xl06ma01 canal aberto

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Apostila de laboratorio

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  • CANAL ABERTO MODULAR

    MODELO XL06

    LABTRIX INDSTRIA DE BANCADAS TCNICAS LTDA

    Rua Joaquim Sanfins, 160 - Pq. Empresarial A. Corradini

    Itatiba/ SP - CEP: 13.257-587 - Fone / Fax: (11)4534-4292

    2013

  • Bancadas d idticas e industriais

    PLANTA DE CONTROLE DE PROCESSOS XL25MA01-0

    XL25 FOLHA 2 de 36

    Manual de Experimentos DATA: 14/12/12

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    SUMRIO

    1. DESCRIO ........................................................................................................................................... 6

    2. FAMILIARIZAO COM O EQUIPAMENTO ............................................................................ 10

    2.1. Canal ........................................................................................................................................... 10

    2.2. Reservatrios de Entrada de Sada .................................................................................. 11

    2.3. Sistema de Recirculao de gua .................................................................................... 11

    2.4. Acessrios ................................................................................................................................. 12

    2.4.1. Comporta de Fundo ................................................................................................ 12

    2.4.2. Vertedores .................................................................................................................. 12

    2.4.3. Piezmetro .................................................................................................................. 15

    2.4.4. Limnmetro ................................................................................................................. 15

    3. EXPERIMENTOS ................................................................................................................................. 16

    3.1. Operao Geral e Instalao de Acessrios ................................................................. 16

    3.2. Comporta de Fundo - Descarga Livre ............................................................................ 19

    3.3. Comporta de Fundo - Descarga Afogada .................................................................... 21

    3.4. Escoamento Rapidamente Variado - Ressalto Hidrulico ...................................... 23

    3.5. Vertedor Retangular com Contrao Lateral ............................................................... 25

    3.6. Vertedor Cipolletti ................................................................................................................. 28

    3.7. Vertedor Triangular ............................................................................................................... 30

    3.8. Vertedor de Parede Espessa .............................................................................................. 32

    TERMO DE GARANTIA ............................................................................................................................ 36

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    LISTA DE FIGURAS

    FIGURA 1.1 - FOTO DO CANAL ............................................................................................................. 6

    FIGURA 2.1 DISPOSIO GERAL DOS ELEMENTOS DA PLANTA ........................................ 10

    FIGURA 2.2 DISPOSITIVO DE AJUSTE DE INCLINAO E ESCALA ...................................... 10

    FIGURA 2.3 RESERVATRIO DE ENTRADA, DE SADA E COMPORTA DE JUSANTE ..... 11

    FIGURA 2.4 BOMBA, ROTMETRO E BOTOEIRA. ...................................................................... 11

    FIGURA 2.5 COMPORTA DE FUNDO .............................................................................................. 12

    FIGURA 2.6 BASE SUPORTE DE VERTEDORES DE PAREDE DELGADA ............................... 12

    FIGURA 2.7 VERTEDOR RETANGULAR........................................................................................... 13

    FIGURA 2.8 VERTEDOR TRIANGULAR ............................................................................................ 13

    FIGURA 2.9 VERTEDOR TRAPEZOIDAL .......................................................................................... 13

    FIGURA 2.10 VERTEDOR DE PAREDE ESPESSA DE CANTO VIVO ........................................ 14

    FIGURA 2.11 VERTEDOR DE PAREDE ESPESSA DE CANTO ARREDONDADO ................. 14

    FIGURA 2.12 PIEZMETRO DE 7 LINHAS ..................................................................................... 15

    FIGURA 2.13 LIMNIMETRO ................................................................................................................ 15

    FIGURA 3.1 - ROTMETRO ................................................................................................................... 17

    FIGURA 3.2 - COMPORTA DE FUNDO EM DESCARGA LIVRE .................................................. 19

    FIGURA 3.3 - COMPORTA DE FUNDO EM DESCARGA LIVRE .................................................. 20

    FIGURA 3.4 - COMPORTA DE FUNDO EM DESCARGA AFOGADA ......................................... 21

    FIGURA 3.5 - RESSALTO HIDRULICO .............................................................................................. 23

    FIGURA 3.6 - FORMAO DE RESSALTO HIDRULICO ............................................................. 24

    FIGURA 3.7 - VERTEDOR RETANGULAR DE PAREDE DELGADA .............................................. 25

    FIGURA 3.8 - VERTEDOR RETANGULAR EM OPERAO ........................................................... 26

    FIGURA 3.9 - DIMENSES DO VERTEDOR RETANGULAR DE PAREDE DELGADA ............ 27

    FIGURA 3.10 - VERTEDOR CIPOLLETTI EM OPERAO .............................................................. 29

    FIGURA 3.11 - DIMENSES DO VERTEDOR RETANGULAR DE PAREDE DELGADA .......... 29

    FIGURA 3.12 - VERTEDOR TRIANGULAR EM OPERAO .......................................................... 31

    FIGURA 3.13 - DIMENSES DO VERTEDOR RETANGULAR DE PAREDE DELGADA .......... 31

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    FIGURA 3.14 - DIAGRAMA DO VERTEDOR DE PAREDE ESPESSA DE CANTO VIVO ........ 32

