zeitgeist - resenha nati
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HISTÓRIA DO TEATRO
GURUPI-TO
2010
Curso: Licenciatura em Artes Cênicas
Disciplina: História
Professor: Onassayô
Aluna: Natália Pimenta
Trabalho referente ao 1º período
para obtenção de nota na
disciplina Sociologia
GURUPI-TO
2010
O Espírito do Tempo
Zeitgeist é o nome do documentário lançando em junho de 2007 por Peter
Joseph ,escritor e diretor, que tenta convencer seus telespectadores que a idéia de
que o nascimento virginal de Jesus,a data de nascimento 25 dezembro, os doze
discípulos, milagres, crucificação e ressurreição,são apenas plagios de fontes
astrológicas e das antigas religiões pagãs que já existiam muito antes da epoca de
Cristo. O video vai além de meras preposições e sugere que Jesus nunca existiu.
Além de abordar temas como Cristianismo,Zeitgeist fala sobre uma suposta
conspiração ocorrida em 11/09, dia em que o Estados Unidos ‘’sofreu o ataque
terrorista comandado por Osama Bin Laden’’ e também conta a historia do Banco
Central do Estados Unidos (Federal Reserve).
Na primeira parte do documentário intitulada de “ A maior historia já contada
“faz-se uma dura critica a religião, principalmente ao cristianismo, sugerindo que a
historia de Jesus Cristo tenha sido baseada na astrologia da civilizações antigas,
especialmente na civilização egpicia. O principal foco nessa parte do documentario é
o sol e o seu movimento, isso liga-se diretamente ao fato da religião pagã ter como
mentor central o sol, então mostra-se várias semelhanças entre a história de Jesus
Cristo, e a história de Horus ( Deus sol egpcio) .
Sempre tive dúvidas sobre religião, sempre me perguntei o por que de tudo,
depois de ver a primeira parte documentário, fiquei seriamente intrigada, mas ao
mesmo tempo reprimida, porque discutir e falar de religião, pode ser algo bonito e ao
mesmo tempo estrodonso. Não fomos ensinados a questionar religião, fomos
ensinados a aceita-la simplesmente, e essa é a herança que trazemos. Quando um
individuo não segue aquilo que foi imposto pela sociedade, pelos homens, é
taxamente criticado. Não posso afirmar que acredito no quis diz Peter Joseph, mas
posso dizer que seu racionio é lógico.Mas nem sempre o melhor é seguir a lógica.
Precisamos de fé, de algo que nos dê esperança. A humanidade precisa de um
conforto. E sempre existirá esta lacuna, entre o que é real e lógico, e o que é
abstrato .
Na segunda parte “ O mundo inteiro é um palco” o assunto principal é o 11 de
setembro de 2001, e uma suposta conspiração criada pelo próprio governo Bush.
Diversas teorias criadas para explicar o que até então era considerado “ataque
terrorista”.
Eu não acredito nesta conspiração e discordo de Peter Joseph neste ponto.
É certo que o Estados Unidos e seu governo, se acham superiores, e tentam sugar o
máximo dos países que infelizmente não estão capicitados a desenvolver-se. É certo
que a ganância foi o motivo da maioria das guerras.Mas não podemos esquecer de
quanto o fanatismo religioso é perigoso, principalmente quando se existe uma nação
ferida por outra. Eu acho que o ataque 11 de setembro só foi uma resposta a toda
guerra e matança ocorrida no Afeganistão.
A terceira parte “ Não se importe com os homens por detrás da cortina” tem
seu foco no Sistema Bancário, novamente Peter descreve conspirações, uma delas
que é que o grande financiador das guerras mundias foi o Banco Central dos
Estados Unidos. E que seu objetivo principal é o controle da raça humana com
implantação de chips destruidores.
Peter Joseph realmente causou um impacto ao falar sobre o controle da
humanidade. Mas hoje é em dia é tão comum ouvir isso, todos os dias somos
controlados, influenciados etc. No meu ver, não basta sermos radicais, e sim
flexíveis. A humanidade caminha conforme o ritmo em que vivemos.
No meu ver o documentário é muito voltado aos Estados Unidos, na verdade
é feito por um americano descontente. Não gosto da deslumbranção que temos do
estrangeiro. Essa coisa de que o Estados Unidos predomina, são deles os melhores
filmes, os melhores documentários ( mesmo quando são documentários contra eles
próprios ) . Peter Joseph é polêmico, tanto que fez questão de dar continuidade a
este documentário. Acreditar que estão tentando dominar o mundo até nas mínimas
coisas e em todos os momentos é viver no mundo de quadrinhos. Minha filosofia é
outra, não penso assim, não quero me limitar a pensamentos de medo.
Enfim vale a pena ver o documentário, independentemente se vamos gostar
ou não. É preciso estar abertos e conhecer todo e qualquer tipo de pensamento,
para criamos nossas próprias opiniões.