zonas de proteção contra raios.docx

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Zonas de proteção contra raios Edição 114 - Julho de 2015 Espaço 5419 Por Sergio Roberto Santos * Para a proteção dos equipamentos eletrônicos no interior das estruturas atingidas direta ou indiretamente por uma descarga atmosfrica! a "#$% $#& 541'(2015 nos orienta a utili)armos uma srie de medidas chamadas de *edidas de Proteção contra +urtos ,*P+s. " /ase destas medidas são o roteamento dos condutores! suas /lindagens e a equipotenciali)açã o por meio dos ispositios de Proteção contra +urtos ,P+s! daqueles condutores normalmente energi)ados. #lindagens e P+s estão relacionadas na norma por meio das )onas de proteção co ntra raios ,P&s! um conceito aparentemente a/strato! mas pr3tico e efica). " aplicação das P&s considera a redução gradual dos surtos de tensão at alores suport3eis! antes que eles alcancem os terminais dos equipamentos eletrônicos e comprometam a sua integridade. Para utili)ar este conceito! deemos diidir as redes de energia! sinal em P& e efetuar nas transiçes entre estas )onas! as fronteiras! a sua equipotenciali)açã o! que ser3 a referncia 6nica de tensão nesse am/iente. 7 que determina uma P& a /lindagem que a enole! formada pelas suas estruturas met3licas! e que pode ser inerente 8 edificação! ao in9lucro do equipamento ou pro:etada com este o/:etio. 7 conceito o de redução do alor do campo eletromagntico ao passar de uma P& para outra de ;ndice superior em função das medidas citadas. <m equipamento fica cada e) mais protegido! quanto mais =internamente> ele se encontrar dentro das respectias P&s. " criação de cinco &Ps costuma ser suficiente para alcançar-se um /om n;el de proteção ,P& 0"! P&0#! P&1! P&2 e P&?! mas outras P&s tam/m podem ser criadas caso se:a necess3rio. Partindo de fora para dentro na edificação! a intensidade da indução criada pela corrente da descarga atmosfrica m3@ima nas P& 0" e P&0#! se redu) na P&1! m;nima na P&2 e despre);el na P&?! para um alor determinado da corrente da descarga atmosfrica. 7 que diferencia as P&s 0" e 0#  que! na primeira! um o/:eto ou pessoa pode ser atingido por uma descarga atmosfrica direta! enquanto na segunda esta possi/ilidade fica redu)ida em função da proteção oferecida pelo +P". 7 que define a fronteira entre as P&s a pr9pria estrutura que constr9i o am/iente! se:am as armaduras do concreto das igas e pilares e@ternos de uma edificação! ou as internas de um apartamento! sala! at chegar 8 cai@a met3lica de um quadro eltrico. esde que interligadas e com continuidade eltrica para a terra garantida! as armaduras de um prdio! por e@emplo! constituem uma /lindagem met3lica que define o que chamamos de fronteiras entre as P&s. 7s P+ s são utili)ados :ustamente na transição de uma P& para outra! de modo a impedir que a totalidade da corrente proocada pela descarga atmosfrica se:a condu)ida entre dois am/ientes! :3 que a pr9pria /lindagem entre as P&s limita as tenses e correntes indu)idas. Justamente a partir da proteção criada pela aplicação das P&s! resta então oltarmos para utili)ação dos P+s para impedir que correntes eleadas! criadas por descargas atmosfricas! atin:am nossos equipamentos por meio de condutores que passem de uma P& para outra. ZPRs externas (desprotegidas contra impactos diretos): P& 0" A ona desprotegida e@terior 8 edificação! o impacto direto de uma descarga atmosfrica poss;el nesta região e não e@iste nenhuma /lindagem contra o campo eletromagntico criado pela descarga atmosfricaB P& 0# A ona protegida contra o impacto direto de uma descarga atmosfrica pela presença do +P" segundo a "#$% $#& 541'(2015! mas ainda sem nenhuma /lindagem contra o campo eletromagnti co criado pela descarga atmosfrica. ZPRs internas (protegidas contra efeitos diretos): P& 1 A ona interna 8 edificaçã o. " /linda gem entre esta )ona e a anterior atenua o campo eletroma gntico gerado pela descarg a atmosfrica! a indução em um condutor dentro desta )ona sensielmen te menor caso ele estiesse na P& 0#B P& 2 A ona interna 8 P& 1. " possi/ilidade de impacto direto da descarga atmosfrica :3 não e@istia na P& 1 e o campo eletromagnti co gerado pela descarga atmosfrica sofre o efeito de uma segunda =camada de proteção>! neste caso a e@istente entre esta P& e a anteriorB P& ? A ona interna 8 P& 2. 7 campo eletromagntico gerado pela descarga atmosfrica sofre o efeito de uma terceira /lindagem e a sua intensidade redu)ia a um alor m;nimo. *Sergio Roberto Santos, é engenheiro eletricista e membro da comissão de estudos CE 03:64.0, do C!"3 da #!$%. Manutenção preditia com inspeção termogr!fica inte"igente sistema de monitoramento permite a rea"i#ação de inspeç$es remotas e persona"i#adas no campo de isão das c%meras termogr!ficas Edição 115 - "gosto de 2015 &u"a Pr!tica: Manutenção Por &aniel Sam'aio, (ictor )omes de Sousa, &aniel Rubbo, #lan Costa e Ruben )latt* CDmeras infraermelhas que originalmente foram desenolidas para uso militar durante a guerra da Coreia acharam rapidamente aplicação em segurança p6/lica e depois migraram para uso comercial em diersas aplicaçes. Por meio desta tecnologia poss;el detectar processos de falhas! gerados por anomalias trmicas! em est3gios iniciais! em um dado componente de um equipamento eltrico ou mecDnico! antes de

