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Anno IV assignàtuijas "x :1 r-ft.ri/vi&r, s (Recife) Trimestre Anno 4 $000 16,fp0ü (Interior e Provincias) Trimestreí^q0 Auuo—--. íséooo As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no nltimo de Mar- co, Junho, Setembro e De- zembro. FuMicase to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS : / I .', Reoife-Ter__-f3ira 3 d3 Ag>£to de 1875 æ: :¦¦¦'¦. . .'j". í:,!j3 $& •áLü_< fc&i-.íj í2?_á£5 l«V ,-í OKüa-0 J)U FAftTíOO híBBML P. viiLix-Dixc. no Congree. de Maliuus.iwi. . N. 645 coebespondencía A Redação acceita e agia- d(-ce a colaboração, A correspondência politíçá será dirigida árua Duque de Caxias n. CO l*n_itiir. Toda a demais correspon- dencía, annuncios e reclama- ções sez-ão dirigidos para o es- enptorio da typographiá a rua <JS IMPERADOE, N. PAGAMENTOS ADIANTADOS -CjCllCÇãO de hoie 1700 I Í°8 Cr.ÍmfS' $&$»$ -inSroídá justiça , nir o7 assassinos p 2§Fr " . "^ , æ~Jl±iZZ: í°flaetUal ^.abinete 8ôria fe todo ociosa^ destto™"Tde ooS_^?í * ^^ i 4a ™Iestí« í™ ocoasionaram estes fal _C> dueotorio <lo parti. *_$£™fr! ta. Sua .___£ TH™.TE™?: ftSSKpí fo''™ « «g-iii- : O cUi-ectorlo" do p^íT. cio liberal nestaprovincia tem fixado o dia, sabbado cie cada semana para as snas sessões brclinai-ías, .a nma hora da tarde, no lugar- do costume ;. d que se faz publico para conhe- cunento daquelles Snrs. que ao mesmo directorio pertencem . ?& ii A PROVÍNCIA Recife, 2 de Agosto de 187S.U"' diíeoaídY iÍmpVeuSft deu^c»a, todos os dias, attentados contra os direitos indivi- ¦duaes dos cidadãos. . Agrita geral motivada pela alta de garantias e .'.egurauça á es.es direitos, nao desperta a policiado sornuo da indolência, em 4ue jaz, quando se trata do . cumprimento dos seus devei es «IÍ,. Nestes últimos tempos, a estatística cri- minai desta provincia tem efcvadòlo nume- ro dos crimes a uma cifra espantosa- o que nao se pode deixar de attribuir .uo deleixo a desKha escandalosa das autoridades poli- ciaes.L •\'Aautoridade.publica cerra os ouvidos I voz do cidadão-qú-e lhe pedo a protecção le- gale. o abandona-o.os seus recursos indivi- duaes coutra a nggressão dos sceleratósl . , E não raro a policia, que é instituída pUra manter a ordem publica, a. liberdade, a pro- pnedade/a segurança individual,,' converte-- se em elemento de desordem e co-participa, como cúmplice, desses attentados, du4s crimes commettidos contra os üiráitòs do cidadão.' Descrente da moralidade dos ri^èutes do poder publico, sem confiança no'seu zelo pelo cumprimento de seus devores, o povo comera a faízer a jnsüça por si mosim,, como disso o honrado Sr. visconde" de Abaete na tribuna do .senado, chamando a attenção do governo para as ímornies proporções, que tem ultimamente assumido a cifra dos cri- mes. Não o poi- despeito ou paixão partidária quo .a «ppusição clama coutra o pessoal da policia., e procura estimular os sentimentos de justiça'e moralidade':das autoridades su- ponores.que se conservam entorpecidas" abe- •AM- dos escândalos e desmandos dos acentos policiaes, denunciados e estigmatizados pela opinião publica. A segurança individual, a ordem publica e uma necessidadi;ligada a todas as formas di) governo', iiideperi.lentes de qúesfoes do partido ou de opiniões políticas ; e uma con- dição superior da sociedade civil. Não pois, exagero partidário a censura •pio fazemos ti, policia, que ora irierte, ora violenta, não cumpre os seus deveres, ou se desvaira ua prática de crimes ò de escauda- los. A. circular do Hcinal ministro da justiça, o Sr. Diogo Velho, aos presidentes cie previu- cia, reóòmmendhndo lhes todo o escrúpulo nas íiomençòes das a o ti rida d es policiaes, to- dajaotividacle nu repressão e prevenção dos crimes, reconhece a procedência das censu- ras da opposição relativas ;i essas escolhas desnecessária. Embora não possamos confiar no resul- tado desejável da circular do Sr. Dio*o Ve- Iho, a apreciamos, todavia, como umal-epro- I vavuo' l!° procedimento desses presidentes qne, obliterados em seus sentimentos de de- ver, investiam da autoridade publica ate á assassinos e ladrões para exercerem odienta vingança partidarhf, contra os seus adversa- nos políticos, como suecedia nesta provin- cia.L . E é com razão que duvidamos da siuceri* dade da circular do ministério da justiça. Ha poucos dias, denunciamos uma noc- turna correria policial na comarca de Oov- anna coutra a liberdade e a propriedade cie cidadãos, e não consta que-fosse tomada providencia alguma por.quem de direito. - . Aquella comarca se acha entregue a uma policia tão merte para prevenir e repremir o crime, quanto nctiva e tresvariada para op- prnuir o cidadão pacifico e laborioso. 0 que suecede em Goyanna, suecedeem muitas outras comarcas e ate mesmo nesta cidade, onde os furtos, os roubos, os esoan- camontos se reproduzem a vista da policia, que se mantém impassível, quando não co- participa, como autora, ou cúmplice, das of•, íensas aos direitos do cidadão, que ella deve proteger. Se suppossomos profícua a rccommenda ta. Sua actividade se desenvolve nas campanhas eleitoraes, ou na perseguição desenvolvida onntv,-. 00,,;„*:j. o"-viw ca.o do br. Diogo Velho, chamariamos a at- mim do Sr.Carvalho de Moraes para o pes- soa,[ („i policia, quo, corrompido c violento, inernci! nina líefunna radical. ' Sem motivos pani ser tão partidário como seu -muniessor. monos odiento talvez do que elh?„.-o.,Sr. Oarvallio.de Moraes não deve to. lerar essa anarchia policial, que vai pela província.. \ iíniin i , ', . : " v'oaao C.-.UW1UHS ina oincini cie anto-nonten Tie,e,ríl8 i,oi,c"' rius vq- i **-w^íi,M_s_sj /es; paia ileleir;nlos i> km wlo\annA™ ~ ..„ ...-.•„•: * .,. Tele^rstt-sajEí.sM - Trauscrèvémo^ da tollia olhcial os seguintes : lUpxxEviOEy ÚÓ\m .lunHo-Em cousequen- cia ..a c.;IM i^ninistérial que se deu, o minis- ttü-m .Lejanos pe«íiu sua demissão. t. Picou assim orgauisado o novo gabinete : Navarja, ministro do interior: André Ca- mas, ministro da fussoaifo; Biistamaute; mi- nistrodos negócios estrangeiros ; Ô Latcir* ue. ministro da guerra. " i 0 novo gabinete apresentou o seu pro- gramma declarando quo seguirá a politica Ua conciliação. Rio oe jankiuo 31 p> .rumo-Hoje á tarde devo ser recebido em audiência, por S M o Imperador, o Sr. Bustaiuaute, enviado ex- traordinario e m\msiró pl«iiipotenciario'da Republica Oriental do Uniguiiv. . Behum 30 de julho—Aissegúra.se que o bispo de Breslaú accéitòb uma, missão pára reahsat' a reconciliação entre o governo alie- mão e a Santa Sé., Madrid 30 de .n;r,Ho—Noticias receutes I vdo Norte desmentem aquella que dflii a eu- ! trada, em tárritorio da França, do chefe car- hfita Dorr^garay ; o. ao contrario, assecni- ram que elle couservar-so-ha en: Hespanha pondo-se de novo á frente de suas tropas' logo que a isso permittireiu suas feridas.' ' (Havas-Reuter.) _.4<2ms2fiasÉi'aí;ão ãn pa«ovãsa- Cisa—Por portaria da presidência da p-o- vincia de 30 de Julho ultimo, publicou a fo- lha olhcial de ante-hontem, que mandasse - ;- -t,vCc, uu ua persegmçiu desenvolvida contra as vietimas de seu ódio Jatemos clamado contra a policia do 2- districto de S...J08Ó, que se torna iovisivol, sempre que se torna necessária a sua accão. Ante-hontem, desde as 5 horas da tarde ate depois das seis, dois homens esfaquea* mSTrti*0?10 ra,-,is selva"em SiaS a matriz de S José, retirando-se depois cada um horrivelmentecutilado, sem qne ano- hcia apparecesse, para contel-os, pareceu- do-nos ate que ficou iu ignorância de nm íacto tao grave quuuto brutal. .Não ha duvida; hoje pode-se matar em pleno dia, porquo não será a autoridade que comparecerá para impedir o crime Durante mais de uma hora dois homens se esíaqueam publicameule, e não apparece um soldado! E temos policia ! Se não víssemos todos os dias o Sr. chefe de policia e o seu batalhã.0 de subdelegados, acreditaríamos quo estivessem acephalos to- dos esses cargos, tal é a audácia eimpuui- dade dos criminosos.' Vi$iiaiicia/ <fla iioIScia-Iufor- mani-nos do seguinte facto qne revela a ac- tivmade da policia. ' Na noite de 31 do passado os larnpios pe- netraram na táberna da rua do Coronel Su- assuna, n.,41 e arrombando a carteira rou- baram cerca de 300$ em dinheiro e alemãs obras de ouro.° Snppõe«e que o ladrão se introduzira an- tos do í.iichar.se a casa, sahindo pelo portão da travessa do João Patriota que se feichava com uma tranca de madeira. E' m a-reproducçõo de factos que-todos os dias uenunciamos, e a, policia dorme a soinuo solto. ü5i*»IioiIiecas>rovincBaI...pes soas que necessitam freqüentar essarepar- içao, e que sendo oecupadas ern outros mis- teres durante o dia, á tarde podem di«pôr de te-po para-applicar.se a leitura cios livros, pedem-nos que sollicitemos ordena para que a tarde e á noite não se ache íeic.hada a bibhotheca provincial quando a essa hora e que ella pode ser freqüentada com facilidade, e não durante o dia em que cada um acli.i-se oecupndo em seu trabalho. . Pe.hmos a S. Exc. o Sr. Presidente pro: vidoncias nesse sentido, e julgamos que não podem ellas ser negadas sob fundamento algum razoável, porquanto as bibhofcbecas sao Lindadas para a instrneção, e deve-se ter om vista o meio mais fácil de propagal-a. ¦.¦•«««criíiçfto-Accedeudo ao pe- dido que se nos faz. publicamos em outra .secção o artigo do Liberal Yktoricnsc com re- -ercmoui a uma noticia de ijüe nos informa- ram e quo i0i estampada em nossa chronica. Aip] mate vtevsíwvmoH !—Na-0 Convulsões Bexigas.! Febre intermitente.. Proemia Ostao sarcomo 1 1 1 1 1 ..(t •¦jíOí» -A-VISOS Iieilõe-4-Ha hoje os seguintes : t^Pl m°VeÍ8' °üro' Pl'at» e roupas, per- teucen es ao espolio do subdito portuguez Manoel Pedro de Andrade j pelo agente Pes. tana, a rua ao vigário Thenorio n. 11, ás 11 horas da manhã.V"?M4 clolP^n™ ; pel° a"ente Í^Wo, á rua da Santa Cruz n 38 ás liberas da manhl ratTí, nm!, d? 80bl'a(1° da rua da Iwpe- ratnz n. 41 pelo agente Pinto, árua de Bom Jesus.n. 43, ás 11 horas da manhã. -Da barcaça Rosa Cmz, armado e appa* lelhado-; pelo agente Pestana, á rua do Bom Jesus n. 43, ás 10 | horas.' vpnf!?1?"^^-^8 ^iü^-feira, 5 do cor- lente.faz beneficio no theatro Santo Antônio .JoaoMaTOno Ribeiro, nosso destri- buidor da freguezia de Santo Antoniojespera encontrar coadjuvação da parte dos' M nantes dessaíreguezia e do publico em <.eral pios, habitações particulares e todo e qual- quer estabelecimento publico : na rua do Coionel Suassuna n. 244. A Ci^aoia Torna-se assinaturas para este periódico iilustrado,- SSi graphia-1 $000 reis mensaes,7P ' O Enc«Miraça<I«-No hotel Bor- cleaux, tem o seu escriptorio a redação deste joinal onde se devem entender relativamente ao periódico o Encouraçado. ,Iai>(<M;e* esiiei^Kios- Pará, do Norte ate Grande, da Europa, até 7; (j-uonde, do Sul, até 9. IITIlIil í (nrespoiid viu ia Rio de Janeiro 25 de Julho de 1875. zes4 para delegados o subdelegados, e ao procedimento desidioso, violento e criminoso dessas autoridades. A circular do Sr. Diogo Velho importa uma justa coudeuinação da incúria, pelo menos, <lo seu antecessor na gereucia dos negócios da justiça.^ Do frito, «e os delegados do gabiuoto de 7 de Março) tivessem procedido regularmente com os escrúpulos devidos, nas nomeações de seus ¦ '" ' .--. .-• . _, .,.- reserva, do mu- mcipio do Recife, ao alferes da 5- companhia do 10 batalhão de infantaria de Caruaru; Alexandre Sérgio de Moraes. €<>rre«2fc«Ma<I<»Kíesa <la &évtu —Tendo sabido trancada a carta do nosso I correspondente da Corte, que foi publicada, ! em nosso numero d*e domingo, hoje repro- duziuml-a e para ella chamamos a atteucão de nossos leitores. Policia <le S. .ro««'-Quer seja O estabelecimento do telegrapho tirou quasi toda a importância as correspondeu- cias dos jornaes. Estas chegam sempre tarde, e servem para dar pormenores se- cundarios de acontecimentos atrazados. Alem d'isto, no estado cie nossa politica, as observações de taes correspondências são ordmanamente desnecessárias e inúteis. temos òiiímrãbedgSSmipB imaginam que os os attei.tados que quotidianamente ãopra <' ^pt^- 0l?° V1Vem re>jIetü< llf nitíoi, ticados nesta, cidade.P j rtS' e.Sü deixam de transmittil-as por incúria Na estrada de João de Barros, as 8 boras ° e|°1Sm°-, M^M* mais ™iaèbp. da noite de sabbado 3f, trez indivíduos dl \ W" W Sabemos t,,nto' ou me^s, pois do haverem comprado e pa«o bebhíi" %m ^^ -U°SSa P°Iitica' como Podem om uma venda, e se retirando qua°si em se W °8 ^ov^lünof W& uotici»'« alegrai guida voltam dando sem mais pwamTnks S;hlCfts> Pela Ieitlll7 ^jornaes e discursos uma formidável cacetada no cakeiro on I -"^^ evPe,H8 F°prÍflS ^i^turas, era um menino e que cahiu som sentidos e T™ ^ P°em d°S mesm0B elemen* atacando o dono do estabelecimento, que "se ¥Ãr?™n rr achava na porta, e que teve tempo de c3l , l -til PohtlCft» e miut,is vezes a bai- - -i:«.i..'..»» --O°01" xa, e exclusivamente dirigida pelo impera- \ . "¦-•—" »y «wiubhviibh coEicia <p« m, .rose'—.Onpr Hftin «gentes policiaes, e nu repressão ! para repnmir os larápios, quer seja para pu i. —j " "i rer pedindo soecorro. Vem em sou auxilio um homem apeuas, simulando, porem, tra- zer comsigo nm grande séquito e conse- gumdo com este estratagema pôr em debnn- dada os larápios, antes de pilharem a venda como era seu intento. Sr. chefe de policia em que paiz estamos ? Não poderá S. S. dar alguma providencia para que seja respeitada a vicl.-i e a. proprie- dade dos habitantes desta cidade, hoje en^ tregue aos larápios, graças á indolência po- licial "l OHãíuario-A mortalidade do dia 30 do mez passado, foi de 5 pessoas. dor, que prima pela reserva e descripção em encobrir o seu pensamento e suas inten- ções. Os próprios ministros que com elle faliam constantemente sobre os negócios pu- blicos illudeui-se de continuo na adviulm- ção dos intuitos e projectos do chefe do Esta* do. Muitos pensam ate que elle não tem systema e idéns fixas, faz politica le jour au jour, e so emprega expedientes de momento Nestas circunstancias é força coufessar não deixa de ser desesperador o papel de ui_ correspondente, que conhece aquillo que todos sabem ou podem imaginar. Como querem, pois, que nos estejamos ao par de ¦'.- ¦''¦!¦¦ M 'x-- V êy, - ;.

