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PREÇOS: HO RIO «SOO MOS ESTADOS. r»60O ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 19 DE OUTUBRO DE 1938 N." 1724 ifaa-TyvvA -_ Quem passasse pela feira livre via sempre aquelas tres figuras mirando os taboleiros de doces e de frutas. /y PHní^z^ ruflwr^rs. ^ -fj^r—Ml--M^^Jrvo-,/^ y i~ pi;v_.vlpo Isryz^^^^ E' que a barraca "do "seu" Manoel estava cheia de doces e de frutas do ou- tro mundo. "Seu" Manoel, togo que . . .a "trempe" do barulho se aproxima- va de sua barraca, tratava de enxota- Ia. Mas Duduca teve uma idéia .. . . , qejiial : esconder Idalina na ces- ta de compras da Maria, de quem "seu" Manoel muito gostava. Quando e Mario começou a conver- sar com o "seu" Manoel pousou o cesto no chão. Idalina não esperou mais. Começou o trabalho de pôr dentro da cesta uma porção de doces e de fru. tas. E comeu, comeu até fartar-se.

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PREÇOS:HO RIO «SOOMOS ESTADOS. r»60O

ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 19 DE OUTUBRO DE 1938 N." 1724

ifaa-TyvvA -_

Quem passasse pela feira livre viasempre aquelas tres figuras mirando ostaboleiros de doces e de frutas.

/y PHní^z^ ruflwr^rs. ^-fj^r—Ml --M^^Jrvo-,/^ y i~ pi; v_.v lpo Isryz^^^^

E' que a barraca "do "seu" Manoelestava cheia de doces e de frutas do ou-tro mundo. "Seu" Manoel, togo que . .

.a "trempe" do barulho se aproxima-va de sua barraca, tratava de enxota-Ia. Mas Duduca teve uma idéia .. .

. , qejiial : — esconder Idalina na ces-ta de compras da Maria, de quem

"seu"

Manoel muito gostava.

Quando e Mario começou a conver-sar com o "seu" Manoel pousou o cestono chão. Idalina não esperou mais.

Começou o trabalho de pôr dentroda cesta uma porção de doces e de fru.tas. E comeu, comeu até fartar-se.

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O TICO-TICO 1!) Outubro li»3S

BlBLLCffllECÀ IHHHmO melhor presente pava nsorp-inca"? p um Jivro. Nos livros.cujh*. inuiiaturns estão drsf-nhadas nesta pagina, ha mo-tive? de recreio & de culturapara a infância. Bons livrosdados ás creanças sáo.escolasque lhes «Iluminam a_intelli--gencia.

i_iQJl€Q__IICOFDUCA-ENSINA-DISTRAHE

(OWToS._MÃE MEIA

í__a«r adiais• -. . '~r<f —.-¦ o _¦¦¦¦_ *""

CONTOS OA M A F. PRETA¦** Historias da infância queOswaldo Orico colligiu eQdaptoii A Iri.ura das cre»anç.is Volume qiif tievp fi-gtirar. entre os de mais va-lor na bibliothec» dos pe-qu. ninos. Contos das fl**ra-ções cassadas, das gera-ções que hão de vir.

-U..HA BABA —Os maiseiuernecedores contos paraa Infância, escriptos e illus-irados pela sensibilidade deuni artista eu mo J Carlos-Cnria conto desse livro er_.it..- lição de moral e debondade pai a a infam ia.

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ínlinfea.I ffiAIM 1

_ i

OIIANDO O CÉO SEENCHE DE EA1ÒFS

•-—Livro de lendns e

dc historias dos snn-

tos do mez de Junho.

Encantadora col-lecção de contos deLeonor Posada, con-tos que enleva m aülma da creança nu-ma sensibilidade òesonho. IlUistraçõcs.'oloriíi.s de Cicero-allndaies.

Quando o^<• O CE'0 Í-^ENCME o

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Ti.iv. Ouvidor, 34 — uio DE janeiro

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O Almanaque d'0 TICO-TICOpara 1939 c a maravilha das B__-ravilhas.

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.'or-Cheie: Carlos Manhoes — Diretci-üerenío : A. de bouzd -

jl|^kO(s©BQ BB V®V®

PassarinhosMeus netinhos:

Vovô não perde ocasião, nas palestras semanais que entre-tém com vocês, de aconselhar toda proteção e carinho para osanimais. Alguns ha, meus netinhos, que são mesmo credoresdessa proteção, pelos serviços, pela utilidade que dispensam aohomem, tais são o cão, o boi, o cavalo e tantos outros. Vovô nãoos enumera, porque são em grande quantidade, mas não pôdedeixar de incluir no meio deles os passarinhos, esses entes piu-mados que enchem arvoredos com a musica deliciosa dos pipi-los e dos trinados.

Os passarinhos só merecem a nossa proteção. Estão sem-pre a alegrar a nossa vista com o encanto da sua plumagem e aenternecer os nossos ouvidos, com seus primorosos gorgeios.Além desses prazeres, são eles de todo úteis, porque destroemos vermes, e milhares de insetos nocivos aos jardins e aos poma-res. Para tão encantadores auxiliares do homem todo amparo,toda proteção não são demasiados.

No entanto, meus netinhos, ha meninos, ociosos e máos,que aprisionam em alçapões e varas de visgo, desprevenidospassarinhos, para prende-los em gaiolas. Não se lembram taismeninos que o inocente prisioneiro que acabam de encarcerarí uma voz de menos na floresta, é o dono de um ninho, ondetalvez estejam ovos ou passarinhos recém-nascidos, que vãomorrer de fome. Quem prende um passarinho, estraçalha um lar,afoga um berço de implumes pequeninos, emudece gargantasque enchem de harmonias suaves o coração das matas e esque-ce que para o mundo alado só ha uma felicidade — a liberdadede voar e de cantar na ramaria glamea das arvores.

Crime maior, meus netinhos, é matar passarinhos com ba-s de estinlingues ou com pedradas.Protejei cs passarinhos, porque eles merecem tal proteção

e s-ntem como qualquer um de nós as agressões e máos tratos.

VôVKl

Rimei lo iraitA CANA DE AÇÚCAREsta planta é originaria da

índia c foi transportada para aEuropa e Arábia no século 3.°.

Dai foi levada para São Do-mingos, donde se espalhou pslaAmerica.

No Brasil encontrou zonas tãoapropriadas ao seu cultivo, quetouceiras com mais de 20 anosde idade, ainda facultam safrascompensadoras.

No Norte a colheita inicia-seno mês de Setembro, e no Suldepois de Maio.

Correlativamente com o pre-paro do açúcar desenvolve-se aindustria do álcool, que, dia a dia,vai tomando um maior incre-mento.

A média da producção da canade açúcar no Brasil, oscila entre45 e 65 toneladas por. hectare.

O rendimento em sacarose,nas usinas de Campos, é de6,5 'c, tendo a sua cana de 12a 13 '/c, havendo, assim, uma

perda de 6 % durante a marchaindustrial.

A riquesa da Cana em Per-nambuco atinge 16 % e mais.

Principais Estados produto-res de cana de açúcar, no Brasil:— Pernambuco, Ceará, Paraíba.Alagoas, Sergipe, Baía, MinasGerais, Rio de Janeiro e SãoPaulo.

Principais paizes importadoresde a ç u c a r : — Grã-Bretanha,Uruguay, França, Argentina,Portugal, etc.

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O TICO-TICO 10 — Oululiro — 1938

O TESOURO DERI EUR D

L l Imrft/ US?íEWr W^T" II /-IREMOSEM BUS. Y-WrMiKllài ÓffT. >T^/^"pATRSn7i < JÍFfr- ( ^ OEUriTtSOVJRO ^OStA OEHLW-T^rílr^) ^W^^lV^mà^ l DEIXADO POR tf EU kvcnr,X&Jm*L-^^ PAI. VAMOS TER <fr|OS/;\\^^^^i^^ ^iP^l Pi ^ vBARUlHonACE?//>^^

V^' d^^-l OORtiE Un VULTO Eli. ...E se apode ra oo Votei.K^ ~*^\J\IXr TRA PELA JIAME LA RO DAS m«AS,SAinOO

ArA7^/(/

^JRC^ÉÉÍ

Outi'ora, no tempo ein que os ani-mais ainda falavam, o bicho maiscurioso era o gambá. Tudo queriasaber, mexia em tudo, metia-se navida alheia, afinal, era o tipo do Iam-bisgoia.

Ema vez, os outros animais reuni-ram-sc, e combinaram tirar aquelefeio costume do sarigué. Houve gran-de discussão, porque cada um davao seu palpite. Mas o macaco resol-veu o seguinte : todos diriam seu

plano, e os juizes, que não apresen-lavam nenhuma idéa, para evitarcomplicações, escolheriam os cincomelhores, c depois, o resto da bicha-rada faria os votos, c o que ganhasse,seria feito.

Após as votações, foi escolhido oplano do gato. Era o seguinte : êlelevaria um grande pote de barro,

•Ogambé— —-— — —"

; , . ¦¦**¦"*'-

dentro do qual estava um liquido malcheiroso, feito de algumas plantasque o gato descobrira. Ora, o gambáiria "bisbilhotar", e, então ... o ca-chorro viria por traz, e . . . bum ! ..,um ponla-pé mandaria o sarigué den-tro do pote.

O local escolhido foi o terreno doburro. Os bichos todos esconderam-se, ficando fora apenas o gato, como pote.

Pouco após, vem vindo o gambá.Ao vêr o gato com o pote, o sariguéqui/. saber o que ali dentro se achava.

