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Page 1: > Exercícios propostos > Testes de avaliação > Exames finais · PDF fileSOLUÇÕE PREPARAR OS TESTES 275 SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS 16.2.1 A LH estimula as células de Leydig

> Exercícios propostos

> Testes de avaliação

> Exames finais

SOLUÇÕES

AEPTB12-18

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

274

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1.1 1 – Ovário; 2 – Trompa de Falópio; 3 – Útero; 4 – Vagina; 5 – Grandes lábios; 6 – Próstata; 7 – Epidídimo; 8 – Vesícula seminal; 9 – Canal deferente; 10 – Glândula de Cowper; 11 – Uretra; 12 – Pénis; 13 – Testículo; 14 – Escroto.

1.2.1 Testículos.

1.2.2 Trompas de Falópio, útero e vagina.

1.2.3 Pénis e escroto.

1.3 A – 11; B – 8; C – 2; D – 9; E – 3; F – 10.

2.1 1 – Vesícula seminal; 2 – Próstata; 3 – Glândulasde Cowper; 4 – Canal deferente; 5 – Epidídimo;6 – Testículo.

2.2 Epidídimo.

2.3 Produz uma substância alcalina que é expulsaantes do esperma e neutraliza a acidez da uretra.

2.4 A frutose é um açúcar utilizado pelos esperma-tozóides para produzir a energia necessária aoseu movimento.

3 a) V; b) V; c) V; d) V; e) F; f ) V.

4 c); d); e).

5.1 Ocorre nos testículos, desde a puberdade atéao fim da vida.

5.2 A – Espermatogónia; B – Espermatócito I; C – Espermatócito II; D – Espermatozóide.

5.3 A multiplicação das células A por mitose ga-rante a produção contínua de espermatozói-des. Se estas células não se multiplicassemcontinuamente, o número de espermatozóidesformados seria limitado.

5.4 Espermatídios.

5.5 A espermiogénese é o processo de diferencia-ção dos espermatídios em espermatozóides,durante o qual os espermatídios sofrem altera-ções morfológicas e adquirem uma cabeça euma cauda.

6.1 1 – E; 2 – C; 3 – D; 4 – B; 5 – A.

6.2 d).

6.3 Os espermatozóides possuem um flagelo, umapeça intermédia com mitocôndrias e uma vesí-cula contendo enzimas, o acrossoma, na extre-midade da cabeça. O flagelo permite o movi-mento dos espermatozóides em meio líquidoque, desse modo, progridem no sistema repro-

dutor feminino até às trompas de Falópio ondeocorre a fecundação. Nas mitocôndrias da peçaintermédia, ocorre a produção de energia ne-cessária ao movimento. As enzimas existentesno acrossoma permitem a digestão da matrizextracelular do oócito durante a fecundação.

7 b); d); e).

8.1 1 – Cauda; 2 – Peça intermédia; 3 – Cabeça; 4 – Núcleo; 5 – Acrossoma.

8.2 Nas mitocôndrias ocorre a produção de ATP ne-cessário para o movimento do espermatozóide.

8.3 Esta estrutura é importante na fecundaçãoporque contém enzimas hidrolíticas que dige-rem a matriz extracelular do oócito II.

9 a) F; b) F; c) F; d) V; e) F.

9.1 a) No momento do nascimento, os oócitos en-cerrados nos folículos primordiais encontram-seem profase I. b) O número de folículos primor-diais diminui desde o nascimento até à puber-dade. c) A partir da puberdade, vários folículosprimordiais iniciam o desenvolvimento mensal-mente, mas apenas um o completa; e) As oogó-nias degeneram durante o desenvolvimentoembrionário.

10.1 Folículo de Graaf.

10.2 1 – Células foliculares; 2 – Cavidade folicular ouantro; 3 – Oócito II.

10.3 b). 10.4 Ovulação.

10.5 Transforma-se no corpo lúteo. As células dazona granulosa e da teca interna tornam-se se-cretoras e produzem hormonas, principal-mente progesterona.

11 b).

12 a); c).

13.1 I – Fase de multiplicação; II – Fase de cresci-mento; III – Fase de maturação.

13.2 1 – Oogónia; 2 – Oócito II; 3 – Primeiro glóbulopolar; 4 – Óvulo; 5 – Segundo glóbulo polar.

13.3 Ocorre durante o desenvolvimento embrioná-rio.

13.4 Aumento de tamanho e acumulação de subs-tâncias de reserva.

13.5 A meiose reduz para metade o número de cro-mossomas característico da espécie e, assim,permite que esse número seja restabelecido, enão duplicado, com a fecundação.

13.6 b).

14 1 – A; 2 – C; 3 – B; 4 – B; 5 – B; 6 – D; 7 – A; 8 – A.

15 a) F; b) F; c) F; d) F; e) V; f ) V; g) V; h) V.

16.1 São produzidas pela hipófise anterior.

Histologia das gónadas e gametogénese /Controlo hormonal dos ciclos sexuaisPÁGS. 22 a 31

UNIDADE 1 | REPRODUÇÃO E MANIPULAÇÃODA FERTILIDADE

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

275

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS16.2.1 A LH estimula as células de Leydig dos testícu-

los a produzir testosterona e a FSH estimula aespermatogénese.

16.2.2 A LH estimula a ovulação e o desenvolvimentodo corpo lúteo e a FSH estimula o desenvolvi-mento dos folículos ováricos.

17 b).

18.1 I – Fase folicular; II – Fase luteínica.

18.2 A – Folículo primordial; B – Folículo de Graaf; C – Corpo lúteo.

18.3 A estrutura A contém um oócito I que se en-contra na profase da meiose I e a estrutura Bcontém um oócito II, de maiores dimensõesque o oócito I, e que se encontra em metafaseda meiose II.

18.4.1 FSH. 18.4.2 Estrogénio.

18.4.3 Progesterona.

18.5 Causam a hipertrofia e a actividade secretoradas células do endométrio uterino.

18.6 A progesterona produzida pelo corpo lúteoexerce um efeito de retroalimentação negativasobre o complexo hipotálamo-hipófise, fa-zendo baixar a concentração de LH, e a dimi-nuição da concentração de LH causa a degene-ração do corpo lúteo.

18.7 Com a degeneração do corpo lúteo, a concen-tração de progesterona no sangue diminui eessa diminuição liberta o complexo hipotá-lamo-hipófise da retroalimentação negativa aque estava sujeito, aumentando a produção deFSH que estimula o desenvolvimento dos folí-culos ováricos.

19 1 – C; 2 – B; 3 – C; 4 – B; 5 – A; 6 – A; 7 – C; 8 – C.

20 b).

21 a); c); d).

22 c); f ).

23.1 I – C; II – A; III – B.

23.2 A fase A do ciclo uterino representada corres-ponde à fase folicular do ciclo ovárico, a fase Bcorresponde à fase luteínica do ciclo ovárico ea fase C corresponde ao início da fase foliculardo ciclo ovárico.

23.3 A fase proliferativa do ciclo uterino (A) verifica--se em condições de concentração elevada deestrogénio e concentração baixa de progeste-rona. Nesta fase, o estrogénio estimula a multi-plicação das células do endométrio uterino,que se torna progressivamente mais espesso. Afase secretora do ciclo uterino (B) verifica-secom níveis elevados de progesterona e níveismais baixos de estrogénio. Nesta fase, a pro-gesterona estimula a hipertrofia e actividade

secretora das células do endométrio uterino. Afase menstrual (C) ocorre com baixas concen-trações, tanto de estrogénio como de proges-terona. Nesta fase, os baixos níveis de proges-terona induzem a necrose e o desprendimentodo endométrio uterino.

23.4 É no endométrio uterino que se verifica a im-plantação do embrião, se ocorrer fecundação.

24.1 A – Menstruação; B – Ovulação.

24.2 Nos primeiros dias do ciclo, o estrogénio pro-duzido pelo folículo ovárico em desenvolvi-mento exerce um efeito de retroalimentaçãonegativa sobre as hormonas hipofisárias, que,assim, se mantêm em níveis baixos. Perto domeio do ciclo, a concentração crescente de es-trogénio produzido pelo folículo desencadeiaum mecanismo de retroalimentação positiva ea libertação de hormonas pela hipófise é esti-mulada, originando um pico pré-ovulatóriodestas hormonas.

24.3 Na ovulação, verifica-se a ruptura do folículoovárico e a libertação do oócito. O folículo ová-rico produzia grandes quantidades de estrogé-nio, pelo que a sua concentração diminui acen-tuadamente após a ovulação. Células dofolículo que permanecem no ovário tornam-sesecretoras e dão origem ao corpo lúteo queproduz elevadas quantidades de progesteronae quantidades mais baixas de estrogénio; con-sequentemente, a concentração de progeste-rona aumenta bastante e a concentração deestrogénio também aumenta, mas mais lenta-mente.

24.4 A concentração de progesterona diminui devidoà degeneração do corpo lúteo, que a produzia. Aconcentração das hormonas hipofisárias co-meça a aumentar porque deixa de se verificar ainibição da sua produção pela retroalimentaçãonegativa exercida pela progesterona.

1.1 1 – 1.º glóbulo polar; 2 – Oócito II; 3 – Células foliculares; 4 – Espaço perivitelino; 5 – Zona pelúcida; 6 – Espermatozóide.

1.2 Divisão equacional da meiose ou meiose II.

1.3 a) F; b) F; c) F; d) V; e) V:

2 b); e).

3 a) V; b) V; c) F; d) F; e) V.

Fecundação, desenvolvimento embrionário egestação / Manipulação da fertilidadePÁGS. 46 a 51

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS4.1 1 – Trofoblasto; 2 – Blastocélio; 3 – Botão embrio-

nário; 4 – Vilosidades coriónicas; 5 – Lacuna; 6 – Endométrio uterino.

4.2 A nidação ocorre cerca de seis a sete dias apósa fecundação.

4.3.1 Baixos níveis de progesterona causam a necrosee o desprendimento do endométrio uterino.

4.3.2 O corpo lúteo.

4.4 A placenta é um anexo embrionário com origemmista. Forma-se a partir de prolongamentos dotrofoblasto, as vilosidades coriónicas, que mer-gulham no endométrio uterino e provocam a di-gestão de vasos sanguíneos, dando origem a la-cunas cheias de sangue. O sangue materno quepreenche estas lacunas passa a estabelecer tro-cas com o sangue do embrião que circula nas vi-losidades coriónicas, sem que ocorra mistura.

5.1 Gastrulação.

5.2 b).

5.3 1 – Blastocisto; 2 – Trofoblasto; 3 – Botão em-brionário; 4 – Blastocélio; 5 – Endoderme; 6 – Mesoderme.

5.4 A mesoderme forma-se a partir de células daectoderme que migram para o espaço com-preendido entre a endoderme e a ectodermeatravés de um sulco, a linha primitiva.

5.5 Os ossos e os músculos.

6 b); c).

7 1 – A; 2 – B; 3 – B; 4 – C; 5 – B; 6 – A.

8.1 O coração e o sistema nervoso central.

8.2 O período compreendido entre o primeiro e osegundo mês de gestação. É durante este pe-ríodo que se desenvolvem os membros e ór-gãos dos sentidos, como os ouvidos e os olhos.

8.3 O período de sensibilidade à talidomida, início dosegundo mês de gestação, coincide com o pe-ríodo de desenvolvimento dos braços e pernas.

8.4 O álcool e as drogas afectam o desenvolvi-mento do sistema nervoso central, que se veri-fica durante toda a gestação.

8.5 As radiações.

9.1 O oxitocina induz a libertação de leite e a pro-lactina induz a produção do leite.

9.2 A sucção do bebé nos mamilos produz reflexosnervosos. São esses reflexos nervosos que esti-mulam a libertação de oxitocina e prolactinapela hipófise.

9.3 A sucção do bebé estimula a libertação de oxi-tocina. A oxitocina, para além de induzir a liber-tação do leite, também induz o útero a contrair--se e são as contracções uterinas que provocamas dores durante a amamentação.

10 c).

11 1 – H; 2 – A; 3 – B; 4 – E; 5 – D; 6 – C; 7 – G; 8 – F.

12.1 Estrogénios e progesterona de síntese, ou ape-nas progesterona.

12.2 A ovulação.

12.3 As hormonas presentes na pílula exercem umaacção de retroalimentação negativa sobre ocomplexo hipotálamo-hipófise, inibindo a se-creção das gonadotropinas FSH e LH. Comconcentrações insuficientes de FSH e LH nãose verifica o desenvolvimento dos folículosováricos, nem a ovulação.

12.4 O mecanismo de actuação é semelhante, umavez que ambos introduzem no organismo hor-monas ováricas sintéticas cujo efeito é a altera-ção das condições hormonais naturais e conse-quente inibição da ovulação. Uma vantagemdos implantes sobre a pílula é o facto de os im-plantes libertarem hormonas durante longosperíodos de tempo, enquanto que a toma dapílula é diária, e, por isso, mais sujeita a falhaspor esquecimento.

13.1 1 – Trompa de Falópio; 2 – Ovário;

3 – Útero; 4 – Colo do útero; 5 – Vagina.

13.2 c); d); e).

13.3 A fecundação é possível algumas horas após aovulação, que se verifica no 14.º dia.

13.4 O método do calendário considera o período detempo que os espermatozóides podem sobrevi-ver no corpo da mulher e o período de tempodurante o qual o oócito se mantém viável epode ser fecundado. Assim, a abstinência de re-lações sexuais deve verificar-se entre 4 dias an-tes e 3 dias após a data provável da ovulação.

13.5 O preservativo masculino ou feminino e o dia-fragma.

13.6 O DIU é um pequeno dispositivo plástico oumetálico, que pode ou não libertar hormonas,e que é colocado no interior do útero pelo gi-necologista. Dificulta a progressão dos esper-matozóides até às trompas de Falópio e im-pede a nidação.

14.1 Um casal é considerado infértil ou subfértil senão conseguir conceber uma criança após umano de actividade sexual regular e sem uso dequalquer método contraceptivo. Um casal sub-fértil acaba por conceber naturalmente numperíodo de tempo mais prolongado, mas umcasal infértil apenas conceberá após diagnós-tico e tratamento das causas de infertilidade.

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

277

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS14.2 O elemento masculino. A determinação das

causas físicas de infertilidade é mais fácil nosexo masculino, através de um espermato-grama, que é um exame simples de realizar.

14.3 Quantidade reduzida de espermatozóides, es-permatozóides morfologicamente anormais ecausas genéticas, como uma delecção no cro-mossoma Y.

14.4 O aumento da idade da mulher é acompa-nhado pelo aumento de erros de meiosedurante o desenvolvimento dos oócitos e aprobabilidade de ser fecundado um oócitocom anomalias cromossómicas ou génicasaumenta. A fecundação de um oócito anormalé geralmente seguida do aborto do embriãonuma fase precoce do desenvolvimento e oaborto não é identificado como tal, mas con-fundido com a menstruação.

15.1 Será pedido um espermatograma. Este exametem como objectivos verificar se a quantidadede espermatozóides e a sua morfologia sãonormais e se têm mobilidade.

15.2 Pode confirmar-se através da pesquisa dosefeitos da progesterona sobre o organismo,uma vez que, se houver ovulação, o folículoovárico transforma-se no corpo lúteo que pro-duz grandes quantidades de progesterona. Umdos efeitos da progesterona é o aumento datemperatura a meio do ciclo sexual, o que, averificar-se, indica que a ovulação ocorreu.Também é possível pesquisar na urina o pro-duto do metabolismo da progesterona.

