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XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano: A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANÇA EM SAÚDE LOCAL: CAMPUS DO ITAPERI - UECE DATA: 15 E 16 DE MAIO DE 2012

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  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    LOCAL: CAMPUS DO ITAPERI - UECE DATA: 15 E 16 DE MAIO DE 2012

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    Comisso Organizadora ENFERMAIO 2012 Acd. Alexandra da Silva Lima

    Acd. Bruna Karen Cavalcante Fernandes

    Acd. Delany de Pinho Rodrigues Fiusa

    Acd. Fbio Gomes Madeira

    Acd. HIlana Dayana Dodou

    Acd. Jessiane Cavalcante

    Acd. Luara Abreu Vieira

    Acd. Mariana Lcia Lima

    Acd. Marina Castro Sobral

    Acd. Natana de Abreu Moura

    Acd. Nayara Sousa de Mesquita

    Acd. Pamela Nery do Lago

    Realizao: Universidade Estadual do Cear Organizao: PET Programa de Educao Tutorial /ENFERMAGEM/UECE Coordenao: Profa. Dafne Paiva Rodrigues Ac. Jessiane da Silva Cavalcante

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    PROGRAMAO DO EVENTO 15 DE MAIO MANH 16 DE MAIO MANH

    AUDITRIO DA REITORIA AUDITRIO DA REITORIA

    Credenciamento: 08:00 s 08:30

    Solenidade de Abertura: 08:30 s 09:00

    Programao Cultural: 09:00 s 09:30 - Cirandas da Vida

    Mesa-Redonda de Abertura: 09: 30 ao 11:00

    Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano: A Enfermagem

    em busca da segurana em sade.

    PALESTRANTES: Elias Jos da Silva

    Profa. Dra.Ilse Maria Tigre de Arruda Leito

    Enf Danielly Maia de Queiroz

    08:00 s 09:30

    Mesa-Redonda 1: O enfermeiro e a comunidade no

    enfrentamento da violncia para a promoo da sade.

    PALESTRANTES:

    Enfermeira da ESF Enf. Fabiana Sales Vitoriano Uchoa

    Violncia contra a mulher Enf Ana Clia Caetano de

    Souza

    Atuao na comunidade Padre Rino Bonvini

    09:30 s 09:45 Intervalo e coffee-break

    09:45 s 11:00

    Mesa-Redonda 2: Qualidade na assistncia e no gerenciamento

    de enfermagem para a segurana do usurio na sade.

    PALESTRANTES:

    Enf Aurora Pinheiro do Vale Indicadores de Sade na Prtica Enf Roberta Meneses Oliveira Gerenciamento de enfermagem para a reduo de riscos e preveno de erros e

    acidentes.

    15 DE MAIO - TARDE

    LABORATRIOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

    16 DE MAIO TARDE

    LABORATRIOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

    13:30 s 15:00 - Apresentao de Trabalhos Cientficos Intervalo 15:00 s 15:15

    15:15 s 17:00 - Apresentao de trabalhos

    13:00 S 16:30

    Mini-curso:

    Primeiros Socorros - Enf Francisco Mendes Magalhes;

    Segurana do paciente em CC Profas. Ilse Maria Tigre de

    Arruda Leito e Roberta Meneses Oliveira;

    Cuidados de Enfermagem na Terapia Intravenosa Profa.

    Viviane Peixoto dos S. Pennafort; Noes bsicas de curativo Luciana Catunda Gomes

    FECHAMENTO CULTURAL - Orquestra sinfnica do curso

    da msica da UECE

    Trabalhos Premiados

    Entrega de Certificados

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    APRESENTAO

    O XVI ENFERMAIO intitulado Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    Enfermagem em busca da segurana em sade se caracteriza como uma das atividades

    que integra ensino, pesquisa e extenso do Programa de Educao Tutorial (PET) do

    Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Cear (UECE), consolidando o

    trip filosfico que norteia o funcionamento do Programa.

    Caracteriza-se por ser um evento cientfico, bem como poltico realizado no ms

    de maio em comemorao a Semana Brasileira de Enfermagem. Consagra-se como uma

    atividade histrica e tradicional do grupo, completando nesse ano os seus 16 anos.

    Destina-se aos docentes e discentes provenientes de diversas universidades cuja

    participao se faz presente em toda a programao.

    Teve como objetivos, Propiciar um espao de discusso sobre segurana em sade

    no contexto da Enfermagem;Promover a integrao entre estudantes de Enfermagem

    das diversas universidades, o corpo docente do curso de Enfermagem da UECE, e

    outros profissionais da rea. Os temas abordados esto divididos em mesas redondas, palestras, mini-cursos e

    oficinas. Ainda, dispe de espao reservado para a apresentao de trabalhos cientficos

    na modalidade oral avaliados por uma comisso composta de mestres e doutores

    voltados para a rea temtica. Os melhores trabalhos apresentados na temtica de

    segurana em sade concorrero a prmio.

    Parabenizo a todos e todas que participaram do XVI ENFERMAIO, que se

    constituiu um espao de debate de idias, de conhecimentos e experincias partilhados

    em torno do tema Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano: Enfermagem em busca

    da segurana em sade.

    Profa. Dra. Dafne Paiva Rodrigues

    Tutora do PET / Enfermagem / UECE

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    ACOMPANHAMENTO E ORIENTAES PACIENTES DIABTICOS EM UNIDADE BSICA DE SADE LIMA, Ana Helena Pequeno LIMA, Ana Raquel Pequeno2

    JORGE, Romlya Paula Pereira3

    LOPES, Lcia Claudiane Oliveira4

    MOTTA, Marcio Adriano5

    Introduo

    Diabetesmellitus (DM) um dos problemas mundiais de sade mais

    importantes da atualidade, por ser uma doena com elevada morbidade e

    mortalidade. Uma das complicaes mais freqentes o p diabtico,

    caracterizado pela presena de leses nos ps em decorrncia das alteraes

    vasculares e/ou neurolgicas peculiares do DM. Sabe-se que as redues das

    complicaes nos ps, que conduzem amputao, no dependem

    unicamente dos recursos hospitalares, mas da disponibilidade de medidas

    preventivas efetivas sobre os cuidados com os ps, bem como da oferta de

    programas educativos a toda a comunidade. Essa extenso comunidade

    garante a multiplicao da informao.A consulta de enfermagem fator

    importante de proteo ao agravo das complicaes nos membros inferiores,

    pois contribui com a forma de cuidar e educar.

    Objetivo

    Avaliar a prtica do autocuidado em diabticos com nfase nos membros

    inferiores, com proposta de um guia de orientao para preveno do p

    diabtico.

    Metodologia

    Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Foi realizada em

    uma Unidade Bsica de Sade da Famlia, na periferia de Fortaleza CE. A

    coleta dos dados foi efetuada no ms de abril de 2009. A populao foi

    composta por dez clientes atendidos na Unidade, utilizou-se entrevista semi-

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    estruturada contendo dados de identificao docliente incluindo endereo,

    foram coletados na Unidade Bsica de Sade, e as questes norteadoras

    contendo os dados da doena, foram coletas em domicilio. A proposta do

    estudo atendeu aos aspectos recomendados na resoluo 196/96.

    Resultados

    Da anlise do todo coletado foi elaborado um quadro, o qual traz consta dados

    de identificao, tempo da doena, histria da doena na famlia, outras

    doenas acometidas e se acompanhado frequentemente pela Equipe de

    Sade da Famlia, e dos depoimentos emergiram trs categorias: I.

    Conhecimento da Doena, segundo os depoimentos ficou evidente o

    desconhecimento da doena. Embora difundida no mundo e com grande

    nmero de pessoas acometidas, necessrio se faz que maiores

    esclarecimentos sobre essa molstia sejam oferecidas durante as consultas de

    enfermagem. II. Aceite da Condio de Diabtico, forma agrupados trs itens:

    hbitos alimentares, realizao de exerccios fsicos e adeso ao tratamento

    medicamentoso. Comprovando que a maioria dos clientes apresentam

    dificuldade em relao adoo de uma dieta balanceada e da prtica de

    atividades fsicas, em contra partida aderem regularmente ao tratamento

    medicamentoso, sendo esses essenciais para que o controle e o tratamento do

    DM tenham xito. III. Autocuidado com os Ps, sendo a falta de conhecimento

    em relao aos cuidados necessrios um dos maiores problemas para a

    preveno do p diabtico, evidenciou-se nos depoimentos que os clientes

    apresentam cuidados e comportamentos inadequados para a preveno do p

    diabtico.

    Consideraes Finais

    Com base nos resultados obtidos na pesquisa, pde-se observar que, para as

    pessoas que fizeram parte do estudo, h uma escassez de informao acerca

    do conceito de DM, da importncia da adeso ao tratamento e de suas

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    complicaes agudas e crnicas, acarretando um aumento considervel dos

    fatores de risco. Com a utilizao do guia de orientao aplicado com essa

    clientela no perodo do estudo observou-se que houve melhor compreenso e

    motivao, despertando-os para que iniciem o autocuidado, acreditando que a

    adeso aos cuidados ocorre de forma eficaz se o enfermeiro dinamizar as

    sesses educativas.

    Referncias

    BARDUI, E. C.; COCCO, M. I. M. Conhecimento do cliente diabtico em

    relao aos cuidados com os ps. Revista da Escola de Enfermagem da USP,

    v 36, n 1, 2002. OCHOA-VIGO, K.; PACE, A. E. P diabtico: estratgias para

    preveno. Acta Paulista de Enfermagem, v 18, n 1, 2005.

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    A CONTEXTUALIZAO DO USO E ABUSO DE LCOOL E OUTRAS

    DROGAS: INFLUNCIAS NA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM

    HyanaraSmea de Sousa Freire1

    Ludymilla Coelho Cavalcante2

    Akscene Sousa Costa3

    Vera Lcia Pereira de Andrade4

    Maria Rocineide Ferreira da Silva5

    INTRODUO

    O uso de drogas uma prtica secular que acompanha o homem desde seus

    primrdios, fazendo parte, inclusive, de manifestaes culturais em diferentes

    sociedades. Para Gonalves e Tavares (2007), decorrente de um contexto

    socioeconmico, poltico e cultural, o consumo de drogas tornou-se um

    problema multidimensional que mobiliza governantes, profissionais diversos e

    a sociedade como um todo, a fim de encontrar meios que acabem, ou

    minimizem, os efeitos gerados pelo uso e abuso dessas substncias. Dentre as

    drogas mais consumidas pode-se citar: maconha, anfetaminas, opiceos e

    cocana, alm do lcool e do tabaco (ANDRADE, 2008). Buscam-se solues e

    explicaes para a dependncia qumica, associando-a a estresse familiar,

    presso psicolgica, busca por aceitao social, subordinao, sensao de

    bem-estar, fuga, status financeiro, curiosidade, etc. Na abordagem ao usurio,

    o enfermeiro deve considerar, alm de aspectos clnicos, o contexto no qual o

    indivduo est inserido, e a reinsero social um dos grandes desafios dos

    profissionais. necessrio ainda articular parcerias, polticas e mobilizaes

    para convergir esforos, recursos e resultados. Perceber o outro como sujeito e

    afastar preconceitos e julgamentos de valor, so atitudes-chaves para

    desenvolver uma abordagem teraputica adequada.