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Anno IVassignàtuijas

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:1 r-ft.ri/vi&r, s

(Recife)TrimestreAnno

4 $00016,fp0ü

(Interior e Provincias)Trimestre í^q0Auuo—--. íséooo

As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no nltimo de Mar-co, Junho, Setembro e De-zembro. FuMicase to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

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P. viiLix-Dixc. no Congree. deMaliuus.iwi. .

N. 645coebespondencía

A Redação acceita e agia-d(-ce a colaboração,

A correspondência politíçáserá dirigida árua Duque deCaxias n. CO l*n_itiir.

Toda a demais correspon-dencía, annuncios e reclama-ções sez-ão dirigidos para o es-enptorio da typographiá a rua<JS IMPERADOE, N.PAGAMENTOS ADIANTADOS

-CjCllCÇãO de hoie 1700 I Í°8 Cr.ÍmfS' $&$»$ -inSroídá justiça , nir o7 assassinos p 2§F r "

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A PROVÍNCIARecife, 2 de Agosto de 187S.U"'

diíeoaídY iÍmpVeuSft deu^c»a, todos osdias, attentados contra os direitos indivi-¦duaes dos cidadãos. . Agrita geral motivadapela alta de garantias e .'.egurauça á es.esdireitos, nao desperta a policiado sornuo daindolência, em 4ue jaz, quando se trata do

. cumprimento dos seus devei es «IÍ,.Nestes últimos tempos, a estatística cri-minai desta provincia tem efcvadòlo nume-ro dos crimes a uma cifra espantosa- o quenao se pode deixar de attribuir .uo deleixoa desKha escandalosa das autoridades poli-ciaes. L

•\'Aautoridade.publica cerra os ouvidos Ivoz do cidadão-qú-e lhe pedo a protecção le-gale. o abandona-o.os seus recursos indivi-duaes coutra a nggressão dos sceleratósl . ,E não raro a policia, que é instituída pUramanter a ordem publica, a. liberdade, a pro-pnedade/a segurança individual,,' converte--se em elemento de desordem e co-participa,como cúmplice, desses attentados, du4scrimes commettidos contra os üiráitòs docidadão.'

Descrente da moralidade dos ri^èutes dopoder publico, sem confiança no'seu zelopelo cumprimento de seus devores, o povo jácomera a faízer a jnsüça por si mosim,, comodisso o honrado Sr. visconde" de Abaete natribuna do .senado, chamando a attenção dogoverno para as ímornies proporções, quetem ultimamente assumido a cifra dos cri-mes.

Não o poi- despeito ou paixão partidáriaquo .a «ppusição clama coutra o pessoal dapolicia., e procura estimular os sentimentosde justiça'e moralidade':das autoridades su-ponores.que se conservam entorpecidas" abe-•AM- dos escândalos e desmandos dos acentospoliciaes, denunciados e estigmatizados pelaopinião publica.