15.3 Secreção de uma quantidade insuficiente deFSH e LH, produção excessiva de prolactina,endometriose.

15.4 A causa genética mais comum de infertilidadeé uma delecção no cromossoma Y.

16.1 A técnica consiste na obtenção de oócitos e es-permatozóides viáveis, os quais são misturadosnuma placa de Petri, onde ocorre a fecunda-ção. Os embriões obtidos são posteriormentetransferidos para o útero.

16.2 A obstrução das trompas de Falópio ou a exis-tência, num dos membros do casal, de umadoença de transmissão sexual incurável.

16.3 Em ambas as técnicas são obtidos e mistura-dos gâmetas viáveis. A fecundação in vitroocorre fora do corpo e os embriões são transfe-ridos posteriormente para o útero. Na GIFT, osgâmetas são colocados na trompa de Falópio ea fecundação ocorre no seu meio natural.

17.1 É aplicada ao primeiro glóbulo polar.

17.2 O glóbulo polar resulta da primeira divisão dameiose e partilha com o oócito o patrimóniogenético da mulher. Assim, se o glóbulo polarpossui um determinado cromossoma do parde homólogos ou um determinado alelo, o oó-cito possui o outro.

17.3 Quando existe uma doença genética na famíliada mulher.

18.1 Quando o homem não produz espermatozói-des (ou produz em quantidade muito redu-zida) ou os espermatozóides são anormais.

18.2 Os oócitos II encontram-se na metafase dameiose II e o fuso acromático é uma estruturamuito sensível a baixas temperaturas. A quebrado fuso acromático pode levar à perda de umcromossoma, tornando o oócito anormal.

18.3 Se for sujeita a radioterapia ou quimioterapiaou trabalhar com substâncias teratogénicas.Se pretender adiar a maternidade para umaidade avançada.

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

278

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1.1 Referindo pela letra S o alelo para o carácterdominante, orelhas de lóbulo solto, e pela letras o alelo para o carácter recessivo, orelhas delóbulo aderente, o genótipo da mulher é Ss e ogenótipo do homem é ss.

1.2 Fenótipo: 1/2 orelhas de lóbulo solto e 1/2 ore-lhas de lóbulo aderente.Genótipo: 1/2 Ss e 1/2 ss.

2 a) V; b) F; c) V; d) F; e) V; f ) V.

3.1 O alelo é dominante. Dois indivíduos afectadostêm filhos não afectados.

3.2 O indivíduo I1 é heterozigótico, Dd. Tem um fi-lho não afectado de um homem também nãoafectado; tal apenas é possível se tiver transmi-tido o alelo recessivo, que não determina adoença.

O indivíduo II3 é homozigótico recessivo, dd.Não é afectado pela doença, o que só é possí-vel se for portador de dois alelos recessivos.

3.3 50%. O indivíduo III2 é heterozigótico, porqueé afectado e filho de um homem não afectadoe de uma mulher afectada. O indivíduo III3 éhomozigótico recessivo porque não é afec-tado. O xadrez mendeliano para este cruza-mento é o seguinte:

3.4 Hipercolesterolémia familiar.

4 2/3 * 2/3 * 1/4 = 1/9.

A probabilidade de cada um dos elementos docasal ser portador é de 2/3, uma vez que nãosão afectados pela doença, mas são filhos dedois portadores. A probabilidade de dois por-tadores terem um filho afectado pela doença éde 1/4.

5.1

5.2 A transmissão é autossómica recessiva. O ca-rácter não surge em todas as gerações, afectaos dois sexos e um casal de indivíduos nãoafectados tem filhos afectados.

5.3 A probabilidade é 2/3. Os pais são ambos hete-rozigóticos e o xadrez mendeliano para estecruzamento é o seguinte:

Como o indivíduo não é al-bino, a probabilidade de nãoser portador do gene do albi-nismo é de 1/3 (AA) e a proba-bilidade de ser portador é de2/3 (Aa).

6.1 Os indivíduos I1 e I2 não são afectados peladoença, mas tiveram um filho afectado, ao qualtransmitiram o alelo recessivo responsável peladoença. Os indivíduos II5 e II6 não são afecta-dos, mas receberam o alelo da doença do seupai que é afectado.

6.2 A probabilidade é 1/6. O homem II5 é heterozi-gótico, Dd, uma vez que não sendo afectadopela doença é filho de um pai afectado queapenas lhe pode ter transmitido o alelo reces-sivo. A mulher II4 é filha de pais portadores enão é doente; logo, a probabilidade de ser ho-mozigótica dominante, DD, é de 1/3 e a proba-bilidade de ser heterozigótica, Dd, é de 2/3, con-forme é possível verificar pelo xadrezmendeliano seguinte:

Se a mulher II4 for DD, nuncapoderá ter um filho afectadode um heterozigótico; logo,para que surja um filho afec-tado, a mulher tem de ser he-terozigótica e, como referido,a probabilidade de o ser é 2/3.

Assumindo que II4 é heterozigótica, o resul-tado do seu cruzamento com II5 é o mesmoque está representado no xadrez mendelianoacima e a probabilidade de um filho afectado é1/4. Assim, a probabilidade do casal ter um ter-ceiro filho afectado é 2/3 * 1/4 = 1/6.

7.1

7.2 Os filhos do casal apresentam cabelo louro e,por isso, são homozigóticos recessivos, cc. As fi-lhas do casal têm cabelo castanho, mas como asua mãe é homozigótica recessiva só podemser heterozigóticas, Cc.

d d

D Dd Dd

d dd dd

Transmissão de características hereditárias /Organização e regulação do material genéticoPÁGS. 79 a 88

UNIDADE 2 | PATRIMÓNIO GENÉTICO

D d

D DD Dd

d Dd dd

A a

A AA Aa

a Aa aa

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

279

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS7.3 Genótipo do homem: Cc bb

Gâmetas formados pelo homem: Cb; cb.

Genótipo da mulher: cc BB

Gâmetas formados pela mulher: cB

O xadrez mendeliano que representa o cruza-mento é o seguinte:

A probabilidade de apresentarcabelo louro com inserção embico, ccBb, é 1/2.

8.1 A probabilidade é 1/8. O genótipo do homem éXdY. A mulher, sendo neta de um homem daltó-nico, tem, obrigatoriamente, uma mãe portadora,pelo que ela própria tem 50% de probabilidadede ser portadora. Assumindo que a mulher é por-tadora, a descendência do casal será:

Assim, a probabilidade de umfilho daltónico, XdY, é de 1/2 * 1/4 = 1/8

.

8.2 1/2 * 1/4 = 1/8. Este resultado deriva das assun-ções e do xadrez mendeliano da alínea 8.1.

8.3 3/4. Esta probabilidade é obtida subtraindo a 1a probabilidade de concepção de uma criançadaltónica que é 1/8 + 1/8 = 1/4. 1 –

1/4 = 3/4.

9 a); b); f ).

10.1 Transmissão ligada ao cromossoma X, reces-siva. A doença afectou vários homens da famí-lia e não afectou nenhuma mulher. O cromos-soma X com o alelo da doença foi transmitidopor um homem afectado (I1) às suas filhas, asmulheres da geração II, que, por sua vez, otransmitiram a alguns dos seus filhos e filhas.

10.2 São portadoras as mulheres I2, II2, II4, II7, III2 eIII7. As mulheres II2, II4 e II7 são filhas de umpai afectado, que lhes transmitiu o cromos-soma X com o alelo da doença. As mulheres I2,III2 e III7 (e também II4 e II7) são mães de filhosafectados aos quais transmitiram o cromos-soma X com o alelo da doença.

10.3 b). 11.1 c).

11.2 A probabilidade é 1/4. Os indivíduos com talas-semia ligeira são heterozigóticos, TN, e do cru-zamento de dois heterozigóticos resulta umadescendência constituída por 1/4 de indivíduosnormais (NN), 1/2 de indivíduos com sintomasligeiros da doença (TN) e 1/4 de indivíduos comsintomas severos da doença (TT).

12 A - 4; B – 2; C – 3; D - 5; E – 1.

13.1 A criança do grupo O é homozigótica recessivae pode ter recebido um alelo O do homemapontado como pai, mas não pode ter rece-bido o outro alelo O da sua mãe, que é AB. Maisdo que a paternidade, ficou em causa a mater-nidade da criança.

13.2 O geneticista terá concluído que se verificacom a criança do grupo O uma situação deepistasia, o fenótipo Bombay, na qual os alelose um locus influenciam a manifestação dos ale-los de outro locus. A criança será genotipica-mente AO ou BO, mas o seu fenótipo não cor-responde ao genótipo, porque ao ser recessivapara o gene do locus H (hh) não produz a en-zima que estabelece a ligação dos antigénios Aou B às hemácias e, na ausência desses antigé-nios à superfície das hemácias, o fenótipo é O.

14 a) F; b) F; c) F; d) V; e) V; f ) F.

15.1 Os indivíduos doentes são homozigóticos re-cessivos (ff ) uma vez que podem ser filhos dedois indivíduos normais. O alelo normal (F) édominante e codifica a síntese da enzima e oalelo recessivo (f ) não codifica a síntese da en-zima. Ao genótipo ff corresponde a total faltada enzima e a manifestação da doença.

15.2 Na dominância incompleta, o genótipo dos he-terozigóticos é intermédio dos dois fenótiposhomozigóticos. Numa situação de uma defi-ciência enzimática, como a fenilcetonúria, osindivíduos heterozigóticos (Ff ) possuem me-tade da quantidade normal da enzima, masque é suficiente para que a sua função seja de-sempenhada e os sintomas da doença não semanifestem. Assim, aos homozigóticos domi-nantes e aos heterozigóticos corresponde omesmo fenótipo, não doente.

15.3 A Maria e o Carlos são ambos filhos de paisportadores, porque têm irmãos doentes. A pro-babilidade de serem portadores é 2/3. Só pode-rão ter um filho com fenilcetonúria se ambosforem portadores, e a probabilidade de teremesse filho é 1/4. Logo, a probabilidade de teremum filho com fenilcetonúria é 2/3 * 2/3 * 1/4 = 1/9.

15.4 b).

16 c).

17.1 São genes com ligação factorial.

17.2 Os genes B e C. Encontram-se mais próximosno cromossoma e a probabilidade de sofreremrecombinação por crossing-over é menor.

17.3 a).

18 a) F; b) F; c) V; d) V; e) V; f ) V.

XD Xd

Xd XDXd XdXd

Y XDY XdY

cB cB

Cb CcBbCcBb

cb ccBb ccBb

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS19.1 As células procarióticas possuem um único cro-

mossoma circular constituído por DNA associadoa proteínas não histónicas e as células eucarióti-cas possuem vários cromossomas lineares, cadaum deles formado por uma molécula de DNA as-sociada a proteínas, a maioria das quais são histo-nas.

19.2 O cromossoma procariótico apresenta umamaior densidade de genes. A maior parte doDNA dos cromossomas procarióticos codificaproteínas ou moléculas de RNA, ao contráriodo que acontece com os cromossomas euca-rióticos, nos quais a quantidade de DNA émuito maior do que aquela que seria necessá-ria para conter os genes. Os cromossomas eu-carióticos possuem, em grande quantidade, se-quências de DNA com funções estruturais esequências de DNA repetitivas.

19.3 A compactação da cromatina permite uma dis-tribuição equitativa do DNA pelas células-filhasna mitose e previne quebras e perdas de croma-tina.

20.1 1 – Cromatídeos; 2 – Telómeros; 3 – Centrómero; 4 – Braço curto ou p; 5 – Braçolongo ou q.

20.2 No centrómero localiza-se uma sequência deDNA curta e altamente repetitiva. Esta estru-tura é importante durante a divisão celular,uma vez que é onde se verifica a ligação doscromossomas às fibras do fuso acromático, li-gação essa que torna possível o movimentodos cromossomas.

20.3 a).

21.1 É um cariótipo humano uma vez que é consti-tuído por 46 cromossomas organizados em 23pares e é feminino porque o 23.º par é consti-tuído por dois cromossomas X.

21.2 Os cromossomas são organizados em função doseu tamanho, do maior para o mais pequeno, daposição do centrómero e do padrão de bandasque resulta da coloração efectuada.

21.3 O estudo de cariótipos permite confirmar oudiagnosticar doenças com causa genética e, as-sim, proceder ao seu tratamento ou evitar amanifestação dos seus sintomas. Permite, tam-bém, comparar a semelhança genética de vá-rias espécies e encontrar relações evolutivas.

22.1 Representam genes estruturais.

22.2 d).

22.3 A síntese verifica-se quando não existe tripto-fano no meio ambiente. Nesta situação, o re-pressor, que é activado pelo triptofano, perma-nece inactivo, o que permite a transcrição dosgenes estruturais que codificam as enzimas

necessárias à síntese do triptofano.

23 a) V; b) F; c) V; d) F; e) F; f ) F.

24.1.1 O promotor é o local onde se liga a RNA poli-merase, que inicia a transcrição dos genes es-truturais.

24.1.2 O operador controla o acesso da RNA polime-rase ao promotor e, desse modo, activa ouinibe a transcrição de todos os genes estrutu-rais.

24.1.3 Os genes estruturais codificam proteínascom funções relacionadas, como, por exem-plo, as diferentes enzimas de uma via meta-bólica.

24.2.1 O repressor, que é sintetizado na forma ac-tiva, liga-se ao operador e inibe a transcriçãodos genes estruturais.

24.2.2 A lactose funciona como indutor e liga-se aorepressor, tornando-o inactivo. Com o repres-sor inactivo, a RNA polimerase tem acesso aopromotor e verifica-se a transcrição dos ge-nes estruturais.

25 d). 26 c). 27 b).

28.1 Um gene é uma sequência de DNA que codi-fica uma molécula funcional, que pode serum polipéptido ou uma molécula de tRNA ourRNA.

28.2 Permite ajustar o metabolismo às condiçõesdo meio ambiente e, assim, poupar materiaise energia.

28.3 Os genes possuem exões e intrões; os exõessão sequências de DNA que codificam se-quências de aminoácidos das proteínas e osintrões são sequências que não codificam. Onúmero de proteínas pode ser maior do queo número de genes porque um mesmo exãopode codificar sequências de aminoácidos deproteínas diferentes, e sequências que são in-trões em determinados genes podem funcio-nar como exões noutros genes.

29 b); e).

30.1 A concentração de lactose manteve-se cons-tante até aos 15 minutos, após os quais dimi-nuiu de um modo contínuo.

30.2 A lactose que foi adicionada ao meio induziu asíntese das enzimas necessárias ao seu meta-bolismo e a actuação dessas enzimas começoua fazer-se sentir ao fim de quinze minutos. Alactose ligou-se ao repressor e inactivou-o;com o repressor inactivo foi possível a ligaçãoda RNA polimerase ao promotor e a transcri-ção dos genes que codificam as enzimas da viametabólica de degradação da lactose. A acçãodas enzimas traduziu-se na diminuição da con-centração de lactose.

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS30.3 Se a alimentação do hospedeiro incluir lactose,

esta actua como indutor no operão lac, estimu-lando a expressão dos genes das enzimas quecatalizam a sua degradação. Se a alimentaçãodo hospedeiro não incluir lactose, a moléculaindutora do operão lac não está presente e aexpressão dos genes é reprimida.

30.4 Ao ajustar o seu metabolismo às condições domeio ambiente, a bactéria poupa recursos eenergia. De nada serve possuir as enzimas deuma via metabólica cujo substrato não existe.

31.1 As cadeias polipeptídicas que constituem a he-moglobina alteram-se ao longo do desenvolvi-mento. A hemoglobina do embrião é consti-tuída por duas cadeias ε e duas cadeias ζ, ahemoglobina do feto é constituída por duascadeias γ e duas cadeias α e a hemoglobinaadulta é constituída por duas cadeias ß e duascadeias α.