    FIGURA 3.15 - VERTEDOR DE PAREDE ESPESSA DE CANTO VIVO EM OPERAO ....... 33

    FIGURA 3.16 - VERTEDOR DE CANTO ARREDONDADO EM OPERAO ............................ 34

    FIGURA 3.17 - FORMAO DE ONDAS JUSANTE DO VERTEDOR ..................................... 34

    FIGURA 3.18 - FORMAO DE RESSALTO JUSANTE DE VERTEDOR ................................. 35

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    LISTA DE TABELAS

    TABELA 3.1 - ENSAIO DE COMPORTA DE FUNDO - DESCARGA LIVRE ................................................ 20

    TABELA 3.2 - ENSAIO DE COMPORTA DE FUNDO - DESCARGA AFOGADA ...................................... 22

    TABELA 3.3 - ENSAIO DE RESSALTO HIDRULICO ....................................................................................... 24

    TABELA 3.4 - ENSAIO DE VERTEDOR RETANGULAR .................................................................................... 26

    TABELA 3.5 - ENSAIO DE VERTEDOR CIPOLLETTI ......................................................................................... 28

    TABELA 3.6 - ENSAIO DE VERTEDOR TRIANGULAR ..................................................................................... 30

    TABELA 3.7 - ENSAIO DE VERTEDOR DE PAREDE ESPESSA ...................................................................... 33

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    1. Descrio

    O Canal Aberto XL06.1 um equipamento para estudo de escoamento de gua com

    superfcie livre. Estes escoamentos tem grande aplicao prtica e o assunto faz parte da

    grade curricular principalmente dos cursos de Engenharia Civil, Ambiental e Sanitria.

    O equipamento consiste basicamente um canal construdo com laterais transparentes

    que permitem a visualizao do escoamento, acidentes e dispositivos hidrulicos,

    instrumentos de medio e um sistema de recirculao de gua (Figura 1.1).

    No modelo XL06.1 o ajuste de vazo realizado atravs de um inversor de frequncia

    e uma bomba trifsica e o ajuste de declividade do canal atravs de um fuso motorizado. A

    alimentao sempre em 220Vac monofsico.

    Figura 1.1 - Foto do Canal

    Principais Experimentos:

    Conservao da energia especfica

    Comporta de Fundo Plana

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    o Descarga Livre

    o Descarga Afogada

    Regimes de Escoamentos:

    o Subcrtico;

    o Crtico,

    o Supercrtico e,

    o Ressalto Hidrulico

    Vertedores:

    o Parede delgada

    Triangular;

    Retangular;

    Trapezoidal (Cipolletti);

    o Parede espessa:

    Borda com canto arredondado

    Borda com canto vivo

    Medida de Velocidade:

    o Tubo de Pitot;

    o Levantamento do perfil de velocidades

    Elementos que compe o conjunto:

    Canal:

    o Construdo em:

    Caixas de entrada e sada em acrlico cristal 10mm;

    Reservatrio de principal em polmero;

    Paredes laterais em vidro temperado 10mm;

    o Dimenses:

    2,5 m de comprimento

    0,1 m de largura

    0,35 m de altura

    Dimenso total de incluindo as caixas de entrada e sada: 3.25m

    o Declividade ajustvel de -1% +4% (teis);

    Indicao em escala visvel construda em ao inox

    Ajuste por comando eletrnico disposto em botoeiras pendente;

    Ajuste de declividade por motorredutor e fuso trapezoidal;

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    o Caixa de entrada:

    Comporta de entrada (comporta de montante), mvel (comporta de

    fundo com tomadas de presso para medida de carga)

    Bloco difusor para condicionamento do fluxo

    Com bordas de entrada suaves

    Aproximadamente 15 L

    o Caixa de sada:

    Com comporta de sada (comporta de jusante)

    Ajuste a travs de volante com mancais e bronze e alumnio anodizado;

    Com dispositivo de ajuste da vazo de sada

    Graduao para medida de pequenas vazes;

    Unidade de bombeamento:

    o Bomba:

    Centrfuga trifsica de 1CV;

    Acionamento com inversor de frequncia para ajuste da vazo;

