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XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE ANATOMIA

Presidente de HonraProfª Drª Cristina Ioshie Mizusaki (in memoriam)

Comissão OrganizadoraProf. Dr. Ademar de Souza (Presidente)Profª Drª Eliane Maria Goldfeder (Vice-Presidente)Profª Drª Cristina Maria Henrique Pinto (Secretária)Profª Drª Maria Terezinha Teixeira Braga (Tesoureira)

Comissão CientíficaProfª Drª Carla Gabrielli (Presidente)Profª Drª Viviane Mara Woehl (Vice-Presidente)

Comissão Científica – Área 1Anatomia Macroscópica Humana e AnimalProfª Drª Carla Gabrielli (UFSC, SC)Prof. Dr. Célio Fernando de Souza Rodrigues (UFAL, AL)Prof. Dr. Rafael Saviolo Moreira (UNIVALI, SC)Prof. Dr. João Batista da Costa (UNISA, SP)

Comissão Científica – Área 2Anatomia Microscópica Humana e AnimalProfª Drª Viviane Mara Woehl (UFSC, SC)Profª Drª Eliane Maria Goldfeder (UFSC, SC)Prof. Dr. Ricardo Tramonte (UFSC, SC)Profª Drª Kieiv Resende de Moura (UFSC, SC)

Comissão Científica – Área 3Biologia Celular e do DesenvolvimentoProfª MSc. Evelise Maria Nazari (UFSC, SC)Profª Drª Zenilda Bouzon (UFSC, SC)Profª Drª Andréia Trentin (UFSC, SC)Prof. Dr. Marcio Alvarez-Silva (UFSC, SC)

Comissão Científica – Área 4História da Anatomia, Anatomia & Arte, Técnicas emMorfologia e Ensino - Aprendizagem em MorfologiaProf. Dr. Geraldo José Medeiros Fernandes (UNIFENAS,MG)Profª Drª Luzmarina Hernandes (UEM, PR)Profª Drª Patrícia Gama (USP, SP)Prof. Dr. José Carlos Prates (UNIFESP, SP)

XXVII CONGRESO CHILENO DE ANATOMÍAVIII CONGRESO DE ANATOMÍA DEL CONO SUR

Comité OrganizadorProf. Dr. Mariano del Sol Calderón (Presidente)Prof. Dr. Ismael Concha (Vice-Presidente)Prof. Héctor Silva Mella (Secretario general)Prof. Dr. Oscar Inzunza Hernández (Tesorero)

Comité CientíficoProf. Dr. Hermes Bravo (Presidente)

Comisión Científica – Área 1Anatomía Macroscópica Humana y AnimalProf. Dr. Alberto Rodriguez Torres (Universidad de Chile)Prof. Dr. Enrique Olave Riffo (Universidad de La Frontera)Prof. Dr. Eduardo Mandiola Lagunas (Universidad AndrésBello)

Comisión Científica – Área 2Anatomía Microscópica Humana y AnimalProfª Drª Maria Angélica Montenegro Rizzardini(Universidadde Chile)Profª Drª Mariana Rojas Rauco (Universidad de Chile)Prof. Benedicto Molina Espinoza (Universidad de La Fron-tera)

Comisión Científica – Área 3Biología Celular y del DesarrolloProf. Dr. Eduardo Bustos-Obregón (Universidad de Chile)Prof. Dr. Raul Sánchez (Universidad de La Frontera)Prof. Jennie Risopatrón (Universidad de La Frontera)

Comisión Científica – Área 4Historia de la Anatomía, Anatomia y ArteProf. Dr. Julio Cárdenas (Universidad de Chile)Técnicas en MorfologíaProf. Dr. Ismael Concha (Universidad de Los Andes)

Comissões Organizadoras e CientíficasXXII CONGRESSO BRASILEIRO DE ANATOMIA E XXVII CONGRESO CHILENO DE ANATOMÍA

VIII CONGRESO DE ANATOMÍA DEL CONO SUR.8 - 12 DE OUTUBRO DE 2006, FLORIANÓPOLIS, BRASIL

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A ANTROPOLOGIA E A ANATOMIA COMO CIÊNCIAS DE

INTERESSE JURÍDICO: O ESTUDO DO CORPO E SUA

APLICABILIDADE NAS ÁREAS FORENSES. Oliveira, EmanuelleRibeiro de; Costa e Silva, Adriana Paula de Andrade da; Amorim,Marleyne José Afonso Accioly Lins; Genu, Paloma Rodrigues. E-Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento deMorfologia e Fisiologia animal/ Área de Anatomia, [email protected]

A Antropologia, ciência que estuda o homem, possui umasubdivisão: uma área que se ocupa de questões sócio-culturais (aAntropologia Cultural) e uma área corporal e biológica (a AntropologiaFísica). As questões de ordem anatômica e estrutural do ser huma-no, na qual são analisados caracteres quantitativos e qualitativos,pertencem à Antropologia Física, que se encontra intrinsecamenterelacionada à Anatomia, ciência sem a qual não subsistiria. AAntropologia Física tem se destacado no mundo contemporâneo,sobretudo nas áreas de aplicabilidade forense. Este trabalho, levan-do em consideração os estudos desenvolvidos na graduação do Cur-so de Odontologia (disciplinas de Odontologia Legal 1 e 2 daUniversidade Federal de Pernambuco), tem o objetivo de apresentarcontribuições acerca da aplicação da Antropologia Física ao meioforense, com ênfase na Odontologia Legal, em alguns outros paí-ses denominada Odontologia Forense, especialidade do cursoOdontológico que se dedica à arte pericial, bem como salientar aimportância do conhecimento anatômico das regiões examinadaspara um resultado satisfatório. Foram elencados os aspectos dasomatometria e somatoscopia de interesse para identificaçãoOdontolegal, relacionando-os no sentido de estabelecer os padrõesconsiderados no momento do emprego do processo de identificaçãohumana. Vários índices e grandezas faciais, cranianas, dentárias ede seus arcos podem oferecer informações valiosas para a estima-tiva da idade, sexo, cor, estatura e biótipo do indivíduo. Assim, tor-na-se de extrema relevância, quando da investigação, que o peritotenha a possibilidade de associar seus conhecimentos técnicos aosadvindos de Antropologia e da Anatomia, a serviço da Justiça.

Palavra-Chave Odontologia Legal; Antropologia Física;Anatomia AÇÃO DA PRÓPOLIS NA ANGIOGÊNESE E FIBROPLASIA DE

FERIDAS CUTÂNEAS EM RATOS WISTAR. Gustavo ZannaFerreira 1; Marcio José Ramos1; Hugo Leonardo Galluch Casaroto1;Selma Lucy Franco2; Luzmarina Hernandes3 . 1Acadêmicos doCurso de Odontologia/Universidade Estadual de Maringá.2Professora do Departamento de Farmácia e Farmacologia /Universidade estadual de Maringá. 3Professora do Departamentode Ciências Morfofisiológicas/Universidade Estadual de Maringá,Brasil. A síntese e deposição de matriz extracelular e a neoformaçãocapilar representam eventos-chave no processo de cicatrização dapele. O potencial cicatrizante de produtos naturais como a própolistem sido cada vez mais estudado, levando-se em conta adisponibilidade e o baixo culto destes produtos. Avaliamos o efeitoda forma farmacêutica pomada de própolis (pomada C) naneoformação capilar e na morfogênese de fibras colágenas no tecidocicatricial, em feridas excisionais em ratos Wistar. No dorso de cadaanimal, com auxílio de um demarcador de área conhecida, feitasduas feridas. A ferida esquerda, experimental, recebeu tratamentodiário com pomada de própolis. Sobre a ferida direita, controle,aplicou-se apenas a base da pomada. Os animais foram sacrifica-dos 4,7,10 e 14 dias após o início do tratamento. A pele foi removidae processada para inclusão em parafina e coloração com H&E parao estudo da angiogênese e pela técnica de Picro-sirius para avaliaçãoda fibroplasia. A contagem dos capilares foi feita com o auxílio deretículo 10x10 acoplado à ocular (150 campos microscópicos de0,058mm2 cada/animal) com a objetiva de 40x. A área ocupada pe-

las fibras colágenas tipo I e tipo III foi avaliada pelo programa deanálise de imagens em 15 campos microscópios/animal. Aos 4 diasde tratamento, não houve diferença no número de capilares sanguí-neos entre feridas tratadas e controles. Aos 7 dias, apesar do picona angiogênese, em ambos os grupos, as feridas tratadas com apomada de própolis apresentaram menos capilares sanguíneos(p<0,05); aos 10 e 14 dias o número de capilares nas feridas con-trole e tratadas declinou (remodelação), sendo mais acentuado nasferidas controle, de modo que as feridas tratadas com a própolisapresentaram um número maior (p<0,05) de capilares nas fases maistardias do reparo. Estes resultados sugerem uma ação modulatóriada própolis na neoformação capilar especialmente nas fases maistardias da cicatrização. A avaliação da fibroplasia é preliminar e nãoconclusiva. A deposição de colágeno foi avaliada, após 4 e 7 dias,quando a área ocupada pelas fibras verdes (tipo III), foi maior nasferidas tratadas com pomada de própolis (p<0,05). Por outro lado,as fibras vermelhas e amarelas, que correspondem às fibras maismaduras (tipo I) ocuparam uma menor área nas feridas tratadas coma pomada de própolis (p<0,05).

Fonte de financiamento: UEM

Palavras chave: Própolis; Cicatrização; Pele.

A INCIDÊNCIA E AS RELACÕES MORFOMÉTRICAS DO FORAME

EMISSÁRIO DO ESFENÓIDE EM CRÂNIOS HUMANOS. AntonioJ. C. Ramalho; Célio F. Sousa-Rodrigues; Paula Maria De MendonçaRodas; Cícero José Pacheco Lins ;Roberta Lins De Lima;Edler T. D’Almeida L. Neto;José Ademir B. S. Neto.Universidade Federal de Alagoas ( UFAL), Departamento deMorfologia/ICBS, Brasil. Email: [email protected]

O forame emissário do esfenóide, também chamado de foramede Vesalius, dá passagem a veias emissárias, que conectam o seiocavernoso ao plexo pterigóideo. O presente estudo, baseia-se emmelhor determinar a incidência, predominância e relaçõesmorfométricas do forame emissário esfenóide em cada antímero, bus-cando uma complementação do conhecimento anatômico existente.

Para tal estudo, foram utilizados 64 crânios humanos, tota-lizando 128 antímeros, sem distinção de sexo, raça e nacionalidade.O forame esteve presente em 71,87% dos casos, considerando apresença dele em pelo menos um dos lados do crânio, e 57,03%considerando sua presença em relação ao total de antímerosanalisados. Foram medidas as distâncias do forame emissárioesfenóide ao forame oval, onde no antímero direito teve valor médioaproximado de 0,7 cm, enquanto que no antímero esquerdoapresentou valor médio de 0,6 cm . Já as distâncias do forameemissário ao forame redondo teve valor médio aproximado de 0,7cm tanto no antímero esquerdo quanto no antímero direito. Foi cons-tatado o posicionamento do forame emissário, onde determinamosestar sempre localizado antero-medialmente ao forame oval epostero-medialmente ao forame redondo. Quanto ao seu conteúdo,veias emissárias, podemos dizer que apresentam grande importânciaclínico-cirúrgica, pois podem propagar infecções do couro cabeludopara os seios da dura-máter, ocasionando processos inflamatóriose conseqüentemente a formação de trombos. Os resultados dessapesquisa complementaram o conhecimento anatômico até entãofalho, quanto à incidência e predominância do forame emissárioesfenóide em cada antímero, colaborando assim para o saber deque, apesar do forame emissário esfenóide ser uma pequena aber-tura, possui importâncias tanto anatômicas quanto clínico-cirúrgicas,já que aloja em seu interior uma estrutura de grande importância naárea neurocirúrgica.

Fonte de financiamento: recursos próprios

Palavras-chave: Forame; Trombose; Neurocirurgia

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ALCOHOLISM AND THE FORMATION OF THE

TELENCEPHALIC GABAERGIC SYSTEM. Isayama R. N*.; MeloH. A.*; Pinheiro M. C. M.*; Feijão A. C. R.**;. Uziel D.*; Yamasaki EN. ** Dept. Anatomia, ICB* and Prog. Neurobiologia, IBCCF** -Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brazil.

The developing brain is highly susceptible to external andenvironmental agents. Ethanol, a socially accepted drug, candamage the developing nervous system and cause the fetal alco-hol syndrome or ethanol-associated disorders. It has been shownthat chronic ethanol administration during pregnancy reducedGABAergic neurons in the adult neocortex. We have investigatedthe possible effects of acute ethanol administration in the developingGABAergic system. Pregnant Swiss mice were injectedintraperitonially with 25% ethanol (3.5g/kg) between embryonic days11 and 13 (E11-13, conception = E1). Control animals were injectedwith saline. Following treatment E14 embryos were removed andthe brains dissected in ice-cold phosphate buffered saline. Themedial (MGE) and lateral (LGE) ganglionic eminences and flapsof the developing dorsal cortex (CTX) were dissected for Westernblot (GAD 65/67 and calretinin) and RT-PCR (GAD 65, embryonicGAD 67, adult GAD67 and actin) analysis. Whole brains were fixedwith 4% paraformaldehyde (PF) for immunohistochemistry usingcalretinin (Chemicon) and GAD (Sigma) antibodies or fixed in 1%PF + 2% glutaraldehyde for GABA (Sigma). Western blot analysisshowed decreased GAD 65/67 protein content in the MGE,increased expression in the LGE for the ethanol group, but nodifference in the CTX. Embryonic GAD 67 mRNA expression wasreduced in the MGE, but increased in the LGE in the ethanol group.Adult GAD 67 mRNA expression was increased in the LGE with nodifferences in both MGE and CTX. GAD 65 mRNA was reducedonly in the CTX of the ethanol group, with no clear changes in theganglionic eminences. Immunohistochemistry for GABA, GAD andcalretinin showed an overall decrease in labeling. Our resultssuggest that acute ethanol administration can induce changes inthe developing telencephalic GABAergic neurons which could resultin a mal-functional, damaged cortical inhibitory system.

Finantial support: CNPq and FAPERJ.

Key words: Ethanol; Cortex; GABAergic system. ALGUNS ASPECTOS DA ANQUILOSE ESPINAL EM VÉRTE-

BRAS MACERADAS. Carmen Araujo Pedra; Aline Lima dos San-tos; Telma Sumie Masuko ([email protected]); Jamary OliveiraFilho; Margaritta Regina Gomes Lamegho. Depto de Biomorfologiado Instituto de Ciências da Saúde, UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Atualmente as doenças da coluna vertebral queapresentam como conseqüência a restrição da mobilidade são asprincipais causas de ausência no trabalho. Um grande número deespondiloartropatias pode provocar a anquilose vertebral (ankylos“encurvado”; anquilose “fusão articular”, spondylos, “vértebraespinal”) de origem óssea ou fibrosa. Essas espondiloartropatias,grupo de doenças que guardam entre si características semelhantes,tais como a fusão vertebral, podem ser de origem congênita ouadquirida. Dentre estas, a mais freqüente é a espondiliteanquilosante, caracterizada por ser uma doença inflamatóriasistêmica crônica que acomete preferencialmente jovens entre 16e 30 anos e do sexo masculino. A fibrodisplasia ossificanteprogressiva é uma doença genética rara autossômica que causa aossificação no interior dos tecidos moles provocando restrição demovimentos e escoliose grave. A Síndrome de Klippel-Feil (pescoçocurto congênito), uma malformação congênita, caracteriza-se pelafusão de uma ou mais vértebras promovendo um encurtamento dopescoço e limitada mobilidade. O objetivo deste trabalho é descreveralguns aspectos da anquilose encontrados em vértebras macera-das. Foram selecionadas 87 vértebras, sendo 13 cervicais, 52

torácicas e 22 lombares não identificadas e com fusão óssea. Afusão entre várias vértebras é mais comum entre as torácicas comnúmero variando de dois a seis. Dentre estas foi encontrado umcaso de fusão entre três vértebras torácicas com a 1ª VL. A maiorfusão vertebral estava presente entre a 7ª VC e as seis primeirastorácicas apresentando coluna em aspecto de bambu, além daanquilose costovertebral completa bilateral. Foi observado um casode fusão da região anterior do áxis e a 3ª VC de um indivíduo jovem,ainda sem a presença da sinostose do pedículo do áxis. A fusãoentre as vértebras lombares foi constatada entre a 12ª VT e 1ª VL,entre a 2ª e 3ª VL e 4ª e 5ª VL de um mesmo indivíduo. Foi observa-da a presença de vários osteófitos em 5 vértebras cervicais, 24torácicas e 16 lombares. Com base nestes dados concluiu-se quea fusão entre várias vértebras é mais comum entre as torácicascom número variando de dois a seis, sendo que a fusão entre asvértebras ocorre na maioria dos casos na topografia do ligamentolongitudinal anterior e nas articulações sinoviais.

Palavras chave: Vértebras; Anquilose; Fusão vertebral

ALTERAÇÕES NOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE

TESTOSTERONA E ESTRADIOL E NA EXPRESSÃO DE RE-

CEPTORES DE ANDRÓGENOS E ESTRÓGENOS EM TESTÍ-

CULOS E DÚCTULOS EFERENTES DE RATOS EXPOSTOS AO

HERBICIDA ATRAZINE. Anna Bolívar Victor Costa, André Gusta-vo Oliveira, Patrícia Picciarelli-Lima, Germán Arturo BohórquezMahecha, Cleida Aparecida Oliveira. Laboratório de Biologia daReprodução, Departamento de Morfologia, Instituto de CiênciasBiológicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil

A revelação da importância de estrógenos nos machos temaumentado o interesse sobre a relação entre exposição axenoestrógenos e o aumento de desordens reprodutivas. O Atrazine(ATZ) é um herbicida mundialmente utilizado, o qual tem sido ca-racterizado como um xenoestrógeno, embora seu mecanismo deação não esteja esclarecido. Seus potenciais riscos para a saúdeincluem efeitos adversos no sistema reprodutor masculino, tais comoredução do número e motilidade dos espermatozóides e aumentodos níveis de estrógeno, o que pode ser explicado por suacapacidade de induzir a síntese e atividade da enzima aromatase.Para testar o potencial efeito estrogênico do ATZ e visando conhecero mecanismo de ação de seus efeitos nos machos, o presente estudoinvestigou alterações na expressão dos receptores de andrógenos(AR) e estrógenos (ERa) nos testículos e dúctulos eferentes, quesão conhecidos alvos dos respectivos hormônios. Ratos wistar (n=4),adultos, foram tratados com ATZ, por via oral na dose de 300mg/Kg/7 dias ou óleo de milho como controle. Variações nos níveisplasmáticos de testosterona e estradiol foram investigadas a partirde radioimunoensaio. Alterações na expressão de AR e ERa nostestículos e dúctulos eferentes foram investigadas a partir de análisesimunohistoquímicas, e no caso dos dúctulos eferentes, estas foramseguidas de quantificação a partir de análise de imagem assistidapor computador. Os níveis plasmáticos de testosterona sofreramdrástica redução (86%), enquanto houve aumento significativo deestradiol (33%) nos animais tratados. A exposição ao ATZ resultouem diminuição na expressão de AR nos testículos e dúctuloseferentes, sendo que nestes últimos houve um significativodecréscimo de 26%. A expressão de ERa não foi grandemente al-terada pelo tratamento. Os resultados mostram efeitos do ATZ comodesregulador endócrino e indicam que estes efeitos não devem serdiretamente mediados pelos ERa, mas por sua capacidade de afetara expressão de AR.

Apoio financeiro: PRPq/UFMG, FAPEMIG; CNPq (Bolsapara A.B.V.C. e A.G.O.).

Palavras chave: Artrazine; Ductulos eferentes; Recepto-res de andrôgenos.

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ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DAS SUPERFÍCIES DE

ESMALTE E DENTINA IRRADIADAS COM OS LASERS

Nd:YAG, CO2 E DIODO: ESTUDO IN VITRO AO

MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA. Souza, M.R., Azevedo, L. H., Watanabe, I. Departamento de Anatomia,Instituto de Ciências Biomédicas III, USP, São Paulo.Laboratório Especial de Laser em Odontologia, USP, SãoPaulo, Brasil. *Mônica Rodrigues de Souza: [email protected]:(11)3889-9196/ (11)9186-3686 R. Afonso de Freitas, 451,Paraíso, São Paulo Cep:04006-052.

Os primeiros estudos sobre o laser nos tecidos durosdos dentes surgiram com Maiman(1960), que projetou um laserde rubi. A seguir, novos estudos demonstraram os efeitos dediversos lasers tanto em esmalte como dentina. Esse estudoteve como objetivo observar a morfologia de esmalte e dentinade dentes decíduos humanos irradiados com os lasers Nd:YAG,CO2 e diodo. Foram utilizados 12 dentes decíduos humanosesfoliados, que depois de fraturados e limpos foram montadosem placas de madeira e irradiados com os lasers do LELO daFOUSP. Os equipamentos utilizados foram: laser Nd:YAG,&#61548; 1064 nm, 1W, 10Hz, D.E. 84,92 J/cm2; laser CO2,&#61548; 10.600 nm, 1 W, modo chaveado, D.E. 84,92 J/cm2 e laser diodo 808 nm, modo chaveado, 1W, D.E. 84,92 J/cm2.Após a irradiação, as amostras foram preparadas e examina-das (MEV). A superfície de esmalte irradiada com Nd:YAGapresentou grânulos de esmalte fundido, dando o aspecto típi-co de „melting‰. Com CO2, foram observadas irregularidadese pequenas crateras. Com diodo, foram observadas áreas defusão e ressolidificação. A superfície de dentina irradiada comNd:YAG, apresentou uma cratera com margem elevada comgrânulos e forames. Com o CO2, a área irradiada mostrou-secircular e bem delimitada com blocos de dentina e fendas. Ecom o laser de diodo, houve pouca alteração, evidenciando umbloco de dentina fundida de aspecto liso. Portanto, concluímosque os 3 tipos de lasers utilizados, provocaram diferentesalterações morfológicas nas superfícies dos dentes, às quaispodem sugerir a extrapolação para determinados procedimentosclínicos na Odontologia.

Palavras chave: Laser; Esmalte; Dentina; MEV.

ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS NOS TESTÍCULOS DE

CAMUNDONGOS KNOCKOUT PARA NFAT1. Pazos, H.;Ruggeri, J.; Carvalho, L.; Viola, J. ; Costa, W.S. Laboratóriode Pesquisa urogenital www.urogenitalresearch.org

As proteínas do grupo NFAT (Fator Nuclear deLinfócitos T) são expressas na maioria das células do sistemaimune. A deficiência de NFAT1 tem sido relacionada aocrescimento celular descontrolado e diferenciação de célulasdo tecido conjuntivo e muscular esquelética, sugerindo seu pa-pel no controle negativo de genes relacionados com o ciclo ediferenciação celular (Viola et al, 2005). Estudos com diferen-tes modelos de animais revelaram que o estrogênio tem umpapel essencial na estrutura e funcionamento do tractoreprodutor masculino. As ações do estrogênio são mediadasatravés de dois receptores de estrogênio, ERa e ERb, os quaisse localizam em algumas regiões do tracto reprodutor masculi-no. O objetivo do presente trabalho é observar se a ausênciada proteína NFAT1 causa alguma alteração na expressão dosreceptores de estrogênio (ERa e ERb) nos testículos de

camundongos. Foram utilizados até o momento testículos de 3camundongos normais e de 3 camundongos knockout paraNFAT 1, provenientes do Instituto Nacional do Câncer.Oscamundongos foram sacrificados por inalação de éter sulfúrico.Os testículos foram removidos, fixados em glutaraldeído 2,5%por 24h, em seguida, incluídos em parafina e seccionados emcortes de 5mm de espessura. Foi realizada imunohistoquímicapara marcação dos receptores de ERa e ERb utilizando-se oprotocolo do Histostain Plus Kits Zymed 2 Generation LAB-ASDetection System e os anticorpos Monoclonal Mouse Anti-humanEstrogen Receptor a e Monoclonal Mouse Anti-human EstrogenReceptor b1. Foi observado que o grupo de camundongos con-trole (WT) apresentava uma maior expressão do ERb. Essaexpressão foi observada nas células de Sertoli e nas célulasperitubulares. Já o ERa foi observado nas células peritubulares.Tais observações estão de acordo com resultados apresentadosanteriormente por outros autores e indicam que a proteínaNFAT1 pode apresentar influência sobre tal hormônio.

Fonte de financiamento:FAPERJ e CNPq

Palavras chave: NFAT 1; Testículo; Receptor estrogenio alfa.

ALTERATIONS OF THE RECURRENT LARYNGEAL NERVES

DUE TO CHRONIC EXPERIMENTAL DIABETES. Maria Caro-lina Dal Bem de Barros Oliveti, Valéria Paula Sassoli Fazan;School of Medicine of Ribeirão Preto – University of São Paulo.

The recurrent laryngeal nerve is responsible for the mo-tor innervation of most of the laryngeal intrinsic muscles. Despitethe descriptions of vocal cord palsy of unknown etiology indiabetic patients, there are no descriptions of a morphometricevaluation of the recurrent laryngeal nerves in these patients.The stresptozotocin-induced diabetes is a well established ani-mal model of type 1 diabetes and is widel00y used on diabeticneuropathy investigation in animals. In this way, the aim of thepresent study was to investigate the morphological andmorphometric alterations of the recurrent laryngeal nerves inchronic streptozotocin-induced diabetic rats. Seven male Wistarrats received a single streptozotocin injection into the penile vein12 weeks before the experiments. Control rats (N = 7) receivedvehicle. On the day of experiment, rats were killed and the nerveswere prepared for light microscopy study. The morphometry wasperformed with the aid of a computer software. Statistical analysiswas performed in order to compare data between segments onthe same side and same levels between sides and groups.Differences were considered significant when p < 0.05. Ourresults showed that nerve fascicles are significantly largerproximally, on both sides and groups. Also, myelinated fibernumber is larger on proximal segments, on both sides andgroups. The comparison between groups showed that myelinatedfiber area and diameter were significantly smaller on diabeticanimals, as were the axons. Our results show the diabetic injuryof the recurrent laryngeal nerves myelinated fibers in this expe-rimental model of diabetes. These results might help theelucidation of the laryngeal muscle pathologies involved in dia-betes.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8, CAPES and FAEPA.

Key Words: Recurrent laryngeal nerve; Rat; Experi-mental diabetes; Morphometry.

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AMPLITUDE DE MOVIMENTO ARTICULAR DE ANIMAIS

GOLDEN RETRIEVER NORMAIS E DO MODELO GOLDEN

RETRIEVER MUSCULAR DYSTROPHY.Gaiad, T.P.;Mendes, M.; Miglino, M.A.; Abatemarco, A.; Ambrósio, C.E.E-mail: [email protected] Universidade de São PauloUnidade / Departamento: Faculdade de Medicina Veterináriae Zootecnia - FMVZ/USP

O objetivo do presente trabalho foi acompanhar aevolução da distrofia muscular e a instalação de deformida-des em cães do modelo Golden Retriever MuscularDystrophy (GRMD). Seis cães GRMD, com idade média de10,16 ± 3,46 meses, e quatorze animais da raça GoldenRetriever normais, com idade média de 17 meses foramselecionados. A Amplitude de Movimento Articular (ADM) dasarticulações do cotovelo, carpo, joelho e tarso para omovimento de flexo [WINDOWS-1252?]– extensão dos seiscães GRMD foram avaliados através de goniometria e com-parados com os dados de normalidade para os quatorze cãesnormais. Os valores em graus obtidos na avaliação do joelho(107,83º ± 4,49), tarso (114,16º ± 15,3) e carpo (151,16º ±11,05) de animais distróficos foram significativamente dife-rentes quando comparados aos valores médios para asmesmas articulações dos animais normais (115,89º ± 8,71;123,57º ± 8,69; 131,42º ± 8,48, respectivamente). Não foiencontrada diferença significativa entre as médias daarticulação cotovelo do grupo distrófico (120º ± 9,48) quandocomparado com os animais do grupo normal da mesma raça(119,82º ± 8,65) (p < 0.05). A diminuição estatisticamentesignificativa das médias da amplitude do tarso e joelho dosanimais GRMD, comparado com animais normais da mesmaraça, assemelha-se às compensações em eqüino dotornozelo adotadas por meninos portadores de distrofia mus-cular de Duchenne durante a postura em pé e marcha. Estalimitação de movimento leva à perda da flexibilidade muscu-lar necessária para o movimento completo. A ausência dealterações no cotovelo confirma a seletividade deacometimento muscular durante evolução da doença, cominício no membro pélvico e, posteriormente, no torácico. Ahiperextensão articular do carpo nos animais distróficossugere uma sobrecarga nos membros torácicos gerada peloimportante acometimento dos membros pélvicos, devido àlocalização avançada do centro de gravidade em animaisquadrúpedes

Fonte de financiamento: CAPES.

Palavras-chave: Cães; Golden Retriever; Grmd ANÁLISE DA DENSIDADE VOLUMÉTRICA DOS COMPO-

NENTES DO CORPO CAVERNOSODO RATO ADULTO-

JOVEM E IDOSO.Fábio A. Machado, Thaís M. Lancetta,Francisco J.B. Sampaio, Jorge Medeiros, Luiz E.M. Cardoso*Unidade de Pesquisa Urogenital, Universidade do Estadodo Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.*E-mail: [email protected]

A disfunção erétil tem sido associada a alteraçõesqualitativas e quantitativas na estrutura do corpo cavernoso(CC) como conseqüência de envelhecimento, condições pa-tológicas, e hábitos sociais como o tabagismo. Estudo

epidemiológico do National Institute of Health (NIH-EUA)demonstrou o aumento da incidência de impotência com aidade (NIH Consensus Conference, 1993). O envelhecimentoafeta significativamente a função normal do CC, levando amodificações no crescimento celular (Bakircioglu et al., 2001)e remodelamento da matriz extracelular (Lin et al., 2000;Bastos et al., 2005). O pênis do rato é utilizado como mode-lo para estudos sobre disfunção erétil (DE), mas dadosnossos mostram que a organização do CC é diferente doque se observa em humanos (Pinheiro et al. J Urol2000;164:1802-1806). Analisar as alterações na densidadevolumétrica (Vv) do CC do rato com o envelhecimento. Uti-lizamos fragmentos clivados pelo método Orientator(isotrópicos) da porção proximal do pênis de 2 grupos (RA=5meses e RI=18 meses de idade) de 8 ratos cada, submetidosa processamento de rotina para microscopia eletrônica detransmissão. Cortes semifinos (5mm) foram examinados emmicroscopia de luz e a Vv do CC foi determinada em fotosdigitais por estereologia utilizando grade de 200 pontos. Osdados foram estatisticamente analisados através do teste t.Com o envelhecimento ocorre significativa diminuição doespaço sinusoidal do CC (RA=22,58±4,1% / RI=18,43±2,1%);um acentuado aumento na espessura (RA=7,13±1,2mm /RI=11,94±1,9mm) e Vv (RA=12,2±2,4% / RI=20,2±2,4%) dacamada composta por endotélio e músculo liso; e o tecidotrabecular não sofre alteração significativa com a idade(RA=66,70±6,5% / RI=62,01±2,9%). Essas alteraçõespermitem uma melhor compreensão da perda de respostaerétil associada ao envelhecimento e possibilitamcomparações mais eficazes entre esse modelo e humanos.

fonte de financiamento: FAPERJ e CNPq

Palavras chave: Pênis de rato; Estereologia;Histologia.

ANÁLISE E MONITORAMENTO DAS VISITAS RECEBIDAS NO

MUSEU DE ANATOMIA HUMANA DA UNIVERSIDADE FEDE-

RAL DO RIO GRANDE DO NORTE NO PERÍODO DE 2005/2006.

Oliveira, C. C. S. de; Ferreira, M. R. A.; Fontes, F. L.; Moura, C. E.B. Departamento de Morfologia-CB/ UFRN. Av. Salgado filho, S/N. 59072-970 Natal-RN. [email protected], Brasil.

Museus e centros de ciências morfológicas em todo mundovêm assumindo importância crescente no processo educativo. Cadavez mais estudantes e a população em geral procuram esses espaçospara ampliar os conhecimentos sobre a anatomia e fisiologia dopróprio corpo. No Estado, existe o Museu de Anatomia Humana daUFRN reinaugurado para visitações em 16 de agosto de 2002, como objetivo de realizar visitas monitoradas, visando contribuir com amelhoria do ensino nas escolas da região e dos cursos técnicosespecializados na área biomédica, de todo o Estado. As visitas sãoacompanhadas pelos acadêmicos monitores do museu. No períodoque compreende abril de 2005 a março de 2006 foram agendadasvisitas de 106 escolas, totalizando 6968 visitantes. O tempo médiode cada visita é de 1 hora, sendo 30 minutos usados para descriçãopanorâmica dos aspectos morfológicos dos sistemas orgânicosincluindo um estudo minucioso da morfologia funcional de cada seg-mento corpóreo, bem como a demonstração e representação dodesenvolvimento embrionário e fetal humano, além de fetosapresentando má formação congênita (gêmeos xipófagos e dicéfalos,fetos sirenídeo, hidrocefálico e anencéfalo), os quais despertam in-tensa curiosidade entre os visitantes. Os outros 30 minutos são usa-dos para apreciação do acervo e discussões sobre possíveis dúvidas.

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Essas atividades permitem aos monitores o treinamento para quedesenvolvam atendimento diferenciado em relação à idade eformação dos visitantes. O museu, em seus três anos e meio defuncionamento, teve ampla procura por visitas demonstrando ointeresse das instituições da região e carência de atividades quepromovam ações de educação para a ciência, o que motivou aelaboração de um projeto para sua ampliação. Este, por sua vez, foiaprovado junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia (convênio MCT0100700/05) resultando na construção do Museu de CiênciasMorfológicas da UFRN com atividades previstas para iniciar em 2007.

Financiamento: Ministério de Ciência e Tecnologia-MCT/Brasil

Palavras-chave: Museu de anatomia; Extensão universitária;Ciências Morfológicas.

ANÁLISE HISTOLÓGICA DA TENOPLASTIA EXPERIMEN-

TAL DO TENDÃO CALCÂNEO EM CÃES COM PERITÔNIO

BOVINO. 1Telma Sumie Masuko ([email protected]); 2JoãoMoreira Costa Neto; 3Carlos Roberto Daleck; 3Antonio CarlosAlessi; 4Bruno König Júnior; 5Sueli Nicolau Boaro; 5RichardHalti Cabral. 1Depto de Biomorfologia do Instituto de Ciênciasda Saúde, UFBA, Salvador, BA. 2 Depto de Patologia e Clíni-cas da Escola de Medicina Veterinária, UFBA, Salvador,BA.3Fac. de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus deJaboticabal, UNESP, SP. 4Depto de Anatomia do Instituto deCiências Biomédicas, USP, SP. 5 Depto de Educação Física,FCT, Campus de Presidente Prudente, UNESP, SP. Brasil.

A constante preocupação em tentar minimizar os danosdecorrentes das injúrias tendíneas tem sido objeto de inúmeraspesquisas tanto na ortopedia humana quanto na veterinária. Oobjetivo deste trabalho é avaliar experimentalmente o uso doperitônio bovino conservado em glicerina a 98% no reparo delesões induzidas no tendão calcâneo através da microscopiade luz. Foram utilizados 21 cães SRD, machos e fêmeas, adul-tos, com peso entre 10 e 15 kg, clinicamente sadios, que foramsacrificados após 2, 7, 15, 30, 60, 90 e 120 dias após implantede peritônio bovino conservado em glicerina a 98% parasubstituição de um segmento de aproximadamente 1cm detendão calcâneo próximo à sua inserção. Após o sacrifício doanimal, foram coletadas amostras de cada animal em três dife-rentes regiões: na transição proximal, no segmento implantadoe na transição distal. As peças foram fixadas em solução deformol a 10%, desidratadas, incluídas em parafina, seccionadase coradas com Hematoxilina e Eosina e Tricrômio de Masson.O peritônio bovino implantado estava presente em todos osperíodos de observação. A proliferação fibroblástica e aneoformação vascular estavam presentes a partir do 2º dia apósa tenoplastia com peritônio bovino. Nas amostras de 7 dias pós-operatório pode-se evidenciar na transição distal a presençade fibroblastos proliferados e poucas células inflamatórias. Nasamostras de 30 dias de pós-operatório notavam-se uma maiorneoformação de fibras colágenas. Nas amostras de 120 diasde pós-operatório, observa-se uma pequena quantidade deperitônio envolto por um denso tecido conjuntivo com grandequantidade de fibras colágenas dispostas longitudinalmente.Com base nestes resultados os autores concluíram que operitônio estimula a deposição de tecido conjuntivo, servindode alicerce para a formação de um novo tecido.

Palavras chave: Tendão calcâneo; Tenoplastia;Microscopia.

ANÁLISE MORFOESTRUTURAL DA MUSCULATURA

DA DEGLUTIÇÃO DE CÃES GOLDEN RETRIEVER ACO-

METIDOS POR DISTROFIA MUSCULAR

PROGRESSIVA. Claudia Medina de Oliveira, Santos, F.M. Fontana, C. A.; Vlach, L. W. D.; Samoto, V. Y.; Alves, F.R.; Gatti, A.; Ambrósio, C. E. & Miglino, M. A. faculdade deMedicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de SãoPaulo, Brasil. Email: [email protected] A distrofia muscular é uma doença transmitidageneticamente ligada ao cromossomo X,caracterizada peladeficiência na produção da distrofina.A dos cães GoldenRetriever apresenta várias semelhanças com ahumana.Uma parte da musculatura dos cães afetada é ada deglutição,dificultando a ingestão de alimentos desdeo nascimento.Este déficit alimentar causa grande perdade peso e morte.Foram utilizados 4 cães acometidos,quejá tinham vindo a óbito,e 10 cães vivos acometidos e 2sadios.Nos animais vivos foram realizadas radiografias acada 2 meses das regiões cervical e torácica em projeçõeslátero-lateral e ventro-dorsal; e exames ultrassonográficos,para verificar integridade das estruturas anatômicas,numperíodo de 12 meses.Na necrópsia, verificamos hipertro-fia dos músculos milohióideo e digástrico,e macroglossia,já evidente nos animais ainda vivos,além de a presençade aumento e flacidez esofágicas em alguns animais.Oslaudos radiográficos revelaram deslocamento ventral daregião da laringe e porção cranial de trajeto traqueal cervi-cal em diferentes graus em 8 dos animais, sendo mais in-tenso em animais onde a macroglossia é maisevidente.Foram realizados exames ultrassonográficos dosmúsculos milohióideo e digástrico, dado que nestes foramvistas maiores alterações nos animais que vieram aóbito.Pôde-se evidenciar uma desorganização e aumentohomogêneo na ecogenicidade das fibras musculares domúsculo milohióideo, não sendo possível a individualizaçãodestas.A análise microscópica dos músculos mais altera-dos macroscopicamente revelou excesso de tecidoconjuntivo, citoplasma das células com áreas claras,dificuldade para a visibilização das estrias musculares,áreas invadidas por células do sistema mononuclearfagocitário, condensação tecidual e acúmulo de cálcio, alémda diminuição da quantidade de distrofina nas células.

Palavras chave: Grmd; Anatomia; Deglutição.

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DO SEIO MAXILAR EM

TELERRADIOGRAFIAS. Pissulin, Cristiane Neves Alessi;Wafae, Nader; Neves, Cleide Der Torossian Torres;Balestero, Tatiane Cardoso Alessi; Pissulin, Flávio DaniloMungo; Palhares, Roselaine Alves; Neves, Celso Sawaya;Meira-Dolfini, Maria Inês, Universidade do Oese Paulista,Brasil

As tomadas radiográficas são necessárias para oestudo morfométrico do seio maxilar comocomplementação do exame clínico, pois além da análiseanatômica, permitem a identificação das lesõesclinicamente ocultas. O diagnóstico depende da capacidadedo clínico em interpretar as imagens em diversasradiografias e reconhecer as limitações das mesmas. O

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objetivo do trabalho foi estudar a morfometria do seio maxi-lar em telerradiografias em norma lateral, correlacionandoa idade e o sexo. A amostra foi composta por 42radiografias, em pacientes dos sexos feminino e masculi-no, divididos em grupos por faixas etárias entre 6 a 9 anos(I), 10 A 12 anos (II), e mais de 12 anos de idade (III). Asradiografias foram fotografadas e posteriormenteanalisadas utilizando o programa "image pro-plus". A es-cala utilizada para verificação das medidas foi em centí-metro, e os parâmetros utilizados foram: diâmetros máxi-mo, mínimo e médio, perímetro, profundidade, altura e área.Para análise estatística foi utilizado o software "R" na versão2.3.0,e o teste escolhido para análise foi o t-Student. Foramobtidos os seguintes resultados da média, respectivamen-te: a) Sexo feminino: I - 3.74cm, 1.87cm, 2.92cm, 10.54cm,3.72cm, 2.58cm e 6.66cm2; II- 4.04cm, 2.33cm, 3.26cm,11.5cm, 4.0cm, 2.96cm, 8.46cm2; III- 4.45cm, 2.81cm,3.55cm, 12.21cm, 4.5cm, 3.24cm e 10.26cm2; b) Sexo mas-culino: I- 3.52cm, 1.68cm, 2.66cm, 9.95cm, 3.52cm, 2.25cme 5.49cm2; II- 4.38cm, 2.33cm, 3.43cm, 12.21cm, 4.4cm,2.87cm e 8.86cm2; III- 4.18cm, 2.58cm, 3.39cm, 12.0cm,4.07cm, 3.08 e 8.98cm2. De acordo com a metodologiautilizada, concluímos que, a um nível de significância de0,05, não é possível afirmar diferença estatisticamente sig-nificativa, embora há uma tendência de crescimento maiornas médias para o sexo feminino nas faixas etárias entre 6a 9 anos e mais de 12 anos.

Financiamento UNOESTE

Palavras chave: Seio maxilar; Telerradiografias;Morfometria.

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DO MEATO ACÚSTICO EX-

TERNO HUMANO. Januario, A. C.; Oliveira, J. L. Departa-mento de Ciências Morfológicas, CCB Universidade Fe-deral de Santa Catarina – Florianópolis, Brasil.

A orelha externa compreende o pavilhão e o meatoacústico externo (MAE). O pavilhão, dobra cutânea em for-ma de concha, suportada por esqueleto cartilaginoso incom-pleto, é continuado pelo meato acústico externo, canalcartilaginoso no terço lateral e ósseo nos dois terços mediais,é revestido internamente por pele, rica em glândulasceruminosas. O meato acústico externo apresenta aspectoalongado, estreito e angulado determinando desta forma pro-teger as estruturas mais internas da orelha, ao mesmo tempoque permite a chegada do som. As ondas sonoras captadaspelo pavilhão seguem pelo meato acústico externo até amembrana do tímpano, lâmina conjuntiva flexível situadaentre a orelha externa e a orelha média. Este trabalhopermitiu a identificação de variações morfométricas no meatoacústico humano utilizando a técnica de impressão. Foi uti-lizada uma amostra de 20 cadáveres do sexo masculino, nafaixa etária de 30 a 50 anos, com altura entre 1,70 a 1,80 m,sem alteração aparente de orelha externa como por exemplo,atresia de MAE. O procedimento adotado corresponde a téc-nica de impressão, com a introdução de material deimpressão de silicone, de marca A Zoft B+C oticon, no inte-rior do MAE. Após a realização de todas as impressões,procedeu-se as mensurações morfométricas de cada

molde, com o auxílio de um paquímetro de acurácia de 5 mm e de um transferidor. Os resultados das mensuraçõesapresentaram uma significativa variação na morfometriados MAE como também na morfologia, destacando-seimpressões do MAE praticamente retas e com angulaçãomuito pequena e outros com angulações acentuadas.Concluiu-se que o referido estudo poderá ter aplicabilidadee trazer significativas contribuições à audiologia, mais pre-cisamente na indicação de protetores auriculares eaparelhos de amplificação sonora.

Palavras chave: Morfometría; Orelha externa;Audiologia. ANALYSIS OF THE NECK-DIAPHYSIS FEMUR ANGLE

BY MEANS OF BIOPHOTOGAMMETRY. Marcelo RodrigoTavares1, Francis Trombini2, Geraldo José MedeirosFernandes3, Valéria Paula Sassoli Fazan4; Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto – USP1,4 e Faculdade deFisioterapia – UNIFENAS1,2,3

The joint of the hip between the femur head and theacetabulum depends on the angle formed between thefemur neck and the diaphysis, which is called neck-diaphysis angle. The biophotogammetry is a method forgross anatomy metric analysis of digitized structures orindividuals, with the aid of one or more computer software.The aim of the present study was to measure the neck-diaphysis angle in dry femurs, by means ofbiophotogrammetry and to verify the efficiency of this typeof computerized analysis. The femurs were positioned ona stainless steel table to be photographed. The images of152 dry femurs, from the Academic center of the University“José do Rosário Velano” were digitized with the aid of a3.2 mega pixel digital camera, which was fixed on a woodsupport, specially developed to keep the camera in a per-pendicular position in relation to the femur diaphysis. Thecamera was positioned 75 cm high from the table, in orderto allow the comparison between all images obtained. TheAutocad 2000® software was used in order to obtain theneck-diaphysis angle. Initially, two small transversal andperpendicular straight lines were drawn on the femur headand neck. Next, two lines were drawn on the femurdiaphysis, proximal third. Afterwards, with the computer“mouse”, aperpendicular line was manually traced from thecenter of the lines on the femur head and neck and anotherline on the proximal diaphysis of the same bone. Thesetwo lines were considered as forming the neck-diaphysisangle. The mean value obtained was 124.68º, with a me-dian of 125º. The minimum value was 109º and themaximum value was 138º. In conclusion, thebiophotogammetry is an efficient, practical and user friendlymethod. Also, our results suggest that this method isreliable, once our measures reproduced the ones describedin the literature, obtained with different methods.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8 and FAEPA

Key words: Femur; Neck-diaphysis angle;Biophotogammetry.

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ANALYSIS OF THE SEMINAL VARIABLE IN A

POPULATION OF INFERTILE MEN. Pasqualotto FF,Pasqualotto, E. B.; Moreira, C. J.; Giron, P. A.; Polesso, H.; Tomazi,T. & Basegio, V. M. University of Caxias do Sul - Brazil. Center ofBiological Sciences and Health. Department of Biomedical Sciences.Medical Graduation, Brazil.

The espermograma is the basic rock of the evaluation ofthe infertile man; however it cannot be considered a fertility testbecause in up to 25% of the infertility cases the spermograma isconsidered normal and the tests of spermatic function are altered.And amongst the most common causes of masculine infertility, suchas: production or inadequate excretion of spermatozoids, lowespermatic motility, spermatic infection, antibodies anti-spermatozoids, varicocele, blockage of the genital tract,criptorquidia, alterations of the ejaculatory channel, hormonalalterations, it is belived that the spermatic morphlogy is thecharacteristic that presents greater predictive value for pregnancy.The objective of our study was to evaluate 373 seminal analysis ofmen submitted to the inquiry of masculine infertility in the northeastregion of the state of the Rio Grande Do Sul, Brazil and to comparethem with the standards established for the World HealthOrganization referring to the main seminal characteristics:concentration, motility and spermatic morphology.There had beenevaluated, retrospectively, 373 consecutive handbooks of patientswho had been directed for evaluation of the infertility in the periodof September of 2002 the May of 2005 at the Conception Center forHuman Reproduction, in the city of Caxias do sul. The average ageof the men was 38,6 years with 4,9 years above or below the ave-rage. The seminal variable were evaluated in accordance with thecriteria of the OMS: oligozoospermia: concentration inferior to 20million spermatozoids/ml, astenozoospermia: motility inferior to 10%and teratozoospermia: morphology modified in more than 30% ofthe spermatozoids. The patients had been divided in 8 groups:azoospermia (without spermatozoids), oligoastenoteratozoospermia(spermatozoids in low concentration, with little motilidade and ofabnormal forms), astenoteratozoospermia (abnormal spermatozoidswith little motilidade and forms), oligoteratozoospermia(spermatozoids in low concentration and of abnormal forms),teratozoospermia (spermatozoids of abnormal forms),oligoastenozoospermia (spermatozoids in low concentration andwith little motilidade), astenozoospermia (spermatozoids with littlemotilidade), oligozoospermia (spermatozoids in low concentration),and normozoospermia (normal spermatozoids). There had beenfound: azoospermia (n = 36, 9.65%), oligoastenoteratozoospermia(n = 61, 16.35%), astenoteratozoospermia (n = 55, 14.74%),oligoteratozoospermia (n = 25, 6.7%), teratozoospermia (n = 62,16.62%), oligoastenozoospermia (n = 9, 2.4%), astenozoospermia(n = 15, 4.02%), oligozoospermia (n = 13, 3.5%), andnormozoospermia (n = 93, 24.93%). In such a way, 54.41% of thepatients (n = 203) present reduction of the number of normalspermatozoids, 28.95% (n = 108) patient presented reduction inthe concentration of spermatozoids and 37.51% of the patients (n =140) presented reduction of the spermatic motility. This studydemonstrates that amongst studied causes for male infertility theisolated criteria that more is modified is the spermatic morphology,confirming what was expected. Moreover, one fourth of the infertilepatients presents a normal seminal analysis, demonstrating that,probably in these cases of normozoospermia, the alterations occuronly in the function of the spermatozoid.

Key words: Seminal variables; Spermatozoids.

ANALYSIS OF THE MICROSTRUCTURE OF

XENODONTINAE SNAKE SCALES IN ASSOCIATION TO

DIFFERENT STRATEGIES ON HABITAT OCCUPATION.

Ramon Brum de Moraes e Silva1 &Oscar Rocha-Barbosa1.1- Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Departa-mento de Zoologia, Laboratório de Zoologia de Vertebrados(Tetrapoda), Universidade do Estado do Rio de Janeiro,Brazil.

The morphology of many organisms seems to berelated to the environment they live in. Nonetheless, manysnakes are so similar on their morphological patterns that itbecomes really difficult to distinguish any adaptive divergencethat may exist. Many authors suggest that themicroornamentations on the scales of reptiles have importantfunctional value. Here, we examined variations on themicromorphology of the exposed oberhautchen surface ofdorsal, lateral, and ventral scales from the midbody region ofXenodontinae snakes: Sibynomorphus mikani (terrestrial),Imantodes cenchoa (arboreal), Helicops modestus (aquatic)e Atractus pantostictus (fossorial). Later, they were metalizedand analyzed through SEM. All species displayed similarmicrostructures, such as small pits and spinules which areoften directed to the scale caudal region. On the other hand,there were some singular differences on the shape andmicroestrutural pattern of the scales of each species. S.mikani and I. cenchoa have larger spinules arranged in linewhich overlap the following layers on scale surfaces. Specieswith large dentate borders are expected to have morefrictional resistance from the caudal-cranial direction of thescales. This can favor life on environments which requiremore friction, facilitating locomotion. In H. modestus, thespinules are smaller and farther away from the posterior lines,which must help on reducing water resistance duringswimming. The shallower small pits found in this species canretain impermeable substances, like on aquatic Colubridaesnakes. The spinules adhered to the caudal scales of A.

pantostictus seem to form a more regular surface, which mustaid their fossorial locomotion, reducing scale-ground friction.Our data seem to reinforce the idea of the functionalmicrostructural importance, contributing to the snakesadaptation to their preferential microhabitats.

Financial Support: FAPERJ, PROCIENCIA/UERJ.

Key words: Scales, Snake; SME.

ANALYSIS QUANTITATIVE OF THE MENISCOTIBIAL

LIGAMENT IN HUMAN CORPSES. Cunha, M.G.A.T.; Alves,J.N.; Rodrigues, M.S.; Silva, M.A.S.; Trajano, E.T.L.;Ferreira,T.A.; Bezerra, F.S. Human Anatomy Institute.Universidade Severino Sombra - Vassouras, RJ, Brazil. The meniscotibial ligament, also called coronary ofthe knee, is constituted by capsular fibers that have proximalorigin in the lateral border of the meniscus and distal origin inthe lateral border of the tibial condyle. Some authors considerits fibers as being capsule portion; however for Georges et

al. (1984), the related ligament is below of the capsule, it’sfixing the meniscus to the tibial plateau. In this work themeniscotibial ligament in tibio-femoral joints fixed in

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formaldehyde 7%, conserved in glycerin and later dissected,was analyzed quantitatively. In this study, 85 tibio-femoraljoints had been analyzed, being present the ligament in about23% (of these 30% in right knees and 70% in left),corroborating the analysis of other authors, besidessuggesting the modification of the denomination of coronaryligament for meniscotibial, term that will have greaterdescriptive and informative value, to be enrolled in theAnatomical Terminology.

Support: Universidade Severino Sombra.

Key-words: Meniscotibial ligament; Tibio-femoral joint;Incidence.

ANATOMIA DO SEIO MAXILAR NA DENTIÇÃO MISTA

CORRELACIONADO AO PADRÃO FACIAL. Pissulin,Cristiane Neves Alessi; Wafae, Nader; Neves, Cleide DerTorossian Torres;; Meira-Dolfini, Maria Inês; Neves, CelsoSawaya; Pissulin, Flávio Danilo Mungo; Carrocini, JaneteCaprioli. Universidade do Oeste Paulista, Brasil.

O perfil facial tegumentar integra o complexocraniofacial, e parece propício discorrer a respeito do efeitodo perfil facial sobre as estruturas anatômicas internas. Opadrão morfológico da face é estabelecido na dentição mista,e após esta fase não ocorre modificações nas proporçõesfaciais. O objetivo do presente trabalho foi investigar amorfometria do seio maxilar em diferentes padrões faciais, emindivíduos com dentição mista. A amostra foi composta por 35telerradiografias em norma lateral, em pacientes dos sexosfeminino e masculino , nas faixas etárias entre 7 a 12 anos,correlacionado aos padrões faciais dólicocefálico,braquicefálico e mesocefálico. As radiografias foramfotografadas e posteriormente analisadas utilizando o progra-ma "image pro-plus". A escala utilizada para verificação dasmedidas foi em centímetro, e os parâmetros utilizados foram:diâmetro máximo, perímetro, profundidade, altura e área. Paraanálise estatística foi utilizado o software "R" na versão 2.3.0,eo teste escolhido para análise foi o t-Student. Os resultadosobtidos foram: a) Dolicocefálico: 4.01cm, 11.47cm, 4.01cm,2.81cm e 7.65cm; b) Braquiocefálico: 4.07cm, 11.46cm,4.07cm, 2.75cm e 8.05cm; c) Mesocefálico: 3.91cm, 11.15cm,3.85cm, 2.86cm e 7.99cm. Nas condições experimentais utili-zadas, concluímos que, a um nível de p>0,05, não houvediferença estatisticamente significativa para as médias dosparâmetros utilizados em relação ao tipo de padrão facial.

Fonte de Financiamento UNOESTE

Palavras chave: Seio maxilar; Dentição mista;Morfometria. ANATOMIA DAS VEIAS CARDÍACAS MÍNIMAS EM

CORAÇÕES HUMANOS. Oliveira, Lisley Alves; Wafae,Nader; Pereira, Luiz Antonio; Prates, José Carlos. E-mail: [email protected] UNIFESP/EPM - UniversidadeFederal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina, Deptode Morfologia - Disciplina de Anatomia Descritiva eTopográfica, Anatomia Macroscópica Humana, Brasil.

A vascularização do coração despertou grandeinteresse entre os anatomistas e fisiologistas no início doséculo XVIII. Neste contexto as veias cardíacas mínimas(vasos de Thebesius) assumem importância fundamental nadrenagem do sangue venoso e na revascularização medianteinversão do fluxo nos casos de infarto do miocárdio ouoclusão progressiva das artérias coronárias. Em nosso meioesses vasos não têm merecido a atenção necessária. Aimportância de um grupo de vasos que representa uma par-te na circulação própria do coração é obvia. Os objetivosforam estudar a incidência destas veias no átrio esquerdode corações humanos, e conhecê-las quanto ao diâmetro,quantidade, localização e verificar uma possível relação en-tre o peso do coração com o número e diâmetro das veias.Movidos, principalmente pela escassa literatura sobre esteassunto, realizamos este trabalho sistemático e pormenori-zado. Utilizamos 30 corações adultos com os átrios íntegros,do acervo de peças da disciplina de Anatomia Descritiva eTopográfica da UNIFESP/EPM. A partir da abertura do átrioesquerdo, dividimos em quatro paredes, tendo comoreferência pontos anatômicos e traçando linhas perpendicu-lares ao anel fibroso. Dividimos estas em quatro quadrantes(q), denominados: q1, q2, q3 e q4. Para visualização dasveias utilizamos um microscópio e para mensurar o diâmetrodestas, utilizamos um paquímetro digital. Todos os coraçõesforam pesados em balança de precisão. Os forames foramencontrados em todos os corações pesquisados, e tinhamem média 11,6 veias (±7,79) com diâmetro em média de0,75mm (±0,08). Foram encontradas com maior freqüênciana parede medial com 42,24% no quadrante 1 (18,10%).Concluímos que as veias cardíacas mínimas estão semprepresentes no átrio esquerdo de corações humanos, varian-do grandemente quanto à quantidade (1 a 28) e diâmetro(0,11 a 13,57mm). Não encontramos relação do peso doscorações com o número e diâmetro das veias neles encon-tradas.

Palavras-chave: Anatomia Humana; Átrio esquerdo;Veias Cardíacas Mínimas.

ANATOMIA DO LIGAMENTO PTERIGOALAR E DO

FORAME CROTAFÍTICO BUCINATÓRIO. Faig-Leite*, H.;Faig-Leite**, F.S.; Fernandes***, R.G. *Professor Titular deAnatomia do Campus de São José dos Campos – UNESP,**Acadêmica da Faculdade de Medicina do Campus deBotucatu – UNESP; ***Professora Doutora da Faculdade deOdontologia de Pindamonhangaba – FAPI, Brasil.

O ligamento pterigoalar (LPA) extende-se desde asuperfície infratemporal da asa maior do esfenóide, até alâmina lateral do processo pterigóide. Este ligamento podeapresentar-se parcial ou totalmente ossificado. Quandoocorre a ossificação total do LPA temos a formação do foramecrotafítico bucinatório (FCB). O FCB, quando presenteencontra-se localizado na borda ântero-lateral do forame oval(FO). O conhecimento do LPA parcialmente ossificado e doFCB é de grande importância clínica, uma vez que a sualocalização pode provocar compressão de estruturasvásculo-nervosas da região do FO, bem como interferir nasabordagens terapêuticas e cirúrgicas do gânglio trigeminal,via FO. Em 400 crânios não identificados quanto ao sexo,

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pertencentes à Disciplina de Anatomia da Faculdade deOdontologia de São José dos Campos - UNESP foramestudados a presença, e o tipo de ossificação do LPA. OLPA foi encontrado presente em 111 crânios (27,75%) e au-sente em 289 (72,25%). Este ligamento apresentava-se pre-sente unilateralmente em 64 crânios (16%) e bilateralmenteem 47 (11,75%). Com relação à ossificação do LPA, este foiencontrado parcialmente ossificado em 92 crânios (23%) etotalmente ossificado em 19 (4,75%). Nestes 19 crâniosestava presente, portanto, o chamado FCB. O FCB foi en-contrado unilateralmente em 12 crânios (3%) e bilateralmenteem 7 (1,75%). Devido à importância anátomo-clínica do FCB,medimos seu comprimento e sua largura, utilizando umcompasso de postas secas e um paquímetro digital. Ocomprimento médio do FCB foi de 4,91mm (variando de 2,67a 6,67mm) apresentando média para o LD de 5,02mm epara o LE de 4,8mm. Já sua largura média foi de 2,68mm(variando de 0,94 a 6,78mm), apresentando média para oLD de 2,47mm e para o LE de 2,88mm. Os dadosapresentados neste trabalho, além de ressaltar a importânciado conhecimento anatômico do LPA e do FCB, fornecemaos clínicos dados mais precisos, permitindo abordagenscirúrgicas mais seguras da região do FO.

Palavras chave: Ligamento pterigoalar; Forame oval;Forame crotafítico bucinatório.

ANATOMIA DO MENTO APLICADA A ENXERTOS DE

RECONSTRUÇÃO FACIAL. Caroline Anne Lucas Leite*,Michely da Silva Zama*, Emerson Alexandre Sgrott**. *Acadêmicas do curso de Medicina da Universidade do Valedo Itajaí – UNIVALI. **Disciplina de Anatomia Descritiva eTopográfica da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI,Brasil.

A região do mento apresenta um complexo muscularrelacionado à atividade dos lábios e envolve a área estéticada face, sendo imprescindível ao relacionamento social doindividuo. É composta pelos músculos orbicular da boca,depressor do ângulo e do lábio inferior e mentual que sãoinervados pelo nervo marginal da mandíbula e irrigados pe-los ramos da artéria facial. A pesquisa descreveu a regiãomentual visando favorecer a reconstrução de pós-acidentados ou remoções extensas por tumores de lábio.Foram dissecadas 15 faces de cadáveres de ambos ossexos, fixados em solução formalina a 10%, pertencentesao Laboratório de Anatomia da UNIVALI, utilizandomicroscópio cirúrgico DF Vasconcelos® 40X. Para asdissecações, foram rebatidos os planos iniciais estatigráficos,localizando o plano muscular, possibilitando a visualizaçãodas estruturas da região e os respectivos marcos anatômicos:tubérculos mentuais e margem lateral do forame mentual,definindo três áreas: central, direita e esquerda, tendo a baseda mandíbula como linha inferior dos sítios. Foram encon-trados feixes do nervo marginal numa média de três feixespara o lado direito e dois para o esquerdo, cruzando amargem lateral do músculo depressor do ângulo da bocaque, em média, estavam 24,38 mm em relação à base damandíbula e 8,20 mm lateral a margem lateral do foramementual em homens e 17,72mm em mulheres. Em relaçãoao ponto de penetração dos pontos motores nos músculos,

encontramos uma média de três pontos para o músculodepressor do ângulo e para o músculo depressor do lábio edois para o mentual, sendo o mais inferior, localizado a 15,17mm da base da mandíbula. Concluímos com esta pesquisa,que os músculos faciais da região do mento apresentampontos de inervação distribuídos na sua região central, nor-malmente em dois ou três ramos gerando uma maiorabrangência de suas ações, reduzindo os riscos de umaperda funcional por secção e aumentando as chances deenxertos faciais neste seguimento da face.

Palavras chave: cirurgia plástica reconstrutiva,mentoe nervo facial. ANATOMIA DO MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL:

PODE-SE PALPÁ-LO INTRAORALMENTE?. ÁreaTemática:Anatomia Macroscópia Humana. Ana Paula Piccoli;Luciana S. S. de Paula; Emerson A. Sgrott; Alisson D. Steil;Rafael S Moreira. E-mail: [email protected] do Vale do Itajaí, Laboratório de AnatomiaDescritiva e Topográfica, Brasil.

A palpação do músculo pterigóideo lateral (MPL) éum tema controverso dentro do estudo das disfunçõestemporomandibulares. A proposta deste estudo foi avaliaranatomicamente a confiabilidade de tal procedimento diag-nóstico na avaliação das desordens da articulaçãotemporomandibular (DTM) avaliando-se a anatomia da regiãoinfratemporal. Materiais e métodos: Foi realizada revisão deliteratura a respeito dos músculos mastigatórios e palpaçãodos mesmos, tendo como fonte livros, artigos, jornais.Dissecou-se a região infratemporal e pterigomaxilar de 20cadáveres, totalizando 40 músculos pterigóideos laterais emediais. Além da dissecação, simulou-se a palpação intraoraldo músculo pterigóideo lateral como sugerido pela literatu-ra, observando-se se o dedo do operador realmente palpaou não o músculo. Em 100% das amostras dissecadas foiimpossível palpar o MPL de acordo com as técnicas descri-tas, devido as estruturas anatômicas anexas e o reduzidoespaço desta área. Conclusão: Considerando-se a pesqui-sa realizada, o MPL é inacessível à palpação intra-oral. Estamanobra deve ser desconsiderada como método clínico deavaliação e deve-se buscar alternativas para a análise fun-cional do músculo.

Palavras-chave: Músculo Pterigoideo Lateral;Anatomia; Disfunção temporomandibular

ANATOMIA DO SEIO SAGITAL SUPERIOR EM FETOS

COMPARADOS COM O ADULTO. Anatomia MacroscópiaHumana. Andrea Fernanda Roque Lorena; Thais MisturaPaza; Rafael Saviolo Moreira, Alisson Dante Steil, EmersonAlexandre Sgrott. E-mail: [email protected] do Vale do Itajaí, Laboratório de Anatomia,Brasil.

A drenagem venosa da parte superior do encéfalo éfeita pelo seio sagital superior, que tem início no forame cegoe corre até a protuberância occipital interna, onde entra naconfluência dos seios. Pouco se sabe sobre a anatomia do

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seio em fetos, porém sua disposição é estratégica na coletade sangue encefálico ou outra abordagem na região. Estapesquisa teve por objetivo descrever e comparar a anatomiado seio sagital superior em fetos e adultos, ampliando oconhecimento em fetos. Para o estudo foram usados 4 ca-dáveres de fetos e 4 de adultos de ambos os sexos, fixadosem solução de formalina 10%, pertencentes ao Laboratóriode Anatomia Descritiva e Topográfica da Univali. Os crâniosforam fixados com o seio num ângulo de 45º em relação àmesa. Foi realizada uma incisão mediana, descolando ocouro cabeludo e gálea aponeurótica, chegando à suturasagital. Nos fetos, descolamos os ossos parietais, frontal eoccipital. Já no adulto, serramos a calota numa faixa de 30mmno plano mediano. A evolução no diâmetro do seio no GPCfoi de 4,03mm no feto para 6,17mm no adulto e na confluênciafoi de 4,07mm para 6,73mm. Foi observado um leve aumentono número de desembocaduras dentro do seio: em média20 na fase fetal para 23 na adulta. Destas, 60% na fase fetale 69,5% na adulta localizavam-se anterior ao GPC. Quantoao diâmetro dos orifícios das veias que drenam para o seio,a média anterior ao GPC é de 0,33mm no feto e 2,24mm noadulto e posterior é de 0,32mm e 1,43mm, respectivamente.No feto, anterior ao GPC, 16,7% dos orifícios foram obser-vados à direita do seio e 66,6% no centro enquanto poste-rior ao GPC 37,5% à direita e 50% no centro. No adulto,anterior ao GPC, 37,5% estavam à direita e 37,5% ao centroenquanto posterior ao GPC 28,6% estavam à direita e 28,6%no centro. A anatomia regional deste grande vaso demonstraque mesmo no início da vida, o fluxo sangüíneo cerebral éalto, porém o número de veias sofre um leve aumento, talvezpelo aumento do tecido cerebral.

Palavras-chave: Seio Sagital Superior; Feto; Adulto

ANATOMIA E TERMINOLOGIA DO CORPO HUMANO: RE-

LATOS E PERCEPÇÕES INDÍGENAS. Talita Micheletti;Lavina Santos de Souza Oliveira. Depto. de Medicina Pre-ventiva, Unidade de Saúde e Meio Ambiente, UniversidadeFederal de São Paulo, Brasil.Email: [email protected]

Em todas as sociedades o corpo humano não é ape-nas organismo físico que oscila entre saúde e doença, massim foco de um conjunto de crenças sobre seu significadosocial, estrutural e funcional. A conceituação eexperimentação do corpo pelos indivíduos são construçõessociais culturalmente variáveis. Na relação específica entremédicos e pacientes indígenas há importante diversidade,que se traduz nas diferentes representações do corpo reve-ladas em suas expressões anatômicas. Conhecerterminologias e expressões das doenças em línguas indíge-nas pode qualificar a relação entre profissionais de saúde eíndios. Revisão bibliográfica realizada em 2005 nas basesde dados MEDLINE, LILACS e DEDALUS, e nas bibliotecasda PUC-SP e da Unidade de Saúde e Meio Ambiente daUNIFESP, sobre antropologia, conceitos indígenas referen-tes a corpo e doença, anatomia e vocabulários indígenassul americanos. De 40 publicações encontradasselecionaram-se 22 por adequação aos objetivos da pes-quisa. A literatura foi analisada mediante o referencialinterdisciplinar da anatomia e antropologia da saúde e com-

plementada com relatos de especialistas na área e índios,compondo diretrizes para profissionais de saúde interessadosem melhor atender indígenas. Foram encontradas diversaspalavras indígenas relacionadas com estruturas anatômicase doenças cujas representações diferem do pensamentoocidental. Ex: sonqo (língua Quéchua) refere-se a coração,“órgão útil para pensar e respirar, que contém os pulmões,produz leite e tira o que é bom do que se come”. As palavrase significados mostram percepções anatômicas e conceitosde doença variáveis e revelam que o entendimento dos es-tudiosos sobre o pensamento indígena se ampliou com otempo, passando de traduções lineares a análisesenvolvendo aspectos míticos, holísticos e de troca deconhecimentos. As diferentes percepções devem ser consi-deradas e respeitadas pelos profissionais de saúde.

Palavras chave: Anatomia, antropologia médica, in-dígenas. ANATOMIA MACROSCÓPICA Y MICROSCÓPICA DO

OVARIO DA EMA (Rhea americana). Rogério César Parizzi;Joel Alves de Sousa; Marina Osti Maia; Tatiana Carlessodos Santos.1- Pós-Graduação em Medicina Veterinária –Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres - FMVZ –USP. 2- Graduação em medicina Veterinária – FMVZ – USP.3-Departamento de Cirurgia – FMVZ - USP, Brasil.

A Ema pertence a ordem dos Rheiformes, famíliaRheidae, grupo das Ratitas. Atinge entre 1,4 m e 1,7 m dealtura e 35 Kg no adulto. Os estudos referentes ao sistemareprodutor da Ema são escassos e este trabalho visadescrever as características anatômicas macro e microscó-picas do ovário. O material foi constituído dos ovários de 36fêmeas, jovens e adultas provenientes da Cooperativa Emasdo Brasil LTDA. Os órgãos foram colhidos e tomados dadoscomo diâmetro e número de folículo em várias fases dedesenvolvimento. De cada órgão foram coletados fragmen-tos, fixados em formol 10% para microscopia de luz, sendoprocessados e corados em HE, Tricomo de Masson e PAS.O ovário esquerdo ocupa a porção dorsal da cavidadecelomática em contato com a porção cranial do rim esquerdoe glândula suprarenal esquerda, sendo sustentado nacavidade pelo mesovário. Além dos folículos em diversasfases de desenvolvimento na superfície livre do ovárioobservam-se também folículos atrésicos em diferentesestágios de atresia. Cada folículo está unido à superfícieovariana por um pedículo e apresenta uma cintaesbranquiçada contornando sua superfície, o estígmafolicular.O ovário é constituído de uma medula e um córtex,onde localizam-se as oogônias, tecido conjuntivo, vasossanguíneos, e folículos em diferentes estágios dedesenvolvimento com média ± desvio padrão de 72,4 ± 17,0mm (n = 10 observações), podendo-se observar claramentesuas camadas, como as tecas externa e interna, membra-nas da granulosa e perivitelínica. O ovário da Emaassemelha-se muito, de acordo com a literatura disponível,com o das aves domésticas.

