agroecologia - plantas medicinais

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Page 1: Agroecologia - Plantas Medicinais
Page 2: Agroecologia - Plantas Medicinais

Equipe:

Bruno Anacleto

Rafael Guimarães

Wellinghton Guedes

Page 3: Agroecologia - Plantas Medicinais

Acredita-se que seu uso como medicamento seja tão antigo quanto o

próprio homem.

Cultivadas pelo Chineses desde o ano 3000 a.C e hoje é utilizada para

desenvolver produtos farmacêuticos.

Cultivadas pelos Egípcios, assírios e hebreus por volta de 2300 a.C.

Utilizadas para criar purgantes, vermífugos, diuréticos cosméticos,

especiarias para cozinha além de líquidos e gomas para embalsamento de

múmias.

Page 4: Agroecologia - Plantas Medicinais

Na Grécia, Hipócrates que viveu entre 460-377 a.C reuniu em sua obra

''Corpus Hipocratium'' uma síntese dos conhecimentos médicos de sua

época, indicando para cada enfermidade o remédio vegetal e o tratamento

adequado.

Contribuição de Dioscórides, Columela, Galeno e Plinio foram

recuperadas no século XVI

Page 5: Agroecologia - Plantas Medicinais

O uso de plantas medicinais no Brasil

para tratamento de doenças apresentam

influências dos indígenas, africanos e,

naturalmente, Europeia.

Índios: utilizavam a fitoterapia dentro de

uma visão mística, onde o Pagé fazia

uso de plantas entorpecentes para sonhar

com espírito que lhe revelaria a erva e o

processo de uso adequado pra cura do

enfermo. Observavam animais para

descobrir plantas medicinais.

Ex: Ipecacuanha (Cephaelis ipecacauanha)

Page 6: Agroecologia - Plantas Medicinais

Os africanos contribuíram com plantas trazidas da África pelo escravos,

muitas delas utilidades em rituais religiosos, mas também por suas

propriedades farmacológicas.

A influência europeia, por sua vez, teve inicio no Brasil com a vinda dos

primeiros padres por volta de 1579. Foram trazidas por eles plantas com

propriedades distintas, mas todas com a finalidade de curar doenças.

Page 7: Agroecologia - Plantas Medicinais

O frei Velloso, autor da ''flora Fluminensis'', viveu entre os anos de 1742-

1811.

Francisco Cysneiros Freire Alemão (1797-1874), era um professor da

faculdade de medicina do Rio de Janeiro.

Karl Friedrich Philipp vom Martius (1794- 1868), que publicou em 1843

''Systema materiae medicae vegetabilis Brasiliensis''

Em seguida sugiram outros autores que com o avanço nas pesquisas

foram catalogados novas plantas medicinais.

Page 8: Agroecologia - Plantas Medicinais

As plantas sintetizam compostos químicos a partir dos nutrientes, da

água e da luz que recebem. Muitos desses compostos ou grupos deles podem

provocar reações nos organismos, são os princípios ativos. A planta

medicinal é aquela que contém um ou mais princípios ativos, conferindo-lhe

atividade terapêutica.

Page 9: Agroecologia - Plantas Medicinais

Há vários grupos de princípios ativos que são separados por

características físicas.

Ácidos Orgânicos

São encontrados em todo o reino vegetal, podendo desempenhar papel

importante no metabolismo primário da planta. Podemos citar como

exemplo: os ácidos málico, cítrico e oxálico.

Alcalóides

Possuem propriedades alcalinas conferidas pela presença de nitrogênio

amínico.

É encontrado em várias órgãos da plantas, porém sua concentração pode

variar durante o ano.

No corpo humano atua no sistema nervoso central.

Page 10: Agroecologia - Plantas Medicinais

Antraquinonas

Estimulam os movimentos peristálticos

dos intestinos após 8-12 horas de sua

ingestão. Encontrado na babosa (Aloe

vera).

