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, 13 de junho de 2014 ICMBio em foco Edição 320 - Ano 8 - 14 de novembro de 2014 Área de Proteção Ambiental comemora aniversário durante Semana da Bacia do Rio Descoberto. Pág. 9 Marisqueiras beneficiárias da Resex Acau-Goiana trocam experiências com pescadoras da Paraíba. Pág. 11 Iniciativa do Parna de Ilha de Grande e parceiros é finalista do Prêmio ANA 2014 Projeto Rio+Limpo reúne voluntários para limpeza no interior das ilhas da Unidade de Conservação. Pág. 2 Impactos de rodovia na Reserva Biológica de Sooretama são debatidos por pesquisadores em workshop. Pág. 8 Curso capacita moradores da Resex Tapajós-Arapiuns para atuar no monitoramento da biodiversidade da UC. Pág. 12 a

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Edição 320 - Ano 8 - 14 de novembro de 2014

Área de Proteção Ambiental comemora aniversário durante Semana da Bacia do Rio Descoberto. Pág. 9

Marisqueiras beneficiárias da Resex Acau-Goiana trocam experiências com pescadoras da Paraíba. Pág. 11

Iniciativa do Parna de Ilha de Grande e parceiros é finalista do Prêmio ANA 2014Projeto Rio+Limpo reúne voluntários para limpeza no interior das ilhas da Unidade de Conservação. Pág. 2

Impactos de rodovia na Reserva Biológica de Sooretama são debatidos por pesquisadores em workshop. Pág. 8

Curso capacita moradores da Resex Tapajós-Arapiuns para atuar no monitoramento da biodiversidade da UC. Pág. 12

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Projeto Rio+Limpo é finalista do prêmio da Agência Nacional das Águas

O Projeto Rio+Limpo, promovido pelo Parque Nacional (Parna) de Ilha Grande (PR) e parceiros, é um dos finalistas do Prêmio ANA 2014, organizado pela Agência Nacional de Águas (ANA). Nesta edição, a premiação recebeu 452 inscri-ções, um recorde se comparado às outras edições.

O Projeto teve início em 2012 para reunir voluntários da comu-nidade do entorno do Parque e promover uma grande limpeza no interior das ilhas da Unidade de Conservação (UC). O evento buscaria a diminuição gradativa da quantidade de resíduos dei-xados pelos antigos habitantes do arquipélago e a mobilização e conscientização dos voluntários ao longo das ações.

Ao longo de três anos de sua realização, 18 etapas foram reali-zadas e garantiram o recolhimento de aproximadamente 70 mil kg de resíduos, entulhos e materiais que degradam e poluem os rios que banham as ilhas do Parque Nacional. “O mérito desta

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de que ama e usufrui do nosso Parque Nacional de Ilha Grande”, comemorou Aline Morais, uma das organizadoras do projeto pelo Coripa.

A solenidade do Prêmio ANA 2014 será realizada em 3 de dezembro. Os vencedores ganharão uma viagem para o maior evento do planeta sobre recursos hídricos: o Fórum Mundial da Água, que acontecerá de 12 a 17 de abril de 2015 em duas cidades da Coreia do Sul: Daegu e Gyeongbuk. Durante o evento, os vencedores apresentarão seus traba-lhos no Pavilhão Brasil, estande do País no Fórum.

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Iniciativa já envolveu 1300 voluntários em suas ações

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conquista é de todos os 1300 voluntários, entre moradores, pes-cadores tradicionais, ilhéus, empresas, escolas, universidades e di-versas associações, além de funcionários de instituições parceiras, prefeituras municipais e demais apoiadores que foram e continu-am sendo fundamentais para a realização do projeto”, ressaltou Romano Pulzatto Neto, chefe do Parque.

Atualmente, participam do projeto os municípios São Jorge do Patrocínio, Altônia, Icaraíma, Terra Roxa, Alto Paraíso e Guaíra – no Paraná e Itaquiraí, Naviraí, Eldorado e Mundo Novo – no Mato Grosso do Sul. A iniciativa tem como par-ceiros o Consórcio Intermunicipal para Conservação do Re-manescente do Rio Paraná e Áreas de Influência (Coripa), a Itaipu Binacional e as prefeituras municipais.

“Alcançar a final desta premiação já é uma grande vitória não só para as instituições envolvidas, mas para toda a comunida-

O Prêmio ANA tem por finalidade promover a educação am-biental, a gestão participativa, reconhecer iniciativas que esti-mulam o combate à poluição e ao desperdício. Além disso, são apontados caminhos para assegurar água de boa qualidade e em quantidade suficiente para o desenvolvimento e a qualida-de de vida dos brasileiros. A disputa ocorre em sete categorias: Empresas; Ensino; Governo; Imprensa; ONG; Organismos de Bacia e Pesquisa e Inovação Tecnológica.

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Operação combate tráfico de animais silvestres na Bahia

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) promoveu entre os dias 31 de outubro de 03 de no-vembro a Operação Azulão II, na Estação Ecológica (Esec) Raso da Catarina (BA). O objetivo foi coibir a caça e o tráfico de animais silvestres – principalmente de espécies ameaçadas de extinção, como a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) e o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus). A operação contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“A operação foi curta, mas com alvos e foco específicos. Conseguimos marcar presença institucional na região que necessita de muita atenção por ser a área de ocorrên-cia de duas espécies ameaçadas de extinção”, explicou o chefe da UC, José Tiago dos Santos.