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Zonas de proteção contra raiosEdição 114 - Julho de 2015

Espaço 5419

Por Sergio Roberto Santos* 

Para a proteção dos equipamentos eletrônicos no interior das estruturas atingidas direta ou indiretamente por uma descarga atmosfrica! a "#$% $#&

541'(2015 nos orienta a utili)armos uma srie de medidas chamadas de *edidas de Proteção contra +urtos ,*P+s. " /ase destas medidas são o

roteamento dos condutores! suas /lindagens e a equipotenciali)ação por meio dos ispositios de Proteção contra +urtos ,P+s! daqueles condutores

normalmente energi)ados.

#lindagens e P+s estão relacionadas na norma por meio das )onas de proteção contra raios ,P&s! um conceito aparentemente a/strato! mas pr3tico e

efica).

" aplicação das P&s considera a redução gradual dos surtos de tensão at alores suport3eis! antes que eles alcancem os terminais dos equipamentos

eletrônicos e comprometam a sua integridade.

Para utili)ar este conceito! deemos diidir as redes de energia! sinal em P& e efetuar nas transiçes entre estas )onas! as fronteiras! a sua

equipotenciali)ação! que ser3 a referncia 6nica de tensão nesse am/iente.

7 que determina uma P& a /lindagem que a enole! formada pelas suas estruturas met3licas! e que pode ser inerente 8 edificação! ao in9lucro do

equipamento ou pro:etada com este o/:etio.

7 conceito o de redução do alor do campo eletromagntico ao passar de uma P& para outra de ;ndice superior em função das medidas citadas. <m

equipamento fica cada e) mais protegido! quanto mais =internamente> ele se encontrar dentro das respectias P&s.

" criação de cinco &Ps costuma ser suficiente para alcançar-se um /om n;el de proteção ,P&0"! P&0#! P&1! P&2 e P&?! mas outras P&s tam/m

podem ser criadas caso se:a necess3rio.

Partindo de fora para dentro na edificação! a intensidade da indução criada pela corrente da descarga atmosfrica m3@ima nas P&0" e P&0#! se redu)

na P&1! m;nima na P&2 e despre);el na P&?! para um alor determinado da corrente da descarga atmosfrica.