Olá, compadre galo, que tens aiDêSse pote de barro J

Oh ! Como vai ? Tenho um

pouco de mel de abelha. Quer?Com muito gosto.

E. destampando o pote, enfiou a ea-beçá dentro. Nisto, vem o cachorro,e, zás ! . . . o gambá caiu dentro dê-le Ao perceber o que acontecera,saiu, correndo, com todas as forças,com a cabeça dentro do pote.

Depois, quiz tirar o cheiro, mas,

por mais que se esfregasse, o fedornão saia. E ficou elernanientc como horrível cheiro.

)'¦: por isso oue o sarigué fede tanto.

Osvaldo Costa de Lacerda

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À pedra encantadaAventuras arrebata-

dorasde Barreaux

(CONTINUAÇÃO DO N. 4_1

MARIO E MARIA FORAM RAPTADOSPOR HUNAC, UM CHEFE REBELDE

— Os condutores põem-se a caminho dê Ti-kal, levando Mario e Maria.

— Tome conta desses seres — Tomareihumanos. Você responderá conta dê-

W^fm MariaCaUNão ^'^Wk

JW ^^\\^/Y^)- Penetremos na flo-

«juando pararam para descansar, o guar- jda, exausto, adormeceu— Vamos fugir, . ^Maria 1 O guar- ^

*»da dorme.

(Continua no próximo número)

Causará

enorme

sucesso- o -

Almanaque

d'0

IC

O¦T

ICO

PARA

¦19 3 9-

A

venda- em -

Dl_KMBRO

.«.

_____ MB fi €. ACristóvão Colombo, genovôs, resolvido a realizar a viagem imaginada para

chegar ás índias, procurou amparo em sua Pátria e em Portugal, que lhe nega-ram. Dirigiu-se á Espanha, onde, a principio, sofreu igual decepção; conseguindoo genial genovês o almejado recurso, graças ao auxilio d'um religioso franciscano,que por éle intercedeu junto aos soberanos Fernando e Izabel, os reis católicos.Obtendo as três caravelas "Santa Maria" "Pinta" e "Nina", descobriu o mara-vilhoso continente americano, de que faz parte o Brasil, em 12 de Outubrode 1492.

Neste mesmo dia. em que se comemora i ft-ito do descobrimento do conü-nente americano, festeja-se o dia da criança, consagrado aos seres pequeninosque estudam, cultuando a memória dos grandes homens de todos os tempos;crianças de hoje, futuros cidadãos de amanhã! Salve, America! Salve Colombo!Salve a criança!

(Dedicado á linda Ebréia de Castro Alves, filhinha do estimado Pro-fessor Camarada, pelo seu primeiro aniversário de 12 de Outubro, commilhões de abraços.)

YOLANDA RIBEIRO

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O TICO-TICO G — 19 — Outubro — J!WS

RUBIÁCEA. FAROFA E OURO BRANCO — Desenhos de Daniel

¦ Com o dedo grande do pi- Ilaço-lhe cócegas nabarriga da perna !_J (J4f_T >v \r

Í£_ãS^%

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-E logo em X^l^//^ségu ida faço- &£f\ ' !/('-^j £}>

HAA] \Jh/^AÂÃi /\SWj \

— Isso é umgolpe, golpenovo:,— "pri-se" dc pesco-ço feito comj oêl hos ne-g ros !

¦— Você meréçê um bei«jo — E' o mais forte doslutadores que conheço.O "pastelão" está vi»rando água!

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Ir v m%^Z^^^yí~~\wF\ 7^&T—\ v_?Ky i^T\2^3Mvy

S. y>/ /«_r \1 ^ COioí >

CRESO, filho de Abyattes,sucedeu a seu pai como reida Lydia, na idade de 35 anos(560 A. de C). Foi con tempo-raneo de Philostrato, tirano deAtenas, e de Anaxandrides, reide Sparta. Atacou e venceutodos os jonios c eólios, naÁsia.

O aumento do poder persalevou-o, depois de ter cônsul-tado diferentes oráculos, a fa-zer uma aliança com Amasis,rei do Egito e com os Lacede-monios, como o povo mais po-deroso da Hellade (554 A. deC.)..

Atacou e conquistou maistarde os sírios da Capadocia eofereceu uma batalha a Cyro,mas sem resultado.

Creáo voltou para Sardis, ten-cionando romper as hostilida-des no ano seguinte, mas Cy-ro, prevendo os desígnios do

BIOGRAPHIA DE HO-MENS CELEBRES

CRESOinimigo, atacou-o, mesmo, nacapital, pô-lo em fuga e to-mou Sardis (546). Creso foiaprisionado e lançado sobreuma fogueira para ser quei-mado. Cyro, porém, reconsi-derando seu áto, mandou apa-gar o fogo.

Reinou Creso durante 14anos.

Depois do seu cativeiro tor-nou-se o companheiro mais ín-timo de Cyro e seu conselhei-ro nas futuras guerras.

Quando Cyro morreu, re-comendou-o a Cambyses, seufilho e sucessor.

Creso, entretanto, não este-ve por muito tempo em bôapaz com ele.

Certa ocasião, julgando queo rei era néscio, quis admoes-tá-lo. Por isso, dificultosamen-te conseguiu salvar a vida.Ignora-se o que lhe aconteceudesde então.

Sendo Creso ainda rei, So-lon foi visitá-lo c ambos tive-ram uma longa palestra sobrea opulência e a felicidade.

As riquesas de Creso eramtais, que o seu nome quasi setornou proverbial.

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jo, _ Outubro — 1908 O T i i; (I - T I C O

M\0iW )\^M2J

"Pernambuco", que tinha sido avisado por um assistente de que haviam posto um pedaço

de chumbo na luva do campeão, evitava cautelosa mente cs golpes e ia aplicando no contendorseus terríveis '"diretos".

Em breve o campeão estava esgotado, cem a boca aberta, os olhos inchados, os lábios asangrar Apresentava o orgulhoso campeão um aspeto horrorosamente desolador.

"Pernambuco", que esperava essa oportunidade, apliccu-lhe um terrivel golpe. O cam-

peão caiu por terra para só levantar-se depois da contagem final.

(Continua no próximo número).

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O TICO-TICO 8 — VJ — Outubro — 1308

th fteUbtÁM dô4t4ãdádI ~~ I j I III I

IX^^y^^ss. J^___» ^'...-..^^^^

"Seu" Joaquim, naquele dia trouxera, . . . muito bonitinhos. MILOCA e CLARI-num aquário,, dois peixinhos dourados, . . . NHA pensaram numa brincadeira . . .

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1 .'. para assustar o "seu" Joaquim. Muda- Esvasiaram o aquário e em lugar dos pei-ram os peixinhos para outra vasilha. xinhos puseram o gatinho Rajado.

©^ ©^©fc^L f) ) CégVí

Quando "seu" Joaquim chegou, teve

uma surpresa desagradável e se pôs a las-timar a sorte dos peixinhos.

— Coitadinhos dos peixinhos ! Esse gatodesalmado devorou os peixinhos e aindabebeu toda a agua . ..

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19 — Outubro — 193S — 9 — O TICO-TICO

O fantasma gigantesco que surgiu repentinamente, na sala onde estava Al Punjo e carregoueste para um Içngo e escuro corredor, acabou por atirar com violência o seu fardo á distancia.

Al Punjo, com a cabeça magoada pela queda, atordoado, ainda teve tempo de ver o horripiÜ-ante fantasma desaparecendo no fundo da estranha sala onde se encontrava.

§§¦ 1|Ej{aGíE iliB

Dando alguns passos, Al Punjo viu que estava no interior de uma galeria, um imenso palácio nosub-solo da Lua. ÍContinúa no próximo número).

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O TICO-TICO é« 10 19 — Outubro — 1955

As aventuras do Camondongo*Mickey(Desenhos de Walter Disney e M. B. Iwerks. exclusividade para O TICO-TICO em todo o Brasil)~31 *if* ¦ í^\jtó

— A buena-dicha não me disse outro dia que eu teria de uma adega inundada um pouco dágua. — Mas. certamenteatravessar a água. — Jesus, você chama quc c _ De qualquer modo ela disse... '"*

pretoue eu iria estar na companhia de um negro vestido dc I gostaria de ficar na companhia de uma pessoa mais preta> — Clank! — Ha, ha, eu não- do que você esta agora. »

SP '

$^&&ÍÍ_%_P ÍAò i?m é2ksh7y^\"'

7r^_j ^Q ' ""'" r^S-^^^^A^S^J

— Ora viva! Que dia esplendido! Que diz a isto, amigo fazendeiro Kfabby. Devemos ter cuidado. Pluto. sináo'Plutof — Aqui ê oJogar onde mora o velho. ele póds atirar em nós, por causa de estarmos..-.

I^^^Sj^JsdÉ$te? J^m7:^andando em cima da geama. — Aquçle vai ganhar o prêmio ... .um tal favor mas nâo posso ver um assado tão bom trans-

para o velho Krabby,amanha na feira. — Detesto fazer.., , formado em sopa. (Continua no próximo número)

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MING FOO Novela de Brandon Walshl Continuação n. 72

IIurra!'.! Estamos ga}- eni poderá negar:^nhando distancia. Breve Fruta demasiado maduraserá a abordagem. | ha-de cair.

