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sumário

6 l Revista Acomac Bahia

Canal 2 Comunicação e eventos ltda.Telefone 3344 1911 / [email protected]

www.canal2.com.br

diretor executivo: Luciano Dórea

edição: Pedro Hijo (DRT 0005327/BA)

design editorial: Elaine Quirino - [email protected]

dep. Comercial: Luiz Amorim - (71) 3344 1911 / 3344 1624

dep. Financeiro: Carlos Dórea - [email protected]

Circulação: Bahia e Sergipe

distribuição: Gratuita

tiragem: 8 mil exemplares

diretOriA eXeCutiVA:Presidente: João Carlos Andrade

1º Vice-Presidente: Geraldo Cordeiro2° Vice-Presidente: Alexandre Cohim Moreira

Vice-Presidente administrativo: Gilberto Cerqueira

Vice-Presidente administrativo: David QueirozVice-Presidente de patrimônio:

Márcio Nascimento1º Vice-Presidente financeiro:

Manuel Bernardino da Silva2º Vice-Presidente financeiro:

José Manoel Garcia MartinezVice-Presidente relações públicas:

Reinaldo CirinoVice-Presidente de eventos:

Enzo Lomanto Andradediretor executivo: Osmar Araújo

CONselhO FisCAl:efetivos: Adailton Silva dos Santos, Joelson

Lima Silva e Carlos Antônio Silva da Paz

suplentes: Deolindo Nery Filho, Manoel Porto Trancoso e Deusdeth Queiroz Filho

CONselhO deliBerAtiVO:Alexandre Cohim, Alfredo Gonzalez , Álvaro

Ventin, Carlos Alberto Pereira, Edvaldo Coelho, Geraldo Cordeiro, Joaquim Ruas, Jose Eloy,

Luciano Araújo, Manoel Bernardino da Silva e Sílvio Corrêa.

Telefones: 71 3113-2480 / 81 Av. Tancredo Neves Ed. Salvador Trade Center

Torre Norte, sala 2215CEP 41820-020 - Sal va dor-BA

[email protected]

CAPAECOMAC BA completa 25 anos

GestãOEmpresários contam estratégias

08l PAlAVrA dO PresideNte

18l esPAçO ANAmACO

10l editOriAl

FiQue POr deNtrO 20l Os benefícios de ser um associado

teCNOlOGiA46l A grande aliada do varejo

turismO

24

36

PVCSetor aposta no verde

eNtreVistARafael Lucchesi

40

48l Rota: Litoral Norte

14

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Palavra do Presidente

8 l Revista Acomac Bahia

Apesar da crise que acomete a economia brasileira, há sinais positivos que surgem, e essa fase atual pode ser mais breve do que se pensa. Muitos setores têm sido afetados, mas continuamos a reiterar a importância das empresas e indivíduos não se deixarem levar pela paralisia. No setor de material de construção, temos visto a atuação dinâmica da ANAMACO junto ao Governo Federal, obtendo importantes conquistas como o aumento do crédito para o Construcard e o desbloqueio de lojas que estavam impossibilitadas de utilizá-lo, devido a inadimplência.

O Governo Federal, por seu lado, tem demonstrado interesse pelo setor, percebendo sua importância como criador de oportunidades de investimento e emprego. Não obstante o setor da construção civil vivenciar um momento não tão favorável, por sua vez, a demanda por reforma continua e apresenta uma realidade mais alentadora, pois muitas residências e outros tipos de imóveis carecem de melhorias, não somente pela necessidade de manutenção, mas também pela cautela do consumidor em partir para a aquisição de imóveis.

A ACOMAC-BA tem procurado ampliar sua gama de benefícios aos associados, por meio de convênios, cursos, palestras e encontros, de modo a disponibilizar aos associados ferramentas que aperfeiçoem e atualizem suas empresas. O associativismo é um meio certo de se obter conquistas, por isso vale a pena ser um associado da ACOMAC-BA.

Outubro marca a realização do 25º ECOMAC BAHIA, o maior encontro do setor de material de construção, de 13 a 16, no Iberostar Praia do Forte. O tema, como sempre, sintonizado e atualizado com a realidade do setor: “A gestão que transforma crise em oportunidade!”. Ao mesmo tempo em que tal tema representa um desafio, também foi um desafio conceber e desenvolver o ECOMAC BAHIA, há 25 anos, com aqueles 25 lojistas pioneiros, com a entidade então presidida por Fernando Álvares. E o evento cresceu e ganhou uma abrangência nacional. O resultado é o exemplo de uma boa ideia que se tornou prática e tem sido bem-sucedida. É importante ressaltar o apoio dos patrocinadores, que têm viabilizado o encontro, em sua história.

Desejamos boas-vindas a todos e que cada participante aproveite ao máximo os atrativos do 25º ECOMAC BAHIA, sempre planejado e realizado com muita dedicação e profissionalismo pela ACOMAC-BA e as empresas e profissionais envolvidos. E vamos continuar firmes buscando caminhos para o fortalecimento de nosso setor em meio ao cenário atual, pois acreditamos nas oportunidades que existem. Mas, é necessário, nas empresas, o foco nos resultados, controle de despesas e criatividade.

E, por fim, afirmamos que o Brasil é maior do que a crise e que esta turbulência vai passar, e para isso é preciso continuar o combate à corrupção, desburocratizar e aperfeiçoar a gestão pública, dar mais liberdade ao empreendedorismo e melhorar o ambiente de negócios. São questões cruciais e que foram fundamentais para o progresso dos países desenvolvidos e muitos dos emergentes. Nosso País quer voltar a avançar.

João Carlos AndradePresidente da Acomac-Ba

O Brasil quer voltar a avançar!

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editorial

10 l Revista Acomac Bahia

CArO leitOr,

É com imenso prazer que apresentamos mais uma Revista Acomac-Ba, uma das mais importantes publicações da Editora Canal 2, e mais respeitadas publicações voltadas para o setor da construção no Brasil. Desta vez, preparamos uma edição comemorativa pelos 25 anos do ECOMAC-BA, o maior encontro do setor na América Latina, que acontece no Litoral Norte da Bahia.

Esta região do Estado, aliás, desponta como atrativa para empresários e investidores devido aos luxuosos empreendimentos e atrações turísticas ao longo dos seus 193km de extensão. Mapeamos a “Rota do Sol” para quem deseja aproveitar as belezas da Bahia com segurança, conforto e contato com a natureza.

Também trazemos nesta edição uma entrevista exclusiva com o economista Rafael Lucchesi, diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e diretor-superintendente do Serviço Social da Industrial (SESI) que fala sobre a importância da educação para o desenvolvimento econômico do país. Em tempos difíceis para a economia no nosso país, nos apegamos a relatos de sucesso e experiencias positivas para traçar um novo destino para o mercado. O desafio é transformar a crise em oportunidade, este é o assunto de uma matéria especial sobre gestão nesta edição da Revista Acomac-Ba.

Continuamos reforçando nosso sentimento de esperança por dias melhores. O ECOMAC-BA é um grande aliado neste processo, já que ao longo desse tempo trilhou uma história de sucesso, exemplo para empresários, investidores e parceiros que nunca deixaram de acreditar no potencial da construção civil. Que tenhamos ainda mais motivos para comemorar. Aos que chegam, sem bem-vindos à Bahia.

BOA leiturA e FOrte ABrAçO

Luciano DóreaDiretor ExecutivoCanal 2 Comunicação e Eventos

canal2

Faça parte

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FACeBOOK Canal 2 Comunicação e eventos

das nossas

Acesse a versão digital em redes sociais

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Realizada em parceria com a Canal 2, a revista é voltada para o setor de material de construção, focada em econo-mia e construção civil, trazendo ainda reportagens sobre empreendedorismo, gestão de negócios, marketing e recursos humanos. Com cinco edições anuais, circula nos estados da Bahia e Sergipe, tem um total de oito mil exem-plares e está disponível nas versões impressa e digital.

Atualizado diariamente, o site,www.acomac-ba.com.br é uma fonte de informações e notícias sobre o setor, fique atualizado.

A ACOMAC-BA possui uma equipe de apoio para lhe atender em qualquer necessidade, disponibilizando sua estrutura de sala de reuniões com equipamentos, na capital, para os associados que necessitarem.

A entidade funciona como meio agregador, por meio da qual os lojistas podem se relacionar para conhecimento mútuo e troca de idéias e experiências em benefí-cio do varejo.

Assessoria Jurídica, Trabalhista, Defesa do Consumidor e Juizados Especiais sem custo para o associado, com o Escritório Malheiros Advocacia, com tarifas diferencia-das para Assessoria Jurídica Tributária.

MBA: 1º MBA em Varejo voltado ao mercado de Material de Construção do Norte e Nordeste. Administrado pela ACOMAC-BA em parceria com a Universidade ANAMACO e a Universidade América do Sul. 1ª Turma iniciada em fevereiro de 2015;Academia de Vendas: São 50 cursos rápidos, divididos em 6 níveis de conhecimento para o vendedor estudar como e onde quiser (EAD);Cursos e palestras: Cursos e palestras sobre temas diversos e de importância para o setor.

Com instituições financeiras com taxas reduzidas para as empresas associadas: (Losango, Construcard Caixa, João-de-Barro e Banco Pan) e adquirentes de cartões.Nutricash, vales alimentação e refeição aos funcionários das empresas associadas; Mercedes Benz: aquisição de veículos de carga com condições especiais.

Instituto Planos, com descontos nos produtos de consul-toria. LimiaRH, assessoria e consultoria de

recursos humanos. BIN, operadora de cartões. SEBRAE-BA, assessoria

para desenvolver a competitivida-de das MPE’s participantes, atra-vés da melhoria na sua gestão.

site

eQuiPe e estruturA de APOiO

NetWOrK

CAPACitAçãO

CONVÊNiOs

Fique por dentro Por Da Redação

A ACOMAC-BA é a entidade representativa do setor varejista de material de construção no Estado da Bahia, fundada em 1977, que está vinculada nacionalmente a ANAMACO (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção). Tem como objetivo unir e atuar pelos interesses dos seus associados, proporcionando cursos, treinamentos, palestras, encontros de integração, serviços, convênios e benefícios. Alem do contato direto com os poderes públicos, estadual e municipal, participa do Fórum Empresarial da Bahia, que reúne diversas entidades do comércio no Estado. Veja os benefícios em ser um associado da ACOMAC-BA:

Condições especiais de anúncios na Rede Bahia.

Préfiscal Auditoria, visando proporcionar condições especiais na análise de riscos fiscais e redução de tributos federais.

Na sua 25ª Edição, o ECOMAC BAHIA é o maior encontro de lojistas de material de construção da América Latina e o associado da ACOMAC-BA tem preços diferenciados para sua participação.

um associado da Acomac-BArePreseNtAtiVidAde dO setOr

rede BAhiA

AuditOriA

reVistA ACOmAC-BA

AssessOriA JurídiCA

eCOmAC BAhiA

Confira alguns dos benefícios de ser

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Acontece Acomac Por Redação l Fotos Reprodução/Divulgação

A ACOMAC-BA apresenta seus novos integrantes

AZeVedO COmérCiO de mAteriAis de CONstruçãO (Salvador)

lOJãO dA FAZeNdA (Salvador)

mACVAl mAteriAl PArA CONstruçãO(Camaçari)

JNA CimeNtOs(Feira de Santana)

distriBuidOrA CeNtrAl de CimeNtOs(Santo Antônio de Jesus)

mOreNA mAteriAis de CONstruçãO(Jequié)

mAdeireirA sANtA ritA(Santa Rita de Cássia)

“estA é A 3ª VersãO dO site dA ACOmAC-BA, destA VeZ AtuAliZAdO e muitO mAis mOderNO, COm FerrAmeNtAs de COmPArtilhAmeNtO em tOdAs As redes sOCiAis. destA FOrmA O site FiCA muitO mAis diNâmiCO e PArtiCiPAtiVO.”

Revista Acomac Bahia l 13

A Associação dos Comerciantes de Material de Construção da Bahia (ACOMAC-BA) deseja boas-vindas e sucesso aos novos associados, que poderão usufruir dos benefícios da entidade e da força do associativismo:

Osmar Araújo, diretor-executivo da ACOMAC-BA:

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14 l Revista Acomac Bahia

PVCPor Pedro Hijo l Foto Divulgação

Inovação, tecnologia e consciência ambiental. Essa é a tríade para garantir a sustentabilidade nos processos industriais dos

hidráulicos em PVC, de acordo com especialistas e empresários. O setor aposta no segmento verde para acompanhar as mudanças de mercado e mostrar-se cada vez mais eficiente.

De acordo com a gerente de Produto e Inovação da Mexichem Brasil, Fabiana Castro, mesmo em épocas economicamente pouco favoráveis, a Amanco mantém o plano de investimento, em implementação há dois anos, de US$100 milhões em inovação para o desenvolvimento de produtos cada vez mais sustentáveis. “A confecção de produtos inovadores faz parte do DNA da empresa, e isso naturalmente é refletido de forma

Indústria de hidráulicos em PVC aposta na sustentabilidade para lançar novos produtos

Cada vez mais verdepositiva nas vendas. Queremos facilitar a vida dos nossos clientes, que confiam nos produtos da marca”, diz. Em esgotamento, a Amanco acaba de lançar uma nova linha de grelhas e antiespuma, que, entre as novidades, possui maior capacidade de escoamento de água, com maior prevenção da possibilidade de pisos alagados. Já no segmento de economia de água, o Amanco QuickStream, composto por uma combinação de captadores sifônicos e tubos de PVC, é capaz de coletar um grande volume de água pluvial em tempo reduzido.