    OBJETIVOS

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    Compreender os aspectos influenciadores do consumo de drogas. Fornecer

    embasamento a profissionais de enfermagem para a atender a este usurio.

    METODOLOGIA

    Trata-se de uma reviso de literatura, realizada em maro e abril de 2012.

    Encontraram-se 30 artigos na ntegra, nos ltimos 10 anos, em portugus, a

    partir da associao das palavras-chaves Abuso de lcool, Drogas, Drogas

    ilcitas e Cuidados de enfermagem, na base de dados da Biblioteca Virtual

    em Sade (BVS). Destes, 11 relacionavam-se temtica, englobando a

    ateno em sade e de enfermagem aos usurios de lcool e outras drogas.

    RESULTADOS

    Para uma assistncia de qualidade a usurios de lcool e outras drogas,

    necessrio promover uma aliana teraputica oferecendo um ambiente

    acolhedor, de empatia e motivao para o usurio, individualizando a

    assistncia, garantindo ateno integral e contribuindo para o trabalho em

    equipe. Compreender e tratar o problema ou desconforto e reduzir os danos

    causados pelo uso de drogas sem uma perspectiva medicalizante so desafios

    constantes dos profissionais que atuam com este pblico-alvo. O enfermeiro

    pode se utilizar de diversas estratgias, como o aconselhamento, utilizando

    tcnicas de observao, escuta e criao de vnculos, incorporando os

    instrumentos bsicos de enfermagem no processo de cuidar. O usurio visto

    como sujeito participativo do processo e ter fundamental importncia na

    tomada de decises juntamente com a equipe.

    CONCLUSO

    As causas da iniciao s drogas e a manuteno deste hbito tm alvo de

    divergncias o que comprova sua complexidade. Entender a gnese do uso de

    drogas ser decisivo para guiar as aes preventivas e a reinsero social dos

    usurios. O comportamento humano questo complexa, bem como o uso de

    substncias qumicas. Aes de educao em sade teriam grande valia no

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    intuito de tentar diminuir o preconceito que rodeia usurios de drogas, e a

    represso na abordagem dessa questo deve dar lugar a aes preventivas

    abrangentes.

    REFERNCIAS

    GONCALVES, S.S.P.M.; TAVARES, C.M.M. Atuao do enfermeiro na ateno

    ao usurio de lcool e outras drogas nos servios extra-hospitalares. Esc.

    Anna Nery. v.11, n.4, p. 586-592. 2007.

    ANDRADE, A.G. A importncia do conhecimento cientfico no combate ao uso

    nocivo de tabaco, lcool e drogas ilcitas. Rev. psiquiatr. cln. v.35, suppl.1,

    p.0-0. 2008.

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    ADOECIMENTO POR HIPERTENSO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS:

    CONHECIMENTOS DE UM GRUPO DE PACIENTES HOSPITALIZADOS

    Ana Lvia Arajo Giro1

    Gloria Yanne Martins De Oliveira2

    Lvia Marques Souza3

    Natlia Pimentel Gomes Souza4

    Consuelo Helena Aires De Freitas5

    INTRODUO

    Atualmente, mais de 60% dos bitos mundiais so decorrentes de doenas crnicas no

    transmissveis - DCNT. (Organizao Mundial de Sade, 2005). No Brasil, o perfil

    epidemiolgico vem se modificando desde os anos de 1950, e nos dias de hoje, as DCNT

    assumem papel relevante entre as principais causas de morbimortalidade. (BRASIL,

    2008).

    As doenas crnicas exigem tratamento contnuo para a preveno de complicaes,

    sendo de difcil manejo por parte dos profissionais de sade, uma vez que exigem

    mudanas no estilo de vida do paciente, envolvendo questes polticas, sociais, e

    culturais. A hipertenso arterial sistmica (HAS) e o diabetes mellitus tipo 2 (DM)

    sofatores de risco para outros agravos que acarretam elevado custo, no mbito

    econmico e social.

    A falta de adeso ao tratamento constitui-se em um entrave para o alcance dos objetivos

    teraputicos.Nesse sentido, o conhecimento do paciente sobre a doena diretamente

    proporcional a suas aes para preveno, adoo de hbitos saudveis e continuidade

    do tratamento; ao mesmo tempo, menores sero os ndices de complicaes.

    OBJETIVO

    Identificar os conhecimentos eas necessidades de aprendizado de pacientes

    diabticos e/ou hipertensos relacionados ao seu adoecimento.

    METODOLOGIA

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    Trata-se de estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado num hospital tercirio

    do Sistema nico de Sade (SUS), situado na cidade de Fortaleza-CE, referncia no

    atendimento em traumatologia no Norte-Nordeste. A coleta de dados ocorreu no perodo

    de setembro a dezembro de 2011, com dez pacientes hospitalizados por complicaes

    decorrentes de HAS e/ou DM, selecionados por amostragem intencional. Como

    instrumentos de coleta, trabalhou-se com check-list(contendo os dados de identificao

    do paciente, diagnstico e data da admisso, sexo, idade, presso arterial e glicemia

    capilar), entrevista semiestruturada e observao de campo. O projeto de pesquisa foi

    aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual do Cear

    (UECE) sob o parecer de n 05050534-3, obtendo tambm aprovao na instituio

    pesquisada sob o registro 140601/07.

    RESULTADOS

    Conforme observado, a situao encontrada no estudo revela-se preocupante, pois essas

    pessoas realizavam tratamento para HAS e/ou DM h um perodo de tempo superior a

    cinco anos, e ainda mostravam desconhecimento sobre a doena. Ademais, segundo o

    relato de alguns pacientes, houve negligencia ao cuidado com a sade, demonstrando a

    falta de adeso ao tratamento, o que pode colaborar para o surgimento de complicaes

    como AVC e p diabtico.

    Quanto s medidas realizadas para o controle das doenas, o principal cuidado relatado

    pelos pacientes foi o uso dirio dos medicamentos. Contudo, preciso se esclarecer o

    seguinte: o controle da HAS e/ou DM no reside apenas nessa medida, outros cuidados

    devem ser adotados em igual importncia para se atingir resultados satisfatrios da

    teraputica. Outro cuidado, mencionado em menor proporo pelos entrevistados, foi a

    realizao de atividade fsica, aproximadamente trs vezes por semana, associada dieta

    adequada para cada tipo de adoecimento.

    CONCLUSO

    Os resultados mostraram aspectos importantes sobre a adeso ou no teraputica para

    o controle da HAS e/ou DM. Segundo evidenciado, o desconhecimento e as dvidas

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    acerca do adoecimento e dos cuidados necessrios foram relatados pelos entrevistados,

    mas, muitas vezes, os conhecimentos obtidos no so incorporados na totalidade do

    cotidiano de suas vidas. Diante do exposto, percebeu-se que so necessrias

    intervenes educativas junto ao grupo estudado visando o desenvolvimento de

    mecanismos que permitam conhecer seu processo sade/doena de modo a identificar,

    evitar e prevenir complicaes.

    REFERNCIAS

    Organizao Mundial da Sade. Preveno de doenas crnicas: um investimento vital.

    Genebra: Organizao Mundial da Sade; 2005.

    Ministrio da Sade (BR). Diretrizes e recomendaes para o cuidado integral de doenas

    crnicas no transmissveis: promoo da sade, vigilncia, preveno e assistncia.

    Braslia: Ministrio da Sade; 2008.

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    A IMPORTNCIA DA INCLUSO DA PESSOA COM DEFICINCIA VISUAL

    ARAUJO,Maria Eduarda Magalhaes; FARIAS, Lorenna Galdino.; SANTOS,Emanuelle Moura Lima dos; SILVA,Bruna Colto e; CARVALHO,Aline Tomaz de INTRODUO

    A deficincia visual definida como a perda parcial ou total da viso. Estas

    pessoas enfrentam diversas barreiras pela falta de acessibilidade, inclusive aos

    servios de sade. De acordo com a Poltica Nacional de Sade da Pessoa

    com Deficincia, instituda pela Portaria MS/GM n 1.060, de 5 de junho de

    20021, as pessoas com deficincia devem ter acessibilidade promoo da

    sade e qualidade de vida. Com isto, torna-se importante informar os alunos de

    enfermagem sobre a deficincia visual e sobre os meios de proporcionar

    acessibilidade aos mesmos.

    OBJETIVO

    Descrever a elaborao e apresentao de um Seminrio sobre a Deficincia

    Visual.

    METODOLOGIA

    Trata-se de um relato de experincia, que aborda a trajetria de planejamento e

    execuo de um seminrio sobre a Deficincia Visual, como parte da avaliao

    da disciplina optativa Enfermagem em Situaes Especiais, do curso de

    Enfermagem da Universidade Federal do Cear, durante o ms de abril de

    2012. O planejamento e elaborao foram realizados por uma equipe de quatro

    alunas matriculadas na disciplina juntamente com duas professoras

    facilitadoras. O seminrio foi apresentado para os alunos da disciplina,

    perfazendo um total de 10 acadmicos, do 4 ao 5 semestre.Foi realizada uma

    apresentao de slides criados com o programa Power Point 2007, uma

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    dinmica onde participantes vendados utilizaram o olfato para a identificao

    de odores alm de permanecerem vendados durante toda a apresentao. Ao

    final, realizou-se uma dinmica onde dois alunos fizeram um percurso de piso

    tctil enfrentando obstculos com os olhos vendados. Foi utilizada a tcnica de

    udio descrio de imagens durante a apresentao.

    RESULTADOS

    Os alunos vendados relataram que o poder de concentrao sobre o que foi

    dito foi maior do que se ele estivesse vendo e que a udio descrio foi eficaz.

    Os jogos realizados tambm tiveram uma boa aceitao, propiciaram interao

    do grupo e reflexes sobre a acessibilidade. Por fim, a discusso girou em

    torno da falta de acessibilidade nos servios de sade e da falta de preparo dos

    profissionais de sade para lidar com pessoas cegas.

    CONCLUSO

    Com base nas observaes feitas pelos alunos e professores e a aceitao dos

    estudantes, o seminrio possibilitou reflexes sobre a temtica, a interao de

    toda a turma, alm de conhecimentos adicionais sobre a deficincia visual,

    apresentando-se como um meio eficiente e eficaz na formao dos estudantes

    de enfermagem.