    Controle por comando eletrnico disposto em botoeira pendente;

    o Reservatrio principal

    Em polmero de 190 litros

    Tubulao em PVC

    Instrumentos de Medio:

    o Vazo rotmetro

    Corpo construdo em policarbonato;

    Internos construdos em ao inox;

    o Tubo de Pitot

    o Limnmetro

    Escala de 200mm

    Escala vernier (nnio);

    Haste de medida em ao inox;

    Corpo em alumnio anodizado;

    o Piezmetro:

    01 (um) piezmetro de sete linhas com tubos de vidro (tipo manmetro

    em U invertido);

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    Dimetro externo de 8 mm;

    Dimetro interno de 6 mm;

    Construdo em chapa de ao 1,2 mm, com pintura eletrosttica na cor

    cinza texturizado RAL7035;

    Escala construda em ao inoxidvel 0,8 mm com graduao impressa

    em mmca;

    Bloco manifold usinado em acrlico cristal;

    Bloco de ligao usinado em acrlico cristal;

    Proteo frontal com painel de acrlico cristal;

    Permite realizar at sete medidas simultneas com coluna de 320mm;

    Acompanha gancho para fixao na lateral do canal de escoamento;

    Acompanha metros de mangueira pneumtica de dimetro externo 6

    mm para as tomadas de presso;

    o Rguas

    Trs rguas em vinil transparente ao longo do canal para medio de

    carga manomtrica e para nivelamento;

    Rgua de graduao em vinil transparente no reservatrio de sada

    para medida de pequenas vazes;

    Uma rgua longitudinal em ao inox em todo comprimento do canal de

    escoamento para medidas de posio do ressalto hidrulico entre

    outras;

    Estrutura Mecnica e Dimenses:

    Estrutura em ao carbono com pintura epxi anti corrosiva;

    Dimenses totais: Comprimento: 3,85m

    Largura: 0,60m

    Altura: 1,70m

    Alimentao: 220Vac monofsico

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    2. Familiarizao com o equipamento

    Os elementos principais do canal de experimentos so descritos a seguir.

    2.1. Canal

    o principal dispositivo do equipamento e onde so realizados os experimentos propostos

    neste manual.

    Na Figura 2.1 mostrada o projeto estrutural do canal e pode ser observada a robustez do

    mesmo.

    Figura 2.1 Disposio geral dos elementos da planta

    As paredes laterais so em vidro temperado em pea nica de 10 mm de espessura, 2,5 m de

    comprimento e 350 mm de altura.

    O fundo em material polimrico de baixa rugosidade com espessura de 15 mm.

    O canal tem sua declividade ajustada por uma rosca trapezoidal acoplada a um motor. O

    ajuste se d sem qualquer esforo fsico do operador pelo simples toque em um boto de comando.

    A declividade pode ser ajustada de -1% a +4% com este dispositivo e conta com um indicador com

    escala gravada (Figura 2.2).

    Figura 2.2 Dispositivo de Ajuste de Inclinao e Escala

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    2.2. Reservatrios de Entrada de Sada

    Os reservatrio de entrada e de sada so construdos em acrlico transparente de 10 mm de

    espessura.

    O reservatrio de entrada tem geometria adequada para reduzir as ondas transversais e

    turbulncias na entrada do canal (Figura 2.3).

    O reservatrio de sada tem uma comporta de janela acoplada que proporciona uma seco

    de controle na sada do canal. Esta comporta til para definir os regimes de escoamento no canal e

    a formao de ressaltos e ajustada por uma rosca de fcil acionamento.

    Figura 2.3 Reservatrio de Entrada, de Sada e Comporta de Jusante

    2.3. Sistema de Recirculao de gua

    O sistema de recirculao formado por uma bomba centrfuga com acionamento a

    velocidade varivel, um reservatrio principal ("bulk"), um rotmetro e vlvulas acessrias.

    Os acionamentos eltricos de velocidade da bomba e inclinao so acessveis por uma

    botoeira pendente. Os controles disponveis so um boto de emergncia, habilitar inversor,

    sinaleiro de inversor habilitado, ajuste de vazo, habilitar declividade, sobe e desce. (Figura 2.4)

    Figura 2.4 Bomba, rotmetro e botoeira.

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    2.4. Acessrios

    So descritos a seguir os acessrios que acompanham o equipamento.

    2.4.1. Comporta de Fundo

    A comporta de fundo pode ser instalada no canal em qualquer seco que o usurio tenha

    interesse em investigar.

    A posio da comporta ajustvel por uma rosca de fcil acionamento atravs de um volante

    e mostrada na Figura 2.5.

    Figura 2.5 Comporta de Fundo

    2.4.2. Vertedores

    So fornecidos trs vertedores de parede delgada e dois vertedores de parede espessa.