Durante a ação, a equipe de fiscalização apreendeu armadi-lhas para captura de tatus. Um tatu-verdadeiro (Dasypus no-vemcinctus) foi encontrado morto em um bar no povoado de Brejo Grande, na zona de amortecimento da Esec.

A operação marcou presença nas áreas de nidificação, onde as espécies colocam seus ninhos, nos municípios baianos de Jeremoabo e Canudos, incluindo a região conhecida como “As Barreiras” - uma das novas áreas de nidificação da ara-ra-azul-de-lear, identificadas pelo Centro Nacional de Pes-quisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave).

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ilano tuições parceiras na investigação de causas e origens de incêndios

florestais. Aulas teóricas e práticas sobre os efeitos da queima em materiais combustíveis e não combustíveis fizeram parte da pro-gramação. “O conteúdo ministrado somado ao conhecimento já adquirido pelos participantes sobre o comportamento do fogo possibilitaram compreender a dinâmica desenvolvida pelos incên-dios florestais e, assim, identificar sua origem”, afirmou João Paulo Morita, coordenador técnico do curso e analista ambiental da Co-ordenação de Emergências Ambientais (Coem/Diman).

Como inovação didática discutida pelos instrutores, todos os dias contaram com aulas práticas de campo, facilitadas com a investi-gação do incêndio real ocorrido entre os dias 11 e 20 de outubro no Parque e na Área de Proteção Ambiental (APA) do Morro da Pedreira (MG). Uma área de aproximadamente 15 mil hectares atingiu as duas Unidades de Conservação.

Também participaram do curso servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Goiás, do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás e da Polícia Civil de Minas Gerais. O curso estava previsto no Plano Anual de Capacitação 2014 e con-tou com a parceria do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama.

O Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) realizou no mês de novembro o Curso de Investigação de Incêndios Flores-tais. O evento aconteceu entre os dias 3 e 8 e serviu para melhorar a qualificação das medidas de prevenção às circuns-tâncias que causam incêndios, além de melhorar o provimen-to de bases fundamentais para instruir processos decorrentes de possíveis infrações ambientais.

Ao todo, foram capacitados 30 servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e de insti-

Investigação de incêndios florestais é tema de curso na Serra do Cipó

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Operação buscou coibir tráfico de arara-azul-de-lear

Participantes foram capacitados na instrução de processos decorrentes de possíveis infrações ambientais

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Participantes discutiram a gestão do espaço costeiro e o uso sustentável

dos recursos naturais

Durante o Seminário, Margarida compartilhou sua experiên-cia e os desafios institucionais enfrentados na elaboração do planejamento integrado do espaço marinho português. “Foi necessário mapear todas as áreas e as atividades desenvolvidas, sempre dialogando com os setores de dentro e de fora do go-verno”, concluiu a palestrante.

NOvOS GESTORES

Com o objetivo de capacitar novos gestores e pesquisadores na área de gerenciamento costeiro, a Jornada realizou o ter-ceiro curso de formação do Sistema de Modelagem Costei-ra (SMC-Brasil), que ocorreu paralelamente aos seminários, no auditório do Edifício Marie Prendi Cruz, em Brasília. Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Instituto de Hidráulica da Cantábria (IHC), o curso faz parte da difusão dos resultados do Acordo de Coopera-ção Técnica entre Brasil e Espanha.

Aconteceu entre 3 e 7 de novembro, no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília, a Jornada de Gerenciamento Costeiro e Planeja-mento Espacial Marinho. Promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), com patrocínio do Fundo vale e da Orga-nização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a Jornada consistiu em seminários temáticos para discutir a gestão do espaço costeiro e o uso sustentável dos recursos naturais.

O evento, apoiado pelo ICMBio e pelas redes de pesquisa Re-bentos e Rede Litoral, contou com cerca de 200 participantes – entre gestores federais, estaduais e municipais; acadêmicos e representantes da sociedade civil –, além de convidados in-ternacionais. A oceanógrafa Débora Gutierrez viajou de São Paulo a Brasília para prestigiar os seminários e conhecer novas perspectivas na área de gerenciamento costeiro. “As palestras foram muito enriquecedoras, pois trouxeram diferentes visões sobre a modelagem costeira, permitindo traçar rumos para a aplicação efetiva dos mecanismos de gestão”, avaliou Débora.

A semana de atividades foi subdividida em quatro seminários temáticos, que possibilitaram intercâmbio de experiências na-cionais e internacionais. Na segunda-feira (3), aconteceu o III Seminário Internacional Brasil-Espanha, com a finalidade de divulgar os resultados e conhecimentos obtidos com o Projeto Sistema de Modelagem Costeira (SMC-Brasil) – no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica entre os dois países, que se encerra em 2014.

Na terça-feira (4), foi a vez do Seminário Nacional de Geren-ciamento Costeiro, que buscou promover a troca de experi-

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Evento discute gestão costeira e planejamento espacial marinho

ências entre gestores estaduais e a coordenação nacional. A quarta-feira (5) foi reservada para a 50ª Sessão Ordinária do Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (Gi-Gerco), com o propósito de refletir sobre a implementação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e apontar novos desafios.

SEMINÁRIO INTERNACIONAL

Na quinta e na sexta-feira (6 e 7), últimos dias da Jornada, o Seminário Internacional sobre Planejamento Integrado do Espaço Marinho reuniu palestrantes de países como Norue-ga, Estados Unidos, Uruguai e Portugal. De acordo com Flá-via Cabral, do Departamento de Zoneamento Territorial do MMA, a ideia foi aprofundar as discussões e aprender com as práticas internacionais.