A segurança individual, a ordem publicae uma necessidadi;ligada a todas as formasdi) governo', iiideperi.lentes de qúesfoes dopartido ou de opiniões políticas ; e uma con-dição superior da sociedade civil.

Não ií pois, exagero partidário a censura•pio fazemos ti, policia, que ora irierte, oraviolenta, não cumpre os seus deveres, ou sedesvaira ua prática de crimes ò de escauda-los.

A. circular do Hcinal ministro da justiça, oSr. Diogo Velho, aos presidentes cie previu-cia, reóòmmendhndo lhes todo o escrúpulonas íiomençòes das a o ti rida d es policiaes, to-dajaotividacle nu repressão e prevenção doscrimes, reconhece a procedência das censu-ras da opposição relativas ;i essas escolhas

desnecessária.Embora não possamos confiar no resul-tado desejável da circular do Sr. Dio*o Ve-Iho, a apreciamos, todavia, como umal-epro-

I vavuo' l!° procedimento desses presidentesqne, obliterados em seus sentimentos de de-ver, investiam da autoridade publica ate áassassinos e ladrões para exercerem odientavingança partidarhf, contra os seus adversa-nos políticos, como suecedia nesta provin-cia. L .E é com razão que duvidamos da siuceri*dade da circular do ministério da justiça.Ha poucos dias, denunciamos uma noc-turna correria policial na comarca de Oov-anna coutra a liberdade e a propriedade ciecidadãos, e não consta que-fosse tomada

providencia alguma por.quem de direito. -. Aquella comarca se acha entregue a umapolicia tão merte para prevenir e repremir ocrime, quanto nctiva e tresvariada para op-prnuir o cidadão pacifico e laborioso.

0 que suecede em Goyanna, suecedeemmuitas outras comarcas e ate mesmo nestacidade, onde os furtos, os roubos, os esoan-camontos se reproduzem a vista da policia,que se mantém impassível, quando não co-participa, como autora, ou cúmplice, das of•,íensas aos direitos do cidadão, que ella deveproteger.

Se suppossomos profícua a rccommenda

ta. Sua actividade só se desenvolve nascampanhas eleitoraes, ou na perseguiçãodesenvolvida onntv,-. 00,,;„*: j. o"-viw

ca.o do br. Diogo Velho, chamariamos a at-mim do Sr.Carvalho de Moraes para o pes-soa,[ („i policia, quo, corrompido c violento,inernci! nina líefunna radical. 'Sem motivos pani ser tão partidário comoseu -muniessor. monos odiento talvez do queelh?„.-o.,Sr. Oarvallio.de Moraes não deve to.lerar essa anarchia policial, que vai pelaprovíncia..

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i , ', . : "° " v'oaao C.-.UW1UHS ina oincini cie anto-nontens» Tie,e,ríl8 i,oi,c"' rius vq- i **-w^íi,M_s_sj/es; paia ileleir;nlos i> km wlo\annA™ ~ ..„ ...-.•„•: * t» .,.

Tele^rstt-sajEí.sM - Trauscrèvémo^da tollia olhcial os seguintes :

lUpxxEviOEy ÚÓ\m .lunHo-Em cousequen-cia ..a c.;IM i^ninistérial que se deu, o minis-ttü-m .Lejanos pe«íiu sua demissão.t. Picou assim orgauisado o novo gabinete :Navarja, ministro do interior: André Ca-mas, ministro da fussoaifo; Biistamaute; mi-nistrodos negócios estrangeiros ; Ô Latcir*ue. ministro da guerra.

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0 novo gabinete apresentou o seu pro-gramma declarando quo seguirá a politicaUa conciliação.Rio oe jankiuo 31 p> .rumo-Hoje á tardedevo ser recebido em audiência, por S M oImperador, o Sr. Bustaiuaute, enviado ex-traordinario e m\msiró pl«iiipotenciario'da

Republica Oriental do Uniguiiv.. Behum 30 de julho—Aissegúra.se que obispo de Breslaú accéitòb uma, missão párareahsat' a reconciliação entre o governo alie-mão e a Santa Sé. ,Madrid 30 de .n;r,Ho—Noticias receutes I

vdo Norte desmentem aquella que dflii a eu- !trada, em tárritorio da França, do chefe car-hfita Dorr^garay ; o. ao contrario, assecni-ram que elle couservar-so-ha en: Hespanhapondo-se de novo á frente de suas tropas'logo que a isso permittireiu suas feridas.'

'(Havas-Reuter.)

_.4<2ms2fiasÉi'aí;ão ãn pa«ovãsa-Cisa—Por portaria da presidência da p-o-vincia de 30 de Julho ultimo, publicou a fo-lha olhcial de ante-hontem, que mandasse

- ;- -t,vCc, uu ua persegmçiudesenvolvida contra as vietimas de seu ódioJatemos clamado contra a policia do 2-districto de S...J08Ó, que se torna iovisivol,sempre que se torna necessária a sua accão.Ante-hontem, desde as 5 horas da tardeate depois das seis, dois homens esfaquea*mSTrti*0?10

ra,-,is selva"em SiaS amatriz de S José, retirando-se depois cadaum horrivelmentecutilado, sem qne ano-hcia apparecesse, para contel-os, pareceu-do-nos ate que ficou iu ignorância de nmíacto tao grave quuuto brutal..Não ha duvida; hoje pode-se matar em

pleno dia, porquo não será a autoridade quecomparecerá para impedir o crimeDurante mais de uma hora dois homensse esíaqueam publicameule, e não appareceum soldado! E temos policia !Se não víssemos todos os dias o Sr. chefede policia e o seu batalhã.0 de subdelegados,acreditaríamos quo estivessem acephalos to-dos esses cargos, tal é a audácia eimpuui-dade dos criminosos. 'Vi$iiaiicia/ <fla iioIScia-Iufor-mani-nos do seguinte facto qne revela a ac-tivmade da policia.' Na noite de 31 do passado os larnpios pe-netraram na táberna da rua do Coronel Su-assuna, n.,41 e arrombando a carteira rou-baram cerca de 300$ em dinheiro e alemãsobras de ouro. °

Snppõe«e que o ladrão se introduzira an-tos do í.iichar.se a casa, sahindo pelo portãoda travessa do João Patriota que se feichavacom uma tranca de madeira.E' m a-reproducçõo de factos que-todosos dias uenunciamos, e a, policia dorme asoinuo solto.ü5i*»IioiIiecas>rovincBaI...pes

soas que necessitam freqüentar essarepar-içao, e que sendo oecupadas ern outros mis-teres durante o dia, só á tarde podem di«pôrde te-po para-applicar.se a leitura cioslivros, pedem-nos que sollicitemos ordenapara que a tarde e á noite não se acheíeic.hada a bibhotheca provincial quandoa essa hora e que ella pode ser freqüentadacom facilidade, e não durante o dia em quecada um acli.i-se oecupndo em seu trabalho.

. Pe.hmos a S. Exc. o Sr. Presidente pro:vidoncias nesse sentido, e julgamos que nãopodem ellas ser negadas sob fundamentoalgum razoável, porquanto as bibhofcbecassao Lindadas para a instrneção, e deve-seter om vista o meio mais fácil de propagal-a.¦.¦•«««criíiçfto-Accedeudo ao pe-dido que se nos faz. publicamos em outra.secção o artigo do Liberal Yktoricnsc com re--ercmoui a uma noticia de ijüe nos informa-ram e quo i0i estampada em nossa chronica.

Aip] mate vtevsíwvmoH !—Na-0

ConvulsõesBexigas.!Febre intermitente..ProemiaOstao sarcomo

11111

..(t•¦jíOí» -A-VISOSIieilõe-4-Ha hoje os seguintes :

t^Pl m°VeÍ8' °üro' Pl'at» e roupas, per-teucen es ao espolio do subdito portuguezManoel Pedro de Andrade j pelo agente Pes.tana, a rua ao vigário Thenorio n. 11, ás 11horas da manhã. V"?M4

clolP^n™ ; pel° a"ente Í^Wo, á ruada Santa Cruz n 38 ás liberas da manhlratTí, nm!,

d? 80bl'a(1° da rua da Iwpe-ratnz n. 41 • pelo agente Pinto, árua deBom Jesus.n. 43, ás 11 horas da manhã.-Da barcaça Rosa Cmz, armado e appa*lelhado-; pelo agente Pestana, á rua doBom Jesus n. 43, ás 10 | horas. '

vpnf!?1?"^^-^8 ^iü^-feira, 5 do cor-lente.faz beneficio no theatro Santo Antônio.JoaoMaTOno Ribeiro, nosso destri-buidor da freguezia de Santo Antoniojesperaencontrar coadjuvação da parte dos' Mnantes dessaíreguezia e do publico em <.eral

pios, habitações particulares e todo e qual-quer estabelecimento publico : na rua doCoionel Suassuna n. 244.A Ci^aoia — Torna-se assinaturas

para este periódico iilustrado,- SSigraphia-1 $000 reis mensaes ,7P '

O Enc«Miraça<I«-No hotel Bor-cleaux, tem o seu escriptorio a redação destejoinal onde se devem entender relativamenteao periódico o Encouraçado.,Iai>(<M;e* esiiei^Kios- Pará, doNorte ate 3ü Grande, da Europa, até 7;(j-uonde, do Sul, até 9.

IITIlIilí (nrespoiid viu ia

Rio de Janeiro 25 de Julho de 1875.

zes4 para delegados o subdelegados, e aoprocedimento desidioso, violento e criminosodessas autoridades.

A circular do Sr. Diogo Velho importauma justa coudeuinação da incúria, pelomenos, <lo seu antecessor na gereucia dosnegócios da justiça. ^

Do frito, «e os delegados do gabiuoto de 7de Março) tivessem procedido regularmentecom os escrúpulos devidos, nas nomeaçõesde seus ¦ '" '

.--. .-• . _, .,. - reserva, do mu-mcipio do Recife, ao alferes da 5- companhiado 10 batalhão de infantaria de Caruaru;Alexandre Sérgio de Moraes.

