ca - bela silva o seu tempo entre seu estúdlo e as fábricas de cerâm ca onde trabalha as peÇas...

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WORLD OF FANTASY Eela SILVA MUNDO DE FANTASIA Foi em Lisboa, cidade que a viu nascer, que Bela Silva começou o seu percurso, tendo-se formado em es- cu tura na EscoLa Superlor de Be as Artes, A segu r, cursou cerâmica no Ar.Co onde o seu trabalho se comeÇou a destacar ProÍessores e art stas corn quem aprendia foram os mpu sionadores de uma candida- tura bern suced cla ao Art lnstitute cle ch cago. Assim começou 'uma grande aventuTa '. Os anos passaclos nos Estaclos Unidos da Arner ca primeiro err Ch cago e depois em Nova orque - t veram um impacto indelevel na sua forma cle viver a v!da e cle mo dar a arte. Foi exposta a espÍritos descomple xados e a saberes artÍst cos imensos, Aprencleu e experimentou do design de sapatos à fundiÇão dejÓ as Desenvo veu a pintura, fez ustraÇão pa -a jornals como o New York Times, ExpÔs com Warhol e N/appLethor- pe, Fez paineis de azu ejos para uÍx centro cuLtural no Japão e para uma estaÇão de metro em Lisboa, E estes são apenas alguns apontamentos no peTCUrso n-rultifacetado desta renomada artista plástica dois anos regressou a Portuga e à sua arte pr rnerra, a cerâm ca, Contlnua a pintar, a desenhar e a explo rar outros meios mas e na cerâmica que está concentracla, Agora divide a sua v da entre Lisboa e Bruxelas, e o seu tempo entre o seu estúdlo e as fábricas de cerâm ca onde trabalha as peÇas de maior dimensão, Cons clera as obras ma oTes a vertente mais conceptua e mals forte clo seu traba ho Mas faz com lgua intens clade peças mais pequenas, decorat vas ou funclonais As suas fontes de insp ração vão clos objectos de arte dos museus ao bricabraque das felras da ladra das lo]as de velharlas às sementes que encontrê noslarcl ns E um olhar inqu sitivo sobre pequenas (ou grandes) colsas com histór a qure incita à construqão das suas próprias narratlvas As suas obras de arte lnvocam ugares longÍnquos no tempo ou no espaqo, como as escu turas em torno da temát ca da Luta que são nspi- raclas nos tapetes persas clo seculo XVI Ou como as bestas nspiraclas nos dragÕes da China do seculo XVI , E recorrente essa vontade de 'trazer para a contemporaneidade imagens antigas e trad c onais . A artjsta plástica tanto br nca com a mitologia clássica como com a estetica barroca As peqas que cria pare- cem ter uma vida própria, pertencem a mundos maglnários, constToem narrativas satíri.as ou dramáticas, porque não e so com as mãos que Bela Silva transforma uma massa nforme em arte e com a lnquietude da imaginação, E isso reflecte se numa afte plura e maduTa ::

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Page 1: ca - Bela Silva o seu tempo entre seu estúdlo e as fábricas de cerâm ca onde trabalha as peÇas de maior ... porque não e so com as mãos que Bela Silva ... pau-/nla ] Jqs oÓo

WORLDOF FANTASYEelaSILVAMUNDODE FANTASIA

Foi em Lisboa, cidade que a viu nascer, que Bela Silva começou o seu percurso, tendo-se formado em es-cu tura na EscoLa Superlor de Be as Artes, A segu r, cursou cerâmica no Ar.Co onde o seu trabalho se

comeÇou a destacar ProÍessores e art stas corn quem aprendia foram os mpu sionadores de uma candida-tura bern suced cla ao Art lnstitute cle ch cago. Assim começou 'uma grande aventuTa '.

Os anos passaclos nos Estaclos Unidos da Arner ca primeiro err Ch cago e depois em Nova orque - t veram

um impacto indelevel na sua forma cle viver a v!da e cle mo dar a arte. Foi exposta a espÍritos descomple

xados e a saberes artÍst cos imensos, Aprencleu e experimentou do design de sapatos à fundiÇão dejÓ as

Desenvo veu a pintura, fez ustraÇão pa -a jornals como o New York Times, ExpÔs com Warhol e N/appLethor-

pe, Fez paineis de azu ejos para uÍx centro cuLtural no Japão e para uma estaÇão de metro em Lisboa, E estes

são apenas alguns apontamentos no peTCUrso n-rultifacetado desta renomada artista plástica

Há dois anos regressou a Portuga e à sua arte pr rnerra, a cerâm ca, Contlnua a pintar, a desenhar e a explo

rar outros meios mas e na cerâmica que está concentracla, Agora divide a sua v da entre Lisboa e Bruxelas,

e o seu tempo entre o seu estúdlo e as fábricas de cerâm ca onde trabalha as peÇas de maior dimensão,

Cons clera as obras ma oTes a vertente mais conceptua e mals forte clo seu traba ho Mas faz com lgua

intens clade peças mais pequenas, decorat vas ou funclonaisAs suas fontes de insp ração vão clos objectos de arte dos museus ao bricabraque das felras da ladra das

lo]as de velharlas às sementes que encontrê noslarcl ns E um olhar inqu sitivo sobre pequenas (ou grandes)

colsas com histór a qure incita à construqão das suas próprias narratlvas As suas obras de arte lnvocam

ugares longÍnquos no tempo ou no espaqo, como as escu turas em torno da temát ca da Luta que são nspi-

raclas nos tapetes persas clo seculo XVI Ou como as bestas nspiraclas nos dragÕes da China do seculo XVI ,

E recorrente essa vontade de 'trazer para a contemporaneidade imagens antigas e trad c onais .

A artjsta plástica tanto br nca com a mitologia clássica como com a estetica barroca As peqas que cria pare-

cem ter uma vida própria, pertencem a mundos maglnários, constToem narrativas satíri.as ou dramáticas,porque não e so com as mãos que Bela Silva transforma uma massa nforme em arte e com a lnquietude

da imaginação, E isso reflecte se numa afte plura e maduTa ::

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