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1 ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015 ASSOL Associação de Solidariedade Social de Lafões Relatório de Actividades Ano de 2015 Assembleia Geral 19 de Março de 2016

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

ASSOL

Associação de Solidariedade Social de Lafões

Relatório de Actividades

Ano de 2015

Assembleia Geral

19 de Março de 2016

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

APRESENTAÇÃO A apresentação de um Relatório de Atividades e Contas é sempre uma grande

responsabilidade, porque se trata do momento em que se mostra, em exercício de

transparência e também de pedagogia, a vida de uma Instituição e, no que se refere à

ASSOL, mais exigência ainda existe, tal é a visibilidade que se foi construindo, passo a

passo, e agora aí está o resultado desse esforço coletivo.

Se temos nestas páginas bastantes números, a nossa missão faz-se toda a pensar

nas PESSOAS. As contas, as estatísticas são apenas um instrumento para dar a perceber,

quantitativamente, a nossa atividade. A essência desta está, por isso, na parte escrita do

Relatório de Atividades, valência por valência, sector por sector.

Na caminhada do ano de 2015, olhámos para todo o passado e, com ele,

soubemos dar outros saltos. Não se estranha, assim, que o facto de termos estendido a

nossa ação para novos territórios e contextos se deve, inteiramente, a aprendizagens e

práticas que colhemos nesses tempos vividos anteriormente. Foi esse conhecimento, que

buscou sempre a excelência, que fez de nós o que somos: sabendo que a maior virtude

está no campo das boas pedagogias, aquelas que defendemos e aplicamos, que tiveram

como mestres John McGee e outros, têm essa característica da qualidade como exigência,

do respeito pelas pessoas que apoiamos como fim supremo.

Este estádio de desenvolvimento só foi possível devido ao forte empenho e

trabalho de nossos colaboradores e responsáveis a todos os níveis. Também a aceitação

que os diversos Órgãos Sociais, os associados, os voluntários, os parceiros, as entidades

oficiais e particulares e toda a gente que vê a ASSOL como uma IPSS de alta confiança,

nos deram ânimo para nunca vacilarmos, mesmo perante as diversas dificuldades com

que, pelo meio disto tudo, nos temos vindo a deparar.

Não têm sido fáceis os tempos que vivemos. Só muita calma, exigência, rigor e

busca de novos projetos e respetivos financiamentos nos têm permitido andarmos e

estarmos de pé, em termos financeiros e sob outros pontos de vista. Investindo em

diversos campos, desde o material ao imaterial, cuidando muito, por exemplo, da

formação, indo, como dissemos, para outros espaços, quase um pouco por todo o País,

adquirindo mais lojas em S. Pedro do Sul, fazendo algumas obras e apetrechando a

Instituição com alta e fiável tecnologia, mesmo assim jamais pusemos em causa o

equilíbrio das nossas finanças caseiras, o que nunca queremos perder de vista.

Gostaríamos de apresentar melhores resultados. Mas nunca o quereríamos atingir

em prejuízo da qualidade dos serviços que prestamos dentro e fora de nossas portas.

Vendo esta última dimensão, é com prazer e orgulho que sempre temos vindo a

dar prioridade também à visibilidade da ASSOL, por via da formação que se vai fazendo

em associações do nosso género, em escolas e outras instituições.

Desta forma, a par das valências tradicionais, outras começam de ganhar forma

como o projeto GAPRIC, uma criação nossa, que se está a espalhar por aí além. Com a

formação como uma de nossas peças essenciais, em 2015, instalámo-nos em Mortágua e

Vila Nova de Paiva, em muito boa cooperação com as respetivas Autarquias e outras

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

entidades locais. Já que falamos nesta área, temos de confessar que vivemos, nesta

transição de quadro comunitários e de governo, alguns momentos de aflição que

esperamos que venham a ser plenamente ultrapassados. Agentes activos neste e noutros

processos, sempre temos dado relevantes contributos no sentido de virem a serem

encontradas soluções, quer enquanto ASSOL, quer nas Federações em que nos incluímos

de corpo inteiro.

Na dinâmica desta Instituição, em 2015, tivemos de nos despedir de gente que

connosco tanto colaborou e que, em virtude da idade ou de ida para outras funções,

acabou por deixar a ASSOL. Na hora da despedida, queremos aqui manifestar-lhes o

nosso agradecimento e reconhecimento por tudo quanto fizeram em benefício desta Casa.

Infelizmente, também, vimos partir para sempre algumas das pessoas apoiadas, o que é

sempre de lamentar.

Feita esta última alusão, estes são tempos em que temos de pensar em novas

respostas para novos e velhos problemas e o do nível etário das pessoas apoiadas dá que

pensar. E, mais do que isso, tentar agir. É isso que vamos fazer.

Olhando em frente, o ano de 2016 será aquela altura em que esperamos ver

renovada a nossa Certificação de Excelência. Os alicerces estão feitos e o caminho a seguir

tem assim a tarefa mais facilitada.

Passado mais um ano, o de 2015, aqui ficam renovados agradecimentos a quem

connosco faz esta caminhada e nos motiva a tudo darmos em favor de quem de nós

precisa.

Com novos Estatutos, com novo enquadramento legal, os fins são sempre os

mesmos: apoiar quem procura os nossos serviços. É para isso que cá estamos, sempre a

abrir horizontes e a fazer pontes.

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1 – FACTOS QUE MARCARAM O ANO DE 2015.

a) Revisão dos Estatutos

Com a sua aprovação, na Assembleia Geral Extraordinária de 11 de julho ficou

concluído o processo de adaptação dos Estatutos ao novo estatuto jurídico das IPSS.

b) – Revisão do Plano de Médio Prazo 2012 – 2020

O Plano de Médio Prazo 2012-2020 prevê que fosse revisto ao fim de três anos.

Para recolher sugestões foram feitos inquéritos junto das pessoas apoiadas, as suas famílias

e os trabalhadores. Este processo foi finalizado na Assembleia Geral Extraordinária de 11

de julho, que decidiu dar prioridade nos próximos anos ao desenvolvimento de respostas

de apoio residencial integradas na comunidade e à melhoria dos mecanismos de

divulgação da ASSOL.

c) Renegociação das Carreiras Profissionais

Foi implementada com efeitos a janeiro a transição dos trabalhadores para as

novas carreiras, o que teve impacto significativo na massa salarial, pois cerca de dois terços

dos trabalhadores viriam, ao longo do ano, a ter algum aumento salarial.

Apenas os técnicos com licenciatura com mais antiguidade não seriam aumentados

este ano, o que começará a acontecer em 2016.

Apesar deste impacto nos custos a harmonização das carreiras tornou mais fácil a

gestão dos recursos humanos, uma vez que as remunerações deixaram de estar

dependentes da unidade em que as pessoas prestam o seu trabalho.

d) Projeto Transição para a Vida Adulta e Autodeterminação

Este projeto iniciado em 2015 concluiu-se em dezembro com duas iniciativas

marcantes:

- O lançamento do Manual – Transição para a Vida Adulta e Autodeterminação de

que foram impressos 3000 exemplares, dos quais mais de 2000 foram oferecidos a

todas as escolas do país com ensino secundário.