O PlástiCO Um dos plásticos mais produzidos no mundo, o PVC é de ampla utilização como componente na fabricação de

diversos materiais de construção. Composto 57% por cloro (sal de cozinha), o produto tem índice de 18% de reciclagem no Brasil. “A sustentabilidade na indústria do PVC deixou de ser uma tendência e é uma realidade”. É o que acredita Miguel Bahiense, presidente do Instituto do PVC, entidade representante da cadeia produtiva do plástico. De acordo com Bahiense, os brasileiros devem se orgulhar do compromisso com a sustentabilidade da indústria do setor. “A nossa tecnologia acompanha a de outros países”, diz. O diretor explica que a indústria brasileira foi uma das primeiras a buscar sustentabilidade na produção do PVC ao passar a não utilizar mais o chumbo na composição do plástico. “Conseguimos, de maneira voluntária, estabilizar 100% dos tubos de PVC no Brasil com sais de Calcio/

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PVC

16 l Revista Acomac Bahia

Zinco, e abrir mão do chumbo, sete anos antes da meta da União Europeia de abolir este componente químico”, completa Bahiense. NOVidAdes Para 2016, a Fortlev lançou dois produtos com selo sustentável. O Biodigestor, criado para transformar a matéria orgânica do esgoto familiar em lodo estabilizado e biogás, liberando um efluente tratado; e o Tanque Slim com Separador de Folhas, que armazena até 600 litros de água de chuva e é ideal para espaços reduzidos. “O reservatório ainda permite ser interligado a outro, ampliando a capacidade de armazenamento, caso seja necessário. Suas paredes internas são totalmente lisas e com apenas um jato interno de água, sob pressão, é possível realizar a limpeza”, diz o diretor comercial e de marketing da Fortlev, Wenzel Rego.

“Em média, a economia gerada em condomínios onde foram trocados os mecanismos das descargas foi de 10 a 20%, tanto de água quanto financeira” Joaquim Coelho

Outra empresa que também possui produtos verdes é a Astra. De acordo com o diretor comercial da empresa, Joaquim Coelho, no quesito economia de água, o principal produto da marca é o mecanismo de duplo acionamento para caixa acoplada, que permite que o usuário escolha a intensidade da descarga necessária no momento. “Em média, a economia gerada em condomínios onde foram trocados os mecanismos das descargas foi de 10 a 20%, tanto de água quanto financeira”, diz Joaquim. Outro produto ambientalmente responsável da empresa, ainda de acordo com o diretor, são as fôrmas para laje nervurada. Elas permitem a construção de estruturas mais leves, que utilizam menos material. Em comparação com a laje maciça, a nervurada gera economia de 42% de aço e 29% de concreto.

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18 l Revista Acomac Bahia

espaço ANAmACOPor Cláudio Conz* l Fotos Reprodução/Divulgação

Copo meio vazio oucopo meio cheio?E

m setembro de 2015, o se-tor de material de constru-ção teve o pior resultado, em cinco anos de Pesquisa Anamaco. No acumulado do

mesmo ano, a queda foi de 5%, com faturamento de 115 bilhões de reais.

Iniciamos 2016 com retração de 8%, mas sempre crendo que a expec-tativa para o ano seria positiva. E te-mos persistido na ideia.

Agora, pelo quarto mês segui-do, comparado aos meses de maio a agosto do ano passado, as vendas ti-veram um crescimento de 8%. Tudo indica que os números continuem a subir no restante do segundo semes-tre e que a expectativa de crescimento do ano seja de 5%.

Além disso, podemos perceber um clima mais favorável no mercado, ten-do em vista a atuação dos negócios e as novidades nas questões políticas. O atual governo, por exemplo, já dei-xou claro que “sem construção não há desenvolvimento”. Outro exemplo é a PEC 241/2016, que limita os gastos públicos por 20 anos, proporcionando uma melhoria na gestão das finanças. Ainda, teremos a reforma da Previ-dência, que pretende reformular o cál-culo das contribuições.

Da nossa parte, estamos trabalha-mos muito intensamente com o proje-to de terceirização e do trabalho inter-mitente, que vai permitir o contrato de funcionários pelo tempo que o contra-tante precisa, incluindo todos os be-nefícios ao trabalhador. Será um gran-de avanço, uma vez que existe gente

disposta a ter horários mais flexíveis, mas que é barrada pela legislação.

Nós também estamos tendo um excelente relacionamento com o setor de tintas. Em reunião recente com os principais presidentes da indústria, discutimos a viabilização de campa-nhas para ajudar a alavancar as ven-das nas lojas de material de constru-ção. Isso mostra que a perspectiva para esse segmento igualmente é muito positiva.

Não para por aqui: ainda há os R$ 7 bilhões disponibilizados pela Caixa Econômica Federal para financiamen-to de material de construção, amplia-ção ou reforma de imóveis. Só vê cri-se quem não direciona o olhar para a oportunidade.

É preciso reconhecer que o con-sumidor existe. Para atraí-lo, o meu conselho é que tenha o espírito de ino-vação, pensando acima de seu con-corrente. A loja que estiver preocupa-da em atender melhor se sobressairá. E o mais importante: seja otimista.

Aproveite o final do ano, quando as pessoas querem ter a casa mais bonita. Se beneficie da retomada das reformas adiadas em 2015, que cul-minará na melhoria das vendas de materiais básicos. No Brasil, são 64 milhões de casas e apartamentos que, uma hora ou outra, precisarão de ma-nutenção.

Por fim, em breve teremos um cenário muito importante: as eleições municipais. São 5.560 municípios com candidatos a prefeito e vereador, os quais muitos deles são proprietá-

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* O empresário Cláudio Conz é presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (ANAMACO), do Sindicato do Comércio Atacadista de Material de

Construção (Sincomaco) e do Instituto Brasileiro de Serviços e Terceirização na Construção e na Habitação (IBSTH). É também membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República (CDES), integrando ainda o Conselho do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), representando a Confederação Nacional do Comércio. É integrante do Grupo de Acompanhamento da Crise, criado pelo Governo Federal para acompanhar os impactos da crise econômica internacional nos setores da economia brasileira, diretor da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio-SP)e presidente da Organização de Auxílio Fraterno (OAF), entidade sem fins lucrativos que visa desenvolver e ampliar projetos e ações socioeducativas, que promovam o reconhecimento dos direitos fundamentais, a organização e a emancipação da população de rua.

“É preciso reconhecer que o consumidor existe. Para atraí-lo, o meu conselho é que tenha o espírito de inovação, pensando acima de seu concorrente. A loja que estiver preocupada em atender melhor se sobressairá. E o mais importante: seja otimista.” Cláudio Conz

rios de lojas. Por isso, discutam temas e propostas que gerem mercado, afi-nal, não tem como o município melho-rar a questão da empregabilidade sem passar pelo nosso setor. Para que haja o avanço da cidade, é preciso refazer calçadas, retomar obras, construir escolas. Logo, esse é o momento de executarmos o nosso trabalho. Nos-sa entidade é feita pelos associados, e nosso papel é compartilhar conhe-cimento. Acesse o painel “Boas Prá-ticas Públicas” no portal da Anamaco e inspire-se com as soluções e ideias lá apresentadas. Para quem vê o copo meio cheio, logo o verá transbordar.

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20 l Revista Acomac Bahia

Por dentro da lei Por André Malheiros e Elias Maron* l Fotos Divulgação

Recuperação fiscal: a solução da “crise” pode estar dentro da sua empresa

É de amplo conhecimento de todos o importante papel que o setor privado exerce sobre a economia do país. Além da atuação governa-

mental, o setor produtivo é um dos grandes responsáveis pelo incremen-to nos fatores de produção nacionais. A expansão na oferta e demanda por serviços, com a consequente criação de novas empresas, a geração de no-vos empregos e o bem-estar da po-pulação está diretamente relacionado a um ambiente de negócios mais fa-vorável.

No cenário externo, o fenômeno da globalização com o aumento do fluxo de mercadorias e informações reper-cutiu de forma inevitável no cenário econômico interno. A liberalização da economia, com a massiva presença do volume de investimentos estrangeiros e a instalação de multinacionais em ter-ritório brasileiro elevou o nível de com-petitividade da atividade empresarial. Contudo, na contramão desse cenário, as empresas nacionais vêm sofrendo com os altos custos de funcionamento, relacionado tanto a deficiência no setor

1 OCDE (Organização para Cooperação e Desen-volvimento Econômico), que é uma entidade internacional com sede em Paris (França) com-posta por 33 países e que leva em consideração a arrecadação tributária comparada com o PIB (Produto Interno Bruto)

de infraestrutura e logística quanto aos encargos fiscais.

Um dos fatores causadores des-se cenário desfavorável é a alta carga tributária brasileira. Vale registrar que segundo o último estudo realizado pela OCDE, em 2010, o Brasil ostenda a in-cômoda 14ª maior carga tributária do mundo, a frente de países como Ingla-terra, Canadá, Estados Unidos e Japão.

Os índices da carga tributária têm crescido exponencialmente nos últimos anos por causa da alta complexidade da legislação, incontáveis declarações, postura por vezes arbitrárias e equivo-cadas dos agentes fiscais, e por equí-vocos praticados pelos contribuintes.Diante do atual cenário político e eco-nômico desanimador até o final de 2017, com o crescimento dos índices de incerteza do mercado e o já conhecido arrocho fiscal, a apuração correta dos tributos torna-se imprescindível para uma gestão empresarial mais eficiente.

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22 l Revista Acomac Bahia

“Para fazer face aos desafios e exigências do mercado a busca pela eficiência da empresa deve ser uma constante. ”

Desta forma, é muito importante que os empresários redobrem a aten-ção no que diz respeito a sua escritura-ção fiscal, pois muitas vezes é lá que os equívocos acontecem e as oportunida-des fiscais aparecem.

Muitas vezes ao rever os procedi-mentos fiscais como, por exemplo, o preenchimento de declarações, me-mória de cálculo de tributos, relatórios gerenciais e a própria contabilidade da empresa, isso permite uma visualiza-ção de equívocos praticados, assim como novas interpretações das nor-mas fiscais aplicáveis a empresa.

Ao concretizar esse realinhamento muitas empresas descobrem a reali-zação de pagamentos indevidos e, por sua vez, conseguem recuperar valores corrigidos monetariamente. Além dis-so, muitas companhias se deparam com situações em que incorreram em pagamento a menor de tributo, ou seja, estão em débito com o fisco, pos-

sibilitando que os gestores efetuem o pagamento das diferenças apuradas antes que sofram com eventuais fisca-lizações ou autuações.

Nesta linha, a grande maioria das empresas, por exemplo, não costu-mam manter um padrão para controle do ativo imobilizado, controle este que costuma gerar uma série de créditos de ICMS, PIS e COFINS.

Pode-se apontar ainda como equí-vocos comumente praticados pelos contribuintes: o cadastro das merca-dorias de revenda e dos insumos uti-lizados na prestação de serviço ou de produção de bens. Uma análise minu-ciosa destes cadastros representa um aumento a base de créditos e, conse-quentemente, uma diminuição da base de débitos oferecidos à tributação das mercadorias.

Muitas vezes os dados cadastrais tanto dos fornecedores das mercado-rias quanto dos próprios produtos em si possuem inconsistências em suas classificações fiscais, descrições errô-neas e falta de informações acerca das atividades e enquadramento fiscal dos fornecedores. Isso pode vir a causar tributação dos produtos à maior, ou aproveitamento deficitário dos cré-ditos apurados. Também pode vir a gerar contingências, uma vez que os produtos podem estar sendo tributa-dos com benefícios fiscais inexisten-tes, por exemplo.

Como o Brasil é o campeão mun-dial de dispêndio de horas das empre-sas para o cumprimento de obrigações acessórias (declarações) junto ao fisco (muitas delas em duplicidade) é natu-ral que ocorram erros no dia a dia cada vez mais exigente em termos de prazo e complexidade das informações de-claradas.

Assim sendo, a recuperação de créditos ficais, por meio de análise mi-nuciosa da escrituração fiscal, contábil e da legislação surge como uma ferra-menta estratégica em tempos de crise, pois muitas vezes aquele recurso extra que o empresário está necessitando para saldar as dívidas ou investir na expansão dos negócios encontra-se dentro da própria empresa.

Assim sendo, essa análise minu-ciosa da escrituração fiscal, contábil e da legislação surge como uma ferra-menta estratégica em tempos de crise, pois muitas vezes aquele recurso extra que o empresário está necessitando para saldar as dívidas ou investir na expansão dos negócios encontra-se dentro da própria empresa.

