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Page 1: Wte> ?í i*. - BNmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1915_00531.pdfO TICO-TICO. CONTOS DA CAROCHINHA * ,W /C Omiii yi5 LA6RIMAS DO DRAGÃO 00Ê (Vejam a. ill-ustração na ±- pagina)

Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira, 8 de Dezembro de 1915 N. 531

sh_é«_-«' \ ^í^rMmmmpJ_^v~j'wia_i «V wmmiwã^mmmvuimÈÜ. ^__IL-(-_lt-_k- W\ fil m II¦ '' \ ^^9 lar _c_^__^^_?Í^AW__>/___F_K._v_ _¦!_? -^81 V9_K ^A\Wte>__?í_i*.>:,-?.: ^-illgg- jÉ^-_fc-~.j_#Ir a. mèvlÉfmTmStii\Yã'x&ma \ h liilifrv^_^v_tóJ%VwS__t_M_»\

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_f_PE_J3_BESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATO- DC TODOS O» SEUS AS8I0NANTS*

OS CONTOS DA CAROCHINHA A[NAC-fo.YA! ¦

Ass lagrimas do Dragão ti\ ^.' ¦' •"

¦'TfVmmfr-'¦"'¦ *A 1 Üt1jfl_L_k£_*flH|^uÉH_r_5AL_/ '//^^_^t^_^FV ^ r\s ^^J*Lr-i >-¦-. ^ 'j"^"^|i'^:^f^^WW^fc^^^r:">WJ—Jh X|>«-::M i^^WBF Ji^f_X^<M—WH^B—^.j—lE—3h_MÉf-f^-.P'" ^^^^^^t

_*__Sfi

A' proporção que a princesa. falla-y-a, áom grande meig-uice. 0 D_aeyão ,_ -orn.preliend.en.ca.o o quanto era cruel e horrenda sua própria vida até r^-,» ^s^T. ^ff^T-,mais conter a emoção, começou a chorar. qTJ-e» nao pod.enao

( Vejam _ te_.t_ na Pagina a)

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REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA 00 OUVIDOR 164-RIO DE JANEIROPublicação d'0 MALHO * úmero avulso, SOO réis; atrazado, 500 réis

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AS HISTORIAS DO PATINHO -um* rusga

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IOo

0

—r—ir-

ÉÈ I ______ :; ,l) O Patinho sempre foi amigo do um gato, muito

garoto, seu velho companheiro de travessuras Mas,^im dia, tiveram uma discussão

£)...eo Gato, que tem a mão muito leve, quiz dai-lhsuma tapona. O Patinho, que é sabido, desviou-se do tapae atirou ao..

3) .. .Cato um ponta-pe tãofez virar de pernas para o ar.

iem lançado, que o

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fé§ fe|? ° , | „&_. -*.!-'* ^*f&**»** 1 ?,,;¦ '

^j ¦¦¦¦¦¦ . j6) voltararr a sei 3.'T.;so4) Mas o Gato não >c deu por convencido ; voltou ácarga e deu-lhe um soco no meio da testa O Patinhoreagiu. .

m5) ..etoi uma briga tão enérgica que, ao í.n; .:¦„ ucü' minutos,

estavam ambos em petição de miser.a Então, convencidos de que ne-num venceria o outro. ..

prova de quic nada vaie Drigaivessem começado por fazer asteriam chegadr. ao mesmo ressem tante bor-ioada

Am aSe ti-pazes,

ultado.

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O TICO-TICO.

CONTOS DA CAROCHINHA* ,W /C

O miii yi5 LA6RIMAS DO DRAGÃO 00Ê(Vejam a. ill-ustração na ±- pagina)

Era um dragão enorme, de tão me-donho aspecto, que os mais ousadoscavalleiros, só de vêl-o, sentiam osangue gelando-se nas veias.

Esse Dragão vivia nas ruínas deum castello, situado no meio do mar,e não havia quem se atrevesse a ata-cal-o alli.

Elle é que, de vez em quando, atra-vessava o mar e vinha devastar oscampos do paiz vizinho, devorando,em um só dia, rebanhos inteiros deovelhas e cabras, ou matando deze-nas de bois, só pelo gosto máu dedestruir. H

Entretanto, esse monstro nem sem-pre fora um Dragão. Outr'ora, mui-tos annos antes, elle era um principegarboso e bello, como os que mais opossam ser. Porém, mal educado, porter perdido seus pais, quando era ain-da muito' creança, tendo ficado en-tregue a aios e amas, que lhe faziamtodas as vontades ou a ministros, quelhe satisfaziam todos os caprichos, oprincipe, pouco a pouco, foi se tor-nando máu; commcttcu acções tãofeias e reprováveis, emfim, seu cora-ção tornou-se tão monstruoso, que,afinal, toda a fealdade de sua almacomeçou a reflectir-se em seu corpo,e elle se tornou um medonho bicho.Seu povo, espavorido, fugiu, prefe-rindo o risco 'de morrer nas ondas, aviver sob o domínio de uma fera tãoespantosa, e elle, ficando só na ilha,que devastou completamente, reduzi-do a seu castello, que cahiu em rui-nas, ficou ainda mais furioso, e to-mou o habito de ir ás terras vizinhasvingar sua triste sina, espalhando omal por toda a parte.

Especialmente para o paiz fron-teiro á ilha, elle era um flagello sempar. Quando não encontrava gado adevorar ou despedaçar, com suas gar-ras possantes ,espezinhava as plan-tações e revolvia as sementeiras. Seos habitantes tentavam afugental-o,elle, só com o abrir da bocca, incen-diava-lhes as casas, com seu hálito âr-dente. .

Ora, a prineezà, . soberana d'essepaiz, que era orphã e ainda muitomoça, mas de infinita bondade, sof-fria ao vêr seu povo assim flagelladopor desgraças tão apavorantes e essamagua lhe causava tal impressão que,um dia, resolveu corajosamente fa-zer uma tentativa.

Na bondade de seu coração, ellajulgava impossível que esse mal fosse

sem remédio, que uma maldade, pormaior que fosse, não pudesse cederao arrependimento.

Então, sósinha, metteu-se em umbote e navegou em direcção á ilha.

O Dragão, vendo a embarcação quese approximava, julgou que algumcavalleiro heróico, armado em guer-ra, tivesse resolvido atacal-o e come-çou logo a rugir, com tal ferocidade,em urros tão ameaçadores, que atéos pássaros fugiram dos arredores,apressando o vôo, afflictos.

A prineezà sentiu-se toda enrege-lada de pavor,mas comprehendeu que

o Dragão assim se enfurecia, por es-tar convencido que o iam comba-ter. Tendo commettido tantas atro-cidades, elle devia estar, naturalmen-te, prevenido contra todos os huma-nos, vêr em cada um d'elles um ini-migo e estar sempre prompto paradefender sua triste vida.

Ora, ella não ia atacar nemcombater; portanto, aquelle furordesmedido do monstro, não a deviaassustar. E, curvando-se novamentepara os remos, maguando as mãosdelicadas, no esforço necessário, con-tinuou a adiantar-se sobre as ondas.

O Dragão, ao vêr desembarcar, nailha árida e sombria, aquella moça tãolinda, de aspecto tão manso, de rostotão suave e compassivo, fitando-ocom um olhar, em que só havia pie-dade, ficou estupefacto. De ha mui-to que elle não via senão rostos indi-gnados e olhares enfurecidos.Aquellavisão encantadora, o olhar meigo epuro da joven prineezà causavam-lhe impressão tão nova e tão agra-davel, que todo o seu instineto ag-gresivo desappareceu. E, encantadopor tão formosa visita, o monstroveiu ao encontro da prineezà, raste-jando com tTnidcz ,até que se deitouhumildemente a seus pés.

Então, a prineezà, curvando-se,acariciou-lhe a cabeça e disse:

— Eu bem pensava, que tu nãohavias de ser sempre máu.

E continuou a fallar-lhe, descre-vendo o* desgosto que tinha ao vêrseu paiz assolado, seu povo arrui-nado.

Para que commettia elle tantascrueldades? Que prazer podia sentir

em ser temido e amaldiçoado por to-dos? Era um Dragão, sim; mas, se

não atacasse injustamente os infeli-

zes, poderia viver feliz, como vivemos outros animaes, que não são mal-fazejos. Teria aumentos, carinhos,poderia andar livremente, por todaa parte, bem recebido sempre, pode-ria até prestar serviços, usando desua força prodigiosa e de bravurapara realizar cousas úteis, para obem de todos. Ao passo que, assim,

com aquelles hábitos de perversidadee de traição, era o terror de toda agente; os homens, só em vêl-o, se ar-rebatavam de cólera; ^s mulhereschoravam, ao pensar em sua exis-tencia e as creancinhas, ao ouviremseu nome, detinham-se, abandonandoos folguedos.perdendo a alegria.que é

a. melhor graça da infância.O Dragão ouvia e,como nunca nin-

guem lhe fallára assim, as palavrasda prineezà penetravam em seu co-ração, extraordinariamente. Pela pri-meira vez elle reflectia na monstruo-sidade de sua vida; reconhecia quenunca fora feliz, que a felicidade" nãoestá no temor que se inspira, mas nocarinho que se conquista. De refle-ctir assim, o Dragão não poude con-ter a emoção e começou a chorar.

Deu-se então um prodígio espan-toso. As lagrimas do Dragão, as pri-meiras que elle derramava e:n suavida, onde cahiam tudo transforma-vam .Tocados por ellas os seixos ru-des da praia mudavam-se em pedrasroliças e macias, acamadas docemen-te; a terra dura e árida cobria-se deflores maravilhosas.

Mas nem o Dragão, nem a prince-za notavam a transformação que selhes fazia em torno; elle, immcrso

nos tristes pensamentos que as pala-vras da prineezà haviam despertadoem sua alma; ella, commovida de vêr

um monstro tamanho e tão forte; deaspecto tão feroz, chorando comouma creança.

A bondosa moça sentiu tão pro-funda piedade de seu desespero quesem repulsão pela feialdade do mon-stro curvou-se mais para elle e bei-jou-o na fronte.

Era-esse o gesto necessário do mi-lagre. No mesmo instante cahiram ascouraças pétreas, que davam ao Dra-gao sua forma horrenda e, em seu lo-gar, appareceu o principe gentil, maisbello ainda, porque seu próprio co-ração se transformara.

O principe desposou sua salvadorae desde então foi feliz.

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O TICO-TICO

EXPEDIENTEPreços das assignaturas dos jornaes da"Sociedade Anonyma O MALHO"

Capital e Estados

369

12

126

R$0001 .')$000aSSooo3o$ooo

£ $000fc$00012$000li$000

Exterior

Íi0$0003o$ooo

;jí$0OOI4ÍO0O

3$5006$000o$oooii$ooo

20$000IIÍ0C0

Almanach i)'«0 Malho 3$oooALMANACH D' «O TlCO-TlCO»..,.. 3$000

relo correio mais 5oo rs.

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.-c--:*-

Aos nossos assignantes, cujas assigna-turas terminam cm 31 DE DEZEMBRO,pedimos mandar reícrmal-as para que nãohaja interrupção.

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam Em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. NãoSÉBÃO ACCEITAS TOS MENOS DE TREZ MEZES.

—*1-l—

Pedimos aos nossos assignantes do IN-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declararem o LOGAR e o ES-

• TADO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios.

Os retratos publicados no Tico-Tico,só serão devolvidos dentro do prazo de 3mezes, depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-tuidos. •

São nossos representantes exclusivosnos Estados Unidos e Canadá, "A Inter-national Advcrtising Company", ParkRow Building, New York —U. S. A.