.llͧè^^ ~^T^^ Dê um tiro para aviso. Se não içarem a ( \ VjL

"™~^-^——^—^^—— m^^Bm^MMmmMMMMMMMMMMMMMMMmMMMWM^ÊM^MlMWMlMWMWÊM^M^MWwwm ^~™~~^^~"""^^^^^~""^^^^^^~™

^H_B ti IeLZcl «LlgUilicl • t_

8s«£ ^-ii —i ii.i ¦ in <** y*S§ ^Lw Jr K-Cs k_£ # |ib| i;Jr í^ÍÜWÜ Pi q flBI í ^\r^^

(Continua no próximo número)

I

Já está sendo impresso o "ALMANAQUE D'0 TICO-TICO" para 1939 — a maravilha surpreendente do Natal !

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O TICO-TICO 12 1!) — Outubro — 1Í.38

UmaBven-turadtZé/km

^Sa& ^\^ gi Crt$/J \ c/y^P/^V

__ _} v_/ *^ \AA .__.=— <__ .,.¦.

Zé Macaco scismava em bancar o Popeye espinafres, foi desafiar o primeiro formidável soco para provocá-lo.e andou exerci.ando-se todos os dias no grandão que encontrou na rua e, Mas recebeu outro, quc o deixou"õnx". Depois, munido de uma lata de sem mais aquela, atirou-lhe um "grog".

Depois, tomou espinafres, mas o efeito foi contraproducente e recebeu uma lição por acreditar em bobagens

_--~«^A^"\ lfÕMDCV£_E.PERy7Tf r- .H7-Al A BENÇA .VOVÔ ' V PC*. NaÕ.ÊrV >==0 0 PEC «£!.-_ CE ..TE Al^\«-._-.A ! SABEOJEEHOM. KAHaf-uVOU EM CASA SAÚDE? Uocé VAE VE íf. w/l on ,. , '?

C / I °<N- I Ci_ esníDAo,. DO VOVÓ .TENHO UMA «juô MK KE RE ¦/ /^*i rniin l" -Jl *^*.^-3+'í *J t\ \ -o--.--.CAO> , CONVÉM CCM ELE- ^^h^/^JS^ WV^ ,LF.no,.J

OS PKOFEftJORES QUE CÜO J^M- ,í 1* _--¦ 'V"» |\ -f-^M> *V *=Pí?0l__EHASC'ncEISABE'_OÍ- /^ ^A ! _Bf\ l-**V.*A ! ^-. "7 A'&'-

3|r^^n-ÍLÍSÀ LeEA^Ex^ n&t a* ^'/ /^ ^^f A.><rA -~^A

i \^:a • 1 tü'f\ \ r^-1óA\ ' A?jAt I fT\ \\ <{4i- LUA/ 1 £*NCSf.o!l iSJ^v.

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A?EA A>^ ^Wfr^A^E (EA -~ASíA; A-SSa V: jfa a*^! -tM' t íf^l^r^

"ALMANAQUE d' O TICO-TICO" PARA 1939. O MELHOR E O MAIS SEN-SACIONAL ATE' HOJG PUBLICADO. APARECERA' EM DEZEMBRO.

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Ao dindo lenha para '—*\ ^^^*«»_^ V^"^^ ^\ ^^Ü?^l C^P^v ff <^^y %»

Tupini- ' _ ^ -' . •_ /^^/' ^ j-^^^^-ç-y

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INVERNO — Antes da raiar a aurora, já sentimos apoiado sobre nós ofrio intenso e melancólico do inverno. Atravez da janela, vemos a humanidade ador-mecida, envolta numa mortalha congelada; as montanhas cobertas por um lençolaquoso. Dia de inverno, dia melancólico e pesado. A manhã fria, espera anciosa oastro-rei, este pouco a pouco desperta preguiçosamente, jogando sobre a terra seusraios fracos, cobrindo-a por uma côr acerba. Ao amanhecer não se vê mais o pi-pilar dos passarinhos, estes colhem-se aos ninhos e cantam melancolicamente, pa-

rece sentir saudades dos tempos que saiam pelos campos alegremente em busca dealimentos para seus filhos. Mas... agora o inverno castiga-os severamente. Sentem-sesaudades das manhãs de sol, que saiam esvoaçando de lado para outro, recebendoo ar puro da manhã. O ceu nublado e turvo faz-nos lembrar de seu azul escarlate.Sentimos saudades. Saudades de quem; de algum ente querido? Não. Saudadesdas manhãs claras e frescas, o sol esplandia raios de ouro sobre a terra.

Verão — Tristezas — Saudades. LUCILA M. BARROS

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I) 1 ICO-TICO — 44 JO — Outubro — 1933

€K4**l.u$»XO QUE TEMOS

A" FAZER AGORA E' E5PEP.AC . °ARA- EKH.ARM05 EMAÇÃO. VAMOS ESPIARO ACAMPAMENTO.

•.«vi.

quando se aproxíman ... ]ii

___.:'*> \ \ I M '/O \ // • /___C_K_» ¦* \ A I rt / 1 ¦•'-4 II *

» > .

...UM DELES E5TACA, •pois a seus ouvi-dos. chegaramlongínquos gemí-DOíb DE OÔQ...

_A______*^~H-_____-e-Tv-ct.. /_*

I >£??* /1/1 l\_r-si_________________k ____._¦_¦

^*PL~) ™7 j_\?>"»»________r^f ¦.1 _L__________________K_________.XConí.núa no próximo número)]

Os poetas antigos faziam sone-tos aos olhos, á boca das suas ama-'das; cantavam-lhe as faces da "côr

do carmim", os longos cabelos, ealguns descreviam-lhe até o nariz !

Porém, hoje, as moças têm faces

pintadas, não têm mais cabelos...i compridos, nem trancas; parecemrapazes, usando as melênas corta-das á moda que dizem ser á Ia

garçonne. ou então: á Ia hommc,invenção de Paris...

Si eu fosse um poeta assim mevingava: jamais falaria em olhosnem bocas, e nem nos cabelos dasmoças de agora. Fazia meus versosás flores, aos frutos, ás aves, aos

montes, ao_ mares, aos rios, a tudo

que é bt.o no nosso Brasil.

lEXORTACÃO |_>

falava nos olhos.. r mas, nos"olhos dágua", brotando, serenosdo seio da terra; das fibras sedosas

que existem no mandacaru c noxique xique, e em tantos cipós. Can .tava o algodão, que é o nosso"ouro-branco" e o próprio

"ouro'

y^r*~~y*-^ Ax- I h.rt_V_Tj_l>\ + yftLXÍí'* / _J >_¦_¦_ __w_#^J]I

negro**, que é o nosso petróleo,dormindo em "lençóis" de grandeextensão, debaixo do solo, á esperados braços dos bons brasileiros, queo queiram, um dia, dali o arrancar,txazendo-o ás maquinas, ligando-o

aos motores que dão vida a tudo

no seu trabalhar,

%z%, ;«"•: :•-•: i.:»* í»t«. -*r* ;•:• »:•_ :•:•. r»r•_ :•:•.

.— O' poetas modernos! Deixai

de pieguices, deixai de lamúrias quefazem sorrir... Cantai a grandezado nosso paiz I Dizei da beleza de

tudo que é nosso e faz a riqueza dc.imenso Brasil!

EUSTORGIO .WANDERLEY

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Como conseguiu que Mac lheemprestasse o carro para me te.var a dança Wally? ,

a E' o seguinte, Mac *

pensou

que eu iapassear com ai- s^f^

m guma conhecida. v^^\j§ Não sabia que 1/, *jL

JB era você Tillie. <—J ^V/^ ;

"^7^"^—^ -FÍi^_^^^^_i^_á_íí' ímBJS- uW?"\^

- —-¦* ¦ !¦ —¦^ ¦ ' —^—WO^^*W^MWW—Mfc_. !I—i__^ ••-- --— ¦ *¦«» «-__>• -¦^—~-<r^»H-Wi ¦! ' _¦_»-¦_¦_— — I ¦¦§¦!¦ -_W--I *»'_¦'

, .- i! 1

TILLIEDesenhos de

Russ Westower

Começo de episódio n°. 1

Mas seu guarda nós não estamos Tive ordens de prender uma barata vermelha, cujo numero:orrendo! je licença é lv-456, faz favor de me seguir até a estação.

Está aqui o homem, Mac Nio, quero apa-— será preciso prende-lo nas meu carro,por fer levado o carro sobintenções falsas?

m -* &

rmm\mm.mW* W\ ^^11^ f--^^^S\lI W& tt« •_«£ W Y_3&„JJ mkvW J-iá» *—~2£mA^2A\ -_L___. .-MU l,J/-v. iW?/ig f&K >d_g

(Continua no próximo numero)

Já está sendo impresso o "ALMANAQUE D'0 TICO-TICO" para 1939 —

a maravilha surpreendente do Natal I

O 30MEM

VALE PELO

GR AO DE,

SUA CULTU-

HA E DE SUA

I N T E L I>

GENCI A.

CULTURA

Só SE AD-

QUIRE PELO

ESTUDO.

ESTUDEM, !

. POI5J

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1 I IO "O C- ih-j <V '¦ Jtff T. quWfJI ¦¦ . . . - -*-¦ »¦¦¦»« iP» -.i ¦¦ iiM.nw.i- i.'ihii in» i iii»-»—.* ¦" —"- ¦ '—'¦ 9-mr>< > ' - ¦¦ — —r- •¦* —-..*•-, .... I J _ HH

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O TICO-TICO — 18 —

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS

19 — Outubro — 1988

(Desenho de Théo)

Não se passa um dia, sem que Tinocostão tenha uma novidade a contar. No ca-

piiulo das

...invenções é fertilissimo. A ultimaé uma imitação de tronco seco. feitade...

...papelão de transporte fácil e queserve de observatório nas caçadas sem

que «...

.. .caça desconfie da aproximação dccaçador. Um dia porém um...