Para fazer face aos desafios e exigências do mercado a busca pela eficiência da empresa deve ser uma constante. Nesse sentido, contar com profissionais capacitados e de sua confiança é indispensável para ala-vancar os negócios e o bem-estar da companhia.

André Malheiros e Elias Maron atuam pelo escritório Malheiros Advocacia.Banca jurídica que atende a ACOMAC-BA. Contato: [email protected]

eliAs mArON

ANdré mAlheirOs

Por dentro da lei

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24 l Revista Acomac Bahia

Capa

completa

anosMais importante encontro da América Latina do setor de material de construção,

ECOMAC BAHIA comemora bodas de prata em evento na Praia do Forte

Por Laurinete Gomes l Fotos Fotos: Erik Salles, Renata Martins e Reginaldo Santos

ECOMAC BAHIA

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Revista Acomac Bahia l 25

Desde a sua primeira edição em 1991, o ECOMAC BAHIA cresce a pas-sos largos, se valendo do aprendi-zado contínuo, na construção desta trajetória sólidade sucesso. Realizado pela Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Estado da Bahia (ACOMAC-BA) e Associação Nacional dos Comerciantes de Ma-terial de Construção (ANAMACO), o evento se tornou o mais importante do setor na América Latina. Este ano, o encontro celebra sua 25ª edição com estimativa de recorde de público, no Iberostar, na Praia do Forte, Bahia. “Esta será a edição das bodas de pra-ta do ECOMAC BAHIA, uma marca histórica”, ressalta o presidente da ACOMAC-BA, João Carlos Andrade.

O encontro que conta com a par-ticipação de lojistas de todo o Brasil, dirigentes e executivos de indústrias e entidades classistas, representan-

tes e patrocinadores, oferece uma oportunidade ímpar de fazer bons ne-gócios e se atualizar com as palestras de interesse do mercado de material de construção. A seguir, os ex- pre-sidentes da ACOMAC-BA, em cujos mandatos houve o encontro, fazem uma avaliação positiva sobre o ECO-MAC BAHIA.

Para o veterano, Geraldo Cordeiro que participou de todas as edições, este é o evento mais concorrido do Brasil. “O fato de ser na Bahia já esti-mula bastante a participação, além de termos uma programação que agrega a todos, com palestras pela manhã, networking pela tarde nas áreas de la-zer e encerramos a programação diá-ria com shows musicais a noite. É um evento que une muito bem trabalho e diversão”, frisa o 1º Vice-Presidente da ACOMAC-BA.

Este ano, os participantes pode-rão refletir e avaliar a crise que o país

“Que essa história de sucesso, nascida na Bahia, continue”

João Carlos Andrade, presidente da ACOMAC-BA.

“Me sinto um privilegiado, ao pensar que há 27 anos eu chegava em Salvador, sem conhecer nenhuma pessoa na cidade. Hoje estou falando sobre uma Associação que vi nascer, participei e colaborei, inclusive sendo um de seus honrados presidentes. Desejo muita saúde e paz para todos aqueles que fizeram ou fazem parte deste sucesso nacional e peço a Deus muitos anos de vida para que possam conduzir o ECOMAC BAHIA por muito mais anos”

Silvio Corrêa.

Roberto Aylmer

Waldez Ludwig

Dra. Gilda Fuchs

Alexandre Garcia

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Capa

26 l Revista Acomac Bahia

atravessa, com o tema“A gestão que transforma crise em oportunidade”. Segundo João Carlos Andrade, a es-colha do tema é uma resposta para se buscar formas de lidar com a crise, e até mesmo descobrir oportunidades.

De acordo com, Luciano Araujo, outros pontos relevantes definem o

diferencial do evento. “No aspecto co-mercial, agrega o cliente e o fornece-dor, e, no social, possibilita integração e muitas atrações, inclusive por ser um evento familiar. Some-se a tudo isso, a estrutura disponível na Bahia para realizá-lo”.

POrtAs PArA O suCessOO ECOMAC BAHIA começou com

um encontro de 25 empreendedores para uma conversa informal sobre as projeções do setor. Um momento de descontração entre os colegas que uniam o útil ao agradável, que além de trocarem idéias, se divertiam com seus familiares.

O primeiro evento, na época, re-cebia o nome de EREMAC – Encon-tro dos Revendedores de Material de Construção do Estado da Bahia, promovido na gestão de Fernando Álvares, aconteceu em 1991. Para

“O ECOMAC BAHIA é feito por pessoas que têm muito amor pelo que fazem e um altíssimo senso de responsabilidade e de perfeccionismo. Quero parabenizar a todos os organizadores deste e dos encontros anteriores, pois não é fácil, apesar da crise e dos contratempos, levar por 25 anos a ideia de que a união faz a força. Parabéns a todos”

Fernando Álvares

“Fico feliz de poder ver um evento que surgiu há 25 anos por meio de uma iniciativa de nosso ex-presidente Fernando, meu antecessor e ter crescido tanto. Acredito que em poucos anos haverá uma natural internacionalização deste evento com nossos companheiros latino americanos, pois em que lugar do mundo pode unir a hospitalidade baiana, beleza natural e eminentes palestrantes? Parabéns ECOMAC BAHIA”

Joaquim Ruas Junior

Gustavo Loyola

Renato Bernhoeft

Gilces Regina

Dr. Elsimar Coutinho

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sediar o evento, o local escolhido foi a cidade de Ilhéus, no Hotel Cana-brava justamente para proporcionar aos participantes um momento de lazer. A fórmula deu tão certo que o encontro superou as expectativas e foi um sucesso. “A ideia principal foi reunir os lojistas com os demais segmentos que fazem parte do setor de construção para que pudéssemos tomar conhecimento e avaliar o se-tor com mais abrangência”, lembra Fernando Álvares.

O ex-presidente ressalta ainda que o primeiro encontro só aconte-ceu graças a alguns colegas como Geraldo Cordeiro, Antonio Carlos Martinez que juntamente com ele, aderiram a ideia e se dedicaram, embora tivessem enfrentado muitas barreiras e descrenças de alguns. “Neste primeiro encontro levamos

“É grande a minha satisfação em poder ter participado e ter dado minha parcela de contribuição ao ECOMAC BAHIA. Que estes 25 anos se multipliquem e que, 10 anos após nossa passagem na presidência o que foi feito antes e durante aquele período continue evoluindo e se renovando. Aproveito a oportunidade para desejar meus votos de felicitações à nova geração que vem conduzindo tão bem a ACOMAC-BA, e, por conseguinte, o ECOMAC BAHIA” Luciano Araujo

representantes da Caixa Econômica Federal, Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), e alguns lojistas de outros estados como Pernambuco, Espí-rito Santo e São Paulo. O apoio da ACOMAC-BA e da Câmara dos Diri-gentes e Lojistas de Salvador (CDL – Salvador) também foi fundamental. Destaco também as parcerias que só têm crescido e o reconhecimento de indústria com sua participação tem demonstrado isso”, frisa.

Cidades como Porto Seguro, Va-lença e Ilha de Itaparica, entre outras, sediaram os encontros seguintes. “Creio que aqueles 25 lojistas baia-nos não imaginaram o porte e a im-portância que o evento ganhou ao longo dos anos. Isso mostra que é preciso dar liberdade às boas ideias, e isso é intrínseco a um ambiente de livre iniciativa e que deem asas ao empreendedorismo”, ressalta João Carlos Andrade.

trAdiçãOMesmo com os obstáculos, os

objetivos foram alcançados em cada edição. Inicialmente o público chega-va a 200 pessoas, hoje, entretanto, soma aproximadamente 1500 parti-cipantes. “O evento tem apresentado uma progressão a cada ano, mas, nós cobramos inovação. A questão

Luiz Caldas

Abraão Costa

Estakazero

Olodum

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da organização é um ponto muito forte, queremos que tudo aconteça na hora prevista, desde a chega-da, para que o evento seja 100% de prazer”, lembra Alexandre Cohim, 2º Vice-Presidente da ACOMAC-BA.

Para Joaquim Ruas Júnior, ao longo dos anos houve uma profis-sionalização do ECOMAC BAHIA. O evento passou a ter um gestor e ser inclusive fonte de renda para a enti-dade. “Com certeza este é o evento do segmento no Brasil, sendo moti-vo de orgulho para nossa entidade, com fila de espera de participantes e fornecedores. A grande preocupa-ção da atual diretoria é encontrar um local aprazível onde possa compor-tar todos os interessados”, explica.

Com o passar dos anos, o ECO-MAC BAHIA progressivamente ampliou sua importância no setor. “O evento foi ganhando corpo, os patrocinadores viram o seu valor para exposição de marcas e rela-cionamento e a profissionalização foi se consolidando na gestão do ECOMAC BAHIA”, destaca João Carlos Andrade.

Pouco mais de uma década, o encontro mostrou que tinha criado raízes e tradição entre toda a comu-nidade do setor de material de cons-trução. “É grande a satisfação em poder ter participado e dado minha parcela de contribuição ao evento. Uma oportunidade única de unir re-venda, indústria e empresas correla-tas, o que favorece os negócios e o relacionamento, além de demonstrar a importância do associativismo”, pontua Luciano Araujo.

Para Silvio Corrêa, uma das maiores características do ECOMAC BAHIA está na contribuição para a união de lojistas, representação nas demandas da classe, aprimoramento profissional de seus colaboradores, através dos treinamentos e palestras bem como o reconhecimento ne-twork entre os participantes.

Álvaro Ventin já participou de 23 edições do ECOMAC BAHIA. O vete-rano salienta que o evento é respon-sável por boa parte das conquistas do setor no cenário nacional. “O en-contro promove a união do setor de material de construção de todos os cantos do Brasil com o fortalecimen-

“Parabéns ECOMAC BAHIA por se manter jovem e atual. Que nunca perca sua essência e continue fazendo sempre com que as pessoas se conheçam” Alexandre Cohim.

“Desejo todo o sucesso aos seus diretores e que cada vez tornem o ECOMAC BAHIA melhor, honrando assim todos aqueles que contribuíram para o seu sucesso”

Álvaro Ventin.

Capa

Governador da Bahia Jaques Wagner

Ricardo Amorim

Max Gehringer

Paulo Andion

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to da ANAMACO e o intercambio de Norte a Sul, criando laços de amiza-de, fortalecendo o relacionamento com nossos fornecedores, pois no ECOMAC BAHIA temos a oportuni-dade de encontrar com diretores e todo o alto escalão da indústria. Foi em um de nossos encontros na Praia do Forte que nasceu também a asso-ciação das indústrias (ABRAMAT). Citando também a Carta da Bahia ao Governo Federal que levou nosso setor a conseguir vários benefícios junto ao governo”, explica.

O evento é marcado também pela presença dos familiares que torna o momento mais descontraído. Para tanto, a entidade capricha ain-da mais em sua grade de programa-ção. Torneios esportivos, seminários para o público feminino, espetáculos

“Temos muito a comemorar nesses 25 anos de ECOMAC BAHIA, principalmente pela importância e reconhecimento que o evento possui nacionalmente. São 25 anos de muito trabalho e muita dedicação na união do nosso segmento, mas também, são 25 anos de muita alegria e momentos inesquecíveis e gratificantes. Gostaria de parabenizar a todos que contribuíram para que o ECOMAC BAHIA alcançasse o reconhecimento e prestígio que possui atualmente” Geraldo Cordeiro.

artísticos e shows com grandes no-mes da música brasileira que abri-lhantam ainda mais o encontro.

Um dos diferenciais do even-to está também na cuidadosa es-colha dos temas em cada edição. “Definimos anualmente o tema do ECOMAC BAHIA de acordo com a situação política e econômica que vivemos aquele período. Pensamos sempre em focar a programação e as palestras nos assuntos da nos-sa realidade atual”, explica Geraldo Cordeiro.

Nomes de peso como Amir Klink,Paulo Henrique Amorim, Ma-ria Inês Motta de Sá, Hiroshi Shimu-ta, Jorge Letra, Elsimar Coutinho, José Luiz Tejon, Alexandre Garcia, Dora Kramer,Renato Bernhoeft, Ri-cardo Amorim, Max Gehringer, Mail-son da Nóbrega, José Roberto Men-donça de Barros, Alberto Serrentino, Alexandre Schwarttsman e entre outros, foram alguns dos excelentes e bem-sucedidos palestrantes que passaram pelo ECOMAC BAHIA.

E na descontração, artistas e bandas como Luiz Caldas, Olodum, Araketu, Margareth Menezes, Ne-graCor, Adelmário Coelho, Batifun, Jammil, Chiclete com Banana, Har-monia do Samba e muitos outros levaram alegria e animação aos par-ticipantes do encontro.

Araketu

Margareth Menezes

Negracor

Cheiro de Amor

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Capa

Alberto Serrentino

Jose Luiz Tejon

Regina Relva Romano

Entrega de placa, por Habib Bridi, da Grau10 Editora, à lojista vencedora do Concurso Cultural

Alexandre Schwarttsman

Mailson da Nobrega

Anfiteatro

Hiroshi Shimuta

Dora Kramer

Paulo Lopes

Brindes

Os fogos

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“Em 2016 o ECOMAC BAHIA comemora o seu Jubileu de Prata. São 25 anos de tradição e de uma trajetória repleta de sucesso e que só foi possível graças ao trabalho e a competência da ACOMAC BAHIA, além, é claro, da sinergia e da participação de cada uma das pessoas que fazem desse evento uma realidade, sejam elas representantes de ACOMACS e FECOMACS, parceiros da indústria ou do varejo, ou apoiadores. E, no ano em que o evento chega à sua 25ª edição, quero parabenizar todos aqueles que fizeram parte desta história, feita de muitos momentos de celebração, mas também de muitos momentos de superação. Mais do que um aniversário, esta edição do ECOMAC BAHIA comemora a renovação do seu compromisso de continuar levando o nome do nosso setor sempre adiante, promovendo discussões e buscando caminhos para que a gente possa sempre buscar o nosso próprio desenvolvimento. É com orgulho que acompanhei o início desse projeto, que hoje se transformou no maior encontro do setor na América Latina, reconhecido por promover conteúdos de importância vital para o nosso segmento, além de ser uma excelente oportunidade de networking. Que venham mais 25 anos e que esta caminhada continue repleta de muito trabalho, nesse cenário paradisíaco que só a Bahia pode nos proporcionar. Parabéns ECOMAC BAHIA! Continue provando que o sucesso é conseqüência de um trabalho bem feito e não apenas um objetivo!”

Cláudio Conz, presidente da ANAMACO

Fernando Passos

Paulo Storani

Antonio Carlos Martinez e Álvaro Ventin

Sílvio Corrêa e Alexandre Cohim no jantar para os patrocinadores

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32 l Revista Acomac Bahia

Capa

Piscina

Reunião do Conselho da Anamaco

Leonel Mattos

Geraldo Cordeiro, Jose Olavo Nogueira, Fernando Álvares e Alexandre Cohim Adelmário Coelho

Banda Jammil Harmonia do Samba

Reunião das Acomacs

Chiclete com Banana

Abertura por Luciano Araújo Rogerio Caldas

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36 l Revista Acomac Bahia

GestãoPor Pedro Hijo l Fotos Divulgação

É hora de transformar

oportunidadecrise em

Sem sentir mais os efeitos do bom momento vivido há dois anos com o aumento do po-der aquisitivo de classes po-pulares e a maior oferta de

crédito dos programas governamen-tais, o segmento de material de cons-trução aposta em novos formatos de gestão para sobreviver à desaceleração econômica. De acordo com especia-listas, estar cada vez mais próximo do cliente e do funcionário pode ser uma saída para o empresário.

Antes mesmo de a crise se instalar no setor, o empresário Thomas Almei-da aproveitou o boom das vendas da Copa do Mundo em 2014 para dar uma geral na Construcabos, loja de elétri-cos localizada há 13 anos na Estrada do Coco, em Lauro de Freitas. A estratégia começou com uma reforma na empre-sa: novo layout, climatização, mudan-ças no estoque, no atendimento e na área de depósito.

Enquanto dava uma nova cara à loja, Thomas notou que os concorren-tes estavam tentando ganhar o consu-midor pelo preço e fez o oposto. Mudou o perfil da empresa ao apostar na seg-mentação do setor de iluminação de

ponta. “Atualmente, só trabalho com iluminação de altíssima qualidade, me especializei nesta área”, diz.

Não só os produtos da loja muda-ram, mas também o perfil do cliente que frequenta a Construcabos. “O clien-te do preço baixo não tem fidelidade, ele vai aonde o preço é menor”, comenta Thomas. “Apostando em produtos com maior valor agregado eu consigo ban-car o negócio e ter clientes fiéis”. Em dezembro do ano passado, em meio ao ápice da crise, Thomas teve o maior faturamento da história da loja. Atual-mente, ele aposta nas redes sociais e na presença pessoal na loja diariamente para garantir a manutenção das ven-das. “O momento pede que a gente não engesse a negociação com o cliente”.

O empresário Uberlane Rocha, da Rede Erguer Rocha, localizada em Je-quié, precisou ampliar o número de ser-viços e produtos para melhorar o caixa. Acostumado a vender materiais pesa-dos, Uberlane começou a apostar nos produtos de acabamento, com valor agregado mais alto. “Vender um metro de piso é mais viável do que vender dez sacos de cimento, que tem uma despe-sa operacional muito maior”, diz.

Especialistas apontam boa gestão como alternativa para driblar os ventos pessimistas da recessão econômica

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Revista Acomac Bahia l 37

Até o fim do ano, o empresário pre-tende abrir um e-commerce, mais fácil e com menor custo de manutenção do que uma loja física. “Pretendo continuar a conciliar as duas lojas, teremos pelo menos 200 itens disponíveis no online, que também servirá como vitrine para a Rede Erguer Rocha”, planeja.

AteNçãO COm O COlABOrAdOrO professor e consultor Victoriano

Garrido alerta que, em épocas de crise, é essencial ser cuidadoso nos investi-mentos. “Este é o momento de crescer, de ser otimista, mas com planeamento, com pé no chão, com análise de mer-cado”, diz. Para estar atento ao que se passa no negócio, é preciso fazer-se presente, de acordo com o especialista. “A tríade para passar por este momento complicado é oferecer o preço mais jus-to possível, investir em um atendimen-to encantador e desenvolver uma união na equipe. Se o colaborador não está satisfeito, o cliente também não estará e não voltará para a sua empresa”.

Há 93 anos no mercado, a Cerquei-ra Gonçalves investiu na qualidade do atendimento para driblar a crise. “Na hora que o cliente entra na loja, o prin-cipal diferencial deve ser o tratamento”, diz a diretora de Marketing da empresa Patrícia Cerqueira. Outro investimento se deu na qualidade dos produtos ofe-recidos. “Os consumidores tem tido um cuidado maior na hora de comprar, e por isso temos investido em um mix de produtos de valor agregado e com pre-ços mais acessíveis”.

De acordo com o diretor adminis-trativo financeiro da BR Home Centers, rede que administra a TendTudo e Casa Show, Guilherme Aguinaga, o planeja-mento foi o grande aliado para enfren-tar a baixa no mercado. A empresa re-

negociou contratos com fornecedores para aumentar prazos, reduziu estoque e o quadro operacional. “Não podemos mudar a estratégia de longo prazo da companhia por causa de uma situação passageira, tivemos que nos adequar”.

Segundo Garrido, a demissão de funcionários precisa ser feita com cau-tela. “Ao desligar um colaborador da sua empresa você está jogando fora um investimento feito. Ao contratar um profissional para substituí-lo você terá que investir novamente em treinamen-to e preparação”, comenta. “Todo esse processo de demissão precisa ser feito com muita transparência, pois quem fica na equipe pode achar que será o próximo a sair”.

De acordo com o presidente da As-sociação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) Cláudio Conz, reduzir o quadro opera-cional pode influenciar na qualidade do atendimento ao cliente. “Para que isso não aconteça, é preciso focar em solu-ções menos radicais e investir em tec-nologia, liderança e gestão para reduzir os custos e melhorar o atendimento ao cliente”, diz. Cláudio sugere investir na capacitação da mão de obra, com cur-sos de treinamento, por exemplo. “Os negócios são como uma bicicleta, ou você continua em movimento ou cai. Mais do que nunca, precisamos conti-nuar pedalando”.

Fim dO túNelApesar do momento instável, ven-

tos otimistas começam a soprar no setor de material de construção, princi-palmente por causa do bom momento trazido pelo último trimestre do ano, usualmente mais frutífero para o vare-jo. De acordo com dados da Anamaco, o setor tem esboçado recuperação. Em julho, por exemplo, houve crescimento de 8,5% se comparado ao mesmo mês de 2015. A expectativa é que o ano fe-che com crescimento de 5%.

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Por Pedro Hijo l Fotos Divulgação

empreendedor

em FOCO: Fabio da Silva AlmeidaCom determinação e visão estratégica, empresário de Salvador usa a experiência como vendedor de material de construção para abrir próprio negócio

“Procuro fazer o que a concorrência não faz”

Depois de passar cinco anos como vendedor em uma loja de material de construção localizada em Salvador, o baiano Fabio da Silva Almei-

da, de 36 anos, percebeu que era hora de trocar de posto. Não lutou por uma promoção, resolveu empreender e abrir uma loja própria. Utilizou sua experiên-cia atrás do caixa e fundou, em 2007, a Elétrica Capital, primeira loja de elétri-cos da região do bairro das Sete Portas, na capital baiana. “Eu percebi que exis-tia um espaço de mercado a ser preen-chido naquela rua, já que todas as lojas vendiam basicamente os mesmos ma-teriais básicos de construção”, diz.

Fábio começou a Elétrica com a ajuda da irmã, os dois se revezavam entre vendas e administrativo. O negócio cresceu e hoje a loja tem 32 funcionários, que Fábio faz questão de investir. “Eu sei o que eu passei quando fui vendedor, eu sei aonde um funcionário pode chegar e é por isso que eu incentivo cada cola-borador, para que ele dê o melhor de si. Quem quiser ser bom, vai ficar com a gente”, comenta orgulhoso.

Esse incentivo vai além da bonifica-ção comum a muitos estabelecimentos. O empresário desenvolveu um esque-ma de financiamento de cursos supe-riores para colaboradores que desejam se especializar em decoração e outras graduações que possam ajudar no au-mento das vendas na loja. O número de decoradores, designers e arquitetos que frequentam a loja aumentou muito des-de que Fabio começou a incluir itens de iluminação na loja, há quatro anos. Ele,

inclusive, foi o primeiro a começar a es-tudar decoração para entender melhor a nova área de atuação.

À FreNteFoi de Fabio também a ideia de abrir

um e-commerce da Elétrica Capital, em 2012. “São poucas as lojas de material de construção com lojas digitais e é preciso fazer coisas diferentes”, diz. A loja virtu-al vende para todo o Brasil, e, de acordo com Fábio, funciona como uma impor-tante vitrine dos produtos. “Os clientes olham o produto no site e vem até a loja física comprar, atualmente, o e-commer-ce representa 20% das nossas vendas”, completa o empresário.

Além da Elétrica, Fábio tem mais duas lojas, a Venti Cabos e a Metel, tam-bém voltadas para o setor elétrico e de iluminação, e pretende abrir mais uma no interior da Bahia até o fim de 2017, o empresário garante que o negócio será voltado para o mercado de material de construção.

Indo na contramão do mercado, o empresário garante não sentir os ven-tos pessimistas da crise econômica e ostenta um aumento de 15,5% nas ven-das em relação ao primeiro semestre do ano passado. “Para mim não existe crise, existe solução. Faço parcerias com outros profissionais, me aproximo de associações e procuro fazer o que a concorrência não faz, sempre”.

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40 l Revista Acomac Bahia

Por Pedro Hijo l Fotos Sérgio Lima

entrevista

O economista Rafael Luc-chesi, diretor-geral do Ser-viço Nacional de Aprendi-zagem Industrial (SENAI), diretor-superintendente

do Serviço Social da Indústria (SESI) e diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indús-tria (CNI), conversa com a Revista ACOMAC BAHIA sobre a importância da educação para o desenvolvimen-to da economia do país. “Temos um modelo educacional altamente aca-demicista, construído como se todos os alunos fossem para universida-de. Mas só 17% dos jovens brasilei-ros vão para o ensino superior”, diz.

Quais são as suas expectativas com o governo do presidente michel te-mer, diante das medidas já tomadas e a tomar, após o afastamento de-finitivo da presidente dilma rous-seff? O que entende, agora, como necessário para a reorganização da gestão pública e a retomada de um crescimento sob bases econômicas saudáveis?O entendimento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é que está na hora, com o cenário político mais claro, de buscar consensos para deixar a crise no passado e retomar o crescimento econômico. A expec-tativa é que o governo seja perseve-rante na realização das reformas es-truturais necessárias para recuperar a confiança dos investidores e o país voltar a crescer. É fundamental fazer a reforma da Previdência, moderni-zar a legislação trabalhista, fixar limi-tes para os gastos públicos, ampliar os investimentos em infraestrutura, reduzir a burocracia e criar um am-biente mais favorável aos negócios. Os empreendedores nacionais e estrangeiros reclamam da bu-rocracia e do sistema tributário complexo. Quais as origens des-tes problemas e como superá-los, para facilitar a vida dos empreen-dedores existentes, atrair e esti-

mular novos, criando uma cultura de valorização da livre iniciativa? Os brasileiros convivem com um sistema de arrecadação de impostos complexo e ineficiente, que aumen-ta os custos, eleva a carga tributá-ria, gera insegurança e prejudica o crescimento da economia. Existem hoje no Brasil mais de 60 tributos federais, estaduais e municipais. Há muitas regras, mais de um tributo que incide sobre a mesma base, a presença de incidências em casca-ta, entre outras distorções. O sis-tema impõe elevados custos com a burocracia associada às obrigações tributárias. Uma empresa gasta, em média, 2.600 horas para pagar os impostos, segundo estudo do Ban-

Entrevista:

co Mundial. O desafio é alcançar equilíbrio entre a necessidade de arrecadação do Estado e a redução de custos excessivos às empresas. É preciso fazer a reforma tributária para que a estrutura brasileira seja mais simples e transparente, haja redução do número de impostos in-cidentes sobre a mesma base de tri-butação e um padrão homogêneo de tributação em todo o país.