€<>rre«2fc«Ma<I<»Kíesa <la &évtu—Tendo sabido trancada a carta do nosso Icorrespondente da Corte, que foi publicada, !em nosso numero d*e domingo, hoje repro-duziuml-a e para ella chamamos a atteucãode nossos leitores.

Policia <le S. .ro««'-Quer seja

O estabelecimento do telegrapho tirouquasi toda a importância as correspondeu-cias dos jornaes. Estas chegam sempretarde, e sé servem para dar pormenores se-cundarios de acontecimentos atrazados.

Alem d'isto, no estado cie nossa politica,as observações de taes correspondências sãoordmanamente desnecessárias e inúteis.temos òiiímrãbedgSS mipB imaginam que osos attei.tados que quotidianamente ãopra <' ^pt^-

0l?° V1Vem re>jIetü< llf nitíoi,ticados nesta, cidade. P j

rtS' e.Sü deixam de transmittil-as por incúriaNa estrada de João de Barros, as 8 boras

° e|°1Sm°-, M^M* mais ™iaèbp.da noite de sabbado 3f, trez indivíduos dl \ " W Sabemos t,,nto' ou me^s,pois do haverem comprado e pa«o bebhíi" %m

^^ -U°SSa P°Iitica' como Podemom uma venda, e se retirando qua°si em se W

°8 ^ov^lünof W& uotici»'« alegrai

guida voltam dando sem mais pwamTnks S;hlCfts> Pela Ieitlll7 ^jornaes e discursosuma formidável cacetada no cakeiro on I -"^^ evPe,H8 F°prÍflS ^i^turas,era um menino e que cahiu som sentidos e T™

™ ^ P°em d°S mesm0B elemen*atacando o dono do estabelecimento, que

"se ¥Ãr?™n rrachava na porta, e que teve tempo de c3 l ,

l -til PohtlCft» e miut,is vezes a bai-- -i:«.i..'..»» -- °01" xa, e exclusivamente dirigida pelo impera-

\ . "¦-•—" »y «wiubhviibh coEicia <p« m, .rose'—.Onpr Hftin«gentes policiaes, e nu repressão ! para repnmir os larápios, quer seja para pu

i. — —j " "i

rer pedindo soecorro. Vem em sou auxilioum homem apeuas, simulando, porem, tra-zer comsigo nm grande séquito e conse-gumdo com este estratagema pôr em debnn-dada os larápios, antes de pilharem a vendacomo era seu intento.

Sr. chefe de policia em que paiz estamos ?Não poderá S. S. dar alguma providenciapara que seja respeitada a vicl.-i e a. proprie-dade dos habitantes desta cidade, hoje en^tregue aos larápios, graças á indolência po-licial l

OHãíuario-A mortalidade do dia 30do mez passado, foi de 5 pessoas.

dor, que prima pela reserva e descripçãoem encobrir o seu pensamento e suas inten-ções. Os próprios ministros que com ellefaliam constantemente sobre os negócios pu-blicos illudeui-se de continuo na adviulm-ção dos intuitos e projectos do chefe do Esta*do. Muitos pensam ate que elle não temsystema e idéns fixas, faz politica le jour aujour, e so emprega expedientes de momento

Nestas circunstancias é força coufessarnão deixa de ser desesperador o papel de ui_correspondente, que sò conhece aquillo quetodos sabem ou podem imaginar. Comoquerem, pois, que nos estejamos ao par de

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Page 2: -A-VISOS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00645.pdf · tem ultimamente assumido a cifra dos cri-mes. Não o poi- despeito ou paixão partidária ... Bom Jesus.n

1

:'íV>:' \ .A Provincia

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ti^dp quanto > inysteriosamente se prepara nocérebro imperial, ou que elle vai faser ,preva-lecer de repente, ás vezes ate sem haver .deli-berãdo com antecedência ? A tarefa dasan-tigas sybillàs era com effeito muito rnaisfacil

Já lhes havia communicado que ò minis-terio Rio B.rauco parecia condemnado, de-

,. pois de descoberto o escândalo Mauá, e viviasomente para ultimar alguns negócios ur-gentes, e satisfaser o compromisso de con-verter em lei o seií projecto de forma eleito-rál.

O Sr. Rio Branco parecia procurar, um- siic-essor que não patenteasse os mistérios-das suas trausaoções cotn a casa Mauá, ehoje muitos .pensam que elle se esforçavapara que tal succesaor fosse -o Sr. SouzaFranco, amigo particular do Sr, visconde deMauá. Ultimamente a sna attençãò voltou-se para 0 Sr. Cotegipe ; e geralmente se es-perava que passada a ..reforma eleitoral' eassim satisfeito o capricho da coroa, estapodesse chamar ao ppderns liberaes ou o Sr.Cotegipo sem dezar para elles.

Mas o esforço ds sobreviver á si mesmofoi-se tornando por demais penoso para o Sr.Rio Branco.

Cada dia se descobria' mais um escândalodos negócios Mauá4Umdiaéramos7,500:000$das -iiinbiaes, que hoje muitos suppoemnunca terem existido e haverem sido' inVeu-tadas''para dar inèlhor apparencia ás gran-dés,,:somfcna's':'dadas dè'mão :'a'mão ao Sr.Mauá. mã./4 ?B$ ffl *'f' \

O atro dia era o prejuízo do dinheiroqüe o "governo tinha ern depósito',' nó bancoMauá deMontividéo. Outro dia èramaásremessas do rendimento das alfândegas fei-tas por intermédio1 das filiaes, do BancoMauá. Outrç dia era o jcadaverencontradodo gereütedò Banco Allejhão com '"urna. par-ta qualificando ignóminiosamènte o modoporque Mauá o èinbacara para pilhar-lhe3,500:000f 000 coin.o apoio do Sr. Rio Bran-co, segundo é geralmente acreditado e refe-rido.

Por maioc que fosse a indulgência talvezexcessiva da 'opposição

para estes factos', arespeito dós quaes nem siquer requéreó''.uminquérito, o Sr. Zacarias não deixava dediscutil-os ; e; se o ministério se fosse demorándo no poder, é provável que elles afinalnão escapassem a um exame e averiguaçãoregular.

Por outro lado, diz-se que o imperador,não obstante haver apadrinhado tamanhasfalta, do seu ministro, predilecto não deixa-va de faser-lhe sentir durajnente,a.'genè-rosídáde cVeste sen procedimento e "amargartal generosidade,chegando atoa ameaçal-ojdenão sanceionar alei sobre o subsidio nassessões'extraordinárias.

Já se vó que d'esta forma a vida ministe-rial do Sr. Rio Branco ia-se tornando into-leravel para elle mesmo ; e, seestava nosseus desejos, como ê provável, arredardopoder os liboraes, com cuja diseripção nãocontava nos negócios occultos do thesouro,mais fácil lhe seria consegíúl-o antes, doque depois da,passagem da reforma eleitoral.

De repente o.Sr. Bio Branco instou pelasua retirada, contra a opinião' do Sr. JoãoAlfredo ; e o Sr. Duque de Caxias, sem em-bargo da sua idade, db seu diminuto talentod'e.tadis.a, da distancia em que se conser-vava da politica militante, e da sua notóriaresolução de recusar o poder, foi chamado econvencido para aceitar a organisação donovo gabinete, na qualidade de Presidentedo Conselho honorário, tendo ao lado o Sr.Cotegipe, visto ser realmente mui éscanda-leso/se este. com as suas ideas de eleiçãodirecta, fosse o organisador de direito "eno"

minai.Consta que o grande argumento emprega-

do,alem de outros, foi: organisar o minis-terio dentro de um prazo fixo, ou mandarchamar certo presidente do conselho liberal.

Como foi.composto o gabinete já ahi sesabe, íicaudo vaga 'a'pasta da fazenda, daqual foi arredaclo, segundo se diz, o Sr. Tei-xeira. Júnior pelo lápis fatídico, por causa deduas linaas eseriptas mui a propósito pelaReforma, e sendo ainda objecto de varias.'eincertas conjecturas o nome do setimoini-nistro.

A reforma eleitoral;'que era o grande pro-J.Iéma da aetualidade, acha-se evidentemen- |te retardada, e incerta ao menos na apparen-cia. 'A discussão do 'orçamento do anno fi-nanceíro corrente ainda está demorada n'osenado. Ha poucos dias foi apresentado 0parecer da commissão do senado.sobre ó pró-jecto eleitoral; e, segundo as declarações'que acabam de';ser feitas pelo Sr. Diogo; Vê-'ího na camara temporária, o ministério, bem

binete não terá grande pesar se a eleição ti-yer.de ser feita ainda pela lei velha com quejá èstamrôs acostumados, e que sabemos paraquanto presta.

Alguns liberaes entendiam a principio queseria melhor deixar passar sob protesto a illu-soria reforma, para desfazer-se o caprichoque os arreda do poder.

Parece porém que o ultimo accordo ò nãotransigir ern semelhante assumpto, fazendo-lhe opposição regular e vigorosa.

O patriotismo bem ou mal aconselhado,mas em todo caso isento de qualquer motivopessoal e impuro, do cearense «jToão AntônioCapote levou-o a apresentar á camara urnadenuncia contra ó Sr. Rio-Brauco. A ca-maracobrio-o com a bandeira da misericor-dia, distinguindo-so,. como em todas .as oc-casiões semelhantes, o nosso, conhecido de-senibargador Araripe. " • '

Talvez ahi alguém notasse que o Sr. Ca-xias, no sou programma, résalvou a hypo-'these de não permanecer o ministério na oc-1casiào em que se tiver de fazer a eleição.Aqui não deixa de haver quem suspeite queos liberaes ' serão brevemente chamados aogoverno, e que a obstinação do imperantenão exclue a prudência e justa apreciação detantas razões, que militam para ser levanta'-da a excommunhão de um dos dois grandespartidos monarchicos do paiz. .

