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Página 3 Página 6 Escolas e Cmeis de Goiânia são orientados a adotar medidas de higiene para prevenção e combate à epidemia Página 7 REDAÇÕES DE ESTUDANTES DE ESCOLA PÚBLICA SÃO PUBLICADAS EM COLETÂNEA www.tribunadoplanalto.com.br/escola - 8 A 14 DE ABRIL DE 2018 - Nº 824 Educação para a vida ESCOLA ESCOLA Pesquisa aponta aumento da insatisfação com a educação no País Páginas 4 e 5 A maioria (81%) concorda que o problema deve-se mais à má utilização da verba do que à falta de recursos Atenção! Todos contra a gripe H1N1 “Educação é a chave para o futuro”, diz Marconi Mais três escolas Padrão Século 21 Concurso alerta para os riscos da Professora Doraney incentiva e publica trabalhos feitos por seus alunos Concurso Nacional de Redação e Desenho aborda os perigos da falta de informação e acidentes com energia elétrica. Página 8 Mônica Salvador Divulgação SME eletricidade

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Página 6

Escolas e Cmeis de Goiânia são orientados a adotar medidas de higiene para prevenção e combate à epidemiaPágina 7

Redações de estudantes de escola pública são publicadas em coletânea

www.tribunadoplanalto.com.br/escola - 8 A 14 DE ABRIL DE 2018 - Nº 824

Educação para a vidaE S C O L AE S C O L A

Pesquisa aponta aumento da insatisfação com a

educação no PaísPáginas 4 e 5

A maioria (81%) concorda que o problema deve-se mais à má utilização

da verba do que à falta de recursos

Atenção! todos contra agripe H1N1

“Educação é a chave para o futuro”, diz Marconi

mais três escolas padrão Século 21concurso alerta para os riscos da

Professora Doraney incentiva e publica trabalhos feitos por seus alunos

Concurso Nacional de Redação e Desenho aborda os perigos da falta de informação e acidentes com energia elétrica.Página 8

Mônica Salvador

Divulgação SME

eletricidade

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GOIÂNIA, 8 A 14 DE ABRIL DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola2 E S C O L AE S C O L A

A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Educação Básica, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada no ano passado em parceria com o

movimento Todos Pela Educação traz dados que confirmam a urgência de voltarmos o foco do país para a educação. Qual conclusão podemos ter diante da informação de que, em quatro anos, a insatisfação com a educação no Brasil aumento?

A pesquisa, divulgada na semana passada, mostra direções e diagnósticos de quem utiliza a educação, por isso seus dados não são desprezíveis. Ainda na esfera das reprovações, em relação às escolas públicas, tem-se que quase um terço dos entrevistados (26%) considera o ensino no nível médio como ruim ou péssimo. Como consequência, a percepção da maioria entrevistada também é que os estudantes não estão preparados para a etapa escolar seguinte ou para o mundo do trabalho: apenas 12% dos brasileiros acreditam que o aluno do ensino médio das escolas públicas está bem preparado para se inserir no mercado profissional e quase um quarto da população (23%) diz que está despreparado.

Nos convida à reflexão, a informação trazida pela pesquisa de que os brasileiros entendem que não é por falta de recursos públicos que a educação básica está mal no Brasil. O indicativo é de que a causa da má qualidade se deve mais à má gestão do que à falta de recursos públicos propriamente. Incríveis 81% dos entrevistados na pesquisa concordam que o problema deve-se mais à má utilização da verba do que à falta dela.

Não menos surpreendente é a constatação de que, para a população, a atuação dos professores nas escolas públicas de ensino fundamental e médio é mais bem avaliada do que as condições gerais das escolas. Dessa forma, a capacidade para ensinar dos docentes obteve média 7,2 (em uma escala de 0 a 10) e é o fator mais bem avaliado, enquanto o relacionamento com os pais dos alunos obtém a pior média (6,1).

Quais seriam as principais ações para melhorar o desempenho dos alunos do ensino básico público? A pesquisa aponta que, entre dez iniciativas, equipar melhor as escolas é a ação mais citada (28%). Iniciativas relacionadas aos professores também foram avaliadas, sendo que aumentar o salário dos docentes é a mais assinalada entre as duas principais ações (40%); elevar o número de professores aparece em segundo lugar (34%).

O levantamento foi realizado com duas mil pessoas entre 15 e 20 de setembro do ano passado em 126 municípios pelo Ibope Inteligência.

Manoel Messias Rodrigues - Editor

Raio X da educaçãoL eCarta ao

eitorducação em Foco

Fundado em 7 de julho de 1986

editado e impresso por Rede de notícia planalto ltda-me - Wsc barbosa Jornalismo - me

Fundador e Diretor-Presidente Sebastião Barbosa da Silva

[email protected]

Os artigos publicados são de responsabilidade dos autores, não traduzindo, necessariamente, a opinião do jornal.

Diretor de Produção cleyton ataídes barbosa [email protected]

Departamento Comercial [email protected] 62 99622-5131

Editor manoel messias Rodrigues [email protected]

Repórteres daniela martins [email protected] Fabiola Rodrigues [email protected]

Diagramação maykell Guimarães [email protected]

Site www.tribunadoplanalto.com.br facebook @TribunadoPlanalto

Email Redação [email protected]

Endereço e telefone Rua antônio de morais neto, 330, setor castelo branco, Goiânia - Goiás CEP: 74.403-070 Fone: (62) 3086-4379

Caro leitor, envie sugestões de pautas, críticas, artigos e textos para serem avaliados e publicados. Ajude-nos a fazer o caderno ESCOLA

em sintonia com a educação em Goiás, em sintonia com você. Escreva para: [email protected]

Mestrado para forças policiais

cursos para professores

Homenagem a Isanulfo Cordeiro

Itego da Região Noroeste

Na presença de vários atletas, a secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, lançou na terça-feira, dia 3, em Goiânia, os Jogos Abertos de Goiás 2018. “Acredito muito na transformação das pessoas pela educação, cultura e esporte. Quando a gente transforma as pessoas, melhoramos o mundo”, assinalou. Em sua fala, a secretária Raquel Teixeira também destacou os investimentos em praças esportivas, que têm colocado Goiás como um polo para realização de eventos do gênero. “Eu assinei, nesta manhã, com o Comitê Paralímpico Brasileiro, um convênio para a realização, aqui em Goiânia, do Circuito Banco do Brasil-Caixa, no próximo dia 13 de abril. E o motivo, segundo o vice-presidente do Comitê, Ivaldo Brandão, são as estruturas esportivas que Goiás possui”, exemplificou.

Integrantes das forças policiais goianas contarão com o curso de Mestrado Profissional em Segurança Pública, que será ministrado pela Universidade Estadual de Goiás. Um dos principais objetivos é consolidar uma rede de pesquisa, ensino e extensão em segurança. O curso será voltado para membros das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Técnico-Científica e servidores da Diretoria Geral de Administração Penitenciária.

A Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) de Goiânia está com inscrições abertas para cinco cursos voltados a professores da rede. São 480 vagas oferecidas gratuitamente e coordenadas pela Gerência de Formação dos Profissionais da Educação. Mais informações e inscrições pelo endereço eletrônico http://cefpe.blogspot.com.br ou pelos telefones 3524-1024 ou 1025.

A Biblioteca do Centro Cultural Oscar Niemeyer foi batizada, na tarde de quinta-feira, 5/4, durante solenidade que homenageou o jornalista Isanulfo de Abreu Cordeiro. Falecido no início do ano, o ex-secretário de Assuntos Internacionais de Goiás agora dá nome ao complexo. Representando o

governador Marconi Perillo, a secretária Raquel Teixeira conduziu a íntima cerimônia, que contou com a presença de familiares e amigos do jornalista.Raquel Teixeira disse que a homenagem foi é

uma forma de eternizar o nome de Isanulfo Cordeiro.

Inserida como uma das ações do projeto MP Amigo, iniciado no ano passado pelo Centro de Apoio Operacional (CAO) da Educação do Ministério Público de Goiás, já está no ar, nos meios de comunicação do Estado, a campanha institucional de conscientização e enfrentamento ao bullying no ambiente escolar. O projeto de caráter educativo envolve ainda uma mobilização das promotorias de justiça de todo o Estado no sentido de expedirem recomendações às unidades de ensino visando à adoção de medidas que promovam a pacificação do ambiente escolar.

O governador Marconi Perillo vistoriou na segunda-feira, dia 2, em Goiânia, as

obras do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego) da Região Noroeste, que estão 92% concluídas. “Esta é uma obra de primeiro mundo e alto padrão, que

vai profissionalizar a Região Noroeste de Goiânia. Uma obra muito grande, que em

três mese será entregue à população. É um compromisso que fiz na campanha

de 2014, de ampliar a rede de colégios tecnológicos e profissionalizantes em todo o Estado”, declarou o governador.

Jogos Abertos mobilizam municípios

Enfrentamento ao bullying

Fernando Leite

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GOIÂNIA, 8 A 14 DE ABRIL DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola3 E S C O L AE S C O L ACOLETÂNEA ESCREVINHANDO

Fabiola Rodrigues

Para ajudar a desenvolver no estudante habilidades de leitura, escrita, interpre-

tação de texto e diminuir a inse-gurança de escrever, a professo-ra Doraney Oliveira criou um método para estimular a produ-ção de texto em sala de aula, fo-cado em pesquisa e debate sobre temas sociais, atuais e relevan-tes. Em seguida, os estudantes escrevem redações abordando o que foi discutido. Essa atividade deu origem à coletânea Escrevi-nhando, escrita pelas mãos de estudantes da rede pública mu-nicipal de Goiânia.

Com 137 textos, a coletânea foi produzida durante todo ano de passado pelos estudantes do 7º, 8º e 9º ano da Escola Munici-pal Professora Dalísia Elizabeth Martins Doles, no Setor Goiânia 2, onde Donaney leciona a disci-plina de Português. Por ser um trabalho anual, teve sua publi-cação oficial na semana passada no próprio colégio. Doraney Oli-veira celebra o momento como um avanço no aprendizado de seus alunos.

“Preocupo em oferecer um ensino de qualidade, pois sei que isso faz toda diferença no futuro de cada jovem. Sou apaixonada neste projeto, porque, para além do conhecimento da gramáti-

ca, ele traz uma reflexão social importantíssima para a vida de cada estudante e também pro-porciona relação afetiva entre os colegas de turma”, frisa.

A criação dos textos para a coletânea ocorre durante o ano letivo inteiro, com planejamen-

to bimestral, quando a profes-sora separa temas que envol-vem ética, respeito, tolerância e solidariedade e incentiva cada estudante a ler e discutir em grupos. Desde 2014 o projeto foi incluído pela professora em suas aulas, com o objetivo de

eliminar nos alunos a insegu-rança na hora de escrever e en-corajar a expressão espontânea.

Na coletânea de 2017 os es-tudantes debateram especial-mente sobre racismo, bullying, interferência das redes sociais nas relações pessoais e comba-te à violência, proporcionando assim a compreensão de temas atuais e importantes.

A professora explica que após cada atividade escrita o texto era corrigido com anota-ções e observações, para que o aluno pudesse aprimorá-lo, fa-zendo revisões. Esse exercício de acompanhamento, seguido de orientações, à medida que reali-zado de perto, fez com que os es-tudantes tivessem mais firmeza

para expressar suas ideias.“Este trabalho é social e afe-

tivo, amo o que faço. Crio víncu-los até mesmo pessoais com o estudante. Isso acontece porque na maioria das vezes a escola e a família não proporcionam um contato sistemático com materiais de leitura e diálogo. Quando damos a liberdade de expressão, ouvindo e ensinando pacientemente, existe uma sóli-da construção do conhecimen-to”, observa Doraney Oliveira.

Publicada na primeira se-mana de abril, durante evento na própria Escola Municipal Professora Dalísia Elizabeth Martins Doles, a coletânea Es-crevinhando de 2017 está dispo-nível ao valor de R$ 9,00.

Estudantes que participa-ram da coletânea organizada pela professora Doraney Oli-veira relatam ter melhorado o desempenho na escrita e ter adquirido mais facilidade para opinião. Frederico Nunes, que participou da Escrevinhando de 2017 e está produzindo tex-tos para a de 2018, afirma que a experiência de aprender gra-mática por meio de pesquisa e diálogo é transformadora.

“Minha conscientização quanto ao preconceito mudou muito, sou mais tolerante com o próximo. E tenho aprendido a valorizar as relações pesso-ais, tentando não ser refém das redes sociais. Os textos lidos, incentivados pela professora, me ensinaram isso. Sem contar que evoluí minha produção textual”, diz o estudante.

Gabriela Pinheiro conta que a professora sempre faz ques-

Focado em pesquisa e debate de temas sociais, atuais e Relevantes, estudantes de escola pública de Goiânia escRevem Redações paRa coletânea oRGanizada pela pRoFessoRa

Antes de criar os textos para a coletânea, os estudantes discutem temas que envolvem ética, respeito e tolerância

Educação para a vida

Estudantes relatam evolução

Fotos: Mônica Salvador

preocupo em oferecer um ensino de

qualidade, isso faz toda diferença no futuro de cada jovem. a elaboração da coletânia ajuda neste sentido”

Doraney Oliveira

eu sentia muita insegura para escrever.

depois de ter feito redações para a coletânea, sinto mais coragem de expor meus pensamentos”

Rafael Batista

com as pesquisas que venho fazendo desde

o ano passado, aprendi a ser uma pessoa mais responsável, respeitadora e me tornei mais paciente”

Gabriela Pinheiro

minha conscientização quanto ao

preconceito mudou e tenho aprendido a valorizar as relações pessoais. e também meus textos evoluíram”

Frederico Nunes

tão de explorar temas diversos para elaboração da coletânea. Filmes, textos jornalísticos, revistas, contos, poesias, pa-ródias são materiais de apoio utilizados para os estudantes desenvolverem as redações.

“Com as pesquisas que ve-nho fazendo desde o ano pas-

sado, aprendi a ser uma pessoa mais responsável e respeitado-ra. Ao longo do tempo conside-ro que me tornei melhor e mais paciente com minha família e amigos. Isso é o que me chama mais a atenção, porque é um trabalho de conscientização e bem humano, além de estar

aprendendo gramática”, diz.Já Rafael Batista conta que

aprendeu muito sobre ética e bullying. Ele tinha muita di-ficuldade de interpretar texto e de escrever, mas superou al-guns medos.

“Eu sentia muita inseguran-ça quando pegava o lápis e o

caderno para narrar qualquer fato ou história. Depois de ter ajudado a elaborar redações para a coletânea Escrevinhan-do, sinto mais coragem para expor no papel minhas ideias que compartilho após leituras com meus colegas”, expressa o estudante.