Fonte de financiamento: USP

Palavras chave: Anatomia; Emas; Reprodutores.

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ANATOMIA MACROSCÓPICA E MICROSCÓPICA DO

OVIDUTO DA EMA (Rhea americana).Rogério CésarParizzi; Joel Alves de Sousa; Marina Osti Maia; TatianaCarlesso dos Santo. Pós-Graduação em MedicinaVeterinária – Anatomia dos Animais Domésticos e Silves-tres - FMVZ – USP Graduação em Medicina Veterinária –FMVZ – USP. Departamento de Cirurgia – FMVZ – USP,Brasil

A Ema é uma ave nativa da América do sul,pertencente à ordem dos Rheiformes, família Rheidae, gru-po das Ratitas. Este trabalho visa descrever as caracterís-ticas macro e microscópicas do oviduto. Os estudos refe-rentes ao oviduto da Ema são escassos. Os animais des-tinados à pesquisa são provenientes da Cooperativa Emasdo Brasil LTDA. Somente o ovário e oviduto esquerdos seencontram desenvolvidos nas aves adultas. O material con-siste nos ovidutos de 36 fêmeas. Os órgãos foram coletadose tomados dados como comprimento do oviduto e suasporções: infundíbulo, magno, istmo, útero e vagina, alémda cloaca. Os fragmentos foram fixados em formol 10% eglutaraldeído 2,5% para microscopia de luz e varredura,respectivamente, sendo processados e corados em HE,Tricomo de Masson e PAS. O oviduto possui comprimentode média ± desvio padrão igual a 1,20 ± 0,23m (n=4). Oinfundíbulo apresenta uma abertura cranial com pregasdelgadas e vasta vascularização e epitélio colunar ciliadocom células secretoras. O magno possui pregas maisespessas e volumosas, revestidas por epitélio colunarpseudo-estratificado e muitas glândulas tubulares. O ist-mo possui pregas menos volumosas, epitélio colunar ciliadocom células secretoras formando as glândulas tubulares.O útero é vastamente pregueado em forma de bolsa eapresenta epitélio colunar pseudo-estratificado ciliado emuitos ductos de glândulas tubulares ramificadas. A vagi-na forma um tubo muscular com pregas luminais longas,epitélio colunar com células mucosas com glândulastubulares.O oviduto da Ema possui característicassemelhantes ao das aves domésticas.

Fonte de financiamento: USP

Palavras chave: Anatomia; Oviduto; Ema.

ANATOMICAL ALTERATIONS ON MUSCLES OF FA-

CIAL EXPRESSION CAUSED BY EDENTULISM. Lins,C.C.S.A; Amorim Júnior, A.A; Seixas, Z. A; Mesquita, D.S.Departamentos de Anatomia ; Prótese e Cirurgia Buco-Facia; CCB/CCS, UFPE, 50670-420, Recife-PE, (81) 2126-8555, *[email protected], Brasil.

The muscles of facial expression are the group ofmost delicate muscles of human body; however theyactively participate in the processes of mastication andphonation. According to Odontology the positioning of thismusculature and its mobility can affect the mucosa of thecheek in relation to the edges superior and inferior of den-tal prosthesis, leaving to enter air, breaching the sealingand dislocating them. Although the musculature of the facesuffers alterations throughout the life, the dental, partial ortotal loss, can emphasize and anticipate these alterations

compromising the stomatognathic system. This way, thiswork had as purpose to identify and to describe themorphologic alterations in the muscles of the perioral regionprovoked by the dental loss in human beings. Eight adultcorpses of male sex were used. The corpses were fromthe Department of Anatomy of the UFPE, which weredivided into three groups: four dentate, two anterioredentate and two total edentate. These had been fixedand store in watery solution of formol 10%. It was usedmacroscopic dissection and direct observation of theorbicular muscles of the lips, depressor of angle of mouth,risorius and elevator of upper lip and wing of nose. Afterthat, a comparative analysis of the groups according tothe form, thickness and direction of muscular fibers wasrealized. In the comparison of the dentate with partial an-terior edentate we found a bigger loss in the thickness inthe muscles of the edentate group; in the comparison ofthe dentate with total edentate, the alterations were moreemphasized according to the form, thickness and directionof muscular fibers in total edentate; and where the total orpartial dental loss was located, the musculature ofcorresponding antimer was different from opposing antimer.This way, it is observed the necessity of keep on studyingthis subject since the knowledge of the anatomy of facialmuscles is significant to oral rehabilitation of edentulouspeople.

Key word:Muscles of facial expression;Totalprosthesis; Aging.

ANATOMICAL BEHAVIOUR OF THE COELIACO-

MESENTERIC ARTERY IN PIRARUCU Arapaima gigas

CUVIER, 1817 (OSTEOGLOSSIFORME, ARAPAIMIDAE).

Santos, A .L.Q.; Brito, F. M. M.; Vieira, L. G.; Rosa, M. A. ;Bosso, A. C. S. Pereira, H. C.; Moura, L.R. Laboratório dePesquisa em Animais Silvestres (LAPAS), Faculdade deMedicina Veterinária da Universidade Federal deUberlândia (UFU). Av. Amazonas, n˚ 2245, JardimUmuarama, Uberlândia-MG, CEP: 38405-302. Fone:(0xx34) 32182696. E-mail: [email protected]

The pirarucu, Arapaimidae family fish, is one of themost important and emblematic species of Amazon. Toinvestigate their circulatory system anatomics features wereused 10 specimens with 74 centimeter medium total length,from river Araguaia lakes, São Miguel do Araguaia, Goias,Brasil. The fishes had their celomatic cavity open with dor-sal aorta artery identified and cannulation where wasinjected synthetic latex. Fixation of those specimens wasby injection of 10% formalin. In that specie, the coeliac-mesenteric artery is the only one arterial vessel responsibleto digestive tract flow and always ramified from 2nd, 3rdand 4th left efferent branchial arteries. The stomach isflowing by coeliac artery and a gastric branch of the cecalventral artery; intestine receives coeliac-mesenteric arterybranchs and cranial and caudal mesenterics arteriesbranchs; the dorsal and ventral cecum are supplied by cecaldorsal and ventral arteries respectively.

Key words: Arapaima gigas; Arteries; Stomach;Intestine; Osteoglossiformes.

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ANTHROPOMETRIC EVALUATION OF THE HUMERUS IN

THE PRESENCE AND ABSENCE OF THE SEPTAL FO-

RAMEN. Fernando Braga Cassiano Silveira, ValdirMazzucato Júnior and Valéria Paula Sassoli Fazan;Departament of Surgery and Anatomy, School of Medicineof Ribeirão Preto – University of São Paulo, Brasil.

The humerus is the longest and heaviest of the bonesof the upper limb. At the elbow region, the humeral condyleis composed of the trochlea, the capitulum and their relatedfossae. Proximal to the trochlea are two fossae: the coronoidfossa on the anterior surface, which receives the coronoidprocess of the ulna, when the forearm is flexed. The olecranonfossa, on the posterior surface of the humeral condyle is largeand deep, and receives the olecranon of the ulna, when theforearm is extended. These two fossae are separated by athin bony lamina which usually transmits light. In some ca-ses, the two fossae are separated by a non-calcifiedmembrane that, in dry bones, gives place to an opening orforamen so called the septal foramen (supratrochlear fora-men). Individuals with this anatomical variation are able tohyper-extend the elbow joint. The aim of the present studywas to anthropometrically evaluate the humerus, in thepresence of the septal foramen and to compare the obtainedresults with normal ones. Thirty left and 25 right humeri wereevaluated and 16.7% on the left and 15% on the right sidespresented a septal foramen. With the aid of a digital caliper,the total length, the circumference and the diameter of themid-third of the diaphysis and the intercondylar distance weremeasured for each humerus. The humeri were also weightedwith the aid of an analytic weight and the relation betweenlength and weight was obtained for each humerus. All valueswere compared between sides and between the humeruswith and without the septal foramen. The statistical analysisdid not show any difference between right and left sides onboth groups. The comparison between groups showed thathumerus with the septal foramen presented a significantlysmaller circumference of the mid-third of the diaphysis asthe intercondylar distance. Our results suggest that thepresence of the septal foramen might be related to a reductionof the anthropometric values of humerus with this anatomicalvariation.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8 and FAEPA

Key words: Humerus; Septal foramen; Anatomicalvariations; Forearm extension.

ARTERIA AURICULAR POSTERIOR: ORIGEN Y SUS RA-

MAS COLATERALES PAROTÍDEAS. Morel I. A.; ColomboM.; Baez C. & Bergottini C. H. Universidad Nacional del Nor-deste, Facultad de Medicina, Cátedra I de Anatomía Huma-na Normal e Imagenología, Corrientes, Argentina.

Reconocemos a la arteria auricular posterior (AAP)como parte de los elementos que llegan o salen de la glán-dula Parótida (GP). La AAP presenta variaciones en su ori-gen; también aporta ramos a la GP en número variable quecontribuyen a su irrigación. Esta investigación tiene comoobjetivo observar las variaciones en el origen y ramas cola-

terales parotídeas de la AAP, para ampliación del conoci-miento del profesional y/o el estudiante. Se utilizaron 20 pie-zas cadavéricas adultas, ambos sexos, fijadas en formol al10%, disecadas con las vías de abordaje clásicas, instru-mentación convencional y magnificación óptica. Se realizórepleción arterial con látex coloreado. Se estudiaron las si-guientes variables: diámetro de la AAP, lugar de origen de laAAP y la distancia respecto de la arteria occipital (AO), secontaron las ramas colaterales parotídeas previas a la divi-sión de sus ramas terminales.El 90% (18) de las piezas pre-sentaron el origen de la AAP en la cara posterior de la arte-ria carótida externa entre 9mm y 34mm del origen de la AO;y 10% (2) en la cara anterior de la AO a 8 y 5 mm del origende ésta, en la arteria carótida externa. El 55% (11) midieronde 1 a 1.9 mm de diámetro y el 45% (9) de 2 a 3mm. En 3piezas no se encontraron ramas colaterales, 4 presentaron1 rama colateral; 9, 2 ramas colaterales y 4, 3 ramas colate-rales parotídeas. El origen de la AAP fue extraparotídeo.Se encontraron variaciones en el lugar de origen de la AAPy la distancia entre esta y la AO. Fueron encontradas hasta3 ramas colaterales parotídeas. Se ha producido informa-ción científica básica para fundamentar las prácticas clínicoquirúrgicas.

Palabras clave: Anatomía Humana; Angiología; Arte-ria auricular posterior; Glándula parótida.

ARTERIAL DIAMETER EVALUATION OF THE CELIAC

TRUNK AND ITS BRANCHES. Luís Augusto da Silveira;Fernando Braga Cassiano Silveira; Valéria Paula SassoliFazan. Physiotepary Course, University Center“Barão deMauá”;Departament of Surgery and Anatomy, School of Me-dicine of Ribeirão Preto – University of São Paulo, Brasil.

The celiac trunk is the artery that irrigates thesupramesocolic organs. From the embryology, this artery isthe caudal part of the artery to the anterior intestine, beingresponsible for the blood supply of the organs that constitutethe anterior part of the primitive gut: liver, spleen, pancreas,stomach and proximal part of the duodenum. In normalsituations, this artery gives off three branches: the splenicartery, the left gastric artery and the common hepatic artery.Despite the fact that anatomical variations of the celiac trunkare well explored in the literature, this is not true for thediameters of theses vessels. This specific subject has gainedimportance due to techniques of liver transplantation. Theaims of the present study were to describe the arterialdiameters of the celiac trunk and its main branches, and toinvestigate if these diameters are altered in those cases withanatomical variations of these vessels. Twenty-one formalinfixed adult male cadavers were appropriately dissected forthe celiac trunk identification. With the aid of a digital caliperthe external diameter of the celiac trunk and its main branches(splenic artery, left gastric artery and common hepatic artery)were obtained. We also obtained the diameters of the rightgastric artery, the left and right hepatic arteries and thegastroduodenal artery. From the 21 cadavers, 8 presentedanatomical variations of, at least, one of the above mentionedbranches. None of the variations presented the same patternbetween two or more cadavers. The comparison of the arterialdiameters between groups (normal and with variation)

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showed that all investigated arteries on the variation grouppresented diameters smaller than the normal ones, but withno significant difference. Our data indicates the possibility of adiameter reduction of the celiac trunk main branches in thepresence of anatomical variations. This should be taken intoaccount on the selection for the liver transplantation donors.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8 and FAEPA

Key words: Celiac trunk; Anatomical variations.

ARTERIA SUBCLAVIA DERECHA ABERRANTE. Figueroa,C.; Prada, C.; Rioseco, F.; Vargas, A. & Inzunza, O. Departa-mento de Anatomía, Escuela de Medicina, Pontificia Univer-sidad Católica de Chile. Santiago, Chile.

Se estudiaron las variaciones en el origen y trayectode la arteria subclavia derecha aberrante, variante observa-da en un cadáver utilizado para docencia en nuestro departa-mento de anatomía. En este caso, el arco aórtico da origen acuatro ramas separadas, que de derecha a izquierda son: ar-teria carótida común derecha, arteria carótida común izquier-da, arteria subclavia izquierda y arteria subclavia derecha.Después de su origen, la arteria subclavia derecha transcurre dorsal al esófago y a la tráquea, cruzando sobre la segundavértebra torácica, ascendiendo para luego pasar por sobre laprimera costilla. Se midieron los diámetros del arco aórtico ysus ramas, además de los de ambas arterias vertebrales. Laarteria carótida común derecha midió 8,7 mm de diámetro ensu origen, mientras que la izquierda 9,15 mm. La arteriasubclavia izquierda midió en su origen, 10,5 mm de diámetro.El diámetro de la arteria subclavia derecha aberrante fue de10,8 mm en su origen, siendo levemente menor luego de supaso tras el esófago (10,2 mm). Además, los diámetros de lasarterias vertebrales izquierda y derecha en su origen fueron6,5 mm y 3,0 mm respectivamente. La distancia entre la arte-ria subclavia aberrante derecha y la arteria vertebral derechafue de 5,21 cm y entre la arteria subclavia izquierda y la arteriavertebral del mismo lado, 3,7 cm. Esta anomalía tiene unaincidencia de 0,5 % y, aparentemente, no generaría grandestrastornos en quienes la portan. Su causa parece estar en re-lación con una falla en la involución del IV arco aórtico dere-cho.

Palabras clave: Variación anatómica; Arco aórtico. ARTERIA VERTEBRAL IZQUIERDA ABERRANTE.

Figueroa, C.; Prada, C.; Rioseco, F.; Vargas, A. & Inzunza, O.Departamento de Anatomía, Escuela de Medicina, Pontificia Universidad Católica de Chile. Santiago, Chile.

Se estudió la variación anatómica en el origen y tra-yecto de la arteria vertebral izquierda, en un cadáver usadopara docencia en el Departamento de Anatomía Humana dela Pontificia Universidad Católica de Chile. En el mediastinosuperior se puede apreciar que el arco aórtico da origen, dederecha a izquierda, a las siguientes arterias: braquiocefálica,carótida común izquierda, vertebral izquierda y subclavia iz-quierda. La arteria vertebral izquierda aberrante se origina enla parte más alta del arco aórtico, presentando en este punto

un diámetro de 0,4 cm.; luego asciende a la izquierda de lacarótida común ipsilateral, por sobre la cara anterolateral dela columna vertebral, tomando contacto, en esta parte de surecorrido, con ramos cardíacos del tronco simpáticocervical.Luego de un trayecto de 9,5 cm dispuesto en elmediastino superior y en la raíz del cuello, se hace profundaentrando en el foramen transverso de la 6° vértebra cervicalpunto en el cual su calibre se ha reducido a 0,26 cm. En elpresente trabajo, se discute la evolución que presentan lasarterias intersegmentarias dorsales cervicales en la antímeraizquierda, datos que permiten explicar esta variación ana-tómica.

Palabras clave: Variación anatómica; Arco aórtico.

ASSIMETRIAS DOS LOBOS TEMPORAIS DIREITO E

ESQUERDO, EM HUMANOS.Boni, R.C.; Prosdócimi, F.C.;Bonsi, A. B.; Almeida, T.M.; Ribeiro, L. A. M. Centro UniversitárioNove de Julho, Unidade Memorial-Saúde, UNINOVE, Brasil.Email [email protected]

As assimetrias anatômicas cerebrais são sutis e aindapouco estudadas em humanos. Entre todos os animais, ohomem apresenta o cérebro mais assimétrico (Crow, 2004).No lado esquerdo localiza-se a faculdade da linguagem, bemcomo da lateralidade manual. O objetivo foi verificar se os lo-bos temporais são anatomicamente diferentes. Nossa amostrafoi composta por 40 encéfalos adultos, post mortem, de am-bos os sexos, do Laboratório de Anatomia Humana do CentroUniversitário Nove de Julho, em São Paulo, SP. Os encéfalosforam fixados em solução de paraformaldeído a 5%. Foramrealizadas três mensurações diferentes, utilizando-se para tan-to paquímetro (Mitutoyo) e goniômetro (Carci), em ambos oshemisférios: medida M1, comprimento do sulco lateral; medi-da M2, distância do sulco lateral a margem inferior do girotemporal inferior e a medida M3, o ângulo formado entre as linhas do sulco lateral e margem inferior do giro temporal in-ferior. Foram submetidos a análise estatística (ANOVA) edemonstraram que M1 foi maior no hemisfério esquerdo, emcontraposição aos dados obtidos em M2 e M3, que maioresno hemisfério direito. As medidas realizadas apresentaramdiferenças entre os lobos temporais direito e esquerdo.

Fonte de financiamento: UNINOVE

Palavras chave: Assimetria, Cérebro; Humano.

ASPECTOS ANATÔMICOS DO CORAÇÃO HUMANO FE-

TAL. Carolina Garbin Comandulli; Ricardo Beduschi Müller;Alisson Dante Steil; Rafael Saviolo: Moreira; Emerson AlexandreSgrott. E-mail: [email protected] Universidadedo Vale do Itajaí, Laboratório de Anatomia, Brasil.

O coração humano na fase fetal sofre mudanças du-rante o seu desenvolvimento. Suas cavidades ainda primordiaispossuem uma configuração diferente das adultas. Além disso,o seu acesso é difícil, pois apresenta estruturas delicadas cir-cundando-o. Portanto, este trabalho avalia a disposição car-díaca in situ, frente às modificações impostas à fisiologia fetal.Para o estudo, utilizaram-se 6 fetos de 7 a 9 meses de VIU,

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fixados em solução de formalina a 10%, pertencentes aoLaboratório de Anatomia da UNIVALI. Esses fetos foram divi-didos em 3 grupos de acordo com o tempo de VIU. Grupo 1: 1feto de 28 semanas; grupo 2: 1 feto de 32 semanas; grupo 3:4 fetos de 36 semanas. Para as dissecações foi utilizado ummicroscópio cirúrgico DF Vasconcelos 40X. A partir do grupo1, observouse uma menor discrepância do coração em relaçãoà largura da cavidade torácica na altura do ápice cardíaco:57,39%, 51,67% e 35,15% respectivamente para os grupos 1,2 e 3. Uma altura cardíaca de 11,36mm para o grupo 1;16,08mm e 29,75mm para o grupo 2 e 3. A situação do ápicecardíaco sofre uma alteração de acordo com os mesesestudados, sendo encontrado no grupo 1 no 5° espaçointercostal e nos grupos 2 e 3 no 4° espaço. A espessura daparede torácica nesta região é de 1,94mm, 2,46mm e 5,63mmpara os grupos 1, 2 e 3, respectivamente. Em relação ao sul-co interventricular, no grupo 1 está deslocado para lateral, ter-minando próximo ao ápice cardíaco, deslocando-sebrandamente para medial com o avanço das semanas, o queno adulto não é observado, já que a câmara ventricularesquerda possui maior potência. Conclui-se neste trabalho queo estudo do coração fetal é fundamental para o conhecimentode suas medidas nesta fase e para a identificação de pequenasestruturas que o envolvem. Interessante salientar que a paredetorácica em sua porção lateral mostrou-se um excelente acessoao coração, pois assim evita-se a secção de vasos e dos lo-bos pulmonares, por estarem colabados no período fetal.

Palavras-chave: Coração; Humano; Feto

ASPECTOS DA HISTOLOGIA DA GLÂNDULA VESICULAR

DE COELHOS (Oryctolagus cuniculus) DA RAÇA NOVA

ZELÂNDIA BRANCO. Júlio Roquete Cardoso1,5, Sônia NairBáo2, Giuliano Gustavo Lesnau3, Murad Skeff4, GislaineGomes Gonçalves4 . 1. Doutorando Biol Cel Estr. Unicamp; 2.Profa. Titular ICB UnB; 3. Prof. Depto Morfologia – UFAL; 4.Graduandos em Med Veterinária – UPIS; 5. Prof. Depto deMed Veterinária da UPIS, SEP/SUL E. Q. 712/912 Brasília –[email protected] Apesar de largamente utilizados em ensaios científicos, aliteratura sobre morfologia de coelhos é considerada pobrefrente à de outros mamíferos domésticos, em especial no quese refere às glândulas genitais acessórias, comumenteavaliadas em ensaios de natureza reprodutiva, endócrina,toxicológica e de oncologia. O objetivo deste estudo foidescrever aspectos inerentes à histologia da glândula vesicularde coelhos da raça NZB. Foram utilizados neste estudo 10coelhos com 7 meses de idade, pesando entre 3.590 e 4.137g.Eles foram pesados e sacrificados depois de submetidos a 2coletas consecutivas de sêmen. Os fragmentos da glândulaforam fixados em solução de Bouin, processados e coradoscom HE, resorcina-fucsina e tricrômico de Gomori. A glândulavesicular (outros termos: vesícula seminal, útero masculino eGl. Seminal) repousa entre as ampolas dos ductos deferentese é a mais cranial das glândulas acessórias. Seu peso (0.430 ±0.17g) apresentou baixa correlação com o peso corporal(r=0,17). Tem o formato de um saco cego alongado, bilobadocranialmente e revestido internamente por uma mucosa glan-dular. Sua secreção, de consistência gelatinosa e aspecto cris-talino, esteve presente em 68% dos mais de 400 ejaculados

processados em nosso laboratório. A mucosa é revestida porepitélio simples cilíndrico, contínuo com as glândulas tubularessimples ou ramificadas que penetram a lâmina própria-submucosa. Numerosas pregas da mucosa e submucosa seprojetam para o lúmen glandular. A túnica muscular é constituídafeixes espessos de músculo liso em várias direções. Esta émais desenvolvida junto à extremidade cega cranial e torna-semenos desenvolvida caudalmente. Revestindo a glândula, ob-serva-se a túnica adventícia, colagenosa e pobre em fibras elás-ticas. A glândula estreita-se caudalmente para constituir o ductoejaculatório, onde o epitélio muda para de transição. Pode-seconcluir que a Gl vesicular de coelho é uma bolsa revestidapor mucosa glandular e que apresenta características distin-tas daquelas descritas em outros animais domésticos.

Palavras chave: Coelho; Glândula vesicular.

ASPECTOS ESTRUTURAIS E ULTRA-ESTRUTURAIS DAS

MENINGES ENCEFÁLICAS DE RATOS EM DIFERENTES

FAIXAS ETÁRIAS. Kleber Fernando Pereira, Siliane DeniseBerté, Celso Ivan Conegero, Renato Paulo Chopard. FaculdadeAssis Gurgacz, Brasil. Email:[email protected]

O objetivo do presente estudo foi de analisar os as-pectos estruturais da paquimeninge e leptomeninge em faixasetárias diferentes, procurando verificar se existem ou nãomodificações desde o nascimento até a velhice, principalmentede seus constituintes de resistência e tensão que são os sis-temas de fibras colágenas e elásticas, através das técnicasde microscopia de luz e eletrônica de transmissão.Verificamosque próximo à região do seio sagital superior, as meningesencefálicas do grupo de ratos neonatos apresentaram-seestruturadas em três camadas distintas. Na primeira, apaquimeninge, na segunda camada nota-se a presença denúcleos de fibroblastos, continuando-se lateralmente em feixesconjuntivos com disposição predominantemente longitudinalentre paquimeninge e leptomeninge, que caracteriza umapaquimeninge em organização e na terceira camada observou-se à presença da pia-máter. Evidenciamos que componentecolágeno do grupo de ratos neonatos, sob luz polarizada,apresenta-se constituído colágeno do tipo III na paquimeningee colágeno do tipo I na camada de paquimeninge emorganização. A leptomeninge apresenta-se constituída decolágeno I e III. O componente elástico foi evidenciado nasmeninges encefálicas entremeados com o componentecolágeno em todos os grupos analisados. Fibras colágenasforam encontradas em toda extensão, tendo orientaçãolongitudinal e seguindo o maior eixo da meninge.Diferentemente deste, as fibras elásticas maduras, elaunínicase oxitalânicas não apresentam distribuição estrutural unifor-me. A microscopia eletrônica de transmissão mostra no grupode ratos jovens, fibras colágenas na região da leptomeninge,com mitocôndrias, complexo de golgi, e membranas nuclea-res unidas por zônulas de oclusão. No grupo de ratos adultos,identificou-se fibroblasto na continuidade da dura-máter, commitocôndrias ao seu redor, caracterizando alta atividade ce-lular de formação de tecido fibroso.

Fonte de financiamento: CAPES

Palavras chaves: Meninges; Faixas etárias; Estrutura.

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ASPECTOS HISTOMORFOMÉTRICOS, CITOQUÍMICOS E

IMUNOISTOQUÍMICOS DA CÓRNEA DE AVESTRUZES

(Struthio camelus). CogliatiI, B.; Saviani, G.; Aloia, T. P. A.;Agreste, F. R.; Dagli, M. L. Z.; Hernandez-Blazquez, F. J.Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidadede São Paulo. Departamento de Cirurgia Animal - Setor deAnatomia. São Paulo, SP. Brasil.

A córnea é a extensão transparente da esclera, sendoresponsável pela passagem da luz e proteção contra perdade líquidos e penetração de microrganismos. Diversasalterações adaptativas na córnea são comuns entre as dife-rentes espécies, variando de acordo com sua especialização.Dessa maneira, este trabalho descreve os aspectosmorfológicos da córnea de avestruzes. Foram avaliados seisanimais em idade de abate (12-18 meses). Após o sacrifício,amostras da córnea foram colhidas e processadashistologicamente. As lâminas foram submetidas aos méto-dos de HE, Picrossírius, PAS, Azul Alciano e Perls. Tambémfoi realizada imunoistoquímica para a detecção de antígenonuclear de proliferação celular (PCNA). Após análise,constatou-se que a córnea do avestruz é formada por cincocamadas, assim como descrito em outras espécies: Epitéliopavimentoso estratificado não queratinizado, constituído por4 a 5 camadas de células poliédrica e cilíndricas. Este contémcélulas basais com intensa atividade mitogênica, célulasintermediárias e superficiais começando a descamar; Mem-brana de Bowman, formada pela combinação da membranabasal, delgadas fibras de colágeno e proteoglicanas; Oestroma é formado basicamente por fibras colágenasdispostas paralelamente, fibrócitos e substância fundamen-tal Azul Alciano-positivo; Membrana de Descemet, formadapor fibras colágenas e PAS-positiva e Endotélio compostode células pavimentosas simples. A espessura total da cór-nea foi de 699 ± 121 mm, com pequenas variaçõesdependendo da região. Não foram evidenciados depósitosde ferro e vascularização nas diferentes camadas. Aespessura total da córnea da maioria dos animais domésti-cos varia entre 560 e 1000 mm, dessa maneira, o avestruzencontra-se dentro deste padrão. Os aspectos histológicose proliferativos são semelhantes aos descrito para as dife-rentes espécies animais.

Fonte de financiamento: FMVZ

Palavras chave: Córnea; Histologia; Avestruz.

ASPECTOS HISTOLÓGICOS DA PELE DAS

NADADEIRAS DO LOBO-MARINHO-DO-SUL

(Arctocephalus australis, ZIMMERMANN, 1783). Silva, A.P.; Machado, A. S.; Le Bas, A.; Cogliati, B.; Lima, T. C.; Fátima,L. A.; Cal, J. A. ; Aloia, T. P. A.; Palermo, D. N.; Hernandez-Blazquez, F. J. Departamento de Cirurgia Setor Anatomia dosAnimais Domésticos e Silvestres da Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Brasil.

O lobo-marinho-do-sul, Arctocephalus australis, é umdos mamíferos marinhos que ocorre no litoral do Brasil. Essesanimais sofreram adaptações para o habitat terrestre eaquático, entre elas estão modificações em seu sistemategumentar. Fragmentos da pele dorso-ventral de três regiões

da nadadeira peitoral e uma região da nadadeira pélvicaforam colhidas de seis lobos-marinhos encontrados mortosdevido causas naturais, em Cabo Polônio, litoral do Depar-tamento de Rochas – República Oriental do Uruguai, emJulho de 2005. As amostras foram incluídas respectivamen-te em paraplast, coradas em Hematoxilina e Eosina,Picrossirius; e historresina, coloração Hematoxilina e Floxina.A microscopia óptica revelou que na epiderme é o estrato basalapresenta células cubóides, o estrato espinhoso célulaspoligonais, o estrato granuloso células pavimentosas e o es-trato córneo células pavimentosas queratinizadas. Nas regiõesdorsais, onde há presença de folículos pilosos associados comglândulas sebáceas, o estrato córneo é menor do que obser-vado nas regiões ventrais, outra diferença é a presença depapilas epidérmicas proeminentes nas áreas ventrais. Hápoucas glândulas sudoríparas distribuídas nas áreas dorsaise ventrais. Na derme observou-se fibras colágenas dispostasirregularmente, além da presença de vasos sangüíneos. Aderme papilar é constituída de tecido conjuntivo frouxo, e aderme reticular de tecido conjuntivo denso não-modelado.Concluímos que a pele das nadadeiras apresenta diferentesespecializações dorso-ventral, sendo que a face ventral porestar mais sujeita ao atrito apresenta epiderme mais espessae maior quantidade de papilas epidérmicas.

Fonte de financiamento: Profauma

Palavras chave: Pele; Lobo marinho so Sul;Arctocephalus australis.

ASPECTOS MORFOLÓGICOS DO ÓRGÃO REPRODUTOR

MASCULINO DA EMA (Rhea americana) Sousa, Joel Alves;Parizzi, Rogerio Cesar; Maia, Marina Osti; Miglino, Maria An-gélica; Santos,Tatiana Carlesso dos. E-mail:[email protected]. Faculdade de Medicina Veterinariae Zootecnia de Sao Paulo USP. Cirurgia-VCI, Brasil.

Este trabalho tem como objetivo descrever os aspec-tos macroscópicos dos órgãos reprodutores masculinos daema Rhea americana americana. Para tal foram utilizados vinteconjunto de vísceras do aparelho reprodutor masculino,coletados no abatedouro da Cooperativa Emas do Brasil LTDA,os quais foram mensurados e fixados em formol a 10%. Osresultados demonstraram que nas emas os testículos estãoconstituídos por um par de órgãos, com formato alongado,posicionados no teto da cavidade celomática, mantendorelações com os rins. Nos adultos estudados, os testículostiveram comprimento e largura média de 12 cm e 4 cm, res-pectivamente. O epidídimo está localizado na face medial dostestículos e destes originam-se os ductos deferentes que sãoconstituídos por um par de tubos enovelados os quaisdesembocam em papilas na região mediana interna do urodeuna cloaca. As características gerais destes órgãos sãosemelhantes àquelas descritas em outras aves. A cloaca estadividida em três segmentos, o coprodeu, com desembocadurado intestino, o urodeu com duas papilas nas quais desembocamos ductos deferentes, e o proctodeu, região mais caudal emque se projeta o falo. Externamente, a parede da cloacaapresenta espessa musculatura, a qual está sustentadaventralmente por uma lâmina de cartilagem rígida, que por suavez representa a inserção do falo. O órgão copulatório das emas

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é caracteristicamente intromitente, e possui duas porções umarígida, constituída por uma base de cartilagem, e outra flexível,com formato espiralado e marcado dorsalmente por um sulco.Em repouso, o falo encontra-se alojado na cloaca.

Fonte de financiamento: CNPq

Palavras-chave: Testículo; Epididímo; Cloaca

ASPECTOS ULTRA-ESTRUTURAIS DAS PAPILAS

LINGUAIS DE MORCEGOS FRUGÍVOROS,

NECTARÍVOROS E HEMATÓFAGOS. Telma Sumie Masuko([email protected]); Sueli Nicolau Boaro; Bruno KönigJúnior; Richard Halti Cabral; João Moreira Costa Neto. 1 Deptode Biomorfologia do Instituto de Ciências da Saúde, UFBA,Salvador, BA.Depto de Educação Física, FCT, Campus dePresidente Prudente, UNESP, SP. Depto de Anatomia do Ins-tituto de Ciências Biomédicas, USP, SP. Depto de Patologia eClínicas da Escola de Medicina Veterinária, UFBA, Salvador,BA. Brasil

A morfologia das papilas linguais varia de acordo coma espécie animal, bem como dentro de uma mesma espécie.Esta diversidade deve-se ao tipo de alimentação do animal,ao modo de apreensão do alimento e ao modo como ele de-glute o alimento. Os morcegos são mamíferos voadores, daordem Chiroptera, que apresentam uma grande variedade dehábito alimentar e de habitat. O objetivo deste trabalho é com-parar as papilas linguais dos morcegos frugívoros Carolliaperspicillata, nectarívoros Glossophaga soricina e hematófagosDesmodus rotundus através do MEV. Foram utilizados quatrolínguas de cada espécie de morcego, de ambos os sexos,adultos, que foram sacrificados e perfundidos com soluçãotampão fosfato e fixados com solução de Karnovsky. Em duasamostras de cada espécie o muco extracelular foi removidocom HCl a 60°C por 30 min. Em seguida, todas as línguasforam pós-fixadas em solução de tetróxido de ósmio,desidratadas, metalizadas e observadas no MEV. As papilasfiliformes eram as mais numerosas nas três espécies. Osmorcegos frugívoros apresentavam três tipos de papilaslinguais: circunvaladas, em número de quatro, fungiformes,distribuídas em toda a superfície dorsal da língua; e filiformes,diferenciadas em quatro tipos, em basais ou cônicas, carno-sas médio-posteriores, escamiformes e córneas. Os morcegosnectarívoros apresentavam três tipos de papilas linguais:circunvaladas, em número de quatro, fungiformes em toda asuperfície dorsal; e filiformes, com cinco tipos denominadasde basais ou cônicas, mecânicas médio-posteriores, em for-ma de cerdas, escamiformes e córneas. Os morcegoshematófagos tinham somente dois tipos de papilas linguais,as fungiformes, distribuídas em toda a superfície dorsal dalíngua e as filiformes com as basais ou cônicas situadas maisposteriormente. Com base nos resultados os autoresconcluíram que: as papilas filiformes do tipo basais ou cônicase as fungiformes estão presentes nas três espécies demorcegos; as papilas circunvaladas estão ausentes nosmorcegos hematófagos; existe uma grande variabilidade namorfologia das papilas filiformes dos morcegos frugívoros enectarívoros, sendo mais simples nos hematófagos.

Palavras chave: Papila lingual – língua – ultra-estrutura

ASPECTOS ULTRA-ESTRUTURAIS DA TENOPLASTIA

EXPERIMENTAL DO TENDÃO CALCÂNEO EM CÃES

COM PERITÔNIO BOVINO.Telma Sumie Masuko([email protected]); João Moreira Costa Neto; CarlosRoberto Daleck; Antonio Carlos Alessi; Bruno König Júnior;Sueli Nicolau Boaro; Richard Halti Cabral. Depto deBiomorfologia do Instituto de Ciências da Saúde, UFBA, Sal-vador, BA.; Depto de Patologia e Clínicas da Escola de Me-dicina Veterinária, UFBA, Salvador, BA.; Faculdade deCiências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal,UNESP, SP.; Depto de Anatomia do Instituto de CiênciasBiomédicas, USP, SP. Depto de Educação Física, FCT,Campus de Presidente Prudente, UNESP, SP. Brasil

A constante preocupação em tentar minimizar os da-nos decorrentes das injúrias de tendões e ligamentos temsido objeto de estudo tanto na ortopedia humana quanto naveterinária. A ruptura do tendão calcâneo é uma das maisfreqüentes injúrias tendíneas observadas no cão. O objetivodeste trabalho é avaliar experimentalmente o uso do peritôniobovino conservado em glicerina a 98% no reparo de lesõesinduzidas no tendão calcâneo através da microscopiaeletrônica de varredura. Foram utilizados 15 cães SRD, ma-chos e fêmeas, adultos, com peso entre 10 e 15 kg,clinicamente sadios, que foram sacrificados após 15, 30, 60,90 e 120 dias após implante de peritônio bovino conservadoem glicerina a 98% para substituição de um segmento deaproximadamente 1cm de tendão calcâneo próximo à suainserção. Após o sacrifício do animal, foram coletadasamostras de cada animal em três diferentes regiões: natransição proximal, no segmento implantado e na transiçãodistal. As peças foram fixadas em solução de glutaraldeídoa 2%, pós-fixadas em solução de tetróxido de ósmio a 1%,desidratadas, metalizadas com ouro paládio e observadasno microscópio eletrônico de varredura. A presença deformação de tecido colágeno foi observada no segmentoimplantado a partir de 30 dias de pós-operatório. Neste pe-ríodo pode-se observar a formação de neotendão envolvendoperitônio e o fio de nylon no segmento implantado. Com 120dias de pós-operatório pode-se observar a presença de abun-dantes feixes de fibras colágenas dispostaslongitudinalmente, com morfologia similar ao tendãocalcâneo. Com base neste estudo, os autores concluíramque o peritônio estimula a uma rápida deposição de tecidoconjuntivo e serve de alicerce para o desenvolvimento destenovo tecido, restabelecendo assim, a estrutura do tendão.

Palavras chave: tendão calcâneo – tenoplastia – ul-tra-estrutura

ASSIMETRIA DO PALATO ÓSSEO NO

DESENVOLVIMENTO. Rafael Saviolo Moreira; EmersonAlexandre Sgrott; Henri Stuker; Ricardo Luiz Smith E-mail:[email protected] Universidade do Vale do Itajaí,Laboratório de Anatomia Descritiva e Topográfica, Brasil.

Alguns autores afirmaram que as assimetrias delateralidade do esqueleto craniofacial, caracterizadas por umpotencial de crescimento maior para o lado esquerdo, estãoligadas a uma predisposição genética. Outros descrevemque um grande efeito adaptativo e compensatório causado

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pela função mastigatória seria os responsáveis pela assimetriana região. O objetivo deste trabalho foi avaliar a assimetria dopalato ósseo no desenvolvimento. Materiais e método:Duzentos e quarenta e oito crânios foram fotografados e asmedidas do palato duro mensuradas digitalmente. Os crâniosforam divididos em 7 grupos: fetos, neonatos, lactentes,crianças, adolescentes, adultos e senis. Medidas lineares foramobtidas a partir dos seguintes pontos de referência: do foramepalatino maior (FPM) ao canal incisivo (INC) e a espinha na-sal posterior (ENP). Medidas angulares foram obtidas a partirdos pontos de referência citados acrescentando-se o pontode intersecção entre as suturas palatina mediana e palatinatransversa (SR). A assimetria foi avaliada intra e intergrupos.Resultados: Apesar da assimetria de lateralidade existir emtodas as amostras, não houve predominância entre o ladodireito ou lado esquerdo. Utilizou-se um índice de assimetriapara a comparação intergrupos. Da idade fetal até a idadesenil, o índice de assimetria não foi diferente estatisticamenteentre os grupos. A região posterior do palato (ENP x FPM)mostrou-se mais assimétrica do que a região anterior (INC xFPM). As medidas angulares mostraram-se mais simétricasdo que as lineares. Conclusões: A assimetria no palato ósseoocorre mesmo na ausência da função mastigatória mostrandoque esta característica inicia tão cedo quanto na vida fetal epermanece durante todo o seu desenvolvimento.

Palavras chave: Palato; Assimetria; Desenvolvimentocraniofacial ATIVIDADE DE ENSINO NÃO-FORMAL NO MUSEU DE

ANATOMIA. Moura, C. E. B; Silva, N. B. ;Magalhães, K. D.;Miranda, M. T. M.; Nascimento, R. S. S. Departamento deMorfologia-CB/ UFRN. Av. Salgado filho, S/N. 59072-970 Na-tal-RN. [email protected], Brasil.

Atividades interativas têm se mostrado instrumentoeficaz para compreensão da ciência pela sociedade. Realizou-se nos Museus de Anatomia Humana e Comparativa, umprojeto de extensão, objetivando desmistificar o conhecimentoda anatomia e torná-lo acessível à população em geral. Forammontadas exposições, utilizando peças anatômicas e mode-los didáticos representando os órgãos dos sistemasreprodutores e digestório, os quais foram confeccionadas commaterial reciclado. As visitas foram monitoradas poracadêmicos das áreas de saúde e biológicas e os visitantespuderam caminhar pelos sistemas representados, recebendoinformações quanto ao funcionamento dos órgãos e suas par-ticularidades. Foram expostas ainda, peças anatômicas hu-manas e de vários animais permitindo uma análise comparati-va, lâminas histológicas, assim como embriões e fetos em di-ferentes fases de desenvolvimento. O conteúdo teórico foidisposto em pôsteres, de modo a favorecer a fixação dessesconhecimentos. O desenvolvimento desse projeto fez-se demodo interdisciplinar, envolvendo discentes e docentes devários cursos de Ciências da Saúde e Biológicas da UFRN.Nesta atividade de ensino não-formal, os alunos de graduaçãoao mesmo tempo em que pesquisavam sobre os conteúdoscurriculares, se comportavam como atores na divulgação dosaber. Contabilizou-se um total de 9.217 visitantes (3.217 em2004; 6.000 em 2005) vindos de diversas escolas do Estadoe, que tiveram a oportunidade de vivenciar uma forma de ensino

diferente, buscando despertar o interesse e a conscientizaçãosobre aspectos do tema abordado tais como prevenção de gra-videz, alimentação saudável, dentre outros. Portanto, esseprojeto veio confirmar a vocação desta Universidade comopromotora de conhecimento junto à comunidade, tornando esseum projeto de extensão universitária permanente, através daimplementação do Museu de Ciências Morfológicas em 2007.

Apoio financeiro: Ministério de Ciência e TecnologiaMCT/Brasil

Palavras chave: Museu;Espaços de ciência; Educação. AVALIAÇÃO ANATÔMICA DA ARTÉRIA CARPAL VOLAR

E SUAUTILIZAÇÃO EM PEDICULO ÓSSEO

VASCULARIZADO. Davi Douglas Heckmann; Natalia Cristi-na Paes Nascimento; Taiane Francieli Rebelatto; Diogo A.Valandro Longoni; Rafael Saviolo Moreira; Francine de OliveiraFischer Sgrott, Emerson Alexandre Sgrott E-mail:[email protected] Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALILaboratório de Anatomia Descritiva e Topográfica, Brasil

A utilização de pedículo ósseo vascularizado comotratamento de fraturas dos ossos proximais docarpo, em es-pecial o osso escafóide e casos de pseudoartrose tem sidodescrito na literatura comouma técnica eficiente. Esta é utili-zada quando o débito funcional não pode ser restaurado ape-nas com a utilização de enxerto ósseo não-vascularizado com-binado com fixação interna. Saber analisar e avaliar não só afuncionalidade, mas também a estrutura da artéria carpalpossibilita cada vez mais utilizá-la em pedículos ósseosvascularizados na recuperação óssea desta região. Assim estetrabalho teve como objetivo descrever a biometria da artériacarpal carpar, com ênfase na disposição de seus ramos e suavascularização intra-óssea. Foram analisados 10 punhos emcadáveres adultos de ambos os sexos, pertencentes aoLaboratório de Anatomia Descritiva e Topográfica da UNIVALIfixados em solução de formalina a 10%, previamente injetadoscom látex vermelho quando ainda frescos, no seu sistemaarterial. A região carpal anterior foi microdissecada utilizandomicroscópio cirúrgico DF Vasconcelos®. Em 100% dos cadá-veres foi localizada a artéria carpal, com um calibre médio de0,80 mm da origem da a.radial e 1,31 mm da origem da a.ulnar; também em 100% dos casos ela foi encontrada origi-nando-se da artéria radial e 83% da artéria ulnar. Ainda, em100% foram encontrados ramos penetrando na porção distaldo rádio e da ulna, com uma média de 9,17 ramos para o rádioe 4,50 ramos para a cabeça da ulna. O ponto de penetraçãono osso radial é muito variável, porém, foi constante suapenetração a aproximadamente 23,84 mm da extremidade ra-dial, próximo do local do X da artéria carpal. Desta forma,conclui-se que esta artéria é é constante no punho, fazendo anutrição da extremidade distal do rádio com eficácia e com umcomprimento satisfatório para sua manipulação, podendo assimser eficiente na utilização para pedículo ósseo vascularizado.

Fonte de financiamento: Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI

Palavras chave: Artérias do punho; Biometria; OssoEscafóide

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AVALIAÇÃO ANATÔMICA DA ARTÉRIA INTERÓSSEA AN-

TERIOR E SUA UTILIZAÇÃO EM PEDICULO MÚSCULO-

ÓSSEO VASCULARIZADO. Taiane Francieli Rebelatto; DiogoAlberto Valandro Longoni; Davi Douglas Heckmann;Natalia Cris-tina Paes Nascimento; Rafael Saviolo Moreira; EmersonAlexandre Sgrott E-mail: [email protected] do Vale do Itajaí, Anatomia Descritiva, Brasil.

A utilização de enxertos pediculados na recuperação delesões tornou-se freqüente em cirurgias reconstrutivas. A artériainteróssea anterior (AIA) apresenta um trajeto profundo à muscula-tura flexora da mão, desce sobre a membrana interóssea (MI) en-tre os mm. flexores longo do polegar e profundo dos dedos, ramifi-cando-se na porção distal do antebraço, passando abaixo do m.pronador quadrado. A AIA apresenta ramos para a musculaturalocal bem como, apresenta anastomose com as artérias distais dopunho, podendo ser usada em enxertos pediculados regionais ede transferência. Esta pesquisa objetiva descreve-la, avaliando suamorfometria, anatomia local e distribuição de ramos, possibilitandonovas técnicas de enxertia. Analisamos 10 punhos em cadáveresadultos, pertencentes ao Laboratório de Anatomia da UNIVALIfixados em solução de formalina a 10%, injetados com látexvermelho no sistema arterial. A superfície palmar da articulaçãoradio-ulnar distal foi microdissecada utilizando microscópio cirúrgicoDF Vasconcelos® 40X. Em 100% dos casos a encontramosdescendo sobre a MI, bifurcando em média 38,70mm antes damargem de inserção da cápsula articular radiocárpica (ICARC),continuando anteriormente em direção à artéria carpal volar (ACV),onde em 100% dos casos anastomosa-se com esta, com umdiâmetro médio de 0,75mm, o segundo ramo perfura a MI irrigandoa musculatura extensora. Anterior a bifurcação encontramos emmédia 5 ramos mediais e 4 laterais dirigindo-se para a musculaturaflexora profunda e superficial. Após a bifurcação verificamos emmédia 4 ramos mediais e 3 laterais dirigindo-se para cápsula arti-cular e m. pronador quadrado. Em 100% colaborando com a ACVe em 90% anastomosando-se com a artéria radial e ulnar. Conclui-se a importância desse vaso na nutrição dos músculos profundose ossos distais do ante-braço. E pelo calibre e penetração cons-tante no osso radial e ulnar torna-se referência em enxertos mús-culo-ósseos vascularizados.

Palavras chave: Punho; Biometria; Pedículo Múscu-lo-ósseo.

AVALIAÇÃO DE BEXIGAS NEUROGÊNICAS REFLEXA DE

PACIENTES COM TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR (TRM).

Felix B; Gomes J.G., Cavalcante A., Rebello S.B., Ximenes B.B.,Sampaio F.J.B. Unidade de Pesquisa Urogenital - UERJ , Brasil

Lesões na inervação do trato urinário inferior ocasionado portraumatismo raquimedular afetam geralmente a músculo detrusore o esfíncter uretral. Estas alterações acarretam problemasbasicamente de incontinência urinária e aumento da pressãointravesical, decorrente deste traumatismo, trazendoconseqüências para o funcionamento do sistema urinário supe-rior. As fibras colágenos e fibras do sistema elástico, como com-ponentes fibrosos da matriz extracelular, estão presentes naparede da bexiga e encontram-se intimamente relacionadas coma complacência vesical. Objetivo: Quantificar os elementos fibrososda matriz extracelular e fibras musculares das bexigasneurogênicas hiper-reflexas comparando-as com bexigas normais.

Foram utilizados 6 fragmentos de bexigas neurogênicas deindivíduos que foram submetidos a cirurgia de reparação queconsistiu de cistoenteroplastia realizados pelo serviço de urologiado Hospital Municipal Souza Aguiar. O controle teve uma amostrasemelhante a do estudo e cuja causa morte não estava relacio-nado ao sistema urogenital. O material foi submetido as seguintestécnicas: Técnicas 1) histoquímica: H&E, Van Gieson e weigert, 2) Imunohistoquímica: Anti-elastina. A observação dos cortescorados pelo Van Gieson demonstrou uma diminuiçãoestatisticamente significativa do músculo liso (Detrusor) e aumentodas fibras do sistema colágeno. No entanto a modificação maisconspícua foi observada no sistema elástico tanto no aumentoestatisticamente significativo quanto na forma e arranjo dessasfibras. Em bexigas neurogênicas hiper-reflexas os elementosfibrosos da matriz extracelular sofrem modificações importantes,entretanto o sistema elástico parece ser o mais afetado.

Fonte de financiamento: Apio CNPq, FAPERJ.

Palavras chave: Bexigas neurogénicas; Traumatimoraquimedular; Matriz extracelular.

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA INFECÇÃO POR

TAQUIZOÍTOS DE Toxoplasma Gondii SOBRE OS

NEURÔNIOS DO PLEXO MIENTÉRICO DO JEJUNO DE

RATOS. Ana Lucia Sartori; Aristeu Vieira da Silva; Débora deMello Goncales Sant’Ana; Eduardo José de Almeida Araújo.Acadêmica do curso de enfermagem da UniversidadeParanaense - UNIPAR. Bolsista do PIBIC-UNIPAR. ProfessorTitular da Universidade Paranaense - UNIPAR. Mestrado emCiência Animal (UNIPAR). Brasil.

Como agente etiológico da Toxoplasmose, observamosduas principais formas infectantes do Toxoplasma gondii:taquizoítos e cistos. Taquizoítos são as formas proliferativas en-contradas na fase aguda da doença, capazes de lesar células devários tecidos, principalmente neurônios. Dessa forma,propusemos avaliar os efeitos da infecção aguda com taquizoítosde T. gondii sobre o número de neurônios mientéricos do jejunode ratos. Para tanto, utilizamos 6 ratos machos adultos divididosem dois grupos (n = 3), um controle e outro experimental, no qualinoculamos por gavagem taquizoítos de T. gondii, cepa BTU2 (tipoIII). Após 24 horas, anestesiamos os animais com com Acepran1,26ml/kg, Ketamina (10%) 1,26ml/kg, Xilazina (2%) 0,42ml/kg eAtropina (1%) 0,22ml/kg, realizamos laparotomia e retiramos ojejuno de cada animal. Dissecamos os segmentos intestinais comauxílio de um estereomicroscópio para retirada da túnica mucosae da tela submucosa, formando preparados totais constituídospela túnica muscular e serosa. Utilizamos a técnica de coloraçãode Giemsa para análise quantitativa dos neurônios, os quais foramcontados em 120 campos microscópicos (400X), por animal, emtoda a circunferência intestinal, totalizando uma área de 21,6 mm2.No grupo controle foram encontrados 3.511,67±985,73 neurôniose no experimental 3.262,3±323,24, no entanto, esta diferença nãofoi considerada significante (p = 0,6986). Dessa forma, podemosconcluir que a infecção por taquizoítos de T. gondii em ratos du-rante 24 horas não alterou a densidade populacional de neurôniosmientéricos do jejuno.

Fonte de financiamento: APEC

Palavras chave: Plexo mientérico; Toxoplasma gondii;

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AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE ÓRGÃOS ABDOMINAIS

DE CAMUNDONGOS mdx. Santos, L.H.G.; Souza, A.; Serra,E.G.*; Costa, M.C.R.;Bizário, J.C.S.; Couto, L. B.; Gomes, O.A. Curso Medicina-Centro de pesquisas em distrofia muscular-AADM/UNAERP Recicle-Escola de Ultrasonografia Veterina-ria, Universidade de Ribeirão Preto, Brasil.

A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), doença cau-sada por desordem no cromossomo X, leva à ausência daexpressão da distrofina resultando em atrofia crescente damusculatura esquelética. Além deste tecido, a proteínaencontra-se envolvida na morfogênese de órgãos abdominaissendo que a sua ausência pode induzir alterações morfológicas.As análises estruturais destes órgãos através de técnicas nãoinvasivas, como o diagnóstico por imagem ultrassonográfica,além de morfometria e histopatologia, pode possibilitar oacompanhamento da evolução clínica da doença de forma efi-caz e segura. Dentre os modelos experimentais na DMD utili-za-se o camundongo mdx que, quando submetido a exercíciosfísicos compulsórios, apresenta alterações morfofisiológicascapazes de simular a distrofinopatia humana. O objetivo dopresente estudo foi analisar qualitativamente os rins, fígado ediafragma de camundongos mdx submetidos a exercícios físi-cos compulsórios em comparação com animais controle(C57BL10) através de avaliação morfológica e morfométrica.Os resultados obtidos evidenciaram alterações hepáticas, comimagens sugestivas de fibrose, além da presença de edemadifuso. As imagens do diafragma mostraram umadescontinuidade na relação tendão-fibra muscular, confirman-do os achados histopatológicos e as imagens dos rinsmostraram formato anatômico alterado dos órgãos, o que con-firma os achados histopatológicos de ocorrência de edema di-fuso. Os dados permitem propor o uso de imagensultrassonográficas como recurso diagnóstico além de mostrardiferenças estruturais em órgãos abdominais de camundongosmdx quando comparados com grupo controle.

Apoio: AADM, PETROBRAS, FAPESP, UNAERP, CA-PES.

Palavras chave: Distrofinopatias, DMD; camundongosmdx.

AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO NERVO

ISQUIÁTICO SUBMETIDO AO TRATAMENTO COM LA-

SER DE ARSENIETO DE GÁLIO PÓS AMASSAMENTO.

Tampelini, F.S.; Roque, D.D.; Roque, J.S.; Hernandez, F. E-mail: [email protected] Universidade de São Paulo

Os nervos periféricos são alvos constantes de lesõesde origem traumática, como esmagamento e secções totais,que resultam em perda ou diminuição de sensibilidade emotricidade no território inervado, cuja severidade dependeráde acometimento de estruturas.O objetivo deste trabalhofoiavaliar se existem benefícios ao se utilizar como tratamentoo laser de arsenieto de gálio (AsGa) em lesões nervosasperiféricas e verificar se existem diferenças histológicas emorfométricas ao se começar a laserterapia em diferentes diaspós lesão.Foram utilizados quinze ratos Wistar (albinosnorvegicus) de aproximadamente 60 dias divididos em três gru-pos de cinco animais cada, onde os grupos A,B,C sofreram

amassamento do nervo isquiático direito, sendo os grupos Acontrole sem tratamento, B tratado com laser 4 dias pós lesão eC tratado 8 dias pós lesão por 10 sessões em dias intercala-dos. O uso do laser, sob um aspecto morfológico em microscópiode luz convencional, trouxe melhoras dos grupos tratados comlaser em comparação ao grupo não tratado, não havendo, pois,diferença entre os grupos tratados em dias diferentes.Quantoao aspecto morfométrico ocorreu significância estatística entreos grupos tratados com laser quando comparados ao grupoque não recebeu a radiação laser,onde nos grupo controletivemos número de fibras mielínicas de 90 ± 1., tratado comlaser 4 dias pós lesão tivemos 183 ±1.6, no tratado com laser 8dias pós lesão tivemos 138 ± ,; quanto ao número de fibrasamielínicas no grupo não tratado com laser obtivemos180±1.4,no grupo tratado 4 dias pós lesão 905 ±3.7 e no grupotratado 8 dias pós lesão 519 ±2.8, onde (p<0,05).Podemos con-cluir que o laser acelerou o processo de regeneração do nervoisquiático pósamassamento nos grupos tratados com laser tan-to morfológica quanto morfometricamente quando comparadoao grupo não tratado, não havendo, pois diferença entre os gru-pos tratados com laser em diferentes dias.

Fonte de financiamento: CAPES

Palavras chave: Laser Asga; Regeneração Nervosa;Nervo Isquiático. BIOMETRIA ENTRE EL ANILLO ATRIOVENTRICULAR IZ-

QUIERDO Y LAS ARTERIAS CORONARIAS. Pradenas, I& Henríquez J. Universidad de la Frontera. Casilla 54-D.Temuco. Chile.

La rama circunfleja de la arteria coronaria izquierda, yen algunos casos, la porción retroventricular de la arteriacoronaria derecha, se encuentran muy cercanas al anilloatrioventricular izquierdo, por lo que eventualmente pueden su-frir lesiones durante el reemplazo y/o plastia de la valvaatrioventricular izquierda (Cornu et al., 1995). Esa situación nosmotivó a estudiar las características biométricas entre el anilloatrioventricular izquierdo y las arterias coronarias. Utilizamos58 corazones, 28 formolizados y 30 frescos, de individuos adul-tos, de edades comprendidas entre 18 y 84 años, de ambossexos. Se separó a nivel del surco coronario los atrios de losventrículos, con el propósito de dejar visible el aparato valvardel corazón y su relación con las arterias coronarias. Se efec-tuaron mediciones de la distancia de las arterias coronariascon relación al anillo atrioventricular izquierdo en 5 puntos. Lospuntos 1 y 5 localizados al nivel de las comisuras anterior yposterior, respectivamente; los demás puntos, en posición equi-distante a los dos primeros. Las medidas fueron tomadas conun paquímetro digital Mitutoyo, con precisión de 0.02 mm. Ladistancia promedio en corazones frescos al nivel de P1 fue de4.36±0.81, de P2 fue de 5.42±1.88, de P3 fue de 6.13±2.80, deP4 fue de 5.26±1.79 y de P5 fue de 650±1.59; la distancia pro-medio en corazones formalizados fue de P1 fue de 3.83±1.18,de P2 fue de 4.69±1.84, de P3 fue de 6.27±3.45, de P4 fue de5.98±3.02 y de P5 fue de 10.16±4.39.La diferencia entre lasdistancia promedios entre corazones frescos y fijados, es sig-nificativa solamente para el punto 5 de medición.

Palabras clave: Corazón; Anillo atrioventricular izquier-do; Cirugía valvar.

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BIOMETRIA DO MÚSCULO GRÁCIL APLICADO EM

ENXERTOS MÚSCULO-CUTÂNEOS.Gabriela PiazzaSassi; Rafael Saviolo Moreira; Francine De Oliveira FischerSgrott; Emerson Alexandre Sgrott E-mail: [email protected] do Vale do Itajaí. Laboratório de Anatomia, Bra-sil.

O músculo grácil é semelhante a uma fita e situa-sena porção medial da coxa. Ele está incluído nos músculosdo grupo adutor da coxa, é o mais superficial deles e é con-siderado o mais fraco. Por isso a idéia de estudá-lo em ca-sos de enxertos e retalhos. A sua aplicação cirúrgica é diver-sa: reconstrução mamária, reconstrução na região de cabeçae pescoço, reconstrução do esfíncter anal, revascularizaçãocerebral em crianças com Moyamoya Disease, reconstruçãodo esfíncter urinário. O objetivo desse trabalho foi detalhar aanatomia do músculo bem como suas medidas,vascularização de acordo com o biótipo do brasileiro. Assimnovas técnicas cirúrgicas poderão surgir e as já existentespoderão ser melhoradas através desses dados biométricosdisponíveis. Foram dissecados e analisados 20 cadáveresfixados sob solução de formalina a 10%, pertencentes aoLaboratório de Anatomia Descritiva e Topográfica daUNIVALI. Estes cadáveres foram injetados, ainda frescos,com látex vermelho no seu sistema arterial. Após o músculográcil foi removido e diafanizado para melhor visualizaçãode seus feixes vasculares. Foi constatado a presença dedois pedículos vasculares um proximal – dominante de cali-bre médio de 2,7mm e outro distal – menor com 1,8mm, opadrão de distribuição foi nervosa acompanhou a vascularencontrando um eixo nervoso que acompanhava o corpo domúsculo dividindo-se em três troncos em média, porém sendosuprida sua porção média e distal por pequenos feixes.Embasados em artigos e livros estudados, conseguimos ve-rificar a eficiência desse músculo para esse tipo de uso, so-lucionando um problema sem perda a funcional para a regiãonuma remoção além disso, o seu comprimento, disposiçãode fibras e comprimento dos pedículos vásculos-nervososverificados, demonstram uma grande versatilidade narecomposição muscular da área receptora.

Palavras chave: Músculo grácil; Reconstruçãocirúrgica; Enxerto pediculado BIOMETRIA DO PALATO DURO EM FOTOGRAFIAS

DIGITAIS: UM NOVO MÉTODO DE MENSURAÇÃO. Auto-res: Carolina Lima Vaz; Ana Paula Piccoli; Rafael SavioloMoreira; Emerson Alexandre Sgrott; Henri Stuker; FernandoSeiji; Ricardo Luiz Smith E-mail: [email protected] do Vale do Itajaí. Laboratório de AnatomiaDescritiva e Topográfica, Brasil.

Estudos de biometria e assimetria do crânio utilizama simples avaliação visual, avaliação radiográfica ou méto-dos mecânicos. A biometria do palato duro utiliza paquímetroou compasso diretamente na peça anatômica. Entretanto, afotografia digital surge para facilitar alguns procedimentos epermitir uma maior variedade de ações. O objetivo destetrabalho foi estabelecer, validar e testar a reprodutibilidadee a exatidão de um método digital para medir distânciaslineares e angulares no palato ósseo humano de crânios

secos.O palato ósseo de dez crânios humanos adultos, comidentificação, pertencentes ao Museu da Disciplina deAnatomia da UNIFESP-EPM foi mensurado utilizando-se ini-cialmente um paquímetro digital e posteriormente, atravésde fotografias digitais padronizadas, utilizando-se o progra-ma AutoCAD. Um observador aplicou as duas metodologiasem todos os crânios sem identificá-los para não criar viéis.Para validação do método, 20 crânios foram mensuradospelo primeiro observador e em seguida, por mais 2 observa-dores utilizando-se o software. Cada observador não sabiaqual o número do crânio que estava mensurando. A aplicaçãodo teste de análise de variância (ANOVA) mostrou que nãohouve diferença estatisticamente significante em todas asmedidas realizadas comparando-se a técnica tradicional(paquímetro) e a mensuração com o programa. O tratamentoestatístico mostrou não haver diferenças estatisticamentesignificante entre as mensurações dos três avaliadores. To-das as médias comparadas foram consideradas iguais (como nível de confiança (p) variando de 0,997 até 0,604). Abiometria em fotografias digitais é uma metodologia queapresenta muitas vantagens e permite novas abordagenspara a antropometria e outras áreas de interesse. É ummétodo excelente se bem indicado, possibilitando arealização e comparação de medidas lineares e angularesem estruturas onde a planificação da imagem não interfirana análise. Além da facilidade de armazenamento, a trocade arquivos possibilitando que estudos de uma mesmacoleção sejam realizados por pesquisadores nos mais dis-tantes locais é uma das grandes vantagens.

Palavras-chave: Crânio; Palato Duro; Biometria

BIOMORFOMETRÍA Y ESTEREOLOGÍA DEL RIÑÓN DEL

COBAYO Cavia porcellus. *Damián, A.; *Zapata, J.;**Vásquez, B. & *del Sol. M.*Universidad de la Frontera,Chile; **Universidad Autónoma de Chile y Universidad San-to Tomás, sede Temuco, Chile.

El objetivo del estudio fue describir la morfología delriñón de cobayo (Cavia porcellus), abordando aspectosmesoscópicos, histológicos y estereológicos sirviendo debase para estudios morfofuncionales. Utilizamos 5 cobayospelo corto americano (Cavia porcellus), adultos, peso pro-medio de 938 g y talla de 26 cm. Los animales fueron ali-mentados con pellets y zanahorias ad libitum criados y man-tenidos en cautiverio. Luego de sacrificados los cobayos,los riñones fueron disecados con la ayuda de una lupa ransor(10x). Las muestras fueron fijadas en Bouin, durante 24h yprocesadas para su inclusión en paraplast. Se realizaroncortes seriados de 3 µm de espesor y fueron teñidos con HEpara su análisis histológico. Para la estereología se obtu-vieron 5 trozos de cada riñón, se realizaron 5 cortes y seobservaron 5 campos de cada corte histológico. Los riñonespesaban en promedio 4,0 g con un volumen de 3,8 mm3. Deforma de guisante, con una superficie lobulada, casi lisa. Apequeño aumento la sección del parénquima renal permitediferenciar una zona cortical rica en estructuras glomerularesy tubulares y un área medular constituida por túbulos rena-les. En la zona cortical se visualizan los glomérulos con elovillo vascular. Entre los glomérulos observamos seccioneslongitudinales y transversales de los túbulos contorneados

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proximales (TCP) y distales (TCD). Los TCP aparecen tapi-zados por células cilíndricas mientras que los TCD por célu-las más bajas y con una luz vacía. Intercalados aparecenestructuras vasculares y el intersticio de sostén escaso. Enla médula observamos grandes túbulos colectores (TC)acompañados de otras estructuras ductales más pequeños. Los TC presentan un epitelio cilíndrico de células claras yoscuras y las asas están tapizadas por células aplanadasen los segmentos finos y células cúbicas en las porcionesgruesas. El intersticio renal medular es más abundante ycontiene una gran riqueza de vasos sanguíneos.

Palabras clave: Anatomía; Cobayo; Riñón.

CABEÇAS ACESSÓRIAS DO MÚSCULO BÍCEPS

BRAQUIAL ESQUERDO. Leal, C.E.C.; Dalzochio, E. S.; Viei-ra, D.V.; Rigoni Júnior, J. A.; Amorim, C.L.C.G.; Torrejais,M.M.; Ribeiro, L.F.C.; Beu, C.C.L. Leal, Carlos EduardoCastilho E-Mail: [email protected]. CCMF/Medicina, Brasil.

O músculo bíceps braquial é importante, principal-mente, na flexão do cotovelo e supinação do antebraço.Adicionalmente, o bíceps braquial, atua na estabiização doombro, através de sua cabeça longa, a qual tem inserçãoproximal no tubérculo supraglenoidal. Variações do m. bí-ceps braquial são relatadas com relação à existência de umaterceira cabeça. O objetivo deste trabalho foi relatar avariação anatômica do m. bíceps braquial esquerdo, obser-vada durante dissecação de cadáver do sexo masculino de50 anos de idade, fixado em formol 10%. A observação domúsculo dissecado mostrou a presença de duas cabeçassupranumerárias presentes no bíceps braquial.Todas ascabeças deste músculo apresentaram inserção distal comumna tuberosidade do rádio através de seu tendão, sendo asinserções proximais das cabeças longa e curta, o tubérculosupraglenoidal e o processo coracóide da escápula, respec-tivamente. A terceira cabeça (ou cabeça acessória) locali-za-se lateralmente à cabeça longa com inserção proximalna fáscia do m. deltóide, próximo à sua extremidade proximal.A outra cabeça acessória é medial à cabeça curta, teminserção proximal no corpo do úmero, imediatamente emseguida à inserção distal do m. coracobraquial.Os relatosde variações do m. bíceps braquial relatam a existência deuma terceira cabeça com inserção proximal na cabeça curtado bíceps ou no m.peitoral maior. A presença de uma terceiracabeça do bíceps braquial parece ser um achado comum,uma vez que foi relatada em vários trabalhos, nos quaissugere-se que seja uma variação dependente da raça. A li-teratura consultada não forneceu nenhum relato sobre aexistência de uma quarta cabeça do bíceps braquial,sugerindo que sua presença seja um achado relativamenteincomum. Esta variação anatômica no m. bíceps braquial,pode ser confundida com músculos adjacentes durantecirurgias ou em diagnósticos de análises de imagens detomografia computadorizada ou de ressonância magnética.

Fonte de financiamento:UNIOESTE

Palavra chave: Anatomia; Músculo bíceps braquial; Variaçõesanatômicas

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE LA ARTERIA

CARÓTIDA INTERNA Y LA ARTERIA CEREBRAL ANTE-

RIOR EN EL SEGMENTO PROXIMAL (A-1). Mandiola,E.; Alarcón, E.; Oñate, J.C.; Sanhueza, P. & Montero, C.Universidad Andrés Bello, Santiago, Chile.

Las arterias que componen el círculo arterial del cere-bro presentan alto grado de variabilidad, lo que incide en suconformación y relaciones neurovasculares. Estas caracterís-ticas nos motivan a efectuar un análisis biométrico para con-tribuir al conocimiento de sus componentes. El estudio serealizó en 36 cerebros con datos bioantropológicos disponi-bles en el laboratorio. Las dimensiones observadas bajo lupade 3-4X, se efectuaron con caliper digital y los especímenesfotografiados con cámara Canon A-100. Para el análisis esta-dístico, se usó programa estadístico Prism V.4.0El calibre de laarteria carótida interna (por sobre el nivel del foramen carotídeointerno), observado es de 3.86 mm en el lado derecho y de 4.0mm en el lado izquierdo; su promedio es de 3.93 mm en am-bos lados.La observación por sexo de esta arteria, permiteobservar que es de 3.78 mm en el sexo masculino, lado dere-cho y de 4.02 mm en el lado izquierdo. En el sexo femenino,es de 4.02 mm en el lado derecho y de 3.98 mm en el ladoizquierdo. El segmento A1 de la arteria cerebral anterior, pre-senta un calibre de 2.37 mm en el lado derecho y 2.42 mm enlado izquierdo. En el sexo femenino, el calibre es de 2.45 mm yde 2.37 mm en el sexo masculino. La asimetría es observableen los parámetros observados.

