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{ { Comunicação Política como Ponto Fulcral para a Comunicação Política como Ponto Fulcral para a Agenda Pública Agenda Pública Tópicos para reflexão e debate: Tópicos para reflexão e debate: Comunicação Política? Comunicação Política? Influência permanente? Eficácia? Influência permanente? Eficácia? Palco político é palco público? Palco político é palco público? Mediatização da Política Mediatização da Política Gestão de situações de crise junto do público – Como Gestão de situações de crise junto do público – Como proceder? proceder? Blog Agenda Blog Agenda

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Comunicação Política como Ponto Fulcral para a Agenda Comunicação Política como Ponto Fulcral para a Agenda PúblicaPública

Tópicos para reflexão e debate:Tópicos para reflexão e debate:Comunicação Política?Comunicação Política?Influência permanente? Eficácia?Influência permanente? Eficácia?Palco político é palco público?Palco político é palco público?Mediatização da PolíticaMediatização da PolíticaGestão de situações de crise junto do público – Como proceder?Gestão de situações de crise junto do público – Como proceder?Blog AgendaBlog Agenda

Page 2: { Comunicação Política como Ponto Fulcral para a Agenda Pública Tópicos para reflexão e debate: Comunicação Política? Influência permanente? Eficácia?

““A arma que mais se parece com a linguagem, do ponto de vista funcional, é o projétil, pois, A arma que mais se parece com a linguagem, do ponto de vista funcional, é o projétil, pois, tanto quanto a palavra, é capaz de causar dano à distânciatanto quanto a palavra, é capaz de causar dano à distância””. .

Harold Lasswell (1979: 32)Harold Lasswell (1979: 32)   

““Nenhum governo pode esperar ganhar sem uma nação unida, e nenhum governo consegue Nenhum governo pode esperar ganhar sem uma nação unida, e nenhum governo consegue uma nação unida a não ser que controle as mentes do seu povo”uma nação unida a não ser que controle as mentes do seu povo”. .

Lasswell (1971: 10Lasswell (1971: 10 ) ) 

““A imagem, sem necessária coincidência com a realidade, é um ingrediente da força do poder A imagem, sem necessária coincidência com a realidade, é um ingrediente da força do poder efectivo”efectivo”. .

Adriano Moreira (1993: 382-3)Adriano Moreira (1993: 382-3)

““Toda a acção política é um facto propagandístico”Toda a acção política é um facto propagandístico”. . Alejandro Pizarroso Quintero (1990: 238)Alejandro Pizarroso Quintero (1990: 238)

““O domínio de uma elite depende em parte da manipulação próspera do seu ambiente.O domínio de uma elite depende em parte da manipulação próspera do seu ambiente.”” Harold Lasswell (1950: 235)Harold Lasswell (1950: 235)

““Para ser justo, não é suficiente fazer o bem: é igualmente necessário que os administrados Para ser justo, não é suficiente fazer o bem: é igualmente necessário que os administrados disso estejam convencidos.”disso estejam convencidos.”

NapoleãoNapoleão

Comunicação PolíticaComunicação Política

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(i) Processo de troca(i) Processo de troca (ii) Influência(ii) Influência (iii) Imagem do poder(iii) Imagem do poder

Comunicação PolíticaComunicação Política

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Processo de transmissão de significados Processo de transmissão de significados através do uso de símbolos através do uso de símbolos (mensagens políticas) (mensagens políticas) (Austin Ranney, 2001).(Austin Ranney, 2001).

O processo básico através do qual O processo básico através do qual os grupos os grupos políticos se formam e se mantêmpolíticos se formam e se mantêm e, por outro, e, por outro, assume-se como um elemento do processo assume-se como um elemento do processo social social através do qual uma pessoa ou grupo procura através do qual uma pessoa ou grupo procura influenciar outros indivíduos e grupos (Ranney).influenciar outros indivíduos e grupos (Ranney).

