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PROJETO BÁSICO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS DE INFRAESTRUTURA E RODAGEM DO CAMPUS GLÓRIA, MONTE CARMELO E PONTAL DA UFU 1

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PROJETO BÁSICO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS DE

INFRAESTRUTURA E RODAGEM DO CAMPUS GLÓRIA, MONTE CARMELO

E PONTAL DA UFU

SETEMBRO DE 2013

1

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SUMÁRIO1. OBJETO................................................................................................................................... 5

1.1. QUANTITATIVOS.........................................................................................................5

1.3. JUSTIFICATIVA....................................................................................................................7

1.4. DEFINIÇÕES BÁSICAS........................................................................................................7

2. ETAPAS DOS PROJETOS ABRANGIDOS POR ESTE PROJETO.......................................7

3. VALOR REFERÊNCIA........................................................................................................8

3.1. VALOR ESTIMADO.........................................................................................................9

3.2. PRAZO DE EXECUÇÃO..................................................................................................9

3.3. CRITÉRIO DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS......................................................10

4. DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS.........................................................................................10

4.1. COORDENAÇÃO DE PROJETOS......................................................................................10

4.2. APROVAÇÃO DOS PROJETOS.........................................................................................10

4.3. FISCALIZAÇÃO DO PROJETO..........................................................................................11

4.4. ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SER REALIZADO PELA DIRIE..................................11

4.5. PRAZO DE ENTREGA DOS PROJETOS OU SERVIÇOS.................................................13

4.6. RESPONSABILIDADES DAS PARTES..............................................................................13

4.7. ELEMENTOS TÉCNICOS FORNECIDOS PELA DIRIE.....................................................14

5. DETALHAMENTO E ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS.................................................14

5.1. PROJETO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA....................................................15

5.1.1. ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS PARA CAMPUS GLÓRIA............................................................16

5.1.2. ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS PARA CAMPUS PONTAL E MONTE CARMELO.............................16

5.1.3. ELEMENTOS DO PROJETO A SEREM APRESENTADOS............................................................16

5.2. PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO....................................................................17

5.2.1. ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS PARA CAMPUS GLÓRIA............................................................19

5.2.2. ESPECIFICAÇÕES ADICIONAIS PARA CAMPUS PONTAL...........................................................20

5.2.3. ELEMENTOS DO PROJETO A SEREM APRESENTADOS:............................................................20

5.3. PROJETO DE DRENAGEM SUPERFICIAL.......................................................................21

5.3.1. ELEMENTOS DO PROJETO A SEREM APRESENTADOS.............................................................21

5.4. PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, E, CFTV...............................23

5.4.1. REDE SUBTERRÂNEA ALTA TENSÃO..........................................................................23

5.4.2. REDE SUBTERRÂNEA – LÓGICA E TELEFONIA E CFTV............................................23

5.4.3. REDE SUBTERRÂNEA BAIXA TENSÃO........................................................................24

5.4.4. REDE SUBTERRÂNEA ILUMINAÇÃO EXTERNA...........................................................24

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5.4.5. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO ELÉTRICO...............................................................24

5.4.6. ELEMENTOS DO PROJETO A SEREM APRESENTADOS............................................25

5.5. PROJETO DA REDE VIÁRIA..............................................................................................26

5.5.1. ESCOPO BÁSICO............................................................................................................26

5.5.2. PROJETO GEOMÉTRICO...............................................................................................27

5.5.3. PROJETO DE SINALIZAÇÃO..........................................................................................28

5.5.4. GEOTECNIA.................................................................................................................... 29

5.5.5. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO.....................................................................................29

5.5.6. ESTUDO DE VIABILIDADE DE VEÍCULO LEVE DE TRANSPORTE.............................30

5.5.2. ELEMENTOS DO PROJETO A SEREM APRESENTADOS............................................31

5.5.2.A. PROJETOS BÁSICOS..................................................................................................31

5.5.2.B. PROJETOS EXECUTIVOS...........................................................................................31

6. LEGISLAÇÃO PERTINENTE................................................................................................32

6.1. PROJETO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.....................................................................33

6.2. PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO....................................................................33

6.3. PROJETO DE DRENAGEM................................................................................................34

6.4. PROJETO DA REDE VIÁRIA..............................................................................................34

7. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS.........................................................35

7.1. PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS..................................................................................35

7.2. PADRONIZAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO...............................................................36

7.3. PADRONIZAÇÃO DAS LISTAS DE MATERIAIS................................................................36

7.4. PADRONIZAÇÃO DA MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS PROJETOS...................................36

7.5. PADRONIZAÇÃO DA NOMENCLATURA DOS ARQUIVOS ELETRÔNICOS....................37

7.6. AUTORIA E ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA........................................37

8. DISPOSIÇÕES FINAIS..........................................................................................................37

8.1. PRAZO DE EXECUÇÃO.....................................................................................................37

8.2. AÇÕES COMPLEMENTARES............................................................................................37

8.3. REAJUSTE OU REPACTUAÇÃO.......................................................................................38

8.4. FORMA DE PAGAMENTO..................................................................................................38

8.5. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA.................................................................................................38

8.6. FISCALIZAÇÃO.................................................................................................................. 39

8.7. VERSÃO DEFINITIVA DO RELATÓRIO FINAL..................................................................39

8.9. DA ENTREGA DOS PRODUTOS.......................................................................................39

8.8. LISTA DE APÊNDICE.........................................................................................................40

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8.9. GESTÃO DO CONTRATO..................................................................................................40

8.10. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO....................................................41

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1. OBJETO

Este projeto básico tem por finalidade a contratação de empresa jurídica de arquitetura e ou engenharia, especializada e habilitada para a prestação de serviços técnicos de ELABORAÇÃO DE PROJETOS EXECUTIVOS E OUTROS SERVIÇOS DE VIAS DE RODAGEM EM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA E NÃO ASFÁLTICA, INFRAESTRUTURA DE ABASTECIMENTO, ESGOTO, DRENAGEM SUPERFICIAL, DE INFRAESTRUTURA ELÉTRICA, TELEFONIA, LÓGICA E SEGURANÇA E PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS DESTINADOS A ATENDER AO CAMPUS GLÓRIA (COMPREENDENDO AS TRÊS FASES DE IMPLANTAÇÃO), NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MG, O CAMPUS MONTE CARMELO, NO MUNICÍPIO DE MONTE CARMELO, MG, E O CAMPUS PONTAL NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA/MG, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, conforme quantitativo deste projeto.

1.1. QUANTITATIVOS

Este projeto é composto de três itens:

a) O campus do Glória, na Fazenda do Glória no município de Uberlândia, MG, é constituído por duas glebas perfazendo o total de 373,50 hectares localizado às margens das BR-050 no Km 78;

b) O campus de Monte de Carmelo tem área aproximada de 24,2 hectares na área rural da cidade de mesmo nome em MG;

c) O campus Pontal com área de 50 hectares localizado no município de Ituiutaba, MG.

O total exigirá o projeto básico e executivo conforme descrição:

ITEM DESCRIÇÃO

1Elaboração do projeto básico e executivo de abastecimento de água para cada campus

2Elaboração do projeto básico e executivo de esgoto para cada campus e criação e implantação de estação de tratamento de esgoto (ETE) do campus Glória

3Elaboração do projeto básico e executivo de drenagem superficial e captação de águas superficiais para cada campus

4Elaboração do projeto básico e executivo das instalações elétricas, telefonia, e, CFTV para cada campus

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5Elaboração dos projetos básico e executivo de sinalização e pavimentação das vias de rodagem e pedestre para cada campus

6 Elaboração da planilha de orçamentos

De acordo com o Plano Urbanístico apresentado deverá ser pavimentado as seguintes áreas de vias internas e de estacionamento:

a) Campus Glória:

Vias - asfalto m 14.930,00 Ciclovias - asfalto e/ou intertravado de concreto m 11.040,00 Vias pedestres - intertravado de concreto m 26.423,00 Calçadas - intertravado de concreto m 24.340,00 Eixo central - intertravado de concreto de alta resistência m 3.064,00 Vias segurança – terra batida m 3.358,00 Estacionamentos em bolsão – intertravado de concreto m² aprox.

20.000,00

b) Campus pontal de Ituiutaba:

Vias - asfalto m 4.705,00 Ciclovias - asfalto e/ou intertravado de concreto m 3.400,00 Vias pedestres e calçadas - intertravado de concreto m 4.298,00 Estacionamentos em bolsão – intertravado de concreto m² aprox.

4.000,00

c) Campus Monte Carmelo

Vias - asfalto m 1.427,00 Ciclovias - asfalto e/ou intertravado de concreto m 1.454,00 Vias pedestres - intertravado de concreto m 2.500,00 Calçadas - intertravado de concreto m 1.328,00 Estacionamentos em bolsão – intertravado de concreto m² aprox.

2.000,00

O Estacionamento Verde deverá ser executado com pavimentos permeáveis, como concregama ou semipermeáveis (intertravados), para aumentar a infiltração.

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1.3. JUSTIFICATIVA

A Universidade Federal de Uberlândia encontra-se em processo de franca expansão física com a criação de novos campi cujas instalações terão uso público para a comunidade educacional bem como para as atividades técnico-administrativas. Os novos campi do Glória e do Pontal, em Uberlândia/MG e Ituiutaba/ MG, respectivamente, são novas glebas em implantação e necessitam de toda infraestrutura básica de saneamento, abastecimento, fornecimento de energia e comunicação. É sabido que as concessionárias e municipalidades atuam somente no fornecimento e manutenção até o empreendimento sendo, portanto, necessário que a UFU tenha os projetos para contratação das suas implantações conforme necessidades dos planos diretores desenvolvidos para estes campi.