7 que diferencia as P&s 0" e 0#  que! na primeira! um o/:eto ou pessoa pode ser atingido por uma descarga atmosfrica direta! enquanto na segunda esta

possi/ilidade fica redu)ida em função da proteção oferecida pelo +P". 7 que define a fronteira entre as P&s a pr9pria estrutura que constr9i o

am/iente! se:am as armaduras do concreto das igas e pilares e@ternos de uma edificação! ou as internas de um apartamento! sala! at chegar 8 cai@a

met3lica de um quadro eltrico.

esde que interligadas e com continuidade eltrica para a terra garantida! as armaduras de um prdio! por e@emplo! constituem uma /lindagem met3lica

que define o que chamamos de fronteiras entre as P&s. 7s P+s são utili)ados :ustamente na transição de uma P& para outra! de modo a impedir que a

totalidade da corrente proocada pela descarga atmosfrica se:a condu)ida entre dois am/ientes! :3 que a pr9pria /lindagem entre as P&s limita as

tenses e correntes indu)idas. Justamente a partir da proteção criada pela aplicação das P&s! resta então oltarmos para utili)ação dos P+s para

impedir que correntes eleadas! criadas por descargas atmosfricas! atin:am nossos equipamentos por meio de condutores que passem de uma P& para

outra.

ZPRs externas (desprotegidas contra impactos diretos):

P& 0" A ona desprotegida e@terior 8 edificação! o impacto direto de uma descarga atmosfrica poss;el nesta região e não e@iste nenhuma /lindagem

contra o campo eletromagntico criado pela descarga atmosfricaB

P& 0# A ona protegida contra o impacto direto de uma descarga atmosfrica pela presença do +P" segundo a "#$% $#& 541'(2015! mas ainda sem

nenhuma /lindagem contra o campo eletromagntico criado pela descarga atmosfrica.

ZPRs internas (protegidas contra efeitos diretos):

P& 1 A ona interna 8 edificação. " /lindagem entre esta )ona e a anterior atenua o campo eletromagntico gerado pela descarga atmosfrica! a

indução em um condutor dentro desta )ona sensielmente menor caso ele estiesse na P& 0#B

P& 2 A ona interna 8 P& 1. " possi/ilidade de impacto direto da descarga atmosfrica :3 não e@istia na P& 1 e o campo eletromagntico gerado pela

descarga atmosfrica sofre o efeito de uma segunda =camada de proteção>! neste caso a e@istente entre esta P& e a anteriorB

P& ? A ona interna 8 P& 2. 7 campo eletromagntico gerado pela descarga atmosfrica sofre o efeito de uma terceira /lindagem e a sua intensidade

redu)ia a um alor m;nimo.

*Sergio Roberto Santos, é engenheiro eletricista e membro da comissão de estudos CE 03:64.0, do C!"3 da #!$%.

Manutenção preditia com inspeção termogr!fica inte"igente sistema demonitoramento permite a rea"i#ação de inspeç$es remotas e persona"i#adasno campo de isão das c%meras termogr!ficasEdição 115 - "gosto de 2015

&u"a Pr!tica: Manutenção

Por &aniel Sam'aio, (ictor )omes de Sousa, &aniel Rubbo, #lan Costa e Ruben )latt* 

CDmeras infraermelhas que originalmente foram desenolidas para uso militar durante a guerra da Coreia acharam rapidamente aplicação em

segurança p6/lica e depois migraram para uso comercial em diersas aplicaçes. Por meio desta tecnologia poss;el detectar processos de

falhas! gerados por anomalias trmicas! em est3gios iniciais! em um dado componente de um equipamento eltrico ou mecDnico! antes de

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interromper sua operação. "tualmente! deido ao seu processamento digital! cDmeras termogr3ficas permitem facilmente a aquisição!

transmissão e p9s-processamento de imagens infraermelhas de alta qualidade.

nspeçes termogr3ficas em sistemas eltricos identificam pro/lemas causados por anomalias trmicas deido ao efeito :oule. Pontosquentes em circuitos eltricos são geralmente causados pelo aumento da resistncia ôhmica deido ao mau contato de componentes! corrosão ou

o@idação de cone@es! distri/uição inadequada de carga ou falha no componente. Em/ora pareça um procedimento simples! a inspeção termogr3fica!

tanto na aquisição das imagens quanto em sua an3lise! depende de conhecimento e aaliação de diersas influncias inerentes ao processo ou inseridas

nele. Essas influncias podem estar relacionadas a qualificação do termografista! caracter;sticas da cDmera termogr3fica! caracter;sticas do alo da

inspeção e condiçes am/ientais nas quais a inspeção ocorre. +e as duas primeiras influncias citadas forem controladas! os principais o/st3culos em uma

inspeção termogr3fica em um sistema eltrico serão emissiidade! corrente de carga ari3el e condiçes am/ientais ,ento! umidade! temperatura

radiação solar etc..