- A Sessão pública na Fundação Gulbenkian em Lisboa em que tivemos cerca de

100 participantes dos vários pontos do país.

Este projeto havia nascido de um desafio da Associação Pais em Rede para que a

ASSOL replicasse as metodologias de TVA noutros pontos do país. Isto foi conseguido

durante o projeto, mas uma vez terminado em todos os locais onde foi feita a experiencias

as escolas e os CRTI – Centros de Recurso Para a Inclusão envolvidos continuam a usar a

metodologia.

Este projeto teve muito impacto na divulgação e no reconhecimento da

capacidade da ASSOL a nível nacional.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

e) GAPRICs - Gabinetes de Apoio a Programas Incluídos na Comunidade

Fazia parte do Programa de Ação a criação de dois GRAPICs: um em Tondela e

outro em Castro Daire destinados a apoiar pessoas que tendo passado pela nossa

formação profissional não conseguiram um trabalho mas também não tinham vaga, não

queriam ou não precisavam de frequentar os CAOs existentes nessas localidades.

Na sequência do projeto da TVA tivemos vários contactos com a Associação pais

em rede que se entusiasmou com o projeto e quis avançar com idênticos Gabinetes

noutros locais.

Lançada a ideia a mais algumas entidades foi possível lançar com o apoio do INR

– Instituto Nacional de Reabilitação 10 GAPRICs, dos quais 7 funcionaram de setembro a

dezembro e três de maio a dezembro.

A ASSOL elaborou o Manual de Procedimentos e assegurou a interligação entre

os 10 GAPRICs que funcionaram em: Odemira, Aljustrel, Barreiro, Aveiro, Tondela,

Castro Daire, Viseu, Braga e Santa Marta de Penaguião.

No final do ano foi elaborado um Relatório Nacional que demonstra resultados

extraordinários ao nível do número de pessoas apoiadas (89), das parcerias envolvidas (90)

e da satisfação das pessoas apoiadas e das famílias, respetivamente 94,2 e 94,7%.

Com os dados recolhidos a nível nacional estão a ser feitas diligências no sentido

de conseguir financiamentos mais estáveis para estes projetos que podem na verdade vir a

constituir-se como uma nova modalidade de apoio.

Apesar da instabilidade, todas as entidades envolvidas pretendem dar continuidade

aos GAPRICs em 2016 e espera-se que o seu número cresça.

f) – Cursos de formação profissional em Mortágua e Vila Nova de Paiva

A unidade de formação profissional lançou em Setembro dois novos cursos. Em

Mortágua para dar resposta aos residentes no concelho que não podiam aceder aos cursos

existente sem Tondela. Em Vila Nova de Paiva porque no âmbito do projeto TVA foram

identificadas várias situações que se verificou não terem nenhuma resposta.

Em ambas as situações há um grande apoio das câmaras municipais na

identificação dos formandos mas também em termos de instalações e logística.

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2 - BALANÇO SOCIAL

Neste balanço procuramos evidenciar o número de pessoas que directamente se

relacionam com a ASSOL: pessoas apoiadas, colaboradores e sócios comparando a sua

evolução ao longo dos anos.

A - Pessoas Apoiadas por unidade

Unidade

Pessoas Apoiadas

2011 2012 2013 2014 2015

Intervenção precoce 40 43 59 66 71

Projeto Integrado /CRI 296 287 264 ac

196 av

229 ac

162 av

400 ac

(a )217 av

Projeto Gulbenkian - TVA e

autodeterminação

- - - 97 107

Formação Profissional 99 115 129 121 150

Centro de Recursos

Qualificação Emprego

34 39 37 130 137

Centro de Atividades

Ocupacionais

89 88 81 82 86

Fórum Sócio Ocupacional 47 49 45 45 50

Lar de Apoio 8 8 8 8 9

Famílias de Acolhimento 9 9 8 8 8

GAPRICs - - - - 15

a) Os dados referem-se ao final do ano letivo 2014/015

ac – Acompanhamentos e av- avaliações

A pessoa apoiada com mais idade tem 68 anos.

Total de pessoas apoiadas.

2011 2012 2013 2014 2015

Pessoas apoiadas diariamente 235 252 268 257 286

Pessoa com apoio regular não diário 370 369 360 522 747

Pessoas com intervenções pontuais n n 196 162 (a) 217a)

Total 605 621 824 941 1223

(a) Alunos que foram avaliados em psicologia e terapia da fala pelo CRI

B - Sócios

Anos 2011 2012 2013 2014 2015

Total 228 237 231 236 237

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

C - Colaboradores – profissionais

Em Setembro de 2015 embora tenham terminado os contratos das pessoas ligadas

ao projeto da Gulbenkian foi necessário contratar formadores para Vila Nova de Paiva e

Mortágua e também reforçar a equipa do CRI para assegurar todos os apoios aprovados e

financiados pelo ministério da Educação, pelo que o número se mantém relativamente

estável.

Colaboradores 2011 2012 2013 2014 2015

Total 60 59 60 72 69

Tempo parcial 9 7 8 11 10

Correspondência horários

completos

56 57 57,6 68,7 65,5

Estágios profissionais e CEIs 1 0 2 2 1

No ano de 2014 tivemos apenas um CEI para tarefas de apoio geral no Centro de S.

Pedro do Sul.

Habilitações dos colaboradores H M Total

Ensino básico 7 9 16

Ensino Secundário 3 13 16

Ensino Superior 5 32 37

E - Relação entre o número de profissionais e o número de pessoas apoiadas

Nº de pessoas apoiadas por colaborador 2011 2012 2013 2014 2015

Intervenção Precoce 26.6 28,6 42,14 44 45,81

Projeto Integrado 53,8 38,72 37,71 45,8 40

Projeto TVA - Gulbenkian - - - 14,9 17,5

Formação Profissional 8,4 8,9 7,79 8,86 8,87

Centro de Recursos Qualificação e Emprego - - - 93,5 115,13

CAO - Centro de Actividades Ocupacionais 4,5 4,45 4,29 4,73 4,62

Fórum Sócio Ocupacional 4,8 5,21 4,57 4,58 4,71

Lar de Apoio 2,6 1,6 1,57 1,7 1,84

Os valores do CRI – Projeto Integrado referem-se ao final do ano letivo

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

D - Colaboradores – Voluntários

A ASSOL teve o envolvimento de diversos voluntários sendo estas colaborações

de dois tipos: voluntários com colaboração regular, contratualizada nos termos da Lei do

voluntariado, e pessoas que colaboram em atividades pontuais.

- Foram dez as pessoas com colaboração regular e contratualizada.

- Pessoas que participaram pontualmente em atividades da ASSOL como ativida-

des com as pessoas apoiadas e formação para os colaboradores foram cerca de trinta.

