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Informativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo | Gaspar, Maio 2012 | Ano 14 | Nº 154 150 anos www.paroquiagaspar.com.br Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima, Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja, eleita pelo santíssimo Pai celestial, que vos consagrou por seu santíssimo e dileto Filho e o Espírito Santo Paráclito! Em vós residiu e reside toda a plenitude da graça e todo o bem! Salve, ó palácio do Senhor! Salve, ó tabernáculo do Senhor! Salve, ó morada do Senhor! Salve, ó manto do Senhor! Salve, ó serva do Senhor! Salve, ó Mãe do Senhor, e salve vós todas, ó santas virtudes derramadas, pela graça e iluminação do Espírito Santo, nos corações dos fiéis transformando-os de infiéis em servos fiéis de Deus! São Francisco de Assis Editorial ..................................................................................... 2 Maria, a força da piedade popular .................................. 2 “Espiritualidade interesseira” .......................................... 3 POR QUE CELEBRAR PENTECOSTES? .......................... 4 A família anima a sociedade .............................................. 5 A busca da unidade ao longo de todo o ano ............... 5 Santa Bernardete Soubirou ............................................... 6 ANO DA FAMÍLIA.................................................................... 7 Cronograma .............................................................................. 8 Dízimo ......................................................................................... 8

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  • Informativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo | Gaspar, Maio 2012 | Ano 14 | Nº 154

    150 anos www.paroquiagaspar.com.br

    Confira nesta edição!!!

    Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima,Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja,

    eleita pelo santíssimo Pai celestial,que vos consagrou por seu santíssimo

    e dileto Filho e o Espírito Santo Paráclito!Em vós residiu e reside toda a plenitude

    da graça e todo o bem!Salve, ó palácio do Senhor! Salve,

    ó tabernáculo do Senhor!Salve, ó morada do Senhor!

    Salve, ó manto do Senhor!Salve, ó serva do Senhor!

    Salve, ó Mãe do Senhor,e salve vós todas, ó santas virtudes

    derramadas, pela graça e iluminaçãodo Espírito Santo,

    nos corações dos fiéistransformando-os de infiéis

    em servos fiéis de Deus!

    São Francisco de Assis

    Editorial ..................................................................................... 2

    Maria, a força da piedade popular .................................. 2

    “Espiritualidade interesseira” .......................................... 3

    POR QUE CELEBRAR PENTECOSTES? .......................... 4

    A família anima a sociedade .............................................. 5

    A busca da unidade ao longo de todo o ano ............... 5

    Santa Bernardete Soubirou ............................................... 6

    ANO DA FAMÍLIA .................................................................... 7

    Cronograma .............................................................................. 8

    Dízimo ......................................................................................... 8

  • | 2 | O PESCADOR Maio 2012

    O PescadorInformativo Mensal da Paróquia São Pedro Apóstolo

    Gaspar | Maio 2012 | Ano 14 | Nº154Rua Cel. Aristiliano Ramos, Gaspar, SC

    47 3332-0053 | [email protected]

    ExpedienteCoordenação Geral: Frei Laerte de F. dos Santos, Frei Germano Guesser Frei José Bertoldi.Coordenação: Cezar Roberto Costa, Gertrudes C. Spengler.Colaboração: Comunidades, Pastorais, Movimentos.Diagramação Eletrônica: Celso Ricardo Ronchi / Gráfica e Editora 3 de Maio Ltda.Tiragem: 1.500 exemplares

    EditorialCaríssimos, o Senhor lhes dê a Paz!Maio, mês das mães. Mês de Maria, a mãe

    de Jesus. Queremos, neste mês, prestar nossa homenagem a ela, contemplando sua dignida-de e sua missão junto a nós, seus filhos.

    Somos convidados a contemplar Maria, a Filha amada do Pai. Ela, chamada a “cheia de graça” pelo anjo Gabriel (Lc 1,28).Levando em consideração essa veneração especial que as pessoas têm para com a mãe de Jesus, cons-truímos uma gruta dedicada a Nossa Senhora, entre a casa paroquial e a secretaria. Trata-se de um reconhecimento à devoção popular e também um modo deotimização do espaço, o que resultará, certamente, em grande benefí-cio para todos.

