zona oeste da cidade do rio de janeiro - evolução histórico-geográfica e atrativos turísticos
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MARC APOIO
CONSULTORIA & TREINAMENTO
MARCUS VINÍCIUS MORAIS PEREIRA
ZONA OESTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: EVOLUÇÃO
HISTÓRICO-GEOGRÁFICA E ATRATIVOS TURÍSTICOS
Trabalho de conclusão da disciplina Geografia.
Professor: Rodrigo
Rio de Janeiro
2009
1
Índice
1. Introdução 3
2. Breve Histórico 4
3. Urbanização 6
4. Aspectos Físico-ambientais 8
4.1. Uso do Solo 8
4.2. Tipos de Clima 9
5. Aspectos Sócio-econômicos 10
5.1. Índice de Desenvolvimento Humano 11
6. Principais Atrativos 12
6.1. Atrativos Histórico-culturais 12
6.1.1. Museu Aeroespacial 12
6.1.2. Fábrica de Cartuchos e Artifícios de Guerra do Exército 12
6.1.3. Igreja de São Sebastião e Santa Cecília 12
6.1.4. Fábrica de Bangu 12
6.1.5. Fazenda Viegas 13
6.1.6. Igreja de Nossa Senhora do Desterro 13
6.1.7. Ponte dos Jesuítas 13
6.1.8. Batalhão Villagran Cabrita 13
6.1.9. Marco da Fazenda Imperial de Santa Cruz 13
6.1.10. Hangar do Zeppelin 13
6.1.11. Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz 13
6.1.12. Mirante Imperial 13
6.1.13. Fonte Wallace 14
6.1.14. Igreja Matriz Salvador do Mundo 14
6.1.15. Capela Magdalena 14
6.1.16. Igreja Nossa Senhora do Desterro - Pedra de Guaratiba 14
6.1.17. Sítio Roberto Burle Marx 14
6.1.18. Museu Casa do Pontal 14
2
6.2. Atrativos Ecológicos 15
6.2.1. Maciço da Pedra Branca (Parque Estadual) 15
6.2.2. Maciço do Gericinó (Serra do Mendanha) 15
6.2.3. Travessia Serra do Mendanha (Rio Guandu do Sapê) 15
6.2.4. Travessia Rio da Prata – Pau da Fome (Via Monte Alegre) 15
6.2.5. Pico da Pedra Branca 15
6.2.6. Pedra do Carvalho 15
6.2.7. Travessia Rio da Prata – Pau da Fome (Via Casa Amarela) 15
6.2.8. Travessia Rio da Prata – Vargem Grande 15
6.2.9. Travessia Rio da Prata – Pedra do Ponto (Via Barata) 16
6.2.10. Vale da Virgem Maria 16
6.2.11. Vale da Caixa D’água – Rio da Prata 16
6.2.12. Travessia Rio da Prata – Ilha de Guaratiba 16
6.2.13. Morro dos Caboclos 16
6.2.14. Morro do Cabuçu 16
6.2.15. Travessia Morro do Lameirão 16
6.2.16. Travessia Ilha de Guaratiba – Vargem Grande 16
6.2.17. Manguezal da Praia da Brisa 16
6.2.18. Morro do Silvério 17
6.2.19. Manguezal de Araçatiba 17
6.2.20. Travessia Araçatiba – Piabas 17
6.2.21. Praia da Barra de Guaratiba 17
6.2.22. Praia dos Búzios 17
6.2.23. Praia do Perigoso 17
6.2.24. Praia do Meio 17
6.2.25. Praia Funda 17
6.2.26. Praia do Inferno 17
7. Lazer na “Cidade das Crianças” 19
8. Aproveitamento Turístico 20
Referências Bibliográficas 21
Anexo 22
3
1. Introdução
Para apresentação deste trabalho, fica delimitada a Zona Oeste1 da Cidade do
Rio de Janeiro, conforme “Guia Turístico Rio Zona Oeste”, publicado pela RIOTUR –
Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S/A, como sendo a região
compreendida na Área de Planejamento 5 (AP-5), da Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro, com seus 21 bairros, conforme abaixo:
Quadro 1: Bairros da Área de Planejamento 5, da Prefeitura do Rio de Janeiro
ÁREA DE PLANEJAMENTO 5
REGIÃO ADMINISTRATIVA BAIRROS
XVII - Bangu
Padre Miguel
Bangu
Senador Camará
Gericinó
XVIII - Campo Grande
Santíssimo
Campo Grande
Senador Vasconcelos
Inhoaíba
Cosmos
XIX - Santa Cruz
Paciência
Santa Cruz
Sepetiba
XXVI - Guaratiba
Guaratiba
Barra de Guaratiba
Pedra de Guaratiba
XXXIII - Realengo
Deodoro
Vila Militar
Campo dos Afonsos
Jardim Sulacap
Magalhães Bastos
Realengo Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo
1 A Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro é composta por um total de 41 bairros, sendo que este
estudo delimita 21 deles e, apesar de não ser a totalidade da Zona Oeste, esta fica definida, para este
trabalho, como a área da AP-5, conforme Quadro 1.