F – Recursos afectos à gestão da Associação

2011 2012 2013 2014 2015

Rácio de colaboradores não directamente

envolvidos com actividades de apoio às

pessoas apoiadas (serviços administrativos e

diretor executivo) face ao número total de

colaboradores.

7,14% 6,78% 8,33% 6,94% 7,25%

Este é um indicador da percentagem dos recursos que são consumidos pelo

funcionamento da organização, nomeadamente o diretor executivo e os administrativos,

procurando-se que este rácio seja o mais baixo possível, para que os recursos disponíveis

sejam de facto usados no apoio direto às pessoas.

G – Relação da ASSOL com a Comunidade

O trabalho da ASSOL só pode ser levado acabo com o apoio de todas as

parcerias, sem as quais não seria possível às pessoas apoiadas terem os mesmos níveis ode

participação e inclusão social.

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Nº total de parcerias 266 259 255 288 354

Referências na comunicação social 38 36 25 109 62

Nº de ações e eventos relacionados com

responsabilidade social da ASSOL

31 35 27 26 68

Horas de formação realizadas para outras

entidades

n n 205h 283 351

Depois de um ano de 2014 em que foram muitas as referências na comunicação

social, os dados de 2015 mostram que a comunicação social local continua a dar atenção

às nossas iniciativas. De realçar o programa Espaço ASSOL ma Rádio Limite de Castro

Daire que é realizado pela equipa da formação profissional daquele polo e que em 2015

completará 10 anos e emissões regulares com um edição mensal.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

O número de horas de formação que fazemos para outras entidades é um claro

indicador do reconhecimento, pelas entidades congéneres, da capacidade de inovação da

ASSOL e da qualidade da nossa equipa técnica.

3 - ATIVIDADE DESENVOLVIDA Para facilitar a leitura, o Relatório segue a estrutura do Programa de Acção que,

desde 2006, se organiza em três vectores:

I – Identificar e encaminhar as pessoas com situações de deficiência ou

incapacidade que possam necessitar de apoio para ultrapassarem as suas limitações.

II – Apoiar as pessoas apoiadas no processo de definição de uma visão do futuro

desejado e na sua concretização.

III – Assegurar o desenvolvimento da ASSOL para que possa ter capacidade para

responder às necessidades futuras das pessoas com deficiência, da região de

Lafões.

3.1 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO VECTOR I

Identificar e encaminhar as pessoas com situações de deficiência ou incapacidade

que possam necessitar de apoio, para ultrapassarem as suas limitações.

Na região de Lafões – que é o cerne da nossa atividade – foi possível dar alguma

resposta a todas as pessoas que procuraram apoio.

O desenvolvimento de alguns serviços em concelhos vizinhos permitiu responder

a pessoas que se encontravam excluídas e isso tem sido muito valorizado pelas Câmaras

Municipais e outras entidades locais.

3.2 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO VECTOR II

Apoio às pessoas apoiadas no processo de definição de uma visão do futuro

desejado e na sua concretização.

O primeiro dos dois objetivos estratégicos é assegurar que todos os apoios

prestados às pessoas apoiadas são negociados com elas e/ou as suas famílias, o

que se tornou uma das marcas distintivas da ASSOL.

Como exemplo do que é feito para garantir esse objetivo deixamos os dados

relativos ao CAO e ao FORUM onde as pessoas são mais dependentes dos nossos apoios.

Na formação profissional faz parte da própria natureza da atividade a negociação dos

programas com cada um dos formandos.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

Participação das pessoas na negociação dos apoios

2011 212 2013 2014 2015

Nº de Acordos de Apoio (CAO,

FORUM, Lar de Apoio) e contratos de

formação negociados

245 260 269 267 428

Taxa de pessoas apoiadas que

participaram nas reuniões de negociação

dos seus acordos de apoio (CAO)

100% 100% 100% 100% 100%

Taxa de pessoas apoiadas no CAO cujos

familiares e significativos participaram

nas reuniões de negociação dos acordos

de apoio

100% 100% 100% 100% 100%

O segundo objectivo, proporcionar actividades que facilitem a concretização

da visão do futuro desejado por cada pessoa, está relacionado com os apoios

quotidianos.

Para avaliar este objetivo os melhores escolhemos o grau de concretização das

atividades mas sobretudo a satisfação das pessoas e suas famílias do CAO e do FORUM.

O que aqui interessa é perceber se as pessoas apoiadas e as suas famílias sentem

que os apoios estão orientados para a concretização dos seus desejos e sonhos e dados

continuam a ser muito altos.

2011 2012 2013 2014 2015

A taxa de concretização das actividades

previstas nos Acordos de Apoio (CAO

e FORUM)

99,9% 99,56% 98,6% 101% 100%

O grau de satisfação das pessoas

apoiadas

83,33% 89,5% 93,5% 93,75% 95,78%

Grau de satisfação das famílias das

pessoas apoiadas (CAO e CRI)

n n 94,5% 91,66% 90,78%

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

3.2.A - INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA

O Acordo de Cooperação com a Segurança Social prevê o apoio a 40 crianças, nos

concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela, S. Pedro do Sul e Tondela, em articulação com

os serviços de saúde, educação e segurança social, contudo a procura do serviço tem vindo

a crescer sendo apoiadas 66 em 2014 e em 2015 esse número cresceu para 71.

A equipa desta unidade continua a ser formada por uma psicóloga, uma assistente

social e uma terapeuta da fala, cada uma delas afeta apenas a 50% do tempo.

Embora esteja previsto no POISE – Programa Operacional para a Inclusão Social

uma ação para reforço das equipas da Intervenção Precoce isso ainda não foi possível

porque não foram abertas candidaturas.

3.2.B – CRI - Centro de Recursos para a Inclusão

Manteve-se o apoio às escolas dos concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela, S.

Pedro do Sul, Castro Daire e Tondela, disponibilizando apoios de psicologia, terapia da

fala, psicomotricidade e transição para vida adulta.

Os dados do quadro seguinte referem-se ao final do ano letivo 2014/2015,

verificando-se grandes melhorias, relacionadas com o aumento dos quadros técnicos.

Os apoios do Ministério da Educação para o ano letivo 2015/2016 registaram uma

ligeira melhoria que se traduzirá num acréscimo dos técnicos e dos alunos apoiados no

ano letivo em curso.

O CRI tem como maior dificuldade a imprevisibilidade que dificulta a

consolidação de uma equipa técnica e a planificação a médio prazo.

Indicadores de atividade 2011 2012 2013 2014 2015

Terapia da Fala 99 101 101 ac

60 av

92 ac

33 av

126ac

59av

Psicologia 145 121 81 ac

136 ava

90 ac

129 av

205ac

158av

Psicomotricidade - - - - 18

Transição Vida Adulta Alunos em

estágios

37 28 41 47 51

Ações de formação nas escolas 5 18 21 h 50h 63h

3.2.C - FORMAÇÃO E INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL

O ano de 2015 foi um ano confuso, porquanto o financiamento deveria ter sido

assegurado pelo POISE – Programa Operacional para Inclusão Social e Emprego que era

suposto ter-se iniciado em 2014 mas chegou ao final de 2015 inoperacional.