    Os vertedores de parede delgada so montados em um suporte atravs de quatro parafusos e

    so intercambiveis podendo ser montados o vertedor retangular, o trapezoidal ou o triangular.

    Na Figura 2.6 mostrada a base de montagem que pode ser instalada em qualquer ponto do

    canal. Recomenda-se montar a base em torno de 30 cm a jusante de uma das rguas verticais do

    canal para aproveitar a rgua como medida de carga no vertedor.

    Figura 2.6 Base suporte de vertedores de parede delgada

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    2.4.2.1. Vertedor Retangular

    Na Figura 2.7 mostrado o vertedor retangular de parede delgada com contrao lateral e

    suas dimenses. A chapa construda em ao inoxidvel e corte a laser.

    Figura 2.7 Vertedor retangular

    2.4.2.2. Vertedor Triangular

    Na Figura 2.8 mostrado o vertedor triangular de parede delgada e suas dimenses. A chapa

    construda em ao inoxidvel cortado a laser.

    Figura 2.8 Vertedor triangular

    2.4.2.3. Vertedor Trapezoidal

    Na Figura 2.9 mostrado o vertedor trapezoidal de parede delgada e suas dimenses. A chapa

    construda em ao inoxidvel cortado a laser.

    Figura 2.9 Vertedor trapezoidal

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    2.4.2.4. Vertedor de Parede Espessa

    So fornecidos dois vertedores de parede espessa sendo um de canto vivo e um de canto

    arredondado.

    Na Figura 2.10 e 2.11 so mostrados os dois vertedores e suas dimenses. So construdos em

    acrlico transparente e devem ser parafusados no fundo do canal.

    Figura 2.10 Vertedor de parede espessa de canto vivo

    Na Figura 2.10 e 2.11 so mostrados os dois vertedores e suas dimenses. So construdos em

    acrlico transparente e devem ser parafusados no fundo do canal.

    Figura 2.11 Vertedor de parede espessa de canto arredondado

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    2.4.3. Piezmetro

    O piezmetro utilizado para medir o perfil de presso na comporta de fundo tendo 7 linhas

    em vidro.

    A parte superior aberta para a atmosfera e na parte inferior tem-se as sete tomadas de

    presso para tubo pneumtico DN6. Na Figura 2.12 mostrado o piezmetro em detalhe.

    Figura 2.12 Piezmetro de 7 linhas

    2.4.4. Limnmetro

    O limnmetro dispositivo instalado sobre o canal e pode ser correr por toda a extenso do

    mesmo e utilizado para medir a altura na linha d'gua.

    composto por uma haste pontiaguda acoplada a uma escala, neste caso, com vernier para

    aumentar a preciso de medida. O vernier construdo proporciona um aumento de escala de 1 para

    20.

    Figura 2.13 Limnimetro

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    3. Experimentos

    So descritos a seguir os principais experimentos que podem ser realizados no canal.

    3.1. Operao Geral e Instalao de Acessrios

    Objetivo:

    Familiarizar-se com a operao do equipamento

    Procedimento experimental

    Operao:

    o Encher o reservatrio principal at aproximadamente 80% da nvel total. O

    enchimento pode se dar com uma mangueira colocando gua diretamente no canal

    com a vlvula de esfera da sada aberta ou levantando a tampa do reservatrio.

    o Uma vez cheio, abrir completamente a vlvula de esfera da sada do canal.

    CUIDADO: Caso a vlvula de sada esteja fechada, poder ocorrer o

    transbordamento do canal.

    o No instalar qualquer acessrio no canal;

    o Abrir a comporta de jusante localizada na final do canal atravs da rosca.

    o Energizar o painel eltrico pela chave ON/OFF localizado esquerda do painel

    eltrico.

    o Na botoeira:

    Habilitar o ajuste de DECLIVIDADE;

    Atuar nos botes DESCE e SOBE de forma a colocar o canal com inclinao

    zero (Leito horizontal);

    Desabilitar o ajuste de DECLIVIDADE

    Girar o ajuste de vazo todo a esquerda, zerando o ajuste de vazo;

    Liberar o boto de EMERGNCIA;

    Habilitar o inversor. Neste momento o sinaleiro verde dever acender;

    Aumentar gradativamente o ajuste de vazo verificando o funcionamento da

    bomba e a vazo indicada no rotmetro. Em um ensaio inicial, aumentar a

    velocidade da bomba at 70%;

    o Aguardar o reservatrio de entrada encher e ser estabelecida uma vazo no canal;

    o Atuar na comporta de jusante observando a altura da lmina d'gua;

    o Variar a velocidade da bomba e observar a vazo no rotmetro e consequente

    elevao do nvel no canal;

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    o Observe que a comporta de jusante j opera como uma seo de controle sendo um

    vertedor de parede delgada sem contrao lateral;

    o Habilite o ajuste de DECLIVIDADE e altere a declividade desde o extremo negativo

    (adversa) at o extremo positivo, observando o comportamento da lmina d'gua.