Ms lições 3e ^ovô• o A. b. a

Meus netinhos:O A. B. C, de que vamos tratar

hoje, não é o alphabeto, a maravilho-sa combinação de signaes, que nospermitte deixar marcado em folhasde papel, para sempre, nosso pensa-mento e os principios da sciencia;não, quero lhes fallar da bemdita ai-liança ,cm que as lettras A, B e C, re-presentam cs nomes da RepublicaArgentina, do Brazil e do Chile.

Seja isso a propósito de um hos-,pcdc íllustrc que visitou o Rio dc Ja-nciro. na semana passada.

Constantemente nossa bella ca-pitai recebe a visita de estrangeirosillustres, que vêm apreciar os mara-vilhosos panoramas da Ti jucá, doCorcovado ,da Avenida Beira-Mar edo Pão de Assucar, mas, poucas ve-zes, temos hospedado um amigo, quetivesse collaborado com o Brazil emobra tão meritoria, como o Sr. Romu-Io Naon, que passou pelo Rio de Ja-neiro, quarta-feira ultima.

O Sr. Romulo Naon é o embaixa-dor da Republica Argentina, nos Es-

d'elles, sósinho-, talvez, não conse-guisse cousa alguma; mas os trezjuntos, representando as trez maio-res nações da America do Sul e, por-tanto, fallando em nome do continen-te, tudo conseguiram.

Ora, vocês, pelas noticias da guer-ra européa, já devem estar convenci-dos de que não ha calamidade maishorrenda do que uma guerra. Poi.bem. Pelo facto de estarem unidos, oBrazil, Argentina e o Chile tiveramprestigio sufficiente para evitar esse

my ..»--..'-S-. .-,..--»~r~*.. -'>m

¦pr ,_ ¦ ¦ *. ^ *síl. ¦ - . 3f , .jP^^paB

Br ,*áfflsPpv' ^WkrnW- ,**»** w-S^ffifflkik; fMR^sr ¦¦¦\ 'jWyi«0^ ''^^m^s^Ê

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ft^^. > Jí': <-^S|«£'¦'' Th* ^*>aiMnHM^k^^M9b&&d¦ '-èmk'-' •:"!",v:?;y3?ISg^s»sssssssssssl

MONUMENTO DA AMERICA DO SUL—Estatua feita pelo csculptorIsidoro Konte e erguida do lado esquerdo da fachada do Palácio daUnião Pan-Americana, em S. Francisco da Califórnia.

tados Unidos e foi elle quem, ha umanno, juntamente com o Dr. Domicioda Gama, embaixador do Brazil emais o embaixador do Chile, produ-ziu a bella acção diplomática, impe-diu uma guerra entre os EstadosUnidos e o México. Comprcnhende-se bem. Não se pôde dizer que fosseo Sr. Naon quem realizou esse im-menso. beneficio'; como também não

le diz.r que fosse o nosso cm-baixador, nem o do Chile. Cada um

horror, evitando, entre outros prejui-zos, a morte de muitos milhares decreaturas.

Resultado tão feliz, da primeiraacção unida, feita pelo Brazil, a Ar-gentina e o Chile, deu aos estadis-tas dos trez paizes, a idéia de tornarsua alliança permanente, conservai-apara sempre. Foi então assignado otratado e a triplice alliança sul-ame-ricana recebeu o nome de A. D. C.

Unidos, os trez paizes dão um

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O TICO-TICO

^^M-^l liF ^>-i-—*——, w*s^»

Gloria Ferreira e Milton da CostaMedeiros.

Gráo 7—João Rivera.Grão 6—Antônio Mendonça, Maria

Innocencia de Jesus e Waldemar JeAlmeida.

2* turma, sob o magistério de D.Edelvira Rodrigues de Moraes.

Distincção e louvor— Helena Men-donça,Regina Soares e José França.

Distincção — Laura Pereira e Mar-garida.

Plenamente gráo 9—Gizella Reis eLucilia.

Plenamente, gráo 8— Luiza Moli-naro.

COLLABORAÇÃO

rA àlliança do ABC

grande exemplo a toda a America como também melhor poderemos íri-»ao mundo. No momento em que as tervir para evitar guerras entre ou-nações da Europa se des.tróem com tros paizes da America.furor nunca visto, nós nos unimos O Sr. Naon foi o primeiro collabo-para a paz e para o bem. Por essa ai- rador do Brazil na acção diplomati-liança.não só desapparecem os le- ca do A. B. C. Era necessário que vo- Chiquinho recebendo diploma Jgendanos perigos de guerra, entre ces conhecessem esse nome, que vai director da Escola Geral de TravessurasBrazil e a Argentina ou entre a Ar- ficar ligado, de modo tão brilhante, Desenho da menina Luisa Castello (Sgentina e o Chile, como fica eviden- á historia do Brazil e da America do PJ"''°)-te, que melhor nos poderemos defen- Sul.der de qualquer aggressão estranha, Vovô

EHSIHO PRIMÁRIOResultado dos exames effectuados

na 5- escola mixta do 7* districto emOutubro e Novembro de 1915.

Curso médio, a cargo da professo-ra Alzira Claraz de Souza Guima-rães.

Plenamente, gráo 9—Iracema Pe-reira Guimarães, Maria da Gloria deSouza, Moacyr Claraz de Souza Gui-marães.Plenamente gráo 8 — Lúcia Gon-

çalves dos Santos.Gráo 7 — Isaura de Oliveira,Gráo 6—Eugênio Moura, Joaquim

Moura e Maria Tumba.Simplesmente, gráo 5 — Julia dos

Santos Ribeiro.Gráo 4—Carolina Mello.3* série elementar sob a direcção

de D. Eugenia Gomes Sampaio.Distincção e louvor — Nathalina de

Albuquerquer Mello.Distincção—Anizia Dantas, Aurelia

Corrêa e Nelson Medeiros.Plenamente, gráo 9—Arnaldo Sam-

paio Guimarães e Antônio AntunesBaptista.

Plenamente gráo 8— Jurandyr Na-buco de Freitas Guimarães, Ary Pe-reira Guimarães e Escolastica Bap-tista.

Grão6—Zelita Vieira e Alice FrançaSimplesmente,trráo 5-Adagoberto

da Silva e Zilda Ferreira.Gráo 4—Aldemar José Coutinho.2* série elementar, a cargo da pro-fessora Leonor Frota Coelho :Distinção e louvor—Alayde Braga,

Antônio Pereira da Silva, AzuréaClaraz de Souza Guimarães, AlfredoMolinaro, Domingos Perrote, OdetteSilva e Oscarina de Magalhães.

Distinção--Francisca Campello daSilva.

Plenamente, gráo 9 — AldestrinaMonteiro, José Perrote, Luiz Mar-quês de Andrade. Leonor CândidaVieira e Zulmira Mello.

Gráo 8—Adalyisa Teixeira, AntoniaCardovil e Mello, Diva Nabuco deFreitas Guimarães e Lindolpho Sal-vador.

Gráo 7 —Carmen Pinheiro, Clau-dionor Bragança e llka Pereira Gui-marães.

i* série elementar (3- turma), acargo de D. Cecilia Ferreira.

Distincção e louvor—Alice Carrera.Distincção — Maria Odette e Sal-

vador Pereira Machado.Plenamente gráo 9 — Albertina de

Souza, Dagmar Monteiro, Leonor deOliveira e Maria Arêas.

Gráo 8—Lúcio Monteiro, Maria da

v, -tLdzíl_i'Serrote e seu patrão

(Desenho de Osvaldo B. Casse)

Olhai para o futurodos vossos fitode

COELHO BARBOSA & C.RUA DOS OURIVES 33 9 QUITANDA t*

assim os tomareis lortes elivres de muitas moléstia» n» Ju-

ventuãô

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O TICO-TICO

BRINQUKDOS ^O JLR. LIYREO PAPAGAIO

Não ha outro que mais agrade ameninos; qual é de vós que nuncasuspirou por um papagaio, nuncateve o prazer de o fazer subir e man-

S^ li ^«^

v

Por isso damos vários modelos depapagaios.

i—O papagaio octogonal, que sefaz com trez flechas de egual tama-

nho, bem grossas, mas abertas aomeio.

Esse deve ser de uma côr só, bemviva .

O segundo papagaio que aquiapresentamos, é o de feitio mais com-mum, em lozango irregular. Faz-secom duas flechas em cruz e a cauda

presa á parte mais alongada. .Deveser dividido em duas cores.

O terceiro já é um pouco mais dif-ficil de fazer.

Faz-se também com duas flechas

Figura í

tel-o, lá bem no alto, como uma ma-ravilha celeste, marcando o azul do

XV

c

Figura 4A figura 5 e ainda um papagaio

do mesmo gênero, com cobertura defantazia, representando um soldado.

Figura 3

cruzadas; mas colloca-se a segundaflecha, que é a mais curta, quasi naextremidade da flecha maior; depois

tem-se o trabalho de encurval-a, for-mando um arco preso por um bar-bante, que deve passar sobre a flé-cha maior, exactamente no logar emque a segunda flecha cruza com aprimeira, no modelo n. 2.

Fica assim o papagaio formandona parte superior uma curva muitoelegante.

E' esse mesmo papagaio que se vêcéu com suas cores variegadas è agi- na figura 4, pelo lado exterior, já uem recortado c pintado* com cô-tando airosamente sua longa cauda com a cauda e um enfeite de cada res vivas, esse ultimo papagaio, cau-enfeitada lado. sara excellcnte effeito.

Figura 2 Figura 5

SANAGRYPPE:(Cura eonstipações)

ALMEIDA CARDOSO St C.

=z ROSA LI NA(Cura coqueluche)

Iíuji Mnvo.íVhal Floriano Peixoto.

-*!/•*!*

11

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

O FO ONo templo, sob a guarda vigilan-

te de numerosos sacerdotes, que serevesavam á beira do altar, fulgu-rava irradiante a divina chammaconquistada ao sol.

Renovada de anno em anno, aofim do inverno, quando rebentavamos primeiros brotos primaveris, eraconsiderada como o espirito do pro-prio deus luminoso, que afugentavaas feras e fecundava as lavouras,trazendo ao homem o calor vivifi-cante, depois dos longos e transidosdias de neve e vento.

A cerimonia do renovamento dolume era feita com a maior solemni-dade, no primeiro dia da primavera.

Na torre altíssima do templo, re-uniam-se todos os sacerdotes revés-

feira fÇ' MwM'?í^m

No templo, sob a guarda vigilante deinnumeros sacerdotes

tidos dos seus trajos resplandecen-tes, e as virgens, de branco, com osincensorios de ouro; e, diante doaltar de mármore, onde se juntava alenha aromatica, que devia inflam-mar-se ao raio solar, dando a cham-ma divina, o summo sacerdote man-tinha o espelho ustorio.

Um lento mover do fino ramalho,um leve encovar das folhas seccasannunciavam a chegada do calor.

Pouco a pouco, aquecendo-se amais e mais a lenha, o aroma evola-va-se. Súbito, uma centelha brilhavano bordo da folha mais secca e, crês-cendo em risca, verminava; outrafulgia e um fumo subtil desprendia-se do altar e, como se a lenha vivesse,movia-se. curvava-se. crepitava até

que a flamma desejada explodia ale-gre. Logo os cantos triumphaes sau-davam-na e as harpas, soando emunisono, annunciavam ao povo ofogo renascido.

Era, então, uma festa na cidade.A nova era levada a todos os cantos,e, com ella, chegava aos corações aesperança de mésses fartas, de prós-pera paz e de favor divino.