Os seus leitores'naturalmente hão1 de qüó-rér que eu desde já satisfaça a-sua ingênuaCuriosidade, dizendo-lhes ao certo o que temde acontecer a este respeito.?i'A isto' respondo simplesmente qué—operguntem ao imperador^—o 'qual, quandomuito, seria o único capaz de saciar tal ou-rioaidáde, se ó;quizesse.

in»* j.n' -;'}<)]..

T1IISESIPÍ

coiüo gránd. numero de deputados,'^Eão ésòfídárfp 'de" algumas emendas importantesindicadas pela commissão do senado.' pó. muitas razões,/; duvidosa á passagemda lei este anno, e alguns pensão que o ga-

'*

(DO LIBERAL VICTORIENSE)lla.rrivel cal.iiiniii»

Victoria, 31 de JuUio .de 1855.A nossa imprensa liberal.como fiel expres-

são do pensamento do povo victoriense, nãopôde conservar-se silenciosa diante do negroquadro traçado por calumniosas informaçõesfornecidas aos nossos illustres collegas doJornal do Recife e Provincia, datados de ante-hontem 29 do corrente,, contra o cstimavelmissionário capuchinho Fr. Cassiauo e opovo desta cidade.

Disseram naquelles lidos e acreditadosjornaes, que os cidadão.. Joaquim Dias Pai-cão e Manoel Francisco Guedes, na feira dede 24 nesta cidade, escaparam de ser victi-mas do cacete e do punhal ,de homens fana-ticos concitados pelo capuchinho Frei Cas-siano, que armados de facas e cacetes aco-metteram os inermes bufarinheirós, e osperseguiram de modo atroz para lhes tirara vida, e finalmente ao Sr. João Paulo deBrito Guimarães, escrivão da collectoria pro-yincial e a outros cidadãos distinetos deviama não realisação de tão nefandos desígnios,impedindo elles que fossem sacrificadas asduas victimas do furor religioso do, capu-(chyiho Fr. Cassiano.

Em.nome do povo victoriense protesta-mos contra a. inverosímel noticia, pintadacom as negras cores da calumnia, e pedimosaos distinetos collegas a transcripção danossa coutestoçào esboçada com o cunho daverdade.

A calumnia é , flexa que fere somentequem a dirige, e',.se aquella podesse ,depri-mir a dignidade e virtude de um bom cida-dão, então a sociedade seria um perfeito ai-couce.

No dia 24 appareceram, é verdade, nafei-ra desta cidade os dons indivíduos vendendoe distribuindo folhetos impressos, encon-trando-se entre estes alguns que o povo re-pudiava. - O'tenente iManoel Joaquim das;Trovas Marinho comprou um dos folhetos,cuja prqpagauda religiosa desagradou-lhe,'fazendo o immcdiatamente em pedaços. Ovendilhão dos cujos interpellon o tenenteperguntando-lhe se sabia o que tinha feito,inUtilisaudo um folheto moral e instruetivoterminando em dirigir impropérios a nossareligião estabelecida, ao que ponderou-lhe otenente Trevas Marinho que apezar das leisüàcípnaés tolerar qualquer seita religiosa,todavia determinava respeitar-se a do Esta-do.

Per espirito dé novidade que costuma ap-parecer nestas pccasiõês, e principalmente iser dia de feira ággloméi1. rám-se cerca dequáv.hía- ou cincoenta'pessoas o obstinadasdeverem o luüárinhei-'r. pretender

"provar í.

excellencia da religião protestante qnizenunsem1 cóncitação de ninguém inutilisar os fo-lhetos repudiados, mas, não passando tudoisto de palavras trocadas como aventurei-ro, dissolvendo-se a reunião sem intervenção '

de ninguém, pois era um pequeno grupo quenáo dispertou maior attençãò. k0!„...

Os homens amedrontados refugi aram-seem casa do escrivão João Paulo de BritoGuimarães, passando -ainda ahi dous dias,doude se retiraram depois para a capital.

Lidas nesta cidade as noticias das gravese lalsas aceusações consternou-se o povovictoriense indignado da horrível calumnialançada ao incansável missionário Frei Cas-siano, a quem tantas gratidões devem pelaedificação do novo templo em coustrucção.

0 illustre Fr. Cassiano durante sua apro-veitavel hospedagem nesta cidade só tom en-sinado—trabalho e verdadeira religião deJesus Chrisro, não abusando da palavra deDens para cóncitação de desordens levadaspelo fanatismo...

Para provar a -Ilustração e respeito dosvictorionseíj basta dizer; que entro' as trevasda noite trabalham voluntariamente cónfun-didos homens e mulheres na construo-ção da. matriz, sem que até hoje àppare-cesse um só octo de offensa ao pudor da don-zella ou desrespeito a- mais L voluptuosa ai-oouceira.

¦ t, ; .«fi;H/1V.ÚÍ .'!.:

COIIÜNICADO-fnsfriicçÃu B-asSíIScsí

-.; *'¦¦'-V111,.;'.;.,jn !,,-()•) •'. ;íProseguihdo na defesa encentada, disse

ainda o,ex-presidente>em.seu. V artigo :« Quanto: ao ter o Dr, Carneiro Monteiro

entregue o Gymnasio a seu-suecessor com 22alumnos' é inexacto.

«No corrente anno abrio-se com26í<_ ¦Não. assistimos á alludida abertura do

Gymnasio, nem fomos ao estabelecimentopelo tempo em que ella deu se ; mas referi-mos o que era publico e foi declarado na cou-gregação que teve lugar logo depois daquelleacto, ao qual estiveram presentes somente 22'aluamos internos, conforme foi presenciadopor todas as pessoas que alli estiveram.

Não houve maior numero.O facto allegado na columna de ter compa-

reciclo ordinariamente de 20 a 40 alumnos, eter-se dado o caso de abrir-s. o Gymnasiocom 15, ainda quando verdadeiro, o que po-mos em duvida, não escusa o compadre do^ex-presidente da merecida censura, por tel-.oentregue ao seu suecessor com 22 alumnossomente; por quanto, desde fins do anno pas-sado, sabia-se que bem .poucos seriam osaluu-nos que continuariam no estabeleci-mento, o que se roajisou, não se encontran-do, ao começar o prosenteanno lectivo, nemmesmo os 27 gratuitos, que, segundo a ma-tricula do anno anterior, deviam alli estar.

Não ha, pois, verdade, no que aítirma o.ex-presidente, que ainda a omittio quandodisse o que se segue :—E é torpe attribuirao Sr. desembargador Lucena o ter por ódio,exonerado o.conego Rocbael, quando os fac-tos que motivaram ossa demissão acham-seno domínio do publico, e.quando S. Exc.deu por suecessor aquelle o Dr. Faria, atui-go político do mesmo conego, e como esteadversário de S. Exc;,—porquanto, o que seacha . no domínio do publico ò o contrario,isto é, que a alludida demissão procedeu,como elle melhor que ninguém sabe, do ódioresultante cia trama urdida pelo seu com-padre, que bem cedo esquecera os benefíciosdaquelle recebidos, e que o levaram, em—retribuição,—a deixar no Gymnasio,—poresquecimento,—o livro cios pontos, que de-viam servir no exame, a que era candidatopessoa alli moradora, e aparentada com omesmo Sr. conego Rocbael.

Esta é que é a verdade sabida por todos,que tambem não ignoram, que o Sr. conegoRocbael se houve no Gymnasio de modo amerecer o melhor conceito, do que é prova ojuizo insuspeito doa Exm.cs presidentes, aque alludimos no artigo anterior, e o grandenumero, de alumnos que teve então o Gy,n-nasio,. que ultimamente ficaria reduzido a"não ter um só nlumno, a não • ter-se dado asubstituição do Sr. Carneiro Monteiro, quenenhuma confiança podia infundir pelo seuindecoroso proceder.

Ainda uma vez repetimos, não inventa-mos. Alludimos á factos provados, e:que sétornaram notórios no próprio Gymnasio, narepartição da instrucção publica, e até ria es-cola normal nocturna, lugares onde o mesmoSr. Carneiro Monteiro não fazia reserva dosseus bellos feitos, jactando se de sua privan-'ca com o ex-presidente.

Era um escândalo !... ¦A circumstancia de ter sido nomeado o

Sr. conego Faria para substituir ao Sr. Ro-chael, nadaproua contra o que dissemos,porquanto, não tratamos de ódio politico, e simcio que teve origem- nas intrigas pro-movidas por quem tudo queria ser na adrui-

uistráção do compadre,, que-não.o nomeoulogo para o Gymnasio, como elle próprio o-disse, por pretender então dar-lhe a inspectoria do thesouro provincial:

E'. um arraza !... •• , Quanto no dizei-n col um na :—'E sé o Dr.

Carneiro Monteiro não pôde conseguir dei-xar rim saldo.no cofre do estabelecimento,foi porque teve do. pagar dividas contrahidaspor seu antecessor, quando, pelas causas jáapontadas, diminuirá o numero dos aluni-nos, o, portanto, a importância das pensões ;—diremos, \__ue ainda quando verdadeira aaifirmaçáo da columna, (o que não está prò-vaclo,) ainda assim o Sr. Carneiro Monteironão se defenderia da grave aceusaçãó que so-bre elle pesa, por ter deixado o Gymnasioem verdadeira penúria.