31.2 Durante o desenvolvimento embrionário, ooxigénio é fornecido ao embrião e ao feto atra-vés da placenta e após o nascimento o oxigé-nio é captado do ar atmosférico nos pulmões.A alteração das cadeias de hemoglobina estárelacionada com uma maior afinidade para ooxigénio fornecido por cada um dos meios.

31.3 Ao longo do desenvolvimento, há genes da he-moglobina que deixam de ser transcritos e ou-tros passam a sê-lo, o que se traduz na variaçãodas cadeias polipeptídicas da molécula.

32.1 Localiza-se nas mitocôndrias.

32.2 c); e).

1.1 A – Translocação recíproca; B – Delecção; C – Inversão; D – Duplicação.

1.2 A e C.

1.3 Uma translocação pode ter origem no cruza-mento de cromatídeos de cromossomas nãohomólogos e na sua quebra seguida de re-constituição em que se verifica a troca de seg-mentos entre os cromatídeos.

2 a) F; b) V; c) V; d) F; e) F; f ) V.

3 1 – F; 2 – C; 3 – D; 4 – B; 5 – A; 6 – C; 7 – F; 8 – E.

4.1 A – Menina normal; B – Menino com síndromede Klinefelter; C – Menino normal; D – Meninacom síndrome de Turner; E – Menina com sín-drome de Down.

4.2 A não-disjunção dos cromossomas homólogosna meiose, tendo originado um gâmeta comdois cromossomas 21.

4.3 Não, ou, se tal acontecer, será um atraso mentalmuito ligeiro. O cromossoma X excedente éinactivado, tal como acontece no sexo femi-nino, e apenas os genes que escapam à inacti-vação contribuem para um excesso de infor-mação genética, a qual não tem efeitos gravessobre o fenótipo.

5.1 Uma aneuploidia é uma mutação cromossó-mica numérica que afecta um único par decromossomas.

5.2 Com o aumento da idade, aumenta também aprobabilidade de ocorrência de erros meióti-cos na oogénese, como a não-disjunção doscromossomas homólogos.

5.3 A trissomia 21 é a aneuploidia autossómicamais bem tolerada e que tem menos efeitossobre o fenótipo, permitindo o nascimento e asobrevivência dos seus portadores. As outrasaneuploidias autossómicas envolvem umamaior quantidade de informação genética etêm consequências muito mais graves sobre ofenótipo, pelo que o embrião é abortado es-pontaneamente ou o período de sobrevivên-cia após o nascimento é muito curto.

5.4.1 Síndrome de Klinefelter, 47, XXY.

5.4.2 Síndrome de Turner, 45, X0 ou trissomia do X,47, XXX.

6.1 7 cromossomas.

6.2 21 cromossomas.

7.1 a) 8; b) 14; c) 17; d) 24.

7.2 d).

8.1 Verifica-se a trissomia do cromossoma 13.

8.2 Síndrome de Patau.

8.3 O síndrome de Patau tem efeitos muito gravessobre o fenótipo, uma vez que o cromossoma13 contém muita informação genética. Por estemotivo, muitos embriões portadores do sín-drome de Patau são abortados espontanea-mente, o que diminui a frequência do sín-drome em crianças nascidas.

9.1 Trissomia 21 – síndrome de Down; Trissomia 18– síndrome de Edwards; Trissomia 13 – sín-drome de Patau.

9.2 Todas as outras trissomias autossómicas têmefeitos de tal forma graves sobre o fenótipoque são abortadas numa fase precoce do de-senvolvimento embrionário.

Alterações do material genéticoPÁGS. 103 a 110

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS9.3 O segundo cromossoma X das mulheres é

inactivado em todas as células, assim comoqualquer outro cromossoma X que possa exis-tir, e apenas se exprimem os genes de um cro-mossoma X. Logo, a existência de um cromos-soma X supranumerário não se traduz numexcesso significativo de informação genética,ao contrário do que acontece com os outroscromossomas.

9.4 d); e).

10.1 I1 – XDXd; I2 – XDY; II1 – XdY.

10.2.1 XDXd.

10.2.2 Em cada célula das mulheres apenas se exprimeum cromossoma X e o outro é inactivado. A inac-tivação do segundo cromossoma X ocorre du-rante o desenvolvimento embrionário e é aleató-ria, pelo que se formam clones de células queexprimem um ou outro cromossoma X. A mulherII2 é heterozigótica para o daltonismo, cujo genese localiza no cromossoma X, logo algumas célu-las da retina exprimem o alelo do daltonismo eoutras células exprimem o alelo normal.

10.3.1 45, X0.

10.3.2O acontecimento foi a não-disjunção dos cro-mossomas homólogos durante a meiose queconduziu à formação do oócito. Um oócito semqualquer cromossoma X foi fecundado por umespermatozóide contendo um cromossoma Xportador do alelo do daltonismo. É possívelchegar a esta conclusão por se verificar que opai de III2 é daltónico e, por isso, o único cro-mossoma X de III2 ter-lhe-á sido transmitidopelo pai, hemizigótico.

11.1 1/10 000. 11.2 1/2.

12 A maior parte dos cancros resultam de muta-ções que ocorrem em células somáticas e que,por isso, não são transmitidas à descendência.

13 c).

14 a); d).

15 A introdução do DNA viral no genoma hu-mano pode causar a ruptura de um gene su-pressor de tumores, que, assim, perde a suafunção. Pode, também, aumentar a transcriçãode um proto-oncogene se for introduzido pró-ximo deste. O aumento da transcrição de umproto-oncoge converte-o num oncogene.

16.1 A mutação é uma translocação recíproca.

16.2 A translocação, ao alterar a organização espa-cial do genoma, terá deslocado um proto-on-cogene para junto de um gene activamentetranscrito, o que aumentou a taxa de transcri-ção do proto-oncogene.

17 a) V; b) F; c) F; d) F; e) F; f ) V.

18 a); d); e).

19 1 – B; 2 – A; 3 – A; 4 – C; 5 – A; 6 – B; 7 – A; 8 – A.

20.1 A enzima EcoR1 protege a bactéria do ataquepor vírus. Ao reconhecer e cortar sequênciasdo DNA viral, impede a multiplicação do ví-rus.

20.2 A sequência de bases do DNA na zona de res-trição é lida da mesma maneira nas duas ca-deias da molécula, na direcção 5�-3�.

20.3 As enzimas de restrição reconhecem sequên-cias específicas do DNA e cortam a moléculade tal forma que as extremidades dos frag-mentos de restrição, as extremidades coesivas,são em cadeia simples. As extremidades coesi-vas de fragmentos de restrição que resultaramda actuação da mesma enzima são comple-mentares e podem emparelhar e ligar-se atra-vés da actividade de ligases do DNA. Assim, épossível misturar numa mesma molécula deDNA fragmentos de restrição com origem dife-rente, obtendo-se DNA recombinante.

21.1 Um OGM é um organismo em cujo genomaforam introduzidos genes de outro orga-nismo que conferem determinadas caracte-rísticas vantajosas.

21.2 A modificação genética conferiu ao arroz ummaior valor nutritivo.

21.3 Técnica do DNA recombinante.

21.4 Os genes estranhos podem passar, pela poli-nização, para outros indivíduos da espécieem estado selvagem. As consequências dessapassagem são imprevisíveis, podendo dotaras espécies de características que venham arevelar-se desfavoráveis e/ou difíceis de con-trolar.

22 A – 6; B – 4; C – 1; D – 5; E – 2; F – 3.

23 A – Exumação do cadáver e obtenção deDNA. Aplicação da mesma técnica de DNAfingerprint ao DNA obtido do cadáver e aoDNA da mulher e comparação dos dois paraconfirmar ou excluir a paternidade.

B – Obtenção do gene que confere a capaci-dade de extrair metais pesados do ambientea partir da espécie de bactéria que o possuiseguida de transferência, pela tecnologia doDNA recombinante e utilizando um vectoradequado, para uma espécie adaptada aoclima da região. Clonagem da espécie de bac-téria geneticamente modificada e sua intro-dução na área a recuperar.

24.1 mRNA.

24.2 1 – C; 2 – A; 3 – B.

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

283

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS24.3 A utilização da tecnologia de rDNA não é ade-

quada para a obtenção de proteínas humanaspor bactérias porque as proteínas humanassão codificadas por genes que contêm intrões,mas as bactérias não processam o mRNA e, porisso, os intrões não são retirados e as proteínasobtidas não são funcionais. Pela tecnologia docDNA, que parte de uma molécula de mRNA, épossível obter uma molécula de DNA corres-pondente a um gene sem intrões que é direc-tamente transcrito numa proteína funcional.

24.4 As bactérias são fáceis de cultivar, têm um cres-cimento rápido e os seus processos bioquími-cos são bem conhecidos.

1 A – 5; B – 2; C – 7; D – 3; E – 6; F – 8; G – 1; H – 4.

2 a) F; b) F; c) V; d) V; e) V; f ) F.

3.1 a). 3.2 c). 3.3 d).

4.1.1 Medula vermelha dos ossos.

4.1.2 I – Plasmócitos; II – Células de memória.

4.2 Possuem receptores superficiais para diferen-tes determinantes antigénicos.

4.3 As células I e II actuam em relação ao mesmo de-terminante antigénico, mas as primeiras produ-zem anticorpos específicos para esse determi-nante antigénico e as segundas não produzemanticorpos e desencadeiam a resposta imunitá-ria secundária.

4.4.1 Imunoglobulinas.

4.4.2 A região variável dos anticorpos tem uma con-formação tridimensional complementar do anti-génio.

4.4.3 Aglutinação, precipitação, activação do sistemade complemento, neutralização ou estimula-ção da fagocitose.

5 c); e); f ).

6 c).

7 1 – A; 2 – A; 3 – B; 4 – A; 5 – C; 6 – C; 7 – A; 8 – B.

8.1 Um antigénio é uma substância que desenca-deia uma resposta imunitária específica. Podeser uma molécula superficial de um microrga-nismo patogénico ou de uma célula estranha.

8.2 Os antigénios radioactivos destruíram o clonede linfócitos que possuía receptores específicose que efectuou o reconhecimento. Assim, no se-gundo contacto, não existiam linfócitos capazesde efectuar o reconhecimento do antigénio e dedesencadear a resposta imunitária, razão pelaqual o antigénio não foi destruído e multiplicou-se no organismo.

8.3 No primeiro contacto com o antigénio B, oclone de linfócitos que possuía receptores espe-cíficos fez o reconhecimento e desencadeouuma resposta imunitária primária. Como conse-quência dessa resposta ficaram no sangue célu-las de memória que, no segundo contacto como antigénio, originaram uma resposta imunitáriasecundária, mais rápida e intensa, e os sintomasda doença não chegaram a manifestar-se.

9.1 b). 9.2 b).

9.3 Os macrófagos são células apresentadoras deantigénios. O antigénio é fagocitado e pro-cessado pelo macrófago e os determinantesantigénicos são expostos à superfície ligadosa uma proteína do MHC. O clone de linfócitosque possui receptores superficiais específicosreconhece o complexo formado pelo deter-minante antigénico e a proteína do MHC edesencadeia a resposta de defesa específica.

10.1 c).

10.2 A bactéria possui diferentes determinantes an-tigénicos à sua superfície e existem anticorposcom especificidade para cada um desses de-terminantes antigénicos.

10.3 Cada anticorpo possui pelo menos dois locais deligação ao antigénio, o que faz com que possa li-gar-se a dois antigénios ao mesmo tempo. Osantigénios, por seu lado, podem possuir diferen-tes determinantes antigénicos, aos quais se li-gam diferentes anticorpos. Formam-se agrega-dos de antigénios ligados por anticorpos, o queneutraliza os antigénios e facilita a fagocitosepelos macrófagos. Se os antigénios forem solú-veis, a aglutinação causa a sua precipitação.

11 a) F; b) F; c) V; d) F; e) F; f ) V.

12.1 Linfócito T citotóxico.

12.2 O linfócito T estabelece a ligação à célula can-cerosa e liberta perforina. A perforina é umaproteína que abre poros na membrana celularda célula cancerosa, provocando a sua lise.

12.3.1 A destruição de células cancerosas previne aformação de cancros. Se as células cancerosasnão forem reconhecidas e destruídas entramem proliferação descontrolada, formam tumo-res e disseminam-se no organismo.

12.3.2 A destruição de células infectadas por vírus li-mita a expansão dos vírus e previne o apareci-mento de cancros. Se as células infectadas porvírus não forem destruídas, funcionam comofábricas de novos vírus que vão infectar outrascélulas, propagando a infecção. A introduçãodo genoma viral no genoma das células hospe-deiras pode levar ao desenvolvimento de can-cros pela activação de oncogenes ou perda defunção dos genes supressores de tumores.

UNIDADE 3 | IMUNIDADE E CONTROLO DEDOENÇAS PÁGS. 139 a 147

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS13 d); e).

14 1 –D; 2 – H; 3 – A; 4 – F; 5 – G; 6 – E; 7 – I; 8 – C; 9 – B.

15.1 I – Sangue tipo AB; II – Sangue tipo O; III – Sangue tipo A.

15.2 O sangue AB não possui aglutininas no plasmasanguíneo, uma vez que possui aglutinogéniosA e B à superfície das hemácias. Na ausência deaglutininas não se verifica a agregação das he-mácias de qualquer tipo.

15.3 As hemácias do sangue O não possuem agluti-nogénios à superfície e, por isso, não estabele-cem ligação com as aglutininas que possamexistir no sangue do receptor. O plasma dosangue O possui, contudo, aglutininas anti-A eanti-B que podem reagir com os aglutinogé-nios das hemácias do sangue do receptor, mascomo a quantidade de sangue doado é inferiorà quantidade de sangue do receptor e ocorreuma diluição rápida os riscos associados sãopouco significativos.

16.1 A vacina contra o tétano é uma solução que con-tém o antigénio do tétano tornado inactivo. Pre-vine a doença porque desencadeia uma res-posta imunitária primária que deixa no sanguelinfócitos B de memória. Num segundo contactocom o antigénio ocorre uma resposta imunitáriasecundária e o antigénio é destruído antes de semanifestarem os sintomas da doença.

O soro antitetânico contém anticorpos contrao tétano produzidos pelo organismo de umanimal ou de outra pessoa. É utilizado para cu-rar a doença pela acção directa dos anticorpossobre o antigénio.

16.2 A vacina contem os antigénios da doença e osoro contém os anticorpos. Se fossem aplica-dos no mesmo local, o antigénio da vacina se-ria imediatamente neutralizado pelos anticor-pos do soro e não teria tempo de desencadeara resposta imunitária específica.

16.3 a).

17.1 Um alergénio é uma substância presente noambiente e geralmente inofensiva, mas que secomporta como um antigénio e desencadeiauma reacção do sistema imunitário em deter-minadas pessoas.

17.2 Ácaros, pólen e pêlo de animais.

17.3.1 IgE. 17.3.2Mastócito.

17.3.3 Histamina.

17.4 Os sintomas são causados pela reacção infla-matória intensa que é desencadeada pela li-bertação de histamina que acompanha a reac-ção alérgica.

18.1 Defesa contra agentes invasores extracelulares,como bactérias e vigilância imunitária em rela-ção a células cancerosas e células infectadaspor vírus.

18.2 Uma reacção de hipersensibilidade imunitáriaresulta de uma reacção de defesa do sistemaimunitário que tem uma intensidade exage-rada em relação à causa que a provocou. Umaimunodeficiência resulta da falta de respostado sistema imunitário, ou de uma respostacom uma intensidade insuficiente, em relaçãoa um agente ou factor que ameaça o orga-nismo.

18.3 Uma alergia. Numa reacção alérgica é desenca-deada uma reacção inflamatória intensa emresposta a um agente inócuo; é, por isso, umareacção exagerada do sistema imunitário.

