zidovudina

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APROVADO EM 27-03-2008 INFARMED Folheto Informativo Zidovudina APS 100 mg cápsula Zidovudina APS 250 mg cápsula Agente antiretroviral Composição Zidovudina APS 100 mg cápsulas: Cada cápsula contém 100 mg de Zidavudina Zidovudina APS 250 mg cápsulas: Cada cápsula contém 250 mg de Zidovudina Lista dos excipientes: Zidovudina APS 100 mg cápsulas: Celulose microcristalina, amido de trigo, ácido esteárico, silica coloidal anidra, cápsulas de gelatina [contendo dióxido de titânio (E 171) ]. Zidovudina APS 250 mg cápsulas: Celulose microcristalina, amido de trigo, ácido esteárico, silica coloidal anidra, cápsulas de gelatina [contendo dióxido de titânio (E 171) e indigotina (E 132)]. Forma Farmacêutica e conteúdo Cápsulas em frascos de 100, 500 e 1000 unidades. Cápsulas em blister de 24 ou 30 unidades. Categoria Farmacoterapêutica Grupo farmacoterapêutico: 1.3.1.3 – Análogos nucleosídeos da transcriptase inversa Nome e sede do titular de AIM: Farma-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua João de Deus, 19 - Venda Nova 2700-487 Amadora Indicações Terapêuticas Zidovudina APS está indicada nas seguintes situações: Nas manifestações de infecção pelo HIV, nos estados de SIDA e de ARC, a zidovudina permite reduzir a frequência do aparecimento de complicações, principalmente infecciosas e melhorar o prognóstico vital. Nas manifestações precoces da infecção pelo HIV (emagrecimento, candidíase bucal, diarreia inexplicada e persistente ...) quando a taxa de linfócitos CD4 for inferior a 500 elementos/mm3.

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Zidovudina

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Folheto Informativo Zidovudina APS 100 mg cápsula Zidovudina APS 250 mg cápsula Agente antiretroviral Composição Zidovudina APS 100 mg cápsulas: Cada cápsula contém 100 mg de Zidavudina Zidovudina APS 250 mg cápsulas: Cada cápsula contém 250 mg de Zidovudina Lista dos excipientes: Zidovudina APS 100 mg cápsulas: Celulose microcristalina, amido de trigo, ácido esteárico, silica coloidal anidra, cápsulas de gelatina [contendo dióxido de titânio (E 171) ]. Zidovudina APS 250 mg cápsulas: Celulose microcristalina, amido de trigo, ácido esteárico, silica coloidal anidra, cápsulas de gelatina [contendo dióxido de titânio (E 171) e indigotina (E 132)]. Forma Farmacêutica e conteúdo Cápsulas em frascos de 100, 500 e 1000 unidades. Cápsulas em blister de 24 ou 30 unidades. Categoria Farmacoterapêutica Grupo farmacoterapêutico: 1.3.1.3 – Análogos nucleosídeos da transcriptase inversa Nome e sede do titular de AIM: Farma-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A. Rua João de Deus, 19 - Venda Nova 2700-487 Amadora Indicações Terapêuticas Zidovudina APS está indicada nas seguintes situações: Nas manifestações de infecção pelo HIV, nos estados de SIDA e de ARC, a zidovudina permite reduzir a frequência do aparecimento de complicações, principalmente infecciosas e melhorar o prognóstico vital. Nas manifestações precoces da infecção pelo HIV (emagrecimento, candidíase bucal, diarreia inexplicada e persistente ...) quando a taxa de linfócitos CD4 for inferior a 500 elementos/mm3.