Palabras clave: Arteria carótida interna; Arteria cerebralanterior; Biometría.

Financiado por Proyecto DI-UNAB – 02-05/ R.

CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA E HISTOLÓGICA

DO PÊNIS E DA GLANDE DO MACACO PREGO (Cebus

apella). Dulcinéa Gonçalves Teixeira*, Maria Angélica Miglino,José Luiz Guerra, Marcelo. A. B. V. Guimarães, Zenon Silva.Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidadede São Paulo.*e-mail: [email protected]

A Anatomia comparativa de mamíferos é tema de grandeinteresse e tem como objetivo buscar conhecimentos que possamauxiliar para o entendimento do binômio unidade-variedade. Asespécies de primatas de não humanos constituem um grupo im-portante entre os animais submetidos a vários estudos que sãoimportantes para a compreensão da evolução das espécies. Oconhecimento detalhado da anatomia desses animais pode repre-sentar um fator importante paraa sua preservação e proteção. OCebus apella é conhecido como o macaco do Mundo Novo quehabita as florestas do continente sul-americano e é distribuídogeograficamente quase que pelo Brasil inteiro. Adapta-se bem àvida em cativeiro, onde se reproduz com facilidade. Estes animaissão onívoros, e a maior parte de sua dieta é constituída por fru-tas e uma pequena quantidade de insetos. Esta espécie vive emgrupos compostos, em média, por trinta ndivíduos. O estudomacro e microscópico do sistema reprodutor do macaco Cebus

apella (pênis e glande) é de suma importância, para estabeleceros parâmetros morfológicos com outros primatas, uma vez quesua anatomia é ainda pouco conhecida. O sistema reprodutormasculino do macaco Cebus apella é constituído por dois testí-

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culos, dois epidídimos, dois ductos deferentes, duas vesículasseminais, uma próstata, duas glândulas bulbo-uretrais e um pênisque contém um vestígio de osso peniano, o „baculo‰ uma ca-racterística típica de alguns mamíferos, e uma glande muitodesenvolvida com formato semelhante a uma cabeça de prego,a partir do qual surgiu o nome popularmacaco-preg. O objetivodesse trabalho é abordar aspectos macro e microscópicos dosórgãos reprodutores masculinos do macaco Cebus apella pênise glande, para melhor conhecer a espécie e dar subsídios paraas interpretações anatômicas e funcionais deste animal. Osanimais foram sacrificados por super dosagem de anestésicoinjetável. A seguir, foram tricotomizados e a preparação das peçasanatômicas para estudo e descrição macroscópica seguiu ametodologia usual para a preparação de material anatômico. Nosestudos microscópicos foram colhidos fragmentos representati-vos de cada segmento e submetidos a procedimentos histológicosadequados. A organização morfológica entre os primatas nãohumanos citados neste trabalho, exibe diferenças macroscópicasem seus segmentos, porém, a disposição e a localização dessessegmentos são idênticas. O pênis do macaco Cebus apella difereem seu tamanho e formato de espécie para espécie.Noschimpanzés e Bonobos (Pan paniscus) a glande é ausente,enquanto quenos macacos Rhesus, Cebus e Babuínos a glandepeniana é distinta. Quanto à descrição microscópica foram ob-servadas diferenças na constituição do pênis entre as espéciescitadas (Chimpanzé, Babuino, Rhesus e Gorila). A glande, noentanto, não pode ser comparada com dados da literatura por-que não existe descrição pormenorizada.

Palavras-chave: Macaco prego; Cebus apella; Anatomiamacroscópica.

CARACTERIZAÇÃO DO CICLO GONADAL DE MACHOS

DE JUNDIÁ (Rhamdia quelen, Quoy & Gaimard).*Woehl,V.M.; **Barcelos, L.; *Woehl, O.M.; **Quevedo, R.M.;***Wassermann, G.*Departamento de Ciências Morfológicas –CCB - Universidade Federal de Santa Catarina. CampusUniversitário Trindade – Florianópolis, SC. 88040-900. **Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidadede Passo Fundo. Hospital Veterinário, Campus I São José. BR285– Km 171. CEP 99001-970 – Passo Fundo – RS. *** Laboratóriode Endocrinologia Experimental, Departamento de Fisiologia –ICBS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rua SarmentoLeite 500 – sala 212, Lab.7. CEP 90050-170, Porto Alegre - RS.Viviane Woehl ([email protected])

Dada à importância que a piscicultura vem obtendo nosúltimos anos, como modelo econômico alternativo e os escassosestudos sobre a fisiologia reprodutiva de espécies nativas,elegemos como objeto de estudo o Rhamdia quelen, espécie depeixe abundante no Sul da América do Sul bem adaptada aoclima frio da região. Neste trabalho verificamos o perfil histológicoda gônada masculina do Rhamdia quelen, durante o cicloreprodutivo, para averiguação do comportamento reprodutivo daespécie. Foram utilizados métodos histológicos de rotina ehistoquímica para atividade enzimática da delta-5-3-beta-hidroxiesteróide desidrogenase. Para a avaliação da estruturahistológica, os testículos foram fixados em Boüin, desidratados eincluídos em paraplast. Cortes de 5 mm foram corados com H.E.As gônadas masculinas foram avaliadas histologicamente du-rante dois períodos reprodutivos da espécie. O ciclo reprodutivo

foi então, caracterizado nos seguintes estádios: imaturo,maturação, maduro, regressão e repouso. Os testículos do jundiápertencentes ao tipo lobular e espermatogonial irrestritoapresentam como unidade o lóbulo dentro do qual se encontramuma série de cistos germinativos onde se desenvolve aespermatogênese. As células intersticiais ou de Leydigapresentam atividade delta-5-3-beta-hidroxiesteróidedesidrogenase, cuja maior intensidade enzimáticaesteroidogênica coincide com o período de reprodução. Esteperíodo, para o Rhamdia quelen ocorre de outubro a março, du-rante a primavera e o verão. E o período de repouso mais curto,ocorre nos meses mais frios do ano, meados de junho e julho. Atemperatura e o foto-período foram fatores determinantes naprogressão do ciclo reprodutivo da espécie.

Palavras Chave: Testículo; Espermatogênese; Célu-las germinativas; Células intersticiais; Estádios gonadais;Rhamdia quelen.

CISTO DE PLEXO CORIÓIDEO E SUAS CORRELAÇÕES

ANATÔMICAS: IMPORTÂNCIA NO PROGNÓSTICO FE-

TAL. *Bonsi, A.B.; *Boni R.C.; **Ribeiro, L.AM.; ***Crema,J.F.; ***Martins, J. A. *Professoras doutoras da Disciplina deMorfologia Humana; **Fisioterapeuta e técnico do Laboratóriode Anatomia Humana ;***Alunas de Iniciação Científica do4o semestre de Enfermagem – Centro Universitário Novede Julho - UNINOVE, Brasil [email protected]

Os cistos do plexo corióideo, também denominadoscistos neuroepiteliais intraventriculares não-colóides, cistoscoróideo-epiteliais e cistos ependimários, são estruturas lo-calizadas no interior dos ventrículos laterais, constituídos porepitélio secretor formado por células ependimárias, cuja prin-cipal função é a produção de líquido céfalo-raquidiano. Asimagens ultra-sonográficas dos plexos corióideos dentro dosventrículos laterais constituem em estruturas hiperecogênicasao nível do corpo, trígono e corno inferior dos ventrículos.Entre a 16ª a 20ª semana gestacional podem ser observa-dos numa proporção de 0,3-1,1% num exame de ultra-somda cabeça fetal, o achado de estruturas císticas no interiordos plexos ventriculares. A maioria dos cistos de plexocorióideo regride espontaneamente sem nenhuma seqüela,entretanto, há uma possível associação com anormalidadescromossômicas, especialmente a trissomia 18 (Síndrome deEdwards) e menos citada a 21 (Síndrome de Down). Apresença desse tipo de cisto é considerado um marcadormenor para elas, a não ser quando combinada com outrosmarcadores ecográficos mais utilizados e aceitos comotranslucência nucal, foco ecogênico intra-cardíaco e outros.É rara sua presença isolada como única característica destaaneuploidia. A maioria dos cistos são transitórios e de baixasignificância clinica podendo ser visualizado num exame detomografia computadorizada. Portanto, a incidência de cistoscorióideos isolados em fetos normais não significa aconfirmação de aneuploidias cromossômicas e sim um alar-me para uma investigação maior em busca de outros mar-cadores mais importantes, enfatizando a importância de umacompanhamento pré-natal.

Palavras chave: Cistos de plexo corióideo; Trissomias;Anatomia fetal.

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COMPARATIVE ANALYSIS OF THE CLAWS AND TOES

OF FOUR TROPIDURID LIZARDS: ADAPTATION TO VER-

TICAL USE OF THE HABITAT. Sueli Carvalho Ribas;Mariana Fiuza de Castro Loguercio; Oscar Rocha-Barbosa.Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Departamentode Zoologia, Laboratório de Zoologia de Vertebrados(Tetrapoda), Universidade doEstado do Rio de Janeiro, Brazil.

Ecomorphology discuss that the morphologicaldifferences among species could be associated to certainenvironmental pressures. For example, the claw and toemorphologies of some lizard species seem to be related tothe structure of their preferential microhabitats. Arboreallizards have longer toes and smaller and more curved clawswhen compared to species restricted to terrestrialenvironments. Here, we analyzed the toes and claws of fourtropidurids with divergent microhabitats. Twenty malespecimens were used for each of the analyzed species:Tropidurus torquatus, T. hispidus, T. itambere and T.

oreadicus. The first two are found especially on rocks andtrunks, whereas the other two are found on the ground.Morphometrical measures were taken using a digital caliperwith precision of 0.05mm and then organized on indexes, toavoid any individual size effect: relation between the widthand length of the largest fore-toe (WFT/LFT) and hind- toe(WHT/LHT); relation between the height and length of thelargest fore-claw (HFC/LFC) and hind-claw (HHC/LHC);relation between the width and length of the largest fore-claw (WFC/LFC) and hind-claw (WHC/LHC). The multivariatetest MDS was used to detect similarities or dissimilaritiesamong the species, followed by a MANOVA, identifying thedifferences or not among the MDS groups. Our results grouptogether the four species into two clusters, separating theones with different microhabitats. The tropidurids found mainlyon the ground have higher MDS values than the lizards thatuse the microhabitat in a more vertical way (F76,3= 8.193;p<0.05). Despite the need of other analyzes which excludethe phylogenetic effects, we believe that the similarities foundbetween (1) T. torquatus and T. hispidus and between (2) T.oreadicus and T. itambere are directly linked to the differentforms that these tropidurids use their microhabitat.

Key words: Ecomorphology; Tropidurids; Microhabitat

Financial Support: FAPERJ, PROCIÊNCIA/UERJ,PPGB/UERJ.

COMPARATIVE STUDY ON THE MUSCULATURE AND

PHYLOGENETIC SYSTEMATICS OF THE CAVIOIDEA

(MAMMALIA, RODENTIA, HYSTRICOGNATHI). MarianaFiuza de Castro Loguercio & Oscar Rocha-Barbosa. Institu-to de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Departamento deZoologia, Laboratório de Zoologia de Vertebrados(Tetrapoda), Universidade do Estado do Rio de Janeiro,Brazil.

The caviomorphs were the first rodents on the SouthAmerica, being known as fossils since the Late Oligocene.Among these rodents, the superfamily Cavioidea displays agreat diversity regarding behavior, habitat utilization,morphology and different life histories. The phylogenetic

relationships within the group are still controversial, involvingproblems such as parallel and convergent evolutions, as wellas a major number of autapomorphies. Considering that themuscular system has been used as indicator of phylogeneticrelationships among mammals, the main objective of thisstudy was to analyze the musculature of cavioid rodents tryingto elucidate certain questions about the phylogeny of thegroup. For such, we included five species, representing eachone of the four families of the Cavioidea: Cavia porcellus,Hydrochaeris hydrochaeris, Agouti paca, Dasyprocta leporina

and Myoprocta acouchy. The origin and insertion of eachmuscle was properly noted, allowing the posterior polarizationof the characters. All data were analyzed by the maximum-parsimony method with the software PAUP. We included asoutgroups Proechimys sp., Heteromys sp. and Sciurus sp.,based on myological descriptions on literature. The mostparsimonious phylogenetic tree found has a length of 39, aconsistency index of 0.77 and an homoplasy index of 0.23.The maximum-parsimony reconstruction indicated that: (1)Cavioidea is monophyletic; (2) Cavia is the sister group ofHydrochaeris; (3) Dasyprocta clusters together withMyoprocta, and (4) Agouti, in relation to the others, is in amore basal position. Our data corroborate the cladeDasyproctidae as separate from Agoutidae. The closerelationship between Cavia and Hydrochaeris is evident, butit does not clarify if the hypothesis that includesHydrochaeridae within Caviidae is plausible or not. Furtherstudies including other species within Cavioidea are requiredin order to elucidate some questions that are still uncertain.

Key words: Miology; Cavioidea; Phylogenetic.

Financial Support: CNPq, PROCIENCIA/UERJ, PPGB/UERJ.

CONFIGURACIÓN ANATÓMICA DEL CÍRCULO

ARTERIAL DEL CEREBRO (POLÍGONO DE WILLIS) EN

POBLACIÓN COLOMBIANA. Ayala Pimente1; JaimeOtoniel1, 2 ; Ballesteros Acuña, Luis Ernesto 1,2 ForeroPorras Pedro Luis1,2 1MD, Docente Asociado Departamen-to Ciencias Básicas Médicas 2 Universidad Industrial deSantander, Grupo de Variaciones Anatómicas. UniversidadIndustrial de Santander. Colombia.

El modelo vascular del círculo arterioso cerebral ha sidodescrito como un patrón usual de expresión, al cual se le su-man variaciones relacionadas con el origen, longitud, diáme-tros, territorios de irrigación o incluso la ausencia o múltiplepresencia de las estructuras que lo constituyen. Estas caracte-rísticas anatómicas determinan modificaciones en el flujo san-guíneo cerebral, con sus posibles implicaciones clínicas. Elobjetivo de este estudio, fue determinar la expresión morfológicadel círculo arterial del cerebro en una muestra de poblaciónmestiza colombiana. Se evaluaron 65 encéfalos de individuosmestizos, de sexo masculino, con edades entre los 16 y 65años, provenientes de la ciudad de Bucaramanga (Santander-Colombia), a los que se les realizó autopsia medicolegal. Lasarterias cerebrales se perfundieron con resina semisintéticamezclada con mineral de color rojo, se registró su configura-ción morfológica y se midieron sus longitudes y diámetros. Seutilizó el paquete estadístico Epiinfo 6.0 para el análisis de losdatos.Se encontraron como polígonos clásicos o de patrón

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usual solo el 26.2%, mientras que en el 73.8% de los casos seencontraron variantes. Los cambios encontrados fueronhipoplasia de vasos en un 66.1%, las cuales en su mayoríacomprometieron la arteria comunicante posterior (ACoP) enforma uni y bilateral, en un 27.7% y 26.2% respectivamente.Se encontró hipoplasia de la arteria comunicante anterior (AcoA)en el 9.2% y de la cerebral posterior en el 3%. Los vasos acce-sorios correspondieron en un 6.2% a duplicación de la AcoA.La única agenesia encontrada comprometió la comunicanteposterior en un 1.5%. Se encontró alta variabilidad en la expre-sión del círculo arterial del cerebro, especialmente en la regiónposterior relacionada con la hipoplasia uni y bilateral de la ACoP.A diferencia de otros grupos poblacionales, existe una alta in-cidencia de hipoplasia de este vaso en forma bilateral.

Fuente de Financiamiento: Recursos UIS –COLCIENCIAS

Palabras clave: Circulación cerebral; Variaciones ana-tómicas; Círculo arterial del cerebro.

CONSIDERACIONES ANATÓMICAS DEL PAQUETE

VÁSCULONERVIOSO DEL MÚSCULO CORACO-

BRAQUIAL. Vera Natalia V; Romero Maria E; Ramírez FariasMaria J.; Bergottini C. H. Cátedra I de Anatomía Humana eImagenología. Facultad de Medicina. UNNE, Argentina.

El músculo coracobraquial está situado en la regiónanterior del brazo medial a la cabeza corta del músculo bí-ceps braquial, es atravesado en su porción media por el ner-vio musculocutáneo, que integra el paquete vasculonerviosocoracobraquial superior e inferior. Con el presente trabajo derevisión planteamos verificar, corroborar y analizar las varie-dades anatómicas de dicho paquete con la finalidad de apor-tar datos anatómicos necesarios en la técnica quirúrgica deBristow Latarjet, en la corrección de la inestabilidad anteriordel hombro. Se utilizaron 32 piezas cadavéricas adultas deambos sexos conservadas en solución acuosa de formol al10% disecadas con las técnicas clásicas y elementos conven-cionales y con el aporte de magnificación óptica 2x y 5x, regis-trando las distintas variedades anatómicas mediante documen-tación fotográfica panorámica y localizada. También se reali-zaron procesos biométricos que han sido tabulados y proce-sados estadísticamente. En el 100% de los casos sevisualizaron los paquetes vasculonerviosos superior e inferior,ambos penetrando por la cara profunda del músculocoracobraquial, presentando el paquete vascular los siguien-tes valores promedio: Paquete vascular superior:2,05cm delongitud; 0,22 cm de ancho y ubicado a 5,27 cm del origendel músculo.Paquete vascular inferior: 2,12 cm de longitud y 0,26 cm deancho y ubicado a 11,11 cm del origen del músculo.En el 80%de los casos los haces nerviosos proceden del nerviomusculocutáneo y en el 20% de los casos del tronco secunda-rio antero lateral. Se pudo observar y ratificar que las caracte-rísticas mencionadas se corresponden en la mayoría de loscasos con la descripción de los textos clásicos de anatomía,con el agregado de las medidas obtenidas.

Palabras clave: Anatomía; Músculo coracobraquial; Pa-quete vasculonervioso.

CONSIDERACIONES ANÁTOMICAS SOBRE EL SÍNDRO-

ME DEL MÚSCULO PIRIFORME. Videla,H. S.;FarrellChequim, Micaela M, Vitiello, Maria F. e-mail:[email protected] Director: Guidobono J. A.Facultad de Medicina, UNNE, Catedra I de Anatomía Huma-na Normal e Imagenologia.Prof: Dr Julio D. Civetta.SargentoCabral 2001.Corrientes, Capital (3400), Republica Argenti-na/ TEL (054) (03783)423478

El síndrome piriforme es una debatida causa decoxalgia, parestesias y dolor en la región glútea y muslo. Elnervio isquiático podría comprimirse en la región glútea porel músculo piriforme ya que desde el punto de vista anató-mico se relacionan estrechamente. El objetivo es estableceruna probable asociación entre las variantes morfológicasdel músculo, su relación con el nervio isquiático y la génesisdel referido síndrome. El diseño de la investigación es detipo descriptivo, Se utilizaron 28 regiones glúteas adultas deambos sexos fijadas en formol al 10%; instrumentos y técni-cas de disección convencionales. Se realizó registros foto-gráficos y biometría para documentar y validar el trabajo.Los resultados obtenidos en nuestro medio muestran en el100% la relación entre ambos elementos es la clásica, nohabiéndose detectado las variaciones en las que el nervioperfora al músculo. Teniendo en cuenta que N=28 hemospodido constatar que el promedio del largo del cuerpo car-noso y tendón es de 6.71cm, ya que en 21.43% miden 5.5cm,en 14.28% miden 6cm, en 7.14% miden 6.5cm, en 21.43%miden 7cm, 28.57% miden 7.5cm y en 7.14% miden 8cm.Hemos observado también que la emergencia del nervioisquiático en relación con el borde inferior se presenta de lasiguiente manera: tercio medial28.57%, tercio intermedio57.4% y tercio lateral 14.28%. Constatando esta relaciónentre el músculo piriforme y el nervio isquiático se puedeestablecer que existiría una asociación con el síndrome pro-ducido por la comprensión del nervio por contractura y/o hi-pertrofia del referido músculo. Creemos que los objetivosfueron alcanzados y se ha producido material didáctico parauso docente.

Palabras clave: Anatomía; Síndrome piriforme; Ner-vio isquiático. CONSIDERACIONES ANATÓMICAS SOBRE EL SÍNDRO-

ME DEL TÚNEL TARSIANO. Lezcano, Rocío de los A.; Lauritto, D. N.; Bergottini, C. H.Cátedra I de Anatomía Hu-mana Normal e Imagenología Facultad de Medicina, UNNE,Corrientes, Argentina..

El túnel tarsiano es un conducto osteofibromuscularsituado en la región retromaleolar medial y en la región plan-tar donde transcurren los tendones de los músculos tibialposterior, flexor largo de los dedos, flexor largo del hálux ylos vasos tibiales posteriores y el nervio tibial. El objetivodel presente trabajo fue describir dichos componentes, susrelaciones y correlacionarlos con el síndrome del túneltarsiano. Fueron utilizadas 30 piezas cadavéricas de adul-tos de ambos sexos, fijados en formaldehído al 10%. Seempleó técnica de disección e instrumentación convencio-nal y magnificación óptica. Se documentó el material empíri-co con fotografías panorámicas y focalizadas. Los resulta-

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dos se tabularon y se realizaron inferencias estadísticas. Losdatos empíricos muestran las siguientes variedades: En la bi-furcación de la arteria tibial posterior y del nervio tibial, dentrodel túnel tarsiano; bifurcación alta, antes de penetrarlo y labaja, en la emergencia del mismo. Variedades del tendón delmúsculo tibial posterior (MTP): Lachi describe un MTP quede la porción inferior de la tibia se dirige al calcáneo. Tambiénel músculo cuadrado plantar puede presentar un fascículosupernumerario que ha sido denominado accesorio largo delflexor largo, de diverso volumen y extensión caracterizandopor tener su origen en la pierna y fusionarse con el músculocuadrado plantar o terminar con él en los tendones del mús-culo flexor largo de los dedos. Además existe una variedad enla inserción de la segunda cabeza del músculo accesorio delcuadrado plantar que se inserta en el borde medial y dentrodel canal del hueso calcáneo , que ocasionaría una evidentereducción del espacio disponible en el túnel tarsiano para elpaso del paquete vasculonervioso. Hemos encontrado la va-riedad de la bifurcación alta de la arteria tibial posterior en un6.66%, bifurcación alta de la vena tibial posterior en un 10%,la variedad de bifurcación baja del nervio tibial en un 3.33%; labifurcación baja de la arteria tibial posterior en un 6.66%; elresto de las piezas presentan variedades de tipo clásica. Dosde las piezas estudiadas presentan la variedad de inserciónde la segunda cabeza del músculo accesorio del cuadradoplantar. Estos resultados nos permitieron corroborar el espa-cio con el que disponen los elementos del conducto e inducirsobre futuras patologías que puedan acarrear una compre-sión de los mismos. Concluimos en que un detallado conoci-miento de los elementos que contiene el túnel tarsiano es degran utilidad en la comprensión y diagnóstico de patologíasque los afecten. Consideramos que hemos producido una fuen-te actualizada como alternativa de consulta para futuras prác-ticas clínico- quirúrgicas.

Palabras clave: Anatomía; Túnel tarsiano; Variaciónanatómica; Síndrome del túnel tarsiano.

CONSIDERACIONES ANATOMOQUIRÚRGICAS DEL

MÚSCULO PALMAR LARGO. Cardozo Muller Ximena deN; Esquivel Patricia I.; Gómez Claudia L; Cucho Landauro CR. Director: Dr. Bergottini, C H. Cátedra 1 de Anatomía Hu-mana y Normal e Imagenología. Profesor Dr. Julio D CivettaFacultad de Medicina UNNE. Sargento Cabral 2001 CP 3400Corrientes Capital Argentina TEL: 054-03783-423478 E-mail:[email protected]

Este trabajo tiene como objetivo analizar la utilidaddel colgajo del músculo palmar largo, para su aplicación encirugía reconstructiva. El músculo palmar largo es inconstan-te y suele faltar 1/10. Su inervación está dada por el nerviomediano y su irrigación por la rama colateral de la arteria ulnar,por el tronco de las recurrentes ulnares, arteria de los múscu-los epcondilares mediales y la arteria recurrente ulnar ante-rior. Hemos decidido su estudio visando a los fundamentospara los procedimientos clínico-quirúrgicos. Fueron utilizadas20 piezas cadavéricas formolizados al 10% de individuos adul-tos de ambos sexos disecados con material clásico y con lasvías de abordajes tradicionales. Se realizaron procedimientosbiométricos. El diseño utilizado es del tipo descriptivo. De acuer-do a las observaciones del material empírico, se registró que

en la porción carnosa del músculo la longitud promedio fue de12,48cm. (DS 4,5) siendo su diámetro promedio de 2,23cm.(DS 0,80) En su porción tendinosa la longitud en promedio fuede 14,03cm. (DS 3,17) y su diámetro de 0,48cm. (DS 0,091);presentando así el músculo una longitud total promedio de26,52cm. (DS 3,33). En 2 piezas (10%) el músculo se encon-traba ausente, en una pieza (5%) se observó doble insercióntendinosa. En las 20 piezas (100%) su origen a nivel de lafosa cubital fue en el epicóndilo medial, es decir exclusiva-mente medial, en 8 piezas (40%) en su extremo distal, a niveldel retináculo flexor, el tendón se localizaba en la región inter-na a 2.5cm. en promedio de la línea mediana. Se consideraalcanzado el objetivo del trabajo, se ha producido un conoci-miento básico para la práctica médica.

Palabras clave: Anatomía: Músclo Palmaris longus,Cirugía reconstructiva, Colgajo muscular

CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA VARIAÇÃO ANATÔMICA

DO MÚSCULO REDONDO MAIOR: RELATO DE CASO.

Anelise Savaris Dias*; Etiene Luiza Busnello*; SuellenLuciano*; Rafael Saviolo Moreira**, Emerson AlexandreSgrott**. * Acadêmicas do curso de Medicina da Universidadedo Vale do Itajaí – UNIVALI. **Professores da Disciplina deAnatomia Descritiva e Topográfica da Universidade do Valedo Itajaí – UNIVALI., Brasil. Considerando a importância clínica, anatômica ecirúrgica dos músculos redondo maior e latíssimo do dorso,que podem ser utilizados, por exemplo, na técnica de Hooferque trata da transferência dos músculos redondo maior elatíssimo do dorso para a área do manguito rotador nos casosde paralisia ou lesão do plexo braquial. Apresentamos um casode variação da disposição de parte das fibras do músculo re-dondo maior, em relação ao músculo latíssimo do dorso. Estavariação foi localizada durante as dissecações de rotina doCurso de Medicina da Disciplina de Anatomia Humana daUniversidade do Vale do Itajaí. Ao longo da Disciplina, foramdissecados 86 cadáveres, 82 homens e 4 mulheres, sendoencontrada essa situação em apenas um. Neste caso, umcadáver masculino, com idade aproximada de 38 anos, 1,70mde altura, 75kg, branco, apresentava o músculo redondo maiordevidamente aderido à margem inferior da escápula. Noentanto, aproximadamente 25% de suas fibras estavam loca-lizadas no segmento mais inferior do músculo, acompanhandoo curso de seu corpo, porém, no final de seu percurso,encontravam-se entrelaçadas às fibras do músculo latíssimodo dorso, compartilhando, assim, a mesma inserção. Dentroda embriologia, a origem desses músculos acaba sendosemelhante, muito provavelmente compartilhando a mesmaderivação. A função deste feixe, provavelmente, é acompanhara disposição do próprio latíssimo do dorso, sendo contraídono momento da elevação posterior do membro superior.Conhecer a origem e o trajeto das fibras musculares permite autilização adequada dos músculos para procedimentoscirúrgicos, e o entendimento de funções alteradas destecomplexo muscular, bem como, a possibilidade de tratamentosavançados conhecendo a possibilidade desta variação. Palavras chave: Músculo redondo maior; Variaçãoanatômica; Anatomia.

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CONSTRUÇÃO DE MODELOS ANATÔMICOS DOS

PRINCIPAIS MÚSCULOS DA CABEÇA. Torrejais, M.M.1;Mello, J.M.2; Torrejais, J.C.M.3; Beu, C.C.L.1; Osaku, N.O.1;Ribeiro, L.F.C.1; Soares, A.1; Magro, V.S.1; Escher, A.R.1;Maciel, K.M.1; Yamamoto, R.Y.T.1; Beppu, A.P.K.1; Cavareli,M.1; Santos, P.A.C.L.1. 1Centro de Ciências Médicas eFarmacêuticas - UNIOESTE - Cascavel - Paraná - Brasil2Departamento de Ciências Morfofisiológicas - UEM -Maringá - Paraná - Brasil. 3Hospital de Clínicas - UFPR -Curitiba - PR - Brasil.

Os músculos da cabeça estão dispostos em grupos:os músculos da face e da mastigação. Os músculos da facesão músculos cutâneos que se localizam nas camadas dafáscia subcutânea. Podem ser agrupados em: (1) os mús-culos do couro cabeludo; (2) os músculos extrínsecos daorelha; (3) os músculos das pálpebras; (4) os músculos donariz; (5) os músculos da boca. Os músculos da mastigaçãosão quatro: três elevadores (masseter, temporal e pterigóideomedial) e um protusor da mandíbula (pterigóideo lateral).Estes músculos atuam muito mais em grupo que individual-mente, e movimentam a mandíbula em todos os planos edireções. O objetivo deste trabalho foi reproduzir em mode-los anatômicos os principais músculos estriados esqueléticosque constituem os músculos da cabeça. Foram utilizadoscrânios submetidos às técnicas de clareamento eimpermeabilização de ossos, além de materiais tais comoresinas, cola branca, massas coloridas de “biscuit”, feltro epincéis. Foram produzidos modelos anatômicos dos múscu-los da cabeça que foram divididos em dois grupos: múscu-los da mastigação: m. temporal; mm. masseteres - porçõessuperficial e profunda, mm. pterigóideos medial e lateral emúsculos da face: mm. orbiculares da boca e do olho, mm.zigomáticos maior e menor, m. mentual, m. prócero, m.levantador do lábio superior e da asa do nariz, levantador dolábio superior, mm. occipitofrontal - ventres frontal e occipital,m. bucinador, m. corrugador do supercílio, m. abaixador doângulo oral, m. abaixador do lábio inferior, m. abaixador dosepto nasal, m. levantador do ângulo oral, mm. auricularesanterior e posterior. É possível produzir alguns tipos de mo-delos anatômicos, para utilização em estudos práticos edemonstrações em atividades educativas, a partir demateriais alternativos de custo relativamente baixo; estaprodução também possibilitou aumentar o acervo de peçasanatômicas do Laboratório de Anatomia Humana, daUnioeste, Campus de Cascavel.

Fonte de finaciamento: UNIOESTE

Palavras chave: Modelos anatômicos; Músculos;cabeça

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO ANATÔMICO DO TRON-

CO CELIACO: UM RELATO DE CASO. Carvalho, C.A.F.;Okamura, A.; Caldeira, E.J.; Cunha, M.R.; Fujimura, I.; deCarvalho, C.A.F. E-mail: [email protected] Faculdade deMedicina de Jundiaí e Universidade de São Paulo. Departa-mento de Morfologia e Patologia Faculdade De Medicina deJundiaí - FMJ e Departamento de Anatomia do Instituto deCiências Biomédicas Universidade de São, Paulo USP - SP- Brasil

Normalmente os ramos do tronco celiaco (TC) sãoas artérias: gástrica esquerda, esplênica e hepática comum.Durante a embriogênese quatro pequenos ramos primitivosda aorta descendente anastomosam-se longitudinalmente(anastomose longitudinal). Desses, o segundo e terceiro ra-mos e a anastomose longitudinal se ocluem, permanecendo,somente, o primeiro e o quarto ramos que darão origem aoTC e a artéria mesentérica superior (MS) respectivamente.Contudo, se as oclusões não ocorrerem surgirão variaçõesanatômicas do TC e da MS sendo isto, um importante fatorde risco durante a abordagem cirúrgica dos órgãos irrigadospor elas. Assim, visto a importância anátomocirurgica dosterritórios irrigados pelo TC e, considerando suasramificações normais como norteador para o cirurgião, opresente estudo objetivou, através de um estudo de caso,relatar uma importante variação anatômica do tronco celía-co. Para isso, o TC e a MS foram dissecados e mensurados.Nesse estudo de caso o TC apresentou uma artéria gastro-omental (0,3cm diâmetro), um pequeno ramo pancreáticoaberrante (0,08cm diâmetro) e as artérias: esplênica (0,4cmdiâmetro) e gástrica esquerda (0,3 cm de diâmetro) caracte-rizando, esses últimos, um tronco gastro-esplênico. Essetronco teve comprimento de 1,4 cm e apresentou 0,3cm dedistância do arco tendíneo diafragmático. A hepática comum(0,4cm diâmetro) foi um ramo direto da MS (0,8cm dediâmetro), caracterizando tronco hepátomesentérico. Assim,após comparação do presente trabalho à literatura especia-lizada verificouse mais uma variável do tronco celíaco.

Palavras chave: Tronco celíaco; Variação anatomica;Relato de caso.

CONTRIBUTION OF CONVENTIONAL RADIOGRAPHY

AND COMPUTERIZED TOMOGRAPHY ON HEART’S

TOPOGRAPHIC ANATOMY. Brito FN, Sousa CJB, BorgesRPJ, Ferreira TPS, Palheta MS. Universidade do Estado DoPará.Email:fameduepa@ hotmail.com

The knowledge of heart’s topographic anatomythrough conventional radiography and computerizedtomography are important for related procedures withconducts on cardiology and, among other imaging processes,are the two most widely spread and utilized methods. Theobjective of this scientific work is to describe on a verysimplified way the heart’s anatomy by using images fromconventional radiography and computerized tomographyexams. In the present study were utilized 100 image exams,in which 50 were provided by thorax simple radiography onpost-forward and lateral positioning, and other 50 examsprovided by thorax’s computerized tomography, both of themobtained at the Radiography Service of Ophir Loyola Hospi-tal in Belém, Pará, Brasil. From the 50 conventionalradiographies, 46 demonstrated only the borders of the rightatrium and the left ventricle on post-forward incidence and ofthe right ventricle and left atrium on lateral incidence.Comparing with results obtained by the computerizedtomography, all the 50 exams demonstrated the structuresdescribed by the conventional radiography. The results werestatistically analyzed and demonstrated a significantdifference. There for, the cavities were made themselves vi-sible by a tomographic plan. Also, the anatomic details of

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base vases could be identified and related by this way ofimaging. This way, we have conclude that the conventionalradiography is an important method to analyze the anatomicrelations and referential structures such as the borders ofthe cardiac silhouette, although presenting some limitationsfor the anatomic visualization. The founds of computerizedtomography showed themselves superior and must be utilizedas an additional criteria on the heart’s anatomicevaluation.

Key words: Tomography; Anatomy; Radiography

CORRELACIÓN ANÁTOMO IMAGENOLÓGICA DEL LI-

GAMENTO CALCÁNEOFIBULAR DE LA ARTICULACIÓN

TALOCRURAL. Machuca, Mirian T. & Giménez, SabrinaX. Director: Dr. Harvey, W. Cátedra I de Anatomía HumanaNormal e Imagenología. Prof. Dr. Civetta, J.D. Facultad deMedicina. Universidad Nacional del Nordeste. Corrientes.Argentina. [email protected]

El ligamento calcáneo fibular de la articulacióntalocrural se afecta con mayor frecuencia en las patologíascausadas por inversión forzada del pie. La Resonancia Nu-clear Magnética (RNM) es el estudio por imágenes con ma-yor utilidad para identificar las lesiones del mismo, no soloanatómicas sino también tisulares. El presente estudio tienecomo finalidad conocer la correlación existente entre la ana-tomía cadavérica y las imágenes obtenidas por RNM. Seutilizaron 25 piezas cadavéricas adultas, de ambos sexos,fijadas en formaldehído al 10%. Se utilizaron técnicas dedisección clásicas e instrumental convencional y cortesaxiales, coronales, sagitales y oblicuos a 45º de 1cm de es-pesor. Se analizaron RNM en cortes multiplanares de 3 a 5mm de espesor con un intervalo GAP menor a 1 mm. Envarias secuencias: T1, T2 y supresión grasa.Anatómicamente se pudieron identificar las insercionesproximales y distales, medidas biométricas, disposición es-pacial y relaciones. Pudiéndose establecer comparacionescon la RNM permitiendo la ubicación y descripcióntridimensional del referido ligamento. Debido a que la RNMes el estudio que ofrece la más completa apreciación de laslesiones anátomo-tisulares del ligamento calcáneofibular, esimportante conocer correctamente las estructuras anatómi-cas que se visualizan en la misma. Estudios previos coinci-dieron en que el corte más representativo para evaluar elligamento en su totalidad es el oblicuo a 45º, lo cual fue com-probado por los hallazgos en cortes anatómicos, sin embar-go no supera a las imágenes en el plano coronal debido alcurso variable del ligamento.

Palabras clave: Anatomía-RNM; Articulacióntalocrural; Ligamento calcáneofibular.

DAÑO TESTICULAR POR HIPOXIA SIMULADA. EduardoBustos-Obregón. Facultad de Medicina, Universidad de Chile,Santiago, Chile Email:[email protected]

Se discuten los conceptos fundamentales talescomo hipoxia aguda, crónica y la nueva situación de hipoxiaintermitente, planteada por el régimen actual de trabajo

de la gran minería del cobre en Chile, cuya repercusiónsobre la fertilidad no es conocida. En la respuesta referidaa hipoxia los cambios incluyen disminución de la motilidady recuento espermáticos, aumento de teratozoospermia yalteraciones bioquímicas del plasma seminal en humanos.En animales aumenta la tasa de apoptosis y disminuye elvolumen de las células de Leydig, con descenso de latestosterona plasmática. En hipoxia aguda y crónica haydepleción y vacuolización del epitelio seminífero en rata,con menor efecto en hipoxia intermitente. Alcanzada lapO2 crítica, que es distinta para cada especie, se desen-cadena una cascada de factores iniciada por HIF 1a y queentre otros, involucra las proteínas de shock térmico HSP70 y 90 y el VEGF. Histológicamente hay neovascu-larización que repleta el intersticio testicular en forma pro-gresiva con capilares, luego vénulas y finalmente arteriolasde neoformación, lo que explica un aumento de tempera-tura intraescrotal de 1.5ºC sobre los controles normóxicos.También el epidídimo se afecta. La suma de estas altera-ciones daña la función reproductiva masculina, lo que pue-de ser reversible dependiendo del tiempo de exposición ahipoxia.

Palabras clave: Espermatogénesis; Hipoxia;Neoangiogénesis; Hipertermia

Financiado parcialmente por Fundación Científica yTecnológica ACHS.

DEGENERAÇÃO ARTICULAR VERTEBRAL NOS

REMANESCENTES ESQUELÉTICOS HUMANOS DO

SÍTIO ILHOTE DO LESTE. Tatiana Moniz Portella Lovatto[1].Igor Jaffar Soares1. Maria Cristina Tenório[2]. Gabriela Sofiade Moraes Flores1. Claudia Rodrigues-Carvalho1. [1] Setorde Antropologia Biológica, Depto. de Antropologia, MuseuNacional/UFRJ. [2] Setor de Arqueologia, Depto. deAntropologia, Museu Nacional/UFRJ/Pós-doutoranda doMuseu da Arqueologia e Etnologia. MAE/USP. Bolsista doCNPq.

Foi investigada a presença de degeneração articularem vértebras nos remanescentes esqueléticos da populaçãosambaquieira que habitou o sítio Ilhote do Leste (Ilha Gran-de, RJ), entre 3060 ± 40 a 2870 ± 50 AP. A degeneraçãoarticular foi registrada de acordo com 5 categorias (0 a 4),considerando-se as dimensões das exostoses marginais. Naanálise dos corpos vertebrais, todos os indivíduosapresentaram algum grau de degeneração. Antes dos 30anos não foi verificado degeneração de grau 4, à exceçãode um caso na região lombar. O grau mais intenso predomi-na na região lombar, embora as cervicais apresentem asmaiores freqüências dos graus 3 e 4, somados. Na análisedas facetas, até os 30 anos predominam as degeneraçõesde grau 2. Não foi verificado grau 4 na série. Predomina ograu 2 nas cervicais e lombares e grau 3 nas torácicas. Osresultados sugerem sobrecargas compressivas nas regiõescervical e lombar e maior movimentação da coluna na regiãotorácica.

Palavras-chave: Degeneração articular; Sambaquis,Osteoartrose; Osteofitose; Bioarqueologia; Paleopatologia.

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DE OLHO NO EMBRIÃO: CONSTRUÇÃO DE MODELOS

EMBRIOLÓGICOS. Nascimento, R. S. S.; Moura, C. E. B;Miranda, M. T. M.; Gonçalves, E.G.; Barboza, C.A.G. Depar-tamento de Morfologia-CB/ UFRN. Av. Salgado filho, S/N.59072-970 Natal-RN. [email protected]

O desenvolvimento embrionário é um processocomplexo no qual a partir de uma única célula, o zigoto, tem-se a formação de um ser pluricelular capaz de pensar, falar,andar, se alimentar e reproduzir. Durante o processo deformação, o indivíduo passa do microscópico aomacroscópico em eventos graduais, no entanto acompreensão dessas transformações, tais como odobramento do corpo do embrião, torna-se um difícil exercíciopara os alunos, uma vez que, os eventos não são de fácilobservação. A utilização de modelos tridimensionais em au-las teóricas de embriologia como estratégia didática alterna-tiva tem trazido bons resultados, permitindo que o alunovisualize os diferentes processos de embriogênese e facili-tando a assimilação dos conteúdos teóricos. O presentetrabalho objetiva estimular a participação ativa dos alunosna elaboração do seu próprio conhecimento através daconstrução de modelos e maquetes dos diversos eventosda embriogênese animal. Na Disciplina de Embriologia doDepartamento de Morfologia da UFRN, foram confecciona-dos pelos alunos e monitores, modelos das diversas fasesde desenvolvimento embrionário animal desde a fecundação,implantação do blastocisto, gastrulação, neurulação edobramento. Tais atividades compreenderam estratégiasdidáticas que envolvem estímulo à criatividade e habilida-des manuais pelo manuseio de diversos materiais comomassa de biscuit, peças de poliestileno, massa demodelagem, entre outros. E estas por sua vez, permitiramao discente formar imagens mentais das estruturas dinâmicasformadas durante o processo de morfogênese dos órgãos esistemas. Como resultado desse trabalho, verificou-se maiorenvolvimento dos alunos entre si, assim como a interaçãocom a disciplina, e ainda, a fixação dos conteúdos teóricosabordados ao longo do curso que anteriormente eram dedifícil compreensão.

Apoio financeiro: Ministério de Ciência e Tecnologia– MCT/Brasil

Palavras chave: Embriologia, Modelos, Ensino

DENSIDAD NEURONAL EN LA CORTEZA VISUAL PRI-

MARIA (ÁREA 17), EN DOS ESPECIES DEL GÉNERO

OCTODON. Olivares R.1, Ortiz A.1, Adaro L.1, Dagnino A.2& Aboitiz F. 2. 1. Depto. Cs. Biol.. Anim. Fac. Cs. Vet. y Pec.U. de Chile, Chile. 2. Lab. de Neurobiol. CIM PUC, Chile.

Diversos estudios experimentales demuestran quemodificaciones medio-ambientales (p. ejem.: nutricionales ylumínicas), pueden producir alteraciones en el desarrollonormal de la corteza visual y sus conexiones. Por otro lado,es posible que en condiciones naturales, las especies ani-males hayan desarrollado adaptaciones a las distintas con-diciones de luminosidad en que realizan su actividad. Re-cientemente hemos observado, en roedores silvestres con

diferentes periodos de actividad lumínica, A. olivaceus y P.

darwini, variaciones, estadísticamente significativas, en ladensidad neuronal cortical occipital. El objetivo de esta se-gunda etapa, fue el de comparar especies con una mayorrelación filogenético. Es por lo anterior que se estudió la cor-teza visual primaria (área 17), de animales adultos, de lasespecies Octodon degus (diurno, n=5) y Octodon bridgesi

(nocturno n=3), con el propósito de evidenciar cambios de-tectados a través de la medición de la densidad neuronal,mediante la técnica del disector óptico, en cortes de 40mm,incluidos en celoidina y teñidos con Nissl. O. degus, eviden-ció una densidad neuronal menor (34.32 ± 2.51 x 104neuronas/mm3) que la observada en O. bridgesi (39.55 ±0.64 x 104 neuronas/mm3); t=3.44, p<0.05. Las diferenciasencontradas se relacionarían con las condiciones de lumi-nosidad en que se desenvuelven dichas especies. Palabras clave: Corteza cerebral visual; Densidadneuronal; Octodon degus; O.bridgesi.

Fuente de Financiamiento: FIV : 9102081 MILENIO

ICM P04-068-F

DENSIDADE E MORFOMETRIA DA POPULAÇÃO TOTAL

DE NEURÔNIOS MIOENTÉRICOS DO DUODENO DE

RATOS DIABÉTICOS (Rattus norvegicus) TRATADOS

COM ÁCIDO ASCÓRBICO. Marli Aparecida dos SantosPereira, Ana Paula Torres Liberati, Ivan Domicio da SilvaSouza, Jacqueline Nelisis Zanoni.Universidade Estadual deMaringá. Departamento de Cièncias Morfofisiológicas. Email:domicio_ivan@ yahoo.com.br

O Sistema Nervoso Entérico (SNE) controla muitasfunções gastrintestinais como peristaltismo, secreçõesgástricas e transporte. Portanto, inúmeras desordensintestinais devem ter sua origem nas alteraçõesneuropatológicas dos neurônios entéricos. Conhecer o con-trole neuronal do trato gastrintestinal contribui para oentendimento da etiologia das desordens, e isso por sua vez,pode ajudar no tratamento clínico. O diabetes mellitus (DM)provoca alterações no metabolismo dos carboidratos, lipídiose proteínas, sendo também, responsável por uma grandeprodução de radicais livres. Esses fatores associados,acarretam na redução do número de neurônios mioentéricose alterações nos neurotransmissores do SNE, o que podeestar relacionado com as manifestações clínicas que ocorremno aparelho digestório dos diabéticos. O nosso objetivo foiavaliar a densidade e a morfologia dos neurôniosmioentéricos do duodeno de ratos induzidos ao DM pelaestreptozootocina, suplementados com ácido ascórbico (AA).Quinze ratos com 90 dias foram divididos nos grupos: con-trole (C), diabéticos (D) e diabéticos tratados com ácidoascórbico (DA). Após 120 dias de tratamento com AA osduodenos foram coletados, submetidos a preparados demembranas e corados pelo método de Giemsa (BARBOSA,1978), o que permitiu avaliar a densidade neuronal, em umaárea de 8,96mm2, e mensurar a área do perfil do corpo ce-lular de 500 neurônios por grupo. Observou-se uma redução32,55% na densidade neuronal do grupo D em relação aogrupo C (p<0,05) e um aumento de 16,25% na densidadeneuronal do grupo DA quando comparada ao grupo D

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(p>0,05). Não foram encontradas diferenças significativasnas áreas neuronais, quando comparamos C e D e o grupoD e DA (p > 0,05). A suplementação com o AA evitou aredução na densidade dos neurônios mioentéricos do duo-deno de ratos diabéticos.

Fonte de financiamento:Fundaçào Araucária

Palavras chave: Ácido ascórbico; Diabetes mellitus;Duodeno. DESCRIÇÃO ANATÔMICA DA COLUNA VERTEBRAL DE

JURARÁ - Kinosternon scorpioides (Chelonia,

Kinosternidae). Silva, D. R.1; Araújo, L. P. F.; Martins, N.S.; Oliveira, A. S.; Veloso-Júnior, R. R.; Sousa, A. L.Universidade Estadual do Maranhâo.Email: [email protected]

Os quelônios são animais que possuem um cascosobre o corpo, constituído de uma proteção dorsal con-vexa oval, a carapaça e uma placa ventral plana ou con-vexa, o plastrão, unidas lateralmente por uma ponte óssea(ROMER & PARSONS, 1985). Kinosternon scorpioides éum réptil da família Kinosternidae encontrado em campose à beira de rios da Baixada Maranhense (ACUÑA et al.,1983, DELDUQUE, 2000; PEREIRA, 2004). Carvalho(2004), relata em Geochelone carbonaria que a colunavertebral desta espécie consiste de uma cadeia medianaímpar de ossos irregulares que se estende do crânio àcauda, dividida nas regiões cervical, torácica, sacral e cau-dal. Esta pesquisa teve como objetivo descreveranatomicamente a coluna vertebral de 6 exemplares de K.

scorpioides, visando contribuir com informações sobre amorfologia desta espécie. A amostra foi autorizada peloIBAMA-MA (licença n° 006 e processo n° 022012001113/2002-81). As peças foram fixadas em solução deformaldeído a 10% e dissecadas com auxílio de uma lupa,os dados foram anotados e fotografados para sua devidadocumentação. Os resultados revelaram que a coluna ver-tebral de K. scorpioides está dividida em regiões cervical,torácica, sacral e caudal. A coluna cervical é formada por 7vértebras, sendo a última vértebra mais curta que asdemais, articulando-se à primeira torácica. Um conjuntode 10 vértebras torácicas encontra-se fusionado àcarapaça, sendo que estas possuem formato achatadodorso-ventralmente e alargadas crânio-caudalmente. Osacro é formado por 3 vértebras, que encontram-seanquilosadas e fusionadas umas às outras, mas não àcarapaça, à qual está articulado. Um conjunto de 14 vérte-bras caudais estão presentes nas fêmeas e 18 nos ma-chos, seguindo após as sacrais, cujo tamanho e diâmetrodo canal vertebral diminuem gradativamente. É possívelconcluir que a coluna vertebral de K. scorpioides segue omesmo padrão morfológico dos quelônios, diferindo daclasse das aves e mamíferos.

Apoio: IBAMA-MA / UEMA 1 CNPq – Bolsista PIBIC

Palavras chave: Anatomia; Coluna vertebral;Kinosternon scorpioides.

DESCRIÇÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO CEN-

TRAL DE JURARÁ - Kinosternon scorpioides (Chelonia,

Kinosternidae). Silva, D. R.1; Araújo, L. P. F.; Martins, N.S.; Machado-Júnior, A. A., N; Pereira, L. A.; Carvalho, R. C.;Sousa, A. L. Universidade Estadual do Maranhâo.Email:[email protected]

Os quelônios são animais que possuem umacarapaça dorsal convexa oval e uma placa ventral plana oucôncava, o plastrão, unidas lateralmente por uma ponteóssea (ROMER e PARSONS, 1985). Kinosternon scorpioides

é um réptil da família Kinosternidae que habita campos ebeira de rios da Baixada Maranhense (ACUÑA et al., 1983,DELDUQUE, 2000; PEREIRA, 2004). Para Oliveira (2003)o sistema nervoso dos répteis é seu ponto fraco devido aopouco desenvolvimento, ocupando pequeno espaço na caixacraniana. Para a classe Reptilia, Storer et al. (1991)descrevem que o SNC apresenta dois longos lobos olfativosligados aos hemisférios cerebrais, seguidos do cerebelomediano. Esta pesquisa teve como objetivo descrever amorfologia do SNC de 6 exemplares de K. scorpiodes), vi-sando contribuir com informações sobre a morfologia daespécie. A amostra concedida para uso pelo IBAMA-MA(licença n° 006 e processo n° 022012001113/2002-81) foifixada em solução de formaldeído a 10% e dissecadamacroscopicamente. Os dados obtidos foram anotados efotografados para a devida documentação. Observou-se queo SNC de K. scorpioides está localizado dentro do esquele-to axial, sendo constituído por encéfalo, subdividido emcérebro, cerebelo e tronco encefálico, e medula espinhal. Océrebroé pequeno, de superfície dorsal lisa, possuindo doishemisférios alongados na porção anterior para formar o bul-bo olfatório. Os lobos ópticos são arredondados e seguemcaudalmente aos hemisférios, seguidos pelo pequeno cere-belo mediano. Este projeta-se sobre a medula oblonga, aqual continua caudalmente como medula espinhal, contidano canal vertebral. A medula espinhal, envolvida pormeninges, não tem diâmetro uniforme em toda sua extensão,possuindo dilatações que formam as intumescências cervi-cal e tóraco-sacral. Diante destes resultados é possível con-cluir que em K. scorpioides o padrão morfológico do SNCassemelha-se ao descrito para a classe Chelonia.

Apoio: IBAMA-MA / UEMA 1 CNPq – Bolsista PIBIC

Palavras chave: Anatomia; Sistema nervoso central;Kinosternon scorpioides.

DESCRIÇÃO HISTOLÓGICA DA VIA GENITAL MASCULI-

NA DO ESCARGOT DA ESPÉCIE Achatina

monochromatica. Dulcinea G. Teixeira*; Fabiana AugustaPereira; Gerlane de Medeiros Costa; Francisco J. H.Blazquez; Maria F. Martins Faculdade de Medicina Veterináriae Zootecnia, Universidade de São Paulo, S.P. Brasil.*e-mail: [email protected]

Neste trabalho foi descrita a anatomia do sistemareprodutor masculino da espécie Achatina monochromatica

(animal hermafrodita) por meio da microscopia de luz quepermitiu estabelecer seus parâmetros morfológicos, Apósprocesso seletivo, foram utilizados 15 exemplares da

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Achatina monochromatica sedados por resfriamento (+4ºC)e em seguida imersos em solução aquosa de formol a 10%,por quase 15min. Para os estudos microscópicos foramcolhidos fragmentos de cada segmento e submetidos aprocedimentos histológicos adequados. Foram feitos cortesseriados, com espessura de 5mm, em micrótomo AmericanOptical®, modelo 820, seguida da coloração comhematoxilina-eosina. Fotodocumentação foi realizada nosaumentos de 40x a 400x. Quanto aos aspectos morfológicosdo sistema reprodutor desta espécie, a disposição e alocalização dos seus segmentos são idênticas às da Achatina

fulica. São exibidas fotomicrografias da próstata, ducto de-ferente, pênis, músculo retrator do pênis e átrio genital.Conclui-se, que a próstata é constituída por ácinos, cujascélulas são colunares, com núcleo em posição basal, cito-plasma repleto de grânulos eosinofílicos e presença defibroblastos no estroma. O pênis apresenta epitélio colunarsecretor, uma lâmina própria constituída de tecido conjuntivofrouxo, com numerosas células ricas em granulaçõesbasofílicas, e exibe quatro camadas musculares, sendo umacircular interna, uma longitudinal, uma circular externa e umalongitudinal externa. O músculo retrator do pênis é constituídopor músculo estriado esquelético. O átrio genital é umaestrutura comum para os dois sexos, apresentando epitéliocolunar ciliado, sustentado por lâmina própria, a qual écomposta por tecido conjuntivo frouxo e é repleta dehemolinfáticos, com numerosas células ricas em grânulosde secreção. Envolvendo este átrio genital existem duascamadas musculares bem desenvolvidas: a interna (circu-lar) e a externa (longitudinal) revestida de uma camadaserosa com células planas.

Fonte de financiamento: Universidade de São Paulo

Palavras chave: Achatina monochromatica; Anatomia;Microscopia; Escargot; Sistema reprodutor masculino DESCRIÇÃO DA ANATOMIA VASCULAR RENAL

ATRAVÉS DA ARTERIOGRAFIA. Lorena Silva de Carvalho;Michel Santos Palheta; Diego dos Santos Bastos; ThiagoCosta Pamplona da Silva & Lorena da Paixão de Souza.Universidade do Estado do Pará.Email:[email protected]

Os rins recebem quase 15% do débito cardíaco,apesar de representarem apenas 5% da massa corpórea. Eeste suprimento sangüíneo é vital para que eles funcionemadequadamente. Qualquer interrupção ou redução dosuprimento sangüíneo pode causar problemas como, porexemplo, uma lesão renal, uma disfunção renal ou um au-mento da pressão arterial. O conhecimento da anatomiavascular renal dos métodos de imagem tem importânciaprognóstica e terapêutica na prática diária da nefrologia. Paraesta pesquisa foram utilizados todos os exames dos pacien-tes submetidos a arteriografia renal (total de 30 pacientes)no período de novembro de 2005 a março de 2006 no Serviçode Radiologia do Hospital Ophir Loyola em Belém do Pará,que demonstraram a anatomia da vascularização renal.Observaram-se 17 exames sem alterações significativas, 07artérias polares, 02 tumores renais, 02 estenoses renais, 01com dupla artéria renal bilateralmente, 01 paciente com aor-

ta e ilíacas tortuosas somente, 01 displasia fibromuscular e01 arterite possivelmente de Takayasu. As medidas dasartérias renais variaram de 2,0 a 7,8mm. As medidas doshomens foram maiores que a das mulheres e de acordo coma idade o diâmetro foi diminuindo. Até o momento aangiografia constitui o melhor método para avaliação vascularrenal, sendo um meio de tratamento menos invasivo pelaimplantação de stents ou embolizações que as cirurgiasconvencionais. Por todas estas características este examecontinua sendo uma importante arma na radiologia, assimcomo na urologia e nefrologia.

Palavras chave: Rins; Arteriografia; Anatomia

DIFERENÇAS HISTOLOGICAS ENTRE AS GLÂNDULAS

PRÉ-PROSTATA E PROSTATA DE COELHOS

(Oryctolagus cuniculus) DA RAÇA NOVA ZELÂNDIA

BRANCO. Júlio Roquete Cardoso1,3, Sônia Nair Báo2, Ra-fael Gianella Mondadori3, Eliandra Bianchini3. 1. DoutorandoBiol Cel Estr. Unicamp, [email protected]; 2. Profa. TitularICB UnB; 3. Prof. Depto Med Veterinária - UPIS, SEP/SULE. Q. 712/912 Brasília. Devido à carência de embasamento teórico sobremorfologia de coelhos, a diferenciação das Gll pré-prostatae próstata pode ser motivo de viés em ensaios científicos,como se pode observar pela utilização de terminologiasconfusas e inadequadas em algumas publicações. O ob-jetivo deste estudo foi apontar as principais diferençashistológicas das glândulas pré-próstata e próstata decoelhos da raça NZB. Foram utilizados neste estudo 10coelhos com 7 meses de idade, pesando entre 3.590 e4.137g. Eles foram pesados e sacrificados depois desubmetidos a 2 coletas consecutivas de sêmen. Os frag-mentos das glândulas foram fixados em solução de Bouin,processados e corados com HE, resorcina-fucsina etricrômico de Gomori. O peso da pré-próstata foi de 0.746± 0.06g e da próstata de 0.772 ± 0.02g. A pré-próstata (ter-mos erroneamente usados: Gl. coaguladora, Gl. vesicular,primeiro lobo prostático e próstata) e próstata (segundolobo prostático, próstata própria e parte dorsal da prósta-ta) compartilham da mesma cápsula. Esta é fibrosa econtem feixes de fibras musculares lisas em váriasdireções, mas sua porção prostática possui maiorquantidade de fibras elásticas. Apenas um delgado septode tecido conjuntivo oblíquo crânio-caudo ventralmentesepara as duas glândulas, mas não há septos medianosdividindo-as em lobos. Histologicamente, são glândulasacinosas compostas. Seus ácinos são revestidos porepitélio simples colunar, com núcleos centrais na pré-prostata, ou basais, na próstata. Em ambas, o epitélio for-ma pregas digitiformes sustentadas por um delgado eixode estroma derivado dos septos. Uma característica pecu-liar da próstata foi a presença de numerosas concreçõesacidófilas esféricas (corpora amylacea) no lúmen acinar(100% dos casos). Pode-se concluir que estas glândulasapresentam características histológicas distintas, facilmenteidentificáveis e ductos excretores individuais, portantodevem ser consideradas como órgãos distintos.

Palavras chave: Próstata; Prepróstata; Coelho.

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Estadual de Maringá. Os estômagos, após seremsubmetidos à técnica da NADPH-diaforase positivo, foramabertos pela curvatura gástrica maior e menor e a regiãoaglandular foi seccionada ao nível da prega limitante edissecada sob estereomicroscópio com trans-iluminação.Após, desidratados e montados em lâmina para análise dasregiões: central próxima à prega limitante; região voltadapara a junção esôfago-gástrica e região voltada para cur-vatura gástrica maior. Quantificou-se 40 campos microscó-picos em cada região. Utilizou-se do teste T de Studentcom nível de significância de 5%. Observou-se, numa áreade 8,96mm2, que o plexo é constituído por gângliosinterligados através de redes de fibras primárias,secundárias e terciárias, formando uma malha com carac-terísticas morfológicas diferentes entre as regiõesanalisadas e que se estende por toda extensão da pregalimitante, sendo mais densa na região central e, à medidaque se estende para a região da junção esôfago-gástrica ecurvatura gástrica maior, torna-se menos densa mostran-do um plexo com malhas mais amplas e formadas porgânglios mais esparsos. Evidenciou, na região central próxi-mo à prega limitante, uma média de 293,40 ± 11,822neurônios; na região voltada para a junção esôfago-gástrica,178,0 ± 7,829 neurônios e na região da curvatura gástricamaior o valor encontrado foi de 56,60 ± 4,456 neurônios.Os dados sugerem que a prega limitante pode ter funçãode relaxamento mais importante do que as outras regiõesestudadas.

Palavras chave: Estômago; Plexo mioentérico; Ra-tos adultos.

DISTRIBUIÇÃO DOS NEURÔNIOS NADPH-DIAFORASE

POSITIVOS NO ESTÔMAGO GLANDULAR DE RATOS

(Rattus norvegicus). Molinari, S.L.; Furlan, M.M.D.P.;Sant’Ana, D.M.G.; Miranda-Neto, M.H.; Mello, S.T.Universidade Estadual de Maringá, Brasil. [email protected]

A inervação intrínseca do estômago é formada poruma rede de fibras nervosas e corpos celulares de neurônioscom diferentes funções e que exibem diferentes tipos deneurotransmissores. Em estudos da inervação vagal doestômago de gato e cão, encontrou-se relaxamento gástricosem a presença dos neurotransmissores acetilcolina enoradrenalina, evidenciando a existência de nervos nãoadrenérgicos e não colinérgicos (NANC). Nosso objetivo foiavaliar a densidade dos neurônios NADPH-diaforase positi-vos no estômago glandular de ratos adultos. Utilizou-se 5ratos Wistar (Rattus norvegicus), machos, 7 meses, (peso441.5 ± 40.3g), provenientes do Biotério Central daUniversidade Estadual de Maringá. Os estômagos foramsubmetidos à técnica da NADPH-diaforase positivo. Osestômagos foram abertos pelas curvatura gástrica maior emenor e a região glandular foi seccionada ao nível da pregalimitante e dissecada sob estereomicroscópio com trans-iluminação. Após, desidratados e montados em lâmina paraanálise das curvaturas gástrica menor e maior. Quantificou-se 40 campos microscópicos em cada região. Utilizou-se oteste T de Student com dados não pareados e nível designificância de 5%. O plexo mioentérico mostrou uma malhacom distribuição heterogênea quando comparadas as dife-

DISCIPLINA OPTATIVA EM ANATOMIA HUMANA: UMA

ESTRATÉGIA FACILITADORA DO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM. Marco Aurélio de Azambuja Montes;Cláudia Teresa Vieira de Souza. Fundação Oswaldo [email protected]

A disciplina de Anatomia Humana (AH) é obrigatória,básica, comum a todos os cursos da área da saúde e algunsda área das ciências humanas e, apresenta fatores quepodem comprometer o processo ensino-aprendizagem,como: conteúdo programático extenso; material didático(peças cadavéricas e/ou sintéticas) na maioria das vezes,insuficiente; formação inadequada dos alunos (no ensinomédio); dentre outros. A implementação de uma disciplinaoptativa (DO), foi uma estratégia adotada para estimular efacilitar a aprendizagem em AH. Trata-se de um estudo pilo-to, que teve como cenário a Faculdade de Medicina daUniversidade Severino Sombra (Vassouras, Rio de Janeiro).Em março/2006, iniciamos a DO (carga horária de 40 horas)com aproximadamente 30 alunos; todos foram orientadosquanto aos objetivos da DO tendo sido aplicado umquestionário inicial, com questões sobre os motivos que oslevaram a se matricular na DO e a opinião destes sobre ostemas a serem abordados para contribuir na suaaprendizagem e na elaboração de material educativo (porexemplo, confecção de CD) como avaliação final da DO paraa fixação dos principais conceitos e estruturas anatômicas.A avaliação final da disciplina está prevista para junho/2006,através da apresentação do CD elaborado por grupos dealunos contemplando conteúdos da DO. No presente trabalhoverificamos que nossos alunos sentem necessidade de in-tegrar seus conhecimentos a clinica além de quererem reci-clar-se e vivenciar novas estratégias de ensino, participan-do de forma efetiva deste processo. Nossos resultados sãopreliminares, mas esperamos que com o término da DO,possamos ter uma avaliação positiva da nossa iniciativa eproporcionar esta oportunidade aos alunos dos próximosperíodos, já que contamos o apoio e o incentivo daCoordenação da disciplina para a realização desta estratégia.Acreditamos que podemos contribuir na melhoria daqualidade do ensino formal, desenvolvendo mecanismoseficazes de aprendizagem.

Palavras chave: Disciplina optativa; Anatomia Huma-na; Estrategia.

DISTRIBUIÇÃO DOS NEURÔNIOS NADPH-DIAFORASE

POSITIVOS NO ESTÔMAGO AGLANDULAR DE RATOS

(Rattus norvegicus). Mello, S.T.; Molinari, S.L.; Furlan,M.M.D.P.; Sant’Ana, D.M.G.; Miranda-Neto, M.H.Universidade Estadual de Maringá, Brasil. [email protected]

Em elementos neuronais do trato gastrotintestinal,o óxido nítrico (NO) atua como um neurotransmissor nãocolinérgico e não adrenérgico (NANC) e tem sido localiza-do pela atividade da enzima NADPH-diaforase nos corposneuronais mioentéricos. Nosso objetivo foi avaliar adensidade dos neurônios NADPH-diaforase positivos noestômago aglandular de ratos adultos. Utilizou-se 5 ratosWistar (Rattus norvegicus), machos, 7 meses, (peso 441.5± 40.3g), provenientes do Biotério Central da Universidade

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rentes regiões estudadas. Em uma área de 8,96mm2

observou-se, na curvatura gástrica menor, uma média de451,2 ± 20.939 neurônios. Esses neurônios agrupam-se for-mando gânglios que se encontram próximos entre si, pro-porcionando a formação de malhas primárias densas. Nacurvatura gástrica maior, observou-se uma média de 215,40± 8,176 neurônios e os neurônios são esparsos formandomalhas primárias amplas. A diferença entre as áreas foi sig-nificativa (p = 0.047) sugerindo que a região da curvaturagástrica menor apresenta função de relaxamento mais im-portante do que a curvatura gástrica maior.

Palavras chave: Estômago; Plexo mioentérico; Ra-tos adultos. DOMINÂNCIA DA IRRIGAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍA-

CO PELAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS EM HUMANOS.

Diogo Sousa Ramalho; Fernanda Gebin Galrao de França;Rafael magnanti; Emerson Alexandre Sgrott; Rafael SavioloMoreira; Alisson Dante Steil. UNIVALI, Brasil.

O estudo anatômico da variação das artériascoronárias em humanos e a determinação dapredominância do suprimento sanguíneo do miocárdio serevelam de grande importância clínica e cirúrgica tantopara a sociedade, como para a comunidade médica. Essasestruturas têm sido estudadas por possuírem correlaçõesanatomoclínicas, como a aplicação e execução de exames,bem como o planejamento e a realização do tratamentode doenças cardiovasculares ˆ por meio de umaabordagem cirúrgica para a sua revascularização ou du-rante a injeção de substâncias cardioplégicas nas mesmas.Por essas razões, realizamos o estudo detalhado dasartérias coronárias, observando seus ramos, comprimentoe calibre, com o objetivo de determinar a predominânciado suprimento cardíaco. Nesse estudo foram utilizados15 corações humanos, retirados de indivíduos adultos, deambos os sexos, de várias raças e faixas etárias, obtidosde cadáveres - previamente fixados sob solução deformalina 10 % - do Laboratório de Anatomia Descritiva eTopográfica da Universidade do Vale do Itajaí. Após a re-tirada do coração, iniciamos uma minuciosa dissecaçãodas artérias coronárias e de seus principais ramos, obtendoa divisão da predominância dos tipos direita, esquerda ebalanceada ˆ de acordo com a artéria coronária que dáorigem ao ramo interventricular posterior. Foi realizadatambém a aferição dos diâmetros das coronárias em suaorigem na aorta com a utilização de paquímetro digitalStarret. Nossos resultados mostraram que 53% doscorações apresentaram dominância direita, 40%dominância balanceada e 7% dominância esquerda. Emrelação aos diâmetros das coronárias, verificamos que osdiâmetros das direitas variaram de 2,17 a 6,05mm, tendoem média 3,87mm e os das esquerdas variaram de3,51mm a 7,17mm, tendo em média 5,03mm. O métodoadotado nos permitiu uma classificação mais precisa dadistribuição coronariana. Embasados em nossasocorrências, verificamos e comprovamos a prevalência dadominância do tipo direita.

Palavra chave: Coração; Dominância; Anatomia.

EFECTO DE INTENSIDADES DE LÁSER INFRARROJO

SOBRE LA MORFOLOGÍA DE FIBROBLASTOS DE LA

ARTICULACIÓN TÉMPOROMANDIBULAR DE CONEJO.

Cornejo, R.; Matamala, F.; Silva, H. Universidad de La Fron-tera. Temuco. Chile. El uso del láser infrarrojo proporciona una óptima terapia enel tratamiento de lesiones articulares debido a su probadaacción analgésica, cicatrizante y antiinflamatoria, promovien-do a nivel celular. A partir del disco de la articulacióntémporomandibular de conejo se obtuvieron muestras detejido normal-control e irradiados, con dosis diarias de 2 y10 joules/cm2 durante 10 días consecutivos. Ellas fuerontratadas para microscopía electrónica de transmisión. Defibroblastos normales e irradiados con dichas dosis se obtu-vieron micrografías electrónicas de transmisión con aumen-tos finales de 11.500 X, realizándose en ellas estudiosmorfométricos con el propósito de cuantificar las fraccionesvolumétricas de componentes celulares pertenecientes a lostipos celulares señalados. Se evaluaron fraccionesvolumétricas de: núcleos, citoplasma, retículoendoplasmático rugoso, eu y heterocromatina. De igual ma-nera se cuantificó la relación núcleo- citoplasmática y el áreade cada célula. Los resultados derivados del estudiomorfométrico comparativo entre fibroblastos normales e irra-diados, con diferentes intensidades indican que existen di-ferencias significativas tanto en las fracciones volumétricasdel citoplasma, núcleo, retículo endoplásmico rugoso comoen la relación núcleo citoplasmática y el área de cada tipocelular. Se concluye entonces que los fibroblastos estimula-dos con intensidades crecientes del láser infrarrojo modifi-can drásticamente su morfología y por ende sus componen-tes celulares, lo cual se traduce en una pérdida de su fun-ción celular fundamentalmente en la referida a la síntesisproteica.

