-apostila direito trabalho - ana paula e simone 05

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  • Roteiro de Direito do Trabalho Profs. Simone Belfort e Ana Paula Alvares

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    Indice

    Introduo Histrica p. 02 Princpios p. 03 Fontes p. 04 Sujeitos do Contrato de Trabalho p. 10 CTPS p. 24 Durao do Trabalho p. 25 Contrato Individual de Trabalho p. 49 Alterao, suspenso e interrupo p. 56 Remunerao e salrio p. 64 Resciso p. 82 Aviso Prvio p. 92 Mulher / Menor p. 95 Garantia, estabilidade e FGTS p. 100 Frias p. 111 Prescrio e decadncia p. 116 Organizao Sindical p. 119 Direito de greve p. 122 Justia do Trabalho p. 124

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    Introduo Histrica

    Fase pr-histrica: trabalho escravo, sem liberdade. Idade Mdia: trabalho de artesos; Corporaes de Ofcio. (Mestres, companheiros e aprendizes) Revoluo Francesa: princpio da autonomia da vontade, liberdade de contratao, (vinculao contratual e no subordinao pessoal), afastamento do Estado, proibio de agremiaes de trabalhadores. Revoluo Industrial (Inglaterra, sc. XVIII) - apontada como causa econmica direta do surgimento do Direito do Trabalho, raiz econmica: melhor retribuio e melhores condies; raiz social: conflito entre capital e trabalho. SEC. XVIII . Concentrao do operariado nas fbricas (surgimento das mquinas a vapor) . Primeiras reivindicaes trabalhistas . Formao da conscincia coletiva SEC. XIX . Incio da interveno legislativa (1802, Inglaterra proibio de trabalho noturno e reduo de jornada para 12 horas para menores lei de Peel) . Primeiros movimentos associativos . Primeiras greves organizadas . Interesse participativo da Igreja Catlica Encclica Rerum Novarum (1891 no pode haver capital sem trabalho, nem trabalho sem capital). . Reconhecimento legal dos sindicatos (1875) SEC. XX . Efeitos da 1 Guerra -Tratado de Versalhes (1919) - Conveno de Genebra (1921) - Criao da OIT . Efeitos da 2 Guerra -exploso tecnolgica - transformaes das grandes empresas - reformulao geoeconmica mundial

    Conceito

    MGD: complexo de princpios, regras e institutos jurdicos que regulam a relao empregatcia de trabalho e outras relaes normativamente especificadas, englobando, tambm, os institutos, regras e princpios jurdicos concernentes s relaes coletivas entre trabalhadores e tomadores de servios, em especial de suas associaes coletivas.

    AMB: pela corrente mista o conjunto de princpios e normas que regulam as relaes de empregadores e trabalhadores e de ambos com o Estado, para efeitos de proteo e tutela do trabalho (Perez Botija).

    Obs.: o Direito do Trabalho um ramo do Direito Privado

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    Princpios

    tm como funes informar o legislador, orientar o Juiz na sua atividade interpretativa, e, por fim, integrar o direito, que sua funo normativa. Segundo a doutrina de Pl Rodriguez so eles: princpio da proteo, primazia da realidade, da irrenunciabilidade, da continuidade, da boa f e da razoabilidade. Entretanto estudaremos apenas os quatro primeiros e seus desdobramentos, pois os dois ltimos se aplicam a outras matrias. Vale ressaltar que outros doutrinadores atentam para outro tipo de classificao, mas os princpios so os mesmos no fazendo diferena nas provas. (Exceto Magistratura) Princpio da Proteo Seu propsito consiste em tentar corrigir desigualdades, criando uma superioridade jurdica em favor do empregado, diante da sua condio de hipossuficiente (AMB) Princpio da Norma mais Favorvel (... Havendo duas ou mais normas, estatais ou no estatais, sobre a mesma matria, dever ser aplicada, no caso concreto, a mais benfica para o trabalhador VP e MA) Teoria do Conglobamento Teoria da Acumulao Teoria dos Institutos Princpio da Condio mais Benfica (... Na mesma relao de emprego, uma condio de trabalho mais benfica no pode ser substituda por outra condio menos vantajosa VP e MA) Concedidos por contrato ou regulamento de empresa Direito Adquirido - pode-se afirmar que no mais h possibilidade de supresso do mesmo art. 468 da CLT (Smulas 51 e 288 do TST). Concedidos por previso em constituio ou leis - existem enquanto o diploma estiver em vigor. O mesmo pode ser citado a respeito das sentenas normativas (Smula 277 TST). Sempre incorpora Nunca incorpora Ultratividade Princpio in dbio pro misero-. Informa a interpretao, no deve-se. No confundir com regra de julgamento aplica-se o nus da prova Princpio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas ou Irrenunciabilidade Renncia Transao Art. 444 CLT - As relaes contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulao das partes interessadas em tudo quanto no contravenha s disposies de proteo ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicveis e s decises das autoridades competentes. Art. 468 e 9 CLT Princpio da primazia da realidade dos fatos (Significa que as relaes jurdicas co-trabalhistas se definem pela situao de fato, isto , pela forma como se realizou a prestao de servios, pouco importando o nome que lhes foi atribudo pelas partes AMB). Princpio da continuidade da relao de emprego (Visa preservao do emprego, com o objetivo de dar segurana econmica ao trabalhador e incorpor-lo ao organismo empresarial AMB). Smula 212 TST

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    Fontes

    Fontes materiais

    Fontes formais (direito positivo):

    As fontes Formais classificam-se em heternomas e autnomas

    Fontes Formais Heternomas

    Constituio Federal da Repblica Convenes e Tratados Internacionais Leis em sentido lato: Complementares, Delegadas, Ordinrias, Medida Provisria. Decretos do Poder Executivo Portarias, avisos, instrues e circulares. Sentena Normativa - art. 1142 CRFB

    Fontes Formais Autnomas

    Conveno coletiva e acordo coletivo de trabalho Usos e costumes art. 8 CLT

    Obs.: Art. 8 CLT - As autoridades administrativas e a Justia do Trabalho, na falta de disposies legais ou contratuais, decidiro conforme o caso, pela jurisprudncia, por analogia, por equidade e outros princpios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevalea sobre o interesse pblico.

    Pargrafo nico. O direito comum ser fonte subsidiria do direito do trabalho, naquilo em que no for incompatvel com os princpios fundamentais deste.

    * Fontes do Trabalho:

    Conceito; Classificao; Hierarquia.

    1. Conceito

    Inicialmente devemos compreender o significado da palavra, um substantivo que quer dizer: nascente ou origem.

    Para Washington de Barros Monteiro fontes so meios pelos quais se formam ou pelos quais se estabelecem as normas jurdicas. So rgos sociais de que dimana o direito objetivo.

    As Fontes podem tambm serem enumeradas como a fora criadora do Direito, ou mesmo como o Direito se exterioriza.

    Indo mais alm nas palavras de Maurcio Godinho Delgado, fontes do Direito consubstancia a expresso metafrica para designar a origem das normas jurdicas1.

    2. Classificao:

    a) Materiais (fato social) e formais (exteriorizao)

    1Delgado, Maurcio Godinho. Curso de direito do trabalho. 6 Ed. So Paulo: LTr, 2007,pg 137.

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    2.1 Fontes materiais:

    Para prof. Vlia Bonfim, as fontes materiais de Direito do Trabalho encontram-se num estgio anterior s fontes formais, porque contribuem com a formao do direito material: antecedente lgico das fontes formais. O fenmeno da movimentao social dos trabalhadores, em busca de melhoria das condies de trabalho atravs de protestos, reivindicaes e paralisaes, constitui fonte material de Direito o Trabalho. Da mesma forma, as presses dos empregadores em busca de seus interesses econmicos ou para flexibilizao das regras rgidas trabalhistas tambm so consideradas fontes materiais 2

    - No tm fora vinculante; servem para esclarecer o sentido das fontes formais.

    - Fontes potenciais, que emergem do prprio direito material;

    - Exemplos: ideologias, greves.

    2.2 Fontes formais (direito positivo):

    Na pesquisa e conceituao das fontes formais, procura-se o fenmeno de exteriorizao final das normas jurdicas, os mecanismos e modalidades mediante os quais o Direito transparece e se manifesta. Portanto, so fontes formais os meios de revelao e transparncia da norma jurdica os mecanismos exteriores e estilizados pelos quais as normas ingressam, instauram- se e cristalizam na ordem jurdica. 3

    - Exteriorizao do direito; - Tem fora vinculante;

    - Classificao: as fontes formais classificam-se em heternomas e autnomas

    Fontes Formais Heternomas:

    A produo no efetuada pelo destinatrio direto da norma. So aquelas que emanam do Estado e normalmente so impostas ou aquelas em que o Estado participa ou interfere. 4

    a) Constituio Federal da Repblica

    - Principal fonte no sentido de que todas as demais fontes de trabalho tm de guardar correspondncia com o comando principal da Constituio Federal. Existe uma busca da validade das demais fontes na superior, afinal ela se encontra no pice da hierarquia das normas jurdicas.

    - arts. 6 ao 11 CRFB

    b) Convenes e Tratados Internacionais

    - Podemos encontrar a Organizao Internacional do Trabalho (OIT) - rgo da ONU que delibera sobre matria trabalhista, l temos comisses tripartides.

    - Tratado Internacional: o documento obrigacional feito por dois pases-membros ou dois organismos internacionais, ou por vrios organismos internacionais.

    - Conveno = Tratado multilateral, sem delimitao do nmero de participantes, indeterminvel, pode ser assinado posteriormente por outros pases, no tem um nmero certo de participantes, aberto porque pode ser adotado, assinado, subscrito, ratificado pelos pases que esto no momento deliberando, ou por outros pases no futuro que nem eram da OIT poca da conveno.