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Nos pacientes assintomáticos em que os marcadores da evolução da doença estejam em progresso, em particular quando os linfócitos CD4 apresentem valores inferiores a 200 elementos/mm3 ou quando estejam compreendidos entre 500 e 200/mm3 e em diminuição rápida. Nota: Toda a decisão terapêutica baseada na contagem dos linfócitos CD4 requer a realização de, pelo menos, 2 medições sucessivas. No estado actual dos conhecimentos, a sarcoma de Kaposi isolado não é uma indicação da zidovudina. Contra - Indicações: Antecedente de hipersensibilidado à zidovudina ou a qualquer um dos excipientes. Alterações hematológicas severas (taxa de hemoglobina < 7,5 g/100 ml, neutrófilos < 0,75. 109/1l. Interacções Medicamentosas: Dado a experiência de interacções medicamentosas com a zidovudina ser reduzida, a sua combinação com outras drogas deverá revestir-se de uma prudência particular. A lista de interacções que se segue não deve ser considerada como exaustiva. Representa as classes terapêuticas para as quais é necessário ter particular atenção. Convêm advertir os pacientes para os potenciais riscos de uma automedicação. A utilização do paracetamol durante o tratamento com a zidovudina aumentou a incidência de neutropénias, sobretudo em utilização prolongada. Isto deve-se, provavelmente, a uma diminuição do metabolismo da zidovudina. O probenecid aumenta a semi-vida da zidovudina por inibição da sua secreção renal activa, do seu derivado glucuroconjugado, assim como, provavelmente, por inibição da sua glucuroconjugação. Outros produtos tais como aspirina, codeína, morfina, indometacina, ketoprofeno, naproxeno, oxazepam, lorazepam, cimetidina, clofibrato, dapsona e isoprinosina poderão também modificar o metabolismo da zidovudina por inibição competitiva da glucuroconjugação ou por inibição directa do metabolismo microssomal hepático. A associação com produtos potencialmente nefrotóxicos ou mielotóxicos, tais como dapsona, pentamidina, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, lnterferon, vincristina, vinblastina ou doxorrubicina podem aumentar a risco de má tolerância. Desaconselha-se a administração simultânea da zidovudina e um tratamento de ataque pelo ganciclovir. Doses mais fracas de ganciclovir podem ser associadas à zidovudina, sob reserva de vigilância hematológica. O tratamento ou a prevenção de certas doenças oportunistas podem ser efectuados pelo aciclovir, o cotrimoxazole e a pirimetamina, assegurando uma vigilância hematológica para estes 2 últimos medicamentos, ainda que os dados parcelares sugiram a ausência de interacção. In vitro foi demonstrado um antagonismo da ribavirina sobre a zidovudina. Foi assinalada uma variação das taxas plasmáticas de fenitoína nalguns pacientes tratados pela zidovudina, correspondendo em geral a um aumento das concentrações,

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salvo um caso. Recomenda-se, portanto, uma vigilância das concentrações plasmáticas de fenitoína, em pacientes que recebam os 2 medicamentos. Estas possíveis interacções devem ser consideradas antes da prescrição destes medicamentos sobretudo em utilização prolongada, em presença de um tratamento pela zidovudina. Precauções Especiais de utilização: Acidose láctica: foram relatados casos de acidose láctica, normalmente associados a hepatomegália e esteatose hepática, com a utilização de análogos de nucleosido. Os sintomas iniciais (hiperlactatemia sintomática) incluem sintomas digestivos benignos (náuseas, vómitos e dor abdominal), mal estar não específico, perda de apetite e de peso, sintomas respiratórios (respiração acelerada e/ou profunda) ou sintomas neurológicos (incluindo fraqueza motora). A acidose láctica tem mortalidade elevada e pode estar associada a pancreatite, insuficiência hepática, falência renal. A acidose láctica ocorreu geralmente após alguns meses ou vários meses de tratamento. O tratamento com análogos de nucleosido deve ser interrompido em caso de hiperlactatemia sintomática e acidose láctica/metabólica, hepatomegália progressiva ou aumento rápido dos níveis de transaminases. Deve tomar-se precaução na administração de análogos de nucleosido a qualquer doente (particularmente em mulheres obesas) com hepatomegália, hepatite ou outros factores de risco conhecidos de doença hepática e esteatose hepática (incluindo alguns medicamentos e álcool). Os doentes co-infectados com hepatite C e tratados com interferão alfa e ribavirina podem apresentar uma situação de risco acrescido para o desenvolvimento de acidose láctica. Os doentes com risco aumentado devem ser cuidadosamente observados. Devido à existência conhecida de interacções medicamentosas, convém ter-se uma atenção muito especial ao administrar outros tratamentos (ver interacções medicamentosas) e advertir os pacientes dos potenciais riscos de automedicação. Nalguns doentes com infecção pelo VIH em estado avançado e com história clínica de infecções oportunistas, podem surgir, num curto espaço de tempo após o início do tratamento anti -VIH, sinais e sintomas de inflamações originados por infecções anteriores. Pensa-se que estes sintomas ocorrem devido a uma melhoria na resposta imunológica, pela capacidade do corpo reagir a infecções que possam ter estado presentes sem apresentarem sintomas. Se se aperceber de algum sintoma ou infecção, por favor contacte de imediato o seu médico. Lipodistrofia: A terapêutica antiretroviral combinada tem sido associada a uma redistribuição da acumulação de gordura (lipodistrofia) em doentes com HIV. As consequências a longo prazo destes efeitos são desconhecidas. Tem sido colocada a hipóteses de uma