Compostos Fenólicos

O fenol é um dos mais importantes

constituintes vegetais e origina diversos

outros. O ácido salicílico é usado na

medicina alopática, sob forma de ácidos

acetil salicílico.

Babosa (Aloe vera)

Page 11: Agroecologia - Plantas Medicinais

Compostos Inorgânicos

São constituintes normais dos vegetais que formam as cinzas ou

resíduos, após a retirada da matéria orgânica. São compostos por,

basicamente, Sais de Cálcio e Potássio.

Os sais de Potássio

Apresenta propriedades diuréticas, principalmente se acompanhado de

saponinas e flavonóides, com capacidade de elivinar o sódio do corpo,

além de expulsar substâncias residuais acumuladas na circulação

sanguinia.

Os sais de Cálcio

Contribuem para a formação de estrutura óssea e regulação do sistema

nervoso e do coração, proporcionando ao paciente mais resistência às

infecções.

Page 12: Agroecologia - Plantas Medicinais

Cumarinas

Comum nas Gramineae, que podem ocorrer em folhas, frutos, sementes e

raízes. Apresenta um metabólico conhecido como dicumarol, que é um

poderoso anticoagulante, usando como base em medicamentos contra

trombose, em pequenas dosagens, e como veneno para ratos.

Flavonóides

Podem ser coloridos ou incolores. São os metabólicos secundários mais

difundidos no reino vegetal. Possuem baixíssima toxicidade, e são

essenciais para a completa absorção de vitamina C.

Glicosídios Cardioativos

É ingerido na forma de chás se for manipulada de forma correta, sendo

seu uso no tratamento de doenças cardíacas. Uma dose de cerca de 10 mg

pode ser letal pra uma pessoa com peso de 70kg.

Page 13: Agroecologia - Plantas Medicinais

Mucilagens

Tem a propriedade de, em solução

aquosa, produzir massa plástica ou

viscosa, responsável pelo efeito laxativo,

estimulando os movimentos peristálticos

e em pequenas doses pode reduzir esses

movimentos. São também muito usadas

em compressas quentes, devido sua

capacidade de reter calor e água.

Encontrada nas folhas da tachagem

(Plantago sp) e borragem (Borago

officinalis) e os frutos do quiabeiro

(Hibiscus esculentos). Quiabeiro (Hibiscus esculentos).

Page 14: Agroecologia - Plantas Medicinais

Óleos Essenciais

São substâncias voláteis muito

conhecidas pelo cheiro que caracteriza

certas plantas, como o metanol nas

hortelãs, o cheiro de eucalipto dado pelo

eucaliptol. Usando no controle de pragas

e doenças de plantas medicinais, dada a

ação bactericida, fungicida e inseticida

de algumas substâncias.

Saponinas

Auxiliam na absorção de certos

medicamentos faz com que as planta que

a contêm possam ser utilizadas em

combinações com outras, nos chás.

Encontrada na Beterraba (Beta vulgaris).

Beterraba (Beta vulgaris).

Page 15: Agroecologia - Plantas Medicinais

A concentração de princípios ativos na planta depende,

naturalmente, do controle genético e dos estímulos proporcionado pelo

meio. Normalmente estes estímulos são caracterizados como situações de

''stress'' ou seja, excesso ou deficiência de algum fator de produção para a

planta.

Fatores que podem interferir:

Clima

Fauna Edáfica

Exposição a microrganismos

Insetos

Poluentes

Falta de água no solo.

Page 16: Agroecologia - Plantas Medicinais

A propagação, permite perpetuar e multiplicar, aumentando o

número de indivíduos de uma dada espécie.

É dividida em dois grupos:

Propagação sexuada

Propagação assexuada ou vegetativa

Page 17: Agroecologia - Plantas Medicinais

São utilizada sementes, com ou

sem frutos.

Útil para produzir plantas mais

ricas em óleos essenciais;

Reduzindo a qualidade genética

dos plantios.