Palabras clave: Fibroblastos; Láser infrarrojo;Morfometría.

Financiado por DIUFRO Nº 120426 EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTÉICA SOBRE A ÁREA

DOS NEURÔNIOS DO PLEXO MIOENTÉRICO DO COLO

ASCENDENTE DE RATOS. Catchia Hermes1, GabrielleJacklin Eler2, Elton Carlos de Almeida3, Eduardo José deAlmeida Araújo4, Débora de Mello Gonçales Sant’Ana4.1Acadêmica do curso de Farmácia da UNIPAR. Bolsistado PEBIC*/ Fundação Araucária. 2Acadêmica do curso deEnfermagem da UNIPAR. PIC-UNIPAR. 3Acadêmico docurso de Enfermagem da UNIPAR. Bolsista do PIBIC-UNIPAR.4Professor Titular da UNIPAR. Mestrado emCiência Animal, Brasil.

Deficiências nutricionais produzem alterações nosistema nervoso periférico e no aparelho digestório, queresultam normalmente em má absorção e variações namotilidade intestinal. Foi neste contexto que avaliamos osefeitos da desnutrição protéica sobre a área do pericáriodos neurônios mioentéricos do colo ascendente de ratosadultos nas regiões mesocólica, intermediária eantimesocólica. Foram utilizados 7 ratos machos com 90

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dias de idade divididos em dois grupos: controle (n= 4) querecebeu ração com 26% de proteína e o experimental (n=3)com 4%. Após 90 dias foi realizada a laparotomia e retira-do o colo ascendente dos ratos, realizou-se a dissecaçãodos segmentos com retirada da túnica mucosa e da telasubmucosa. Foi utilizada a técnica de coloração de NADH-diaforase para evidenciação neuronal dos preparados totais(túnica muscular e serosa). Imagens foram capturadas comauxílio de câmera digital acoplada a um microscópio deluz. Com auxílio do sistema de análise de imagens MOTICImagens Plus 2.0, foi medida a área do pericário de 300células de cada animal. Esses valores foram utilizados paracomparar os dois grupos, no intuito de verificar possíveisalterações causadas pela desnutrição. Observamos que amédia da área do pericário dos neurônios do grupo experi-mental era maior que a do controle (p<0,036). Como a téc-nica enzimo-histoquímica da NADH-diaforase marcamneurônios metabolicamente mais ativos, podemos sugerirque o aumento do pericário neste grupo de neurônios possaser um mecanismo de compensação no intuito de manter ahomeostasia do animal.

*Programa Externo de Bolsas de Iniciação Científica- PEBIC (Convênio UNIPAR – Fundação Araucária)

Apoio Financeiro: Fundação Araucária. EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTÉICA SEVERA SOBRE

A ÁREA DO PERICÁRIO E A ÁREA DO NÚCLEO DE

NEURÔNIOS DO PLEXO MIENTÉRICO DO ÍLEO DE RA-

TOS. Bárbara Jacqueline Peres Barbosa1, Eliane Muniz1,Débora de Mello Gonçales Sant’Anna2,Eduardo José deAlmeida Araújo2. 1Acadêmica do curso de enfermagem daUniversidade Paranaense- UNIPAR.Bolsista do PIBIC/PEBIC-UNIPAR. 2Professor Titular da UniversidadeParanaense – UNIPAR. Mestrado em Ciência Animal(UNIPAR).

Sabe-se que no tecido nervoso há diferentes tiposmorfofisiológicos de neurônios que podem ser alteradosheterogeneamente quando um animal está desnutrido, oque pode ser visivelmente observado através da área dopericário e do núcleo celular. Neste sentido, estudamos osefeitos da desnutrição protéica severa sobre a área dopericário e área do núcleo de neurônios mientéricos doíleo de ratos. Utilizamos 10 ratos (Rattus novergicus) Wistarmachos com 90 dias, divididos em dois grupos, o controlerecebeu ração com 26% de proteína e o experimental 4%.Os animais foram pesados semanalmente para se obser-var a instalação do quadro de desnutrição. Após 90 dias,os animais foram sacrificados e por laparotomia foi remo-vido o íleo terminal de cada espécime, os quais foramfixados com formol-acético. Esses segmentos intestinaisforam dissecados para retirada da túnica mucosa e a telasubmucosa, confeccionando preparados totais (túnicamuscular e serosa), os quais foram corados com Giemsa.Mensuramos, para cada animal, a área do pericário e donúcleo de 300 neurônios distribuídos em toda circunferênciado íleo. Verificamos que a desnutrição provocou umaredução significativa (p< 0,01) na área tanto do pericário(20,6%) como do núcleo (14,2%). Quando comparamos a

razão núcleo/pericário entre os grupos, percebemos queeste valor era significativamente maior (13,9%) no experi-mental. Verificamos que houve uma forte correlação posi-tiva entre a área do pericário e a área do núcleo nosneurônios tanto no grupo controle (r=0,7381, p<0,01) comono experimental (r=0,7769, p<0,01). Assim, concluímos queuma dieta severamente hipoprotéica (4%) para ratos cau-sa maior redução da área do pericário em relação à áreado núcleo, no entanto sem alteração na correlação positi-va que há entre esses parâmetros.

Fonte de financiamiento: Associação Paranaense deEnsino e Cultura APEC

Palavras chave: Plexo mientérico; Morfometria;Desnutrição proteica energética.

EFEITOS DA DESNUTRIÇÃO PROTÉICA SEVERA SOBRE

A RAZÃO E CORRELAÇÃO ENTRE A ÁREA DO

PERICÁRIO E DO NÚCLEO DE NEURÔNIOS

MIENTÉRICOS DO COLO ASCENDENTE DE RATOS.

Catchia Hermes1, Gabrielle Jacklin Eler2, Elton Carlos deAlmeida3, Eduardo José de Almeida Araújo4, Débora deMello Gonçales Sant’Ana4. 1Acadêmica do curso deFarmácia da UNIPAR. Bolsista do PEBIC/ FundaçãoAraucária. 2Acadêmica do curso de Enfermagem daUNIPAR. PIC-UNIPAR. 3Acadêmico do curso deEnfermagem da UNIPAR. Bolsista do PIBIC. 4ProfessorTitular da UNIPAR. Mestrado em Ciência Animal.

Realizamos esta pesquisa para avaliar os efeitosda desnutrição protéica severa a longo prazo sobre a razãoe correlação entre a área do pericário e do núcleo deneurônios mientéricos do colo ascendente de ratos. Utili-zamos 7 ratos (Rattus novergicus) Wistar machos com 90dias, divididos em dois grupos, o controle recebeu raçãocom 26% de proteína e o experimental 4%, durante 90dias. O colo ascendente de cada rato foi dissecado pararetirada da túnica mucosa e a tela submucosa, confeccio-nando preparados totais, os quais foram submetidos à téc-nica histoquímica de evidenciação neuronal pela NADH-diaforase. Mensuramos, para cada animal, a área dopericário e do núcleo de 300 neurônios distribuídos emtoda circunferência do íleo. Os nossos resultados mostramuma menor razão da área do núcleo pela área do pericáriono grupo experimental (p<0,000001), devido a um aumen-to (+3,63%) da área do pericário (p<0,360) e uma redução(-6,58%) da área do núcleo (p<0,0064). Além disso, verifi-camos que houve uma forte correlação positiva entre essasárea tanto no grupo controle (r = 0,7292, p<0,01) como noexperimental (r = 0,7832, p<0,01). Dessa forma podemosconcluir que uma dieta severamente hipoprotéica (4%) parao colo ascendente de ratos causa um decréscimo da razãoentre a área do núcleo pela área do pericário, no entantosem alteração na correlação positiva que há entre essesparâmetros.

Apoio Financeiro: Fundação Araucária.

Palavras chave: Desnutrição; Plexo mientérico;NADH-Diaforase.

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EFEITOS DA DIETA DE CAFETERIA NA MORFOLOGIA

DA AORTA TORÁCICA DE RATOS TREINADOS. FelipeNatali Almeida; Solange M. Franzói Moraes; Célia Reginade Godoy Gomes. Universidade Estadual de Maringá –Maringá-PR – Brasil [email protected]

A obesidade é um importante fator de risco para odesenvolvimento de doenças cardiovasculares e do meta-bolismo, tais como hipertensão, diabetes eaterosclerose.Porém há evidências que exercícios (crônico)reduzem a incidência e severidade de doençascardiovasculares, sugerindo um efeito de cardioproteção. O objetivo deste estudo foi identificar as alteraçõesmorfológicas na parede da aorta torácica de ratos submetidosà dieta de cafeteria (para indução da obesidade) etreinamento físico aeróbio. Foram utilizados ratos dalinhagem Wistar divididos em 4 grupos: sedentários cafeteria(SCa), treinado cafeteria (TCa), sedentário controle (SC) etreinado controle (TC). Após 3 meses de dieta e 2 meses detreinamento físico, os ratos foram sacrificados e as aortastorácicas foram retiradas e fixadas em formol a 10% por 48hs. A seguir as aortas foram desidratadas, diafanizadas eincluídas em parafina. Foram realizados cortes de 5µm ecorados pelo Tricrômico de Masson. O grupo SCa apresentouos maiores valores de peso corporal (518g) quando compa-rados aos demais grupos (TCa 466; SC 429 e TC 408). Naparte torácica da aorta torácica pudemos observar pontoscom espessamento da íntima, modificação da orientação dascélulas musculares lisas e duplicação da lâmina elástica in-terna nos animais que ingeriram a dieta de cafeteria, nostreinados cafeteria essas alterações foram menores. A dietaalimentar hipercalórica ocasionou danos ao organismo oca-sionando alterações na morfologia da aorta torácica, porémforam minimizadas pelo treinamento aeróbio.

Palavras chave: Aorta; Obesidade, Dieta de cafeteria.

EFEITOS DA IRRADIAÇÃO LASER E ESTIMULAÇÃO

ULTRA-SÔNICA SOBRE CÉLULAS PERIOSTEAIS DA

TÍBIA DO RATO. Karina Silva Vieira, Lívia Maria Lacorte,José Ângelo Camilli. UNICAMP, Brasil. [email protected] Tem sido demonstrado que o periósteo preserva suacapacidade osteocondrogênica quando utilizado na formade enxerto para reparar defeitos ósseos e cartilaginosos. Opresente projeto teve como objetivo avaliar os efeitos dairradiação laser ou estimulação ultra-sônica sobre a áreadoadora de periósteo, como procedimentos prévios à enxertiavisando melhorar o potencial osteocondrogênico do enxerto.Foram utilizados 40 ratos machos. O periósteo da tíbiaesquerda de 20 animais foi diariamente estimulado comirradiação laser (G1), enquanto nos outros 20 o periósteo foiestimulado com ultra-som (G2). A tíbia direita de todos osanimais foi utilizada como controle. 10 animais de cada gru-po foram sacrificados com 15 e 30 dias de estimulação, res-pectivamente. Os resultados foram avaliados através dacontagem de células periosteais e quantificação do volumenuclear. No periósteo dos animais com 15 dias, no grupo1 onúmero médio de células por campo analisado foi 42,98 (tíbiaestimulada) e 27,97 (controle) enquanto o volume médio dosnúcleos foi 20,95u e 8,45u nos respectivos lados. No gru-

po2, o número médio foi 43,83 (tíbia estimulada) e 26,03 (controle) enquanto o volume médio foi 20,83u e 8,66u nosrespectivos lados. Depois 30 dias, no grupo 1 o númeromédio de células foi 44,65 (tíbia estimulada) e 28,25 (con-trole) enquanto o volume médio dos núcleos foi 27,74u e11,98u nos respectivos lados. No grupo2, o número médiofoi 51,83 (tíbia estimulada) e 30,45 (controle) enquanto ovolume médio foi 29,19u e 10,13u nos respectivos lados. Aanálise estatística mostrou diferenças significativas entre osvalores encontrados tanto para o número como para o volumedos núcleos das células periosteais dos dois grupos. Os re-sultados demonstraram que a irradiação lesar ou estimulaçãoultra-sônica estimularam a proliferação e provavelmente aatividade metabólica das células do periósteo da tíbia dosratos. Fonte de financiamento: Universidade do SagradoCoração/Bauru, SP, Brasil.

Palavras chave: Láser; Ultra-som; Enxerto periostal.

EFEITOS DA SEPARAÇÃO MATERNA NA PRODUÇÃO

DIÁRIA E NO TEMPO DE TRÂNSITO DE

ESPERMATOZÓIDES DE RATOS UChA E UChB (BEBE-

DORES VOLUNTÁRIOS DE ETANOL). Kremer, R.; Teixeira,G.R.; Martins, O.A.; Pereira, S.; Rofatto, H.K.; Camargo,A.E.B.;Oliveira, E.V.; Almeida-Francia, C.C.D.; Matheus,S.M.M.; Pinheiro, P. F. F.; Mello Júnior, W.; Martinez, F.E. E-mail: [email protected] / UNESPDepartamento:Anatomia

Diferentes modelos de estresse provocam alteraçõesneurobiológicas permanentes quando a privação ocorre du-rante o desenvolvimento do sistema nervoso central. Aseparação materna provoca aumento na atividade do eixohipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) e concomitante reduçãona atividade do eixo hipotálamo-hipófise-gônada (HHG),podendo produzir efeitos deletérios na função reprodutiva.Estudos clínicos indicam que experiências adversas nainfância podem aumentar a vulnerabilidade à dependênciade drogas e potencializar seus efeitos na vida adulta. Aingestão e a dependência de álcool estão relacionadas aoestresse, sendo em ambas relatadas interferências nasfunções do eixo HHA e na reprodução. Objetivou-se analisaros efeitos da interação entre a separação materna e o con-sumo voluntário de álcool sobre as funções reprodutivas deratos das linhagens UChA (consumidor de quantidade baixade solução de etanol a 10%) e UChB (consumidor dequantidade alta de solução de etanol a 10%) geneticamenteselecionados. Ratos machos das linhagens UChA e UChBforam expostos à separação materna (SM) durante o perío-do hiporresponsivo (4 – 14 dias de idade). Ratos machosdas linhagens UChA e UChB não separados da mãeconstituíram os grupos controles (CO). Os animais receberamração, água e solução de etanol a 10% ad libitum. Aos 120dias de idade, os ratos foram sacrificados e os testículos eos epidídimos coletados para a avaliação da produção diáriade espermatozóides (PDE) e o tempo de trânsito dosespermatozóides no epidídimo (TTE). A PDE nos gruposestudados não apresentou diferença significativa. No entanto,há tendência de diminuição na PDE nos ratos do grupo

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UChB-CO. O TTE foi menor nos ratos CO da linhagem UChB,no entanto, o TTE nos grupos submetidos à SM nãoapresentou diferença significativa. Conclui-se que a interaçãoentre a separação materna e o consumo voluntário de álcoolnão interferiu significativamente nos parâmetros reprodutivosanalisados.

Fonte de financiamento: FAPESP & CNPQ

Palavraschave: Estresse; Etanol; Reprodução

EFEITOS DO 3B-DIOL SOBRE A EXPRESSÃO DAS PRO-

TEÍNAS AQUAPORINA AQP9 E RECEPTORES DE

ANDRÓGENOS NOS DÚCTULOS EFERENTES DE RATO

Patrícia Picciarelli-Lima, André Gustavo Oliveira, Anna Bolí-var Victor Costa, Germán Arturo Bohórquez Mahecha, CleidaAparecida Oliveira, Laboratório de Biologia da Reprodução,Departamento de Morfologia, Instituto de Ciências Biológi-cas, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Na via metabólica dos andrógenos, a testosterona podeser reduzida para diidrotestosterona (DHT), que se liga aosreceptores de andrógenos (AR), ou aromatizada produzindoestrógenos, que se ligam aos receptores ERa e ERb. A açãoandrogênica da DHT nos órgãos genitais masculinos está bemestabelecida, porém dados recentes indicam que seumetabólito, o 5a-androstane-3b-17b-diol (3b-diol), antes con-siderado inativo, também desempenha papéis biológicos im-portantes, participando na proliferação/diferenciação celularem órgãos alvo como próstata. O 3b-diol tem funçãoestrogênica intrínseca, desde que se liga e ativa transcriçãovia ERb, mas não via AR. Isto trouxe novas perspectivas paraa interpretação do papel de estrógenos nos machos, desdeque neles o estradiol pode não ser o principal estrógeno. Comoos ERb estão amplamente distribuídos nos dúctulos eferentes,o objetivo do presente trabalho foi investigar os efeitos de 3b-diol sobre a expressão de proteínas importantes para amanutenção da morfofisiologia deste segmento, incluindo ARe aquaporina AQP9. Foi realizada castração cirúrgica ecastração química com EDS (etanodimetanosulfonado),citotóxico para células de Leydig, em ratos Wistar adultos,seguida de reposição com estradiol (400mg), DHT (5mg) e3b-diol (3mg). A expressão de AR e AQP9 foi investigadaatravés de imunohistoquímica, seguida de análise de imagemassistida por computador. Variações nos níveis plasmáticosde testosterona foram investigadas por radioimunoensaio. Osresultados mostraram que ambas castrações reduziram em98% os níveis de testosterona, bem como reduziram aexpressão de AQP9 e AR. O 3b-diol, assim como estradiol eDHT, recuperaram a expressão de AQP9 para níveis similaresaos controles, mas apenas 3b-diol e DHT foram capazes demodular a expressão de AR. Esses dados mostram que 3b-diol pode exercer função biológica nos dúctulos eferentes,participando na modulação da expressão de proteínas chavepara a manutenção da morfofisiologia deste segmento.

Apoio financeiro: PRPq-UFMG; FAPEMIG; PROGRAD/UFMG (Bolsa PAD para PL); CNPq (bolsa para AGO e ABVC).

Palavras chave: Dúctulos eferentes; 3beta-Diol;Aquaporina.

EFEITO DO BROMETO DE POTÁSSIO NA GLANDULA

TIREÓIDE: ASPECTOS ESTRUTURAIS E ULTRA-

ESTRUTURAIS. Cozzolino, M.F.; Chopard, R.P.; Tampelini,F.S. E-mail: [email protected] Universidade de SãoPaulo, Brasil. A ingestão de brometo de potássio como dieta podecausar alterações não somente na glândula tireóide, masem outras glândulas endócrinas. Na glândula tireóide, obrometo de potássio bloqueia a absorção de iodo pelosfolículos tireoideanos. A glândula tireóide de ratos wistar foiestudada em animais que ingeriam via água de beber,brometo de potássio em concentração de 15, 50 e 100 mg/ldurante períodos de 16 e 66 dias. O objetivo desse estudofoi avaliar qualitativamente e quantitativamente o efeito dediferentes concentrações de brometo de potássio na glândulatireóide. Para tanto os animais foram divididos em 6 grupos,para serem comparados com a tireóide do grupo que nãoingeriram brometo de potássio. A análise dos componentesestruturais da glândula tireóide mostra que os folículos ativossituam-se em sua maioria na região na central, enquanto osinativos na periferia da glândula. As células parafoliculares,não apresentam alterações histológicas perceptíveis namicroscopia eletrônica de transmissão, foram constatadasalterações citoplasmáticas como diminuição do número demitocôndrias e aumento do retículo endoplasmático granular.O estudo ultraestrutural das células foliculares nos diversosgrupos submetidos a dieta de KBr, mostrou alterações signi-ficativas, que são indicativas de uma provável competiçãoentre o iodo e a substância ingerida, já que não foi suprimi-do o iodo encontrado naturalmente na dieta do animal.

Fonte de financiamento: CNPq

Palavras chave: Glândula; Tireóide; Microscopia deluz; Brometo de potássio EFEITOS DO CONSUMO DE ETANOL E NICOTINA SO-

BRE A NEOFORMAÇÃO ÓSSEA AO REDOR DE IMPLAN-

TES DE HIDROXIAPATITA. Evelise Aline Soares, WagnerJosé Fávaro, Valéria Helena Alves Cagnon, José AngeloCamilli. UNICAMP, Brasil [email protected]

O reparo de lesões com perda de massa óssea aindarepresenta um desafio para as cirurgias reconstrutivas. Ahidroxiapatita é uma biocerâmica freqüentemente utilizadacom sucesso no tratamento desses defeitos por serbiocompatível e por apresentar capacidade deosteointegração. Estudos têm demonstrado que o consumode álcool ou tabaco pode comprometer a neoformação óssea,e assim a osteointegração do biomaterial com a área recep-tora. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivoavaliar os efeitos simultâneos do etanol e da nicotina sobrea neoformação óssea ao redor de implantes de hidroxiapatita.Foram utilizados 40 ratos divididos em quatro grupos de 10,sendo CT (controle), A (tratado com etanol) N (tratado comnicotina) e N/A (tratado com nicotina e etanol). Após 45 diasde consumo de etanol e/ou nicotina, a hidroxiapatita na for-ma densa foi implantada na tíbia. Depois de 45 dias deimplantação os animais foram sacrificados e os resultadosavaliados através de análise histomorfométrica da área im-

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plantada. O volume relativo médio de osso formado ao re-dor do implante nos grupos CT, N, A e N/A foi de 0,33%,0,25%, 0,29% e 0,19%, respectivamente. A análise estatísticademonstrou variação significante quanto ao volume de ossoformado ao redor do implante de HA quando comparadosos grupos CT x A, CT x N, CT x N/A, A x N/A e N x N/A, nãosendo significativa a diferença entre os grupos N x A. Emrelação à quantidade de osso formado, os grupos A, N e N/A apresentaram quantidade de osso neoformado inferior aogrupo CT. Diante dos resultados obtidos, podemos concluirque a neoformação óssea e osteointegração da HA podemser esperadas no sítio de implantação em ossos de ratosalcoolizados e/ou consumidores de nicotina, no entanto, emmenor volume. Tais resultados são importantes para aimplantologia, pois o prognóstico para pacientes alcoolistase/ou tabagistas que recebem implantes deve ser analisadocautelosamente. Fonte de financiamento: Faep/Unicamp

Palabras chave: Álcool; Hidroxiapatita; Nicotina.

EFFECT OF THE HEPATOTROPHICS FACTORS ON

LIVER IN RATS WISTAR (Rattus norvegicus). ThiagoPinheiro Arrais Aloia1,3, Ricardo Romão Guerra1, BrunoCogliati2, Diogo Nader Palermo1, Osório Miguel Parra1,Maria Lúcia Zaidan Dagli2, Francisco Javier Hernandez-Blazquez1,3. ’Faculdade de Medicina Veterinária e Zootec-nia, Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia - USP;”Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departa-mento de Patologia; “*Correspondência para autor:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,Universidadede São Paulo (FMVZ-USP), Departamento de Cirurgia (VCI)- Setor: Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. Av.Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 - 05508-900 - Cid.Univ. Armando de Salles Oliveira, São Paulo-SP, Brasil. Fone:(011) 3091-1374/1366 email: [email protected] [email protected]@hotmail.com [email protected]@usp.br [email protected]

The liver is an organ that presents great regenerativecapacity after injury. However, it is possible to trigger theregenerative processes without previous with, for the use ofexogenous hepatotrophics factors (HF) injectedintraperitoneally. There are still controversies in relation tothat of administration. In this work two protocols ofadministration of a solution of HF were tested: in two dailydoses rates (2x) and three daily doses (3x), being observedthe effect in the growth and extracellular liver matrix (ECM)and the effect of this treatment in other visceral organs. EHF(40 mg/kg) were administered intraperitoneally in female ratsWistar for ten days. A control group (C) received salinesolution. Samples of the livers were observed by opticalmicroscopy (paraffin) and the collagen was quantified bymorfometric analysis with Picrossirius staining. The animalsof the group 2x and 3x showed increase of the mass of theliver of 30,1% and 22,5% respectively in relation to the groupC. Mortality happened (26,7%) in 3x group. In both groups(2x and 3x) there was reduction of the interstitial collagen inrelation to the group C. There was not alteration in thhistological picture of the other analyzed organs. HF

stimulated the hepatic growth reduced the proportion of tissuecollagen. The administration in three daily doses can causemortality, possibly for the excessive stress of the manipulation,what didn't happen in the 2x group, not being recommendedthis approach in the treatment with HF.

Support: CAPES - Brazil

Key words: Liver. Hepathotrophics factors. Hepaticregeneration. Histology.

EL CULTIVO AUTÓLOGO DE CONDROCITOS Y EL APOR-

TE DE LA BIOINGENIERÍA, A LA CONSERVACIÓN DE LA

MATRIZ EXTRACELULAR, COMO ALTERNATIVA EN EL

TRATAMIENTO DE LESIONES CONDRALES. Mejía,Sandra. Depto. de Morfología, Facultad de Medicina, Uni-versidad de Antioquia, Medellín, Colombia.

En las articulaciones, el cartílago hialino sufre lesio-nes con el tiempo y se afecta su funcionalidad y protecciónen las epífisis óseas que rodea. El reemplazo de las super-ficies articulares se considera un tratamiento paliativo, sinofrecer buenos resultados a largo plazo. Para el proyecto deinvestigación, la Bioingeniería ofrece nuevas alternativas desolución al diseño y construcción de matriz extracelular, apartir de los Scafolds in vitro, cuyas características básicasson alta porosidad, gran superficie de contacto celular, es-tructura constante, forma tridimensional y biocompatibilidad.Su función es dirigir el crecimiento celular, proveer una ade-cuada adhesión celular, favorecer la proliferación y diferen-ciación a partir del diseño y producción de materialesbiodegradables óptimos para utilizar como soporte con ca-racterísticas tridimensionales semejantes a las del tejido. Seobtiene cartílago articular por artroplastía. Cultivo de célulastratadas con Sln. tamponada con fosfatos (PBS). DMEM/F12. Suero Fetal Bovino; pronasa; colagenasas; penicilina/estreptomicina; azul de tripano. Esperamos lograr laestandarización de un protocolo que nos permita cultivarcélulas cartilaginosas conservando sus características y pro-piedades morfológicas, fisiológicas y funcionales, embebi-das en un Scafold que mimetice la matriz extracelularcartilaginosa.

Financiado por Departamento de Morfología, Univer-sidad de Antioquía, Colombia.

Palabras clave: Matriz extracelular; Scafold, Cultivoautólogo; Condrocito.

EL TALLO VITELINO HUMANO: UN INDICADOR

ANATOMO-FUNCIONAL DE CIRCULACIÓN VITELINA

EMBRIONARIA. J. Pereda; E Valdez.Facultad de CienciasMédicas. Universidad de Santiago de Chile.

En humanos, el tallo vitelino (TV) es el único vínculoanatómico y funcional existente entre el embrión y el sacovitelino y representa la vía obligada de transporte entre am-bos compartimentos. Se sostiene, como un hecho estable-cido, la existencia de una circulación vitelina arterio-venosa,sin embargo nohay evidencias experimentales en humano

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que así lo demuestren. La morfología del TV es clave al momentode evaluar el tipo y el número de vasos sanguíneos que la atravie-san durante las distintas etapas de su desarrollo. En este trabajose aportan nuevas evidencias que apoyan la idea de la existenciade un solo vaso sanguíneo que mueve uni-direccionalmente la san-gre desde el saco vitelino a la circulación embrionaria. Por mediode microscopía de luz y microscopía electrónica de barrido se es-tudió la estructura de TVs pertenecientes a 5 embriones normales(4 a 8ava semana) colectados desde salpingectomías realizadaspor embarazo ectópico tubario. Los TV fueron divididos en tressegmentos de igual tamaño: Uno proximal al saco vitelino, uno medio y otro distal, próximo al intestino medio. En todos los TVsanalizados se observó: 1.- la presencia de tres grandes vasos san-guíneos en el segmento proximal, 2.- de dos vasos en el segmentomedio, y 3.- un solo gran vaso sanguíneo en el segmento distal.Concluimos desde una perspectiva morfológica que después de lasemana 4 del desarrollo el flujo de sangre hacia el cuerpo del em-brión sería unidireccional. Este hallazgo contradice lo aceptado has-ta hoy de una circulación vitelina bidireccional.

Palabras clave: Tallo vitelino; Circulación vitelina; Em-brión humano; Microscopía.

ENSINO E APRENDIZAGEM DA CAVIDADE ORAL. Mello,Josiane Medeiros; Cottica, Ana Beatriz; Mello, JaquelineMedeiros; Molinari, Sonia Lucy. Departamento de CiênciasMorfológicas, Universidade Estadual de Maringá, [email protected]

A cavidade oral é a parte inicial do sistema digestório,local onde ocorre a mastigação, salivação, deglutição e gustaçãodos alimentos ingeridos; além de ser um órgão importante noprocesso de articulação das palavras. Para estudo prático dessacavidade pode ser utilizado um espelho e um palito de madeira,que deve ser distribuído individualmente ao estudante, para queo mesmo possa observar as estruturas anatômicas da suacavidade bucal, sugere-se um espelho com tamanho aproxima-do de 17 x 22 cm e um palito de madeira 12 x 01 cm. Estaobservação pode ser auxiliada por um roteiro prático com o nomedas estruturas a serem identificadas, esquemas figurativos dacavidade bucal e informações teóricas do professor, buscandoorientar sobre a temática em questão. Ao utilizar essametodologia, muito simples e acessível a todos, em nossas au-las práticas da cavidade oral, pudemos observar que o estudoprático da anatomia torna-se mais atrativo e concreto valorizan-do o saber do aluno. Também houve interesse, participação dosestudantes e assimilação dos conhecimentos, tornando oprocesso de aprendizagem mais motivador, permitindo que oaluno compreenda o assunto associando a teoria e a prática.Atividades dessa natureza, proporcionam um envolvimento maisativo por parte do estudante, visto que as atividades deidentificação das estruturas anatômicas, utilizando peçascadavéricas, tornam-se muitas vezes, rotineiras e repetitivas nãoestimulando a criatividade, processo tão importante no domíniodos conhecimentos e habilidades, para sua posterior aplicaçãono cotidiano.

Fonte de financiamento: PRPPG - UEM

Palavras chave: cavidade oral; Ensino aprendizagem; Aulapráticas.

ESPAÇO VISCERAL DO TRÍGONO CERVICAL ANTE-

RIOR: AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA POR MÉTODOS DE

IMAGEM” . Sandra Q. Uzêda1,4, Aline Lima dos Santos4,Fábio Mota Gonzalez5, Luís G. Alonso1,2,3, Ricardo L.Smith1, Ricardo Pires de Souza6. 1-Disciplina de AnatomiaDescritiva e Topográfica, UNIFESP-EPM, São Paulo, Bra-sil2-Centro de Genética Médica, UNIFESP-EPM, São Paulo,Brasil. 3-Faculdade de Enfermagem, Hospital Israelita AlbertEinstein, São Paulo, Brasil. 4- Disciplina de Anatomia Hu-mana, Universidade Federal da Bahia, UFBA, Bahia, Bra-sil. 5- Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, Brasil .6- Disciplina de Radiologia, Pontifícia Universidade católi-ca de Campinas, São Paulo, Brasil [email protected]

O conhecimento da anatomia do espaço visceral,por meio da descrição morfológica por diferentes métodosde imagem, apresenta grande relevância clínica e cirúrgicana abordagem das patologias que afetam esta região. Oespaço visceral ou trígono visceral é um dos quatro trígonosque fazem parte do trígono anterior do pescoço. Localiza-se na região infra-hióidea e está contido pela lâmina médiada fáscia cervical profunda; estendendo-se do osso hióide,superiormente, até a margem proximal do mediastino,inferiormente. Este trabalho tem como objetivo, evidenciara morfologia do trígono visceral por meio da avaliação utili-zando diferentes métodos de imagem, como a radiologiaconvencional (radiografia simples e exames contrastados),a ultra-sonografia, a tomografia computadorizada e aressonância magnética, além da medicina nuclear. Foi rea-lizada uma revisão da literatura, buscando descrever aanatomia do espaço visceral, de acordo com cada métodode imagem e comparar os diferentes achados.Os artigosrevisados estão compreendidos entre os anos de 1988 a2004, totalizando 140 artigos. A revisão abrangeu 40 artigossobre o uso da ultra-sonografia, 30 artigos sobre tomografiacomputadorizada, 40 artigos sobre ressonância magnéticae 30 artigos sobre o uso da medicina nuclear. Nesses artigosfoi destacada a descrição anatômica do trígono visceral porcada método de imagem.A utilização dos métodos deimagem para a avaliação da anatomia do espaço viscerale das estruturas contidas neste espaço fornece informaçõesprecisas para um correto diagnóstico e tratamento de umgrande número de lesões que podem acometer esta área,caracterizando, assim, seu grau de extensão e possíveiscomplicações associadas.

Palavras chave: Morfologia; Espaço visceral; Méto-dos de imagem.

ESTILOS DE APRENDIZAJE Y SU INFLUENCIA EN LA

ENSEÑANZA DE LA ANATOMÍA NORMAL. Suazo, I.;Salgado, G. & Trujillo G. Universidad de Talca, Chile.

En términos generales, los estilos de aprendizaje sedefinen como los rasgos cognitivos, afectivos y fisiológicosque sirven como indicadores relativamente estables, decómo los individuos perciben, interaccionan y responden asus ambientes de aprendizaje (Keefe, 1988). Desde la pers-pectiva del profesor o del alumno, el concepto de los esti-

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los de aprendizaje resulta especialmente interesante, yaque nos ofrece una teoría rica en sugerencias y aplicacio-nes prácticas con grandes posibilidades de conseguir unaprendizaje más efectivo. En el presente estudio seanalizaros los estilos de aprendizaje de los alumnos de lascarreras de Kinesiología y fonoaudiología que cursaron laasignatura de anatomía normal humana. La muestra la in-tegraron 82 estudiantes de primer año de Kinesiología yFonoaudiología de la Universidad de Talca, Chile y que seencuentran cursando la asignatura de Anatomía Normal alos cuales se les aplicó el cuestionario de estilos de apren-dizaje de Honey y Alonso. No se encontraron diferenciassignificativas en los estilos de aprendizajes preferidos porhombres y mujeres, del mismo modo ningún estilo de apren-dizaje fue significativamente preferido por los estudiantesde Kinesiología al compararlos con los de fonoaudiología.Por último, aunque todos los estilos tienen una preferenciamoderada, existe evidencia suficiente para pensar que almenos dos estilos de aprendizaje (por ejemplo, el teórico yel reflexivo) difieren significativamente en cuanto a su pre-ferencia. Los estilos de aprendizaje de los estudiantes sonun factor muy relevante al analizar las prácticas docentesen Anatomía Normal y el impacto que estas tienen en laadquisición de los aprendizajes por parte de los estudian-tes, la distribución de las preferencias de los distintos esti-los refuerza la necesidad de utilizar variadas metodologíasde enseñanza.

Palabras clave: Estilos de aprendizaje; Enseñanzade la anatomía.

ESTRUTURA E ESTEREOLOGIA DO EPITÉLIO

SECRETOR DO LOBO VENTRAL DA PRÓSTATA FREN-

TE AO TABAGISMO PASSIVO. Okamura, A.; Gazola, L.;Pastro, V.R.; Busch B.; Carvalho, C.A.F. E-mail:[email protected] Faculdade de Medicina deJundiaí e Universidade de São Paulo, Departamento deMorfologia e Patologia da Faculdade de Medicina de Jundiaíe Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de SãoPaulo, Brasil.

A glândula prostática está presente em toda asordens de mamíferos. Sua secreção é rica em nutrientesque são fundamentais para fertilidade masculina. Otabagismo é bem conhecido pelos efeitos deletérios nosdiferentes sistemas orgânicos, inclusive no genital mas-culino. Todavia, suarelação com alterações na glândulaprostática não está bem definida. Assim, o presentetrabalho objetivou avaliar a morfologia do lobo ventral dapróstata de ratos submetidos ao tabagismo passivo, utili-zando técnicas de morfometria e estereologia. Para tal,foram utilizados 10 ratos divididos em 2 grupos (Rattusnorvegicus albinus), sendo um grupo tabagista e outrocontrole. Os ratos, do grupo tabagista foram colocadosem compartimentos dentro de uma caixa de acrílico (35X 60 X 80cm). Com uma seringa de vidro (50cc), a fumaçado cigarro foi aspirada pelo filtro e injetada dentro da caixa.A caixa, dotada de um mecanismo de exaustão intermi-tente, renovava o ar saturado até a nova insuflação defumaça. Ao todo, os animais receberam 30 doses/dia por60 dias. Durante o tratamento foram intercalados fumaça

e ar renovado por 60 minutos, simulando um ambientede fumantes. Para os animais do grupo controle foiinsuflado ar no lugar de fumaça. Após o período experi-mental, os animais de ambos grupos foram anestesiadose através de laparatomia abdominopélvica os lobosventrais foram dissecados, submersos em fixador deBouin e submetidos a técnicas histológicas rotineiras. Aslâminas obtidas foram coradas com HE, examinadas efotografadas. Os resultados apresentaram ácinos atrofia-dos e espaçados entre si, lúmen com diminuição desecreção e volume citoplasmático reduzido, além demudança da forma nuclear das células epiteliais. Assim,conclui-se que o tabagismo passivo promove importan-tes alterações morfológicas do lobo ventral da próstatasugerindo lesões que podem se tornar malignescentes ediminuição da fertilidade.

Palavras chave: Tabagismo; Próstata; Morfologia ESTUDIO ANATÓMICO DE LAS VENAS RENALES.

Bladimir Saldarriaga T. Luis Ernesto Ballesteros A. Univer-sidad autónoma de Bucaramanga. Universidad Industrial deSantander, Colombia.

La vascularización renal presenta gran variabilidadtanto en su aporte arterial, como drenaje venoso. La venasrenales presentan notorias diferencias en relación a su lon-gitud y tributarias, la vena renal izquierda recibe las venasgonadales y capsulares, las cuales han sido tomadas comoreferentes para diferenciarla regionalmente. En este traba-jo se estudió la morfometría, patrones de formación de lasvenas renales y la frecuencia de venas adicionales en unamuestra de población mestiza colombiana. La muestra in-cluyó 94 riñones obtenidos como bloques de necropsias de individuos adultos procedentes de Bucaramanga (Co-lombia). Los riñones se perfundieron por vía arterial yvenosa, con resina sintética y sometidos a corrosión conKOH. En los riñones derechos, 75.3% presentaron venaúnica, 24.7% venas adicionales; de los riñones con venasadicionales el 21.2 % presentaron dos venas y el 3.5% tres venas. En los riñones izquierdos el 98.9% presenta-ron una vena renal y el 1.1% dos venas renales. La venarenal izquierda (VRI) presenta 53.5 mm y 12.2 mm delongitud y diámetro respectivamente; la vena renal dere-cha, 23.34 mm y 10.86 mm. En relación con su formación(origen), tanto la vena renal derecha (VRD) como la VRIse originan con mayor frecuencia a nivel extrahiliar (75.6%y 67.7%), en menor frecuencia en el hilio renal. Con basea la clasificación del patrón de formación de las venasrenales de Satyapal, K. S 1995, se encontró en mayorfrecuencia la tipo IA (una tributaria superior y una inferior),78.5% (izquierda) y 47.8% (derecha) y la tipo IIA (supe-rior, media e inferior) 10.8% (izquierda) y 23.3% (dere-cha). Las venas renales se forman principalmente por launión de dos o tres tributarias, por fuera del hilio renal.Las venas adicionales se presentan con mayor frecuen-cia en el lado derecho, siendo su expresión notoriamenteescasa en el lado izquierdo.

Palabras clave: Venas renales; Variaciones anató-micas

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ESTUDIO DE CONFIABILIDAD Y VALIDEZ DE UN MÉTO-

DO DE EVALUACIÓN DE LA POSTURA CORPORAL EN

HUMANOS. Fuentes, R., Silva, H., Carter, P. & Morales, P.Universidad de La Frontera, Temuco, Chile.

Las disfunciones craneomandibulares (DCM) sondesórdenes de estructuras músculo esqueletales del siste-ma masticatorio. Los síntomas más frecuentes son dolor dela región orofacial, movimientos limitados de aperturamandibular y sonidos de la articulación. Diversos factoresinfluyen en la etiología de las DCM, entre estos la postura esun factor causal primordial que con frecuencia se omite. Deesta forma las DCM no sólo se relacionan con la posición dela mandíbula y el cráneo, sino también con estructuras demayor envergadura como son la columna cervical, las es-tructuras supra e infrahioideas, los hombros y la columnatoracolumbar. El objetivo de este estudio fue evaluar laconfiabilidad y validez de un método de medición de la pos-tura corporal. Se evaluaron 78 sujetos de edades entre 18 -24 años de ambos sexos (36 hombres y 42 mujeres), perte-necientes a la Universidad de la Frontera, Temuco, Chile.Para la medición de la actitud postural se contará con lossiguientes instrumentos: Acromiopelvimetro, Cáliper Digital,Rash de Postura,Plomadas ,Platina de Fox. Los resultadosfueron analizados con el programa estadístico SPSS 10.0. De acuerdo a los resultados encontrados y las pruebas es-tadísticas aplicadas, se concluye que el método propuestoes confiable y válido.

Financiado por la Dirección de Investigación y Desa-rrollo de la Universidad de La Frontera, Chile. DIUFRO EP2114.

Palabras clave: Postura; Trastornos temporo-mandibulares; Confiabilidad; validez ESTUDIO MORFOLÓGICO DE LOS MÚSCULOS DEL

MIEMBRO PÉLVICO DE UN PUMA, Puma concolor.

Santana, R.; Arias, Mª B.; Pimentel, A. & Tello, M. Unidad deAnatomía Veterinaria, Universidad Santo Tomás. Sedes San-tiago y Viña del Mar, Chile.

Los músculos relacionados con el aparato locomotortienen directa relación con la postura, desplazamiento y pro-pulsión de los animales, para el caso de la mayoría de lostetrápodos, los músculos del miembro pélvico tienen unmayor desarrollo. Los músculos pertenecientes al miembropélvico fueron clasificados en: M. del cíngulo pélvico,femorales, crurales y del pie. Este estudio busca dar infor-mación anatómica a posibles abordajes quirúrgicos en unaespecie que esta en serio riesgo de desaparecer. Este estu-dio contempló la utilización de un puma macho, adulto detres años de edad, con un peso muerto de 34.8 Kg. El felinofue donado por el Servicio Agrícola y Ganadero (S.A.G) a laUnidad de Anatomía Veterinaria de la UST, sede Santiago.Al rechazar la piel y tela subcutánea del miembro pélvico sepudo observar que estas eran más delgadas por la caramedial del miembro pero, al mismo tiempo esta superficiepresentó un panículo adiposo más abundante sobre todo enel contorno de estructuras vasculares y nerviosas. En la vis-ta lateral se observó la presencia de una fascia lata desarro-

llada y gruesa, la cual se proyecta y relaciona proximalmentecon la fascia glútea y distalmente con el ligamento patelarlateral continuando hacia la región crural. M. del Cíngulo: M.Glúteo Superficial, se encuentra entre los m. glúteo medio ym. caudofemoral. Origen: desde los procesos transversosacrales y 1ª vértebras caudales. Inserción: trocánter mayordel fémur. M. G. Medio, Origen: ilion, procesos transversosacrales y 1ª vértebras caudales. Inserción: trocánter mayordel fémur. M. Caudofemoral, Origen: procesos transversosde la 2ª y 3ª vértebras caudales. Inserción: patela y fascia através de un fuerte tendón. M. Femorales Craneales: M.Tensor de la Fascia Lata, es un músculo de aspecto triangu-lar, Origen: cresta iliaca. Inserción: fascia lata. M. CuádricepsFemoral, se compone de cuatro cabezas, Vasto Lateral,Medial e Intermedio, Origen: superficies lateral, medial y cra-neal del fémur; Recto Femoral, Origen: ilion, superficie cra-neal al acetábulo. La inserción del cuádriceps femoral serealiza a través de un poderoso tendón en la superficie patelary luego, distalmente como tendón patelar en la tuberosidadtibial. M. F. Caudales: M. Bíceps Femoral, músculo largo yancho. Origen: tuberosidad isquiática. Inserción: patela, ti-bia y fascia crural. M. Semitendinoso, Origen: tuberosidadisquiática. Inserción: superficie medial y proximal de la tibia.M. F. Mediales: M. Sartorio, músculo en forma de cinta, pla-no y no dividido en porciones. Origen: cresta y margen ven-tral del ilion. Inserción: patela, tibia y fascia genual. M. Gracilis,Origen: sínfisis pélvica. Inserción: en forma de aponeurosissuperficialmente a los m. gastrocnemios. M. Crurales y delPie: M. Tibial Craneal, Origen: tibia y fíbula proximales. In-serción: 1º metatarsiano. M. Extensor Digital Largo, Origen:fosa extensora del fémur. Inserción: base de falanges mediay proceso extensor de los dedos 2º-5º. M. Gastrocnemio,presenta dos cabezas, Lateral y Medial, son de ubicacióncaudal. Origen: tuberosidad y superficie supracondilar late-ral y medial del fémur y fascia genual. Inserción: tubérculocalcáneo. M. Soleo, se relaciona con la cabeza lateral del m.gastrocnemio. Origen: fíbula proximal. Inserción: tubérculocalcáneo. M. Flexor digital Superficial, Origen: tuberosidadsupracondilar lateral. Inserción: tubérculo calcáneo y baseplantar de las falanges medias de los dedos 2º-5º. M. FlexorDigital Profundo, presenta dos cabezas, Lateral y Medial.Origen: tibia y fíbula proximales y membrana interósea. In-serción: proceso flexor de las falanges 1º-5º. Los músculosdescritos se asemejan mucho a la musculatura del felinodoméstico, se hacen diferencias en cuanto al desarrollo deestos en proporción al tamaño del animal.

Palabras clave: Miembro pélvico; Felinos; Músculosmiembro pélvico; Puma

ESTUDIO MORFOMÉTRICO Y ESTEREOLÓGICO DEL

HÍGADO DEL COBAYO Cavia porcellus. *Rosas, C.; *Cas-tillo, J.; *del Sol, M. & **Vásquez, B. *Universidad de la Fron-tera, Chile; **Universidad Santo Tomás y Universidad Autó-noma de Chile, Temuco, Chile.

El cobayo es un animal de amplio uso como modelode investigación en estudio de desórdenes humanos, sien-do de fácil cuidado y mantención, de alta capacidadreproductora y tiempo corto de generación de crías. Nues-tro objetivo fue describir la morfología del hígado de cobayo

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a través de estudios mesoscópicos, histológicos yestereológicos sentando las bases para investigacionesmorfofuncionales. Utilizamos 5 cobayos pelo corto america-no (Cavia porcellus), adultos, peso promedio de 938 g y tallade 26 cm. Alimentados con pellets y zanahorias ad limitum

criados y mantenidos en cautiverio. Sacrificados los anima-les, el hígado fue disecado con ayuda de una lupa Ransor(10x). Las piezas se fijaron en Bouin, durante 24h y proce-sadas para su inclusión en paraplast. Se realizaron cortesseriados de 3µm de espesor y teñicos con HE para su aná-lisis histológico. Para el estudio estereológico se obtuvieron5 trozos de cada muestra, se realizaron 5 cortes y se obser-varon 5 campos de cada corte histológico. El hígado delcobayo pesó en promedio 42g y su volumen fue de 40,9mm3. Localizado en el hipocondrio derecho alcanza la regiónepigástrica. El hígado presenta arquitectura lobulillar distin-guiéndose los espacios porta constituidos por estructurasvasculares y canaliculares biliares sostenida por un tejidoconectivo y las luces virtuales de las vv centrales. El espa-cio entre éstas estructuras aparece ocupado por cordonesde células hepáticas rodeadas por sinusoides vasculares. El espacio porta presenta una trama de tejido colágeno enel seno de la cual apreciamos estructuras vasculares conpared muscular correspondiente a las ramas de la a. hepáti-ca, estructuras venosas de las ramas de la vena porta y con-ductos biliares tapizados por epitelio cúbico correspondien-tes a ramas colangiolares biliares. Las vv centrales consti-tuyen espacios óptimamente vacíos en los que con dificul-tad se puede apreciar su revestimiento endotelial. Los cor-dones parenquimatosos están constituidos por hepatocitosde citoplasma eosinófilo y núcleo redondeado.

Palabras clave: Anatomía; Cobayo; Hígado

ESTUDO ANATÔMICO DA ESPINHA SUPRAMEÁTICA.

Faig-Leite*, H.; Faig-Leite**, F.S.; Fernandes***, R.G.*ProfessorTitular de Anatomia do Campus de São José dos Campos –UNESP **Acadêmica da Faculdade de Medicina do Campusde Botucatu – UNESP ***Professora Doutora da Faculdade deOdontologia de Pindamonhangaba – FAPI, Brasil.

A espinha suprameática (ESM) ou espinha de Henleé um importante reparo ósseo utilizado nas intervençõescirúrgicas que envolvem principalmente o ouvido médio ea área mastóidea. Sendo um dos pontos de referência dotriângulo suprameatal (triângulo de Macewen) sua precisalocalização é importante durante a localização do antromastóideo e do teto do tímpano. Em 400 crânios (800 la-dos) não identificados quanto ao sexo, pertencentes à Dis-ciplina de Anatomia da Faculdade de Odontologia de SãoJosé dos Campos - UNESP foram verificadas a presença,a forma e o tamanho da ESM. A ESM foi encontrada em89,13% dos lados estudados (83% bilateralmente e 6,12%unilateralmente), estando ausente em 10,87% dos lados(4,75% bilateralmente e 6,12% unilateralmente). As ESMforam ainda classificadas segundo sua forma: em cristase triangulares. Do total de lados nos quais a ESM estavapresente, 83,31% apresentava a forma de crista (81,48%bilaterais e 18,52% unilaterais) e 16,69% a forma triangu-lar (48,74% bilaterais e 51,26% unilaterais). Com relaçãoao tamanho, as ESM foram classificadas em pequenas

(<1,5mm), médias (entre 1,5 e 2,5mm) e grandes (>2,5mm).Não foram encontradas ESM pequenas, as médias e gran-des representaram respectivamente 0,52% e 99,48% dototal de ESM presentes. Podemos concluir que na maioriados crânios estudados, a ESM estava presentebilateralmente na forma de crista e apresentando tamanhogrande. Devido a sua localização anatômica, oconhecimento da forma e do tamanho da ESM é particu-larmente importante como ponto de reparo cirúrgico, du-rante as cirurgias da região mastóidea e do ouvido médio.

Palavras chave: Espinha suprameática: Ouvidomédio; Área mastóidea.

ESTUDO ANATÔMICO DAS MEMBRANAS FETAIS DO

BICHO PREGUIÇA, Bradypus Variegatus. Marleyne JoséAfonso Accioly Lins Amorim, Adelmar Afonso de AmorimJúnior, Valdemiro Amaro da Silva Júnior, Fábio Torres Cunha,Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano.Universidade Federal Rural de Pernambuco, [email protected]

As preguiças são mamíferos euterianos,pertencentes à ordem Edentata, sub-ordem Xenarthra,infra-ordem Tardigrada, família Bradipodidae. O objetivodo trabalho foi estudar anatomicamente as membranasfetais (MF) do bicho preguiça. O material utilizado constoude 3 placentas e suas MF conectadas ao feto de Bradypus

variegatus de fêmeas adultas pesando em média 4.200Kg, originárias da Zona da Mata de PE, As fêmeas 1 e 3foram doadas congeladas e a 2 adquirida viva pelospesquisadores do Centro de Pesquisas cardio-pulmonardo Departamento de Fisiologia da UFPE. As fêmeas 1 e 3foram formolizadas. Após 48h, foi realizada a dissecaçãona região abdominal, através de uma incisão sagital emedial no útero com cuidados voltados para identificaçãodas MF e morfologia da placenta. Em seguida foi retiradoo único feto, ainda conectado à placenta, por meio docordão umbilical (CU). A fêmea 2 foi submetida a jejum de24horas. Anestesiada, sendo em seguida procedemos acesariana, com o intuito de preservar a mãe e o neonato.Retirado o feto, realizou-se a retirada da placenta e suasMF. Nos animais estudados, as MF foram identificadas.Após a incisão uterina, visualizamos a primeira MF, junta-mente com os lobos placentários e seus vasos. A mem-brana coriônica inseria-se na margem placentária, estan-do em contato com toda região uterina. O cório externa-mente à placenta do lado mesometrial apresenta-se comouma membrana delgada aplicada à superfície uterina emum lado, aderente para o delicado e delgado âmnio emsua outra face. A junção corio-aminiótica se fazia a pequenadistância da parede uterina, deixando a mesma lisa. A se-gunda membrana visualizada, o âmnio situava-se aderidaa primeira, a qual cercava completamente o feto. Nenhumespécime apresentou vestígio de uma membrana alantóidee de um saco vitelino evidentes.

Fonte de financiamento: CAPES

Palavras chave: Anatomia; Bicho-preguiça; Membranasfetais; Bradypus variegatus.

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ESTUDO ANATÔMICO DA FACE ARTICULAR DA

CAVIDADE GLENÓIDE DA ESCÁPULA EM HUMANOS:

RESULTADOS PRELIMINARES. De Maman, A.S.; Ribeiro,T.S.; Lachat, J-J.; Homem, J.M.; Thomazini, J.A.* Departa-mento de Cirurgia e Anatomia, Laboratório de MorfologiaExperimental, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto,Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Bra-sil. e-mail:[email protected]

Variações anatômicas são freqüentemente observa-das nos laboratórios de ensino de Anatomia. Diferençasraciais e de sexo relacionadas ou não à força de traçãomuscular aplicada aos ossos podem atuar nodesenvolvimento das saliências ósseas e alterar o tamanhoe a inclinação da cavidade glenóide e interferirconseqüentemente na estabilidade da articulaçãoglenoumeral. Além disso, métodos para determinação pre-cisa do sexo são continuamente estudados para aplicaçãoem medicina legal. O objetivo deste trabalho é o de compa-rar as dimensões da face articular da cavidade glenóide hu-mana entre homens e mulheres. Foram utilizados até o mo-mento, 53 esqueletos humanos masculinos e 24 femininos,brasileiros, adultos, de etnia e idade não conhecidas. Mol-des negativos de silicone odontológico semi-elástico dascavidades glenóides, foram preenchidos com resina acrílicapara confecção de réplicas das cavidades direitas eesquerdas. Em cada réplica foi traçada uma linha perimétricadelimitando a face articular das cavidades, de modo a con-siderar na análise, somente as superfícies que mantémcontato com o úmero. Um sistema semi-automático deanálise de imagens foi utilizado nas medidas de área, perí-metro, diâmetro máximo e diâmetro mínimo das faces arti-culares. Para os indivíduos do sexo masculino, foram obtidosos seguintes parâmetros morfométricos médios: área de 6,03cm2, perímetro de 9,39 cm, diâmetro máximo de 3,50 cm ediâmetro mínimo de 2,34 cm; para os do sexo feminino: áreade 4,28 cm2, perímetro de 7,97 cm, diâmetro máximo de2,98 cm e diâmetro mínimo de 1,94 cm. Todas as dimensõesanalisadas mostraram diferenças estatisticamentesignificantes, quando comparados os mesmos lados entreambos os sexos. Porém, não houve diferençasestatisticamente significantes entre os lados direito eesquerdo, nem para o sexo masculino e nem para o sexofeminino, em um mesmo indivíduo.

Palavras-chave: Cavidade glenóide, Face articular;Morfometria. ESTUDO ANATÔMICO DE UM CASO DE

DEXTROCARDIA. Faig-Leite*, F.S.; Faig-Leite**, H.;Fernandes***, R.G. *Acadêmica da Faculdade de Medicinado Campus de Botucatu – UNESP. **Professor Titular deAnatomia do Campus de São José dos Campos – UNESP***Professora Doutora da Faculdade de Odontologia dePindamonhangaba – FAPI

A dextrocardia é uma anomalia anatômica na qual oápice do coração é encontrado no lado direito do tórax, comreversão da inclinação apical. Sua prevalência é de 1 paracada 10.000 nascimentos. A dextrocardia pode estarassociada à má formação de estruturas anatômicas presen-

tes no tórax, diafragma, doenças pulmonares severas, apresença de uma massa substituindo o coração na suaposição usual, situs inversus total ou síndrome de Kartagener.A dextrocardia, foi encontrada em um cadáver de uma criançado sexo feminino, com idade provável de menos de um ano,pertencente ao Laboratório de Anatomia do Campus de SãoJosé dos Campos - UNESP. Na dissecção dos vasos da basee das cavidades cardíacas foi utilizado umestereomicroscópio. A classificação adotada para se identi-ficar o tipo de dextrocardia foi a preconizada por Van Praaghet al. em 1964. Na peça em questão, a região do tóraxencontrava-se parcialmente dissecada, sem a presença dopericárdio e dos pulmões. O osso esterno encontrava-se nasua posição normal, e a região do coração e dos vasos dabase não haviam sido dissecadas. Toda a região do abdomeencontrava-se intacta. Após a completa dissecção doabdome, constatou-se que não havia nenhum tipo deinversão das vísceras abdominais. Não foi encontradonenhum tipo de inversão de posição e de relação nos vasosda base, as valvas aórtica e pulmonar apresentavamlocalização e morfologia normais. Os átrios e os ventrículostambém apresentavam localização e morfologia normais,mesmo estando o coração no antímero direito. A dissecçãodo coração e de suas estruturas anatômicas permitiuclassificar o caso como uma dextrocardia isolada com situssolitus, ou seja, todas as vísceras abdominais em posiçãonormal. O conhecimento da dextrocardia e suas variáveis,são de fundamental importância na formação do médico.

Palavras chave: Dextrocardia; Situs solitus; Situs

inversus.

ESTUDO COMPARATIVO DAS ESTRUTURAS E

ACIDENTES ÓSSEOS DA ESCÁPULA EM PRIMATAS.

Galdos, Alvaro Carlos Riveros, Alberto, Miryan Lança Vilia;Gutierrez, Hugo Andrés Trujillo; Abrósio, Carlos Eduardo;Procopio, Cauê Lima e Miglino, Maria Angélica. Faculdadede Medicina Veterinária e Zootecnia de São Paulo, [email protected]

Os primatas são classificados como animais trepa-dores, pois locomovem-se em um substrato singularmentedescontinuo e tridimensional de maneira que evitam a que-da, tanto quando se movimentam ou durante o repouso.Assim, os movimentos realizados por estes animaisconsistem em grande flexibilidade e agilidade, necessitandode um aparelho locomotor especializado e, devido àimportância da função que cumpre a escápula nomovimento e proteção da Cintura Escapular, achamos degrande relevância um estudo embasado na descrição emensuração desta e seus acidentes ósseos, elucidandoassim as prováveis comparações na manutenção elocomoção do esqueleto nas diferentes espécies estudadas,capaz de gerar uma ampla variedade de movimentosdependendo da espécie e ou que influi no seu modo devida. Para o presente estudo utilizamos n=14 escápulas dediferentes espécies de primatas adultos: duas escápulasdo Papio papio (Babuino), duas escápulas do Alouattaguariba sp (Bugio), duas escápulas do Cebus apella sp(Macaco Prego), quatro escápulas do Pan troglodytes(Chimpanzé) e quatro escápulas do Pongo pygmaeus

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(Orangotango); provenientes do acervo do Museu da FMVZda Universidade de São Paulo (USP). A mensuração dasescápulas e acidentes ósseos foram realizadas com auxi-lio de Paquímetro Digital, e descrição prévia das caracte-rísticas evidentes de cada espécie. De acordo com os re-sultados obtidos, pudemos evidenciar que as escápulasapresentaram diferentes mensurações, variando de acordocom o porte do animal. Nas mensurações realizadas nasescápulas chimpanzé e Orangotango obtivemos 5,6 e 5,4cm de comprimento respectivamente, apresentando-semais desenvolvimento em relação aos outras espécies,talvez devido ao seu modo de vida arbóreo, a procura dealimento. Já no Babuíno obtivemos 3,3 cm de comprimento,passando maior parte do tempo no solo. Ao comparar taisdados com o Macaco Prego (1,9 cm de comprimento) e oBugio (1,6cm de comprimento), verificamos que ambos sãoexcelentes trepadores com grande desenvolvimento da es-cápula.

Palavras chave: Escápula; Primatas; Acidentesósseos ESTUDO DA INSERÇÃO DO FEIXE SUPERIOR DO MÚS-

CULO PTERIGÓIDEO LATERAL EM FETOS. Nilton AlvesInstituição: Universidade Estadual Paulista Júlio de MesquitaFilho-UNESP [email protected]

O músculo pterigóideo lateral, mais especificamenteseu feixe superior, como sabemos, está intimamente rela-cionado com a articulação temporomandibular (ATM). Parti-cularmente em crianças, ao contrário do que se observa emadultos, essas articulações têm sido raramente estudadas,sob o aspecto anátomo-funcional, pouco se sabendo sobresuas funções nos estágios embrionário e fetal.Foram utiliza-dos, neste trabalho, doze fetos com idade compreendidaentre 16 e 39 semanas de vida intra-uterina, sendo 6 dosexo masculino e 6 do sexo feminino, formolizados e proce-dentes do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidadede São Paulo (ICB-USP) e do Departamento de Morfologiada Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP. Osblocos a serem estudados foram obtidos da seguintemaneira: inicialmente foi feita uma incisão horizontal ao longoda margem superior do arco zigomático seguida por umaincisão pré-auricular descendente orientada pela margemposterior do ramo da mandíbula até o ângulo da mesma.Em seguida, foi removida a glândula parótida e destacado omúsculo masseter. Após a osteotomia do arco zigomático,bem como a do processo coronóide, o músculo temporal foirebatido, expondo-se a ATM e o músculo pterigóideo lateral.Obteve-se assim, os blocos que sofreram cortes sagitais (osdo lado direito), e transversais (os do lado esquerdo), comespessura de 20µm, e foram corados pelo método AzoCarmin para análise em microscopia de luz. Observou-seque o feixe superior do músculo pterigóideo lateral insere-se no disco e na cápsula articular em todas as faixas etáriasestudadas, e ainda, que as fibras e a espessura do discoarticular, bem como a cápsula articular, sofrem modificaçõesde acordo com a faixa etária.

Palavras chave: Articulação témporomandibular;Músculo pterigóideo lateral; disco articular da ATM

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO MÚSCULO PALMAR

LONGO EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA E

POSSÍVEIS CORRELAÇÕES MOTORAS. *Bonsi, A.B.;**Resende L.A.L.; *Boni, R.C.; ***Prodoccimi, F.C.; ***Mollo,M.A. *Profas. Doutoras da Disciplina de Morfologia Humana-UNINOVE, ,**Prof. Titular da Disciplina de Neurologia daFaculdade de Medicina de Botucatu – UNESP,*** Profs.Mestres da Disciplina de Morfologia Humana- UNINOVE,Brasil.

O presente trabalho foi conduzido com o objetivo dedeterminar a prevalência do músculo palmar longo numapopulação brasileira e procurar correlações entre dominânciamotora e sua presença. A presença ou ausência do músculopalmar longo foi analisada em peças anatômicas de 120antebraços humanos, e em 400 antebraços de 200voluntários normais, cujo tendão foi estudado por métodofotográfico. Os 200 voluntários eram 176 brancos, 19amarelos e 5 negros. Dentre os 520 antebraços analisados,agenesias do músculo palmar longo foram observadas 86vezes (16,5 %). Agenesias do músculo palmar longo foramligeiramente mais prevalentes à esquerda do que à direita(17,6 contra 15,4 %, respectivamente). Agenesias não foramobservadas em 10 antebraços de 5 negros, ocorreram em 4dentre 38 antebraços de orientais (10,5 %) e em 62 dentre352 antebraços de brancos (17,6 %). Estas diferenças inter-raciais foram descritas na literatura. Agenesias somente àesquerda ocorreram mais no sexo feminino, de acordo comalgumas citações na literatura. Agenesias somente àesquerda ocorreram apenas em destros, mas não foi possívelestabelecer correlações seguras entre agenesias do mús-culo palmar longo e dominância motora.

Fonte de financiamento: UNINOVE

Palavras chave: Músculo palmar longo; Agenesias;Anatomia.

ESTUDO DA VASCULARIZAÇÃO DA DURA-MÁTER HU-

MANA APLICADA AO ACESSO CIRÚRGICO ENCEFÁLI-

CO. Phelipe dos Santos Souza*; Fábio Schnaider*; RafaelSaviolo Moreira**; Emerson Alexandre Sgrott**. E-mail:[email protected] * Acadêmicos do curso de Medicina daUniversidade do Vale do Itajaí – UNIVALI.**Professores daDisciplina de Anatomia Descritiva e Topográfica daUniversidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, Brasil.

A dura-máter é uma paquimeninge, constituída portecido conjuntivo denso, aderida à face interna do crânio,recobrindo-a, e com uma camada meníngea contínua,recobrindo a medula espinal. O acesso ao tecido encefálicoobrigatoriamente se faz necessário sua secção em maior oumenor grau. O conhecimento da anatomia vascular destetecido é obrigatório para o neurocirurgião, desta forma, estapesquisa visa descrever morfologicamente todos os territóriosde irrigação da dura-máter, possibilitando um acesso maisseguro à cavidade encefálica bem como, a paralisação dehemorragias extra e intra-durais. Foram utilizados 10 cadá-veres fixados em solução formalina 10%, de ambos osgêneros, adultos, pertencentes ao Laboratório de Anatomiada UNIVALI, dissecados com microscópio cirúrgico DF

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Vasconcelos® 40 X. O sistema arterial foi injetado com umasolução de látex vermelho, deixando os vasos meníngeosrepletados. Foram eleitas três artérias satélites da artériameníngea média (AMM), descrevendo seus territórios epossíveis anastomoses com essa. A AMM irriga uma médiaaproximada de área de 234,17 cm_, os ramos meníngeos daartéria etmoidal anterior (RMAEA) irrigam uma área média de18,47 cm_; o ramo mastóideo da artéria occipital (RMAO) irri-ga uma média de 21,53 cm_ de área e o ramo meníngeo pos-terior da artéria vertebral (RMPAV) uma área aproximada de21,22 cm_. Na origem, as AMM possuem um calibre médio de1,73 mm, os RMAEA 0,472 mm, o RMAO 0,738 mm, os RMPAV1,114 mm. Em relação à Confluência dos Seios, as AMM estãoa uma distância de 94,85 mm, já os RMAEA, a uma distânciamédia de 129,36 mm, os RMAO a 63,88 mm, e os RMPAV, auma distância média de 50,59 mm. Conclui-se que a dura-máter tem importante função de proteção do encéfalo, suavascularização é essencial para sua manutenção, a maior áreaé irrigada pela meníngea média, porém os outros vasoscompromentem a irrigação caso sejam alteradas por algumalesão ou intervenção cirúrgica.

Palavras chave: Artérias meníngeas; Revestimentoencefálico; Cirurgia neurológica. ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DIGES-

TIVO DE EMBRIÕES BOVINOS (Bos indicus E Bos

taurus) DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL DE 10 A

60 DIAS. Bueno, Evander; Alberto, Míryan Lança Vilia;Assis Neto, Antonio Chaves de; Santos, José Manoel dos.faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de São Paulo,Brasil. [email protected]

Os bovinos domésticos são animais altamente capa-citados a adaptações em variadas condições climáticas, ma-nejo e tipo de pastagem. Pertencem à família Bovidae, estan-do divididos em duas espécies principais: Bos taurus e Bos

indicus. O Sistema Digestivo destes inicia sua formação porvolta da quarta semana gestacional, onde a partir doendoderma, ocorre um fechamento da membranabucofaríngea (extremidade cefálica) e membrana cloacal(extremidade caudal) do intestino primitivo. O esboço dorumem surge por volta da 6º semana gestacional. Pararealização deste estudo utilizamos 40 embriões, entre o pe-ríodo gestacional de 10 a 60 dias, onde realizamos descriçõesmacroscópicas, medidas de Crow-Rump e microscopia de luztransmitida. Pudemos observar que o início da formação dosistema digestivo é semelhante aos descritos para os huma-nos, onde o intestino primordial formou-se por volta da 4º se-mana gestacional, do intestino médio origino-se o duodeno,intestino anterior sofreu uma série de subdivisões, e dentreestas surgiram o esôfago, estomago e porção proximal doduodeno. Notamos uma evaginação do epitélio endodérmicoformando o divertículo hepático e brotos pancreáticos.Diferença significativa foi identificada na formação doestômago destes ruminantes, onde classificamos como umasegunda fase no desenvolvimento deste órgão, quando porvolta da sexta semana ocorre uma separação de cavidadeúnica em compartimentos, característicos da espécie, vindoa constituir o rúmen, retículo, omaso e abomaso. Acredita-mos que, por volta da 11º semana todas as características

morfológicas específicas, semelhante a um animal adulto játenham ocorrido, entrando em uma fase única de crescimentofetal. Uma vez que se formam as pregas corporais que vãolimitando lateral e ventralmente a cavidade celômica primiti-va, o endoderma adota uma forma tubular de situação ventralaos órgãos axiles. Este tubo constitue o esboço da faringe, do intestino anterior e superior e mais adiante o médio agoraaparece conectado com a vesícula vitelina por meio do sacovitelino. A morfogênese do estômago de ruminantes é inicial-mente similar aos outros mamíferos. Em bovinos, que nesteestudo nos se faz o foco da pesquisa, em embriões de 10-12mm(5 semanas), o estômago está rotacionado aproxima-damente 90º arrastando a zona de união do mesentériodorsal(mesogástrio dorsal, epiplon maior), do lado esquerdocomo mostra a figura. No início da 6º semana de gestação ofundus passa por um marcado crescimento em sentidocraneodorsal e fica a esquerda, aparecendo no esboço dorumem. O retículo se inicia por um pequeno resseço daporção caudo ventral do fundus. No tamanho de 28mm, iden-tifica-se o omaso, como um relevo de curvatura menor. In-ternamente na luz do estômago está dividido em um canalfúndico amplo situado à esquerda e o canal gástrico à direitapela formação dos sucos ventrais e dorsais. Durante a séti-ma semana de desenvolvimento(28-40mm), o estômagobovino experimenta uma mudança na orientação e no ritmode crescimento diferencial alométrico de cada compartimen-to. O rumem se muda caudodorsalmente, no que se invertea sua posição dorsal e ventral, e como resultado da bolsaventral definitiva se forma a porção originalmente dorsal dofundus; os sacos cegos aparecem mais tarde comocrescimento caudais do rumem.Durante este períodotambém muda a posição da porção pilórica do abomaso, sedesprende ventralmente à direita, para depois encurvar-seem sentido caudal formando uma asa. A região cardial doabomaso cresce notavelmente durante a segunda metadeda gestação e se converte em cavidade gástrica de maiortamanho no neonato. Menos completa é a morfogênese ex-terna do retículo e do omaso. Em primeiro cresce o ladoesquerdo e se desprende em sentido craneal em relaçãocom o resto do estômago e o omaso permanece em situaçãoventrolateral direita. Na 10º semana já formaram-seadquirindo a maior parte das características morfológicasde um estômago bovino adulto, onde o tamanho relativo dascavidades não está estabelecido definitivamente até depoisdo nascimento com o início da alimentação sólida.