18.4 Pode ser curada através de um transplante demedula óssea, o qual vai dotar o organismo decélulas precursoras de células do sistema imu-nitário, particularmente linfócitos, com umafunção normal. Também pode ser curada atra-vés de terapia génica que modifique ou substi-tua os genes que estão na origem da imuno-deficiência.

18.5 O HIV ataca células efectoras do sistema imuni-tário, em particular os linfócitos T auxiliares. Adestruição progressiva dos linfócitos T auxilia-res tem como consequência a falha dos meca-nismos de imunidade humoral e celular, dei-xando o organismo vulnerável a infecções e acancros.

19 A – A febre dos fenos é uma alergia. O sistemaimunitário tem uma reacção exagerada em re-lação a um agente inócuo, os grãos de pólen,que se traduz numa reacção inflamatória in-tensa responsável pela rinite e espirros.

B – A SIDA é uma imunodeficiência adquirida.O HIV, contraído por via sanguínea, via sexualou transmitido da mãe para o filho durante agravidez e parto, ataca e destrói os linfócitos Tauxiliares e outras células do sistema imunitá-rio deixando o organismo vulnerável a infec-ções e a cancros.

C – A esclerose múltipla é uma doença auto--imune, na qual os linfócitos T reconhecem an-tigénios próprios, atacando e destruindo amielina dos neurónios.

D – A SCID é uma imunodeficiência inata quese caracteriza pela ausência de linfócitos B e T.

20.1 A – Cadeia leve; B – Cadeia pesada; C – Região variável do anticorpo; D – Região constante do anticorpo.

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS20.2.1 Nas reacções alérgicas, o primeiro contacto

com o alergénio estimula a produção de anti-corpos da classe IgE. Esses anticorpos ligam-sea basófilos e a mastócitos e, num novo con-tacto com o alergénio, desencadeiam a liberta-ção de uma grande quantidade de histaminaque provoca uma reacção inflamatória intensa.

20.2.2 O reconhecimento de determinantes antigéni-cos de agentes patogénicos extracelulares porlinfócitos B induz a diferenciação de algumasdestas células em plasmócitos que produzemanticorpos específicos. Os anticorpos ligam-seaos antigénios e inactivam-nos por neutraliza-ção, precipitação, aglutinação, ou estimulaçãoda fagocitose ou do sistema de complemento.

20.2.3Nas doenças auto-imunes são produzidos anti-corpos contra antigénios próprios. A ligação dosanticorpos aos antigénios próprios induz a des-truição de células e estruturas do organismo.

21 c). 22 b). 23 c).

24.1 Os antibióticos são utilizados no tratamentode doenças causadas por bactérias.

24.2 Apresentam menos riscos, porque tem maiorgrau de pureza. A extracção de antibióticos apartir de bactérias ou fungos apresenta o riscode contaminação com outros produtos de ori-gem bacteriana ou fúngica, que podem provo-car uma reacção do sistema imunitário.

24.3 Insulina, hormonas esteróides utilizadas comocontraceptivos, os anti-inflamatórios cortisonae hidrocortisona, hormona do crescimento efactores de coagulação são alguns exemplos.

1.1 Fermentação alcoólica.

1.2 Leveduras do género Saccharomyces cerevisiae.

1.3 Na produção do pão, as leveduras são adiciona-das no fermento de padeiro e, na produção dovinho, as leveduras estão presentes na cascadas uvas, ficando em contacto com o açúcar dapolpa quando as uvas são pisadas.

1.4 A fermentação do pão ocorre em meio sólido eo produto pretendido é o CO2 que faz aumentaro volume da massa e confere ao pão uma tex-tura porosa. A fermentação do vinho ocorre emmeio líquido e o produto pretendido é o etanol.

1.5 A fermentação do pão termina quando o pão écozido e o calor do forno mata as leveduras. Afermentação do vinho termina quando a con-centração de etanol atinge um nível (cerca de12%) em que se torna tóxico para as leveduras,matando-as.

2.1 b); f ). 2.2.1 Vinagre.

2.2.2 Iogurte. 2.2.3 Cerveja.

3.1.1 A e D – Fermentação alcoólica; B e C – Fermentação láctica; E – Fermentação acética.

3.1.2 A – amido da farinha que é hidrolisado a gli-cose; B e C – lactose do leite; D – amido domalte e de outros cereais; E – açúcar ou amidodo material a partir do qual o vinagre é produ-zido (fruta, cereais…).

3.1.3 A – dióxido de carbono; B e C – ácido láctico; D – álcool etílico; E – ácido acético.

3.2 c).

4 a) F; b) F; c) F; d) F; e) V; f ) V; g) F; h) F.

5.1 b).

5.2 Durante o pisar das uvas, a casca é rompida eas leveduras que aí existem são postas em con-tacto com o açúcar da polpa, o que permitedar início à fermentação.

5.3 O vinho doce ainda está a sofrer fermentaçãoalcoólica, o que explica as suas características.É rico em açúcar porque o açúcar ainda não foitodo transformado pelas leveduras e é gasosodevido à libertação de CO2, que é um dos pro-dutos da fermentação alcoólica.

UNIDADE 4 | PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ESUSTENTABILIDADE

Microrganismos e indústria alimentarPÁGS. 177 a 190

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS5.4 Ao fim de alguns dias, a fermentação com-

pleta-se. O açúcar deixa de existir, uma vez queé transformado em etanol e CO2 e o vinhodeixa de ferver porque deixa de haver produ-ção de CO2 e aquele que foi produzido foi li-bertado para a atmosfera.

5.5 Os 11-12% de concentração de álcool etílicocorrespondem ao limite de tolerância das leve-duras em relação a esta substância. Atingidaesta concentração, as leveduras morrem e afermentação termina.

6 d).

7.1 É uma reacção exergónica. Os produtos dareacção têm menos energia do que os reagen-tes e, por isso, quando se dá a reacção o ex-cesso de energia é libertado para o meio.

7.2 A reacção B. A reacção B ocorre com menosenergia de activação do que a reacção A e oefeito da catálise enzimática no acelerar dasreacções químicas é precisamente a diminui-ção da energia de activação.

8.1 A catálise enzimática baixa a energia de activa-ção necessária para a reacção química se ini-ciar.

8.2.1 Adenosina-trifosfato e glicose.

8.2.2 Adenosina-difosfato e glicose-6-fosfato.

8.3 Apresenta especificidade absoluta. O centroactivo da enzima tem uma conformação que épré-complementar do substrato e, por isso, aenzima apenas estabelece ligação com umsubstrato.

8.4 d); e).

9.1 d). 9.2 b). 9.3 b).

10.1 b).

10.2 As consequências são a acumulação do pro-duto da reacção anterior e a impossibilidadede se realizarem as reacções seguintes.

10.3.1 Uma via metabólica é uma sequência orde-nada de reacções químicas catalizadas por en-zimas, na qual o produto de uma reacção quí-mica funciona como substrato da reacçãoquímica seguinte, até à obtenção do produtofinal.

10.3.2 Quando a concentração do produto final deuma via metabólica aumenta e se torna exces-siva, o produto final liga-se ao centro alostéricoda primeira enzima e inibe a sua actividade e,assim, a concentração diminui. Quando a con-centração do produto final se torna demasiadobaixa, este liberta-se do centro alostérico e aenzima retoma a actividade, fazendo aumentarde novo a concentração.

11.1 É uma reacção de anabolismo. Dois substratossimples são transformados num produto que émais complexo.

11.2 c).

11.3 a).

12.1 A enzima A. A sua temperatura óptima de ac-tuação é 37ºC, que é a temperatura do orga-nismo humano.

12.2 Com o aumento da temperatura, aumenta aenergia cinética das moléculas e as colisõesentre o substrato e o centro activo da enzimatornam-se cada vez mais frequentes.

12.3 Para uma temperatura superior à temperaturaóptima, a agitação térmica dos átomos deses-tabiliza as ligações químicas e a conformaçãoda molécula altera-se, deixando de ser comple-mentar do substrato na região do centro ac-tivo. A enzima fica desnaturada e perde a suaactividade biológica.

13.1 O aumento da concentração de substrato éacompanhado do aumento da velocidade dareacção até se atingir a saturação da enzima,com todos os centros activos ocupados. A par-tir da concentração de substrato correspon-dente ao ponto de saturação da enzima a velo-cidade da reacção estabiliza, uma vez que ataxa de formação de novas ligações ao subs-trato é igual à taxa de separação dos produtos.

13.2 Aumentando a concentração de enzima. Comum maior número de enzimas em actividade, oponto de saturação é atingido para uma con-centração mais elevada de substrato.

14 1 – G; 2 – C; 3 – E; 4 – A; 5 – I; 6 – J; 7 – D; 8 – B; 9 – F; 10 – H.

15.1 A temperatura do organismo humano é deaproximadamente 37ºC, e essa é a temperaturaóptima de actuação das enzimas digestivas,como a ptialina e a pepsina.

15.2 A pesquisa de proteínas foi negativa porqueforam transformadas em péptidos e aminoáci-dos por acção da pepsina, em meio ácido.

15.3 O resultado no tubo 1 é negativo porque a ptia-lina catalizou a transformação do amido noutramolécula (maltose) e o amido deixou de existir.O resultado no tubo 2 é positivo porque a ptia-lina não actuou sobre o amido em meio ácido; aacidez do meio provocou a desnaturação da en-zima que, assim, ficou impedida de se ligar aoamido e de catalizar a sua transformação.

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS15.4 A ptialina cataliza a reacção de transformação

do amido em meio neutro, mas não tem qual-quer acção sobre a albumina, nas mesmas ounoutras condições. A pepsina cataliza a trans-formação das proteínas em meio ácido, masnão tem qualquer efeito sobre o amido. Assim,conclui-se que a ptialina é específica para oamido e a pepsina é específica para as proteí-nas, verificando-se complementaridade entre ocentro activo das duas enzimas e cada umadas moléculas, respectivamente.

16.1 A – glicose e galactose; B – lactose; C – complexo lactase-lactose.

16.2.1 Não tem qualquer efeito sobre a velocidade dareacção porque todos os centros activos dalactase estão ocupados com lactose.

16.2.2 Aumenta a velocidade da reacção porquepassa a haver mais enzimas disponíveis paracatalizar a transformação do substrato.

16.3 Podem ser manipulados os factores tempera-tura e pH e a composição do meio onde ocorrea reacção. A actividade enzimática é maior nascondições de temperatura óptima e pH óp-timo e estas condições permitem aumentar aprodutividade dos processos. A actividade en-zimática diminui na presença de substânciasinibidoras, que não deverão estar presentes nomeio onde ocorre a reacção.

17 c).

18.1 Catalizam reacções de catabolismo. Os nutrien-tes constituídos por moléculas complexas sãotransformados em nutrientes mais simples.

18.2 O pH do estômago é ácido e a amílase salivarnão actua em meio ácido, sendo desnaturada.

18.3 A ingestão da bebida gelada faz baixar tempo-rariamente a temperatura no estômago e a ac-tividade das enzimas diminui.

18.4 As enzimas têm especificidade absoluta umavez que apenas actuam sobre um único subs-trato e não actuam sobre substratos estrutural-mente semelhantes como a lactose.

19.1 Bactérias, leveduras e fungos.

19.2 A acção das próprias enzimas do alimento ereacções químicas espontâneas que não sãocatalizadas por enzimas, como a oxidação.

19.3.1 A farinha e o açúcar são alimentos estáveis, acarne e o peixe são alimentos perecíveis.

19.3.2 As propriedades físicas e químicas dos alimen-tos, nomeadamente a sua composição em nu-trientes, e as condições de armazenamento.

19.3.3 A composição em nutrientes de um alimentoinfluencia o tipo de organismos que se podemdesenvolver, uma vez que nem todos utilizamas mesmas substâncias no seu metabolismo. As

condições de armazenamento, nomeadamentea temperatura, a humidade e a composição daatmosfera, influenciam o crescimento dos mi-crorganismos e um alimento deteriorar-se-átanto mais rapidamente quanto mais favorá-veis ao desenvolvimento microbiano forem ascondições em que está armazenado.

19.4 O mau cheiro resulta da decomposição anae-róbia das proteínas, péptidos ou aminoácidos.

19.5.1 Pasteurização e evaporação (leite condensado).

19.5.2 Esterilização e irradiação.

19.5.3 Congelação e secagem.

20 a) V; b) F; c) V; d) V; e) F; f ) F; g) V; h) V.

21.1.1 Streptococcus e Aeromonas.

21.1.2 Pseudomonas.

21.2 d).

21.3 Não é segura. À temperatura de refrigeraçãoalguns géneros de microrganismos, comoPseudomonas, Acinetobacter e Enterobacteria-ceae, conseguem desenvolver-se.

21.4 A congelação inibe a multiplicação dos micror-ganismos, mas não os mata.

21.5.1As reacções de autólise continuam a verificar-se,a um ritmo lento, porque as enzimas não são des-naturadas e as reacções espontâneas que nãosão catalizadas por enzimas continuam a ocorrer,embora com uma velocidade muito menor.

21.5.2 As propriedades físicas podem ser alteradas,principalmente se for aplicada uma técnica decongelação lenta, devido à formação de cristaisde gelo que rompem as células e às queimadu-ras provocadas pelo frio.

22 1 – D; 2 – F; 3 – E; 4 – B; 5 – G; 6 – C; 7 – H; 8 – A.

23.1 d). 23.2 b). 23.3 b).

24.1 O factor calor.

24.2 O calor provoca a morte dos microrganismosporque desnatura as proteínas e as enzimasnecessárias ao metabolismo microbiano. Im-pede as reacções de autólise provocadas pelasenzimas do próprio alimento, que também sãodesnaturadas.

24.3 A técnica UHT utiliza uma temperatura muitoelevada, de cerca de 150ºC, durante um pe-ríodo de tempo muito curto, de apenas al-guns segundos. A esterilização utiliza tempe-raturas menos elevadas, cerca de 120ºC, masdurante um período de tempo maior.

24.4 O tratamento UHT mata os microrganismos semprovocar alterações significativas nas proprieda-des do alimento, embora possam perder-se al-guns nutrientes muito sensíveis ao calor, comocertas vitaminas. É um processo tecnicamente

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOScomplexo e dispendioso porque implica umaquecimento muito rápido do alimento, seguidode um arrefecimento também muito rápido.

24.5 O tratamento UHT é habitualmente aplicadoao leite e a esterilização a alimentos comopeixe, fruta e vegetais.

25.1 É a vitamina C. Esta vitamina é hidrossolúvel, al-terada pelo calor e pelo contacto com o ar, ra-diações e metais. Condições de processamentoou de armazenamento que impliquem a expo-sição a estes factores, como a pasteurização e aesterilização, a cozedura e o armazenamentoem atmosfera normal contribuem para que severifiquem perdas de vitamina C.

25.2 É a vitamina K.

25.3 As vitaminas hidrossolúveis, como a vitaminaC e as vitaminas do complexo B, são, em parte,perdidas para os líquidos que envolvem os ali-mentos enlatados e podem ser recuperadas seesses líquidos forem aproveitados nos proces-sos culinários.

25.4 A vitamina E sofre oxidação e as vitaminas C eB são estáveis em meio ácido. A utilização deantioxidantes e reguladores de acidez contri-bui para preservar estas vitaminas.

26.1 Os aditivos permitem aumentar o período deduração dos alimentos e conservar as suasqualidades nutritivas.

26.2 A avaliação toxicológica destina-se a compro-var que a utilização do aditivo, nas doses pro-postas, não representa qualquer perigo para asaúde do consumidor.

26.3 Reacções alérgicas e efeitos cancerígenos.

27 a) F; b) F; c) F; d) V; e) F; f ) V.