Aula ao ar livre para deixar os alunos descontraídos

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Goiânia, 8 a 14 de abRil de 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola4 E S C O L AE S C O L A

ou para o mundo do trabalho. Apenas 12% dos brasileiros acreditam que o aluno do ensi-no médio das escolas públicas está bem preparado para se in-serir no mercado profissional e quase um quarto da população (23%) diz que está desprepara-do. Em 2013, 55% dos brasileiros consideravam que o aluno esta-va bem ou razoavelmente pre-

parado e agora esse percentual é 42%.

O levantamento foi realiza-do com duas mil pessoas entre 15 e 20 de setembro do ano pas-sado em 126 municípios pelo Ibope Inteligência. Segundo os dados, aumentou de 61% para 74% o percentual dos que con-cordam totalmente que um en-sino de baixa qualidade é preju-

dicial para o desenvolvimento do país.

“A pesquisa reforça a cons-tatação de que educação brasi-leira precisa se aproximar do mundo do trabalho, preparan-do o jovem para uma vida social e profissional plena”, analisa o diretor-superintendente do Ser-viço Social da Indústria (Sesi), Rafael Lucchesi, que também é

RETRATO DA EDUCAÇÃO

Levantamento mostra que atuação dos professores nas

escolas públicas é mais bem avaliada do que as condições gerais das escolas

AumentainsatisFação

Manoel Messias RodriguesCom informações da Agência de Notícias CNI

Aumentou, em quatro anos, a insatisfação com a educação

no país, segundo a pesquisa Retratos da Sociedade Brasi-leira - Educação Bá-sica, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada no ano passado em parceria com o movimento Todos Pela Educação. De acordo com os dados, divul-gados na terça-feira, 03/04, a reprovação é mais pronunciada em relação às escolas públicas: quase um terço dos entre-vistados (26%) considera o ensino no nível médio como ruim ou péssimo. Em 2013, quando levantamento se-melhante foi feito, o percen-tual era 15%.

Caiu também de 48% para 31% o percentual dos que consideram o ensi-no médio como ótimo ou bom. Nas escolas particulares, os entrevistados que conside-ravam essa etapa escolar como ótima ou boa também dimi-nuiu de 76% para 64% no mes-mo período. A avaliação negati-va manteve-se em cerca de 3%.

A percepção da maioria en-trevistada também é que os es-tudantes não estão preparados para a etapa escolar seguinte

PESQUISA

A educação só vai melhorar se aumentarmos o salário dos professores?

Concorda totalmente: 43%Concorda em parte 25%

Não concorda nem discorda (espontânea) 1%Discorda em parte 15%

Discorda totalmente 14%Não sabe / não respondeu 2%

diretor-geral do Serviço Na-cional de Aprendizagem

Industrial (Senai).“A reforma do ensi-

no médio deu um passo nessa direção, ao incluir

a formação técnica e pro-fissional no currículo regular”, complementa, em entrevista à CNI.

A visão dos entrevistados sobre a baixa qualidade da edu-cação é confirmada por resul-tados de proficiência dos estu-dantes em exames nacionais e internacionais. O Brasil ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática, em 2015, no Programa Internacional de Ava-liação de Estudantes (Pisa), coor-denado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Pesquisa CNi/todos pela educação aponta maioR RepRovação em Relação às escolas públicas: 26% dos entRevistados avalia o ensino no nível médio como Ruim ou péssimo

Andrezza RÖhring/GES

com a educação no país

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Em relação à administração das escolas, 93% acredita que o diretor deveria ter uma formação específica em gestão

A maioria (81%) concorda que o problema deve-se mais à má utilização da verba do que à falta dela

Entre as iniciativas sugeridas: aumentar o salário dos docentes é a mais assinalada entre as duas principais ações

Dos brasileiros concorda totalmente ou em parte que o problema da violência no Brasil se relaciona diretamente com a baixa qualidade da educação

Elevar o número de professores aparece em segundo lugar (34%)

PESqUISA

Goiânia, 8 a 14 de abRil de 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola5 E S C O L AE S C O L A

Segundo a pesquisa, os bra-sileiros entendem que não é por falta de recursos públicos que a educação básica está mal no Brasil, mas que existe má gestão dos recursos públicos. A maioria (81%) concorda que o problema deve-se mais à má utilização da verba do que à falta dela. Em re-lação à administração das esco-las, quase a totalidade dos bra-sileiros (93%) também acredita que o diretor da escola deveria ter uma formação específica em gestão.

O levantamento também mostra que atuação dos profes-sores nas escolas públicas de ensino fundamental e médio é mais bem avaliada do que as condições gerais das escolas. A capacidade para ensinar dos docentes, por exemplo, obtém média 7,2 (em uma escala de 0 a 10) e é o fator mais bem avalia-do, enquanto o relacionamento com os pais dos alunos obtém a pior média (6,1).