Fonte de financiamento: CNpQ

Palavras chave: Desenvolvimento embrionário;Sist[ema digestório.

ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

RESPIRATÓRIO DE EMBRIÕES BOVINOS (Bos indicus

E Bos taurus) DURANTE O PERÍODO GESTACIONAL DE

10 A 60 DIAS. Alberto, Míryan Lança Vilia1; Gutiérrez, HugoAndrés Trujillo1; Toquetti, Rita de Cássia1; Assis Neto,Antônio Chaves1; Miglino, Maria Angélica1 e Santos, JoséManoel2. 1- Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia– USP. Departamento de Cirurgia. Área de concentração:Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres. 2- Faculdadede Medicina do ABC / Universidade Anhembi Morumbi

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Os bovinos domésticos estão divididos em duasespécies principais: Bos taurus e Bos indicus, os quaisnecessitam de um manejo reprodutivo de qualidade, visan-do o desempenho reprodutivo e produtivo do rebanho, tor-nando-se de grande importância um estudo sobre suadinâmica embriológica. Para realizar o estudo macro e mi-croscópico sobre o desenvolvimento do Sistema Respiratóriodestes animais utilizamos n=30 embriões, entre o períodogestacional de 10 a 60 dias, empregando as técnicas demicroscopia de luz transmitida e eletrônica de transmissão,uma vez que a mortalidade pré-natal é responsável poraproximadamente um terço de todas as falhas de gestaçãoe pode ser dividida em mortalidade embrionária e mortalidadefetal. Em nossos resultados, observamos a formação do tubolaringotraqueal em embriões apresentando idade gestacionalde aproximadamente 21 dias, sendo sua parede formadapor epitélio constituído de várias camadas de células, o qualse apóia no mesênquima. Cada brônquio lobar é formadopor um epitélio apresentando várias camadas de célulasestando apoiado em tecido conjuntivo embrionário. Já naregião subjacente ao epitélio visualizamos mesênquima con-densado e nas regiões mais afastadas mesênquima frouxo,sendo que neste último já estão presentes os vasos sanguí-neos, contendo células próprias em seu interior. Notamostambém que embriões com idade gestacional de 33 diasaproximadamente apresentou pulmão em fasepseudoglandular altamente vascularizado diferenciando-seassim dos humanos, os quais apresentam grande quantidadede vasos na fase canalicular.

Fonte de financiamento: FAPESP

Palavras chave: Embrião bovino; Sistema respiratório;Pulmão.

ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DA ARTICULAÇÃO

TEMPOROMANDIBULAR EM FETOS. Nilton Alves.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP, Brasil. A articulação temporomandibular (ATM) é umaarticulação altamente especializada, que se diferencia detodas as demais articulações sinoviais por uma série de ca-racterísticas. Em crianças, diferentemente do que se obser-va em adultos, essas articulações raramente têm sidoestudadas sob o aspecto morfofuncional, principalmente nosestágios embrionário e fetal. Foram utilizados neste estudo10 fetos com idade compreendida entre 16 e 39 semanasde vida intra-uterina, sendo 6 do sexo masculino e 4 do sexofeminino, formolizados e procedentes do Departamento deMorfologia da Faculdade de Odontologia de Araraquara –UNESP. Os blocos a serem estudados foram obtidos daseguinte maneira: inicialmente foi feita uma incisão horizon-tal ao longo da margem superior do arco zigomático segui-da por uma incisão pré-auricular descendente orientada pelamargem posterior do ramo da mandíbula até o ângulo damesma. Em seguida, foi removida a glândula parótida e des-tacado o músculo masseter. Após a osteotomia do arcozigomático, bem como a do processo coronóide, o músculotemporal foi rebatido, expondo-se a ATM e o músculopterigóideo lateral. Obteve-se assim, os blocos que sofreram

cortes sagitais (os do lado direito), e transversais (os do ladoesquerdo), com espessura de 20µm, e foram corados pelométodo Azo Carmin para análise em microscopia de luz.Observou-se que as fibras e a espessura do disco articular,bem como a cápsula articular e a cabeça da mandíbulasofreram modificações de acordo com a faixa etária.Observou-se também que o feixe superior do músculopterigóideo lateral inseria-se no disco e na cápsula articularem todas as faixas etárias estudadas. A maturação dostecidos articulares, em especial do disco articular, bem comodos músculos associados, sugerem que a ATM estaria ca-pacitada a realizar movimentos mandibulares a partir de 24semanas de vida intra-uterina.

Palavras chave: Articulação temporomandibular;Desenvolvimento embrionário; Desenvolvimento fetal. ESTUDO DO ÓRGÃO DA VISÃO DE PRIMATA

NEOTROPICAL: MORFOLOGIA. Rodrigues BF; AlexandreAS; Ferreira JR. Email: [email protected] -Universidade de Brasília, Brasil.Faculdade de medicina, Áreade Morfologia.

A descrição da morfologia do globo ocular do maca-co prego (Cebus apella) se insere num contexto amplo eimportante: o estudo da arquitetura morfofuncional dos sis-temas animais. Este estudo é inédito e procura contribuir noesclarecimento da anátomo-fisiologia da visão de umaespécie comumente utilizada em modelos experimentais.Com sede e apoio da Área de Morfologia da Faculdade deMedicina da Universidade de Brasília, 20 (vinte) globos ocu-lares obtidos de animais já utilizados em pesquisas anterio-res, respeitadas as normas nacionais de Bioética (o quepermitiu evitar o sacrifício de novas vidas para esta pesqui-sa) foram dissecados e descritos (a fixação e conservaçãodos animais foram feitas em solução de formol a 10%). Ométodo inclui técnicas de mesoscopia de luz. Procedeu-seà retirada dos globos oculares de alguns espécimes paradissecação dos músculos próprios do globo ocular, cujadisposição topográfica (músculos oblíquos superiores e in-feriores) é relativamente diferente dos primatas humanos,talvez em razão da posição da órbita em relação aoneurocrânio. Quanto à topografia dos músculos retos (supe-rior, lateral, medial e inferior), não percebemos diferenças sig-nificativas entre os espécimes estudados (10 antímeros) com-parativamente aos primatas humanos. Chama a atenção asituação do globo ocular dentro da órbita, topografia particu-lar desta espécie. Os quatro músculos retos apresentaraminserção circundando a parte anterior do globo ocular (regiãopolar em relação à córnea) e os dois oblíquos apresentaraminserção lateral e medial na região equatorial do globo ocular.A análise dos dados nos permitiu concluir que dentre osespécimes estudados não houve diferença significativa entreos antímeros. Entre os espécimes o registro das diferençasde situação, posição e direção, tanto dos músculos como doselementos vásculo-nervosos que compõem a órbita, devem-se ao nosso ver, à diferença de tamanho dos animais.

Fonte de Financiamento: CNPq/UnB/PIC - 2006/2007

Palavra chave: Bulbo do olho; Músculo orbital.

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ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ESQUE-

LÉTICO DE EMBRIÕES E FETOS BOVINOS (Bos indicus

e Bos taurus). Gutiérrez, Hugo Andrés Trujillo1; Alberto,Míryan Lança Vilia1; Assis Neto, Antônio Chaves1; Miglino,Maria Angélica1 e Santos, José Manoel2. 1- FMVZ – USP.Departamento de Cirurgia. Anatomia dos Animais Domésti-cos e Silvestres. 2- Faculdade de Medicina do ABC/Universidade Anhembi Morumbi, Brasil.

A reprodução animal está sendo uma dasatividades mais importantes para o sucesso da bovinocultura.Com isso, para que haja um manejo reprodutivo de qualidadesão necessários inovações e estudos ligados aodesenvolvimento e crescimento durante o períodoembrionário destes animais, levando-nos a realizar umadescrição sobre sua condrogênese, responsável pelaformação do primeiro esqueleto do embrião e onde os cen-tros de ossificação surgem no final do período embrionário,e os ossos se ossificam mais tarde por ossificaçãoendocondral e intramembranosa. Foram utilizados 40animais, desde embriões a fetos, e analisamos através dedescrição macroscópica e microscópica a formação dosmoldes de cartilagens e ossos. Constatamos que embriõescom 21 dias de gestação aproximadamente já apresentavamsomitos, onde células da porção ventral iriam originar osesclerótomos responsáveis pela formação da coluna verte-bral. Embriões com 30 dias já apresentavam costelas emdesenvolvimento. Os membros dão início à sua formaçãopor volta dos 20 dias, e a partir daí crescem. Com 40 dias jáestão desenvolvidos, sendo que as extremidades dosmembros já se encontram bipartidos, pronto para o inicio daossificação endocondral, característica do período fetal. Aossificação intramembranosa do neurocrânio inicia na porçãosuperior do encéfalo, o qual irá originar a calvária. No entanto,estas apresentam articulações fibrosas, formadas por tecidoconjuntivo denso, que irão se fechar somente após onascimento, facilitando assim a passagem do feto durante oparto.

Palavras chave: Ossificação endocondral;Ossificação intramembranosa; Embriões bovinos.

ESTUDO ESTRUTURAL DO CORPO CAVERNOSO DO

PÊNIS DE INDIVÍDUOS COM PRIAPISMO DO TIPO

VENOCLUSIVO. Felix B., Miranda A.F., Cavalcanti A., Cos-ta W.S., Silva A.F.F., Sampaio F.J.B. Unidade de PesquisaUrogenital - UERJ, Rio de Janeiro, Brasil.

O priapismo é uma doença que se caracteriza poruma ereção prolongada e persistente por mais de quatrohoras, freqüentemente dolorosa, desencadeada ou não peloestímulo sexual. O priapismo venoclusivo é uma emergênciaurológica, onde, 80% a 90% dos casos apresentados naprática clinica são do tipo venoclusivo. Objetivo: objetivo dopresente trabalho é avaliar, através de métodos quantitativosem microscopia de luz, possíveis alterações no corpo ca-vernoso do pênis de indivíduos com priapismo do tipovenoclusivo e comparar estes resultados com os encontra-dos no pênis de indivíduos de um grupo controle. Materiaise métodos: Foram utilizadas 7 amostras de corpo caverno-so de pênis de indivíduos com Priapismo venoclusivo e 7

amostras semelhantes de pênis normal, obtidos de biópsiasrealizadas em cadáveres frescos, sem alteração no sistemaurogenital. O material foi submetido a técnicas histoquímicas:H&E, Tricomico de Masson e Resorcina-fucsina de Weigerte técnicas imunohistoquímicas: Anti-alfa actina. Aquantificação foi feita através de métodos estereológicos.Foi observada uma redução da musculatura lisa e um au-mento das fibras elásticas e colágenas estatisticamente sig-nificativa no corpo cavernoso dos pacientes com priapismo.Conclusão: No priapismo venoclusivo temos uma alteraçãodo sistema elástico, que pode ser pré-existente ao processo,como um fator de risco; ou como conseqüência. A fibra mus-cular sofre redução, devido a sua necrose ou transformaçãoem células fibroblasto-like, de acordo com a literatura. Ocolágeno demonstrou um incremento discreto.

Fonte de financiamento: CNPq, Faperj.

Palavras chave: Priapismo; Matriz extracelular; Pênis.

ESTUDO ESTRUTURAL E MORFOMÉTRICO DE PRÓS-

TATAS DE CAMUNDONGOS NORMAIS E KNOCKOUT

PARA NFAT1. Barcellos, L; Orofino, L; Medeiros JR, J;Carvalho, L; Viola, Sampaio, FJB. Unidade de PesquisaUrogenital - UERJ, Rio de Janeiro, Brasil.

NFAT compreende uma família de proteínas do sis-tema imune. Recentemente foi demonstrado atuar em váriostipos celulares, além do sistema imune regulando adiferenciação e adaptação celular a alterações do meio(Horsley & Pavilath, 2006). O objetivo do presente trabalhoé verificar, por microscopia de luz, através de métodosquantitativos, as possíveis alterações nos ácinos prostáticosde camundongos knockout para NFAT1. A próstata anteriorde 12 camundongos, 6 controles (WT) e 6 Knockout (kØ)fornecidos pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), foramprocessadas para microscopia óptica. Para o cálculo dodiâmetro dos ácinos e altura do epitélio foram utilizados cor-tes seriados (5um) corados com hematoxilina-eosina. Decada caso, 5 cortes diferentes, foram analisados, commensuração de 5 campos aleatórios, perfazendo um de to-tal 250 campos por caso. As imagens foram obtidas utilizan-do-se uma câmara de vídeo acoplada ao microscópio de luz(Olympus BX51) e o programa Image Pro-Plus, mediaZybernetcs, USA foi utilizado para circunscrever os limitesdos ácinos prostáticos e a altura do epitélio. Da análise de 5casos para área dos ácinos e seis casos para altura doepitélio, o grupo kØ apresentou as áreas acinaressignificativamente maiores que o grupo WT. Para a altura doepitélio não houve diferença significativa. Há duas hipótesespara o aumento da área dos ácinos: 1) o aumento do núme-ro de células por ácino; 2) aumento da secreção na luz,distendendo a parede acinar. A primeira hipótese parece sera mais viável uma vez que está de acordo com dados daliteratura sobre a atuação dessas proteínas nos processosde regulação da multiplicação celular. O aumento dasecreção provavelmente alteraria a altura do epitélio.

Fonte de financiamento: Faperj, CNPq

Palavras chave: Próstata; NFAT1; Ácinos prostáticos.

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ESTUDO HISTOPATOLÓGICO DA AÇÃO DE EXTRATO

BRUTO DE Fusarium oxysporum NA PELE DE RATOS

WISTAR. Aline Vansan Marangon1, Tânia Pereira Salci2,Terezinha Inez Estivalet Svidzinski3, Marilda da CruzFernandes4, Luzmarina Hernandes5. 1Mestranda do Pro-grama de Pós-graduação em Análises Clínicas daUniversidade Estadual de Maringá-PR; 2Aluna de graduaçãodo Curso de Farmácia da Universidade Estadual de Maringá-PR; 3Professora Doutora do Departamento de Análises Clí-nicas da Universidade Estadual de Maringá; 4ProfessoraDoutora do Departamento de Histologia da FundaçãoFaculdade Federal de Ciências Médicas de PortoAlegre; 5Professora Doutora do Departamento de CiênciasMorfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá

Fusarium é um fungo filamentoso relatado como agenteetiológico de infecções oportunistas na pele, em humanos.Fusarium possui atributos que podem lhe conferir diferentesmodalidades de virulência; são eles: produção de toxinas ede enzimas e capacidade de aderência a materiais. O obje-tivo do trabalho foi estudar alterações histopatológicas napele contaminada com extrato bruto de Fusarium oxysporum,buscando associar essa condição a possíveis metabólitosfúngicos. O extrato foi obtido a partir do cultivo fúngico emCzapeck-dox, filtração em papel Whatman seguida deesterilização por filtração em membrana Millipore. Este fil-trado foi injetado intradermicamente (0,5 mg/ml) na pele dodorso de ratos Wistar, e foram observadas as alterações após3, 6, 12 e 24h da inoculação. Os ratos controle foram injetadoscom 100ml de salina. Os segmentos de pele removidos foramincluídos em parafina e corados pelas técnicas dehematoxilina-eosina, azul de toluidina e processados pelométodo do TUNEL. Pela colocação com HE foi observadareação inflamatória crescente, variando de discreta a mode-rada, para os tempos de 3 e 24h, respectivamente. Em to-dos os tempos foi observada presença de neutrófilos,linfócitos, macrófagos, além de corpos apoptóticos epresença de vasos hiperêmicos. O método do TUNELconfirmou a ocorrência de apoptose em diversos tipos celu-lares. A coloração com azul de toluidina demonstrou opredomínio de mastócitos no subcutâneo, especialmente naregião perivascular. O número dessas células aumentou como tempo, sendo significativamente maior em 24h, em relaçãoaos demais tempos de inoculação. Sua degranulação foiobservada, sendo mais evidente a partir de 12h após aaplicação do extrato. Nos controles, não houve achadoshistopatológicos anormais. Nossos resultados sugerem queas alterações histológicas observadas são decorrentes dapresença de metabólitos tóxicos, sendo estes possivelmenteresponsáveis pela virulência de Fusarium na pele.

Fonte de financiamento: CNPq/UEM

Palavras chave: Fusarium oxysporum; Histologia;Pele.

ESTUDO HISTOMORFOMÉTRICO DO BAÇO DE RATOS

WISTAR SADIOS E DIABÉTICOS. Cortez, A. C.; Benedicto,H. G.; Agreste, F. R.; Bombonato, P. P.; Clebis, N. K. & Diniz,T. G. Faculdade de Medicina Veterinária UNIP, Brasil. Email:[email protected]

O baço é um órgão linfóide que está principalmenteinterposto no curso da corrente sangüínea, sendo uma de suasfunções a filtração do sangue, para a remoção de elementosestranhos e eritrócitos que chegaram ao final de suasexistências ou que sofreram hemólise extravascular. Há di-versos fatores que não entendemos devido a suacomplexidade, poucas são as citações na literatura referenteà existência do Diabetes mellitus e suas conseqüências nesteórgão. Com isso, o objetivo deste trabalho foi de analisarmorfometricamente fragmentos histológicos do baço deanimais normais e diabéticos, comparando os resultados en-contrados e relacionando-os ao sexo e a suplementação davitamina C. Foram utilizados 32 ratos Wistar, machos e fêmeas,adultos, divididos em grupos controles e induzidos a Diabe-

tes, com e sem suplementação de vitamina C, os quais foramanalisados número de vasos e o número de folículosgerminativos (polpa branca) de cada animal. Em média foramencontradas 2 arteríolas por folículo, com exceção dos animaisdiabéticos suplementados onde encontramos 3 arteríolas porfolículo. Houve um aumento no número de folículos nos animaissuplementados, tanto no grupo controle (média 1,81) comono diabético (média 1,84) quando comparados aos gruposcontroles (média 1,56) e diabéticos (média 1,18) não suple-mentados. Não houve diferença estatisticamente significanteentre os grupos e o sexo. Deste modo podemos concluir queos animais suplementados com vitamina C apresentam au-mento no número de arteríolas e folículos no baço,independentemente se normais ou diabéticos, fato este im-portante na resposta imune do órgão.

Fonte de financiamento: CNPq

Palavras chave: Baço, Vitamina C; Diabetes mellitus.

ESTUDO MICROSCÓPICO DE FÍGADO E PÂNCREAS DE

CÃES GOLDEN RETRIEVER ACOMETIDOS POR DIS-

TROFIA MUSCULAR. ; Santos, F. M.; Oliveira, C. M.; Fon-tana, C. A.; Vlach, L. W. D.; Samoto, V. Y.; Alves, F. R.;Grando, A. P.; Ambrósio, C. E. & Miglino, M. A. Faculdade deMedicina Veterinária e Zootecnia - USP. Depto. de Cirurgia,Setor de Anatomia, Brasil.Email:[email protected].

A distrofia muscular de Duchene (DMD) é uma doençaletal de herança recessiva ligada ao cromossomo X, afetandogarotos. Os sinais clínicos iniciam aos 3 anos, sua evoluçãoos leva à cadeira de rodas por volta dos 12, e falecem emmedia aos 20 anos. O gene afetado produz a distrofina, pro-teína que mantém a atividade e a estabilidade das membra-nas das células musculares. Cães homólogos a DMD, o GRMD(Golden Retriever Muscular Dystrophy) são um modelo ani-mal com potencial genético e biotecnológico, valorizado porapresentar evolução clínica e patológica semelhante à DMD.Resultados positivos de testes com terapia celular ou gênicaem GRMD são fundamentais para a aplicação destes méto-dos em crianças. Estes cães apresentam emagrecimentoprogressivo, relacionado a possíveis processos idiopáticos dotrato digestivo. O presente estudo pretende analisar fígado epâncreas destes cães esperando encontrar alterações micros-cópicas que justifiquem tais processos. Foram usados 9animais, que vieram a óbito no Canil GRMD-Brasil. As lâminas

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foram analisadas em microscópio de luz e coradas em HE,Tricrômio de Masson, Reticulina e Azul da Prúcia. As alteraçõesem lâminas hepáticas foram: perda da organização trabeculare cordonal dos hepatócitos; deposição de colágeno; célulasapresentavam pouco citoplasma, núcleos picnóticos etamanhos diminutos; observamos células mononucleares emsinuzóides e vasos; alguns espaços porta possuíam intensahiperplasia, e tecido fibroso; focos de necrose; presença decongestão; e áreas de isquemia. Lâminas pancreáticaspossuíam: desorganização acinar; sofrimento celular; micro emacrovacúolos; alguns vasos de maior calibre estavam emprocessos de fibroplasia. A existência de alterações morfo-fisiológicas destes órgãos prejudicam a homeostasia nestescães, modificando a função digestiva e o metabolismo decarboidratos, proteínas e lipídios. Estes dados colaboram paraa destruição da massa muscular.

Fonte de financiamento: FAPESP

Palavras chave: Distrofia muscular; Fígado; Pâncreas.

ESTUDO MORFOLÓGICO DO MÚSCULO ANCÔNEO

ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO EM HUMANOS. Maria dasGraças Wanderley de Sales Coriolano; Adelmar Afonso deAmorim Júnior; Otávio Gomes Lins & Marleyne José AfonsoAccioly Lins Amorim. Depto. de Anatomia, Universidade Fe-deral de Pernambuco, Brasil. [email protected]

O músculo ancôneo é descrito como um pequeno mús-culo triangular que se origina por um tendão próprio no dorso doepicôndilo lateral do úmero; suas fibras divergem e se inseremna face lateral do olecrânio e na superfície dorsal do corpo daulna, em seu quarto proximal (Gray, 1988). De forma geral, aorigem e a inserção do ancôneo como descritas por Gray sãotambém referidas pela grande maioria dos autores (Snell, 1984;O’Rahilly, 1985; Dallalana, 1985; Abrahamsson, 1987; Gardner,1988; Ashworth, 1990; Smith, 1997; Dângelo, 2000). Tendo 20membros superiores direito e esquerdo devidamente fixados comformol, sem a distinção de sexo e de grupo étnico iniciamos oestudo morfológico do ancôneo. Para tanto foram usados osseguintes materiais: tesoura, pinça, bisturi, régua, linha zero eluvas. Observamos dados importantes não citados na literaturaacadêmica, e baseados no trabalho de Hora (1959) identifica-mos no músculo os seguintes aspectos: Um ápice: o epicôndilolateral do úmero; Uma base: a inserção do músculo na ulna; Duasbordas: Superior (ligeiramente oblíqua tendendo para a horizon-tal) e Látero-inferior (muito oblíqua); Duas faces: ventral e dor-sal; A forma do músculo: penado; A observação do aspecto dotendão: expansão tendinosa, ora cilíndrica ora plana. Conclusões:Em todos os 20 membros observamos os aspectos analisadospor Hora, o que inclui o ancôneo como um músculo bipenado,com aspecto geral triangular, mas com fibras que se originamtanto do tendão comum ao nível do epicôndilo lateral do úmero,como ao longo da expansão tendinosa que de estende por maisde 60% da borda látero-inferior do músculo. Essas fibras são tãomais oblíquas quanto mais distalmente vão se originando dessaborda. O ancôneo apresenta uma boa área de inserção na ulnachegando a ocupar cerca de 30% do osso (em média). Essesdados nos levam a propor que o ancôneo poderá ter uma açãomais ligada à estabilização da articulação do cotovelo.

Palavras chave: Músculo ancóneo; Morfologia.

ESTUDO MORFOLÓGICO E MORFOMÉTRICO DO

DIAFRAGMA DESNERVADO DE RATO. Torrejais, M.M.1;Soares, J.C.2; Padovani,C.R.3; Matheus, S.M.M.2; Torrejais,J.C.M.4; Francia-Farje, L.A.D.2; Vicente, E.J.D.5; Mello, J.M.6;Tagami, P.M.1; Engel, R.1. 1Centro de Ciências Médicas eFarmacêuticas - UNIOESTE - Cascavel - Paraná - Brasil. 2De-partamento de Anatomia - I.B. - UNESP - Botucatu - São Paulo- Brasil. 3Departamento de Bioestatística - I.B. - UNESP -Botucatu - São Paulo - Brasil. 4Hospital de Clínicas - UFPR -Curitiba - PR - Brasil. 5Departamento de Fisioterapia - UFJF -Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil 6Departamento de CiênciasMorfofisiológicas - UEM - Maringá - Paraná - Brasil.

Neste trabalho foram avaliadas as característicasmorfológicas, histoenzimológicas e morfométricas das fibrasmusculares em diafragmas de ratos, após 2 semanas dedesnervação. Foram utilizados 10 ratos albinos (Rattus

norvegicus), machos, adultos, com peso médio de 200g e cer-ca de 60 dias de idade. O hemidiafragma esquerdo foidesnervado, segundo técnica preconizada por Vital Brasil(1965). O hemidiafragma direito foi utilizado como controle.Cada metade do diafragma foi dividida em fragmentos queforam utilizados para o estudo histológico (Hematoxilina-Eosina) e histoenzimológico (NADH-TR) e ATPase miofibrilar(m-ATPase), em pH 9.4 após pré-incubação em meio ácido(4.6) e alcalino (10.2). As observações microscópicas e afotodocumentação foram conduzidas em fotomicroscópioOlympus. As análises morfométricas das fibras muscularesforam feitas através de mensurações de sua área e freqüênciados diferentes tipos de fibras musculares utilizando-se um Sis-tema de Análise de Imagens Computadorizado. Para cadaanimal foram escolhidos aleatoriamente 2 campos, totalizan-do aproximadamente 200 fibras musculares. As fibras muscu-lares esqueléticas desnervadas apresentam importantesalterações morfológicas, tais como aumento do espaçointersticial com maior presença de tecido conjuntivo; coloraçãointracelular não homogênea; citoplasma com vacúolos e fi-bras com contornos angulados. O estudo histoenzimológicodo diafragma mostra fibras musculares sem contornos defini-dos, sendo as alterações mais marcantes com relação ao per-fil metabólico observadas nas fibras tipo IIb e IIa, já as fibrastipo I aparecem mais preservadas. O estudo morfométrico dasfibras mostra que, nos animais do grupo desnervado houveuma diminuição de área nos 3 tipos de fibras musculares, sendoque essas diferenças entre valores mostram-seestatisticamente significativas. Outro aspecto avaliado foi àporcentagem de fibras que não apresentam diferençasestatisticamente significantes.

Fonte de financiamento: CNPq

Palavras chave: Morfologia; Morfometría; Diafragma.

ESTUDO MORFOMÉTRICO DO SEIO MAXILAR ATRAVÉS

DE TELERRADIOGRAFIAS, DE ACORDO COM O

PADRÃO RESPIRATÓRIO. Pissulin, Cristiane Neves Alessi;Wafae, Nader; Neves, Cleide Der Torossian Torres; Pissulin,Flávio Danilo Mungo; Palhares, Roselaine Alves; Meira-Dolfini, Maria Inês; Neves, Celso Sawaya. Campus I - Depto.de Morfologia (Anatomia), Universidade do Oeste Paulista,Brasil. [email protected]

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Muitos estudos correlacionam a respiração bucal comalterações dentofaciais e associam este modo respiratório comcrianças que apresentam faces alongadas, estreitamento doarco maxilar, bem como a obstrução das vias aéreas superio-res que podem conduzir a problemas anatômicos, afetando amorfologia facial. Tendo a necessidade do aprimoramento dascaracterísticas anatômicas, e pela escassez de achadosliterários que correlacionem o padrão respiratório com odesenvolvimento do seio maxilar, objetivou-se avaliar aanatomia do seio maxilar, através de telerradiografias em nor-ma lateral, associado ao padrão respiratório. A amostra foicomposta por 42 telerradiografias, em pacientes dos sexosfeminino e masculino , nas faixas etárias entre 6 a 9 anos (I),10 a 12 anos (II), e mais de 12 anos de idade (III), com apresença ou não de respiração bucal. As radiografias foramfotografadas e posteriormente analisadas utilizando o progra-ma "image pro-plus". A escala utilizada para verificação dasmedidas foi em centímetro, e os parâmetros utilizados foram:diâmetro máximo, perímetro, profundidade, altura e área. Paraanálise estatística foi utilizado o software "R" na versão 2.3.0,eo teste escolhido para análise foi o t-Student. Os resultadosobservados foram, respectivamente: a) Respirador bucal: I-3.80cm, 10.53cm, 3,80cm, 2.52cm e 6.66cm2; II- 4.47cm,12.62cm, 4.31cm, 3.10cm e 9.35cm2; III- 3.87cm, 11.02cm,3,86cm, 3.21cm e 8.34cm2; b) Respirador nasal: I- 3.44cm,10.15cm, 3,53cm, 2.49cm e 5.99cm2; II- 3.86cm, 10.84cm,3.71cm, 2.67cm e 7.56cm2; III- 4.46cm, 12.40cm, 4.32cm,3.16cm e 10.09cm2. Nas condições experimentais utilizadas,concluímos que, a um nível de 0,05,houve diferençaestatisticamente significativa para as médias do parâmetroprofundidade em relação a altura, tanto para os indivíduos comrespiração bucal e sem respiração bucal.

Fonte de financiamento: UNOESTE

Palavras chave: Seio maxilar; Respirador bucal;Morfometría. ESTUDO MORFOMÉTRICO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS

CÔNDILOS MANDIBULARES E ÂNGULOS GONIAIS EM

OSSOS HUMANOS SECOS. Saulo M. Esquerdo1,4, PaulaDiogo Silva2, Márcio A. Babinski3, Fábio A. Machado2,4* 1Pro-grama de Pós-graduação Anatomia Humana e Biomecânica,Universidade Castelo Branco, RJ, Brasil. 2Departamento deAnatomia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Bra-sil. 3Departamento de Morfologia, Universidade FederalFluminense, RJ, Brasil. 4Escola de Educação Física doExército, RJ, Brasil. *E-mail: [email protected]

Os movimentos da mandíbula acontecem numespaço reduzido (POSSELT, 1952). Estas restrições podemresultar em demandas e desordens funcionais se as capaci-dades estruturais e funcionais de adaptação são excedidas(Carlsson & Leresche, 1995). Estudos demonstram íntimarelação entre esforço e estrutura no osso trabecular e cortical,determinando as características morfológicas externas damandíbula (Hall, 1966). Poucos estudos versam sobre amorfologia da mandíbula humana envolvendo o retângulo for-mado pelos côndilos e ângulos mandibulares. O objetivo foiverificar se o retângulo posterior da mandíbula de ossos hu-manos apresenta características morfológicas simétricas. 146

mandíbulas humanas adultas secas, sem definição de sexoou raça, foram medidas com paquímetro digital. Os critériosde exclusão foram a presença de características morfológicasde idade tenra ou de senilidade, danos e/ou má formações notecido ósseo condilar e angular. As medidas lineares (mm)estudadas foram distâncias entre: côndilos esq/dir (DCC);ângulo esq/dir (DAA); côndilo e ângulo direito (DCAd); côndilodireito e ângulo esquerdo (DCdAe); côndilo e ângulo esquerdo(DCAe); côndilo esquerdo e o ângulo direito (DCeAd). Os da-dos foram analisados pelo teste t não pareado, sendo consi-derado significante(*) quando P≤0,05 (zero virgula zero cin-co). As médias obtidas foram: DCdAe (117.0±6.0); DCeAd(116.6±6.0), DAA (92.2±6.0); DCC (114.6±6.7); DACe(63.8±5.2); DACd (63.7±5.4). Resultados da comparação: DAAx DCC (p<0.0001*); DCdAe x DCeAd (p<0.616); DACe x DACd(p<0.917). A mandíbula cresce num contínuo processo deadaptação e compensação estrutural as forças biomecânicasa que foi sujeita, até que atinja sua morfologia final. Nossosdados sugerem que a região mandibular em estudo apresentacaracterísticas morfológicas lineares simétricas.

Palavras chave: Mandíbula; Morfometria; Ossos hu-manos.

ESTUDO QUANTITATIVO DO PÊNIS HUMANO NA

DOENÇA DE PEYRONIE. Sabrina Rebello, AndreCavalcanti, Henrique Lima, Waldemar Silva Costa Francis-co, J.B.Sampaio. Laboratório de Pesquisa Urogenital –Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)www.urogenitalresearch.org

A doença de Peyronie é caracterizada por umainflamação inicial perivascular na túnica albugínea do pênis,cuja conseqüência é a formação de uma placa fibrótica. Acre-dita-se que, em um número significativo de indivíduossuscetíveis, isto possa ser devido a microtraumas que ocorremde forma repetitiva durante o ato sexual. O objetivo do pre-sente trabalho é caracterizar, através de técnicas histoquímicase imunohistoquímicas, possíveis diferenças nos tecidos docorpo cavernoso e da túnica albugínea entre indivíduos com aDoença de Peyronie e indivíduos normais (controle). Foramutilizadas 7 amostras de pênis (albugínea e corpo cavernoso)de indivíduos com a Doença de Peyronie e 7 amostrassemelhantes de pênis de indivíduos cuja causa mortis nãoestava relacionada ao sistema urogenital (controle). O mate-rial foi submetido a técnicas histoquímicas: H&E, Van Giesone técnicas imunohistoquímicas: Anti-alfa actina, Anti-elastina.A quantificação foi feita através de métodos estereológicos.Foi observada uma redução de fibras elásticas estatisticamentesignificativa na túnica albugínea de pacientes com a doençade Peyronie. No corpo cavernoso foi observada uma reduçãoestatisticamente significativa do músculo liso e fibras elásti-cas. O colágeno não apresentou variação quantitativa quandocomparado ao grupo controle. É possível que a doença dePeyronie afete não somente a túnica albugínea mas provoquetambém alterações significativas no corpo cavernoso do pênis.

Fonte de financiamento: CNPq, Faperj.

Palvras chave; Doença de Peyronie; Corpo caverno-so; Histoquímica.

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ESTUDO QUANTITATIVO DA NECROSE MUSCULAR E

RESPOSTA INFLAMATÓRIA NA SEPSIS EXPERIMENTAL.

Henrique, T.1; Lira, E. C. 2; Navegantes, L.C.C. 2, Luz, M. A.M. 1. 1. Núcleo de Estudos Biológicos – UNORP, São Josédo Rio Preto, São Paulo; 2. FAMERP, São José do Rio Preto,São Paulo, Brasil

A sepsis promove uma resposta inflamatóriasistêmica iniciada pela liberação algumas macromoléculasda parede celular de bactérias na corrente sanguínea,promovendo uma resposta mediada por citocinas. Dentreos diversos modelos experimentais envolvendo a sepsis,observações acerca das alterações metabólicas muscula-res em pacientes e animais experimentais revelaramevidências de que as proteínas miofibrilares actina emiosina são particularmente sensíveis aos efeitos dasepsis, e essa vulnerabilidade resulta geralmente em fadigae catabolismo muscular. O objetivo desse trabalho é iden-tificar e quantificar possíveis alterações morfológicas nomúsculo tibial cranial associadas sepsis e a respostainflamatória local. Foram empregados ratos adultos dalinhagem Wistar, divididos em 2 grupos: o sham (cirurgiafictícia) e séptico (punção no ceco). Os animais foramsubmetidos à microdiálise do tipo linear (probes) no mús-culo tibial anterior por 100 minutos. Em seguida, os animaisforam sacrificados e os músculos coletados, submetidos àinclusão em historesina e coloração com H.E. A análise domaterial revelou que não houve distinção no quadrohistopatológico dos músculos dos animais CLP e sham. Aquantificação da população de células inflamatórias reveloumédia de 18±3.5 para o grupo CLP tratado e 15±2 para ogrupo não tratado. No grupo sham, os animaisapresentaram populações respectivamente 20±2.3 e19±4.1. A quantificação das fibras necróticas revelou queno grupo CLP, população de fibras necróticas de 37±5.2,sendo que os não tratados revelaram 32±3.7. No gruposham, essa população foi respectivamente de 38±12.3 e30±5.9. Considerando o teste T de Student, com nível designificância de 5%, nenhum dos dados apresentoudiferença significativa. Podemos concluir que a sepse nãoresultou em resposta inflamatória significativa, assim comoa indução da necrose, sendo que essa pode estarassociada a lesão mecânica produzida pela cânula demicrodiálise.

Fonte dinanciamento. FAPESP

Palavras chave: Sepsis; Microdiálise; Necrose mus-cular. ESTUDO QUANTITATIVO DO PLEXO MIENTÉRICO DO

JEJUNO DE RATOS SUBMETIDOS À DESNUTRIÇÃO

PROTÉICA SEVERA. Neide Martins Moreira1, GabrielleJacklin Eler2, Débora de Mello Gonçales Sant'Ana3, Eduar-do José de Almeida Araújo3.1Acadêmica do curso deEnfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR. Bol-sista do Programa Externo de Bolsas de Iniciação CientíficaPEBIC-UNIPAR/Fundação Araucária. 2Acadêmica do cursode Enfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR. PIC-UNIPAR. 3Professor Titular da Universidade Paranaense –UNIPAR. Mestrado em Ciência Animal (UNIPAR), Brasil.

O plexo mientérico constitui-se de uma rede de fi-bras nervosas dispostas entre os estratos da túnica muscu-lar, estendendo-se do esôfago ao ânus, responsável pelocontrole da motilidade intestinal. Analisamos o número deneurônios mientéricos do jejuno de ratos adultos submetidosa um modelo de desnutrição experimental severa, identifi-cados através da técnica de Giemsa. Utilizamos 12 ratos(Rattus novergicus) Wistar machos com 90 dias, divididosem dois grupos, o controle recebeu ração com 26% de pro-teína e o experimental 4%, durante 90 dias. O jejuno de cadarato foi lavado, pesado e, na seqüência, dissecado para re-tirada da túnica mucosa e a tela submucosa, confeccionan-do preparados totais (túnica muscular e serosa), os quaisforam corados com Giemsa. Com auxílio de microscópio deluz, contamos o número de neurônios em 120 campos (21,6mm2) de toda a circunferência intestinal de cada espécime.Observamos um déficit de crescimento do jejuno de 30,21%,e por issoesperávamos que os neurônios estivessem namesma proporção mais concentrados. O grupo controleapresentou uma densidade neuronal de 1328±210 em 21,6mm2 e o experimental 1662,5±346 numa mesma área, noentanto, essa diferença não é significativa, embora os resul-tados demonstrem uma tendência de um aumento dadensidade populacional dos neurônios no grupo experimen-tal. Dessa forma, podemos concluir que uma dieta com 4%de proteínas causa uma perda neuronal de aproximadamente30,21%.

Fonte de financiamento: Fundação Araucária;Associação Paranaense de Cultura - APEC

Palavras chave: Plexo mientérico: Jejuno,Desnutrição protéico-energética.

ESTUDO QUANTITATIVO DOS NEURÔNIOS DO PLEXO

MIENTÉRICO DO JEJUNO DE RATOS INFECTADOS POR

CISTOS TECIDUAIS DE Toxoplasma gondii. Ana LuciaSartori1, Aristeu Vieira da Silva2, Débora de MelloGoncales Sant’Ana2, Eduardo José de Almeida Araújo2.1Acadêmica do curso de enfermagem da UniversidadeParanaense - UNIPAR. Bolsista do PIBIC-UNIPAR.2Professor Titular da Universidade Paranaense - UNIPAR.Mestrado em Ciência Animal (UNIPAR), Brasil.

A ingestão de cistos teciduais de Toxoplasma gondii

é a forma de infecção do parasita que permite suareprodução sexuada. No trato gastrointestinal de felídeos,os cistos se rompem liberando gametócitos que sefecundam formando oocistos que no ambiente dão origema esporozoítos. Animais que ingerem os esporozoítosdesenvolvem a doença, que numa fase aguda observa-se taquizoítos e na crônica bradizoítos. Baseados nestecontexto, realizamos um estudo quantitativo dos neurôniosdo plexo mientérico do jejuno de ratos infectados por cistosteciduais de T. gondii . Utilizamos 6 ratos machos adultosdivididos em dois grupos (n = 3): controle e experimental,sendo que neste inoculamos por gavagem cistos teciduaisde T. gondii, cepa ME-49 (tipo II). Após 24 horas,anestesiamos os animais com Acepran 1,26ml/kg,Ketamina (10%) 1,26ml/kg, Xilazina (2%) 0,42ml/kg eAtropina (1%) 0,22ml/kg, realizamos laparotomia e retira-

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mos o jejuno dos ratos. Em seguida, dissecamos essessegmentos intestinais com auxílio de umestereomicroscópio para retirada da túnica mucosa e datela submucosa, formando preparados totais constituídospela túnica muscular e serosa. Utilizamos a técnica decoloração de Giemsa para análise quantitativa dosneurônios, os quais foram contados em 120 campos mi-croscópicos (400X), por animal, em toda a circunferênciaintestinal, totalizando uma área de 21,6 mm2. No grupocontrole, observamos 3.511,67±985,73 neurônios e noexperimental 3.892,0±530,93, no entanto sem diferençasignificativa (p = 0,5879). Dessa forma, podemos concluirque a infecção com cistos do T. gondii, durante 24 horas,não alterou a densidade populacional de neurôniosmientéricos do jejuno de ratos.

Fonte de financiamento: Associação Paranaense deEnsino e Cultura - APEC

Palavras chave: Plexo mientérico; Toxoplasma gondii;

Cistos teciduais.

ESTUDO ULTRA-ESTRUTURAL DO MÚSCULO EXTEN-

SOR LONGO DOS DEDOS NA LINHAGEM DE RATO AL-

BINO UCHB BEBEDORA VOLUNTÁRIA DE ETANOL.

Torrejais, M.M.1; Soares, J.C.2; Pinheiro, P.F.F.2; Martinez,F.E.2; Matheus, S.M.M.2; Beu, C.C.L.1; Francia-Farje,L.A.D.2; Vicente, E.J.D.3; Torrejais J.C.M.4; Moreno,M.H.5 1Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas -UNIOESTE - Cascavel - Paraná - Brasil. 2Departamentode Anatomia - I.B. - UNESP - Botucatu - São Paulo - Bra-sil. 3Departamento de Fisioterapia - UFJF - Juiz de Fora -Minas Gerais - Brasil. 4Hospital de Clínicas - UFPR -Curitiba - PR - Brasil 5Centro de Microscopia Eletrônica -I.B. - UNESP - Botucatu - São Paulo - Brasil.

As desordens musculares são classificadas em 3grupos: a) síndrome aguda, quando ocorrem necrosesdos músculos esqueléticos após um período prolongadode alcoolismo; b) síndrome crônica, em que há fraquezagradual e atrofia dos músculos proximais dos membros;e um grupo de casos, c) nos quais há evidências dealterações histológicas e eletromiográficas, com ausênciade sintomas clínicos (Lynch,1969). Neste trabalho foramavaliadas as alterações estruturais no músculo extensorlongo dos dedos de ratos. Foram utilizados 10 animaismachos, adultos, com 3 meses de idade, dos seguintesgrupos: 1) Ratos albinos UChB (UCh = Universidade doChile) - alto consumo voluntário de etanol a 10% (água +etanol); 2) Ratos albinos - de consumo voluntário de água,ad libitum, utilizados como controle da linhagem que, na-turalmente consomem álcool (UCh). Durante o estudo,os animais receberam dieta sólida e água ad libitum. Osanimais foram anestesiados com injeções intraperitoneais de pentobarbital sódico 3% (1,0 ml/kg) eperfundidos com (glutaraldeído 2,5%, em PBS) atravésdo ventrículo esquerdo do coração. O músculo extensorlongo dos dedos foi dissecado removido e fixado emglutaraldeído (2,5%). Em seguida, esse músculo foireduzido em pequenos fragmentos longitudinais comaproximadamente 1 mm de largura e submetidos à téc-

nica de rotina para a Microscopia Eletrônica deTransmissão. O material foi analisado e fotografado nomicroscópio Philips CM-100. O músculo extensor longodos dedos do grupo UchB apresenta fibras muscularescom regiões de miofibrilas rarefeitas e frouxamentearranjadas; linha Z desorganizada; mitocôndrias com di-ferentes graus de degeneração e pequenas estruturasmielóides, estas alterações não são observadas nosanimais do grupo UCh. Algumas fibras musculares dosanimais do grupo experimental respondem de modo di-ferente ao alcoolismo, mostrando lesões focais e desor-ganizadas dos elementos fibrilares e de organelas antesque outras.

Fonte de financiamento: UNIOESTE - Campus deCascavel e UNESP- Campus de Botucatu

Palavras chave: Músculo; Etanol; Rato.

EVALUACIÓN DE LOS RAMOS DEL PLEXO BRAQUIAL.

UN ESTUDIO ANATÓMICO DIRECTO. Ballesteros AcuñaLuis Ernesto Ramirez A Luis MIguel. Universidad Industrialde Santander, Colombia.

Al nivel de emergencia y número de ramos delplexo braquial señalados en la literatura se suma un am-plio espectro de variabilidad determinado posiblementepor factores étnicos. El propósito de este estudio fue de-terminar las expresiones anatómicas de los ramos delplexo en especimenes del laboratorio de morfología de laUniversidad Industrial de Santander (Bucaramanga-Co-lombia). Se evaluaron 57 plexos braquiales (46 hombres;11 mujeres) de especimenes cadavéricos previamente fi-jados con formaldehído al 10%. Fueron disecados susramos desde sus orígenes hasta el nivel de las estruc-turas musculares inervadas. Las diferentes expresiones morfológicas de los nervios se agruparon en tipos usua-les (señalados en los textos de anatomía) y en subtiposvariantes. Los nervios que presentaron con mayor fre-cuencia el patrón usual fueron el supraescapular (82.4%),toracodorsal (78.6%) y dorsal escapular (48.2%); las es-tructuras con mayor variabilidad fueron: el nerviosubescapular inferior desprendiéndose del nervio axilaren el 54.4%; el nervio subescapular superior originadode la raíz posterior del tronco superior en el 50% y elnervio torácico largo con una unión tardía ( por debajode la primera costilla) del aporte de C7 en el 33.3%. Losramos con más baja variación fueron los nerviossupraescapular, derivado de C5 (15.8%) y el toracodorsaloriginado del nervio radial en el 8.9% de los casos. Seobservó un nervio subescapular superior accesorio en el38.5% de los plexos estudiados. No se hallaron diferen-cias significativas con relación al sexo y al lado de pre-sentación de las variaciones. La alta frecuencia de ramosvariantes en la muestra examinada induce a la realiza-ción de más estudios con el fin de ratificar la existenciade este rasgo en la población colombiana.

Palabras clave: Variaciones anatómicas; Nerviosupraescapular, Nervio toracodorsal; Nervio torácico largo;Nervio subescapular.

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EXPRESSÃO DO BFGF NA GLÂNDULA ADRENAL DO

LOBO-MARINHO-DO-SUL. Fátima, L A1; Orian, A A1; Sil-va, A P1; Machado, ASD1; Papa PC1; Artoni, L P1. 1 Setorde Anatomia, Departamento de Cirurgia da Faculdade deMedicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de SãoPaulo, São Paulo, Brasil, [email protected].

Pouco se conhece a respeito da fisiologia do LoboMarinho do Sul, um mamífero marinho pertencente à ordemdos Carnívoros. As adrenais são responsáveis pelahomeostase do organismo e respondem imediatamente aoestresse, por meio da liberação de adrenalina. Estaglândula é dividida em camadas que possuem funções dis-tintas: a camada cortical, de origem mesodérmica, éresponsável principalmente pela síntese de hormôniosesteróides, já a camada medular, de origem ectodérmica,tem a liberação de catecolaminas como sua principalfunção. O bFGF (Fator de Crescimento Fibroblástico bási-co), uma glicoproteína produzida por inúmeros tecidos doorganismo, tem como principal função a estimulação daangiogênese e também a indução da proliferação celular.O objetivo deste trabalho consistiu na investigação daexpressão da proteína do bFGF na adrenal de LobosMarinhos do Sul, por meio de imuno-histoquímica. Um to-tal de três Lobos Marinhos do Sul com aproximadamente8 meses de idade, foram encontrados mortos por causasnaturais em Cabo Polônio, na República Oriental doUruguai. Amostras de adrenal de 1cm3 foram coletadas,fixadas em formol tamponado a 4% e incluídas em resinaHistosec®. Cortes de 5 micrometros foram submetidos aoteste de imuno-histoquímica para a proteínado bFGF. Apartir da análise das lâminas por meio do programa KS400foi possível observar expressão nuclear e citoplasmáticaem todas as células que compõe a zona glomerulosa,enquanto que nas zonas fasciculada e reticular e camadamedular a expressão nuclear não foi observada natotalidade das células; nas células endoteliais houve ape-nas reação citoplasmática. A observação nuclear do bFGFé derivada da internalização das isoformas de alto pesomolecular (HMW), que atuam também de maneiraintrácrina. Os resultados indicam que o bFGF participa daindução da vascularização da glândula adrenal nestaespécie e que também é capaz de mediar funções detranscrição das células corticais produtoras de hormôniosesteróides.

Palavras chave: Bfgf; Adrenal; Lobo-Marinho-Do-Sul EXPRESSÃO DO VEGF NA GLÂNDULA ADRENAL DO

LOBO-MARINHO-DO-SUL. Fátima, LA1; Orian, A. A.1; Ma-chado, ASD1; Papa PC1; Artoni, LP1. Setor de Anatomia,Departamento de Cirurgia, Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, SãoPaulo, Brasil.

As adrenais são glândulas endócrinas de grandeimportância para a homeostase do organismo. Suainfluência é observada na regulação do metabolismo cor-poral, balanço hidro-salino e resposta ao estresse. Estetrabalho teve como objetivo a descrição histológica daglândula adrenal da espécie Arctocephalus australis,

também conhecida como lobo-marinho-do-sul, e ainvestigação da expressão do VEGF (Fator de CrescimetoVascular Endotelial), principal indutor da angiogênese emodulador local de processos fisiológicos. Foram coletadasglândulas adrenais de três lobos-marinhos jovens encon-trados mortos devido a causas naturais, no litoral de CaboPolônio, Departamento de Rocha – República Oriental doUruguai, em Julho de 2005. As amostras foram fixadas emformol 10%, e posteriormente incluídas em paraplast paracoloração em hematoxilina e eosina, e realização de imuno-histoquímica para o VEGF. As glândulas adrenais do lobo-marinho-do-sul, como de mamíferos em geral, sãoencapsuladas e divididas em duas camadas concêntricas,uma periférica, denominada camada cortical e uma cen-tral denominada camada medular. A camada cortical podeser dividida em três zonas. A zona glomerulosaimediatamente abaixo a cápsula conjuntiva onde as célu-las são cilíndricas e se dispõem em grupamentos globosos,envolvidos por capilares. A próxima zona é a fasciculada,na qual as células formam cordões paralelos entre si eperpendiculares à superfície do órgão, repleta de capila-res. Na zona mais interna do córtex, a zona reticulada, ascélulas se dispõem em cordões irregulares e são detamanho menor que as das outras zonas. Na camadamedular as células são poliédricas e se dispõem emcordões envoltos por capilares e vênulas, entretanto oslimites entre as zonas não são muito definidos. A expressãoda proteína do VEGF foi observada em todas as camadasda glândula adrenal. A partir dos resultados obtidos sugere-se indução ativa da rede vascular por meio do VEGF, oque permite o desenvolvimento glandular.

Palavras chave: Vfgf; Adrenal; Lobo-Marinho-Do-Sul:

EXPRESSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE RECEPTORES DE VI-

TAMINA D3 NA REGIÃO EPIDIDIMÁRIA DE GALOS

(Gallus domesticus). Rubem Augusto Paixão Dornas, AndréGustavo Oliveira, Germán Arturo Bohórquez Mahecha, CleidaAparecida Oliveira. Laboratório de Biologia da Reprodução,Departamento de Morfologia, Instituto de Ciências Biológi-cas, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil.

A região epididimária das aves consiste da redetesticular, dúctulos eferentes e um curto ducto epididimário,todos envolvidos por abundante tecido conjuntivo. Destescomponentes, os dúctulos eferentes são os maisdesenvolvidos sendo os responsáveis pela reabsorção demais de 90% do fluido testicular, uma função essencial paraconcentração, maturação e armazenamento deespermatozóides, assegurando a fertilidade masculina.Diferentemente dos mamíferos, os dúctulos eferentes deaves são responsáveis pela reabsorção de significantequantidade de cálcio, num processo que acompanha areabsorção de sódio e, conseqüentemente, de fluido luminal.O mecanismo de transporte de cálcio, tanto em aves quantoem mamíferos é dependente de estrógenos, Vitamina D3 eseus receptores VDR. É sabido que os estrógenos e seusreceptores são encontrados na região epididimária, entre-tanto, a ocorrência de receptores de Vitamina D3 no tratogenital de aves ainda permanece desconhecida. Assimsendo, com o objetivo de se estabelecer a expressão e

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distribuição desse receptor em órgãos genitais de galos do-mésticos, fragmentos da região epididimária foram fixados,incluídos e corados segundo protocolos de rotina paraimunohistoquímica. Um ensaio de Western Blot foi realiza-do para confirmar a especificidade do anticorpo. Os recep-tores de Vitamina D se mostraram presentes em todos ossegmentos da região epididimária, contudo, umaimunomarcação mais destacada ocorreu nos dúctuloseferentes distais e proximais, respectivamente. Nos dúctuloseferentes, apenas as células não-ciliadas apresentaramimunoreatividade. Tais resultados contribuem para osconhecimentos básicos da biologia da reprodução dos ga-los domésticos, fornecendo informações sobre a distribuiçãode receptores de Vitamina D ao longo das vias epididimáriasdestes animais e sugerindo gradientes de reabsorção decálcio neste local. Estes dados são inéditos e de grande valianos estudos da morfofisiologia das atividades reprodutivasdos vertebrados.

Fonte de financiamento: FAPEMIG (Projeto); CNPq(Bolsa para A.G.O); FAPEMIG (Bolsa PROBIC para R.A.P.D.)

Palavras chave: Vitamina D; Galos; Dúctuloseferentes FORAME ZIGOMATICOFACIAL: CONTRIBUIÇÃO PARA

O ESTUDO ANATÔMICO. Oliveira, Lisley Alves; Camanho,Glaucia Fernanda; Wafae, Nader; Pereira, Luiz Antonio.UNiversidade Federal de São Paulo-Escola Paulista de Me-dicina. UNIFESP/EPM, Depto. de Morfologia. disciplina deAnatomia Descritiva e Topográfica. [email protected]

O forame zigomaticofacial localiza-se na face lateraldo osso zigomático e dá passagem a nervo e artéria demesmo nome, que têm como função, respectivamente,sensibilidade e irrigação desta região. A observação desseforame mostrou-nos uma variabilidade de apresentação eno levantamento bibliográfico, constatou-se escassez deinformações a respeito, motivando-nos a realizar uma pes-quisa sistemática desse forame. O objetivo foi constatarfreqüência, número, simetria, localização, morfometria, bemcomo estabelecer pontos de reparo superficiais, para identi-ficar sua posição em distância e ângulos e eventuaisdiferenças quanto ao sexo, grupo étnico e idade. Utilizamos100 crânios (50 masculinos e 50 femininos), pertencentesao museu de crânios da UNIFESP/EPM. Após identificar oforame, aferíamos a distância em milímetros dos pontosmédios de cada processo articular, bem como os graus. Apresença do forame não é constante (78%). Quando pre-sente, apresenta-se com maior freqüência, único ou duplo(86%), podendo também ser triplo (7,5%), quádruplo (1,5%)ou quíntuplo (2%). Simetria: com maior freqüência apresenta-se assimétrico (53%). Independente do número de foramespor peça, a largura média é de 1,25 mm (±0,39mm). Locali-za-se em média a 24,56mm (±5,97mm) (67,67%) doprocesso frontal do osso zigomático, 16,00mm (±7,83mm)(74,06%) do processo maxilar e 23,71mm (±4,42mm)(75,19%) do processo temporal. Forma em média 121,28°(±16,50°) (71,43%) entre os processos frontal e maxilar,127,19° (±25,88°) (70,68%) entre os processos maxilar e

temporal e 111,43° (±32,83°) (78,19%) entre os processostemporal e frontal. Eventuais diferenças nos objetivospropostos quanto ao sexo, idade e grupo étnico não foramconstatadas. O comportamento anatômico variável do forameaqui constatado deve servir de alerta para os profissionaisque clinicamente ou cirurgicamente atuam nesta região e sebaseiam em afirmações de tratados que esta pesquisa nãoconfirmou.

Palavras chave: Anatomia Humana; Foramezigomaticofacial; Osso zigomático.

GRÂNULOS DO PEPTÍDEO NATRIURÉTICO ATRIAL

(ANP) NOS MIÓCITOS DO COMPLEXO

ATRIOAURICULAR DA COBAIA: ANÁLISE

IMUNOCITOQUÍMICA E MORFOMÉTRICA. RomeuRodrigues de Souza1; Eliane Florencio Gama1; CláudioAntônio Ferraz de Carvalho2; Edson Aparecido Liberti2. 1Universidade São Judas Tadeu – Laboratório de Biodinâmica2 Departamento de Anatomia – Instituto de CiênciasBioméidicas - Universidade de São PauloE-mail: [email protected]

O Peptídeo Natriurético Atrial (ANP) é um hormônioproduzido nos miócitos dos átrios e aurículas, onde éarmazenado em grânulos. Entretanto, não se conhece se oANP está presente em todos os grânulos dessas regiões. Opresente trabalho teve por objetivo verificar se 1 – o ANPestá presente em todos os grânulos das quarta regiões docoração da cobraia e, 2 – o número e tamanho dos grânulosdestas regiões diferem. Foram utilizadas seis cobaias (Ca-via porcellus) de ambos os sexos, pesando entre 500 e 700g. Após anestesia com Pentobarbital sódico (60 mg/kg) porvia intraperitoneal, os átrios e aurículas foram retirados elavados em solução salina. De cada região forma obtidosvários fragmentos. Fragmentos de três animais foram fixadosem sulução de paraformaldeído a6%, glutaraldeído a 0,5%e ácido pícrico a 0,2% em tampão fosfato e incluídos emresina LR White. Cortes ultrafinos foram tratados comanticorpos primários contra ANP e proteína A-Gold e, a se-guir, com anticorpos secundários para detectar a presençade ANP nos grânulos. Os cortes foram a seguir contrasta-dos em acetato de uranila e observados em microscópioeletrônico de transmissão. Fragmentos de outros três animaisforam fixados em solução de glutaraldeído a 2% em tampãocacodilato de sódio, incluídos em resina Epon e utilizadospara fazer cortes ultrafinos, que, após tratamento, foramexaminados em microscópio eletrônico de transmissão. Dezfotos por região, por animal, obtidas ao acaso, com aumen-to de 7500x foram utilizadas para contagem e medida dodiâmetro dos grânulos. Os resultados mostraram: 1 –Presença de imunoreatividade em grânulos de todas asregiões e grânulos observados; 2 – o número de grânulosfoi maior no átrio direito (AD), seguindo pelo átrio esquerdo(AE), aurícula esquerda (AuE) e aurícula direita (AuD), nestaordem. O diâmetro dos grânulos foi significantemente maiorno AD e reduzido nas AuE, AE, AuD. Em conclusão, o ANPestá presente nos grânulos das quatro regiões estudadas.

Palavras-chave: Peptídeo natriurético atrial;Complexo atrioauricular; Morfometria.

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HISTOMORFOMETRIA E ESTEREOLOGIA DE TESTÍCU-

LOS DE RATOS PRÉ PÚBERES SUBMETIDOS AO

ESTRESSE INDUZIDO POR IMOBILIZAÇÃO. Suzana deFatima Paccola Mesquita; Flavia Luciana Beltrame; IsabelCristina Cherici Camargo. E-mail: [email protected] Estadual de Londrina, CCB - Depto de BiologiaGeral, Brasil.

O objetivo fundamental deste trabalho foi investi-gar, através da morfometria e estereologia, a estruturatesticular e a espermatogênese de ratos machossexualmente imaturos, submetidos ao estresse porimobilização do 15º ao 45º dia de vida pós-natal. Os animais(n=18) foram distribuídos em dois grupos: 1) Controle,composto por animais não submetidos a estresse induzidopor imobilização; 2) Experimental, composto por animaissubmetidos a estresse induzido por imobilização, durante45 min/dia, dentro de um tubo confeccionado com folha dezinco. Os animais foram sacrificados no 46º dia de vida eseus testículos foram retirados, pesados e submetidos àrotina histológica usual para análise em microscopia deluz. Foram realizadas análises morfométrica, estereológicae histológica. Comparado com o grupo controle, o pesocorpóreo dos animais submetidos ao estresse porimobilização reduziu (p < 0,05) 17,8%. O peso testicularmédio destes animais foi de 0,67g o que representou umaredução (p < 0,05) de 23% em relação ao grupo controle(0,87g). Os volumes testicular total, ocupado pelas célulasde Leydig e pelos túbulos seminíferos dos animaisestressados mostraram–se reduzidos (p < 0,05) em23,45%, 40,31% e 31,27% respectivamente, quando com-parados com os animais do grupo controle. O diâmetrotubular médio também se apresentou significativamentereduzido de 203,78 micrômetros, nos animais do grupo con-trole, para 192,19 micrômetros nos animais submetidosao estresse por imobilização. O grupo controle apresentou,ainda, espermatozóides na totalidade das secçõestubulares analisadas enquanto no grupo experimental foiobservada baixa freqüência ou a total ausência deespermatozóides no lúmen dos túbulos seminíferos. Asalterações nos testículos dos animais submetidos aoestresse por imobilização, associadas à baixa freqüênciaou a total ausência de espermatozóides no lúmen dostúbulos seminíferos sugerem um possível atraso namaturação testicular daqueles animais.

Fonte de financiamento: Fundo de Apoio ao Ensino,Pesquisa e Extensão (FAEPE-UEL)

Palavras chave: Testículo; Estresse; Imobilização. HYPERZINCEMIE: THE RESEARCHES BY AN EXPERI-

MENTAL MODEL OF DOSE-EFFECTS IN PINEAL GLAND

(PG) OF RATS DURING THE DEVELOPMENT . Sales, NuriaS2.; Ferezin -Pinto,C.2; Guedes, Fábio2 and Correa-Gillieron, Elenice. M.*1,2; 1,2UFRJ ; Depto Histologia eEmbriologia – Lab.Neurobiologia, bl. F2, s/023,*[email protected].

The zinc (Zn) is considered an important ion whichlinked to macromolecules promote several regulatory

functions specially, in the ortomolecular therapy. Frequentlyin the illnesses (cancer, etc) occurs a deficiency of Zn butotherwise higher levels of Zn (hyperzincemie) can beneurotoxic. Zn is implicated in neuropathology like asAlzheimer’s disease where it can facilitates the aggregationof amyloid-b. The mammalian pineal gland is aneuroendocrine gland responsible by secretion of hormonemelatonin (N - acetyl- 5-methoxytriptamine) (MEL). ThePG has an expressive paper in the Zn metabolism (MELcan modulate the Zn level in plasma - nocturnal pick ofMEL agree with more quantity of Zn)[1,2,3,45,6,7,8]. In spiteof the knowledge about the Zn deficiency thehystopathological effects of excessive quantities of Zn werenot clarified. The purpose of our studies was to establishan experimental model of hyperzincemie in PG of rats andevaluate the effects of the experimental doses (EDs) of Znsulfate in relation with histological alterations and symptomsexpressed by animals. The EDs were administrated tofemale rats in the postnatal days (PN) 39,53,57,68,78,92and 118 that survive for 24 hours after the last dose. Ratsat PN 39,53 and 105 received EDs by road intravascularly(IV), rats at PN 57 and 92 received by road intramuscularly(IM) and rats PN 68,78 and 118 by road intraperitonial (IP).Saline were administrated to the controls. The EDs wereestimated on the basis in levels of exposure cited in theliterature as: a) With doses < 100 mg ZnSO4/Kg there isno-observed-adverse-effect levels (Noels) with respect togrowth and anemia in rats; b) High levels of Zn in the diet(2000 mg/kg) is associated with an increase in resorptionsand stillbirths in rats. Our results showed: EDs causeweakness, apathy, somnolence, loss of appetite (LA), andloss of exploratory movements. The LA was more intensein rats at PN 53 and older. The results were moreexpressive when the road IM was used. Somnolence is acommon symptom of the hyperzincemie (to all dose). TheEDs administrated were above the Noels value and causedamyloid deposits (in PG, hippocampus and in limbic areas).The EDs caused alterations of growth. EDs by road IP(179,9 mg ZnSO4, ~13 mg of Zn) can be hypothesized asa LD50 to rats in PN 68.This dose is approximatelyequivalent to quantity of Zn in a diet human (adult) of the2850 cal. It is concluded: The LA is age-dependent, moreexpressive in female rats from PN 53 and more evident ifthe road IM is used. The EDs used in this study (from 179up to 615 mg ZnSO4/Kg. can be suggested as dosescapable to be used as experimental models of thehyperzincemie.

Support: FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho deAmparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, Brasil).

Key words: Zinc; Pineal gland; Rat.

INDICE CEFÁLICO EN INDIVIDUOS DE LA ETNIA TOBA

EN LA PROVINCIA DEL CHACO, ARGENTINA. OlarreagaC.D., Smichowski A.; Vande-Voorde, L, & Villa, L.E. CátedraI de Anatomía Humana e Imagenología. Facultad de Medici-na Universidad Nacional del Nordeste. Corrientes. Argenti-na.

La etnia Toba es un grupo de aborígenes argentinos,

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constituyendo el mayor grupo de aborígenes en la provinciadel Chaco. Con el presente trabajo se pretende conocerparámetros antropométricos que podrían contribuir con laantropología, como así también aportar datos sobre esta etniaal ámbito de la salud. Se efectúo un estudio antropométricoen 35 individuos del grupo étnico toba, abarcando un rangoetario de 20 a 80 años, 20 de sexo masculino y 15 de sexofemenino, pertenecientes a un asentamiento de la localidadde Gral. José de San Martín, provincia del Chaco. En ellosse midieron diámetros cefálicos anteroposterior máximo ytransverso máximo, con los cuales se determinó el índicecefálico.El diámetro anteroposterior máximo promedio ha-llado fue 193,2 mm, para los hombres, con límite superior de200mm e inferior de 186mm y de 186,73mm para las muje-res, con límite superior de 195mm e inferior de 175mm. Eldiámetro transverso máximo hallado fue de 152,2mm paralos hombres, con límite superior de 167mm e inferior de150mm y de 154,13mm para las mujeres, con límite supe-rior de 167mm e inferior de 143mm. El índice cefálico pro-medio fue 81,96 en los hombres y de 82,36 en las mujeres.Los individuos de sexo masculino resultaron ser dolicocéfalosen un 5%, mesocéfalo en un 30%, braquicéfalo en un 50% ehiperbraquicéfalos en un 15% y los de sexo femeninodolicocéfalos en un 6,66%, mesocéfalos en un 20%,braquicéfalo en un 53,34% e hiperbraquicéfalos en un 20%.Podemos concluir que los individuos de la etnia toba resul-taron ser braquicéfalos en su mayoría, tanto hombres comomujeres. Por lo tanto, los datos obtenidos, podrían aportarnuevos conocimientos tanto a la antropología como al ámbi-to de la salud.

Palabras clave: Antropología; Índice cefálico; Tobas;Chaco; Argentina.

INDICE COPD CON RELACIÓN A LAS

PREDOMINANCIAS EN EL USO DE UN LADO MASTICA-

TORIO EN ESTUDIANTES ZURDOS Y DIESTROS. Roig,A. & Martínez, F. Cátedra de Anatomía Humana, Facultadesde Medicina y Odontología, Universidad Mayor Sede Temuco,Avenida Alemania 0281, Temuco, Chile. Un promedio de 10% de la población mundial pre-senta predominancia en el uso de la mano izquierda (zur-dos), con mayor proporción en hombres; porcentajes si-milares se establecen en la mano utilizada para el cepi-llado dental y para el lado preferentemente utilizado parala masticación. Lo anterior es dependiente del ambientey experiencias vividas por el individuo e interviene ade-más un componente genético. A los 6 años de edad sepuede establecer las predominancias del niño. El rela-cionar las predominancias en: mano utilizada para el ce-pillado dental y lado masticatorio, con la distribución la-teral de las patologías dentarias (índice COPD) permitiráadaptar la técnica de higiene dental en cada paciente.Se realizó encuesta a los estudiantes de la UniversidadMayor Sede Temuco-Chile, recogiendo los siguientesdatos: nombre, sexo, mano hábil para la escritura, manohábil para el cepillado dental, cual es el lado por el quecomienza el cepillado y lado masticatorio preferido. Serealizó examen dental en clínicas odontológicas de laUniversidad Mayor, por dos operadores debidamente ca-

librados, donde se obtuvo índice COPD (piezas denta-rias cariadas, obturadas, perdidas). Los resultados severtieron a tablas y gráficos. Se pudo establecer que elporcentaje de estudiantes zurdos es mayor que el de lapoblación mundial. Existe una relación entre la distribu-ción lateral de las patologías dentarias que recoge el ín-dice COPD (dientes cariados, obturados, perdidos) y laspredominancias en mano hábil para el cepillado dental ylado masticatorio preferido.

Palabras clave: Zurdo; Diestro; Predominancia;COPD. INFLUÊNCIA DA SIMETRIA NA ATRATIVIDADE DA FACE

HUMANA FEMININA. Mariá Ribas Romanio; AmandaMaia Breis; Henri Stuker, Emerson Alexandre Sgrott;Alisson Dante Steil; Rafael Saviolo Moreira E-mail:[email protected] Universidade do Vale do Itajaí,Laboratório de Anatomia Descritiva e Topográfica, Bra-sil.

