xviii domingo do tempo comum - paroquias-ribeira … · feliz o povo que o senhor escolheu filho....

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O JOANINO Nº 902 31 de julho a 6 de agosto de 2016 XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM A liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a des- cobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garan- tem a vida em plenitude. No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência. Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um pata- mar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido últi- mo da nossa existência. Iª Leitura: Sab 18, 6 - 9; Salmo Responsorial: Salmo 32 (33); IIª Leitura: Heb 11, 1 - 2. 8 - 19; Evangelho: Lc 12, 32 - 48.

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Page 1: XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - paroquias-ribeira … · Feliz o povo que o Senhor escolheu filho. para sua herança. Palavra do Senhor. ... porque acreditou na fide-lidade d’Aquele

O JOANINO Nº 902 – 31 de julho a 6 de agosto de 2016

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

A liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste

mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a des-

cobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garan-

tem a vida em plenitude.

No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida

voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu

aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.

Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada

para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um pata-

mar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido últi-

mo da nossa existência.

Iª Leitura: Sab 18, 6 - 9;

Salmo Responsorial: Salmo 32 (33);

IIª Leitura: Heb 11, 1 - 2. 8 - 19;

Evangelho: Lc 12, 32 - 48.

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LITURGIA DA PALAVRA

XIX Domingo do Tempo Comum

7 de agosto de 2016

Primeira Leitura:

Leitura do Livro da Sabedoria

A noite em que foram mortos os primo-

génitos do Egipto foi dada previamente a

conhecer aos nossos antepassados, para

que, sabendo com certeza a que juramen-

tos tinham dado crédito, ficassem cheios

de coragem. Ela foi esperada pelo vosso

povo, como salvação dos justos e perdi-

ção dos ímpios, pois da mesma forma que

castigastes os adversários, nos cobristes

de glória, chamando-nos para Vós. Por

isso os piedosos filhos dos justos ofere-

ciam sacrifícios em segredo e de comum

acordo estabeleceram esta lei divina: que

os justos seriam solidários nos bens e nos

perigos; e começaram a cantar os hinos

de seus antepassados.

Palavra do Senhor. Salmo Responsorial:

Feliz o povo que o Senhor escolheu

para sua herança.

Segunda Leitura: Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: A fé é a garantia dos bens que

se esperam e a certeza das realidades que

não se vêem. Ela valeu aos antigos um

bom testemunho. Pela fé, Abraão obede-

ceu ao chamamento e partiu para uma

terra que viria a receber como herança; e

partiu sem saber para onde ia. Pela fé,

morou como estrangeiro na terra prometi-

da, habitando em tendas, com Isaac e

Jacob, herdeiros, como ele, da mesma

promessa, porque esperava a cidade de

sólidos fundamentos, cujo arquiteto e

construtor é Deus. Pela fé, também Sara

recebeu o poder de ser mãe já depois de

passada a idade, porque acreditou na fide-

lidade d’Aquele que lho prometeu. É por

isso também que de um só homem – um

homem que a morte já espreitava – nasce-

ram descendentes tão numerosos como as

estrelas do céu e como a areia que há na

praia do mar. Todos eles morreram na fé,

sem terem obtido a realização das pro-

messas. Mas vendo-as e saudando-as de

longe, confessaram que eram estrangeiros

e peregrinos sobre a terra. Aqueles que

assim falam mostram claramente que

procuram uma pátria. Se pensassem na

pátria de onde tinham saído, teriam tempo

de voltar para lá. Mas eles aspiravam a

uma pátria melhor, que era a pátria celes-

te. E como Deus lhes tinha preparado

uma cidade, não Se envergonha de Se

chamar seu Deus. Pela fé, Abraão, sub-

metido à prova, ofereceu o seu filho úni-

co Isaac, que era o depositário das pro-

messas, como lhe tinha sido dito: «Por

Isaac será assegurada a tua descendên-

cia». Ele considerava que Deus pode res-

suscitar os mortos; por isso, numa espécie

de prefiguração, ele recuperou o seu

filho.

Palavra do Senhor.

Aleluia: Mt 24, 42a.44

Vigiai e estai preparados, porque na

hora em que não pensais virá o Filho do

homem.

Evangelho: Lc 12, 32 - 48.

LITURGIA

O presidente da Comissão Episcopal

Liturgia e Espiritualidade disse que o

tema da misericórdia na liturgia não

“afunila necessariamente no sacramento

da reconciliação”, mas refere-se a todas

as celebrações, e tem de se expressar em

“gestos concretos”.

Para D. José Cordeiro, a liturgia “traz

consigo a vida” e “não se pode circuns-

crever ao culto, ao rito, ao ritual” porque

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Em declarações transmitidas hoje no

programa Ecclesia, na RTP2, D. José

Cordeiro disse também “não afunila

exclusivamente no sacramento da recon-

ciliação”, onde se torna “mais visível”,

que “eucaristia é o grande sacramento da

misericórdia”.

“Todos os outros sacramentos e sacra-

mentais têm a marca da misericórdia por-

que é o coração de Deus que vem ao

encontro da miséria humana, e vice-

versa”, disse o presidente da Comissão

Episcopal Liturgia e Espiritualidade.

“É um “divino comércio”, como cha-

mavam os padres da Igreja, sem medo da

palavra, por que é mesmo essa relação de

diálogo de amor que parte sempre de

Deus”, acrescentou D. José Cordeiro.