    REFERNCIAS

    http://www.fundacaodorina.org.br (em 03 de abril de 2012).

    http://www.ibc.gov.br/ (em 03 de abril de 2012). MINISTRIO DA

    SADE.Secretaria de Ateno Sade.Poltica Nacional de Sade da Pessoa

    Portadora de Deficincia. Srie E. Legislao em Sade. 1. edio. 1.

    reimpresso. Braslia DF. 2008.

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    ANLISE DA PRODUO CIENTFICA SOBRE O ESTRESSE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE ATUAM EM UNIDADES DE EMERGNCIA Raquel Lopes Bastos1 MarionescuPurcaru2

    Ktia Maria Teobaldo de Lima Silveira3 ngela Maria Ucha Rodrigues4 Introduo

    Uma das caractersticas mais marcantes do pronto socorro a dinmica

    intensa de atendimento, assim, agilidade e objetividade se tornam requisitos

    indispensveis ao profissional. Os profissionais que atuam em unidades de

    atendimento de emergncia precisam tomar decises rpidas e precisas e

    devem ser capazes de distinguir as prioridades. Uma atitude inadequada gera

    um risco alto ao cliente, implicando em comprometimento irrecupervel da vida.

    Estas exigncias so grandes fontes geradoras de estresse para os

    profissionais destas unidades (UCHA, 2011).

    Objetivo

    Avaliar a produo cientfica sobre o stress vivenciado pelos profissionais de

    enfermagem nas unidades de emergncia.

    Metodologia

    Trata-se de uma pesquisa bibliogrfica, descritiva.Foram selecionados os

    artigos que, em seus ttulos, mencionassem a palavra "estresse",

    "enfermeiro""emergncia" ou "enfermagem.A coleta de dados foi obtida por

    meio das bases de dados LILACS, SCIELO e endereos eletrnicos, utilizando-

    se de 12 artigos no perodo entre 2005 a 2011.

    Resultados

    Identificou-se nos artigos cientficos alguns estressores e colaboradores para o

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    aparecimento do estresse na equipe de enfermagem como: a carga de

    trabalho, as condies em que se encontram a unidade de emergncia (tais

    como: oferta de material hospitalar necessrio para realizao dos

    procedimentos, iluminao adequada do local, ventilao, limpeza do local,

    etc.), o estresse dos familiares e dos prprios pacientes, o enfrentamento da

    morte, o estresse dos companheiros de trabalho e o absentesmo dos

    profissionais de enfermagem, dentre outros. Assim, todos estes podero

    influenciar no desempenho do enfermeiro e comprometer a realizao e

    eficcia de seu trabalho.

    Concluso

    Constatou-se que os profissionais de enfermagem atuantes em unidades

    emergenciais podem apresentar um alto nvel de estresse devido s condies

    de trabalho, sobrecarga de trabalho a que submetido, dentre outros fatores.

    Referncias

    AFECTO, Maria do Carmo Polnio. Avaliao do estresse e da sndrome de

    burnout em enfermeiros que atuam em uma unidade de terapia intensiva: um

    estudo qualitativo. Fonte: Online braz.j. nurs. (Online);8(1), 2009.

    Batista KM, Bianchi ERF. Estresse do enfermeiro em unidade de emergncia.

    Rev. Latino-am Enfermagem 2006 julho-agosto; 14(4):534-9. Disponvel em:

    http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n4/v14n4a10.pdf

    BIANCHI, Estela Regina Ferraz. Escala Bianchi de Stress.Rev. esc. enferm.

    USP [online].2009, vol.43, n.spe, pp. 1055-1062. ISSN 0080-6234. Disponvel

    em: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342009000500009.

    http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis%7Cdatabase_name=TITLES%7Clist_type=title%7Ccat_name=ALL%7Cfrom=1%7Ccount=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Online%20braz.%20j.%20nurs.%20%28Online%29http://www.scielo.br/pdf/rlae/v14n4/v14n4a10.pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342009000500009

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    Bozza, Maria Salete da Silva. Os fatores desencadeantes do estresse no

    enfermeiro que atua no setor de emergncia. Fonte: Nursing (So

    Paulo);11(127):553-558, dez. 2008.

    RODRIGUES, A.M.U. Gesto do cuidado ao paciente crtico. Hospital

    Srio Libans. Monografia de especializao. 2011.

    http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis%7Cdatabase_name=TITLES%7Clist_type=title%7Ccat_name=ALL%7Cfrom=1%7Ccount=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Nursing%20%28S%C3%A3o%20Paulo%29http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis%7Cdatabase_name=TITLES%7Clist_type=title%7Ccat_name=ALL%7Cfrom=1%7Ccount=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Nursing%20%28S%C3%A3o%20Paulo%29

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    APOIO MATRICIAL UM DESAFIO PARA OS PROFISSIONAIS DA ATENO

    BSICA.

    AntonioUelton de Arajo da Silva Jozeane de Azevedo Soares Lorena Campos de Souza Tassianny Ferreira Nobre Monalisa Abrantes mariano costa Introduo Apoio Matricial um arranjo organizacional que viabiliza o suporte tcnico em

    reas especficas para as equipes responsveis pelo desenvolvimento de

    aes bsicas de sade. Nesse arranjo, a equipe de sade mental compartilha

    alguns casos com as equipes de Ateno Bsica. Esse compartilhamento se

    produz em forma de co-responsabilizaopelos casos, que pode se efetivar

    atravs de discusses conjuntas de casos, intervenes conjuntas junto s

    famlias e comunidades ou em atendimentos conjuntos, e tambm na forma de

    superviso e capacitao.(MINISTRIO DA SADE, 2005), esse modelo de

    co-respolabilizao visa eliminar o modelo de encaminhamento e busca

    promover uma interao entre as equipes do CAPS e ESF,alm de criar

    vnculos entre o profissional e o paciente, e ao mesmo tempo possibilitar o

    atendimento do paciente de forma integral como preconizado pelo SUS. Com

    isso percebemos que a responsabilizao compartilhada pelos casos visa

    aumentar a capacidade resolutiva da equipe local, estimulando a

    interdisciplinaridade e a aquisio de novas competncias. Esse cuidado torna-

    se um dispositivo para que os usurios tambm possam se responsabilizar

    pelo seu tratamento, pelos seus sintomas e pela sua vida, produzindo outras

    relaes com o seu processo de adoecimento(MINISTRIO DA SADE, 2009).

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    Objetivos

    Realizar reviso bibliogrfica sobre a implantao do ApoioMatricial e as

    principais dificuldades que esto atreladas a esse processo.

    Metodologia.

    Trata-se de uma reviso de literaturaacerca da implantao do Apoio Matricial,

    onde se buscou compreender quais os desafios e dificuldades para

    implantao do Apoio Matricial. A reviso foi realizada durante os meses de

    Janeiro e Fevereiro de 2012, os artigos foram encontrados em bases de dados

    eletrnicas como SCIELO(ScientificElectronic Library Online). Foi feito ainda

    analise da Reforma Psiquitrica e poltica de Sade Mental no Brasil do ano de

    2005 e das diretrizes do NASF(Ncleo de Apoio a Sade da Famlia) do ano de

    2009.

    Resultados

    Podemos referir que uma das grandes dificuldades para que o Apoio Matricial

    se desenvolva justamento o desconhecimento dos profissionais a respeito de

    como funciona a interao entre os profissionais das UBS e CAPS com o

    modelo de co-responsabilizaoque acaba por dispersar os profissionais e a

    proposta inicial do Apoio Matricial.Outro problema a superlotao

    queatrapalha a assistncia aos pacientes de acordo com os princpios do

    Sistema nico de Sade.

    Consideraes finais

    Percebe-se a necessidade de um maior esclarecimento acerca do apoio

    matricial e como mesmo funcionam, outras barreiras ficam por conta da falta de

    profissionais qualificados para desenvolver o que proposto pelo apoio

    matricial.

    Referencias bibliogrficas:

    BRASIL, Ministrio da Sade/ Coordenao de Sade Mental e Coordenao

    de Gesto da Ateno Bsica. Sade mental e Ateno Bsica: o vnculo e

    1. Enfermeira graduada pela Universidade de Fortaleza (2007). Especialista em Sade da Famlia pela Universidade Estadual do Cear (2010) 2. Acadmicos 6 da graduao de Enfermagem da Faculdade Nordeste.

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    o dilogo necessrios. Mimeo. 2003.

    FIGUEIREDO, MD, sade mental na ateno bsica: Um estudo

    hermenutico-narrativo sobre o apoio matricial na rede sus-campinas

    (sp). 2006. 147 pag. Tese: Universidade estadual de campinas Departamento

    de medicina preventiva e social;Ps-graduao em sade coletiva mestrado.

    MINISTRIO DA SADE,DIRETRIZES DO NASF: Ncleo de Apoio a Sade

    da Famlia, Braslia, 2009.

    MINISTRIO DA SADE,Reforma Psiquitrica e poltica de sade mental

    no Brasil: Conferncia Regional de Reforma dos Servios de Sade

    Mental : 15 anos depois de Caracas.Braslia, 2005.

    .

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NA TROCA DE CURATIVO DO CATETER PERCUTNEO PARA HEMODILISE Llian de Ftima Sousa Lima1 Amelina de Brito Belchior 2 Islene Victor Barbosa3 Elisabeth Mesquita Melo4 Rita Mnica Borges Studart 5

    INTRODUO: Hemodilise (HD) uma terapia substitutiva no tratamento da

    doena renal terminal que envolve vrios aspectos os quais devem ser

    criteriosamente avaliados, dentre eles, o acesso vascular que na fase aguda

    realizada por cateteres percutneos. O cateter para HD pode ser inserido na

    veia jugular, na veia subclvia ou na veia femoral. Estes acessos requerem

    cuidados dirios complexos sejam com curativos para evitar infeco seja para

    manter permeabilidade do mesmo. A infeco a maior causa de perda de

    cateter, podendo surgir pela migrao da flora da pele do prprio paciente e/ou

    durante o manuseio do cateter.

    OBJETIVO: Avaliar a sistematizao da troca de curativo do cateter em

    pacientes submetidos a tratamento hemodialtico.

    METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, realizado em um

    estabelecimento localizado em Fortaleza em janeiro de 2010. A amostra

    constou de 64 pacientes, identificados no perodo da coleta. O estudo foi

    submetido a aprovao do Comit de tica e Pesquisa da Universidade de

    Fortaleza com N: 236/2009.