...elefante se lembrou de cocar o dor-so no tronco de papelão e o nosso...

.. Jteroe teve que sair correndo para nãomorrer esmagado pelo paquiderme !

E-a Peipélua da Fat

,-e a maís colma da terra;Mas casou com um homem brabo

Com o nome do... Armando Guerra.

Todo o mal que é'e preparaDor.a Pcrpciuo desfez;

Nõo fosse é!a assim perpétuaCem o sobrenome de paz !...

Fossa a vido rnuiio atenta

A ver se o marido erra;

Pois. aos êrres do marido,Sendo ela da pti... faz guerra,

Ele estroina, atrabiliário,Parece louce. o rapaz.

Vi, exemplo de cordura,

Com- é!e vivendo em paz.

Essa questão des "sudetos"

A' Dona Perpétua aterra,Emquanto o marido exulta,Ansioso, porque haja guerra.

Conferências, convenções,

Nada disso a satisfaz;

Ela não crê nes tratado}

Diplomáticos de paz:

Paz e Guerra(MONÓLOGO)

Porque, io nos gabinetesA questão da paz se encerra,

Nes fronteiras os exércitos

Abrem o fogo da guerra.

Dona Perpétua diz sempre

Que ver sangue não lhe apraz,

Quer ver "Ramos de Oliveira",

Um grande amigo da paz.

"Emquanto ela fala baixo

O marido grita, berra:

Ela é centraria ao berumo,

Ele ao silencio faz guerra.

Dona Perpétua é bondosfli,

Amiga dos animais;

Si quizesse viveria,

Com um tigre feroz em paz*

O Armando vive em caçadas,

E d'z que em tiro não erra,

Porém, si não mata a caça,

Chega em casa e arma uma guerra,

Da sua esposa a paciene']J4 é, por certo, de rrjais,Aturando tal maridoPra não perturbar a paz.

Por isso éle mais se zangaE. como diz, "sobe a serra";Ele queria que a esposa

Também lhe fizesse guerra !

Ela, porém, não se exalta

E, se "p«5e o pé atraz",Não é pra brigar com é'e :

E" para obriga-lo o paz.

Ele acabou per dizer

Que vai deixar essa terra:

Vae para os Montes Sudetcs

Meter o nariz na guerra...i

Vejam que gênios diversos,

Que espíritos desiguais:Vai para a guerra o marido

E ela fica a pedir paz l...

Eustorgio Wanderley

ESTUDAR E' ENRIQUECER ! O PATRIMÔNIO INTELECTUAL NUNCA SE PERDE

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19 _ Outubro — J._8 — 10 O TICO-TICO

6UERR9 SO CRIME Novela deRex Collier

N. 2Puxo uma cadeira- co-

legal Você chegou mesmoem tempo para uma car-tada das grandes!

Agora mesmo eu es-tava falando com ochefe sobre o assim-to.

E é como lhe digo! Esto trabalho vae ser o maiorda historia dos bancos I Um milhão de dollars dumavez e títulos _ar__faes nos jornaes! Que tal?

uma bolada de 1.000.000 de dol- I 1 __ ^v ( tar disso, chefe. Os G-Men me têm

Está bem. Conte co- v/â Você ainda não me E' 6 "Lincoln Nationalmigo, Méntz! „______*_. j disse onde é o tal Bank", em Lincoln, Estado de

. . , /*-^^t A\\l banco! Ncbraska! Vamos embora!

^^^~ parar a cartada!

PREPARANDO O AMBIENTE

(CONTINUA NO PRÓXIMO NUMERO)

_-__.__- «e » s «_!«__. í r i it it k* oOs romanos foram os creadores dos em Roma, em honra de Drusco, Tito,

Arcos de Triunfo, monumentos impor- Marco Aurélio, Sétimo Severo e Cons-tantissimos. Os principais foram elevados tantino, comemorando suas vitórias.

Varie-dadesDevemos adrr-.i-

rar 05 soldados,que cêo homensque, a roda a ho-ra, estão expôs-tos a ot.erecer avida em defesada pátria.?

Lineu foi umnaturalista sueco,que classificou esplantas em 24classes, baseadoem seus profun-dos estudos.

?A libelul- \vu>-

90 "lavadeira"J è

um inseto interessente, Mjapela sua fórr....que, talvez, ser-visse de modelopara o aeropla-no, seja pelo mo-do de pousar so*bre os galhos.Quando o _; rdescansar segura-se em sentidoperpendicular aomesmo e ficac o m p I etamenteimmovel, mas seusolhos enxergamem todas as di-reções e não hameio do surpre-endel-o. £' nesleposição que a li-belula fica, quan-do morre.

#Não devemos

julgar as cousaspelas aparências,que são sempreenganosas.•>

O tomate éuma planta sola-nácea. Deve ser.referido pelosmeninos, nas sa-ladas, porque éum op.imo ali-mento, carregadode vitaminas.

?Quasi todas as

doenças das cri-ancas, ou, pelomenos, grandenumero delas, sãoadquiridas pelafalta de cuidadoe de observaçãoaos conselhos dosvelhos.

?David matou o

gigante Go I i a scom uma simplesfunda, ou atira-deíra.

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O TICO-TICO — 20 — 19 — Outubro — 19Í.8

Ilustrado por YANTOKQuando esta, havia remexido todo

o cesto e acabou pondo as hortaliçasem desordem, resmungou:

Porcaria! Nada que preste. Cin-coenta anos atrás as coisas eram rre-lhores.

Estas palavras fizeram trepar a mo.-... no nariz do pequeno Jayme.

Você, minha velha, não tem cui-dado nenhum. Começa por meter emtudo essas mãos sujas, cheirando comesse nariz de coruja, dando nojo áFreguezia. Isso não vae assim. Sabe queo cozinheiro do Sr. Duque compra aqui?

A velha lançou um olhar oblíquo aogaroto: uma careta espantos., contor-.eu sua boca desdentada e com voz degalinha choca ela disse:

Moleque, moleque! Achas diver-tido, hein? O meu nariz, meu lindo egrande nariz? Não tenhas inveja deiie:tu acabarás tendo um nariz maior quedescerá até o queixo.

Assim dizendo ela virou-se para ooutro cesto, contendo couves. Com suasmãos esqueléticas apanhou as molho-res comprimindo-as até fazel-as gemerdepois, jogando-as outra vez no cesto,resmungou ain-da:

Uma po:-cjna, mesmc!' — Não meneioassim a cao_ça!— gritou o mo-nino, já impaci-ente. — Vocêtem um pescoçoque se quebrariamais facilmente

q'j_ o taio dessascouves e nãoquero qs-e suacabeça caia nocasto, para _.¦_-gentar a .rogue-sia.

(Continuação)

— Ah! maroto, os pescoços magrosnão te agradam? murmurou a velha,com uma careta. — Pois bem, não te-rás pescoço, a tua cabeça ficará en-terrada nos hcmbros.

/&WxMa-*\ ^Amm\

iopSsP' WêÊL\I pnrrf iflK\

— Deixe o pequeno em paz, minhasenhora — pediu a quitandcira, cansa-da de ver manusear a sua mercadoria.— Se quizer comprar alguma coisa, nãoperca tempo; isso afugenta os outrosfreguezes.

— Bem, eu vou me embora — res-mungou a velha, com os olhos a faiscar,furiosa. — Vou, apesar disso, comprarestas seis couves, mas, como nãoagüento com ellas, preciso que o seupequeno mos leve até á minha casa,onde darei uma gorgeta.

O pequeno Jayme não tinha vonta-de de ir e estava quasi para chorar,devido á repugnância que a velha lheinspirava, mas, como sua mãe lho or-denasse e estava acostumado a obede-cor (além disso seria ação feia recusar-se a ajudar uma velha) elle se resignoua carregar a mercadoria seguindo-apelas ruas.

Custou muito a chegar á casa delia,um casebre nos subúrbios, todo esbor-cinado, em ruínas, que por milagre ain-da estava de pé.

Ali chegando a velha tirou dobolso uma chave enferrujada introdu-ziu-a na fechadura da porta e abriu-acom estridentes rangidos nos gonços.

Qual não foi a surpresa do pequenoJayme logo que poz o pé na sole:'a!

Ele esperava vêr um interjor mísera-vel, assim como a casa era por fora.Pelo contrario, tudo ali dentro era de

um e s p I e n -dor nunca visto.Tapeçarias ma-gnificas, asso-alho e parede.de mármore, ou-ro e pedras -pro-ciosas por todaparte, os mo-veis de eba-no, riquissi-mos espelhos re-fletiam o esplen-dor de uma ilu-minação des-

I um br ante.O assoalho eratão liso que o pe-queno diversas

(Continua)

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ANO IV

Orglo doi leitorei«.'O TIC0-7IC0 MED JORNAL

DIRETOR: — Chiquinho —«Colaboradores — Todos que quizerem

N.* 4 2

A creança diz nojcrr.al o que quer

J.

ASPECTOS DA FLO-RESTA NEGRA

Certo dia, quando cu esla-va sentada á beira de um rio,a noite próxima, mandouas trevas anunciar a sua che-gada. Foi, então, rasgado ovéo do dia, e eu, contemplan-do as águas do rio, que cor-riam, apressadamente, apre-ciei também a noitel

Que noite amedrontadora!Què maravilha fez Deus! Tu-d,) ia se tornando em trevas!Os pássaros cantavam emfuga para seus covis. Ascorujas com os olhos arrega-lados, esvoaçavam por sobrea terra... Tudo era mistério!