Para a detecção autom3tica de falhas foi desenolido um sistema de monitoramento que foi instalado em um computador seridor conectado 8 rede de

dados da empresa. Este computador rece/e imagens de uma cDmera P com isão noturna e de uma cDmera termogr3fica! am/as instaladas em um

suporte microcontrolado que possi/ilita moimento ertical e hori)ontal so/re o seu ei@o fi@o. Este sistema tam/m tem acesso a alguns dados em tempo

real! como potncia atia! corrente e tensão pela rede 7PC da empresa. $o suporte das cDmeras est3 instalado um sensor para medir temperatura e

umidade! sendo poss;el o/ter suas mediçes pela rede de dados. Estas informaçes são importantes para cali/rar as imagens adquiridas pela cDmera

termogr3fica! com o intuito de se ter alores precisos de temperatura. 7 sistema desenolido analisa então regies do sistema eltrico alo! escolhido econfigurado preiamente! e produ) um diagn9stico.

&spectos gerais

F importante entender o processo de inspeção termogr3fica! suas caracter;sticas e limitaçes! alm do processo de an3lise das imagens termogr3ficas

o/tidas para se o/ter um diagn9stico correto. 7 tra/alho de EpperlG et al. mostra que um programa de inspeção termogr3fica usando equipamento

adequado e pessoal treinado pode ser e@tremamente eficiente na preenção de potenciais falhas em sistemas eltricos. F apresentada uma /ree

definição de termografia infraermelha! suas antagens e limitaçes! critrios para seleção de uma cDmera termogr3fica e diersos critrios e

recomendaçes para determinar a urgncia de reparo ap9s a desco/erta de um defeito por meio de uma inspeção termogr3fica. J3 *adding e HGon Jr.

fa)em uma reisão dos fatores de aaliação dos resultados o/tidos usando termografia infraermelha! desde corrente de carga at elementos clim3ticos.

7 mesmo HGon Jr.! alguns anos depois! discute a relação entre a corrente e a temperatura de uma cone@ão falha! tanto quanto a resposta trmica como

uma função da corrente da carga. Ele defende que processos de diagn9stico! com /ase apenas na medição da temperatura a/soluta ou aumento de

temperatura! correm o risco de resultar em diagn9sticos errados. 7 tra/alho de *adding! em 2002! a/orda como a emissiidade afeta a medição da

temperatura e discute tcnicas para a sua estimação. *adding prope as manufaturas que seus equipamentos deeriam ser co/ertos por

materiais com alta emissiidade e tra)er informaçes em relação a assinatura trmica e modelo trmico so/ todos os tipos de condiçesam/ientais.

7 tra/alho de shino afirma que a termografia comumente usada para inspecionar equipamentos de distri/uição eltrica. 7 mtodo proposto usa a

cDmera ane@ada a um ca/o areo para capturar imagens de cadeia de isoladores no topo de linhas de transmissão ou distri/uição. " princ;pio! algum

deeria e@trair os isoladores da imagem capturada pela cDmera. Como as temperaturas do suporte e do seu /raço são uniformes! poss;el su/tra;-las da

imagem original! dei@ando! em teoria! apenas o/:etos com uma temperatura mais alta que aquela! que são geralmente os o/:etos so/ efeito de estudo.

+alem! /itaGo e Ieil apresentam uma metodologia para cali/ração de sistemas com /ase em cDmeras infraermelhas para a caracteri)ação de

componentes eletrônicos de alta potncia. 7mar at al. mostra que autorreferncia uma tcnica infraermelha! que elimina a necessidade de

conhecimento prio do local para uma detecção autom3tica de defeitos em termogramas. Esta tcnica consiste em diidir a imagem termogr3fica em

pequenas i)inhanças 10K. 7 tra/alho de $g reisa o mtodo de 7tsu para selecionar limiares ideais para distri/uição /imodais e unimodais LK. J3 o

tra/alho de $eto! Costa e *aia mostra os resultados o/tidos a partir de testes pro:etados para aaliar a precisão da medição da temperatura de materiais

su/metidos a diferentes condiçes! usando uma cDmera termogr3fica. "lm disso! /usca definir os alores mais apropriados de emissiidade para

materiais normalmente encontrados em um equipamento de uma su/estação. Em geral! para a maioria dos materiais testados! os melhores alores de

emissiidade encontrados estaam na fai@a de 0!L5 a 0!'5.