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2. Breve Histórico
A história oficial da Zona Oeste começa em 1567, quando o capitão-mor
Cristóvão Monteiro recebe uma sesmaria2 na atual região dos bairros de Guaratiba e
Santa Cruz, por seus serviços prestados na luta contra índios e franceses durante a
conquista da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Assim como a maior parte do Brasil, essas terras ainda não eram bem
conhecidas nesta época.
Após várias sucessões de terras, doações, as ordens religiosas dos Carmelitas
e dos Jesuítas foram as mais beneficiadas com recebimento de vastas terras na
região, principalmente esta última ordem, simbolizando bem a intensa presença
religiosa na ocupação de terras, à época.
Da mesma forma que a conquista do centro da cidade do Rio de Janeiro, a
conquista da Zona Oeste também foi bem complicada, devido às grandes áreas de
pântanos e mangues. Por isto, alguns padres foram enviados à Holanda com objetivo
de estudarem métodos de drenagem e irrigação.
Os jesuítas, no século XVIII, aplicam muito bem estas técnicas, principalmente
na região do atual bairro de Santa Cruz, existindo até os dias atuais um ícone desta
época, a atualmente conhecida “Ponte dos Jesuítas”.
Ainda no século XIX, é relevante destacar duas localidades: Realengo e Santa
Cruz.
Realengo, já desde 1660, foi definida como terras para uso público, mas
existiam fazendas criadoras de gado e produtoras de café, e que forneciam capim à
cavalaria do Exército. Mas só a partir de 1850 a área de Realengo é transformada em
Área Militar, sendo inclusive criada no local a Imperial Academia Militar. Mais tarde é
formada a Escola Militar, que em 1944 é transferida para Resende, o que fez a região
perder um pouco de sua força, mas a presença militar é abundante até os dias atuais.
2 Lote de terra inculto ou abandonado, que os reis de Portugal cediam a sesmeiros que se dispusessem a
cultivá-lo. (FERREIRA, Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0).
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A região de Santa Cruz, depois da expulsão dos jesuítas em 1759, teve suas
terras confiscadas pelo governo português, e a administração da Fazenda Santa Cruz,
até a chegada da Família Real, em 1808, foi muito aquém da boa administração
efetuada pelos jesuítas, ocorrendo vários casos de corrupção.
Em suas longas viagens, o Príncipe Regente, D. João, se encanta com aquele
local em que costumava ficar para descanso, e logo em seguida transforma o antigo
convento dos jesuítas em Palácio Real, passando ali longas temporadas. Daí em
diante, a família real passa a utilizar bastante este palácio, e a desenvolver mais a
região, primeiramente com o Rei D. Pedro I e, mais tarde, com o Imperador D. Pedro
II, até que é construído, à época deste, o Palácio Imperial em Petrópolis, fazendo com
que as visitas à Santa Cruz fossem raríssimas.