No templo, a chamma transferia-se ao alampadario de sete luzes, sen-do a cinza da lenha sagrada recolhi-da ao ciborio de ouro, que era con-servado nos subterrâneos do tem-pio, em nichos de mármore. Todosos homens da cidade acudiam aotemplo com lâmpadas e fachos resi-nosos, a buscar o novo lume, com-panheiro da vida, amigo do lar e erauma procissão radiante pelas ruasfloridas, pelos campos verdes, pelosmontes durante dias e noites, até queo summo sacerdote mandava correra grade de prata que separava danave do templo o recinto sacrosantoreservado ao lume.

Ai do que não se apressava coma sua lâmpada ou com o feixe de ra-mas para levar o lume astral — pas-sava um anuo triste, de desfortu-na e apprehensões, porque o trio-onão espigava, o gado morria ou trás-malhava-se e, se a morte o arrebata-va durante o período melancólico asua alma errava, perdida no espaço,debatendo-se em sombras densas'sem acertar com o caminho de es-plendor que leva ao Paraíso.

Os que desejavam iniciar-se nassciencias encerravam-se no templo, edurante sete annos, guardavam olume solar.

Tanto fitavam os olhos na luzque ella os penetrava, indo aclarar oespirito que se accendia como a lenhada ara, quando sobre ella incidia oraio ethereo e, cada qual, segundo oseu gosto e conforme o dictame docoração, sahía com a sua lâmpada aespalhar pelo mundo o esplendor quepossuia. Não havia prodigio que osiniciados da luz não realizassem :desejavam e tanto bastava para quelogo se cumprisse o seu desejo.

Quatro mancebos que haviam, jun-tos, velado, sete annos, o sagradolume, deixaram o templo na mesmamanhã e, despedindo-se, tomaramcaminhos diversos.

Cada qual, entrando na grande vi-da, logo se dispoz a um destino.

O primeiro, mal descera a escada-ria do templo, viu um pobre homem

que gemia deitado á sombra de limo-eiros, com uma grande ulcera a roer-lhe a perna. Tomou a sua lâmpada e,applicando á perna o lume divino,immediatamente a sarou e o homemergueu-se sorrindo e cobriu-o debênçãos, voltando alegre ao seu cam-po que, por abandono, já se haviamudado em mattagal bravio.

Pela treva das florestas, em noitestormentosas, atravez de campos coa-lhados de gado, nes ermos retirosdos montes, nas viellas escuras dosbairros pobres, onde quer que liou-vesse um enfermo soffrendo, ahilampejava a flamma que o piedosoiniciado conquistara, á força do vi-gilias, no templo do sol. E as ben-çãos dos humildes ácomparihavam-no

Todos os homens da cidade acudiamao templo...

e os deuses, no Paraíso, louvavam oprocedimento do bom homem, quetão bem applicava a luz que adqui-rira.

O segundo encontrara a sede fia-gellando a cidade e cs campos. Oshomens levantavam clamores dori-dos cercando as fontes escassas : asculturas mirravam e os rebanhos sue-cumbiam, sedentos, nas estradasquentes, onde os passarinhos, de azasabertas, piavam cheios de anciã

Com o favor da luz divina foi-se,por montes, seguido de homens, di-reito a uma fonte limpida e copiosa e,trabalhando sem repouso e incitandoao trabalho os operários, em poucotempo trouxe á cidade e espalhou pe-los campos a fartura d'agua que des-cobrira, graças á luz divina.

E a. multidão desalterada entooulouvores ao homem illuminado que

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O TICO-TICO

tão bem spplicára a sciencia adqui-rida nos sete annos de vigília.

B os deuses, no paraiso, sorriramsatisfeitos, vendo que o homem sou-bera-aproveitar o bem que a luz lhefavorecera,, transformando-o em be-neficio para os seus irmãos.

O terceiro caminhava despreoc-cupadameníe quando, ao passar porum cárcere, ouviu gemidos lamento-sos. Deieve-se e, informando-se de.quem gemia, soube que era um ho-mem que jazia em ferros no fundode uma masmorra, dizendo-se inno-ceníe do crime de que o aceusavam.

Pediu para. vêl-o e, tanto que en-trou na prisão, logo accendett a sualâmpada, e, na projecção da luz, vi-rarn todos apparecer o nome do ver-dadeiro criminoso.

Immediatarfiente, o misero homem,que encanecera no soffrimento, foiposto em liberdade e o verdadeiroréu veiu oceirpar o cepo que elle, du-rante tanto tempo, tivera por compa-nheiro único do infortúnio.

Os homens louvaram aquella sua-ve justiça e os deuses, no paraiso, ap-plaudiram a misericórdia.

O ultifxio, possuidor, como os pri-Oleiros, d'uma lâmpada divina, logoao deixar o templo, correu a encer-rar-se. A' noite, quando as cstrellasluziam no ceu, debruçando-se á ja-nella da casa que habitava, sombrio,com o coração fechado á ternura, sópensando nas palavras que lhe disse-ra o summo sacerdote com relaçãoao poder da chamma solar — que seprestaria a realisar todos os desejosdos iniciados — quiz cxperimental-ae, como, ao longe, ondulava, ao luar,um campo de trigo.logo desejou vêl-oincendiado.

Immediatamente, um fogo vivoalastrou, subiu, avassallando a viçosacultura. A noite tornou-se de purpu-ra e o fumo ennevoou o luar.

A grita da gente rústica, surpre-hendida no somno pelas labaredasviolentas e o aterrado mugir dosbois e o balar assustado dos cordei-ros, fugindo desatinadamente ao in-cendio, chegavam ao homem cruelsem lhe doer no coração.

Elle contemplava, sorrindo, o ex-cidio triste, orgulhoso do seu poder,egual ao de ura deus, e sorria quandoas vozes dos homens entraram a pro-ferir maldições contra o perverso quetão mal procedia com a pobre gentec os animaes inoffensivos.

E os deuses, no paraiso, revolta-ram-sc contra o máu homem que fi-zera de um bem o instrumento cruelda mais negra perversidade.

No primeiro dia da primavera,quando, no templo já se moviam sa-ficrdotes c virgens, para a solcnmida-

de do fogo novo, acharam-se reuni-dos os quatro iniciados que, no annoanterior, haviam terminado o cyclodas vigílias.

Logo que o primeiro chegou dian-te do altar, onde a lenha aromaticacomeçava a inflammar-se, uma fagu-lha, destacando-se, ficou a brilhar so-bre a sua cabeça como se fosse umaestrella.

Ajoelhou-se o segundo, ajoelhou-se o terceiro e o milagre luminoso re-produziu-se, no silencio maravilhadoda assistência. A' vez do quarto o lu-

se, rolando, escabujando, pedia, aosgritos, que o livrassem daquelle sup-plicio.

E a chamma raivosa envolvia-o,devorava-o e, antes que pudessemacudir, o miserável ficou denegridocarbonisado e o fogo não o deixousenão depois que do corpo nadamais restava que a cinza.

Impressionado, o summo sacerdo-te desceu a consultar o oráculo e umagrande voz atroou o templo, dizendo:"E' assim que se vingam os deusesjusticeiros. A luz divina é dada aos

Immediatamente, um fogo vivo alastrou-se, subiu.

me, até então pacifico, cresceu na le-nha, enfurecido, como que sopradopor um grande vento de vingança clogo que o sábio ajoelhou-se, uma la-bareda violenta apartou-se do lumeda ara c, como uma serpente, cnvol-vcu-o nos seus anncis abrazadores.

Sacerdotes c virgens recuaram as-sombrados e o homem, çontorçcndo-

que a procuram e torna-se, em poderdos seus donos, um elemento passi-vo : beneficio, quando é dirigidapara o bem; maldade, quando é ap-plicada com intenção cruel.

Não basta ser iniciado do sol, épreciso ter coração para que os bonseffeitos da luz aproveitem aos ho-meus.

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O TICO-TICO

JILBUM P'«O!TK0-TK0

Wêè i B 8

Ei

homens predestinados. Os que o pos-suem podem chegar ás maiores glo-rias, mas para que mereçam os lou-vores dos seus pares e obtenham asgraças celestiaes é necessário que sai-bam applicar a fortuna que possuem.

Se o gênio é uma grandeza, a bon-dade é uma excellencia e o homemmais digno é aquelle que mais sepreoccupa com o bem geral procu-rando, com a força do seu espirito,corrigir os males e minorar o soffri-mento dos infelizes.

Dos quatro iniciados do sol trezaqui estão triumphantes e glorifica-dos pelos próprios deuses, o outro,senhor de um lume magnífico, detanto esplendor como o que rebrilhana lâmpada dos justos, é um montede cinza maldita porque foi impie-doso, abusando da força que pos-suia e empregando em maldade oprestigio do seu gênio.

Melhor seria que nunca se houves-se encaminhado a esta casa santa por-que, assim como a luz na mão dohomem clemente e assisado é pharolque esclarece, em poder do perversoé chamma que devasta. Que vos sir-va a lição que acabam de dar os deu-

Nosso joven amigo Viralde Salles, estima-do "captain" do ''Sport Club Germania",da cidade de Poços de Caldas.

A chamma divina deve ser usadacomo meio de esclarecer, de illumi-nar as sombras do inundo e nãocomo fogo destruidor. Os que a utili-sam com amor transformam o pro-prio ódio em brandura e convertemas impurezas em perfeições.

Dos quatro iniciados trez soube-ram applicar o que lhes foi dado e asbênçãos dos homens gratos foram osprimeiros prêmios que tiveram. O ul-timo, homem sem entranhas, trans-formou a graça divina em perniciosoelemento de devastação, incendiandocampos em frueto, abrazando casaestranquillos, queimando rebanhos quedormiam.

Se o mesmo dom coube aos quatro,porque só um o havia de applicar aomal ?

Tenham os justos a recompensaque mereceram e que as cinzas docorpo do perverso sejam espalhadasno espaço para que o vento as dis-perse."

O summo sacerdote, que ouviraas palavras do oráculo, tornou á tor-re onde todos o esperavam anciososc, junto do altar sagrado, fallou aosque nelle tinham os olhos :"O

gênio é um bem dos deuses,lume divino que arde no cérebro dos

> H 11

Senhorita Iracema Menezes, querida filhado capitão Mathias A. Menezes

ses.Disse e soprou para os ares as ciii-

zas do homem cruel.

Híti.rAA 8$500 e 10SOOO, lindos sa-/Slh patos de velludo ou vernizI Ç^ulíU com uma tira no .peito dopé ou tiras entrelaçadas, artigos fi-nos e modernos para meninas, ns.27 a o3. Só na Bota fluminense. RuaMarechal Floriano, 109 (canto daAvenida Passos).

AO «TICO-TICO*

Mil comprimentos envioAo Tico-Tico queridoPelo bello anniversarioE pelo êxito obtido

No dia ií de OutubroAcordei-me bem cedinhoE logo peguei na pennaPr'a escrever este versinho.

Mil abraços, mil beijinhosAo Tico-Tico adoradoQue o famoso jornalsinhoPor todo o mundo é fatiado.

José da Silveira Almeida.

(S. Paulo)

í

GRAVÍSSIMOComo estejam offerecendo ao publi-

co leite condensado de origem desço-nhecida, pôde o seu uso acarretar in-convenientes aos consumidores.

D'ahi a conveniência do consumidorexigir sempre do seu fornecedor o co-nhecido e altamente recommendado

Leite Condensado Suisso «lOÇâ»Verifiquem sempre que no rotulo da

lata esteja a marca da moça, com umbalde na cabeça e outro na mão, únicomeio de evitar a acquisição de falsifi-cações de que o mercado está inundado.Trata-se de um producto para alimentarcreanças, pelo que deve haver o ma-ximo rigor no exame da lata.

ffi

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O TICO-TICO

•Artista aos 5 annos I¦.