    2 Cassar, Vlia Bonfim. Direito do trabalho. Niteri: Impetus, 2007, pg 56.

    3 Delgado, Maurcio Godinho. Curso de direito do trabalho. 6 Ed. So Paulo: LTr, 2007,pg 141.

    4 Cassar, Vlia Bonfim. Direito do trabalho. Niteri: Impetus, 2007, pg 58.

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    - Trs tipos de diplomas: b.1) convenes so essas regras jurdicas internacionais, que podem ser adotadas pelos pases ou no. . No se aplica imediatamente no pas membro Obrigao de submeter a conveno autoridade competente no Brasil: Congresso Nacional, art. 49, I CRFB - RATIFICAO . Expedio de um Decreto Legislativo - Poder Executivo tem de depositar na OIT e promulgar um Decreto publicando a conveno em lngua portuguesa b.2) recomendaes apenas recomendam, no so fontes formais, no podem ser ratificadas, apenas recomendam que o pas adote uma poltica em certo sentido. Uma recomendao normalmente precede uma conveno. Servem como fonte material, servem de inspirao para outras regras jurdicas. b.3) declaraes so uma espcie de esclarecimento sobre a matria, tambm no tem fora vinculante, no tem aplicao imediata, no uma futura conveno, ou seja, s uma orientao da OIT. c) Leis em sentido lato: Complementares, Delegadas, Ordinrias, Medida Provisria. - Lei, em acepo lata (lei em sentido material), constitui-se em toda regra de Direito geral, abstrata, impessoal, obrigatria, oriunda de autoridade competente e expressa em frmula escrita (contrapondo-se, assim, ao costume). 5 - No existe hierarquia entre leis complementares e ordinrias, s h diferena da matria inerente a elas e o quorum de votao. d) Decretos do Poder Executivo - atribuio do Presidente da Repblica, art. 84, IV da CRFB, tem a funo especfica de regulamentar outra norma jurdica, de regulamentar as leis, no podendo exorbitar o que a lei dispe. - Do ponto de vista tcnico jurdico, equivale lei em sentido material, por consistir em diploma componente de normas gerais, abstratas, impessoais e obrigatrias. O decreto distancia-se, contudo, da lei em sentido formal no apenas em virtude da diferenciao de rgos de origem e expedio, como tambm em face do regulamento normativo servir lei, sendo a ela hierarquicamente inferior. 6 e) Portarias, avisos, instrues e circulares. - A rigor no tem fora vinculativa geral nenhuma, s regulamentam. Passam a ter alguma fora vinculativa prpria, ou seja, passam a ter um patamar de fonte formal de direito, quando a lei remete alguma regulamentao para esses diplomas. Ex.: normas regulamentares sobre medicina e segurana do trabalho (NR) f) Sentena Normativa - art. 1142 CRFB - So aquelas proferidas em dissdios coletivos do trabalho. - Natureza econmica (criao de normas) e natureza jurdica (interpretao) - Econmica: resultado de um dissdio coletivo do trabalho. Toda vez que tentada uma negociao coletiva e as partes no conseguem por fim quela negociao, uma das duas partes pode instaurar o dissdio coletivo do trabalho, que, em princpio vai ter a funo de, entre aspas, substituir a negociao. Como no se chegou a uma soluo, necessita- se de algum para decidir a questo.

    5Delgado, Maurcio Godinho. Curso de direito do trabalho. 6 Ed. So Paulo: LTr, 2007,pg 152 6idem

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    Fontes Formais Autnomas

    a) Conveno coletiva e acordo coletivo de trabalho

    Conceito Conveno Coletiva de trabalho o acordo de carter normativo pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econmicas e profissionais estipulam condies de trabalho aplicveis, no mbito das respectivas representaes, s relaes individuais de trabalho.

    Acordos Coletivos so facultados aos sindicatos celebrarem com uma ou mais empresas da correspondente categoria econmica, que estipulem condies de trabalho aplicveis no mbito da empresa ou das empresas acordantes s respectivas relaes de trabalho.

    art. 611 CLT e 1 - acordo de vontades bilateral com objetivo de formular normas para aplicao erga omnes nos contratos individuais dos integrantes das categorias convenentes.

    Lembrar que at 1967 chamava-se contrato coletivo de trabalho

    Diferenas -sujeitos: CC sind X sind

    Ac sind X E

    Natureza jurdica no se enquadra em nenhuma figura ante da normatividade, que resulta de um acordo de vontades.

    - tem natureza complexa, com caractersticas de norma e de contrato (corpo de contrato e alma de lei Carnelutti)

    b) Usos e costumes art. 8 CLT

    . CLT trata em conjunto, mas so figuras diferentes.

    . Uso uma prtica adotada dentro de uma relao jurdica especfica e que somente produz efeitos entre essas partes

    - Funciona como clusula tacitamente ajustada; - No DT, ocorre normalmente gerando direitos aos empregados; - Se funcionar apenas como meio de interpretao de negcios jurdicos, no ser fonte formal de

    direito, mas meio de interpretao da vontade das partes.

    . Costume ocorre quando um ncleo social adota e observa, constante e espontaneamente, certo modo de agir de contedo jurdico.

    - Os integrantes do ncleo agem com o sentimento de que tal norma deve ser cumprida; - Reveste-se, portanto de uma obrigatoriedade espontnea; - No se encontra na forma escrita (diferena para lei); - A doutrina classifica os costumes em trs tipos:

    Secundum legem (lei se refere expressamente integra o contedo da norma escrita)

    Praeter legem (supre lacuna da lei)

    Contra legem (que contraria a lei no se admite em princpio, mas deve-se reconhecer a fora dele que atua no sentido de forar o desuso da lei; em DT se for mais favorvel pode ser aplicado em detrimento da lei, salvo de a lei for imperativa proibitiva).

    5. Figuras controvertidas

    a) Jurisprudncia art. 8 CLT - Origem da jurisprudncia: direito anglo-saxnico; - No Brasil - cristalizao de entendimentos dos tribunais superiores; - Repetio de interpretaes semelhantes;

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    - No possuem fora vinculante, ou seja, no so de aplicao obrigatria, no traduzindo uma regra jurdica;

    - Todos passam a interpretar as normas jurdicas em consonncia com o entendimento cristalizado pela jurisprudncia;

    - Assim, poder-se-ia enquadrar a jurisprudncia como fonte material de direito. Pode ocorrer at do legislador incorporar a jurisprudncia que serve de fato originador da norma legal que fonte formal de direito (ex. horas in itinere art. 582 da CLT acrescido pela Lei 10.243/01).

    - EC 45/04 smula vinculante

    "Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poder, de ofcio ou por provocao, mediante deciso de dois teros dos seus membros, aps reiteradas decises sobre matria constitucional, aprovar smula que, a partir de sua publicao na imprensa oficial, ter efeito vinculante em relao aos demais rgos do Poder Judicirio e administrao pblica direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder sua reviso ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

    1 A smula ter por objetivo a validade, a interpretao e a eficcia de normas determinadas, acerca das quais haja controvrsia atual entre rgos judicirios ou entre esses e a administrao pblica que acarrete grave insegurana jurdica e relevante multiplicao de processos sobre questo idntica.

    2 Sem prejuzo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovao, reviso ou cancelamento de smula poder ser provocada por aqueles que podem propor a ao direta de inconstitucionalidade.

    3 Do ato administrativo ou deciso judicial que contrariar a smula aplicvel ou que indevidamente a aplicar, caber reclamao ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anular o ato administrativo ou cassar a deciso judicial reclamada, e determinar que outra seja proferida com ou sem a aplicao da smula, conforme o caso.

    b) Precedente normativo reflete o entendimento da Justia do Trabalho quanto s condies de trabalho relativas aos dissdios coletivos

    - diferem das smulas orientam a criao de sentenas normativas (fontes formais)

    - por tal motivo inclusive criticam-se esses precedentes que tendem a desaparecer para viabilizar a real negociao coletiva

    c) Princpios art. 8 CLT

    c.1) informam a criao (agindo assim como fontes materiais);

    informam a interpretao das normas jurdicas existentes;

    atuam na integrao das normas quando existe lacuna da lei utiliza-se a mesma orientao que informou a criao das diversas normas sobre o assunto para ser suprida a ausncia de norma mera forma de integrao das normas (majoritrio Dlio Maranho, Srgio Pinto Martins). Maurcio Godinho chama de fonte supletiva subsidiria.

    d) Doutrina os trabalhos doutrinrios servem como fontes materiais eis que atuam como subsdios aos intrpretes e ao legislador na compreenso do sistema jurdico

    e) Regulamento de empresa no se enquadra como fonte formal de direito eis que resta limitado ao mbito de vontade do empregador, pois resulta de seu ato unilateral de vontade. Integra-se aos contratos de trabalho como clusulas. Posio majoritria.

    - Otvio Calvet: pode ser considerado fonte quando edita regras gerais e abstratas. Modernamente: regulamento negociado pelos representantes dos empregados

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    f) Analogia forma de integrao das normas jurdicas. A analogia um mtodo de integrao. Processo de preenchimento de lacunas normativas verificadas no sistema jurdico quando da aplicao a um caso concreto, feito pela busca a outras fontes normativas subsidirias.

    - Corresponde ao princpio da plenitude na ordem jurdica, pois o juiz no pode se eximir de sentenciar alegando lacuna ou obscuridade da lei art. 126 CPC.

    - No constituem fontes de direito.

    g) Laudo arbitral no mbito coletivo, a deciso do rbitro pode ser considerada como fonte formal heternoma (semelhante sentena normativa).

    h) Contratos no so fontes materiais ou formais; no informam a criao de normas e nem tm carter geral, impessoal e abstrato (Srgio Pinto Martins enquadra como fonte).

    6. Hierarquia das fontes conflitos e suas solues

    - Fundamento na validao de uma norma em cotejo com outra de eficcia mais ampla, ou seja, a norma inferior no pode contrariar a superior;

    - Constituio da Repblica, como norma fundamental do direito positivo, tem posio hierrquica mxima, j que todas as outras fontes no podem contrari-la;

    - Em Direito do Trabalho temos o Princpio protetivo na sua regra da norma mais favorvel;

    - O Direito do Trabalho surgiu como uma base de comandos mnimos de observncia obrigatria pelas partes no intuito de amparar o trabalhador frente ao poder econmico do empregador;

    - O fundamento do Direito do Trabalho traz em si a idia de possibilitar que os interessados livremente possam efetuar a estipulao de regras mais favorveis (que criam melhores condies de trabalho e de vida) ao empregado;

    - Dessa forma, no ramo laboral no se pode falar em hierarquizao rgida das diversas fontes de direito, pois obviamente figura no topo da pirmide aquela mais favorvel ao empregado.

    Obs.: as figuras consideradas como divergente assim o so, pois encontram vrias posies na doutrina. O ideal que essas figuras no caiam em prova, pois podem ser impugnadas.

    Deve-se verificar se no edital da prova tem bibliografia e havendo, ler essa parte do edital, pois ai sim o que o autor entende sobre esse assunto pode ser cobrado sem que o examinador se importe com as eventuais divergncias.