    Medida de Vazes:

    o Vazes Altas - so medidas diretamente no rotmetro observando a posio da mesa

    do flutuador conforme Figura 3.1.

    FIGURA 3.1 - ROTMETRO

    o Vazes Baixas - so medidas cronometrando o tempo de enchimento entre dois

    nveis do reservatrio de sada atuando na vlvula de esfera de sada.

    Instalao de Acessrios:

    o O limnmetro (Figura 2.13) j foi fornecido instalado no canal.

    o Vertedores de parede delgada:

    Escolher o vertedor a ser instalado e parafus-lo no base de instalao;

    Escolher a posio de instalao. Recomenda-se instalar no tero mdio do

    canal.

    Inserir o vertedor por cima, encostando a base no fundo de forma que o

    conjunto fique encostado no fundo e o vertedor perpendicular ao plano do

    vidro do canal;

    No necessrio qualquer fixao atravs de parafusos do vertedor ao canal.

    o Vertedores de parede espessa:

    Deve ser instalado no centro do canal e parafusado no fundo do mesmo;

    Observao:

    Caso o flutuador no tenha a mesa,

    orientar-se pelo topo do flutuador.

    3,0

    2,8

    2,6

    3,2

    Movimento do Flutuador

    Leitura Correta = 2,8 m3/h

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    Note que existe uma porca instalada no fundo do canal e fornecido um

    parafuso de fixao;

    importante fixar o acessrio no fundo. Sem o parafuso, ao ser

    estabelecida uma determinada vazo, a gua arrasta o vertedor.

    o Comporta de Fundo (Figura 2.5):

    Recomenda-se instalar a comporta de fundo no primeiro tero do canal;

    Note que um dos lados da base da comporta tem usinagem arredondada;

    Recuar a comporta totalmente antes de instalar;

    Inserir a comporta por cima at que a base superior encoste na estrutura do

    canal;

    Gire o conjunto de forma que o canto arredondado facilite a acomodao do

    mesmo na estrutura metlica superior do canal;

    Atue no disco superior para regular a profundidade da comporta;

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    3.2. Comporta de Fundo - Descarga Livre

    Objetivo:

    Estudar o perfil de escoamento em descarga livre

    Introduo:

    As comportas de fundo so utilizadas para controlar a vazo e/ou o nvel de

    reservatrios.

    Na Figura 3.2 pode ser vista o diagrama esquemtico de uma comporta deste tipo e o

    perfil da lmina d'gua quando em descarga livre.

    FIGURA 3.2 - Comporta de fundo em descarga livre

    Procedimento experimental

    Preparao:

    o Instalar a comporta de fundo;

    o Posicionar a comporta de sada com janela plenamente aberta;

    o Posicionar a comporta de fundo com abertura de aproximadamente 20mm;

    Operao:

    o Atravs da botoeira, acionar a bomba e estabelecer uma vazo tal que o nvel

    jusante da comporta seja de aproximadamente 250 mm;

    o Observar a formao do perfil de escoamento;

    o Variar a vazo cuidadosamente com o objetivo de completar a Tabela 3.1.

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    Tabela 3.1 - Ensaio de Comporta de Fundo - Descarga Livre

    Vazo

    (m3/h)

    ho

    (mm)

    h

    (mm)

    h/h0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    Resultados e Anlise

    Espera-se que seja possvel visualizar a formao da veia contrada, conforme foto da

    Figura 3.3.

    Atuar na abertura da comporta de fundo e na vazo observando a influncia destas

    variveis no perfil formado pelo escoamento.

    FIGURA 3.3 - Comporta de fundo em descarga livre

    Construir um grfico linear com a relao h/ho no eixo das ordenadas e a vazo no eixo

    das abscissas.

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    3.3. Comporta de Fundo - Descarga Afogada

    Objetivo:

    Estudar a relao entre os nveis de montante e jusante em uma comporta com

    descarga afogada.

    Introduo:

    As comportas de fundo so utilizadas para controlar a vazo e/ou o nvel de

    reservatrios.

    Na Figura 3.4 pode ser vista o diagrama esquemtico de uma comporta deste tipo e o

    perfil da lmina d'gua quando em descarga afogada.