O que dissemos no IX artigo, Provincia n...5^58, fóí :f-quo_ ao entregar o Sr. CarneiroMonteiro o Gymnasio "ao sen suecessor,existia uma divida superior a 6:000$000,sem que obra alguma se houvesse feito porconta i do estabelecimento, e que, sondo ascontas, por elle apresentadas, impugnadas,por irregulares, o compadre expedira umaportaria, dias antes da sua exoneração, orde-Nnando a thesoüraria : bouvesse de tomar ascontas conforme eram apresentadas pelo re-gddor deixando para tomar coutas de confor-midade com o regulamento, de Janeiro emdiante ! —o que^ por, certo, não se justificacom o que diz a columna ou o próprio Lucena,que hão ignora as irregularidades qüe se' da-vain no Gymnasio, e nas respectivas contas,em que figuram parcellas de—despezas miu-das—que .montam a mais- de um conto dereis ! ehetn assim, què na regedoria do Sr.conego Rocbael fizeram sa muitas obras porcoiita, do _ estabelecipieuto, ao passo que ne-nhuma se fez na regedoria do Sr. CarneiroMonteiro, que o deixou . em. tal estado cf&e,para poder funcoiouar no. corrente auno,preciso foi que o actual regedor maudasseconcertar até as. carteiras! í».: ¦ ,

Tudo estava em péssimo estado ! I! .6 A defesa, por tanto, não versou sobre ospontos da aceusação, quo continua sem con-tr.a-dicta.' .-^ -

As bichas não pegaram.. Capadocios!... ¦¦'

—Continua.—Errata

No artigo anterior publicado nesta folhasob n.036, om vez de—ainda assim, não se-ria desmentido o que dissemos—deve Lr-se :ainda assim, não seria desmentido o pontoprincipal do que dissemos. . * ' ¦¦

Ma-zaret-i.João Hircano, como sempre, continua a

descer para convencer de que ainda pôde des-9er l.:\u':

', M-íuo. -

A remoção do promotor, Dr. José Cavai-canti Uchôa, deu-lhe o promotor, Dario Ca-valcanti: encontraram-se ! um cheirou o ou-tro : ambos nasceram um para o outro : umsempre o que fá.tá no outro: João Hircanoe pellado: Dario ó cabeliudo : da mesmacasu, ambos estão na mesma comarca !\ ;

João Hircano, juiz do direito, Dario pro-motor publico de Nazareth!...,

Ah ! como não será a justiça bem compre-hendidá por. tal juiz defendido por tal pro-motor 1

João Hircano está montando o partidocTelie, que não ó o partido vermelho que estámuito desgostoso com o homem : e existemdesgostos tão profundos, queixas tão amar-gas pelo que tem feita João Hircano quemuitos dizem não pode ser juiz ern parte ai-guma ! .,,.-

Mas João Hircano com o seu Dario, eMacedo com a sua parelha querem montar ogrupo em que eugorda o escrivão IgnacioVieira e a comarca que tem modo da gula deIgnacio Vieira está aterrada.

Dario tem-se mostrado tão. dedicado aojuiz de direito; que quasi sempre janta comelle e João Hircano (cm segredo) vae dizendoque o rapaz parece filante e não pôde pieis,cindir de aconselhal-o qué tome casa, alu-gue ama e faça feira.

Macedo está de cima e taea arte. tem feitoque provocou uma desagradável oceurrencia'em que a parte que tocou a João Hircano ébem triste, e,outro, juiz não faria o que elletem feito.

Nazareth está vendo o papel que represen-ta a primeira autoridade da comarca e quecego não vó que a injustiça provoca, os pro:prios amigos.

João Hircano está isolado..O barão, de Th'acunhaeu_ tem sempre tan-

gido cs giingõe.3, quo fazem o pai.ido,de, JoãoHircano, mal com liberaes e conservadores.

;Se o conselheiro Diogo voltasse sua atten-ção para esta jufeliz comarca, e nos livrassede João Hircano, os Nazarenos festej^riaujcom mais pompa a retirada do juiz de direi-.

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%m*v-:m V .

-to, dò que-'festejaram osGoyánuistas a reti-rada do juiz municipal João Hircano AlvesMaciel.

í>'?r,K_:,oasiMeSSBCi-,<1> -TiránéfiMcoale _>j.a_gai «Ia 8â_v_i_ a J_o.bo.e o «Jftiario «üe Periiauibuco».A epigraphe acima cobre um' artigo torpee nauseabundo assignado por um indivíduode nome Eehppe de Figueirôa Paria contrao honrado Sr. conselheiro Silveira Lobo.O momento havido no senado entre o Sr.conselheiro Silveira Lobo e o. ex-ministrodo império offereceu ensejo, c'omo; era' elo

prever a sôfrega baixeza que auciava porlazer direito as attsuções do ministro quepor sua inexplicável eluração reputava-serivahsando com a eternidade e cuja influen-cia, promettia perdurar, mesmo quando ele-caindo. i

,' Defendendo-so ele injustas increpacões quelheloram feitas no senado pelo Sr. João:,Aür.eclo, o Sr. conselheiro Silveira Lobo teveoceasião de mostrar que não se prestava asubvencionara imprensa em Pernambuco,

como lhe %a fácil faze-lo, deixando livrecurso á manifestação das opiniões adversas.Em apoio de poio de sna assercão citou o

, 1-acto da recusa feita ao irmão do Sr. _*eílp-•pe Figueirôa, que.para esse fim.o havia pro-curado nesta corte, por .oceasião de ser no-meado presidente do Pernambuco. ' fEis ahi ò mote. da ineligna empreitada,

( que o Sr. Felippe tomou _ si.Era fácil de prever que algum dos fraldi*

queiros quebraria a' trélá para vir ladrar aoprobo conselheiro.

O Sr. Felippe não podia perder dpportü^nidade semelhante ! '

Dous proveitos a um tempo: vingar-sedo homem que reousara comprar a palavrasempre mercenária de sua imprensa e pres-tar serviços a quem podia satisfazer lhe agula.

Mas que provas traz elle a publico contraas aflirnnções do Sr. Silveira Lobo ? .

Nenhuma, ou antes negativas.A cphíéreneia de palácio que narra falsa-

mente e pinta com as cores de um verdadei-roescandalo, tendo por fim único, mercar ainjuria nos .balcões do poder, não encontia;apoiosequer na própria carta de seu collegade redacção, cuja narrativa e inteiramentediscordante.

Certo ele que nenhum dos presidentesque administraram a província de Peruam-Luco viria dizer qne assalariou a imprensa,invoca com simulada impavidez esses teste-munhos, e por ultimo offerece a devassa deinteressado exame a escripturáçãò de suaimprensa!

Ora, realmente são de um cunho singularos tempos que correm !

Qualquer indivíduo, por mais indigno queseja, falia alto em nome de sentimentos quenão conhece e julga-se autorisado a contra-por ás asseverações de uma consciência mal-trapilha^a palavra de um homem digno.

Alem de tudo, é tal o embotamento de.suasfaculdaeles que.reputa o 'publico um im-becil. > .

'.; .

Para que fim investigar a escripturáçãòãotyario de Pernambuco ? 0;..que nella sepoderia encontrar {. ('_Por mais'cynico que s^jao Sr. Figueirôa,não é crivei que lançasse em seus livros suh-venções 'Ilegalmente

recebidas, sem eles-virtuar-lhes a procedência.

Entretanto, o seu fim está conseguido.,,, Vomitou injurias e impropérios, merca-doria preciosa nestes tempos de escândalos.

Pois bem, receba o seu vil salário, maslios ^creèlitaniQS que o homem de bem aqueín pretendeu injuriar lhe dará por únicaresposta um gesto de despreso. ,|

ção, pr.oypcam.Q ^ediei.

fljgji *v;fr*A Provínciaa creátnras que não desafiam a indigna-'

!•/*•'/1, ii f

*?yn T

O amigo presente(Do Jorna^do Cmnmercio)

Ah autltoricl». <1 es «ia _»a«o-VBBUCÍ8_

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thmatkoANTÔNIO

¥/kfS ¦;

Quinta-feira o do correntGrande espectaculo eth beneficio de'

¦j J0AO---__TA_iCEI_.ZNO RIBEIRODepois dA.orchestra tocar uma das suas

m 3 •, I escolhidas pecas, subirá á scenanpla 1»™*gehdo

desappavecido no d|a& MpfMfe ! o drama em tres acto do' disSo e^riplor, o menor Manoel de mm& ánnòs^eltào ' portuguez-; \) ^ ! ,:,; •' • ' escuPt01

jibaixe. assignado e fiiho legitimo de sua fi- rAMIIin fACTOTin'__"i_nnlua Mana Kosa ,dan Neves.. com,Antonioj «rv lè^MèMM BMCO

M«%f?fW:y.i_-.,,E 'FJL0J

sobre fiança por G a 8 mezes. A pessoa quequizer dar esta quantia, deixe carta nestatypographia com as iniciaes J. B. F. C, in-dicando a parte onde pôde ser procurada.

Vende-se

Monteiro da Silva, presidentes na WfflL d#!SIS

uma escrava de idade de 22 annos, cor preta,boa cozinheira: a tragar na rua da União, n.58,;.(detraz doGymnasio.)

ISI í'/-..i

1 edras de Fogo da'Prov'incíá\Tá:Para1iitíá V" '-^am ^U MwKS Flavio, Barros,suppondo que. foi eilo.seduz.ido poríajfeem e i ffl£ÊÍi fP?e%°. Lyra, Procopio, Penanse dirigira para o centro desta.Província ro- \'\e.' D. Philomena, D.' 'Olímpia'#_>* Leopbl-

ga-se a todas as autoridades'qúe se dignem-- dlua- ¦'' ¦ U-Yi J-.fi'MUJAi. 'i,2:Vde, lançando suas vistas para semelhante ! _. Sagui-se-ha com a scena cômica do actoracontecimento promover a apprehenção. de | J-en-,--ta odito menor onde possa, ser encontrado e re-mettel-o a seus pais ou ao f> baixo assignado 'que se obriga,por qualquer despreza.* ¦..-<..•.•.-

Tem. o mesmo menor os seguintes sig-naes pelos quaes facilmente poderá ser co-nhecido: Caboclo eseuroi oheio elo ' corpo,cara larga e nariz muito pequeno.. l(i -'.,-,O abaixo Wgnado protesta proceder na |íorma-da lei-contra quem quer qué tenha se'

'duzido seu dito neto.