A Fazenda só é então colocada em evidência novamente no início do século
XX, quando Getúlio Vargas preside a República Brasileira. Mais tarde, em meados do
século XX, com a implantação da Zona Industrial de Santa Cruz, uma das mais
importantes da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a grande fazenda toma o destino das
outras: é desmembrada e loteada, fazendo aumentar muito a população local.
Figura 1: Palácio de Santa Cruz – desenho de 1823, por Maria Graham
Fonte: PASSOS, 1965.
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3. Urbanização
Dos séculos XVI ao XX, a Zona Oeste da cidade era constituída de
propriedades rurais, primeiramente com plantações de cana-de-açúcar, depois café, e,
mais tarde, produção de laranjas e bananas, assim até o século XX. No final do século
XIX, esta situação começa a sofrer mudanças em alguns pontos isolados, como no
caso do atual bairro de Bangu, onde em 1889 foi instalada a popularmente conhecida
“Fábrica de Tecidos Bangu”, e que mais tarde contribuiu para a urbanização da região.
Mas, efetivamente, o que contribuiu para a urbanização da Zona Oeste foi a
chegada do trem, com a Estrada de Ferro Central do Brasil, durante a segunda
metade do século XIX, constituindo-se, a partir de então, núcleos urbanos,
principalmente às margens da linha do trem, mas não de forma contínua, essas
aglomerações não foram uniformes, se concentrando mais em alguns locais.
Com o trem, a expansão imobiliária ocorre, entretanto, quem irá ocupar estas
terras mais longínquas ao centro da cidade, em sua maioria, são as classes mais
populares e a classe média baixa, havendo um “boom” demográfico nas décadas de
50 e 60 do século XX, tanto com a industrialização de alguns pontos da região, com a
instalação da Cosigua/Gerdau, Michelin, Vale Sul, dentre outras, quanto a política
pública oficial de remoção de favelas, principalmente da Zona Sul do Rio de Janeiro,
removendo seus moradores para conjuntos habitacionais recém criados em diversos
pontos da Zona Oeste. De lá para cá, o aumento demográfico é constante na região,
como podemos conferir no Gráfico 1, onde a Zona Oeste corresponde à “AP-5”, com
projeção feita até 2020 pela Prefeitura da cidade.
Gráfico 1: População residente nas APs entre 1970 e 2000, e projeção para 2010 e 2020.
Fonte: LUCENA, 2005.
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A Zona Oeste é, atualmente, a principal área de expansão urbana da cidade,
com os mais altos índices de aumento do número de habitantes e domicílios, tendo em
Campo Grande seu principal centro.
Embora a densidade demográfica na região seja baixa (Figura 2), em relação
às outras regiões da cidade do Rio de Janeiro, a distribuição da população é muito alta
(Figura 3), principalmente em Bangu, Campo Grande e Santa Cruz.
Figura 2: Densidade demográfica do Rio de Janeiro
Fonte: IPP / Portal GEO (Adaptado)
Figura 3: Distribuição da população do Rio de Janeiro
Fonte: IPP / Portal GEO (Adaptado)
ZONA OESTE
ZONA OESTE
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4. Aspectos Físico-ambientais
O município do Rio de Janeiro é composto pelos Maciços da Tijuca, da Pedra
Branca e do Gericinó - sendo que só o primeiro não possui nenhuma parte na Zona
Oeste, e por baixadas, destacando-se para este estudo, as que podemos encontrar na
Zona Oeste: Baixadas de Bangu, de Santa Cruz e de Guaratiba (Figura 4).
Figura 4: Maciços e baixadas na Zona Oeste
Fonte: www.armazemdedados.rio.rj.gov.br (Adaptado)
4.1. Uso do solo
A Zona Oeste possui uma diversificada utilização do solo, encontrando-se ruas
asfaltadas, com edifícios e pouquíssima área verde, até áreas com ruas sem
pavimentação, com casas residenciais, além de regiões em que há sítios com
plantações e também criação de gado.
