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Copyright © Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas - SBRT - http://www.respostatecnica.org.br 1 RESPOSTA TÉCNICA Título Processamento e fornecedores de plantas medicinais Resumo Informações sobre métodos de extração de insumos fitoterápicos , fornecedores e processamento de plantas medicinais. Palavras-chave Fitoterapia; fornecedor; extração de essência; planta medicinal; produto fitoterápico Assunto Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano Demanda Gostaria de obter informações sobre processamento, formas de apresentação dos derivados, métodos para a extração e fornecedores de plantas medicinais. Solução apresentada A utilização de plantas medicinais e a fitoterapia encontram-se em expansão em todo o mundo, tornando-se um mercado bastante promissor. Desde 1995, muitos esforços vêm sendo empreendidos no país visando o aprimoramento desse setor. Mais recentemente, a Resolução RDC nº 48, de 16 de março de 2004 da ANVISA, instituiu e normalizou o registro de produtos fitoterápicos junto ao sistema de Vigilância Sanitária e recomendou a preparação de medicamentos com diferentes espécies como, por exemplo, a alcachofra, alho, babosa, calêndula e camomila. Produtos à base de plantas medicinais também são comercializados no Brasil como alimentos e para esses produtos, não são exigidos teores mínimos de constituintes químicos característicos da espécie vegetal, como são para a comercialização da planta como medicamento. Como medicinais são consideradas as plantas utilizadas na preparação de medicamentos, dentro deste grupo de vegetais podem ser incluídos, desde as "folhas de chá", das quais se preparam os remédios caseiros, até outras plantas cultivadas por grandes empresas farmacêuticas, para preparação dos medicamentos industrializados. Os medicamentos preparados com plantas medicinais podem ser divididos em dois grupos: Fitofármacos Fitoterápicos Ambos contêm o prefixo latim comum fito, que significa planta.

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RESPOSTA TÉCNICA

Título Processamento e fornecedores de plantas medicinais Resumo Informações sobre métodos de extração de insumos fitoterápicos , fornecedores e processamento de plantas medicinais. Palavras-chave Fitoterapia; fornecedor; extração de essência; planta medicinal; produto fitoterápico Assunto Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano Demanda Gostaria de obter informações sobre processamento, formas de apresentação dos derivados, métodos para a extração e fornecedores de plantas medicinais. Solução apresentada A utilização de plantas medicinais e a fitoterapia encontram-se em expansão em todo o mundo, tornando-se um mercado bastante promissor. Desde 1995, muitos esforços vêm sendo empreendidos no país visando o aprimoramento desse setor. Mais recentemente, a Resolução RDC nº 48, de 16 de março de 2004 da ANVISA, instituiu e normalizou o registro de produtos fitoterápicos junto ao sistema de Vigilância Sanitária e recomendou a preparação de medicamentos com diferentes espécies como, por exemplo, a alcachofra, alho, babosa, calêndula e camomila. Produtos à base de plantas medicinais também são comercializados no Brasil como alimentos e para esses produtos, não são exigidos teores mínimos de constituintes químicos característicos da espécie vegetal, como são para a comercialização da planta como medicamento. Como medicinais são consideradas as plantas utilizadas na preparação de medicamentos, dentro deste grupo de vegetais podem ser incluídos, desde as "folhas de chá", das quais se preparam os remédios caseiros, até outras plantas cultivadas por grandes empresas farmacêuticas, para preparação dos medicamentos industrializados. Os medicamentos preparados com plantas medicinais podem ser divididos em dois grupos: • Fitofármacos • Fitoterápicos Ambos contêm o prefixo latim comum fito, que significa planta.