P§|§SMl__Í__g

Maria Antonia, a graciosa e intelli-gente pianista, foi um dos maiores sue-cessos, a cooperação da intelligente e pro-digiosa pianista, a galante Maria Anto-nia de Castro, na festa realizada no dia28 do mez findo, na Quinta da Bôa Vis-ta, promovida pelas alumnas da EscolaNormal e em beneficio dos flagellados doNorte.

Maria Antonia, que conta apenas 5 an-nos de edade, arrancou os mais justos ap-plausos das pessoas que assistiram a gra-ciosa menina executar vários e difficeistrechos de operas, ao piano.

Ha dous annos que Maria Antonia es-tuda piano e nesse curto espaço de tem-po muito tem aproveitado.

A talentosa menina é filha do Sr. Vi-tal Ramos de Castro, negociante^ da Sra.D. Maria da Gloria Castro.

oioAjsoeiflitANN [VERSA RIOS

Fizeram annos : a 1' do mezpassado-o estudioso JacinthoPinto da Fonseca: a 2, a inte-ressante menina Claudina Ma-ria Vieira, e no dia 3, o travessoOctavio Pinto da Fonseca, fi-lhos do capitão BernardinoPinto da Fonseca e D. AugustaFerreira da Fonseca, residentesem Jacarépaguá.A nossa galante amigui-nha Alginia Durão, filha do Sr.Joaquim de Oliveira Durão, fezannos no dia 17 do mez pas-sado.

A 22 de Novembro, fez an-

nos a interessante Jurema, filhado "Sr.

João Cândido da Silva,residente no Meyer.

A 5 do mez passado, a ga-lante Georinha, filhado Sr. Mi-guel Bernardo de Almeida,com-pletou mais um anniversarionatalicio.

Completa hoje seu 3- anni-versario o travesso Attilio, filhi-nho do Sr. Alzir Cardoso e daSra. D. Carolina Martins Car-doso.NASCIMENTOS

Recebeu o lindo nome deYolanda a galante menina, quedesde o dia 18 do mez passadoenche de alegria o lar do Dr.Oscar Christiano de Oliveira,oíficial de gabinete da Directo-ria dos Telegraphos.BAPTISAVOS

Na matriz da Piedade, reali-zou-se, no dia 31 de Outubro, obaptisado do innocente Jayme,filhinho do Sr. Manuel Pereirae de sua esposa D. Maria Pe-reira.

Serviram de padrinhos o Sr.Agostinho Rodrigues e Mlle.Abigail Nicomedes do Valle.

A robusta Maria da Pie-dade, de oito mezes de edade,

filha do Sr. Cypriano da MottaSilveira, e de D. Deolinda Gar-cia da Motta Silveira,residentesnesta capital.

A interesaante creança toibaptisada no dia 2í de Outuoroultimo, na egreja da Penha.'PELAS ESCOLAS

O Gymnasio Anglo-Brazi-leiro, importante estabelecimen-to de ensino desta capital, en-cerrando a 28 de Novembro, asaulas do presente anno lectivo,organizou por esse motivo nocampo do Fluminense Foot-Bali Club uma iinda (esta athle-tica, que esteve muito concorri-

da e para a qual recebemos gén-til convite.A 17 do mez passado, lez

exame da _¦ classe do cursomédio, na 3- escola mixta do 7*districto, sob a regência da pro-fessora D. Oridina Garcia deAbreu Linda, o nosso intelligen-te leitor Norivaldo Torres daRocha, que foi approvado con:distineçao em todas as matérias,

Realizou-se ha dias maisuma sabbaiina mensal na 1- es-cola masculina do 15- districío,sob a competente direcção doprofessor João Afro das Cha-gas, e que teve o seguinte resul-tado;

Curso compementar — Amil-car P. Dias, plenamente grau 9;João José V., plenamente grau7; Diderot Torrieelli Ayres deMiranda Henriques, simples-mente grau. 5;-Eurico de Carva-lho B., simplesmente grau 5.

2' secção do curso médio —Henrique da Conceição, plena-mente grau 9; Arlindo A. Pires,plenamente grau G; Agenor M.A. Barbosa, plenamente grau6, Lauriano M. Penha, simples-mente grau 5; José P. Dias,simplesmente grau 5: Jcão B.de Figueiredo, simplesmentegráu5;'Alcyr P. das Chagas,simplesmente grau 5: e JoséRibeiro Macedo, simplesmentegrau 3. Só foram approvadosp.ira exame: Amilcar P. Dias,João T. Vieira e Henrique daConceição.RECEDE\MOS E

ACRADECEÍMOSCacüda (valsa) e Único amôf

(Schottisch) — Essas lindas mu-sicas, editadas pela conhecidacasa de pianos e musicas CarlosWehrs, são da autoria dosmaestros Petit e Carlos T. deCarvalho. As capas são lindascomposições do iovendesenhis-ta E. de Vincenzi.

O 7 de Setembro—Temos namesa mais um numero d'esseinteressante órgão do InstitutoD. Anna Rosa, de S. Paulo, cor-respondenteao mez de Outubro.

Arcadia — Recebemos o ulti-mo numero d'esse periódico no-ticioso e litterario, órgão do«Curso Propedcutico» d*esta Ca-pitai, cuja direcção está confia-da ao illustre educador Dr.Washington Garcia.

en Evita mfecçoes e mo-les tias de polle,

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O TICOTICO

SPORTS D'O "TICO-TICOÓrgão official da Liga Infantil de Sports fcthleticos

»»

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916

FOOT-RÃÍ Os resultados foram os seguintes Hamilton—Heiio — Rogério—Ario-Paulistas valdo — Creolo (cap.)

Villa Isabel «versus» Andarahy Victorias Captain-geral — João dos Santos.

Mo campo do Jardim Zoológico, Derrotas p gromid está situado em Fonseca.para a disputa de uma taça offere- Empates „ * * *cida pela directoria d'este jardim, re- Cariocas: PARAHYBA DO SULalizou-se esta tarde o encontro dos Victorias 3clubs acima. Derrotas Salutaris F. B. C. "versus" Rio

Sob a expectativa de uma grande, Empates Branco P. B. C.multidão, o jogo desenvolveu-se forte Q& paulistas fizeiam 25 «goals» ee cheio de bellas peripécias, termi- og carj0Cas _7, Realisou-se domingo, 28 de No-nandocom o seguinte resultado; vembro, um match official entre osAndarahv-3 Nas ruas Campos Sahes e Guanabara ..miudidiij •>• teams supra, sahindo vencedor, con-Villa Isabel-i Nos vastos ,rinlts, do America ^ & ^^ geral Q R{q Bf{mco

do Fluminense, haverá, amanhã aExercito «versus» Armada noite, sessão de patinação para os *"»¦ L>' Pe ° sc°™ *e 2 a ?.: ,

sócios eExmas. famílias. O í«i» do Rio Branco foi deA festa de caridade que devia rea- Ant3j no trem m A 2 que alli che-

lizar-se domingo p. p. no campo do ^Fluminense e da qual fazia parte Cycte-Club L .«match» entre os «scratches» da Ma- O wtóícfc correu animado, tendo,rinha e do Exercito será levada a ef- TA promettedora «esta que este infelizmente, se machucado no prin-feito no próximo d,a 19 e terá por lo- club ^^^^£ ™d0U.ro' cipio do 2» half-time o inside Santi-cal a quinta da Boa Vista. va. despertando desusada animação. J '

Isto servirá para melhor ensaiar Talvez porque, ha muito, o carioca nho tl0 ^tutans r. a. was «equipes» das nossas forças arma- não tenha a satisfação de assistir Sahentaram-se pelo Rio Branco Kdas, que terão assim mais tempo para a festas do «sport» que fez a alegria B. C. de Anta, os seguintes jogado-o preparo em conjuneto. do Rio antigo. res . pon_pon> que foi a alma do

Este jogo, que se annuncia cheio A directoria do Cycle já poz em . , . . •_ 7-,J , » .- „_ V-s~ rí-awi, iogando de center-half, Dcngo-de enthusiasmo por parte dos que exposição na casa Orao-Turco as '""'">¦> •*>

nelle vão figurar, começa a interes- bem trabalhadas medalhas, que se- so e o goal-keeper Gama. Pelo Saiu-sar vivamente nossas rodas sporti- rão offerecidas aos vencedores das taris todos jogaram mal, só fazendovas, sendo esperada sua realização diversas provas. alguma cousa Antunes, Monte-Mór,com anciã. Synval e Poderoso.O goal-kccpcr es-

!°sé Bonifácio Foot-ball Club ^ muit0 infcliZ; dcíxando entrar

^»'^0B^^^»t&««r*w> Esse dub acaba de fechar sua as duas únicas bolas, que foram cm

temporada com estupendas victorias uirecçao.J^JESL*

d° PIÍmf ?'

rea'Íí°U" ^bre os clubs Arnaldo Marcha Foot- O referée não foi bom.se domingo um «match» amistoso J~ ,*, _ »• ti«*. An ^u^r\* .entre os clubs acima. bali Club, Quintino Bocayuva e mui- Eis o team do Sdhitans :

Nos terceiros teams venceu o Dia- tos outros. ^ Geraldomantino, por 4 a i; nos segundos Seus teams, para o anno de 1916, Clovis ~ Antuneshouve um empate de 3 a 3, e nos pri- ser-0 os seguintes:| Poderoso — Synval — Monte-Mórmeiros venceu o Cajuense, por io f

° ~ Mazinho — Santinho — Arimond

g0alSa2' .. Celso' - Uzaro - Abílio^'..JviV.Õ José

Dias (cap ) - João dos Santos ° Rio Branc0 fez l2 «rum e oJOGOS 1NTER-ESTADOAES J T . '

/ ,,.. Salutaris, 9.Luiz — Manuel — Nelson ' JPio - S. Paulo Adherbal - Alexandre - Hilário ? _*'*

*

Com o .match» Ypiranga «versus» — Celio — Joveniano : EM.«1CTHEROYS. Christovão, encerraram-se este 2« team • o,,^,,, n r<* ieam ÒVORf Cr,UB GuamabarAanno os jogos inter-estadoaes entre João B. ., „

vjuanabakaS. Paulo e Rio. . . TT "O Tico-Tico" seu oraão official

Foram jogadas 11 partidas, sendo Anno ~ UrDCrto '* em S. Paulo e no Rio. Ludovico — Roberto - Sebastião Fundou-se em Nictheroy este clutí

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O TICO-TICO

0 ALMANACHoe

TieoTieoJá se acha no preíoe será posto á vendapor estes dias (

ÉO MELHOR PRESENTE DE NATALPARA AS CREANÇAS

Fijj-urnvm iielle, entromnltoaoutros oncantOB :

0 JOCO PO CINE/IMtTOGRftPHOsuppi.emLnto em pagina quádrupla

Interessante jogo para duas oumais pessoasHistorias maravilhosas.

A LEGENDA DA LUAUm Conto de Natal

Um Conto de Jinno BomUm Conto do dia de Reis

A GUERRA EUROPÉACOMMENTADA PELO DR. SABLTUDO

As industrias curiosasAs creanças na guerra

A VIDA SUBMARINAUma comedia paracteanças

Um coro infantil (com musica)AS RIQUEZAS DO BRAZIL

Um curioso castigado

HISTORIA DE UM PREGUIÇOSOA fonte maravilhosa

OREI CENOURA0 reino dos anões

OGENIO DAS FLORESETC, ETC.

de foot-ball, sendo eleita a seguintedirectoria :

Presidente perpetuo, FortunaloClirispim; captain-gertú, Hugo S.Comes; secretario, Renato Paula;thesoureiro, Aristides Lima; fiscalde campo, José Linhares; cobrador,pswaldo Lima.