ZONA OESTE
ZONA OESTE DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
MACIÇOS: A – Pedra Branca / B – Gericinó
BAIXADAS: 1 – Bangu / 2 – Santa Cruz / 3 – Guaratiba
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4.2. Tipos de Clima
Na Zona Oeste são encontrados, pelo menos, três tipos de clima: “clima de
vale”, em Bangu; “litorâneo”, nas baixadas de Guaratiba e Santa Cruz e “clima de
altitude”, encontrado nas áreas mais íngremes dos maciços.
Segundo Lucena (2005), em articulação aos aspectos de ocupação do sítio
com suas variáveis topográficas e climáticas, a Zona Oeste está vulnerável às mais
variadas disfunções e catástrofes ambientais, como enchentes, poluição atmosférica e
a formação de áreas mais aquecidas que outras, as chamadas “Ilhas de calor”.
Uma das características climáticas que mais se destaca em toda a Zona Oeste,
é o fato do bairro de Bangu possuir elevadas temperaturas. Como este bairro está
situado em um vale entre dois maciços, da Pedra Branca e do Gericinó, acaba se
formando ali um “bolsão” de calor, pois os ventos provenientes do mar precisam
ultrapassar o maciço da Pedra Branca, e, quando descem em direção à Bangu, já
perderam umidade, chegando quentes e secos, conforme Figura 5.
Figura 5: Sistema de circulação atmosférica local na baixada de Bangu
Fonte: LUCENA, 2005
Já na região das baixadas de Guaratiba e Santa Cruz, devido à ausência de
obstáculos naturais, como os maciços, os ventos marítimos podem prosseguir
livremente, tornando o clima mais ameno.
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5. Aspectos sócio-econômicos
A região da Zona Oeste oferece uma boa infra-estrutura para a implantação de
Indústrias, tendo em vista que houve, por parte do Poder Público, planejamento e
implantação de Distritos Industriais, com infra-estrutura básica, atraindo várias
indústrias para a região e havendo ainda possibilidade de expansão.
Segundo Hasenclever3 (2009), que analisou vários aspectos sócio-econômicos
da região, dentre os empregos, pode-se destacar o setor de comércio varejista, com
29% da totalidade. Em seguida encontram-se os setores de serviço de alojamento,
alimentação, reparação e manutenção com 11,7% dos empregos e transporte e
comunicação com 11,1%. O principal setor da indústria de transformação é ainda a
indústria de alimentos e bebidas, que aparece apenas na sétima posição geral, com
4,7% dos empregos.
Ainda segundo Hasenclever (2009), 96% dos estabelecimentos encontrados na
Zona Oeste são de micro e pequeno porte e, quanto à qualificação dos empregados,
ocorre uma situação bem desfavorável, com 41% dos empregados possuindo, no
máximo, o nível fundamental de ensino completo (oito anos de estudo), enquanto este
valor seja atualmente considerado o número mínimo exigido pelo mercado de trabalho.
Depois, estão os empregados com ensino médio (completo ou incompleto), onde há
45% de trabalhadores incluídos.
Na opinião popular, o principal problema é a segurança, seguida por
transporte/trânsito e falta de serviços públicos. O problema de transporte/trânsito
possui opiniões compartilhadas entre os empresários da região e a opinião popular,
embora cada um desses atribua graus diferenciados de importância, conforme
Hasenclever (2009).
Encontramos na região uma grande quantidade de conjuntos habitacionais,
com grande população, porém, com baixa escolaridade, sem muita qualificação para o
mercado de trabalho. População esta ainda sofrendo graves problemas, principal e
destacadamente em relação à Saúde e Educação Públicas.
3 Em seu estudo, Hasenclever (2009) define Zona Oeste como sendo a mesma região aqui definida
(neste trabalho), com exceção da Região Administrativa de Guaratiba e seus respectivos bairros.
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5.1. Índice de Desenvolvimento Humano
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado por economistas para
medir a qualidade de vida, mas não só pelo indicador do Produto Interno Bruto (PIB),
conjunto de bens e serviços produzidos no país, mas também levando em
consideração a renda, saúde e educação.