No meio á escuridão, surge,ao longe, uma luzinha verde,que, pouco a pouco, se ache-ga a mim. É a lanterna dovagalume! Aquele que já-mais apagará sua lanternanas florestas, nos bosques enas trevas! É êle o famosoaclareador das selvas!

Meus olhos, fitos, contem-piam a obra da Natureza,tantas maravilhas que nos fa-zcin lembrar o "Paraíso"._

Ao longe, escuto passos:tac.. . tac ... deve ser a onça,a devoradora do gênero hu-mano!

Meus olhos olham para océo c niinh'alma murmura aDeus!

Mais densas ainda, as tre-vas se tornam; se eu pudessefazer uma fogueira, bem fácilme seria, para afugentar asferas, e também a claridade,afim dc eu ir para casa. Mas,onde está a lenha?

Atormenta-me o coraçãouma dôr cruel, e com saúda-de! Minh"alma dói.

Me lembro, então, que exis-te um Deus, e como nada

"se

resolve sem Êle, resolvi pe-dir-íbe nicios de vida e s;il-varão na floresta negra.Meus olhos se inclinaram pa-ra os céos, e minh'alma, paraDeus! Deus! Salvai-me detão grande angústia! Mal aca-ba de abrir meus olhos, quan-do avisto, lá, no horizonte, aclaridade da salvação, eis, alua, que veiu me salvar, acla-í.mdo-me os caminhos queeu devia seguir, guiado porDeus.

Qua] o "Peregrino" que seatolou na lama do pecado, omesmo aconteceu aqui, comi-go, mas pedi c recebi, bus-quei e achei, bati e Êle meabriu a porta da salvação, eme disse : "Eu sou o cami-

nho, a Verdade e a Vida, nin-Suem vem ao Pai senão pormim".

Sxalc.v Ryaxa

FILHA DO SOLDADO

Aquela criança bonita, queperfumava com as suas pre-ces o Templo do Senhor,exercia sobre mim uma po-derosa atração.

Frágil como um lirio mui-to branco, sob o sombrio ne-gror de um véo de gaze, dir-se-ia um poema de dôr pias-mado pela Natureza. Asmãos, pequeninas, tão peque-ninas, que mais pareciam pé-talas de flor, comprimiam le-vemente as contas de um tèr-ço, enquanto suave e doloro-samente os seus olhos se or-valhavam em lagrimas dori-das."Vi-ã muitas vezes assim...e, olhando-a, eu procurava lerem sua fronte pura o dramade sua vida.

Soube, um dia, a sua bisló-ria... tristíssima e dolorosa,história de falena, com azasesfaceladas pela mão brutalde inimigos rancorosos.

Vanda, pequenina deusa deum lar honrado e feliz, viu,num dia trágico de Inverno,o seu paizinho partir. Sol-ilado, homem brasileiro, epatriota, ia prestar o seu ser-viço á Pátria, defendê-la dasmãos impiedosas dos brutaisadeptos do credo vermelho ederramar por ela o seu san-guc heróico e bom.

Partiu, e nunca mais vol-tou...

Sacrificou-se pela sua mui-to querida Pátria, deixandoao desespero a sua não me-nos querida esposa ç a filhi-nha extremecida.

. Desde então, 0 risonho lar,onde o trinar dos passarinhosse misturava com os beijoslernos e os sorrisos das crian-ças, se tornou um túmulo dealegrias mortas.

A pobre mãe é hoje umaflor emurchecida em plenoverdor dos anos.

E Vanda ?... 0 que é Van-da. afinal?... Uma criançasem alegria, privada do cari-nho paterno ; pequenina vidamutilada, sem esperanças esem conçolo, abraçada á cruzdo seu divino sofrimento,sem compreender a causa domesmo.

Adhemab Xavier

7 DE SETEMBROO dia de hontem foi e é

um dos mais importantes nahistória do Brasil.

Foi nesse dia que D. Pe-dro I, ás margens do Ipiran-ga, deu o grito de indepen-dencia ou morte e todos fo-ram lutar por nossa queridaPátria.

Hontem, apesar do máutempo, estando o céo nubla-do, tão nublado que não sevia a imagem de Cristo, Re-dentor, no cimo do Corcova-do, porém, mesmo assim es-curo, muito feio, as festas co-memorativas do Dia da Pa-tria tiveram um brilho invul-gar.

Acima de dois mil homensfoi o montante das forças quetomaram parte na parada.

As Escolas Naval e Militar,como sempre, se apresenta-ram imponentes, cheias degarbo ; o Regimento Naval, oCorpo de Bombeiros, os valo-rosos "Soldados do Fogo", aPolicia Militar, o Colégio Mi-litar, todos se apresentaramna praça Paris, onde o Pre-sidente assistiu ao desfile, deuma maneira assás irrepreen-sivcl. Ainda a Escola Mili-tar, cujos cadetes desfralda-ram os pavilhões brasileirosem número de oito, desde oprimitivo até o último, isto é,o após o advento da Repú-blica.

E eu que que nunca viraláo magnífico espetáculo, pas-uiei de estupefação !

Como disse, linhas atraz, agrandiosidade do espetáculonão foi empanada pelo máutempo reinante, que, após odesfile, escureceu, toldou eameaçou desabar sobre nós.

Depois do desfile, corremosa tomar lugar num carro queali estava, muito perto, e ain-da assim, deixámos de vêr o"érmino da parada, que devi?,ser deveras interessante.

Siba

TIA MARIAComo eu me lembro de Tia

Maria ! ... De suas históriase de suas cantigas tão docese tão tristes ! . . .

Com a sua pele escura etostada pelo sol, Tia Marialinha, porém, uma alma bôa,uma alma nobre.

E. quantas vezes ela me fezadormecer com aquela can-tiga, que nos fazia ter medo:"Chã, chá, papão,Sai de cima do telhado ..."

E dormia, porque o papãoestava me espreitando, com.vontade de me devorar . . .

E, quantas foram as histò-rias - que ela me contou !Quantas ! . , .

Ás vezes, eu não ouvia ofim da história e adormeciano seu eólo.

Como foram alegres aquê-les tempos, em «pie passei áseu lado! Como me sentiafeliz !

E, hoje, sem mais ter TiaMaria, sem mais a vêr e semouvir-lhe histórias, vivo eu aseguir a minha vida, ora en-tre rosas e ora entre espi-nhos...

Como é diferente o mundode hoje i

Já não existem mais pa.pões, mas, taipbem, quasinão ha .felicidade completa !

E, assim, começo a conhe-cer, e a seguir o meu desli-no, cheio de altos e baixos,cheio de planícies e dc mon-tanhas íngremes, pensandoque a vida fosse, talvez, umadas histórias que Tia Mariase esaueceu de contar-me ...

Luís G. I.icA(15 anos)

AMBIÇ _0

Vês ? . . .Esta casinha branca,Toda coberta dc flores ;

ft a felicidade.Olhe ! . . .

Xesta gruta soturna,ft onde vive. chorando ;

A saudade.Mais ali ! . . .

Uma igrejaSilenciosa e modesta.

ft a paz !Vês ? . . .

Agora é um palácioCoberto de ouro e dc brilhan-

[les.ft a prisão !

Que queres, ó meu ami-[go ? . . .

A saudade.', ou a paz , ,Então ?

Ora . . .Felicidade não quero !

Que queres, então ?A saudade ou a paz ?

Não !Quero ouro . . .

O ouro . . .Quero os brilhantes . . .

Quero a prisão ! . . .Orlando

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SUPLEMENTO D O u MEU JORNAL

gavetinhã;aj^^^^^^ jl JEBpbi et '*>*vk $\ÃxiJr5& I r. Jw__<^5J-í___-^_2è___: _u_i__si4 ^r^yBH <£ .1

'<*y_3rty>/ íV\\ n-tyK^m&Z^fr-mr&Zffiuti-itiAiit^ !„_-— _ ._Mjl .*_—Iili6.A _-ffVu.Vil\t-t=ç7?à^zK/ iSçofrrÃi-Tt:_.i;^g^__*_p^x^/?rv =*•

SABE.niMim *\**Sa*wm,m,*^t^S*S^m+m~.

As quintas - feirascircula

O MALHO

Meu filho temapenas cinco anos —diz u m a .senhora áoutra — e já levantapesos de dez quilos eos sustem no alto porlongo tempo.

—Pois o meu fazmais ,

Como assim ?Muito simples :

tem apenas cinco mê-scs e durante as noi-te» nos levanta a to-dos da cama, em ca-sa . . .

•A pessoa que fôr

mordida por um cãoou gato, embora o ani-mal esteja aparente-mente são, deve pro-curar submeter-se aotratamento preventivoda raiva, ou hidrofo-bia. O animal quemordeu também deveser submetido .1 trata-mento, isto é, a rigo-rosa observação noInstituto Pasteur.

•Quem quer vai :

quem não quer, man-da,

•As meninas nasci-

das no periodo doano entre 21 de Abrile 20 de Maio são in-

entes, enérgicas esabem dirigir seus a-lazeres. _ . m bomcoração e são maistarde bOas esposas.

•Os meninos nasci-

dos no mesmo perio-do têm caráter fortee independente. Sãosistemáticos, laborio-sos, práticos, e ven-cem quasi sempre.

•Homens ilustres que

nasceram sob o signoTouro — isto é, entre21 de Abril e 20 deMaio —: José de Alen-car, Joáo Francisco

Lisboa, Afonso Arinose outros.

•Devemos escrever

bendizer, com N, emvez de M.

•A grafia exata c

Vergilio, com e, emvez de Virgílio, poisdaquele modo se es-creveu sempre tal no-me em todos os o.di-ces antigos do latim.