A apresentação de propostas técnico-financeiras, bem como o desenvolvimento posterior dos serviços, deve pautar-se nas diretrizes e disposições deste Projeto Básico e pelas determinações da legislação aplicável aos temas tratados no processo.

1.4. DEFINIÇÕES BÁSICAS

- UFU: Universidade Federal de Uberlândia, unidade gestora;

- DIRIE: Diretoria de Infra Estrutura, órgão da UFU responsável pela elaboração das especificações técnicas e acompanhamento dos serviços ou projetos;

- Licitante: Interessada em participar do certame;

- Licitante vencedora: Pessoa jurídica vencedora do certame;

- Projeto Executivo: conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

- Material, equipamento ou serviço tecnicamente equivalente: é aquele que apresenta as mesmas características técnicas exigidas, ou seja de igual valor, desempenham idêntica função e se presta às mesmas condições do material, equipamento ou serviço especificado.

2. ETAPAS DOS PROJETOS ABRANGIDOS POR ESTE PROJETO

Cada projeto descrito no quantitativo deste projeto básico (item 1.1) será composto por 02 etapas, a saber:

1.ª Etapa – Projeto Básico: O projeto básico consiste no desenvolvimento da proposta, incorporando os elementos básicos e complementares do estudo

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preliminar. Esta etapa é constituída da planta baixa em escala usual, ou a ser definida pela DIRIE e cortes e outros desenhos que se façam necessário à perfeita compreensão do projeto e suas necessidades.

2.ª Etapa – Projeto Executivo: O projeto executivo consiste no desenvolvimento do detalhamento do projeto em nível suficiente para a sua posterior execução, atendendo todas as normas técnicas e as exigências necessárias à aprovação nos órgãos competentes, quando for o caso.

Em todas as etapas e sob observância da finalidade de uso das obras pelo público em geral, os Projetos Executivos deverão ser elaborados considerando principalmente os seguintes requisitos:

Previsão para os reservatórios de água adequados à demanda da edificação e de seus sistemas de combate a incêndio;

Previsão da implantação em etapas do campus do Glória segundo Plano Diretor – apêndice XII – Elementos Ecosustentáveis (Livro 2 do Plano Diretor).

O projeto deve procurar minimizar o impacto ambiental danoso em decorrência da execução da obra, ou seja, optar pelas soluções mais compatíveis com sustentabilidade ambiental;

Favorecer o adequado uso dos serviços públicos (água, esgoto, coleta de lixo, energia e transporte);

Favorecer a economia na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra;

Favorecer soluções e equipamentos que de menor consumo de energia elétrica;

Facilidade na execução, conservação e operação; Prever a reutilização de recursos naturais disponíveis na área da obra; Emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas

existentes na região, ressalvados os casos em que seja comprovada a impossibilidade de abastecimento no mercado local.

Outros itens previstos nas especificações de cada serviço.

3. VALOR REFERÊNCIA

Os custos mencionados foram pesquisados no comércio, estando os mesmos comprovados no respectivo Processo Licitatório.

Considerando o preço de mercado apurado por esta Universidade, temos o seguinte valor referência:

ITEM 1: CAMPUS GLÓRIA Unid R$

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1 Projeto básico e executivo de abastecimento de água para cada campus Proj R$282.233,33

2 Projeto básico e executivo de esgoto para cada campus e criação e implantação de estação de tratamento de esgoto (ete) do campus glória

Proj R$436.508,33

3 Projeto básico e executivo de drenagem superficial e captação de águas superficiais para cada campus Proj R$176.748,00

4 Projeto básico e executivo das instalações elétricas, telefonia, e, cftv para cada campus Proj R$257.075,00

5 Projetos básico e executivo de sinalização e pavimentação das vias de rodagem e pedestre para cada campus Proj R$201.529,33

6 Planilha de orçamentos Proj R$39.000,00

ITEM 2: CAMPUS PONTAL Unid R$

1 Projeto básico e executivo de abastecimento de água para cada campus Proj R$101.290,5

3

2 Projeto básico e executivo de drenagem superficial e captação de águas superficiais para cada campus Proj R$21.448,33

3 Projeto básico e executivo das instalações elétricas, telefonia, e, cftv para cada campus Proj R$51.205,80

4 Projetos básico e executivo de sinalização e pavimentação das vias de rodagem e pedestre para cada campus Proj R$42.206,67

5 Planilha de orçamentos Proj R$19.666,67

ITEM 3: CAMPUS MONTE CARMELO Unid R$

1 Projeto básico e executivo de abastecimento de água para cada campus Proj R$98.273,33

2 Projeto básico e executivo de drenagem superficial e captação de águas superficiais para cada campus Proj R$22.113,33

3 Projeto básico e executivo das instalações elétricas, telefonia, e, cftv para cada campus Proj R$52,003,33

4 Projetos básico e executivo de sinalização e pavimentação das vias de rodagem e pedestre para cada campus Proj R$46.960,00

5 Planilha de orçamentos Proj R$16.000,00

3.1. VALOR ESTIMADOO valor global estimado para os serviços é de R$ 1.864.262,00 (um milhão, oitocentos e sessenta e quatro mil, duzentos e sessenta e dois reais , incluindo todos os custos, direto ou indireto, inclusive BDI.

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3.2. PRAZO DE EXECUÇÃOOs serviços serão iniciados no terceiro dia após a emissão da respectiva Ordem de serviço, data em que se inicia a contagem do prazo de execução.

Prazo máximo para a execução total dos serviços referentes ao contrato: 150 dias.

Prazo máximo para a elaboração de cada tipo de projeto autorizado através de Ordem de Serviço é de acordo com a tabela do Apêndice II, dependendo da necessidade da UFU e da complexidade do projeto até 120 dias, conforme especificado no cronograma do Apêndice II.

Prazo máximo para a elaboração da Planilha de Orçamentos é de 25 (vinte e cinco) a 40 (quarenta) dias corridos, dependendo da necessidade da UFU e da complexidade do projeto.

3.3. CRITÉRIO DE JULGAMENTO DAS PROPOSTASAs propostas serão julgadas segundo o critério do MENOR PREÇO POR ITEM, sendo que, os valores referenciais deverão ser ajustados com o mesmo percentual global ofertado. Exemplo: O valor global ofertado é 10% (dez por cento) menor, todos os itens da Tabela deverão ser ajustados, com desconto de 10% (dez por cento).

4. DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

4.1. COORDENAÇÃO DE PROJETOS

A Coordenação geral dos projetos visa identificar e planejar as etapas de desenvolvimento do objeto desta licitação. A Coordenação será responsável pela coordenação do fluxo de informações entre os agentes envolvidos, pela correção e análise crítica do projeto, especialmente compatibilizando as interfaces técnicas interdisciplinares.

Caberá à licitante vencedora indicar os representantes técnicos de cada especialidade para realizar a coordenação dos projetos específicos, envolvendo planejamento, programação e controle de todas as atividades a serem desenvolvidas, a compatibilização e a correção de projetos, englobando:

Participação em todas as reuniões programadas e que se fizerem necessárias, em conjunto com todos os autores dos projetos ou isoladamente, até a elaboração final dos mesmos;

Discussão e aprovação dos projetos junto à DIRIE nas reuniões a serem realizadas após cada fase de desenvolvimento dos mesmos;

Controle rigoroso no cumprimento do prazo de execução dos projetos;

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Solicitação de informações e levantamentos de dados inerentes aos projetos;

Compatibilização dos projetos entre as diversas especialidades e avaliação das interferências entre os mesmos. A compatibilização será alvo de avaliação pela DIRIE.

Controle para padronização dos desenhos e documentos técnicos; Revisão final dos projetos.

4.2. APROVAÇÃO DOS PROJETOS

Os projetos sujeitos a aprovação em órgãos públicos competentes, se necessários, deverão ser encaminhados a eles pela licitante vencedora que fornecerá cópia da certidão de protocolo à Fiscalização da UFU.

A licitante vencedora deverá informar à DIRIE, através de carta protocolada ou e-mail, a data da entrega dos projetos a cada etapa por campus. As etapas são divididas de acordo com o cronograma apresentado no Apêndice II.

O Termo de Recebimento Definitivo dos projetos só será expedido pela DIRIE após a entrega e aprovação de todos os projetos. Esta aprovação será realizada através de análise técnica da equipe DIRIE.

4.3. FISCALIZAÇÃO DO PROJETO

A Fiscalização será exercida de modo sistemático pela equipe da DIRIE e UFU, durante a execução dos serviços através de reuniões periódicas, e objetiva a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. Quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuições, isso não implicará solidariedade ou corresponsabilidade da UFU com a equipe da Licitante vencedora, que responderá única e integralmente pela execução dos serviços.

4.4. ACOMPANHAMENTO TÉCNICO A SER REALIZADO PELA DIRIE

Serão agendadas 06 (seis) reuniões e poderão ser solicitadas outras, sempre que uma das partes julgar tecnicamente necessário à compreensão, definição e compatibilização dos projetos envolvidos, segundo cronograma do Apêndice II. A licitante vencedora será responsável pela elaboração das atas, que deverá ser assinada pelos participantes de cada reunião.

Os custos das horas técnicas relativas às reuniões deverão estar contemplados no valor global da contratação, devendo estar embutidas nos custos dos projetos.

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1ª Reunião

Apresentação por parte da UFU do programa de necessidades e/ou do Plano Diretor do campus correspondente à licitante vencedora, informando ainda o projeto arquitetônico básico, deliberações pertinentes e apresentação do cronograma para agendamento das futuras reuniões.