    1 Acadmica de Enfermagem do 9 semestre da Universidade de Fortaleza UNIFOR.

    2 Acadmica de Enfermagem do 9 semestre da Universidade de Fortaleza UNIFOR.

    3 Enfermeira, Mestre em Enfermagem (UFC), Docente da Universidade de Fortaleza UNIFOR

    4 Enfermeira, Doutora em Enfermagem (UFC), Docente da Universidade de Fortaleza UNIFOR

    5 Enfermeira, Mestre em Enfermagem (UFC), Docente da Universidade de Fortaleza UNIFOR

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    RESULTADOS: O motivo principal da implantao do cateter para dilise foi

    devido necessidade do tratamento de urgncia. As veias jugulares foram as

    mais utilizadas para a insero do cateter, o que correspondeu a 46 (71,9%),

    seguido veias subclvias com 13 (20, 3%) e cinco (7,8%) nas femorais.

    Avaliando quem troca os curativos observou-se em destaque atuao do

    enfermeiro com 68,8% dos casos, mas ainda delegado para tcnicos ou

    auxiliar de enfermagem 28,1% do total de curativos realizados. Quanto s

    orientaes para cuidados com o cateter no domiclio foi observado que a

    maioria 81,2% dos pacientes foi orientada. Apesar de uma minoria no receber

    orientaes isso pode ter implicaes graves no mbito domiciliar. Quem mais

    orientou foi o enfermeiro com 73,4% das orientaes realizadas. Clorexidina foi

    a soluo de escolha para a realizao dos curativos por apresentar resultados

    satisfatrios, o percentual encontrado foi de 43,8%. Em seguida, apesar de

    pouco conhecido, destaca-se o acetato de etila com 20,3%. O polivinil

    pirrolidona iodo (PVPI) com 17,2% dos casos, o soro fisiolgico com 10,9% de

    utilizao e por fim, com uso reduzido estava o ter com 7,8%.

    CONCLUSO: A importncia do conhecimento que o enfermeiro deve ter em

    relao aos acessos vasculares na pessoa com insuficincia renal uma

    condio mpar, para que o mesmo assuma a responsabilidade de cuidar

    desse acesso para hemodilise. Foram percebido esforos aplicados de

    maneira a diminuir a colonizao e a infeco do cateter. As trocas dos

    curativos foram realizadas antes da dilise. O estudo possibilitou avaliar e

    descrever a realizao da troca de curativo conhecer as solues utilizadas e

    as possveis complicaes. Acredita-se que esse estudo contribuiu de forma

    significativa para um olhar mais reflexivo a respeito do cuidado com o

    manuseio do cateter temporrio para hemodilise.

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

    DAUGIRDAS, J. T. Manual de Dilise. 3 ed. So Paulo: Medsi, 2008.

    MARTINS, M. R.I.; CESARINO, C.B. Qualidade de vida de pessoas com

    doena renal crnica em tratamento hemodialtico. Rev. Latino-

    Am.Enfermagem, v.13, n.5, set/out.,p.670-676. 2005.

    NASCIMENTO; et AL. Avaliao da Tcnica de Curativo em Cliente com

    Acesso Venoso para Hemodilise. Revista de Enfermagem UERJ, v. 17,

    n.2, abr/jun, p. 215-219, abri/jun 2009.

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    ASSISTNCIA DO ENFERMEIRO AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO: UM RELATO DE EXPERINCIA Helena Gracielli de Carvalho Almeida6 Graciela Maria Carneiro Maciel7 Terezinha Almeida Queiroz8 INTRODUO

    Os traumas configuram-se em eventos ou leses que podem ou no levar morte,

    originados por violncia ou acidentes, denominados de causas externas. As fraturas,

    que abrangem cabea e pescoo; trax e coluna; membros superiores e inferiores;

    fmur e os traumatismos intracranianos so as leses que mais causam internaes,

    sendo responsveis por 52,5% das causas externas. Diante disso, o crescimento da

    violncia e de acidentes faz com que as unidades de urgncia/emergncia, portas de

    entrada da populao acometida por leses, sejam superlotadas, aumentando-se

    assim a demanda de pacientes que necessitam da assistncia do enfermeiro. O

    enfermeiro responsvel por este desde o momento de sua entrada na emergncia

    at o momento de sua alta hospitalar, garantindo uma assistncia de qualidade e

    individualizada.

    OBJETIVO

    Relatar a experincia de alunas com pacientes politraumatizados no hospital de

    emergncia e urgncia no municpio de Fortaleza.

    METODOLOGIA

    Trata-se de um relato de experincia vivenciada por alunas do 9 semestre do Curso

    6 Acadmica do 9 semestre do Curso de Graduao em Enfermagem da UECE. Bolsista PROVIC. Integrante do Grupo de Pesquisa

    Sade da Mulher e Enfermagem (GRUPESME) 7 Acadmica do 9 semestre do Curso de Graduao em Enfermagem da UECE. Integrante do Grupo de Pesquisa sobre

    Sade do Idoso 8 Professora do Curso de Graduao em Enfermagem da UECE. Discente do Doutorado Acadmico em Cuidados Clnicos da

    UECE.

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    de Graduao em Enfermagem da Universidade Estadual do Cear, durante a

    disciplina de Internato I, em um hospital de referncia em atendimento a pacientes

    vtimas de trauma do municpio de Fortaleza, nos meses de setembro a novembro de

    2011. As alunas tinham como tutoras as enfermeiras do servio e recebiam a

    superviso semanal da professora da referida universidade. Para obteno dos

    dados, foram realizados registros dos atendimentos em nossos cadernos de

    anotaes e analisados o quantitativo de pacientes politraumatizados atendidos na

    emergncia deste hospital, durante o perodo que estvamos em campo, buscando

    avaliar os atendimentos realizados e a assistncia do enfermeiro a estes pacientes.

    RESULTADOS

    Foram atendidos cerca de 100 pacientes vtimas de politraumatismo em decorrncia

    de acidente de moto ou automobilstico, leso por arma de fogo ou arma branca,

    atropelamento, espancamento. Os pacientes vtimas de acidente de moto

    contabilizaram 40, os de acidente automobilstico 30, leso por arma branca 10, leso

    por arma de fogo 10, atropelamento 6 e espancamento 4. Do total destes, cerca de

    85 eram do sexo masculino e 15 do feminino. A faixa etria predominante era de

    paciente entre 18 e 30 anos. Durante este perodo, 20 pacientes foram a bito devido

    gravidade dos ferimentos. A maioria destes pacientes devido extenso e

    gravidade das leses foi encaminhada para procedimentos cirrgicos (cirurgia geral,

    plstica, traumatalgica, ortopdica, buco-maxilo facial). Alm disso,

    aproximadamente 10 pacientes vtimas de acidente de moto, automobilstico ou leso

    por arma de fogo apresentaram traumatismo raquimedular. Pudemos perceber que

    este elevado nmero de atendimentos resultado da violncia urbana. Os acidentes

    de trnsito so, na maioria das vezes, causados por irresponsabilidade de motoristas

    que dirigem sob efeito do lcool, sem cautela ou desrespeitando as leis de trnsito. As

    leses por arma de fogo ou branca e espancamentos so causadas por discusses

    ou acerto de contas.

    CONCLUSO

  • XVI ENFERMAIO Cuidar, Respeitar e Valorizar o Ser Humano:

    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    Diante dessa problemtica, podemos perceber que de fundamental importncia a

    assistncia prestada pelo (a) enfermeiro (a) dentro de uma equipe multidisciplinar

    (mdico, fisioterapeuta, nutricionista e assistente social) a estes pacientes,

    considerando suas necessidades especficas conforme seu quadro clnico. Alm disto,

    muito importante que este profissional oferea apoio famlia, esclarecendo suas

    dvidas acerca do estado do paciente. O trabalho do enfermeiro na emergncia

    indispensvel, pois este responsvel por garantir a satisfao das necessidades

    bsicas do paciente junto com a equipe de enfermagem, acompanh-lo durante a

    realizao de exames, monitorar seu quadro clnico por meio do exame fsico e

    evoluo de enfermagem, auxiliar o mdico durante as intercorrncias (parada

    cardiorrespiratria, por exemplo).

    REFERNCIAS

    BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem mdico-cirrgica. Rio de

    Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 11 ed.

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIOPERATRIO DE CIRURGIA DE PROSTATECTOMIA SUPRA- PBICA. Eveliny Silva Martins1 Carmem Cintra de Oliveira Tavares2

    Daniella Barbosa Campos3

    Fernanda Lobo Benigno2

    Orientadora: Laura Pinto Torres de Melo4

    INTRODUO

    A glndula prosttica rodeia a uretra e quando cresce anormalmente pode

    ocasionar problemas de mico. O aumento do tamanho da prstata pode ser

    causado por uma patologia benigna ou maligna. A incidncia da hiperplasia

    benigna da prstata aumenta com a idade, atingindo 50% dos homens com

    mais de 50 anos e 80% com mais de 80 anos. A prostatectomia suprapbica

    um mtodo de remover a prstata atravs de uma inciso abdominal na bexiga,

    sendo removida por cima. A enfermagem entra como apoio na sistematizao,

    cuidando do cliente no perioperatrio fornecendo informaes aos pacientes e

    familiares e percebendo a comunicao no verbal do paciente sobre

    preocupaes.

    OBJETIVO:

    Aplicar a sistematizao da assistncia de enfermagem (SAE) no

    perioperatrio de um paciente com diagnstico de hiperplasia prosttica

    benigna submetido cirurgia prostatectomia supra pbica.

    METODOLOGIA

    Trata-se de um estudo descritivo na forma de estudo de caso, no qual o

    instrumento de coleta foi base de observao e pesquisa documental em

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    pronturio de uma cirurgia de prostatectomia, realizado em um Hospital de

    Fortaleza localizada na Regional III, no perodo de Abril de 2011. O sujeito da

    pesquisa foi R.U.A, 78 anos, sexo masculino com diagnstico mdico de

    hiperplasia prosttica benigna. Os parmetros obtidos na observao de

    pronturio foram: idade, estado civil, diagnstico, presena de doenas

    crnicas, sinais vitais e exames. A anlise de dados foi baseada em literatura

    pertinente. Os Aspectos ticos foram considerados conforme a resoluo

    196/96.