•Que é uni códice ?

Tinham esse nome osantigos volumes ma-nuscritos, coleções dehistórias, narrativas edocumentos vários.

•As palavras Usina e

Gasolina devem serescritas com s e nãocom z.

A primeira vem deuso, usar, c a segundadc gás, que se escreveerradamente com z.

•A população da Rc-

pública Argentina 6aproximadamente de12 milhões <le habi-tanles e a superfíciedesse país amigo é de3 milhões de quilome-troa quadrados.

•A Argentina se di-

vide politicamente,ou a d m i n i s t r a-ti vãmente, em 14 pro-vindas, 10 territóriose 1 Distrito Federal,ou cidade, capital daIlepública.

•A localidade mais

elevada do mundo éOrola, no Peru. Logodepois Cerro de Pas-co, também nesse paíssul-americano. Oro-Ia fica a uma altitudede 4.875 metros cCerro de Pasco a4.350 metros sobre onivel do mar.

•Gartok, no Tibet,

fica em terceiro lugar,em altitude : está si-tuada a 4.34'. metros,ou seja apenas a 10metros abaixo de Ccr-ro de Pasco.

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ILLUSTRAÇÃO

BRASILEIRA

Mensario de luxo

O periodo da histó-ria do Mundo, que sedenomina Idade M6-dia, é compreendido apartir da queda doImpério do Ocidente,pela invasão dos Bár-baros, até o descobri-mento da America,em 1492.

•Os pontos colaterais

ficam situados entreos quatro pontos car-(liais, que são Norte,Sul, Este e Oeste.

•O ar é ura corpo ga-

soso, que rodeia com-pletamentc a Terra,formando o que se

MEU LIVRO DEHISTÓRIAS

presente de valo\para as criança»

A venda

chama atmosfera. Oar é indispensável árespiração dos seresvivos, tanto animaiscomo vegetais. Semar não se pôde viver.

•O ar é um gás inco-

lor, pois não tem côr;inodoro, porque nãotem cheiro.

•O vento é apenas ar

em m o v i m e n t o.Ouando sopra suave.mente é uma brisa ;quando sopra comtorça é um furacão.

•Ama teus irmão»

como teus melhoresamigos.

•Os mamíferos que

se alimentam única-mente de insetos, sãochamados : insetivo-i i, Tèm os dentes

ponteagudos e entreeles se contam os ou-riços, o tamanduá eoutros.

•A civilisação egip-

cia se desenvolveu ámargem de um gran-de rio africano, oNilo, que transborda-va duas vezes por anoc fecundava a terra a,al ponto que produ-z:a duas colheitas.

•No antigo Oriente, ámargem dos rios "Ti-gre" e "Eufrates" sedesenvolveu a maisvelha civilização.

•Roberto Koch, que

foi quem descobriu omicróbio que transmi-te a tuberculose, mor-reu a 27 de Maiode 1910.

•Foi Alexandre Ma-

gno, jovem rei de Ma-cedonia, quem fun-dou Alexandria.

•A palavra guarda-

chuva faz o plural :guarda-chuvas. Issoacontece porque oprimeiro .elemento éverbo. Então os me-ninos já podem apren-der essa regra e apli-cá-la a outras- pala-vras compostas. To-das as vezes em queos compostos de guar-da forem nomes deobjetos, o plural é sófeito no segundo ele-mento : guarda-chu-vas, guarda - casacas,guardanapos, etc.

•Os lagos da África

são numerosos ; aquie.sião os mais impor-tantes : Vitória, AI-b e rt o, Tanganika,Dombea, Chad, etc.

•Os principais deser-

tos da África são oSahara e o Kalahari.

•Quem com muitas

pedras bole, uma lhecai na cabeça.

•A palavra Inglaler-

ra se deriva de anglo.Quando os anglos alise estabeleceram, o

MODA E BORDA-DO é o melhor fi-gurino que se ven-de no Brasil.

pais se chamava Al-bion. Passou a ser"Angloterra" e, d*aia nova denominação.

•Colecionar selos e

um bom hábito qu»proporciona ás criamças muitos ensina-mentos.

•A ilha dc Madagas-

enr fica no OceanoÍndico, em frente ásterras da África por-tuguêsa.

•A Córscga está si-

tuada no Mar Medi-terraneo, bem comoa ilha de Elba.

•Botando-se um pc-

daço de carvão vege-tal dentro da geladei-ra, esta não adquiremáo cheiro.

•Os dentes do sizo

são também chama-dos "dentes quei-ros", no Norte doBrasil.

•Existe em Londres

a "Torre do Tem-pio", que vem daépoca dos Teinpla-rios, e passou a serpropriedade da Co-ròa cm 1313. EssaTorre abriga duas dasquatro escolas de Di-reito da capital in-glèsa.

•"]¦: mais nobre per-doar do que punir.O perdão é a flor deuma vitoria." —Provérbio árabe.

•Os gatos, mes ra o

quando dormem, con-servam o sentido doolfáto. Póde-se ex-perimentar issoaproximando - se dofocinho de um bi-chano adormecidoum pedaço de carne.Imediatamente è 1 csentirá o cheiro edespertará.

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O T 1 C O - T 1 t O — Z* — 19 — Outubro — 1938

SpP

A linda deusa branca estava na sua tenda,fazendo os preparativos da sua "toilette de dor-mir e entoava baixinho uma canção cheia de har-monia.

Emquánto isso, SPOT pensava de como teriavindo parar no meio daqueles negros, entre os

quais vivia a bela moça branca. A SPOT fora da-da uma choupana . . .

. . . rústica onde havia uma rede para servir decama. O intrépido explorador de terras estranhasdeitara-se. Do lado de fora, os negros . .<_

. . . mostravam-se desconfiados, pois pensavamque SPOT teria vindo em busca da deusa branca.

(Continua no próximo número}.

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19 _ Outubro — 1938 O TICO-TICO

As proezas de Gato Felix(Desenho de PáfStíUivãn ^-'Exclusividade dO TICO-TICO para o Brasil)

rt ¦-- Podem acreditar-me ^ Não pararei mais enquanto _ {fsta fruta que eu trouxe daquela ilha comigo, vai•não chegar em casa salvai a fome que ,

e '..estou sentindo — Ai está' Agora esse danado fica ai ...com uma cara de esfomeado! — P'ros diabos!!! Fiqueiolhando para mim agora sem almoço!

_—-_—-_______.

— Ah. lá vem um navio .. ainda me sobra alguma es- - Somente de„*i_ «.„,. _,i, Lperanca de almoçar bordü _ ^v^'°

^ ha,a Um bom c°s'"he»° -'

I /fã r___L___^ _s5j/ \_ ^-jT^Y—"7^-—"~~ li ÁW\\ F Mm \ t I

"~~""""~"~T6ã_B_B ____B^____kl _B A ^ ___HÍ ^ *

descobrir que espécie de navio é esse e entrar nele. — Olá!são pescadores acostumados a pescar ,

»m mar alto. Veia só o tamanho das linhas de pescar!(Continua no próximo número)

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s: ^&lkmVflflftm>Hamlr quando um desses deuses

/^*^y ''^^am^amllm m^ÉWi um crente cstc castl'ga a di-

^¦1 ^VvV^aW^ ^a^l v*nctade pelos meios mais

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O T I C O - T i 1; u — 26 —. 19 — Outubro 1938

I

D rapaz que procurava a sorteTradução de GALVÃO DE QUEIROZ

João era um pequeno lavrador.

Cansado de passar miséria e privaçõesna aldeia em que vivia, decidiu um <Jia

partir, em busca de melhora, e certa

manhã se poz em direção ás monía-

nhas, para vêr se nas cidades que alraz

delas se ccultavam encontraria a

iorte.A primavera tinha feito sua entrada

triunfal e um céu azul puríssimo se es-

fendia sobre sua cabeça. Os passari-'nhos

cantavam á sua passagem e as

flores se curvavam, reverentes, nas ex-i

tremidades dos galhos, como que a

*audá-lo. A brisa, fresca, beijava-o, e

as águas dos regatos e das fontes, bs-

.tidas pelos raios do sol, brilha/am'alegremente, convidando-o a se mirar

nelas.

i Assim caminhava João, naqueia

manhã linda. Ao passar junto a uma

velha cerca, um ramo de mirto que

crescia lhe roçou a fronte. Quiz o ra-

paz cortá-lo, para enfeitar o seu cha-

peu, quando uma voz lhe disse, voz que

ele não podia vêr de onde provinha:Não me cortes, que me mata-

rás...O rapaz parou, estranhando, e logo

rfepois tentou, de novo, cortar o ga-

lho. E de novo ouviu que a voz myste-

riosa ihe dizia:Não me cortes, que me mata-

rás....E que é que me darás, se não fe

cortar? — perguntou então ele. Vou

em busca da Sorte, e necessito auxilio.

Como resposta, no mesmo instanta

a voz lhe falou:Procura entre as minhas flores

aquela sobre a qual uma gota de or-

valho está congelada. Colhe-a e guar-dá-a. Talvez te possa servir.

O rapaz obedeceu e seguiu seu ca-

minho. Depois de muito andar, pas-sando ao pé de um espinheiro, move-

ram-se as ramas deste e se cravaram os

espinhes em suas roupas. João tratou

de se desprender e eis que ouviu ou-

tra voz, mysteriosa como a outra, quelhe falou:

Não te deixarei andar emquanto

não me deres uma gota de teu san-

gue.E o rapaz respondeu:

Vou em busca da Sorte e pôdeser que todas as gotas de meu sangue

me façam falta. Quem sabe se me po-deras ajudar a encontrar o que dese-

jo? Que me darás em troca da gota de

meu sangue?