2ª Reunião de acompanhamento

(15 dias após início)

Apresentação dos anteprojetos ou projetos básicos, dúvidas decorrentes da elaboração dos projetos e apresentação de estudos preliminares.

3ª Reunião de acompanhamento

(40 dias após início)

Apresentação dos detalhamentos dos projetos e do desenvolvimento dos mesmos, apresentação da planilha parcial, apresentação dos cadernos de especificações parciais. O material apresentado nesta reunião será utilizado como base para a 1ª medição.

4ª Reunião de acompanhamento

(70 dias após início)

Apresentação dos detalhamentos dos projetos arquitetônicos (quando houver), de terraplanagem e de traçado das vias e do desenvolvimento dos projetos complementares, cadernos de especificações dos materiais e de cadernos de encargos em desenvolvimento, apresentação de planilhas parciais. O material apresentado nesta reunião será usado como base para a 2ª medição.

5ª Reunião de Acompanhamento

(120 dias após início)

Apresentação dos projetos executivos definitivos e do detalhamento dos projetos complementares, cadernos de especificações dos materiais e de cadernos de encargos em desenvolvimento, apresentação de planilhas orçamentárias em andamento, apresentação de memoriais descritivos e justificativos. O material apresentado nesta reunião será usado como base para a 3ª medição.

6ª Reunião de acompanhamento

(150 dias após início)

Entrega completa dos projetos planilhas, cadernos de especificações, cadernos de encargos, ARTs e memoriais justificativos devidamente plotados, conferidos e assinados. O material apresentado nesta reunião será usado como base para a medição final.

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Poderão ser marcadas outras reuniões em função das pendências verificadas nas reuniões pré-estabelecidas. As reuniões terão horários de início e fim definidos, sendo por isto de fundamental importância que todas as pessoas envolvidas no processo compareçam às reuniões com pleno conhecimento do projeto. Cada reunião irá gerar uma ata que será repassada a todos os envolvidos.

As reuniões serão realizadas na sala de reuniões da Diretoria de Infra Estrutura da Universidade Federal de Uberlândia, no complexo da Reitoria sito à Av. João Naves de Ávila, 2121, Bloco 3P, sala a ser agendada, Uberlândia, MG, em data previamente acertada com os envolvidos. Em função do número de profissionais a participar da reunião, poderá a Fiscalização determinar outro local.

4.5. PRAZO DE ENTREGA DOS PROJETOS OU SERVIÇOS

Os projetos ou serviços completos, juntamente com os demais documentos, deverão ser entregues conforme os conforme o cronograma estabelecido no Apêndice II deste projeto.

A aprovação de uma fase do projeto pela DIRIE não interrompe a contagem de prazo da etapa seguinte. A Diretoria de Infra Estrutura entende que, com a entrega dos projetos, os trabalhos desenvolvidos estão corretos, acertados e corrigidos previamente, sob supervisão do coordenador de projetos. As eventuais falhas percebidas extratemporaneamente são, portanto, de responsabilidade da licitante vencedora.

4.6. RESPONSABILIDADES DAS PARTES

Visando à execução do Objeto, caberá à UNIVERSIDADE:

A definição precisa do Objeto desta Licitação caracterizado por este Projeto Básico;

Alocar os recursos necessários ao desenvolvimento normal dos trabalhos.

Entregar cópia dos cadernos de especificações e padrões adotados pela UFU, quando necessário.

Visando à execução do Objeto, caberá à LICITANTE VENCEDORA:

A LICITANTE VENCEDORA deverá vistoriar os locais de execução dos serviços tantas vezes quantas forem necessárias, a fim de garantir um bom andamento e confiabilidade dos serviços.

A LICITANTE VENCEDORA deverá manter sigilo sobre todas as informações, dados e conteúdos do serviço.

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A LICITANTE VENCEDORA é obrigada a refazer, total ou parcialmente, os serviços ou produtos considerados como incompletos ou em desacordo com as condições fixadas nesta especificação.

Independente do prazo do contrato, a empresa deverá prestar assistência técnica que compreende responder consultas à DIRIE/UFU acerca de dúvidas sobre a elaboração dos projetos, durante o procedimento licitatório e durante a execução da obra.

Executar com eficiência os serviços, fornecendo materiais e mão-de-obra, responsabilizando-se pelo cumprimento dos elementos técnicos recebidos, bem como por quaisquer danos decorrentes da realização destes serviços, causados à UNIVERSIDADE ou a terceiros;

Não subempreitar o total dos serviços adjudicados, sendo-lhe, entretanto, permitido fazê-lo parcialmente, com a autorização prévia da UNIVERSIDADE, continuando a responder, porém, direta e exclusivamente, pela fiel observância das obrigações contratuais;

Cumprir todas as exigências das Leis e Normas de Segurança e Higiene do Trabalho, fornecendo adequados equipamentos de proteção individual a todos os que trabalharem ou, por qualquer motivo, permanecerem nos serviços;

Providenciar, às suas custas, quando for o caso a aprovação, pelos poderes competentes ou companhias concessionárias de serviços públicos, de todos os componentes do Projeto, sendo que qualquer exigência que implique modificações deve ser com prévia autorização por escrito da UNIVERSIDADE;

Providenciar, às suas custas, quando for o caso e a critério da FISCALIZAÇÃO a realização das correções que se tornarem necessárias, para que os trabalhos sejam entregues em perfeitas condições;

O proponente deverá visitar obrigatoriamente o local destinado à edificação, inspecionar as condições gerais do terreno e seus desníveis, árvores e edificações existentes, as condições gerais dos acessos, ruas, estacionamentos e demais obras e ou serviços existentes, as diversas instalações e caixas existentes, as alimentações e despejos das instalações, passagens, derivações, interligações, e demais feições relevantes para o desenvolvimento dos projetos.

4.7. ELEMENTOS TÉCNICOS FORNECIDOS PELA DIRIE

A DIRIE, na reunião que marca o início dos trabalhos (1ª Reunião) entregará ao representante da Contratada os seguintes elementos técnicos:

Planta topográfica da Fazenda do Glória - Escala 1:5.000.

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Planta de Localização; Projeto de Etapas de Ocupação e Equipamentos Propostos; Plano do Sistema Viário; Plano de Rede de Transporte Público; Plano de Infraestrutura.

5. DETALHAMENTO E ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

Todos os projetos descritos abaixo deverão ser elaborados seguindo as exigências das Normas Técnicas da ABNT vigentes e demais normas pertinentes, adequar-se às orientação da DIRIE da UFU para que estejam de acordo com materiais, especificações e normas para aplicação dos mesmos, detalhamentos padrões utilizados pela UFU. Os projetos devem se comprometer em proporcionar o melhor custo benefícios para os serviços.

Para embasar o projetista no dimensionamento dos sistemas propostos, é apresentada a estimativa projetada para um horizonte de projeto de 30 anos da população e áreas a serem construídas nos campi:

a) Campus Glória em Uberlândia-MG:

População estimada:

30 mil estudantes; 10 mil usuários, servidores e prestadores de serviço; Totalizando 40 mil pessoas.

b) Campus de Monte Carmelo

População estimada:

06 mil estudantes; 02 mil usuários, servidores e prestadores de serviço; Totalizando 08 mil pessoas.

c) Campus Pontal de Ituiutaba:

População estimada:

12 mil estudantes; 04 mil usuários, servidores e prestadores de serviço; Totalizando 16 mil pessoas.

5.1. PROJETO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Em todos os campi deverão ser previstos setores de manobra para operacionalização do sistema.

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As redes de água potável deverão ser posicionadas no terço esquerdo e/ou direito da via, ou no passeio. As redes internas deverão ser projetadas, em tudo PVC-JE classe 15 (PBA), com diâmetro mínimo de 50mm (2”). Serão admitidas derivações para atendimento às edificações apenas em redes de diâmetro de até 100 mm (“4).

A profundidade mínima admitida para as redes é de:

60 cm para redes de 50 mm (2”); 70 cm para redes de 75 mm (3”); 80 cm para redes de 100 mm (4”); 100 cm para redes de 150 mm (6”); 80 cm, para redes com diâmetro menor ou igual a 100 mm (4”), na

travessia de ruas e/ou avenidas.

A localização das Unidades do Sistema deverá ser definida em conjunto com a Comissão de Fiscalização do Projeto e de acordo com o levantamento planialtimétrico da área, e com o plano urbanístico do Campus.

5.1.1. Especificações adicionais para campus Glória

Para o campus do Glória, a água a ser captada para o abastecimento do campus deverá ser feita por meio da adutora Sucupira do DMAE, com 300 mm, que corta a área, com pressão em torno de 15 m.c.a, a qual alimenta o reservatório do bairro São Jorge. O projeto deverá prever um reservatório de água próximo ao cinturão verde na porção nordeste do campus, abastecido pela adutora.

Devem ser previstos a construção de reservatórios independentes, em cada edificação, para reserva de incêndio e abastecimento de água. As redes de água principais e secundárias previstas devem ser fechadas em anéis para permitir manutenção por setores.

5.1.2. Especificações adicionais para campus Pontal e Monte Carmelo

O abastecimento será realizado através de ligação à rede da concessionária do munícipio.

5.1.3. Elementos do Projeto a serem apresentados

a) Levantamento planialtimétrico atualizado quando houver necessidade;b) Concepção geral do sistema projetado através do Projeto Básico;c) Locação e implantação das Unidades do Sistema;d) Projeto executivo da rede de distribuição;e) Projeto dos reservatórios de distribuição;

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f) Projeto dos sistemas de bombeamento;g) Projeto elétrico e de automação dos sistemas de bombeamento;h) Urbanização das áreas de preservação e poço se for o caso;i) Detalhes construtivos;j) Memorial Descritivo e Especificações Técnicas do projeto;k) Memorial de cálculo dos quantitativos das obras;l) Planilhas orçamentárias dos serviços com preços do SINAPI. Não

havendo item na tabela SINAPI é necessário a composição de custos unitários dos serviços através da apresentação de três orçamentos relativos a itens de insumos;

m) Cronograma Físico-Financeiro das obras.