Os pesquisadores pergun-taram ainda à população quais seriam as principais ações para melhorar o desempenho dos alunos do ensino básico públi-co. Entre dez iniciativas, equipar melhor as escolas é a ação mais citada (28%). O material didático digital e o acesso a computador com internet estão entre os itens com notas mais baixas na avalia-ção da população das condições gerais das escolas públicas (4,6 e 5,0, respectivamente, em uma es-cala de 0 a 10).

Iniciativas relacionadas aos professores também foram ava-liadas: aumentar o salário dos docentes é a mais assinalada entre as duas principais ações (40%); elevar o número de pro-fessores aparece em segundo lugar (34%), praticamente empa-tada com ações para melhorar a formação docente (32%).

Ao analisar o grau de respon-sabilidade de diferentes atores para que os alunos do ensino

Os brasileiros também acre-ditam que há relação entre a situação na educação brasileira e dois dos principais problemas enfrentados pelo Brasil no mo-mento – violência e corrupção. A maioria (77%) concorda total-mente ou em parte que o pro-blema da violência se relaciona diretamente com a baixa quali-dade da educação. Seis em cada dez brasileiros dizem o mesmo em relação à corrupção.

A percepção sobre o vínculo entre a educação e os níveis de violência cresce com o grau de escolaridade do entrevistado. Entre aqueles com até a quarta série do ensino fundamental, 71% concordam com a afirma-ção, percentual que chega a 82% entre os que possuem ensino superior. Já a visão sobre o tema com os níveis de corrupção pre-domina entre os mais jovens: 70% dos entrevistados entre 16 e 24 anos concordam total ou par-cialmente com a afirmação. En-tre os brasileiros com 55 anos ou mais, o percentual alcança 56%.

A população reconhece o va-lor da educação não apenas para a sociedade como para o indiví-duo. A maioria percebe impactos positivos da escolarização sobre a sua vida. Em relação à renda, 73% dos brasileiros concordam total ou parcialmente que quan-to mais anos de estudo uma pes-soa tiver, maior será a sua renda. Apesar de permanecer elevado, o percentual vem apresentan-do queda nos últimos anos: em 2010, em que a pesquisa foi feita pela primeira vez, era de 83%. Em 2013, chegou a 79%. No atual levantamento, alcançou 73%. A avaliação é que o contexto de re-cessão econômica no país pode ter contribuído para esse resul-tado.

não faltam recursos,

falta gestãoviolência, corrupção

situação da educação

A pesquisa demonstra

claramente que, tanto para o desenvolvimento do país quanto dos indivíduos, é urgente priorizarmos a educação em nosso projeto de nação”

Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela

Educação

Em relação à empregabilida-de, 71% dos entrevistados con-cordam totalmente ou em parte que o problema do desemprego no Brasil se relaciona direta-mente com a baixa qualidade da educação. Em cidades grandes e nas capitais, uma parcela maior da população percebe a relação entre a escolaridade e as chances do indivíduo de conseguir um emprego: o percentual daqueles que concordam com a afirma-ção sobe de 69% em cidades do interior para 76% nas capitais.

básico tenham uma educação de qualidade no Brasil, cerca de oito em cada dez brasileiros conside-ram que o diretor da escola, os pais dos alunos e os professores são muito responsáveis.

Segundo a opinião de 70% a 76%, prefeito, governador e pre-sidente também possuem mui-ta responsabilidade. Ao mesmo tempo, para a maioria da popu-lação (quase 80%), os governos não possuem o comprometi-mento adequado para garantir a qualidade da educação.

“A pesquisa demonstra cla-ramente que, tanto para o de-senvolvimento do país quanto dos indivíduos, é urgente prio-rizarmos a educação em nosso projeto de nação”, afirma a presidente-executiva do Todos

Pela Educação, Priscila Cruz.Em um ano tão estratégico,

precisamos focar no que real-mente interessa na educação por meio de um plano de ação implementado com continuida-de e progressividade. Bastam três gestões de real comprometimen-to político para darmos um salto de qualidade e, por consequên-cia, de desenvolvimento”, reitera.

No debate sobre educação, a população quer ainda maior participação dos jovens: 96% dos brasileiros concordam que a juventude deve participar mais nos debates e decisões, sendo que 82% concordam to-talmente e 14% concordam em parte. Apenas 4% dos brasileiros discordam totalmente ou em parte da afirmação.

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GOIÂNIA, 8 A 14 DE ABRIL DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola6 E S C O L AE S C O L A“Educação é a chave para o futuro”, diz Marconi

Novo colégio em Aparecida de Goiânia

A região goiana do Entor-no do Distrito Federal ganhou na segunda-fei-

ra, 2/4, três novas escolas Padrão Século 21, inauguradas pelo Governo estadual. O primeiro foi o CEPI Osvaldo da Costa Mei-relles, no Setor São Caetano, em Luziânia. Na mesma cidade, foi inaugurado o Colégio Estadu-al Ely da Silva Braz, no Jardim Brasília Sul, o primeiro colégio militar da cidade. Em seguida, na cidade de Santo Antônio do Descoberto, foi inaugurado o Colégio Estadual Cidade Ecléti-ca, que fica na Fazenda Capão Grosso.