    FIGURA 3.4 - Comporta de fundo em descarga afogada

    Procedimento experimental

    Preparao:

    o Instalar a comporta de fundo;

    o Posicionar a comporta de sada com janela plenamente aberta;

    o Posicionar a comporta de fundo com abertura de aproximadamente 20mm;

    Operao:

    o Atravs da botoeira, acionar a bomba e estabelecer uma vazo tal que o nvel

    jusante da comporta seja de aproximadamente 250 mm;

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    o Atuar na comporta de sada reduzindo a janela at que se estabelea uma descarga

    afogada na comporta de fundo;

    o Variar a vazo cuidadosamente com o objetivo de completar a Tabela 3.2.

    Tabela 3.2 - Ensaio de Comporta de Fundo - Descarga Afogada

    Vazo

    (m3/h)

    ho

    (mm)

    h

    (mm)

    h/h0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    Resultados e Anlise

    Atuar na abertura da comporta de fundo e na vazo observando a influncia destas

    variveis no perfil formado pelo escoamento.

    Construir um grfico linear com a relao h/ho no eixo das ordenadas e a vazo no eixo

    das abscissas.

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    3.4. Escoamento Rapidamente Variado - Ressalto Hidrulico

    Objetivo:

    Obter um ressalto hidrulico e avaliar a perda de energia no ressalto.

    Introduo:

    O ressalto hidrulico um fenmeno no qual um escoamento torrencial (super crtico)

    passa para um escoamento fluvial (sub crtico) de forma abrupta, causando na maioria dos

    casos uma grande perda de energia, conforme ilustrado na Figura 3.5.

    Ocorre uma brusca elevao do nvel dgua em um uma pequena distncia e

    caracterizado por ondulaes e grande turbulncia local.

    FIGURA 3.5 - Ressalto Hidrulico

    Procedimento experimental

    Preparao:

    o Instalar a comporta de fundo;

    o Posicionar a comporta de sada com janela plenamente aberta;

    o Posicionar a comporta de fundo com abertura de aproximadamente 20mm;

    Operao:

    o Atravs da botoeira, acionar a bomba e estabelecer uma vazo tal que o nvel

    jusante da comporta seja de aproximadamente 250 mm;

    o Atuar na comporta de sada, reduzindo a janela de forma a observar a formao do

    ressalto que avana em direo comporta de fundo.

    o Atravs do controle da vazo na bomba ou da janela da comporta de sada, o ressalto

    pode ser posicionado em praticamente qualquer ponto do canal e em diversas

    intensidades.

    o Medir a vazo no rotmetro e com auxlio do limnmetro as alturas h1 e h2,

    completando a Tabela 3.3.

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    Tabela 3.3 - Ensaio de Ressalto Hidrulico

    Vazo

    (m3/h)

    h1

    (mm)

    h2

    (mm)

    V1

    (m/s)

    V2

    (m/s)

    Fr1 Fr2

    1

    2

    3

    4

    5

    Resultados e Anlise

    Completar a tabela 3.3, calculando as velocidades V1 e V2 e os respectivos nmeros de

    Froude Fr1 e Fr2.

    Estimar a perda de carga pela expresso:

    Para canais retangulares, a expresso reduzida para:

    Comparar as medidas experimentais com as previses tericas para as alturas

    conjugadas:

    Conhecendo h1:

    Conhecendo h2:

    FIGURA 3.6 - Formao de Ressalto Hidrulico

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    3.5. Vertedor Retangular com Contrao Lateral

    Objetivo:

    Obter a curva chave de um vertedor retangular com contrao lateral

    Introduo:

    Os vertedores so utilizados para medir a vazo de escoamentos livres e so aberturas

    transversais para queda e apresentam o mesmo fundamento terico dos orifcios de grandes

    dimenses.

    Na Figura 3.7 mostrado o diagrama esquemtico de um vertedor de parede delgada

    e a forma geral da veia lquida.

    FIGURA 3.7 - Vertedor Retangular de Parede Delgada

    Procedimento experimental

    Preparao:

    o Instalar o vertedor retangular na base;

    o Instalar o conjunto no tero mdio do canal;

    o Posicionar a comporta de sada com janela plenamente aberta;

    Operao:

    o Atravs da botoeira, acionar a bomba e estabelecer uma vazo tal que o vertedor no

    seja completamente inundado;

    o Na botoeira, atuar no controle da bomba, completando a Tabela 3.4 relacionado a

    vazo com a altura H da lmina d'gua;

    o Baixas vazes devero ser medidas pelo tempo de enchimento entre dois nveis

    previamente estabelecidos do reservatrio de sada.

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    Tabela 3.4 - Ensaio de Vertedor Retangular

    H

    (mm)

    Vazo

    (m3/h)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    Resultados e Anlise

    Espera-se um comportamento similar ao da foto da Figura 3.8.

    FIGURA 3.8 - Foto do Vertedor Retangular em operao

    Construir um grfico linear com a vazo no eixo vertical e altura H no eixo horizontal.