Mastruz - Chenopodium ambrosioides L.

Page 18: Agroecologia - Plantas Medicinais

Plantas originadas são

geneticamente iguais à planta-mãe;

Aumentando a precocidade das

plantas;

Plantas dioicas propagação

vegetativa é muito útil.

Romã - Punica granatum L.

Page 19: Agroecologia - Plantas Medicinais

Deve-se evitar que plantas invasoras entrem em competição com a

cultura;

Recomenda-se, procurar deixar as plantas invasoras nas entrelinhas.

picão (Bidens pilosa)

sete-sangrias (Cuphea balsamona)

serralha (Sonchus oleraceus L.)

dente de leão (Taraxacum officinale Web.)

Page 20: Agroecologia - Plantas Medicinais

O uso de produtos químicos é condenados para o cultivo.

Recomenda-se o uso de plantas repelentes, como:

catinga-de-mulato (Tanacetum vulgare)

capuchinha (Tropaealum majus)

cravo-de-defunto (Tagetes sp.)

Problemas com doenças também

podem ocorrer

Page 21: Agroecologia - Plantas Medicinais

O ponto de colheita varia de acordo com o órgão da planta, estágio

de desenvolvimento, a época do ano e hora do dia;

É importante conhecer a parte da planta que deve ser colhida para

que possa estabelecer o ponto ideal;

A colheita da planta em determinado ponto tem como objetivo a

obtenção do máximo teor de principio ativo.

Page 22: Agroecologia - Plantas Medicinais

Parte Colhida Ponto de Colheita

Casca e entrecasca Quando a planta estiver florida

Flores No início da floração

Frutos e sementes Quando maduros

Raízes Quando a planta estiver adulta

Talos e folhas Antes do florescimento

Fonte: EMATER-DF (1988) e MARTINS et al. (1992)

Page 23: Agroecologia - Plantas Medicinais

A colocação no mercado de produtos de boa qualidade;

Dependendo da forma como foi colhido, obter um produto com

melhor apresentação e com teores de princípios ativos dentro dos padrões

definidos por cada espécie.

Após a colheita das plantas, normalmente o material pode seguir três

caminhos:

Uso direto do material fresco

Extração de substâncias ativas ou aromáticas

Secagem para comercialização “in natura”.

Page 24: Agroecologia - Plantas Medicinais

Podem apresentar substâncias potencialmente perigosas

Principais Causas das intoxicações:

Quantidades excessivas

Preparo e uso inadequado

Uso de plantas com efeitos tóxicos

Efeito tóxico agudo ou ação tóxica retardada

confrei (Symphitum spp.)

Planta portadora de

alcaloides

pirrolizidínicos.

Page 25: Agroecologia - Plantas Medicinais

É necessário se ter cuidado na coleta,

dessecação, armazenamento e

preparação de plantas;

Plantas frescas com mau aspecto não

devem ser utilizadas;

Plantas secas, não devem apresentar

sinais de deterioração.

Page 26: Agroecologia - Plantas Medicinais

Deve sempre de lembrar que as plantas não fazem milagres, o

momento de procurar alternativas ou outros recursos é sempre viável, pois

a orientação médica é fundamental e a fitoterapia é apenas uma das

vertentes da medicina.

Page 27: Agroecologia - Plantas Medicinais

O aproveitamento adequado dos princípios ativos de uma planta

exige um preparo correto.

Existem diversas maneiras de preparação e uso das plantas

medicinais; e, há também as de uso externo.

Os materiais utilizados nas preparações caseiras são instrumentos

facilmente encontrados na cozinha.

Page 28: Agroecologia - Plantas Medicinais

Infusão

Componentes voláteis, aromas

delicados.

Decocção

Ervas não-aromáticas e drogas

vegetais.

Maceração

Utilização do liquido extrator.

Page 29: Agroecologia - Plantas Medicinais

Cataplasma

Varias maneiras

Compressa

Utilização de panos unidos,

chumaços de algodão ou gazes embebidos.