27.1 a) Muitas substâncias naturalmente presentesem alimentos, em certos cogumelos, por exem-plo, são venenos poderosos e com maior toxi-cidade que qualquer aditivo legal. b) Nem todos os aditivos têm função conser-vante, alguns têm apenas função organolép-tica, como os corantes. c) Alimentos sujeitos aoutros processos de conservação podem teraditivos com outras funções ou como reforçoda função de conservação, por exemplo os su-mos pasteurizados têm quase sempre antioxi-dantes. e) O nome dos aditivos pode não cons-tar do rótulo e ser substituído pelo código doaditivo.

28 1 – A; 2 – B; 3 – B; 4 – A; 5 – B; 6 – C; 7 – A; 8 – A.

29.1.1 Um fermentador é um recipiente que contémuma cultura de microrganismos em meio as-séptico e em condições controladas.

29.1.2 Temperatura, pH e arejamento.

29.1.3 A manutenção de uma temperatura, um pH euma mistura gasosa que sejam favoráveis aocrescimento e à actividade metabólica dos mi-crorganismos permite obter um maior rendi-mento no processo.

29.2 O processo parte de uma substância que é co-mum e barata, o amido. A manutenção das cul-turas bacterianas também não é dispendiosaporque se multiplicam rapidamente em condi-ções favoráveis e não são muito exigentes emtermos nutritivos.

29.3.1 Consiste em adsorver as enzimas a uma matriz(de celulose ou colagénio, por exemplo) sobrea qual se faz passar o substrato. As enzimas ac-tuam sobre o substrato durante a passagem e,assim, a separação do produto é fácil e as enzi-mas são recuperadas e utilizadas novamente.

29.3.2 Podem ser utilizadas para remover ou adicionaruma substância a um determinado produto. Porexemplo, a passagem de leite sobre lactase imo-bilizada permite extrair a lactose.

1.1 As variedades de animais e plantas utilizadas naalimentação humana têm características vanta-josas em relação às variedades selvagens, comomaior produção de grãos ou de frutos e grãosou frutos de maior tamanho, no caso das plan-tas, e maior peso ou maior produção de leite oude ovos, no caso dos animais.

1.2 Foram obtidas por reprodução selectiva. Aolongo do tempo, o Homem cruzou as plantas eanimais com melhores características, favore-cendo o aparecimento dessas características nadescendência, com uma representatividadecada vez maior.

2.1 d). 2.2 b). 2.3 d).

3.1 Designa-se explante.

3.2 As células do explante perderam a diferencia-ção e começaram a dividir-se.

3.3 O tecido caloso é constituído por células hete-rogéneas, indiferenciadas e em proliferação.

3.4 O tecido caloso é constituído por células emproliferação que podem ser induzidas a regene-rar plantas completas, em meio adequado.Como o tecido caloso pode ser dividido e sub-cultivado por sucessivas gerações, o número deplantas que é possível regenerar é muito grande.

4.1.1 As células em cultura perdem a sua especiali-zação e multiplicam-se activamente.

Exploração das potencialidades da biosferaPÁGS. 203 a 208

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

289

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS4.1.2 O metabolismo das células em divisão implica

a utilização dos nutrientes presentes no meiode cultura, que se vão gastando ao longo dotempo, e a produção de substâncias potencial-mente tóxicas. As subculturas em novo meiopossibilitam o fornecimento contínuo de nu-trientes e evitam a acumulação de produtosdo metabolismo celular em concentrações quepossam causar danos às células.

4.2.1 Os protoplastos são células vegetais sem pa-rede celular. São obtidos por remoção da pa-rede celular por processos mecânicos ou pordigestão enzimática (por celulases e pectina-ses).

4.2.2 Os protoplastos são usados para a transforma-ção genética de espécies vegetais e para a ob-tenção de híbridos somáticos, por fusão emcultura in vitro.

4.3.1 Um embrião somático é uma estrutura bipolarindependente, obtida a partir de uma célulasomática que perdeu a sua especialização, eque se desenvolve numa plântula de um modosemelhante ao dos embriões zigóticos.

4.3.2 A manipulação dos reguladores de crescimento.

5.1 É o tecido caloso. É um tecido muito heterogé-neo, formado por uma massa de células poucodiferenciadas, predominantemente parenqui-matosas, em proliferação.

5.2 b).

5.3 A planta A foi obtida em condições estéreis e afase de aclimatização destina-se a expô-la a con-dições não estéreis, de uma forma gradual, paraque a planta possa desenvolver resistências.

6 As técnicas de biologia molecular permitem amodificação genética de células vegetais, porintrodução de novos genes ou alteração da ex-pressão dos genes existentes, mas é a culturain vitro de células vegetais que permite induzira regeneração de plantas completas a partirdas células modificadas. São obtidas, assim,plantas que manifestam no seu fenótipo as ca-racterísticas que foram melhoradas.

7.1 Um organismo transgénico possui um ou maisgenes estranhos no seu genoma, que foram in-troduzidos por processos biotecnológicos.

7.2 A introdução de genes estranhos em plantas eanimais utilizados na alimentação humanapermite dotá-los de características como as se-guintes: maior produção de carne, leite, ovos,frutos ou sementes; melhoramento das pro-priedades nutritivas; aumento da resistência adoenças ou a pragas e tolerância a condiçõesambientais adversas. Animais e plantas com ascaracterísticas mencionadas surgem comouma possibilidade de aumentar a quantidade

e qualidade de alimentos produzidos e de di-minuir as situações de fome no mundo.

7.3 As consequências da passagem dos genes es-tranhos das plantas transgénicas para as plan-tas em ambiente natural são imprevisíveis epodem ser introduzidos desequilíbrios nosecossistemas ou dar-se o aparecimento de no-vas resistências ou doenças.

8 a) F; b) V; c) F; d) F; e) F; f ) V.

9.1 Uma praga é qualquer espécie de organismosindesejável para o ser humano, quer por queentre em competição pelo alimento, transmitadoenças ou outro motivo.

9.2 As ervas daninhas, os insectos e os fungos.

9.3 A plantação de árvores em redor das culturasfornece habitat aos predadores da praga que,assim, se mantém controlada.

9.4 A aplicação de pesticidas contribui para o apa-recimento de variedades de pragas resistentese os pesticidas podem ser tóxicos para outrasespécies, às quais não se destinam, e causar de-sequilíbrios nos ecossistemas.

10.1 A concentração de DDT aumenta ao longo dacadeia alimentar, de nível trófico para nível tró-fico.

10.2 O DDT é um pesticida persistente que sofre fe-nómenos de bioacumulação e de bioampliação.

10.3 A persistência é a capacidade do DDT se man-ter activo no ambiente por longos períodos detempo. A bioacumulação é a capacidade de serabsorvido e armazenado em tecidos ou órgãosespecíficos, numa concentração mais elevadado que aquela que seria de esperar. A bioam-pliação consiste no aumento da sua concentra-ção, de nível trófico para nível trófico, ao longodas cadeias alimentares.

10.4 O DDT foi arrastado para a água do mar pelaságuas de escorrência que provocaram a lixivia-ção dos campos de cultura onde foi aplicado.

10.5 A fragilidade das cascas dos ovos levou àperda de uma grande quantidade de embriõese causou uma redução acentuada na taxa dereprodução das espécies de aves.

11 C – 1; A – 2; G – 6; B – 4; D – 5; H – 3; F – 7; E – 8.

12.1 Monocultura. Uma grande área de terreno estácultivada com a mesma espécie.

12.2 A principal vantagem é a obtenção de umagrande quantidade de um determinado pro-duto, com um custo reduzido. Como desvanta-gens podem citar-se a maior vulnerabilidade adoenças e a pragas, maior consumo de água,esgotamento dos solos e poluição dos solos eda água por adubos e pesticidas.

AEPTB12-19

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

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SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS12.3 Os pesticidas destinam-se a matar as pragas

que atacam as culturas, evitando perdas e au-mentando a produtividade.

12.4 A aplicação de pesticidas conduz ao desenvol-vimento de variedades de pragas resistentes,afecta outros organismos que não são o alvodo pesticida e pode causar fenómenos de bio-acumulação e bioamplição ao longo das ca-deias alimentares, que afectam organismosque não foram directamente expostos.

12.5 O controlo biológico das pragas e a utilizaçãode ferormonas. O controlo biológico das pragasconsiste na regulação das suas populações porinimigos naturais, como predadores, parasitas eagentes patogénicos, que são libertados naárea infestada. As ferormonas são substânciasque atraem as pragas e que podem ser coloca-das em armadilhas, atraindo as pragas para lá edesviando-as das culturas.

12.6 As alternativas ao controlo das pragas têmefeitos num período de tempo mais longo doque a aplicação de pesticidas. São, geralmente,mais dispendiosas e a sua implementação écomplexa e demorada.

12.7 Um programa de controlo integrado de pragasnão tem como objectivo a erradicação das pra-gas, mas a sua redução e manutenção em ní-veis economicamente aceitáveis. Baseia-se noconhecimento e avaliação do sistema ecoló-gico formado pela cultura, pragas que a ata-cam, inimigos naturais, condições ambientais eoutras, e associa diferentes métodos com o ob-jectivo de aliar a produtividade das culturas àredução dos riscos ambientais.

13.1 d). 13.2 b). 13.3 c).

14 b).

1 a) V, b) F; c) V; d) F; e) V; f ) F.

2.1 d). 2.2 b). 2.3 b).

3.1 A radiação solar que atinge a superfície daTerra gera calor e esse calor é irradiado para oespaço sob a forma de radiação infravermelha.Uma parte desta radiação infravermelha é ab-sorvida por certos gases, os gases de estufa,que libertam mais radiação infravermelha demaior comprimento de onda. O efeito de es-tufa natural contribui para manter a tempera-tura da Terra em valores que permitem a Vida.Sem o efeito de estufa natural, a temperaturamédia à superfície da Terra seria -18ºC e nãoexistiria água no estado líquido.

3.2 A concentração de gases com efeito de estufaaumentou consideravelmente entre 1765 e1993. Neste período, verificou-se o desenvolvi-mento industrial e tecnológico das sociedadeshumanas, que foi acompanhado pela liberta-ção de grandes quantidades de gases para aatmosfera.

3.3 CO2 – queima de combutíveis fósseis; CH4 – plantações de arroz; N2O – fertilizantesquímicos; O3 – tráfego automóvel ou outras ac-tividades que libertam óxidos de azoto; CFC –gases propulsores de aerossóis.

3.4 a); d); e); f ).

3.5 Os CFC contribuem para a rarefacção do ozonoestratosférico.

4 1 – C; 2 – D; 3 – A; 4 – E; 5 – F; 6 – G; 7 – B.

5 a) V; b) F; c) F; d) F; e) V; f ) F; g) V; h) F.

6.1 d). 6.2 a). 6.3 c).

7.1 A – Óxido nitroso; B – Dióxido de carbono; C – Metano.

7.2 A principal consequência do aumento dos gasesrepresentados no gráfico é o aquecimento globaldo planeta, porque se tratam de gases com efeitode estufa. A intensificação do efeito de estufa seráacompanhada do aumento do nível dos oceanos,de alterações climáticas, do aumento da frequên-cia e intensidade dos fenómenos extremos e dealterações na localização e na estrutura dos ecos-sistemas.

8.1 O local deve ser geologicamente estável e cons-tituído por rochas impermeáveis e sem fractu-ras.

8.2.1 Os colectores recolhem água com substânciaslixiviadas.

UNIDADE 5 | PRESERVAR E RECUPERAR OMEIO AMBIENTE PÁGS. 240 a 248

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

291

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS8.2.2 O líquido deve ser enviado para uma estação

de tratamento de águas residuais.

8.3.1 O gás é produzido por bactérias decomposito-ras anaeróbias que degradam os resíduos.

8.3.2 Pode ser utilizado na produção de energia.

8.4.1 Compostagem.

8.4.2 Reciclagem.

8.5 A construção de um aterro sanitário é rápida eos custos de manutenção são reduzidos.

9 1 – C; 2 – E; 3 – B; 4 – D; 5 – E; 6 – A; 7 – F; 8 – A; 9 – C; 10 – D.

10.1 b). 10.2 d).

11.1 As emissões das cimenteiras de Souselas e deAlhandra são consideradas poluição porqueprovocam alterações nas características do arque afectam negativamente a saúde dos sereshumanos e de outros organismos.

11.2 Os agentes com efeito teratogénico provocammalformações nos embriões, principalmentenos primeiros três meses de gravidez, e osagentes com efeito neurotóxico afectam o sis-tema nervoso central e provocam alteraçõesneurológicas.

11.3 A recolha dos poluentes aquando da sua for-mação, o aumento da altura das chaminés e acolocação de filtros.

11.4.1 A incineração consiste na queima de resíduossólidos a altas temperaturas.

11.4.2 As principais vantagens são a grande reduçãodo volume dos resíduos e a pequena área ne-cessária à implantação de uma central de inci-neração.

11.4.3 A incineração produz poluentes perigosos, al-guns deles cancerígenos, pelo que deve ser evi-tada na proximidade de centros urbanos.

12 a) F; b) V; c) F; d) V; e) V; f ) F; g) V; h) F.

13 e).

14.1 O efluente é de natureza predominantementeorgânica, como um esgoto doméstico ou deuma exploração pecuária. A presença de coli-formes fecais indica a contaminação com fezeshumanas ou de animais e a redução da con-centração de oxigénio dissolvido indica umaconcentração elevada de matéria orgânica oxi-dável.

14.2 O local C. É aquele onde a concentração debactérias coliformes fecais é maior e onde aconcentração de oxigénio é menor.

14.3 a) F; b) V; c) F; d) V; e) F.

15.1.1 Transmissão de doenças infecciosas como a có-lera ou a febre tifóide.

15.1.2 Mutações genéticas, malformações congénitas,abortos e cancros.

15.1.3 Efeitos sobre o sistema nervoso, o fígado e osrins e cancro de pele.

15.2 c).

15.3.1 O tratamento primário é um processo mecânicoque remove materiais sólidos de grandes di-mensões, por filtração, e matéria sólida em sus-pensão, por decantação. O tratamento secundá-rio é um processo biológico, durante o qualbactérias aeróbias ou anaeróbias eliminam amaior parte da matéria orgânica dissolvida.

15.3.2 Tem como objectivo matar microrganismos pa-togénicos.

15.3.3 Os efluentes que entram na ETAR têm maior va-lor de carência bioquímica de oxigénio do queos efluentes que saem da ETAR, porque têmmaior quantidade de matéria orgânica oxidá-vel. A carência bioquímica de oxigénio é dadapela quantidade de oxigénio dissolvido neces-sária aos decompositores aeróbios para de-compor os materiais orgânicos e, por isso,quanto maior a quantidade de matéria orgâ-nica maior a carência bioquímica de oxigénio.Numa ETAR, a remoção da matéria orgânicaoxidável dos efluentes faz baixar a carência bio-química de oxigénio.

16 1-D; 2-E; 3-A; 4-F; 5-C; 6-B.

17 c). 18 a).

19 a) F; b) F; c) F; d) V; e) V; f ) V.

20.1 Taxas de fertilidade elevadas determinam ta-xas de natalidade também elevadas, que con-tribuem para o crescimento da populaçãomundial.

20.2 Na Europa Ocidental e na América do Norte. Ataxa de fertilidade que permite a renovação dapopulação é de 2,1 nascimentos por mulher enos locais indicados a taxa de fertilidade é infe-rior a esse valor.