5.2. PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O Projeto deverá conter informações e detalhes necessários e suficientes para execução da rede coletora e das unidades de tratamento, de forma que seja possível fazer o reuso de 100% do efluente final de todo esgoto produzido nos campi de acordo com as classes estabelecidas neste Projeto Básico.

Deverá ser observado a NBR-13.969/1997, que regula o reuso local do esgoto tratado para diversas finalidades, exceto para o consumo humano. O esgoto de origem doméstica ou com características similares, tratado, deve ser reutilizado para fins que exigem qualidade de água não potável, mas sanitariamente segura, tais como, irrigação dos jardins, lavagem de pisos e dos veículos automotivos, na descarga de vasos sanitários, na manutenção paisagística de lagos, na irrigação dos campos agrícolas, pastagens, e outros a serem definidos pelos projetistas, e aprovados pela comissão de acompanhamento do projeto.

O reuso deverá ser projetado de forma a garantir o seu uso seguro e racional para minimizar o custo de implantação e operação, e o grau de tratamento de acordo com as classes de utilização discriminadas adiante. O grau de tratamento poderá ser progressivo de acordo com o grau de exigência e o volume destinado para cada classe.

CLASSE 1: Está incluído nesta classe a lavagem de carros e outros usos que requerem o contato direto do usuário com a água, com possível aspiração de aerossóis pelo operador, incluindo chafarizes.

Grau de Tratamento: Turbidez – inferior a 5;

Coliforme Fecal – inferior a 200 NMP/100ml;

Sólidos dissolvidos totais inferior a 200 mg/l;

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ph – entre 6,0 e 8,0;

Cloro Residual – entre 0,50 mg/l e 1,5 mg/l.

Nesse nível, serão necessários tratamentos aeróbios (filtro aeróbio submerso ou lodo ativado por bateladas), seguidos por filtração convencional (areia e carvão ativado) e, finalmente, cloração. Pode-se substituir a filtração convencional por membrana filtrante.

CLASSE 2: Está incluída nesta classe, a lavagem de pisos, calçadas, irrigação de jardins, manutenção de lagos e canais para fins paisagísticos, exceto chafarizes.

Grau de Tratamento: Turbidez – inferior a 5;

Coliforme Fecal – inferior a 500 NMP/100ml;

Cloro Residual – superior a 0,50 mg/l.

Nesse nível é satisfatório um tratamento biológico (filtro aeróbio submerso ou lodo ativado por bateladas), seguidos por filtração de areia e desinfecção. Pode-se substituir a filtração por membranas filtrantes.

Recomendamos para esta classe, lagos para piscicultura. As espécies de criação serão indicadas pelos professores da Biologia, Agronomia, Veterinária e Zootecnia.

CLASSE 3: Está incluído nesta classe, o reuso nas descargas dos vasos sanitários.

Grau de Tratamento: Turbidez – inferior a 10;

Coliforme Fecal – inferior a 500 NMP/100ml.

Normalmente, as águas de enxágue das máquinas de lavar roupa satisfazem esse padrão, sendo necessária apenas uma cloração. Para casos gerais, um tratamento aeróbio seguido de filtração e desinfecção, satisfaz esse padrão.

CLASSE 4: Está incluído nesta classe, o reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens para gados e outros cultivos através de escoamento superficial ou por sistema de irrigação pontual.

Grau de Tratamento: Coliforme Fecal – inferior a 5.000 NMP/100ml.

Oxigênio dissolvido acima de 2,0 mg/l.

As aplicações devem ser interrompidas pelo menos 10 dias antes da colheita.

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Deverá ser adotado um Sistema que prevê o reuso local do efluente de esgoto sanitário produzido em cada campus, incluindo uma proposta desde as instalações prediais, para cada setor e de acordo com o uso de cada espaço físico, de forma clara, para que esses projetos sejam idealizados conforme a concepção geral do sistema. Essa definição deverá ser feita após discussão e aprovação da Comissão de Fiscalização da Universidade Federal de Uberlândia, e servirá para determinação do volume a ser utilizado para cada classe de reuso, para definição da rede coletora, dos Reservatórios de distribuição e do Sistema de Tratamento adotado.

Deverá ser previsto a implantação de um sistema próprio de coleta e tratamento de efluentes laboratoriais e resíduos líquidos especiais, sem interligação com a rede de esgotamento sanitário do restante do campus.

Caso não seja possível o esgotamento sanitário estritamente por gravidade, da área ou de algum setor da área destinada ao novo Campus, deverá ser prevista, nos projetos, a construção de Estação (ões) Elevatória (s) de Esgoto para atendimento destas regiões.

As redes internas coletoras do esgoto gerado nas edificações deverão ser projetadas observando o diâmetro mínimo de 150 mm (6”), em tudo de PVC rígido, junta elástica, cor ocre, e localizadas no terço esquerdo e/ou direito do pavimento da via de circulação interna, não sendo permitido lançar em redes coletivas situadas dentro da área interna dos lotes.

O recobrimento mínimo a ser considerado para a rede é de 0,85 m e a distância máxima entre PVs deverá ser de 100 m. Os tampões dos PVs deverão ser de ferro dúctil com carga de ruptura superior 400 kN, para uso em tráfego intenso, ventilados, com diâmetro interno livre de no mínimo 570mm.

As redes serão únicas para ruas e avenidas com largura de até 20 m (vinte metros). Para as vias com largura igual ou superior a 20 m (vinte metros), será necessária a implantação de redes duplas, uma em cada lado da via.

No serviço de implantação das redes de esgoto, definida a localização dos acessos e/ou vias públicas, as mesmas deverão ficar com o ponto de ligação em edificação/bloco, já preparado para futura utilização, antes da pavimentação.

A localização das Unidades do Sistema deverá ser definida em conjunto com a Comissão de Fiscalização da Universidade Federal de Uberlândia, após apresentação de alternativas elaboradas pela Contratada.

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5.2.1. Especificações adicionais para campus Glória

Deverá ser previsto no projeto a implantação de uma ETE com lançamento de esgoto, depois de tratado e descontaminado, no Córrego Glória / Rio Uberabinha, à jusante do campus.

A ETE deverá ser totalmente automatizada e se, possível, com reaproveitamento do biogás. Para tanto deverá ser realizado um estudo de viabilidade técnica e econômica para subsidiar o projeto de reaproveitamento.

Paralelamente deverá ser previsto projeto de uma estação elevatória de esgotos final para o caso da não implantação da Estação de Tratamento de Esgotos no Campus. O lançamento final do esgoto coletado deverá ser feito em rede de esgoto existente, ou a construir, pertencente ao sistema de esgotamento sanitário administrado pelo DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto).

5.2.2. Especificações adicionais para campus Pontal

A ETE deverá ser totalmente automatizada e se, possível, com reaproveitamento do biogás. Para tanto deverá ser realizado um estudo de viabilidade técnica e econômica para subsidiar o projeto de reaproveitamento.

O lançamento final do esgoto coletado deverá ser feito em rede de esgoto existente, ou a construir, pertencente ao sistema de esgotamento sanitário administrado pelo COPASA, após tratamento na ETE.

5.2.3. Elementos do projeto a serem apresentados:

a) Levantamento planialtimétrico atualizado quando houver necessidade;b) Concepção geral do sistema projetado;c) Locação e implantação das Unidades do Sistema;d) Projeto executivo da rede coletora;e) Projeto dos reservatórios de distribuição;f) Projeto das estações elevatórias;g) Projeto das estações de tratamento de esgoto proposto;h) Projeto de reaproveitamento do biogás;i) Projeto elétrico e de automação dos sistemas de bombeamento;j) Projeto elétrico da estação de tratamento de esgotos do campus Glória e

Monte Carmelo incluindo unidades complementares;k) Projeto executivo de abrigo para quadros de comando da ETE do

campus Glória e Monte Carmelo;l) Cálculo Estrutural das unidades de concreto armado da ETE do campus

Glória e Monte Carmelo;

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m) Projeto de automação do funcionamento geral da ETE do campus Glória e Monte Carmelo;

n) Urbanização das áreas de tratamento, estações elevatórias e Reservatórios de distribuição;

o) Projeto executivo completo da casa do operador e abrir para quadros de comando da ETE do campus Glória e Monte Carmelo;

p) Cálculo Estrutural das unidades de concreto armado;q) Detalhes construtivos;r) Memorial Descritivo e especificações técnicas do projeto;s) Memorial de cálculo e quantitativos das obras;t) Planilhas orçamentárias dos serviços com preços do SINAPI. Não

havendo item na tabela SINAPI é necessário a composição de custos unitários dos serviços através da apresentação de três orçamentos relativos a itens de insumos;

u) Cronograma Físico-Financeiro das obras.

5.3. PROJETO DE DRENAGEM SUPERFICIAL

Deverá ser projetado um sistema de drenagem de águas pluviais que prevê o aproveitamento de parte das águas coletadas dos telhados e a instalação de redes próprias de captação da água, ecocalhas e lagoas de contenção, que deverá ser encaminhada para um reservatório, para descarga de vasos sanitários, irrigação, lavagem de calçadas, em caso de incêndios, e das águas provenientes de escoamento superficial para armazenagem em um lago localizado próximo à área de preservação permanente (APP) (ver apêndice XII – Elementos Ecosustentáveis) e posterior lançamento do excedente, após tratamento, por meio de sistema de dissipação de energia.