7 tra/alho de 7lieira propôs o uso da termografia para a preisão de manutenção de linhas de transmissão de energia eltrica. <m t9pico importante

discutido o processamento de imagem! em que são usados 3rios algoritmos conhecidos ,tada para segmentação de imagem e 7tsu para seleção de

limiares a fim de achar pontos quentes na imagem. Moi reali)ada uma an3lise quantitatia e qualitatia dos pontos quentes usando l9gica Mu))G. 7

tra/alho de <samentiaga et al. mostra que a medição de temperatura /aseada em radiação infraermelha depende da configuração correta da

emissiidade. Entretanto! a configuração da emissiidade não uma tarefa f3cil! pois geralmente não conhecida precisamente! muito influenciada por

efeitos de radiação e pode! inclusie! mudar de acordo com a temperatura.

$este tra/alho! por meio de uma sequncia de imagens termogr3ficas adquiridas de um sistema eltrico alo! dese:ado identificar suas falhas

automaticamente! aplicando processamento de imagem e utili)ando inteligncia artificial por meio de redes neurais artificiais. Com o intuito de alidar

este tra/alho! o sistema eltrico alo escolhido foi a região de um transformador eleador locali)ado na 3rea e@terna de uma pequena usina hidreltrica

cu:os elementos a serem inspecionados são chaes seccionadoras! isoladores! para-raios! cone@es na sa;da do transformador eleador e 3rios conectores

que unem os ca/os entre a sa;da do transformador eleador e a linha de transmissão.

' sistema de monitoramento deseno"ido

7 sistema de monitoramento foi desenolido para identificação autom3tica de falhas de um determinado sistema eltrico por intermdio de uma

sequncia de imagens termogr3ficas. "s partes do sistema de monitoramento são apresentadas na Migura 1. 

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Figura 1 – Visão geral do sistema inteligente de monitoramento. 

Os sensores e a rede OPC 

" usina hidreltrica tem diersos sensores instalados! usados para medir corrente! tensão! potncia atia! potncia reatia e fator de potncia da energia

gerada. Estes sensores são conectados a uma rede 7PC e por meio dela poss;el o/ter alores instantDneos para estas ari3eis. Estas mediçes são

importantes para cali/rar as informaçes o/tidas das imagens adquiridas usando a cDmera termogr3fica e a an3lise delas.

Câmeras e posicionamento das câmeras

Esta parte do sistema consiste em um suporte de cDmera! mostrado na Migura 2! que capa) de moer 1L0N na ertical e na hori)ontal so/re seu ei@o. 7moimento da cDmera reali)ado por meio de dois motores de passo que são controlados por um "rduino! que uma plataforma eletrônica a/erta de

prototipagem composta por uma placa microcontrolada muito usada para automação domstica. E@istem duas cDmeras! uma cDmera P com isão noturna

e uma cDmera infraermelha termogr3fica. "lm disso! a temperatura e a umidade ao redor da cDmera são monitoradas continuamente.

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Figura 2 – Visão eplodida do suporte com mo!imenta"ão para as câmeras.

7 controle das cDmeras integrado a uma interface de usu3rio na plataforma Ha/Oie! com controles para os motores e indicadores de temperatura e

umidade. 7 programa se comunica com o "rduino usando uma cone@ão Ethernet. " fim de inspecionar todos os elementos dese:ados no sistema eltrico

alo! necess3rio moer a cDmeras para seis posiçes predeterminadas. "s coordenadas destas posiçes são salas em um /anco de dados e internamente

conertidas em passos para os motores de passo. 7s motores de passo são usados deido 8 sua alta precisão no posicionamento. "s imagens com os

elementos alo destas seis posiçes são mostradas nas Miguras ? e 4! respectiamente! para a cDmera P com isão noturna e a cDmera trmica

infraermelha.

Figura # – $magens das seis posi"%es de interesse obtidas com a câmera $P com !isão noturna.