20.3 Acesso a meios de planeamento familiar e ele-vadas taxas de escolarização e de trabalho fe-minino.

20.4 Os países africanos possuem a maior parte dasua população em idade pré-reprodutiva etêm pirâmides etárias de base larga. As eleva-das taxas de fertilidade, iguais ou superiores aquatro nascimentos por mulher, levam a que ataxa de natalidade seja também elevada e onúmero de crianças na população seja muitogrande.

21.1.1 As crianças e os jovens frequentam a escola eainda não trabalham.

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

292

SOLUÇÕES EXERCÍCIOS PROPOSTOS21.1.2 São indivíduos aposentados, que não traba-

lham, e cujos rendimentos resultam das contri-buições para a segurança social dos indivíduosactivos.

21.2 a); c).

21.3 A população vai envelhecer. O número de indi-víduos em idade pré-reprodutiva vai diminuir eo número de indivíduos em idade pós-repro-dutiva vai aumentar. A base das pirâmides etá-rias tornar-se-á mais estreita.

21.4 Diminuição da força de trabalho e aumentodos encargos com a segurança social, que, paraalém de aumentarem, passarão a ser suporta-dos por menos indivíduos.

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

293

SOLUÇÕES TESTES DE AVALIAÇÃO

1.1 a).

1.2 Espermatogónias, espermatócitos I, esperma-tócitos II, espermatídios, espermatozóides.

1.3 As células de Sertoli sustentam e nutrem as cé-lulas germinativas, regulam o processo de es-permatogénese e isolam os espermatozóidesdo sistema imunitário.

1.4 d).

1.5.1 Líquido seminal e líquido prostático.

1.5.2 São secreções alcalinas, que neutralizam a aci-dez da uretra, e ricas em açúcar importantepara a obtenção de energia necessária ao mo-vimento dos espermatozóides.

2.1 I – Folículo primordial; II – Folículo de Graaf.

2.2 1 – Zona granulosa; 2 – Cavidade com líquidofolicular; 3 – Antro; 4 – Tecas; 5 – Oócito II; 6 – Zona pelúcida; 7 – Células foliculares.

2.3 Ovulação. 2.4 FSH.

2.5 Estrogénio.

2.6 Estimula a multiplicação das células do endo-métrio, que se torna progressivamente maisespesso, durante a fase proliferativa do ciclouterino.

2.7 Transforma-se no corpo lúteo, uma estruturasecretora que produz hormonas, principal-mente progesterona.

2.8 Na zona pelúcida localiza-se a glicoproteína re-ceptora do espermatozóide.

2.9 A pílula contém estrogénio e progesterona desíntese que exercem um efeito de retroalimen-tação negativa sobre o complexo hipotálamo--hipófise, inibindo a produção das gonadotro-pinas FSH e LH. A baixa concentração destashormonas não permite o desenvolvimento deum folículo ovárico nem a ovulação.

3.1 Gastrulação. Os folhetos embrionários encon-tram-se em formação.

3.2 Não se encontra concluída. A ectoderme e en-doderme já existem, mas ainda não se formoua mesoderme.

3.3 A ectoderme, a endoderme, o âmnio e a vesí-cula vitelina.

3.4.1 Tem função de protecção contra a desidrata-ção e contra choques mecânicos e mantém atemperatura constante.

3.4.2 Produz o sangue do embrião até o fígado co-meçar a funcionar.

3.5.1 As lacunas resultam da digestão de vasos san-guíneos do endométrio uterino por enzimassegregadas pelas vilosidades coriónicas.

3.5.2 O sangue materno que preenche as lacunas es-tabelece trocas de nutrientes, gases e resíduosdo metabolismo com o sangue do embrião oudo feto, através de uma membrana fina, nãoocorrendo, por isso, mistura de sangue.

3.6.1 Sistema nervoso e órgãos dos sentidos.

3.6.2 Fígado e pâncreas.

4 A – 3; B – 5; C – 8; D – 7; E – 1; F – 6; G – 4; H – 2.

5 a) V; b) F; c) F; d) F; e) F; f ) V.

5.1 b) As hormonas presentes na pílula inibem asecreção de FSH e de LH; c) O preservativo pre-vine, simultaneamente, a gravidez e as doençassexualmente transmissíveis;

d) As injecções e os implantes adesivos tam-bém são métodos contraceptivos hormonais;e) Os métodos contraceptivos naturais temmenor eficácia que os artificiais.

6.1 A – Ausência de ovulação; B – Obstrução dastrompas de Falópio; C – Endometriose; D – Se-creções vaginais agressivas para os espermato-zóides; E – Fibromiomas uterinos.

6.2 Secreção insuficiente de FSH e LH, secreção ex-cessiva de prolactina ou secreção insuficientede hormonas da tiróide.

6.3 A endometriose consiste no crescimento detecido endometrial na cavidade pélvica, emtorno dos ovários, trompas de Falópio e útero.Este tecido acaba por encerrar os ovários, im-pedindo a ovulação.

6.4 A fertilização in vitro ou a transferência intrafa-lopiana de gâmetas – GIFT.

6.5 A fertilização in vitro consiste na colheita dosgâmetas e na sua união fora do corpo da mu-lher, numa placa de Petri. Um, ou mais, em-briões obtidos são transferidos para o útero damulher onde se desenvolvem. A GIFT consistena colheita dos gâmetas e na sua deposiçãoconjunta numa trompa de Falópio num localque ultrapassa a obstrução. A fecundaçãoocorre in vivo e o embrião formado faz o seupercurso normal até ao útero.

7 a); c).

8 A – Fecundação in vitro com diagnóstico gené-tico pré-implantação. Esta técnica permite veri-ficar a presença do gene da doença num blas-tómero e seleccionar para implantação umembrião que não apresente o gene da doença.B – Fecundação in vitro por microinjecção comum espermatozóide portador do cromossomaX. Esta técnica garante que será gerada umarapariga, que não será afectada pela doença.

PÁGS. 52 a 55TESTE DE AVALIAÇÃO 1

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

294

SOLUÇÕES TESTES DE AVALIAÇÃO

1.1 Na espécie humana, o tempo de uma geraçãoé longo, o número de descendentes por gera-ção é baixo e não se fazem cruzamentos expe-rimentais.

1.2 A – 5; B – 3; C – 1; D – 4; E – 2.

1.3 A – Sangue tipo A, polidactilia; B – Daltonismo,hemofilia; C – Sangue tipo O, albinismo; D – Sangue tipo AB; E – Síndrome de Rett, hi-pertricose generalizada.

2 Genótipo do José: AO Rh+Rh-

Gâmetas produzidos pelo José: A Rh+; A Rh-; O Rh+; ORh-

Genótipo da Luísa: AB Rh-Rh-

Gâmetas produzidos pela Luísa: A Rh-; B Rh-

2.2 A probabilidade é 2/8, isto é, 1/4.

3.1 Em A, os genes P e L localizam-se em cromos-somas diferentes e, em B, localizam-se nomesmo cromossoma, isto é, são genes com li-gação factorial.

3.2 Em A, formam-se os gâmetas PL, PL, pL e pL e,em B, formam-se os gâmetas PL e pL.

3.3 O crossing-over entre cromatídeos de cromos-somas homólogos.

4.1 A cromatina é constituída por DNA associado aproteínas, das quais as principais são as histo-nas.

4.2 A – Eucromatina; B – Heterocromatina.

4.3 c).

5.1 O operão é composto pelos genes estruturais,o promotor e o operador.

5.2 As letras A, B e C representam diferentes enzi-mas da via metabólica de degradação da lac-tose.

5.3 b).

5.4 A ligação da forma activa do repressor ao ope-rador impede a ligação da RNA polimerase aopromotor e os genes estruturais não são trans-critos.

5.5 A lactose é o indutor. A ligação da lactose aorepressor inactiva-o e a transcrição dos genesestruturais passa a verificar-se.

6.1 O cromossoma 19 é aquele que possui ummaior número de genes por milhão de bases

de DNA, quando comparado com os outroscromossomas representados. Por exemplo, ocromossoma 1 tem, aproximadamente, o do-bro de genes do cromossoma 19, mas o nú-mero de bases de DNA que contém esses ge-nes é quase o quadrúplo do número de basesdo cromossoma 19 (279/72 = 3,875).

6.2 O cromossoma 21 e o cromossoma 13 são osautossomas com menor densidade de genes e,por essa razão, a trissomia destes dois cromos-somas traduz-se num excesso de informaçãogenética cujos efeitos sobre o fenótipo, em-bora graves no caso do cromossoma 13, per-mitem a sobrevivência do embrião e do fetopelo menos até ao nascimento, nalguns casos.Os cromossomas 1, 6 e 19 possuem umagrande densidade de genes e os efeitos sobreo fenótipo do excesso de informação genéticasão de tal forma graves que o embrião não sedesenvolve normalmente e é abortado.

6.3 O cromossoma Y possui poucos genes e ape-nas existe no sexo masculino. A sua ausênciadetermina o sexo feminino e a sua existência,no sexo masculino, em mais do que uma cópia,não tem efeitos graves sobre o fenótipo. O cro-mossoma X é muito maior do que o Y e con-tém muitos mais genes, mas todos os cromos-somas X que excedam a unidade sãoinactivados (com excepção de alguns genes)tanto no sexo feminino como no masculino.Assim, tanto a monossomia do X (X0, síndromede Turner) como as polissomias (XXY, síndromede Klinefelter ou XXX), não têm efeitos muitograves sobre o fenótipo e afectam essencial-mente a fertilidade e os caracteres sexuais pri-mários e/ou secundários.

7.1 Translocação recíproca.

7.2 O fenótipo é normal porque não se verificafalta ou excesso de informação genética, ape-nas a disposição foi alterada.

7.3 Os cromossomas homólogos não conseguememparelhar normalmente na meiose o quecausa dificuldades na formação dos gâmetas eleva à formação de gâmetas com alteraçõescromossómicas. Os embriões que se formam apartir destes gâmetas não se conseguem de-senvolver e são abortados.

A Rh- B Rh-

A Rh+ AA Rh+Rh- AB Rh+Rh-

A Rh- AA Rh-Rh- AB Rh-Rh-

O Rh+ AO Rh+Rh- BO Rh+Rh-

O Rh- AO Rh-Rh- BO Rh-Rh-

TESTE DE AVALIAÇÃO 2 PÁGS. 111 a 115

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

295

SOLUÇÕES TESTES DE AVALIAÇÃO7.4

8c); e).

9.1 Um oncogene codifica produtos que estimu-lam a divisão celular.

9.2 A activação de um oncogene pode conduzir àperda de controlo do ciclo celular, o que leva auma multiplicação descontrolada das células eà formação de um tumor.

9.3 As inversões alteram a posição relativa dos ge-nes no genoma. Uma inversão que desloqueum proto-oncogene para junto de um geneque é activamente transcrito pode aumentar ataxa de transcrição do proto-oncogene e con-vertê-lo num oncogene.

9.4 Uma substituição de uma base do DNA de umproto-oncogene pode reflectir-se na produçãode uma proteína com maior eficácia na esti-mulação da divisão celular.

10.1 Uma enzima de restrição reconhece determi-nadas sequências de DNA e corta a moléculanesses locais.

10.2 As sequências de restrição são curtas e simétri-cas, lêem-se da mesma maneira nas duas ca-deias do DNA, no sentido 5'-3'.

10.3 c).

10.4 Ao tratar as moléculas de DNA dador e o vec-tor com a mesma enzima de restrição vão ob-ter-se fragmentos de restrição com extremida-des coesivas nas quais se verificacomplementaridade de bases de DNA. A liga-ção entre as extremidades coesivas dos frag-mentos de restrição de ambas as moléculas vaipermitir a integração do DNA dador no vectore possibilitar a sua transferência para o ge-noma de outra célula ou organismo, com ob-tenção de rDNA. Se a molécula de DNA dadore o vector fossem cortados com enzimas derestrição diferentes, a complementaridade en-tre extremidades coesivas não se verificaria.

11 b).

12 1 – A; 2 – C; 3 – B; 4 – C; 5 –D; 6 – B.

1 1 – E; 2 – B; 3 – D; 4 – H; 5 – A; 6 – C; 7 – F; 8 – G.

2.1 Uma perfuração da pele que permite a entradade microrganismos.

2.2 Rubor e edema. O rubor resulta da vasodilata-ção e consequente aumento da quantidade desangue a circular no local. O edema é causadopelo aumento da permeabilidade dos capila-res sanguíneos que permite a saída de fluidospara os tecidos.

2.3.1 A fagocitose consiste na captura, por endoci-tose, dos microrganismos, que são destruídosem vesículas digestivas.

2.3.2 Os principais fagócitos são os neutrófilos e osmacrófagos. Os neutrófilos formam-se na me-dula óssea, são células pequenas, com núcleopolilobado que vivem poucas horas. São os pri-meiros a chegar aos locais de infecção por qui-miotaxia, mas têm uma capacidade de fagoci-tose limitada, morrendo após uma, ou poucas,fagocitoses. Os macrófagos formam-se a partirdos monócitos, são células de grandes dimen-sões, que vivem muito tempo e muito eficien-tes na fagocitose, conseguindo fagocitar umgrande número de microrganismos, os neutró-filos mortos e os restos dos tecidos lesados.

2.4 A reacção inflamatória ocorre de modo seme-lhante qualquer que seja o agente invasor e onúmero de vezes que contacta com o orga-nismo. Não apresenta especificidade nem me-mória, que caracterizam a imunidade adqui-rida.

3.1 Um vírus. Aos ratos do lote B foi extraído otimo e é no timo que os linfócitos T sofrem ma-turação e se tornam imunocompetentes. Oslinfócitos T são as células do sistema imunitá-rio que reconhecem e destroem as células in-fectadas por vírus, pelo que, se os linfócitos Tnão forem capazes de desempenhar esta fun-ção, as infecções virais propagam-se rapida-mente no organismo.

3.2 Os ratos A adoecem e depois recuperam. Ascélulas do sistema imunitário dos ratos A leva-rão a cabo funções de defesa específica, queincluem o reconhecimento do antigénio e pro-dução de anticorpos, e o antigénio acabará porser destruído. Os ratos C morrem. A irradiação aque foram sujeitos matou as células precurso-ras das células do sistema imunitário, que, as-sim, deixam de se formar e não existem emquantidade suficiente para a defesa específica.Os ratos D mantêm-se saudáveis, porque têmimunidade artificial passiva. Os anticorpos comque foram inoculados levam a cabo acções

TESTE DE AVALIAÇÃO 3 PÁGS. 148 a 151

A

B

C

D

A

BG

H

G

HF

E

F

E

C

D

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

296

SOLUÇÕES TESTES DE AVALIAÇÃOque destroem o antigénio antes de este semultiplicar no organismo e de se manifesta-rem os sintomas da doença.

4.1 c). 4.2 b).

5.1 A imunidade é o estado de protecção do orga-nismo em relação a um determinado antigé-nio.

5.2 Uma vacina é uma solução preparada com an-tigénios de uma determinada doença que fo-ram tornados inofensivos. Os antigénios pre-sentes na vacina são reconhecidos por clonesde linfócitos B que desencadeiam uma res-posta imunitária primária, durante a qual sãoproduzidos anticorpos específicos e células dememória. Num segundo contacto com o anti-génio, as células de memória desencadeiamuma resposta imunitária secundária, muito rá-pida e intensa, que previne a manifestação dadoença.

5.3 Cada dose da vacina possibilita um novo con-tacto com o antigénio, o qual estimula a for-mação de mais anticorpos e mais células dememória. O aumento da quantidade de célulasde memória em circulação vai permitir aumen-tar a rapidez e a eficácia da resposta imunitá-ria, se o antigénio activo entrar no organismo.

5.4 É uma forma de imunidade activa porque é osistema imunitário do indivíduo que é vaci-nado que responde à introdução do antigénio,pela produção de anticorpos e de células dememória.