“Estamos entregando essa escola para vocês, principal-mente aos alunos que vão es-tudar aqui em tempo integral. Estamos completando, hoje, a entrega de quatro colégios iguais a esse em Luziânia”, afir-mou o governador Marconi Perillo na solenidade do CEPI Osvaldo da Costa Meirelles, em Luziânia.

Cada uma das obras teve investimento de mais de R$ 4,2 milhões e passa a funcionar com salas amplas, espaço are-jado, laboratórios e quadras poliesportivas, características do Padrão Século 21. Presente na inauguração, a secretária de Educação, Cultura e Esporte,

Raquel Teixeira, disse que as es-colas nesse formato são feitas para ser centros irradiadores de educação, cultura e esporte, abrigando, além de atividades escolares, eventos da comuni-dade como festas juninas, reu-niões etc.

“O Governo do Estado está atendendo aos anseios da po-pulação”, disse o prefeito de Lu-ziânia, Cristóvão Tormin.

O Colégio Estadual Cidade Eclética ofertará Ensino Funda-mental e Médio (neste primeiro momento apenas no turno ves-pertino) e tem capacidade para 960 alunos nos dois turnos. São 12 salas de aula, uma quadra poliesportiva, um laboratório de ciência e de informática, uma biblioteca, um auditório, salas de administração e dos professores e espaço para agre-miação estudantil.

Para a nova escola, são aguardados 240 alunos do Co-légio Bartolomeu Bueno, que estudam, atualmente, em um

prédio da Prefeitura. A unidade leva o nome do Distrito, que fica a dez quilômetros de Santo An-tônio do Descoberto e tem cerca de mil habitantes; foi fundado em 4 de novembro de 1956 por Oceano de Sá.

“É um benefício que vai, sem dúvida, fazer a diferença no Distrito de Cidade Eclética”, afirmou o prefeito de Santo An-tônio do Descoberto, Adolpho Von Lohrmann.

“Assim como investir em professores é importante inves-tir também na infraestrutura das escolas”, afirmou o gover-nador Marconi Perillo.

O governador destacou a boa posição que o estado ocupa em educação, no âmbito nacio-nal, em consequência do traba-lho realizado em Goiás.

“Aqui no Entorno do DF, sempre fizemos de tudo para ajudar. Não à toa, hoje propor-cionalmente a periferia de Bra-sília tem mais problemas do que o Entorno”, declarou.

Atendendo a pedidos da po-pulação, o governador Marconi Perillo determinou a constru-ção de duas Escolas Padrão Sé-culo XXI em Luziânia, inaugu-radas na segunda-feira (2/3), no Setor Caetano e no Jardim Bra-sília Sul, investimento de quase R$ 10 milhões. No total, nos úl-timos dois meses, os estudantes da cidade já receberam quatro Escolas Padrão Século XXI.

“Educação é a chave para o futuro, é a única oportunidade do filho do mais pobre compe-tir em pé de igualdade com o filho do mais rico. Eu sou esse exemplo, porque foi através do estudo, graças ao empenho da minha mãe, que sempre valori-zou a educação, que cheguei ao cargo de governador”, testemu-nhou Marconi.

Titular da Secretaria de Edu-cação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira disse que sempre fala aos alunos e professores nas inaugurações de escolas, mas que dessa vez, “como é a última em que o senhor (Marconi Pe-rillo) vem aqui como governa-dor, quero aproveitar a oportu-nidade para enfatizar o legado do senhor para a educação”, que não tem parâmetros na história de Goiás.

O prefeito de Luziânia, Cris-tóvão Tormin, salientou que “o nome de Marconi Perillo está escrito na história dessa região, que não era Goiás nem DF. E

hoje, sentimos orgulho de viver em Luziânia e de sermos goia-nos”.

Marconi lembrou que a edu-cação pública em Goiás come-çou a mudar a partir de 1999, quando foi colocada em pri-meiro lugar por ele e a secretá-ria Raquel Teixeira.

“Hoje nós fechamos o ciclo de quatro colégios Padrão Sé-culo XXI em Luziânia, dois deles no Jardim Ingá, sendo 30 só nos municípios do Entorno do Dis-trito Federal”, declarou Marco-ni. Ao dirigir-se aos estudantes, afirmou sentir-se “realizado de poder entregar escolas de pri-meiro mundo aos jovens que irão marcar o futuro da história de Goiás”.

“Nós temos um governador atento, sempre pronto para ou-vir os deputados, os prefeitos e a população; o governador que mais fez por Luziânia e por todo o Entorno do DF”, ressaltou o de-putado federal Célio Silveira.

As solenidades de inaugu-rações das escolas contaram com as presenças da prefeita de Novo Gama (Sônia Chaves), de Valparaíso (Pábio Mossoró) e Cidade Ocidental (Fábio Cor-rea); o deputado estadual Diego Sorgatto; os deputados federais Thiago Peixoto e Célio Silveira; o secretário de Articulação Po-lítica, Sérgio Cardoso; e o presi-dente da ABC, João Bosco Bitten-court.