E o espinheiro respondeu:Darei um de meus galhos.

, Então o rapaz deixou um dos espí-

nhos lhe ferir o braço, e quando o

sangue,aflorou e molhou a haste pon-teaguda, o espinheiro floresceu m<!a-

grosamente, com umas lindas flores

muito alvas e logo o galho se despren-

deu das roupas de João. Antes de an-

dar, este cortou um galho florido do

espinheiro e o guardou na sua bolsa

de viajante. Seguiu viagem e quandoveio a noite se sentou ao pé de urres

arvore, tirou da bolsa pão e queijo, e

se poz a comer. Mal havia, porém, co-

meçado a refeição, viu vir até ele uma

velhinha, trazendo sobre os homb.-os

um enorme feixe de lenha. Apenas viu

o rapaz, se deteve e lhe pediu de co-

mer, e João, que tinha muitos bons

sentimentos, lhe deu sua merenda.

Depois que comeu, a velha lhe disse;

Estou tão cansada! Quererás fa-

zer-me o obséquio de carregar esto

lenha?Que me darás, se te ajudo? —

perguntou João.

A velha meteu a mão no boiso desua saia e tirou de lá varias coisas, to-das elas de nenhum valor aparente.Escolheu entre estas um pedacinho demadeira pintada de varias cores, elh'o entregou, sem dizer nada.

Depois João poz ás costas o feixede lenha, e partiram os dois, atravésda floresta, em busca da cabana davelhinha. Ali chegados, já a noite iaadiantada e o rapaz pediu á veiha queo deixasse dormir em algunm cario,

pois se sentia cansado da caminha Ja.

A velha concordou e ele dormiu iobre

o monte de lenha, pois a cabana era

pobre e sem comodidadss.

Pela manhã, ao despedir-se da ve.Ihinha. esta lhe perguntou porque nãoficava ali.

— Não posso, respondeu o rruço,vou em busca da Sorte e necessitoencontrá-la. Não saberá acaso a avó-sinha onde ela se encontra?

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1!) _ Outubro 1ÍKÍS O TICO-TICO

— No outro lado destes montes para uma gruta enorme, onde havia

respondeu ela — ha uma torror.te. So toda a sorte de pedras preciosas. Ao

consegues entrar na gruta que essa pensar, porém, em entrar para vêr de

torrente oculta, talvez encontres perto o imenso tesouro, cuviu que vi-

que buscas... nham de dentro fortes r u g i d o s,

Imediatamente o rapaz se poz a an- iguaes aos que ouvira antes e atribuirá

e!a se viu livre, beijou o rapaz na testae, com velocidade espantosa, saiu cor-rendo da gruta e se perdeu na mon-tanha. Depois que libertou as demais

prisioneiras, uma delas lhe falou:— Somos todas fadas poderosas,

dar, contente porque já tinha uma in- á cachoeira. Com cautela, foi entrando que ao voltar do batisado da filha de

dicação, embora vaga. Andou muito e devagarinho, levando na mão o galhoacabou por encontrar a torrerie. Era do espinheiro, e viu que os rugidosum grande rio, e se despenhiva do eram de um grande dragão, que guar-mais alto pico da montanha, num len-

çol branco de espumas que faziaenorme ruido, que rugia em vez decantar como as dos arroios, ou cornoas ondas do mar, beijando a areia.

João teve medo, mas estava dis-

posto a enfrentar tudo, contanto queencontrasse a Sorte. Sentou-se e se poza pensar no meio de entrar na gruta,oculta por aquela imensa cortina de

dava o fundo da gruta e tinha atituclo

hostil. Antes, porém, que o animal o

atacasse, se atirou sobre ele, e mal os

espinhos tocaram a pele do monstro

sste caiu morto, não sem primeiro dar

um grito atroador e ter enormes ester-

tores.

Então o rapaz entrou. Ao fundo da

gruta foi encontrar, atadas com fortescadeias, varias pessoas. O rapaz ioço

agua. Súbito, lembrou-se dos objetos cuidou de libertá-las, e foi tirando de

que trazia, ganhos no caminho, ciados cada uma as grossas cadeias.

pela velha e pelas plantas quo falavam. A primeira qije libertou foi uma jo-Tirou-os da bolsa, para olhai cr, mas ven lindissima, c;ue se debatia furiosa-

mal pegou o oedacinho de mente, sem conseguir livrar-se. Quaniomadeira este lhe escapou dos

dedos e, caindo de pedra em

pedra, atingiu a agua. Qua!não foi, então a surpresa do

rapaz ao vir que estas, logo

que o pedacinho de made.ro

as alcançara, começaram a

baixar, a diminuir de volume e

em pouco tempo estavam rc-

duzidas a um simples regoio,

que apenas murmurava entre

as pedras que antes cobriam.

Olhando, então, com atenção,

viu uma porta feita nos roche-

dos, uma porta toda lavrada

com desenhos lindos. Agar-

rando-se ás saliências das pc-

dras molhadas, conseguiu ir

até perto dessa porta. Mal

lhes tocou elas se afastaram,

deixando-lhe aberta a entrada

um rei cujo reino não está longe, cai-mos ern poder deste dragão terrível

que mataste, e que era um mago de

perversos sentimentos. A primeiro a

quem livraste, é nossa irmã, a Sorte,

que durante estes anos de cativeiro,

perdeu a razão. Mas a ti, antes de fu-

gir, ela deu um beijo, e isso significa

que serás feliz, tu e teus descendentes.Depois, cada uma das fadas liberta-

das lhe deu um dom, e uma a umo, en-tão, foram desaparecendo.

O rapaz se dirigiu ao reino de quelhe falira a fada, chegou ao palácio o

pediu para vér a princeza. Quando aviu se enamorou delia e a pediu emcasamento ao rei. O rei, que era muiío

avarento, disse que só daria a-«n. mão da princesa, se ele íhe

trouxesse um briihante maiordo que o maior que havia emsua coroa. Imediatamente Joãose lembrou da gota de orvalho

que trazia na bolsa, na flor demirfo. Tirou-a de dentro da sa-cola e efereceu-a ao mor-.arca,

pois a simples gota de a^tase havia transformado, e era.agora um legitimo bri-lhante.

O rei consentiu, satisfeito,

no casamento, e a princeza,

que tambem estava enamora-

da, se sentiu muito feliz em

desposar o valente moço.

Quanto á fada Sorte, nin-

guem mais conseguiu encon-

trar. Em sua loucure, continua

a correr pelo mundo...

MADEIRAS DO BRASIL

•IACARÀMMadeira muito dura e muito resistente, existe cm

grande abundância nas florestas brasileiras. Com eia

se fabricam moveis de luxo, pianos, bengalas, e dum

modo geral todos os objetos para os quais seja necessa-

ria uma madeira forte e resistente. E o jacarandá está

de tal forma nessas condições que em certos moveis,sobretudo pianos, o mesmo é aplicado em foihasfiníssimas que se sobrepõem às outras madeiras com

que esses moveis são fabricados.O seu peso especifico é de 1,119.No Brasil existem as seguintes variedades: "Jaco-

randá branco", Jacarandá cabiuna", "Jacarandá roxo","Jacarandá - tan - amarelo", "Jacarandá-tan-violeta"."Jacarandá - tan - roxo".

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O TICO-TICO — 28 — _ 19 — Outubro — 1938

-_BE BUI.TII.0 HISTORIAS DE AVENTU-RAS EMPOLGANTES

( C O N T I N U A Ç Ã O — N." 7 1 )

A- Gomo foi bom a caixa «^--^ 7 Aconteceu< ter caído em baixo da ca- W|ttü _ Ao f aiguma Coisa' ma, se nao a maluca teria Se i •f-^fc. lá embaixo Ivisto . . . yJiJJJS. pôr L_ «T»*W

_fuW j| §§<¦ — Quando Babe vai chegando á escada, uma figura cur-i_|r_l/S__i | W ____J___ jss vada volta-se, grita, rodopia e cái pelos degráos abaixo..,

{ 3|^ E-22

— Babe,precipi-

ta-se pe-Ia esca-da abai-xo, parae n c o n-trar Ma-ry, de la-gr imãsnosolho s,

abaixadapara a

mulherdcsfale-

cida. — ÍSsíã(Continua no próximo número)

A grande sensação do muntíu infantil o AL- jMANAQUE D O TICO-TICO para 1939

O primoroso e desejado presente de Natal.Aparecerá em Dezembro em íojdo o Brasil.

Os selos aé-reos do Siãotêm estampadoso pássaro mis-tico, Garuda,de várias fór-mas, como umaáguia, tendo acabeça e corpode homem.

«.

A maioria dosselvagens con-sidera a lealda-de como amaior das vir-tudes e a trai-ção o peor doscrimes. Nun-ca eles consi-deram comoamigo quem selhes apresentaarmado. Qual-quer objeto,cujo uso nãoc o m p r c e n-dem, é para éltsuma arma co-mo a c o n t e-cc quando ai-gum exploradortraz comsigouma máquinafotográfica.

Algumas es-pécies de ani-mais têm acompreen-são i n s t i n-tiva de que a"união faz aforça". Porisso, andamsempre juntos,para poder sedefender d equalquerataque. Só osanimais ferozes,c todos os quedevoram os ou-tros, é que vi-vem isolados.lia animais queProtegemoutros, mas épara tirar van-ia gera. As for-migas protegemos pulgões daslaranjeiras, por-que eles produ-zcm uma ma-teria adocicada,que lhes servede alimento.