Comunicação Política (i)Comunicação Política (i)

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Elementos (Ranney):Elementos (Ranney):(1) (1) ComunicadoresComunicadores: pessoas e grupos que intentam influenciar as : pessoas e grupos que intentam influenciar as políticas governamentais (partidos, grupos de pressão, etc.)políticas governamentais (partidos, grupos de pressão, etc.)(2) (2) MensagensMensagens: palavras, símbolos, imagens, gestos, através dos : palavras, símbolos, imagens, gestos, através dos quais os comunicadores convertem as suas ideiasquais os comunicadores convertem as suas ideias(3) (3) MeiosMeios: instrumentos de transmissão e suporte das mensagens: instrumentos de transmissão e suporte das mensagens(4) (4) ReceptoresReceptores: destinatários (diretos e indiretos) das mensagens: destinatários (diretos e indiretos) das mensagens(5) (5) RespostasRespostas: as expetativas da comunicação política. O intuito, a : as expetativas da comunicação política. O intuito, a razão de existir, de toda a comunicação políticarazão de existir, de toda a comunicação política

Comunicação Política (i)Comunicação Política (i)

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Natureza bidirecional da comunicação, no sentido em que Natureza bidirecional da comunicação, no sentido em que todos os elementos se influenciam reciprocamente todos os elementos se influenciam reciprocamente (Ranney; Cotteret, 1973).(Ranney; Cotteret, 1973).

SchwartzenbergSchwartzenberg (1979): o governante intenta fazer (1979): o governante intenta fazer aceitar as suas decisões, o governado procura formular e aceitar as suas decisões, o governado procura formular e fazer tomar em conta as suas necessidadesfazer tomar em conta as suas necessidades

CotteretCotteret: a comunicação política assegura a : a comunicação política assegura a adequação adequação das relações entre governantes e governados pela das relações entre governantes e governados pela troca permanente de informaçãotroca permanente de informação. Os governantes . Os governantes devem ser o eco das aspirações, reclamações, anseios e devem ser o eco das aspirações, reclamações, anseios e exigências dos governados, e estes devem aceitar as exigências dos governados, e estes devem aceitar as decisões coercivas empreendidas pelos governantes.decisões coercivas empreendidas pelos governantes.

Comunicação Política (i)Comunicação Política (i)

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““intenção de condicionar o ambiente políticointenção de condicionar o ambiente político””

Brian MacNair Brian MacNair (1999): sistema de interações pelo (1999): sistema de interações pelo qual governantes e governados intentam qual governantes e governados intentam influenciar-se mutuamente. Um instrumento de influenciar-se mutuamente. Um instrumento de persuasão consciente dos agentes políticos, no persuasão consciente dos agentes políticos, no sentido em que o intento de influenciar é a sentido em que o intento de influenciar é a essência do fenómeno político.essência do fenómeno político.

Comunicação Política (ii)Comunicação Política (ii)

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““EEspetacularizaçãospetacularização”” da ação política da ação política ““MMercantilizaçãoercantilização” da política” da política ““TTendência para a despolitização, simplificação e endência para a despolitização, simplificação e

uniformização das mensagens políticas que o poder uniformização das mensagens políticas que o poder adopta (Meirinho, 2006: 26).adopta (Meirinho, 2006: 26).

Eficácia da comunicaçãoEficácia da comunicação Adriano Moreira Adriano Moreira repara que o conteúdo tem cedido lugar repara que o conteúdo tem cedido lugar

à forma e chega a vez do tudo ser possível. Pois se um à forma e chega a vez do tudo ser possível. Pois se um político não possui carisma, a tecnologia inventa-a, e se político não possui carisma, a tecnologia inventa-a, e se um partido não tem ideário político capaz, a mesma um partido não tem ideário político capaz, a mesma tecnologia reinventa-a (1993: 382-383).tecnologia reinventa-a (1993: 382-383).