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Fitofármacos são as substâncias químicas que tem atividade farmacológica isoladas das plantas, ou seja, seus princípios ativos. Alguns medicamentos são preparados a partir dos fitofármacos e na maior parte das vezes, a composição desses produtos consiste da substância ativa isolada planta associada à adjuvantes. O custo para a preparação desses medicamentos é alto, e demanda investimentos em tecnologia, especialmente para a purificação dos fitofármacos. Por serem preparados com o princípio ativo isolado, esses medicamentos são considerados quimicamente definidos e a concentração dos princípios ativos nas diferentes formulações é exatamente conhecida. Já nos fitoterápicos o princípio-ativo não se encontra isolado. Os fitoterápicos são geralmente constituídos por extratos, no qual as substâncias ativas encontram-se acompanhadas pelos outros constituintes químicos das plantas. Os extratos podem se apresentar sob a forma líquida (tinturas, extratos-fluidos), sólida (extratos secos) ou preparações viscosas. Os fitoterápicos são preparados por maceração, percolação ou destilação (óleos voláteis), geralmente com soluções hidroalcoólicas. Os chás medicinais também são considerados fitoterápicos. Os custos para a preparação desses produtos são geralmente menores que os fitofármacos, pois não há necessidade da purificação dos princípios ativos. Apesar de se tratar de uma mistura, os medicamentos fitoterápicos podem ser padronizados e apresentarem concentração de princípios ativos definida. Processamento das plantas medicinais Após a obtenção das plantas medicinais, normalmente o material pode seguir três caminhos: 1. Uso direto do material fresco; 2. Extração de substâncias ativas ou aromáticas do material fresco e 3. Secagem do material fresco. Este último destino é o que requer mais atenção, por preservar os materiais, possibilitando o uso das plantas a qualquer tempo, dentro dos prazos normais de conservação (SOSSAE, 1997). Segundo a Abifisa – Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (2008), para a obtenção dos insumos fitoterápicos, é necessária uma estrutura para a manipulação do material com segurança e qualidade. Portanto, deve-se contar com o apoio de um laboratório bem equipado, pois são diferentes os métodos de extração dos derivados de plantas medicinais: a) Produtos obtidos por tratamentos mecânicos:

• plantas empregadas in natura • pós vegetais • polpas • produtos líquidos obtidos por expressão (suco fresco de planta)

b) Produtos obtidos por ação do calor:

Por destilação: • óleos essenciais • águas destiladas • alcoolatos

c) Produtos obtidos utilizando a ação de um solvente:

Álcool alcoóleos: • tinturas

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• tinturas mães • alcoolaturas

Água hidróleos: • tisanas: infusos e decoctos

Solução açucarada - sacaróleos: • xaropes e melitos

Solventes diversos - vinhos: • cervejas • vinagres • óleos • propilenoglicol • glicerina

d) Produtos obtidos por concentração das soluções extrativas:

• extratos fluídos • extratos moles • extratos secos

Classificação da apresentação dos derivados das plantas medicinais e métodos para a extração: Pós vegetais Os vegetais na forma de pó possuem uma grande aplicação no arsenal terapêutico, podendo ser incorporados facilmente às formas galênicas secas como cápsulas e comprimidos. Possuem também grande importância como matéria prima para a preparação de outras formas galênicas. Após a eliminação dos corpos estranhos e das partes inertes, as ervas devem ser secas a uma temperatura de 25ºC a 45ºC. As ervas são trituradas em moinhos de diversos modelos e peneiradas, tendo então a sua granulometria padronizada. Sendo todas estas operações realizadas de maneira correta, não haverá diferenças notáveis nas diversas partes da erva, mesmo apresentando texturas diferentes. As vantagens de utilizar os vegetais na forma de pó são diversas, como: administração da droga relativamente segura, manipulação simples, possibilitando misturas, além de permitir o ajuste ou eventual concentração do princípio ativo. Óleos essenciais Os óleos essenciais são compostos aromáticos, geralmente voláteis, retirados dos vegetais, onde são encontrados pré-formados ou na forma combinada. São extraídos por destilação, por expressão ou por extração por solventes. Os medicamentos magistrais à base de óleos essenciais variam com as propriedades químicas e físicas, em particular a solubilidade. Com um excipiente alcoólico ou oleoso, se trabalha por simples dissolução. Uma técnica nova de micro-encapsulação de óleos vegetais permite a utilização dos óleos essenciais sob a forma de pó acondicionado em cápsulas. Com excipientes não graxos pode-se utilizar externamente, na forma de géis ou emulsionados com emulsionantes não iônicos, que fornecem emulsões estáveis.