“O planejamento espacial marinho, que abarca as 200 milhas náuticas da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), ainda é um tema pouco amadurecido no Brasil. É preciso que haja integra-ção multisetorial, pois o uso da ZEE envolve interesses diver-sos”, argumentou Flávia.

Na visão da palestrante Margarida Almodovar, da Secretaria de Estado do Mar de Portugal, o ordenamento do espaço marítimo é um tema que está amadurecendo em todo o mundo. “Deve-mos encarar esse ordenamento como uma ferramenta de desen-volvimento que inclui três pilares fundamentais: socioeconômi-co, ambiental e de segurança do mar”, argumentou Margarida.

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ambiental que envolva todos os atores da escola. “Buscamos, assim, elevar o conhecimento sobre o Cerrado e valorizar sua rica sociobiodiversidade. Com a disponibilização de informa-ções sobre o bioma, podemos reverter a médio e curto prazo os efeitos de devastação que podem ser detectados no presente a nível local, enquanto ainda podemos fazer alguma coisa pela nossa casa: o Cerrado”, afirmou Rosângela Azevedo Corrêa, professora da Universidade de Brasília (UnB).

Para fechar a programação, uma feira com produtos artesanais e alimentícios do Cerrado também foi realizada. “Foi uma grande festa, tivemos também contação de histórias, treino para corrida, passeio ciclístico, slackline e trilhas”, destacou Herika Matsunaga, analista ambiental da APA.

O evento teve como parceiros a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Secretaria de Agricul-tura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Fede-ral (Adasa), Universidade de Brasília (UnB), Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Empresa de Assistência Técnica e Exten-são Rural (Emater) do Distrito Federal e a organização não governamental Prodescoberto.

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Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto comemora 31 anos

Edição 320Sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio Desco-berto (DF/GO) comemorou entre os dias 5 e 9 de novembro seu 31º aniversário. Para marcar a data, foi realizada na sede da Unidade de Conservação (UC) a I Semana da Bacia do Rio Descoberto, instituída por lei distrital. A programação contou com a participação de diversos parceiros que fazem parte do Projeto Descoberto Coberto.

Durante o evento, foi realizado plantio de mudas de árvores do Cerrado na nascente do Córrego Currais, um dos contri-buintes da Bacia do Descoberto. Na ocasião, um trecho da UC recebeu mutirão de limpeza. A atividade contou com apoio de ciclistas, chacareiros da região, garis do Serviço de Limpeza Urbano (SLU) e polícias Rodoviária Federal e Militar Am-biental. “A instituição da Semana da Bacia do Rio Descoberto representa o reconhecimento da importância da Bacia do Rio Descoberto para a população do DF, em razão da relevância de seus recursos hídricos e dos remanescentes de Cerrado que abriga”, afirmou Robson Rodrigues da Silva, chefe da APA.

Professores da região foram convidados a conhecer o proje-to de Alfabetização Ecológica ABCerrado. A ideia é forne-cer informações gerais para elaborar um projeto de educação

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversi-dade (ICMBio) está participando do workshop “Impactos da rodovia BR-101 na Reserva Biológica de Sooretama: es-tudos, alternativas e mitigação”. O evento acontece desde quarta-feira (12) na Associação dos Docentes da Universi-dade Federal do Espírito Santo (Adufes), campus de Goia-beiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em vitória. O workshop faz parte da programação da 11ª Sema-na Estadual de Ciência e Tecnologia e conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes).

“O workshop está sendo promovido por pesquisadores que

ICMBio participa de workshop sobre impactos da BR-101

trabalham dentro da nossa Unidade de Conservação (UC) e

que estão preocupados com os impactos que a duplicação da

BR-101 pode trazer para as populações locais, espécies, ecos-

sistemas e paisagens naturais”, explicou Marcel Moreno, chefe

substituto da Reserva Biológica (Rebio) de Sooretama.

O objetivo é divulgar os resultados preliminares das pesquisas

realizadas na região, compartilhar conhecimentos sobre o pro-

blema e trocar experiências com cientistas e técnicos especiali-

zados no assunto, que darão palestras, participarão de mesas-re-

dondas e formarão grupos de trabalho. Na ocasião, também será

gerado um documento com estratégias para reduzir os impactos

que a rodovia causa à biodiversidade da Rebio e entorno.

“Convidamos pesquisadores que utilizam geotecnologias e abor-

dagens multidisciplinares na conservação da biodiversidade. Os

convidados debaterão o tema na mesa-redonda intitulada “Im-

pactos das Estradas na Paisagem””, informou Moreno.

O evento é gratuito, aberto ao público e segue até este sába-

do (15). Além do ICMBio e da Rebio de Sooretama, apoiam

o workshop Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes),

Instituto Últimos Refúgios (UR), Instituto Marcos Daniel

(IMD) e Instituto Socioambiental Sooretama (ISAS).

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Durante workshop, pesquisadores discutiram os impactos da rodovia às espécies da fauna

Ciclistas apoiaram o mutirão de limpeza

Feira gastronômica do Cerrado e exposição artesanal

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que já está consolidado e reconhecido – agregando assim va-lor às suas produções”, explica o analista ambiental da Resex, Elivan Arantes.