Comunicação Política (iii)Comunicação Política (iii)

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FIGURA 1. Modelo do Processo de FIGURA 1. Modelo do Processo de Propaganda PolíticaPropaganda Política

Fonte: Jowett; O’Donnell (1992: 265)

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PersuasãoPersuasãoManipulaçãoManipulaçãoPropagandaPropagandaMarketing políticoMarketing político

Comunicação Política - Comunicação Política - FormasFormas

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VER:VER:

http://videos.sapo.pt/s9CILWr0Ntkht7PYOdVGhttp://videos.sapo.pt/s9CILWr0Ntkht7PYOdVG

PersuasãoPersuasão

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““CConjunto de acções políticas, onde integramos onjunto de acções políticas, onde integramos as acções de propaganda mas também, e as acções de propaganda mas também, e sobretudo, todas as que de forma menos sobretudo, todas as que de forma menos agressiva, mais técnica (recorrendo ao consenso agressiva, mais técnica (recorrendo ao consenso dirigido) são empreendidas pelo Poder Político dirigido) são empreendidas pelo Poder Político (ou pelos que pretendem ocupar a sua sede) (ou pelos que pretendem ocupar a sua sede) relativamente à sociedade civil. Pretendemos, relativamente à sociedade civil. Pretendemos, assim, também distinguir a persuasão da acção assim, também distinguir a persuasão da acção exercida pelos grupos de pressão sobre o Poder exercida pelos grupos de pressão sobre o Poder PolíticoPolítico”” (Paula Espírito Santo, 1997: 16). (Paula Espírito Santo, 1997: 16).

PersuasãoPersuasão

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Marcus Tullius CíceroMarcus Tullius Cícero: persuadir : persuadir compreende a "Tria Officia”, os três modos compreende a "Tria Officia”, os três modos de persuadir: de persuadir:

convencer (lógica), convencer (lógica), comover (afetiva),comover (afetiva), e agradar (estética).e agradar (estética).

PersuasãoPersuasão

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Pressupõe um controlo no sentido da obtenção do comportamento pretendido Pressupõe um controlo no sentido da obtenção do comportamento pretendido do sujeito-alvo, que não se apercebe, agindo cegamente. do sujeito-alvo, que não se apercebe, agindo cegamente.

O uso da palavra “manipulação”, originariamente, foi empregado para O uso da palavra “manipulação”, originariamente, foi empregado para designar certas intervenções humanas na natureza, com o intento de alterar a designar certas intervenções humanas na natureza, com o intento de alterar a sua forma. Contudo, o uso derivado do termo, por analogia com o seu sua forma. Contudo, o uso derivado do termo, por analogia com o seu significado primitivo, indica “uma série de relações que se distinguem por significado primitivo, indica “uma série de relações que se distinguem por uma acentuada diferença entre o caráter ativo e intencional da ação do uma acentuada diferença entre o caráter ativo e intencional da ação do manipulador, que visa transformar o comportamento do manipulado, e o manipulador, que visa transformar o comportamento do manipulado, e o caráter passivo e inconsciente do comportamento deste” (Mario Stoppino, caráter passivo e inconsciente do comportamento deste” (Mario Stoppino, 2004: 727). 2004: 727).

O manipulado é tratado como se fosse uma coisa, é ludibriado, iludido, O manipulado é tratado como se fosse uma coisa, é ludibriado, iludido, induzido em erro, crê no que é falso, conduzido a um comportamento, não induzido em erro, crê no que é falso, conduzido a um comportamento, não tendo consciência da tendo consciência da armadilhaarmadilha. Apesar de acreditar que adopta o . Apesar de acreditar que adopta o comportamento que optou, ignora que a sua escolha foi guiada, oculta e comportamento que optou, ignora que a sua escolha foi guiada, oculta e ardilosamente, pelo agente manipulador. ardilosamente, pelo agente manipulador. Philippe Breton Philippe Breton aprova este aprova este raciocínio, ao afirmar que “aquilo que especifica a manipulação não é tanto o raciocínio, ao afirmar que “aquilo que especifica a manipulação não é tanto o facto de haver uma estratégia, um cálculo, mas a sua dissimulação aos olhos facto de haver uma estratégia, um cálculo, mas a sua dissimulação aos olhos do público” (1997: 29).do público” (1997: 29).