Durante vistoria técnica às obras do Colégio Estadual Mi-chelly Prado, que está sendo construído no Setor Jardim das Hortências, próximo ao Jardins Madri, em Aparecida de Goiânia, na terça-feira, 3/4, a secretária Raquel Teixeira fez questão de destacar seu entusiasmo com o atual momento da educação pública estadual.

“Estar à frente da Seduce

hoje é um grande privilégio, pois estamos comemorando várias vitórias, como os bons resultados dos alunos no Saego (Sistema de Avaliação do Estado de Goiás) e o sucesso de ações como o Aprender+ e a Caravana

Aprender+, duas iniciativas que estão contribuindo para conso-lidar de vez o ensino público es-tadual como um dos melhores do país”, destacou.

Além das iniciativas na área pedagógica, Raquel lembrou

também os investimentos em tecnologia e em inovações tec-nológicas.

“Adquirimos 2.500 computa-dores que já estão sendo desti-nados às escolas para trabalhos administrativos e comemora-mos a grande novidade do apli-cativo Palma da Mão, que nos ajudou a inserir definitivamen-te a tecnologia no cotidiano de alunos e professores”.

Escolhido para ser o primei-ro diretor da unidade educacio-nal, o professor Ronair Rosa da Silva se mostrou entusiasmado com a infraestrutura da nova escola.

“Estou encantado com essa obra e será uma honra mui-to grande receber, a partir de agosto, os pais e os estudantes

em uma estrutura tão bonita”, disse.

Na visita ao espaço, a secre-tária recomendou ao diretor que “caprichasse” na parte de paisagismo de forma a criar um ambiente ainda mais acolhedor e aconchegante para a comuni-dade estudantil.

“Temos lugar de sobra aqui para compor um ambiente ain-da mais agradável, com grama e espécies frutíferas e do Cerrado”, sugeriu Raquel.

Com área total de 2.200 m2, o Colégio Estadual Michelly Prado vai absorver mais de 1 mil alu-nos do Ensino Fundamental e Médio de dez bairros próximos. A obra custou ao Governo de Goiás cerca de R$ 3,1 milhões e deverá ser entregue em 90 dias.

REDE ESTADUAL

Marconi Perillo: “Hoje nós fechamos o ciclo de quatro colégios Padrão Século XXI em Luziânia”

A escola terá 12 salas, biblioteca, espaço para laboratórios de informática e ciências e quadra poliesportiva

Cada unidade possui laboratório e quadra poliesportiva

coléGios estão localizados nas cidades de luziânia e santo antônio do descobeRto

Fotos: seduce.go.gov.br

mais três escolas padrão Século 21

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Goiânia, 8 a 14 de abRil de 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola7 E S C O L AE S C O L A

Escola recebe projeto Educar Consciente

Lívia Máximo

No Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Viver a Infância,

localizado no setor Leste Vila Nova, em Goiânia, as crianças já sabem tudo que é preciso fazer para evitar a gripe H1N1.

“São muitas crianças no mes-mo lugar, então sempre há ris-cos de contágio. Quando estão com febre, apresentando algum sintoma, orientamos que os pais não tragam para o Cmei. E aqui, procuramos sempre deixá-los com as mãozinhas limpas, fala-mos sempre sobre a importân-cia de cada um ter seu copo ou garrafinhas”, ressalta a diretora Maria Cristina Pires da Silva.

Segundo a enfermeira e apoio técnico pedagógico da Ge-rência de Projetos da SME, Maris-lei Brasileiro, houve uma maior preocupação da gestão pública diante do aumento de casos re-gistrados no Brasil, em Goiás e Goiânia. “O nosso papel é edu-cativo, para reforçar as medidas preventivas para proteger tanto as crianças quanto os educado-res. Nossa intenção é orientar e conscientizar”, pontua.

Ainda de acordo com Maris-lei, a orientação é para que as unidades educacionais, abor-dem diariamente, o assunto com os alunos.

“Orientar quanto ao uso do lenço descartável, evitar espir-rar sem colocar o braço na fren-te, lavar bem as mãos. Também é papel da instituição orientar os pais para que procurem aten-dimento médico caso a criança seja identificada com algum

sintoma de febre, coriza, e assim, buscar um diagnóstico para tra-tamento correto”, completa.

Para o secretário de Educa-ção e Esporte, Marcelo Costa, é importante que as crianças per-cebam esse mundo invisível de microrganismos.

“Claro que existem os que são bons, úteis, mas também existem os que são nocivos e para esses temos a questão da higiene pessoal. Estamos bas-tante concentrados no ensino da lavagem das mãos de forma correta, no risco de comer e ber

fora de casa. Nosso foco é na teo-ria e na prática, por meio de tro-ca de experiências, relatos e, na escola, no Cmei, as crianças fa-zem de fato tudo que são orien-tadas, por exemplo, quanto ao uso de bebedouros, assepsia das mãos”, afirma o secretário.