    Exerccios de fixao:

    Exerccios Aspectos Gerais. Definio Princpios e Fontes do Direito do Trabalho;

    01) 1. Leia atentamente as assertivas abaixo: (Magistratura do Trabalho 1997) I- A Conveno Coletiva e o costume so fontes heternomas do direito do trabalho. II- Considera-se fonte de criao, comum a todo o ramo de direito privado, a vontade das partes. III- So fontes formais de direito do trabalho os fatores sociais que contribuem para a formao da substncia da norma jurdica; IV- A diferena entre fonte material e a fonte formal corresponde diferena entre a origem do contedo e a forma do direito. Responda: a) Apenas as assertivas I e II esto corretas;

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    b) Apenas as assertivas I e III esto corretas; c) Apenas as assertivas II e IV esto corretas; d) Apenas as assertivas III e IV esto corretas; e) Todas as assertivas esto corretas 02) 2. Com relao as fontes de Direito do Trabalho, certo que (Analista Administrativo Mato Grosso do Sul 2006) (A) o direito comum no ser fonte subsidiria do direito do trabalho, em razo da incompatibilidade com os princpios fundamentais deste. (B) os usos e costumes so uma importante fonte do Direito do trabalho sendo que, muitas vezes, da sua reiterada aplicao pela sociedade, que se origina a norma legal. (C) defeso, como regra, as autoridades administrativas e a Justia do Trabalho, na falta de disposies legais ou contratuais, decidirem, conforme o caso, por equidade. (D) defeso, como regra, as autoridades administrativas e a Justia do Trabalho, na falta de disposies legais ou contratuais, decidirem, conforme o caso, por analogia. (E) o interesse de classe ou particular deve prevalecer sobre o interesse pblico, em razo da natureza humanitria inerente da relao prpria de emprego. Tcnico Judicirio Maranho (14.06.2009) - FCC 03) 37. Considere: I. Lei ordinria. II. Medida provisria. III. Sentenas normativas. IV. Conveno Coletiva de Trabalho. V. Acordo Coletivo de Trabalho. So Fontes de origem estatal as indicadas APENAS em (A) I, II e III. (B) IV e V. (C) I, II e V. (D) I e II. (E) I, II, IV e V.

    Sujeitos do Contrato de Trabalho

    Empregado Trabalhador

    Requisitos para caracterizao do Empregado

    EMPREGADO

    Art. 3 CLT Considera-se empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio.

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    S Subordinao (econmica, tcnica, hierrquica e jurdica) O - Onerosidade P - Pessoalidade P Pessoa Fsica H - Habitualidade A Alteridade

    Autnomo O elemento fundamental que distingue o empregado do trabalhador autnomo a subordinao: o empregado trabalhador subordinado, ao passo que o autnomo trabalha sem vnculo de subordinao VP e MA.

    Eventual ... aquele que no se fixa a uma fonte de trabalho, enquanto o empregado trabalhador que se fixa a uma fonte de trabalho VP e MA.

    Avulso aquele que, devidamente habilitado e registrado como tal, pelo rgo Gestor de Mo de- Obra, trabalha para operador porturio, remunerado por este, mas pago pelo primeiro AMB.

    Art. 7 XXXIV CRFB

    Lei 8.212/91 (quem presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servio de natureza urbana ou rural definidos, no regulamento)

    Decreto 612/92 (com intermediao obrigatria do sindicato)

    Lei 8.630/93 - OGMO

    Domstico Art.7, p CRFB

    Art. 7 CLT

    Lei 5.859/72

    Decreto 71885/73

    SA/ I/ DE/ RE/ FE/ LI/ LI/ AVI/ APO

    Ao empregado domstico, assim considerado aquele que presta servios de natureza contnua e de finalidade no lucrativa pessoa ou famlia, no mbito residencial destas, aplica-se o disposto nesta Lei. (art.1 da Lei 5.859/72)

    Descontos - Art. 2-A. vedado ao empregador domstico efetuar descontos no salrio do empregado por fornecimento de alimentao, vesturio, higiene ou moradia.

    1 Podero ser descontadas as despesas com moradia de que trata o 'caput' deste artigo quando essa se referir a local diverso da residncia em que ocorrer a prestao de servio, e desde que essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as partes.

    2 As despesas referidas no 'caput' deste artigo no tm natureza salarial nem se incorporam remunerao para quaisquer efeitos.

    Frias 30 dias (art. 3)

    Estabilidade art. 4-A

    FGTS Facultativo art. 3 A, uma vez pago se torna obrigatrio.

    Seguro desemprego art.6 A - 1 salrio, 3 meses, inscrito no FGTS por no mnimo 15 meses nos ltimos 24 meses.

    Vale Transporte Lei 7.418/85 c/c art.1 Decreto 95.247/87

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    Rural - Art.7 CRFB

    Art. 7, b CLT

    Lei 5.889/73

    Decreto 73.626/74

    Art. 3 - Considera-se empregador rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa fsica ou jurdica, proprietria ou no, que explore atividade agro-econmica, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou atravs de prepostos e com auxlio de empregados.

    Art. 2 - Empregado rural toda pessoa fsica que, em propriedade rural ou prdio rstico, presta servios de natureza no eventual a empregador rural, sob a dependncia deste e mediante salrio.

    Safrista art.14 Lei + art. 19 do Decreto

    Art. 19. Considera-se safreiro ou safrista o trabalhador que se obriga prestao de servios mediante contrato de safra. Pargrafo nico. Contrato de safra aquele que tenha sua durao dependente de variaes estacionais das atividades agrrias, assim entendidas as tarefas normalmente executadas no perodo compreendido entre o preparo do solo para o cultivo e a colheita.

    Contrato por pequeno prazo art. 14-A

    Art. 14-A. O produtor rural pessoa fsica poder realizar contratao de trabalhador rural por pequeno prazo para o exerccio de atividades de natureza temporria. 1 A contratao de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do perodo de 1 (um) ano, superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado, observando- se os termos da legislao aplicvel. (...) 4 A contratao de trabalhador rural por pequeno prazo s poder ser realizada por produtor rural pessoa fsica, proprietrio ou no, que explore diretamente atividade agroeconmica. (...) 8 So assegurados ao trabalhador rural contratado por pequeno prazo, alm de remunerao equivalente do trabalhador rural permanente, os demais direitos de natureza trabalhista.

    1 Transformao

    Decreto n 73.626, de 12 de fevereiro de 1974. Art. 24 - Consideram-se como explorao industrial em estabelecimento agrrio, para os fins do pargrafo anterior, as atividades que compreendem o primeiro tratamento dos produtos agrrios "in natura" sem transform-los em sua natureza, tais como: I - o beneficiamento, a primeira modificao e o preparo dos produtos agropecurios e hortigranjeiros e das matrias-primas de origem animal ou vegetal para posterior venda ou industrializao; II - o aproveitamento dos subprodutos oriundos das operaes de preparo e modificao dos produtos "in natura", referidos no item anterior. Os chamados turmeiros ou gatos, que agenciam o trabalho de bia fria, no estabelecem com ele vinculo empregatcio, sendo, portanto, inadmissvel invocar o art. 4o da Lei 5.889/73, para equipar-los a empregador. Eles so meros intermedirios, agindo como prepostos do fazendeiro, sem qualquer capacidade econmico- financeira para suportar os riscos do negocio, podendo ser considerados empregados em muitas situaes. (AMB) Tambm o bia fria rene, geralmente, os pressupostos do conceito de empregado, no podendo ser equiparado a um trabalhador eventual. (AMB).

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    OJ SDI-1 419 TST - ENQUADRAMENTO. EMPREGADO QUE EXERCE ATIVIDADE EM EMPRESA AGROINDUSTRIAL. DEFINIO PELA ATIVIDADE PREPONDERANTE DA EMPRESA. (DEJT divulgado em 28 e 29.06.2012 e 02.07.2012). Considera-se rurcola empregado que, a despeito da atividade exercida, presta servios a empregador agroindustrial (art. 3, 1, da Lei n 5.889, de 08.06.1973), visto que, neste caso, a atividade preponderante da empresa que determina o enquadramento.

    EMPREGADOR

    Art. 2 CLT - Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos de atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servios.

    1 - Equiparam-se ao empregador, para os direitos exclusivos da relao de emprego, os profissionais liberais, as instituies de beneficncia, as associaes recreativas ou outras instituies sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

    Grupo Econmico

    2 - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurdica prpria, estiverem sob a direo, controle ou administrao de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econmica, sero, para os efeitos da relao de emprego, solidariamente responsveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

    Smula 129 TST

    Natureza civil ou sem fins lucrativos = sem responsabilidade solidria

    Rural pela Lei 5.889/73 art.32

    Teoria da solidariedade passiva (apenas os dbitos trabalhistas no empregador nico)

    Teoria da solidariedade passiva e ativa (alm dos dbitos trabalhistas, os direitos e prerrogativas laborativas, pois seria um nico empregador).

    Terceirizao

    ... uma tcnica de planejamento, racionalizao e especializao da produo, que possibilite as empresas dedicarem-se efetivamente a suas atividades fins, nas quais elevada sua eficincia e produtividade, e legar a execuo de outras atividades, secundrias ou de suporte, a terceiros, nelas especializados (MA e VP).

    Smula 331 TST CONTRATO DE PRESTAO DE SERVIOS. LEGALIDADE (nova redao do item IV e inseridos os itens V e VI redao) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. I - A contratao de trabalhadores por empresa interposta ilegal, formando-se o vnculo diretamente com o tomador dos servios, salvo no caso de trabalho temporrio (Lei n 6.019, de 03.01.1974). II - A contratao irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, no gera vnculo de emprego com os rgos da Administrao Pblica direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - No forma vnculo de emprego com o tomador a contratao de servios de vigilncia (Lei n 7.102, de 20.06.1983) e de conservao e limpeza, bem como a de servios especializados ligados atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinao direta IV - O inadimplemento das obrigaes trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiria do tomador dos servios quanto quelas obrigaes, desde que haja participado da relao processual e conste tambm do ttulo executivo judicial. V - Os entes integrantes da Administrao Pblica direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condies do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigaes da

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    Lei n. 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalizao do cumprimento das obrigaes contratuais e legais da prestadora de servio como empregadora. A aludida responsabilidade no decorre de mero inadimplemento das obrigaes trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. VI A responsabilidade subsidiria do tomador de servios abrange todas as verbas decorrentes da condenao referentes ao perodo da prestao laboral

    Smula 363 TST

    Lei 8.666/93 art. 71 sem responsabilidade pois fez tudo certo afasta culpa in eligendo e in vigilando.