5.5.1 Obtenção de anticorpos maternos através daplacenta, durante a gestação, ou no leite.

5.5.2 Obtenção de anticorpos produzidos por outroindivíduo ou por um animal, através da admi-nistração de um soro.

6.1 Na fase inicial da infecção, é desencadeadauma resposta imunitária específica durante aqual são produzidos anticorpos contra o HIV.Os anticorpos levam à diminuição da quanti-dade de vírus em circulação, mas o vírus conti-nua a multiplicar-se no interior das células.

6.2 A partir do segundo ano, o HIV multiplica-seno interior dos linfócitos T, destruindo-os. As-sim, por cada linfócito T que é destruído, novosvírus são libertados e a diminuição progressivados linfócitos T é acompanhada do aumentoda concentração do HIV no sangue.

6.3 c).

6.4 Surgem doenças oportunistas, provocadas poragentes que seriam eficazmente combatidospor um sistema imunitário funcional, mas quecausam danos a um organismo que possui umnúmero reduzido de linfócitos. Também se de-senvolvem cancros devido a falhas na vigilân-

cia imunitária, por falta de linfócitos T.

6.5 O AZT, ao inibir a transcriptase reversa, impedeque o genoma do HIV, que é um genoma deRNA, seja transcrito para DNA. Assim, o genomado HIV não consegue ser inserido no genomadas células hospedeiras e a multiplicação do ví-rus no organismo é retardada.

7 d).

8.1 Os anticorpos policlonais não são todos iguais.Possuem especificidade para os diferentes de-terminantes antigénicos de um mesmo antigé-nio e resultaram da estimulação de diferentesclones de linfócitos B.

Os anticorpos monoclonais são todos iguaisentre si e possuem especificidade para umúnico determinante antigénico. Foram produ-zidos a partir da estimulação de um únicoclone de linfócitos B.

8.2 Um único linfócito B activado é isolado a partirdo baço de um animal inoculado com um de-terminado antigénio. De seguida, é induzida afusão in vitro do linfócito B com um mieloma,que é uma célula tumoral do sistema imunitá-rio. Da fusão obtém-se um hibridoma, que éuma célula produtora de anticorpos, que semultiplica activamente em cultura.

8.3 Os anticorpos policlonais são muito eficazesna resposta imunitária porque possuem espe-cificidade para diferentes determinantes anti-génicos de um mesmo antigénio. Assim, cadaantigénio pode estabelecer ligação a váriosanticorpos de clones diferentes o que contri-bui para intensificar as acções de aglutinação,neutralização e reconhecimento do antigéniopor fagócitos.

Os anticorpos monoclonais são específicos paraum único determinante antigénico e essa ele-vada especificidade permite-lhes reconhecerantigénios particulares, e funcionar como mar-cadores desses antigénios, mesmo quando es-tão presentes em quantidades muito reduzidas.

9.1 Os esteróides são utilizados como contracepti-vos e anti-inflamatórios.

9.2 A bioconversão é a transformação de um com-posto noutro composto estruturalmente rela-cionado por células ou microrganismos.

9.3 A bioconversão permite a obtenção de produ-tos cuja síntese química é impossível ou muitodifícil de conseguir. Os produtos obtidos apre-sentam um elevado grau de pureza, o que di-minui o risco de reacções alérgicas.

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

297

SOLUÇÕES TESTES DE AVALIAÇÃO

1.1 No balão 4. O sabor ácido e a consistência sólidado conteúdo do balão 4 indica que ocorreu aformação de ácido láctico e a coagulação dasproteínas, respectivamente. As bactérias adicio-nadas ao leite no iogurte natural que foi mistu-rado no balão 4 realizaram a fermentação lácticado leite, convertendo a lactose em ácido lácticoe fazendo baixar o pH, o que causa a coagulaçãodas proteínas.

1.2 No balão 4 ocorreu fermentação láctica porquefoi incubado a uma temperatura favorável à ac-tuação das enzimas das bactérias que realizama fermentação (42ºC). No balão 5 não ocorreufermentação porque foi incubado a uma tem-peratura que torna inactivas as enzimas dasbactérias que realizam a fermentação (15ºC).

1.3 O balão 6 foi incubado apenas durante 4 ho-ras, pelo que a fermentação láctica começou aocorrer, mas não teve tempo para se comple-tar. Apenas uma parte da lactose do leite foiconvertida em ácido láctico e, por isso, o pro-duto obtido é pouco ácido e tem uma consis-tência semi-líquida.

1.4 O balão 7 foi incubado em condições seme-lhantes às do balão 4, mas não se deu a fer-mentação láctica porque a fervura do iogurtenatural adicionado matou as bactérias fermen-tativas, por desnaturação das proteínas e dasenzimas dessas bactérias.

1.5 No balão 3, o leite estragou-se. A incubação auma temperatura relativamente elevada por umperíodo de tempo longo induziu a multiplicaçãode bactérias contaminantes que utilizaram osnutrientes do leite para o seu metabolismo eproduziram substâncias que deterioraram oleite.

2 a) V; b) V; c) F; d) V; e) V; f ) F.

3.1 A – Inibição competitiva irreversível; B – Inibi-ção não competitiva; C – Inibição competitivareversível.

3.2 O tipo C. Na competição competitiva reversívela adição de mais substrato aumenta a probabi-lidade de se estabelecer a ligação entre a en-zima e o substrato em vez de se estabelecer aligação da enzima com o inibidor.

3.3 O tipo A. A inibição irreversível de uma enzimaimpede-a, definitivamente, de actuar sobre oseu substrato. Assim, a reacção química catali-zada pela enzima não se realiza, o que podeconduzir à morte.

3.4 O tipo B.

4.1 O calor desnatura as proteínas e as enzimas,impedindo o metabolismo microbiano.

4.2 Salmonella typhi. Esta bactéria é eliminada emapenas 4,3 minutos, à temperatura de 60ºC. Es-cherichia coli é eliminada a uma temperaturaum pouco mais baixa, mas necessita de umtempo que é quatro vezes mais prolongado.

4.3 Seria maior. Os esporos são mais resistentes aocalor do que as células vegetativas e, por isso, asua destruição requer a utilização de tempera-turas mais elevadas por períodos de tempomais longos.

4.4 A pasteurização. As bactérias referidas no qua-dro são todas destruídas por temperaturas in-feriores a 100ºC, que são as temperaturas utili-zadas na pasteurização. Não há necessidade deutilizar temperaturas superiores a 100ºC, queprovocam maiores alterações nas característi-cas físicas e no valor nutricional dos alimentos.

5.1 Na maionese, os antioxidantes destinam-se aprevenir a formação de ranço por oxidaçãodos lípidos e no sumo os antioxidantes desti-nam-se a prevenir alterações de cor.

5.2 O propionato é um conservante; ao retardar ocrescimento de fungos, prolonga o tempo deduração do alimento.

5.3 O emulsionante facilita as operações indus-triais de processamento do alimento e me-lhora a sua textura, porque facilita a misturados ingredientes de natureza aquosa e lipídica.

5.4 A sopa foi sujeita a um processo de conserva-ção por redução da água, a liofilização, queinibe de forma muito eficaz a multiplicaçãodos microrganismos, uma vez que a água é es-sencial ao metabolismo microbiano. Assimsendo, não é necessária a adição de conservan-tes químicos.

5.5 Os intensificadores de sabor realçam o sabordo alimento, os aromatizantes conferem ou-tros sabores e o corante dá cor ao alimento.

6.1 a) O explante fornece as células que vão per-der a diferenciação e proliferar em cultura. b) O meio de cultura fornece os elementos nu-tritivos para o metabolismo e a multiplicaçãodas células vegetais. c) As condições de assep-sia previnem o crescimento de microrganis-mos, que iriam competir com as células vege-tais pelos nutrientes, impedindo o crescimentodestas. d) Os reguladores de crescimento per-mitem induzir a multiplicação das células dotecido caloso e os fenómenos de regeneração.

6.2 A regeneração é a obtenção de uma plantacompleta a partir das células em cultura. Aocorrência de regeneração implica a manifes-tação da totipotência das células que, por mul-tiplicação e diferenciação, originam todos os ti-pos celulares da planta.

TESTE DE AVALIAÇÃO 4 PÁGS. 209 a 213

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

298

SOLUÇÕES TESTES DE AVALIAÇÃO6.3 Está a verificar-se organogénese. É possível ob-

servar que a partir do tecido caloso estão a de-senvolver-se primórdios radiculares.

6.4 a). 6.5 c). 6.6 b).

7.1 Os herbicidas matam as ervas daninhas, os in-secticidas matam os insectos e os fungicidasmatam os fungos.

7.2 Ao DDT. O DDT permanece activo no ambientedurante um longo período de tempo e a suaconcentração aumenta ao longo das cadeiasalimentares, pelo que causa grandes danos aosecossistemas.

7.3 O espectro de acção de um pesticida rela-ciona-se com a quantidade de espécies para asquais é tóxico. Um pesticida com um largo es-pectro de acção é tóxico para muitas espéciese um pesticida com um espectro de acção es-treito é tóxico para um pequeno número deespécies.

7.4 O pesticida ideal deve ser pouco persistente,biodegradável, muito específico (com um es-pectro de acção reduzido) e não deve sofrer fe-nómenos de bioacumulação e de bioamplia-ção.

8.1 A manipulação genética tem como objectivotornar o milho resistente à praga e, assim, dimi-nuir as perdas nas colheitas, aumentando aprodutividade.

8.2 A bactéria Agrobacterium tumefaciens vive nosolo e infecta as plantas, causando tumores. Acapacidade infecciosa reside num gene doplasmídio Ti. A extracção do oncogene e a in-trodução de genes com interesse no plasmídioTi permite a sua utilização como vector natransferência de genes estranhos para as plan-tas.

8.3 A introdução de DNA exógeno em protoplas-tos, que são células vegetais sem parede, é re-lativamente fácil por injecção directa no cito-plasma. A cultura in vitro de células obtidas apartir dos protoplastos transformados, seguidada regeneração, permite a obtenção de plan-tas transgénicas.

8.4 As ferormonas são substâncias semelhantes àslibertadas pelos insectos na época do acasala-mento e podem ser colocadas em armadilhas,de forma a atrair os insectos e a desviá-los dasculturas. Também podem ser usadas para atrairos predadores das pragas. A esterilização con-siste na criação de machos estéreis da pragaem laboratório e na sua libertação numa zonainfestada. O acasalamento destes machos comas fêmeas não produz descendência e a popu-lação da praga diminui.

1.1 A substância A. A dose letal média para a subs-tância A é 80 mg/kg de peso corporal e para asubstância B é 200 mg/kg de peso corporal.

1.2 Não, nenhuma das substâncias apresenta umadose letal média (LD50) igual ou inferior a 50mg/kg de peso corporal.

1.3 A associação das duas substâncias tem umefeito sinérgico, porque se verifica um aumentoda toxicidade, em relação à toxicidade manifes-tada por cada uma das substâncias isolada-mente.

2.1 O aumento da temperatura é acompanhadopelo aumento do nível do mar. Esta relaçãodeve-se à expansão térmica da água e à fusãodas calotes polares com a elevação da tempera-tura.

2.2 c).

2.3 Alterações de localização de alguns ecossiste-mas, alterações das rotas migratórias e da épocade reprodução de certas espécies de aves.

2.4 Aumento das áreas florestais pela plantaçãode árvores, que terá como efeito o aumento dafixação de CO2 e a redução da sua concentra-ção na atmosfera. Aumento da utilização deenergias renováveis, que terá como efeito a re-dução da queima de combustíveis fósseis e adiminuição das emissões de CO2 e de outrosgases de estufa.

3.1 A estratosfera entre 20 e 30 km de altitude.

3.2 O ozono troposférico é um poluente secundá-rio que se forma devido à oxidação de poluen-tes primários, os óxidos de azoto, por acção daluz solar.

3.3 Aumento de doenças respiratórias.

3.4 O ozono estratosférico retém cerca de 95% dasradiações ultravioleta do Sol e protege os seresvivos dos efeitos nocivos destas radiações.

3.5 Os CFC são gases estáveis na troposfera, mastornam-se instáveis na estratosfera, onde as ra-diações UV provocam a quebra das moléculase libertam átomos de cloro reactivos. Os áto-mos de cloro quebram a molécula de O3 emO2 e O, numa cadeia cíclica de reacções queconduz a uma destruição de O3 mais rápida doque a sua formação. Cada molécula de CFCpode permanecer na estratosfera por dezenasde anos e converter um grande número demoléculas de O3 em O2.

3.6 O aumento da incidência de queimaduras so-lares, cancros de pele e cataratas em seres hu-manos e a diminuição da produção de certasculturas, como milho, arroz, sorgo e trigo.

TESTE DE AVALIAÇÃO 5 PÁGS. 249 a 253

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

299

SOLUÇÕES TESTES DE AVALIAÇÃO4.1 c).

4.2 a).

4.3 Tem efeitos mais graves. Os cursos de água su-perficiais recuperam mais facilmente da polui-ção do que os lagos, porque naqueles os po-luentes sofrem uma maior diluição devido aomaior volume de água e à existência de cor-rente.

5.1 Há uma grande concentração de locais deemissão de substâncias poluentes no litoral e odestino de muitos dos resíduos produzidos é ooceano.

5.2 A indústria energética liberta para a atmosferadióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O),dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de azoto(NOx). Os dois primeiros são gases com efeitode estufa e os últimos dão origem a chuvasácidas.

5.3.1 Matéria orgânica oxidável e agentes infeccio-sos.

5.3.2 A decomposição da matéria orgânica oxidávelpor bactérias aeróbias conduz à diminuição daquantidade de oxigénio dissolvido na água(aumenta a carência bioquímica de oxigénio) efaz diminuir a biodiversidade. Os agentes in-fecciosos podem transmitir doenças pelo quetornam a água imprópria para consumo.

5.4 Substâncias tóxicas lixiviadas das escombrei-ras, que resultam da actividade de extracçãode inertes, podem infiltrar-se no solo e conta-minar a água subterrânea ou podem ser arras-tadas para os cursos de água superficiais poráguas de escorrência.

5.5.1 A incineração liberta para o ambiente gasesque contêm substâncias tóxicas, como, porexemplo, as dioxinas.

5.5.2 A deposição de lixos em aterros sanitários levaà formação de lixiviados. Os lixiviados devemser recolhidos e enviados para uma ETAR, maspodem contaminar a água subterrânea, se oaterro não estiver devidamente impermeabili-zado.

5.6 O tratamento de águas residuais domésticas eindustriais em ETAR permite reduzir a contami-nação da água que é lançada para o oceano. Arecolha eficiente de resíduos sólidos, nomeada-mente através da colocação de recipientes pró-prios nas praias, permite reduzir a quantidadede plásticos e embalagens que acabam no mar.

6.1 Nos países menos desenvolvidos, a taxa de fer-tilidade é elevada e, consequentemente, a taxade natalidade também é. São razões que con-tribuem para as elevadas taxas de fertilidade: aimportância das crianças como força de traba-lho, a falta de acesso a meios de planeamentofamiliar e as reduzidas oportunidades de edu-cação e de emprego para as mulheres.

6.2 A população humana continuará a aumentar,apesar das previsões de diminuição do cresci-mento populacional, porque a taxa de mortali-dade diminui mais do que a taxa de natalidade.Até 2050, o número de indivíduos acrescenta-dos à população humana pelos nascimentosserá cada vez menor, mas, ainda assim, serámaior do que o número de indivíduos que dei-xam a população por morte. O saldo positivo deindivíduos continuará a fazer aumentar a popu-lação humana.

6.3 As consequências serão o envelhecimento dapopulação, a diminuição da força de trabalho eo aumento dos encargos com a segurança so-cial.