    Esta a curva de calibrao do vertedor e pode ser estimada uma expresso geral

    adotando uma curva e regresso numrica com auxlio de uma planilha eletrnica.

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    O modelo proposto por Francis em 1905 estabelece que:

    - sem contraes laterais

    - com contraes laterais

    Onde:

    L - largura da soleira em m

    H - altura da lmina dgua acima da soleira em m

    Q - vazo em m3/s

    As dimenses do vertedor retangular esto disponveis na Figura 3.9.

    FIGURA 3.9 - Dimenses do Vertedor Retangular de Parede Delgada

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    XL25 FOLHA 28 de 36

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    3.6. Vertedor Cipolletti

    Objetivo:

    Obter a curva chave de um vertedor trapezoidal

    Introduo:

    O vertedor trapezoidal proposto por Cipolletti busca obter uma geometria em que as

    contraes laterais so compensadas e a equao de Francis possa ser utilizada em sua

    verso inicial.

    Procedimento experimental

    Preparao:

    o Instalar o vertedor trapezoidal na base;

    o Instalar o conjunto no tero mdio do canal;

    o Posicionar a comporta de sada com janela plenamente aberta;

    Operao:

    o Atravs da botoeira, acionar a bomba e estabelecer uma vazo tal que o vertedor no

    seja completamente inundado;

    o Na botoeira, atuar no controle da bomba, completando a Tabela 3.5 relacionando a

    vazo com a altura H da lmina d'gua;

    o Baixas vazes devero ser medidas pelo tempo de enchimento entre dois nveis

    previamente estabelecidos do reservatrio de sada.

    Tabela 3.5 - Ensaio de Vertedor Cipolletti

    H

    (mm)

    Vazo

    (m3/h)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

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    XL25 FOLHA 29 de 36

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    Resultados e Anlise

    Espera-se um comportamento similar ao da foto da Figura 3.10.

    FIGURA 3.10 - Vertedor Cipolletti em operao

    Construir um grfico linear com a vazo no eixo vertical e altura H no eixo horizontal.

    Como o vertedor trapezoidal compensa a contrao lateral, pode ser utilizado o

    modelo de Francis em 1905:

    - sem contraes laterais

    Onde:

    L - largura da soleira inferior em m

    H - altura da lmina dgua acima da soleira em m

    Q - vazo em m3/s

    Obter por regresso um curva do tipo e comparar com o modelo proposto por Francis.

    As dimenses do vertedor retangular esto disponveis na Figura 3.11.

    FIGURA 3.11 - Dimenses do Vertedor Retangular de Parede Delgada

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    3.7. Vertedor Triangular

    Objetivo:

    Obter a curva chave de um vertedor triangular

    Introduo:

    O vertedor triangular utilizado para baixas vazes e seguem a mesma fundamentao

    dos demais vertedores de parede delgada.

    Procedimento experimental

    Preparao:

    o Instalar o vertedor triangular na base;

    o Instalar o conjunto no tero mdio do canal;

    o Posicionar a comporta de sada com janela plenamente aberta;

    Operao:

    o Atravs da botoeira, acionar a bomba e estabelecer uma vazo tal que o vertedor no

    seja completamente inundado;

    o Na botoeira, atuar no controle da bomba, completando a Tabela 3.6 relacionado a

    vazo com a altura H da lmina d'gua;

    o Baixas vazes devero ser medidas pelo tempo de enchimento entre dois nveis

    previamente estabelecidos do reservatrio de sada.

    Tabela 3.6 - Ensaio de Vertedor Triangular

    H

    (mm)

    Vazo

    (m3/h)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

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    XL25 FOLHA 31 de 36

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    Resultados e Anlise

    Espera-se um comportamento similar ao da foto da Figura 3.12.

    FIGURA 3.12 - Vertedor Triangular em operao

    Construir um grfico linear com a vazo no eixo vertical e altura H no eixo horizontal.

    Um modelo utilizado para o vertedor triangular :

    Onde:

    - ngulo inferior do vertedor triangular

    H - altura da lmina dgua acima da soleira em m

    Q - vazo em m3/s

    Obter por regresso um curva do tipo e comparar com o modelo proposto.

    As dimenses do vertedor triangular esto disponveis na Figura 3.13.

    FIGURA 3.13 - Dimenses do Vertedor Retangular de Parede Delgada

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    XL25 FOLHA 32 de 36

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    3.8. Vertedor de Parede Espessa

    Objetivo:

    Visualizar o escoamento sobre um vertedor de parede espessa de canto vivo

    Introduo:

    O vertedor de parede espessa um degrau introduzido no fundo do canal e provoca

    um aumento da velocidade sobre o degrau e um rebaixamento da linha dgua.