Esta ação faz parte do projeto “Mulheres produzindo saberes e gerando renda”, realizado pela unidade de conservação (UC) em parceria com o Cunhã Coletivo Feminista e patrocínio da Petrobras. A iniciativa teve início em janeiro deste ano com o objetivo de promover a organização social e produtiva de mu-lheres nas regiões do semiárido e do litoral da Paraíba. Até o final de 2015, 600 mulheres rendeiras, agricultoras, pescadoras, marisqueiras e artesãs do estado serão beneficiadas.

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Intercâmbio de conhecimento beneficia marisqueiras na Paraíba

Partilhar saberes e conhecimentos sobre formas de produção, organização e comercialização de suas atividades foram os moti-vos que fizeram com que as marisqueiras beneficiárias – mulhe-res que comercializam mariscos - da Reserva Extrativista (Re-sex) Acau-Goiana (PB/PE) saíssem do município de Pitimbu, litoral paraibano, e seguissem até o Cariri da Paraíba para trocar experiências com as pescadoras dos açudes, nos municípios do Congo e de Camalau, entre os dias 12 e 13 de novembro.

“A ideia é fazer com que as marisqueiras conquistem cada vez mais autonomia, para que tenham a oportunidade de ver como as pescadoras do Cariri realizam suas atividades - trabalho esse

As atividades desenvolvidas pelo Instituto Chico Mendes

de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na gestão da

Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Meruoca fo-

ram destaques da reunião ordinária do Conselho Munici-

pal de Meio Ambiente de Sobral (Comdema/CE) na última

semana do mês de outubro. Na ocasião, os servidores do

Atividades desenvolvidas pelo ICMBio são destaques em reunião no Ceará

ICMBio falaram sobre os trabalhos realizados e esclarece-

ram dúvidas do público presente. O objetivo foi fazer com

que a população se torne cada vez mais parceira na preserva-

ção das Unidades de Conservação (UCs) federais.

Durante a reunião, o chefe da APA, Francisco Humber-

to Bezerra, fez uma apresentação sobre a criação e missão

do ICMBio e falou também das atividades desenvolvidas

na UC. “Aproveitamos o momento para tirar dúvidas dos

conselheiros quanto à criação da Unidade de Conservação,

o surgimento do ICMBio, suas competências e áreas de

abrangência nos municípios cearenses de Sobral, Massapê,

Meruoca e Alcântara, que estão inseridos dentro da área da

APA Serra da Meruoca”, destacou Bezerra.

Outro tema abordado no evento foi a formação do Conse-

lho Consultivo da APA. A instância vai contribuir com a

implantação de ações destinadas à preservação da Unidade

e a partir de agora conta com o envolvimento do Comdema/

CE para sua concepção.

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Francisco Bezerra, chefe da APA, explica aos presentes as atividades desenvolvidas na Unidade

Marisqueiras da Resex Acau-Goiana

Marisqueiras participaram de oficina de escama de peixe em Camalau, na Paraíba

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A equipe da Reserva Extrativista (Resex) Tapajós-Arapiuns (PA) realizou de 3 a 7 de novembro a I Capacitação de mo-radores que atuarão como monitores no Programa de Mo-nitoramento da Biodiversidade na Unidade de Conservação (UC). O objetivo é acompanhar a condição da fauna e flora dentro das unidades para obter conhecimentos relaciona-dos à biodiversidade e mudanças climáticas.

A capacitação formou 32 monitores de nove comunida-des da Resex, onde serão implantados todos os protoco-los do Programa, que compreendem censo de mamíferos e aves, borboletas frugívoras e biomassa de plantas le-nhosas. Os moradores também vão monitorar dois pro-tocolos complementares, que foram implantados a partir de demanda das comunidades e visam responder aos an-seios dos moradores e da gestão da UC quanto à susten-tabilidade do uso dos recursos de caça e de madeira.

A capacitação abrangeu conceitos sobre biodiversidade e instrumentos de gestão da Resex, além de informações sobre o Programa de Monitoramento e a execução teó-rico e prática de cada procotolo, para dar condições aos moradores de executarem todas as atividades. “A implan-tação do Programa na Resex é um marco para a gestão e para os moradores, pois a realização da atividade de

Moradores são capacitados para atuar como monitores da biodiversidade

Moradores foram capacitados para atuar como monitores do Programa de Monitoramento da Biodiversidade na UC

monitoramento pelos próprios comunitários garante que a informação retornará para a base, possibilitando me-lhorias nos processos de gestão da Unidade”, explicou o chefe da UC, Mauricio Santamaria.

Fabio Rob dos Santos Silva, jovem de 25 anos e monitor da comunidade de Cametá, disse que essa experiência, além de servir como capacitação, será uma oportunida-de de trabalho, já que a atividade é de interesse de sua comunidade. Jackeline Nóbrega, ponto focal do Progra-ma de Monitoramento na Resex Tapajós-Arapiuns, avalia positivamente o resultado da atividade de capacitação. “Entendemos que foi um sucesso porque os morado-res/monitores assim avaliaram. Eles se sentiram parte do Programa de Monitoramento e comprometeram-se a repassar para suas comunidades grande parte do que aprenderam. A experiência de condução do processo de capacitação foi muito enriquecedora para todos. Eu tam-bém aprendi muito com os moradores, pois eles têm o conhecimento da mata e isso não é ensinado em livro algum”, destacou Jackeline.

A atividade contou com apoio do Instituto de Pesquisas Ecoló-gicas IPÊ e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônica (Inpa) em Santarém, que cedeu as instalações para realização do evento, além da Floresta Nacional do Tapajós.