A probabilidade de interligação da rede pluvial do empreendimento às redes existentes da bacia hidrográfica deverá ser objeto de estudo técnico específico e projeto para averiguar a capacidade de vazão da rede pluvial existente, para análise e parecer da Secretaria Municipal de Obras, sobre a viabilidade desta opção.

Se para a implantação do sistema de drenagem pluvial houver a necessidade de utilização de áreas de propriedade de terceiros, o empreendedor deverá apresentar, para a aprovação do projeto de drenagem pluvial, a autorização dos proprietários destas áreas registradas em cartório.

O projeto deverá prever os reservatórios abertos propostos no projeto urbanístico, formando também uma rede superficial de escoamento percorrendo as biovaletas (Apêndice XII – Elementos Ecosustentáveis),

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seguindo os princípios dos conceitos de infraestrutura verde proposto no Plano Diretor Físico-Territorial do campus Glória.

5.3.1. Elementos do projeto a serem apresentados

a) Levantamento planialtimétrico atualizado quando houver necessidade;b) Concepção geral do sistema projetado;c) Locação e implantação das Unidades do Sistema;d) Projeto executivo das galerias de águas pluviais;e) Projeto dos Reservatórios de reuso e distribuição;f) Perfil da galeria de águas pluviais;g) Projeto elétrico e de Automação dos Sistemas de bombeamento;h) Cálculo Estrutural das unidades de concreto armado;i) Detalhes construtivos das obras de arte;j) Projeto executivo da represa de contenção da descarga;k) Projeto de ecocalhas, canteiros pluviais, grades verdes, pavimentos

permeáveis e lagoas de contenção/retenção;l) Memorial Descritivo e Especificações Técnicas do projeto;m) Memorial de cálculo dos quantitativos da obras;n) Planilhas orçamentárias dos serviços com preços do SINAPI. Não

havendo item na tabela SINAPI é necessário a composição de custos unitários dos serviços através da apresentação de três orçamentos relativos a itens de insumos;

o) Cronograma Físico-Financeiro das obras.

Conforme solicitações da Secretaria Municipal de Obras de Uberlândia e adotada pela UFU, deverão constar do projeto de drenagem pluvial:

a) Mapa com a delimitação da bacia hidrográfica considerada, com indicação das áreas;

b) Planta e o posicionamento de ecocalhas, canteiros pluviais, grades verdes, pavimentos permeáveis e lagoas de contenção/retenção;

c) Planta e perfil das redes de drenagem projetadas, com os respetivos poços de visita e caixas de passagem, além da indicação de redes já existentes;

d) Planta e perfil desenhados em escala ampliada do sistema de dissipação de energia do lançamento no corpo receptor;

e) Indicação, em planta, em cada trecho, dos diâmetros da rede, declividades, extensão e de nível do início e fim do trecho;

f) Em todos os desenhos, os traços representativos dos dispositivos e redes pluviais deverão sobressair especialmente quanto à espessura dos demais traços,

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g) Indicação, em planta, de cada trecho, dos poços de visita e das caixas de passagem, com suas cotas de nível e laje de fundo;

h) Seção transversal das vias, mostrando as redes de drenagem pluvial;i) Memorial de cálculo detalhado, com a determinação da vazão por trecho,

com a indicação dos parâmetros de cálculos considerados, sendo que, os tempos de recorrência a serem adotados serão de, no mínimo, 15 (quinze) anos para as redes pluviais e de 5 (cinco) anos para as sarjetas;

j) Para a determinação dos coeficientes de deflúvio ou escoamento a serem utilizados, o projetista deverá realizar um estudo prévio sobre o tipo de solo da região da área do projeto, a caracterização da ocupação do solo, submetendo sua conclusão à Secretaria Municipal de Obras, para definição final desses valores a serem considerados no projeto;

k) Memorial de cálculo detalhado, com a determinação dos diâmetros de rede por trecho, indicando os parâmetros de cálculo considerados;

l) Especificação dos materiais e classes dos tubos de concreto considerando as profundidades mínimas de assentamento e espessuras de recobrimento;

m) Planilha de orçamento e cronograma físico-financeiro da implantação;

A execução dos serviços de drenagem pluvial somente terá início após a liberação, por escrito, da Secretaria Municipal de Obras, que exercerá fiscalização em qualquer fase de serviço, através do servidor(es) público(s) engenheiro(s) especialmente indicados.

5.4. PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, E, CFTV

Os projetos devem ser pensados e executados segundo as seguintes especificações:

5.4.1. REDE SUBTERRÂNEA ALTA TENSÃO

Estas especificações atendem o mesmo padrão para todos os campi. Deverão ser atendidas as Normas CEMIG ND-3.5, ND-5.3, ND-5,5

Os dutos e cabos devem estar localizados a uma profundidade de 90cm. Quando houver travessia de via de rodagem os mesmos devem contar com um envelope de concreto de 25Mpa. São estimados 04 dutos por sessão com distância mínima de 01 metro na horizontal contado a partir do meio foi no sentido da quadra, ou seja, os dutos devem estar fora da via. São exigidos memória de cálculo, queda de tensão e curto circuito.

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A rede de alta tensão deverá obedecer o padrão de anel, para ser ter maior confiabilidade, podendo a qualquer momento isolar um trecho, o seccionamento do trecho será nas subestações, esta já temos projetada.

5.4.2. REDE SUBTERRÂNEA – LÓGICA E TELEFONIA E CFTV

Os dutos e cabos devem estar localizados a uma profundidade de 60 cm. Quando houver travessia de via de rodagem os mesmos devem contar com um envelope de concreto de 25Mpa localizados à 70 cm de profundidade por cima do duto. São estimados 60 dutos de 50mm e 02 dutos de 10mm por sessão nas vias primárias com distância mínima de 1,5 metros na horizontal contado a partir do meio foi no sentido da quadra, ou seja, os dutos devem estar fora da via. São exigidos memória de cálculo, queda de tensão e curto circuito.

A rede de alta tensão deverá obedecer o padrão de anel, para ser ter maior confiabilidade, podendo a qualquer momento isolar um trecho, o seccionamento do trecho será nas subestações, esta já temos projetada.

5.4.3. REDE SUBTERRÂNEA BAIXA TENSÃO

Os dutos e cabos devem estar localizados a uma profundidade de 60 cm. Quando houver travessia de via de rodagem os mesmos devem contar com um envelope de concreto de 25Mpa localizados à 70 cm de profundidade por cima do duto. São estimados 10 dutos corrugados de 100mm por sessão nas vias primárias com distância mínima de 0,7 metros na horizontal contado a partir do meio foi no sentido da quadra, ou seja, os dutos devem estar fora da via. São exigidos memória de cálculo, queda de tensão e curto circuito.

5.4.4. REDE SUBTERRÂNEA ILUMINAÇÃO EXTERNA

Os dutos e cabos devem estar localizados a uma profundidade de 40 cm. Quando houver travessia de via de rodagem os mesmos devem contar com um envelope de concreto de 25Mpa localizados à 70 cm de profundidade por cima do duto. São estimados 03 dutos corrugados de 50mm por sessão nas vias primárias com distância mínima de 0,3 metros na horizontal contado a partir do meio foi no sentido da quadra, ou seja, os dutos devem estar fora da via.

5.4.5. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO ELÉTRICO

a) Caixas de passagem

As caixas de passagem poderão ser pré-moldadas ou moldadas em loco segundo as seguintes especificações:

Dimensões: 3m comprimento x 2m largura x 2m profundidade

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Acesso: duas tampas Zc em cantos opostos garantindo assim iluminação e troca de ar, tendo por dentro escada marinheiro.

Distância máxima entre caixas: 30 metros Fundo caixa: 10 cm de brita 1, quatro drenos de 2 metros c 20cm

As caixas deverão conter ainda drenagem para não acumular águas nas caixas de passagem, iluminação com Led e tomadas de serviço. Dentro das caixas de passagem deverão existir leitos para que cabos não encostem no chão, separadores para que os cabos de finalidades diferentes não se misturem, e aterramento para partes metálicas existentes.

b) Iluminação externa

A iluminação externa é apresentada no caderno de especificações da UFU (Apêndice XIII- caderno de especificações elétricas) e deverá atender NBR 5101, além das seguintes especificações:

Postes metálicos de 3,5m. Tipo de lâmpada, Led ou lâmpada de indução. Cada poste deverá ter em sua base uma caixa de passagem

A alimentação da iluminação externa deverá sair das subestações. Estas serão indicadas pela equipe da DIRIE no momento da primeira reunião com a licitante vencedora. O controle da iluminação será feito na cabine, os postes deverão ser em circuitos alternado para redução da iluminação ativa no período após a meia noite.

Deverá ser entregue memorial de cálculo da iluminação externa, bem como arquivos em Dialux. Nos estacionamentos, a colocação dos postes deve guardar uma distância segura para que carros não batam nos mesmos.

c) Entradas energia e telefonia

A cabine de entrada de energia dos Campi já está projetada, o empreiteiro terá de locá-las e interligar às redes.

d) Circuito fechado de TV

Deve ser realizado um projeto de câmeras de segurança, sendo que este deverá ser compatibilizado com o paisagismo. As câmeras deverão ser do tipo digital.

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5.4.6. ELEMENTOS DO PROJETO A SEREM APRESENTADOS

a) Concepção geral do sistema projetado;b) Locação e implantação das Unidades do Sistema;c) Projeto executivo das redes de dutos;d) Plantas e cortes dos dutos e, em especial, das caixas de passagem que

deverão ser um longitudinal e outro transversal; e) Detalhes construtivos quando necessário;f) Memorial Descritivo e Especificações Técnicas do projeto;g) Memorial de cálculo dos quantitativos da obras;h) Planilhas orçamentárias dos serviços com preços do SINAPI. Não

havendo item na tabela SINAPI é necessário a composição de custos unitários dos serviços através da apresentação de três orçamentos relativos a itens de insumos;

i) Cronograma Físico-Financeiro das obras.