O Tico-Tico, escolhido para seuórgão official, Iara pelo sytnpathico

Sport Club Guanabara tudo que es-tiver ao seu alcance.

Tempestade Foot-ball Club

Foi iundado no Oratório Festivodo Collegio Sàlesíano, um club defoot-baii de menores, que recebeu onome de Tempestade Foot-ball Club.seu i° team está assim organizado :

Theodulo

João — Vitalino•? — Santos — Hugo

? — Bustamante — Moacyr — Lin-dolpho — Aguiar

Podem enviar-nos as photogra-phias, que serão publicadas.

Christovão Colombo Foot-ball Club

Os tcams desta sympathica socie-dade estão assim constituídos :

Io team ¦/¦--.»'*¦.'Antenor . '

Tealdi •— CarlosPulheiro — Jorge (cap.) ¦— ClariciaAldo — Simões — Alberto—Affon-

so — Pedro2° team :

OrpheoBolizani — Agostinho

Reynaldo — Ruppert (cap.) — ReisÇossentiríp — Krenp — Augusto

— Giolo — Pcssine

* * *

TURFNO DERBY-BLUB

- Resultado das corridas cffectuadasno Derby-Club, no domingo ultimo.

i- pareô—1.500 metros—Correram:Dynamyle, Zabala; Cícero, D. Vaz'.'Ortegal, H. Coelho; Conquisladora'Cláudio; Le Voilá, Cuypers e YagoMarcellino.

Venceu Yago, em 2- Cicero, em 3-Conquistadora.

Tempo 101 li5".Ganho bem por um corpo.2* pareô—1.00*3 metros—Correram;

Azaléa,Zabala; Jcquitibá, Marcellino;Sunshine Lady, Cláudio ; Feniano.J. Coutinho, e Guarabú, F'. Saul.

Venceu Abales; cm2- Feniano e em3* Jequitibá.

Tempo: 107 1|5"Ganho com esforço por pouco mais

de pescoço.3- parco—1.500 melros-Correram:

Francia, J. Coulinho; Asscguá, Za-Iazar; Jacy, D. Suarez: Kalislro, Za-bala e ldyl, R. Cruz.

Venceu Jacy, em 2" Francia e em3- ldyl.

Tempo 98"..Ganho facilmente»por dous corpos,4- pareô—1.009 metros—Correram:

Fidalgo, Zachy; Insígnia, L. Araya;Pontet Canet, Zabala' e Baltery, R.Cruz.

Venceu Pontet Canet, em 2- Battery, em 3- Insígnia.

Tempo 101 'ii5".Ganho facilmente por dous corpo*.

e meio.5- parco—1.009 metros—Correram:

Le Pompon, Aggêo de Souza; Ma-lestic, Marcellino; Pienot, J. Cou-tinho; Atlas, Zabala e Cadorna Cuy-pers.

Venceu Alias, em 2\Pierrot, em 3-Cadorna.

Tempo : 104 4j5".Ganho com esforço por pescoço.6* pareô —1.750 metros — Corre»

ram : Corncob, Marcellino ; Lorc"Canning.J. Coutinho; Mogy GuassáCláudio; Jagunço, II. Coelho; e Vol-taire, F. Barroso.

1- Corncob, 2- Mogy Guassü, 3Yoltairc.

Tempo: 114 3|5".7- pareô— 1; Distúrbio, 2- Dread-

nought, 3' Diamant.Tempo : 22!"8- pareô—Venceu em 1- Adam, em

2' Soneto e em 31 Carovy.Ganho facilmente por dous corpos

EM S. PAULOJOCKEY-CLUB PAULISTANOApezar do tempo permanecer en

coberto,realizaram-se domingo, comextraordinária concurrencia, as cor-ridas no Jockey Club Paulistano, ncprado da Moóca.

O resultado dos pareôs foi o seguinte :

1. pareô — Th ai Ia e Florete —Pou-les simples 8$035, duplas 24$'i00: tem-tempo 99"; movimento do pareô,4:CO2$00O.

2- pareô — You-You e Bohemia —Poules simples 10*200, duplas 32$Õ00;tempo, 90 t/2"; movimento do pareô,5:8394000.

3' pareô — Bority e Ben — Poulessimples 9$000, duplas 10$500; tempo,88"; movimento do pareô, 6:65S$000.

4" parco — Margot e Macaúba —Poules simples 8$300, duplas 18$000;«empo, 110 1|2": movimentodo pareô,0:R52$000.

5- pareô — Miss Florence e Pitan-gueira — Poules simples C$200, du-pias fi$700; tempo, 105"; movimentedo parco, 4:470j000

ü- pareô — «Grande Prêmio»—3.00(metros—15 contos —Obedeceu á se-guinte ordem : Sultão, Black-Séa.Mastroquet, Palann, Govtacaz, Para-guassú, Saint-Ulpian e Offaly—Pou-les simples 20$COO, duplas 83$300tempo, 140"; movimento do pareô,19:248$000.

7- pareô—You-You e Pathé—Pou*les simples 17$300; duplas 48$800tempo, 111 li2"; movimento do pareô7:HV.'$000.

Nem

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O TICO-TICO

RAÇAS HUMANAS

AS POPULAÇÕES DA INDO-CHINA «

A gruta de Pa Klumg, doslimites fantazistas que separama região chamada Cochinchina,do reino de Sião, ao longo detoda aquella costa montanhosa

e accidentada. formando uma de dedicação, muito fiel á fé ju-incessante accumulação de ro- rada—em sutnma, bem differen-chedos de granito, vive uma te da raça annamita (pela qualpopulação robusta, industrio- tem prolundo desprezo) e desa, cheia de vigor, susceptível que possue todas as qualidades,

sem seus innumeraveis vícios.Evidentemente, essa popula-

ção è um ramo destacado daraça mongolica ; physicamente

kMiitk£yá?£m

... ^ ¦„ »• ¦- -

VWonlanhezes Miton^s preparando sua refeição ao ar livre

NAO COMPREM VESTUÁRIOS PARA MENINOS, SEM VISITAROS ARMAZÉNS DA

A TORRE EIFFEL0 OUVIDOR, 97 E 99--RIO

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O TICO-TICO

tem todos os característicos cfessaraça, — face achatada, a pelle amarei-Ia... mas tem um caracter todo seu,tão diverso dos mongoes em geral,que, apezar de estar sempre lidandocom outros povos mongolicos, nãolhes toma os hábitos.

Tem costumes seus, conservadoszelosamente de geração em geração

-.' /....t v«F-»»«-H

modestos, sempreoccupaçõesde luxo e semambições; vi-vem de traba-lho em indus-trias muitosimples, íàbri-cação de ces-tos ou tecela-gem; fundiçãode ferro, agri-cultura, caça epesca.

Re unem-secm. pequenasaldeias e vi-vem em gran-des casas le-vantadas aci-ma do solopor meio depotes.

Essas casassão leves e ia-ceis de desar-mar,porque asíamilias Mu-ongs gostammuito de semudar equan-do têm a fan-

tazia de ir morar em outro sitio,mudam-se, levando a casa. quelnstallam no ponto prelerido namontanha.

No mez de Setembro, todosos homens validos, da região

mulheres e as creanças) e vãose empregar em casa dos An-namitas ricos, do littoral, parao serviço dos campos.

Trabalham até o tempo dascolheitas e voltam para suasflorestas na montanha.

Ag;icultor, operário eu le-nhador, o Muong, que é muitopacifico, tem a mania de an-dar armado dia e rtoite. Todos,sem distineção, homens e mu-lheres, velhos e moços, trazemsempre ao cinto um longo sa-bre recufvado.

Para caçar servem-sé de ve-lhas espingardas de pedernei-ra, muito curtas e de leitio

q-ír, miiítóQ muit0 original, que elles mes-' mo fabricam e são armas mui-to menos terriveis do que seusarcos.

No arco, os Muongs são insu-peraveis. Raramente erram oalvo e atiram as flechas comforça espantosa.

Com esses arcos não hesitamem enfrentar tigres e ursos gi-gantescos, nas altas llorestasda Indo China.

Jllbum d«0 Tico-Tico>

Casa de Muong. Ao alto, um lypo de camponez Muong

e sua moral baseia-se quasi ex-clusivamente no respeito á la-milia e no culto dos antepassa-dos (como o& japonezes).'

Esse povo chama-se Muong;o altivo, muito cioso de suaindependência; porém affavel, montanhosa, partem (deixandoe mantendo sempre grande cor- em casa apenas os velhos, astezia, acolhe com bondade osestrangeiros, mesmo quandoelles resolvem installar-se de-linitivamente no paiz.Demais os Muongs são oúnico povo de. raça amarellaque sabe ter gratidão.

Mas, assim como se lembramsempre dos benefícios., tambémnão esquecem as otfensas e sãoimplacáveis em suas vinganças.

T» lia''''--_______-_______!» ';

Rubens e Hciio,maceutico Lui;S. Paulo.

galantes filhos do phar-T. F. Vaz, residente em

ALPERCATASDe as

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O TICO-TICO

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O TICO-TICO

«0 TICO-TICO» EM VILLA ISABEL

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MÈL^-mwBLmmJBÈmí. jMwL.- -^wPBf* I

Gracioso grupo de leitoras nossas, tirado no^parque da nova matriz de Lourdes, 'em Villa Isabel, por oceasião da inauguraçãodo sino e altar-mór, pelo Exmo. Rev. Cardeal Arcoverde. (Clichê J. Santos)

'¦B •? * a^ã»àwl ma $í

brancas e o pello tem a mesma côr. Vejamos ns. I, 2, 3, 4, s, 6 e 7. Até um pardalalbino foi encontrado, assimeomo muitosratos e squirrcls. Agora, vejam o oppos-to ao albinismo—o melanismo.

Todo o pigmento é escuro e 03 ani-mães têm a côr quasi preta, quando nãosão completamente pretos. Vejam os ns. 8(um leopardo preto pelo melanismo), n. 9(ura veado preto), e ns. 10, 11, 12 e 13,outros animaes que ficaram pretos pelaexperiência que se fez ,fazendo-os ingerira matéria corante, que é contida no pi-gmento escuro.

Nosso interessante assignante Ruy Goy-anuna, residente em S. Paulo, quandofez seu primeiro annivcrsarrio, a 9 deOutubro do corrente anno.

O «Tico-Tico» nos Museusde Londres

O albinismo o o seu oppo3to — o me-lanismo

Aípími como vemos certos typos, entre... 1: -v.icns, com cabellos brancos e olhosamarcllos, gente que não supporta a luz,com as mesmas vantagens da outra gen-

iim dá-se também entre os animaeso mesmo phenomeno. Explicam os natu-raliítas, que isso é devido á falta de pi-gmento normal. Pigmento é a matériagranulosa que dá a côr á pelle. As pen-nas e os pés d'esses animaes são quasi

OesepipçãoAo caiiir da tarde

(Offerecido ao Chiquinho)

Eram cinco horas. Debruçada na rusti-ca janella de uma casa de pequena aldeia,gosava o encantador espeçtaculo do ago-nisar da tarde,

Como era magnífico o quadro que sedesenrolava sob a minha vista I

O sol espargindo os seus derradeirosraios pelo infinito, se oceultava por de-traz dos montes, dando-lhes um tom devioletta. A luz, côr de ouro pallido, pene-trava pelas folhagens das arvores emba-lançadas levemente pelo favonio, traçandono chão desenhos exquisitos.

P céu azul claro apresentava para oslados do poente, uma larga faixa doura-da que refleelindo cm uni pequeno lagoazul, offerecia o aspecto mais arrebata-dor que se pôde imaginar. Pequeninasnuverts brancas, mesclavam o cmpyrcoaqui e alli.