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Os problemas da lagoa foram elencados pela analista ambiental e coordenadora substituta da CR 5, Luciana Machado, auxilia-da pelo gestor da APA Ibiapaba, João vieira. Supressão da mata ciliar, lixo e degradação da lagoa por animais domésticos foram algumas das questões enumeradas. Os representantes do Institu-to Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aproveitaram a ocasião para esclarecer que a própria comuni-dade, com o apoio de parceiros, deverá promover a limpeza da lagoa. Luciana comprometeu-se a disponibilizar o mapa delimi-tando a Área de Preservação Permanente (APP) do reservatório, ferramenta que facilitará o trabalho de recuperação da região.

Ronaldo Pinheiro, representante da prefeitura, afirmou que o município está disposto a tomar todas as providências que fo-rem de sua competência para a despoluição da lagoa e assumiu o compromisso de ampliar os serviços da coleta de lixo na comu-nidade. Em seguida, o gestor da APA, João vieira, também falou sobre a importância das parcerias estabelecidas no município e enfatizou o bom trabalho que a Unidade tem desenvolvido ao lado da prefeitura e do Ministério Público.

A reunião contou com a presença de várias instituições, entre elas Prefeitura de Pedro II, OAB, associações comunitárias e organi-zação não governamentais da região, além de moradores, profes-sores e alunos de escolas da vila Lagoa do Sucuruju.

CR 5 e APA Ibiapaba participam de reunião para revitalizar lagoa no Piauí

Com auditório cheio e representações de diversos órgãos gover-namentais e da sociedade civil, a Coordenação Regional (CR) 5 e a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Ibiapaba (PI/CE) participaram de uma reunião no dia 6 de novembro, na vila Lagoa do Sucuruju, município de Pedro II (PI), para falar sobre a despoluição e revitalização da lago localizada no povoado.

A reunião foi promovida pelo Ministério Público, atendendo so-licitação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na opor-tunidade, o promotor Avelar Marinho Fortes do Rêgo assumiu o compromisso de celebrar os termos de ajustamento de condu-ta (TACs) necessários para efetiva correção das irregularidades. Para isso, adiantou que em breve realizará audiências para que as providências necessárias sejam tomadas de forma eficaz.

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Com auditório cheio, representantes do ICMBio esclareceram problemas da lagoa e como deverá ser

promovida a limpeza da lagoa

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O Parque Nacional (Parna) da Serra dos Órgãos (RJ) rea-lizou, entre 29 de outubro e 1º de novembro, a 12ª edição do seu encontro de pesquisadores, com a participação de representantes de diversas instituições. Após a apresenta-ção do chefe da Unidade de Conservação (UC), Leandro Goulart, sobre o incêndio de grandes proporções que atin-giu o Parque no início do mês de outubro, os participantes discutiram como a comunidade acadêmica pode apoiar a Unidade na avaliação dos impactos causados pelas chamas, na recuperação, no monitoramento da área afetada e na pre-venção de novos eventos como esse.

Como resultado deste debate, o grupo redigiu uma carta, que será encaminhada à direção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), se comprometen-do a produzir um documento técnico que avalie os impactos do incêndio, a suscetibilidade do Parque a novas ocorrências e proponha estratégias de conservação das espécies em situações como essa. A carta também solicita às autoridades providên-cias para aprimorar o combate a incêndios florestais na UC, como o reestabelecimento do número de brigadistas em exer-cício, recentemente reduzido, e a necessidade de o órgão con-tar com aeronaves adequadas para combate. Os pesquisadores sugerem ainda a criação de um fundo para financiamento de projetos de pesquisa e recuperação de áreas afetadas por incên-dios nas Unidades de Conservação.

Na ocasião, foram definidas diretrizes para o monitoramen-to imediato da área afetada por parte da equipe do Parque. A trilha da travessia Petrópolis-Teresópolis, atingida pelo incêndio, permanece fechada no trecho entre os abrigos do Açu e do Sino. Uma equipe multidisciplinar formada por analistas da UC, pesquisadores e montanhistas fará uma expedição para avaliar a necessidade de recuperação am-biental e a possibilidade de reabertura da trilha.

Além disso, o encontro de pesquisadores discutiu outras questões, como os possíveis impactos da poluição atmos-férica a ser gerada pelo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) sobre a biota do Parque, os desafios da educação ambiental em UCs e as diretrizes para zonas de

Pesquisadores avaliam impactos do incêndio na Serra dos Órgãos

amortecimento urbanas. Foram apresentados resultados de projetos de pesquisa realizados no Parque Nacional, entre pôsteres e apresentações orais.

No dia 31 de outubro, uma oficina de planejamento traçou os rumos do programa de pesquisa e monitoramento do Plano de Manejo da Unidade, que se encontra em proces-so de revisão. Com base nos desafios de manejo definidos pela equipe do Parque, os pesquisadores sugeriram ações de manejo e questões norteadoras para inspirar pesquisas cien-tíficas que apoiem a UC. O evento teve ainda uma oficina de comunicação, que buscou oferecer à equipe do Parque Nacional e à comunidade científica ferramentas para apri-morar a divulgação de projetos científicos e de conservação na grande mídia.

“Fica clara a importância da realização de eventos como esse, que criam oportunidade para que a comunidade acadê-mica contribua com a gestão das Unidades de Conservação e se engaje na busca de soluções para problemas concretos. O resultado é sempre positivo, com novas visões incorpo-radas ao planejamento e as ações cotidianas da unidade”, destacou Ana Elisa Schittini, coordenadora de Apoio à Pes-quisa (Coape/Dibio).

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eno A agricultura familiar da Área de Proteção Ambiental (APA)

Nascentes do Rio vermelho (GO) está envelhecendo. Com poucos atrativos econômicos na região, os jovens estão sain-do dos assentamentos de Mambaí, no estado de Goiás. Para mudar as perspectivas de futuro desta população, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) está apoiando o projeto “Agroflorestas do Cerrado: alternati-va econômica e conservação da sociobiodiversidade no nor-deste goiano”, que incentiva a agricultura familiar dentro da Unidade de Conservação (UC).

O projeto surgiu como uma fonte de renda e de esperança para as famílias que vivem na região. “As pessoas aqui passavam o dia sem ter muito o que fazer. Hoje eles plan-tam, colhem, comem e ainda vendem o que produzem”, contou o vice-presidente da Associação de Agricultores do Assentamento do Atoleiro, João Paulo vieira da Silva.

Essa é uma proposta que dissemina conceitos e técnicas agroflorestais como forma de fortalecer os assentamentos. Pelo projeto, as famílias assentadas na Unidade de Con-servação aprendem os conceitos e técnicas básicas dos Sis-temas Agroflorestais (SAFs), como a cobertura do solo, a estratificação florestal e a diversidade biológica. Elas rece-bem também os insumos necessários para o plantio como sementes, mudas e adubo.

“Todos estes benefícios acabam se pulverizando para além do assentamento contemplado, pois os agricultores influenciam seus parentes, amigos, as escolas visitam as áreas, disseminando os conhecimentos e práticas para outras comunidades”, contou Eduardo Barroso, um dos idealizadores do projeto e chefe-substituto da APA. Para os agricultores da UC que possuem lotes pequenos com terra fraca e pouca água, o projeto trouxe a possibilidade de plantar com qualidade. “O material orgânico trazido pela equipe do projeto me ajuda muito. Hoje eu planto mi-lho, mandioca, cana-de-açúcar”, comemorou o agricultor Rosalino Ribeiro.

ICMBio apoia projeto de agricultura familiar

Entre as vantagens oferecidas à natureza pelo projeto es-tão a recuperação de áreas degradadas, criação de novos corredores ecológicos, recuperação da umidade do solo e da infiltração da água da chuva, combate a erosão do solo, recuperação de nascentes, regulação do micro-clima e pre-venção de incêndios florestais.

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Agriculta familiar é incentivada na Área de Proteção Ambiental Nascentes do Rio VermelhoEncontro de pesquisadores, que já está em 12ª edição, contou

com a participação de representantes de diversas instituições

O projeto “Agroflorestas do Cerrado: alternativa eco-nômica e conservação da sociobiodiversidade no nor-deste goiano” surgiu a partir do contato do ICMBio com os Projetos de Assentamentos localizados dentro da APA Nascentes do Rio vermelho e de um diagnós-tico simplificado realizado pelo Centro de Desenvolvi-mento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB). A partir desse diagnóstico, uma série de inicia-tivas se desenvolveram para fortalecer a agricultura fa-miliar dentro da APA. O próximo passo foi estabelecer uma estratégia para focar em uma comunidade peque-na, para as soluções serem testadas e, se for o caso, ex-pandidas para o entorno da UC. A proposta é patroci-nada pelo Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS) do Instituto Sociedade, População e Na-tureza (ISPN), em que a Associação Atoleiro inscreveu e aprovou o projeto “Agroflorestas do Cerrado”.

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Servidores podem contribuir para Avaliação das Necessidades de Capacitação

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17Edição 320Sexta-feira, 14 de novembro de 2014

pensar nas estratégias de atuação para incentivar as pesquisas.

“O levantamento de informações por meio das pesquisas será de grande relevância para a elaboração do Plano de Manejo da Uni-dade, documento indispensável ao uso múltiplo sustentável dos recursos da Unidade, conforme determina a legislação”, explicou Dauriléia vieira Gonzaga Souza, chefe da UC.

Esta foi a segunda reunião do Conselho no ano de 2014. A pri-meira foi realizada no mês de setembro, quando foram empossa-dos os novos conselheiros. Na ocasião, foram discutidos temas importantes como plano de manejo, regularização fundiária e contratação de brigadistas. A próxima reunião deverá ocorrer em março ou abril de 2015 e nela espera-se apresentar os primeiros produtos do Grupo de Trabalho de incentivo à pesquisa.

Floresta Nacional de Roraima reúne seu Conselho Consultivo

A Floresta Nacional (Flona) de Roraima, localizada nos municí-pios de Alto Alegre e Mucajaí (RR), realizou no dia 7 de novem-bro a 4ª Assembleia Ordinária de seu Conselho Consultivo. A reunião teve como principal objetivo discutir alterações na com-posição do Conselho e criar um Grupo de Trabalho (GT) para incentivar as pesquisas na Unidade de Conservação (UC).

O Grupo de Trabalho será integrado pelo Instituto Chico Men-des de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Na-cional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidade Federal de Roraima (UFRR), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Socioambiental (ISA) e Central dos Assen-tados de Roraima (CAR). A primeira reunião do GT deve ocor-rer em fevereiro de 2015, mas antes disso os integrantes já vão

Conselheiros participantes da 4ª Assembleia Ordinária

O estudante Renan Toscano avaliou os dias de campo como posi-tivos e acima da expectativa. “Foram dois dias em que muita coisa inédita foi aprendida”, disse Toscano. Agora, a expectativa do Par-que Nacional de Ilha Grande é de que as atividades desenvolvidas possam se repetir com as turmas dos próximos anos. “Aliar o co-nhecimento acadêmico à prática da gestão ambiental traz benefí-cios e produtos positivos, muitas vezes inesperados, para ambas as partes. Isso torna o aprendizado mais rico e a prática mais bem fundamentada”, finalizou Erick Xavier, chefe da APA.