    OJ 383 SDI-I TST

    Sucesso

    ... Traduz uma substituio de empregadores, com uma imposio de crditos e dbitos (AMB).

    Art.10 CLT

    Art.448 CLT

    Presente, Passado e Futuro

    Domstico

    OJ 261 SDI I TST (Banco)

    OJ 343 SDI I TST (Empresa Privada Sucedida pela Unio)

    OJ 92 SDI I TST (Desmembramento de Municpios)

    Consrcio de empregadores

    Lei 8.212/91 art. 25-A consrcio simplificado de empregadores rurais foi equiparado ao empregador rural pessoa fsica, para fins previdencirios.

    Responsabilidade art. 25-A1- os integrantes do consrcio sero solidariamente responsveis em relao as obrigaes previdencirias.

    Smula 129 TST responsabilidade trabalhista

    Temporrio

    Lei 6.019/74

    Decreto 73.841/74

    Art. 4 Lei - Compreende-se como empresa de trabalho temporrio a pessoa fsica ou jurdica urbana, cuja atividade consiste em colocar disposio de outras empresas, temporariamente, trabalhadores, devidamente qualificados, por elas remunerados e assistidos.

    Art. 2Lei - Trabalho temporrio aquele prestado por pessoa fsica a uma empresa, para atender necessidade transitria de substituio de seu pessoal regular e permanente ou acrscimo extraordinrio de servios.

    Art.9 Lei c/c art. 21 decreto obrigatoriamente por escrito

    Art.10 Lei - no pode exceder 3 meses (empresa de trabalho temporrio e empresa tomadora), salvo autorizao do MT (portaria 574 de novembro 2007). Pode ser prorrogado uma nica vez, pelo mesmo perodo.

    Art. 18 Lei no pode cobrar pela intermediao

    Art. 13 Lei - pode aplicar justa causa

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    Art. 16 Lei - em caso de falncia, responsabilidade solidria.

    Art. 9 Decreto anotao na CTPS

    Art. 12 Lei direitos: a) remunerao equivalente percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa tomadora ou cliente calculados base horria, garantida, em qualquer hiptese, a percepo do salrio mnimo regional;

    Cooperativa

    as cooperativas de servio ou de trabalho autnomo correspondem a reunio de trabalhadores (profissionais liberais autnomos) que, sem perde a independncia na realizao de trabalho, unem-se para facilitar a colocao desses profissionais no mercado de trabalho e para melhor organizarem suas atividades (GB).

    Lei 5.764/71

    Lei 9.867/99

    Lei 12.690/12

    DAS COOPERATIVAS DE TRABALHO Art. 1o A Cooperativa de Trabalho regulada por esta Lei e, no que com ela no colidir, pelas Leis nos

    5.764, de 16 de dezembro de 1971, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil.

    Pargrafo nico. Esto excludas do mbito desta Lei:

    I - as cooperativas de assistncia sade na forma da legislao de sade suplementar;

    II - as cooperativas que atuam no setor de transporte regulamentado pelo poder pblico e que

    detenham, por si ou por seus scios, a qualquer ttulo, os meios de trabalho;

    III - as cooperativas de profissionais liberais cujos scios exeram as atividades em seus prprios

    estabelecimentos; e

    IV - as cooperativas de mdicos cujos honorrios sejam pagos por procedimento.

    Art. 2o Considera-se Cooperativa de Trabalho a sociedade constituda por trabalhadores para o exerccio

    de suas atividades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogesto para

    obterem melhor qualificao, renda, situao socioeconmica e condies gerais de trabalho.

    (...)

    Art. 4o A Cooperativa de Trabalho pode ser:

    I - de produo, quando constituda por scios que contribuem com trabalho para a produo em

    comum de bens e a cooperativa detm, a qualquer ttulo, os meios de produo; e

    II - de servio, quando constituda por scios para a prestao de servios especializados a terceiros,

    sem a presena dos pressupostos da relao de emprego.

    Pargrafo nico. (VETADO).

    Art. 5o A Cooperativa de Trabalho no pode ser utilizada para intermediao de mo de obra

    subordinada.

    Pargrafo nico. (VETADO).

    Art. 442 p CLT

    Princpio da dupla qualidade (MGD)

    Princpio da retribuio pessoal diferenciada (MGD)

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    Empreiteiro

    Art. 610 do CC. O contrato de empreitada conceituado como ajuste pelo qual uma das partes (o empreiteiro) se obriga, sem subordinao ou dependncia, a realizar certo trabalho para outra (dono da obra), com material prprio ou por este fornecido mediante remunerao global ou proporcional ao trabalho executado (AMB Caio Mario).

    Art.455 CLT subempreitada (empreiteiro principal) empreitada simples (dona da obra)

    Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responder o subempreiteiro pelas obrigaes derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamao contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigaes por parte do primeiro.

    Pargrafo nico. Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ao regressiva contra o subempreiteiro e a reteno de importncias a este devidas, para a garantia das obrigaes previstas neste artigo.

    Smula 331 TST

    OJ-SDI1-191 TST CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUO CIVIL. RESPONSABILIDADE (nova redao) - Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. Diante da inexistncia de previso legal especfica, o contrato de empreitada de construo civil entre o dono da obra e o empreiteiro no enseja responsabilidade solidria ou subsidiria nas obrigaes trabalhistas contradas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.

    Estagirio

    Lei 11.788/08

    Art. 2 -Pode ser obrigatrio cuja carga horria requisito para aprovao e obteno do diploma e Pode ser no obrigatrio - atividade opcional.

    Art. 3 - no cria vnculo celebrao de termo de compromisso

    Art.10 - 4/20 horas para anos finais de ensino fundamental ou 6/30 horas para ensino superior. Pode reduzir pela metade na poca de prova.

    Art. 11 - 2 anos

    Art. 12 obrigatrio pode receber bolsa, no obrigatrio compulsrio o pagamento da bolsa e auxlio transporte.

    Art. 13 recesso de 30 dias

    Art. 9, IV seguro contra acidentes pessoais pela empresa.

    EXERCCIOS

    Distino entre relao de emprego e relao de trabalho. Sujeitos do contrato individual de trabalho: empregado e empregador. Dos diversos tipos de empregados: urbano, domstico, rural, aprendiz (olhar menor), temporrio, avulso. Dos trabalhadores no empregados: autnomo, eventual, empreiteiro, cooperado, estagirio. Empresa, sucesso de empresas, grupo econmico, responsabilidade solidria. Terceirizao: lcita e ilcita, responsabilidade subsidiria. Cooperativas e prestao de servios

    Tcnico Judicirio Maranho (14.06.2009) - FCC 01) 39. Mrio analista de sistemas e labora com habitualidade para duas empresas. Em ambas as empresas possui dia e horrio de trabalho pr-estipulado, recebe salrio, bem como recebe ordens de superiores hierrquicos, porm labora apenas duas horas por dia na empresa Y. Considerando que Mrio no possui dependncia econmica com a empresa Y, uma vez que seu salrio representa 10% de seus

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    rendimentos, mas possui dependncia econmica com a empresa X em que seu salrio representa 90% de seus rendimentos, certo que Mrio: (A) s pode ser considerado empregado de uma das empresas, tendo em vista que h expressa proibio legal de pessoa fsica possuir dois contratos de trabalho. (B) poderia ser considerado empregado de ambas as empresas desde que seu salrio na empresa Y representasse mais de 50% de seus rendimentos. (C) pode ser considerado empregado de ambas as empresas tendo em vista que a dependncia econmica no requisito especfico do contrato de emprego. (D) no pode ser considerado empregado da empresa Y, uma vez que se considera empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste. (E) poderia ser considerado empregado de ambas as empresas desde que laborasse mais que cinco horas de trabalho na empresa Y. 02) 40. Joana viva e cria cinco filhos. Em sua residncia possui quatro empregados: Cida, Maria, Dbora e Osvaldo. Cida a cozinheira; Dbora a auxiliar do lar com as funes de lavar louas, lavar e passar roupas, bem como arrumar toda a casa; Maria a baba de seus filhos e Osvaldo foi contratado como motorista da famlia com a funo principal de levar e buscar seus cinco filhos na escola. Considerando que a comida feita por Cida possui grande qualidade, Joana faz da sua residncia um restaurante no horrio do almoo. Nesse caso, NO (so) considerado(s) empregado(s) domsticos (A) Cida, Dbora e Maria, apenas. (B) Osvaldo, apenas. (C) Cida e Dbora, apenas. (D) Cida, Dbora, Osvaldo e Maria. (E) Cida, apenas. Analista Judicirio Maranho (14.06.2009) - FCC 03) 38. Diana empregada de uma repblica de estudantes; Danilo vigia da residncia de Joo, presidente de uma empresa multinacional; Magali governanta da residncia de Mnica; e Marcio jardineiro da casa de praia de Ana. Nestes casos, (A) apenas Magali e Marcio so considerados empregados domsticos. (B) apenas Diana, Magali e Marcio so considerados empregados domsticos. (C) todos so considerados empregados domsticos. (D) apenas Magali considerada empregada domestica. (E) apenas Marcio considerado empregado domestico. Analista Administrativo So Paulo (16.11.2008) - FCC 04) 46. Considere: I. Estabilidade provisria assegurada ao empregado acidentado. II. Estabilidade provisria assegurada empregada gestante. III. Vale-transporte. IV. Adicional noturno e intervalo intrajornada. V. Seguro-desemprego. Em regra, so assegurados ao empregado domstico os benefcios indicados APENAS em (A) I, II, III e V. (B) II, III e V. (C) II e III. (D) I, II e IV. (E) III, IV e V.