    O povo brasileiro é muito devoto de Ma-ria. Respeita-a como mãe e rainha. Por isso, chama-a carinhosamente de Nossa Senhora. É um tratamento íntimo e, ao mesmo tempo, respeitoso. Venera, com afeto, a criatura espe-cial, que no céu junto de Deus pode interceder por seus devotos.

    A presença de Nossa Senhora faz parte da vida brasileira, desde a chegada de Cabral

    até a atualidade, como afirma Frei Carlos Mes-ters: “A história do Brasil parece um imenso andor de Nossa Senhora carregado pelo povo humilde, através dos tempos. O povo não apa-rece, nem carrega placa de nome no peito. Faz questãoé de ficar escondido, atrás do nome de Maria e atrás dos enfeites e das flores, que caem pelo lado do andor até o chão. O que aparece e deve aparecer é o nome e a imagem de Nossa Senhora, aclamada e invocada por milhares de vozes que, lá embaixo, choram e gritam sem parar: ‘Ave Maria!’ Carregando o andor de Nossa Senhora, o povo carrega pelas ruas a esperança de um dia poder chegar lá onde Nossa Senhora chegou, isto é, gozar da liberdade total dos filhos de Deus. Carregando a imagem de Maria, o povo dá a todos a pro-va concreta de que, caminhando com Deus, é possível realizar essa esperança”.

    Só dedicamos tanto carinho a Nossa Se-nhora, porque experimentamos esse amor maternal em nossas vidas, por isso, nossa homenagem e reconhecimento às queridas mães! Essas mulheres valentes, felizes, per-sistentes, sofredoras, corajosas, fortes, dedi-cadas e humildes; aquelas que são fonte viva para todos os que as procuram e precisam delas.

    O primeiro contato que temos com esse mundo se dá mediado pelo carinho e amor maternal. É no ventre materno que começa nossa vivência de mundo... São as mães que se emprestam à natureza e a Deus, gerando sempre um pouco mais de humanidade ao permitirem que o ventre delas dê à luz novas vidas. E mesmo quemnão carrega no útero, quem não gera, mas se faz mãe ao adotarum filho, igualmente participa do Mistério mater-nal que só no Amor se compreende. Difícil até de entender a fonte de tanto amor, pelo menos para quem não é mãe.

    Neste misto de louvor, reconhecimento e agradecimento, queremos não só elevar nos-sas preces a Maria, nossa Mãe, Mãe da Igreja, mas sim louvar e agradecer a Deuspor todas as Verônicas, Cecílias, Luzias,Catarinas, Mau-ras, Judites, Telmas, Helenas, Marlis, Reginas, Fátimas...Enfim, todas as mulheres que com dedicação fazem de nossa caminhada um con-vívio de simpatia, graça e beleza.

    Parabéns e obrigado!Frei Germano, ofm

    Pároco

    O que levou o magistério da Igreja a pro-clamar o dogma da Imaculada Conceição de Maria foi a força da piedade popular, que se expressou através de sua fé e seu culto a Ma-ria, desde as primeiras comunidades do cris-tianismo primitivo. A contribuição da teologia neste caso, ainda que com suas justas reser-vas, foi a de acompanhar tal processo, numa atitude de vigilância, no sentido de perceber a força da experiência da fé nas comunidades e debruçar-se, com desprendimento, sobre a afirmação do magistério eclesial, com a finali-dade de dar às palavras do dogma uma inter-pretação que não anulasse uma experiência de fé popular mariana, que já vinha, há sécu-los, crescendo.

    A explicação do dogma se dá levando em conta a maturação da verdade professada pelo culto e pela piedade popular, que vem sendo legitimada, percebida e praticada pelas comunidades de fé. Maria torna-se, gradativa-mente, não só figura e símbolo, mas ela realiza o plano do Pai com uma missão específica: a de ser a mulher cheia de graça, a mulher que está com o Senhor, a bendita entre as mulhe-res e aquela que traz em seu seio o fruto ben-dito, obra do Espírito Santo.