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interligação entre a lipomatose visceral e os Inibidores da Proteasse (IP) e a lipoatrofia e os Inibidores da Transcriptase Reversa Nucleosido (ITRN). Um risco acrescido de lipodistrofia tem sido associado a factores individuais, tais como a idade e a factores relacionados com o medicamento como o tratamento prolongado da terapêutica antiretroviral e distúrbios metabólicos associados. O conhecimento sobre o mecanismo destes efeitos metabólicos é, actualmente, incompleto. A avaliação clínica deverá incluir a avaliação de sinais físicos de redistribuição da gordura. Deve ter-se em consideração a determinação dos lípidos séricos e da glicémia. As alterações lipídicas deverão ser clinicamente encaminhadas de modo apropriado (ver secção Efeitos indesejáveis). As possíveis consequências a longo prazo da terapêutica antiretroviral de associação, tal como o risco acrescido de doença cardiovascular, não pode ser excluído. A zidovudina apresenta uma toxicidade hematológica. Esta toxicidade é frequente nos doentes em estado evoluído da doença. As manifestações susceptíveis de aparecer são: uma anemia surgindo normalmente 6 semanas após o início do tratamento mas, por vezes, mais cedo; uma neutropénia podendo surgir, não importa em qual momento, para além das 4 primeiras semanas de tratamento; uma leucopénia em regra geral secundária à neutropénia. Os parâmetros hematológicos deverão, portanto, ser vigiados com cuidado. Este controlo hematológico é recomendado, pelo menos, de 15 em 15 dias durante o primeiro trimestre de tratamento e todos os meses, daí em diante. Em caso de anemia ou de depressão medular, recomenda-se uma adaptação posológica (ver Posologia e Modo de administração). É necessário ter uma atenção particular nos doentes com alterações medulares pré-existentes (taxa de hemoglobina inferior a 9 g/100 ml ou neutrófilos inferiores a 1 . 1 09 /l). A associação a outros produtos potencialmente nefrotóxicos ou mielotóxicos pode aumentar o risco de efeitos indesejáveis (ver lnteracções medicamentosas). Se esta associação não puder ser evitada, é necessária uma atenção reforçada. Nos pacientes tratados num estado precoce da doença, a tolerância hematológica é geralmente boa. A vigilância hematológica pode ser menos frequente. Os pacientes deverão ser informados de que não foi demonstrado que a zidovudina reduza a risco de transmissão sexual ou sanguínea do HIV. Gravidez e lactação: Caso esteja grávida ou planeie engravidar, deverá contactar o seu médico para discutir os potenciais efeitos adversos, assim como os benefícios e riscos inerentes à terapêutica antiretroviral quer para si quer para a sua criança Se está a tomar Zidovudina APS durante a gravidez, o seu médico poderá prescrever consultas regulares para monitorizar o desenvolvimento do seu feto. As consultas poderão incluir exames ao sangue e outros testes de diagnóstico. Nas crianças, cujas mulheres tomaram análogos dos nucleósidos e nucleótidos durante a gravidez, os benefícios da redução da possibilidade de serem infectadas com VIH são superiores ao riscos de sofrerem efeitos indesejáveis.