A manipulação da informação pode manifestar-se pela via da mentira, da A manipulação da informação pode manifestar-se pela via da mentira, da supressão, do excesso, da propaganda, do doutrinamento. supressão, do excesso, da propaganda, do doutrinamento.

ManipulaçãoManipulação

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Harold Lasswell Harold Lasswell designou-a como designou-a como “a guerra das ideias sobre as “a guerra das ideias sobre as ideias”ideias” (1971: 12), (1971: 12), Adolf Hitler Adolf Hitler como como ““conquista de almasconquista de almas”” (1976: 140). (1976: 140). Garth S. Jowett e Victoria OGarth S. Jowett e Victoria O’’Donnell afiançam que Donnell afiançam que ““examinar a propaganda à luz da Ciência Política é analisar as examinar a propaganda à luz da Ciência Política é analisar as ideologias dos praticantes e a sua disseminação e impacto na ideologias dos praticantes e a sua disseminação e impacto na opinião públicaopinião pública”” (1992: 1). (1992: 1).

Esclarecem que é uma forma comunicacional com potencial Esclarecem que é uma forma comunicacional com potencial para criar uma mudança (para criar uma mudança (ibid.ibid.: 269-270). Que não é : 269-270). Que não é necessariamente má (necessariamente má (ibid.ibid.: 271) – como fez crer a propaganda : 271) – como fez crer a propaganda totalitária do século XX – e que, mesmo sabendo de antemão totalitária do século XX – e que, mesmo sabendo de antemão que uma mensagem é propaganda, os visados respondem-lhe que uma mensagem é propaganda, os visados respondem-lhe favoravelmente: o conhecimento da sua índole propagandística favoravelmente: o conhecimento da sua índole propagandística não neutraliza necessariamente a sua reação (não neutraliza necessariamente a sua reação (ibid.ibid.: 270), o que : 270), o que permite já vislumbrar o seu potencial.permite já vislumbrar o seu potencial.

PropagandaPropaganda

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Oliver Thomson Oliver Thomson frisa, neste sentido, que, na frisa, neste sentido, que, na propaganda política, se incluem propaganda política, se incluem “não apenas as “não apenas as campanhas eleitorais e a retórica partidária, campanhas eleitorais e a retórica partidária, mas as formas mais subtis de projeção de mas as formas mais subtis de projeção de imagem que estão na base de todo o poder imagem que estão na base de todo o poder político”político” (2000: 23). (2000: 23).

Manuseadora ardilosa de mentes, é detentora de Manuseadora ardilosa de mentes, é detentora de capacidades extraordinárias de criação de capacidades extraordinárias de criação de concordância ou discordância, à partida condenada concordância ou discordância, à partida condenada a não vingar – daí a não vingar – daí Walter Lippmann Walter Lippmann tê-la tê-la designado como designado como ““revolução na arte da revolução na arte da democraciademocracia””. .

PropagandaPropaganda

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Propaganda Política – Marketing PolíticoPropaganda Política – Marketing Político: O grande : O grande distinguodistinguo entre propaganda e marketing político é a sua base de suporte, os entre propaganda e marketing político é a sua base de suporte, os mecanismos de atuação. Pois enquanto aquela se vale da mecanismos de atuação. Pois enquanto aquela se vale da manipulação subliminar, de métodos menos credíveis, este recorre a manipulação subliminar, de métodos menos credíveis, este recorre a valores, à verdade, a pressupostos científicos (Margarida Ruas dos valores, à verdade, a pressupostos científicos (Margarida Ruas dos Santos, 1996: 180). Santos, 1996: 180).

Contudo, nota-se que “todas as campanhas têm os seus momentos Contudo, nota-se que “todas as campanhas têm os seus momentos de encenação” (Helena Pereira, 1999: 3), e que se investe em de encenação” (Helena Pereira, 1999: 3), e que se investe em “valorizar as qualidades naturais e identificá-las com as necessidades “valorizar as qualidades naturais e identificá-las com as necessidades e anseios dos eleitores” (Rosalina Machado, 1996: 19). e anseios dos eleitores” (Rosalina Machado, 1996: 19).