Banho

Realizado por uma infusão ou

decocção.

Page 30: Agroecologia - Plantas Medicinais

Inalação

Combinação do vapor de água

quente com as substâncias voláteis das

plantas aromáticas.

Óleos

utilizados para plantas aromáticas

ou as que apresentam substancias

lipofílicas.

Suco ou Sumo

Plantas com frutos.

Page 31: Agroecologia - Plantas Medicinais

Tintura

Maceração especial, para

conservar os princípios ativos.

Xarope ou Lambedor

Casos de tosse, dores de gargantas

e bronquite.

Page 32: Agroecologia - Plantas Medicinais
Page 33: Agroecologia - Plantas Medicinais

Estimulante Planta disgetiva Tonica em geral Antisséptica Colerética Vermífuga

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Hortelã

NOME CIENTIFICO: Mentha x villosa L.25

Folhas

Page 34: Agroecologia - Plantas Medicinais

Antibacteriano Antiespasmódico Antitérmico Depurativo Diurético Expectorante Sedativo

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Capim Santo

NOME CIENTIFICO: Cymbopogon citratus

Folhas

Page 35: Agroecologia - Plantas Medicinais

Problemas gastrintestinais

Úlceras na boca e genitálias

Dispepsia

Disenteria

Gengiva

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Romã

NOME CIENTIFICO: Punica granatum L

Casca, Raiz e Sementes

Page 36: Agroecologia - Plantas Medicinais

Tratamento de hipertensão arterial leve, Redução dos níveis de colesterol Prevenção das doenças ateroscleróticas. Infecções: bacterianas e fúngicas

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Alho

NOME CIENTIFICO: Allium sativum L.

Bulbilhos

Page 37: Agroecologia - Plantas Medicinais

Inapetências

Embaraços gástricos

Estimulando a digestão

Combatendo a atonia

gastrintestinal

Insônia

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Boldo

NOME CIENTIFICO: Peumus boldus Molina

Folhas

Page 38: Agroecologia - Plantas Medicinais

Assaduras

Inflamações oftálmicas

Indigestões

Insônia

Náuseas

Queimaduras do Sol

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Camomila

NOME CIENTIFICO: Matricaria recutita L

Capítulos Florais

Page 39: Agroecologia - Plantas Medicinais

Gripes

Tosse

Resfriado

Ressaca

Dores de cabeça

Artrite

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Gengibre

NOME CIENTIFICO: Zingiber officinale

Roscoe

Rizoma

Page 40: Agroecologia - Plantas Medicinais

Antiespasmódica

Antinflamatório

Antisséptica

Calmante

Problemas digestivos

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Marcela

NOME CIENTIFICO: Achyrocline satureioides

D.C

Inflorescências

Page 41: Agroecologia - Plantas Medicinais

Herpes labial

Cólicas abdominais

Ansiedade

Insônia.

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Melissa

NOME CIENTIFICO: Melissa officinalis L

Folhas

Page 42: Agroecologia - Plantas Medicinais

Inflamações

Queimaduras

Eczemas

Erisipelas

Queda de cabelo

Vermífuga

INDICAÇÕES

NOME POPULAR: Babosa

NOME CIENTIFICO: Aloe vera L

Folhas, Polpa e Seiva

Page 43: Agroecologia - Plantas Medicinais

Abacateiro

(Persea gratissima Gaern) Alecrim

(Rosmarinus offcinalis L.)

Page 44: Agroecologia - Plantas Medicinais

Arruda

(Ruta graveolens L)

Aveloz

(Euphorbiaceae)

Page 45: Agroecologia - Plantas Medicinais

Coentro

(Coriandrum sativum L)

)

Manjerição

(Ocimum sp.)

Page 46: Agroecologia - Plantas Medicinais

Mostarda

(Brassica campestris L.)

Orégano

(Origanum vulgare L.)

Page 47: Agroecologia - Plantas Medicinais