    RESULTADOS E DISCUSSO

    Encontramos R.U.A, 78 anos, sexo masculino, diabtico, hipertenso,

    diagnosticado com hiperplasia prosttica benigna e internado para realizar a

    cirurgia de Prostatectomia. A anestesia foi aplicada primeiramente do tipo

    Rqui, porm no obteve sucesso. Os anestesistas aplicaram anestesia geral,

    que logo teve resposta. Dentre inmeros exames realizados destaca- se a US

    de prstata (96,5g); a P.A (120X 70mm/hg); glicemia de 150mg; frequncia

    cardaca (80bpm); ECG e sumrio de urina normais. As condies que

    justificavam a internao era o risco de complicaes. Encontrou-se no total de

    quinze diagnsticos de enfermagem nos quais sobressaem risco de glicemia

    instvel relacionado ao diabetes mellitus; eliminao urinria prejudicada

    relacionada ao aumento da prstata; recuperao cirrgica retardada

    relacionada ao diabetes mellitus; risco de choque relacionado ao sangramento

    aumentado; ansiedade e medo relacionado ao procedimento cirrgico e a

    doena; integridade da pele prejudicada relacionada a inciso cirrgica e risco

    de contaminao relacionado a perfurao da bexiga. Estipulou-se algumas

    intervenes para oferecer uma assistncia adequada, so elas: monitorar

    adequadamente a glicemia; observar estado de conscincia do paciente;

    realizar sonda vesical; esclarecer quanto alimentao, repouso, higiene e

    atividades; observar colorao e aspecto da drenagem; atentar para transfuso

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    de sangue, s/n; comparar nveis de saturao de 02; observar sangramentos

    exagerados; conversar com paciente; oferecer apoio psicolgico; orient-lo

    quanto s vestimentas; dizer qual o seu nome e o que voc faz; realizar

    curativos; observar leito da ferida cirrgica; observar situao do rgo

    perfurado. Com estas aes ocorre a diminuio de riscos para a sade do

    cliente, no qual ser assistido de forma integrada e humanizada.

    CONSIDERAES FINAIS

    A prostatectomia realizada somente quando h um aumento na prstata

    devido a hiperplasias. A sistematizao de enfermagem pea fundamental

    para o sucesso perioperatrio de procedimentos cirrgicos, visto que, ao

    aplic-la observou-se uma organizao adequada para a prestao dos

    cuidados voltados ao paciente, sendo responsvel por informar e realizar todos

    os cuidados e educao voltados ao paciente operado, obtendo a meta de

    minimizar riscos, complicaes e ansiedade.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    NANDA INTERNACIONAL. Diagnsticos de enfermagem da NANDA, definies e classificao. 2009-2011 SMELTZER, S.C.; BARE, B.G.; BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de

    enfermagem Mdico-Cirrgica. 10a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;

    2005.

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    A ENFERMAGEM EM BUSCA DA SEGURANA EM SADE

    ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM CRIANA COM PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISO INTEGRATIVA Virna Ribeiro Feitosa Cestari1

    Islene Victor Barbosa2

    Zuila Maria de Figueiredo Carvalho3

    INTRODUO A Paralisia Cerebral (PC) uma doena que interfere no desenvolvimento motor normal da criana. Embora as seqelas dessa patologia sejam de ordem motora, existe um elevado ndice de alteraes na sensao, percepo, cognio, comunicao e comportamento, alm de crises convulsivas e problemas musculoesquelticos secundrios (HIMPENS et al., 2008). Diante de tal patologia, cabe ao enfermeiro cuidar e apoiar os clientes e suas famlias, levando-os a desenvolver suas prprias habilidades e incluso dos mesmos na sociedade (DANTAS, 2010). OBJETIVO Analisar artigos referentes assistncia de enfermagem na paralisia cerebral infantil. METODOLOGIA Trata-se de uma reviso integrativa da literatura com levantamento de artigos realizado nos bancos de dados LILACS e MEDLINE, no perodo de janeiro a maro de 2012. Para guiar a reviso integrativa, formulou-se a seguinte questo: quais as evidncias cientficas sobre as intervenes de enfermagem na paralisia cerebral infantil? Utilizaram-se os descritores do Decs/Mesh: enfermagem/nursing, paralisia cerebral/cerebral palsy, criana/child e cuidados de enfermagem/nursing care. Foram selecionados estudos publicados nos ltimos seis anos, disponveis na ntegra e que abordassem temtica. RESULTADOS Na busca das intervenes de enfermagem foram encontrados um total de 285

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    artigos. Destes, foram selecionados 24, onde 10 esto em ingls e 14 em portugus. Crianas com PC tm grande dificuldade nos aspectos fsicos, sociais e comportamentais (DANTAS et al., 2010). Dentre os levantamentos de diagnsticos de enfermagem, os mais citados foram: a mobilidade fsica prejudicada, dficits de auto-cuidado no banho/higiene e alimentao, comunicao verbal comprometida e distrbio da imagem corporal relacionada percepo de incapacidade. Em relao ao plano assistencial de cuidados, destacam-se: incentivar o paciente a sentar-se e a locomoo (engatinhar e andar), orientar quanto ao uso de muletas e barras paralelas, incentivar a criana a ajudar em seus cuidados, incentivar atividades que exijam o uso de uma ou de ambas as mos, ajudar no controle da mandbula durante a alimentao, encaminhar ao fonoaudilogo, elogiar a criana por suas realizaes e evitar crticas negativas ou provocaes (LOTITTO, 2008; SANTOS et al., 2011). CONCLUSO O enfermeiro desempenha papel fundamental na reabilitao e na promoo da sade, preveno de complicaes e orientao para o auto-cuidado. Os planos de cuidados individualizados visam a melhoria da qualidade de vida do paciente e o envolvimento e comprometimento com a famlia dos mesmos. REFERNCIAS DANTAS, M.A.S.; COLLET, N.; MOURA, F.M.; TORQUATO, I.M.B. Impacto do diagnstico de paralisia cerebral para a famlia. Texto & contexto enferm., v.19, n.2, p.229-37, 2010. HIMPENS, E.; BROECK, C.V.; OOSTRA, A.; CALDERS, P.; VANHAESEBROUCK, P. Prevalence, type, distribution and severity of cerebral palsy in relation to gestational age: a meta-analytic review. Dev. Med. Child Neurol., v.50, p.334-40, 2008. LOTITTO, F.Z.; RODRIGUES, C.C.; FERREIRA, T.C.D.; CALDAS, M.A.M. Humanizao da assistncia de enfermagem para portadores de paralisia cerebral. Sade Coletiva., v.5, n.23, p.141-6, 2008. SANTOS, E.I.; GOMES, A.M.T.; OLIVEIRA, D.C.; VALOIS, B.R.G.; BRAGA, R.M.O. Comprehensiveness in nurses care practice in primary health care context. Rev enferm UFPE on line, v.5, n.4, p.1054-63, 2011.

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    AS INTERNAES PSIQUITRICAS NA POPULAO INFANTO-JUVENIL NO MUNICPIO DE FORTALEZA-CE. SILVEIRA, Renata Lizandra Muniz9 NGELO. Sabrina ferreira10 PONTES, Ricardo Jos Soares11 FEITOSA, Aline Rodrigues12 SOUZA, Adriano Rodrigues13 INTRODUO: A reforma psiquitrica aparece como possibilitadora de outro modo de pensar a assistncia, tendo na desospitalizao uma etapa para a instituio de um processo mais amplo, que a desinstitucionalizao e que se processar atravs da criao de uma srie de equipamentos substitutivos (AMARANTE, 1998). Neste contexto os Centros de Ateno Psicossocial (CAPS) so considerados pela poltica de sade mental, como dispositivos estratgicos na constituio deste novo modelo de ateno (BRASIL, 2004). Vislumbrando disponibilizar uma ateno digna aos seus muncipes, Fortaleza opta por este servio e implanta 14 CAPS: 6 CAPS gerais, 6 CAPS (lcool e droga) e 2 CAPS infantil. Entre estas diversas unidades CAPSi que foram implementadas com o objetivo de atender a populao infanto-juvenil de 4 a 18 anos que apresente transtornos invasivos do desenvolvimento, como o autismo, depresso e neuroses, alm de dependentes qumicos. OBJETIVO: Traar o perfil das internaes psiquitricas da populao infanto-juvenil do municpio de Fortaleza-Ce de 2008 a 2011.

    9 Acadmica do curso de enfermagem da UNIFOR. Bolsista do PROBIC-FEC.

    10 Acadmica de enfermagem da UNIFOR. Bolsista do PIBIC.

    11 Mdico Sanitarista. Doutor em Medicina (Medicina Preventiva) pela Universidade de So Paulo. Professor Associado

    do Departamento de Sade Comunitria, da Faculdade de Medicina da UFC. 12

    Professora do Curso de Graduao em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR., doutora em enfermagem. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Sade Coletiva/ UNIFOR. Tcnica da Coordenao Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais do Municpio de Fortaleza-Ce. 13

    Professor do Curso de Graduao em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR, mestre em enfermagem. Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Sade Coletiva/ UNIFOR. Tcnica da Coordenao Municipal de Sade Mental do Municpio de Fortaleza-Ce.

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    METODOLOGIA: Trabalho quantitativo que analisou os registros das internaes psiquitricas na populao infanto-juvenil do municpio de Fortaleza de 2008 a 2011. Os dados foram coletados junto ao DATASUS no cone informao em sade morbidade hospitalar. A anlise e tabulao das informaes foram realizadas pelo Micro Office Excel. RESULTADOS: A primeira unidade de CAPS infantil na capital cearense foi inaugurado em junho de 2006, e a segunda logo em seguida em 2007, localizadas nas SERs III e IV (FORTALEZA, 2011). Nos ltimos anos dados estatsticos demonstram a eficcia destes servios na reduo das internaes psiquitricas em crianas e adolescentes.. Os anos estudados registraram 967 internaes, sendo que 66,5% (643) foram no sexo masculino, enquanto no sexo feminino teve-se registro de 33,5% (324). A faixa etria de maior incidncia foi a de 15 a 19 anos com 92,1% (891), das internaes, seguida pela de 10 a 14 ano com 7,7% (75). Em relao aos anos de estudo, o de 2008 apresentou os maiores ndices com 33,8% (327), em seguida o ano de 2009 apresentou 23,9% (231), e os de 2010 e 2011 tiveram 22,4% (217) e 19,9% (192), respectivamente. A reduo das internaes entre os anos estudados foi de 41, 2 %, uma reduo em nmeros absolutos de 135 pacientes. Em contrapartida a esta reduo ocorreu um aumento no tempo de permanncia saindo de 23,1 dias em 2008 para 26,7 dias em 2011, este motivo resultou em um aumento mdio dos valores das AIH's, de R$ 604,06 em 2008 para R$ 770,92 em 2011. Este aumento no valor mdio das AIH's pagas, fez com que a reduo das internaes quantitativa observada no fosse constatada financeiramente. As principais patologias registradas foram as Esquizofrenias 46,9% (454), uso das substancias psicoativas com 35,6% (344) e os transtornos do humor e retardo mentais com 5,7% (55). CONSIDERAES FINAIS: Com o estudo exposto foi possvel identificar que o surgimento dos CAPS infantis tem contribudo para a reduo das internaes psiquitricas na populao infanto-juvenil de Fortaleza. Tambm foi possvel constatar que precisa ser priorizado atendimento especifico para esta populao no tocante ao consumo de lcool e substancias psicoativas, pois visvel o crescimento das internaes nesta categoria. REFERNCIAS: AMARANTE, P. Foras e Diversidade: as transformaes na sade e na loucura. In CASTELO BRANCO, G.; BATA NEVES, L.F. (orgs.) Michel Foucault da arqueologia do saber esttica da existncia. Rio de Janeiro: NAU, 1998. BRASIL, MINISTRIO DA SADE. Secretaria de Ateno Sade. Coordenao Geral de Sade Mental. Sade Mental no SUS: os centros de ateno psicossocial. Braslia/DF, 2004. BRASIL, MINISTRIO DA SADE. Informao em Sade. DATSUS. Braslia/DF, 2012.