Assim, em 2015 o financiamento da formação foi assegurado, em régie transitório

por verbas do antigo POPH, e vivemos um ano de incerteza, tendo chegado ao final sem

garantias de financiamento para o ano de 2016, devido à dificuldade do POISE em criar

um sistema informático capaz de gerir as ações.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

O número de formandos nos polos já existentes manteve-se estável mas a abertura

em setembro de novos cursos em Mortágua e Vila Nova de Paiva, contribuiu para o

aumento que se verificou.

Continua a tendência para nos chegarem formandos que não correspondem ao

antigo padrão de deficiência, mas que por fragilidades diversas não conseguem organizar a

sua vida ou manter um emprego e que muitas vezes eram mantidas, anos sucessivos sem

que conseguissem melhorar a sua vida, em programas do RSI ou com apoio das CPCJ –

Comissões de Proteção de Crianças e Jovens.

Estes formandos têm uma maior tendência para serem solicitados para outras

situações de vida e há sempre um elevado risco de desistência que tem sido possível

manter abaixo dos 10%, que é o nosso objetivo.

Note-se que o custo médio das horas deformação a nível nacional foi em 2014 de

6,48€ o que coloca a ASSOL quase dois euros abaixo da média nacional em termos de

custos mas os resultados, em termos de integrações profissionais no final da formação,

continuam comparáveis com os melhores

Indicadores globais da atividade 2011 2012 2013 2014 2015

Nº de formandos 99 115 129 121 158

Formandos que concluíram a

formação

17 18 39 34 29

Horas previstas na candidatura 106815 110 682 131417 122 456 150 228

Horas realizadas 73341 105 858 116 556 107 452 114 228

Custo hora das ações de formação

profissional medida 6.2 POPH

6,06€ 5,27€ 4,91€ 4,68€ 4,71€

Taxa de integração profissional dos

ex-formandos até um ano de

término da F.P.

64% 83,33% 63,4% 85% 62%

A diferença entre as horas previstas e as realizadas foi maior do que era costume

porque o financiamento da formação em 2015 foi anormal e não permitiu iniciar os cursos

nas datas previstas e também tivemos um número de formandos que saíram para trabalhar

ou para fazerem tratamentos um pouco mais elevado do que habitual.

3.2. C.1 - CENTRO DE RECURSOS PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO

O ano de 2015 foi o primeiro em que este Centro de Recursos entrou em

velocidade de cruzeiro, alargando-se a equipa em meio técnico para assegurar apoio às

pessoas em Castro Daire, o que tem reflexos no aumento do número de pessoas apoiadas.

A ASSOL continua a ser uma das entidades a nível nacional com melhores

resultados ao nível da promoção do emprego no final da formação.

Não podemos deixar de reconhecer a importância da nossa teimosia para a

alteração dos apoios ao emprego das pessoas com deficiência que decorre da publicação,

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

em Julho de 2015, de um novo decreto-lei que melhora significativamente aos contratos

de emprego apoiado em mercado normal.

Medida Realizado

2014

Previsto

2015

Realizado

2015

Informação, avaliação e orientação 62 60 61

Apoio à colocação 20 30 20

Acompanhamento pós colocação 48 55 56

Atribuição de produtos de apoio 0 0 0

Total 130 145 137

3.2.D - APOIO A PESSOAS ADULTAS COM DEFICIÊNCIAS GRAVES OU

PROBLEMAS CRÓNICOS DE SAÚDE MENTAL

Lotação dos Acordos

No CAO foram apoiadas 86 pessoas sendo que apenas 73 são contempladas no

Acordo com a Segurança Social, por sua vez no Forum Sócio Ocupacional o Acordo de

Cooperação prevê 45 e no final do ano frequentavam 24.

No caso do CAO a capacidade das instalações está autorizada par 90 pessoas e no

FORUM para 55.

Só é possível assegurar apoio a todas as pessoas com elevados padrões de

qualidade devido, em primeiro lugar, à colaboração de todos os parceiros e porque há

algumas pessoas que não frequentam a tempo completo, por não querem ou poderem.

Se 100% corresponder às pessoas contempladas nos acordos de cooperação o

número total de pessoas foi de 114%. Só com este esforço se consegue cumprir o objetivo

de não ter lista de espera nestas duas unidades.

2011 2012 2013 2014 2015

Taxa de sobre esforço da ASSOL para

assegurar apoio no CAO e no FORUM a

todas as pessoas na região de Lafões de modo

a garantir eliminação da lista de espera

113,9% 115,6% 109,3% 107% 114%

D - Colaboradores e Voluntários

Em 2015 foi feita pela primeira vez, de forma sistemática, a experiência de

permutar alguns técnicos entre os centros de S. Pedro do Sul e Alexandre Correia em

função das necessidades de cada um dos centros e também para criar maiores ligações

entre eles.

Assim da equipa do Centro Alexandre Correia foram trabalhar para S. Pedro um

psicomotricista, uma manhã por semana, e um monitor de atividades ocupacionais, dois

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

dias por semana. Em sentido contrário deslocaram-se uma manhã por semana uma

psicomotricista e uma assistente social.

Embora ainda limitada foi uma experiência muito positiva.

Mantiveram-se os voluntários que colaboraram em anos anteriores e iniciaram

duas novas voluntárias em S. Pedro do Sul, que dois dias por semana vêm ajudar na hora

do almoço.

Morte de Pessoas Apoiadas

Em 2015 temos a lamentar a morte de quatro pessoas apoiadas no CAO e no

FORUM, três após doenças prolongadas e uma de forma súbita.

Dado o envelhecimento das pessoas e o facto de muitas terem condições de saúde

frágeis estas situações começam a ter um carater regular.

Parcerias

No CAO e no FORUM o objetivo é conseguir que todas as pessoas realizem

alguma atividade em contacto com pessoas que não são pagas para trabalharem com elas.

As experiências sócio profissionais são cada vez mais importantes, mas só podem

acontecer com o envolvimento dos parceiros.

Sem parcerias o CAO e o FORUM seriam completamente diferentes para pior do

que são hoje, em que funcionam como uma plataforma logística para permitir às pessoas

acederem a apoios na comunidade.

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Taxa de pessoas apoiadas CAO e

FORUM que, no mínimo uma vez por

semana, realizam actividades na

comunidade, implicando o contacto com

pessoas que não são pagas pela ASSOL.

97,5% 96,7% 87,9% 90,2% 82,33%

Taxa de pessoas apoiadas no CAO que

realizem ESPs no exterior (autónomas)

52% 42% 51% 50%

48,71%

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

O grau de execução das atividades previstas e sua avaliação pelas pessoas

apoiadas.

A capacidade da equipa e a qualidade do trabalho realizado reflete-se no grau de

execução das tarefas e a avaliação que delas fazem as pessoas poiadas.