“O que está acontecendo no mundo é uma transição, a quarta revolução industrial”

Rafael Lucchesi

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Revista Acomac Bahia l 41

“A educação profissional cria uma oportunidade de cidadania”

em um mundo globalizado e high tech, o Brasil, no que pese sua grandeza em recursos, não conse-guiu ainda se destacar como um produtor de tecnologias de ponta e desenvolver um ambiente que as favoreça. Falta visão estratégica para que o País não seja apenas um produtor de commodities?O que está acontecendo no mundo é uma transição e uma revolução industrial, a quarta revolução in-dustrial. A indústria está deixando de ser uma indústria de conforma-ção e o futuro passa por máquinas que tomam a decisão do processo de produção, a manufatura avança-da. A segunda questão é a internet de todas as coisas, que vai reconfi-gurar todo o processo de produção, de consumo e de pós-consumo para todos os produtos. Uma terceira di-mensão disso é a indústria aditiva, uma impressora 3D que vai imprimir as coisas. Há uma inflexão das novas cadeias de valor que estão surgindo, que marca o que se chama da Indús-tria 4.0. Países líderes têm progra-mas fortíssimos nessa área, como Alemanha e Estados Unidos. Países europeus de uma forma geral, Japão e China também estão entrando nis-so. O Brasil ainda tem a oportunida-de de acompanhar esse movimento sob pena de estarmos deslocados dos novos mercados que vão ocu-par a cena das cadeias de valor. É uma agenda importante que precisa ser assumida como estratégica pelo país, pois também cria oportunida-des no mundo do trabalho, tanto na agenda de inovação bem como em novos empregos que vão assumir uma configuração mais horizontal, onde as competências serão cada vez mais valorizadas no mercado.

Como fazer com que o Brasil seja mais competitivo e possa se fir-mar como um forte emergente e real protagonista na comunidade internacional?Um dos fatores que influenciam na competitividade das empresas bra-sileiras e do país como um todo é o grave problema de produtividade do trabalho no Brasil. Precisamos de cinco trabalhadores para ter a mes-

ma produtividade de um trabalhador norte-americano, quatro brasileiros para ter a mesma produtividade de um alemão e três brasileiros para ter a mesma produtividade de um sul-coreano. A produtividade é um indicador síntese e vários fatores concorrem para essa síntese: padrão técnico da firma, os salários, a dinâ-mica do mercado, tudo isso vai influir na produtividade do trabalho. Mas, no longo prazo, há um consenso que a produtividade é função da educa-ção e da educação profissional. No Brasil nós temos um grave proble-ma de baixa qualidade da educação regular e um pequeno contingente da população que faz educação pro-fissional. Nós sabemos fazer uma educação profissional de excelência, sobretudo a praticada pelo SENAI,

mas a abrangência disso, no esto-que da população, ainda é pequena. Precisamos corrigir essa deficiência. A educação profissional cria uma oportunidade de cidadania, de inser-ção no mercado de trabalho para o jovem, para o primeiro emprego, que é um desafio importante da contem-poraneidade, tanto no Brasil quanto nos demais países. Ao melhorar a produtividade do trabalho, teremos um ganho extraordinário de compe-titividade para as empresas.

uma das premissas do retorno à democracia era melhorar e ampliar algumas atribuições do estado, como saúde, educação e seguran-ça. Após mais de 20 anos, o estado brasileiro cresceu e a tributação também, mas os problemas nessas áreas são graves. Como superar essa dificuldade, especialmente em relação à educação, essencial para aumentar a competitividade das empresas?Precisamos avançar com a melhoria da qualidade da educação no Brasil. Seguramente é possível aperfeiçoar mais o sistema educacional. O país ampliou muito o investimento em educação nos últimos anos, tripli-camos o gasto per capita, mas os resultados ainda não estão avançan-do na mesma direção da despesa. O resultado do Ideb (Índice de Desen-volvimento da Educação Básica), divulgado recentemente, mostra que o ensino médio está estagnado e a qualidade abaixo da meta estabele-cida. A qualidade da educação ainda patina e isso vai depender de uma atuação mais forte na área de ges-tão. A maioria dos países que tem sistema educacional maior do que o nosso consegue fazer isso com uma parcela menor do PIB (Produto Inter-no Bruto). Então, seguramente, essa discussão passa por maior eficiência do gasto público em educação. No Brasil temos algumas experiências bem-sucedidas de melhoria do am-biente educacional e todas elas fo-ram feitas por ações destacadas na área de gestão. Precisamos avançar na gestão. Temos também de re-pensar a forma como nosso sistema educacional está construído.

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entrevista

Que tipo de alteração no modelo educacional brasileiro o senhor sugere para avançarmos nessa área fundamental para o cresci-mento do país?Temos um sistema educacional muito rígido, com um número muito grande de disciplinas, mas, sobre-tudo, nós temos um modelo edu-cacional altamente academicista, construído como se todos os alunos fossem para universidade. Ao olhar a nossa matriz educacional, podemos identificar que temos um grande e grave problema: só 17% dos jovens brasileiros vão para a universidade. Devemos aumentar esse número, até porque temos um estoque ain-da pequeno do contingente geral da população com nível superior. Nós temos 14% da população com nível superior e a média dos países da OCDE (Organização para a Coopera-ção e Desenvolvimento Econômico) é 34%, então temos que ampliar as oportunidades para educação supe-rior no Brasil. Mas o grande proble-ma que nós identificamos é que, no Brasil, apenas 11% dos jovens de 15 a 19 anos fazem educação profissio-nal junto com a educação regular. Na Áustria é 75%, na Finlândia é 70%, na Alemanha é cerca de 50%. Na média dos países mais ricos, é acima de 50%. Precisamos ampliar o nú-mero de jovens que fazem educação profissional – um tipo de formação com grande capacidade de conexão com o mundo do trabalho – e dar à maioria dos jovens brasileiros o di-reito a uma profissão. Estamos dis-cutindo uma reformulação do ensino médio no Brasil neste momento e é uma boa oportunidade para avan-çarmos nesse tema.

“Temos um modelo educacional altamente academicista, construído como se todos os alunos fossem para universidade”

A CNi acompanha de perto os indi-cadores industriais e faz análises de cenários da economia. Qual é a perspectiva para a indústria da construção e sua cadeia para os próximos meses? A CNI faz regularmente um levanta-mento no setor de construção civil chamado Sondagem Indústria da Construção. Os resultados da última sondagem mostram que a queda da atividade e do emprego e a elevada

ociosidade persistem no setor, mas há sinais de que o ritmo de retração está diminuindo. O índice de evolu-ção do nível de atividade subiu para 43 pontos em julho e acumula uma alta de 9 pontos neste ano. A in-tenção de investimento da indústria de construção continua baixa, mas houve uma suave melhora nesse quesito (o índice que mede a inten-ção de investimento aumentou de 25,3 pontos em julho para 26,8 em agosto). Todos os índices de expec-tativas para os próximos seis meses melhoraram em agosto e sugerem um cenário menos adverso para os próximos meses. Além disso, outros indicadores mostram que o ritmo de agravamento da crise econômica no país está diminuindo. é possível dizer que estamos no caminho da superação da crise e

com perspectiva de crescimento econômico nos próximos meses? Ainda não é possível dizer que a cri-se ficou para trás, mas o comporta-mento de alguns indicadores é um sinal de que as coisas começam a melhorar. Outra ferramenta da CNI para avaliar a economia, o Termô-metro da Indústria, mostrou que, entre os indicadores divulgados em agosto, cinco (produção industrial, horas trabalhadas na produção, fa-turamento, confiança do empresário e exportações) tiveram desempenho positivo, três foram negativos e um neutro. A predominância de resulta-dos positivos indica que há sinais de que a crise parou de se agravar. Mas a recuperação da economia será len-ta e dependerá, sobretudo, de ações do governo para reequilibrar as con-tas públicas e das reformas estrutu-rais, como a da Previdência.

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VendasPor Pedro Hijo l Fotos Divulgação

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e entregam produtos específicos. A empresa ainda tem um canal de distri-buição de produtos de cobertura e hi-dráulicos para construtoras. Mas, para evitar conflitos entre diferentes formas de venda, é preciso um planejamen-to bem amarrado. “Trabalhamos com equipes independentes na parte de distribuição com vendedores internos e externos, cada uma tem uma gerên-cia própria”, diz Gerson.

A crise não assusta. “Driblar esse cenário é difícil porque o processo nos deixa estático, mas precisamos nos adequar ao tempo, rever nossa estru-tura, o mix de produtos, fazer adapta-ções e trabalhar com o que temos”, diz o empresário.

Para Serrentino, o principal de-safio do setor para investir em canais de venda mesmo em tempos de crise é entender quais são os perfis de de-manda. “É necessário identificar opor-tunidades e estruturar a oferta”, diz. “O empresário precisa criar canais de venda com o pensamento no cliente. Esta é uma ferramenta de fortaleci-mento da relação com o cliente, do vínculo com a loja”.

Especialmente em tempos de crise, desenvolver e fortale-cer canais de venda para se aproximar do cliente deve ser palavra de ordem para

empresários do setor de material de construção. “Conquistar o consumi-dor e melhorar a relação com ele é uma forma de criar oportunidades”, diz Alberto Serrentino, consultor e vice--presidente do conselho deliberativo da Sociedade de Varejo e Consumo (SBVC). As possibilidades vão além da loja física. Empresários começam a apostar no digital e em canais de dis-tribuição para conseguir incremento em vendas.

A empresária Mariana Santana, sócia-diretora da Pague Menos viu suas vendas aumentarem 20% depois que definiu os canais de venda da loja. A loja, localizada há seis anos em São Tomé de Paripe, vende não só para o consumidor que vai até a empresa, mas também para o cliente que mora na Ilha de Maré e não tem como se locomover até Salvador. “O consumidor envia o pe-dido por telefone, Whatsapp ou e-mail e nós respondemos com a cotação”, diz. Com o pedido acertado, a encomenda vai de balsa até o porto da ilha.

O aumento das vendas animou Mariana que estuda melhorar o site da loja, para que ele sirva de vitrine para os produtos que vão do mineral ao acabamento. A empresária ainda estuda contratar um vendedor externo para visitar obras. “Atualmente temos apenas um responsável para prospec-tar vendas por meio de ligações, mas não é o bastante”.

Os representantes de vendas tam-bém são a carta na manga para aproxi-mar a Comercial Ramos das empresas. A rede aposta também nas televendas e na força da loja física. São seis lojas tradicionais (três em Salvador, Lauro de Freitas, Feria de Santana e Vitória da Conquista) e show room em Sal-vador, com bandeira Casa Amorim. “Evitamos o conflito entre os canais escolhidos através de segmentação do mix de produtos, escolhemos dividir

por clientes e estratégias comerciais a partir da peculiaridade de cada canal”, diz a diretora de planejamento da rede, Paola Corrêa.

Pouco simpatizante da venda on-line, o segmento de material de cons-trução parece dar seus primeiros passos para o digital. O empresário Gerson Novais, da loja Total, localizada em Lauro de Freitas, passou a missão de desenvolver um e-commerce para os filhos, seus sucessores na cadei-ra da diretoria. “Pretendemos lançar o quanto antes para acompanhar as mudanças do mercado”.

De acordo com Serrentino, há oportunidades para o crescimento do e-commerce no setor. “Existem pro-dutos onde a compra requer o contato com o produto, a demonstração e até mesmo o atendimento. Mas em diver-sas categorias, a compra é racional e motivada por sortimento, preço, cré-dito e conveniência”, diz o especialista. “As lojas que conseguirem integrar os canais de venda servirão melhor os clientes”, completa.

A Total trabalha com três lojas físi-cas que atendem a diferentes públicos

Caminhos da venda

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Por Ademar Alves* l Foto Divulgação

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tecnologia

todos os fatores já mencionados e dão ao dono do negócio uma visão ampla para tomada de ações, como abertura de no-vas lojas. Outra possibilidade é adotar um sistema com geolocalização e big data para analisar se a área coberta pela loja está sendo bem aproveitada e se todos os clientes estão sendo bem atendidos.

Além de tudo isso, o parceiro esco-lhido para fornecer tecnologia deve ser, também, uma empresa capaz de dar consultoria quando necessário, otimi-zando, assim, o uso de todas essas fer-ramentas. A tecnologia deve ser utilizada como uma aliada do varejista, indepen-dentemente do seu porte. Por isso, é importante escolher soluções que res-peitem as características únicas de cada negócio. Um bom sistema é aquele que reflete as boas práticas do segmento e um bom fornecedor é aquele que te es-cuta, entende do seu negócio e desenvol-ve soluções baseadas nas dores do setor. Se você optar por uma empresa de tec-nologia que respeita todas essas carac-terísticas, tenha certeza que seus dados

estarão seguros e sua empresa atua-lizada às mudanças do mercado.