    A reflexão teológica, então, busca pene-trar o sentido das palavras do dogma para a fé popular para expô-la, com maturidade, dentro

    Maria, a força da piedade populardo plano divino. Por isso tudo, Maria invoca-da, cultuada e se encontra profundamente ar-raigada na fé e no culto popular como a santa e toda imaculada, sobretudo a santa poderosa que intercede junto a Jesus em favor de seus filhos e filhas, peregrinos nesta terra. Ela é a companheira do povo que caminha em dire-ção ao Pai, que enviou o Filho para reconciliar toda a humanidade com Deus, pela força do Espírito Santo.

    Lina Boff

    Controle de Pragas Urbanas No dia 16 de abril, foi realizado no

    interior da Igreja Matriz a Desinsetização e Descupinização. Visando com isso conservar e preservar este grande patrimônio. A igreja ficou fechada o dia inteiro para realizar esse trabalho. Também foi passado um produto especial para o madeirame que sustenta o te-lhado.

    Clarindo Francisco Fantoni

  • | 3 |Maio de 2012 O PESCADOR

    ConviteMISSA E BÊNÇÃO

    DA GRUTA NOSSA SENHORA DE LOURDES

    DIA 01/05/2012 – 19 HORAS

    Matriz São Pedro ApóstoloGaspar - SC

    Alguns meses de vida em comum... de-cepção. Ninguém se admira, a não ser os pró-prios interessados: casaram-se para RECE-BER e não para DAR.

    Após alguns anos de entusiasmo, este militante abandona o seu grupo de Ação Cató-lica: “Já não encontro mais nada nele”. Ainda um preocupado em receber, mais do que dar.

    Até mesmo com Deus: vamos procurá-lo para receber e não para dar: “que me adian-ta continuar a comungar e a me confessar? Não me traz benefício algum...”.

    E a mulher se desinteressa de seu lar, o militante de seu movimento, o paroquiano de sua paróquia, o cidadão de seu país, o homem de seu Criador.

    Raça de aproveitadores. A sua dedica-ção tem por medida o seu interesse. Nem se-quer tem a franqueza de o reconhecer; criti-cam e acusam os outros.

    Não é minha intenção aqui, propor-lhes um minucioso exame de consciência no meu lar, na minha paróquia, na minha profissão, no meu país, na Igreja. Sou o parasita ou o bom operário? Nem seria sensato tratar, problema de tão grande relevância. Mas modestamente, quero convidar cada qual a indagar de si: Por que entrei nas Equipes? Para receber ou para dar? Por que aderiram ao Movimento? Foi

    “Espiritualidade interesseira”para nele encontrar temas de estudo já feitos, receber um boletim, valer-se das experiências dos outros? Neste caso vocês não estão no seu lugar. Saint-Exupery, em “Piloto de guerra”: “Não era mais como arquiteto que eu habitava nesta comunidade dos homens. Eu me benefi-ciava de sua paz, de sua tolerância, de seu bem estar. Nada sabia dela, a não ser que nela mo-rava um sacristão, ou com objetivo interessei-ro. Portanto, como um parasita, como um ven-cido. Assim acontece com os passageiros de um navio; utilizam o navio sem nada lhe dar. Ao abrigo dos salões, que consideram como ambiente normal, passam o tempo em diver-timentos. Ignoram o trabalho dos homens da tripulação, sob o peso eterno do mar. Com que direito se irão queixar, se a tempestade vier a desmantelar o navio?”

    Mas se me responderem: “Queremos participar da grande tarefa empreendida pe-las Equipes de Nossa Senhora, instaurar o reino de Cristo nos lares, fazer com que a san-tidade não seja privilégio de monges, mas se enraíze profundamente em pleno mundo mo-derno; queremos formar bons operários e ro-bustos apóstolos de Cristo”, então sim, vocês estão no caminho certo. A sua equipe será útil a todas as demais. Receberá também de todas, pois é preciso relembrar sempre esta verda-de: Quem vem para receber, volta de mãos va-

    zias; quem vem para dar, encontra. Tendo compreendido o espírito das

    Equipes, não lhes será difícil aceitar sua dis-ciplina.