Indicador 2011 212 2013 2014 2015

Taxa de concretização das actividades previstas

nos acordos de apoio (CAO e FORUM)

99,9% 99,5% 98,6% 101% 100%

Média de avaliação atribuída pelas pessoas

apoiadas CAO e FORUM às actividades

realizadas (escala 1 a 4)

3,52 3,65 3,62 3,83 3,92

Apoios para que as pessoas possam aceder aos serviços públicos.

O quadro abaixo mostra a importância dos apoios na área da saúde sejam:

acompanhamento a consultas nos centros de saúde e exames médicos, acompanhamento

a hospitais e serviços diferenciados, apoio na toma da medicação ou acompanhamento a

outras consultas.

Este número sempre crescente resulta de as pessoas hoje beneficiarem de melhor

atenção dos serviços de saúde mas também das maiores dificuldades das famílias.

A importância desta atividade fez com que no final do ano se tenha decidido uma

reorganização das equipas do Centro Alexandre Correia e do Centro de S. Pedro do Sul

para assegurar uma pessoa disponível para fazer estes acompanhamentos, o que será

implantado no início de 2016.

Apoios para que as pessoas possam aceder aos serviços públicos.

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Nº de Ações de Apoio a pessoas apoiadas no acesso

aos cuidados de saúde (CAO e FORUM) em serviços

de acesso comum

382 348 380 446 718

Atividades de apoio a pessoas para resolverem

diversos problemas em serviços públicos, tratar de

documentos ou outras situações legais,

53 101 254 291 426

Apoios assegurados pelo Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental

- Centro Hospitalar Tondela - Viseu que o quadro ilustra:

2011 2012 2013 2014 2015

Consultas 138 144 119 108 133

Internamentos 10 9 4 0 4

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

A continuada redução dos internamentos não deixa de ser um indicador positivo

do trabalho realizado.

3.2.E - CENTRO ALEXANDRE CORREIA

Pessoas apoiadas

2011 2012 2013 2014 2015 Saíram Entraram

CAO 45 41 41 42 45 3 3

FORUM 30 31 26 23 27 2 6

Total 75 72 67 67 72 5 9

As admissões no CAO tiveram como objetivo responder às necessidades de

jovens que terminaram a escolaridade e não poderiam ficar em casa.

Atividades desenvolvidas

A negociação das atividades com as pessoas apoiadas faz com que todos os anos,

apesar de se manter a maioria das atividades, surjam algumas novas num processo que se

querer de renovação contínua.

A transformação da oficina de reparações e os novos computadores revelaram-se

importantes pois permitiriam a criação de novas atividades na área da informática.

A linha geral foi de continuidade das atividades já existentes em 2014, sendo de

destacar que o Grupo de Bombos foi aumentado com novos elementos, porque o Prémio

BPI Capacitar permitiu a aquisição de mais bombos e de novos trajes.

Na oficina de encadernação continuou a produção de livros em parceria com a a

Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual (APECV) e a Associação

Bicicleta Voadora e edição do livro de poemas “Não Consigo Descobrir” da autoria de

José Dimas, que é apoiado no FORUM.

As Experiências Sócio Profissionais são importantíssimas e só possíveis pela

cooperação de vários parceiros foi possível encontrar locais para todas as pessoas que o

solicitaram.

Com o investimento na realização de experiências sócio profissionais por grupos

acompanhados por monitores, apenas três pessoas do CAO não fazem nenhuma atividade

desse tipo no exterior.

Temos grupos de pessoas a realizar este tipo de atividades ESP. Acompanhada no

Centro Paroquial de Oliveira de Frades, Estufa da Camara Municipal de Oliveira de

Frades, Associação Mata Sustentável de Vouzela, Casa de Aldeia em Souto de Lafões,

CampoAves e fábrica de papel Moinho de Chuva em Cercosa

A Semana Cultural realizada em Outubro teve como tema as tradições contando

com muitas colaborações voluntárias.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

No dia-a-dia continuaram a funcionar em pleno o apoio social e a oficina de

sabonetes; oficina de pasta de papel; sala polivalente; atividades terapêuticas, lúdicas,

desportivas, recreativas, hipoterapia, tratamentos termais e fisioterapia, conto, jardinagem,

oficina de sabores, música, cozinha, “sala de parafusos”, a expressão dramática e

informática.

Em resultado do processo de negociação e a pedido das pessoas apoiadas foram

criadas em 2015: duas novas ESP acompanhadas; uma equipa de duas pessoas apoiadas

que tratam do espaço exterior do Centro; leitura encenada no Espaço Faz de Conta da

Camara Municipal de Vouzela, música e atividades em computador e informática.

Melhorias realizadas

As melhorias com maior impacto no funcionamento foram a transformação da

oficina de reparações num espaço polivalente bem como os novos computadores para a

equipa e as pessoas apoiadas, porque permitiram criar novos espaços e atividades, mas

além destas foram realizada muitas pequenas melhorias por sugestão das pessoas apoiada e

colaboradores.

3.2.F - CENTRO DE S. PEDRO DO SUL

Pessoas apoiadas

2011 2012 2013 2014 2015 Saíram Entraram

CAO 46 45 39 40 41 3 2

FORUM 17 18 19 19 24 2 2

Total 63 63 58 59 65 5 4

Grupo de Danças FUNIKA

O projeto “A MÚSICA COMO VEÍCULO DE INCLUSÃO” financiado pelo

Prémio BPI Capacitar permitiu renovar todo o guarda-roupa e adquirir novos os

instrumentos musicais e realizar a formação musical, a técnicos e pessoas apoiadas.

Este processo de melhoria culminaria com o convite para o grupo atuar no ma

Somos Portugal da RT1 já realizado em Janeiro de 2016.

Durante o ano de 2015 foram feitas 10 atuações públicas.

Outras Atividades disponíveis no Centro

As ESP (experiências socioprofissionais) continuam a ser marcantes, sendo

possível a todas as pessoas que têm interesse nisso realizar um trabalho no exterior, o que

se deve ao apoio de muitos parceiros.

A oficina de cerâmica e trabalhos artesanais, oficina de produção de velas e sala

polivalente com os trabalhos em tecidos e também o embalamento de parafusos são as

atividades de trabalho ocupacional que continuaram a ser realizadas no centro.

Entre as atividades de natureza cultural, terapêuticas, recreativas merece destaque a

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

Participação de quatro pessoas apoiadas e uma monitora na peça de teatro “Costureiras

de Livros” realizada pela Universidade Sénior de S. Pedro do Sul, em parceria com a

Camara Municipal, e que teve apresentações públicas no Cinte Teatro Dr. Jaime

Gralheiro,

Pelas parcerias envolvidas destacam-se:

A natação nas piscinas Municipais, as atividades físicas no Ginásio da Associação

de Educação Física de São Pedro do Sul, os tratamentos termais e fisioterapia em

parcerias com a TERMALISTUR, a Clínica Fisiátrica de São Pedro do Sul e o Centro de

saúde de Vouzela, a expressão musical, o conto e o cinema em pareceria com a Câmara

Municipal e o Snoezelen, uma vez mês, para um grupo no Centro de Santo Estêvão de

Viseu.