Nesta semana, os acadêmicos também apresentaram propostas que poderão ser utilizadas pelo Instituto Chico Mendes de Con-servação da Biodiversidade (ICMBio) na gestão ambiental dessas duas UCs.

Área de Proteção Ambiental e Parque Nacional recebem universitários no Paraná

Alunos do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Es-tadual de Maringá (UEM) conheceram no mês de novembro as duas Unidades de Conservação (UCs) do rio Paraná: a Área de Proteção Ambiental (APA) das Ilhas e várzeas do Rio Paraná e o Parque Nacional (Parna) de Ilha Grande. A visita ocorreu nos dias 10 e 11 de outubro, como parte da disciplina de Monitora-mento Ambiental e de Geologia.

Na ocasião, os acadêmicos conheceram os diferentes aspectos que envolvem a gestão de uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável e de uma Unidade de Conservação de Proteção Inte-gral. Nos dois dias de campo, eles visitaram diferentes pontos das áreas protegidas e observaram aspectos relacionados a água, solo, poluição hídrica, incêndios, indústrias, biodiversidade e geologia.

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Estudantes da disciplina Monitoramento Ambiental e de Geologia conheceram os diferentes aspectos das Unidades

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CASO SElECIONADO COmO ESPAçO EXIBIDOR, qUAL APOIO É DADO PELO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE?

O Circuito Tela verde é uma ação do Departamento de Edu-cação Ambiental que não possui a disponibilidade de recursos para apoio ou premiação aos espaços. Porém, ao longo de sua trajetória, verificamos que isso não é um fator limitante, uma vez que não é necessário uma estrutura tão elaborada para realização das mostras. Os espaços selecionados recebem um kit formado por um manual de organização da Mostra, com o passo a passo, sinopses dos filmes, cartaz, adesivo para identificação dos espa-ços exibidores e DvDs contendo os vídeos selecionados.

Circuito Tela Verde

O Circuito Tela verde é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), realizado em parceria com a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. A mostra já está em sua sexta edição e o período para envio de materiais já está aberto. A equipe do ICMBio em Foco conversou com Patrícia Fernandes Barbosa, analista ambiental do MMA e coordenadora do Circui-to, para conhecer a iniciativa.

O qUE É O CIRCUITO TELA vERDE?

O Circuito Tela verde é uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental, da Secretaria de Articulação Institucio-nal e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. O Circuito promove regularmente a Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, que reúne vídeos com conteúdo so-cioambiental para serem exibidos em todo território nacional e em algumas localidades fora do país. O objetivo da Mostra é di-vulgar e estimular atividades de educação ambiental por meio da linguagem audiovisual e assim fomentar a construção de valores culturais comprometidos com a sustentabilidade.

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Circuito Tela Verde no Festival Internacional de Cinema Ambiental, em Goiás Velho

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NESTA EDIçãO, qUAL A TEMÁTICA DA MOSTRA?

Não estabelecemos um tema específico. Uma vez que a intenção do Circuito Tela verde é ampliar a participação, ele envolve a diversidade de temas da área socioambiental.

QUEm PODE ENvIAR víDEOS PARA SEREm EXIBI-DOS NA MOSTRA?

Escolas, redes de meio ambiente e educação ambiental, estrutu-ras educadoras, sociedade civil organizada, comunidades, pro-dutoras e afins podem encaminhar material para a mostra.

qUE TIPOS DE víDEOS PODEM SER

ENCAMINHADOS?

Os vídeos podem ser curtas, vinhetas, animações. Podem ser produzidos com os mais diversos recursos, desde filmadoras, câmeras de celular, câmeras digital ou qualquer outro material que capture imagem e som.

qUAIS FORAM OS RESULTADOS ALCANçADOS NA ÚLTIMA EDIçãO DO CIRCUITO?

Em sua 5ª edição, realizada em 2013, recebemos cerca de 100 vídeos para serem analisados e selecionados. Desses, 39 foram escolhidos para compor o kit do Circuito. Mais de 1300 espaços exibidores participaram da Mostra. Essa edição recebe destaque por termos realizado parcerias com espaços fora do Brasil, como Portugal, Itália, Moçambique e outros países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Além disso, realizamos seu lança-mento durante o Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA), na cidade de Goiás velho.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai receber até 20 de dezembro os vídeos com a temática socioam-biental para compor a 6ª Mostra Nacional de Produ-ção Audiovisual Independente, o Circuito Tela verde. Para mais informações, acesse o site http://migre.me/mDyHZ. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail [email protected].

UMA UNIDADE DE CONSERvAçãO OU UM CENTRO DE PESqUISA PODE PARTICIPAR COMO ESPAçO EXIBIDOR DO CIRCUItO tElA vERDE?

Com certeza. Todo espaço que se propuser a executar atividades de Educação Ambiental pode se inscrever como espaço exibidor e receber o Kit do Circuito Tela verde para executar a mostra, fo-mentando assim o debate acerca das temáticas socioambientais.