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Não existem dados disponíveis sobre a passagem da zidovudina para o leite materno humano, se bem que dados preliminares revelaram a passagem para o leite, em certas espécies animais. Por prudência, o aleitamento é desaconselhado durante o tratamento. Efeitos indesejáveis: Frequentes e graves: Acidose láctica: Foram relatados casos de acidose láctica, por vezes fatais, normalmente associados a hepatomegália e esteatose hepática, com a utilização de análogos de nucleosido (ver Precauções especiais de utilização). Lipodistrofia: A terapêutica antiretroviral combinada tem sido associada a uma redistribuição da gordura corporal (lipodistrofia) em doentes com HIV, incluindo a perda da gordura subcutânea periférica e facial, aumento da gordura intra-abdominal e visceral, hipertrofia mamária e acumulação de gordura dorso-cervical (bossa de búfalo). A terapêutica antiretroviral combinada tem sido associada a anomalias metabólicas tais como a hipertrigliceridémia, hipercolesterolémia, resistência à insulina, hiperglicémia e hiperlactatémia (ver Precauções particulares de emprego). Anemia (podendo requerer transfusões), neutropénia e leucopénia, que aparecem mais frequentemente: com posologias elevadas (1260 a 1500 mg/dia); em pacientes que se encontram num estado evoluído da doença , particularmente naqueles em que o número de linfócitos CD 4 (T - helper) é inferior a 100/mm3; Pode ser necessária uma redução ou a interrupção do tratamento (ver Posologia e Modo de administração). As anomalias observadas são habitualmente reversíveis. A Incidência das neutropénias é mais elevada nos sujeitos que apresentavam alterações medularas anteriores ao tratamento com a zidovudina e nos que tomam paracetamol (ver Interacções Medicamentosas). Além dos efeitos hematológicos descritos, foi observado, em duas ocasiões, cefaleia e ansiedade ou de forma isolada: naúsea, vómitos, febre, trombocitopénia, distonia, pneumonia, prurido e alopécia. Outros efeitos indesejáveis: Anorexia, astenia, cefaleias, dor abdominal, dispépsias, febre, insónia, indisposições, mialgias, náuseas, parestesias, rash e vómitos. À parte as náuseas, cuja frequência foi mais elevada em todos os ensaios nos pacientes que receberam a zidovudina, os outros efeitos indesejáveis não foram sistematicamente mais frequentes do que nos grupos placebo.