Para os lados do mar se ouvia o maru-

lhar das águas que em pequenas ondas tre-mulas como um rebanho, vinham se des-manchar na arreia diaphana da praia, fi-cando esta bordada de pequeninas conchasscintillantes.

As embarcações se approximavam pre-guiçosamente embaladas pelas águas in-quietas e sussurrantes, trazendo a seu bor-do os pescadores que depois de um dia fe-liz de trabalho, voltavam desferindo plan-gentes sons dos bandolins e entoando can-ções melancólicas que tão bem se asseme-lhavam ao expirar lento e suave d'aquellatarde bellissima. Ao longe o sino dava asbadaladas monótonas da Ave-Maria. Emredor, no pequeno jardim, as flores re-cebiam cs últimos beijos das adejantesborboletas. .

Em breve a sombra e o silencio envol-veram a pequena aldeia, só se ouvindo devez em citando por entre a herva o ciciarde um grillo I

Ernestina Conceição

Fabrica Confiança7\ Iío Brazil //í. J%/

// V *mT>/y Itoupas//j. *&*// brancas

y ^i O// para homens,Q*n // senhoras ecrean-

// ças e cama e mesa

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O TICO-TICO

«O TICO-TICO» NOS MUSEUS DE LONDRESO ALBINISMO E O SEU OPPOSTO--O MELAN1SMO -

lexlo na pagina antecedente).

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O TICO-TICO

Brinquedos para os dias de chuvaO SAPINHO DE PAPEL

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Já temos mostrado aqui diversasvezes que, comum rectangulo de pa-pel, podem-se fazer varias cousas di-versas.

Vamos vêr boje como se pôde fa-zer um sapo.

O papel pôde ser de qualquer ta-manho, comtanto que seja bem qua-

; drado.Façam-lhe a primeira dobra pela

linha A-A depois a segunda sobre aoutra linha A atravessada para den-tro; depois façam as dobras B-Bpara fora. ,

Terão assim o papel como se vêna fiura 2.

Achatem então as quarro dobrasdas linhas B-B e terão conseguido oque se vê na figura 3.

Continuem a fazer dobVas de mo-do que o. papel tome suecessivamenteas fôrmas indicadas nas figuras 4, 5e 6.

Isso se consegue do seguintemodo :

Na figura 4 dobraram os pontos Bpara cima e abriram para os ladosos pontos A, oppostos á ponta C.

Na figura 5, fecharam novamenteas pontas B e marcaram os pontosO-O.

Na figura 6 dobraram para dentroos pontos O-O, de modo que elles sejuntaram no centro.

Puxem agora os cantos (figua 7),dobrem-os como se vê nas pontasA-A d'essa figura e terão promptoo sapinho, como se vê na figura 8.

Nos pontos O-O marcam-se osolhos do sapo.

'

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152 BIBLIOTHECA D"'O TICO-TICO' AS AVENTURAS DE LAVARÉDE 149

horas, para fazer a escala dos fo-guistas.

— Ora, deixa d'isso ! Não é pre-ciso que o cRefe do serviço esteja lápara que os foguistas se apresentem

¦¦¦ *â_HN_à:m íí ¦ ¦! -____&_& ywp&t*•*__- .'¦'¦^ /y_9OT»3-_l1l\*-__9íilTl -_-£

_____9irÍ_lSI

Lavaréde correu á janella e amarrouo lenço na grade do peitoril

ao trabalho. O sub-chefe lá está parate substituir. .Vamos tomar algumacousa.

Nesse momento, dois vagabundos,d'esses que assaltam os transeuntes,alta noite, pelas ruas, approxima-vam-se, pé ante pé, rentes com a pa-rede, para assaltar os dois operários.

Estes, distrahidos, conversando,não os viam chegar, e iam ser agar-rados, amordaçados, quando Lava-rede saltou do vão da porta e ati-rou-se ao encontro do primeiro assai-tante.

.Si_rpr.ehei.dido pelo ataque, o la-

drão cahiu. O outro tratou logo defugir. '

Imaginem o enthusiasmo com queos dois operários agradeceram aojornalista sua intervenção providen-ciai.

Convidaram-no para ir ao bote-quim próximo tomar alguma cousa.Lavaréde declarou que não costu-mava beber, mas acceitaria algumalimento, porque estava com fome.

Os operários mostraram espanto,ao vêr um homem de apparencia dis-tincta declarar-se faminto. Mas La-varéde explicou-se, contando umahistoria inventada na hora.

Disse que vivia «em Messina, lu-tando com grandes difficuldades etivera a noticia da morte de um pa-rente, que lhe deixara uma pequenaherança em Paris. Mas era precisoque elle chegasse á capital até o dia25 de Março, sob pena de perder aherança. Então partira de Messinaembora não tivesse dinheiro para aviagem resolvido a alcançar Pariz,fosse como fosse.

Conseguira vir até Marselha, em-pregando-se em barcos de pesca (emostrou os attestados que trazia dosbarcos em que trabalhara). Mas es->tava agora sem recursos.

Pedir dinheiro não quero. Maso senhor podia me auxiliar arran-jando-me passagem.Como ? — perguntou um dosoperários.

Ora — disse Lavaréde, dirigin-do-se ao que era chefe de serviço no-deposito de madeiras da estrada deferro ¦— Se o senhor me arranjasseum logar de foguista, ainda que fos-se por alguns dias, eu iria na loco-motiva sem pagar.

i— Logar de foguista não lhe pos-

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nha que poderemos dominar Lava-rede.

Com o auxilio de D. José contra-ctara quatro vagabundos para raptara moça. A falsa mendiga, esposa deum dos salteadores improvisados,prestara-se a abordar a moça e tra-zel-a até á casa em que devia ficarprisioneira.

Anoitecendo, sir Murlyton voltouao hotel e ficou inquieto por não en-contrar sua filha.

Armando inquietou-se também, esahiram á sua procura. Por indica-ções da Sra. Cabriella encontraram ococheiro, que conduzira a moça; masesse cocheiro, também gratificadopor D. José, tratou de illudil-os.Disse que levara a inglezinha para olado do mar, e ahi cila encontraraum rapaz moreno e elegante, comquem seguira a pé, passeando pelapraia.

Como sir Murlyton lhe dissesseque a moça não voltara ao hotel, ococheiro mostrou-se muito afflicto,dizendo recear que ella tivesse sidoraptada por salteadores.

Que fazer? Foram á policia eesta prometteu providenciar. Mastodos sabem o que valem iessas pro-messas policiaes.

Sir Murlyton voltou ao hotel, livi-do de susto e passou a noite nessaangustia.

Lavaréde não sabia que fazer.O Santa Lúcia devia partir ao meiodia; porém, elle nem pensou em em-barcar.

A's 11 horas sir Murlyton recebeuuma carta no hotel.

Lavaréde apertou energicamenteas mãos de seu interlocutor e corren-do á janella, amarrou um lenço ágrade.

Que fazer? — perguntou sirMurlyton, estupefacto. — Eu já lhedizer que não ter tanto porção dedinheiro!

Lavaréde sorriu e disse-lhe, emtom muito calmo:

Meu caro amigo, faz-me o fa-vor de emprestar-me duzentos fran-cos?

Ora essa! — exclamou o inglezí— O senhor estar maluca!...

Não. Ouça. Vou lhe explicar..Até Livorno eu tenho que ir comomecânico á bordo do navio Santa•Lúcia,, porque assignei um contra-cto e tenho que cumpril-o. Mas, emLivorno nada impede que

"eu tome

um trem e vá até Pariz. Desde queeu compre a passagem, a herança demeu tio caber-lhe-ha toda e o senhorterá com que pagar para que missAurett seja posta em liberdade pelossalteadores.

Dizia isso com firmeza. Sem a me-nor exitação, renunciava a umafortuna colossal, para que miss Au-rett nada soffresse.

Oh ! — exclamou sir Murly-ton — Eu não deve acceitar.

Nesse caso — disse Lavaré<de com impaciência — Nesse caso aúnica cousa que me resta fazer émetter uma bala na cabeça para queo senhor herde a fortuna de meu tioe tenha recursos para salvar suafilha. .Vamos, eu já devia estar abordo.

O Inglez não resistiu mais. Mui-to commovido entregou o dinheiro aLavaréde e abraçou-o.

.Pouco depois D.José e Bouvreuil,oceulto num recanto do çáes, viram

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150 BIBLIOTHECA D'"O TICO-TICO'

o Santa Lúcia afastar-se de terra,levando a bordo o jornalista.

— Muito bem — disse Bouvreuil,agora podemos tranquilisar o inglez.Eu vi o próprio Lavaréde amarraro lenço á janella e acampanhei todaa scena. O inglez confessou que nãopossuía um milhão, depois deu di-nheiro a Lavaréde. Para salvar anoiva o idiota sacrificou uma for-tuna de 4 milhões.

Muito bem. Agora vá cuidar dapequena, eu tratarei do pai.

E afastou-se.D. José dirigiu-se para o bairro

miserável, onde a pobre moça esta-va detida.

Um sorriso sinistro animava-lhe aface, no momento em que entrou nacasa baixa, onde Aurett estava sob águarda de quatro vagabundos.

Estes, vendo entrar D. José, re-tiraram-se logo, deixando-o só coma moça.

Senhorita — disse o aventurei-ra — Aqui está uma excellente oc-casião para continuarmos a doce pa-lestra tão dcsagradavelmente inter-rompida em Cambo.'

Que quer dizer?Ouça. Mandei communicar a

seu pai sua presença aqui, mas pre-veni-o de que deve vir só, se quersalval-a. Elle virá; e se, antes d'isso,a senhora não consentir em ser mi-nha esposa, elle será apunhalado naescuridão do corredor.

Aurett, espavorida, guardou silen-cio.

Os casamentos na Sicilia sãomuito fáceis. Aqui perto mora umbom monge, que poderá abençoarnossa união e.. .j

Mas não teve tempo para concluira phrase.

A porta abriu-se com estrepito etrez homens entraram no quarto.

Antes que o miserável tivesse tem-po para reconhecer os que assim en-travam, recebia na cabeça uma pau-lada que o atirava por terra, sem sen-tidos.

Os trez homens, eram sir Murly-ton, Langlois e seu filho Yan. » .

Os marinheiros, emquanto espera-vam novo embarque, tinham-se alo-jado naquella rua, numa casa mesmodiante d'aquella que servia de pri-são a Aurett. Tendo ouvido dizerpela vizinhança que uma moça cs-trangeira tinha entrado para aquellacasa e não tinha tornado a sahir, des-confiaram e foram prevenir sir,Murlyton.

Este viria com elles e... o restojá os leitores sabem.'

Voltando para o hotel, Aurett fi-cou emocionadissima ao saber doacto de Lavaréde e da simplicidadecom que elle, sendo tão pobre, re-nunciára á fortuna para salval-a.Mas, logo depois, exclamou:

Mas espere, papai. Só depoisde desembarcar em Livorno é queelle tomará um trem; portanto, atéesse momento, elle não perderá o di-reito á herança de seu tio. E' pre-eso impedir que elle a perca.

Como? — perguntou sir Mur-lyton.

Muito simplesmente: Telegra-phando para Livorno. Elle receberáo telegramma a bordo, quando cliegar.

Ali right! — disse o inglez.