    Na Figura 3.14 mostrado o diagrama esquemtico de um vertedor de parede espessa

    utilizado como medidor de vazo. Note que deve ser mantido uma zona livre (aerado)

    jusante do vertedor.

    Figura 3.14 - Diagrama do vertedor de parede espessa de canto vivo

    Procedimento experimental

    Preparao:

    o Instalar o vertedor no fundo canal devendo ser parafusado na porca instalada no

    centro do canal;

    o Posicionar a comporta de sada com janela plenamente aberta;

    Operao:

    o Atravs da botoeira, acionar a bomba e estabelecer uma vazo tal que o vertedor no

    seja completamente inundado;

    o Pode-se atuar na comporta de sada de forma a

    o Na botoeira, atuar no controle da bomba, completando a Tabela 3.7 relacionado a

    vazo com a altura H da lmina d'gua;

    o As vazes podero ser elevadas e as medidas podero ser realizadas pelo rotmetro.

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    XL25 FOLHA 33 de 36

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    Tabela 3.7 - Ensaio de Vertedor de Parede Espessa

    H

    (mm)

    Vazo

    (m3/h)

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    Resultados e Anlise

    Espera-se um comportamento similar ao da foto da Figura 3.15.

    FIGURA 3.15 - Vertedor de Parede Espessa com canto vivo em operao

    Construir um grfico linear com a vazo no eixo vertical e altura H no eixo horizontal.

    A vazo terica para o vertedor de parede espessa :

    Segundo Lesbros, considerando o atrito na soleira a equao modificada para:

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    Onde:

    L - largura da soleira, neste caso igual a largura do canal

    H - altura da lmina dgua acima da soleira em m

    Q - vazo em m3/s

    Obter por regresso um curva do tipo e comparar com o modelo proposto.

    Para o vertedor de canto arredondado, o perfil se altera ligeiramente, como o mostrado

    na foto da Figura 3.16.

    Figura 3.16 - Vertedor de Canto Arredondado em operao

    Na Figura 3.17 pode ser vista outra foto com formao de ondas estacionrias a jusante

    do vertedor de canto arredondado.

    Figura 3.17 - Formao de Ondas jusante de vertedor

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    35

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    Itatiba/ SP - CEP: 13.257-587 - Fone / Fax: (11)4534-4292

    Na Figura 3.18 pode ser vista outra foto com formao de ressalto hidrulico a jusante

    do vertedor de canto vivo.

    Figura 3.18 - Formao de Ressalto jusante de vertedor

  • Bancadas d idticas e industriais

    PLANTA DE CONTROLE DE PROCESSOS XL25MA01-0

    XL25 FOLHA 36 de 36

    Manual de Experimentos DATA: 14/12/12

    36

    Rua Joaquim Sanfins, 160 - Pq. Empresarial A. Corradini

    Itatiba/ SP - CEP: 13.257-587 - Fone / Fax: (11)4534-4292

    TERMO DE GARANTIA

    A Labtrix Indstria de Bancadas Tcnicas garante o funcionamento do equipamento

    fornecido, por um perodo de 06 meses a contar da data da expedio destacada em nossa nota

    fiscal. Durante este perodo, sero substitudas sem nus para o cliente, todas as peas e

    componentes que apresentarem defeitos comprovados de projeto ou fabricao. Os custos de

    deslocamento do tcnico ou quando necessrio, viagem e estadia, bem como despesas com

    transportadoras e Correios, ficam sempre, dentro ou fora da garantia, por conta do cliente.

    No esto cobertos pela garantia os seguintes componentes: vedaes, pintura interna ou

    externa, fusveis, alm de defeitos originados por acidentes ocorridos por quedas ou transporte

    incorreto do equipamento.

    A garantia perder sua validade se o equipamento for reparado ou alterado, em qualquer de

    suas partes, em local que no na Labtrix Indstria de Bancadas Tcnicas ou qualquer outro por

    ela autorizada e segundo os procedimentos por ela aprovados, se for submetido manuteno

    imprpria ou uso indevido, negligncia ou acidente, se tiver seu nmero de srie alterado, rasurado

    ou removido. Nenhuma outra garantia fornecida, expressa ou implicitamente.

    Equipamentos providos de baterias perdero a garantia caso no sejam ativadas e

    recarregadas aps um perodo de 90 dias a contar da data de expedio. Devero ser armazenados

    em local abrigado, livre de umidade e temperatura ambiente no superior a 30 C.

    O valor da garantia entende-se, no mximo, at o valor pago pelo equipamento e constante

    na Nota Fiscal.

    No so cobertos por este Termo de Garantia, quaisquer outros equipamentos que operem

    em conjunto com este ora fornecido, bem como situaes de lucro cessante e outros.