5.5. PROJETO DA REDE VIÁRIA

Especificar projeto geométrico básico e executivo dos 3 campi com ensaios, terraplanagem com notas de serviço, pavimentação, sinalização, projetos complementares, obras especiais de contenção e todos os demais estudos e projetos necessários para a construção das vias de trafego e ciclovias, em pavimentação asfáltica e com blocos intertravados de concreto.

Os projetos deverão considerar como base os traçados e definições da planta urbanística, contendo a seguinte estrutura:

a) Memorial descritivob) Mapas de situaçãoc) Estudos e Projetos:

i. Estudos topográficos complementares, caso necessário.ii. Estudos geológicosiii. Estudos geotécnicos básicos e executivosiv. Projeto geométrico básico e executivov. Projeto de terraplanagem básico e executivovi. Projeto de travessias urbanas, interseções, retornos e acessos, básico e executivo;vii. Projeto executivo de pavimentaçãoviii. Projeto executivo de sinalização horizontal, vertical, especial e de segurança;ix. Estudo de viabilidade de veículo leve de transportex. Especificações Técnicasxi. Planilhas Orçamentárias

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xii. Cronograma Físico-Financeiroxiii. Composição de Custos Unitáriosxiv. Memórias de Cálculo

Os Projetos Executivos deverão contemplar os elementos necessários e suficientes à execução completa do empreendimento, devidamente compatibilizados com os demais projetos complementares, elaborados e desenvolvidos de acordo com as normas da ABNT, Leis Municipais, Estaduais e Federais, aplicáveis ao caso. Deverão compor um conjunto de elementos técnicos representados por plantas, desenhos, especificações, dimensionamentos, memórias de cálculo, detalhes e orçamento referentes ao sistema de componentes projetados, devidamente compatibilizados entre si.

5.5.1. ESCOPO BÁSICO

a) Levantamento Topográfico e Cadastral Complementares

Os levantamentos topográficos planialtimétricos e cadastrais deverão ser realizados por profissionais habilitados para este fim, registrados em seus respectivos conselhos profissionais. Os levantamentos deverão conter registro de todas as interferências existentes, consolidadas, tais como postes, árvores, redes, iluminação, construções e outras, respeitadas as normas da ABNT e executados segundo a melhor técnica e procedimentos vigentes.

Deverão ser implantados marcos planialtimétricos, com no mínimo 3 marcos intervisíveis, com coordenadas e altitudes relacionadas ao Sistema Geodésico Brasileiro SGB. Estes marcos seguirão a recomendação técnica de homologação de marcos em conformidade com a Padronização de Marcos Geodésicos do IBGE (2008). Estes marcos devem seguir as especificações de construção com sapata de proteção lateral e sem plataforma adicional de proteção. Nas chapas de identificação deve constar a sigla UFU, a marcação do ponto e número do ponto em ordem crescente de 1, 2, 3 e assim por diante. As coordenadas tridimensionais destes pontos devem ser entregues em uma tabela informando os DATA horizontal e vertical, vinculados ao Sistema Geodésico Brasileiro (SIRGAS 2000 e Imbituba, respectivamente) e as coordenadas expressas nos sistema geodésicos (latitude, longitude), projeção UTM e altura ortométrica.

Os estudos topográficos serão representados em plantas desenhadas na escala 1:1000, contendo toda a planimetria da área em estudo, com curvas de nível equidistantes de 1,0 m. Os perfis serão elaborados nas escalas H=1:1000 e V=1:200.

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5.5.2. PROJETO GEOMÉTRICO

Deverão ser executados obrigatoriamente a partir do levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral da área objeto de projeto. No projeto geométrico serão definidas as áreas de calçadas, ciclovias e pistas, canteiros, baias, retornos, rebaixos, alinhamento de meios-fios, sob forma de tangentes, curvas, transições e interseções.

Os projetos geométricos deverão ser devidamente dimensionados, cotados e amarrados em elementos identificáveis, de modo a possibilitar a perfeita execução das obras devendo considerar:

Eixos de locação com estacas a cada 20,0 m; Estudo de greides, perfis e seções transversais primitivas do terreno; Cotas de largura de pistas, calçadas, ciclovias, canteiros etc.; Alterações e correções de alinhamentos viários; Notas de serviço para execução da terraplanagem; Perfil longitudinal das vias com indicação do terreno natural e greide

projetado; Seções transversais conforme projeto; Projeto de interseções das vias, internas e nas intervenções com

rodovias, de acordo com normas do DNIT; Especificações de meios-fios e sarjetas; Facilidades para Pessoas Portadoras de Deficiência (acessibilidade); Especificações de revestimentos de pistas, calçadas e ciclovias; Inserção de dispositivos tipo “Traffic Calm” Memorial descritivo e especificações de projeto Quadro de vias indicando extensão, largura e área das pistas de

rolamento, das calçadas e ciclovias; Planilha Orçamentária; Cronograma Físico-Financeiro.

Todos os projetos geométricos devem conter, obrigatoriamente, o detalhamento completo das medidas de acessibilidade ambiental e universal estabelecidas na NBR 9050:2004 e legislações vigentes aplicadas ao caso.

5.5.3. PROJETO DE SINALIZAÇÃO

Deverão ser desenvolvidos a partir do projeto geométrico aprovado pela DIRIE/UFU.

5.5.3.1. Projetos de Sinalização Horizontal

O projeto deverá ser desenvolvido considerando a representação gráfica das marcas longitudinais, transversais, de canalização, de delimitação e controle de

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estacionamentos e paradas, inscrições no pavimento (setas, símbolos e legendas) e dispositivos e sinalizações auxiliares, em escala e com as respectivas características técnicas (dimensões, padrão de traçado e cores). Deverá ser considerada também a identificação da sinalização horizontal com a simbologia das resoluções CONTRAN, quantitativos e orçamento.

5.5.3.2. Projetos de Sinalização Vertical

O projeto deverá ser desenvolvido considerando:

A representação gráfica das placas de Regulamentação, Advertência e Especiais, inclusive Educativas, de acordo com a simbologia padrão e com a situação de trânsito proposta;

As placas deverão ser dimensionadas de acordo com as velocidades regulamentadas nas vias locais;

As placas projetadas deverão ser indicadas, amarradas e cotadas em relação a pontos fixos como alinhamentos de meios-fios, cruzamento de ruas e outros;

5.5.4. GEOTECNIA

De maneira geral, o reconhecimento do subsolo é realizado a partir de sondagens à percussão SPT e sondagens a trado.

5.5.4.1. Sondagem à Percussão SPT

As sondagens à percussão SPT, para o reconhecimento do subsolo, serão denominadas pela sigla SP, seguidas do número indicativo do ponto de sondagem, conforme plano de investigação.

Os resultados das sondagens à percussão SPT deverão ser apresentados em perfis individuais, por intervenção, elaborados de acordo com as disposições da ABNT NBR 6484:2001 e representadas no perfil do terreno estudado.

5.5.4.2. Sondagem à Trado

As sondagens a trado serão denominadas pela sigla ST, seguida do número indicativo do ponto de sondagem indicado no plano de investigação geotécnica de reconhecimento do subsolo.

O procedimento de execução da amostragem e a aparelhagem utilizada deverão seguir rigorosamente as disposições da ABNT 9603:1986 – Sondagem a Trado.

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As amostras de solo colhidas em furos a trado ou a pá e picareta deverão ser identificadas e descritas com os critérios definidos na ABNT NBR 6484:2001 – Solo. Para toda amostra coletada serão feitos os seguintes ensaios:

Granulometria Limite de Liquidez Limite de Plasticidade Índice de Suporte Califórnia (ISC) Compactação Proctor Normal Umidade Natural

5.5.5. PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

A metodologia a ser adotada para o dimensionamento do pavimento deverá avaliar o custo benefício, para o período de vida útil, considerando os aspectos de tráfego de vias urbanas, com número “N” fixado em função do tráfego previsto para cada tipo de via e função predominante (muito leve, leve e médio).

5.5.5.1. Subleito

O estudo geotécnico do subleito deverá seguir inteiramente os procedimentos de investigações geotécnicas conforme item 5.5.4 e Manual de Pavimentação do DNIT.

5.5.5.2. Camadas do Pavimento

Como alternativa, pode ser indicado material reciclado de RCD para uso na base do pavimento, até tráfego médio (N<= 3x106).

O revestimento asfáltico será com CBUQ, com declividade transversal de 3%.

5.5.5.3. Metodologias

Podem ser utilizados, para dimensionamento e análise custo/beneficio, os seguinte métodos de dimensionamento:

DNER 1966 – Eng. Murilo Lopes de Souza Tecnapav Prefeitura Municipal de São Paulo Para o pavimento com utilização de blocos intertravados de concreto

devera ser utilizado o procedimento ABCP. Para o projeto de Pavimentação utilizar as Normas e Praticas

Complementares – Manual de Pavimentação DNIT-1997.

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5.5.6. ESTUDO DE VIABILIDADE DE VEÍCULO LEVE DE TRANSPORTE

Deverá ser previsto e apresentado no projeto um estudo de viabilidade de Veículo Leve de Transporte (VLT) no eixo central do Campus Glória, com 3,7 km de extensão e 10 pontos de parada.