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    FORTALEZA. SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE. Sade Mental. Disponvel em:

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    As aes do controle das IraS no Brasil so norteadas pela portaria MS 2616/98. Dispe sobre a formao de equipes de profissionais que devero compor as comisses e d algumas diretrizes visando a preveno e controle das infeces. De acordo com a literatura, a educao permanente constitui-se na principal ferramenta para o controle e preveno das IrAS. Os enfermeiros encontram-se numa posio favorvel para influenciar positivamente o comportamento dos profissionais da sade (DIAS et al., 2010). Segundo Barbosa e Siqueira (2009), cabe ao enfermeiro a incluso do paciente, famlia e comunidade nas aes de cuidado. Os mesmos autores ainda acrescentam outras funes da enfermagem, como a busca de infeco hospitalar ps-alta e coordenao do reprocessamento de materiais mdico-hospitalares. Arajo et al. (2010) afirmam que os mtodos bsicos para preveno de infeces abrangem: a higienizao das mos, o uso de equipamentos de proteo individual e coletivo e a limpeza do ambiente, atribuindo a responsabilidade sobre a preveno das IrAS enfermagem e a instituio de sade. CONCLUSES: Percebeu-se a necessidade dos profissionais de sade se qualificar, objetivando a preveno das infeces nosocomiais. O enfermeiro deve estar apto a orientar toda equipe, promovendo assim, novos hbitos. REFERNCIAS: DIAS, F.G.M. et al. A educao permanente na equipe de enfermagem para prevenir a infeco hospitalar. Rev Enferm UFPE, v.4, n.1, p.324-32, 2010. SANTOS, A.P.; HOYASHI, C.M.T.; RODRIGUES, S.C.G.A. Controle de infeco hospitalar: conhecimento adquirido na graduao de enfermagem. Rev Prxis, v.11, n.3, 2010. BARBOSA, M.E.M.; SIQUEIRA, D.C. A educao e a atuao do enfermeiro no controle de infeco hospitalar no estado do Paran. Rev Polidisc Eletr, v.1, p.03-17, 2009. ARAJO, M.F.M.; BESERRA, E.P.; MARQUES, M.B.; MOREIRA, R.A.N.; ARAJO, T.M.; CAETANO, J.A. Dificuldades dos profissionais da sade no controle de infeces hospitalares. Rev Enferm UFPE, v.4, n.2, p.587-95, 2010.

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    AVALIAO E INTERVENO DE ENFERMAGEM EM IDOSA COM ALTERAES MSCULOS-ESQUELTICAS: UM RELATO DE EXPERINCIA Liana Paula Sales1

    Amanda Miranda Cruz2

    Dionisia Mateus Gazos3

    Deivson Wendell da Costa Lima4 Rafaelly Fernandes Pereira5

    INTRODUO

    O envelhecimento um processo biolgico natural do ser humano e que requer cuidados especiais para manter a sade e bem-estar do indivduo. Segundo Brasil (2006), o envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuio progressiva da reserva funcional dos indivduos senescncia - o que, em condies normais, no costuma provocar qualquer problema. Atualmente, observa-se o aumento da expectativa de vida e estima-se, segundo Brasil (2006), que para o ano de 2050 existam cerca de dois bilhes de pessoas com sessenta anos a mais no mundo, a maioria delas vivendo em pases em desenvolvimento. No Brasil, estima-se que existam, atualmente, cerca de 17,6 milhes de idosos. Tais dados, proporcionaram maior enfoque na gerontologia e geriatria. Logo, torna-se importante, tambm, a atuao da enfermagem no cuidado ao idoso, principalmente com o intuito de propor certo grau de autonomia e realizar educao em sade que fundamental, uma vez que esta atividade pode propor medidas preventivas e controle de doenas. OBJETIVOS Descrever a realizao de uma atividade da disciplina Enfermagem Geriatria e Gerontologia, bem como identificar as principais alteraes msculo-esquelticas e propor aes que previnam os riscos que acometem esse

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    sistema. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa de carter exploratrio, do tipo relato de experincia com uma idosa portadora de alteraes msculo-esquelticas. O trabalho foi realizado no ms de abril de 2012, por trs alunas, como parte do processo de avaliao da disciplina de Enfermagem Geritrica e Gerontolgica da Universidade Estadual do Cear. Os dados foram colhidos atravs de observao direta e preenchimento da escala de atividades da vida diria. RESULTADOS Na idosa, observamos a diminuio da fora e massa muscular; alterao da marcha; deambulao prejudicada e cifose dorsal. A mesma usa medicao para osteoporose e artrose e quando no toma sente dores e tem dificuldade para deambular. Segundo, Brunner e Suddarths (2009), as alteraes relacionadas com a idade que afetam a mobilidade incluem alteraes na remodelao ssea, levando a densidade ssea diminuda, perda da massa muscular, deteriorao das fibras musculares e membranas celulares e degenerao na funo e eficincia das articulaes. Enfatizamos a importncia dessas alteraes, pois elas esto intrinsecamente relacionadas ao risco de quedas. A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas consequncias (injria, incapacidade, institucionalizao e morte) que so resultado da combinao de alta incidncia com alta suscetibilidade s leses (BRASIL, 2006, pag. 67). Diante de tais problemas, motivamos a idosa a praticar exerccios fsicos e fizemos algumas orientaes sobre: aes e efeitos adversos de suas medicaes, a importncia da alimentao rica em clcio, utilizar calados adequados na diria e no banho. Alm disso, sugerimos mudanas no ambiente fsico domiciliar como retirada de tapetes, focos de iluminao noturna para ida ao banheiro e retirada de itens do cho da casa, para promover sua segurana. CONCLUSO A realizao de avaliao funcional da idosa em seu domiclio proporcionou um momento de interao e conhecimento do meio social em que a idosa vive. Esta atividade possibilitou a insero de medidas preventivas para o problema de quedas em idosos, incentivando tambm os familiares, a atuarem como fator primordial para proteo e cuidado do idoso. Esta vivncia nos mostrou a importncia do enfermeiro nesse processo. REFERNCIAS BRASIL, Envelhecimento e sade da pessoa idosa. Caderno de Ateno Bsica, n. 19, 2006. SIQUEIRA, F. V., et al. Prevalncia de quedas em idosos e fatores associados. Rev. Sade Pblica, n.41, v.5, p. 749-746, 2007. SMELTZER, S.C., BARE, B. G. Cuidado de Sade do Idoso. In: Tratado de Enfermagem Mdico-Cirrgica. 11 Ed. Vol. 1. p. 194. Editora Guanabara

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    Koogan S.A. Traduzido de Brunner & Suddarths textbook of medical-surgical nursing. Rio de Janeiro, 2009. CAPACITAO PARA AGENTE COMUNITRIO DE SADE NA REA DE SADE DA CRIANA: RELATO DE EXPERINCIA Silva, Emilianny Maria Nogueira dos Reis Menezes, Maria Ianete Sampaio Fernandes, Ana Ftima Carvalho Fernandes INTRODUO A infncia um perodo em que se desenvolve grande parte das potencialidades humanas. Os distrbios que incidem nessa poca so responsveis por graves consequncias para indivduos e comunidades (LENZ, 2009). O Agente Comunitrio de Sade (ACS) tem sido um personagem muito importante dentro da Estratgia Sade da Famlia (ESF), visto que realiza a integrao dos servios de sade com a comunidade. O acompanhamento de crianas uma etapa fundamental e prioritria do trabalho do ACS. Dentre as atribuies, deste profissional, duas merecem uma ateno especial quando se discute sua: orientar as famlias para a utilizao adequada de servios e informar aos demais membros da equipe, acerca da dinmica social da comunidade, suas disponibilidades e necessidades (BRASIL, 2009). O campo de estgio apresenta-se como meio do aluno poder desenvolver e aperfeioar suas habilidades. A enfermagem atua na preveno e promoo da sade, e na ESF como gestora das aes desenvolvidas pelo ACS, dessa forma importante desenvolver estratgias que venham a promover uma melhorar na qualidade da assistncia prestada a comunidade. OBJETIVOS

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    Promover habilidades prticas de ensino a aluno de graduao durante estgio curricular. Capacitar ACS a fim de melhorar a qualidade do atendimento realizado as crianas de sua comunidade. METODOLOGIA O curso teve 20 horas de aulas presenciais atravs da realizao de cinco encontros com durao de quatro horas cada, as aulas foram realizadas em auditrio prximo ao CSF. Os palestrantes foram enfermeiros, estudantes de enfermagem e medicina. Os temas discutidos durante o curso foram explanados por meio de tcnicas de aprendizagem participativa. Ao final do curso foi aplicada ficha de avaliao que continha oito questes e um espao para colocar opinies e/ou sugestes. RESULTADOS A ficha de avaliao foi aplicada a todos que estavam presentes no ltimo dia, destes 15 responderam. 60% colocaram que tinham um bom conhecimento prvio sobre a temtica. 53,3% acharam que o curso atingiu seus objetivos de forma boa. Quanto organizao e ao programa estabelecido 56,6% colocaram que foi bom. 50% consideraram boa a carga horria e os recursos utilizados. 86,6% acharam excelente o desempenho da palestrante e 93,3% assinalaram que o curso contribuiu de modo excelente para melhoria da qualidade do trabalho realizado. 73,3% expressaram opinies e/ou sugestes, destes a maioria agradecia a oportunidade de participar e sugeria a continuidade de cursos como a ofertada. CONCLUSO A experincia foi muito enriquecedora, algumas dificuldades foram encontradas para realizao do curso, contudo os resultados alcanados trouxeram grande satisfao com o trabalho realizado. O que pode servir de incentivo para outros estudantes durante a realizao dos estgios curriculares. REFERNCIAS LENZ, M.L.M; FLORES, R. Ateno sade da criana de 0 a 12 anos. Grupo Hospitalar Conceio. Gerncia de Sade Comunitria Porto Alegre : Hospital Nossa Senhora da Conceio, 2009. BRASIL. Ministrio da Sade. Guia prtico do agente comunitrio de sade. Secretaria de Ateno Sade, Secretaria de Ateno Sade Departamento de Ateno Bsica Braslia, 2009.