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Hidrolatos Freqüentemente, produtos secundários à preparação dos óleos essenciais, as águas destiladas, também conhecidas por hidrolatos, possuem grande quantidade de princípios voláteis como ácidos, aldeídos e aminas. São preparadas por simples destilação com vapor de água, e plantas frescas ou secas. As plantas rasuradas são maceradas por horas com uma quantidade relativamente grande de água e depois destiladas. A destilação é suspensa quando se obtém uma quantidade razoável de destilado. O excesso de essência é separado por decantação ou filtração. Alcoolatos Os alcoolatos são preparados pela maceração com álcool das plantas frescas seguida por uma destilação. Atualmente a denominação alcoolato foi substituída por soluções alcoólicas de essências ou tinturas de essências. Foram mantidos, porém, alguns nomes como o alcoolato de Garus, base do elixir de Garus e o alcoolato de Fioravanti. O alcoolato de mirtílo, por exemplo, é preparado macerando-se por 24 horas 2.000g de mirtilo fresco mais 1.000g de álcool a 70º G.L.; depois destila-se e recolhe-se 1.000g de alcoolato. Alcoóleos Os alcoóleos são preparações líquidas resultantes da ação dissolvente do álcool, empregado em quantidade determinada a um título definido sobre as matérias vegetais. O título do álcool utilizado estará na função dos princípios ativos a dissolver ou da textura do material a tratar. Em fito-aromaterapia utilizam-se as tinturas, as tinturas mãe, e as alcoolaturas. Tinturas vegetais As tinturas vegetais são preparadas à temperatura ambiente pela ação do álcool sobre uma erva seca (tintura simples) ou sobre uma mistura de ervas (tintura composta). São preparadas por solução simples, maceração ou percolação. A tintura simples corresponde a 1/5 do seu peso em erva seca, significa que 200g de erva seca permitem preparar 1.000g de tintura. Na maioria das vezes utiliza-se um álcool a 60º G.L. Existem algumas exceções, como as tinturas de materiais resinosos como o tolú, ou drogas ricas em essências ou resinas como boldo, canela, eucalipto, grindélia, ou ricas em mucilagens como casca de laranja amarga, onde o título do álcool é de 80º G.L. As drogas muito ativas (heróicas), como o acônito e a beladona são preparadas por percolação com álcool 70º G.L. As tinturas de ópio e noz-vômica são preparadas por simples dissolução do extrato correspondente em um álcool a 70º G.L., obtendo-se um título final de aproximadamente 10% de planta seca. Tinturas-mãe As tinturas-mãe são definidas como preparações líquidas resultantes da ação dissolvente de um veículo alcoólico sobre drogas de origem vegetal ou animal. As tinturas-mãe de drogas vegetais são obtidas pela maceração em álcool de diferentes títulos, da planta fresca, da planta fresca estabilizada ou, raramente, da planta seca. Correspondem a 1/10 de seu peso em droga desidratada, com algumas exceções como a calêndula e o mirtilo que correspondem a 1/20. O título alcoólico das tinturas-mãe é geralmente de 45º ± 5 como é o caso da camomila e da aveia, ou de 65º ± 5, como é o caso da calêndula e da noz-vômica. Para a preparação das tinturas-mãe devem ser observados alguns cuidados na hora da colheita, levando-se em consideração a parte da planta a ser utilizada. Por exemplo, no caso

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das folhas, deve-se colher após o seu desenvolvimento completo, antes da floração. Alcoolaturas As alcoolaturas são obtidas pela ação do álcool sobre drogas frescas que não podem sofrer processos de estabilização e secagem, pois perdem a sua atividade. Na alcoolatura, são empregadas partes iguais em peso de planta fresca e de álcool a um título elevado para evitar uma diluição elevada pela água liberada pela planta. O modo de preparação é muito simples, basta macerar por 8 dias a droga fresca rasurada em um recipiente fechado, com álcool, fazer uma expressão e logo após uma filtração. Suco de planta fresca O suco da planta fresca é a suspensão da planta, com seus constituintes ativos e inativos, em álcool a 30º G.L.. Por diversos processos modernos, são estabilizados, inativando as enzimas e evitando uma degradação rápida dos princípios ativos. Esta forma nova de apresentação das plantas permite a utilização de todo o fitocomplexo da planta fresca sem a perda de nenhum princípio ativo. Hidróleos Os hidróleos são derivados obtidos pela dissolução em água de uma substância medicamentosa. Os hidróleos são conhecidos pela população pelo nome de tisanase, e são obtidos por infusão, decocção ou maceração.

a) Infusão A infusão é preparada jogando-se água fervente sobre as partes ativas do vegetal, geralmente as folhas ou as flores. É o modo tradicional de preparar o chá. Deve-se deixar as plantas dentro da água quente por 5 a 10 minutos, e depois filtrar. A quantidade de erva varia segundo a espécie,sendo normalmente de 5 g para cada 100 ml de água.

b) Decocção Na decocção, geralmente coloca-se a erva em água fria, que, em seguida, se aquece até a ebulição num recipiente fechado, deixando ferver por alguns minutos. Geralmente se aplica a drogas que apresentam princípios ativos de difícil extração por estarem contidos em partes lenhosas das plantas.