Observação:

Nas redes, deverão ser considerados ainda, para a complementação das propostas, os seguintes aspectos:

Priorização das condições de segurança de trânsito sobre as condições de fluidez, quando forem concorrentes;

Priorização do transporte coletivo e dos deslocamentos não motorizados sobre o transporte individual motorizado;

Compatibilização da preservação ambiental com as necessidades de circulação;

Segurança nas condições de circulação dos pedestres; Implantação de ciclovias. Tráfego de passagem; Capacidade viária; Sinalização semafórica; Fluidez do tráfego.

j) Orçamento Básico

Para a elaboração do orçamento básico deverão ser utilizados preços unitários para todos os itens quantificados, adotando sempre que possível as distâncias de transporte e consumos efetivos ou prováveis. Como referência serão consideradas as tabelas SINAPI ou CTOP. Não havendo item na tabela SINAPI é necessária a composição de custos unitários dos serviços através da apresentação de três orçamentos relativos a itens de insumos.

5.5.2. ELEMENTOS DO PROJETO A SEREM APRESENTADOS

5.5.2.a. PROJETOS BÁSICOS

a) Relatório de Levantamento Topográfico – formato A4, b) Planta do Levantamento Topográfico – formato A1 – escala 1:1.000c) Relatório de Monografia dos Marcos – formato A4 no padrão INCRA.d) Planta do Projeto Geométrico Básico – formato A1 – escala 1: 2.000e) Memorial Descritivo dos Estudos Hidrológico (Básico) – formato A4

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f) Planta de Bacias Hidrográficas – formato A1 – escala 1: 50.000 g) Planta de formas das Infra Estrutura de arte especiais e implantação –

formato A1 – escala adequada

5.5.2.b. PROJETOS EXECUTIVOS

a) Memorial de Cálculo de Traçado Horizontal e Vertical – formato A4, b) Planta e Perfil do Projeto Geométrico – formato A1 – escala 1:1.000, c) Planta das Interseções - formato A1 – escala 1: 500,d) Perfil das Interseções – formato A1 – escalas 1:1.000(horizontal) e

1:100(vertical),e) Seção Transversal Tipo – formato A1 – escala 1: 50f) Relatório de Notas de Serviço da Camada Acabada – formato A4 –

escala adequada;g) Memorial de Cálculo de Volumes – formato A4,h) Planta de Distribuição de Volumes – formato A1 – escala 1: 5.000,i) Perfil de Distribuição de Volumes – formato A1 – escala 1:5.000,j) Planta de Localização de Jazidas - formato A1–escala 1: 1.000,k) Quadro de Orientação de Terraplenagem – formato A4,l) Memorial Descritivo dos Estudos Hidrológicos – formato A4,m) Planta de Bacias Hidrográficas – formato A1 – escala 1: 50.000.n) Planta de pavimentação em formato A1 na escala 1:100, ou 1:50 quando

necessário. o) Planta de Drenagem das Vias – formato A1 – escala 1: 1.000,p) Perfil dos Dispositivos de Drenagem – formato A1, q) Planta de Dispositivos de Drenagem – Detalhamento – formato A1 –

escala adequada,r) Relatório de Documentos Necessários para Obtenção de Outorga junto

à INEA,s) Planta de Sinalização Horizontal e Vertical – formato A1 – escala

1:1.000 ou 1:500 quando necessário, t) Planta de Detalhes de Sinalização – formato A1 – escala adequada,u) Memória de Cálculo do Dimensionamento da Estrutura – formato A4,v) Planta de Detalhamento da Estrutura – formato A1 – escala adequada, w) Memória de Cálculo do Dimensionamento da Estrutura de contenção –

formato A4,x) Planta de Detalhamento da Estrutura de contenção (se necessário)

formato A1 – escala adequada.

OBSERVAÇÃO: Compatibilização de todos os projetos complementares:

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Os projetos de diferentes especialidades deverão apresentar perfeita compatibilização entre si, refletidas também nas peças de memorial e planilhas orçamentárias do conjunto, de modo a não suscitar dúvidas, omissões, conflitos ou outras interpretações que venham a prejudicar sua integral execução.

Tendo em vista o acima exposto, a licitante vencedora deverá durante e ao final dos trabalhos promover a compatibilização de todos os projetos e efetuar todas as correções e ou alterações necessárias antes da elaboração da planilha orçamentária. A compatibilização será objeto de percentual sobre a remuneração segundo o Apêndice VIII.

6. LEGISLAÇÃO PERTINENTE

Todos os trabalhos deverão ser elaborados considerando as recomendações do Código de Obras do Município de Uberlândia, bem como todas as das Normas Técnicas da ABNT e demais normas e legislações pertinentes e/ou de concessionárias ou autoridades responsáveis pela aprovação dos projetos. Salienta-se as seguintes Normas Técnicas a serem utilizadas obrigatoriamente:

6.1. PROJETO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

NBR-12211 – Estudos de Concepção de sistemas públicos de abastecimento de água;

NBR-12212 – Projeto de poço para captação de água subterrânea; NBR-12213 – Projeto de captação de água da superfície, para

abastecimento público; NBR-12214 – Projeto de Sistema de bombeamento de água para

abastecimento público; NBR-12216 – Projeto de estação de tratamento de água para

abastecimento público; NBR-12217 – Projeto de reservatório distribuição de água para

abastecimento público; NBR-12218 – Projeto de rede de distribuição de água para

abastecimento público; NB-591 – Projeto de adutora de água para abastecimento público; NBR-12586 – Cadastro de sistema de abastecimento de água; NBR-12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de

tubulação de água; NBR-9882 – Execução de tubulações de PVC rígido para adutora de

água;

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NBR-9815 – Conexões de junta elástica para tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água.

Especificações técnicas do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE);

Decreto nº 2260 de 09 de novembro de 1982 da Prefeitura Municipal de Uberlândia;

Decreto 44746 de 29 de fevereiro de 2008 do Governo Estadual de Minas Gerais;

Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

6.2. PROJETO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

NBR – 9648 – Estudo de concepção do Sistema de Esgoto Sanitário; NBR – 9814 – Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário; NBR – 14486 – Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário

- Projeto de redes coletoras com tubos de PVC; NBR – 570 – Projetos de Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários; NBR – 12208 – Projeto de Estações Elevatórias de Esgoto Sanitário; NBR – 12209 – Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário; NBR – 12207 – Projeto de interceptores de esgoto sanitário; NBR – 10158 – Tampão Circular de Ferro Fundido – Dimensões; NBR – 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de

tubulação de esgoto; NBR – 13969 – Tanques Sépticos – Unidades de Tratamento

Complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação.

Especificações técnicas do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE).

6.3. PROJETO DE DRENAGEM

NBR-8890/2007; NBR-15319/2006; NBR-15396/2006; NBR-5645/2009; NBR-10844.

6.4. PROJETO DA REDE VIÁRIA

Norma ABNT 14885-2004: Segurança no tráfego - Barreiras de concreto Norma ABNT 6971-1999: Defensas metálicas - Projeto e implantação

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Normas ABNT 6970-2012: Segurança no tráfego — Defensas metálicas zincadas por imersão a quente

Normas ABNT 15486-2007: Segurança no tráfego - Dispositivos de contenção viária - Diretrizes

Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais– edição de 1999 ou posterior – DNIT/DNER;

Manual de Acesso de Propriedades Marginais a Rodovias Federais (Publicação 728 do IPR) – edição de 2006 ou posterior;

Manual de Projeto de Interseções DNIT 2005 ou posterior. DNIT 013/2004-PRO - Requisitos para a qualidade em Infra Estrutura

rodoviárias DNIT 097/2007 – PRO - Elaboração de Diário de Obra do DNIT –

Procedimento Manual de Implantação Básica, DNIT; Manual de Sinalização de Infra Estrutura e Emergências Manual de Sinalização Rodoviária DNIT 2010; Manuais de Sinalização CONTRAN e suas Resoluções; Manual de Drenagem de Rodovias Manual de Gestão de Qualidade em Empreendimentos Rodoviários,

DNIT, ed. 2006; Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias, DNIT, ed.2006.

7. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Em cada fase do projeto será apresentado um relatório técnico contendo as seguintes peças técnicas:

7.1. PADRONIZAÇÃO DOS DESENHOS

Os projetos deverão ser desenvolvidos em arquivo digital no formato DWG (versão mínima 2007). Os padrões das camadas (layers), tabela de cores e plotagem, e escalas serão disponibilizados pela DIRIE e deverão ser adotados pela licitante vencedora em todos os desenhos. A criação de novas camadas (layers) pelos projetistas, caso seja necessária, deverá ser aprovada pela fiscalização pelo corpo técnico da DIRIE.

Em cada fase do projeto, deverá ser entregue um jogo completo de cópias impressas e um CD/DVD com arquivos eletrônicos.

Os desenhos deverão estar em formatos padronizados pela ABNT, série A, com o selo institucional fornecido pela DIRIE. Os arquivos deverão ser entregues em CD/DVD, em 3 versões: extensão. DWG (desenho editável), PDF (imagem) e SHP (shapefile);

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Os desenhos deverão ser feitos em escala indicada na descrição dos serviços, não se admitindo o recurso de edição de cotas nem a redução da escala.

No canto inferior direito de cada planta – junto ao desenho da mesma – deverá existir tabela com as configurações de plotagem, onde devem constar, no mínimo, as seguintes informações: as cores das penas e a correspondência entre as cores e as respectivas espessuras de penas. Deverá ser priorizada, sempre que possível, a plotagem monocromática das plantas, na cor ou tons de preto, prevendo sempre a utilização de papel sulfite branco. A graficação das plantas deverá atender aos padrões a serem fornecidos, em meio digital, após a ordem de início.