Gerenciar um comércio, seja qual for a especialidade dele, é uma atividade que exige muito cuidado com as infor-mações que podem interfe-

rir diretamente no resultado financeiro. Quando pensamos em utilizar a tecno-logia para organizar esses dados, o que temos que avaliar primeiro? A resposta é o tamanho e as características próprias do negócio.

Vamos utilizar o segmento de ma-terial de construção como um modelo. O tamanho do comércio influencia em todas as decisões. Se você tem uma loja de pequeno porte, o mix de produtos é menor e diferente daqueles encontrados em um home center – como areia, por exemplo.

Pequenos comércios normalmente não têm um departamento de TI e isso pode ser um dos fatores para que não haja a adoção de um software de gestão ou que o sistema existente esteja desa-tualizado. No entanto, existem obriga-ções fiscais que devem ser atendidas e, sem uma ferramenta para controlar es-sas entregas, a empresa fica fragilizada. O dono do negócio deve então buscar softwares para apoiar a sua empresa.

Existe, hoje, uma linha de sistemas de gestão que rodam na nuvem (ou seja, sem necessidade de uma estrutura de TI própria, com datacenter e equipe de-dicada), pronta para atender esse públi-co. São soluções que envolvem tanto o controle de entrada e saída de materiais, quanto do ponto de venda, e apoiam o comerciante em vendas mais rápidas.

Conforme o tamanho da empresa aumenta, o perfil das lojas passa a ser diferente - com uma carteira de produ-tos de alto valor agregado e um conjun-to de entrega distinto de lojas menores. São três esses tipos: entrega imedia-ta – o cliente compra e leva na mesma hora; entrega parcial – o cliente leva uma parte e outra é entregue em um segun-do momento; e, por último, a entrega

futura – a encomenda de algum material que só será entregue dentro de um pra-zo pré-determinado com o cliente. Além disso, existe a possibilidade de trocar o material (como no caso de uma venda de piso envolver dois lotes). E para controlar todas essas operações, só mesmo com a ajuda da tecnologia.

O software escolhido, além de ofe-recer os controles descritos acima, deve ter uma série de outros módulos que permitam, por exemplo, a gestão de lote de piso e a integração aos sistemas das principais marcas de tinta – para atender ao consumidor que deseja personalizar a cor do produto de acordo com seu gosto ou uma referência prévia.

Outra característica que deve ser ob-servada ao escolher o sistema de gestão é a possibilidade do vendedor ter acesso às informações necessárias para uma venda assistida na palma da mão. Nem todo sistema tem capacidade de sincro-nizar todas essas possibilidades em uma única venda, ou, se tem, o faz de forma muito simplista. Por isso, o comerciante deve buscar soluções robustas, comple-tas, que possam gerar, inclusive, gati-lhos para reposição de estoque, controle de ponta de piso, de rolo, entre outros. Com uma operação básica bem estrutu-rada, o gestor pode começar a incluir ou-tras ferramentas que facilitem o geren-ciamento do varejo, como o módulo de Inteligência de Negócios – que combina

Tecnologia deve ser vista como

aliada do varejo

*Ademar Alves é diretor executivo da PC Sistemas, empresa do Grupo TOTVS

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Rota do Solturismo Por Pedro Hijo l Foto Divulgação

Corredor de coqueirais, um sol sempre disposto a trabalhar, a água morna do mar nos pés em uma região que se desenvolve exponencialmen-

te. Poderia ser Aruba ou Miami, mas, para explorar este cenário não precisa ir muito longe, basta sair do aeroporto internacional de Salvador e virar à di-reita. O litoral norte do estado oferece o que há de melhor em atrações turísti-cas além de luxuosos empreendimen-tos residenciais, comerciais e hoteleiros. Com 193 km de extensão, a também chamada de Costa dos Coqueiros é cor-tada pela BA-099, a Estrada do Coco, e seu prolongamento, a Linha Verde. A área despertou a atenção de investido-res e empresários após a ampliação da rodovia até a fronteira com o estado de Sergipe e virou destino certo para quem deseja conforto, sossego e contato com a natureza.

De acordo com o Sindicato da Indús-tria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA), o perfil imobiliário da região atende principalmente as clas-ses A e B. No trecho inicial de Abrantes a Arembepe há predominância de casas com moradores de Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari. O trecho de Jacuípe a Imbassaí, transitório, é repleto de empre-endimentos residenciais de 1ª e 2ª mo-radia, assim como de empreendimentos hoteleiros e de serviços. “De Sauípe a Baixios, predominam hotéis, resortes e construções destinadas à 2ª residência”, diz Carlos Henrique Passos, presidente do Sinduscon-BA.

O litoral norte do estado desponta como atrativo para empresários e investidores e oferece o que há de melhor em empreendimentos

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Revista Acomac Bahia l 47Revista Acomac Bahia l 47

emPreeNdimeNtOs

Em dezembro do ano passado, a Prima lançou o Ponta de Inhambupe, na localidade que faz parte do município de Esplanada, no litoral norte. O projeto, que inclui imóveis residenciais, um centro comercial e um hotel boutique, num dos mais belos cenários da região, está loca-lizado na Vila de Baixio, a pouco mais de 50 km da Praia do Forte, e vendeu, em três meses, 30% das unidades. A meta da empresa é tornar o destino Baixio reconhecido internacionalmente, como uma referência de turismo inteligente e sustentável.

“Depois de Baixios, entendemos que somente empreendimentos voltados para segmentos hoteleiros e de serviços podem se tornar viáveis na região”

De acordo com a Bahiatursa, Baixio des-ponta como um dos destinos baianos mais procurados por turistas que viajam em família e por adeptos da prática de esportes radicais. “Depois de Baixios, entendemos que somente empreen-dimentos voltados para segmentos hoteleiros e de serviços podem se tornar viáveis na região”, diz Carlos Henrique Passos.

Localizado na Praia do Forte, o Iberos-tar desponta como um dos principais complexos hoteleiros da região. O resort dispõe de um programa diversificado diurno e noturno, prefeito para a família, casais e viajantes. Além disso, oferece sistema de alimentação all inclusive, com um cardápio variado de comidas e bebidas típicas à vontade.

meiO AmBieNte

Mas, como compatibilizar o desenvolvi-mento dessa região sem prejudicar seu maior atrativo: o meio ambiente? Este é um desafio para o estado que precisa ficar atento à sua política ambiental, de acordo com o presidente da Sinduscon--BA. “Há um arranjo institucional para aplicar esta política e fiscalizá-la para preservar a riqueza natural da região”, diz.

O sindicato também já está trabalhan-do com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para conseguir implementar infraestrutura básica, como abastecimento de água e esgotamento sanitário, para a região recém explorada, garante Carlos Henrique Passos.

turismO

De acordo com a Secretaria de Cultura e Turismo de Mata de São João, 90% da economia do município é movimentada a partir da atividade turística. Só em 2015, o serviço possibilitou arrecadação da receita própria em torno de 44% da receita geral do município. “Deste total, 95% foi proveniente da região litorânea, o turismo é o que movimenta essa região”, diz a secretaria da pasta, Rafaella Pondé.

A movimentação turística gera dúvidas em relação à infraestrutura da região. “Além dos investimentos em infraes-trutura viária, ordenamento do trânsito, outro cuidado que está administração está tendo é incentivar o empresariado a empreender parcelamentos do solo do tipo Loteamento e Condomínios de Frações Ideais Privativas, e não Urbanizações Integradas (onde ocorre simultaneamente o parcelamento do solo e construções de casas)”, diz. Ainda de acordo com Pondé, isso garantiria a diluição do impacto ambiental ao longo dos anos.

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Artigo Por Angelo Veiga* l Fotos Divulgação

base da cultura empresarialValores:

Fui visitar um possível cliente que havia nos procurado para implantar a Tecnologia Empre-sarial de Planejamento, com Acompanhamento e Desen-

volvimento Humano, que praticamos e difundimos.

Cheguei uns 10 minutos antes da hora marcada e, como o Diretor respon-sável ainda não havia retornado, fiquei aguardando na recepção.

Havia um segurança de terno e gra-vata, sentado numa bonita e moderna mesa, substituindo a recepcionista que, provavelmente, ainda estava no seu in-tervalo de almoço.

Em frente ao sofá, no qual estava sentado, havia um banner na parede onde podia-se ler a Missão, Visão e Valo-res da empresa. Lembro que o primeiro valor era Ética.

Enquanto estava a observar as ins-talações, organização, programação visual, limpeza e tudo o mais (hábito de consultor metido a cliente oculto), desceu por uma escada lateral uma pessoa que parecia um Gerente e, ao observar várias caixas ao lado da pomposa mesa da re-cepção, perguntou ao segurança:

- Essas caixas são os materiais de informática que serão devolvidos?

- São sim, mas o fornecedor ainda não veio buscar. Deve ter esquecido. Já que ele esqueceu, vamos ficar para a gente.

Fiquei a pensar de que valeria aquela declaração de valores, se a atitude prati-cada era justamente a inversa.

Isso é fato corriqueiro em muitas empresas. Definem-se Missão, Visão e Valores e a maioria das pessoas, ou mes-mo todas, não sabem nem repeti-los, que dirá internalizarem o seu significado. “É coisa feita para Inglês ver.”

Nas empresas onde iniciamos al-gum trabalho de consultoria, sempre pergunto a quem está sentado diante de um desses banners espalhados pela empresa, se a pessoa é capaz de repetir a Missão, Visão ou pelo menos um dos Valores. Nunca sai nada.

Recentemente fizemos um semi-nário numa grande empresa para um grupo de 30 pessoas, composto por Ge-rentes, Coordenadores e outros cargos de liderança de equipes e fiz a mesma pergunta. Ninguém foi capaz de dizer ou mesmo chegar perto de algo que se as-semelhasse a Missão e Visão. Nem che-guei a perguntar sobre Valores.

É importante registrar que existem exceções como a de um cliente nosso, onde foi realizado um Programa intensi-vo de divulgação e explicação, com foco no entendimento, aceitação e prática, principalmente dos Valores Inalienáveis, para que estes fossem naturalmente ir-radiados como forma de criar e manter uma Cultura Empresarial.

O que é cultura? É a prática cotidia-na de uma comunidade. Para que se tenha uma Cultura Empresarial, é ne-cessário que os colaboradores estejam alinhados em torno dos Valores Inalie-náveis que são como os artigos da sua “Constituição.”

Missão significa o que a empresa faz. Para mim, a melhor é a da Disney: “Ale-grar as pessoas.” Sucinta, objetiva e inspiradora. Ora, se isso é o que a empre-sa faz, cada colaborador sabe que tem, por obrigação, alegrar as pessoas a todo momento, independentemente do cargo que ocupe.

A Visão (de Futuro) é o sonho. Onde a empresa deseja chegar. Deve ser desa-fiadora e simultaneamente possível de ser alcançada. Ser compartilhada e en-tendida pela equipe pois, como dizia Raul Seixas, “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só e sonho que se sonha junto é realidade.”

Admiro a Visão de Futuro da Azul Linhas Aéreas: Ser a melhor compa-nhia aérea do mundo. Olha que baita desafio para os Tripulantes (na Azul eles chamam todos os colaboradores de Tri-pulantes). Mas todos sabem que é pos-sível, pois o Acionista Majoritário, David Neeleman, já fez da sua antiga compa-nhia, a Jet Blue, a melhor empresa aérea do mundo. Logo, sabem que é possível alcançá-la, mas que precisam dar o me-lhor de si, se desejam lá chegar.

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* Ângelo Veiga é administrador pela Universidade Federal da Bahia e Sócio Fundador do Instituto Planos Tecnologia Empresarial e Desenvolvimento Humano.Contato: angeloveiga@

institutoplanos.com.br

Se a Missão é o que a empresa faz e a Visão de Futuro é onde ela deseja che-gar, os Valores funcionam como “muros de proteção” para garantir o “como fa-zer”. Como não se pode prescindir nem transigir com a prática dos Valores, estes devem ser chamados de Valores inalie-náveis.

Certa ocasião estava numa palestra de Jairo Machado e entre outros assun-tos, um dos temas abordados foi Valores Inalienáveis. Um participante perguntou--lhe:

- O que é um Valor ?Na maior simplicidade e objetividade

ele respondeu:- Valor é aquilo que vale. Vale na

hora em que se vai tomar uma decisão.Foi a explicação que fez todo o sen-

tido. Por isso recomendamos que, ao explicitar os Valores Inalienáveis da sua empresa, não se contente em apenas colocar uma palavra com o tema para definir cada valor, a exemplo de: Ética, Comprometimento, Inovação etc.

É importante ter, para cada um des-ses temas, uma frase de impacto que sirva de registro na memória coletiva, seguido de políticas que orientem e ga-rantam a sua prática, se forem seguidos pelos colaboradores.

Exemplo: Tema: ProdutividadeFrase de impacto: Fator essencial

para nosso contínuo crescimento.

Políticas que garantem.• Desafie-se sempre e questio-

ne o tradicionalmente estabele-cido;

• Cumpra os prazos pactuados com extrema disciplina;

• Tenha foco nos resultados, su-perando suas metas dentro dos nossos valores.

Os Valores Inalienáveis não só orien-tam, mas devem sustentar a decisão de qualquer colaborador, assim como de-vem servir de guia para o recrutamento e seleção de novos colaboradores.