O IDH da Zona Oeste é o mais baixo da Cidade do Rio de Janeiro (Figura 6),
atingindo valores menores que 0,750.
Figura 6: Índice de Desenvolvimento Humano Geral
no Município do Rio de Janeiro (2000)
Fonte: http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/ (Adaptado)
ZONA OESTE
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6. Principais Atrativos
Seguiremos, para esta parte do trabalho, o mapa (Anexo 1) constante do “Guia
Turístico Rio Zona Oeste”, publicado pela RIOTUR – Empresa de Turismo do
Município do Rio de Janeiro S/A, com algumas adaptações.
6.1. Atrativos Histórico-culturais
6.1.1. Museu Aeroespacial
Seu acervo conta com fotografias, documentos, aviões, motores, peças, etc.
Localização: Av. Marechal Fontenelle, 2000 - Campo dos Afonsos.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra A)
Site na internet: http://www.musal.aer.mil.br/
6.1.2. Fábrica de Cartuchos e Artifícios de Guerra do Exército (desativada)
Localização:
Rua Bernardo Vasconcelos, s/n.º - Realengo (próximo à Praça do Canhão e
Campo de Marte).
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra B).
6.1.3. Igreja de São Sebastião e Santa Cecília
Localização: Praça da Fé, s/nº - Bangu.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra C)
6.1.4. Fábrica de Bangu
Localização: Rua Fonseca, 240 - Bangu.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra D)
Atualmente funciona como Shopping.
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6.1.5. Fazenda Viegas
Localização: Estrada do Viegas, s/nº - (esquina com a Rua Rio da Prata)
Senador Camará.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra E)
6.1.6. Igreja de Nossa Senhora do Desterro
Localização: Rua Amaral Costa, 141 – Campo Grande.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra F)
6.1.7. Ponte dos Jesuítas
Localização: Avenida do Cortume, s/nº – Jesuítas – Santa Cruz.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra G)
6.1.8. Batalhão Villagran Cabrita
Localização: Praça Ruão, 35 – Santa Cruz.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra H)
6.1.9. Marco da Fazenda Imperial de Santa Cruz
Localização: Praça Ruão, s/nº – Santa Cruz (em frente ao Quartel do 1º BE
CMB – Batalhão de Engenharia e Combate).
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra I)
6.1.10. Hangar do Zeppelin
Localização: Rua do Império, s/nº – Santa Cruz.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra J)
6.1.11. NOPH – Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz
Localização: Praça Dom Romualdo, 11 – Santa Cruz.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra L)
6.1.12. Mirante Imperial
Localização: Rua Pindaré, s/nº – Morro do Mirante – Santa Cruz.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra M)
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6.1.13. Fonte Wallace
Localização: Praça Dom Romualdo, s/nº – Santa Cruz.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra N)
6.1.14. Igreja Matriz Salvador do Mundo
Localização: Estrada da Matriz, 6.496 – Ilha de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra O)
6.1.15. Capela Magdalena
Localização: Estrada do Mato Alto, 6.024 – Pedra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra P)
6.1.16. Igreja Nossa Senhora do Desterro - Pedra de Guaratiba
Localização: Rua Barros de Alarcão, s/nº – Pedra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra Q)
6.1.17. Sítio Roberto Burle Marx
Localização: Estrada de Barra de Guaratiba, 2.019 – Barra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra R)
6.1.18. Museu Casa do Pontal
Localização: Estrada do Pontal, 3.295 – Recreio dos Bandeirantes.
Ver Foto 1 e mapa no Anexo (Atrativos Históricos e Culturais – Letra S)
Foto 1: artesanato no Museu Casa do Pontal
Fonte: RIOTUR, Guia Turístico “Rio Zona Oeste”
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6.2. Atrativos Ecológicos
6.2.1. Maciço da Pedra Branca (Parque Estadual)
Localização: Rua Professora Francisca Piragibe, 80 – Jacarepagua – Taquara.