No caso de subdivisão do desenho em mais de uma prancha, deverão ser indicadas as linhas de interseção com as pranchas de desenho vizinhas, possibilitando sua reconstrução. Estas subdivisões deverão ser sempre ortogonais ou lineares, tomando por base uma linha de coordenada cheia. As peças técnicas deverão utilizar as escalas indicadas em cada projeto.

7.2. PADRONIZAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO

O memorial descritivo deverá ser entregue em formato eletrônico, padrão editor de texto Microsoft Word (extensão.docx), em formato A4, utilizando fonte ARIAL, tamanho 12.

Deverá ser fornecida uma cópia impressa e em CD/DVD com arquivo eletrônico. A DIRIE reserva-se no direito de aprovar o memorial descritivo e a sua forma de apresentação.

Os documentos deverão ser encadernados, por projeto ou serviço, por campus, devendo cada projeto ou serviço ser apresentado na seguinte ordem sequencial: capa identificadora do projeto ou serviço, índice indicando a página e o conteúdo de cada caderno, memorial descritivo, plantas em ordem numérica crescente, listagem de quantidades de materiais e serviços, memória de cálculo, certidões oficiais e ARTs.

O orçamento, quando solicitado na especificação, será um caderno à parte. Todos estes documentos deverão ser apresentados em papel sulfite branco, preferencialmente em plotagem/impressão monocromática, na cor preta.

7.3. PADRONIZAÇÃO DAS LISTAS DE MATERIAIS

As listas de materiais utilizadas nos projetos de instalações deverão ser fornecidas em Excel (extensão.xlsx, versão 2007 ou superior), separadas por pavimentos.

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Deverá ser fornecida uma cópia em papel e em CD/DVD com arquivo eletrônico. A DIRIE reserva-se no direito de aprovar a lista de materiais e o seu layout de apresentação.

Os itens deverão ser listados, quantificados e descritos por suas características técnicas, acrescidos por uma sugestão de marca seguida do texto “ou tecnicamente equivalente”.

7.4. PADRONIZAÇÃO DA MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS PROJETOS

As memórias de cálculo deverão ser fornecidas em planilha eletrônica Excel (extensão.xlsx, versão 2007 ou superior) em CD/DVD e uma cópia impressa.

Os arquivos digitais deverão conter todos os pontos do levantamento de campo, em layer próprio. Cada ponto deverá conter as seguintes informações gráficas: identificação, descrição e cota;

As memórias de cálculo do Orçamento, onde constam os critérios utilizados para o desenvolvimento deste serviço deverão ser apresentadas em arquivos compatíveis com os softwares MS Excel 2007. Deverão ser gravadas também – ou digitalizadas, se for o caso – as tabelas utilizadas como referência na elaboração do Orçamento.

7.5. PADRONIZAÇÃO DA NOMENCLATURA DOS ARQUIVOS ELETRÔNICOS

Os arquivos eletrônicos deverão ter nomenclaturas padronizadas, conforme orientação da DIRIE/UFU, disponível no Apêndice III deste Projeto Básico.

7.6. AUTORIA E ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Deverão ser preenchidas e recolhidas as Anotações de Responsabilidade Técnica para todos os serviços realizados. As ARTs quitadas e assinadas pelo responsável técnico deverão ser encaminhadas à DIRIE/UFU para conferência e assinatura, antes do encaminhamento ao CREA.

8. DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1. AÇÕES COMPLEMENTARES

No preço da proposta deverão estar inclusos todos os custos de responsabilidade da LICITANTE, sem a eles se limitarem, a saber:

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Mão-de-obra especializada ou não, acrescida dos encargos sociais, trabalhistas, previdenciários e suas interações, bem como todas as despesas relativas à mobilização e desmobilização;

Recolhimento de todos os tributos incidentes sobre os materiais, serviços e utilidades fornecidas pela LICITANTE, assim como o registro deste serviço e emissão de ART e/ou RRT no Conselho Regional de Engenharia (CREA/MG) e Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo do Estado de Minas Gerais (CAU-MG);

Transporte, deslocamento, descarga e armazenamento dos materiais, ferramentas e equipamentos de fornecimento da LICITANTE (mobilização e desmobilização);

Higiene, segurança e medicina do trabalho; Transporte do pessoal da LICITANTE, da residência para o local dos

serviços e vice-versa; Demais custos especificados em cada serviço.

8.2. REAJUSTE OU REPACTUAÇÃO

O reajuste ou repactuação será realizado nos termos da Legislação em vigor.

8.3. FORMA DE PAGAMENTO

Os pagamentos serão efetuados após a entrega de cada etapa de projetos, desde que aprovado pela DIRIE, e também aprovado pelas Concessionárias locais de Uberlândia, quando for o caso, segundo percentuais do Apêndice VIII.

8.4. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

A comprovação de aptidão deverá ser mediante acervo técnico obtido junto aos CREA/CAU e apresentado junto com a tabela constante do Apêndice IV.

Para Comprovação da Capacidade Técnica:

a) Prova de registro do licitante no Conselho Regional de Engenharia (CREA), por meio da apresentação de Certidão de registro de pessoa jurídica em nome da licitante, dentro do seu prazo de validade, na qual conste a habilitação para desempenho de atividades compatíveis com os serviços objeto da licitação e os seus responsáveis técnicos.

b) A licitante com sede fora do Estado de Minas Gerais deverá, caso venha a ser vencedora da licitação, anteriormente à assinatura do contrato, se necessário, apresentar registro no CREA/MG e/ou Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo do Estado de Minas Gerais (CAU-MG).

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c) Comprovação de aptidão técnico-profissional para desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto da licitação será realizada mediante atestado(s) em nome do(s) profissional(is) de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, que tenha vínculo profissional formal com o licitante e que conste na Certidão de Registro do CREA e/ou CAU como responsável técnico do licitante, devidamente comprovado por documentação pertinente, na data prevista para entrega da proposta.

d) Tal(is) atestado(s), deverá(ão) ter sido emitido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado(s) no CREA e/ou CAU, e deverá(ão) estar acompanhado(s) da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de Acervo Técnico (CAT).

e) Declaração de que o(s) responsável(eis) técnico(s) detentor(es) do(s) atestado(s) de capacidade técnico-profissional será(ão) o(s) responsável (eis) pela execução do objeto deste edital, com informação do(s) respectivo(s) nome(s), CPF e do registro na entidade profissional competente, conforme modelo constante no Apêndice IV, devendo ser assinada, em conjunto, pelo representante legal da empresa e pelo(s) responsável (eis) técnico(s), mencionado(s);

f) Os profissionais indicados e comprovados pelo licitante, através dos atestados acima, deverão participar da execução do objeto desta licitação, podendo o Tribunal admitir a sua substituição por profissional(is) de experiência equivalente ou superior, caso demonstrada a superveniência do fato.

8.5. FISCALIZAÇÃO

Ficam designados para fiscais da DIRIE os seguintes servidores:

Posto de Serviço Nome SIAPE

Uberlândia / MGAntônio Carlos dos Santos 1297878

Marcio Augusto Reolon Schmidt 1641662

8.6. VERSÃO DEFINITIVA DO RELATÓRIO FINAL

A versão definitiva do Relatório Final deverá estar de acordo com a Minuta do Relatório Final aprovada, observadas as correções complementações e esclarecimentos abordados nos Comentários Técnicos da DIRIE sobre aquela minuta. A impressão definitiva do Relatório Final deverá ser constituída pelos mesmos elementos técnicos definidos no item 6 deste projeto.

No término dos projetos deverá ser entregue 01 (um) CD/DVD para cada projeto ou serviço executado.

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8.7. DA ENTREGA DOS PRODUTOS

Em cada etapa a entrega dos produtos será realizada mediante apresentação da Notificação de Entrega de Material (NEM) protocolado pelo representante da licitante vencedora ao representante da DIRIE/UFU informando data da entrega, quais documentos foram entregues segundo Apêndice VII.

8.8. LISTA DE APÊNDICE

Fazem parte deste projeto básico os seguintes Apêndices:

APÊNDICE I: Relação de projetos

APÊNDICE II: Cronograma de apresentação de projetos e reuniões

APÊNDICE III: Padrão de nomenclatura de arquivos

APÊNDICE IV: Responsáveis Técnicos Atestados da Licitante

APÊNDICE V: Modelo de Planilha Detalhada da Proposta

APÊNDICE VI: Modelo de BDI

APÊNDICE VII: Notificação de Entrega de Material

APÊNDICE VIII: Tabela de Pagamentos

APÊNDICE IX: Termo de Cessão dos Direitos

APÊNDICE X: Termo de Autorização para Modificações

APÊNDICE XI: Croquis das áreas dos campi

APÊNDICE XII: Elementos Ecossustentáveis (Livro 2 do Plano Diretor do Glória)

APÊNDICE XIII: Caderno de Especificações Elétricas

8.9. GESTÃO DO CONTRATO

O contrato terá a sua gestão na Prefeitura Universitária órgão responsável pela elaboração deste Projeto Básico, manutenção e apoio as atividades acadêmicas e administrativas na Universidade.

O Prefeito Universitário será o gestor do contrato e, de acordo com a legislação nomeará fiscais para atuar na fiscalização do cumprimento das condições contratuais.

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8.10. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO

Para dirimir quaisquer dúvidas quanto ao objeto deste Projeto, o contato deverá ser feito na Prefeitura Universitária, com o Diretor da DIRIE, pelo fone 34. 3291 8915, ou ainda pelo e-mail: [email protected].

Uberlândia, 04 de setembro de 2013.

Prof Dr Antônio Carlos dos Santos

Diretor

Diretoria de Infra Estrutura

Universidade Federal de Uberlândia

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