Os antímeros nos humanos são naturalmenteassimétricos e as pequenas diferenças são responsáveispelo surgimento de padrões individuais e exclusivos quepodem definir modelos de beleza singular.A atratividadenem sempre está ligada diretamente à presença desimetria bilateral na face, a qual é relatada como um dosfatores mais relacionados à atratividade da face humana.Devido às divergências apresentadas, realizamos estetrabalho objetivando analisar o quanto a simetria facialinfluencia na atratividade da face. A atratividade femininafoi avaliada subjetivamente por dez médicos em trinta enove fotografias frontais de mulheres jovens entre 18 e 23anos de idade. Os resultados encontrados na análise sub-jetiva foram comparados com os resultados métricosobtidos a partir da biometria digital realizada nessasfotografias utilizando o software de biometria Image J (http://rsb.info.nih.gov/ij/).Foi constatado que a face feminina foiconsiderada menos atrativa quando é assimétrica. Entre-tanto, duas regiões influenciaram mais a atratividade: aregião dos olhos e a do contorno da face. Em geral, quandoos olhos não estão no mesmo nível, quando não estão àmesma distância da linha média ou quando há diferençasmétricas no contorno da face, a tendência é ser conside-rada menos atrativa. Na maioria dos estudos realizadosconcluiu-se que quanto mais simétrica é a face, maisatrativa ela é considerada. A l g u m a s característicastiveram grande influência na atratividade como: olhos gran-des, nariz pequeno, bochechas altas e proeminentes,queixo pequeno e uma boca com lábios grossos, espe-cialmente o superior. O efeito da simetria facial nos níveisde atratividade mostra ser o resultado de uma associaçãoentre simetria facial e uma distribuição equilibrada dasestruturas bilaterais da face (ângulos medial e lateral dosolhos, centro da pupila, asa do nariz, ângulo da boca).Isso mostra que uma face assimétrica não é consideradanão atrativa só por ser assimétrica, mas também por mos-trar um desequilíbrio exacerbado entre as estruturasbilaterais.

Palavras chave: Simetria; Face; Atratividade

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INFLUÊNCIA DO VEGF E DO bFGF NA EXPRESSÃO DE

AROMATASE CITOCROMO P450 EM CÉLULAS

PLACENTÁRIAS BOVINAS. (Influence of VEGF and bFGFon Aromatase cytochrome P450 expression in bovineplacental cells). Sousa, L.M.M.C; Amaral, V.C.; Papa P.C.Setor de Anatomia, Departamento de Cirurgia, Faculdadede Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de SãoPaulo. Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87, CidadeUniversitária, São Paulo, Brasil, CEP:05508-900. E-mail:[email protected] ou [email protected] A biosíntese de estrógenos placentários é realizadapela aromatase P450, complexo enzimático que catalisa aconversão de andrógenos em estrógenos. Pesquisas in vitrodemonstraram que fatores de crescimento podem modularprocessos fisiológicos locais em glândulas endócrinas pormeio de mecanismos regulatórios parácrinos e autócrinos.Porém, não foi esclarecido até o momento se enzimasesteroidogênicas podem ser moduladas por estes fatores.Assim, o presente estudo tem como objetivo determinar ainfluência do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF)e do fator de crescimento fibroblástico básico (bFGF) sobrea expressão de aromatase P450 em células placentáriasbovinas ao longo da gestação. Para tal, placentomas pro-venientes de vacas aos 90, 150, 210 e 270 dias de gestaçãoforam coletados e as células cultivadas em Meio de Eaglemodificado por Dulbeco (DMEM), tratadas por 96 horas comVEGF (50 ng/ml), bFGF (10 ng/ml), VEGF e bFGF juntos(50 e 10 ng/ml, respectivamente) e comparadas com con-troles não tratados. As células de cada grupo foram coletadase lâminas foram preparadas para serem submetidas àimunocitoquímica. O número total de células aromatase P450positivas foi estimado pelo teste estereológico de contagemde pontos, o qual apresentou os seguintes resultados: napresença do VEGF, houve estímulo significativo da expressãode aromatase P450 aos 150 dias de gestação. No entanto,nenhuma mudança significativa foi encontrada na expressãode aromatase quando tratadas com bFGF. Esses resultadossugerem que o aumento da produção de estrógenos na faseinicial da gestação (~100-150 dias) seja possivelmente mo-dulado pelo estímulo da expressão de aromatase P450induzido pelo VEGF.

Palavras chave: Aromatase citocromo P450; Fatoresde crescimento; Placenta. INFLUENCE OF PHYSICAL ACTIVITY IN MYENTERIC

PLEXUS IN ADULT RATS CAECUM. Silva, E. A.1; Natali,M. R. M.2; Prado, I. M. M3. Master Degree Student inAnatomy of the Domestic and Wild Animals – FMVZ/USP1.e-mail:[email protected] Advisor, Department ofMorphophysiologic Science – State University of Maringá -Pr2,3.

The enteric nervous system is responsible to controlthe gastrointestinal tract (GIT) functions, like motility, secretionand the blood flow. Alterations of these functions can berelated to quantitative and qualitative changes of the neuronsthat compose this system, for example during the maturationprocess, where it is checked a significant neuronal decreasein certain regions of the GIT. In this study 30 male rats (Rattus

norvegicus) of the Wistar lineage were used. The animalswere separated in 3 groups: G-6 (rats with 6 months old), G-12S (group of sedentary adult rats with 12 months old) andG-12T (group of trained rats with 12 months old) submittedto physical activity program – treadmill workout. The animalswere euthanasied after completing the ages abovementioned. In these bowel segments (cecum), were appliedthe techniques of NADH-diaphorase and NADPH-d positivestaining. After the fixation, they were dissected taking outthe mucous and submucous tunic, with preservation of theserous and muscular tunics to be obtained the whole mountpreparation and mounted in slides with tamponed glycerine,with objective of quantification and evaluation of the myentericneurons profile of caecum apical region and caecum basalregion, reagent to these histochemical techniques. The partialresults are: number of NADH-d neurons/mm2 in the apicalregion: G-12S 4.252±12; G-12T 7.334±63 and basal region:G-12S 6.455±98; G-12T 9.586±35; the NADH-d neuronalprofile area/mm2 in the apical region: G-12S 420.07±77.85;G-12T 520.68±42.64; basal region: G-12S 381.48±78.36; G-12T 445.13±36.96. To the histochemical technique ofNADPH-d the number of neurons/mm2 in the apical region:G-12S 436±35; G-12T 326±20 and basal region: G-12S521±45; G-12T 440±75; the NADPH-d neuronal profile area/mm2 in the apical region: G-12S 539.44±107.49; G-12T641.19±43.11; basal region: G-12S 476.85±22.79; G-12T635.38±114.71. We suggest that the physical activity program,in adult age, contributed to increase the metabolical activityin the myenteric neurons, with a little increase of the neuronalprofile.

Support: FAPESP

Key words: Physical activity; Cecum; Myentericneurons.

INSERCIÓN DEL MÚSCULO TIBIAL POSTERIOR, EXPAN-

SIONES CLÁSICAS Y SUS VARIANTES. Vicentín, A. D.;Sosa, R. A.; Niewolski, D.I.; Tamborelli, A. S. Cátedra II Ana-tomía Humana Normal – Facultad de Medicina – UNNE –Corrientes – Argentina.

El músculo tibial posterior forma parte del grupo mus-cular posterior de la pierna. Debajo del maléolo medial, cru-za al ligamento medial de la articulación talocrural, y va ainsertarse: 1° en el tubérculo del hueso navicular a través deun tendón directo y, 2° por expansiones radiadas hacia dife-rentes estructuras. Tiene una acción aductora muy enérgi-ca. Gracias a sus expansiones plantares es supinador y des-empeña un papel esencial en el sostén y en la orientaciónde la bóveda plantar y además es extensor de la articulacióntalocrural y mediotarsiana (flexión plantar). El objetivo deltrabajo es estudiar su inserción clásica, expansiones y va-riantes de éstas. En esta primera etapa se utilizaron 20 pie-zas cadavéricas de personas adultas de ambos sexos, fija-dos y conservados con solución acuosa de formaldehído al10%. Fueron disecados por planos con técnica e instrumen-tal quirúrgico clásico. Se realizaron fotografías de las cualesse anexan las más representativas. Los hallazgos de la in-serción clásica y las expansiones correspondieron al 100%(20). Las demás expansiones: 60% (12) van al ligamento

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calcáneo cuboideo plantar; 75% (15) van al hueso cuboides;70% (14) van al músculo flexor corto del hálux; mientras que5% (1) pasó por encima del tendón del músculo fibular lar-go. En 15% (3) de las piezas se halló una expansión que vaen el tendón del músculo fibular largo y en 20% (4) de laspiezas van en la extremidad posterior del quinto metatarsiano.Habiendo analizado su inserción distal y expansiones, la for-ma clásica es más frecuente. Esto concuerda con la biblio-grafía consultada, excepto en 35% (7) de casos de varian-tes en sus expansiones.

Palabras clave: Músculo tibial posterior; Inserción.

LA ESTATUA ANATÓMICA DEL DR. AUZOUX EN CHILE.

Julio Luis Cárdenas Valenzuela, Facultad de Medicina Uni-versidad de Chile, Chile.

Llega a Chile el 26 de Diciembre de 1846 accidental-mente por el puerto de Valparaíso pues estaba destinada aotro país; más “por ser en su género una de las obras másperfectas que pueden presentarse en Europa, según resultadel examen que han hecho de ella personas inteligentes”, elgobernante de esa época, Presidente Bulnes, autoriza aldirector del Museo Nacional para adquirirla. Su valor asciendea 1000 pesos. En 1865 es donada a la Escuela de Medicina.Es dada por perdida desde 1923, y por relatos de la época,se procede a su búsqueda, hallándose en el año 2005 en unsubterráneo de Morfología, abandonada. Por ello, siendo lapieza anatómica documentada más antigua del país, se pro-cederá a su descripción y posterior restauración.Se inicia elregistro visual del material en el estado previo a su conser-vación. Se desarma por región para identificar cada una desus partes, analizándose calidad y tipo de material utilizadoen su elaboración. Se registra el estado de todas y cada unade las piezas que componen el modelo, asignándole un ni-vel de restauración según el caso. Por región, se inicia elproceso de limpieza, retirando el polvo de su superficie, lim-piando su superficie con agua destilada. Es una figura fa-bricada principalmente en cartón piedra (papel maché) querepresenta a un hombre adulto de tamaño natural, con unvástago que recorre su hemicuerpo derecho, apoyado so-bre su pie ipsilateral en una base de hierro forjado sobre trespuntas. Carente de su piel, se expone en 1150 piezas des-montables pintadas al óleo, con su nombre, inserción y/ofunción en francés. Siendo su estado de conservación de-plorable, al ser atacada por la humedad, hongos y cambiosde temperatura, es necesario implementar una política derestauración para este modelo.

Palabras clave: Estatua; Anatomía; Dr. Auzoux.

¿LA TERAPIA CON LÁSER DE BAJA INTENSIDAD ES

UN BUEN TRATAMIENTO? Matamala, F.; Silva, H.; Cor-nejo, R.; Vasconcellos, A; Parra, R. & Molina, B. Facultadde Medicina; Universidad de La Frontera, Temuco, Chile.

Se ha demostrado que la fisioterapia con rayo láserinfrarrojo, además de obtener efectos clínicos deseables,como alivio del dolor y la inflamación, tiene efectos colatera-les relacionados con alteraciones del tejido conectivo y otros

efectos sobre la anatomía normal. El objetivo de este traba-jo es verificar y cuantificar el efecto de diferentes intensida-des de láser de AsGa sobre estructuras anatómicas y teji-dos en animales de experimentación. Se utilizaron 20 cone-jos híbridos con un peso promedio de 3 Kg y 15 ratas spraguedowler los cuales se irradiaron con láser blando AsGa condiferentes intensidades (2,5 8, 10 J/cm2) en los conejos anivel del nervio isquiático y articulación témporomandibular ,y en las ratas, la irradiación transcutánea se efectuó sobreel músculo gastronecmio. Se consideraron como controleslas estructuras anatómicas no irradiadas de los mismos ani-males. Se efectuó disecciones y morfometría en las estruc-turas macroscópicas. Las estructuras irradiadas y controlesfueron tratadas con técnicas histológicas corrientes (HE, VanGiesson), de inmunohistoquímica, y microscopia electróni-ca de barrido las que también fueron sometidas a técnicas morfométricas. Los resultados de las mediciones fueron ana-lizados descriptivamente entregando medidas de dispersión,de correlación y diferencias de promedios En el ámbitomacroscópico y microscópico se encontraron variacionesimportantes en el tamaño de las estructuras irradiadas encomparación a los controles. Además en el nervio irradiadose observó un marcado aumento en los capilares ymacrófagos. El rayo láser blando o infrarrojo que es utiliza-do habitualmente en tratamientos de fisioterapia, altera laanatomía normal, a nivel macroscópico, tisular yultraestructural.

Fuente de financiamiento: Proyectos 9817 y 2130.78financiados por la Dirección de Investigación y Desarrollode la Universidad de La Frontera. Temuco. Chile

Palabras clave: Láser infrarrojo; Conejo; Anatomía. LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL: AÇÕES PARA QUE

A PROPOSTA DE INTERDISCIPLINARIEDADE SEJA

REAL. Gomes, O.A.; Pocai, U.; Bolella, V. R.; Bizario, J.C.S.Curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto -UNAERP, Brasil.

Com a implantação do modelo pedagógico PBL(Problem Based Learning) no Curso de Medicina daUniversidade de Ribeirão Preto em 2003, foi desenvolvidauma atividade ligada aos módulos horizontais, que propiciauma integração real entre as disciplinas básicas e destascom a clínica. O laboratório morfofuncional (LMF) propor-ciona um sistema de aprendizagem centrada no estudante,onde as disciplinas morfológicas, fisiológicas e patológicassão abordadas no contexto de um problema ou caso clínicoreal, propiciando uma visão aplicada das ciências básicas.O presente trabalho tem o objetivo de discutir as açõesnecessárias para a promoção da inter etransdisciplinariedade no LMF. Inicialmente foram feitas ofi-cinas com os docentes do laboratório para a elaboração deum roteiro contendo objetivos comportamentais que osalunos deveriam cumprir de acordo com os assuntos abor-dados nos problemas das tutorias. Houve a manifestaçãodos estudantes em relação a motivação para o cumprimentodos objetivos ali apresentados. Os docentes implantaramentão um sistema de “abertura” e “fechamento” de proble-mas dentro do LMF, onde os estudantes são questionados

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quanto aos objetivos abordados na semana anterior e es-clarecidos quanto aos objetivos da semana seguinte, semprede maneira integrada das disciplinas. A atuação docentedeve-se restringir a questões integradas e integradoras, es-timulando o raciocínio e motivando os estudantes a cumpriros objetivos propostos no roteiro. A observação dosestudantes foi positiva, indicando que o uso do roteiro semas ações dos docentes, levavam a um estudocompartimentalizado das disciplinas. Houve também umaumento da motivação para o cumprimento dos objetivosde aprendizagem, que colaboraram para melhorcompreensão dos temas levantados nas tutorias.

Fonte de financiamento: UNAERP

Palavras chave: PBL; Aprendizagem integrada;Interdisciplinariedade. LIVER ABNORMALITY: AN INTEREST CASE. EduardoJosé Caldeira; Fábio Vinícius das Neves; Isabel LimaDepartment of Anatomy, Jaguariúna College, FAJ, Brazil.e-mail: [email protected]

The liver is the bigger gland of the body, located inthe abdominal cavity, which participates of differentmetabolic trials. Abnormalities in the structure and in thepositioning of the liver despite of, will not be common cancause problems in the surgical procedures in this organ.Therefore, the objective of the present study was toanalyze the morphological characteristics of 50 humanlivers, as well as correlate the external morphology withthe complications related to surgical procedures. The to-tal of anatomical samples evaluated, 99% of the liverspresented the presence of the left and right lobe delimitedby the insertion of the falciforme ligament showing thediaphragmatic surface inside the standards of normality.In the visceral surface, observed also the left and rightlobe, as well as the vascular and hepatic ducts. However,one of the livers analyzed presented inversion of the leftand right lobes, demarcated by the insertion of the falci-forme ligament, beyond alterations in the positioning ofthe vascular and ductal structures. Therefore, the resultsshowed that can occur possible alterations in themorphology of the liver, which can cause complicationsduring hepatic surgery.

Support: FAJ, FMJ

Key Words: Liver, morphology, abnormalities

LOCALIZAÇÃO E QUANTIDADE DAS FORAMINA

ACESSÓRIAS EM MANDÍBULAS HUMANAS. JonathanFucina; Maico Geizon Bellini Dos Santos; Henri Stucker;Rafael Saviolo Moreira; Emerson Alexandre Sgrott. E-mail:[email protected] do Vale do Itajaí,Anatomia Descritiva e Topográfica, Brasil.

O nervo alveolar inferior penetra na mandíbula peloforame mandibular inervando-a e assoalho bucal,possivelmente penetra pela face lingual e inerva os dentes

mandibulares. Por não se obter um bloqueio total destenervo após correta execução da técnica tradicional deanestesia e a presença de vários relatos de autores comteorias próprias para possíveis inervações da região,propõe-se o estudo de possíveis entradas de fibrasnervosas na mandíbula humana através de foramina alémdo canal principal do nervo alveolar inferior, que éresponsável pela inervação de toda essa região. Assim,o objetivo deste trabalho foi observar as localizações equantidade de foramina nas superfícies vestibular e lingualde mandíbulas humanas, determinando a presença destesorifícios que atravessam a parede óssea oriundo dealguma região dental ou periodontal, e sugerir através desua freqüência a necessidade de conhecimento de suaexistência quer por uma complementação anestésica emlocal diferente ou por cuidado com injeção intravasal.Foram utilizadas 322 mandíbulas, pertencentes ao Museude Craniologia da Disciplina de Anatomia Descrita eTopográfica, da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP-EPM. Porém, como não houve diferença signi-ficativa entre os lados direito e esquerdo, foram somadosos dois lados, totalizando 644 hemimandíbulas, e estas,foram analisadas em seu ramo e corpo em suas respec-tivas faces lingual e vestibular, sendo divididas em áreaspredeterminadas: 1, 2 e 3 na face lingual; e 1’, 2’ e 3’ naface vestibular. Foram encontradas em média 4,17foramina região 1; 1,61 na região 2; 5,62 na região 3;2,09 na região 1’; 0,55 na região 2’; 0,34 na região 3’.Encontrou-se um maior número de foramina acessóriasna região posterior interna (lingual) das mandíbulas, le-vando a considerar as possíveis inervações acessórias epresença de vasos nesta região, comprovando que emmuitos casos pode ocorrer a falha de anestesia e o riscode injeção intravasal.

Palavras chave: Mandíbulas; Foramina acessórias;Estrutura vásculonervosa. LOCALIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS CATECOLAMINAS

DO SISTEMA ADRENAL DE Rhamdia quelen, FORA DO

SISTEMA INTERRENAL. *Woehl, V.M.; **Barcelos, L. ;*Woehl, O.M.; *Frutuoso, R.B.* Departamento de CiênciasMorfológicas – CCB - Universidade Federal de SantaCatarina. Campus Universitário Trindade – Florianópolis,SC. 88040-900. ** Faculdade de Agronomia e MedicinaVeterinária da Universidade de Passo Fundo. HospitalVeterinário, Campus I São José. BR285 – Km 171. CEP99001-970 – Passo Fundo – RS. Autor paracorrespondência: Viviane Woehl ([email protected]),Brasil.

Os peixes como qualquer ser vivo, estão sujeitosao estresse ambiental, que causam uma série dealterações fisiológicas, afetando a reprodução e atémesmo a saúde dos animais. Nos mamíferos há dois ti-pos de células responsáveis pela produção decatecolaminas. Nos peixes as células cromafins são poucoestudadas e podem ser encontradas associadas ao tecidorenal ou então a qualquer outro tecido, localizadas emdiversas regiões do organismo. Este trabalho investigou:os tipos, a localização e distribuição das células cromafins

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na espécie Rhamdia quelen. Foram realizadas duas co-letas uma no período de repouso e outra no período dereprodução, na estação de piscicultura da Universidadede Passo Fundo –RS - Brasil. Foram coletados 6 peixes,anestesiados em tricaína e mortos por secção medular.O tecido da região periférica do rim foi fixado em Boüin,desidratado, e incluído em paraplast. Cortes de 7 µm foramsubmetidos à reação cromafim. O tecido para análise deMicroscopia Eletrônica de Transmissão (M.E.T.) foi fixadoem glutaraldeído a 3% em tampão fosfato 0,2 M pH 7,4,durante 48 horas, pós-fixados em ósmio a 2%, desidratadoe incluído em resina spurr. A reação com sais de cromona microscopia óptica, mostrou que as células cromafinsno jundiá estão localizadas na região supra-renal.Encontram-se aí agrupadas e distribuídas em torno devárias estruturas e tecidos como: artérias, veias, nervos,conjuntivo frouxo, adiposo e conjuntivo capsular. Com ouso da M.E.T. foi possível identificar dois tipos de célulascromafins, com grânulos de secreção de tamanho eeletrondensidade distintos, limitados por membrana. Cé-lulas contendo grânulos pequenos e pouco eletrondensos(adrenalina), foram encontradas associadas ao sistemavenoso e arterial, ao conjuntivo denso capsular, conjuntivofrouxo e adiposo. Células contendo grânulos grandes(noradrenalina) foram encontrados associados aoconjuntivo frouxo e tecido adiposo somente. Com basenos dados encontrados podemos afirmar que no jundiáhá duas células distintas produtoras de adrenalina enoradrenalina. Ambas as células encontram-sedistribuídas de maneira preferencial conforme a estruturaou tipo de tecido em questão.

Fonte de financiamento: FUNPESQUISA – UFSC

Palavras chave: Peixe; Catecolaminas; Estresse,Rhamdia quelen.

LOCALIZACIÓN ANATÓMICA Y FRECUENCIA DE CA-

RIES EN PACIENTES CON DIABETES MELLITUS NO

INSULINO DEPENDIENTE. Belcastro, A.; Pacheco, M. V. &Miranda, F. Asesora: Od. Zamudio, Maria. Facultad de Odon-tología. UNNE, Argentina.

Las caries dentales son consideradas por la OMS,como la tercera calamidad sanitaria del mundo. Desdehace años, se ha intentado combatirla, teniendo en cuen-ta su etiología y localización anatómica; llevando a losequipos de salud, a observar en sus pacientes estas le-siones y relacionarlas con las enfermedades; como enlos pacientes con diabetes mellitus no insulino dependien-te (DMNID) que son más susceptibles a estas infeccio-nes. Los objetivos son determinar cuales son las clasesde lesiones cariosas, según su ubicación y extensión ana-tómica, que se encuentran en estos pacientes; cual es lamás frecuente y que relación guardan con el sexo y laedad. Se realizó un estudio de tipo observacional, des-criptivo y retrospectivo de una muestra de 81fichasodontológicas de pacientes con DMNID, de ambos sexos,entre 14 y 77 años, que asistieron al Servicio Odontológicodel Hospital “José Ramón Vidal” en un periodo de 8meses del año 2005. Se encontraron 980 piezas denta-

rias en boca, de las cuales se distinguieron 129 lesionescariosas consideradas por Black y Johnson, hallándose46,4% clase I simple (CIS); 2,4% clase I compuesta (CIC);16% clase II simple (CIIS); 5,6% clase II compuesta (CIIC);3,2% clase II compleja (CIICJ); 22,4% clase III simple(CIIIS); 1,6% clase IV (CIV) y 5,6% clase V (CV). La po-blación femenina y masculina, presentaron mayor por-centaje de CIS. La mayor frecuencia de lesiones segúnlos intervalos de edades fueron: CIS y CIIS en 40-49 años;CIC y CV en 50-59 años; CIIC y CIIIS en 40-49 y 50-59años; CIICJ en 50-59 y 60-69 años; y CIV en 60 – 69 y70-79 años. Considerando los objetivos, se han encon-trado todas las clases de Black como también, como le-sión más frecuente la CIS. El predominio de las clasescon respecto al sexo, fue: CIS, CIIS y CIIIS en femenino;y CIS y CIIC en el masculino. Las edades más afectadaspor estas lesiones fueron entre 40–49 y 50–59 años.

Palabras clave: Caries; Clasificación de Black;DMNID; Frecuencia

MEASUREMENT OF THE LOCATION OF THE INFRA-

ORBITAL FORAMEN. Eduardo José Caldeira, BrunoAzevedo Randi, Juliana Mandato Ferraguti, MarceloRodrigues Cunha, César Alexandre Fabrega Carvalho.Department of Morphology and Basic Pathology, JundiaíMedicine School, FMJ, Brazil. e-mail: [email protected]

The nasal region is the place of frequent harmfuland for being located in the face is also a region of theesthetic interest. Therefore, reconstructive surgeries in thisregion are common. Being that, for this procedure the lo-cal anesthesia can be indicated. The technique of thelocation of some anatomical accidents are very important,as well as the localization of the infra-orbital foramen is offundamental importance. So, the objective of the presentstudy was to evaluate in each side of 121 skulls of adultpersons, the relative position of the infra-orbital foramenhaving like references palpable anatomical points duringthe anesthetic procedure; as infra-orbital margin, the tem-poral process of the bone zygomatic, the alveolar processof the maxillary bone and piriform space. The resultsrevealed that the relative distances of the infra-orbital fo-ramen in the right side (RS) and left side (LS) in relation ofthe infra-orbital margin was 6,35 mm (RS) and 6,67 mm(LS), the temporal process of the zygomatic bone was23,00 mm (RS) and 22,86 mm (LS), the alveolar processof the maxillary bone was 26,8 mm (RS) and 27,2 mm(LS) and in the relation of the piriform space was 15,4 mm(RS) and 15,9 mm (LS). These results showed that notsignificant differences in the measures of location of theinfra-orbital foramem in both sides. However, theknowledge of these similar morphometrics parameterscontributed for the location of this foramen, being able tohelp the procedures of anesthetic blockade in surgeriesin the nasal region.

Support: FMJ

Key words: Morphometry, location, infra-orbitalforamem

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MENSURAÇÃO E ESTUDO DAS ESTRUTURAS ÓSSEAS

DE ESQUELETO DE TATU (Priodontes giganteus). Alber-to, Míryan Lança Vilia1; Gutiérrez, Hugo Andrés Trujillo1;Rosa, Ricardo; Ambrósio, Carlos Eduardo1. 1- FMVZ – USP.Departamento de Cirurgia. Anatomia dos Animais Domésti-cos e Silvestres.

Os tatus (Armadillos) são classificados comopertencentes ao reino: Animal, filo: Chordata, classe:Mammalia, subclasse: Eutheria, ordem: Edentatos(Xenarthra), subordem: Loricata, família: Dasypodidae,sendo Priodontes giganteus (tatu canastra) a espécieestudada. Pertencem a subordem Loricata, pois possuema proteção de uma forte carapaça rígida e extremamentequeratinizada, conectada ao corpo por uma pele grossae córnea. Sendo os tatus animais escavadores –cavadores, pôde-se comprovar neste estudo que todasas estruturas e acidentes ósseos de seu esqueletoencontram-se voltados unicamente para o seu modo devida. Para realização do presente trabalho utilizou-se umesqueleto de tatu, da espécie Priodontes giganteus (tatucanastra). O animal passou pelos processos de:desarticulação dos ossos, maceração, clareamento,montagem do esqueleto e mensuração do mesmo. Amensuração dos ossos e acidente ósseos foram feitoscom auxílio de fita métrica e paquímetro, onde os resulta-dos foram anotados para posterior discussão. Através dosestudos e resultados obtidos, pôde-se comprovar que asestruturas e acidentes ósseos dos tatus estão voltadosúnicos e exclusivamente para o modo de vida destesanimais. A extensão do ângulo caudal da escápula temfunção de aumentar o braço de alavanca do redondomaior. E o rádio, sendo um osso curto, reduz o braço dealavanca de fora do tríceps, ao contrário da ulna queapresenta um olécrano longo funcionando como braçode ação do tríceps. Essas características são essenciaispor se tratar de animais escavadores – cavadores, poissão elas as principais responsáveis no momento de flexio-nar e estender alternadamente as patas, cortando edesagregando o solo com suas garras longas.Outro fatorimportantíssimo nesta atividade se deve ao fato deapresentarem clavícula bem desenvolvida, unindo a es-cápula ao esterno, ao contrário de quadrúpedes típicos(como equinos e bovinos) que não apresentam clavícula,pois seus membros são utilizados somente para suportee locomoção. Os tatus reduziram de heterodontes parahomodontia, pois notou-se a presença de molares e pré-molares, com ausência de incisivos e caninos. Esse fatose deve à dieta de insetos destes animais, inclusive acaracterística de crânio alongado. Apresentam estruturasduras situadas externamente, ou seja, um “exoesqueleto”denominado de carapaça, o qual possui epidermeextremamente queratinizada assim como os ossículosdérmicos, não sendo incômodo e nem pesado para evitarfraturas quando em contato com o substrato. Essacarapaça juntamente com a coluna vertebral proporcionamovimentos para se “dobrar” dorso ventralmente, forman-do uma bola.

Palavras chave: Estruturas ósseas; Priodontes

giganteus.

MENSURAÇÃO E ESTUDO DAS ESTRUTURAS ÓSSEAS

DO ESQUELETO DE CHINCHILA (Chinchilla lanígera).

Gutiérrez, Hugo Andrés Trujillo1; Alberto, Míryan Lança Vilia1;Franciole, André Luis Rezende e Santos, José Manoel2. 1-FMVZ – USP. Departamento de Cirurgia. Anatomia dosAnimais Domésticos e Silvestres. 2- Faculdade de Medicinado ABC/Universidade Anhembi Morumbi, Brasil.

A Chinchila é um animal pertencente à Ordem:Rodentia, Família: Chinchillidae, Gênero: Chinchilla eEspécie: Chinchilla lanígera. É originária da América do Sul,mais precisamente das altas planícies dos Andes. Devidoao papel fundamental e funcional desenvolvido pelo esque-leto, julgamos necessário um estudo embasado nasdiferenças de estruturas e acidentes ósseos, de forma apoder explicar características específicas relacionado ao seumodo de vida e habitat. Para realização deste estudo utiliza-mos n=3 Chinchilas, provenientes de criatórios da região deSão João da Boa Vista. Foram realizados os processos depreparação do esqueleto desarticulado, maceração emensuração. A largura da escápula foi de 15 cm, sendo aaltura da espinha da escápula de 0,2 cm, apresentando umatuberosidade projetada até a cabeça do úmero, se ence-rrando em uma estrutura mais densa. O úmero apresentou4,4 cm de comprimento, provido de uma crista umeral fina eproeminente. Já o rádio, com 3,6 cm, mostrou-se poucodesenvolvido em relação à ulna, a qual obteve mensuraçãode 4,7 cm de comprimento e olécrano proeminente. O ossocoxal apresentou características peculiares, assim como umforame obturado significativamente grande em formato oval,tuberosidade ilíaca proeminente e pécten do púbis reduzido.Estes animais possuem ainda uma bula timpânica grande,projetada para o exterior do crânio. Podemos afirmar quetais características analisadas estão voltadas para umamelhor adaptação destes animais no meio em que vivem,proporcionando agilidade e percepção rápida.

Palavras chave: Mensuração; Chinchilla; Esqueleto.

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE APOIO AO

ENSINO-APRENDIZAGEM DE EMBRIOLOGIA HUMANA.

Mello, Josiane Medeiros; Puerari, Izelme Francielli, Torrejais,Marcia Miranda, Machado, Tatiane. Departamento deCiências Morfisiológicas, Universidade Estadual de Maringá,Brasil. [email protected]

Todos os seres humanos apresentam necessidadede receber informações sobre sexualidade, reprodução edesenvolvimento embrionário humano, o que implica ao sis-tema de educação e saúde, buscar alternativas que facilitema prática docente num processo científico e ético. Em funçãoda importância do conhecimento sobre o desenvolvimentohumano, o objetivo deste trabalho foi realizar umlevantamento teórico sobre o assunto e buscar metodologiasalternativas que possam ser aplicáveis no aprendizado dosconteúdos de Embriologia. Para o estudo e melhorcompreensão de tais conteúdos, sugere-se métodos alter-nativos didáticos e/ou práticos como a confecção de cincomodelos em isopor e massa de modelar, que pode serexecutado utilizando procedimentos e materiais específicos,que mostram as fases da fecundação até a gastrulação. O

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presente trabalho também sugere outros métodos auxilia-res no processo ensino aprendizagem de embriologia como:figuras para colorir, utilização de recursos audiovisuais dotipo fita de vídeo, visualização microscópica deespermatozóides bovinos, embriões de aves e de fetos hu-manos. Estas metodologias quando aplicadasadequadamente, enriquecem os conteúdos teóricos,oferecendo apoio concreto ao docente, servindo de ponteentre a teoria e a prática, a realidade e o abstrato. Entende-se que tais práticas, se adotadas, poderão melhorar e tornarmais dinâmica a aprendizagem sobre as diversas fases dodesenvolvimento humano.

Fonte de financiamento: PRPPG - UEM

Palavras chave: Embriologia; Materiais alternativos;Ensino-Aprendizagem.

MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO E EXPRESSÃO DE RECEP-

TORES DE ANDRÓGENOS NA REGIÃO EPIDIDIMÁRIA

DE GALOS (Gallus domesticus) AFETADOS PELA

LITÍASE EPIDIDIMÁRIA. Rubem Augusto Paixão Dornas,André Gustavo Oliveira, Germán Arturo Bohórquez Mahecha, Cleida Aparecida Oliveira. Laboratório de Biologiada Reprodução, Departamento de Morfologia, Instituto deCiências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais,Brasil.

O Brasil é o maior exportador mundial de frangos e,segundo a União Brasileira de Avicultura, 4,68 bilhões deanimais foram produzidos em 2005, revelando o papel de des-taque da Indústria Avícola na economia do país. Recentemente,foi reportada uma doença denominada Litíase Epididimária, aqual tem ampla ocorrência em Minas Gerais, onde atinge maisde 94% dos galos estudados. A Litíase Epididimária caracteri-za-se pela formação de cálculos ricos em cálcio na regiãoepididimária, concomitante com lesões no epitélio dos dútuloseferentes e atrofia testicular progressiva, o que resulta eminfertilidade precoce dos galos. Tal fato ameaça a primazia doBrasil na produção e exportação de frangos. Os objetivos dopresente trabalho foram investigar métodos de diagnóstico dalitíase epididimária, além da expressão de receptores deandrógenos, que por estarem intrinsecamente ligados àmanutenção da morfofisiologia dos órgãos genitais masculi-nos, incluindo a fonte de hormônios esteróides reguladoresda homeostase de cálcio, poderia estar alterada nos animaisacometidos e ser uma das causas da doença. Para tanto, foirealizada ultra-sonografia testicular nos animais in vivo. Emseguida, os animais foram sacrificados e fragmentos da regiãoepididimária foram fixados, incluídos e corados segundo pro-tocolos de rotina para histologia e imunohistoquímica. Partedos fragmentos foram diafanizados para comprovar aocorrência ou não dos cálculos in situ. Os resultados apontamque análises ultra-sonográficas e diafanização são eficazespara a identificação dos cálculos característicos da LitíaseEpididimária. Os procedimentos imunohistoquímicosconfirmaram alterações na expressão de receptores deandrógenos. Estes resultados representam um grande avançopara o desenvolvimento da pesquisa sobre a LitíaseEpididimária e indicam que um desequilíbrio na ação deandrógenos pode estar envolvido no processo.

Fonte de financiamento: FAPEMIG (Projeto); CNPq(Bolsa para A.G.O); FAPEMIG (Bolsa PROBIC para R.A.P.D.)

Palavras chave: Avicultura; Litiase; regiãoepididimária.

MICROSCOPIC EVALUATION OF THE PHRENIC NERVE

DURING DEVELOPMENT: EXPERIMENTAL STUDY IN

RATS. Cláudia Além Domingues Jeronimo1, AndréJeronimo1, Omar Andrade Rodrigues Filho1, BárbaraSchiavon Bortolin2, Valéria Paula Sassoli Fazan2; 1FederalUniversity of Triângulo Mineiro, Uberaba; 2School of Medici-ne of Ribeirão Preto – University of São Paulo, Brasil.

Young animals, when used in experimental studiesof metabolic and/or toxic neuropathies, might develop agrowth delay, wile “healthy controls” continue to grownormally. In this way, differences on fiber size and also onconduction velocity between the experimental groups mightlead to difficulties on the correct interpretation of the results.Knowledge of the normal morphological characteristics ofperipheral nerves, in animal with ages not commonly usedin most laboratories is necessary, once ageing affects nervestructure and function. The phrenic nerve is long andrelatively protected from injuries due to its intrathoraciclocation, being a good model for nerve regeneration studies.The aims of the present study were to morphologically andmorphometrically describe, by light microscopy, the phrenicnerves of Wistar rats in three different ages and to identifypossible longitudinal and lateral asymmetry in this nerve.Fifteen female Wistar rats were used, separated into groupsaccording to age: 30 days, 90 days and 180 days old. Theanimals were perfused with 2.5% glutaraldehyde solutionand, after dissection, the nerves were prepared for epoxyresin embedding and light microscopy study. Semithinsections were stained with 1% toluidine blue and themorphometry was performed with the aid of a computersoftware (KS 400, v 2.0). Morphometric parameters werecompared between segments of the same nerve (proximalvs distal) and between same levels between sides andbetween groups. Differences were considered significantwhen p<0.05. No differences were observed betweensegments or sides in all groups studied. Nevertheless, therewas a significant nerve growth between ages 30 and 180days, with no differences between ages 30 and 90. Thepresent study indicates a possible growth delay on thephrenic nerves compared to other somatic nerves, sincethe sural nerve of these animals grew more rapidly between30 and 90 days, reaching adult values on animals aged180 days. In this way, further studies involving the phrenicnerve and ageing are being developed in our laboratory, inorder to investigate the age of the phrenic nerve growthstabilization.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8, CAPES andFAEPA

Key Words: Phrenic nerve; Rat: Ageing; Development;Morphometry.

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MODIFIED VALUES OF THE STRICT MORPHOLOGY OF

TYGERBERG IN THE SPERMATOZOA AND ITS

RELATION WITH ABORTION OF REPETITION. PasqualottoFF, Pasqualotto EB, Moreira CJ, Giron PA, Polesso H, TomaziT, Basegio VM. University of Caxias do Sul - Brazil Centerof Biological Sciences and HealthDepartment of BiomedicalSciences Medical Graduation. Literature is rich in data demonstrating that theabortion of repetition can be related with infections, maternalchromosomic alterations, immunologic and anatomical cau-ses in the woman. On the other hand, one knows thatchromosomic alterations in the man can result in abortions.But recently it was demonstrated that the strict morphologyof the criterion of Tygerberg if correlates with the abortiontaxes. The objective of our study was to evaluate the coupleswith abortion of repetition and its correlation with the strictmorphology of Tygerberg. They had been evaluated,retrospectively, 18 cases of abortion of repetition. Of the 18cases, 12 had 2 abortions, 5 had 3 abortions and 1 had 4abortions. The average of age of the men was 41.4 ± 4,6years and women was 37,2 ± 3,6 years.Of these 18 cases,in 3 were found immunologic factor, 3 possessed numericalalterations, 2 structural alterations and 4 cases of strictmorphology of Tygerberg below 4%. The spermatic qualitypresents correlation with loss of the pregnancy (abortion).These findings demonstrate that the accomplishment of thestrict morphology for the criterion of Tygerberg, beyond theresearch of masculine genetic alterations, always must berequested when of the research of the inquiry of abortion ofrepetition.

Support: CONCEPTION - Centro de ReproduçãoHumana, Caxias do Sul, RS, Brasil.

Key words: Abort; Human reproduction; Tygerberg.

MODIFIED VALUES FOR SPERM STRICT MORPHOLOGY

ACCORDING TO THE TYGERBERG’S CRITERIA AND ITS

RELATION WITH REPEAT MISCARRIAGE. Pasqualotto FF,Pasqualotto EB, Moreira CJ, Giron PA, Polesso H, Falavigna,A, Tomazi T, Basegio VM. University of Caxias do Sul - Brazil.Center of Biological Sciences and Health. Department ofBiomedical Sciences. Medical Graduation.

The literature is rich in data demonstrating that therepeat miscarriage rates may be related to infections, mater-nal chromosomal abnormalities, immunologic and anatomicalcauses in the woman. On the other hand, it is well-established that the chromosomal abnormalities in the mancan result in miscarriage. Recently, it was demonstratedthat the sperm strict morphology according to theTygerberg’s criteria may be correlated with the miscarriagerates. The goal of our study was to evaluate the coupleswith repeat miscarriages and to correlate with spermmorphology according to the Tygerberg’s strict criteria. Weevaluated, retrospectively, 18 cases of repeat miscarriages.Of the 18 cases, 12 had 2 abortions, 5 had 3 abortions and1 had 4 abortions. The mean age and standard deviationof the men was 41.4 ± 4,6 years and women was 37,2 ±3,6 years. Of these 18 cases, in 3 we found immunologic

factor, 3 possessed numerical alterations, 2 structuralalterations and in 4 cases, sperm morphology according tothe Tygerberg’s strict criteria were below 4%. The spermquality presents correlation with loss of the pregnancy(miscarriage). These findings demonstrate that the spermmorphology according to the strict criteria, beyond theresearch of male and female genetic studies, always shouldbe requested in cases of repeat miscarriages.

Key words: Sperm; Human reproduction.

MODULAÇÃO DOS RECEPTORES DE ESTRÓGENO ERb

PELO HORMÔNIO 3b-DIOL NA PRÓSTATA DE RATOS.

Polyanna Helena Coelho; Fernanda Dettori Guedes; AndréGustavo Oliveira; Patrícia Picciarelli-Lima, Germán ArturoBohórquez Mahecha, Cleida Aparecida Oliveira. Laboratóriode Biologia da Reprodução, Departamento de Morfologia,Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal deMinas Gerais, Brasil.

Andrógenos e estrógenos são essenciais para mantera morfofisiologia da próstata. A diidrotestosterona (DHT) é oprincipal andrógeno atuante neste órgão e exerce sua açãode forma direta, ao se ligar a receptores de andrógenos, oude forma indireta, após sua metabolização em 3b-diol. O3b-diol foi considerado, por muito tempo, um metabólitoinativo, mas sabe-se hoje que ele é um esteróide ativo eatua via receptores de estrógenos, especialmente ERb. Apróstata possui elevadas concentrações de 3b-diol (100xmaior que a de estradiol) e de ERb, o que indica que o 3b-diol pode ser o principal esteróide estrogênico atuante noórgão. Porém, muito pouco se sabe sobre seus mecanis-mos de ação e suas funções específicas locais, sendo deextrema importância os estudos nessa área. Por isso, nestetrabalho nós investigamos o efeito do 3b-diol na modulaçãoda expressão de ERb. Foi realizada castração química emratos Wistar utilizando EDS, droga citotóxica para as célulasde Leydig, seguida de reposição hormonal com estradiol(400mg), DHT (5mg) e 3b-diol (3mg). Também foi adminis-trado óleo de milho para o controle das reposições. Os re-sultados demonstram que, em animais controle, o ERb éamplamente expresso no núcleo das células epiteliais dosadenômeros da próstata. Com a castração essa expressãoé reduzida e não é recuperada pela reposição com óleo demilho, ou mesmo com estradiol. Ao contrário, houverecuperação dessa expressão após a reposição com DHT ecom 3b-diol, sendo esta última aparentemente maior. Essesdados indicam que um dos efeitos desempenhados pelo 3b-diol na próstata pode ser a modulação de seu receptor, oERb. Isso é muito importante, pois o ERb está envolvidocom a hiperplasia e a carcinogênese da próstata e, na medi-da em que o 3b-diol modula sua expressão, não se podedescartar a possibilidade de que este também esteja, diretaou indiretamente, envolvido com estas patologias.

Fonte de financiamento: PRPq/UFMG; PROGRAD-UFMG (Bolsa para FDG, PHC e PL); CNPq (Bolsa paraA.G.O.); FAPEMIG.

Palavras chave: Próstata, 3beta diol; Receptores deestrógeno.

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MÓDULO OPTATIVO DE ANATOMIA CIRÚRGICA. Carlotto,J R M; Dal Vesco, J A; Reichert, P R e Schafer, A. Faculdadede Medicina da Universidade de Passo Fundo (FMUPF),Passo Fundo, Brasil

O novo currículo do Curso de Medicina daUniversidade de Passo Fundo, instituído no ano de 2004,oferece atividades teórico-práticas em todas as áreas clíni-cas e cirúrgicas de interesse ao médico generalista. O Mó-dulo Optativo é de livre escolha do aluno da 2ª série e 3ªsérie. O aluno opta por um módulo que consta no QuadroCurricular, sendo obrigatório a realização destes estudos.Para aqueles que tem como interesse e/ou vocação o estudoanatômico e cirúrgico, uma opção é o Módulo OptativoAnatomia Cirúrgica. Foi elaborado um Módulo com 25 va-gas, com carga horária de 2 períodos semanais durante oano, totalizando 60 horas e com duração anual do Módulo.É necessário que os alunos já tenham cursado a AnatomiaSistêmica na 1ª Série. São abordados os seguintes temas:Anatomia cirúrgica da face, da região cervical, da paredeabdominal, da região ínguino-crural, do ombro e da mão,além de princípios anatômicos para Craniotomia,Gastrectomia e Hepatectomia. A exposição de cada temase dá mediante aula teórica, abordando cada assunto sobum enfoque prático. O enfoque prático é dado através dasdissecações e cirurgias que são realizadas pelos alunos noscadáveres. O aprendizado do aluno é mensurado atravésde avaliação teórico-prática abordando os assuntosestudados durante o ano. O Módulo Optativo está emfuncionamento com a primeira turma e a aceitação do Mó-dulo pela comunidade acadêmica foi excelente, o que foicomprovado pelo alto índice de procura pelo optativo. Essainserção precoce na técnica anatômica mais detalhada eaprofundada permite ao acadêmico um diferencial em relaçãoaos outros estudantes, uma vez que essa parte é poucoaprofundada no conteúdo regular do curso. Os resultadosdesse módulo mostram-se de grande validade aosacadêmicos, uma vez que permite um melhor domínio dosconhecimentos anatômicos e das técnicas e habilidadescirúrgicas, que serão posteriormente utilizados na práticamédica.

Palavras chave: Anatomia cirúrgica; Técnica cirúrgica;Ensino em Anatomia. MONITORIA DE ANATOMIA HUMANA NA PRÁTICA DA

ENFERMAGEM FUNDAMENTAL. Bárbara Cabral de Sousa;Bárbara Fernandes Souza; Cláudia Leal Macêdo; OlguimarPereira Ivo. E-mail: [email protected] deTecnologia e Ciências de Vitória da Conquista - Bahia, De-partamento: Enfermagem, Brasil.

O domínio da assistência, pesquisa e ensinoinfluenciam na qualidade do serviço prestado ao cliente,sejaregida pelo aluno no processo de aprendizagem ou peloprofissional enfermeiro. Com base nestas informações, amonitoria de Anatomia Humana da Faculdade de Tecnologiae Ciências de Vitória da Conquista-Bahia desenvolveu umapesquisa sobre a relevância da interdisciplinaridade entreanatomia humana e enfermagem fundamental. A amostraaleatória constou de 106 alunos do V e VI semestres 2003

do Curso de Enfermagem. Foi aplicado um questionáriocomposto por 11questões do tipo objetivo que relacionavama anatomia humana à prática da enfermagem fundamental,sendo critério para se submeter o acadêmico ter cursado asdisciplinas Anatomia Humana e Enfermagem Fundamental Ie II. As questões contidas no questionário abordavam osprocedimentos de maior freqüência na assistência como:sondagem nasogástrica e vesical, gavagem,aspiraçãotraqueobrônquica, exame físico, administração de medica-mentos, nebulização e realização de curativos. Os resulta-dos obtidos foram baseados em acertos e erros. Obtivemoscomo resultado geral: 74,18% de acertos e 25,82% de erros.Quanto aos conteúdos: sondagem vesical, sondagemnasogástrica, gavagem, administração de medicamentos esuas diversas vias de aplicação e cuidado de feridas, acertosrespectivamente de 94,3%, 63,2%, 63%, 98,5% e 23,5%.Exame físico 83,9% de acertos para o item percussão dacavidade abdominal 32,1% para a ausculta cardíaca, 82,5%para a palpação do fígado e estômago e anatomiatopográfica, 79,2%. Constatou-se um resultado satisfatóriocom os entrevistados; estes apresentaram algumconhecimento relacionado às disciplinas abordadas valori-zando a didática utilizada no ensino. Ressaltamos que den-tro das referências existentes e pesquisas realizadas,nenhum estudo correlato foi encontrado especificamentenesta área pesquisada.

Palavras chave: Anatomia Humana; Monitoria;Enfermagem. MORFOLOGIA DO TRATO INTESTINAL de JURARÁ

(Kinosternon scorpioides). Araujo, L. P. F ; Martins, D. S.N.;Silva, D. R.; Oliveira, S. C. R; Sousa, A. L.; Oliveira, S. A.;Pereira, L. A.; Acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária/CCA/UEMA ([email protected]) Docentes daUniversidade Estadual do Maranhão/UEMA([email protected])

O Kinosternon scorpioides é um pequeno réptil daordem dos quelônios que pertence á família Kinosternidae(Vazolini et al., 1980; Acuña-Mesen et al. 1994). Está pre-sente nas regiões norte e nordeste, é conhecido noMaranhão como jurará e no Pará como muçuã, é umaespécie onívora de hábito alimentar diversificado. Segun-do Troiano (1991) o intestino dos répteis varia de acordocom a ordem e a espécie considerada. Para Orr (1986) ointestino delgado, geralmente, é mais enrolado do que nosanfíbios enquanto o intestino grosso é reto e esvazia-sena cloaca. Está pesquisa teve como objetivo descrever amorfologia do trato intestinal de seis exemplares adultosde K. scorpioides, visando contribuir com informações so-bre a morfologia da própria espécie, auxiliando nacompreensão do seu manejo alimentar. A amostra foi con-cedida para uso pelo IBAMA-MA (Licença n° 006/2002 eprocesso n° 022012001113/2002-81), fixados em soluçãode formaldeído a 10% e dissecados macroscopicamentecom auxilio de lupa, os dados foram anotados efotografados para a devida documentação. Observou-seque o intestino de K. scorpiodes, está localizado nacavidade celomática e apresenta-se como um tubo mus-cular continuo, à porção pilórica do estômago e seguindo

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com a sua porção terminal até cloaca. É dividido em intes-tino delgado (segmento maior, formado por alças finas econvolutas) e intestino grosso (segmento menor e reto).Recebe irrigação da artéria mesentérica que se origina daaorta esquerda. O intestino delgado é constituído de trêsporções: duodeno; jejuno e íleo. O intestino grosso é aporção terminal do sistema alimentar é mais curto que odelgado; não possui divertículo cecal, nem óstio íleo-cóli-co e compreende-se do cólon, que se estende da porçãoterminal do íleo, dilatando-se, onde se estreita para a en-trada na cloaca. Conclui-se que o trato intestinal de K.

scorpioides assemelha-se ao das demais espécies dequelônios, diferindo de outros grupos de répteis, aves emamíferos.

Fonto de financiamento: IBAMA – MA Bolsista BIC/UEMA

Palavras chave: Morfologia, Trato Intestinal,Kinosternon scorpioides.

MORFOLOGIA MACROSCÓPICA E MICROSCÓPICA

DOS TESTÍCULOS E EPIDÍDIMOS DO MACACO-PREGO

(Cebus apella – Linnaues 1758). Dulcinéa GonçalvesTeixeira, Simone Machado Pereira, Ana Paula Chaves deAraújo, Maria Angélica Miglino. Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.*e-mail: [email protected]

Este estudo visou analisar os aspectos macro- emicroscópicos dos testículos e epidídimos do macaco-prego(Cebus apella). Foram usados órgãos de 6 macacos ma-chos, adultos: 2 animais para análise macroscópica (fixadosem formol 10%) e 4 para análise dos tecidos sobmicroscopia de luz e eletrônica de varredura. Os fragmen-tos dos tecidos representativos dos órgãos genitais foramfixados em formol 10% e glutaraldeido 2,5%. Os resulta-dos obtidos demonstraram que na organização morfológicados testículos e epidídimos, os primatas não humanospossuem diferenças macroscópicas com relação aotamanho e formato, no entanto, a disposição e a localizaçãode seus órgãos são idênticas. No macaco-prego os testí-culos são pendentes, globosos e ligeiramente alongados,com duas extremidades (capitata e caudata), duas faces(lateral e medial), duas margens (livre e epididimária) eencontram-se revestidos por duas túnicas: albugínea (in-terna) e vaginal (externa). O epidídimo é alongado, em for-ma da letra “C” e se divide em cabeça, corpo e cauda. Nostestículos a túnica albugínea envia septos irregulares,dividindo o parênquima testicular em lobos contendo ostúbulos seminíferos, os quais são delimitados pela lâminabasal, na qual observam-se miócitos e células de Sertoli, eno interstício as células de Leydig. O epitélio germinativo éconstituído por células da linhagem espermatogênica: asespermatogônias, espermatócitos, espermátides eespermatozóides. O epidídimo é formado por epitéliocolunar pseudo-estratificado, com estereocílios e célulasbasais arredondadas. Os resultados em microscopiaeletrônica de varredura comprovam a arquitetura observa-da na microscopia de luz, revelando túbulos seminíferosenovelados no parênquima testicular e organização

epididimária. O presente trabalho permitiu estabelecerparâmetros comparativos com outros primatas,demonstrando que o macaco-prego possui testículos eepidídimos com constituição semelhante àqueles primatasjá descritos na literatura.

Fonte de financiamento: CAPES

Palavras chave: Macaco-prego; Cebus apella;morfologia; Microscopia eletrônica de varredura; Testículos

MORFOMETRIA E PROLIFERAÇÃO CELULAR EM TES-

TÍCULO DE AVESTRUZES (Struthio camelus)

IMPÚBERES. Cogliati, B.; Agreste, F. R.; Saviani, G.; Aloia,T. P. A.; Rodrigues, A. S.; Marques, K. V.; Dagli, M. L. Z.;Hernandez-Blazquez, F. J. Faculdade de Medicina Veterináriae Zootecnia, Universidade de São Paulo. Departamento deCirurgia Animal - Setor de Anatomia. Av. Prof. Dr. OrlandoMarques de Paiva, 87 CEP: 05508-000 São Paulo, SP. Os avestruzes tornam-se sexualmente maduros en-tre 2 e 4 anos de idade e são considerados animaissazonais. O parênquima testicular é constituído por túbulosseminíferos separados por tecido conjuntivo, entre os quaisencontram-se vasos sanguíneos, linfáticos e células deLeydig. Dessa maneira, este trabalho descreve os aspec-tos morfométricos e proliferativos em testículos de animaisimpúberes. Foram avaliados seis animais em idade deabate (12-18 meses). Após o sacrifício, amostras dos tes-tículos foram colhidas e processadas histologicamente. Aslâminas foram submetidas aos métodos de Hematoxilina-Eosina e Picrossírius. Também foi realizadaimunoistoquímica para a detecção de antígeno nuclear deproliferação celular (PCNA). O estudo morfométrico foi rea-lizado em microscópio de luz acoplado em sistema deanálise de imagens. Foram avaliados os seguintesparâmetros: espessura da túnica albugínea, área médiatotal de túbulos seminíferos, altura do epitélio tubular, nú-mero de espermatogônias em proliferação e proporçãovolumétrica de colágeno intersticial. Constatou-se que 68,8± 1,25% da área total do testículo de avestruzes impúberessão ocupados pelos túbulos seminíferos. A altura médiado epitélio tubular foi de 23,21 ± 3,26 mm e a espessurada túnica albugínea apresentou 175,25 ± 28,57 mm. Aproporção volumétrica do testículo ocupada pelo colágenofoi de 25,12 ± 2,48 %. Em relação a imunoistoquímica paraa detecção de PCNA, observou-se que 32,97% dasespermatogônias estavam em processo de proliferaçãocelular. Estes dados caracterizam a morfologia testicularde avestruzes jovens, os quais ainda não foram estimula-dos sexualmente. Durante a estação reprodutiva, os testí-culos podem quadruplicar de tamanho devido à ação hor-monal induzida pelo fotoperíodo. Dessa maneira, espera-se que animais adultos apresentem uma taxa deproliferação celular superior, assim como valores distintosdos apresentados por avestruzes impúberes, determinan-do sua fase reprodutiva. Fonte de financiamento: FMVZ

Palavras chave: Testículo; Avestruz; Morfometria.

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MORFOMETRÍA MANDIBULAR EN ADULTOS A TRAVÉS

DE UNA RADIOGRAFÍA PANORÁMICA. Prieto, R.; Fuen-tes, R.; Silva, H.; Cuevas, F. & Rodríguez, M. Universidad deLa Frontera, Chile.

En la práctica odontológica son frecuentes los proce-dimientos en el ámbito mandibular ya sea en las etapas dediagnóstico, planificación y tratamiento. Para poder realizarlos pasos antes mencionados se requiere conocer en formadetallada la anatomía de la mandíbula para minimizar lasdificultades que se producen en procedimientos comocefalometrías, técnicas anestésicas y acciones quirúrgicasentre otros (Perin et al., 2004). Se estudiaron 19 radiogra-fías panorámicas, 10 hombres y 9 mujeres, el rango de edadestaba entre 25 y 72 años. Los pacientes no presentabansintomatología disfuncional. Las radiografías fueron medi-das sobre un negatoscopio, con un papel diamante encima.Sobre este papel se marcaron los puntos anatómicos de re-ferencia y se realizaron las mediciones que a continuaciónse detallan. Se midió la distancia existente entre el foramenmandibular a la incisura mandibular, a la línea basilar, almargen medial y lateral de la rama mandibular y la distanciaentre el foramen mental al margen medial y lateral de la rama.También se midió el largo y ancho de la rama y cuerpomandibular. Los resultados fueron analizados con el progra-ma estadístico SPSS 10.0. En todos los parámetros estu-diados se encontró simetría en distancia y tamaño, exceptoen la posición del foramen mental. Se discuten las aplicacio-nes clínicas de los resultados

Palabras clave: Mandíbula; Radiografía; Morfometría. MORFOMETRIA DAS TÚNICAS MUCOSA, MUSCULAR E

SEROSA DA TUBA UTERINA DE CATETOS PRENHES.

M.O. Maia; F.A. Teixeira; M.A. Miglino; M.F. Oliveira; T.C.Santos. E-mail: [email protected] Universidade de SãoPaulo, FMVZ/Cirurgia, Brasil.

Este trabalho analisou a morfometria das tubasuterinas de 10 catetos (Tayassu tajacu) prenhes, oriundasdo CEMAS/UFERSA, Mossoró. Fragmentos de cada regiãocranial (cr), média (md) e caudal (cd) foram fixados em formol10%, PBS 0,1M, pH 7,4. Os cortes (1mm) obtidos emhistoresina foram corados em HF e analisados emmicroscópio de luz no programa KS400 3.0. No início deprenhez (n=2) a espessura média das túnicas mucosa, mus-cular e serosa foi de 67,7; 132,2 e 97,9 (cr); 82; 186,2 e252,2 (md), 48,1; 406,4 e 186,9 (cd), em meio de prenhez(n=5) foi de: 94,8; 114,8 e 94,6 (cr), 103,4; 185,7 e 195,6(md) e 83,6; 468,1 e 98,7 (cd); e no final de prenhez (n=3)a espessura média das foi de: 115,5; 184,7 e 158,9 (cr);111,5; 248,6 e 146 (md) e 97,8; 389,5 e 192,2 (cd), respec-tivamente. A túnica muscular variou sua espessura (P <0,05) nas diferentes regiões da tuba de todos os diferentesgrupos de prenhez e a túnica muscular da região cranialvariou entre os períodos de prenhez, sugerindo que essatúnica possui variação ao longo da tuba e a túnica ms da crvaria com o evoluir da prenhez. No início de prenhez odiâmetro laterolateral (dLL) e dorsoventral (dDV) da tuba,dLL e dDV da luz da tuba foi de 2028,4 e 1816,3; 1567,6 e1318,2 (cr), 1878,6 e 1807,6; 1130 e 1013,6 (md) e 1820,7

e 1845,8; 958,6 e 642,8 (cd), respectivamente. Em meiode prenhez o dLL e dDV da tuba, o dLL e dDV da luz foi de1902,2 e 1903,9; 1564,9 e 1390,3 (cr), 1890,1 e 1810,4;990,1 e 1038,1 (md) e 1624,4 e 1514; 486,9 e 528 (cd),respectivamente. Em final de prenhez o dLL e dDV da tuba,dLL e dDV da luz da tuba foi 2371,8 e 2410,46; 1723,4 e1657,8 (cr), 2065,8 e 1784,7; 1338,1 e 1013,5 (md) e 1945,6e 1817; 553,2 e 405,1 (cd), respectivamente. O dLL e dDVda luz apresentou-se significativamente (P < 0,05) diferen-te no meio da prenhez, assim a luz varia ao longo da tubadurante este período.

Fonte de financiamento: FAPESP

Palavras chave: Morfometria; Cateto; Tuba Uterina

MORFOMETRIA DAS CÉLULAS CILIADAS E

SECRETORAS DA TUBA UTERINA DE CATETOS

PRENHES. M.O. Maia; F.A. Teixeira; M.A. Miglino; M.F.Oliveira; T.C. Santos E-mail: [email protected] de São Paulo, FMVZ/Cirurgia, Brasil.

Este trabalho analisou a morfometria das tubasuterinas de 11 catetos (Tayassu tajacu) prenhes, oriundosdo CEMAS/UFERSA, Mossoró. Fragmentos de cada regiãocranial (cr), média (md) e caudal (cd) foram fixados emformol 10%, PBS 0,1M, pH 7,4. Os cortes (1mm) obtidosem historesina foram corados em HF e analisados emmicroscópio de luz no programa KS400 3.0. No início deprenhez (n=2) em média a altura e largura das célulasciliadas (cc) e secretoras (cs) foi de 20,5 e 7,0; 21,7 e 5,1(cr); 23,7 e 7,7; 23,4 e 5,1 (md); 22,6 e 8,1; 24,3 e 4,8 (cd),respectivamente. Em meio de prenhez (n=6), em média aaltura e largura das cc e cs foi de 18,7 e 7,6; 19,9 e 5,4(cr); 19,5 e 7,5; 21,0 e 5,4 (md); 21,3 e 8,0; 24,2 e 6,1 (cd),respectivamente. Em final de prenhez (n=3) em média aaltura e largura em mm das cc e cs foi de 33,4 e 7,4; 33,6e 7,1 (cr); 30,3 e 8,0; 10,4 e 5,3 (md); 27,5 e 7,6; 29,6 e 6,0(cd), respectivamente. Quando analisamos a percentagemde cc e de cs no epitélio da mucosa, obtida a partir daanálise de 100 células/região/animal, no início de prenhezem média as cc e cs da tuba uterina dos catetos tiveram54,5% e 45,5% (cr), 45% e 55% (md), 44% e 56%(cd),respectivamente. Já nas fêmeas em meio de prenhezencontramos em média 46,3% e 53,7 (cr), 40% e 60% (md);39% e 61% (cd), e no final de prenhez 42,5% e 57,5% (cr);38,3% e 61,7% (md); 27,8% e 72,2% (cd), de cc e cs res-pectivamente. Estatisticamente não houve diferença sig-nificativa (P < 0,05) para os valores percentuais de célulasciliadas e secretoras da mucosa nas diferentes regiões datuba e entre os diferentes grupos de prenhez, porém nomeio de prenhez houve diferença significativa (P< 0,05)entre os diferentes tipos celulares em todas as regiões datuba, sinalizando que durante a prenhez não ocorremvariações na população celular da mucosa da tuba uterinae no meio de prenhez há maior proporção de célulassecretoras ao longo da tuba uterina.

Fonte de financiamento: FAPESP

Palavras-chave: Morfometria; Cateto; Tuba Uterina

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MORPHOLOGIC AND MORPHOMETRIC EVALUATION OF

THE PHRENIC NERVES IN SPONTANEOUSLY

HYPERTENSIVE RATS (SHR). Renata Silva Ferreira, ValériaPaula Sassoli Fazan; School of Medicine of Ribeirão Preto –University of São Paulo, Brasil.

Spontaneously hypertensive rats (SHR) arecharacterized by an excessive sympathetic discharge in pre-and post-ganglionic nerves. They also exhibit an increasedrespiratory activity, which is due to the high chemoreceptoractivity in this animal strain. Despite that the phrenic nerve isthe main nerve involved in respiration, and also the site ofsympathetic activity recordings, there are no morphologicaland Morphometric descriptions of the phrenic nerve in SHR.In this way, the aim of the present study is to describe themorphological and Morphometric characteristics of thephrenic nerve in adult SHR and compare the obtained datawith those available in the literature for normotensive rats.Five female SHR were anesthetized and had their bloodpressure and heart rate directly recorded in a computersystem. After the recordings, rats were intracardially perfusedwith fixative solution and had their phrenic nerves preparedfor light microscopy study. Proximal and distal segments ofthe left and right phrenic nerves were morphometricallyevaluated with the aid of a computer software. Evaluatedparameters were fascicle area and diameter, number anddensity of myelinated fibers and number and density ofSchwann cell nuclei. Comparisons were made between sidesand segments on the same animal and differences wereconsidered significant when p < 0.05. Our results showed nomorphological differences when compared to normotensiveanimals described in the literature. Our results showed thatthe phrenic nerves in young female SHR are longitudinallyand laterally symmetric, with a mean fascicular area of 27900µm2 and a fascicular diameter of 173 µm. This is the firststudy to describe the morphology and morphometricparameters of phrenic nerves in SHR, and these data willprovide morphological basis for further studies involvingfunctional studies of the sympathetic activity in hypertension.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8, CAPES and FAEPA

Key Words: Phrenic nerve; Spontaneouslyhypertensive rats; sympathetic nervous system

MORPHOMETRIC COMPARISON BETWEEN PHRENIC

NERVE FASCICLES OF MALE AND FEMALE

SPONTANEOUSLY HYPERTENSIVE RATS (SHR).

Anaceres Rodrigues Ribeiro, Helio Cesar Salgado, ValériaPaula Sassoli Fazan; School of Medicine of Ribeirão Preto –University of São Paulo, Brasil.

The phrenic nerve is the main nerve involved inrespiration. Nevertheless, besides the motor fiber to thediaphragm, the phrenic nerve contains sympathetic fibers thatpresent rhythmical discharges synchronic to respiration,which are variable among different animal species. It is wellknown that spontaneously hypertensive rats (SHR) showsympathetic hyperactivity. This hyperactivity has been relatedto the hypertension development in these animals. Despite

this, the morphology and morphometry of the phrenic nervein this animal strain has never been investigated. Moreover,there are important differences in arterial pressure (AP) levelsand heart rate (HR) between male and female SHR, indicatingthe need of a comparison between genders. In this way, theaims of the present study were to perform a descriptive,qualitative and quantitative light microscopy study of thephrenic nerve in SHR, comparing proximal and distalsegments on the same side, and same levels on differentsides and between gender. After the AP and HR recordings,phrenic nerves of young adult (20 week-old) male (N = 9)and female SHR (N = 10) were prepared for epoxy resinembedding and light microscopy study. Morphometricanalysis was performed with the aid of a computer software(KS 400, v. 2.0). Statistical analysis was appropriatelyperformed and differences were considered significant whenp < 0.05. Our results showed an important longitudinalasymmetry (proximal vs distal segments) on both sides, formale and female SHR. Also, there was an asymmetrybetween sides on distal segments. Phrenic nerves weregenerally larger in males compared to females. Nevertheless,myelinated fiber number and density were significantly largeron females. These results suggest that the nerve size isrelated to the animal size, since males were larger and heavierthan females. However, differences on fiber number are beingdescribed for the first time in this animal strain, suggestingthe need for detailed functional studies on phrenic nerves ofmale and female SHR. This investigation might contribute toa better understanding of the gender differences in arterialpressure of SHR.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8, CAPES and FAEPA

Key Words: Phrenic nerve; Spontaneouslyhypertensive rats; Gender differences; Morphometry.

MORPHOPHYSIOPATHOLOGY OF THE SYNOVIAL PLI-

CA IN ARTICULATION OF THE KNEE IN HUMANS -

DISSECTION AND REVISION OF LITERATURE. SILVA, E.A.1; GOMES, S. P.2; GOMES, C. R. G3. Master DegreeStudent in Anatomy of the Domestic and Wild Animals –FMVZ/USP1,2. e-mail:[email protected]; [email protected], Department of Morphophysiologic Science – StateUniversity of Maringá - Pr3.

Remaining of the embryological septo the synovialplica of the articulation of the knee is a fold in the internalface the synovia (synovial membrane), which separatesembryologically form the patella in three compartments, beinginitiated the reabsorption of this synovia from the 4th monthof intra-uterine life on, allowing the patella to be contained ina single cavity. When the synovial plica is not correctlyreabsorbed, added the repetitive activities as sports oractivities that request repeated movements, it becomes objectof painful symptomology in the articulation of the knee, whichis named "pathological plica”; anathomopathologically arefibrotic, thickened and with irregular contours; histologicallyare fibrotic, hialinizated and calcified; however in normalconditions they are fine, rosy and flexible. The synovial plicaare not present in all the individuals and are usually classified

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according to the corresponding anatomical places in: supra-patellar plica, infrapatellar, medial patellar and lateral patellar.Due to the several disposition forms in the knee during thereabsorption period, a great divergence among authors isnoticeed when related to its form and location. Though thisstudy aimed at to describe the synovial plica in order to makeclear some obscure points related to its form, location andclassification. As methodological resource it wasaccomplished a vast literature revision associated todissections and morphologic observations of humananatomical pieces coming from the Laboratory of Anatomyof the State University of Maringá, Maringá - Pr. After revisionof associated literature of these dissections, it was verifiedthat the incidence of the frequency of the sinovial pleatcommits 20 - 50% of the population, equally in both sexes.However an exact anamnese and correct physicalexamination, are appropriate resources to confirm the diag-nosis of the synovial plica and essential to avoid anunnecessary surgical treatment.

Key words: Knee joint; Synovial plica;Morphophysiopathology.

MULTIMEDIA DEL NERVIO FACIAL CON ORIENTACIÓN

CLÍNICA. Figueroa, M.; Guiraldes, H.; Ortega, J. Facultadde Medicina, Clínica Alemana, Universidad del Desarrollo,Chile.