Como apresentações públicas das nossas atividades registamos a II Mostra de

Expressões Artísticas integrada nas Festas da Cidade e a VI Mostra de Natação.

Como ações novas destaca-se a introdução do yoga do riso e a realização de uma

ação de formação para pais sobre a Pedagogia da Interdependência.

Melhorias realizadas

O maior investimento foi nas salas no terceiro piso, onde agora temos cinco salas,

o que permite outras funcionalidades ainda não totalmente operacionais.

Entre outras pequenas melhorias destaca-se a colocação de um estore a separar a

cozinha do refeitório.

3.2. G - APOIO RESIDENCIAL

O Plano de Médio Prazo 2012-2020 revisto em julho deste ano veio colocar como

primeira prioridade o apoio residencial, o que se justifica face aos pedidos existentes, mas

também pelas situações de emergência que vão surgindo. Em 2015 foram três as situações

de emergência que colocaram problemas muito sérios à nossa capacidade de as apoiar.

Lar de Apoio

A partir de Abril para ocorrer a uma situação de emergência tornou-se necessário

acolher mais uma pessoa cuja mãe ficou incapacitada de cuidar dela. Assim passamos a ter

regularmente 9 pessoas, o que se espera seja possível reduzir para 8 de novo com a criação

de novas famílias de acolhimento.

Voluntariado

Em 2015 manteve-se a colaboração de duas voluntárias com uma colaboração

regular no Lar de Apoio.

Famílias de Acolhimento

Foi criado, pela Segurança Social, um novo lugar numa das famílias de

acolhimento já existentes, passando a serem apoiadas 8 pessoas em 5 famílias.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

3.3 – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NO VECTOR III

Sustentabilidade, desenvolvimento futuro e melhoria contínua

Política de Recursos Humanos

Continuamos a ter como política limitar os recursos humanos ao estritamente

necessário, mesmo em projetos cujos tetos financeiros o permitiam não contratamos além

do necessário.

As variações ocorridas em 2015 têm uma relação direta como o acréscimo dos

apoios prestados ou os projetos iniciados e finalizados.

A reformulação das carreiras profissionais conseguida em 2014 teve como reflexo

uma maior facilidade de gestão dos recursos permitindo afetar pessoas em tempos parciais

a diferentes projetos.

Contratação Pública

Este processo foi consolidado em 2015 passando a estar incluídos, praticamente,

todos os grandes fornecimentos.

3.3. 1 - MANTER UMA VISÃO DE DESENVOLVIMENTO FUTURO

O grande objetivo da ASSOL continua a ser conseguir, em Lafões, responder em

tempo útil a todas as pessoas que peçam apoio e “evitar que se formem listas de espera”, o

que foi plenamente conseguido.

Além dos desenvolvimentos de natureza técnica é necessário um investimento

contínuo em instalações e equipamentos para que estes estejam sempre operacionais.

Entre as ações previstas neste objetivo estratégico há algumas que se realizaram na

plenitude e que tiveram diferentes desenvolvimentos, umas por dificuldades da ASSOL

outras por dificuldades dos serviços públicos com responsabilidades na área.

Além das obras de maior monta adiante especificadas foi feito um esforço de

renovação de equipamentos.

Foram realizadas:

O ano de 2015 foi marcado pela aquisição das quatro novas salas no 3º piso do

edifício do Centro de S. Pedro do Sul, o que em conjunto com a cedência em regime de

comodato pela Misericórdia de St.º António de S. Pedro do Sul duma outra sala permite

dispor de espaços adequados para as atividades e deixar as salas que tínhamos arrendadas.

Na sede foi remodelada a oficina de reparações de modo a torná-la uma verdadeira

sala de atividades com um espaço dedicado à informática para acesso às pessoas apoiadas.

Quanto a equipamentos, merece destaque a renovação dos computadores de

trabalho dos técnicos e colocação de computadores em número adequado nas salas de

formação e para acesso das pessoas do CAO e FORUM.

Tiveram avanços importantes

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

As obras do refeitório e cozinha da sede que obtiveram o licenciamento da

Câmara Municipal.

Não tiveram desenvolvimentos

As renegociações dos Acordos de Cooperação, que é importante conseguir que

sejam revistos a curto prazo, tendo a instabilidade política vivida ao longo ano dificultado

esses processos:

- Acordo de intervenção Precoce na Infância;

- Acordo de Cooperação do Apoio Residencial para tornar possível a gestão, pela

ASSOL, de uma Rede de Famílias de Acolhimento;

- O acordo para a Unidade Sócio Ocupacional – no âmbito dos cuidados

continuados de saúde mental – que substituiria o Fórum Sócio ocupacional, não teve

desenvolvimentos.

3.3.2 – ATIVIDADES DE INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A grande inovação de 2015 foi a concretização dos GAPRICs que são uma

resposta completamente nova em Portugal e que demonstram a possibilidade de gerar

mais e melhores apoios com um custo muito razoável. É notável o facto de partindo do

zero ter sido possível dar-lhe uma dimensão nacional.

No final do ano foi possível por em circulação o Manual Transição para Vida

Adulta e Autodeterminação, que chegou a todas as escolas do país com ensino secundário.

A metodologia nele descrito ainda é muito pouco conhecida e raramente utilizada também

por falta de instrumentos de suporte que o Manual disponibiliza.

A capacidade inovadora da ASSOL não pode ter melhor indicador do que os

sucessivos convites para participar em ações de formação, seminários e congressos.

Essa é hoje uma atividade já enraizada como o demonstra o número de horas

realizadas, que em 2015 equivalem a dois meses de trabalho de um técnico. O cuidado

sempre necessário é equilibrar estes pedidos com as necessidades internas.

A ASSOL continuou a apostar na formação contínua dos colaboradores formação

contínua dos colaboradores que como nos anos anteriores tem um valor médio de 48,93

muito acima das 35 horas referidas na legislação.

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Média de horas de formação realizadas

por colaborador

45,6 69,5 52,39 41,38 48,93

Nº de horas de formação realizadas pelos

colaboradores para outras entidades

n n 205 282,75 351

A ASSOL continuou a manter a presidência na Direção da FORMEM, o lugar no

Conselho Fiscal da FNERDM e na Mesa da Assembleia-Geral da UDIPSS de Viseu

(União Distrital de Viseu das IPSS).

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

4 - OUTROS INDICADORES DO DESEMPENHO

4.1 - ÍNDICES DE EFICÁCIA

Estes índices foram utilizados pela primeira vez em 2013 e procuram uma imagem

global do desempenho da ASSOL.

- Índice de Eficácia da ASSOL (traduz o grau de aproximação aos objetivos

estatutários) e permite avaliar até que ponto a ASSOL se mantém alinhada com os

objetivos constantes dos estatutos.