“A Liturgia cume e fonte da misericór-

dia” é o tema do 42º Encontro Nacional

de Pastoral Litúrgica, que decorreu esta

semana entre os dias 25 e 29 de julho,

onde mais de mil participantes estudaram

o tema da misericórdia e celebraram ati-

vamente os diferentes atos litúrgicos do

dia.

“Estes encontros nacionais, com a

metodologia que ultimamente têm, con-

vergem para a celebração da Liturgia das

Horas, da Eucaristia, da reconciliação,

doutros momentos de oração e este ano

também com o rito da porta santa”, subli-

nhou D. José Cordeiro.

O presidente da Comissão Episcopal

Liturgia e Espiritualidade adiantou à

Agência ECCLESIA que o tema da mise-

ricórdia foi estudado ao longo da semana

em 10 reflexões, quatro 4 grandes confe-

rências e seis subtemas, que ajudam a

“aprofundar o mistério da liturgia , no

mistério de Cristo, no mistério da Igreja”.

“Se a misericórdia é o coração pulsante

do Evangelho, nós também podemos

dizer que a liturgia é o coração pulsante

da Igreja”, concluiu D. José Cordeiro.

PR

FORÇA DA FÉ

D. Joaquim Mendes, bispo que acompa-

nha o Departamento Nacional da Pastoral

Juvenil (DNPJ), elogiou a “força” da fé

dos jovens católicos, visível na Jornada

Mundial da Juventude (JMJ), que apre-

sentou como alternativa à “violência” e à

“indiferença”.

“Somos uma força, unidos no mesmo

ideal com Jesus Cristo, com a misericór-

dia, podemos contribuir para mudar o

rumo da história, ir contra a corrente e

fazer uma proposta alternativa”, disse à

Agência ECCLESIA, em Cracóvia, cida-

de que acolhe a 31ª JMJ.

A festa mundial dos jovens católicos, a

decorrer até domingo, é vista pelo bispo

auxiliar de Lisboa como oportunidade

para que os participantes possam “fazer

uma experiência forte de fé” com jovens

de todo o mundo e a “experiência da

misericórdia”, que está no centro do Ano

Santo extraordinário convocado pelo

Papa Francisco.

“O Papa convocou-nos aqui, para a

Polónia, com um sentido, porque esta é a

pátria da misericórdia, que partiu a gran-

de mensagem da misericórdia para o

mundo através de Santa Faustina e do

Papa João Paulo II”, precisou.

O vogal da Comissão Episcopal Laica-

do e Família, um dos quatro bispos portu-

gueses que orienta catequeses aos jovens

participantes, espera que esta JMJ permi-

ta lançar uma “cultura da misericórdia”

num “mundo ferido”.

“Isto deve levar-nos a uma transforma-

ção, transportando a chama da misericór-

dia”, apelou.

A 31.ª JMJ conta com a participação de

cerca de sete mil jovens portugueses, a 9ª

maior delegação entre os 350 mil peregri-

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FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa

• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com

Dia Hora Intenções

Ter. 2

19:30 - Lucinda Lopes Cerqueira, filho Agostinho e neto Filipe João - m. c. Família (1); - Arminda de Jesus Magalhães da Silva (4/20) (pg).

Qua. 3

19:30 - António Gomes (3/30) - m. c. Esposa (pg); - Almas do Purgatório (pg).

Qui. 4

19:30 - Liga dos Amigos e Vocações; - Rosa Gomes, Pais e Irmãos - m. c. Maria da Conceição Guimarães (pg).

Sexta

5

18:00

- Laura Velho de Lima e João Fernandes Lima (26/50) - m. c. Irmã (pg); - Rosa Ferreira, José Ferreira, Pais e Sogros (pg); - Irmãos Vivos e Falecidos do Apostolado da Oração; - Lucinda Almeida Vaz e José Fernandes - m. c. Família; - Adelino Martins de Almeida - m. c. Esposa.

Sáb. 6

19:15

20:15

Igreja Paroquial: - Hermes de Oliveira Pimenta e João Ferreira Pimenta - m. c. Esposa e Filhos; - Maria Esteves Laranjeira, João Esteves, Delfina Esteves Laranjeira, Rosa Esteves Alves e Maria da Conceição Ferreira (pg); - Cândida de Matos Dias (23/30) - m. c. Família (pg); - José António do Vale e Isaura Vieira de Sá - m. c. filha Rosa. Igreja da Cruz de Pedra: - XXXº Dia: Maria d’Assunção d’Almeida - m. c. Filha; - Alberto de Araújo Alves (5/9) - m. c. esposa Dolores (pg).

Dom 7

07:00

10:45

- João Correia da Silva e Gracinda Araújo Amorim (14/30) - m. c. Ana Araújo Amorim (pg). - José Luís da Cunha Pinto - m. c. Maria do Carmo Araújo Gomes; - António Gomes (4/30) - m. c. Esposa (pg); - Maria da Conceição Cerqueira Rodrigues e Marido - m. c. Filhos.

A Junta de Freguesia informa que se encontram abertas as inscrições para a

semana de praia que vai decorrer de 8 a 12 de Agosto, destinada à população

idosa. A saída da Ribeira será às 7h30 e o regresso pelas 12h30. Esta atividade não terá

qualquer custo, as inscrições estão limitadas à lotação do autocarro da freguesia. Para se

inscrever deverá dirigir-se à sede da Junta.

- Quarta e quinta-feira, visita aos doentes.

Avisos