Se ha demostrado que la orientación clínica, el usode imágenes digitales y el apoyo multimedial constituyen he-rramientas muy efectivas como apoyos para enseñar ana-tomía y preparar docentes alumnos cuya principal orienta-ción sea el estudio y profundización de conocimientos deanatomía humana, relacionándolos con temas ineludiblespara el saber médico. Por la importancia semiológica del VIIpar y sus características anatómicas propusimos desarrollarun Atlas apoyado por guías y un multimedia relacionadoscon él. a) Guías. Para la composición de las guías, se con-sultaron textos de embriología, histología y anatomía huma-na, junto a otros de neurología y semiología. Las imágenesy esquemas de modelos y cadáveres que apoyan el textoson digitales. b) Atlas. Para estructurar el atlas se emplea-ron esquemas representativos e imágenes obtenidas de ma-teriales cadavéricos, cráneos humanos y cortes parasagitalesde una cabeza humana plastinada según la técnica de VonHagens. Biodur S10. c) Multimedia. Se confeccionó unmultimedia, utilizando el software Flash MXâ. Un multimedia del nervio facial con orientación clínica, apoyadopor un atlas y un texto guía que permite la revisión de piezasplastinadas. Se ha elaborado una herramienta de utilidaddirigido al aprendizaje de estudiantes y profesionales delárea de la salud, la cual permite comprender y profundizarlos conocimientos morfológicos del nervio facial junto a unaindispensable orientación clínica. Su construcción permiteentrenar docentes alumnos en anatomía humana.

Financiamiento Dpto. de Morfología Clínica Alemana- Universidad del Desarrollo

Palabras clave: Nervio facial; Texto guía; Atlas;Multimedia; Orientación clínica.

NERVIO FIBULAR COMÚN: RELACIONES CON LA CA-

BEZA DE LA FÍBULA. Rodríguez C. R.; Fleitas Paez M.;Giménez, A. M. & Ragone, M. L. Cátedra I de AnatomiaHumana Normal e Imagenología. Facultad de Medicina.Universidad Nacional del Nordeste. Corrientes, Argentina.

El nervio fibular común resulta de la bifurcación delnervio isquiático predominantemente en el vértice superiorde la fosa poplítea. Desde allí desciende oblicua y lateral-mente siguiendo el borde medial del músculo bíceps femoralhasta nivel del cuello de la fíbula donde da sus ramos termi-nales: nervio fibular superficial y nervio fibular profundo. Elobjetivo de este estudio consiste en investigar y complemen-tar la información anatómica respecto al origen del nerviofibular común en relación con la cabeza de la fíbula; conoci-miento básico para fundamentar las prácticas en neurolo-gía, cirugía y traumatología.Se utilizaron 20 piezascadavéricas adultas de ambos sexos fijadas conformaldehído al 10%, abordadas mediante técnicas de di-sección clásicas, con instrumental convencional, y procedi-mientos de biometría. Las muestras más significativas fue-ron documentadas fotográficamente. Los datos empíricoshallados en el análisis de las piezas dieron como resultadoque en 6 casos el nervio tiene su origen entre 1.4 y 5.7 cmde la cabeza de la fíbula, 5 casos entre 9 y 12.3 cm, 5 casosentre 16.2 y 19.5 cm, y en los 4 casos restantes entre 23 y25.5 cm. Con respecto a los diámetros del nervio: 0,3 mmen 3 casos, 0,4 mm en 10 casos, 0,6 mm en 5 casos y 0,7mm en 2 casos. No existe una distancia que predomine conrespecto al nivel de origen de este nervio, en contraposicióna las descripciones de las diferentes literaturas clásicas queexpresan una predominancia a nivel del vértice superior dela fosa poplítea.

Palabras clave: Anatomía; Nervio fibular común; Ca-beza de la fíbula. NEURODEGENERACIÓN MEDIADA POR APOPTOSIS

INDUCIDA POR CIPERMETRINA EN HIPOCAMPO DE

RATONES CF-1 Y ROL PROTECTOR DE LA VITAMINA E.

Quilodrán, J.; Miranda, J.P. & Jiménez, L. Programa de Ana-tomía y Biología del Desarrollo, Facultad de Medicina, Uni-versidad de Chile, Chile.

La cipermetrina (CY) es un pesticida, ampliamenteusado en agricultura y en salud pública Estudios en anima-les han demostrado toxicidad a nivel hepático, inmunológico,hematológico y reproductivo, mediadas por apoptosis, indu-cida por aumento del estrés oxidativo (EO). Los estudios dedaño a nivel neurológico son escasos. En el presente traba-jo se pretende evidenciar la neurotoxicidad inducida por CYal nivel de hipocampo, y el posible rol protector de vitaminaE (Vit E), reconocido agente antioxidante. Se utilizaron 20ratones CF-1: 1) Control (n=5), 2) Control Vit E (n=5), 3)Experimental con CY (n=5) y 4) Experimental con CY + Vit E(n=5). A los grupos 2 y 4 se les administró por 10 días 100mg/kg de Vit E previo a dosis de CY. A los grupos 3 y 4 se lesadministró 1/5 de la DL50 de cipermetrina 92,5% en dosisúnica vía intraperitoneal. Al grupo 4 luego de la inyección deCY se les administró una dosis de 40 mg/kg de Vit E por 8días. De los ratones eutanasiados, se obtuvieron cortes de

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encéfalo procesados para tinción hematoxilina-eosina einmunohistoquímica para caspasa-3. Se realizó análisis por-centual de muerte celular y presencia de apoptosis en el áreaCA3 del hipocampo de ambos hemisferios cerebrales. Se rea-lizó análisis estadístico con K-Wallis Test, en programa Stata7.0. Entre los grupos controles no existen diferencias signifi-cativas en el porcentaje de muerte neuronal. Mientras que enel grupo 4 existe una disminución del porcentaje de muerte enune 20% con relación al grupo experimental 3 (mayor en un30% con respecto al control 2).Se evidencia que existeneurodegeneración inducida por CY en forma aguda ante unaexposición única. El mecanismo de muerte estaría mediadopor apoptosis. La Vit E jugaría un importante rol protector deldaño inducido por cipermetrina. La protección no es total, delo que se puede inferir que la producción de EO no es la únicavía relacionada con la activación de la apoptosis. Son necesa-rios estudios para reconocer otras formas de protección y elefecto crónico de CY en sistema nervioso.

Palabras clave: Cipermetrina; Apoptosis; Vitamina E;Neurodegeneración. O LÚDICO NA ANATOMIA HUMANA NO CURSO DE

ENFERMAGEM. Bárbara Fernandes Souza; Bárbara Cabralde Sousa; Cláudia Leal Macêdo. E-mail:[email protected] Faculdade de Tecnologiae Ciências de Vitória da Conquista - Bahia, Departamento:Enfermagem, Brasil.

“Lúdico”, palavra latina de significado brincar, funçãoeducativa de aprimorar a capacidade de concentração. Aanatomia humana, por ser de extenso conteúdo, mostrou anecessidade de buscarmos a ludicidade para um melhoraprendizado. Utilizamos este método na monitoria de anatomiahumana do curso de enfermagem na Faculdade de Tecnologiae Ciências de Vitória da Conquista - Bahia. No decorrer dadisciplina foram aplicadas dinâmicas lúdicas como: Jogo “Pro-cure seu Par” os alunos, por meio de fichas cartonadas,procuravam o “seu par” correlacionando os conceitos a figu-ras anatômicas; utilização de bonecos plásticos para avisualização dos planos e eixos anatômicos e anatomia seg-mentar; livro de anatomia para colorir figuras de ossos e mús-culos com o uso de lápis de cor; identificação de acidentesósseos com fixação de etiquetas adesivas coloridas em es-queletos humanos e moldes anatômicos. Posteriormente, foiaplicado um questionário de forma voluntária aos alunos quepraticaram as dinâmicas citadas como avaliação dasatividades lúdicas desenvolvidas. Os resultadosdemonstraram relevante satisfação, apresentando asseguintes aprovações: para o jogo “Procure o seu Par” 92,1%,no item de utilização de bonecos plásticos de 88,1%, aoavaliarem o uso do livro para colorir músculos e ossos 78,12%, nos nomes e acidentes ósseos em esqueletos com uso deetiquetas adesivas 87,49%. O desenvolvimento de novosmétodos na monitoria contribuíram para a fixação einterpretação de termos técnicos e estruturas anatômicas alémde facilitarem o aprendizado. Novas técnicas aliadas ao ensinotradicional contribuem para os processos de comunicação econstrução do conhecimento, além de tornar o ensino maisparticipativo, aumentando a integração entre os acadêmicos,monitores e docente. Devido à escassez do lúdico no ensino

superior, sobretudo na área de saúde, é que constatamos ovalor pedagógico deste trabalho.

Palavras chave: Anatomia Humana; Lúdico;Enfermagem. ORGANOGRAMA DE RECEBIMENTO DE CADÁVERES

NO LABORATÓRIO DE ANATOMIA DA UNIVERSIDADE

DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI, RESPEITANDO A LEI

8.501. Emerson Sgrott; Fábio Rafael; Alisson Steil; RafaelMoreira; Juliano Jahn; Luiz Dias; João Pires; Maria Furtado;Cíntia Lenoir; Jonas Nunes; Vílson Sandrini F.; Zaira Feuse;Arlete Soprano; Hercílio LuzE-mail: [email protected] Universidade Do Vale do Itajaí,Laboratório de Anatomia da Universidade do Vale do Itajaí,Departamento Jurídico da Universidade do Vale do Itajaí,Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Vale doItajaí - UNIVALI, Brasil.

A aquisição de cadáveres pelos Laboratórios deAnatomia tem sido objeto de preocupação constante por par-te de seus coordenadores. Estar dentro dos critérios da leipossibilita segurança e credibilidade da Instituição parautilização como objeto de ensino e pesquisa.O objetivo destetrabalho é demonstrar as vias de obtenção de cadáveres utili-zadas pelo Laboratório de Anatomia da Universidade do Valedo Itajaí – UNIVALI desde o ano de 1998. Existem dois méto-dos, a chegada via I.G.P. (Instituto Geral de Perícias) e o sis-tema de Doações. Os cadáveres provenientes do I.G.P. estãosubordinados às regras estabelecidas pelo convênio com aSecretaria da Segurança Pública do Estado de Santa Catarina,que são: 1: após ser removido para o I.G.P., o cadáver é acon-dicionado em câmara fria aguardando reconhecimento. Se estenão ocorrer decorridos trinta dias, o I.G.P. entra em contatocom o Laboratório de Anatomia, passando os dados do cadá-ver para que sejam efetuadas por dez dias, publicações emmeios de comunicação jornal e rádio). Ao término, o cadáveré transladado para o Laboratório, onde é catalogado, fixado eacondicionado em tanques com formol a 10% por um períodomínimo de seis meses. 2: Se o cadáver for reconhecido, poderáser devolvido à quem de direito ou doado pelo reconhecedorapós homologação do óbito junto a Cartório e ao Departa-mento de Justiça. A outra via de obtenção é o sistema deDoações: o interessado em realizar este procedimento entraem contato com o Laboratório onde é informado dos trâmitespara homologação deste procedimento. O doador e mais duastestemunhas assinam documentos que comprovam que é delivre e espontânea vontade e sem ônus para a Universidade.O doador recebe uma carteira que o identifica como tal e estedocumento estabelece quais procedimentos deverão ser to-mados após o óbito. Uma outra forma de doação é atravésdos hospitais, de onde obtemos embriões e fetos com oconsentimento dos pais e registro de óbito, no caso de fetos.Concluímos que este método tem sido de grande valia para oensino e pesquisa em nossa Universidade, obtidos legalmen-te e registrados de forma idônea, gerou uma confiança emindivíduos da comunidade, estimulando a doação espontâneae a parceria com o I.G.P. e hospitais da região.

Palavras chave: Cadaver; Lei 8.501; Ensino E Pes-quisa

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ORIGEM E RAMOS DA ARTÉRIA PROFUNDA DO BRAÇO

EM INDIVÍDUOS BRASILEIROS.Morais, P.G.M.; Costa,T.C.C.; Gusmão, L.C.B. E-mail: [email protected] Federal de Alagoas – UFAL, Faculdade deMedicina de Alagoas, Brasil.

A artéria profunda do braço (APB) origina-se da artériabraquial. Quanto aos seus ramos, os mais freqüentementeencontrados são os musculares para o tríceps braquial, oramo ascendente ou deltóideo, além dos ramos terminaisrepresentados pelas artérias colateral radial (ACoR) e cola-teral média (ACoM). Há divergências quanto à origem e osramos da APB, tendo este trabalho como objetivo esclare-cer estas discordâncias. Foram dissecados 44 membros su-periores de indivíduos adultos, de ambos os sexos, fixadosem formaldeído a 10%. Verificou-se que 6 braços (14%)apresentavam ausência da APB e que em 38 braços (86%)a APB estava presente. Quanto à origem, em 26 braços(69%) a APB originou-se da artéria braquial, em 10 braços(26%) da artéria axilar, em 1 braço (3%) da artéria ulnar apósa divisão precoce da artéria axilar em artérias radial e ulnare em 1 braço (3%) houve origem comum da APB com aartéria circunflexa posterior do úmero a partir da artériabraquial. Os ramos terminais da APB, a ACoR e a ACoM,foram encontrados em 100% dos casos, assim como os ra-mos musculares para o músculo tríceps braquial. O ramodeltóideo mostrou-se presente em 11 braços (29%), enquantoque o ramo nutrício para o úmero em apenas 1 braço (3%).A artéria colateral ulnar superior originou-se da APB em 10braços (26%) e da ACoM em 3 braços (8%). Houve ainda 1caso (3%) em que a APB deu origem a artéria circunflexaposterior do úmero. Na amostra estudada comprovou-se aexistência de variações quanto à origem e a ramificação daAPB. Essa diversidade torna confuso o esclarecimento clí-nico e cirúrgico dos casos de lesões vasculares ao nível daaxila, assim como do suprimento sangüíneo alternativo emtorno do cotovelo e do ombro.

Palavras chave: Artéria profunda do braço.

PAPEL DEL ESTUDIANTE TUTOR EN EL MEJORAMIEN-

TO DEL RENDIMIENTO ACADÉMICO, DE LOS ESTU-

DIANTES DE ANATOMÍA DE LA FACULTAD DE SALUD

DE LA UNIVERSIDAD INDUSTRIAL DE SANTANDER.

Ayala, J1,; Puentes, G.,2 & Arguello, J.F.3 1MD, DocenteAsociado Departamento Ciencias Básicas Médicas. 2TS.Directora programa de asesoría para el mejoramiento delrendimiento académico (PAMRA). 3Estudiante Enfermería.Universidad Industrial de Santander, Colombia.

En Colombia, los estudiantes al ingreso a la universi-dad se enfrentan a situaciones que les generan crisis y bajorendimiento académico, optando por el abandono prematu-ro del claustro universitario. Por esta razón desde hace 10años, la Universidad Industrial de Santander (UIS) generóun programa de asesoría para el mejoramiento del rendi-miento académico (PAMRA), el cual designa tutores paraque apoyen los procesos de enseñanza y aprendizaje de laanatomía. Este trabajo tiene por objetivo implementar estra-tegias de tipo constructivista dentro de la tutoría, que permi-tan a los estudiantes la obtención de mejores resultados

académicos. Los tutores que cumplen los requisitos de ingre-so al programa son sometidos a una capacitación especiali-zada, que le permite el manejo pedagógico del grupo a sucargo. Su trabajo consiste en realizar prácticas dirigidas enlos especimenes cadavéricos, en el museo de material óseoy en los atlas de anatomía de la sala de computo. Fuera delárea del anfiteatro realizan encuentros con su grupo, para laresolución de guías de autoaprendizaje elaboradas con eldocente de la asignatura. Los diálogos anatómicos que segeneran permiten dentro de esta estrategia pedagógicaconstructivista, el aprendizaje significativo de la Anatomía. Lasestrategias pedagógicas utilizadas en la tutoría han permitidoen los estudiantes beneficiarios, desarrollar al máximo suspotencialidades y habilidades. De igual manera la relación decercanía que se genera entre el tutor y su grupo, permite co-nocer la problemática social del estudiante con lo que se daun manejo adecuado a la misma. Con el programa se ha fo-mentado el sentido de solidaridad, colaboración y coopera-ción dentro de la comunidad universitaria. El trabajo coopera-tivo que se genera en la tutoría ha permitido la participaciónmas activa de los estudiantes en la construcción del conoci-miento y ha disminuido la cifras de deserción universitaria.

Financiado por Recursos UIS

Palabras clave: Anatomía; Enseñanza; Aprendizaje;Tutoría; Auxiliar docente.

PARÁMETROS BIOMÉTRICOS Y MORFOMETRÍA DE LA

PORCIÓN TERMINAL DEL NERVIO MEDIANO, RAMO

SUPERFICIAL DEL NERVIO ULNAR Y RAMOS DIGITALES

PALMARES COMUNES. Torrez, J.C. & Olave, E. Facultadde Medicina, Universidad de la Frontera, Temuco, Chile.

El conocimiento de la distribución de los nervios dela mano es necesario para realizar un adecuado diagnósticode lesiones que le afectan y para realizar un adecuado diag-nóstico de lesiones que le afectan y para realizar con efecti-vidad la recuperación o reconstrucciones de la misma. Ba-sados en esta premisa, se realizó un estudio biomorfométricode la porción terminal del nervio mediano (NM), del ramo su-perficial del nervio ulnar (RSnU) y de los ramos digitales pal-mares comunes (RDPC). Se utilizó para ellos, 12 manos decadáveres de individuos adultos, los que se encuentran enlos Laboratorios de Anatomía de la Facultad de Medicina dela Universidad de La Frontera, Chile. Se realizó disecciónconvencional y los registros morfométricos se efectuaron en5 de las manos, de las cuales se extrajeron muestras y setrataron con las técnicas histológicas adecuadas. Las dis-tancias promedio entre el pliegue distal de la muñeca y elpunto de división del NM, y, entre el mismo pliegue y la divi-sión del RSnU fueron de 35,5 y 26,1 mm, respectivamente;las distancias promedio entre el pliegue mencionado y el puntode división de los NDPC I, II, III y IV, fueron de 43,5; 68,1;72,6 y 66,1 mm, respectivamente. Los diámetros externospromedios de los nervios mencionados (I, II, III y IV) fueronde 3,25; 1,92; 2,24 y 1,73, respectivamente. El número defascículos del NM antes de su división fue en promedio de30, del RSnU de 16,8, del NDPC I de 11,8, del NDPC II de15,4, del NDPC III de 14,6 y del NDPC IV de 12,4. El núme-ro de fibras del NM antes de su división fue en promedio de

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22.565, del RSnU de 8.835, del NDPC I de 4.859, del NDPC IIde 5.767, del NDPC III de 5.233 y del NDPC IV de 3.606. Estos resultados aportan nuevos antecedentes para cirujanosy anatomistas, completando el tema de la inervación de lamano.

Palabras clave: Anatomía; Mano.

PERFIL CELULAR E ULTRA-ESTRUTURAL DO OVÁRIO

NA CARACTERIZAÇÃO DO CICLO REPRODUTIVO DE

FÊMEAS DE JUNDIÁ (Rhamdia quelen, QUOY &

GAIMARD). *Woehl, V.M.; **Barcelos, L.; *Woehl, O.M.;**Quevedo, R.M.; ***Wassermann, G. F. * Departamento deCiências Morfológicas – CCB - Universidade Federal de SantaCatarina. Campus Universitário Trindade – Florianópolis, SC.88040-900** Curso de Medicina Veterinária da Faculdade deAgronomia e Medicina Veterinária da Universidade de PassoFundo. Hospital Veterinário, Campus I São José. BR285 – Km171. CEP 99001-970 – Passo Fundo – RS. *** Laboratório deEndocrinologia Experimental, Departamento de Fisiologia –ICBS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. RuaSarmento Leite 500 – sala 212, Lab.7. CEP 90050-170, PortoAlegre - RS.

O jundiá (Rhamdia quelen) é uma espécie nativa do sulda América do Sul sendo seu cultivo, uma alternativa deprodução de proteína de alta qualidade para países de climastemperado e subtropical. As variações morfológicas dos ováriosde R. quelen foram estudadas para determinar a freqüência eo mecanismo da desova. Com o uso de técnicas histológicasde rotina, verificou-se o desenvolvimento das gônadas defêmeas, durante dois ciclos reprodutivos. Para a avaliação daestrutura histológica, os ovários foram fixados em Boüin,desidratados e incluídos em paraplast. Cortes de 5 mm foramcorados com H.E. O tecido para análise de MicroscopiaEletrônica de Transmissão (M.E.T.) foi fixado em glutaraldeídoa 3% em tampão fosfato 0,2 M pH 7,4, durante 48 horas, pós-fixados em ósmio a 2%, desidratado e incluído em resina spurr. Assim o período reprodutivo foi dividido, com base nodesenvolvimento gonadal, em quatro fases principais: repouso,maturação, maduro e regressão. Os tipos de oócitos encontra-dos (oogônia, oócito cromatina nucleolar, oócito perinucleolar,oócito cortical-alveolar e oócito vitelogênico) seguem o padrãonormal para muitas espécies de teleósteos. O ovário de R.

quelen é do tipo assincrônico com desovas parceladas. As cé-lulas foliculares do oócito maduro apresentam-se hipertrofiadase com características de células que sintetizam proteína. Foramainda identificados nos ovários, oócitos atrésicos e folículospós-ovulatórios. Os oócitos atrésicos parecem estar envolvidosem processos de reutilização de material no ovário e surgemnos estádios de pós-desova e regressão. Os folículos pós-ovulatórios surgem após a desova e apresentam característi-cas de células secretoras, podendo sintetizar esteróides. A tem-peratura e o foto-período foram fatores determinantes naprogressão do ciclo reprodutivo da espécie que cursa duranteos meses de primavera e verão. O período de repouso ocorredurante o inverno.

Palavras-chave: Ovários; Oócitos; Células germinativas;Estádios gonadais; Folículo pós-ovulatorio; Jundiá, Rhamdia

quelen.

PERFIL ANTROPOMÉTRICO E IMC DE UN GRUPO DE

ADOLESCENTES CON SOBREPESO Y OBESIDAD DE LA

CIUDAD DE TEMUCO. Silva, H.; Collipal, E.; Martínez, C.& Torres, I. Universidad de La Frontera, Temuco, Chile.

La obesidad es una condición desfavorable de sa-lud, que se caracteriza por un incremento excesivo de lagrasa corporal, originado por un balance energético positivomantenido en el tiempo. En muchos países, la prevalenciade obesidad ha aumentado notablemente, debido a cam-bios sociales que han llevado a una mayor disponibilidad dealimentos, así como un progresivo descenso de la actividadfísica. La obesidad constituye un factor de riesgo frente anumerosas enfermedades crónicas, siendo una condiciónsusceptible de experimentar un alivio mediante la alteraciónadecuada de hábitos de alimentación/actividad física El pro-pósito fue conocer el comportamiento de la antropometríade los adolescentes con problemas de obesidad y sobrepeso.Para el estudio del Somatotipo e IMC, se aplico la metodolo-gía de Heath y Carter. Fueron evaluados 35 sujetos consobrepeso y obesos de los colegios de la ciudad de Temuco.Los sujetos fueron evaluados en sus colegios. El promediode IMC de los sujetos fue de 27, la endomorfía fue 7,9; lamesomorfía fue 4,0 y la ectomorfía, 0,5. Se concluye que lamuestra presenta un alto contenido de tejido adiposo, ex-presado en su endomorfía, se discute los resultados con otrosautores.

Financiado por DIUFRO IP Nº 120542

Palabras clave: Obesidad; Somatotipo; IMC;Antropometría.

PLASTINACIÓN DE PIEZAS ANATÓMICAS, PREVIAMEN-

TE RESTAURADAS. **Concha, I. & *Córdova, R.*Docentede Anatomía Universidad de Chile, **Docente de AnatomíaUniversidad de los Andes y Santo Tomás, Chile.

Las carreras médicas requieren constantemente con-feccionar y recuperar muestras anatómicas para la docen-cia, el creciente número de alumnos produce un gran de-terioro de las piezas existentes, sumado la falta de mate-rial fresco, hacen necesario establecer técnicas de restau-ración de los actuales preparados. Se utilizaron 22 piezasdistribuidas como sigue: 3 art. Humerales, 3 codos, 5 pies,5 manos y 6 rodillas. Las muestras con una data prome-dio de 50 años, fueron recuperadas mediante dos proce-sos: 1-Restauración: Cada muestra fue desmontada de supedestal y sometidas a un proceso de aseo y blanquea-do, utilizando un protocolo desarrollado para la ocasión. 2-Plastinación: Las muestras restauradas fueron sometidasal proceso de plastinación con silicona a temperatura am-biente, para ello cada espécimen se deshidrató en una ba-tería de acetonas de graduación ascendentes, por un pe-riodo de 5 semanas. Las muestras deshidratadas se im-pregnaron con siliconas (CORCORAN R), en una cámarade vacío por 5 semanas, terminado este paso a las piezasimpregnadas se les da un periodo de reposo y estilado delexceso de silicona, finalmente se agrega el catalizador para fraguar el polímero. La totalidad de las muestras tra-tadas recuperaron su textura, y adquirieron un color claro

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que ayudó a la definición de tejidos blandos. El agregarla técnica de plastinación dio a las piezas característicasde duración indefinida, superficies secas, sin oloresirritantes, y de fácil limpieza. Las técnicas de restauracióny plastinación de muestras anatómicas antiguas, permi-ten recuperar preparados normalmente abandonados enlos laboratorios, aumentando el número de material utili-zado en los pasos de anatomía, con el valor agregado demayor resistencia, mejoramiento en la definición de lostejidos, y duración indefinida.

Palabras clave: Plastinación; Restauración; Conser-vación; Fijación.

POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA ATRAVÉS DA ANATOMIA

HUMANA – INSERÇÃO DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO

EM ATIVIDADES DOCENTES.Marco Aurélio de AzambujaMontes; Cladia Teresa Vieira de Souza. Pós-Graduação emEnsino em Biociências e Saúde, Fundação Oswaldo Cruz,Brasil. [email protected]

No estudo da Anatomia Humana (AH), sempre queconseguimos integrar ensinamentos teóricos com práticos,estimulamos a aprendizagem. Pensando em implementarprogramas de capacitação profissional, instigando alunosa novas atitudes pedagógicas, convidamos discentes acompartilharem conosco a arte de lecionar como forma deamadurecimento pessoal e profissional. Na FundaçãoOswaldo Cruz acontece anualmente, o evento denomina-do “Fiocruz pra Você”, no qual são apresentados diversostrabalhos científicos para a comunidade. Em 2005, monta-mos um stand sobre “Popularização da Ciência através daAnatomia Humana”, onde pudemos expor peçasanatômicas (cadavéricas e sintéticas), com o objetivo deorientar a população sobre os órgãos do corpo humano.Convidamos cinco alunos de graduação que cursaram adisciplina de AH e que se mostraram interessados em par-ticipar do evento para orientar a comunidade sobre aspeças expostas. A fim de obter informações sobre aparticipação dos alunos no evento, elaboramos algumasperguntas sobre os fatores que estimularam a participaçãodo evento, aspectos positivos/negativos durante a o even-to e a inserção desta atividade como estratégia pedagógi-ca). De acordo com relato dos alunos destacamos: o desejode contribuir com a pesquisa para despertar o interesse emaior proximidade das pessoas com a AH; vivenciar oensino de AH junto à comunidade, tirando dúvidas e curio-sidades além de esclarecer como são nossos órgãos. Osaspectos positivos foram o interesse das pessoas com aspeças anatômicas, a curiosidade das crianças em relaçãoaos órgãos e como aspecto negativo destacaram a faltade informação das pessoas de todos os níveis deescolaridade em relação a conceitos básicos da própriaAH. Devido ao impacto positivo que esta atividadeproporcionou, pretendemos elaborar outras estratégiasoperacionais como incentivo a disseminação doconhecimento científico e subsidiar futuras estratégias paraa avaliação do desempenho dos alunos da disciplina de AH.

Palavras chave: Anatomia Humana; Ensino-Aprendizagem; Estratégia.

PORTAL DE ANATOMIA HUMANA APLICADA À

ENFERMAGEM: EXPLORANDO O SISTEMA

CIRCULATÓRIO. Carita, E. C.; Silva, S. S.; Verri, E. D.; Pra-do, C. A.; Silva, V. T. S.; Castro, M. E .N. R. UNAERP, Brasil.

A informação tecnológica tem assumido um papel fun-damental como elemento facilitador da aprendizagemoferecendo uma amplitude de recursos com interfaceamigável, boa performance, integridade e segurança dasinformações, estimulando o envolvimento no processo deaprendizado. Nesse contexto, a educação à distância vemse apresentando como meio adequado para criação de novasoportunidades educativas beneficiando um número cada vezmaior de usuários. Esse trabalho apresenta a estruturaçãoe implementação do módulo Sistema Circulatório do portalde anatomia humana destinado aos estudantes deEnfermagem da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP.O sistema circulatório é um sistema fechado, semcomunicação com o exterior, que além de transportarresíduos do metabolismo celular desde a sua produção atéo momento de eliminação através do sangue, possui a funçãoprimordial de levar nutrição e oxigenação às células do or-ganismo. O portal é uma publicação on-line de um AtlasAnatômico, constituído de material didático sobre AnatomiaHumana desenvolvido a partir de criações esquematizadasmanualmente e ilustradas computacionalmente, servindocomo material de apoio para estudo e revisões de conteúdoministrado na disciplina de Anatomia I e II e Fisiologia I e II,á distância. O portal está estruturado em páginas HTML ePHP para gerenciar as páginas dinâmicas, usando aferramenta Macromedia Dreamweaver MX, o SistemaGerenciador de Banco de Dados Oracle 8i release 8.1.7 epara colorir as figuras, o software Adobe Photoshop 7.01. Oservidor Web foi configurado com o software Apache 1.3.33na plataforma Microsoft Windows 2000 Professional. O re-sultado esperado com o uso deste portal é disponibilizarmaterial didático pedagógico para consultas, à distância, deconteúdos de anatomia do sistema circulatório ministradosem aulas presenciais, otimizando o conhecimento científico.

Palavras chave: Educação à distância; Enfermagem;Anatomia Humana.

PRELIMINARY CHARACTERIZATION OF THE VISCERAL

ARCHES OF Rhinoptera brasiliensis MÜLLER & HENLE,

1841 (ELASMOBRANCHII: MYLIOBATIDAE). Carlo M.Cunha & José R. Kfoury Jr. Universidade de São Paulo,Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamen-to de Cirurgia. Av. Prof.Dr. Orlando Marques Paiva 87 –Butantã – 05508000 - São Paulo, SP – Brasil.e-mail: [email protected], [email protected]

The Ticon Cownose ray, Rhinoptera brasiliensis, acommon species from the Brazilian coast, is frequentetlycaught by gill nets fishery. Among the models forelasmobranchs (sharks and rays), the little shark Squalus

acanthias is the best known model for these studies. Thedescription of the visceral arches of Brazilian species, likeRhinoptera brasiliensis, comes to fulfill this lack of information.For this study three heads, were used. The presence of claspers identified young specimens. The specimens were

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prepared by boiling preparation technique, widely used toclean hard parts of elasmobranchs. The visceral archesinclude the mandibular arch, constituted by the mandibularand hyoidean arches and the branchial arches which sustainsthe gills. All visceral arches are paired cartilages, except forthe basihyoidean cartilage, which is a unique piece. Thebasihyoidean, together with the palatoquadrate andmandibular cartilages, constitutes the mandibular arch. Thebranchial arches are dorso-ventrally originated byfaringobranchials 1-4, epibranchials 1-5 and ceratobranchials1-5. The sinarcual cartilage, which is formed by fusion of someof the first vertebrae, has a tubular shape and articulateswith the faringobranchial cartilages. The ceratobranchialcartilages 1-5 are medially articulated to the basibranchialcartilage and laterally to the epibranchials. The epibranchialsarticulates with the faringobranchials. The anterior portion ofthe pseudohyoidean cartilage is fused to the ceratobranchial1. The basibranchial cartilage supports the floor of the oralcavity and is the largerst cartilage piece. The basibranchialshows a retangular shape, with its anterior portion delimitatedby ceratobranchial 1, and the posterior portion extending overthe ceratobranchial 5, narrowing down in its end. Theceratobranchials 1-5 are wide and present, on its medio-dor-sal portion, a concavity which narrows as it approaches itsdistal portion. At this point, ceratobranchials articulate withepibranchials and the ceratobranchial 5 is the widest oneand shows a trapezoid shape.

Support: USP

Key words: Elasmobranchii; Rhinoptera;Viscerocranium. PRESENÇA DE ESPERMATOZÓIDES MÓVEIS EM

BIÓPSIA TESTICULAR DE PACIENTES

AZOOSPÉRMICOS. Paulo Franco Taitson, Antônio MourthéFilho. Grupo de Pesquisa em Anatomia do AparelhoUrogenital (Laboratório de Anatomia Humana) da PUC/MGe I.R.H. – Instituto de Reprodução Humana BH/MG, Brasil.

Sabe-se que o testículo é o local de produção deespermatozóides e o epidídimo o local de armazenamento,maturação e gerador de motilidade espermática. Porém,algumas vezes, após comprovação da ausência deespermatozóides no ejaculado e submissão do paciente abiópsia testicular, podem ser observados espermatozóidesmóveis em amostras provenientes de biópsia testicular. Opresente estudo tem o objetivo de observar a incidência deespermatozóides móveis em biópsia testicular de pacientesazoospérmicos no ejaculado. Para tal, foram analisadasamostras de 80 indivíduos submetidos à biópsia testicularno período de maio de 2003 a abril de 2005. O bloqueioanestésico local aliado à adequada apreensão do testículoacarretou baixo índice de processos traumáticos. Uma vezrealizada a incisão em sentido transversal, valorizou-se ascaracterísticas anatômicas do epidídimo que podem sermelhor discernidas durante esse procedimento. Apósextração do fragmento testicular, o material foi levado aolaboratório de análise seminal e criobiologia para extrusãotecidual e rastreamento de espermatozóides. Em 15indivíduos (18,75%) foram encontrados espermatozóides nas

amostras testiculares. A concentração de espermatozóidesencontrados nos testículos variou de 04 a 72 gametas.Espermatozóides móveis foram encontrados em 40% destes15 indivíduos. Os achados anátomopatológicos de “síndro-me de somente células de Sertoli” e parada de maturaçãoforam os que apresentaram as menores concentraçõesespermáticas. Azoospermia obstrutiva e ahipoespermatogênese foram os achados com maior núme-ro de espermatozóides móveis. Embora a investigaçãotivesse envolvido um pequeno número de indivíduos,concluiu-se que é de grande valor uma análise criteriosa daamostra de tecido testicular em indivíduos azoospérmicos.A possibilidade do encontro de espermatozóides, mesmo queem pequeno número e ainda sim, alguns com motilidade,permite observar que o microambiente testicular é capaz defornecer o movimento espermático.

Fonte de financiamento: IRH (instituto de ReproduçãoHumana). BH/MG

Palavras chave: Espermatozóides; Testículo;Azoospermia.

PRESENÇA DE MACRÓFAGOS NA REGIÃO

EPIDIDIMÁRIA DE PATOS DOMÉSTICOS Anas

platyrhynchos, ADULTOS E JUVENIS, EM CONDIÇÕES

NORMAIS. André Gustavo Oliveira, Mariana Oliveira Dias,Germán Arturo Bohórquez Mahecha, Cleida AparecidaOliveira, Laboratório de Biologia da Reprodução, Departa-mento de Morfologia, Instituto de Ciências Biológicas,Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil.

Macrófagos são encontrados nos testículos eepidídimos de várias espécies de mamíferos. Apesar dealguns estudos sugerirem que essas células possam estarenvolvidas na regulação da esteroidogênese e fagocitosede espermatozóides, tanto o papel quanto a origem dosmacrófagos na reprodução ainda não foram completamentedefinidos. Nas aves, macrófagos são comumente encontra-dos no tecido conjuntivo, embora possam ser vistos no lumedas vias genitais em condições patológicas. Sua ocorrêncianas vias genitais em condições normais ainda não éconhecida. Com o objetivo de investigar a ocorrência e origemdos macrófagos na região epididimária, estudos histológicos,ultra-estruturais, histoquímicos e de coloração vital foramrealizados em patos adultos e juvenis (70 dias de idade). Aregião epididimária do pato é constituída pela rede testicularextratesticular (RT), dúctulos eferentes, ductos de conexãoe ducto epididimário. No lume da RT, diferente dos demaissegmentos do trato genital, um grande número de célulascaracterizadas como macrófagos foram identificadas. Nosanimais adultos, estas células ocorreram isoladas, livres ouassociadas ao epitélio da rede ou, ainda, em grupos que, àsvezes, eram revestidos por um fino epitélio isolando-os dolume. Macrófagos isolados apresentaram alta capacidadede fagocitose, como observado pela presença de vesículasdigestivas contendo espermatozóides, numerososlisossomos e vesículas contendo azul de tripan. Tambémforam identificados lipídios no citoplasma e associaçõespuntuais com células da rede testicular. Nos animais juvenis,a RT apresentou-se como cordões com lume visível apenas

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em pequenas regiões. Nestas áreas com lume aberto, foramobservados macrófagos luminais, isolados, os quaispossuíam esparsos lisossomos no citoplasma. A ocorrênciade macrófagos restritos à RT em animais juvenis e adultossugere que essas células possam desempenhar importantepapel na maturação e regulação de funções locais, incluindoespermiofagia. Fonte de financiamento: CNPq (Bolsa para A.G.O.);FAPEMIG.

Palavras chave: Macrófagos; Região epididimaria;Pato.

PROTECCIÓN DE LA TAURINA CONTRA LA

RETINOPATÍA INDUCIDA POR OXÍGENO EN RATAS EN

DESARROLLO. Rojas, L. M1.; Romero, M1.; Boada-Sucre,A2.; Ramírez, Y1.; Hernández, G1.; Obregón, F3. & Lima,L3. 1Instituto de Investigaciones en Biomedicina y CienciasAplicadas, Universidad de Oriente, Cumaná. 2UniversidadNacional Experimental Simón Rodríguez, Caracas. 3Institu-to Venezolano de Investigaciones Científicas, Laboratorio deNeuroquímica, Departamento de Bioquímica y Biofísica, LosTeques, Venezuela.

La retinopatía del prematuro (ROP) es la principalcausa de ceguera en los recién nacidos pretérminos expues-tos a hiperoxia. La retinopatía inducida por oxígeno (OIR),observada en ratas expuestas postnatalmente a hiperoxia,imita a la ROP, pues estas poseen al nacer una retinainmadura similar a la de los infantes prematuros. La taurinaes un aminoácido presente en la retina, tiene propiedadesantioxidantes y se encuentra muy abundante en la lechematerna. El presente estudio pretende evaluar el efecto pro-tector de la taurina suministrada a ratas lactantes sometidasa hiperoxia contra la OIR. Durante los primeros 14 días devida, dos grupos de ratas fueron expuestas a 80% de O2. Aun grupo se le suministró taurina (5%) en el agua de beberde la madre y al otro no. Finalizado el período de oxigena-ción, ambos grupos, fueron colocados en normoxia hastalos 30 días de vida. La ultraestructura retiniana se analizómediante la microscopía electrónica de transmisión y la fun-ción mediante el electroretinograma (ERG). Las ratas ex-puestas a hiperoxia y tratadas con taurina presentaron unaestructura retiniana aparentemente normal. En contraste, lasno tratadas sufren una pérdida total de la capa plexiformeexterna (CPE), desaparición de las células horizontales y delos vasos sanguíneos al nivel de la CPE. También mostra-ron: fotorreceptores con discos de membrana en desorden,edema endotelial, células con una envoltura nuclear hincha-da, mitocondrias alteradas, apoptosis y figuras mielínicas.Estas son evidencias de los severos daños estructurales quesufre la retina cuando es sometida a altos regímenes dehiperoxia. El ERG señala que la amplitud de la onda b de lasratas expuestas a hiperoxia y tratadas con taurina fuesignificativamente más alta (439,47 µV) comparadas con lasratas no tratadas (239,87 µV). El buen funcionamientoretiniano en las ratas tratadas con taurina claramente indicaque este aminoácido ejerció un efecto protector en la OIR.

Palabras clave: Retina; ROP; OIR; Taurina.

QUALITATIVE AND QUANTITATIVE STUDY OF THE

SAPHENOUS NERVE IN YOUNG RATS. Stella AndradeRodrigues Campos1, Luciana Sayuri Sanada2, Valéria PaulaSassoli Fazan2; 1Federal University of Triângulo Mineiro,Uberaba; 2School of Medicine of Ribeirão Preto – Universityof São Paulo, Brasil.

The rat saphenous nerve contains only somato-sensory fibers and is being currently used in experimentalmodels of neuropathic pain and its treatment. Recently, aneuropathic pain experimental model was developed bymeans of a chronic ligature of the rat saphenous nerve.Moreover, the saphenosu nerve and its central branching onthe spinal cord have been investigated in experimentalmodels of the sciatic nerve injury. Due to its superficialanatomical path, the saphenous nerve is also commonly usedinelectrophysiological studies. Nevertheless, morphologic andMorphometric descriptions of the normal saphenous nerveare scanty. In this way, the aims of the present study were todescribe the morphological and morphometric parametersof the saphenous nerve of young rats, comparing proximaland distal segments of the same nerve and same levelsbetween sides. Female Wistar rats, aged 30 days (N = 5)were anesthetized and intracardially perfused with fixativesolution and had their saphenous nerves prepared for lightmicroscopy study. Proximal and distal segments of the leftand right saphenous nerves were morphometrically evaluatedwith the aid of a computer software. Comparisons were madebetween sides and segments on the same animal anddifferences were considered significant when p < 0.05. Ourresults showed that the saphenous nerve is longitudinallysymmetric since there were no morphometric differencesbetween proximal and distal segments. Also, the saphenousnerve is laterally symmetric since no Morphometricdifferences between sides were present. This lateralsymmetry is important in order to validate those experimentsin which the contralateral nerve is used as the control. Inconclusion, the saphenous nerve is long and symmetric, thusbeing a good model for experimental neuropathies studies.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8 and FAEPA

Key words: Saphenous nerve; Rat; Morphology;Morphometry; Light microscopy. QUANTITATIVE MACROCOSPIC ANALYSIS OF HUMAN

MORPHOLOGIC HEPATICS TYPES OF THE ANATOMY

INSTITUTE OF SEVERINO SOMBRA UNIVERSITYCunha,Mariana Gisely Amarante Teixeira; Nagato, Akinori Cardoso;Reis, Liana Antonucci; Silva, Marco Aurélio dos Santos;Ferreira,Tereza Aparecida; Bezerra, Frank Silva. E-mail:[email protected] Universidade Severino Sombra, Ins-tituto de Anatomia da Universidade Severino Sombra, Bra-sil.

Macroscopic distinct types of human hepaticmorphological (congenital or acquired) are identified andsome times denominate hepatic pseudo lesions. Thefrequency of the liver anatomical variation forms was studiedby Institute of Anatomy of the Severino Sombra University

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(Vassouras, RJ, Brazil). In this study, 61 human liverspreviously dissected and chemical prepared with formaldehyde(10%) and glycerins were analyzed. In the analyzesystematization, the hepatic morphologic types cited inliterature wereenumerated, by the following form: Type 1- Liverwith normal morphologic aspect; Type 2- Liver with left lobevery small and deep costal impressions; Type 3- Liver withcomplete atrophy of the left lobe; Type 4- Transversal liver,“sellae” type with very great left lobe; Type 5- Liver withprocesse “tongue” type; Type 6- Liver with very deep renalimpression and constriction "corset" type; Type 7- Livers withdiaphragmatic sulcus; Type 8 - Liver with miniature right lobein comparation to left lobe; and Type 9- Liver with the gallbladder fosse invading the diaphragmatic face. The frequencyof the hepatics types analyzed was: Type 1= 42,6%; Type 2 =8,2%; Type 3 = 1,6%; Type 4 = 6,6%; Type 5 = 21,3%; Type 6= 9,8%; Type 7 = 6,6%; Type 8 = 1,6% and Type 9 = 1,6%.The study confirmed the morphologic variability observed inliterature and still identified two specific types with distinctmorphologic of the consulted references (Type 8 and Type 9).We concluded that even the frequency of the liver variationsforms, there are few works in the literature about this issue,difficulting the classification of the several hepatic morphologictypes. Therefore are necessary more hepatic morphologicaldescriptive studies that contribute to the direction of betterunification and easy understanding of this nomenclature.

Support: Universidade Severino Sombra.

Key words: Anatomic Variation;Liver; Morphology.

RELATO DE CASO: ARTÉRIA SUBCLÁVIA LUSÓRIA.

Carlotto, J. R. M.; Dal Vesco, J. A.; Reichert, P. R. e Schafer,A. Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo(FMUPF), Passo Fundo, Brasil.

A artéria subclávia pode ser variável em sua origem,trajeto e/ou comprimento. Uma das variações anatômicas maisfreqüentes é a origem da artéria subclávia direita como o últi-mo ramo do arco da aorta (arcus aortae). Essa artéria éconhecida como artéria subclávia retroesofágica ou "artérialusória". A artéria subclávia direita retroesofágica é comumentedescrita como assintomática, sendo os achados, na maioriadas vezes, acidentais. Entretanto, essa artéria pode ser umsítio de formação de placas ateromatosas, lesões inflamatóriasou até aneurismas. Durante a dissecação de rotina domediastino pelos acadêmicos do Curso de Medicina daUniversidade de Passo Fundo (UPF) no Laboratório deMorfologia foi encontrada uma artéria subclávia direita comorigem e trajeto anômalos. O Cadáver formolizado portadordesta variação era de um indivíduo adulto, masculino e branco.Este foi o único caso de artéria lusória observado entre os 100cadáveres dissecados nestes últimos 20 anos no Laboratóriode Morfologia da UPF. A artéria subclávia direita origina-seisoladamente da face póstero-medial do arco aórtico, comoúltimo ramo deste. Após a origem, a artéria cruza a linha me-diana anterior à coluna vertebral e posterior ao esôfago (pro-vocando neste órgão uma significativa constrição, a qual seatribui a causa de disfagia lusória), da esquerda para a direita,de baixo para cima, para continuar-se num trajeto ascendentee profundo em relação à artéria carótida comum direita.

Variações anatômicas do arco aórtico e seus ramos sãosignificantes para diagnósticos e procedimentos cirúrgicos dopescoço e do tórax, tanto na cirurgia convencional quanto naendocirurgia vascular. Pacientes em terapia intensiva devemser investigados para a presença dessa variação anatômicaantes de uma sondagem nasogástica de longa duração parase evitar complicações como fístulas e hemorragia.

Palavras chave: Artéria subclávia lusória; Arco daaorta; Variações anatômicas. RELATO DE CASO: DRENAGEM ANÔMALA DA VEIA

ESPERMÁTICA ESQUERDA.Ulisses Augusto CorreiaRosalino; Gabriel Carmona Latorre; Antonio Cardoso PintoE-mail: [email protected] Faculdade de Ciências Médi-cas da Santa Casa de São Paulo, Departamento deMorfologia, Brasil.

As veias espermáticas são anatomicamenteassimétricas e diversas são as variações anatômicas queenvolvem a vascularização e a drenagem da veia espermática.Durante um estudo da anatomia vascular renal através dedissecção cadavérica, estudantes de medicina encontraramuma drenagem anômala da veia espermática esquerda. Nocaso apresentado a veia espermática direita drena normalmentepara a veia cava inferior, entretanto a veia espermática esquerdapenetra no pólo inferior do rim esquerdo e lá tributa em umramo da veia renal. De acordo com a literatura revisada umcasocomo este nunca havia sido relatado. Não houve qualqueroutra anormalidade na anatomia vascular renal neste caso.

Palavras chave: Variações anatômicas; Veiasgonadais; Drenagem renal.

RENDIMIENTO ACADÉMICO EN ANATOMÍA NORMAL Y

SU CORRELACIÓN CON LOS ESTILOS DE APRENDIZA-

JE. Suazo I.; Sandoval, C. & López, B. Universidad de Talca,Chile.

El rendimiento académico de los estudiantes se en-cuentra influenciado por una gran cantidad de factores, entreellos diversos autores mencionan variables demográficas, fa-miliares, sicológicas y académicas; dentro de ellos los estilosde aprendizaje de los estudiantes es un factor muy importantea considerar. Considerando las estrategias de enseñanza dela anatomía cabe preguntarse ¿cómo se correlacionan losestilos de aprendizaje con el rendimiento académico obtenidoen la asignatura?. Se seleccionaron 85 alumnos que se en-contraban cursando anatomía normal, a los cuales se les apli-có el cuestionario de estilos de aprendizaje de Honey y Alonsoy los resultados se correlacionaron con el rendimiento acadé-mico obtenido. Todos lo estudiantes manifiestan uso o prefe-rencias de distintos estilos de aprendizaje, sin embargo, el demayor predominio es el estilo teórico ( ), luego el activo ( ), elpragmático ( )y finalmente el estilo reflexivo ( ). (Baremación)La estadística rho de spearman es igual a 0,025 valor muycercano a cero lo que indica que la relación entre ambas va-riables es casi nula, de lo cual se deduce que los estilos deaprendizaje y el rendimiento académico no encuentra relacio-nados linealmente. La tendencia positiva de la relación no es

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estadísticamente significativa. Aún cuando los estilos de apren-dizaje se aprendizaje se distribuyen uniformemente en el gru-po de alumnos analizados, no se encontraron relaciones sig-nificativas con el rendimiento académico obtenido por los es-tudiantes en Anatomía Normal Humana.

Palabras clave: Estilos de aprendizaje; Rendimientoacadémico; Enseñanza de la anatomía.

RESPOSTA ELETROMIOGRÁFICA DO MÚSCULO

ILIOCOSTAL LOMBAR EM INDIVÍDUOS COM RETRAÇÃO

DA CADEIA MUSCULAR POSTERIOR, APÓS O PROGRA-

MA DE ALONGAMENTO. Camargo, L.C.1; Pañomari, E.T.2;Bankoff, A.D.P.3; Pereira, I.C.M.R.4 ; Aarmani, J.P.5 Laboratóriode Eletromiografia, Departamento de Anatomia, Instituto deBiologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas,SP. 1 Mestranda do Programa de Biologia Celular e Estrutural,área de Anatomia, Instituto de Biologia da UniversidadeEstadual de Campinas, Campinas, SP. 2 Professora Doutorado Departamento de Anatomia, Instituto de Biologia daUniversidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. 3Professora Doutora da Faculdade de Educação Física daUniversidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. 4Professora Doutora da Faculdade de Ciências Médicas, De-partamento de Radiologia da Universidade Estadual deCampinas, Campinas, SP. 5 Fisioterapeuta pela PontifíciaUniversidade Católica, Campinas, SP.

O objetivo do presente trabalho foi verificar possíveisalterações na função muscular associadas ao alongamentomuscular. Foram realizadas as análises da atividadeeletromiográfica do músculo iliocostal lombar, do torque dogrupo muscular paravertebral e da postura corporal deindivíduos com retração da cadeia muscular posterior, apósum programa de alongamento global. Avaliaram-se 4voluntários, de ambos os sexos, na faixa etária entre 18 a23 anos, integrantes da comunidade da UniversidadeEstadual de Campinas. Para determinar o grupo experimentale analisar os efeitos da intervenção foram realizadasavaliações posturais, radiológicas e eletromiográficas antese depois do programa de alongamento, que constou de 10sessões. Para análise eletromiográfica foi utilizado um EMGcom 4 canais, freqüência de amostragem de 600Hz, filtroscom banda de freqüência entre 20 (FPA) e 500 Hz (FPB).Um dos canais foi habilitado para uma célula de carga de 50Kgf. Os eletrodos de superfície foram posicionados,bilateralmente, sobre os músculos paravertebrais, ao nívelde L3-L4. Os testes consistiram do movimento de extensãocontra-resistida do tronco, a partir da posição ortostática. Osresultados preliminares sugeriram melhora da flexibilidadeda cadeia muscular posterior, não alteração da mobilidadeda coluna lombar, diminuição da curvatura lombar, reduçãodo torque dos músculos paravertebrais e aumento daatividade elétrica do músculo iliocostal lombar no movimentode extensão contra-resistido do tronco, bilateralmente.

Fonte de financiamento. FAPESP (Proc. 05/55681-6), FAEPEX-UNICAMP; CAPES

Palavras chave: Músculo iliocostal lombar,eletromiografia; Postura.

REVISIÓN DE LAS VARIEDADES DE PRESENTACIÓN

DEL LIGAMENTO TALOFIBULAR ANTERIOR DE LA

ARTICULACIÓN TALOCRURAL. Achitte, M. A.;Guimpelevich N. G.; Haberle M. A. & Guirado E. Director:Dr. Barcia S. H. Cátedra I Anatomía Humana Normal eImagenología. Facultad de Medicina. UNNE. Corrientes, Ar-gentina.

La articulación talocrural consta de un grupo de liga-mentos laterales: talofibular anterior, calcaneofibular ytalofibular posterior. Esta investigación esta dirigida a esta-blecer lasvariedades de presentación del ligamento talofibularanterior, teniendo en cuenta que es el lugar de asiento másfrecuente de ciertas patologías como esguinces de tobillo. Elobjetivo del presente estudio es establecer una alternativa deconsulta para las prácticas clínico-quirúrgicas. El diseño esde tipo descriptivo. Se utilizaron 30 piezas cadavéricas adul-tas, de ambos sexos, de miembros inferiores, fijados conformaldehído al 10%. Las piezas utilizadas fueron disecadascon instrumental clásico y de microdisección, conmagnificación óptica 2x y 5x. Se documentó el material empí-rico con fotografías panorámicas y focalizadas. Los datos setabularon y graficaron. Se realizaron inferencias estadísticasbasadas en procedimientos biométricos. En un 60% de loscasos se observa el ligamento talofibular anterior presentan-do sus 2 fascículos: superior e inferior y en el 40% restanteesta como fascículo único. Los valores obtenidos son: Liga-mento Bifasciculado: 26.4mm ± 6.9 de largo, 0.95mm ± 0.5de espesor; Fascículo superior: 5.9mm ± 2.6 de ancho. Fas-cículo inferior: 6.65mm ± 3.35 de ancho. LigamentoMonofasciculado: 28.3mm ± 7.05 de largo, 0.95mm ± 0.5 deespesor, 7.35mm ± 2.15 de ancho. Se pudo corroborar la fre-cuencia de aparición del denominado haz bifasciculado pre-conizado por H. Rouviére. Las demás característicasdescriptas corresponden a lo establecido por la bibliografíaclásica.Creemos que se ha producido una fuente actualizadade consulta clínico-quirúrgica.

Palabras clave: Anatomía, tobillo; Ligamentotalofibular anterior; Variación anatómica. REVISIÓN ANATÓMICA DEL CUERPO ADIPOSO DE LA

MEJILLA. Gómez, Claudia L; Balbuena, Maria C. A;Goyenechea, Victoria; Moreno, R. J. Cátedra I de AnatomíaHumana Normal e Imagenología. Facultad de Medicina.UNNE. Argentina.

Dadas las características morfotopológicas del cuer-po adiposo de la mejilla hemos decidido realizar un estudiodescriptivo del mismo en función de la producción de cono-cimientos exhaustivos aplicables en la cirugía plástica yreconstructiva. Se realizó un estudio descriptivo de 22 pie-zas cadavéricas adultas fijadas en formaldehído diluido al10% que fueron abordadas por las vías convencionales conmaterial de disección clásica y microdisección, realizándoseprocedimientos de biometría. La información se documentóen fotografías digitales panorámicas y focalizadas. Hemosencontrado en piezas la forma clásica, descripta porRouvière como un cuerpo cónico de base posterior en rela-ción con el borde anterior del músculo masetero y el tendóndel músculo temporal, su arista se corresponde con los la-

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bios y su comisura, representa el 63,63 %, piezascadavéricas 22,72%, donde el cuerpo adiposo de la mejillapresenta aumentadas sus dimensiones, piezas con varie-dad esferoidea 13,63 %. El grosor medio es de 8 mm, conuna máxima de 11 mm y una mínima de 3 mm dependiendodel porcentaje del tejido adiposo corporal total. Pensamosque hemos llegado a los objetivos propuestos por haberhecho una descripción minuciosa del objeto de estudio útilpara nuestro medio. Se ha producido material didáctico parala docencia.

Palabras clave: Anatomía; Cuerpo adiposo de lamejilla; Anatomía REVISIÓN DE LAS VARIEDADES DE PRESENTACIÓN DE

LA PORCIÓN INTRARTICULAR DEL TENDÓN

POPLÍTEO. Civetta, L; Guirado, E.; Icardo, E. L.; Henain, F.Catedra I Anatomía Humana Normal e Imagenología. Facul-tad de Medicina. UNNE. Corrientes, Argentina.

Dada la importancia del músculo poplíteo en evitar lasubluxación posterior de la tibia, estando la pierna en rota-ción lateral, se realiza este trabajo con el objeto de estudiarel recorrido intrarticular del tendón del músculo poplíteo paraver sus variaciones y cómo estas influyen en diversas pato-logías, con especial atención en la inestabilidad del ánguloposterolateral de la rodilla. El diseño es de tipo descriptivo.Se disecaron 30 piezas cadavéricas de miembros inferioresde adultos de ambos sexos, fijados en solución acuosa deformol al 10%. Se empleó material convencional de disec-ción y microdisección, complementándose con magnificaciónóptica de 2x, utilizando vías de abordaje clásicas. Se docu-mentó con fotografías panorámicas y focalizadas e imáge-nes artroscópicas tomadas de 10 cirugías. Los datos setabularon y graficaron. Se realizaron inferencias estadísti-cas basadas en procedimientos biométricos. Se observó queel tendón del músculo poplíteo tiene una forma cilíndrica yque sus fibras corren siempre en sentido longitudinal, tieneun trayecto oblicuo de abajo hacia arriba y de atrás haciaadelante, cruzándose con el ligamento colateral fibular y pro-vocando un hiato a nivel del menisco lateral, denominadohiato poplíteo. La longitud media de la porción intrarticulardel tendón, desde su emergencia hasta su inserción ósea,es de 3,29cm, y su diámetro de 0.5cm. Arribamos a la con-clusión de que no existen variaciones importantes con la bi-bliografía consultada pero podemos afirmar con mayor cer-teza el rol que cumple el tendón del músculo poplíteo en laestabilidad de la rodilla.

Palabras clave: Anatomía; Rodilla; Tendón del mús-culo poplíteo. REVISIÓN DE LOS MÚSCULOS SUPERNUMERARIOS DE

LA PLANTA DEL PIE. Dr. Pucciariello, A. R.; Larangeira,Mirna D.; Treppo, Diana P. Director: Dr. Bergottini, C. H.Cátedra I de Anatomía Humana e Imagenología. Prof. Dr.Civetta J. D. Facultad de Medicina Universidad. Nacional delNordeste. Sargento.Cabral 2001(3400). Corrientes(Capital).Rep. Argentina. Tel.:054-03783- 423478.E-mail :[email protected]

Los músculos supernumerarios son infrecuentes enla planta del pie y existen pocos trabajos al respecto en nues-tro medio. Utilizamos 20 piezas cadavéricas adultas de am-bos sexos, conservadas en formol al 10%. Disecadas con técnicas de abordaje convencionales e instrumental clásico.Se utilizó magnificación óptica de 2x, 5x. La documentaciónempírica se registró a través de fotografías panorámicas yfocalizadas. De las piezas disecadas se identificaron: varie-dad 1. El músculo flexor corto de los dedos se origina de untendón en la cara anteroinferior, se continua con un cuerpomuscular, cuyo tendón se inserta en la base de la 2ª falange(5 %); variedad 2. El músculo flexor corto de los dedos suorigen está en el vértice del maléolo medial y distal en elborde medial del tendón del músculo flexor largo de los de-dos. En su trayecto emite fibras musculares de inserción almúsculo citado (5 %); variedad 3. El músculo cuadrado plan-tar se origina de 2 tendones, cara anterolateral y procesomedial de la tuberosidad del hueso calcáneo. Se continuacon un cuerpo muscular que termina en un tendón de inser-ción con el tendón del músculo flexor largo los dedos (5 %);variedad 4. El músculo cuadrado plantar se origina de 4 ten-dones, el más medial emite una expansión al tabiqueintermuscular medial. Se continua con un cuerpo muscularde inserción en el tendón del músculo flexor corto de los de-dos (5 %). De acuerdo a los datos obtenidos se considera,que el objetivo fue alcanzado, ya que se han descripto losmúsculos supernumerarios de nuestro medio y se ha produ-cido material didáctico pedagógico de muestra docente.

Palabras clave: Anatomía; Músculos supernumera-rios; Planta del pie.

REVISIÓN Y DESCRIPCIÓN DEL LIGAMENTO COLATE-

RAL FIBULAR. Medina, L. N.; Saravia, E. y Sorba, V. Cáte-dra I de Anatomía Normal e Imagenología- Facultad de Me-dicina- Universidad Nacional del Nordeste- Corrientes- Ar-gentina.

La articulación de la rodilla establece la unión entreel muslo y la pierna. Su mecánica articular en muy complejadebido a que presenta gran estabilidad en extensión com-pleta para soportar el peso corporal sobre un área relativa-mente pequeña. Con el presente trabajo de revisión plan-teamos analizar, verificar y corroborar las descripciones exis-tentes y la posibilidad de detectar diferentes variedades depresentación y características morfológicas del ligamentocolateral fibular (LCF) con la finalidad de aportar datosanátomo-quirúrgicos del complejo articular de la rodilla. Suestudio esta condicionado por la alta incidencia detraumatismos. Los ligamentos cordoniformes (LCF; LCA;LCP) quedan sin cicatrizar, representados por dos muñonesretraídos separados. Se utilizaron 30 piezas cadavéricasadultas de ambos sexos, conservadas en solución acuosade formol al 10% disecadas con técnicas clásicas e instru-mentos de disección convencionales y con el aporte demagnificación óptica 2X y 5X. Se realizaron procesosbiométricos que se tabularon y procesaron estadísticamente.Se documentó en material empírico obtenido con registrosgráficos panorámicos y focalizados. En el 100% de los ca-sos se visualizó el LCF en los que se pudo determinar unalongitud promedio de 6cm, un espesor de 0,56cm y un an-

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cho de 0,5cm; se inserta en el epicóndilo lateral del fémur.Se dirige hacia abajo y hacia atrás y se fija a 8 a 10mm pordelante del ápice de la cabeza fibular.Además se observó ycorroboró que las variedades mencionadas corresponden conla descripción de los textos clásicos. La revisión ratifica lo yaestablecido por lo tanto podemos afirmar que los objetivosfueron alcanzados, ya que se ha producido un conocimientobásico para ser utilizado en prácticas anátomo-quirúrgicas.

Palabras clave: Artrología; Ligamento colateral fibular;Variación Anatómica.

REVISIÓN Y DESCRIPCIÓN DE VARIEDADES ANATÓMI-

CAS DEL LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL DE LA RO-

DILLA (PARTE II). Hatsembiller, Vanesa M.; Hidalgo, N.Y.A.;Jurasek, Maria G. Director: Bergottini, C.H. Cátedra I deAnatomía Normal e Imagenología. Facultad de Medicina.Universidad Nacional del Nordeste. Corrientes. Argentina.Sgto. Cabral 2001. CP3400. TEL: [email protected]

El ligamento colateral tibial (LCT), consta de dos par-tes, una principal, entre el fémur y la tibia, y otra accesoria(velpeau). Es una de las estructuras mas frecuentementelesionadas y de mayor gravedad en traumatismos del miem-bro inferior; por ello cobra importancia en las prácticas clíni-co-quirúrgicas. Pretendemos verificar y descubrir las varia-bles anatómicas del LCT, con el fin de aportar informaciónamplia y detallada para su ulterior uso en docencia y en lasprácticas médicas clínico-quirúrgicas del equipo de salud.Se utilizaron 23 piezas cadavéricas adultas, de ambos sexo,fijados con solución acuosa de formaldehído al 10 %. Ladisección se realizó con técnicas clásicas e instrumentaciónconvencional y magnificación óptica de 10x y 5x. Se realizódocumentación fotográfica panorámica y focalizada. Se tra-bajó descriptiva y estadísticamente observándose variedad:Tipo I (clásica): 91,30 % Parte principal: Largo: 12,07± 1,25;Ancho: 0,78 ± 0,19 parte superior (P.S.); 1,12 ± 0,28 partemedia (P.M.); 1,13 ± 0,22 parte inferior (P.I.); Parte acceso-ria: Largo: 9,17 ± 1,5; Ancho: 0,5 ± 0,15 (P.S.); 1,68 ± 0,38(P.M.); 0,46 ± 0,16 (P.I.) Tipo II De Vallois (diferenciación dela parte accesoria): 8,70 % Parte principal: Largo: 12,24 ±0,86; Ancho: 1,01 ± 0,44 (P.S.); 0,97 ± 0,04 (P.M.); 1,38 ± 0,3(P.I.); Parte accesoria: Largo: 9,53 ± 2,08; Ancho: 0,56 ± 0,06(P.S.); 1,78 ± 0,53 (P.M.); 0,73 ± 0,11 (P.I.) Se alcanzaronlos objetivos, ya que verificamos y corroboramos las des-cripciones correspondientes a las bibliografías clásicas, yse prepararon piezas de uso didáctico pedagógico.

Palabras clave: Artrología; Ligamento colateral tibial;Variedades

REVISIÓN Y DESCRIPCIÓN DE LAS VARIANTES ANA-

TÓMICAS DE LAS PAREDES DEL CONDUCTO

OSTEOFIBROSO ULNAR. IMPORTANCIA CLÍNICA.

Ragazzoli, M., Verón, L., Tamborelli, D., Picech, E. CátedraI de Anatomía Humana Normal e Imagenología Normal - Fa-cultad de Medicina, UNNE - Sargento Cabral 2001- CP 3400- Corrientes Capital, República [email protected]

Es por todos conocido que la clínica de lasneuropatías por afectación del nervio ulnar, sigue siendo,hoy día, objeto de mucho estudio. Y uno de los grandessubtítulos que incluye ese capítulo es el de las neuropatíascompresivas. Dos tramos en el trayecto del nervio ulnarson de importancia por la más alta incidencia de Síndromescompresivos: el paso por el canal ulnar y el que nos com-pete, el paso por el canal osteofibroso. Cualquier compre-sión del nervio a nivel del canal osteofibroso ulnar causa-rá los típicos síntomas de hipoestesia en el área de distri-bución, parálisis de los músculos interóseos, atrofiahipotenar y distintos grados de impotencia funcional en elterritorio motor afectado. Diversos factores pueden contri-buir al desarrollo de un Síndrome Compresivo, clásicamen-te se distinguen 4 grupos de factores: a) Tumores(gangliomas y lipomas). b) Traumatismos (inclusomicrotraumatismos repetidos), fractura del procesounciforme. c) Alteraciones vasculares (trombosis oaneurismas de la arteria ulnar). d) Variaciones anatómicas:presencia de fibras musculares que cruzan o invaden elcanal a cualquier nivel. El objetivo principal de nuestra in-vestigación es demostrar la existencia de factores de ín-dole anatómica que, al estar presentes en un sujeto deter-minado, incrementan la susceptibilidad de padecer un sín-drome compresivo, en especial, las fibras muscularesanexas. El diseño es de tipo descriptivo. Se utilizaron 22piezas cadavéricas de miembros superiores adultos y deambos sexos, fijadas con formol al 10%. Se utilizó materialconvencional de disección e instrumentos de magnificaciónóptica de 2X y 5X. Se documentó con fotografías panorá-micas y focalizadas. Los datos recogidos se trataronestadísticamente. Resultados de la investigación empíri-co-clínica: Hemos visitado el Servicio de Ortopedia y Trau-matología del Hospital Escuela Gral. José de San Martínde nuestra ciudad de Corrientes y constatado la presenciade síndrome compresivo en 1 de cada 18 pacientes queconsultaron por neuropatía del miembro superior. La casitotalidad de los pacientes fueron derivados parakinesioterapia y farmacoterapia usual con AINEs. Sólo uncaso fue intervenido quirúrgicamente con la técnica usualde resección y liberación del canal mediante incisión de lapared anterior del mismo. No se atendió la presencia deposibles variaciones anatómicas. Resultados de la disec-ción: Variedad Nº 1: Se observaron fibras musculares obli-cuas hacia arriba y lateral que, partiendo del borde lateraldel músculo abductor del dedo mínimo infiltran la cara pos-terior de la pared anterior del canal, fijándose en las ex-pansiones que constituyen dicha pared. Variedad Nº 2: Eneste caso las fibras procedentes del mismo músculoabductor del dedo mínimo se dirigen hacia arriba pasandopor detrás de la pared anterior, para terminar en la expan-sión tendinosa del músculo palmar largo que finaliza en elretináculo flexor. Variedad Nº 3: Aquí las fibras muscularesparten de la cara profunda del músculo abductor del dedomínimo y luego de un trayecto oblicuo hacia arriba y lateralinfiltran la casi totalidad de la pared anterior del canal ,convirtiéndolo así en fibromuscular. De las 22 piezas dise-cadas, un 22,7% (5 piezas) presentó variaciones anatómi-cas que afectaron las paredes anterior y medial del canal,todas provenientes del músculo abductor del dedo míni-mo. Un 9,1% (2 piezas) invadieron la pared anterior en sutotalidad. Otro 9,1% (2 piezas) alcanzaron la cara poste-

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rior de la pared anterior a nivel de su extremo medial y el4,5% (1 pieza) comprometió a su vez la pared medial delcanal. Las variedades halladas en las piezas analizadasconstatan la existencia de fibras musculares que invaden elcanal ulnar. Consideramos que las observaciones realiza-das podrían ser de importancia en la aplicación clínico-qui-rúrgica así como en las modalidades terapéuticas. Desdeluego, se requiere más investigación para determinar de quéforma y en qué grado se podrían modificar las técnicas detratamiento clínico o quirúrgico, en virtud de la presencia deestos factores pro-compresivos.

Palabras clave: Anatomía; Canal ulnar; Neuropatíacompresiva; Nervio ulnar.