AS AVENTURAS DE LAVARÉDE 151

CAPITULO XIII

França

No dia 5 de Março, pela manhã,o Santa Lúcia ancorava no porto deLivorno, e logo depois chegava abordo o telegramma que Lavaréderecebeu, com grande espanto, mur-murando :

Ora essa ! Quem poderia adi-vinhar que eu chegava aqui hoje ? !Ah ! que tolice a minha ! Deve sersir Murlyton que me telcgrapha paracommunicar que miss Aurett já estásalva. * ¦

Mas, abrindo o telegramma, leu oseguinte :

"Rapto Aurett era simulado paraobrigal-o a fazer uma loucura. Nãoseria leal de minha parte acceitaressa situação e permittir que o se-nhor perca a herança. Minha filhamanda-lhe dizer que continue a via-gem. Encontrar-nos-hemos em Pariz,no dia 25. — Murlyton."

Bem — disse Lavaréde. — Mas,como agora já sir Murlyton não mepôde acompanhar, vou munir-me deattestados provando que viajo degraça.

Para começar, obteve um attes-tado do capitão do Santa Lúcia, cer-ti ficando que elle viajara como me-canico c recusara receber ordenado.

Depois obteve que o capitão tro-casse por um cheque os duzen-tos francos que sir Murlyton lhe em-prestara e elle metteu esse cheque emum envcloppe.que subscriptou para otabellião. E, vindo para terra, disse :

Tenho o direito de gastar cinco

vinténs durante a viagem. Pois voucomprar com esses cinco vinténs umsello para mandar esta carta.

Assim fez e contractou-se em umbarco de pesca para ir de Livornoa Gênova e de lá a Vintimiglia.

De Vintimiglia foi a pé até Nice,onde conseguiu empregar-se em ou-tro barco, que o levou até Toulon eMarselha, onde chegou no dia 16ás 8 horas da manhã.

E reflectiu :Estou ainda a 865 kilometros de

Pariz. Percorrer tudo isso a pé é im-possivel. Não chegaria a Pariz nodia 25. Como arranjar conducção ?Se tivesse algum amigo, iria encai-xotado como fui até Bordeaux.

Mas, como não conhecia pessoaalguma, sahiu a passear pelasruas de Marselha. Andou assim aoacaso até á noite. Eram já mais de7 horas, quando voltou, em busca deuma idéia, a rondar em torno da es-tação da Estrada de Ferro, percor-rendo as ruas muito escuras (e deser-tas aquella hora) que rodeavam aestação.

Estava fatigadissimo e com som-no.

Ora, adeus ! — Disse elle de re-pente, quasi desanimado — Já quenão posso jantar, ao menos vou dor-mir.

Encostou-se no vão sombrio deuma porta.

Porém, mal se tinha sentado, viudous homens vestidos como opera-rios que se approximavam, cami-nhando de vagar e conversando:

Não — dizia um — E' precisoque eu esteja no deposito antes das 8

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P TICO-TICO O PRESÉPE DO NATAL (Pagina de armar) Folha n. 3

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[Vejam a explicação no texto]

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TIO JACYNTHO E OS SEUS PLANOS ÜMA PESCARIA COMPLICADA(CONTINUAÇÃO)

w

1) Amarrou varias linhas cc i anzóes n<>s pes dos patos e, prendendo-os todos uns aos outros lancou-os ao no. Ospatos, muito satisfeitos, pensando c e poderiam fugir. .

pescoço.2) .nadaram logo para a outra margem.Tio Jacyntho deixou-os ir,'segurando o barbante que os prendia e ligava pelo

(Concilie no próximo numero)

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O TICO-TICO

OS SPORTS EXCÊNTRICOS

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JmWÊÊrStâmmtlÊmfFR- ^JF^m^

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Isto é natação que toda a gentedevia conhecer ,aquella que permitteo salutar exercido e, em caso de pe-rigo, a faculdade de se salvar; masexistem outras maneiras mais pro-prias á velocidade: os nados athleti-cos.

O OVER ARM STROKEO nadador colloca-se completa-

mente de lado.O lado a adoptar é uma questão

de escolha: alguns preferem o ladodireito .arguindo que as funcçõescardíacas são assim menos enibara-çadas, mas, em conclusão, o nadadorfixa a sua preferencia segundo a suaconformação e, sobretudo, sua dis-posição.MOVIMENTOS DOS BRAÇOS

Braço inferior — Esse braço, quefica totalmente immerso, sendo es-tendido parallelamente á superfícieda água .descreve um meio circulo acomprimento de braço e no plano docorpo.

Quando a mão attinge a coxa, obraço se dobra ,o cotovello ao corpo,a palma da mão desusando ao longodo corpo. Quando o braço, estandointeiramente dobrado, a mão attingeao hombro, ella é lançada para afrente, parallelamente, á superfície,cortando a água c offerecendo-lhe amenor resistência possível.

O "BOB-SLEIGH" — B' uma espécie de trenó muito pequeno, que sedeixa desusar por uma encosta coberta de neve, com' velocidade pro-digioòa. Para detel-o, armam no fim da encosta um monte de neve.E' muito usado nos paizes montanhosos, de clima frio, principal-mente na Suissa.

Manual de Athletismod'«Q Tico-Tico»

KATAÇÃO

O NADO ORDINÁRIO

Quando os movimentos coincidembem e o discípulo começa a fluctuare tem certa confiança em si, o pro-fessor pôde, estando á borda do ba-nho, segurar uma vara diante do seuneophyto; este se habituará melhora só contar comsigo, tranquillisado,porém, pela certeza de um auxilio im-mediato no caso de fadiga ou de umafalsa manobra.

Cumpre ter sempre a cabeça cr-guida e mesmo impellida para traz,porque assim a respiração é mais fa-

cil. O momento de inspiração faz-sequando os brações são afastados nasua maior extensão, pois o peito é,então, dilatado e permitte assim umarmazenamento de ar mais conside-ravel.

Deve-se nadar o mais perto possi-vel da superfície da água, porque aresistência é menor quando a pres-são da água é mínima. As pernas de-vem ser elevadas, porém nunca aci-ma da superfície da água.

Já indiquei que os movimentospara a frente têm como effeito retar-dar e que os movimentos para trazfazem, ao contrario, avançar. E',pois, fácil concluir que os movimen-tos negativos devem ser feitos len-tamente e, ao contrario, os movimen-tos activos effectttados rápida e vi-gorosamente, offerecendo á águatoda a resistência, em superfície e emforça ,que seja possível,

"O V. ~^»

Figura 5

Progressivamente, a mão, com apalma para cima, retoma a sua posi-ção primitiva ,isto é, com a palmapara baixo, para se achar em posiçãoquando o braço estiver completamen-te estendido.

Melhor do que toda a explicação, afig. 5 explicará esse movimento, queé um grande factor do equilíbrio docorpo sobre a água.

Braço superior—Emquanto o bra-ço inferior está estendido para afrente, o braço superior é estendidopara traz, ao longo do corpo, e nomomento em que começa o movünen-to de apoio do braço inferior ,a mãoé levada para a frente, a palma vol-tada completamente para fora, afimde penetrar sem resistência na água,no momento em que termina o movi-mento do braço inferior.

A palma da mão sendo então col-locada diagonalmente á superfície li-quida, apoia fortemente sobre a água,conservando-se o braço estendido.

(Continua)

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O TICO-TICO

O DESTINO ENGRAÇADO DE UMA TARTARUGA

I

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1) Dous garotos, meio acanhados, mas muitocheios de extravagâncias, passeavam com uma tar-taruga, amarrada pelo pescoço, como se fosseum cachorro.

2) Mais adiante, urrfa da:; idéias extravagantesappareceu : — Vamos fazer uma cousa — disse umd'elles — vamos suspender a tartaruga nos galhosdas arvores, para vermos como ficará...

3) E puzeram mãos á obra, alli mesmo, ao lado.Um d'elles segurou a tartaruga pela cabeça e ooutro encarregou-se do resto.

4) Concluída a obra, sentaram-se por baixo.Aquillo ficou mesmo parecendo uma casa. Mas,como de todas...

cr ¦ ^fâ»z3 vJt f

5) ...as extravagâncias, que faziam, logo se abor-receram e voltaram para casa, pensando em outrascousas. E, por fim, até se esqueceram da pobretartaruga- Passado muito tempo, as arvores...

G) ... cresceram e os galhos foram subindo...Um naturalista, que andava por aquellas paragens,assim que viu a tartaruga lá em cima, teve um susto,pois nunca suppozera que tartaruga virasse gato ouonça. para andar trepada em arvores.

I ¦

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O TICO-TICO

Resultado do Concurso N. 1021Serrote, d'esta vez, ficou bem conheci-

do pois, foi extraordinário o numero desoluções que recebemos e todas, na maio-ria, estavam certas. Assim, grande êxitoalcançou o concurso de armar _ n. IJKI,cujo resultado apresentamos hoje a nos-sos caros leitores.

Eis a lista dos concorrentes:Florentino Vellasco Monteiro, Alberti-

no Baptista Serrão, Guaraciaba de Frei-Ias, Alice Tavares Guerra, Jenny BnssacPereira, Olinto Guastini, Joaquim Guasti-ni, Edith Barros Costa Lima, Clovis Bar-bosa Araújo, Alcina Ribeiro, Eduardo dosSantos Ramos, Eryx de Castro, CarlosTeixeira, Judith de Queiroz, José E. Mur-ray, Homero Machado Coelho BolivarAdiei Faria, Zulmira Vieira da Silva, Car-los Guilherme Emback, Gerson de CastroFinto Salles, Elvira Teixeira Cavalcante,Waldemar Olympio' Motta, Carlos Eira,João Godofredo Araújo, Patroclo Serze-dello Manuel Rodrigues, Adaucto FreireAndrade, João Pacifico F. Santos Sobn-nho, Assuvers Silva, Maria da Gloria t.Soares, Flavio de Faria, Adelaide OliveiraRoxo, Mercedes Velez, Edith Vianna, Ju-lio Costa Lima, Abelardo Dias Montar-royo, Legitimo Americano, Nelson Cruz,Darcy Gomes de Lima, José Santa'AnnaPadilha, Alcides de Andrade, Odette Ran-gel Foraim, Odette Pereira Soares, Jurecma Bastos Chaves, Carmen Araújo, M.Apparecida Ferreira Aguiar, ArmandoMuniz da Silva, Doralice Gama, MariettaClement, Joãozinho Lobo, Manuel Mar-quês Gomes, Rubem Stell Nogueira, He-rondina Barcellos, Narciso Cadoez Lima,Irene Simas do Couto, Clarice M. Macha-do Francisco Vianna, Nair NascimentoMÔtta, Arthur M. Bahione, João Pache-co, Benedicto Castro ,Luiz Alves Siqueira,Mario Vargas Souza, Dario Alves Maia,Maria Odette Freitas, Marcello Smiro,Heloisa Tigre de Oliveira, José SouzaAzevedo, Maria Carmo Costa, Maria daGloria Tigre Oliveira, Evaristo Santos,

Manuel Cruz Neves, Itagyba DelphimAndrade, Dulce Souza Nogueira, RosaPaciello Filho, Venancio Diniz Oliveira,José Carlos Ludweg, Yta Cordeiro, Pau-Io Silva, Mario Carrato, Narcisa CostaFaria, Luiz Maciel, Bellinha Borges, Sa-lustiano Nunes Cordeiro, Gelsa LeaklaCosta, José Pacheco Maleval, SylvanaGonçalves Prata, Alice Queiroz Cunha,Abelardo Leite Sobrinho, Amélia SouzaSilva, Helena Teixeira Carvalho, Herci-lio Werneck Alves, Ada Luppo, Jacyra deCampos, Elza Amaral Torres, Carmen daFonsCca, Carlota Amélia Codasso, Ar-