    Pe. Henri CaffarelCarta mensal nº 6 – novembro de 1964

  • | 4 | O PESCADOR Maio 2012

    No ano litúrgico católico encontramos diversas festividades que são de suma impor-tância para o crescimento espiritual de todos os que professamos esta fé. Contudo, às vezes cumprimos com certos rituais que têm origem nas Sagradas Escrituras, mas cujo fundo na verdade desconhecemos.

    Assim acontece, por exemplo, com o dia de Pentecostes, que de alguma maneira era celebrado pelo povo judeu, com a chama-da “Festa das Sete Semanas”. Em sua origem, trata-se de uma festa campestre, que não re-presenta tanto um sacrifício dedicado a Javé, como um ato de humildade e de aplicação da Lei de Deus, como acontecia com outras cele-brações anuais: a festa dos Ázimos, a Páscoa, a Festa dos Tabernáculos e a Festa das Tendas (cf. Dt 16, 1-17).

    Para nós, herdeiros das tradições judai-cas, mas pertencentes à nova Igreja fundada por Cristo, Pentecostes é uma das mais impor-tantes festas religiosas, junto com o Natal e a Páscoa.

    Antes de Jesus Cristo anunciar sua volta ao Pai revelou alguns dos mistérios de Deus. Ele voltava, mas do Pai enviaria o Espí-rito (cf. Lc 24, 49; Jo 14, 16s; 15, 26). O Espíri-to Santo é, desde sua chegada, o intérprete de Deus e quem nos recorda os ensinamentos de Jesus, para poder assim permanecermos nEle e Ele em nós.

    Os profetas já anunciavam a Nova Alian-ça como uma nova relação entre o ser huma-no e a vontade de Deus. As Leis divinas não estariam escritas em tábuas de pedra, mas no coração do ser humano (cf. Jr 31, 31-34), pois bem disse Jesus no Sermão da Montanha que Ele não veio abolir a Leis, mas levá-la à per-feição (cf. Mt 5, 17). Isto só seria possível pela ação do Espírito Santo sobre nossos corações, que atua desenvolvendo uma moral interna, nova e estabelecida no profundo do ser hu-mano, e que bem pode resumir-se no amor a Deus e ao próximo (cf. Mt 22, 37ss).

    Mas como celebrar Pentecostes? A me-lhor maneira de celebrar a vinda do Espírito Santo entre nós, consiste em aceitar Sua pre-sença em nossas vidas, agradecendo por tudo o que Deus nos outorga, até mesmo os sofri-mentos; vivendo com alegria e amor a todos e frente a tudo. Receber o Espírito Santo e reno-vá-lo em nosso viver diário, significa atuar com humildade e serviço aos olhos de Deus, estar de coração disposto para Ele e sua Igreja, orar como fizeram durante nove dias os apóstolos,

    POR QUE CELEBRAR PENTECOSTES?após a Ascensão do Senhor. Sempre ter fé em que algo de maravilhoso sucederá, mas nada que não seja a vontade do Senhor; renovando o testemunho da Nova Presença em nossas vi-das, para que possamos viver uma conversão completa, e para que, quem esteja afastado de Deus, logre se aproximar cada dia mais dEle. Enfim, o objetivo primordial de Pentecostes é levar a humanidade a confiar no que o Senhor fez em Cristo, com Cristo e através de Cristo.

    Cinqüenta dias dura a Páscoa, que come-ça com o Domingo da Ressurreição e termina com o dia de Pentecostes. São cinqüenta dias de alegria, símbolos do novo tempo que a Res-surreição do Senhor inaugurou. No quadra-gésimo dia da Páscoa se celebra a Ascensão de Cristo e, depois de nove dias, Pentecostes (no Brasil, celebra-se a Ascensão do Senhor no domingo seguinte ao quadragésimo dia da Páscoa).

    As normas litúrgicas realçam que os cin-qüenta dias que vão do Domingo da Ressur-reição ao Domingo de Pentecostes devem ser comemorados na exaltação alegre de um úni-co dia de festa, ou melhor, como um “Grande Domingo”. Não se trata, portanto de três fes-tas independentes, cada uma com seu próprio tema, mas de uma única e Grande Festa Pascal.

    “O Espírito do Senhor encheu todo o uni-verso. Aleluia.”

    SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDA-DE DOS CRISTÃOS 2012

    Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo. (cf1 Cor 15, 51-58)

    O texto nos fala, evidentemente, da ressur-reição vivida por Jesus e apresentada como meta final de todos nós. A busca da unidade não é algo para a vida eterna no céu, mas deve ser buscada em nossa caminhada terrena. Ao proclamar a res-surreição, o texto nos diz que, se seguimos aquele que venceu a morte, toda vitória é possível, por maiores que pareçam as dificuldades.

    Cristãos unidos trabalharão pela vitória da vida em situações que parecem vitória das forças da morte: injustiça, desunião, violência, rancor. Com a colaboração fraterna de todos os cristãos, ficará mais visível nossa fé na força que nos vem do Ressuscitado. A vitória, aqui mesmo neste mundo, antes da transformação do fim da histó-ria, se dará através do serviço, da ajuda mútua, da promoção da autoestima de todos, da fraternida-de entre as Igrejas que se unem para socorrer os necessitados.

    Todos os cristãos estão convocados a se transformar, num processo de permanente con-versão, trabalhando por uma vitória que começa com a promoção da nossa unidade e com solida-riedade e fraternidade em vez de competição.

    São caminhos e instrumentos dessa vitória: o espírito de serviço, a espera paciente no Senhor quando algo parecer difícil, a valorização do so-frimento de Cristo como sinal do amor invencível de Deus, o desejo de vencer o mal com um bem maior, O Ressuscitado dizia aos seus discípulos: Eu vos dou a minha paz. Precisamos acolher essa paz, trabalhar por ela para que ela se estenda a to-dos. Faremos isso começando pela construção da paz e da cooperação entre as Igrejas porque, sem esse exemplo, nada do que fizermos terá credibi-lidade. Jesus se apresentou também como o Bom Pastor que não exclui nenhuma ovelha. Assim fa-remos também, a partir do nosso próprio acolhi-mento mútuo como discípulos do mesmo Mestre e operários confiantes na vitória do mesmo Reino. Para tudo isso nos sustenta a fé no amor persistente de Deus, que não desiste de nós quando falha-mos e sempre nos chama de novo a uma transformação que nos torne sempre mais fiéis no segui-mento do Res-suscitado.

  • | 5 |Maio de 2012 O PESCADOR

    A sociedade cresce na medida em que a família vive o amor, querido por Deus.

    Por que razão a família deve educar os filhos para a generosidade, para o acolhimen-to, para a gratidão, para a solidariedade, para a paz: enfim, para aquelas virtudes sociais tão importantes para a qualidade humana da vida em comum?

    Se estas virtudes forem cultivadas nas famílias, a sociedade terá um futuro de paz, de justiça e de amor, base para uma relativa tran-qüilidade, harmonia e segurança.

    Estas virtudes mantêm a sociedade num equilíbrio moral, psicológico e religioso entre os filhos e filhas, se os pais se esmerarem em educá-los a viver estas virtudes.

    Assim as novas gerações serão encami-nhadas a fazer sempre o bem aos seus seme-lhantes.

    A mensagem do Evangelho de Cristo en-coraja os membros das famílias a algo maior, mais bonito e mais promissor: a humanização das famílias, graças à centelha divina nelas presente e que nem sequer o pecado elimi-nou. Ainda pode renovar a sociedade em con-formidade com os desígnios de seu Criador.

    A família anima a sociedadeA família participa da generosidade do nosso Deus e por isso pode olhar para mais longe e viver uma alegria maior, uma esperança mais vigorosa e uma coragem maior nas escolhas da vocação de cada membro da família.

    Jesus Cristo nos convida a superar a vi-são egoísta dos vínculos fa-miliares e sociais. Convida-nos a ampliar os afetos para além do círculo limitado da própria família, tornando-nos fermento de justiça e paz à vida social.

    A família é a primei-ra escola dos afetos, o ber-ço da vida humana, onde o mal pode ser enfrentado e superado. A família é o re-curso precioso do bem para a sociedade. Ela constitui a semente da qual nascerão outras famílias, chamadas a melhorar o mundo.

    Os muitos movimen-tos que se ocupam com a família, ligados à pastoral familiar da Diocese, trazem

    importante contribuição para a formação de famílias bem estruturadas na Igreja de Cristo para o mundo atual.