Para construir o índice associaram-se entre três a cinco indicadores do Manual da

Qualidade a cada um dos 10 objetivos estuários no total de 40 indicadores.

- Índice de Eficácia da Unidade

O Índice de Eficácia da unidade compara os resultados obtidos em cada unidade

com as metas estabelecidas para o ano.

- Critérios para Fixação das Metas

Para fixação do resultado máximo possível ou de referência foram seguidos

diversos critérios a saber:

a) Alguns indicadores podem ter como meta 100%.

b) Noutros podemos usar como meta referências obtidas em processo de

“benchmarking” ou normas legais específicas.

c) Quando não existe nenhuma referência externa considera-se como meta o

melhor resultado conseguido nos últimos dois anos.

d) Há indicadores em que o resultado desejado é inverso – o objetivo é ficar o

mais distante possível da meta que nestes casos funciona como o valor máximo e

não como o mínimo. (por ex: os indicadores que medem taxas de absentismo,

número de pessoas em espera ou reclamações)

Critério de Sucesso

Considera-se sucesso sempre que o resultado obtido é igual ou melhor que 90% da

meta desejada.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

Valor do índice de Eficácia

2013 2014 2015

Índice de eficácia da ASSOL 90% 93,75% 95%

Índice de Eficácia das Unidades 2013 2014 2015

Intervenção precoce 93,75% 100% 93,75%

Projeto Integrado /CRI 93,75% (a) 87,5% 95,83%

Formação Profissional 90,63% 93,75% 93,94%

Centro de atividades Ocupacionais - SPS 98% 95,9% 93,75%

Centro de Atividades Ocupacionais – CAC - 1 94% 93,88% 97,92%

Centro de Atividades Ocupacionais – CAC - 2 - 93,88% 93,75%

Fórum Sócio Ocupacional – SPS 97,5% 95% 94,87%

Fórum Sócio Ocupacional – CAC 100% 92,68% 97,50%

Lar de Apoio 97% 91,2% 97,1%

Média 95,84% 94,14% 95.38%

(a) Neste ano o Ministério da Educação financiou menos técnicos.

O objetivo do Programa de Ação era obter índices de eficácia acima de 90% o que

foi conseguido.

4.2 – SATISFAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS

A ASSOL existe para proporcionar qualidade de vida às pessoas apoiadas e às suas

famílias mas também para contribuir para o desenvolvimento de comunidades mais justas.

Assim o grau de satisfação das diversas partes interessadas será certamente o melhor

indicador para avaliação da nossa atividade.

Os quadros abaixo mostram resultados que se mantêm, consistentemente, muito

positivos.

Satisfação da Comunidade e Famílias

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Grau de satisfação das famílias com as

respostas criadas

n n 84,5% 83,3% 93,75%

Grau de satisfação de financiadores/tutelas

com as respostas criadas

100% 100% 100% 100% 100%

Grau de satisfação das escolas com o

Projecto Integrado

79% 90% 85,2% (a)75.2

%

90,2%

Grau de satisfação das famílias dos alunos

com o Projeto Integrado

n n n 75% 95,8%

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

Satisfação das Pessoas Apoiadas

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Grau de satisfação global das pessoas apoiadas

com os apoios

88% 89% 96% 93,7% 95,75%

Taxa de satisfação das pessoas apoiadas com a

possibilidade de escolha das actividades (CAO e

FORUM)

79% 83% 90,7% 91,54

%

93,5%

Grau de satisfação das pessoas apoiadas com a

confidencialidade

88% 94% 96,4% 95% 96,14%

Satisfação com a Qualidade de Vida - sentir-se

valorizado

81% 85% 90,2% 91,3% 94,25%

Taxa de desistência de pessoas apoiadas (pessoas

que voluntariamente abandonaram os serviços Formação

Profissional, CAO e FORUM)

3,7% 2,8% 3,8% 5,4% 6,07%

Taxa de desistência de formandos da formação

profissional

16% 5,3% 6,9% 8,3% (a)7,59

%

(a) Aconteceu saírem formandos para trabalharem ou para realizarem tratamentos de

longa duração que não são considerados desistentes

Satisfação dos Colaboradores

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Grau de satisfação global dos colaboradores 91% 91,% 90,3% 90,9% 94,9%

Grau de satisfação dos colaboradores com as

condições de trabalho

92% 91% 97,5% 94,5%

Nível de envolvimento pessoal/emocional com

a ASSOL (trabalhar na ASSOL é motivo de

orgulho)

96% 98,% 98,7% 97,3% 97,01%

Grau de satisfação dos colaboradores com o

apoio da hierarquia

92% 95% 95,5% 90,7% 93,28%

Grau de satisfação dos colaboradores com o

apoio dos colegas

92% 94,% 94,7% 92,3% 93,28%

Taxa de rotação de colaboradores 6,2% 5% 1,6% 11,7% 12,06%

Taxa de absentismo 3% 1,2% 4,2% 2,4% 2,87%

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24

ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

4. 3 - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS COLABORADORES

O processo assenta na celebração dum Acordo de Atribuição de

Responsabilidades Individuais que é negociado no início do ano e avaliado no final.

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Colaboradores com acordos de atribuição de

responsabilidades individuais avaliados

95% 96% 95% (a) 92% 60

Valor médio da avaliação dos colaboradores

obtidos na avaliação dos acordos de atribuição

de responsabilidades individuais (escala 1 a 5)

4,32 4,21 4,63 3,87

3,94

Reconhecimento e incentivo aos colaboradores

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Faltas justificadas como manifestação de apreço

com os colaboradores (total de dias o ano)

79 68 68,5 (a) 45,21 47,40

(a) A partir do ano de 2014 deixaram de ser consideradas as faltas dada para

consultas de maternidade e apoio a filhos menores.

4.4 - GESTÃO DA QUALIDADE

Sugestões de Melhoria, Críticas e Reclamações

As grandes fontes de sugestões de melhoria e críticas são as reuniões das equipas e

das pessoas apoiadas de cada unidade.

Além disso a negociação dos apoios exige que as pessoas apoiadas deem sugestões,

o mesmo sucedendo com os colaboradores no processo de avaliação do desempenho.

Estes processos permitem recolher muitas sugestões esvaziando a utilidade de

outros processos, daí que as caixas de sugestões, que existem em todos os polos, não

tenham recolhido nenhuma sugestão em 2015.

Na continuação dos anos anteriores em 2015 também não houve nenhuma

reclamação.