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Figura & – $magens das seis posi"%es de interesse obtidas com a câmera termogr'(ica in(ra!ermel)a.

Con(irma"ão de posicionamento

Comparando uma imagem prprocessada sala com uma imagem adquirida logo ap9s o posicionamento da cDmera! poss;el erificar se o posicionamento

foi efetuado com sucesso. sto necess3rio porque o sistema não consegue detectar falhas mecDnicas no sistema de moimentação das cDmeras.

7s contornos dos o/:etos nas imagens são o/tidos usando um filtro padrão passa-alta tipo +o/el. +e algumas partes selecionadas da imagem pr-

processada sala coincidem com as mesmas partes da imagem que foi recm-adquirida! isto significa que o posicionamento foi efetuado com sucesso.

Caso contr3rio as cDmeras são eniadas para a posição inicial! na qual um sensor de fim de curso usado para cali/rar e definir sua posição inicial.

"p9s a cali/ração! as cDmeras são eniadas noamente para o ponto dese:ado e o posicionamento noamente testado. "p9s trs tentatias! se o

posicionamento não funcionar! o sistema para e uma mensagem de erro eniada para a equipe de manutenção. epois de confirmado o posicionamento

das cDmeras! a imagem adquirida de am/as as cDmeras e a informação instantDnea dos sensores conectados na rede 7PC são eniados para a an3lise e

identificação de falhas.

 n'lise das medi"%es e detec"ão de (al)as

Cada posição de interesse tem uma imagem processada sala preiamente em um /anco de dados. Para cada posição! a região de cada elemento de

interesse marcada utili)ando um programa qualquer de edição de imagens. epois esta região isolada e uma imagem contendo todos os pi@els

pertencentes a cada elemento de interesse criada e sala. <m e@emplo desta sequncia de processamento para isolamento da região de cada o/:eto de

interesse mostrado na Migura 5.

Figura + – ,emplo da se-uncia de processamento para isolamento da região de cada ob/eto de interesse.

"s imagens dos elementos de interesse de cada uma das seis posiçes são mostradas na Migura Q.

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Figura 0 – $magens prprocessadas com os elementos de interesse de cada uma das seis posi"%es.

%odos os alores de temperatura são lidos nas noas imagens adquiridas para cada região. <sando as informaçes de temperatura e umidade do sensor

presente no suporte das cDmeras! os alores de temperatura são corrigidos e salos. " temperatura mdia! a temperatura m3@ima! a temperatura m;nima

e a temperatura mediana de cada região são salas :unto aos alores de corrente! potncia atia! potncia reatia e fator de potncia. Primeiro! uma

rede neural artificial ,&$" foi treinada e alidada para cada região usando um con:unto de cinquenta imagens com os respectios dados de sensores.

" &$" possui a seguinte topologia( cinco neurônios para a camada de entrada! cinco neurônios na camada intermedi3ria e um neurônio na camada de

sa;da. "s cinco ari3eis su/metidas 8 camada de entrada são( temperatura medida pelo sensor na cDmera! umidade medida pelo sensor na cDmera!

corrente! potncia atia e potncia reatia. " camada de sa;da est3 relacionada 8 temperatura mdia estimada para aquela região! de acordo com as

condiçes su/metidas. 7 alor de sa;da da &$" então comparado com o alor da temperatura mdia o/tida na região da imagem. +e a diferença for

maior que a tolerDncia ,neste tra/alho foi usado 15R! uma mensagem de alerta gerada. " temperatura m3@ima tam/m comparada com a

temperatura m3@ima permitida para o material da região analisada e se for maior que o m3@imo aceito! um aiso de falha emitido imediatamente.

%odos os alores são salos em um /anco de dados e uma ta/ela com a temperatura em cada região atuali)ada. +e a região com a mensagem de alerta

persistir depois de trs inspeçes seguidas! um aiso de falha e um diagn9stico /aseado na diferença entre o alor esperado e o alor medido são gerados.

7 diagn9stico tam/m gerado comparando imagens diferentes. Por e@emplo! as chaes seccionadoras são instaladas em trs diferentes fases do sistema

eltrico. <ma e) que o sistema su/metido 8s mesmas condiçes e o equipamento tem as mesmas especificaçes! a diferença de temperatura entre

estas regies dee ser pequena. +e a diferença de temperatura entre estas regies for maior do que 10R! um diagn9stico de falha tam/m gerado.