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O Mistério cios Diamantes amarelos - A narraiiva do velho sabb -(_.. PARTE)

_x* ^H ^Kmsm- __________ ^i—i--^

"O calor era tão sufocante que, levado pelo instinto _* conservação meagitei desorientado procurando uma saida. Nesse instante . . ,

jírjfl _¦ 7 7 x^l^rí^^vJa v^-Sy^/ s*$ V*

- por A|QY^o \H_fJes

. _. um ruido ensurdecedor se tez ouvir e o elevador pareceu diminuir.ubitarnen-te de velocidade como se tosse parar. A o mesmo tempo a .. , ,

. . .'temperatura ambiente foi caindo sensivelmente e pude recobrar a calma de espírito. E. naquelamomento nem poderia siquer imaginar onde minha aventura me teria conduiido \"

(Continua no p-.ximg núm.ç.ro|i

-i !¦¦'_¦¦-.¦**-¦¦*¦¦- mtm . .vt i":_,;>*-.„.ibi__i .-.MLjjpJti^riP^wiiti-WSei

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O T I C O - T I C O — 30 — 1!) _ Outubro — 1?)_8

Nossos /3h'JB\

CONCURSOSC O X ('. U 11 S O N." 83

— Para os leitora desta Capital c do» Estados

1—5 «71 [-5

),)).! I VíS.'r V/7; •> -_—i^

n\n4--___l__j/

como lambem«ins declara-ções <lc nome,idade c resi-d o 11 c i a doconcurrente.

Para ê I 1 econcurso, queterá encerra-do 110 dia 25<l e Novem-

bro, oferece-mos comoprêmio, por

s o r t e, entreas soluçõescertas, t r e 1luxuosos li-VTOt de lirs-tórias infan-lis.

Apresentamos hos nossos prosadosamiguinhos mais um fácil concurso i\npalavras cruzadas, cujas •'chaves" sãoas seguintes ;

*Horizontais *

1 — Baías gostosos,0 —¦ Locais onde se íez.

<j __ [soladolfl — Md_ Tones

¦ 11 — I)o peixe1% — .Manias17 — Tempo do verbo serIS — Onde se fazem os tijolosl. - Excesso de acidez

_u — Antônio Oliveira Pereira.

Verticais 1

— Animal doméstico— Vias públicas— No corpo humano— (Vasa de laticínios— juízo

7 Pedaço de jiáoX Mancebo

!2 -- Olha13 No* p: ssaroslã - FilasKi Tais conhecido

— CO)|—As soluções devem ser enviadas a

esta redi paradas das dl ou-tros quaisquer concursos c acompa-nbadas não só do vale qne vai pu-blicado ,1 seguir, e tem o número N3,

MVALfi(ü^N PARA O^^VCONCUftíO

C o x <: r R s o N.« 8 1

sx^_..

N

Para os leitores desta Capital . dnsEstados próximos Perguntas :

1." — Qual o sobrenome que é aci-dente geográfico ?

<2 silab. Jadith Porlo- •" — Qual o sobrenome <pic abre

portas ?(2 sílabas.i Mario I'. Chaves

3." — Qual fruta formada doa Ijetivo qualificativo _ daparle do corpo ?

(2 sílabas) .Olga Vieira4.' — Qual o peixe que o militar

us;, JCi silabas) Odclle Lima

.").- — Qual o planei" qne é metal ?(4 silabas) Marina Pereira—1(0)1—

As soluções devem ser enviadas afsta redação, separadas das de Outrosquaisquer concursos, e acompanhadasdas declarações de idade, residênciae nome do concurrente, e ainda dovale que vai publicado, a seguir, etem o número 8 ,,

fVÃLEPAPA OCONCURSO

^r* N

o-_ S3

= 84

Para este concurso, que será encer-rado no dia 1!1 de Novembro próximo,daremos CQU_o prêmios, por sorle, 1 .1-lie as soluções certas. Ires lindos li-vros de histórias infantis.

RESULTADO DO COXCÜRSO N." 71

'ei

f_Zi__iif

.ZaLlIÍL £ ^ s W A I

¦ Solução exata do concurso - ¦ —

Enviaram soluções certas 198 solu-cionistas.

Foram premiados com um lindo li-vro de histórias infantis os seguinteseonctirrcntes :

REXATO AMOROSO LOPESResidente á rua Pamplona, nume-

ro 1.326, São Paulo, capital.AMÉLIA VILLAS BôAS

Residente á rua de São Carlos nú-mero __<;?. Tijuca, nesta Capital.'

VALDOMIRO IAKUBINResidente em Jangada, Porto União,

Santa Catarina.

RESULTADO DO COXCUHSO N. 72Respostas calas :1 . * — Casacão2." — Lambari:i." — Quarto4." — Arlindoõ.* — De papel.Enviaram soluções certas 207 solu-

cionistas.im premiados com um lindi !i-

vro de histórias infantis os seguintesconcurrentes :

JUREMA DA SILVA DUARTER tidente á ma Ipiranga, n. ti —

casa 2 _ Catete — nesta Capitat.MARIA DA CONCl-IÇÃO IU'AS*

Residente ã rua ktignel de Frios,n. 2, sobrado — Cidade Nova — nes-ta Capita!.

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Um interessantecartaz nestél

i

O perigo do transito é um dos maisscrios problemas a serem resolvidos nosgrandes centros urbanos. Somente a edu-cação sistemática sobre o assunto desdeos primeiros anos de vida pódc propor-cionar efeitos benéficos ou seja a dimi-r.uição de accideutes e suas tristes con-seqüências.

Educar a criança para se comportarna rua, eis a chave do problema. Con-selhos por parte dos paes ou professo-res não bastam. Ha uma necessidadegraphtca c cinematographica para melhorfixação dos perigos a evitar.

Seguindo essa norma, o Departamen-to de Propaganda da Xestlé elaboroucuidadosamente um cartaz baseado emalguns perigos do transito, cartaz esse

está sendo distribuído gratiütamen-te cm todo o Brasil.

Artística e suggcstivamente illustra-do a cores, levando um texto explicati-vo simples e convincente, esse novo car-taz da Xestlé pertence á serie de mani-ie .ações relativas á Campanha pela Cri-anca, feita por essa conhecida. Compa-nhia, e que se destacam pela alta íinali-dade civica e humana.

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RUA SANTA LUIZA, 37 - (Maracanã)

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TELEF 48-9620

SC3 A DIREÇÃO DA PROFESSORA

D. MARIA CONCEIÇÃO BARROS

NÃO RIAS... DAS DES-GRAÇAS ALHEIAS...

Xinguem deve neste mundoDe alheias desgraças rirQuando o cm troveja — o raioXão faz ponto onde cair

S5o tantas as desgraças e misérias quepezam sobre a pobre humanidade que iguo-ramos a desgraça que ha de bater amanhãá nossa porta. Confortemos as desgraças

. porque será bem triste, ver-se umem grande aflição, sem consolação

nem esperança dc alivio pela triste situa-ção a que reduziu sua desjraça. Porque

rir das desgraças alheias... ?--besaos o oue nas está reservado ? Quando

troveja sebemos em que pontovai cair o raio ? — Xão. . . Porque em vez desse ri. o dc zom-baria não fortalecer o fraco nadeíeza intima ? Quantas ve,garotada em vaias c assovios, i ida desgraça alheia. Saberãocrianças que naquela alma des-graçada, existe coração igual aoseu e talvez mais piedoso ?

Por que rir ? ... por que zoin«bar ? . .. talvez porque não com-preendam ainda a dor de um des-graçado.

Lamentemos a desgraça, quefere e despedaça um coração eti ii tura a alma de um infeliz.

Condoemo-nos, solícitos dos des-graçados, socorrem! -los .em pro-curar sal er quem são. o ql

sofrem e nãorir, de sua

i no que diz a quadra:— Xinguem deve neste inundo;

de alheias desgraças rir...

ia Ribeiro

Page 31: y PHní^z^ ruflwr^rs. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1938_01724.pdf•-—Livro de lendns e dc historias dos snn-tos do mez de Junho. Encantadora col-lecção de

Aventuras do Chiquinho

Chiquinho combinou um dia com-prar frutas, Mas como não tinha di-nheiro. concebeu mais uma fdeía . .

Para isso se dirigiu a uma qui- , cesta. Chegando á quitanda, co-tanda acompanhado de Jagunço e locou o Jagunço em cima do b..lcão cdo Benjamin que carregava uma.. disse ao quitandeiro o Sr quer,..

^V^^ry^ -F*- T^MP

ouvir csquitandeiroo cachorroque aquilo

c cachorro falar inglês"?-custa-lhe apenas duzentos "réis.

Opor tao pouco preço acedeu )ogo e teve a curiosidade de ouvirtalar Mas Jagunço não safa do au! au! Chiquinho explicou

mgles queria dizer: Bom dia. senhor quitandeiro

O quitandeiro licou entusias-.mado e pediu que o cachorro falas-se português. Chiquinho d.s_e-)l_çentão que para isso era preciso'. . .

^——I—m H^tí^^w^;•.. .pagar 10$0ÜO mil réis! O quitan- Enquanto isso Benjamin car-deiro achou caro mas como tinha mui-.;. regou um cesto dc frutas queta curiosidade pagou os dez! Jagunço ' Chiquinho pagou com os mes-repetiu a mesma coisa. -' mos l.OÍPOO mil reis que.

...havia recebido do quj.aoi_ir.iri-..Como este exigisse que o J/iqtin.o.falange em português. ChiquiMo tra*doziut "Muito obriaado. ate _ogi)"l