c) Maceração É uma preparação líquida que requer longa imersão. Põe-se a planta em água fria, cobre-se o recipiente e deixa-se repousar em lugar fresco durante uma noite. Extratos glicólicos Os extratos glicólicos são obtidos por processo de maceração ou percolação de uma erva em um solvente hidro-glicólico, podendo ser este o propilenoglicol ou a glicerina. Estes extratos normalmente são utilizados nos fitocosméticos. A relação erva/solvente varia, sendo que normalmente se utiliza a relação indicada para as tinturas vegetais. Extratos fluidos Segundo a Farmacopéia Brasileira, os extratos fluidos são preparações oficinais, obtidas de drogas vegetais manipuladas, de forma que 1.000 g de extrato contenham o equivalente a 1.000 g de erva seca. Por não terem sofrido ação do calor, seus princípios ativos são exatamente os mesmos encontrados nos fármacos respectivos. Fornecedores de plantas e ervas medicinais: Chá & Cia – Ervas medicinais <http://www.chaecia.com.br> Tel.: (12) 3023-7487

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Plantamed – Plantas e ervas medicinais e fitoterápicos <www.plantamed.com.br> Santosflora – Ervas medicinais e aromáticas <www.santosflora.com.br> Tel.: (11) 2091-8787 YOD – Distribuidora de plantas e ervas medicinais <www.yodervas.com.br/index2.htm> Tel.: 0800-144962 Conclusões e recomendações Desde 1995, o Ministério da Saúde vêm instituindo uma série de normas com o objetivo de organizar a produção dos medicamentos fitoterápicos comercializados no país. Para se obter os registros de comercialização junto a ANVISA, as empresas produtoras precisam cumprir uma série de procedimentos, indispensáveis para a preparação dos produtos dentro de padrões de qualidade. A legislação que rege o registro destes medicamentos é a RDC 48/04, sendo complementada pelas RE 88, 89, 90 e 91/04; além da RDC 333/03 (rotulagem); RDC 140/03 e Portaria 110/97 (bula); RE 01/05 (estabilidade) e RE 899/03 (validação de método analítico), disponível no site da ANVISA: <www.anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/legis.htm>. Se for de interesse a produção de chás e extratos de plantas medicinais, recomenda-se buscar trabalhar com poucas espécies vegetais e somente com aquelas plantas que contam com aprovação da ANVISA. É importante que o cultivo dessas espécies se inicie com mudas certificadas e todo o processo tenha acompanhamento de técnicos da área agronômica. A preparação dos chás e extratos deve ter o acompanhamento de um profissional da área de farmácia. As análises de qualidade, tanto da matéria-prima vegetal quanto dos produtos podem ser terceirizadas. Para maiores esclarecimentos, recomenda-se o site do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais <www.ibpm.org.br> e a Anvisa <www.anvisa.gov.br>. Sugere-se acessar o site: http://www.respostatecnica.org.br para realizar nova busca pela seguinte palavra-chave: fitoterápico, medicinais, objetivando encontrar os arquivos disponíveis. Recomenda-se a leitura da seguinte Resposta Técnica: SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Como abrir uma empresa para comercialização de produtos fitoterápicos e orgânicos? Quero abrir uma empresa para comercializar produtos fitoterápicos e orgânicos. O que preciso saber quanto a normas técnicas, impostos, o tipo de empresa que deve ser aberta, certificações dos produtos, etc. CDT/UnB, 2005. Recomenda-se a leitura dos seguintes Dossiês Técnicos: Produção de chás e extratos de plantas medicinais. <http://sbrtv1.ibict.br/upload/dossies/sbrt-dossie175.pdf>. Plantas medicinais. <http://sbrtv1.ibict.br/upload/dossies/sbrt-dossie193.pdf>.

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Fontes consultadas ABIFISA. Transformações das plantas medicinais. Disponível em: <http://www.abifisa.org.br/saibamais_conceitos.asp>. Acesso em: 09 jul. 2008. SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. SBRT. Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 09 jul. 2008. SOSSAE, F.C. Plantas medicinais. 1997. Disponível em: <http://educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/medicinais.html>. Acesso em: 09 jul. 2008. Elaborado por Mirian de Almeida Costa Nome da Instituição respondente Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico – CDT/UnB Data de finalização 10 jul. 2008