Ver mapa no Anexo (Maciços – Número I)
6.2.2. Maciço do Gericinó (Serra do Mendanha)
Localização: Campo Grande / Bangu.
Ver mapa no Anexo (Maciços – Número II)
6.2.3. Travessia Serra do Mendanha (Rio Guandu do Sapê)
Localização: Campo Grande (Mendanha).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 1)
6.2.4. Travessia Rio da Prata – Pau da Fome (Via Monte Alegre)
Localização: Campo Grande (Rio da Prata).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 2)
6.2.5. Pico da Pedra Branca
Localização: Campo Grande (Rio da Prata).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 3)
6.2.6. Pedra do Carvalho
Localização: Campo Grande (Rio da Prata).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 4)
6.2.7. Travessia Rio da Prata – Pau da Fome (Via Casa Amarela)
Localização: Campo Grande (Rio da Prata).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 5)
6.2.8. Travessia Rio da Prata – Vargem Grande
Localização: Campo Grande (Rio da Prata) / Jacarepaguá (Vargem Grande).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 6)
16
6.2.9. Travessia Rio da Prata – Pedra do Ponto (Via Barata)
Localização: Campo Grande (Rio da Prata) / Realengo (Barata).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 7)
6.2.10. Vale da Virgem Maria
Localização: Campo Grande (Rio da Prata).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 8)
6.2.11. Vale da Caixa D’água – Rio da Prata
Localização: Campo Grande (Rio da Prata).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 9)
6.2.12. Travessia Rio da Prata – Ilha de Guaratiba
Localização: Campo Grande (Rio da Prata) / Ilha de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 10)
6.2.13. Morro dos Caboclos
Localização: Campo Grande (Rio da Prata).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 11)
6.2.14. Morro do Cabuçu
Localização: Campo Grande (Caboclos).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 12)
6.2.15. Travessia Morro do Lameirão
Localização: Campo Grande (Lameirão Pequeno / Vasconcelos).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 13)
6.2.16. Travessia Ilha de Guaratiba – Vargem Grande
Localização: Ilha de Guaratiba / Jacarepagua (Vargem Grande).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 14)
6.2.17. Manguezal da Praia da Brisa
Localização: Pedra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 15)
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6.2.18. Morro do Silvério
Localização: Pedra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 16)
6.2.19. Manguezal de Araçatiba
Localização: Barra de Guaratiba (Araçatiba).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 17)
6.2.20. Travessia Araçatiba - Piabas
Localização: Barra de Guaratiba (Araçatiba/Recreio dos Bandeirantes (Piabas).
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 18)
6.2.21. Praia da Barra de Guaratiba
Localização: Barra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 19)
6.2.22. Praia dos Búzios
Localização: Barra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 20)
6.2.23. Praia do Perigoso
Localização: Barra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 21)
6.2.24. Praia do Meio
Localização: Barra de Guaratiba.
Ver mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 22)
6.2.25. Praia Funda
Localização: Barra de Guaratiba.
Ver Foto 2 e mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 23)
6.2.26. Praia do Inferno
Localização: Barra de Guaratiba.
Ver Foto 3 e mapa no Anexo (Roteiros Ecológicos – Número 24)
18
Foto 2: Praia Funda
Fonte: arquivo pessoal do autor, Marcus V. M. Pereira.
Foto 3: Praia do Inferno
Fonte: arquivo pessoal do autor, Marcus V. M. Pereira.
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7. Lazer na “Cidade das Crianças”
A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro investiu, desde o ano de 2002, na
construção de uma grande área de Lazer para a população e a implantou justamente
na região de Santa Cruz, que possuía um grande déficit no setor. Com isso, surge em
2004 a “Cidade das Crianças Leonel Brizola”, contando, em uma área de
aproximadamente 186 mil metros quadrados (um dos maiores parques públicos de
lazer da América Latina), com diversas atrações e atividades voltadas para o público
infantil e adolescente (embora tenha atrativos para adultos também), como: teleférico,
parque de diversões, teatro, ilhas temáticas, teatro, museu, biblioteca; quadras
poliesportivas, campo de futebol soçaite, quadra de tênis, pista de skate, muro de
escalada, piscinas (adulto e infantil); atividades de pesca, pedalinhos, áreas para pic-
nic e com churrasqueiras, sítio com moinho, pomar, horta, viveiro de pássaros, estufa,
açude, passeio de charrete e a cavalo.