-tàmljé 27.de Julho de 1875.

Terminará o espectaculo com a comediaem 1 acto

¦K

Âfinador de pianosUma pessoa, competentemente habilitada,o_erece.se para afinar e concertar pianos'harrnpniQos, realejos etc; por preço maiscommodo que outro qualquer.Quem precisar pôde deixar aviso ua typo-

graphia da Província ou na Campina deCasa Forte. - .Garante-se perfeição no trabalho.

,-JUí

,'^> wmPrincipiará _s 8 1/2 horas.

'' ¦¦:h)U',i

v/A .ri;b-í)íl1)X--;tTiiiLJí ¦

Games -.-Verdes-•¦ n ií>m' Nos iallios cia sociedade' em

commandita de carnes verdes nasemana de 1 á 7 do vindouro,,reputaram as carnes pelos preçosactuaes na razão cie 440 dei*:e 400 rs. de 2\ o kilogramma.

Eecife,.30 de Julho cie 1875-

A voz do PovoSob este titulo vamos publicar no dia 15de Agosto próximo p primeiro numero deste

periódico—Órgão Democrático, que se destinaajjdefender as questões políticas e sociaesquee a bandeira politica do .partido do povo.Nao prometteremos muito para dar pou-C0, . S'/V-ff ftf- ¦'•

Esforçarem-nos entretanto pára corres-poneler a confiança que merecermos eomoum fraco, mas bem intencionado deffénsoresdos impresetiveis direitos do,povo.

Acham-se prospectos para as signaturas,nos seguintes pontos •'.'-

Bua elo Imperador n. 77 typographia des-te jornal, e nas lojas seguintes, na mesmaruan- 65, rua da Imperatriznumeros db lüj14 e G8, rua do Eangel n- 30.< Eecife 31 de Julho, de 1875.—Pròprieta-

rio e redactor principal..Cr>JSt„IÜ3Ji Ulysesdo Rego Ran gel.•.«/.

C0MM_ERCÍ0ALFÂNDEGA DE PEENAMBUCO 2 DE'AGOSTO

DE 1875. "'-- ¦'¦' ''¦¦¦¦':¦ li ¦:'; -.¦¦ ¦

Bendimento do dia 28:168^873• Idem. dodia ¦•_

(\'.i<'Á:l$ ¦:'<¦¦Navios á descargapara o dia 3 de Agosto

Putacho allemão, Mpia, vários gênerospara a Alfândega. ,•,,., ,,,j, 0 ;-.ii'Íoj'jón;'é'":ttÍ9f/

Patacho allemão Hovdno (atracado).váriosgêneros para alfândega.

Lugar ingle?., fiolá (atracado), bacalhaupara o-trapiche Conceição, por despachar.

Barca portuguez: Social, vinho para otrapiche Cunha. . • -.

Pàiiiábote americano John Rozc, kerosenepara deposito no trapiche Vieira.

HÍJÜ.i'tQ'1 X llli <''!' L

Club Popular ;Hoje ás 7 horas da

noite, e no lugar ciocostume, haverá ses-são extraordinária doConseliio deliqerátivo¦¦' Lugar Americano.Ilr. H. Knift, farinha:jádespachada para 5-ponto. ' ';ri- BarcáíportüguezaT/j/wííYí/ftíZe sal já des-pachado pára

'terra.

g $ Vapor' nacional Para (esperado). gênerosnacionaes para ó trapiche Companhia.

^p^í^ZU' DE PEEriA^BüCO

Idem ^^âl.«,:ií.nr.;I!...j...,,^,Jiil jg

EditalO Doutor Sebastião do Eego

Barros de Lacerda Juiz deDireito Especial do Comrner-cio desta Cidade do Eecife dePernambuco, por .S. M. oImperador que Deos guarde&

'¦&:.

Faço saber aos qneo presente edital viremoud elle noticia tiverem que no dia cinco deAgosto elo corrente anno se ha de arrematarpor venda a quem mais em praça publicadeste Juízo depois da respectiva auaiencia oseguinte :

Uma mesa redonda, madeira d'amareUopor oito mil réis; Um par de consoJloselamesma madeira por dezesseis mil reis ; seiscadeira da mesma, macieira por dezoito milreis ; duas ditas de braço da mesma madei-ra por dezesseis mil róis; Um sofá da mes-ma madeira com a grade partida por dozemil reis ; dous pares de lanterna com easti-çaes ae vidro por seis mil reis ; Uma- camafranceza madeira çVamàrellò por trinta milreis ; somma total cento e ceis mil reisPenhorodos por execução de Carlos Pintoda Lemos, como liquidador da firma deLemos & Guirineau. E não havendo lança-dos que cubra o preço da avaliação a arrenía-taçao será feita pelo preço da adjudicação na'forma da lei.

._ E para ejue chegue ao conhecimento de,todos mandei passar o presente que será pu-bhcadopela imprensa e afixados nos lo<_resdo costume. °.-., Cidade do Eecife 17 de Julho de 1875—digo Eecife 17 deJulho de 1875—Eu Monoelária Eodrigues do Nascimento escrivão osubscrevi '

Sebastião do. Rego Barros ac Lacerda.'í annõncios '.".V

Vende-se ¦.¦".'.Duarte Irmão teem em seu armazém arua da Cruzs n. 54 para vender o sengúinte :Cimento Porttond.Papel d'impressão.Tinta para imprimir.

¦fílü" UÍÜ" yflliJ ¦ ' ¦-:¦¦ -ifi';) >m ¦--¦¦.-/

C Aluga-se ; -lbarato.umas meias-aguas.novas na travessadas Barreiras (Becco do Aquino) : a tratarnarua do Cotovello, casa de azulejo n. 25'

( VERDADEIRO ;i í,feí

Leão do NorteARMAZÉM DE MARCINARIA A EUA DE PAU-

. .rLftíO CÂMARA (OUTRORA CAMBOA DO CAR-. MO) N. 25,

o dono ciente estabelecimento encárre-ga-se de fazer qualquer obra tendentea sua profisscão, com todo o esmero epromptidão, assim barateza.

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Trapiche Conceição., 532

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SERVIÇO MAEITIMO

: r. s

Alvarengas descarregadas nos trapi-tíhes d'alfandega do dia

Idem no dia.0-hsViÍil'|.. , :¦¦ .-' i- c,;

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Aluga-se a sala de detraz do 1- andar doprédio, sito á rua do Imperador n. 71, muitoarejado é com 2 quartos : a tratar no andartérreo.

EECIFE DEAYNAGEEendimento do dia 1 a 31 21:129$954

«, dodia <£':.i;K ¦ter.

•oüxiH: $.

Navio atracado.T/iiaori

Urj- í)3

GX9ÍI Jllaq f!. ii'J•itj i' ;ík;>íyiíüu-j súáb-ui" isíííij .' alia a odíwbb o,.r ... • -(VOLU_ES SAHIDO.Srr->

Do di.a-./& ,a ¦.,,..,,'¦.¦ ..»•>.' tirai]"

.."lOZ.cíCia ma 2:üfl* poi,tawe>üíi-i»i;ii/-i)íijíf fi;.i;. '. G

2* dita- ;rif-í'í'i-'.i)ií( i,!.P;í'-í;.i'!( 2003-dita .»'.a.VU.-......,..j...v ¦¦!'' lõd

CONSULADO PEOVINCML'» i) -pi! WÜ\ •' !'0 I

E.e_dÍniéntododiala31 15G:93G$626.,. í , do dia

EECEBEDOE1ADE EENDAS INTEE-NASGEEAES

Eendimento dodia 1. 1:290S009Idem do dia ' |

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MieirnimimOBSEEYAÇÃO -'

Não houve sahidas- e nem entradas.,J!'i Ü :èií> .-, _S pi),

Page 4: -A-VISOS - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00645.pdf · tem ultimamente assumido a cifra dos cri-mes. Não o poi- despeito ou paixão partidária ... Bom Jesus.n

£ l-j/:,.i.V,l-

A Província

Medalha de cooperador da Casa Ménier, na Exposição universalde 1855MEDALHA DE PEATA NA EXPOSIÇÃO MARÍTIMA INTERNACIONAL DO HAVRE DE 18G8

Medalha de bronze na Exposição internacional de Trieste de 1871

PRIVILEGIOS. Gr. D . G. PJUFILIKHUT, M H-TAUA H miAS MARCA

.DE FABRICA,Depositada

PARA SINAPISMOS ...t .,

ADOPTADO PELOS HOSPITAES DE PABIS, PELAS AMBULÂNCIAS, E HOSPITAES MILITAKES,PELA MARINHA NACIONAL FRANCEZA E PELA MAEINHA I1EAL INGLEZA <:«$

Sob o nome de Mostarda em folhas, inventei uma nova forma de sinapismos que supprime todos os inconvenientes occasiò-nados pelo uso da farinha de mostarda em cataplasma.__m vez das operações múltiplas, desagradáveis e dispendiosas que necessita a applicação de um sinapismo pelo methodo or-dinario, hasta molhar-se uma d'estas folhas mergulhando-a em água ordinária, durante um meio minuto, e applical-a depois sobre a

pelle para obter-se um effeito igual aò do cataplasma de mostarda. Evita-se d'esta maneira emporcalhar pannos, incommodar o'doente•;vj;(í,e as pessoas que o tratam com Ò cheiro desagradável e a exalaçao acre provenientes do cataplasma.'Eis além d'isto em que termos os mestres da sciencia caracterisam esta nova forma cíe sinapismo. Cedo-lhes a palavra/pornâo querer fazer, eu mesmo, o elogio de minha invenção. .> ' ;}

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, Paul EIGOLLOT. %%Antigo interno dos hospitaes, laureado da Escoh.de pharmacia.h&< ú:Çg Rua JVíelle-du-Temple, 26, em Paris. $f |

; « O probèina resolvido pelo Senhor Eigoílot, com o mais feliz resultado na composição deste papel foi conservar- á mostarda todas as suas propriedades, obtendo empoucos instantes, e com facilidade um' êfteito decisivo com a menor quantidade possível ds medicamentos. . ; ' .