Podemos, com toda a pertinência, equacionar a pureza dos intentos Podemos, com toda a pertinência, equacionar a pureza dos intentos do marketing político e interrogarmo-nos se este não será uma do marketing político e interrogarmo-nos se este não será uma expressão mais moderna e sofisticada da clássica propaganda. expressão mais moderna e sofisticada da clássica propaganda.

Marketing PolíticoMarketing Político

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Confrontada com o Confrontada com o novo estilo mediático de novo estilo mediático de divertimentodivertimento, , Pierre Bourdieu Pierre Bourdieu observa que a observa que a política “vê-se votada a aparecer como um tema política “vê-se votada a aparecer como um tema ingrato que se exclui o mais possível das horas ingrato que se exclui o mais possível das horas de grande audiência, um espectáculo pouco de grande audiência, um espectáculo pouco excitante, ou até deprimente, e difícil de tratar, excitante, ou até deprimente, e difícil de tratar, que é preciso tornar interessante”que é preciso tornar interessante” (1997: 107). (1997: 107).

Wilson Gomes Wilson Gomes repara que a repara que a encenaçãoencenação é o fruto é o fruto mais característico da aproximação entre a política e mais característico da aproximação entre a política e os os mediamedia, que praticamente atravessou o século XX e , que praticamente atravessou o século XX e desembocou na desembocou na política mediáticapolítica mediática, que , que presenciamos (1995: 299). presenciamos (1995: 299).

Os Os mediamedia modificaram, radicalmente, o seu papel de modificaram, radicalmente, o seu papel de meros transmissores de notícias para se tornarem em meros transmissores de notícias para se tornarem em interlocutores ativos no processo de influênciainterlocutores ativos no processo de influência. .

Mediatização da Vida Mediatização da Vida PolíticaPolítica

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RieffelRieffel (2003: 26-9) acentua a mutação das regras do jogo (2003: 26-9) acentua a mutação das regras do jogo democrático, pela democrático, pela influência dos influência dos mediamedia sobre os sobre os governantesgovernantes, manifestada a três níveis: , manifestada a três níveis: (1)(1)a sua imagema sua imagem – passa pela adequação da imagem – passa pela adequação da imagem ostentada à apreendida, pois se o público se apercebe que há ostentada à apreendida, pois se o público se apercebe que há ruptura entre as duas, poderá distanciar-se do(s) político(s), ruptura entre as duas, poderá distanciar-se do(s) político(s), pelo abalo da credibilidade; pelo abalo da credibilidade; (2)(2)o seu trabalhoo seu trabalho – submetidos à pressão da urgência, os – submetidos à pressão da urgência, os políticos confrontam-se com a imposição de construir políticos confrontam-se com a imposição de construir respostas no rescaldo, a fazer intervenções nos diversos respostas no rescaldo, a fazer intervenções nos diversos mass mediamass media, a procurar o efeito de anúncio ou frase-chave. A , a procurar o efeito de anúncio ou frase-chave. A sua atividade é, crescentemente, auscultada pelos sua atividade é, crescentemente, auscultada pelos media media e e público. público. (3)(3)o seu recrutamentoo seu recrutamento – o capital exigido para se ser – o capital exigido para se ser designado não se cinge à arte oratória nos comícios ou à designado não se cinge à arte oratória nos comícios ou à força das convicções, mas também à visibilidade e ao força das convicções, mas também à visibilidade e ao desempenho perante os desempenho perante os mediamedia. A legitimação processa-se . A legitimação processa-se em virtude da boa prestação mediática – a telegenia –, do em virtude da boa prestação mediática – a telegenia –, do bom acolhimento pela opinião pública, a popularidade. bom acolhimento pela opinião pública, a popularidade.