SEGMENTAÇÃO HEPÁTICA DO FÍGADO DOS ANIMAIS

DOMÉSTICOS. Alberto, Míryan Lança Vilia1; Gutiérrez,Hugo Andrés Trujillo1; Carlos Eduardo Ambrosio1 e San-tos, José Manoel2. 1- Faculdade de Medicina Veterináriae Zootecnia – USP. Departamento de Cirurgia Área deconcentração: Anatomia dos Animais Domésticos e Sil-vestres. 2- Faculdade de Medicina do ABC / UniversidadeAnhembi Morumbi, Brasil. O fígado é um dos maiores órgãos do corpo eencontra-se situado na cavidade abdominal, abaixo dodiafragma. Recebe a maior parte do seu sangue da veiaporta e uma porção menor através da artéria hepática.Por esta veia chega ao fígado todo o material absorvidonos intestinos, com exceção de parte dos lipídios, que étransportada por via linfática. Todo sangue fornecido aele é coletado por um único conjunto de veias, das quaisas veias centrais dos lóbulos hepáticos são as menoresradículas. O estudo da anatomia funcional permitirá umasegmentação hepática baseada na distribuição dospedículos porta e a localização das veias hepáticas,trazendo-nos informações importantes relacionadas a ummelhor acesso cirúrgico. Em geral, lobo medial direito dofígado contém uma fossa para a vesícula biliar. O lobolateral direito, que é menor, situa-se junto ao lobo caudado,que envolve a extremidade cranial do rim direito. O loboquadrado é estreito e localiza-se entre os lobos mediaisdireito e esquerdo. Forma o limite esquerdo da fossa davesícula biliar. O lobo medial esquerdo é separado poruma fissura dos lobos medial direito e quadrado. A veiaumbilical penetra no fígado através da fissura. O lobo la-teral esquerdo é separado do lobo medial esquerdo poruma fissura. O lobo caudado é indistintamente separadoda massa central do fígado, sendo contraído em seu cen-tro, onde a veia porta entra no fígado ventral a ele e aveia caudal cruza-o dorsalmente. Em vida, o fígado adap-ta-se a forma de órgãos adjacentes e quando fixos in situconserva a conformação e as impressões produzida porestes órgãos. Tendo o fígado um formato cônico, suasuperfície cranial acompanha a curvatura do diafragma,contra a qual se comprime, a superfície caudal é côncava;à esquerda apresenta-se uma grande escavação para oestômago, que se estende então sobre o plano medianoem um sulco duodenal estreito. A borda dorsal estende-se mais caudalmente e chega ainda mais longedorsalmente no lado direito, onde é também prolongado

pelo processo caudado que contém uma impressão pro-funda para o pólo cranial do rim direito. Em direção aoplano mediano, esta borda apresenta um sulco parapassagem da veia cava caudal e, à esquerda deste, umaincisura para o esôfago. A vesícula biliar situa-se entre oslobos quadrado e medial direito; é parcialmente fixa par-cialmente livre, apresenta-se em todos os mamíferos do-mésticos, com exceção do cavalo, podendo apresentar-se com mera dilatação do ducto hepático.

Palavras chave: Figado; Segmentação hepática.

SEQÜÊNCIA DE FORMAÇÃO ÓSSEA DA CARAPAÇA EM

Podocnemis expansa SCHWEIGGER, 1812

(TESTUDINES, PODOCNEMIDIDAE) MARCADOS COM

ALIZARINA RED S. Lucélia G.Vieira2 ; Andréa C. S.Bosso1;, André L. Q. Santos3. 1 - Mestranda em CiênciasVeterinárias/FAMEV–UFU Bolsista FAPEMIG; 2 -Mestranda em Ciências Veterinárias/FAMEV–UFU Bolsis-ta CAPES; 3- Docente do Laboratório de Pesquisa emAnimais Silvestres (LAPAS), Faculdade de MedicinaVeterinária da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).Av. Amazonas, n˚ 2245, Jardim Umuarama, Uberlândia-MG, CEP: 38405-302.E-mail: [email protected] O Brasil tem a fauna mais rica de toda a AméricaCentral e do Sul, mas a maioria das informações sobrerépteis é ainda preliminar. Atualmente existem cerca de650 espécies de répteis no Brasil, sendo 35 espécies dequelônios. Com esse número, o país ocupa a quartacolocação mundial na relação de países com maiordiversidade de espécies de répteis. A Podocnemis expansa,conhecida popularmente como tartaruga-da-amazônia, élargamente distribuída pela bacia amazônica. O processode ossificação nos répteis segue um padrão especifico, evárias mudanças ocorrem em períodos previsíveis. Comobjetivo de investigar a seqüência de formação dos ele-mentos ósseos que formam a carapaça, nos diferentesestágios de desenvolvimento pré e pós-natal, em P.

expansa coletou-se 18 embriões e 72 filhotes recém-nascidos, em intervalos de cinco dias, a partir do 18º diade incubação natural. Efetuou-se biometria e os embriõesforam submetidos à técnica de diafanização com coloraçãodos ossos, seguindo o método de Davis e Gore. A carapaçaé composta por 8 costelas, 8 placas ósseas na linha me-diana dorsal, que formam a série neural e lateralmente,estão 8 ossos costais, onze pares de ossos periféricos,mais 3 ossos impares na linha mediana dorsal. No estágio20 todas as costelas estão com centros de ossificação. Noestágio 21 são evidentes pequenos centros de ossificaçãonas placas medianas dorsais de 3-6, e no estágio 22, as 8placas medianas dorsais e o osso nucal estão com cen-tros de ossificação. No estágio 24, há inicio de ossificaçãono 1º osso periférico de ambos antímeros. Do 2º ao 7º eno osso pigal no estágio 25, e em todos os ossos periféricose no osso supra-pigal logo após a eclosão. Dois mesesapós eclosão foi observada a fusão de quase todos osossos que formam a carapaça.

Palavras chave: Carapaça; Podocnemis expansa;Alizarina; Ossificação

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SEQÜÊNCIA DE FORMAÇÃO ÓSSEA DO PLASTRÃO EM

EMBRIÕES DE Podocnemis expansa SCHWEIGGER,

1812 (TESTUDINES, PODOCNEMIDIDAE) MARCADOS

COM ALIZARINA RED S. Lucélia G.Vieira1; André L. Q.Santos2. 1- Mestranda Faculdade de Medicina Veterinária- UFU; 2- Docente do Laboratório de Pesquisa em AnimaisSilvestres (LAPAS), Faculdade de Medicina Veterinária daUniversidade Federal de Uberlândia (UFU). Av. Amazonas,n˚ 2245, Jardim Umuarama, Uberlândia-MG, CEP: 38405-302.E-mail: [email protected]

A Podocnemis expansa é conhecida popularmentecomo tartaruga-da-amazônia e considerada uma dasespécies selvagens mais exploradas zootecnicamente. Aexoticidade, o sabor e a qualidade de sua carne alcançamaltos valores de mercado quando comparados com osanimais domésticos.Com objetivo de investigar a seqüênciade formação dos elementos ósseos que formam o plastrão,nos diferentes estágios de desenvolvimento pré e pós-na-tal, em P. expansa coletou-se 18 embriões e 72 filhotesrecém-nascidos, em intervalos de cinco dias, a partir do18º dia de incubação natural. Efetuou-se biometria e osembriões foram submetidos à técnica de diafanização comcoloração dos ossos, seguindo o método de Davis e Gore.Epiplastrão, endoplastrão, hioplastrão, hipoplastrão,xifiplastrão e dois ossos extras (ectoplastrão), que selocalizam lateralmente ao hipoplastrão, formam o plastrãodesse quelônio. No estágio 18 já é evidente um discretocentro de ossificação nos ossos endoplastrão, epiplastrão,hioplastrão, hipoplastrão. O xifiplastrão e os dois ossosextras (ectoplastrão) mostram-se com centro de ossificaçãono estágio 20. Todos esses elementos possuem centrosde ossificação independentes e se unem posteriormente.No sexto mês pós-natal, na região abdominal, que corres-ponde à parte do osso hioplastrão e parte do ossohipoplastrão, ainda há uma pequena área irregular centralcom ausência de ossificação.

Palavras chave: Esqueleto; Ossificação; Alizarina;Tartaruga-da-amazônia

SEQÜÊNCIA DE FORMAÇÃO ÓSSEA DOS

METACARPOS E FALANGES EM EMBRIÕES DE

Podocnemis expansa SCHWEIGGER, 1812

(TESTUDINES, PODOCNEMIDIDAE) MARCADOS COM

ALIZARINA RED S. Lucélia G.Vieira1; André L. Q. Santos21- Mestranda Faculdade de Medicina veterinária - UFU; 2-Docente do Laboratório de Pesquisa em Animais Silves-tres (LAPAS), Faculdade de Medicina Veterinária daUniversidade Federal de Uberlândia (UFU). Av. Amazonas,n˚ 2245, Jardim Umuarama, Uberlândia-MG, CEP: 38405-302.E-mail: [email protected] Com objetivo de investigar a seqüência de formaçãodos ossos metacárpicos e falanges, nos diferentes estágiosde desenvolvimento pré-natal em Podocnemis expansa,

coletou-se 18 embriões, em intervalos de cinco dias, a partirdo 18º dia de incubação natural. Efetuou-se biometria e osembriões foram submetidos à técnica de diafanização comcoloração dos ossos, seguindo o método de Davis e Gore.Cada mão possui cinco metacarpos (M) e 14 falanges, duas

no primeiro dedo e três em cada um dos demais dedos,cuja fórmula falângica é 2:3:3:3:3. A retenção do corantenos metacarpos ocorre na seguinte ordem: M III > M II = MIV > M I > M V. No estágio 20 torna-se evidente que, emtodos os metacarpos, os centros de ossificação progridemem direção às epífises. A seqüência de retenção de corantenas falanges distais (FD) ocorre na ordem: FD III > FD II >FD IV > FD I > FD V. Nas falanges médias (FM): FM III >FM IV > FM II > FM V. E finalmente, nas falanges proximais(FP): FP I > FP III > FP IV > FP II > FP V. As diferenças esemelhanças na sincronização de ossificação são eviden-tes entre Podocnemis expansa e as espécies compara-das. Assim, não existe um padrão de osteogênese paratodos os quelônios, devido à variação do local inicial deformação óssea e da seqüência de ossificação.

Palavras chave: Esqueleto; Ossificação; Alizarina;Tartaruga-da-amazônia; Répteis. SEQÜÊNCIA DE FORMAÇÃO ÓSSEA DOS METATARSOS

E FALANGES EM EMBRIÕES DE Podocnemis expansa

SCHWEIGGER, 1812 (TESTUDINES, PODOCNEMIDIDAE)

MARCADOS COM ALIZARINA RED S. Lucélia G. Vieira1; André L. Q. Santos2. 1- Mestranda Faculdade de Medi-cina veterinária - UFU; 2- Docente do Laboratório de Pes-quisa em Animais Silvestres (LAPAS), Faculdade de Me-dicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia(UFU). Av. Amazonas, n˚ 2245, Jardim Umuarama,Uberlândia-MG, CEP: 38405-302.E-mail:[email protected]

Algumas pesquisas sobre a seqüência deossificação foram realizadas em quelônios, mas a P.

expansa ainda não havia sido bem estudada. Assim,detalhes do desenvolvimento do esqueleto durante aontogenia descrita para quelônios, não chega a 5% dequase 260 espécies vivas. Com objetivo de investigar aseqüência de formação dos ossos metatarsos e falanges,nos diferentes estágios de desenvolvimento pré-natal, emPodocnemis expansa coletou-se 18 embriões, em inter-valos de cinco dias, a partir do 18º dia de incubação natu-ral. Efetuou-se biometria e os embriões foram submetidosà técnica de diafanização com coloração dos ossos,seguindo o método de Davis e Gore. Cada pé possui cin-co metatarsos (M), e 13 falanges, duas no primeiro e quintodedo e três em cada um dos demais, cuja fórmula falângicaé 2:3:3:3:2. . A retenção do corante nos metatarsos ocorrena seguinte ordem: M III > M IV > M II > M V > M I. Aseqüência de retenção de corante nas falanges distais (FD)ocorre na ordem: FD V > FD IV > FD III > FD II > FDI. Nasfalanges médias (FM): FM III >FM IV > FM II. E finalmen-te, nas falanges proximais (FP): FP V > FP I > FP II > FPIII > FP IV. As diferenças e semelhanças na sincronizaçãode ossificação são evidentes entre Podocnemis expansae as espécies comparadas. Assim, não existe um padrãode osteogênese para todos os quelônios, devido à variaçãodo local inicial de formação óssea e da seqüência deossificação.

Palavras chave: Esqueleto, Ossificação, Alizarina,Répteis, Tartaruga-da-amazônia.

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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO DOS EDENTATAS

(XENARTHRA): UM ESTUDO ULTRAESTRUTURAL UTI-

LIZANDO MO E MEV. Alberto, Míryan Lança Vilia1; Gutiérrez,Hugo Andrés Trujillo1; Miglino, Maria Angélica1, Martins, Danieledos Santos e Ambrósio, Carlos Eduardo1. 1- FMVZ – USP.Departamento de Cirurgia. Anatomia dos Animais Domésticose Silvestres, Brasil

Os Edentatas (Xenarthra) são animais típicos da Améri-ca do Sul, sendo os mais primitivos da subclasse Eutheria. Aordem Xenarthra é composta por 3 subordens: Vermilíngua, Pilosae Cingulata. Os órgãos reprodutores femininos dos mamíferossão compostos por ovários, tubas uterinas, útero, vagina egenitália externa, e por tratar-se de gêneros e espécies bastantediferenciados, julgamos necessário descrever a morfologia dosórgãos da reprodução. Foram utilizados 7 preguiças (Bradypus

variegatus e Bradypus torquatus), 2 tamanduás bandeira(Myrmecophaga tridactyla) e 3 tatus peba (Euphractus sexcintus),os quais foram fixados em formol 10% para microscopia ótica eglutaraldeído 2,5% para microscopia eletrônica de varredura. Oútero de tamanduá apresentou perimétrio espesso composto porglândulas endometriais visíveis em microscopia ótica e superfícielevemente pregueada (MEV), diferentemente da cérvix, a qual éconstituída por epitélio cúbico simples, com superfície rugosa.Já, na cérvix de preguiça foi observado uma sobreposição defolhas longitudinais paralelas, e sua porção muscular constituídapor um emaranhado de fibras capazes de promover rigidez aoórgão. A vagina destes animais é única, rica em fibras elásticas,proporcionando flexibilidade e elasticidade no momento da có-pula e parto. Em varredura de superfície da camada epitelialpudemos notar a presença de células em formato de escamassobrepostas, sendo o epitélio do tipo pavimentoso queratinizado,proporcionando uma maior proteção do órgão, uma vez que selocalizam externamente ao corpo do animal.

Fonte de financiamento: FAPESP

Palavras chave: Sistêma reprodutor feminino; Edentata,Microscopia.

SISTEMATIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E TERRITÓRIOS DA

ARTÉRIA CEREBRAL CAUDAL NA SUPERFÍCIE DO EN-

CÉFALO EM GRAXAIM-DO-CAMPO (Pseudalopex

gymnocercus)* Depedrini, J. S.1; Campos, R.2 1 Departamen-to de Morfologia-CCS – UFSM – Santa Maria - RS – Brasil . 2Departamento de Ciências Morfológicas – ICBS – PPGCV -UFRGS – Porto Alegre – RS - Brasil.

O graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus) é umcanídeo silvestre que habita os campos abertos da região suldo Brasil, seu encéfalo recebe suprimento sangüíneo de duasfontes principais, o sistema carotídeo e o sistema vértebro-basilar. No presente estudo foram utilizados trinta encéfalosdessa espécie, injetados com látex corado em vermelho, comobjetivo de sistematizar e descrever a distribuição e os territóriosde vascularização arterial da artéria cerebral caudal. Esta artériaoriginou-se do ramo caudal da artéria carótida interna, e duran-te seu percurso, seu eixo principal emitiu como ramos colateraisa artéria tectal rostral, ramos para o lobo piriforme, o ramocorióideo caudal, continuando-se como artéria inter-hemisféricacaudal, a partir do ponto em que começava a lançar os ramos

hemisféricos mediais caudais. O território vascular da artériacerebral caudal em graxaim-do-campo compreendeu as áreasadjacentes ao percurso desse vaso sobre a superfícieventrolateral do pedúnculo cerebral, o terço caudal do lobopiriforme, o colículo rostral, a parte rostral do colículo caudal, ocorpo pineal, a estria medular, a habênula, a superfície dorsaldo tálamo, os corpos geniculados medial e lateral, o hipocampo,o giro para-hipocampal, os plexos corióides do terceiro ventrículoe do ventrículo lateral, o esplênio do corpo caloso, o terço cau-dal da face medial do hemisfério cerebral e o bordo limitante daface convexa do hemisfério cerebral em seu pólo caudal.

Fonte de financiamento: Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

Palavras chave: Encéfalo, artérias cerebrais, graxaim-do-campo

SISTEMATIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E TERRITÓRIO DA

ARTÉRIA CEREBRAL ROSTRAL NA SUPERFÍCIE DO EN-

CÉFALO EM GRAXAIM-DO-CAMPO (Pseudalopex

gymnocercus)* Depedrini, J. S.1; Campos, R.2 1 Departamentode Morfologia-CCS – UFSM – Santa Maria - RS – Brasil . 2 De-partamento de Ciências Morfológicas – ICBS – PPGCV - UFRGS– Porto Alegre – RS - Brasil.

O graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus) é umcanídeo silvestre que habita os campos abertos da região Sul doBrasil, seu encéfalo recebe vascularização arterial de duas fontesprincipais, dos sistemas carotídeo e vértebro-basilar. No presen-te estudo foram utilizados trinta encéfalos dessa espécie, injetadoscom látex corado em vermelho, com objetivo de sistematizar edescrever a distribuição e os territórios de vascularização arterialda artéria cerebral rostral. A artéria cerebral rostral originou-sedo curto ramo rostral da artéria carótida interna e seguiurostromedialmente, ultrapassando o nervo óptico. Nesse trajetoemitiu as artérias oftálmica interna e etmoidal interna.Ventralmente à fissura longitudinal do cérebro, a artéria cerebralrostral uniu-se com sua homóloga contralateral, formando a artériacomunicante rostral que ascendeu para a face medial dohemisfério cerebral e bifurcou-se nas artérias inter-hemisféricas-rostrais. A artéria inter-hemisférica rostral emitiu as artérias rinal,hemisféricas rostrais e hemisféricas mediais rostrais. Da artériarinal foram originadas as artérias lateral do bulbo olfatório,hemisférica frontal e medial do bulbo olfatório. A artéria cerebralrostral e suas ramificações, ao cursarem na face ventral dohemisfério cerebral, emitiram ramos para a região do páleo-pa-lio. O território de vascularização da artéria cerebral rostral emgraxaim-do-campo compreendeu a fossa lateral do cérebro, osdois terços mediais do trígono olfatório, os tratos olfatórios late-ral e medial, o tubérculo olfatório, a área paraolfatória, o pedún-culo olfatório, o bulbo olfatório, os dois terços rostrais da facemedial do hemisfério cerebral e na face convexa do hemisfériocerebral parte do giro pró-reus, os giros pré-cruzado e pós-cru-zado e os dois terços rostrais do giro marginal.

Fonte de Financiamento: Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Palavras chave: Encéfalo; Artérias cerebrais; Graxaim-do-campo.

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SISTEMATIZACIÓN Y BIOMETRÍA DEL RAMO PROFUN-

DO DEL NERVIO ULNAR Y SUS RAMOS PARA LOS MÚS-

CULOS INTERÓSEOS, LUMBRICALES Y ADUCTOR DEL

PULGAR. Olave, E. & del Sol, M. Universidad de la Fronte-ra, Chile

La anatomía detallada de las estructuras de la manoes de suma importancia para efectuar diagnósticos precisoscomo también para restaurar las funciones perdidas despuésde lesiones o accidentes de esta importante parte del miem-bro superior. Basados en esta premisa y con el propósito deaportar datos a este tema, sistematizamos la distribución delramo profundo del nervio ulnar (RPnU) en relación con lainervación entregada a los músculos interóseos palmares ydorsales (IP e ID), lumbricales 3º y 4º (L3 y L4) y cabezasoblicua (COAP) y transversa (CTAP) del aductor del pulgar.Para ello, utilizamos 10 manos de cadáveres formolizados deindividuos adultos, de sexo masculino, utilizando disecciónconvencional y registrando parámetros biométricos con unpaquímetro digital. La disección e identificación de los ramosse hizo de medial hacia lateral. El primer ramo encontradofue dirigido al m. L4, el que otorgó un ramo para el m. IP3,disposición observada en 9 casos. El m. L3 recibió un ramoque en su trayecto emitió uno para el m.IP2, lo que se observóen 8 casos. Los músculos ID4, ID3 e ID2 recibieron ramosúnicos en 9,8 y 8 casos respectivamente. El o los ramos parael m. ID1 se originaron de la división terminal del RPnU, reci-biendo un único ramo en 5 casos y dos en los restantes. Parala COAP se observó que en 7 casos recibió solo un ramo y enlos tres restantes 2, 3 y 4 ramos. La CTAP fue inervada en 9casos por un solo ramo. El diámetro externo del RPnU antesde entregar los ramos descritos fue de 2,44 mm, después deemitir el ramo ID3 fue de 1,5 mm y su ramo terminal de 0,95mm. Las distancias promedio entre la emisión del ramo ID4 yL4 fue de 3,7 mm; entre L3 e ID4 fue de 1,6 mm; entre ID3 yL3 fue de 4,4 mm y entre ID2 e ID3 fue de 10,5 mm. Entre laCOAP e ID2 fue de 3,9 mm. Estos resultados biomorfométricosson un aporte al conocimiento de la inervación de la mano ypor ende a la anatomía quirúrgica de ella.

Proyecto DIDUFRO 120631

Palabras clave: Anatomía; Nervio ulnar; Ramos mus-culares.

SISTEMATIZACIÓN Y BIOMORFOMETRÍA DE LOS NER-

VIOS TIBIAL Y PLANTARES. *del Sol, M.; *Olave, E. &**Vásquez, B. *Universidad de la Frontera, Temuco, Chile; **Uni-versidad Santo Tomás y Universidad Autónoma de Chile, Chile.

El pie es afectado frecuentemente en accidentes, asíla microcirugía requiere de información anatómica para reali-zar con éxito sus procedimientos. Se disecaron 120 pies, decadáveres formalizados, adultos de ambos sexos. Sesistematizó la terminación del n. tibial (NT), origen, trayecto yrelaciones de los nn plantares medial (NPM) y lateral (NPL). En 6 pies se determinó el nº de fibras de los nn tibial, plantalesy de sus ramos (rr). Trozos de los nn, fueron procesados enincluidos en paraplast. Cortes de 5µm de grosor se tiñeroncon HE y van Gieson. Se determinó el nº de fascículos, fibrasy áreas de cada uno por planimetría usando un microscopio

Carl Zeiss y cámara MC 80 DX. El NT termina en los nnplantares con algunas variaciones. El NPM da rr para los mmaductor del hálux, flexor corto del hálux, flexor corto de losdedos y I lumbrical, nn. digitales plantares comunes y pro-pios. El NPL en el 100% de los casos, antes de su división, dalos rr para los mm abductor del dedo mínimo (made) y cuadra-do plantar (mcp), además de ramos cutáneos laterales (rcl). Ocasionalmente NPL otorga rr calcáneos mediales, vasculares,al m. flexor corto del dedo mínimo, comunicante para el NPM,entre otros. Su ramo profundo da inervación a los mm. aductordel hálux, lumbricales e interóseos. Su ramo superficial da rra los mm lumbricales y flexor corto del dedo mínimo y nndigitales plantares comunes y propios. Se describen las rela-ciones de cada uno de los rr y las variaciones encontradas. Elnº de fascículos varió de 19-39 en el NT, 8-18 en el NPL y 9-19en el NPM. El nº promedio aproximado de fibras en el NT ensu terminación fue de 32.000 (18.000 NPM y 12.000 NPL) yáreas de 3,7 mm2, 1,82 y 1,5 mm2, respectivamente. El nºpromedio de fascículos de los nn para los made y mcp, fue 3. El nº de fibras en los nn para los made y mcp y rcl, fue de1.161, 419 y 445, respectivamente. El área promedio de losfascículos para los made, mcp y rcl, fue 0,165mm2, 0,070mm2y 0,041m2, respectivamente. Se aportan antecedentesbiomorfométricos de los nn de esta región contribuyendo almejor conocimiento de ella.

Proyecto DIDUFRO 120625

Palabras clave: Nervio; Pie; Morfometría

STERNOMASTOID MUSCLE FIBER TYPES IN C57BL/10

MICE. Elaine Minatel, Anderson Neri Guido, Maria Julia Mar-ques, Humberto Santo Neto, Gerson Eduardo Rocha Cam-pos. Department of Anatomy, Institute of Biology, StateUniversity of Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brazil.

Skeletal muscle fibers express different isoforms of myosinheavy chain, such as types I, IIa, IId and IIb myosins. Hybrid fibersexpress more than one isoform. The differences in the pattern ofMHC expression among different muscles allow the muscle fibersto adapt to the functional changes that they are subject to overtime. At the present, we investigate the fiber typing of thesternomastoid muscle (STN) in C57BL/10 adult (2 months old)mice (n=6). The mice were anesthetized and the STN musclewas removed and oriented in tragacanth gum and immediatelyfrozen in isopentane cooled to -159°C in liquid nitrogen. Themidpoint of the muscle was cut into 12 µm thick sections and themain fiber types and subtypes were delineated by the mATPasetechnique after preincubation at pH 4.25, 4.55 and 10.6. Thesections preincubated at pH 4.55 were mounted photographicallyand, in combination with those preincubated at pH 4.25 and 10.6,were examined to determine the number and percentage of eachfiber type. The STN muscle contained predominantly type II fiberswhile type I fibers were less abundant. Some IC,IIC, IIAD, IIDBand IIBD hybrid fibers were also present. We conclude that thethe STN muscle of C57BL/10 mice is a fast muscle.

Support: FAEP 027/06 Key words: Muscle fiber types; Sternomastoid muscle;

C57BL/10 mice

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STRUCTURE AND ULTRASTRUCTURE OF PAROTID

SALIVARY GLANDS OF AUTOIMMUNE DIABETIC MICE

SUBMITTED TO LONG-TERM INSULINIC TREATMENT. Eduardo José Caldeira, José Angelo Camilli, Valéria HelenaAlves Cagnon. Department of Anatomy, Institute of Biology,UNICAMP, Brazil. e-mail: [email protected]

The Diabetes mellitus and the effects in the salivaryglands have been studied as much experimentally as in theclinically. Despite of the knowledge of the several functionalcomplications of this gland in the diabetic person, doubtspersist as to the cellular behavior and of the effects of theinsulinic treatment. Therefore, the objective of the presentstudy was characterize the therapeutic effects of the longterm insulinic treatment in the structure and ultrastructure ofthe cells of the parotid glands in the autoimmune diabeticmice. A total of 27 females mice were divided in 3 groups: 9Nod diabetic during 20 days (I), 9 Nod diabetic during 20days (II) and 9 not diabetic BALB/C (III). After the period ofeffective diabetic state the animals of the group I receivedsubcutaneous insulin during 20 days, while the mice of thegroups II and III received physiological solution simulatingthe experimental conditions. Samples of the parotid glandswere analyzed for light and transmission electronicsmicroscopies. The results revealed alterations in the diabeticanimal without insulinic treatment characterized by the nu-clear atrophy and cytoplasmatic disorganization of thebiomembranes and increase of the fibrillar components ofextracelular matrix.In the animals submitted to the long terminsulinic treatment showed structural recuperation, howevermaintaining harmful effects. So, it was concluded that thediabetic animal and in the animal submitted to the long-terminsulinic treatment occurred harmful effects, wich can getcompromise the maintenance and cellular renewal, and canalter the functional mechanisms, showing that the insulinictreatment did not recuperate the morphology neither did thecellular function.

Support: FAPESP (03/1377-3)

Key Words: Salivary Glands, diabetes mellitus andinsulin

STUDY OF CORONARY ARTERIAL PREDOMINACE IN

THIRTY BRAZILIAN CADAVERIC HUMAN HEARTS.

Cunha, Mariana Gisely Amarante Teixeira; Nagato, AkinoriCardoso; Vieira, Carolina de Lourdes Julião; Reis, LianaAntonicci; Novais, Luciene; Ferreira, Tereza Aparecida; Bezerra, Frank Silva E-mail: [email protected] Severino Sombra, Centro de Ciências daSaúde/ Instituto de Anatomia da Universidade Severino Som-bra, Brazil.

Thirty hearts from adult individuals, 15 males and 15females, from the Anatomy Department of Severino SombraUniversity were used for this experiment. After a paramedianincision in the sternocostal articulation, a minutious dissectionwas performed in order to expose and identify the sinoatrialnode (SAN) artery, a right or left coronary artery branch. Thedomain would be registered as right, if the right coronarybranch irrigated the SAN. The same was listed for the left

coronary artery. All data, including hearts mass according togender definition, were compared with previous reportsthrough the variance analysis test (One-way ANOVA) andthe post-hock test of Newman-Keuls with p £ 0.05. Groupswere defined as MHL: Hearts from male individuals, datafrom literature; FHL: Hearts from female individuals, data fromliterature; MHS: Hearts from male individuals, data obtainedfrom the present study; FHS: Hearts from female individuals,data obtained from the present study. Data from MHL was22% heavier than FHL group. MHS group was 41% heavierthan FHS group. Only FHS was 11% lighter than FHL(p<0.05).The present results indicated higher right coronarypredominance in all cases studied regardless gender anddifferences on heart weight were similar to those found inliterature descriptions.

Key-words: Heart; Coronary arteries; Predominace.

SUSCEPTIBILIDADE DA GLÂNDULA MANDIBULAR DE

Bombyx mori L., 1758 (LEPIDOPTERA: BOMBYCIDAE)

AO Nucleopolyhedrovirus MÚLTIPLO. Lídia AparecidaDourado; Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro; Alex RodriguesBorges; Rose Meire Costa Brancalhão; Eliana Peliçon PereiraUniversidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE,Campus Cascavel/PR E-mail: [email protected]

As secreções da glândula mandibular na maioria daslarvas de Lepidoptera têm sido mencionadas comoresponsáveis pela produção da saliva, auxiliando no processode digestão do alimento e inferidas também por atuarem nasecreção de feromônio. Estudos realizados com lagartas deBombyx mori (Lepidoptera: Bombycidae) infectadas com umvírus da poliedrose nuclear, o BmMNPV, revelaram uma sériede tecidos alvos, entre eles a porção média e posterior daglândula da seda. Tendo a glândula mandibular a mesmaorigem embrionária da glândula da seda, o presente estudovisa verificar se a mesma é também alvo do vírus. Lagartasde B. mori no 5º ínstar foram infectadas experimentalmentecom uma suspensão de BmMNPV. As lagartas foramdissecadas para retirada da glândula mandibular, corpogorduroso e traquéia do 6º ao 8º dia pós-inoculação (p.i).Fragmentos destes órgãos foram fixados em DuBosq Brasile submetidos aos processos histológicos convencionais. Asanálises em microscopia de luz das células da glândulamandibular não revelaram indícios de infecção em nenhumdos tempos p.i. analisados. As células apresentaram núcleosgrandes, polimórficos, citoplasma homogêneo eheterocromatina evidente, mesmas características que omaterial controle. Entretanto, foi verificada a presença depoliedros circundando as células da glândula mandibular,provenientes de tecidos alvos do BmMNPV, como o corpogorduroso e a traquéia. Os resultados mostram que apesardo BmMNPV ser um vírus poliorganotrófico, a glândulamandibular não é infectada por este patógeno. A ausênciade infecção pode estar relacionada com a não penetraçãoda traquéia, uma vez que o sistema traqueal é descrito comoo órgão responsável pela dispersão dos vírions do BmMNPVque causam a infecção.

Palavras-chave: Bombyx mori, Nucleopolyhedrovirus,glândula mandibular

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SURAL NERVE ALTERATIONS IN AGEING RATS. AndréJeronimo1, Cláudia Além Domingues Jeronimo1, OmarAndrade Rodrigues Filho1, Luciana Sayuri Sanada2, ValériaPaula Sassoli Fazan2; 1Federal University of TriânguloMineiro, Uberaba; 2School of Medicine of Ribeirão Preto –University of São Paulo.

In the absence of knowledge of the “normal” or“common” in a determined biological system, alterationsinduced experimentally cannot be appropriately interpreted.One of the factors that usually lead to a difficult in theinterpretation of the results is the absence of information onthe normal morphological pattern of nerves in animals withages not commonly used in the laboratories, like agedanimals. Knowledge of the normal morphologicalcharacteristics of peripheral nerves is necessary, onceageing affects nerve structure and function, with differentpatterns for motor, sensory and autonomic fibers. Ageingalso influences the pattern of re-innervation of target organs.In this way, the aim of the present study was to describe thenormal morphological and morphometric characteristics ofthe sural nerve in two different groups of aged rats. Animalsaged 360 (N = 5) and 640 (N = 5) days were perfused with2.5% glutaraldehyde solution and, after dissection, thenerves were prepared for epoxy resin embedding and lightmicroscopy study. Semithin sections were stained with 1%toluidine blue and the morphometry was performed with theaid of a computer software (KS 400, v 2.0). Morphometricparameters were compared between segments of the samenerve (proximal vs distal) and between same levels betweensides and between groups. Differences were consideredsignificant when p<0.05. Our results showed that the suralnerve presents one or more fascicles, enveloped by a welldefined perineurium. No morphometric differences wereobserved between segments, sides or groups. These resultssuggest that sural nerves of aged rats are longitudinally andlaterally symmetric. Also, the absence of significantdifferences between both groups indicates growthstabilization in the studied ages. In conclusion, the suralnerve is long and constant in its morphology, thus being agood model for experimental neuropathies studies.Moreover, aged rats did not show morphological signs ofnerve injury.

Fonte de Financiamento: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8 andFAEPA

Key words: Sural nerve; Rat; Ageing; Development;Morphometry

THE EFFECT OF THE OIL OF COPAIBA IN THE

TESTICLES OF RATS SUBMITTED TO CHRONIC

ALCOHOLISM. Robson José de Sousa Domingues; LorenaSilva de Carvalho; Marcelo Vieira Correa; Flavia FarinhaAyres. CCBS. Depto. Morfologia e Ciências Fisiológicas,Universidade do Estado do Pará, Brasil.

Experimental studies indicated the production of freeradicals in rats that they received rich diet in etanol. Theexcess of such molecules provokes important changes in

the gonads. The objective of this work is to study the effectof the oil of copai-ba in the testicles of rats submitted tochronic alcoholism. The first month corresponded to theperiod of alcoholic adaptation in 20 Wistar rats, adults, ma-les, being supplied cashasa (“51”, 390 GL, Industria Muller,Pirassununga –SP-Brasil) with concentration graduallyincreased of 10% up to 40%. After this period, the animalshad remained in liquid cashasa diet 50% and solid feedingto the base of ad libitum ration during 9 months. After thechronic alcoholization, the rats had been divided in 4 groups:control (Gc), that it soon suffered to euthanasia after thenineth month; treated (Gt), they stopped to ingest alcoholand started treatment with oil of copai-ba through oraladministration (gavage) during 11 days; water (Ga), whichdid not receive treatment and stopped to ingest alcohol sincethe nineth month; group alcohol (the GAL), continued toreceive cashasa. After the euthanasia, the testicles hadbeen poured in formol 10%. The blades had been processedin the Laboratory of the National Center of Primates by HE.There wasn´t any significant modifications in the weight ofthe animals in none of the groups. An animal (Ga) presentedtesticle with hypotrophy of the seminiferous tubules withreduction of the spermatogonic ancestry, hydropic cellulardegeneration and absence in the production ofspermatozoons. The remain of the groups presents tubuleswithout significant histologic modifications. The researchof the actions of the oil of copai-ba in alcoholic rats will beable to contribute for the future use of a therapeutic of easyaccess and lower costs for the population, more researchon the subject is needed, mainly the increase of the periodof the treatment, therefore the results with 11 days couldnot modify the effect the alcohol in the testicles of rats.

Support: PROPESP-UEPA

Key words: Copaíba oil; Alcoholism; Morphology.

THE EFFECT OF COPAIBA OIL ON THE SALIVARY

GLANDS OF WISTAR RATS. Robson José de SouzaDomingues; Thiago Costa Pamplona da Silva; Cinthia Cos-ta de Castro; Kellen da Costa Barbosa. Depto. Morfologiae Ciências Fisiológicas, Universidade do Estado do Pará,Brasil.

The Copaiba oil is indiscriminately used bypopulation in different ways of administration, but it is onlyknown very little about its affects on the salivary glandswhen it is used orally. So, the objective of this is study is toinvestigate the macroscopic, microscopic and morphologicalterations on the salivary glands of thirty Wistar’s malerats distributed in three groups of ten animals each. TheControl Group (CG) was submitted to any procedurepreviously to euthanasia. The Copaiba Therapeutical Group(CTG) and Sub-lethal Copaiba (SCG) received daily 0,06and 0,63 ml/Kg respectively of the Copaiba oil, specieCopaifera multijuga hayne by oral gavage for fifteen days.The animals were submitted to euthanasia after the fifteenthday of experiment and they had their salivary glands remo-ved by direct dissection method. The collected material wasfixed by an immersion method with posteriorhistopathological study and statistics analysis of the results.

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Results: macroscopically, it was observed an increase ofcapsule fibers on CTG and SCG and an accumulation offat in the cervical area, near to the glands. Microscopically,it was verified that the CTG glands showed hypertrophy ofserous acini with adipocytes on the cytoplasm and on themucous acini, and striated ducts without any alteration.However, the SCG animals showed a parenchymalstructure filtered with interlobar conjunctive tissue,hypertrophy of serous acini with vacuoles on the cytoplasmand scattered nucleus, mucous acini without any alterationand hypertrophy and dizorganization of the striated ducts,with the presence of the Copaiba oil altered in its color.Conclusion: It was concluded that the Copaiba oil has astimulation effect on cellular hypertrophy of the salivaryglands, thickness of the conjunctive tissue and theconcentration of the Copaiba oil inside the vacuoles.

Support: PROPESP-UEPA

Key words: Copaíba; Glands, Salivary; Rats. TOMOGRAFIA COMPUTADA Y RESONANCIA MAGNETI-

CA DE LA PARTE PETROSA DEL HUESO TEMPORAL:

VISION ANATOMICA. Computed Tomography andResonance Magnetic Imagen of Petrouss bone: ApproachAnatomic. Saubidet GJL, Cámara H., Calandri I., Dielh F.,Lanter J. y Bustos H. Cátedra de Anatomía Normal de laUniversidad Católica de Córdoba y Servicio de Diagnósticopor Imágenes del Hospital Italiano de Córdoba. Roma 550.Córdoba Capital. Argentina.

Como una tendencia actual cada vez más vigentese buscan otros métodos morfológicos para la comprensiónde la complejidad anatómica de las diferentes regionestopográficas que componen el cuerpo humano, muchas deellas parcialmente comprendidas. Entre estas regiones y es-tructuras anatómicas destaca la parte petrosa del hueso tem-poral; siendo su entendimiento anatómico un duro desafío alograr para la mayoría de los estudiantes de medicina. Obje-tivo: Demostrar que métodos imagenológicos como laTomografía Computada y la Resonancia Magnética facili-tan la compresión anatómica de la porción petrosa del hue-so temporal. Se realizaron estudios por resonancia magné-tica y tomografía computada de diferentes pacientes, concortes axiales y coronales de alta resolución y reconstruc-ciones tridimensionales, eligiendo los cortes anatómicos másrepresentativos. Se observó la alta caracterización anatómi-ca de la parte petrosa del hueso temporal y oído por losmétodos complementarios antes citados, visualizándoseestructuras anatómicas de difícil descripción y entendimien-to en los diferentes libros. Este estudio permite objetivar queel enfoque imagenológico tridimensional facilita el estudiode la difícil anatomía de la parte petrosa del temporal, mu-chas veces abstracta debido a los escasos preparados ana-tómicos disponibles en nuestro ámbito académico. Estorefuerza el uso de los diferentes métodos de diagnóstico porimágenes para el estudio de las distintas regiones anatómi-cas, tendencia actual que sigue creciendo.

Palabras clave: Tomografía computada; ResonanciaMagnética; Parte petrosa del temporal.

ULTRA-SONOGRAFIA ABDOMINAL E PÉLVICA EM CÃES

DA RAÇA GOLDEN RETRIEVER SADIOS, PORTADORES

E AFETADOS PELA DISTROFIA MUSCULAR

PROGRESSIVA. Grando,A.P.; Santos,J.P.A.; Aaraujo,K.P.C.;Ozorio,J.J.; Ambrósio,C.E.; Martins ,D.S.; Morini,A.C;Zatz,M.; Miglino,M.A. Departamento de Cirurgia. Area deAnatomia dos Anamais Domésticos e Silvestres,Universidade de São Paulo, Brasil.

A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é a miopatiamais comum em humanos. Constitui uma doença genéticade herança recessiva, ligada ao cromossomo X, caracteri-zada por necrose e regeneração muscular. O modelo cani-no da raça Golden Retriever com mutação semelhante,apresenta impressionantes similaridades fenotípicas egenotípicas com a DMD em humanos. Procurando contri-buir com estas pesquisas, voltou-se para o exame ultra-sonográfico abdominal e pélvico, nestes cães, tanto sadios,como portadores e afetados pela distrofia muscularprogressiva, para verificar se existiam diferenças e/ousemelhanças entre os dados obtidos. Foram realizadosexames ultra-sonográficos das cavidades abdominal epélvica de 24 cães da raça Golden Retriever, machos efêmeas, filhotes e adultos, provenientes do canil experimen-tal Golden Retriever Muscular Dystrophy (GRMD - Brasil)do Departamento de Cirurgia, da Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia e do Centro de Estudo do GenomaHumano da Universidade de São Paulo. Dos 24 animaisavaliados, 15 eram filhotes com 6 meses de idade e 9 eramadultos. Utilizou-se equipamento de ultra-sonografiadiagnóstica da marca Tokimec® modelo CS-3030 etransdutores linear de 7,5 MHz e convexo de 5,0 MHz. Asimagens foram registradas em impressora video copyprocessor modelo P66E da marca Mitsubishi®. Ao exameultra-sonográfico pôde-se observar hepatomegalia, aumen-to de calibre dos ramos da veia hepática e da espessurapancreática, alteração topográfica de órgãos, ecotexturaparenquimal grosseira, alterações do conteúdo da vesículabiliar e vesícula urinária, bem como menores dimensõesesplênicas, aorticas, prostáticas e testiculares, nos cãesafetados pela distrofia muscular progressiva quando com-parados aos demais animais estudados. Ahiperecogenicidade hepática e o aumento de linfonodosmesentéricos foram observados em grande parte dos animaistanto sadios, como portadores e afetados.

Fonte de financiamento: CAPES

Palavras chave: Distrofia muscular Duchenne; CãoGolden Retriever; Ultra-sonografia.

ULTRASTRUCTURAL EVALUATION OF THE

SYMPATHETIC RENAL NERVES IN EXPERIMENTALLY-

INDUCED CHRONIC DIABETIC WISTAR RATS. KarinaLaurenti Sato, Jussara Márcia do Carmo, Valéria PaulaSassoli Fazan; School of Medicine of Ribeirão Preto –University of São Paulo, Brasil.

Injury of the autonomic nervous system occurs in avariety of systemic diseases, being the diabetes the mostcommon. The diabetic neuropathy affects either the somatic

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or the autonomic nervous system. It is well known that the re-nal nerves play an important role in regulating renal functionand internal homeostasis in normal and pathological conditions.Also, they are the site of sympathetic activity recordings inphysiological experiments. The aim of the present study is toevaluate, by means of transmission electron microscopy, therenal nerve injury due to chronic experimental diabetes in rats.Male Wistar rats received a single injection of streptozotocin(N = 14) or vehicle (N = 10) into the penile vein, 12 weeksbefore the experiments. On the day of the experiment, theanimals were anesthetized and the renal nerve spontaneousactivity was recorded simultaneously with the arterial pressurepulse. After the recordings, the renal nerves were removed,fixed and prepared for epoxy resin embedding. Semithinsections were observed under a light microscope and thinsections were studied with the aid of a digital transmissionelectron microscope. Mean myelinated fiber number on con-trol nerves was 19 ± 4 while for the diabetic it was 8 ± 2, beingthis difference statistically significant. Mean myelinated fiberdiameter was 3,36 ± 0,10 µm for controls and 4,28 ± 0,19 µmfor diabetic animals, also with a significant difference betweenthem. Unmyelinated fibers outnumbered the myelinated oneson both groups being their diameter 0,65 ± 0,06 µm on controlsand 0,72 ± 0,02 µm on diabetic animals. Our result is suggestivethat the main renal nerve alteration on diabetic animals is aloss of the small myelinated fibers, which are probably thoseresponsible for the renal afference to the central nervoussystem.

Support: FAPESP 02/09406-5, 04/01390-8, 04/09139-2, 06/03200-7, CNPq 501230/2003-8, CAPES and FAEPA

Key words: Renal nerve; Rat; Experimental diabetes;Sympathetic nervous system; Ultrastructure.

USO DE ESPUMA DE POLIURETANO EN SPRAY EN

CONFECCIÓN DE PREPARADOS ANATÓMICOS. *Con-cha, I; **Torres, R; **Urra, U. U. Santo Tomás, Facultad deMedicina Veterinaria, Santiago U. de Chile, Escuela deMedicina, Programa de Anatomía y Biología del Desarrollo,Chile.

En la elaboración de preparados anatómicos se utili-zan variadas técnicas de apoyo a la disección, entre las cua-les está la inyección de polímeros en vasos sanguíneos, bron-quios y otras estructuras. Se ha utilizado espuma depoliuretano en spray para crear moldes vasculares y bron-quiales para uso en macroscopía y microscopía electrónica,mostrando algunas ventajas sobre otros materiales. Noso-tros evaluamos el uso de esta técnica de repleción con es-puma de poliuretano en spray en la confección de prepara-dos anatómicos húmedos, de órganos con cavidades y eva-luamos su utilidad en la mantención de la forma del órganodurante los pasos prácticos. Se utilizó un preparado de pul-mones humanos fijados en solución conservadora, un parde pulmones caninos previamente insuflados, y dos mues-tras de tubo digestivo de canino, desde estómago hasta ano,fijados inicialmente en formalina al 10% y luego en soluciónconservadora. Cada pieza fue lavada previamente con aguacorriente y posteriormente fijada, en el caso de los pulmo-nes de canino fueron insuflados. Se canularon las tráqueas,

esófagos y diferentes porciones del intestino, y seaplicó es-puma de poliuretano en spray (Sika Boom -S®, Sika S.AChile) hasta obtener un llenado satisfactorio de las cavida-des. En el caso de los intestinos se acomodaron las piezasen su posición anatómica, y se dejó fraguar por 24 horas.Los preparados inyectados fueron conservados húmedos encajas plásticas. Los órganos repletados se distendieron, yla espuma repletó satisfactoriamente el árbol bronquial, ylas cavidades digestivas, conservando su morfología. Lasmuestras obtenidas son resistentes, livianas y flexibles. Eluso de espuma de poliuretano en spray es un método fácil yeconómico, útil como ayuda en la confección de preparadosanatómicos húmedos. Las muestras obtenidas conservanun volumen natural de sus cavidades, evitando el colapsoque sufren normalmente este tipo de piezas, además sonlivianas y resistentes, mejorando la calidad de las muestraspara docencia. Su facilidad de uso y sus propiedades posi-bilitan para este material variadas aplicaciones en diversastécnicas anatómicas.

Palabras clave: Técnica anatómica; Poliuretano UTILIZAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS ANIMAIS NA

REALIZAÇÃO DE AULAS PRÁTICAS DO APARELHO LO-

COMOTOR. Marconsini, F.; Freita, R.; Mello, J.M.; Torrejais,M.M. Departamento de Morfologia UNOESTE, Brasil. O ensino do aparelho locomotor tem fundamentalimportância para a anatomia humana por ser responsável pelasustentação e pela movimentação do corpo, e por integrarossos, articulações e músculos na sua formação e função.Tendo em vista a dificuldade de obtenção de peças anatômicashumanas, o presente trabalho tem por objetivo descrevermateriais e procedimentos que podem ser utilizados napreparação de peças anatômicas de animais, como métodoalternativo para suprir ou auxiliar o material humano necessárioá realização de aulas práticas do aparelho locomotor. Foramutilizados os animais rato, galinha e boi, para o preparo dasseguintes peças anatômicas: fêmur de boi para visualizaçãodos acidentes ósseos, cartilagem articular, periósteo,substância óssea compacta e esponjosa, canal medular, me-dula óssea vermelha e amarela; osso tíbia-tarso de galinhadescalcificado e desnaturado para análise da composiçãoquímica dos ossos como o colágeno e os sais minerais;articulação femorotibial de boi para evidenciar os componen-tes da articulação sinovial; membro posterior de rato paradiferenciação das regiões do músculo estriado esquelético(tendão e ventre muscular). Também foi elaborado um roteirode aula prática para utilização do material preparado. Com aaplicabilidade deste material foi possível observar que as au-las tornaram-se mais produtivas e dinâmicas, favorecendo aformação do conhecimento científico e incentivando a utilizaçãode materiais alternativos para suprir ou auxiliar a realizaçãode aulas práticas do aparelho locomotor. Assim, sugerimosque o processo ensino-aprendizagem pode ser potencializadodurante a realização de uma aula prática, que propicie ainteração do aluno com o objeto de estudo, estimulando e fa-cilitando a elaboração do conhecimento científico.

Palavras chave: Peças anatômicas animais; Aulaspráticas; Aparelho locomotor.

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USE OF ANATOMICAL MODELS IN BISCUIT AS TOOL

OF SUPPORT TO THE PRACTICAL LESSONS OF HUMAN

ANATOMY. Renato Aparecido de Souza E-mail:[email protected] Faculdades ASMECLaboratório de Anatomia Humana

The use of synthetic anatomical models that representone determinate structure of natural or organic occurrenceis of great didactic assistant and frequent had as supporttool the lessons of Human Anatomy. However, these syntheticmodels are of high financial cost what difficult its acquisition.The aim of this study was to structuralize and technical todevelop the confection of anatomical models in biscuit, aswell as evaluating the implantation of same as tool of supportto the practical lessons of Human Anatomy. Material and Allthe students of 4th period of Biological Sciences and 2ndperiod of Physical Education of ASMEC College (Ouro Fino- MG - Brazil) in second semester of 2005, during disciplineof Human Anatomy, had been instructed to confection onedeterminate human organic system. This confection obeyedthe following criteria: (1) choice of a corresponding image ofthe system to be confectioned using Atlas of Human Anatomyas reference; (2) Squared of the image for dimensionalextrapolation with proportion and symmetry (3) Use of themass of biscuit as material for confection of the model. (4)Painting of the confectioned structures obeying the colors ofthe image defined in stage 1. The validation of the modelswas made by students who already had attended the disci-pline of Human Anatomy, for the proper students who hadconfectioned the models and for related professor through aquestionnaire with qualitative boarding.The results haddemonstrated that the satisfaction with the models was com-plete. 100% of the students had evaluated positively thisactivity and, on average, 85% of the students, had designatedthe reply that more positively evaluated one determinatequestion. Guided confection of anatomical models in biscuit,even with all the artistic limitations and techniques, facilitatedthe agreement and setting of the concepts and contentsdemanded in discipline of Human Anatomy Human. Moreover,the confectioned structures had demonstrated to serve ofsupport and assist to the practical lessons of Human Anatomy. Key words: Anatomical models; Human Anatomy;Teach-Learning VARIAÇÃO ANATOMICA DA ARTÉRIA SUBMENTUAL:

APLICAÇÃO EM CIRURGIAS DE IMPLANTE NA REGIÃO

ANTERIOR DE MANDÍBULA. Caroline Anne Lucas Leite;Michely Zama da Silva; Rafael Saviolo Moreira; EmersonAlexandre Sgrott. Laboratório de Anatomia, Universidade doVale do Itajaí-SC, Brasil Email [email protected]

A artéria submentual, ramo da artéria facial apresentaum percurso interno e basal à mandíbula humana. Esta éresponsável pela nutrição do assoalho bucal em 50% doscasos em adultos, apresentando uma anastomose com aartéria sublingual, que está sobre o músculo milo-hióide. Otrajeto desta artéria sempre mereceu destaque noplanejamento de cirurgias de implante na região mentual, poisem situações de mandíbula com pouca altura ou lojas na suaface interna, há a possibilidade de perfurar a tábua lingual,

basal ou até a vestibular lesando os vasos subjacentes. Oobjetivo da pesquisa foi descrever um caso de variaçãoanatômica desta artéria e as possíveis implicações cirúrgicasdesta. Foram dissecadas e analisadas 142 faces humanasdentro do programa de dissecação do curso de Odontologiae Medicina da UNIVALI. O presente caso apresenta a artériasubmentual descrevendo um trajeto anômalo em relação àanatomia normal. Esta apresentava uma perfuração incomumda face interna à face anterior da mandíbula, cruzando o corpoe exteriorizando com um diâmetro de 1,2mm dirigindo-se paraos músculos depressores do lábio e mentual. Esta artéria nomento pode ser uma persistência das artérias que nutrem asínfise na vida fetal e infantil e não desapareceram na faseadulta. É importante frisar com esta avaliação, que as técni-cas em implantodontia que usam esta região como área deimplantação e remoção de enxertos ósseos, devem serplanejadas prevendo a presença destes vasos, onde sendorompidos podem criar uma situação inesperada de hemorra-gia no ato cirúrgico.

Palavras chave: Artéria submentual; Implante, Enxertoósseo. VARIAÇÃO ANATÔMICA DAS VEIAS TESTICULARES.

Gabriel Carmona Latorre; Ulisses Augusto Correia Rosalino;Antonio Cardoso PintoE-mail: [email protected] [email protected] Faculdade de Ciências Médi-cas da Santa Casa de São Paulo, Departamento deMorfologia, Brasil.

As veias testiculares são anatomicamenteassimétricas e diversas são as variações anatômicas asque envolvem. Através deste estudo temos como principalobjetivo descrever as variações anatômicas das veiastesticulares. Estudamos 24 rins obtidos de 12 blocos de vís-ceras adultos de ambos os sexos que morreram de causadesconhecida e que se encontram formolizados no Depar-tamento de Morfologia da Faculdade de Ciências Médicasda Santa Casa de São Paulo a pelo menos um ano. Todosos blocos de vísceras dissecados foram devidamentefotografados. Três drenagens incomuns das veias testicularesforam encontradas (12,5 %),que corresponde a 25% dosblocos de vísceras. Evidenciamos uma veia testicularesquerda drenando para o pólo inferior do rim esquerdo, umaveia renal dupla, sendo que um dos ramos tributava na veiatesticular esquerda e um terceiro caso em duas veiastesticulares drenavam diretamente para a veiarenalesquerda. A drenagem anômala é freqüente e devesempre ser considerada.

Palavras-chave: Variações anatômicas; Veiastesticulares; Drenagem Renal.

VARIACIONES ANATÓMICAS DE LA ARTERIA CERE-

BRAL ANTERIOR Y SUS RAMAS EN POBLACION CO-

LOMBIANA. Ayala, J.O.1, 2; Ballesteros, L.E.1,2 & Forero,P.L.1,2 1MD, Docente Asociado Departamento CienciasBásicas Médicas 2Universidad Industrial de Santander, Gru-po de Variaciones Anatómicas. Universidad Industrial deSantander, Colombia.

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La arteria cerebral anterior (ACA) irriga núcleos dela base, cápsula interna, quiasma óptico, hipotálamo, re-giones orbitales y olfatorias y la cara medial de los hemis-ferios cerebrales hasta la cisura parietooccipital. Este tra-bajo tiene por objetivo, describir en una muestra de suje-tos mestizos, su patrón de irrigación y variabilidad, tenien-do en cuenta su origen, longitud, calibre, colaterales y tra-yectorias. Estos hallazgos servirán de base para estable-cer el patrón de irrigación de la ACA en nuestra población,de tal manera que permita generar guías particulares paraestudios imagenológicos, abordajes neuroquirúrgicos y laexplicación clínica de algunos hallazgos particulares se-cundarios a su compromiso. A través de un estudio des-criptivo, se evaluaron las características anatómicas de laACA en 70 hemisferios, en hombres con edades entre los16 y 65 años, provenientes de la ciudad de Bucaramanga(Santander-Colombia), a los que se les realizó autopsiamedicolegal. Los encéfalos fueron perfundidos a través decateterización de la arteria carótida interna (ACI), con resi-na poliéster teñida con mineral de color rojo. Los hallazgosse reportaron considerando el número y porcentaje de cada patrón y sus variaciones, calibre, longitud y las distanciasentre los orígenes de los ramos corticales y la arteria co-municante anterior (AcomA). Para el análisis se utilizóEpiinfo 6.0. En todos los casos analizados la ACA se origi-nó como rama única medial de la ACI. Los calibres de sussegmentos en milímetros van desde 2.23± 0.33 en A1 hasta0.93± 0.4 en A5. Las distancias entre el origen de los va-sos y la AComA fueron de 7.33 ± 3.01 (orbitofrontal), a91.82 ± 12.53 (parietal inferior interna). Se encontró dupli-cación de la frontopolar en un 15,71% y presencia de unaarteria acigos en el 12,9% de los casos.Su alta variabilidad puede explicar los cuadros clínicos delos infartos cerebrales producidos por la oclusión de la ACA.

Fuente de financiamiento: Recursos UIS –COLCIENCIAS

Palabras clave: Circulacion cerebral; Variaciones ana-tómicas; Arteria cerebral anterior.

VARIACIONES DEL SENO CORONARIO Y SUS

TRIBUTARIAS. UN ESTUDIO EN INDIVIDUOS MESTIZOS

COLOMBIANOS. Ballesteros, L.E. & Saldarriaga, V. Univer-sidad Industrial de Santander. Universidad Autónoma deBucaramanga, Colombia.

La expresión morfológica del seno coronario se ca-racteriza por su gran variabilidad, especialmente en lo rela-cionado a longitud, calibres, territorios drenados y frecuen-cia de sus tributarias. El objetivo de este trabajo fue evaluarlas variaciones del seno coronario en una muestrapoblacional de Bucaramanga (Colombia). Se estudiaron 68 senos coronarios (56 hombres; 12 mujeres) de corazonesextraídos como material de necropsia, a individuos del gru-po racial mestizo. Los senos fueron inyectados con resinasintética y registradas sus características anatómicas. La longitud promedio de los senos fue de 26.01mm (12.46-39.37) y su diámetro distal de 8.95 mm. (5.9-12.24). Pre-sentaron forma cilíndrica, en embudo y aplanada en el 67.6%,23.5% y 8.9% respectivamente. La vena cardiaca magna

se originó en el ápex cardiaco en el 57.4% de los casos, enel tercio inferior del surco interventricular anterior en el 39.7%y su calibre al nivel del surco atrio ventricular fue de 5.5 mm(3.95-6.84); en la mayoría de los corazones (77.9%) se ubi-có a la izquierda de la arteria interventricular anterior; eltrígono de Mouchet (formado por la intersección de la venacardíaca magna y las arterias circunfleja e interventricularanterior ) estuvo presente en el 58.8%. La vena cardiacamedia tuvo como origen el tercio inferior de la superficieventricular anterior (53%) y el ápex cardiaco( 47%); desem-bocó directamente en el atrio derecho en el 17% de los ca-sos y su calibre en su segmento proximal fue de 3.97 mm(2.66-5.5). El 58.8% de los especimenes presentaron anasto-mosis de las venas cardiacas magna y media al nivel delápex cardiaco (33.8%) y del segmento inferior del surcointerventricular anterior. Se destaca la presencia de una venacardiaca magna corta y de una vena cardiaca media deamplia trayectoria en un número significativo de casos. Igual-mente, la desembocadura de la vena cardiaca media en elatrio derecho en casi un quinto de los corazones estudia-dos.

Palabras clave: Seno coronario; Vena cardiaca mag-na; Vena cardiaca media VARIAÇÃO IMPORTANTE DOS MUSCULOS EVERSORES

E FLEXORES DO PÉ. Patrianova, Márcio Espíndola;Macagnan, Jones; Petit, Ana Paula Menegotto.; Azevedo, André Costa, Custódio, Fernanda ; Dávila, Cristiane; Mi-randa, David, Roberta; Meneghelli, Cristiane.Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI e FundaçãoUniversidade de Blumenau - FURB Centro de Ciênciasda Saúde e Centro de Ciências Naturais, E-Mail:[email protected]

No estudo dos movimentos do pé tem-se no com-partimento anterior o músculo tibial anterior, extensor longodos dedos, extensor longo do hálux e o fibular terceiro.Destes, o fibular terceiro funde-se na porção proximal aomúsculo extensor longo dos dedos e distalmente no quin-to metatarso. Já os músculos fibular longo e curto fazemparte do compartimento lateral. E o que dizer do músculofibular quarto e o fibular do quinto dedo? A descrição naliteratura de revisão é escassa. Vários autores têm rela-cionado sua importância com quadros de dor e limitaçãode movimentos. Nas atividades de dissecação daUniversidade do Vale do Itajaí, observou-se no membroinferior esquerdo de um cadáver a presença de um mús-culo supranumerário na região pedial, compatível com ofibular quarto, com um tendão inserido na porção proximaldo quinto metatarso, e o seu ventre saindo do músculofibular terceiro e do músculo extensor longo dos dedos.Seu trajeto era anterior ao tendão do músculo fibularterceiro e ao maléolo lateral. Observou-se também umpequeno tendão saindo do músculo fibular quarto e sedirigindo para o quinto metatarso, acompanhando o tendãodo músculo extensor longo dos dedos. O músculo fibularterceiro direito apresentava inserção igual ao do homólo-go do lado oposto, com o seu tendão mais espesso, e umpequeno tendão que acompanhava o tendão do músculoextensor longo dos dedos (quinto

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dedo).Oznur(1999)descreve o músculo fibular quarto sendoposterior ao fibular terceiro. No presente caso, as inserçõesdistais de ambos os músculos fibulares terceiros ocorremna porção média e distal do quinto metatarso, e o músculofibular quarto insere-se anteriormente, confirmando os au-tores quanto a sua inserção diversificada. Quanto àevolução filogenética deste grupo muscular, observa-se apresença do músculo fibular do quinto dedo e a ausênciado tendão do extensor curto para o quinto metatarso emmacacos sugerindo formas adaptativas para adeambulação e a preensão nestes.

Palavras chave: Pé; Músculos eversores; Múscu-los flexores.

VARIEDADES DE PRESENTACIÓN DEL MÚSCULO

TRÍCEPS BRAQUIAL. Vidal, G.A.; Torres Aguirre, E.R.; Paluch J.M.; Puciarello A.R. Director: Bergottini C.H. Cáte-dra I Anatomía Humana Normal e Imaginología. Dr. Civetta,Julio D. Facultad de Medicina. UNNE. Corrientes, Argenti-na. Sgto. Cabral 2001 Tel. 054(03783)423478

El siguiente trabajo considera como unidad de aná-lisis al músculo tríceps braquial, siendo sus variedadesde presentación, su trayecto y relaciones, las variables.El objetivo es describir y tipificar estas variables, visandoa las práctica clínico-quirúrgicas.El músculo trícepsbraquial conforma el grupo muscular posterior del brazo.Se extiende desde el tubérculo infraglenoideo hasta suinserción en la parte inferior del dorso del olécranon; cons-tituido esencialmente por tres porciones, cabeza larga,cabeza medial y cabeza lateral. Las variables detectadasen el marco teórico están referidas a la cabeza larga deltríceps. Se realizaron inferencias estadísticas y gráficoscorrespondientes. En cuanto a los materiales, se han uti-lizado los instrumentos clásicos biométricos, y lamagnificación óptica de 2X y 5X. Se analizaron 31 piezascadavéricas de adultos de ambos sexos, fijados enformaldehído al 10%, utilizándose los métodos conven-cionales de disección y registrándose los datos con ma-terial fotográfico panorámico y focalizado. El diseño esde tipo descriptivo. Se obtuvieron piezas anatómicas re-presentativas que permitieron determinar 2 variedadesde presentación del músculo tríceps braquial en sus fas-cículos desde su porción proximal a su porción distal in-sertándose a través de un tendón conjunto en el olécranon.La primera variedad concuerda con el fascículodorsoepicondilar medial de las descripciones clásicas deTestut & Latarjet. La segunda variedad, que correspondea 10% de las piezas estudiadas, nace de un tendón con-junto con el dascículo dorsoepicondilar medial y se dirigetransversalmente hacia medial para insertarse en el ter-cio medial del tendón del músculo redondo mayor. Con-cluimos que el conocimiento de la anatomía del músculotriceps braquial y su relación con las estructuras vecinases de suma importancia para fundamentar las prácticasmédicas, clínico-quirúrgicas y el carácter evolutivo de laanatomía comparada.

Palabras clave: Anatomia, Músculo tríceps braquial;Variação anatômica.

VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DOS ÓRGÃOS

REPRODUTIVOS DO JURARÁ MACHO (Kinosternon

scorpioides Linnaeus, 1766). Oliveira, S.C.R.; PEREIRA,L.A.; Machado JR., A.A.N.; Oliveira, A.S.; Sousa, L.M.M.C;Sousa A.L. Curso de Medicina Veterinária da UniversidadeEstadual do Maranhão – UEMA, São Luís, Maranhão, Bra-sil. E-mail: [email protected]

O Kinosternon scorpioides, pequeno réptil da ordemdos quelônios e da família Kinosternidae, é uma tartarugade água doce, de hábitos semi-aquáticos que pode serencontrada nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. NoEstado do Maranhão, ocorre principalmente às margensde rios da Baixada Maranhense, onde é conhecido popu-larmente como Jurará. É uma espécie silvestre, protegidapela lei nº. 9.605/98 encontrando-se em declíniopopulacional no município de São Bento - MA, em virtudede sua caça predatória e indiscriminada por ser fonteprotéica e econômica para as populações ribeirinhas. Oobjetivo desse estudo foi descrever a vascularização arterialdos órgãos reprodutivos do Jurará, visando contribuir comaspectos morfológicos que possam ser utilizados para areprodução e preservação dessa espécie em cativeiro.Foram utilizados 03 (três) exemplares de Kinosternon

scorpioides, machos adultos, concedidos pelo IBAMA - MA,conforme processo n° 022012001113/2002-81, licença n°006/2002, os quais tiveram suas artérias injetadas, viaartéria carótida comum, com solução de Neoprene Látexcorada com pigmento específico. As peças foram fixadasem formaldeído 10% e posteriormente dissecadas.Observou-se que as gônadas são supridas pelas artériastesticulares, ramos diretos da aorta dorsal, enquanto o pênisé nutrido pela artéria peniana, originária da artéria ilíacainterna e a cloaca pela artéria cloacal, ramo da artéria ilíacacomum. Esses resultados demonstram que avascularização arterial dos órgãos reprodutivos doKinosternon scorpioides macho obedece ao padrão des-crito para os quelônios.

Apoio: IBAMA - MA

Palavras chave: Anatomia, Vascularização arterial;Órgãos reprodutivos; Jurará; Kinosternon scorpioides.

VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DOS ÓRGÃOS

REPRODUTIVOS DO JURARÁ FÊMEA (Kinosternon

scorpioides Linnaeus, 1766). (Oliveira, S.C.R.; Pereira,L.A.; Machado JR., A.A.N.; Oliveira, A.S.; Sousa, L.M.M.C;Sousa, A.L. Curso de Medicina Veterinária da UniversidadeEstadual do Maranhão – UEMA São Luís, Maranhão, Brasil.E-mail: [email protected]

O Kinosternon scorpioides, espécie silvestre detartaruga semi-aquática, pertence à família Kinosternidae,com distribuição geográfica pela América do Sul, e no Brasilpode ser encontrado nos Estados do Pará e Maranhão, ondesão conhecidos por Muçuã ou Jurará, tendo sua carne bas-tante apreciada como iguaria da culinária local e importantefonte de alimento pela população ribeirinha. O presenteestudo teve como objetivo descrever a vascularização arterialdos órgãos reprodutivos do Jurará, visando contribuir com

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aspectos morfológicos que possam ser utilizados para areprodução e preservação dessa espécie em cativeiro.Foram utilizados 03 (três) exemplares de Kinosternon

scorpioides, fêmeas adultas, concedidas pelo IBAMA - MA,conforme processo n° 022012001113/2002-81, licença n°006/2002, os quais tiveram suas artérias injetadas, viaartéria carótida comum, com solução de Neoprene Látexcorada com pigmento específico. As peças foram fixadasem formaldeído 10% e posteriormente dissecadas.Observou-se que tanto os ovários como os ovidutos sãosupridos pelas artérias ovarianas, ramos diretos da aortadorsal, enquanto a cloaca recebe fluxo sangüíneo daartéria cloacal, ramo originário da artéria ilíaca comum,sendo possível concluir que a nutrição dos órgãosreprodutivos do Kinosternon scorpioides fêmeaassemelha-se ao padrão vascular dos quelônios.

Palavras chave: Anatomia; Vascularização arterial;Órgãos reprodutivos; Jurará; Kinosternon scorpioides.

Apoio: IBAMA - MA

VARIANTES DE PRESENTACIÓN ANATÓMICA DE LOS

MÚSCULOS INTERÓSEOS PALMARES. González, D.D.;Cuper, L.S. & Dominguez, V.M. Cátedra I de Anatomía Hu-mana Normal e Imagenología. Facultad de Medicina –UNNE. Argentina.

Los músculos interóseos palmares en número decuatro ocupan la región palmar de los espaciosintermetacarpianos, el primer músculo interóseo palmar esinconstante y cuando existe es muy rudimentario, segúnautores clásicos como Rouvière, Delmás y Bouchet &Cuilleret; mientras que Latarjet & Ruiz Liard y Testut &Latarjet sostienen que existen solo tres músculos interóseospalmares que ocupan los espacios intermetacarpianos 2º,3ºy 4º; el 1º espacio intermetacarpiano no tiene interóseopalmar. El presente trabajo tiene como objetivo demostrarempíricamente cual es la existencia en nuestro medio conrespecto a las posturas anteriormente enunciadas. El di-seño de la investigación es de tipo descriptivo. Utilizamos30 piezas cadavéricas de individuos adultos de ambossexos, fijados con formol al 10%. Se realizó macro ymicrodisección con magnificación óptica 2x-4x, registrosfotográficos para documentar el trabajo y se realizaroninferencias estadísticas. Del total de 30 piezas cadavéricasestudiadas, en el 80% de los casos comprobamos la exis-tencia de los cuatro músculos interóseos palmares sien-do el origen del 1º interoseo palmar: Parte superior del 1ºmetacarpiano, extremidad superior del 2º metacarpiano yun arco fibroso que se extiende desde la base del 1ºmetacarpiano al hueso trapecio; mientras que en el 20%encontramos únicamente los tres últimos músculosinteróseos palmares.De acuerdo a los resultados obteni-dos, señalamos que la mano humana usualmente poseecuatro interóseos palmares. Además se ha producido in-formación básica que complementa los estudios bibliográ-ficos y se han obtenido piezas para uso docente.

Palabras clave: Anatomía; Miología; Músculosinteróseos palmares; Variaciones anatómicas