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Realizada oficina de avaliação de peixes continentais

c A Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio) sediou a vIII Oficina de Avaliação do Estado de Con-servação dos Actinopterygii Continentais Amazôni-cos, de 3 a 6 de novembro. Foram avaliadas 258 espé-cies com o método de análise da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), analisando risco de extinção, tendências populacionais e amea-ças de espécies. A oficina foi coordenada por Rafaela Nascimento vicentini, analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversida-de Amazônica (Cepam), e contou com a presença de 24 participantes do Instituto Chico Mendes de Con-

servação da Biodiversidade (ICMBio) e de diversas

universidades e instituições de pesquisa do país.

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Servidores, bolsistas e terceirizados participaram do evento

Política de remoção

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodi-versidade (ICMBio) publicou no mês de novembro ins-trução normativa que institui a Política de Remoção dos servidores detentores de cargo efetivo no âmbito do Instituto Chico Mendes. A Instrução Normativa

também disciplina o Concurso Interno de Remoção.

O documento foi publicado no Boletim de Serviço

da última semana, disponível em http://migre.me/

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Reserva Biológica das Perobas recebe material sobre transmissão e prevenção da leishmaniose

A Reserva Biológica (Rebio) das Perobas (PR) re-cebeu recentemente 2 mil unidades de uma história em quadrinhos que trata da transmissão e preven-ção da leishmaniose cutânea. A doação foi feita por integrantes do projeto “Estrada Boiadeira – Sonho que se realiza”, parceiro da Unidade de Conserva-ção (UC), durante a reunião do Conselho Consultivo da Rebio. Na publicação, o gavião-pato, mascote da Rebio, e o Educaminha, símbolo do projeto Estrada Boaideira, explicam de maneira acessível como a do-ença é transmitida e quais os cuidados que as pessoas devem tomar para evitar o contágio. O material será distribuído nos próximos meses em escolas. Como representante do Governo Federal no Conselho, a Rebio atua no processo de planejamento, orientação, normatização, deliberação e no controle social da política de desenvolvimento do setor agropecuário, no âmbito da cidade.

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Curtas

Reserva Biológica do Tinguá recebe militares do Corpo de Bombeiros

A Reserva Biológica (Rebio) do Tinguá (RJ) recebeu em 5 de novembro uma seleção de militares do gru-pamento de área da Baixada, que envolve 15 quartéis distribuídos por toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. O objetivo foi promover o aperfeiçoamen-to físico dos participantes e especializá-los no comba-te a incêndios em vegetação. A instrução consistiu no reconhecimento da área da Unidade de Conservação (UC) e na familiarização com as ferramentas e técni-cas utilizadas pela Brigada de Prevenção e Combates a Incêndios Florestais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As equipes trocaram informações sobre as técnicas de combate e emprego de ferramentas em situações distintas. A área da Baixada é comandada pelo coronel José Cole dos Santos Filho, que destacou a importância dos militares conhecerem previamente as condições de combate e nivelarem conhecimentos entre as equipes. “Com a estiagem que perdura por meses e a condição

favorável à propagação de incêndios florestais, esse treinamento aproxima e prepara as equipes para um melhor combate”, afirmou Flavio Silva, chefe da Rebio.

Participaram das atividades 60 homens do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e brigadistas do ICMBio.

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Nova RPPN

Mais uma Reserva Particular do Patrimônio Natural

(RPPN) foi criada no mês de novembro. É a RPPN

Antenor Rival Crema, situada no município de Bocai-

úva do Sul, no Paraná, com 133,17 hectares.

Deu no DOU

Os procedimentos do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nos processos

de licenciamento ambiental foram estabelecidos em

instrução normativa (IN) publicada no Diário Oficial

da União, em 10 de novembro. Na mesma data, portaria

aprovou o Acordo de Gestão da Reserva Extrativista de

Cururupu (MA). Os documentos podem ser acessados em

http://migre.me/mL08K.

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Encontro promoveu o aperfeiçoamento de bombeiros militares no combate a incêndios florestais

GT Comunicação Institucional

Foi publicada no dia 06 de novembro a Portaria

nº 530/2014, que constituiu o Grupo de Trabalho

(GT) para elaborar proposta de Instrução Norma-

tiva sobre a Comunicação Institucional, de forma

a al inhar as ações de comunicação do Instituto

Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio) com as prioridades institucionais e as

diretrizes da Secretaria de Comunicação Social da

Presidência da República (Secom) e do Ministério

do Meio Ambiente. O GT é formado por represen-

tantes do Gabinete da Presidência e de todas as di-

retorias do ICMBio. A portaria pode ser acessada

em http://migre.me/mHpRl.

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Dia do Pantanal – 12 de novembro

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Fotos: Leonardo Milano

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Divisão de Comunicação - DCOMInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio

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ICMBio em FocoRevista eletrônica semanal

Editores

Gustavo Frasão Caldas - jornalistaIvanna Costa Brito Fotógrafo da DCOM

Leonardo Milano

Projeto Gráfico

Eduardo Giovani Guimarães

Diagramação

Narayanne Miranda

Supervisor

João Freire

Colaboraram nesta edição

Aline Morais – APA das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná; Cecilia Cronemberger – Parna da Serra dos Órgãos; Flavio Silva – Rebio do Tinguá; Jackeline Nóbrega Spínola – Resex Tapajós-Arapiuns; João Evangelista Vieira – APA Serra da Ibiapaba; João Paulo Morita – Coem; Juliana Mitie – Acadebio; Marcio Farkas Tonello – Flona de Roraima; Nana Brasil – DCOM; Nara Souto – Comunicação Nordeste; Régia Vitória – DCOM.

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