7.1 No modelo de desenvolvimento A, os factoressociais, económicos e ambientais são pensa-dos isoladamente, razão pela qual o desenvol-vimento socioeconómico é frequentementeconsiderado prioritário e feito à custa da ex-ploração dos recursos naturais e da produçãode resíduos.

7.2 Utilização dos recursos naturais renováveis auma taxa inferior à da sua reposição pela natu-reza, prevenção da poluição e limpeza das zo-nas poluídas, protecção das espécies e dosseus habitats, estabilização da população.

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

SOLUÇÕES EXAMES FINAIS

I

1.1 A –5; B – 1; C – 6; D – 2; E – 3; F – 2; G – 4; H – 1

1.2 a); e).

1.3.1 Fecundação in vitro por microinjecção. Estatécnica permite escolher um espermatozóidecom morfologia normal e introduzi-lo no oó-cito.

1.3.2 Ausência de produção de espermatozóides ouanomalias genéticas no cromossoma Y.

1.4 A vasectomia consiste no corte dos canais de-ferentes. Os espermatozóides têm o seu tra-jecto interrompido, não conseguem juntar-seaos líquidos ejaculados e são reabsorvidos noepidídimo.

2.1 c); e); f ).

2.2 A partir dos 12 anos de idade, a hormona go-nadotrópica FSH estimula o desenvolvimentodos folículos ováricos. Os folículos ováricos emdesenvolvimento produzem estrogénio, cujaconcentração no sangue aumenta.

2.3 Desde a puberdade até à menopausa, verifi-cam-se ciclos sexuais femininos mensais quese caracterizam por alterações fisiológicas ehormonais. Durante a fase folicular do cicloovárico, os folículos em desenvolvimento pro-duzem estrogénio e a sua concentração nosangue aumenta; com a ovulação, a concentra-ção de estrogénio diminui e aumenta de novona fase folicular do ciclo seguinte.

2.4 O estradiol exerce um efeito de retroalimenta-ção negativa sobre o complexo hipotálamo-hi-pófise e reduz a produção de FSH e LH pela hi-pófise. Com concentrações reduzidas de FSH eLH no sangue não se desenvolvem folículosováricos e a ovulação não pode ocorrer.

II

1.1 Transmissão autossómica dominante. Apare-cem indivíduos afectados pela doença em to-das as gerações, homens e mulheres são igual-mente afectados e indivíduos afectados têmfilhos não afectados.

1.2 É heterozigótica, Dd. Tem filhos afectados, aosquais transmitiu o alelo dominante responsá-vel pela doença, e filhos não afectados, aosquais transmitiu o alelo recessivo normal.

1.3 A mulher IV1 não é afectada pela doença e, porisso, é homozigótica recessiva, dd. O homemIV2 é heterozigótico, Dd, uma vez que é filhode um homem não afectado que lhe transmi-tiu o alelo normal e de uma mulher afectadaque lhe transmitiu o alelo da doença. O xadrezmendeliano para o cruzamento é o seguinte:

Fenótipos da descendên-cia: 1/2 indivíduos afecta-dos e 1/2 indivíduos nãoafectados.

Genótipos da descendência: 1/2 Dd, heterozi-góticos, e 1/2 dd, homozigóticos recessivos.

1.4 d).

2.1 É uma substituição.

2.2 A substituição de uma base no DNA dá ori-gem, no mRNA, a um codão que codifica umaminoácido diferente. A estrutura da proteínasintetizada é alterada, o que influencia a suafunção e as características manifestadas peloindivíduo.

2.3 a) V; b) V; c) V; d) F; e) F; f ) F.

3.1 A – Gene regulador; B – Promotor.

3.2.1 O repressor é activado pela ligação do tripto-fano.

3.2.2 Pára a transcrição dos genes estruturais. O re-pressor activo liga-se ao operador e impede aligação da RNA polimerase ao promotor.

3.3.1 a); c).

3.3.2 Uma via metabólica é uma sequência ordenadade reacções químicas catalizadas por enzimas,na qual o produto de uma reacção químicafunciona como substrato da reacção químicaseguinte, até à obtenção do produto final.

III

1.1 d).

1.2.1 Os vírus são parasitas intracelulares obrigató-rios. Introduzem o seu genoma no genoma decélulas hospedeiras e utilizam a maquinaria desíntese proteica destas para replicarem o seumaterial genético e sintetizarem as proteínas dacápside. A montagem de novos vírus no interiorda célula hospedeira provoca a sua lise e a liber-tação dos vírus, que vão infectar outras células.

1.2.2 c).

1.3.1 Essa propriedade é a totipotência.

D d

d Dd dd

d Dd dd

PÁGS. 258 a 265EXAME FINAL 1

300

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

301

SOLUÇÕES EXAMES FINAIS1.3.2 As técnicas de cultura de tecidos vegetais po-

dem ser usadas para a micropropagação. Ascélulas vegetais em cultura podem ser induzi-das a sofrer desdiferenciação e dão origem atecido caloso, o qual pode ser dividido e sub-cultivado em novo meio por várias gerações.Em cada geração, é possível induzir a regene-ração de plantas completas a partir do tecidocaloso através da manipulação dos regulado-res de crescimento no meio de cultura.

1.4 A importância dos filhos como força de traba-lho e de apoio familiar, a falta de oportunida-des educativas e laborais para as mulheres.

2.1.1 A farinha fornece o substrato da fermentação,depois de hidrolizada a glicose.

2.1.2 O fermento de padeiro contém as levedurasque realizam a fermentação (Saccharomycescerevisiae).

2.2 b); e).

2.3.1 Os fungos provêm do ambiente; os seus espo-ros são disseminados pelo ar.

2.3.2 O pão tem uma composição em nutrientes (glí-cidos) e um teor em humidade favoráveis aocrescimento dos fungos, o que lhes conferevantagens competitivas sobre outros microrga-nismos.

2.3.3 O frio conserva os alimentos porque inactivaas enzimas e retarda ou inibe a multiplicaçãodos microrganismos. O calor conserva os ali-mentos porque mata os microrganismos pordesnaturação das proteínas e das enzimas. Asenzimas do alimento também são desnatura-das pelo calor.

3.1 a) A monocultura permite produzir grandesquantidades de cereais com baixos custos de-vido às tecnologias aplicadas que incluem autilização de adubos sintéticos e pesticidas, arega automática e a execução do trabalho pormáquinas.

b) A aplicação de pesticidas permite aumentara produção de cereais porque reduz as perdasprovocadas pelas pragas.

3.2 a).

3.3 a) F; b) V; c) V; d) F; e) F.

3.4 Reprodução selectiva. Consiste na obtenção devariedades de plantas ou animais com caracte-rísticas vantajosas por selecção artificial. Emcada geração são promovidos cruzamentosentre indivíduos que apresentam as caracterís-ticas desejadas, que, assim, aumentam a sua re-presentatividade na geração seguinte.

3.5.1 Um organismo geneticamente modificado temno seu genoma um ou mais genes estranhos.

3.5.2 b).

3.6 Apesar do aumento da produção mundial to-tal de cereais, a produção per capita diminuiporque a população humana tem vindo a cres-cer exponencialmente. Assim, a quantidade to-tal de cereais produzidos é cada vez maior, masa quantidade de cereais disponíveis por pes-soa é cada vez menor.

4.1 A descarga poluente provocou a diminuiçãodo número de espécies de diatomáceas e a di-minuição do número de indivíduos dentro decada espécie.

4.2 Os poluentes manifestam toxicidade porquealteram as características da água de tal modoque causam danos aos seres vivos, que in-cluem a sua morte.

4.3 Verificar-se-ia a utilização dos nutrientes mine-rais para o crescimento das diatomáceas, queiriam proliferar no curso de água.

4.4 d).

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PREPARAR OS TESTES BIOLOGIA 12

SOLUÇÕES EXAMES FINAIS

I

1.1 A – Fase folicular; B – Fase luteínica.

1.2 1 – Folículo primordial; 2 – Zona granulosa; 3 – Oócito II; 4 – Cavidade folicular; 5 – Folículode Graaf; 6 – Corpo lúteo.

1.3 b).

1.4 A fase A ocorre em simultâneo com as fasesmenstrual e proliferativa do ciclo uterino e afase B ocorre em simultâneo com a fase secre-tora.

1.5.1 O corpo lúteo é mantido durante algumas se-manas, por efeito da gonadotrofina coriónicaproduzida pelo embrião, e produz progeste-rona que impede a expulsão do endométrio.

1.5.2 O corpo lúteo degenera, os níveis de progeste-rona no sangue baixam e o endométrio é eli-minado.

2.1 Um pico de libertação de LH pela hipófise.

2.2 c).

2.3 A reacção acrossómica liberta enzimas digesti-vas do acrossoma do espermatozóide, que di-gerem a matriz extracelular do oócito e permi-tem a progressão da cabeça doespermatozóide até à membrana citoplasmá-tica do oócito.

2.4 Inicia-se na trompa de Falópio.

2.5 Segmentação. Consiste em divisões celularessucessivas que não são acompanhadas pelocrescimento das células. Inicialmente, forma-seuma esfera compacta de células, a mórula, e,depois, surge uma cavidade, o blastocélio, ro-deada pelo trofoblasto.

2.6 e).

2.7 a).

3.1 A técnica consiste em retirar um blastómero aum embrião com poucas células obtido por fe-cundação in vitro e efectuar testes genéticos aesse blastómero. Na ausência de anomalias ge-néticas ou cromossómicas, o embrião é trans-ferido para o útero.

3.2 A totipotência.

3.3 Com a idade da mulher aumenta a probabili-dade de ocorrerem erros de meiose nos oóci-tos e de se formarem embriões anormais. Osembriões anormais são abortados no início dodesenvolvimento embrionário e, por isso, aocorrência de vários abortos espontâneos éuma situação que indica a possível existênciade erros de meiose e a formação de embriõesanormais.

II

1.1 As plantas da geração parental de caule alto nãoeram linhas puras, mas eram heterozigóticas.

1.2 As plantas da geração F1 são heterozigóticas,Pp. Como toda a descendência apresenta florespúrpura, a geração parental era constituída porindivíduos que eram linhas puras para o carác-ter cor da flor.

1.3 Aparecem na proporção de uma flor brancapara cada três flores púrpura. Como a geraçãoF1 é constituída por heterozigóticos para o ca-rácter cor da flor, o xadrez mendeliano que ex-prime o cruzamento é o seguinte:

Aos genótipos PP e Pp corres-ponde o fenótipo flor púrpurae ao genótipo pp correspondeo fenótipo flor branca.

1.4 As plantas de caule alto da geração F1 são he-terozigóticas para o carácter altura do caule epara o carácter cor da flor. Considerando osalelos A e a para a altura do caule e os alelos Pe p para a cor da flor, o xadrez mendeliano queexprime o cruzamento é o seguinte:

Fenótipos: 9/16 caule alto e flores púrpura; 3/16

caule alto e flores brancas; 3/16 caule baixo e flo-res púrpura; 1/16 caule baixo e flores brancas.

2.1 É recessivo. Uma mãe afectada (I1) tem filhosafectados e filhas não afectadas e as filhas deum homem afectado (II2) não são afectadas.

2.2 Os homens só possuem um alelo para os ge-nes do cromossoma X, porque o cromossomaX não tem homólogo no sexo masculino. Poresta razão, as características determinadas pe-los alelos do cromossoma X manifestam-sesempre no sexo masculino, quer sejam alelosdominantes ou recessivos.

2.3 d).

AP Ap aP ap

AP AAPP AAPp AaPP AaPp

Ap AAPp AApp AaPp Aapp

aP AaPP AaPp aaPP aaPp

ap AaPp Aapp aaPp aapp

P p

P PP Pp

p Pp pp

EXAME FINAL 2 PÁGS. 266 a 272

302

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PREPARAR OS TESTES SOLUÇÕES

303

SOLUÇÕES EXAMES FINAIS2.4 A probabilidade é 1/8. A mulher III4 só poderá

ter um filho afectado de um homem não afec-tado se for portadora do alelo da doença. Aprobabilidade da mulher III4 ser portadora é1/2, uma vez que é neta de uma mulher afec-tada e filha de uma mulher não afectada, masque é, com 100% de probabilidade portadora.O xadrez mendeliano seguinte exprime a pro-babilidade de III4 ser portadora:

Considerando que III4 é portadora a probabili-dade de ter uma criança afectada pela doença(XdY) é 1/4, conforme também é possível verifi-car pelo xadrez mendeliano acima. A probabilidade de III4 ter uma criança afec-tada pela doença é dada por 1/2 x

1/4 = 1/8.

2.5.1 47, XXY.

2.5.2 Não. O indivíduo poderá ter herdado os doiscromossomas X da sua mãe, se a não-disjun-ção tiver ocorrido durante a formação do oó-cito, ou poderá ter herdado um cromossoma Xe um Y do seu pai, se a não-disjunção ocorreudurante a formação do espermatozóide. Naprimeira situação, um dos cromossomas X her-dados da mãe possui o alelo recessivo que de-termina a manifestação da doença, mas comoexiste outro cromossoma X normal o indivíduonão é hemizigótico e a doença não se mani-festa. Assim, não é possível tirar qualquer con-clusão acerca do progenitor em que se verifi-cou a não-disjunção.

III

1.1 No timo, são destruídos os linfócitos T que re-conhecem antigénios próprios e os restantessofrem maturação e tornam-se imunocompe-tentes.

1.2 c).

1.3.1 Os macrófagos são os principais fagócitos queintervêm na reacção inflamatória, fagocitamagentes infecciosos, neutrófilos mortos e res-tos de células mortas.

1.3.2 Os macrófagos são células apresentadoras deantigénios aos linfócitos.

1.4 a) F; b) V; c) V; d) F; e) F; f ) V.

2

2.1 b); e); f ).

2.2 A função de vigilância imunitária é levada acabo pelos linfócitos T. Quando estes reconhe-cem uma célula cancerosa, ligam-se a ela e li-bertam perforina, que é uma proteína queabre poros na membrana citoplasmática ecausa a lise da célula. A destruição das célulascancerosas pelos linfócitos T previne a suamultiplicação e a formação de tumores.

2.3 O tecido caloso representado em B é obtidopor cultura in vitro, em condições assépticas,de um explante da planta A. As células daplanta A colocadas em cultura são induzidas,através da manipulação do meio ou das condi-ções de cultura, a perder a sua especialização ea multiplicar-se activamente.

2.4.1 a).

2.4.2 A quimioterapia é um processo de tratamentodo cancro que ataca as células cancerosas, mastambém causa danos às células normais do or-ganismo. Os anticorpos monoclonais sãomuito específicos e, por isso, constituem armasmuito precisas contra as células cancerosas,não tendo efeitos sobre as restantes células doorganismo.

3.1 As emissões tornaram-se significativas a partirda Revolução Industrial, quando os fumos dasindústrias começaram a alterar a composiçãoda atmosfera.

3.2 Os fumos libertados pelas centrais termoeléc-tricas e pelos veículos automóveis.

3.3 O aquecimento global do planeta e a subidado nível médio da água dos oceanos.

3.4 O metano é produzido em plantações de arroze em explorações pecuárias, que se multipli-cam no planeta com o objectivo de aumentara produção de alimentos para uma populaçãoem crescimento.

3.5 b). 3.6 c).

3.7 Uma sociedade sustentável deve prevenir elimpar a poluição. Para tal, adopta as seguintesmedidas: os poluentes não são lançados para oambiente numa taxa superior à capacidade dedepuração da natureza; as zonas poluídas sãolimpas; a produção de resíduos é reduzida eaqueles que se produzem são tratados.

XD Y

XD XDXD XDY

Xd XDXd XdY