    Frei José Bertoldi, ofm.

    Promovido mundialmente pelo Conselho Pontífice para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI), a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios.

    No hemisfério sul, em que janeiro é tem-po de férias, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Or-dem em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CO-NIC) lidera e coordena as iniciativas que, nes-te ano, acontecem de 20 a 27 de maio, sob o tema de 1 Coríntios 15:51-58: “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”.

    A busca da unidade ao longo de todo o ano

    No hemisfério norte, o período tradicio-nal para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908 por Paul Wat-son porque cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo e tinham, portanto, um significado simbólico.

  • | 6 | O PESCADOR Maio 2012

    Poema da PazO maior obstáculo: o medoO maior erro: o abandono

    A raiz de todos os males: o egoísmoA distração mais bela: o trabalho

    A pior derrota: o desânimoOs melhores professores: as crianças

    A primeira necessidade: comunicar-seO que traz felicidade: ser útil aos demais

    O pior defeito: o mau humorA pessoa mais perigosa: a mentirosa

    O pior sentimento: o rancorO presente mais belo: o perdão

    o mais imprescindível: o larA rota mais rápida: o caminho certo

    A sensação mais agradável: a paz interiorA maior proteção efetiva: o sorriso

    O maior remédio: o otimismoA maior satisfação: o dever cumpridoA força mais potente do mundo: a féAs pessoas mais necessárias: os pais

    A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!Madre Tereza de Calcutá

    Virgem cordígera da Terceira Ordem Franciscana – OFS. Canonizada por Pio XI no dia 8 de dezembro de 1933

    Nasceu em 7 de janeiro de 1844 em Lour-des, França. A mais velha de seis filhos de uma família muito pobre chefiada por Francois e Louise Casterot. Ela serviu como empregada de 12 aos 14 anos. Depois foi pastora de ove-lhas. Em 11 de fevereiro de 1858, mais ou me-nos na época de sua primeira comunhão ela recebeu uma visão da Virgem. Ela recebeu 18 novas visões nos próximos cinco meses e foi levada a uma fonte de água que curava.

    Ela mais tarde mudou-se para uma casa do Convento das Irmãs de Nevers, em Lour-des, onde ela vivia, trabalhava, aprendeu a ler e a escrever. As irmãs cuidavam dos doentes e indigentes e quando Bernadete fez 22 anos foi admitida na Ordem. Foi no dia 22 de setembro de 1878 professou os votos perpétuos e no dia 8 de dezembro, festa da Imaculada, foi recebi-da como “cordígera de São Francisco de Assis”, na grande família franciscana.

    Sem forças, oprimida pela asma, respi-rava com dificuldade. Para ela, os sofrimentos eram necessários, pois era preciso que sofres-se para seguir sendo digna de ter visto a Vir-gem Imaculada.

    Faleceu em 16 de abril de 1879 em Ne-vers, França. O corpo de Maria Bernadete permanece incorruptível. Foi canonizada pelo Papa Pio XI em 1933.

    Desde que apareceu a Santa Bernade-te em 1858 mais de 200 milhões de pessoas visitaram o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes.

    A Aparição em Lourdes“Eu tinha ido com duas outras meninas

    na margem do rio Gave quando eu ouvi um som de sussurro. Olhei para as árvores e elas estavam paradas e o ruído não eram delas. Então, olhei e vi uma caverna e uma senho-ra vestindo um lindo vestido branco com um cinto brilhante. No topo de cada pé havia uma rosa pálida da mesma cor das contas do rosá-rio que ela segurava. Eu queria fazer o sinal da cruz, mas eu não conseguia e minha mão fica-va para baixo. Aí a senhora fez o sinal da cruz ela mesma e, na segunda tentativa, consegui fazer o sinal da cruz, embora minhas mãos tremessem. Então, comecei a dizer o rosário enquanto ela movia as contas com os dedos sem mover os lábios. Quando eu terminei a Ave Maria, ela desapareceu.