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    Analista Judicirio So Paulo (16.11.2008) - FCC 05) 46. Quanto ao empregado domstico, considere: I. permitido ao empregador domstico efetuar descontos no salrio do empregado domstico por fornecimento de vesturio. II. Em nenhuma hiptese poder o empregador domstico efetuar desconto no salrio do empregado domstico por fornecimento de moradia. III. As despesas pelo fornecimento de alimentao e higiene no tm natureza salarial nem se incorporam remunerao do empregado para quaisquer efeitos. IV. vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa da empregada domstica gestante, desde a confirmao da gravidez at 5 meses aps o parto. Est correto o que consta APENAS em (A) II e III. (B) I, II e III. (C) III e IV. (D) I e IV. (E) II, III e IV. 06) 47. Hipoteticamente, considere que a Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), a Prefeitura de So Paulo, a Empresa de Correios e Telgrafos (ECT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) contrataram de forma irregular, por meio de empresa interposta, trabalhador terceirizado. Neste caso, tal contratao (A) gerar vnculo de emprego apenas com o IBGE. (B) gerar vnculo de emprego com o IBGE, a Prefeitura de So Paulo, a ECT e o CNPq. (C) gerar vnculo de emprego apenas com o IBGE e o CNPq. (D) gerar vnculo de emprego apenas com o ECT e o CNPq. (E) no gerar vnculo de emprego com o IBGE, a Prefeitura de So Paulo, a ECT e o CNPq. 07) 48. No que concerne ao trabalho temporrio, analise: I. Empresas do mesmo grupo econmico no podem manter empresa de trabalho temporrio para atender s demandas de suas co-irms. II. O prazo mximo de durao do contrato celebrado entre a tomadora e fornecedora de mo-de-obra, em relao a um mesmo empregado , em regra, de noventa dias. III. permitida a contratao de estrangeiro sob a modalidade de contrato de trabalho temporrio quando portador de visto provisrio no Pas. IV. Em regra, ao trabalhador temporrio assegurado, dentre outros direitos, adicional noturno, aviso prvio e o salrio-maternidade. Est correto o que consta APENAS em (A) I, II e III. (B) I e II. (C) II, III e IV. (D) I e IV. (E) II e IV.

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    Tcnico Judicirio Gois (12.10.2008) - FCC 08) 35. Os turmeiros ou gatos que agenciam o trabalho do bia-fria (A) no estabelecem com ele vnculo empregatcio, no sendo equiparados a empregador. (B) estabelecem com ele vnculo empregatcio em razo da subordinao jurdica existente. (C) estabelecem com ele vnculo empregatcio em razo da subordinao econmica existente. (D) estabelecem com ele vnculo empregatcio, sendo equiparados a empregador na forma da Consolidao das Leis do Trabalho. (E) estabelecem com ele vnculo empregatcio uma vez que suportam o risco do negcio em razo da capacidade econmico-financeira existente. 09) 36. Aps a edio da Constituio de Federal de 1988, a contratao irregular de trabalhador, por meio de empresa interposta, (A) gera vnculo de emprego apenas com os rgos da Administrao Pblica indireta ou fundacional. (B) gera vnculo de emprego com os rgos da Administrao Pblica direta, indireta ou fundacional. (C) gera vnculo de emprego apenas com os rgos da Administrao Pblica direta. (D) gera vnculo de emprego apenas com os rgos da Administrao Pblica indireta. (E) no gera vnculo de emprego com os rgos da Administrao Pblica direta, indireta ou fundacional. Analista Administrativo Gois (12.10.2008) - FCC 10) 40. Mariana, empregada domstica, labora para a famlia Scrates, que est se mudando para os Estados Unidos. A famlia Scrates vendeu sua manso para a famlia Demstenes com toda a moblia e utenslios domsticos. Neste caso, Mariana (A) ter rescindido o seu contrato de trabalho com a famlia Scrates sem justa causa, podendo a famlia Demstenes, caso queira, celebrar novo contrato de trabalho. (B) no ter rescindido o seu contrato de trabalho, havendo sucesso de empregadores, respondendo a famlia Demstenes subsidiariamente pelas obrigaes trabalhistas. (C) no ter rescindido o seu contrato de trabalho, havendo sucesso de empregadores, respondendo a famlia Demstenes solidariamente pelas obrigaes trabalhistas. (D) ter o seu contrato de trabalho suspenso por expressa determinao legal neste sentido. (E) no ter rescindido o seu contrato de trabalho, havendo sucesso de empregadores, mas a famlia Demstenes no responder pelas obrigaes trabalhistas at a sucesso. Analista Judicirio Gois (12.10.2008) - FCC 11) 40. A rede de lojas de departamento Areia Branca terceirizou, regularmente, o servio de conservao e limpeza de suas lojas empresa Limpe Bem, assim como o servio de vigilncia empresa Segura Mais. Neste caso, havendo inadimplncia das obrigaes trabalhistas, a rede de lojas Areia Branca (A) no poder ser responsabilizada solidariamente ou subsidiariamente pelos empregados das empresas Limpe Bem e Segura Mais. (B) poder ser responsabilizada solidariamente pelos empregados das empresas Limpe Bem e Segura Mais. (C) poder ser responsabilizada subsidiariamente pelos empregados da empresa Limpe Bem e solidariamente pelos da empresa Segura Mais. (D) poder ser responsabilizada solidariamente pelos empregados da empresa Limpe Bem e subsidiariamente pelos da empresa Segura Mais. (E) poder ser responsabilizada subsidiariamente pelos empregados das empresas Limpe Bem e Segura Mais.

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    Execuo de Mandados Gois (12.10.2008) - FCC 12) 38. Maria trabalha na residncia consular do Cnsul da frica do Sul, desempenhando servios domsticos no mbito familiar e est grvida de dois meses. Neste caso, Maria (A) considerada empregada domstica, mas no h qualquer espcie de estabilidade de empregado garantida aos empregados domsticos. (B) no considerada empregada domstica por se tratar de residncia consular, no havendo qualquer estabilidade de emprego. (C) no considerada empregada domstica, mas ser vedada a sua dispensa sem justa causa, desde a confirmao da gravidez at cinco meses aps o parto. (D) considerada empregada domstica e ser vedada a sua dispensa sem justa causa, desde a confirmao da gravidez at cinco meses aps o parto. (E) no considerada empregada domstica, mas ser vedada a sua dispensa sem justa causa, desde a confirmao da gravidez at seis meses aps o parto. Analista Administrativo Alagoas (21.09.2008) - FCC 13) 41. NO assegurado categoria dos trabalhadores domsticos (A) a licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio e licena-paternidade. (B) a irredutibilidade do salrio. (C) o dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria. (D) a garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel. (E) o aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei. Analista Judicirio Alagoas (21.09.2008) - FCC 14) 44. Na sucesso de empresas, a estipulao contratual de clusula de no-responsabilizao (A) exclui a responsabilidade trabalhista do sucedido uma vez que o sucessor assume na integralidade os dbitos cveis, tributrios e trabalhistas. (B) no possui qualquer valor para o Direito do Trabalho, respondendo a empresa sucedida solidariamente. (C) limita a responsabilidade trabalhista do sucedido at o valor da integralizao de suas cotas sociais. (D) no possui qualquer valor para o Direito do Trabalho, respondendo a empresa sucedida subsidiariamente. (E) limita a responsabilidade trabalhista do sucedido at seis meses aps a efetivao da sucesso das empresas. 15) 45. De acordo com a CLT, sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurdica prpria, estiverem sob a direo de outra, constituindo grupo econmico, sero, para os efeitos da relao de emprego, (A) solidariamente responsveis a empresa principal e subsidiariamente cada uma das subordinadas. (B) subsidiariamente responsveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. (C) solidariamente responsveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. (D) subsidiariamente responsveis a empresa principal e solidariamente cada uma das subordinadas. (E) apenas solidariamente responsveis a empresa principal. OAB/Nacional Exame da Ordem 2008.2 - Aplicao Setembro 2008 (CESPE) 16) 78. Ciro trabalha como taxista para uma empresa que explora o servio de txi de um municpio, sendo o automvel utilizado em servio por Ciro de propriedade da mencionada empresa. Em face da situao hipottica apresentada, de acordo com a legislao trabalhista, Ciro considerado A empresrio. B trabalhador avulso.

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    C trabalhador autnomo. D empregado. OAB/Nacional Exame da Ordem 2008.1 - Aplicao Maio 2008 (CESPE) 17) 72. Manuel foi contratado como trabalhador rural por uma empresa de pequeno porte, localizada em um municpio de 20.000 habitantes, na zona rural, e que beneficiava e distribua leite no mbito municipal. Manuel dirigia o caminho da empresa, fazendo a coleta de leite diretamente nas fazendas da regio e levando o produto at a empresa. Ao ser demitido sem justa causa, Manuel ingressou com reclamao trabalhista, pleiteando o seu enquadramento funcional como motorista e, no, como trabalhador rural. Com relao a essa situao hipottica, assinale a opo correta. A Assiste razo a Manuel, visto que, tendo dirigido o caminho, a funo ficou caracterizada como motorista. B Assiste razo a Manuel, pois trabalhador rural apenas aquele que exerce funes diretamente no campo. C No assiste razo a Manuel, pois considerado trabalhador rural o motorista que, trabalhando no mbito de empresa cuja atividade preponderantemente rural, no enfrenta o trnsito de estradas e cidades. D No assiste razo a Manuel, visto que, desde a admisso, teve conhecimento prvio do trabalho e das condies de trabalho a que se sujeitaria. QU 18) 79. Constitui direito aplicvel categoria dos empregados domsticos A o seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio. B o repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos. C a remunerao do trabalho noturno superior do diurno. D o salrio-famlia. OAB/RJ 33 Exame de Ordem 2007.2 - Aplicao Setembro 2007 (CESPE) 19) 55. O mercado de trabalho privilegia a mo-de-obra qualificada. Atenta a essa realidade, a legislao trabalhista faz incidir sobre o contrato de estgio e sobre o contrato de aprendizagem regras especficas. A respeito dessas regras, assinale a opo incorreta. A Tanto o contrato de estgio quanto o contrato de aprendizagem podem atrair a legislao-padro celetista aplicvel ao contrato individual de trabalho (art. 442, CLT), se no satisfeitos os requisitos formais e materiais previstos em lei. B O contrato de aprendizagem gera vnculo de emprego, enquanto o contrato de estgio no gera vnculo de emprego. C O carter hbrido do contrato de aprendizagem, ao mesmo tempo prestao de servio e aprendizado metdico de ofcio, exige o recolhimento de FGTS, em iguais condies com o empregado tpico. D Ajudas de custo ou outras espcies de retribuio proporcionadas ao estagirio pela empresa tomadora no possuem natureza salarial. QUE OAB/SP 137 Exame de Ordem Aplicao Janeiro 2009 20) 65. Assinale a opo correta no que se refere ao trabalhador avulso. A Ser enquadrado como trabalhador avulso aquele que prestar servio sem vnculo de emprego, a diversas pessoas, em atividade de natureza urbana ou rural com a intermediao obrigatria do gestor de mo-de-obra ou do sindicato da categoria, como, por exemplo, o amarrador de embarcao. B Exige-se a intermediao do sindicato na colocao do trabalhador avulso na prestao do servio, razo pela qual deve esse trabalhador ser sindicalizado. C O trabalhador avulso no amparado pelos direitos previstos na legislao trabalhista, s tendo direito ao preo acordado no contrato e multa pelo inadimplemento do pacto, quando for o caso. D O trabalho avulso caracteriza-se pela pessoalidade na prestao do servio, pois a relao intuitu personae.

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    21) 66. O motorista que trabalha em uma empresa cuja atividade seja preponderantemente rural enquadrado como trabalhador A urbano, pois faz parte de categoria diferenciada. B urbano, visto que no atua diretamente no campo na atividade-fim da empresa. C domstico, porque, como motorista, no explora atividade lucrativa. D rural, pois, embora no atue em funes tpicas de lavoura e pecuria, presta servios voltados atividade-fim da empresa e, de modo geral, trafega no campo e no em estradas e cidades. OAB/SP 136 Exame de Ordem Aplicao Setembro 2008 22) 74. assegurado ao empregado domstico A adicional noturno. B recebimento de horas extras. C repouso semanal remunerado. D jornada de trabalho no superior a oito horas dirias. ESAF 23) 01. (2003) A relao de emprego compreendida: a) como o negcio jurdico bilateral, firmado entre determinada empresa de prestao de servios terceirizados e os respectivos tomadores de servios. b) como o negcio jurdico bilateral, celebrado entre duas pessoas naturais ou jurdicas, pelo qual um deles se obriga a prestar servios habituais em favor do outro, de acordo com as ordens que lhe forem dirigidas, mediante pagamentos peridicos. c) como o negcio jurdico bilateral, celebrado entre uma pessoa fsica e uma pessoa natural ou jurdica, pelo qual obriga-se o primeiro a prestar servios habituais em favor do segundo, segundo as ordens que lhe forem repassadas, mediante pagamentos peridicos. d) como o negcio jurdico bilateral, firmado para a execuo de obra certa, por pessoa fsica, mediante o pagamento de quantia fixa previamente ajustada. e) como o negcio jurdico bilateral, destinado execuo por pessoa natural ou jurdica, de forma habitual e onerosa de atividades inerentes aos fins normais do negcio explorado pelo contratante. 24) 02. (2003) No considerado empregado(a): a) O trabalhador que presta servios habituais, onerosos e subordinados a determinada instituio de beneficncia, mantida com contribuies e doaes de terceiros. b) A costureira que presta servios em seu domiclio a determinada empresa de confeco, comparecendo uma vez por semana sede da empresa, tendo seu trabalho controlado em razo das cotas de produo estabelecidas e da qualidade das peas produzidas. c) O trabalhador que presta servios como mordomo em determinada residncia familiar, de forma pessoal, contnua e onerosa. d) O trabalhador contratado por empresa especializada em fornecer mo-de-obra temporria a outras empresas, em razo de necessidades transitrias de substituio de pessoal regular ou para atender a acrscimo extraordinrio de tarefas. e) A pessoa fsica que exerce por conta prpria, de modo pessoal e habitual, atividade urbana em favor de determinada empresa. 25) 03. (2003)Considera-se empregador: a) A empresa individual ou coletiva que admite trabalhadores como empregados, dirigindo suas atividades e com eles dividindo os riscos do empreendimento.

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    b) As associaes recreativas que, mesmo no objetivando lucro, contratam trabalhadores avulsos. c) Os profissionais liberais que atuam em suas prprias residncias, contando com o auxlio de secretrias. d) Solidrio a empresa que, embora no contratando trabalhadores como empregados, integra o mesmo grupo econmico de outra, que conta com o auxlio de empregados. e) O tomador de servios eventuais prestados em atividades necessrias aos melhores resultados de seu empreendimento. 26) 09. (2003) Em relao ao estgio, regido pela Lei n 6.494/77 e pelo Decreto n 87.497/82, aponte a opo incorreta. a) O estgio deve ser formalizado em termo de compromisso firmado entre o estudante e a parte concedente, com a intervenincia obrigatria da instituio de ensino. b) Ainda que o estgio no crie vnculo de emprego, a concesso de bolsa ou qualquer outra forma de contraprestao, aliada ao cumprimento de horrio certo e especfico, compatvel com o horrio de funcionamento da instituio concedente, determinar o reconhecimento da relao de emprego. c) Apenas ser vlido o estgio quando realizado em unidade que tenha condio de proporcionar experincia prtica na linha de formao do estagirio. d) obrigatria a celebrao de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagirio, pela instituio de ensino ou pela entidade pblica ou privada concedente da oportunidade do estgio. e) A obteno e a realizao de estgio no esto condicionadas ao pagamento de qualquer taxa pelo estudante. 27) 12- (2006) O trabalhador temporrio a) equivale ao trabalhador admitido pela tomadora por prazo certo. b) deve atender necessidade transitria de substituio do pessoal regular e permanente de certa tomadora ou ao acrscimo extraordinrio de servios. c) pode permanecer como tal, prestando servios para a tomadora na mesma condio, caso o acrscimo extraordinrio de servios resulte patamar rotineiro mais elevado de produo. d) pode receber o pagamento devido pela prestao de servios tanto da empresa de trabalho temporrio quanto diretamente do tomador, desde que se documente a quitao. e) no considerado terceirizado porque a relao jus trabalhista de que participa bilateral. 28) 27- (2006) Acerca da intermediao de mo-de-obra (terceirizao), correto afirmar que: a) caso, numa situao concreta, a terceirizao tenha por finalidade evidente o aprimoramento da gesto empresarial e o avano tecnolgico, ento possvel que a tomadora, uma instituio de ensino, contrate, por meio de empresa interposta, professores de elevada especializao. b) como, no caso das cooperativas, o vnculo entre os participantes de carter associativo, e, portanto, voluntrio, detm a qualidade de autnomos; por isso, possvel a contratao, por instituio financeira, de analista de crdito, que realiza precipuamente atribuies de cobrana, por meio de cooperativa de trabalho. c) considerando que, por fora de previso expressa no Texto Constitucional, a contratao de empregados pblicos depende de prvia aprovao em concurso pblico, ento a responsabilidade subsidiria do ente pblico em caso de terceirizao de certos servios se restringe ao nmero de horas trabalhadas pelo prestador e ao FGTS eventualmente pendente. d) em se tratando de intermediao de mo-de-obra, vivel no caso de servios de vigilncia e de conservao e limpeza, no se forma vnculo de emprego diretamente entre o trabalhador e o tomador, mesmo quando presentes os requisitos da pessoalidade e da subordinao jurdica, uma vez que o empregador a pessoa jurdica interposta. e) A responsabilidade subsidiria do tomador dos servios, mesmo no caso de rgos da administrao pblica direta, das autarquias, das fundaes pblicas, das empresas pblicas e das sociedades de economia mista, prevalece, ainda que seja o caso de intermediao lcita de mo-de-obra, se houver inadimplemento das obrigaes trabalhistas por parte do empregador.

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    CTPS Carteira de Trabalho e Previdncia Social

    A CTPS o documento de identificao do trabalhador que serve no s para constatar que ele mantm contrato de trabalho com o empregador, provando sua existncia, mas tambm comprova o tempo de servio que foi prestado a outras empresas, pelo obreiro, servindo como atestado de antecedentes do trabalhador (SPM).

    ... Nela so anotadas os elementos mais importantes concernentes as relaes de emprego passadas e presentes do trabalhador e as alteraes relevantes havidas em seus contratos de trabalhos, bem assim informaes do interesse da Previdncia Social (MA e VP).

    CLT

    No art. 13 - diz que a CPTS obrigatria para quem exerce atividade profissional remunerada

    No art. 133 - Nas localidades onde no for emitida a Carteira de Trabalho e Previdncia Social poder ser admitido, at 30 (trinta) dias, o exerccio de emprego ou atividade remunerada por quem no a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emisso mais prximo.

    No art. 14 que sero emitidas nas Delegacias Regionais do Trabalho (atuais Superintendncias Regionais do Trabalho e Emprego) ou mediante convnio, pelos rgos federais, estaduais, e municipais da administrao direta ou indireta.

    Art. 20- que as anotaes relativas a alterao do estado civil e aos dependentes do titular da CTPS tambm devem ser feitas pelo INSS

    Art. 21 que se conservar o mesmo nmero e mesma srie, quando no houver mais espao ou a CTPS ficar imprestvel.

    Art. 29 diz que o empregador tem 48 horas para assinar a CTPS, e devolver ao empregado.

    (obs. Multa do art. 53 e pelo PN 98 TST ser devida ao empregado a indenizao correspondente a 1 dia de salrio, por dia de atraso, pela reteno de sua carteira profissional aps o prazo de 48 horas)

    Art. 294 - que no pode efetuar anotaes desabonadoras

    Art.30 que Acidente do Trabalho ser anotado pelo INSS

    Smula 12 TST gera presuno relativa (jris tantum) e no absoluta (jris et de jure) a anotao da CTPS.

    Prescrio pelo art. 292, b, - a anotao pode ser feita a qualquer tempo, sendo majoritariamente imprescritvel, por ser de natureza declaratria.

    EXERCCIOS

    Identificao profissional: a CTPS, os registros de empregados.

    OAB/SP 134 Exame de Ordem Aplicao Janeiro 2008 01) 72. Com referncia Carteira de Trabalho e Previdncia Social, assinale a opo correta. A Tal documento desnecessrio para os trabalhadores em domiclio, mesmo que a relao jurdica implique vnculo de emprego. B Tal documento desnecessrio para o trabalhador rural, mesmo que a relao jurdica implique vnculo de emprego. C Esse documento desnecessrio para os trabalhadores domsticos, mesmo que a relao jurdica implique vnculo de emprego. D Nas localidades onde tal documento no seja emitido, o empregado que no o possua poder ser admitido at o limite de 30 dias, ficando a empresa, em tal perodo, obrigada a permitir o comparecimento do trabalhador ao posto de emisso mais prximo.

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    Durao do Trabalho, Jornada do Trabalho

    A jornada de trabalho pode ser conceituada como a quantidade de horas dirias de trabalho que o empregado presta a empresa (MS e VP).

    CRFB art. 7

    IX - remunerao do trabalho noturno superior do diurno;

    XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal;

    CLT art.4, art. 57 ao 75. Tempo a disposio Horas Extras Posso fazer HE? Art. 59 CLT - 2 horas, mediante acordo escrito entre empregado e Empregador, ou mediante contrato coletivo. Smula 376 TST Posso chegar atrasado? 5 minutos, limite mximo de 10 minutos dirios. Smula 366 TST Bancrios hora extra divisor SMULA 124 TST. BANCRIO. SALRIO-HORA. DIVISOR (redao alterada na sesso do Tribunal Pleno realizada em

    14.09.2012) DEJT divulgado em 26, 27 e 28.09.2012. I O divisor aplicvel para o clculo das horas extras do bancrio, se houver ajuste individual expresso ou coletivo no sentido de considerar o sbado como dia de descanso remunerado, ser: a) 150, para os empregados submetidos jornada de seis horas, prevista no caput do art. 224 da CLT; b) 200, para os empregados submetidos jornada de oito horas, nos termos do 2 do art. 224 da CLT. II Nas demais hipteses, aplicar-se- o divisor: a) 180, para os empregados submetidos jornada de seis horas prevista no caput do art. 224 da CLT; b) 220, para os empregados submetidos jornada de oito horas, nos termos do 2 do art. 224 da CLT.

    SMULA 431 TST. SALRIO-HORA. EMPREGADO SUJEITO AO REGIME GERAL DE TRABALHO (ART. 58, CAPUT, DA CLT). 40 HORAS SEMANAIS. CLCULO. APLICAO DO DIVISOR 200 (redao alterada na sesso do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012). DEJT divulgado em 26, 27 e 28.09.2012. Para os empregados a que alude o art. 58, caput, da CLT, quando sujeitos a 40 horas semanais de trabalho, aplica-se o divisor 200 (duzentos) para o clculo do valor do salrio-hora. Smula 429 TST - TEMPO DISPOSIO DO EMPREGADOR. ART. 4 DA CLT. PERODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. Considera-se disposio do empregador, na forma do art. 4 da CLT, o tempo necessrio ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos dirios. Hora in itinere - art. 582CLT Local de difcil acesso ou Sem transporte pblico e

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    Fornecido pelo empregador Smula 90 TST Smula 320 TST Microempresas e empresas de pequeno porte - Art. 583 CLT Tempo Parcial Pelo art. 58 A CLT considera-se em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a vinte cinco horas semanais. Art. 59 4 CLT no pode fazer horas extras Negociao coletiva OJ 358 SDI-I TST Banco de Horas ou Compensao Simples Art. 592CLT 1 ano para compensar, e limite dirio de 10 horas. Art. 593 CLT resciso contratual, HE no compensadas sobre o valor da remunerao na data da resciso. Acordo Individual ou acordo ou conveno coletiva Smula 85 TST - COMPENSAO DE JORNADA (inserido o item V) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011. I. A compensao de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou conveno coletiva. (ex-Smula n 85 - primeira parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003). II. O acordo individual para compensao de horas vlido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrrio. (ex-OJ n 182 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000). III. O mero no atendimento das exigncias legais para a compensao de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tcito, no implica a repetio do pagamento das horas excedentes jornada normal diria, se no dilatada a jornada mxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Smula n 85 - segunda parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003). IV. A prestao de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensao de jornada. Nesta hiptese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal devero ser pagas como horas extraordinrias e, quanto quelas destinadas compensao, dever ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinrio. (ex-OJ n 220 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) V. As disposies contidas nesta smula no se aplicam ao regime compensatrio na modalidade "banco de horas", que somente pode ser institudo por negociao coletiva. Fora Maior Art. 61 CLT caput aparentemente sem limitaes Servios Inadiveis (ou cuja inexecuo possa acarretar prejuzo) art. 612 CLT - at 12 horas dirias Reposio de paralisao (interrupo do trabalho) art. 613 CLT 2 horas, por 45 dias. Obs. Os 2 primeiros casos avisar a DRT em at 10 dias (art. 611CLT). O ltimo caso avisar com antecedncia (art.613 final CLT) Obs2: fez horas extras recebe horas extras conforme Constituio Cargo de Confiana - art. 62 CLT Gerentinho - art. 2242 CLT funes de direo, gerencia, fiscalizao, chefia e equivalentes + 1/3.

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    Gerento art. 62, II CLT os gerentes, assim considerados os exercentes de cargo de gesto, aos quais se equiparam..., os diretores, e chefes de departamento e/ou filial + 40%. Obs. Tambm no recebem horas extras os empregados que exercem atividade externa incompatvel com a fixao de horrio de trabalho. Smula 372 TST + 10 anos Smula 287 TST - bancrio OJ SDI I 332 TST Tacgrafo. Intervalos Interjornada - 11 horas (art.66) Intrajornada at 6 horas 15 minutos depois da 4 hora Mais que 6 horas 1 a 2 horas Art.714 CLT- Quando o intervalo para repouso e alimentao, previsto neste artigo, no for concedido pelo empregador, este ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de no mnimo cinqenta por cento sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho. Art.712 CLT - Os intervalos de descanso no sero computados na durao do trabalho. Art.713 CLT - pode reduzir o horrio de intervalo se no local tiver refeitrio e autorizao Smula 118 TST tempo a disposio SMULA 437 TST. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAO. APLICAO DO ART. 71 DA CLT (converso das Orientaes Jurisprudenciais n.os 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) DEJT divulgado em 26, 27 e 28.09.2012. I - Aps a edio da Lei n 8.923/94, a no concesso ou a concesso parcial do intervalo intrajornada mnimo, para repouso e alimentao, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do perodo correspondente, e no apenas daquele suprimido, com acrscimo de, no mnimo, 50% sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuzo do cmputo da efetiva jornada de labor para efeito de remunerao. II - invlida clusula de acordo ou conveno coletiva de trabalho contemplando a supresso ou reduo do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, sade e segurana do trabalho, garantido por norma de ordem pblica (art. 71 da CLT e art. 7, XXII, da CF/1988), infenso negociao coletiva. III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, 4, da CLT, com redao introduzida pela Lei n 8.923, de 27 de julho de 1994, quando no concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mnimo intrajornada para repouso e alimentao, repercutindo, assim, no clculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, devido o gozo do intervalo intrajornada mnimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o perodo para descanso e alimentao no usufrudo como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e 4 da CLT. Portaria n 1.095/2010 Disciplina os requisitos para a reduo do intervalo intrajornada. O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da competncia que lhe confere o art. 87, pargrafo nico, incisos I e II da Constituio, resolve: Art. 1 A reduo do intervalo intrajornada de que trata o art. 71, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT poder ser deferida por ato de autoridade do Ministrio do Trabalho e Emprego quando prevista em conveno ou acordo coletivo de trabalho, desde que os estabelecimentos abrangidos pelo seu mbito de incidncia atendam integralmente s exigncias concernentes organizao dos refeitrios, e quando os respectivos empregados no estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.

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    1 Fica delegada, privativamente, aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego a competncia para decidir sobre o pedido de reduo de intervalo para repouso ou refeio. 2 Os instrumentos coletivos que estabeleam a possibilidade de reduo devero especificar o perodo do intervalo intrajornada. 3 No ser admitida a supresso, diluio ou indenizao do intervalo intrajornada, respeitado o limite mnimo de trinta minutos.

    (..) Obs. Digitador 90/10 (art.72) e se computa na carga horria. Obs2. Horrios especiais tabela anexo. SMULA 438 TST. INTERVALO PARA RECUPERAO TRMICA DO EMPREGADO. AMBIENTE ARTIFICIALMENTE FRIO. HORAS EXTRAS. ART. 253 DA CLT. APLICAO ANALGICA. DEJT divulgado em 26, 27 e 28.09.2012. O empregado submetido a trabalho contnuo em ambiente artificialmente frio, nos termos do pargrafo nico do art. 253 da CLT, ainda que no labore em cmara frigorfica, tem direito ao intervalo intrajornada previsto no caput do art. 253 da CLT. Horrio Noturno Urbano - 22:00 s 5:00 hs. Rural agricultura 21:00 s 5:00 hs. Rural pecuria 20:00 s 4:00 hs. Art.732 CLT Lei 5.889/73 art.7 Hora reduzida - 5230 - art.731 CLT Smula 60 TST I integra o salrio com habitualidade, II devido adicional noturno quando prorrogada as horas . Smula 65 TST vigia tem hora reduzida Smula 112 TST petroleiro no tem hora reduzida Smula 140 TST- Vigia Smula 265 TST noturno para diurno OJ SDI I 259 TST adicional noturno mais adicional de periculosidade OJ SDI I 97 TST adicional noturno mais horas extras Quadro de Horrio Carto de ponto Art.74 CLT- mais de 10 empregados obrigatrio carto de ponto Smula 338 TST nus de prova do empregador Smula 366 TST atraso ou extras Repouso Semanal Remunerado Lei 605/49 Assiduidade Pontualidade PN 92 O repouso remunerado ao empregado que chegar atrasado, quando permitido seu ingresso pelo empregador, compensado o atraso no final da jornada de trabalho ou da semana Smula 146 TST o trabalho prestado em domingos e feriados, no compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuzo da remunerao relativa ao repouso semanal (MA e VP). Lei 10.101/00 autoriza trabalho aos domingos O RSR dever coincidir, pelo menos uma vez no perodo mximo de 3 semanas, com o domingo.

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    Smula 27 TST - devido RSR e dos feriados aos comissionistas ainda que pracistas Smula 113 TST bancrio, sbado dia til e no de repouso remunerado Smula 225 TST gratificao de produtividade e por tempo de servio no repercutem Smula 354 TST gorjetas mensais no repercutem Obs. s vezes utilizam o texto da CLT (art. 67, p e 386) Turno Ininterrupto de Revezamento Smula 423 TST - TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAO DE JORNADA DE TRABALHO MEDIANTE NEGOCIAO COLETIVA. VALIDADE. Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociao coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento no tem direito ao pagamento da 7 e 8 horas como extras. SMULA 444 TST. JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE. DEJT divulgado em 26, 27 e 28.09.2012. valida, em carter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou conveno coletiva de trabalho, assegurada a remunerao em dobro dos feriados trabalhados. O empregado no tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na dcima primeira e dcima segunda horas. Smula 110 TST observar o intervalo interjornada seno HE Smula 360 TST alimentao no descaracteriza o turno ininterrupto Smula 391 TST petroleiros Lei 5811/72 foi recepcionado OJ 360 SDI 1 TST irrelevante a atividade da empresa OJ 420 SDI 1 TST - TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO. ELASTECIMENTO DA JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA COM EFICCIA RETROATIVA. INVALIDADE. invlido o instrumento normativo que, regularizando situaes pretritas, estabelece jornada de oito horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento. Sobreaviso e Prontido Art. 2442 e 3 CLT Smula 229 TST eletricitrios so remunerados com 1/3 SMULA 428 TST. SOBREAVISO. APLICAO ANALGICA DO ART. 244, 2 DA CLT (redao alterada na sesso do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) DEJT divulgado em 26, 27 e 28.09.2012. I - O uso de instrumentos telemticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si s, no caracteriza o regime de sobreaviso. II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, distncia e submetido a controle patronal por instrumentos telemticos ou informatizados, permanecer em regime de planto ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o servio durante o perodo de descanso. Jornadas Especiais

    PROFISSES REGULAMENTAO ESPECFICA

    PROFISSES LEGISLAO

    Advogado Lei 8.906/1994

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    Aeronauta Lei 7.183/1984

    Aerovirio Dec. 1.232/1962

    Arquivista e tcnico de arquivo Lei 6.546/1978 e Dec. 82.590/1978

    Artista e tcnico de espetculo de diverses Lei 6.533/1978 e Dec. 82.385/1978

    Assistente Social Lei 8.662/1993

    Aturio Dec.-Lei 806/1969 e Dec. 66.408/1970

    Bibliotecrio Lei 9.674/1998

    Bilogo e Biomdico Lei 6.684/1979 e Decs. 88.438/1983 e 88.439/1983

    Contador e guarda livros Dec.-Lei 9295/1946

    Corretor de Imveis Lei 6.530/1978 e Dec. 81.871/1978

    Corretor de Seguros Lei 4.594/1964 e Dec.56.903/1965

    Corretor de valores Lei 2.146/1953

    Dentista Lei 5.081/1966

    Despachante aduaneiro Dec.646/1992

    Economista Lei 1.411/1951 e Dec. 31.794/1952

    Economista domstico Lei 7.387/1985 e Dec. 92.524/1986

    Educao Fsica Lei 9.696/1998

    Enfermagem Lei 7.498/1986 e Dec.94.406/1987

    Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrnomo Lei 5.194/1966

    Engenheiro, Arquiteto em Eng. de Segurana do Trabalho Lei 7.410/1985 e Dec.92.530/1986

    Estatstico Lei 4.739/1965 e Dec. 92.530/1986

    Farmacutico Lei 3.820/1960 e Dec. 85.878/1981

    Farmcia Resoluo CEF 417/2004

    Fisioterapeuta e Terapeuta Educacional Dec.-Lei 938/1969 e Lei 8.856/1994

    Fonoaudilogo Lei 6.965/1981 e Dec. 87.218/1982

    Futebolista Lei 6.354/1976

    Gegrafo Lei 6.664/1979 e Dec. 85.138/1980

    Gelogo Lei 4.076/1962

    Guardador e Lavador Autnomo de Veculos Automotores Lei 6.242/1975 e Dec. 79.797/1977

    Guia de Turismo Lei 8.623/1993 e Dec. 946/1993

    Jornalista Dec.-Lei 972/1969 e Dec. 83.284/1979

    Leiloeiro Dec. 21.981/1932

    Leiloeiro Rural Lei 4.021/1961

    Me Social Lei 7.644/1987

    Massagista Lei 3.968/1961

    Mdico Residente Lei 6.932/1981 e Dec. 80.281/1977

    Mdico Veterinrio Lei 5.517/1968 e Dec. 64.704/1969

    Meteorologista Lei 6.835/1980

    Muselogo Lei 7.287/1984 e Dec. 91.755/1985

    Msico Lei 3.857/1960

    Nutricionista Lei 8.234/1991

    Orientador Educacional Lei 5.564/1968 e Dec. 72.846/1973

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    Propagandista e Vendedor de Produtos Farmacuticos Lei 6.224/1975

    Psiclogo Lei 4.119/1962 e Dec. 53.464/1964

    Publicitrio e Agenciador de Propaganda Lei 4.680/1965 e Dec. 57690/1966

    Qumico Lei 2.800/1956 e Dec. 85.877/1981

    Radialista Lei 6.615/1978 e Dec. 84.134/1979

    Radiologista Lei 7394/85 e Dec. 92790/86 Lei 7923/89 (Sum. 358 e OJ da SDI-I 208

    Redator, Noticiarista, Reprter, Reprter de Setor, Rdio-Reprter, Arquivista Pesquisador, Revisor, Ilustrador, Reprter Fotogrfico, Reprter Cinematogrfico

    Dec.-Lei 972/1969

    Relaes Pblicas Lei 5.377/1967 e Dec. 63.283/1968

    Representantes Comerciais Autnomos Lei 4.886/1965

    Secretria Lei 7.377/1985

    Servidor Pblico Lei 8.112/1990

    Socilogo Lei 6.888/1980 e Dec. 89.531/1984

    Tcnico Agrcola e Tcnico Industrial Lei 5.524/1968 e Dec. 90.922/1985

    Tcnico de Segurana do Trabalho Lei 7.410/1985 e Dec. 92.530/1986

    Tcnico em Administrao Lei 4.769/1965 e Dec. 61.934/1967

    Tcnico em Prtese Dentria Lei 6.710/1979 e Dec. 87.689/1982

    Tcnico em Radiologista Lei 7.394/1985 e Dec. 92.790/1986

    Tradutor Pblico e Intrprete Comercial Dec. 13.609/1943

    Treinador Profissional de Futebol Lei 8.650/1993

    Vigilante Bancrio Lei 7.102/1983 e Dec. 89.056/1983

    Zootecnista Lei 5.550/1968

    DURAO DO TRABALHO E JORNADAS ESPECIAIS LIMITE SEMANAL - At 25 horas Contrato por tempo parcial art. 58-A da CLT; - At 30 horas Fisioterapeuta e terapeuta ocupacional Lei 8.856/94 4 HORAS - Advogado 20 horas semanais Lei 8.906/94; Exceo contrato com clusula de exclusividade, acordo ou conveno coletiva em contrrio, onde trabalhar normal 8 horas. 5 HORAS - Jornalistas art. 303 da CLT, salvo acordo escrito at 07 horas (art. 304 CLT). - Msicos Lei 3.857/60 salvo boates e locais de diverso 06 horas; e - Msicos em festejo populares 07 horas; - Radialistas em setor de auditoria e locuo art. 18, I da Lei 6.615/78; 6 HORAS - Aprendiz 6 horas art. 432 da CLT com redao da Lei 10.097/00, podendo ser de 8 horas para aqueles que completaram o ensino fundamental. (obs.: sendo vedadas a prorrogao e a compensao de jornada) - Artistas de cinema em estdio art. 21, II da Lei 6.533/78;

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    - Artistas de circo at o limite de 36h/s art. 21, IV da Lei 6.533/78; - Artistas Dublagem at o limite de 40h/s art. 21, VI da Lei 6.533/78; - Artistas em radiodifuso, fotografia, gravao at o limite de 30h/s art. 21, I da Lei 6.533/78; - Bancrios at o limite de 30 horas semanais art. 224 da CLT; - Cabineiros de elevadores art. 1 da Lei 3.270/57; (obs.: sendo vedado qualquer acordo visando o aumento das horas trabalhadas - p. nico); - Minas subsolo at o limite de 36h/s art. 293 da CLT; - Operadores Cinematogrficos art. 234 da CLT; (5 horas consecutivas de trabalho em cabina e mais um perodo suplementar at o mximo de uma hora para limpeza, lubrificao dos aparelhos de projeo ou reviso de filmes); - Radialista em setor de produo, interpretao, dublagem, etc. art. 18, II da Lei 6.615/78; - Revisor Decreto-Lei 7.858/45; - Telefonistas, telegrafia, radiotelegrafia at o limite de 36h/s art. 227 da CLT c/c Enunciado 178 do TST ver OJ 213 do SDI-I do TST; - ver OJ 273 do SDI I do TST telemarketing, no se aplica a carga horria de 6 horas (cancelada); - Turnos ininterruptos de revezamento art. 7, XVI da CRFB; 7 HORAS - Radialista em setor de cenografia art. 18, III da Lei 6.615/78. - Msicos em festejos populares Lei 3.857/60 art. 42, II (obs.: a hora de prorrogao, ser remunerada com o dobro do valor do salrio normal) 8 HORAS - Artistas de teatro ensaio Lei 6.533/78. - Engenheiros Smula 370 do TST; - Equipagem e embarcados tripulao art. 248 da CLT; - Ferrovirios as primeiras quatro horas extras pagas a 50%, as demais a 60 ou 75% - art. 241 da CLT; - Mdicos - Sumula 370 do TST; - Qumicos art. 325 e ss da CLT; e Lei 2.800/1956 - Todos os demais trabalhadores no abrangidos nas demais hipteses. EXCLUDOS - Art. 62 da CLT empregados externos, empregados domiclio e de confiana; - Domsticos Lei 5.859/72; - Ferrovirios de estao de interior de natureza intermitente ou de pouca intensidade art. 243 da CLT, sendo-lhes assegurado o repouso mnimo de 10 horas entre as jornadas. REDUO DE 02 HORAS - Aviso Prvio reduo de 02 h/dia ou dispensa do trabalho nos ltimos 07 dias de vigncia do pacto art. 488, pargrafo nico da CLT. Para domstico apenas os 7 dias e para o rural 1 dia por semana (Decreto 73.626/74, art. 22) COMPENSAO MAIS DE 08 HORAS DIRIAS E 44 SEMANAIS - Banco de Horas art. 592 CLT - Compensao de jornada atravs de norma coletiva acordo ou conveno coletiva art. 7, XIII da CRFB em sentido contrrio Smula 85 do TST; - Turno de 08 e turno de 12h Lei 5.811/72 (turnos de revezamento dos petroleiros) corrente majoritria entende que esta regra tacitamente revogada ante o disposto no artigo 7, XVI da CRFB; - De 11, 14 ou 20h para integrantes da tripulao mnima, composta ou de revezamento, respectivamente, dos aeronautas Lei 7.183/84 art. 21.

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    4 AULAS CONSECUTIVAS OU 6 AULAS INTERCALADAS POR DIA - Professores art. 318 da CLT -Professores para exames 8horas no mximo, salvo mediante pagamento de horas extras. (art. 3221)

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    EXERCCIOS Jornada de Trabalho: Jornada Legal e Convencional, Limitao da Jornada; Formas de Prorrogao, Horrio de Trabalho; Trabalho Noturno; Repouso Semanal Remunerado. Jornadas Especiais de Trabalho: Turnos Ininterruptos de Revezamento. Tcnico Judicirio Maranho (14.0