A Beth Baumgardner, que foi Dire-tora de RH da Microsoft, afirmava que “o que define uma empresa são seus valo-res. Em cima deles é que se constroem as competências que a empresa precisa e é a partir deles que se contratam pes-soas”.

Nos nossos dias, tem sido habitual a contratação de colaboradores, espe-cialmente para cargos de liderança de equipes, pela competência profissional e depois demiti-los pelo comportamento, justamente por não comungarem e não praticarem os valores que formam a cul-tura empresarial.

Jack Welch, ex CEO da GM, afirmava que o pior tipo de colaborador é aquele que produz resultados a qualquer custo e de qualquer maneira, ou seja, fora da cultura empresarial. Decisão para esse

“ Os Valores Inalienáveis não só orientam, mas devem sustentar a decisão de qualquer colaborador, assim como devem servir de guia para o recrutamento e seleção de novos colaboradores. ”

tipo de colaborador: “Kill him”. Mate-o, ou seja, demita-o o quanto antes.

No sentido inverso, se sua empresa possui colaboradores que praticam a sua cultura empresarial e, por qualquer motivo, não estejam produzindo os re-sultados e metas pactuadas, capacite--os, treine-os. Eles são uma joia rara que você possui em sua equipe.

Na construção dos Valores Inaliená-veis, é indispensável a participação do Conselho (representando os Acionistas nos casos das S/A), Sócios, Dirigentes e aprovação da Instância Deliberativa máxima da empresa, tamanha é a sua importância.

Sua preservação com o acom-panhamento da prática é igual a sua responsabilidade e nesse aspecto, o exemplo continuado é fundamental, até porque, “o exemplo não é a melhor ma-neira de exercer influência sobre os ou-tros. É a única.”

Começar a transigir na prática dos seus valores inalienáveis é como desviar um único grau numa rota de partida de um navio ou avião. Ao longo do tempo, chegar-se-á a lugares nunca antes ima-ginados. Portanto, não tolere desvios de conduta em relação ao que você definiu, na condição de empresário do negócio.

A propósito: Qual é mesmo a Mis-são, Visão de Futuro e Valores Inaliená-veis da sua empresa?

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saúde Por Lorena Souza l Fotos Divulgação

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Infância

Que criança ainda brinca de bale-ado, amarelinha ou esconde--esconde hoje

em dia? As brincadeiras de rua já não são mais tão fre-

quentes quanto antigamente, até por conta da pouca segu-

rança, e a falta de atividade física é considerada uma das principais

causas da epidemia de obesidade infantil. Na última década, inclusive, o

problema passou a ser encarado como questão de saúde pública.

Dados divulgados em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), os mais recentes sobre o

tema e que constam da Pesquisa de Or-çamentos Familiares 2008-2009, reve-lam que uma em cada três crianças bra-sileiras de cinco a nove anos está mais de 30% acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para sua faixa etária. Entre os jovens de 10 a 19 anos, o índice de excesso de peso aumentou seis vezes entre os meninos e três vezes entre as meninas.

Sedentarismo é a ausência da prá-tica de esportes ou de qualquer outra atividade física cotidiana que seja sufi-ciente para manter o corpo em equilí-brio no consumo e queima de calorias. É considerada sedentária a pessoa que gasta poucas calorias diárias com qualquer tipo de atividade física ou aquelas que não tem costume de

fazer exercício. Para deixar de fazer parte desse grupo, é necessário gastar, no mínimo, 2.200 calorias por semana, o que equivale a se

exercitar uma hora por dia, no mí-nimo cinco vezes na semana.

Sedentarismo é um dos grandes vilões no agravamento da obesidade infantil

O número de horas que a criança passa diante da TV, jogando videogames ou usando a internet está diretamente ligado ao aumento de peso. Esses no-vos hábitos também fazem com que os pequenos permaneçam por mais tempo sentados e beliscando lanchinhos.

“Os biscoitos recheados e os doces são alimentos ricos em carboidratos sim-ples, que são prejudiciais à saúde, porque esgotam as reservas do Complexo B e C, que são importantes na infância para um bom crescimento e desenvolvimen-to. Esses alimentos quando consumidos diariamente, favorecem na fase adulta o desenvolvimento de diabetes, hiperten-são arterial e obesidade, principalmente para os que têm predisposição genética”, alerta a nutricionista Marilene Teixeira.

Segundo a especialista, tão impor-tante quanto colocar a criança para se mexer é ofertar uma alimentação saudá-vel e pouco calórica.

sem risco

Os biscoitos recheados e os doces são alimentos ricos em carboidratos simples, que são prejudiciais à saúde

Marilene Teixeira, nutricionista

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A imPOrtâNCiA dA eduCAçãO FísiCA

Quando uma criança não faz exer-cícios, ela não desenvolve a coorde-nação motora, o equilíbrio e a psico-motricidade. Segundo o professor de educação física Júlio César Canela, que ensina no Colégio Lince, a atividade fí-sica é um fator imprescindível para que a criança tenha um desenvolvimento saudável. “São inúmeros os estudos que têm enfatizado os benefícios de programas que envolvem atividades motoras, tanto para o crescimento e a maturação, quanto para o desenvol-vimento de capacidades cognitivas e sociais. Avaliar as consequências que essas práticas mais organizadas terão para a vida futura de seus praticantes é tarefa difícil e foi motivo do surgimen-to, nas últimas décadas, de uma nova área de estudo, a fisiologia pediátrica do exercício”, explica o professor.

A educação física escolar tem im-portante papel na missão de diminuir os índices de crianças obesas e inati-vas, pois boa parte do dia da meninada é passado na escola. Muitas vezes, é lá que os pequenos têm o primeiro con-tato com esportes como judô, futebol, natação e capoeira. Lembrando que a prática de esportes no colégio ou na academia deve sempre ser orientada por um profissional.

“O indicado para crianças de até cinco anos é a natação, a ginástica artística, o balé e o judô. Dos seis aos onze anos é o futebol, o futsal, vôlei, basquete e handebol. Para os de 12 a 15 anos é sugerido musculação, jumping, boxe e hip hop”, opina Júlio.

PreVeNçãO de dOeNçAsA prática de atividades físicas des-

de cedo também auxilia no combate a problemas cardiovasculares na fase adulta. Por isso é importante que os pais deem exemplo aos filhos. Vale lembrar que a prática regular de exer-cícios físicos não implica necessaria-mente no envolvimento em atividades de caráter competitivo. Basta cons-cientizar crianças e adolescentes que mesmo a caminhada já pode trazer benefícios para a saúde.

Um movimento nos Estados Uni-dos, chamado Designed to Move (“Projetado para se Mover”, em tradu-

ção livre), iniciado pelo Colégio Ame-ricano de Medicina Esportiva e pelo Conselho Internacional para o Esporte e Educação Física, visa incentivar o fim do sedentarismo.

A iniciativa, por meio de pesquisas, divulgou dados de que as crianças de hoje podem ter uma expectativa de vida menor do que a de seus pais caso a inatividade não seja revertida. O rela-tório do projeto concluiu ainda que se não forem tomadas medidas urgentes, metade da população chinesa e norte--americana estará inativa fisicamente até 2030, junto com um terço da popu-lação britânica e brasileira, totalizando um bilhão de pessoas sedentárias no mundo, o que tem impactos inclusive na produtividade e prosperidade eco-nômica dos países.

O estudo também destacou reco-

mendações de como governos, so-ciedade civil, empresas e indivíduos podem contribuir para a solução do problema. Os integrantes do Designed to Move defendem que é possível mu-dar apenas com duas ações: a primeira visa criar experiências positivas para as crianças desde cedo. Se elas estive-rem fisicamente ativas e se divertindo, voltarão em busca de mais atividades e um dia terão seus próprios filhos, que vão gostar de ser ativos, quebran-do o ciclo negativo. Já a segunda ação visa integrar a atividade física ao dia a dia. Parte-se do princípio de que a prá-tica de atividade física não é estimula-da pelo próprio ambiente e pela cultura moderna. Tudo ao redor (controles remotos, escadas rolantes, elevadores etc.) foi criado para tornar a vida mais conveniente e, logo, menos ativa.

São inúmeros os estudos que têm enfatizado os benefícios de programas que envolvem atividades motoras, tanto para o crescimento e a maturação, quanto para o desenvolvimento de capacidades cognitivas e sociais.

Júlio César Canela, professor de educação física

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saúdePor Márcia Luz l Fotos Divulgação

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e gostosoOrgânico, saudável Entenda por que a alimentação livre de agrotóxicos e aditivos químicos é um benefício para você. A agricultura e a saúde do planeta também agradecem

Bem-estar e saúde estão di-retamente ligados à boa ali-mentação. Nesta equação, optar por consumir produtos orgânicos faz muita diferença

e oferece benefícios tanto para o corpo quanto para o planeta. Para início de con-versa, é bom lembrar que tudo o que o ser humano precisa está ao seu alcance e para encarar uma reeducação alimen-tar, basta disciplina e resistência aos fast--foods, enlatados e industrializados que aparecem na nossa frente.

Embora pareça moda falar em in-gerir produtos orgânicos, isso é uma questão de saúde para o homem e para o meio ambiente. Mas ainda existem muitas dúvidas sobre o assunto e a pri-meira pergunta que todo mundo se faz é: o que é, afinal, a alimentação orgâni-ca? Pois bem, para facilitar o entendi-mento, basta levar em conta que é todo alimento em sua forma mais natural de cultivo e preservação, livre de agrotóxi-

cos (que deixam os alimentos maiores e mais bonitos, mas prejudicam a saúde), aditivos sintéticos, drogas veterinárias (hormônios de crescimento), sementes transgênicas, insumos artificiais (adubos químicos e subprodutos, como nitratos e metais pesados), antibióticos e organis-mos geneticamente modificados.

Também o processamento desses alimentos não pode passar por radiações ionizantes – pois elas podem gerar subs-tâncias cancerígenas –, com benzeno e formaldeído, ou aditivos químicos sinté-ticos (corantes, aromatizantes, emulsifi-cantes).

NA mesA dO BrAsileirOUm exemplo da realidade alimentar

no Brasil foi mostrado, no ano de 2010, pela Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária (Anvisa), que divulgou pesquisa com avaliação de 18 alimentos com altos índices de resíduos de agrotóxicos. O pi-mentão foi campeão de irregularidades.

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Curiosidades e dicas sobre comer bem No ano de 2007, a legislação brasileira definiu que o alimento orgânico é resultado da agricultura orgânica, ou seja, atividade que tem como fim a autossustentação da propriedade agrícola e que beneficia o agricultor, reduzindo ao máximo o uso das energias não-renováveis no processo de produção;

A exposição prolongada às substâncias e agrotóxicos contidos nos alimentos tradicionais pode causar muitas doenças, como câncer, danos neurológicos, distúrbios hormonais, Parkinson, dermatoses, alergias, esterilidade em adultos e doenças respiratórias;

É importante ter o máximo de cuidado na hora de manipular os alimentos ao chegar em casa. Alguns cuidados são: descartar folhas externas, que geralmente estão mais facilmente expostas; lavar bem os alimentos e deixar de molho em água limpa e pura, durante, pelo menos, 40 minutos; mesmo os orgânicos podem ser infectados por bactérias;

Controlar o sal é fundamental para garantir uma alimentação saudável. Que tal substituir este elemento por ervas, a exemplo da salsinha?

Fique de olho nos rótulos, pois os produtos sustentáveis têm indicações de que são resultantes de uma forma de cultivo que não agride o meio ambiente. Observe aqueles que são certificados através das indicações: Fair Trade; Rainforest Alliance; Identificação Geográfica, Agricultura Familiar e Orgânicos. Esses dois últimos também reduzem o impacto de práticas de cultivo químico, como o uso do agrotóxicos, que contaminam a água e o solo;

De olho no lado social: a maioria da produção orgânica é familiar. Comprando direto dos produtores, o consumidor paga o preço justo e o agricultor, por sua vez, recebe o valor adequado para viver dignamente;

Em sua casa mesmo, você pode cultivar alimentos e ervas, ainda que em pequenos espaços. Escolha aqueles que mais gosta e plante-os. Vale lembrar que os melhores para se cultivar em casa são aqueles como alho e aspargo, pois são vegetais perenes, o que significa que mantêm produção de uma única muda durante muito tempo. Outro ponto importante é que essas iniciativas ajudam a evitar o desperdício, já que ao cozinhar, a pessoa só colhe a quantidade exata que irá usar;

Para quem está começando a mudar sua alimentação, nada de mudanças radicais, vá aos poucos. Adote, por exemplo, a “Segunda-feira vegana”, que é o hábito de eliminar a carne (e derivados de animal) do cardápio durante um dia da semana. Relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) indica que a pecuária é responsável por 18% das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, em um dia, a pessoa diminui em 5% sua pegada ecológica, que significa o impacto gerado pelo estilo de vida no meio ambiente. Por outro lado, os nutrientes da carne podem ser substituídos por grãos (quinoa, lentilha e grão-de-bico) e folhas verde-escuras;

De 146 amostras analisadas, 134 (91,8%) continham elevada quantidade de resí-duos de agrotóxicos e substâncias não autorizadas para a cultura. Na lista tam-bém surgiram morango, pepino, alface e cenoura. Ou seja, alimentos que deve-riam estar na dieta de todo mundo, só que livres de contaminação.