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    COMUNICAO DA ENFERMAGEM NA PASSAGEM DE PLANTO COMO ESTRATGIA PARA A SEGURANA DO PACIENTE: REVISO INTEGRATIVA Laryssa Veras Andrade14 Thereza Maria Magalhes Moreira 15 Irialda Sabia Carvalho 16 Dafne Lopes Salles 17 Fbio Gomes Madeira 18 INTRODUO A comunicao eficaz da enfermagem na passagem de planto um processo essencial para proporcionar uma assistncia segura ao paciente, tendo a qualidade desse processo um impacto direto na preciso das informaes transmitidas e na continuidade das aes de cuidado. Segundo Portal e Magalhes (2008), a comunicao representa mais de 70% do trabalho dos profissionais que atuam nessa rea. OBJETIVO O estudo objetivou identificar a importncia da comunicao eficaz da equipe de enfermagem durante a passagem de planto para a segurana do paciente

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    Discente do Curso de Graduao em Enfermagem da UECE. Membro do Grupo de Pesquisa Epidemiologia, Cuidado em Cronicidades e Enfermagem (GRUPECCE) da UECE. 15

    Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do CMACCLIS, CMASP e do Doutorado em Sade Coletiva UECE-UFC-UNIFOR. Pesquisadora CNPq. Lder do GRUPECCE/UECE. (Orientadora). 16

    Discente do Curso de Graduao em Enfermagem da UECE. Membro do GRUPECCE. BOLSISTA FUNCAP. 17

    Discente do Curso de Graduao em Enfermagem da UECE. Membro do GRUPECCE. 18

    Discente do Curso de Graduao em Enfermagem da UECE. Membro do GRUPECCE. BOLSISTA PET-ENFERMAGEM.

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    e pontuar os fatores que influenciam negativamente nessa prtica. METODOLOGIA Trata-se de uma reviso integrativa que selecionou amostra na base de dados LILACS a partir do entrecruzamento dos descritores: passagem de planto e enfermagem, encontrando 18 artigos. Desses, foram atribudos os critrios de incluso: artigos encontrados na ntegra em portugus, no perodo compreendido entre 1997-2011 e que tivessem seus resumos relacionados temtica em estudo, sendo selecionados nove artigos para amostra final. Para a anlise e posterior sntese dos artigos que atenderam aos critrios de incluso foi utilizado um quadro especialmente construdo para esse fim, que contemplou os seguintes aspectos: nome do artigo; autor principal; ano de publicao e varivel de interesse. Dessa forma, para nortear a reviso integrativa, formulou-se a seguinte pergunta: H impacto da comunicao ineficaz durante a passagem de planto sobre a assistncia de enfermagem prestada ao paciente? RESULTADOS Todos os artigos contidos na amostra eram de autoria de enfermeiros que possuam ttulos de especialista, mestre e/ou doutor. Em relao ao contedo dos artigos, foi visto que existe a necessidade de profissionais com habilidade comunicacional durante a passagem de planto, aptos a conscientizar suas equipes de trabalho sobre a importncia dessa atividade e capazes de criar formas alternativas e eficazes de transmisso de informaes consistentes e de qualidade. Assim como, a literatura mostra que vrios fatores influenciam negativamente essa prtica como: equipe de enfermagem incompleta; espao fsico insuficiente; brincadeiras e conversas paralelas; interrupes por parte de outros profissionais, pacientes e acompanhantes; atraso e desinteresse dos profissionais; informaes incompletas e tempo prolongado destinado realizao da passagem de planto. CONCLUSO Dada importncia da passagem de planto para uma assistncia segura ao paciente, torna-se necessrio que os profissionais encarem essa prtica como um recurso estratgico para a continuidade do cuidado em enfermagem e busquem estratgias de enfrentamento dos fatores que interferem na sua realizao. REFERNCIA PEREIRA, B. T. et al. A passagem de planto e a corrida de leito como instrumentos norteadores para o planejamento da assistncia de enfermagem. Rev. Min. Enferm., v.15, n.2, p. 283-289, abr./jun., 2011

    http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=REME%20rev.%20min.%20enferm

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    Conhecendo os usurios maiores de 50 anos de um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) no municpio de Fortaleza-Ce Iana Araujo Torres Daniele Matos Moura Brasil Nelie Cristina Luz Texeira Priscilla Sales Bezerra Aline Rodrigues Feitoza INTRODUO: A Aids uma doena de carter pandmico que constitui um dos maiores problemas de sade da atualidade. A infeco pelo vrus HIV ocasiona uma grave disfuno do sistema imunolgico a medida que os linfcitos T CD 4 + vo sendo destrudos, sendo a Aids a etapa final desse processo (GUIA DE VIGILNCIA EPIDEMIOLOGICA, 2002). Uma das principais ferramentas auxiliares para a realidade da Aids so os Centros de Testagem e Aconselhamento. Eles foram implantados em um momento de pouco conhecimento sobre a doena, acompanhado de um forte preconceito contra as pessoas infectadas e/ou doentes. Trouxeram para a prtica inovaes como a possibilidade de realizao das sorologias de forma annima e a instituio de aconselhamento como eixo da sua atividade central. So tambm unidades de referncia para outras doenas sexualmente transmissveis. Contam com uma equipe multidisciplinar de profissionais para

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    realizao dos atendimentos, tanto de coleta do material para exames, quanto para a orientao e aconselhamento individual e coletivo sobre preveno das DST e tratamento (BRASIL, 2008). Alm das orientaes e aconselhamento pr e ps-testes, oferecem atividades educativas (palestras) para a populao sobre os riscos das DST/Aids, seu modo de transmisso, tratamento e o controle. Na oportunidade dessas atividades so distribudos preservativos e materiais informativos (BRASIL, 2008).OBJETIVO Traar o perfil dos usurios maiores de 50 anos que realizaram o teste anti-HIV atendidos em um Centro de Testagem e Aconselhamento Annima (CTA).METODOLOGIA Pesquisa quantitativa ,sendo utilizado os dados contidas nas fichas SI-CTA com informaes sobre o perfil,no ano 2010 e 2011.RESULTADOS A coleta se deu atravs das fichas do SI-CTA comum em todo o territrio nacional, foram selecionadas 107 fichas dos atendimentos de 2010 de pessoas acima de 50 anos e analisadas as seguintes variveis: idade, sexo, estado civil, escolaridade, primeira vez de procura pelo CTA, motivo da procura, origem da clientela e ocupao. Quanto a faixa etria a predominncia foi de 50-54 anos com 46%. Quanto ao sexo 53% so do sexo masculino. Em relao ao estado civil, 42% eram casadasamigadas. Em relao escolaridade, predominaram aqueles com 8-11 anos de estudo, equivalente a 27% do total. No aspecto da procura, 57% dessas pessoas estavam buscando o servio pela primeira vez. Quanto a ocupao por faixa etria, as predominantes foram as de aposentados e pensionistas entre 60-64 anos, o que equivale a 21% do total como tambm as donas de casa entre 65-79 anos, o que corresponde a 38% do total.Podemos concluir que os usurios maiores de 50 anos que buscam o CTA tm praticamente o mesmo perfil socio-econmico-cultural de outras faixas etrias, confirmando a sua vulnerabilidade e alertando para que estratgias de educao em sade sejam repensadas para essa populao especfica.CONCLUSO A importncia deste trabalho possibilitar conhecer o perfil dos usurios que procuram um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e podendo assim constituir uma ligao entre o saber cientfico e a sociedade. Dessa maneira se estar contribuindo para que os profissionais de sade estejam preparados para intervir nos fatores de risco os quais os idosos esto expostos, oferecendo uma assistncia integral e de qualidade ao idoso. REFERNCIASBRASIL. FUNDAO NACIONAL DA SADE. Guia de Vigilncia Epidemiolgica. Fundao Nacional da Sade. 5 ed. Braslia: FUNASA, 2002. Acesso em: 02.nov.2011 SANTOS, S. S. Sexualidade e amor na velhice. Porto Alegre: Sulina, 2003. UNGASS Brasil. Monitoramento da UNGASS. Metas e Compromissos assumidos pelos Estados-Membros na Sesso Especial da Assemblia Geral das Naes Unidas em HIV/Aids. 2008.

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    CONSULTRIO DE RUA: Uma ferramenta que deu certo

    Joyce Carla Amorim Arajo19 Adriano Rodrigues de Souza20 Jos Ricardo Soares Ponte21

    Introduo: O aumento do consumo de drogas vem provocado necessidade da estruturao de novas polticas pblicas direcionadas a este problema. Exemplo disso so os consultrios de rua (CR), servio implantado pelas secretarias de sade (SMS) com o financiamento do Ministrio da Sade (MS), na tentativa de ofertar assistncia a uma populao de rua que se encontra excluda h dcadas e que vive margem da sociedade. Em Fortaleza est situao facilmente visualizada, por este motivo foram estruturados dois CR,

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    Acadmicas do 6 semestre do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR. Membro do Grupo de Pesquisa em Sade Coletiva/ UNIFOR 20

    Professor do Curso de Graduao em Enfermagem da Universidade de Fortaleza UNIFOR., doutora em enfermagem. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Sade Coletiva/ UNIFOR. Tcnica da Coordenao Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais do Municpio de Fortaleza-Ce. 21

    Mdico Sanitarista. Doutor em Medicina (Medicina Preventiva) pela Universidade de So Paulo. Professor Associado do Departamento de Sade Comunitria, da Faculdade de Medicina da UFC.