Mediatização da Vida Mediatização da Vida PolíticaPolítica

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Podem-se destacar Podem-se destacar quatro consequênciasquatro consequências, fruto da mediatização da vida , fruto da mediatização da vida política (Rieffel, 2003: 29-32): política (Rieffel, 2003: 29-32):

(1) (1) aumento dos conhecimentosaumento dos conhecimentos – uma forte exposição aos – uma forte exposição aos mediamedia favorece a exatidão da percepção das tomadas de posição dos candidatos e favorece a exatidão da percepção das tomadas de posição dos candidatos e dos desafios políticos do momento. dos desafios políticos do momento.

(2) (2) alargamento da sua capacidade de expressãoalargamento da sua capacidade de expressão – as ferramentas de – as ferramentas de comunicação atuais convidam à intervenção do telespetador em debates comunicação atuais convidam à intervenção do telespetador em debates políticos, favorecendo o diálogo e a inserção de problemáticas ignoradas; políticos, favorecendo o diálogo e a inserção de problemáticas ignoradas;

(3) (3) dependência quanto ao calendário de eventosdependência quanto ao calendário de eventos – a agenda do – a agenda do público toma forma pela revelação da agenda dos público toma forma pela revelação da agenda dos mediamedia: os assuntos : os assuntos discutidos são os pontos quentes do debate político; discutidos são os pontos quentes do debate político;

(4) (4) eventual alteração do sentido eleitoraleventual alteração do sentido eleitoral – os – os mediamedia podem auxiliar os podem auxiliar os indecisos no seu voto.indecisos no seu voto.

Descrença na políticaDescrença na política

Mediatização da Vida Mediatização da Vida PolíticaPolítica

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Aplaude-se o Aplaude-se o marketing políticomarketing político, que procura , que procura (1)(1) conhecer conhecer melhor, numa perspectiva operacional, o clima político e melhor, numa perspectiva operacional, o clima político e eleitoral, eleitoral, (2)(2) urdir as atividades de consultoria estratégica, para urdir as atividades de consultoria estratégica, para orientar a argumentação dos candidatos num determinado orientar a argumentação dos candidatos num determinado sentido, e sentido, e (3)(3) conduzir operações diversas, que visem uma conduzir operações diversas, que visem uma melhor utilização dos melhor utilização dos mediamedia (Philippe Breton; Serge Proulx, (Philippe Breton; Serge Proulx, 2000: 258). 2000: 258).

(i) A (i) A sondagem de opiniãosondagem de opinião, cujo difusor aparenta possuir um , cujo difusor aparenta possuir um conhecimento sobre o terreno eleitoral ou, na ausência de um conhecimento sobre o terreno eleitoral ou, na ausência de um acontecimento real, um seu sucedâneo, (ii) a acontecimento real, um seu sucedâneo, (ii) a publicidade publicidade políticapolítica, com formulação argumentativa distorcida, e (iii) a , com formulação argumentativa distorcida, e (iii) a emissão políticaemissão política, que cria em lugar de testemunhar um , que cria em lugar de testemunhar um acontecimento político, são acontecimento político, são os grandes instrumentos do os grandes instrumentos do marketing político marketing político (Breton; Proulx, 2000: 258-261). (Breton; Proulx, 2000: 258-261).

Mediatização da Vida Mediatização da Vida PolíticaPolítica

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Tecem-se, inclusiveTecem-se, inclusive, ciclos de funcionamento das ofensivas mediáticas , ciclos de funcionamento das ofensivas mediáticas (João Cardoso da Cruz, 2002: 444): (João Cardoso da Cruz, 2002: 444):

(1) irrupção brusca, com várias emoções à mistura; (1) irrupção brusca, com várias emoções à mistura; (2) acompanhamento, pela televisão e jornais, com mútuas conexões e (2) acompanhamento, pela televisão e jornais, com mútuas conexões e

desenvolvimentos, a que se juntam desmentidos e sucessivos desenvolvimentos, a que se juntam desmentidos e sucessivos desenvolvimentos, gerando-se um efeito de bola de neve; desenvolvimentos, gerando-se um efeito de bola de neve;

(3) aumento das tiragens e das audiências à medida que os escândalos (3) aumento das tiragens e das audiências à medida que os escândalos atingem o clímax; atingem o clímax;

(4) elevação do interesse do público, que conduz às primeiras intervenções (4) elevação do interesse do público, que conduz às primeiras intervenções do Estado; do Estado;

(5) início do desinteresse por parte do público; (5) início do desinteresse por parte do público; (6) enfraquecimento e esquecimento proporcional ao choque inicial.(6) enfraquecimento e esquecimento proporcional ao choque inicial.