    Eu perguntei às minhas duas compa-nheiras se elas haviam notado algo e elas res-ponderam que não haviam visto nada. Natu-ralmente, elas queriam saber o que eu estava

    Santa Bernardete Soubiroufazendo e eu disse a elas que tinha visto uma senhora com um lindo vestido branco, em-bora eu não soubesse quem era. Disse a eles para não dizer nada sobre o assunto porque iriam dizer que era coisa de criança. Voltei no domingo ao mesmo lugar sentindo que era chamada ali.

    Na terceira vez que fui à senhora reapa-receu e falou comigo e me pediu para retornar todos os próximos 15 dias. Eu disse que viria e então ela disse para dizer aos padres para fazerem uma capela ali. Ela me disse também para tomar a água da fonte. Eu fui ao rio que era a única água que podia ver. Ela me fez re-alizar que não falava do rio Gave e sim de um pequeno fio d’água perto da caverna. Eu colo-quei minhas mãos em concha e tentei pegar um pouco do líquido sem sucesso. Aí comecei a cavar com as mãos o chão para encontrar mais água e na quarta tentativa encontrei água suficiente para beber. A senhora desapa-receu e fui para casa.

    Voltei todos os dias durante 15 dias e cada vez, exceto em uma Segunda e uma Sex-ta a Senhora apareceu e disse-me para olhar para a fonte e lavar-me nela e ver se os padres poderiam fazer uma capela ali. Disse ainda que eu deveria orar pela conversão dos pe-cadores. Perguntei a ela, várias vezes, o que queria dizer com isto, mas ela somente sorria. Uma vez finalmente, com os braços para fren-te, ela olhou para o céu e disse-me que era a Imaculada Conceição. Durante 15 dias, ela me disse três segredos que não era para revelar a ninguém e até hoje não os revelei.” (Trecho de uma carta de Santa Bernadete).

    Fonte: www.franciscanos.org.br

  • | 7 |Maio de 2012 O PESCADOR

    O ano de 2012 para a Diocese de Blu-menau é dedicado à Família. Dom José Ne-gri, PIME escreveu um livrinho “De casa em casa – carta para as Famílias”. Pois como diz: “Neste Ano dedicado à Família eu teria o maior prazer de visitar uma por uma as famílias da nossa Diocese. Na impossibili-dade de alcançar a todas, procurarei mar-car uma missa em cada paróquia, a fim de entrar em contato com quem dela puder participar e, assim, levar minha mensagem a todos”. As famílias serão visitadas para

    ANO DA FAMÍLIAresponderem um questionário e receberão este livrinho de Dom José.

    Este questionário foi preparado pela Pastoral Familiar com o intuito de conhecer melhor a realidade das famílias da nossa Dio-cese de Blumenau. Todas as Paróquias e Co-munidades estarão empenhadas nessa missão de visitar as famílias. Por isso, é muito impor-tante o empenho das Pastorais, Movimentos e Conselhos na visitação!

    Segue o modelo do questionário!

    Presente no dia internacio-nal da mulher

    Presentes no dia internacional da mulher, 8 de março, a Conferência Vicenti-na e Pastoral da Criança realizaram ações participando do calendário de atividades da Secretária de Desenvolvimento Social de Gaspar. A Pastoral da Criança serviu durante a atividade suco natural e a Confe-rência um dia de beleza, dedicando assim sua homenagem a tão importante data.

    Festa na Comunidade Nossa Senhora de Fátima

    Dias 12 e 13 de Maio.Dia 12 – Culto às 19h. Após festejos.Dia 13 – Missa às 9h30 com a presença dos festeiros. Após a missa festejos.Dia 26 de Maio – Coroação de Nossa Se-nhora na missa, às 19h.

  • | 8 | O PESCADOR Maio 2012

    Desejam contrair o Sacramento do Matrimônio os seguintes noivos:PROCLAMAS

    PASTORAL DO DÍZIMO

    DEMONSTRATIVO FINANCEIRO

    PERÍODO: PERÍODO: 01/03/12 À 31/032/12

    O dízimo ajuda a construir a Igreja viva. Do dízimo é quedevem vir os recursos necessários para administrar. Nada mais e além dele. O dízimo deve ser sempre sufi-cientena comunidade. O dízimo tem o tamanho da fé da comunidade;é o termômetro para se medirem a opção e a determinação do grupo.