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    com o objetivo de assistir a uma populao consumidora de lcool e outras drogas e que se encontra em situao de rua. O consultrio de rua desenvolve uma assistncia no prprio espao da rua, proporcionando uma acessibilidade que busca preservar o contexto scio-cultural do publico alvo. A partir desta contextualizao acima, unida experincia inovadora deste projeto despertou-nos a realizao deste trabalho, com o desgnio de tornar essa problemtica mais conhecida e mais difundida. Objetivo: traar o perfil epidemiolgico dos atendimentos do CR de Fortaleza no ano de 2010 e 2011. Metodologia: Trabalho quantitativo que analisou os atendimentos realizados pelo CR de Fortaleza no ano de 2010 e 2011. O CR de Fortaleza encontra-se em funcionamento na Secretaria Executiva Regional II, que compreende a rea do centro da cidade e teve inicio em 2010 com uma equipe. Atualmente dispe de duas equipes com funcionamento diurno e noturno. Os dados foram coletados atravs de uma planilha de atendimentos, que foi preenchida na ocasio da assistncia prestada ao usurio do CR. Em seguida os dados coletados foram digitados e organizados no Micro Office Excel verso 2007. Resultados: O consultrio de rua tem buscado intervir nas causas e efeitos do consumo prejudicial de lcool e drogas por pessoas em situao de rua, trabalhando na tentativa da reduo de danos, prestando um suporte bsico a pessoas que se encontram vulnervel a riscos (BRASIL, 2010). Em 2011 o nmero de atendimentos no consultrio de rua cresceu aproximadamente 368,5% (1.968), comparado ao ano de 2010 (534), justificado pela ampliao do servio. . Foram realizados 2.502 atendimentos no consultrio de rua, sendo 67,5% (1.689), no sexo masculino e 32,5% (813), no sexo feminino. Entre os atendidos 47,8 (1.197), so moradores de rua e 12,7 % (318), so trabalhadores de rua. Uma das principais atividades desenvolvidas pelo CR a tentativa de reduo do uso de lcool e drogas, Fortaleza registrou no somatrio dos dois anos de estudo 38% (597), de atendimento a usurios de crack, 29% (460), eram alcoolistas, outros 12% (183) consumiam tabaco, e 17% (264), eram usurios de mltiplas drogas. Quanto aos tipos de atendimento prestado 5% (135), tiveram atendimentos clnicos gerais, 3,3% (83), foram de consultas de DST/AIDS, 3,5% (88), de atendimento de sade bucal, enquanto que, 0,6% (17), centraram-se nos transtornos mentais. Quanto distribuio de insumos, registrou-se a distribuio de 66,6% (1.667) preservativos, sendo 93,4% (1.558) foram de preservativos masculinos e 6,5% (109) preservativos femininos. Quanto ao encaminhamento, 2,3% (58) foram para os CAPS-AD, 1,1% (30), para os Centros de Sade da Famlia. Concluso: Diante do exposto, conclui-se que o CR tem se demonstrado um programa relevante na rede de sade publica. A tentativa de aproximao da rede de sade e o usurio de lcool e outras drogas por meio da oferta de

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    cuidados na rua vem sendo bem aceita. A pesquisa mostra uma crescente nos atendimentos, permitindo um maior controle diante da proposta do programa. Referncia MINISTRIO DA SADE. Coordenao Nacional de Sade Mental. Consultrios de Rua do SUS. Material de trabalho para a II Oficina Nacional de Consultrios de Rua do SUS. Ministrio da Sade/EPJN-FIOCRUZ : Braslia, setembro 2010, 48 p. CRIAO DE UM INSTRUMENTO DE EDUCAO EM SADE PARA O PACIENTE COM HANSENASE Helena Gracielli de Carvalho Almeida22 Sarah Vieira Figueiredo23 Thas Jormanna24 Albertina Antonielly Sidney de Sousa25 INTRODUO A Hansenase uma doena infecto-contagiosa, de evoluo lenta, que se manifesta principalmente atravs de sinais e sintomas dermatoneurolgicos (leses na pele e nos nervos perifricos). O seu agente etiolgico, o Mycobacterium leprae, tem como principal via de eliminao pelo indivduo doente, e a mais provvel porta de entrada no organismo passvel de ser infectado, as vias areas superiores. Para fins de tratamento, a classificao

    22

    Acadmica de Enfermagem do 9 semestre-UECE. Bolsista PROVIC, integrante do GRUPESME (Grupo de Pesquisa em Sade da Mulher); 2,3

    Acadmicas de Enfermagem do 9 semestre-UECE. 4 Mestre em Cincias Fisiolgicas (UECE) Discente - Doutorado Acadmico em Cuidados Clnicos em Sade (UECE)

    Profa Substituta do Curso de Enfermagem da UECE

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    operacional da hansenase caracteriza os casos como Paucibacilares (PB) e Multibacilares (MB), utilizando-se a poliquimioterapia (PQT) indicada para cada caso. Neste contexto, a Consulta de Enfermagem se apresenta como importante forma de atuao no processo de sade-doena do indivduo portador de hansenase, atravs do estabelecimento de um relacionamento teraputico que prime pela sua recuperao. A Consulta de Enfermagem atua no sentido de prevenir/identificar incapacidades, realizar orientaes nutricionais, manejar os estados reacionais, orientar/reforar o autocuidado, supervisionar as doses, orientar sobre as reaes adversas da PQT e registrar as melhorias proporcionadas pelo tratamento medicamentoso. Dentro desta gama de responsabilidades, ressalta-se que a teraputica medicamentosa um dos quesitos que mais merece ateno por parte do enfermeiro. Nesta perspectiva, o reforo ao autocuidado na terapia medicamentosa deve ser trabalhado de forma clara e acessvel ao paciente, contemplando principalmente aqueles mais vulnerveis (ex.: pacientes sem escolaridade). Urge, ento, a necessidade de criao de um dispositivo em sade especfico para o acompanhamento mensal e dirio das doses destes pacientes, a fim de fornecer melhor controle da ingesta das medicaes, bem como informar oportunamente aes de autocuidado e orientaes de sade. OBJETIVO O presente trabalho objetiva apresentar um dispositivo de Educao em Sade, voltado para a orientao de pacientes hansnicos em tratamento medicamentoso. METODOLOGIA O dispositivo foi desenvolvido como parte das atividades da disciplina de Internato II do Curso de Graduao em Enfermagem da Universidade Estadual do Cear; o mesmo foi idealizado e elaborado baseado nas rotinas de atendimento de Enfermagem em hansenase de um Centro de Referncia em Dermatologia na cidade de Fortaleza-CE, no perodo de janeiro a abril de 2012. RESULTADOS A criao deste instrumento surgiu da dificuldade de entendimento apresentada por alguns pacientes acerca das orientaes dadas pelo enfermeiro na Consulta de Enfermagem. Na primeira consulta so repassadas muitas informaes e orientaes ao paciente que, por vezes, se sente angustiado pela necessidade de entender tudo o que foi dito pelo enfermeiro naquele momento. A caderneta foi criada como um instrumento estratgico de consulta e reforo adeso do paciente ao tratamento. A mesma foi elaborada com base nas informaes acerca desta doena nos manuais e materiais do Ministrio da Sade. Com o intuito de torn-la o mais didtica possvel, foi construda com uma linguagem clara e acessvel, alm de conter ilustraes relacionadas Hansenase (o que a doena, formas de transmisso,

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    esquema de tratamento, reaes adversas, cuidados com alimentao, exame de comunicantes). O manual conta ainda com orientaes que so dadas ao paciente sob a forma de dicas que ratificam a importncia da adeso ao tratamento como forma de evitar o surgimento de complicaes da doena e cuidados com a medicao. CONCLUSO A partir da implementao dessa caderneta, inicialmente apenas no Centro de Referncia em Dermatologia de Fortaleza-CE, espera-se proporcionar uma melhor assistncia aos pacientes portadores de hansenase, de forma que os mesmos sintam-se bem orientados e acolhidos para aderirem de forma adequada ao tratamento. Alm disso, acredita-se que essa implementao ocorra de forma gradual, para que a caderneta possa ser aperfeioada a partir da observao dos resultados alcanados e opinio dos profissionais de sade que faro uso da mesma. Posteriormente, aps sua validao, espera-se que essa caderneta possa ser utilizada em outros centros de sade, de forma a propagar o instrumento criado, facilitando o trabalho dos profissionais de sade e melhorando o cuidado prestado aos pacientes portadores de hansenase. REFERNCIAS Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. Departamento de Ateno Bsica. Guia para o Controle da hansenase. Braslia, 2002. CUIDADOS CLNICOS DE ENFERMAGEM AO IDOSO EM USO DE ANTIDEPRESSIVOS TRICCLICOS: PREVENO DA IATROGENIA MEDICAMENTOSA Jamille Pinheiro Cunha(1) Renata Custdio de Oliveira (2) Vanelly de Almeida Rocha (3) Brbara Capistrano Dias (4) Patrcia Freire de Vasconcelos (5)

    INTRODUO

    Os prejuzos e desfechos negativos do uso de medicamentos por idosos so bem reconhecidos e estudados. A frequncia de eventos adversos relacionados aos medicamentos maior nesta faixa etria, aumentando expressivamente de acordo com a complexidade da terapia. Logo, com o uso indiscriminado de frmacos, os idosos apresentam maior risco de complicaes e interaes medicamentosas. Estudos afirmam que grande parcela da populao idosa recebe prescries de medicamentos inapropriados para a idade. Dentre os

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    frmacos prescritos inapropriadamente esto os antidepressivos tricclicos (ADTs). Nessa perspectiva, o conhecimento dos padres de uso e de prescrio entre os idosos pelos enfermeiros constitui uma medida indireta da ocorrncia dos efeitos danosos. o primeiro passo para se conhecerem os riscos subjacentes teraputica farmacolgica. OBJETIVOS Conhecer as aes de enfermagem ao idoso em uso de antidepressivos tricclicos, como uma possvel forma de prevenir iatrogenia medicamentosa. MATERIAL E MTODOS Reviso bibliogrfica de artigos cientficos, realizada nos meses de janeiro a abril de 2012, no site da Biblioteca Virtual em Sade - BVS, utilizando as seguintes palavras-chave: idoso; medicamentos; cuidado em enfermagem. Critrios de incluso: ser publicado em peridico indexado, disponvel online, idioma portugus, publicados no perodo de 2006 a 2010 e texto completo. Aps pesquisa utilizando as palavras-chave idoso, medicamentos, foram encontrados 414 artigos. Destes, foram selecionados 12 artigos para o desenvolvimento do trabalho. Com as palavras-chave idoso e cuidado em enfermagem estiveram disponveis 97 artigos, os quais foram selecionados apenas 10 que abordavam a temtica de interesse. RESULTADOS O tratamento com antidepressivos tricclicos tm eficcia antidepressiva e so preferidos por psiquiatras nas depresses graves. Entretanto, estudos afirmam que a amitriptilina, um tipo de ADT, um frmaco potencialmente inapropriado ao idoso, devido a seus efeitos adversos: viso embaada, sedao, sonolncia, e principalmente hipotenso ortosttica e efeitos anticolinrgicos. Essas reaes adversas so grandes potenciais para o risco de quedas e consequentes fraturas em idosos. O cuidado de enfermagem ao idoso em uso de ADT deve ser integral e individualizado, realizando aes com o objetivo de evitar iatrogenias como consequncia das reaes adversas da amitripitilina. Diante disso, cabe ao enfermeiro (a) realizar aes como: explicar as possveis reaes adversas do medicamento, orientar e educar o paciente quanto ao tratamento realizado. CONCLUSO Portanto, a utilizao criteriosa e cautelosa dos ADTs em idosos, seu uso correto - dose, tipo e intervalos - e a orientao adequada so alguns dos elementos essenciais para a preveno da iatrogenia medicamentosa. REFERNCIAS CASTRO, Magda Ribeiro de; FIGUEIREDO, Nbia Maria Almeida de. O estado da arte sobre cuidado ao idoso: diagnstico da produo cientfica em enfermagem. Physis, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, 2009.

    PASSARELLI, Maria Cristina G. Medicamentos inapropriados para idosos: um

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    grave problema