«Em qualquer familia encontrar-se-lia o sinapismo em folhas, ,pois suarevulsào rápida torna-o medicamento urgente que em muitas moléstias vem á ser de primeira. ' r

" ". . -r, _ni'v;ri ..ct.i| -¦¦¦¦

!'!). Iv ',* ...!'i (;''.'¦!.-">' *¦¦¦', " i. A. J.OUCHARDAT, ..Professor iVhggiene da Faculdade de medicina de Paru, V

/a , n™ . _n, « membro da Academia de •medicina. "',( Axnuario de Therapeutica, 1868, pagina 204.;

utilidade.. :l. ., ' «Li n\'- •'¦'¦': . f' )!) ¦:-.-: í .''

• í:_ - í;í i si ,,,.:. - ¦ • •. ¦¦nc ¦ ¦ , > ; ..¦:¦*¦. ,r .« Sob o nome Mostarda em folhas o Senhor Eigoilo. introduzio na terapêutica sinapismos summamente activos e commodos, cujo uso' foi adeptado nos hospitaes deParis, etc. '»>„;¦.,|*'.'.

•' . f"¦

( Tratado ue Pharmacia theorica e pratica, de Soubeyran, Gr edição, papina 675.);'tj__

u; -: ... Eegnauld,Professoo da Famldade de medicina de Paris, membro da Academia

.de medicina, director da pharmacia central dos hosjíitaes. '

li* ,i O Annuario precedente foi um dos primeiros á annunciar osta engenhosa invenção (a mostarda em folhas de Paul Eigollot) .cuja apparição era corm. lítnniciite ricile prediziamos-lhe o êxito que não deixa de acompanhar as cousas úteis e o verdadeiro progresso. :..;".' -O,,1LLOi« Depois de um anno de experiências therapeuticas, vamos hoje certificar que o novo sinapismo obteve bom êxito. Todo o Corpo medico acolheu-o com unnnimebenevolencia

à. no de-elâes -ITeriencias -t? ^ -° í™'8"?* èP°Ca ?$ niu^em aeverá admirar-se que elogiemos a que confirmou nosso prognostico favorável depois de um

( Annuario Phaujiaoeutico, 1869, pagina 239.}Paeisel,

Antigo preparador da Escola dn ph ar macia de 1'arin, etc.

0 PAPEL R1G0LL07 E' VENDIDO POR Tf.ES FORMAS¦ . ¦ ¦ ,„í si -.'.. :í-i .,.'••

milia e oXã^rt^em^hem* ¥ eSt°J'0' C°ní:eDCl° 10 f°ILaS de

P dccimetr0 q^drado do superfície; esta forma é a mais commoda para a medicina civil, o provimento de ia-

2.- Em rolos formando uma só tira, disposição commoda pa.ia pôr-se uma cinta de sinapismos nos casos do çholera ¦ •3.- Em caixinha, de folha de flandres com 25 folhas, modelo da marinha nacional, para a armada e os hospitaes maritimos --¦ V- •"<¦

"" '' ' "''; ,

.,. .,

OPINLO DOS MÉDICOS ET DOS PHÂSMÂÍIEST (SOS '

; '

. í ilü -

Na ultima relação da Academia de medi-oina, annuuciamos que tor nariamos a failarda Nota apresentada pêlo Senhor Bouchar-dat em nome do Senhor Eigollot, sobre unianova forma de sinapismos. Lendo esia no-ta> os nossos leitores acharão certamenteque temos razão de publical-a in extenso,visto que a pharmacologia realisa raras ve-.es aperfeiçoamentos tão felizes como o doSenhor Eigollot, cuja nota dá a descripção.-Este aperfeiçoamento não tora someute poreffeito de tornar mais commoda e mesmomais eliicaz a applicação dos sinapismos;essa vantagem acarretará comsigo uma se-gunda mais importante, que ha de ser a ex-tensão da medicação revulsiva, medicaçãomuito poderosa em um grande numero deaffeções que tueni a dor por symptoma pre-dominante e da qu. 1 priva-se comtudo mui-tas vezes, por causa dos incommodos quetraz comsigo a applicação dos sinapismospelo methodo vulgar. Já vimos a prova dano,va preparação do Senhor Eigollot, e nósnos arriscaríamos a dizer, como alguns ma-thematicos dizem de certas soluções ou decertas demonstrações, que ella . não sômuite efficaz, mas também muito elegante.

{RtfornicMédicale de agosto de 1867)

Pielação da Exposição de 1867Devemos louvar o Senhor Ménier de ter

dado a.iio, na sua bella exposição,a uni ou-tro produeto novo que eu me faço um deverde as8ÍgUfüar e d. recommendar aos meusleitors, desejando no mesmo tempo cor- .dialmen^e qua elles uão tenham necessida- jde de ri -.irer a elle. 1

SOBRE O PAPEL RIGOJLLOTo ......rti- s.'

Adivinha-se que é d'um medico que setrata, remédio bem vulgar, de um empregofreqüente o muitas vezes saudável: o sina-pismo as um sinapismo novo, infinita-menu mais commodo, mais activo, e, emsumma, mais limpo do que o cataplasmaque se emprega vulgarmente.

Sabe-se que o sinapismo é um revulsivoenérgico, ao qual tem-se recurso nòs casosurgentes e que necessita, por conseqüência,ser applicado com prornptidão. Ora, a pre-psração do cataplasma sinapisado é,lenta eas pessoas'que tratam do doente nem sem-pre sãe babeis a fazel-o. De mais a maisa farinha de mostarda, altera-se em poucotempo pela rancidez do oleo gordo que ellaconteérm i

A mostarda em folhas, do Senhor PauloEigollot, faz desapparecer todos esses in-convenientes. E' um sinapismo inteira-mente prompto, inalterável, que cada qualpode sempre ter comsigo em provimento ;que o medico do campo pode levar no bolçoquando ó chamado par.á ver um doente,e que basta pôr de nvdho durante um meiominuto n'agna fria antes de applical-o.

O Senhor Eigollot desembaraça a farinhade mostarda do seu oleo gordo, e, depois deter d.sta maneira assegurado a couserva-ção elle a estendo o a fixa com nm untode borraxa sobre folhas de pnpel que se cor.tam á vontnde em pednços de todas as di-menções. Essa invenção parece nada ser,não é assim ? parece que qualqn'er a pode-ria tor achado. Todavia ninguém nnt.s doSenhor Eigollot pensou nella, e este sábiopharmaceutico terá feito nuiis para. a. pra-tica medica com a sua mostarda em folhas

do que muitos outros com drogas mais com-plexas e mais dispediosas.

Arthur MANGIN.(La Prtrie, 5 de novembro de 1867)

A cada instante nos nossos campos e denoite nas nossas cidades, vê-se quanto apreparação d'um sinapismo com a farinhade mostarda ordinária dá incommodos,quanto tempo é ás vezes preciso para obter-se o elemento essencial, feliz ainda quandoproduz effeito. Por ;sso, o sinapismo secco,mostarda em folhas do Senhor.pãgaliat, é umapreparação que deve fazer partefdo estojo domedico e entrar nos provimentos da pilar-macia dos nossos castellos, dos nossos es-.riptorios e estabelecimentos de beneficen-cia de todas es sortes. E' presta r, por con •seqüência, am verdadeiro favor á sociedadeespalhando-se o uso e recommendando-o áattenção dos Senhores curas, mestres e mes-trás dos campos. Os ensaios feitos na nos-sa cidade pela maior parte dos nossos medi-cos e por nós mesmos, provarão de uma ma-neira peremptória a utilidede,.i commodida-de, a economia, e a prompta energia d'esteagente medico indispensável. Evita-se comelle todas as manipulações que exige ò sina-pismo ordinário, de uma "mais fácil applica-ção não pode escorregar sobre a pelle nemsujar o doente e elle é uma garantia contraa má qualidade e b alteração da farinha demostarda quando é velha e hu.mida.

0. BESNOU. [Antigo pharmaceutico em chefe damarinha, em Cherbourg cavalheiroda Legião de Honra.

(WfAvranchin, 13 de outubro de 1367.)

Esta ingenliosá preparação,1 que-,tems amúltipla vantagem —- .;

1.* de apresentar um revulsivo inalterávele ãobre o qual se ii^d* «ampre contar; _>.• deevitar aos doentes e ás pessoas que tratamd'elles os incommodos da preparaçõo de si-napismo sob a forma de cataplasma; 3.* desupprimir o emprego do panno pouco abun-dante em casa dos solteiros e das famíliaspobres'; _.• de tornar portátil e immediata-mente applicavel sem preparações prelimi-nares o revulsivo por excellencia, respeitan-do ao mesmo tempo a -tradição medica, eapresentando a própria mostarda e só ellaconstitue um verdadeiro serviço prestadoaos médicos e aos doentes.

Doutor H. AtíTIEE,

(Salut public de 30 de novembro de 1867.)As experiências relativas ao emprego dos

seus sinapismos em folhas foram feitas etconduzida»com um esmero minucioso; ex-perimentou- se mesmo sobre os mesmos doen-tes o emprego simultâneo das suas folhas oda farinha ordinária. Devo na verdade di-zer-lhe que o seu suecesso foi coi_pleto*nãosó pelarapidez do effeito mas como tambémpela'efficacia, o que é mais importante: porconseqüência acha-se a questão resolvida..,

MAILLAED,Pharmaceutico em chefe dss nospitaes

de Orleans.(7 de dezembro de 1867.)

Typ. da Provincia

I