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As cefaleias severas, mialgias e insónias são frequentes nos sujeitos em estado evoluído da doença, enquanto que os vómitos, a anorexia, a sensação de indisposição e a astenia aparecem mais frequentemente nos pacientes em estado precoce. Foram referidos outros efeitos mais raros com uma frequência idêntica à do grupo placebo: ansiedade, perda de acuidade intelectual, depressão, diarreia, dores generalizadas, dor torácica, dispneia, flatulência, arrepios, micções frequentes, prurido, sonolência, suor, síndroma pseudo-gripal, alterações do gosto, tosse, urticária e vertigens. Foram descritos outros efeitos particularmente em pacientes com SIDA e polimedicamentados, o que torna difícil a imputabilidade à zidovudina, enquanto que alguns fazem parte do quadro clínico de doença: convulsões, anomalias neuropsiquiátricas, danos musculares (miosites), problemas de pigmentação das unhas, pancitopénia com hipoplasia modular ou trombocitopénia isolada, anomalias hepáticas, tais como, aumento das enzimas hepáticas e da bilirrubina, hepatomegália. Posologia e Modo de Administração: Adultos: A posologia óptima não é conhecida. Ela varia de paciente para paciente e segundo o estado da doença. Nos pacientes assintomáticos, cujos critérios biológicos de submissão ao tratamento são definidos no capítulo 'Indicações', foi utilizada uma posologia de 500 mg a 1500 mg. O tratamento pode ser iniciado com uma posologia de 500 mg por dia. Contudo se a doença progredir, recomenda-se aumentar as doses em função da tolerância. Nos pacientes sintomáticos, recomenda-se uma posologia de 200 mg, de 4 em 4 horas (1200 mg/dia), para um sujeito de 70 Kg. Para os pacientes em estado avançado da doença que poderão tolerar menos bem a zidovudina, uma posologia de 100 mg, de 4 em 4 horas, parece preferível. Para os pacientes que apresentam uma sintomatologia clínica inicial, não se conhece a eficácia de posologias reduzidas. Não se conhece a eficácia de posologias fracas no tratamento preventivo ou curativo das manifestações neurológicas e malignas da infecção pelo HIV. Na prática, a dose diária pode ser administrada em 4 ou 5 tomas. Em caso de má tolerância biológica: ajuste da posologia: Taxa de hemoglobina inferior a 9 g/100 ml e superior a 7,5 g/100 ml ou neutrófilos inferiores a 1.109 /l e superiores a 0,75 . 109 /l, a dose diária será reduzida a metade por administração de 8 em 8 horas, em vez de 4 em 4 horas. Taxa de hemoglobina inferior a 7,5 g/100 ml ou diminuição de 25% em relação ao valor inicial ou neutrófilos inferiores a 0,75 . 109 /l: suspender o tratamento até regresso ao normal destes valores (em geral 2 semanas).

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O tratamento pode ser reiniciado, em seguida, com a dose reduzida a metade. A posologia Inicial pode ser reinstituída após 2 a 4 semanas se a tolerância do doente o permitir. Crianças: Os dados referentes à administração oral da zidovudina em crianças são limitados. A dose recomendada é de 360 a 480 mg/m2 por dia, divididos em 3 a 4 tomas, em associação com outros fármacos antiretrovíricos. Idosos: Não existem dados disponíveis. Deve ter-se em conta uma possível redução da função renal, no idoso. Insuficiência renal: Atendendo à cinética da zidovudina, o ritmo posológico usual parece poder manter-se. O significado clínico da acumulação do metabolito é desconhecido. Pode ser aconselhada uma vigilância da taxa plasmática do medicamento e do seu metabolito, assim como dos parâmetros hematológicos. O metabolito é dialisável. Insuficiência hepática: Dada a importância do metabolismo hepático da zidovudina, a insuficiência hepática pode provocar uma acumulação do medicamento. Pode ser necessário um ajuste posológico mas actualmente não é possível fornecer recomendações precisas. Se um controlo das concentrações plasmáticas não é realizável, será necessário vigiar com atenção os sintomas de intolerância, em particular os parâmetros hematológicos e ajustar a posologia, segundo o caso. Sobredosagem: Foram descritos alguns casas de sobredosagem aguda, com doses de 20 ou 40 g de zidovudina. Os efeitos são, em geral, não específicos. Foram administradas doses de 1250 mg de zidovudina, de 4 em 4 horas, durante 4 semanas, a dois pacientes. Apenas um deles revelou uma anemia e uma neutropénia. O tratamento deverá ser sintomático em função dos sintomas clínicos. A hemodiálise produzirá poucos efeitos na eliminação da zidovudina, mas acelera a do metabolito. Caso detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. CONSERVAR A TEMPERATURA INFERIOR A 30º C E AO ABRIGO DA LUZ.

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VERIFIQUE O PRAZO DE VALIDADE. MANTER FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS. Data da última revisão do FI: