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Exploração do Sistema Rodoviário Municipal Integração na Rede Nacional I Encontro Nacional “Estradas Municipais” Junho/2005 Ana Paula Tavares Direcção de Estradas de Portalegre, EP - Estradas de Portugal, EPE (Directora de Estradas)

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Ana Paula Tavares. (Directora de Estradas). Direcção de Estradas de Portalegre, EP - Estradas de Portugal, EPE. -. Está associado à sua operacionalidade – Qualidade de circulação oferecida aos condutores em termos de comodidade/conforto , segurança e economia (Nível de serviço). -. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Ana Paula Tavares

Exploração do Sistema Rodoviário Municipal

Integração na Rede Nacional

I Encontro Nacional “Estradas Municipais” Junho/2005

Ana Paula Tavares

Direcção de Estradas de Portalegre, EP - Estradas de Portugal, EPE

(Directora de Estradas)

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Exploração do Sistema Rodoviário Municipal

Integração na Rede Nacional

I Encontro Nacional “Estradas Municipais” Junho/2005

Exploração do Sistema Rodoviário

Está associado à sua operacionalidade – Qualidade de circulação oferecida aos condutores em termos de comodidade/conforto, segurança e economia (Nível de serviço)

-

Inicia-se com a construção da via(e, naturalmente, com a qualidade dessa construção)

-

Passa por intervenções de manutenção (Medidas preventivas que visam dar continuidade às características funcionais)

-

E por obras de beneficiação (Medidas curativas adoptadas quando a capacidade – de tráfego ou estrutural – desce abaixo do desejável)

-

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I Encontro Nacional “Estradas Municipais” Junho/2005

Exploração do Sistema Rodoviário

Está ainda associado à salvaguarda e integração ambiental da envolvente das vias, criando-se para o efeito “Zonas de Protecção” e condicionamentos/restrições à ocupação marginal, que possa por em causa a comodidade e segurança de circulação e funcionalidade da via

-

Que façam igualmente a defesa das construções relativamente à influência do tráfego (ex: Ruído)

-

Mas não só,

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Exploração do Sistema Rodoviário

“Rede Municipal – Travessia de Aglomerado Urbano (Tráfego de Passagem)”

Situação ideal Que o Sistema Rodoviário se desenvolva totalmente fora dos aglomerados urbanos

-

No entanto, existirá sempre uma inevitável relação -

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Exploração do Sistema Rodoviário

a) A Rede Municipal é a malha mais fina da Rede Nacional

Terá que estabelecer necessariamente o interface dos aglomerados com a restante Rede Nacional

b) É impensável a construção de variantes a todos os aglomerados urbanos

Origem e destino das deslocações

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Exploração do Sistema Rodoviário

a) Ordenamento do Território/Planeamento urbanístico adequado, que não “viva” da rede construída

b) Adopção de “medidas de acalmia de tráfego” de baixo custo (Ex: passeios, passadeira sobrelevadas ou bem visíveis, etc) que confiram à travessia carácter nitidamente urbano actuando no comportamento do condutor

Com privilégio para o “utente” mais vulnerável

Peão

Importante Pensar “os acessos” e as “travessias urbanas” de modo a facilitar a convivência “peão/condutor” através de :

-

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Princípios Básicos para uma exploração eficaz

1) Planeamento de intervenção na rede

1.1) Temporal (Plurianual – Médio/longo prazo)

1.2) Integrado

Versus Soluções casuística

Ignorando o conceito “Itinerário ou Eixo Homogéneo”

1.1. de oportunidade para um dado lanço de estrada

1.2. município a município face à sua realidade interna

Vários municípios relação de vizinhança

Com o planeamento da Rede Primária indutora do tráfego na região

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Princípios Básicos para uma exploração eficaz

2) Normalização Controlo de Qualidade (comum a todos os Municípios)

Soluções tipo para vias e tráfegos semelhantes -

Cadernos de encargos/especificações técnicas -

Identificação e definição dos trabalhos mais comuns numa redacção clara

-

A) Para as fases de :

Projecto

Obra

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Princípios Básicos para uma exploração eficaz

2) Normalização Controlo de Qualidade (comum a todos os Municípios)

Definição de níveis de desempenho ajustados ao tipo de via -

Imagem de eficácia e segurança -

Eventual contratação externa -

B) Para a fase de :

Manutenção

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Princípios Básicos para uma exploração eficaz

Versus

Soluções e definições avulso e variadas, numa total dependência da :

Formação dos Quadros Técnicos (Município) -

Qualidade técnica do projectista -

Qualidade técnica do empreiteiro -

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Princípios Básicos para uma exploração eficaz

3) Recursos Financeiros

A solução passa pela racionalização de custos face às soluções adoptadas, ao eficaz controle de qualidade dos projectos das obras e da manutenção regular

Apontado como a grande causa do estado de Conservação/Qualidade da rede construída

-

Investimentos rodoviários são sempre elevados limitações orçamentais há e haverá sempre

-

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Em conclusão

Um planeamento adequado associado à análise clara dos problemas e às soluções ajustadas a cada lanço de estrada, e ainda ao controlo de qualidade, permitirão :

Reduzir custos com a intervenção em tempo oportuno em toda a rede, com a adopção de soluções de baixo custo na maioria dos casos e com um eficaz controle de Qualidade

-

Reduzir custos com intervenções de manutenção regulares que conduzam ao prolongamento da vida útil do património construído

-

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E ainda

Reduzir custos e evitar conflitos (dono obra / adjudicatário) com a existência de projectos de qualidade (tipos e quantidades de trabalho adequados e bem medidos, especificações técnicas claras e adequadas, por exemplo)

-

Oferecer um bom serviço e aumentar a segurança intervindo ao longo de itinerários, com características homogéneas, pavimentos de qualidade (embora de baixo custo), manutenções regulares (sobretudo quanto à sinalização horizontal e equipamentos de segurança)

-

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Planeamento Estratégico PRN

a) Desde 1790 (em Portugal) existem classificações de estradas

b) O PRN de 1945 (Dec-Lei n.º 34.593) para além de :

Hierarquizar e classificar as estradas em : Nacionais, Municipais e Caminhos Públicos (Classificações intermédias)

-

Definir a rede fundamental( e os Itinerários Principais) e a Rede Complementar (e ainda os interfaces com outros transportes)

-

Se preocupar com ligações interconcelhias e de interesse geral (em detrimento dos interesses individuais de cada Concelho)

-

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b) O PRN de 1945 (Dec-Lei n.º 34.593) para além de :

Tinha a particularidade de :

Definir a entidade responsável por gerir cada tipo de estrada -

Fixar as características “Parâmetros geométricos Construtivos/Especificações Técnicas” para cada tipo de estrada (incluindo Rede Municipal)

-

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Planeamento Estratégico PRN

c) O PRN 85 (Dec.Lei 380/85) e, depois, o PRN 2000 (Dec Lei 222/98) apenas consagram o regime jurídico da Rede Nacional (fundamental e complementar) e reformulam a classificação destas e respectivas características técnicas base

Remetendo para mais tarde o Diploma Regulamentador da Rede Municípal

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Planeamento Estratégico PRN

A revogação do Dec. Lei n.º 34.593 (PRN45) e a não criação do Diploma Regulamentar criou um vazio (desde 1985) quanto :

Classificação das novas Vias Municipais e a sua hierarquização na Rede Nacional

-

Inventário da Rede Municipal (em kms e características geométricas) Último conhecido data de 1986 – CCRs/GATs

-

Base de Dados (a implementar)

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Planeamento Estratégico PRN

Mas criou, sobretudo, um vazio :

Quanto à normalização técnica a que as vias devem ficar subordinadas, deixando-as ao livre arbítrio e bom senso dos quadros técnicos municipais responsáveis pela área viária (quando existem) e/ou projectistas e empreiteiros

-

Com reflexos

Nos recursos financeiros

Na segurança de circulação

(nem sempre as soluções adoptadas têm a melhor relação custo/benefício)

(nem sempre as soluções adoptadas são ajustadas às necessidades do tráfego e regras de bem projectar/construir)

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Ainda sobre os objectivos do PRN85

O Plano desclassificou cerca de 12000 Km de estradas nacionais, prevendo a transferência da sua gestão para as autarquias

-

Decorridos 20 anos grande parte da rede desclassificada continua por ser transferida

-

Parte da rede transferida foi objecto de prévia beneficiação há mais de 12 anos

-

Grande parte da Rede transferida( e então beneficiada) carece de intervenção urgente para reposição das características funcionais e de segurança (sobretudo)

-

(Considerações finais)