Mediatização da Vida Mediatização da Vida PolíticaPolítica

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Licenciatura na Universidade Independente (Unl)Licenciatura na Universidade Independente (Unl) Computador MagalhãesComputador Magalhães Caso Freeport de AlcocheteCaso Freeport de Alcochete Face OcultaFace Oculta Controlo dos Controlo dos mediamedia – plano do Governo para controlar a – plano do Governo para controlar a

TVI e condicionar jornalistasTVI e condicionar jornalistas Cedência de espaço nacional para passagem de Cedência de espaço nacional para passagem de

prisioneiros de Guantánamoprisioneiros de Guantánamo Gestão da crise económicaGestão da crise económica

Caso do Sócrates – Como Gerir Caso do Sócrates – Como Gerir Controvérsias junto do público?Controvérsias junto do público?

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Agenda dos Agenda dos MediaMedia BloggersBloggers Audiências dos Audiências dos

Blogues Agenda dos Blogues Agenda dos MediaMedia Agenda Agenda PúblicaPública

Blog AgendaBlog AgendaTwo Step Flow of Two Step Flow of Communication?Communication?

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““os blogues já passaram de uma fase em que comentavam, os blogues já passaram de uma fase em que comentavam, referiam e citavam, de forma quase exclusiva, as referiam e citavam, de forma quase exclusiva, as notícias e opiniões dos MSM [mainstream media], para notícias e opiniões dos MSM [mainstream media], para apontarem, cada vez mais, uns para os outros.” apontarem, cada vez mais, uns para os outros.”

“ “a blogosfera torna-se (…) uma esfera mediática não a blogosfera torna-se (…) uma esfera mediática não só dotada de um certo grau de autonomia mas também só dotada de um certo grau de autonomia mas também cada vez mais popular no que se refere à procura de cada vez mais popular no que se refere à procura de notícias e outra informação – a tal ponto que as notícias e outra informação – a tal ponto que as audiências parecem tender, nesta matéria, a não audiências parecem tender, nesta matéria, a não distinguir entre os blogues e os MSM [mainstream media]” distinguir entre os blogues e os MSM [mainstream media]” (Paulo Serra, 2009: 5).(Paulo Serra, 2009: 5).

Blog AgendaBlog Agenda

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Kevin Wallsten (2007: 568), a par das agendas Kevin Wallsten (2007: 568), a par das agendas de McCarthy de McCarthy et alet al. (1996 . (1996 apudapud Wallsten, Wallsten, 2007:568) – a agenda dos media, a agenda 2007:568) – a agenda dos media, a agenda pública, a agenda governamental e a agenda pública, a agenda governamental e a agenda eleitoral – define uma quinta: eleitoral – define uma quinta: a agenda dos a agenda dos bloguesblogues, referindo-se ao conjunto de assuntos , referindo-se ao conjunto de assuntos que recebem atenção por parte da blogosfera.que recebem atenção por parte da blogosfera.

Blog AgendaBlog Agenda

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““Primavera Árabe”Primavera Árabe” Manifestação 15-M ou Manifestação dos Manifestação 15-M ou Manifestação dos

IndignadosIndignados Convocar manifestações violentas via Internet Convocar manifestações violentas via Internet

é considerado delito. VER: é considerado delito. VER: http://www.publico.pt/Mundo/espanha-http://www.publico.pt/Mundo/espanha-convocar-manifestacoes-violentas-via-internet-convocar-manifestacoes-violentas-via-internet-sera-considerado-delito-1541679sera-considerado-delito-1541679

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