Neste ano de 2009, foi inaugurado, dentro da “Cidade das Crianças”, o
“Planetário de Santa Cruz”, com o objetivo de alcançar um público que normalmente
não freqüenta o Planetário da Gávea, devido à distância.
O novo Planetário conta com moderno sistema de projeção, considerado pela
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, como o mais moderno da América Latina,
além de cúpula para exibição de sessões, salão para exposições, uma sala de aula e
um auditório para cursos, palestras e projeção de filmes.
Outro fator de destaque do Planetário é sua política ecológica, desde seu
projeto, contando com iluminação e ventilação naturais, aproveitamento da água da
chuva, proteção térmica, tratamento acústico e materiais sustentáveis.
Cidade das Crianças / Planetário de Santa Cruz:
Endereço: km1 da Rodovia Rio-Santos, em Santa Cruz.
Telefone: 2274-0046
Preço: Entrada gratuita!
20
8. Aproveitamento Turístico
Como visto, a Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro é rica em atrativos,
com um potencial enorme de expansão com a finalidade de Turismo.
Uma das questões que devem ser melhoradas é a problemática do transporte
público, uma constante para a população local, e que, consequentemente, reflete no
Turismo. Então, mais divulgação e melhora nos transportes poderão atrair mais
turistas para esta belíssima região da cidade, rica em história e de lugares belíssimos.
A região possui montanhas, cachoeiras, trilhas, mirantes, praias belíssimas,
restingas, além de museus, igrejas, construções históricas, enfim, realmente oferece
uma gama muito boa de opções para o Turismo. Pode-se aproveitar com a família
e/ou amigos, desfrutando desta maravilhosa natureza e história, desde um banho de
mar nas isoladas praias da região de Barra de Guaratiba, como nadar em grandes
piscinas naturais e se refrescar nas belas cachoeiras da região do Mendanha, em
Campo Grande. Pode-se caminhar por trilhas em meio à floresta fechada até atingir
um pico com uma vista privilegiada, em contato com a rica fauna e flora, ou mesmo
fazer uma agradável viagem no tempo, através de suas belas Igrejas e construções
históricas, como a Ponte dos Jesuítas (p. 13, item 6.1.7).
Para os mais aventureiros, há opções de travessias, caminhadas atravessando
diversos bairros, passando por trilhas fechadas, regiões de plantações, descampados,
subindo e descendo montanhas, cruzando vales, ou também praticar Rapel (uma
técnica de escalada, que consiste na descida com cordas) na Pedra da Tartaruga, que
fica em frente à Praia do Perigoso (p. 17, item 6.2.23).
Para o público mais infantil/adolescente, sem dúvida, a “Cidade das Crianças”
(p. 19) é uma excelente opção, com diversas atrações, e, recentemente, contando
com um moderno Planetário.
Enfim, a Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro oferece inúmeros atrativos
turísticos para os mais variados gostos e idades.
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Referências Bibliográficas
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Secretaria Municipal de Urbanismo: http://www2.rio.rj.gov.br/smu/
Secretaria Municipal de Obras: http://obras.rio.rj.gov.br
Armazém de Dados: http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/
Portal GEO: http://portalgeo.rio.rj.gov.br/serie_rfoco/municipio/index.HTM
Jornal O Globo: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2007/11/27/327341495.asp
Museu Aeroespacial: http://www.musal.aer.mil.br/
Fundação Planetário do Rio de Janeiro: http://www.rio.rj.gov.br/planetario/
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ANEXO
Mapa Turístico da Zona Oeste
Fonte: RIOTUR