3anco de dados e controle

Para este pro:eto foi usado um /anco de dados em *G+SH uma e) que um programa de /anco de dados lire. $o /anco de dados são arma)enados os

dados adquiridos da rede 7PC! as imagens o/tidas com as cDmeras e as imagens processadas ,para as imagens apenas os endereços necess3rios para

acess3-las que salo e os pesos sin3pticos da &$" treinada e alidada para cada região. Portanto! o /anco de dados possui todas as informaçes

necess3rias para o diagn9stico e tam/m as informaçes geradas pelo diagn9stico. "s informaçes são salas cronologicamente.

$o /anco de dados tam/m poss;el encontrar uma agenda do sistema! definindo cada momento em que os elementos de interesse do sistema deem

ser inspecionados. 7 controle das atiidades feito por meio da plataforma Ha/Oie.

onc"usão e traa"*o futuro

7 sistema desenolido analisa regies do sistema eltrico alo! definido e configurado preiamente! e produ) um diagn9stico. 7 sistema permite tam/m

que um termografista reali)e inspeçes personali)adas dentro do campo de isão das cDmeras de maneira remota! uma e) que o sistema pode ser

acessado remotamente e ser operado no modo manual. sso torna o sistema atratio para inspeção em 3reas de dif;cil acesso! instalaçes em 3reas

perigosas ou instalaçes remotamente operadas! uma e) que o termografista não precisa estar presente! sendo capa) de acessar as cDmeras

remotamente por uma cone@ão de internet ou conectado 8 rede da empresa.

7 sistema ainda est3 sendo implantado e em fase de aprimoramento! porm com os resultados o/tidos at agora poss;el di)er que os o/:etios deste

tra/alho foram alcançados. 7s pr9@imos passos deste tra/alho são o desenolimento de uma correção digital de imagem para pequenos desios no

posicionamento da cDmera e um relat9rio de inspeção termogr3fica completamente autom3tico /aseado em padres nacionais e internacionais.

&gradecimentos

7s autores agradecem a atenção e a a:uda dos funcion3rios da empresa Ceran enolidos em qualquer atiidade relacionada a este tra/alho.

Refer+ncias

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• EPPER*+, R. #. -E!ER%E$, ). E. E#&S, *. ). # tool /or reliabilit and sa/et: 'redict and 're1ent e2ui'ment /ailures ith thermogra'h. EEE

#S 44th #nnual Petroleum and Chemical ndustr Con/erence, Se't. 5, '. "67.

• 8*R S+S%E9S, %echnical &ata 8*R #300, Part number 470"00, ''. "30, ;E$:E$)*S-<, 03.

• S-$=, R. &etection o/ a 8ault Poer &istribution #''aratus b >sing %hermal mages, mage ?Rochester, $.+.@, n. c, '. .33".335, 00.

• *+=$ AR, !ernard R. =R*=(E, )ar *. PE%ERS, &onna *. %he Relationshi' beteen Current *oad and %em'erature /or Buasi"Stead State and

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• 9#&&$), Robert, Emissi1it 9easurement and %em'erature Correction #ccurac Considerations, n/rared %raining Center, 00. 9#&&$),

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* 4aniel 5ulien 3arros da Sil!a Sampaio é engenheiro eletricista, com mestrado em Engenharia 9ecInica e &outorado em Engenharia

9ecatrJnica. #tualmente, é Pro/essor &outor no &e'artamento de Engenharia Elétrica da 8aculdade de Engenharia de )uaratinguetK L >nes'.

Ruben 6latt é engenheiro mecatrJnico, com mestrado em Engenharia 9ecInica. #tualmente, é doutorando no &e'artamento de Engenharia Elétrica da

Escola Politécnica da >SP.

Victor 6omes Soares de Sou7a é engenheiro eletricista. #tualmente, eerce o cargo de engenheiro de 'roMetos na iniciati1a 'ri1ada.

4aniel Rubbo é engenheiro eletricista e engenheiro eletrJnico na iniciati1a 'ri1ada. #lan Porto Costa 'ossui graduaNão em )estão da %ecnologia da

n/ormaNão e atua como eb designer.

Oe:a tam/m(