A Escola Municipal Renascer, localizada no Residencial Real Conquista, em Goiânia, recebeu na tarde de terça-feira, 3, uma equipe do Ministério Público de Goiás (MP-GO). A visita integra as ações do projeto “Educar Cons-ciente”, iniciativa piloto condu-zida com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e Espor-te (SME) e a comunidade escolar.

Em caráter diagnóstico, a visita teve com objetivo iden-tificar carências pedagógicas e estruturais no ambiente esco-lar. Participaram integrantes do MP-GO, SME, pais, alunos e servi-dores. Com a vistoria, será apre-

sentado um relatório do diag-nóstico ao grupo de trabalho

do projeto para avaliação das ações a serem desenvolvidas e

solicitação das parcerias para a execução das melhorias do am-biente escolar.

“O projeto não envolve só a escola, mas também a comuni-dade. Uma das metas do projeto é tornar o atendimento da ins-tituição integral com o mesmo quantitativo de alunos. Para isso, serão necessárias mudan-ças estruturais e pedagógicas, e tudo de forma a melhorar a qua-lidade da Educação”, ressalta a diretora de Administração Edu-cacional, Leila Barbosa de Souza.

“Assim que o projeto com as ações estiver pronto, será feita uma audiência pública com

toda comunidade. Saneamento básico da escola e legalização dos lotes do setor também inte-gram a proposta. Então toda co-munidade será beneficiada com um projeto amplo”, completa.

ProjetoA proposta do promotor de

Justiça Antônio de Pádua, que já desenvolve o projeto em ou-tra cidade do interior do Estado, busca aproximar o Ministério Público da escola. Com a aju-da das parcerias, o objetivo é a melhoria da qualidade da edu-cação e a influência positiva na vida da comunidade.

Atenção! vamos evitar agripe H1N1

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E ESPORTE

Iniciativa do Ministério Público de Goiás tem objetivo de melhor a qualidade do ensino

Escolas também estão orientando os pais a procurar atendimento médico caso a criança apresente algum sintoma

escolas e cmeis são oRientados a adotaR medidas de hiGiene paRa pRevenção e combate à epidemia

Fotos: Divulgação

Cuidados básicos

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GOIÂNIA, 8 A 14 DE ABRIL DE 2018 / www.tribunadoplanalto.com.br/escola8 E S C O L AE S C O L APREVENÇÃO

Maria José Rodrigues

O uso correto da energia elétrica não representa apenas economia, mas também segurança. De acordo com dados da Associação Brasileira de

Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abra-copel), anualmente são registrados no Brasil mais de 1.300 acidentes envolvendo a eletricidade. Na grande maioria dos casos é possível perceber que uma sim-ples informação teria salvado a vida das vítimas.

Foi com esse intuito que a Abracopel criou o Con-curso Nacional de Redação e Desenho, que este ano entra em sua sétima edição. O foco principal da ini-ciativa são os estudantes da rede pública de ensino (municipais, estaduais e federais), bem como as instituições que integram o Sistema S (Sesi, Se-nai, Sesc e Senac).

Com inscrições abertas até o dia 30 de junho, o concurso aceitará trabalhos nas áreas de Dese-nho, Redação e Vídeo com o tema central “Eletri-cidade com Segurança, eu me Preocupo!”.

Na edição deste ano, a novidade é a criação de uma nova categoria: Vídeo, que busca am-pliar a participação dos estudantes entre 16 e 18 anos. Para participar, o professor/orientador deverá cadastrar o aluno e a escola no site da Abracopel. Cada estudante só poderá participar com um único trabalho em cada categoria. Já a escola poderá inscrever quantos desenhos ou redações de-sejar desde que de autoria de alunos distintos.

Foco da iniciativa são os estudantes de escolas públicas

Concurso alerta para os riscos daeletricidade inscRições estão abeRtas até o dia 30 de Junho paRa

alunos da Rede pública ou estudantes do sistema s

Premiação Os alunos e professores selecionados em primeiro

lugar em cada categoria receberão como prêmios um tablete, além de troféu e certificado. Do segundo ao 10º lugar, a premiação será medalha de menção hon-rosa, certificado e brindes. A escola também ganhará certificado. O resultado será divulgado nacionalmen-te no mês de agosto.

A categoria Desenho está subdividida em duas faixas etárias: de 6 a 7 anos e de 8 a 10 anos. Os dese-

nhos podem ser elaborados em qualquer técnica (exceto digitais) e serem acompanhados por uma frase so-bre o tema. A Redação também foi

subdividida entre 11 a 13 anos e 14 a 15 anos. Os textos deverão ter no

mínimo 20 linhas e no máximo, 60. O estilo é livre (discurso, narração, poesia, poema).

Já os Vídeos deverão ser produ-zidos em grupo, entre dois e quatro alunos em estilo livre, que pode ser entrevista, esquete, jornal, discur-

so, documentário ou musical. O ma-terial deve ser postado na internet e o link enviado para a organização do concurso. Para mais informações sobre o concurso acesse o site http://abracopel.org/concurso ou www.fa-cebook.com/concursoabracopel/.