Auditorias realizadas

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Nº de auditorias externas anuais 8 6 6 6 0

Nº de auditorias internas n 14 14 14 13

Não conformidades dos processos encontradas

(auditorias internas, externas e visitas de

acompanhamento e fiscalização)

1 1 1 (a)3

0

a) Todas as situações se referem ao Lar de Apoio, nomeadamente situações em que

não é clara qual a legislação aplicável.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

Condições de segurança

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015

Nº de acidentes pessoais com formandos comunicados ao

seguro

1 1 3 2 6

Nº de acidentes de trabalho com colaboradores

comunicados ao seguro

1 0 2 0 0

Cumprimento do Programa de Acção e Orçamento

Indicador 2011 2012 2013 2014 2016

Taxa de execução dos diversos acordos de

cooperação

100% 100% 100% 100% 100%

Grau de cumprimento dos orçamentos

anuais

106,34% 111,85% 105,3% 103% 101%

Grau de execução do Programa de Acção

da ASSOL

89,91% 93,22% 92% 94,6% 90%

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

5 – SÍNTESE DAS CONTAS DE 2015

Um dos objetivos estratégicos do Programa de Ação era: Assegurar o equilíbrio

orçamental e a viabilidade financeira a longo prazo, para o que se contava que cada

colaborador fosse “parcimonioso na utilização dos recursos disponíveis”.

Entre as ações concretas previam-se nomeadamente:

- Cumprir o orçamento, nomeadamente nos custos operacionais e de pessoal.

- Manter atualizada a cobrança das quotas dos Associados.

- Não ultrapassar, nas deslocações em 2015, os quilómetros percorridos em 2013.

- Continuar a venda de espaços para publicidade nas carrinhas (mantendo os

patrocínios atuais e conseguindo dois novos).

- Vender 200 exemplares dos livros editados.

- Realizar atividades para angariação de fundos.

Principais receitas obtidas

As grandes receitas (em euros) são as decorrentes dos Acordos de Cooperação:

Acordos de Cooperação 2013 2014 2015 Variação

Intervenção precoce 45 030 45 480 45 935 1%

CAO 418 754 426 848 431 117 1%

Forum 204 825 219 042 221 233 1%

Lar de Apoio 65 534 66 190 66 548 1%

CRI – Centro Recursos Inclusão 133 068 116 467 186 344 60%

Formação 548 592 504 836 538 674 7%

Centro de Recursos Emprego 37 563 36 473 46 527 28%

Total 1 453 366 1 415 336 1 536 378 -

2014 2015 Variação

Projeto TVA e Autodeterminação 31 802, 83 842 164%

Projetos - Apoio INR 6 690 -

IEFP – apoio emprego 9 537 -

Total 31 802 100 069 -

Outras receitas obtidas:

Atividade Diversas 2013 2014 2015 Variação

Donativos 7 812 19 172 11 746 -38%

Cobrança de quotas 4 478 4 236 2 880 -32%

Patrocínios publicitários nas carrinhas 2 000 2 000 400 -80%

Venda de livros 464 5 734 1 622 -59%

Jantar de S. Martinho 1 250 2 033 1 450 -28%

Formação para terceiras entidades 1 480 1 440 683 -52%

Venda de produtos das actividades 3 736 4 027 5 894 46%

Eletricidade produzida 1 868 1 744 1 941 11%

Comparticipações familiares 89 741 92 969 99 423 7%

Total 112 829 133 358 126 039 -5%

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O ESFORÇO DO LADO DA DESPESA

A utilização dos procedimentos de contratação pública além da transparência que

introduzem nos processos de contratação têm tido com consequência também a redução

de alguns custos.

As deslocações que são um instrumento essencial para o trabalho da ASSOL.

Acontece que, sem que haja um controlo especial para o conseguir, desde há alguns anos

que o nº de kms percorridos se mantém quase igual.

2011 2012 2013 2014 2015 Variação

Km percorridos 362 269 363 381 362 804 371 600 373 125 0,4%

Resultados nas principais rubricas da despesa (a)

Rubrica 2013

(reexpresso)

2014 2015 Variação

Custos Pessoal 1 117 650 1 039 638 1 196 820 15%

Bolsas, transportes e subsídios

atribuídos a formandos

212 842 174 548 174 186 -

Alimentação 44 206 42 437 50 919 -2%

Combustíveis 50 800 47 544 44 105 -7%

Manutenção de viaturas 19 660 22 887 21 068 -8%

Eletricidade 15 720 15 481 14 258 -8%

Comunicações 8 070 8 980 8 172 -9%

Produtos de limpeza 4 330 3 843 4 316 -1%

Produtos para atividades com pessoas

apoiadas

4 329 4 995 5 870 18%

Produtos para atividades da formação

profissional

1 133 665 1 320 98%

Amortizações 63 128 64 779 60 296 -7%

a) Valores pagos no ano

2011 2012 2013 2014 2015

Prazo médio de pagamento a fornecedores 14,6 23 25,20 33 26,06

Este dado evidencia a capacidade de a ASSOL cumprir os seus compromissos.

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

5.1 – SINTESE DO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

5.1.1 – Comparação dos Proveitos e dos Custos

2012 2013

(reexpresso)

2014 2015 VARIAÇÃO

Rendimentos 1.569.447 1 595 885 1 606 381 1 795 663 12%

Gastos 1.610.645 1 737 697 1 600 442 1 792 650 12%

5.1.2 - Explicitação dos níveis de execução conseguidos

Orçado Realizado Desvio

Taxa execução

Rendimentos 1 775 231 1 795 663 20 432 101%

Gastos 1 773 471 1 792 650 19 179 101%

5.1.3 - Análise e Estrutura do Balanço

2013

(reexpresso)

2014 2015

Total ativo 987 711 1 038 180 1 008 518

Fundos patrimoniais 754 392 800 062 788 286

Total passivo 233 319 238 118 220 232

Sendo o ativo composto pelos bens imóveis e móveis mas também pelos valores

financeiros, retiramos do Balanço os dados do ativo financeiro que reflete a

disponibilidade de meios financeiros que possibilitam fazer face aos compromissos em

tempo próprio.

Ativos Financeiros 2013 2014 2015

Inventários 9 167 9 341 8 611

Clientes e utentes 3 916 3 731 5 459

Associados 14 779 17 599 6 510

Outras contas a receber 130 058 96 714 220 562

Diferimentos 4 957 8 858 6 387

Outros ativos financeiros 0,00 103 214 3 397

Caixa e depósitos bancários 293 020 218 755 192 317

Total 455 897 458 212 445 743

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ASSOL - Relatório de Atividades e Contas do Ano de 2015

6.1.4 - Demonstração dos resultados por naturezas

Quadro III – Resultados

2012 2013

(reexpresso)

2014 2015 Variação

Resultados antes de depreciações 6.016 (78 959) 71 097 63 519 -11%

Gastos / reversões de depreciação 48.682 (63 128) 64 779 60 296 -7%

Resultado Operacional (42.667) (141 811) 6 318 3 222 -49%

Resultado Líquido Exercício (41.198) (142 151) 5 131 2 592 -49%

Oliveira de Frades, 14 de Março de 2016

A DIREÇÃO

Carlos Tavares Rodrigues

Gil António Ferreira de Almeida

Susana Isabel Laranjeira Ferraz Rodrigues da Escada

Eugénia Maria da Rocha Liz

Carla Inês Pereira de Melo