O problema persiste e o Brasil tem ainda um dos mais altos índices de uso de agrotóxicos na agricultura. Essa re-alidade chama a atenção para a neces-sidade de mudar os hábitos e optar por uma alimentação saudável. Em 2013, um estudo divulgado pela Universidade de Brasília indicou que o país investiu R$ 488 milhões em tratamentos de doen-ças geradas pela obesidade.

Infelizmente, no Brasil, ainda existe a ideia de que comida boa é cara. Na ver-dade, não é barata (tendo em vista que o cultivo dos orgânicos é em menor quan-tidade e o período de colheita é maior), mas há de se observar o custo x bene-fício. Comprar produtos orgânicos pode não ser tão barato, mas se comprados em feiras, diretamente de pequenos produ-tores, o preço diminui bastante. Daí a im-portância de saber onde existe, perto de sua casa, uma boa feirinha de orgânicos.

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POr Que OPtAr PelOs AlimeNtOs OrGâNiCOs?

Por serem cultivados em sistemas naturais de adubação, combate de pra-gas e fertilização do solo, os produtos orgânicos possuem mais nutrientes, bem como maior teor de fotoquímico e substâncias antioxidantes. Também têm mais sabor.

Além da questão pessoal de bem--estar, consumir produtos orgânicos tem um papel social importante. Ao vender, os agricultores se fortalecem e evitam o êxodo rural. Por outro lado, incentivamos a preservação do solo, que é menos atin-gido por agrotóxicos, pois esses elemen-tos não afetam apenas os alimentos, mas se concentram no solo e ainda contami-nam a água.

O solo é, sem dúvida, uma das prin-cipais preocupações da agricultura hoje. Os meios naturais de cultivo também ajudam a manter equilibrada a biodiver-sidade, pois com o uso do agrotóxico, as sementes acabam agredidas e mortas, comprometendo a continuidade de vá-rias espécies.

CursO de AlimeNtAçãO OrGâNiCA

Outra boa opção é cozinhar em casa. E em Salvador, é possível aprender a pre-parar seu próprio cardápio. Com 30 anos dedicados à alimentação natural, Nadia Molina, fundadora do restaurante Brisa (comida vegetariana e vegana) oferece, todos os meses, um curso de alimenta-ção orgânica e garante que não há misté-rios. Todo mundo tem condições de fazer em casa sua própria comida. “No curso,

ensino como escolher, lavar e cortar os alimentos, além de temperos, cardápio e combinação de alimentos”, explica Nadia.

O curso acontece durante uma ma-nhã de sábado e custa R$ 450 (incluindo a aula, material didático, um livro com 80 receitas elaborado pela chef e certi-ficado). A próxima turma será agora em outubro e quem quiser participar, precisa correr, porque já tem uma lista de espera de participantes e as vagas são limitadas por turma.

POr Que OPtAr PelOs

O bom é que antes de fazer o inves-timento, as pessoas podem conhecer o restaurante Brisa, na Pituba, e ter uma ideia do que o curso pode oferecer: uma comida saudável e muito saborosa.

Outra boa notícia é que, lá mesmo no Brisa, existe uma feirinha orgânica às segundas e quartas, a partir das 8h, quando os produtos (todos certificados) chegam fresquinhos e, como Nadia está sempre por lá, pode tirar dúvidas sobre os alimentos.

Cinco atitudes que protegem os alimentos contra aditivos químicos:

1. Lave as frutas com uma esponja, pois apenas a água não consegue retirar todos os resíduos de agrotóxicos da casca;

2. Deixe frutas e legumes repousando, durante 30 minutos, em um litro de água com duas colheres (sopa) de vinagre;

3. Opte sempre pelos produtos da época, pois os outros duram à base de agrotóxicos;

4. Consuma alimentos brasileiros. Aqueles importados possuem aditivos químicos para resistirem à viagem;

5. Não se engane com aparência. Quanto mais perfeitos no formato, tamanho e cor, é mais provável que determinada fruta ou vegetal tenha recebido altas doses de agrotóxicos.

saúde

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moda masculinaPor Márcia Luz l Fotos Bruno Ricci (Estúdio Galpão 22)

60 l Revista Acomac Bahia

do social ao despojado com estilo e elegânciaMuitos homens que trabalham de terno e gravata, têm dificuldade para escolher um look casual. Veja aqui as soluções do consultor Marcos Preto

Eles:

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Revista Acomac Bahia l 61

É comum ouvirmos por aí que os homens são descomplicados na hora se arrumar. Se eles trabalham de terno e gravata, uma pro-dução super social e sem muitas brechas para errar, a dificuldade maior é na hora em que precisam se vestir de maneira mais casual. Muitos ficam inseguros e não sabem o que escolher. Para ajudar

nessas escolhas, procuramos o consultor de moda masculina, Marcos Pre-to, que posou neste mini editorial. Super estiloso, o profissional que também atua como relações públicas e transita quase sempre entre o social e o des-pojado, traz dicas imperdíveis para os boys estarem sempre elegantes para casa ocasião.

Para marcar bem essa transição de um traje mais tradicional para outro mais casual, Preto escolheu a dedo quatro looks. São dois que poderiam ser usados pelo executivo e outros dois na linha street, ou seja, despretensiosos. No primeiro look, total black, ele sugere a troca da gravata por uma camisa de babado, que está na moda e pode ficar bastante charmoso para, por exem-plo, um momento social, mas não tão formal. No segundo look, entram em cena um alinhado blazer de alfaiataria em linho nude na companhia de uma camisa xadrez flanelada. Mas não para por aí. Se a ocasião pedir uma produ-ção despojada no inverno, a proposta de Preto é apostar no jeans, com uma camisa interna de capuz – uma tendência da estação – com um blazer por cima. E se o rapaz quiser ir além e fazer um look nada básico, mas confortável ao extremo, pode apostar no moletom com calça chino na cor mostarda. Em todos os casos, acessórios, bolsas e detalhes fazem toda a diferença e garan-tem um toque moderno ao visual. Notem que a preocupação de combinar as cores de tudo já não é nada tão rígido também para eles. Em um dos looks, por exemplo, Preto optou por sapatos sociais pretos e uma bolsa no estilo carteiro caramelo. Um charme na medida certa!

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moda masculina

ENTREVISTA:

marcos Preto Consultor de Moda Masculina

QuAis sãO As PeçAs Que VOCÊ reCOmeNdA Que NuNCA FAltem NO GuArdA-rOuPA mAsCuliNO?O guarda-roupa do homem moder-no não pode ficar sem boas camisas brancas de alfaiataria, um jeans escuro clássico, polo sem brasão ou detalhes da moda; calça bolso faca (social sem pregas), de preferência as chinos. Além de blazer azul, terno preto que pode ser desmembrado e usado com o jeans. T-shirts pretas com gola V para os mais cheinhos e gola careca para os magros; um sapato social de cadarço, um tênis branco e uma bota.

62 l Revista Acomac Bahia

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Revista Acomac Bahia l 63

QuAl O tiPO de CilAdA Que O hOmem deVe eVitAr NA hOrA de umA PrOduçãO mAis CAsuAl?O despojado vai para a festa e para o trabalho. A diferença é que no despojado do trabalho as peças são modernas na modelagem, cor e tecidos. Daí entram as camisas slim, calças mais ajustadas, gravatas finas e jaquetas ou casacos mais modernos, como os blazers em moletom e linho como o da foto com a camisa xadrez. Camisas com bichos, calças rasgadas, sapatênis coloridos só para happy hour com os amigos íntimos.

O Que leVAr em CONsiderAçãO NA hOrA de mONtAr um GuArdA-rOuPA, se O hOmem estiVer QuereNdO mudAr O estilO?Antes ele tem que estudar as proporções do corpo. Perceber o que cabe ou não para cada tipo de corpo e seguir as dicas para alongar, afinar ou engrossar a silhueta. Os jovens podem mudar o estilo a qualquer momento, indo do rocker ao groomer. Os executivos precisam ter cuidado, seguindo as dicas de peças clássicas que eu já citei e abusar das cores menos sóbrias, golas italianas, acessórios modernos, e um bom corte de cabelo e formato da barba. Essa dupla atualmente está sendo vista como direcionador permanente de estilo, e pode dar esse pontapé na mudança. Mais dicas podem ser obtidas no meu instagram e blog.

@marquinhospretowww.blogdopreto.atarde.com.br

FiChA téCNiCA dO editOriAl

*As roupas usadas nas fotos pertencem ao acervo pessoal do consultor Marcos Preto e são das marcas Ellus, Ellus 2ndFloor e Zara. Os sapatos, exceto o vernis que é da Zara, são todos Raphael Steffens, cedidos especialmente para o editorial.

Foto & Retouch Bruno Ricci (Estúdio Galpão 22)

Locação Novo Rio Vermelho e Barbeiro do Meu Pai

Make up & assistência de stylling Elder Nascimento

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relação dos associados

CAPitAl>> Azevedo Comércio de materiais de Construção71- 3395-3439 - [email protected]

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>> Armazém do recôncavoUbaira - 75- 3544-2159 - 71 [email protected]>> Casa CamposBarreiras - 77- 3612 9900 - [email protected]

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Revista Acomac Bahia l 65

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66 l Revista Acomac Bahia

Artigo - ArquiteturaPor Luiz Humberto l Foto Divulgação

Aproveitamento dos espaços em ambientes reduzidos

Quando um homem se abrigou pela primeira vez numa caverna, estava ele ali, com esta atitude, criando ou descobrindo o

primeiro espaço arquitetônico. Daí em diante, este “abrigo” foi

evoluindo e chagamos ao estágio atu-al, onde as funções de morar, traba-lhar e ter lazer são bem definidas. A polivalência de uso espacial é explo-rada com sabedoria pelo homem mo-derno, fazendo assim uma arquitetura múltipla, onda a atitude determina a função espacial.

No morar onde o dormir, o comer, o ceiar e o lazer são ações concentra-das em espaços polivalentes (lofts) e quando em outras épocas estas ações eram determinadas pelo espaço; quarto só para dormir, cozinha para cozinhar, estar para descanso e lazer, gabinete para o trabalho, e o comer no jantar ou sala de almoço.

O americano começou a dar po-livalência aos espaços com o living e integrando a cozinha, isto em detri-mento a uma vida prática e indepen-dente de necessidade de serviço por terceiros. Chegou ao loft.

Nos dias de hoje, algumas funções estão se permitindo o uso do mesmo espaço para a mesma atividade – tra-balho, estar, comer, etc – fazendo as-sim um espaço multiuso.

O emprego da tecnologia é outro fator que favorece a polivalência e minimização espacial. Eletrodomés-ticos com várias funções em um só equipamento, móveis ergonomica-mente bem resolvidos, camas em-butidas, mesas retráteis, cadeiras empilháveis e tantas outras tecnolo-gias que além de otimizar o uso con-tribuem para esta redução espacial do morar.

Outro fato que impõe a minimi-zação espacial é o econômico, onde prioriza otimizar as funções do morar para atender a um equilíbrio de três fatores essenciais ao equilíbrio de

A minimização espacial de hoje é a consequência de aproximar a necessidade humana de morar, trabalhar e se divertir.

* Luiz Humberto de Souza Carvalho é arquiteto, formado pela Universidade Federal da Bahia (Ufba)

morar bem, a plasticidade, a função e a economia.

Fatores estes que deverão se en-trelaçar harmonicamente para aten-der ao objetivo final do ser humano: ser um ser estético.

Estética não é só o belo, é o en-trosamento dosado da “plasticidade, funcionabilidade e a economia”, como aprendi com meu mestre em estética romano Gallefi.

O mercado imobiliário atual acrescenta outro motivo moderno para se morar: a localização do imó-vel, onde avalia-se atender a proximi-dade ao trabalho, quer seja física ou com mobilidade fácl, lazer, estudo e tantas outras atividades inerentes ao homem moderno.

Para atender a estas necessida-des, os imóveis são dotados de ser-viços e espaços que diminuem es-tes deslocamentos que para serem realizadas, solucionaram com áreas esportivas (ginásticas, quadras po-liesportivas, etc), áreas para o lazer (salões de festas, cinema, piscinas), lazer infantil (largamente atendido nestes espaços), escritórios tempo-rários, salões de beleza e serviços como hospedagens e tratamento de animais domésticos, arrumadeiras, lavanderias, alguns serviços de apoio a veículos, serviços de recepção de encomendas e tantos outros que sur-jam com a demanda.

A mobilidade urbana nos grandes centros quando não resolvida impõe estas soluções arquitetônicas com o objetivo de facilitar a atividade hu-mana de morar.

Concluímos que a minimização espacial de hoje é a consequência de aproximar da necessidade humana de morar, trabalhar e se divertir.

Como outrora disseres Aristóte-les, uma cidade para ser um bom lu-gar para se viver, deve ser suficiente-mente grande para abranger todas as funções, porém não grande demais para interferir nelas.

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