    rua dos Ourives n. 9, s.ibrado.

    COLLETES sob medldai lava-se o oon-

    certa-se, a-tiunliy; na travessa da Vista-Alegren. 11. (•

    3NDE-SE em Todos os Santos umpequeno cimlet. novo, com bom ter-

    reno, com 10 braças de frente o 30 defundo, todo plantado de arvores defrueto,tem bom poço com boa água; está a dezminutos ela estação de Pedro II o a tresdos bonds ela rua do Todos os Santos;informa-sc na rua da Constituição n. 13.córte. ['S)RECISA-SE, para tomar conta da casei de um rapaz solteiro, de uma moça,nova e com boas qualidades. A moçaque estiver n'estas enndiçOos deixe cartan'esta redneção com as lettras J. \V. (•

    Í7HJMO desfiado, especial Rio Novo. leilo128200; do Pomba. IftõOO; Birbacena,

    S'01); bitinhas com 100 grammas, a es-colher, 300 rs. : vende se."na rua de Gon-calvos Dias n. 20. (•

    ©Br ito tomconsultóriomodico-cirurg.co na rua dos Ourivesn. 55. onde dá consultas elas 12 ás 3 ho-ras e aceita chamados a qualquer hora,em sua residência á rua de Catumbyn. -1 A.

    Faz npplicação da electricidade na curadas nevrozes, ('

    CALCADO BARATISSIMQna rua dos Andradas n. 6. entre as ruasdn Senhor dos Passos o Hospicio: sapa-tos de pellica, francezes, para homem,38500; botinas, 4g, 5R. 6g5Ü0 a lüfj ; ditaspara. rapazes, 43, 4ga00 e 5fi; meias bo-tas de duraque preto, pura senhoras,3SS00, botinas 2RS00 ; sapatínhos e boti-nas para crianças, lfi, IfisOO e 2f,500¦;ditas de duraque preto com carcellas,para meninas, 38510 o 6g; botas ele pel-lica bronzeai! is c pretas a Luiz XV, comehapà ele metal, para senhoras, lOgãlO;sapatos de pellica para senhoras, 33,3S500 a 103; cliinellos do feltro para ofrio, lfJnOO; ditos ele liga, 13500 a 28;

    o seu i ditos de charlote, 18500, 23 e 33, e muitosoutros calçados, que: deixamos do meu-cionar e que vendemos muito barato, nodeposito novo da rua dos Andradas n. 6;não se enganem, d nos fundos da casado Leão do Ouro. ('

    CASAMENTOS.-Os papeis e licençasneceasarias; na rua do Imperador

    n. 35 B, em Nictheroy. ('iS''E IAL1STA para concertos elo rcjlogins, pêndulas e caixas d' musica;

    na bem conhecida oílieina de relojoaria darua da Assembláa n. 7.

    UIRINO Botelho da Silva Guerra, mo-rador á rua elo Oencrall Caldwel u. 16,

    precisa fallar com seu irmão CorneiioBotelho da Silva Guerra, para negocioele familia.

    TOMA-ôB roupa para lavar c engom-

    mar; na rua dos Barbemos n. 108.

    ARNE VERDE, superior, 320 rs. okilo; na rua do Gonçalves Dias n. 14 (•

    REGI A-SEde um odicíal do ourives,quesejabam habilitado-em hijoutnãa

    e joalheiria; na rua dos Ourives n. 113. ('

    PRECISA-SE alugar* siiilia tratar de anido enchad:d'Eu n. 30,

    ura escravo queimaes e trabalhar

    ; trata-se á rua do Condedas 10 ao meio dia.

    ALUGA-SE, por 40,1, uma casa com

    quatro quartos, duas salas, cozinha,água, esgoto e terraço; na praia For-mos i n. 267. (•

    LUGA-SE um preto cozinheiro;travessi do Commercio n. 2 B.

    na

    4 LUGAM-SE commodos por mez o por;vli is na rua dos Arcos n. 66, casaele familia. ('

    **maBSSBSSIBSBBBStm

    PARTE COMMERCIALRio, 8 de julho

    O mercado de cambio esteve hoje muitofirme o fechou com tendências para a

    O* banôos não alteraram as suas ta-feellas, porém, não constou que ròaüsas-leni transacção digna ele menção.

    Em papel particular houve algumaspequenas operações sobre Londres a 22ea22 1/16 d.

    O movimento da Bolsa loi regular.

    Fora da Bolsa venderam-se 9 apólicesgcr.es de 1:0008, 6 • . a 1:0598; 10 ac-;ões d i compan