V. Novaes Cunha, Yara Ferreira Costa,Carlos Benedicto Thomaz Pereira. JoséHenrique Sá, Humberto Raymimdo, Os-waldo A. Fialho, Prospero Suzart, Dino-rah Saint-Leger, José Rodrigues Pitanga,Constança Acosta, Ruy Barbosa Santos,Hilda Lussac, Helios Pombo Pereira.Herculano Craveiro Júnior, HenriqueGuiton, Nicolina Bispo, Pedro Cancella,Dyonisio Oswaldo Pereira, Henrique U.Dumont, Augusto A. Silva, Hermano Vi-ctor Naegele, Aluizio Lopes, PhilomenaGomes, Altair Castanheira. Clelia ViannaSiqueira, José .Veríssimo Sá, Ary Mehe-

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A solução exacta do concurso de armar n. 1.021

mando Alvim, Jordelina Souza Lima, Or-lando Miranda, Paulo Carvalho, Alice Vi-eira Souza, José Ruiz, Wermar A. MelloMalheira, Maria Apparecida L. Rocha,Dulce Larguiani, Odilon Nascimento Fa-ria, Deolinda Marini, Pio Pires Gomes,Luiz G. Ramos Oliveira, Paulo Nora, NiloA. Castro e Silva, Pedro Clement, EmiliaMachado Soares, Euthalia Costa Dias,Plinio Appolinario, Augusto Cavalléro,Orchidéa Graciosa Cavalléro, Elly Valo-bra, Sacly Alves, Juracy Callado Rodri-gues, Zeny Ramos de Souza, AnaliaAmorim, Regina Izabel da Luz, Gilberto

zes, Alfredo Corrêa, Emilia NascimentoMesquita, Carlos Alberto Nascimento,Mario Vieira Vilington, Nair Alves Pe-reira, Antônio Magalhães Cruz, José Fi-gueira Mello, Mario Jenny Villemor

10$ e 12$- Chies sapatosde verniz com uma tira riG• peito do pé, tiras entrela-çadas ou pulseiras, saltos altos oubaixos. Sona Bota Fluminense, Ave-nida Passos 1S3, canto da MarechalFloriano n. 109.

TORNAAS CREANÇASSADIAS E ROBUSTAS

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O TICO-TICO

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admirável e luxuoso volume contendoJV5 m*IS LINP*5 HISTORIA¦*>•¦ •«-

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Curiosas informações sobre a guerra, •-*¦ Uniformes guerreiros-— Um jogo interessantíssimo ~~—— Uma comedia para creanças -*• Cançonetas com musica =__-_

iBREVEMENTE

0 Almanach do Tico-Tico

Amaral, Victor Frcidler, Renato C Mon-te, Nancy Caire, Yolanda Vaz, OdetteGusmão Vianna, Joclmir Araripe, Lirí*dolpho Alberto Barroso, Edgardo Ame-rico Machado, Leonor Carmo, AntônioFaria, Raul H. V. Vieira, Maria LuizaOsório, Esmeraldino SanCAnna, RobertoAyrcs .Coelho, Francisco Paula FerreiraCosta, Nadir C. de Moura, Osvaldo B.Carvalho Lima, Lúcia Percz Araújo, Da-niel Deodato Gomes, Arthur Pereira daSilva, Carmen M. Guimarães, Nilton Bo-telho Fernandes, Ambrozina d'Anjou, RuthBazin de Mello, Moretino Rezende, Anc-zia Moura Costa, Maria José Perez Arau-jo, Analia Lydia Martins Castilho, Na-thalina Brito, Maria Carvalho Monteiro,Danilo Cunha Nunes, Sylvio Toledo,Eduardo A. K. de Mello, Ernesto Ama-dei, Augusto Guimarães, Maria Lourdes,Armando Campos, Gabriel Suder, Se-bastião Torres, Alberto Ribeiro Paes, Fe-lix José Frias Oliveira, Noemia MariaCosta, Abdon Luiz Milancz, Octavio Soa-res Pontes, Maria Anna Langsdorf Nae-gele, Ruben Azevedo Pereira, Maria JoséMiranda, Nazarctti Siqueira.Victor CunhaMora, Eugênio Ligocki, Aurélio Rebou-cas, Fausto Martuscelli, Cyro Portella,Luiz Mendonça e £ilva, José AntônioMello, Antonietta Gabriella Azevedo, JoséDel Cestia, N. Paulo Leite Rezende, Ho-mero Silveira, Annita Esposito, Nilza deOliveira, Maria Engracia Duarte, IrenePlank, Olga Pires Monteiro, Ruy BarretoMenezes, Ary Paes, Oscar M. Barbosa,Maria Gomes Teixeira, Alice Eisenchardt,Álvaro Teixeira, Diva Camera Castro,Custodio Geraldo Barros Terciz, NairMaranhão, Aisa de Castro, Almir A. Sil-va, Frederico von Dollinger, Benito Ro-drigues, Edith R. Barbosa, FioravantcScaldafen, Diva Almeida Magalhães, Lu-percio Gusmão, Zilah G. Crespo, OdetteCastro Veiga Pinto, Gilberto Gusmão,Mario Moraes, Maria Lourdes Rodrigues

Lima, Floricano Álvaro Xavier, HenriqueTavares Ridoval, Nelson R. Machado,Gercino Hugo Caparclli, Maria AlberlinaV. Mcycr, Antônio Costa Lins, DjalmaChagas Leite, Jeronymo Krügcr, Sylviade Barros, Antônio B. Torres, DarioGalvão Queiroz, Elisa Figueiredo Wal-tcher, Júlio Castilho Guimarães, SimãoMartinez, Agoncella Alves Gomes, ZennyB. de Paiva, Alair Botelho, Maria LuizaFerreira, Juracy Maria Sá, Jorge Braga,Luiz Tavolieri, Eunicc Cardoso, Corbe-lina Angélica Rocha Leão, Margarida Au-gelis, Ezilda Silva Moura, Djalma HallyNcptuno Bolívar, Orlando Guerra, LuizaPedrosa, Rosalvo Silveira, Olginia Durão,Rubem Pereira Braga, Raul SalvadorPcpe, Sylvio Carmo Ribeiro, Clovis Lei-vas, João da Matta, Amilcar Pereira Dias,Maria da Gloria O. Porto, NelsonDrummond Avellar, Moacyr Araújo Lo-pes, José Medeiros,Clelia De Rossi, San-cha de Mello, João Baptista Debieux,A. Genlil Guimarães, Emilia Lualano,Antônio L. Caetano da Silva, WilsonBrandão, Aymoré Leillas, Benedicto Ri-beiro Amaral, Nilsa Conde, Daniel Rocha,Joaquim Moreira Carneiro, Augusto Fio-ravante, Jcsuina Freitas Braga, César Au-gusta Muniz, Yole Pierrotti, Iza Silveira,Moema Estevcs, Osny Caldeira, José Os-waldo Gurgcl, Max Clovis Woldclings,Mario Ferreira Gandra, José ArlindoCossoloço, Manuel C. Freitas, Sylvio Ga-ma Cerqueira, Antônio Pires Rebello, Ce-cilia Ferraz Kehl, Theodoro Nunes,Edgard Müllcr, Armando Pestana Aguiar,Ruth Gomes, Adelita Teixeira Mello,Henrique da Conceição, Laura Moreira,Romylla Diniz, Jorge Nepomuceno Reis.Arcyria Castro Sócrates, Adalberto. Gies-brcchdt, Alice da Silva, Fernando K.Queiroz, E. Luiz Motta, Lalu' Lima, Ma-ria do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal, Filhote Dias Leal, Rubens Dias Leal,Marilia Dias Leal, Luiz Phclippc Cami-

nha Silva, Cecilia Fróes Cruz Araújo,Ondina Rodrigues Alão, E. Touard N.Chcbach, Américo Araújo Bastos, OscarBorgerth, João Reis, Ruth A. Almada,E. Maria da Silva, Luguinhas Silva,Kurt Hugo Robert, Bellarmino Mendon-ça Padilha, Maria Antonietta A. Freitas,Estclita Barbosa Souza, L. A. Serrulha,Adailla Azevedo, Arnaldo Jesus Ferreira,Livio Guimarães, Milton Pereira Lobão,Antônio Queiroz Guimarães, Carlos Ce-sar Accioly Lobato, Carlota L. de O. Fer-reira, Maria Luiza Souza Camargo, An-tonicia F. Bastos Lima, João FranciscoCândido Júnior, Ângelo Couto, AdclinaMenezes Assumpçâo, Maria José Macha-do Soares, Addy Motta, Aureliano Al-buquerque e Souza, Arthur Martins,Olympio Augusto Oliveira, Ornar LopesCardoso, Luiz Augusto Bezerra, MiguelAlfredo Almeida, Aurelia Limeira Tejo,Rolando Cunha. Gentil Domingues, Vio-leta Mesquita. José Lopes, Manuel LoboFreitas, Almcriudo Lobo das Mercês, Du-niel Cunha, Faustina Mello Senra, Wal-demiro Chrispiniano Coelho, Ida E. Wii-chert, Marcello Siqueira Franco, A. Reis,Hclio Tavares. Maria Lourdes Siqueira,José Santos Fragoso, Alipio Souza Ju-nior, Jose de Souza, Arquebão Silveira Go-mes. Luiz d'Angclo, Brazil MontenegroCarvalho, Joaquim Simões, Pedrina No-lasco, Maria Guia Schiers,' Guilho DelPapa, Amélia Paula, Ariovaldo Leal, On-dina Novaes, Paulo Neves Faria, ÁlvaroSant'Anna, Celso Pedro Santos, Iria Sil-va Santos, Adalgisa O. Wild, MiguelPrado Valente, Quinta Magalhães, Ma-noel Luiz Vianna, Luiz José Mello Mat-tos, José Bernardo Oliveira, Léo CostaRodrigues, Lauro Medeiros, OrmanoGonçalves, Humberto Câmara, João Ba-ptista Gonçalves Osório, Jayme AugustoAmorim, João Salomão Salles. José Ba-ptista Cunha, Adalgisa A. Vianna, LiliNavarro, lia Araripe, Cyra Braga, Regi-na Souza Pereira, Yvette Rubem, MariaLuiza Lima, Lydio Araújo Silva, Jacy-caba Flores Fonseca, Antônio LincolnCosta, Noemia Paranhos, Djanira Soares,Celsa Rego Barros, Odette Teixeira,Moacyr Siqueira Queiroz, Adherbal Ar-mando Costa, Anel Leite Barreto, Joa-quim Roxo, Eduardo Freire Almeida, El-za Pires, Rubem Gama Silva, MariettaFrotta, Nicolau Santos, Olga OliveiraWild, Demetrio Faulph, Aspirydes Gil-berto Garcia, Rubem Paes Leme, JandyraSoter, Analdina Soter, Oscarina Monjar-dim Theodeuch Gaspar Almeida, Octa-vio Marques Baptista, Emy Fonseca, Al-berto Coelho, Domingos A. Campana,Paulina Vellozo Silva, Hilda Salles, Car-men Santos, Carlos Brcssane Lutz, RuthCaldas, Ondina Faustina Pereira, NelsonAzevedo Jacobina, Tibercia de Oliveira,Laura Eleone Almeida, Alcino Brandão,Sebastião Fontanelli, Lúcia Pereira Sal-gado. Maria Amélia Tavares, Nair Limada Fonseca, Paulino Nascimento Mayer,Alberto Marinah, Ernani Santos, Mariet-ta Guimarães, Aldary José Lopes, RaulBlondet. Lúcia Tanger, Anna Lafer, Ma-rietta Sampaio, José Lessa, Carmen

jAríin 2S000 e S$O0O, chies sapa-1 7VH tos pretos ou amarellos,lífPUUU, de 15 a 27; sapatos dá ver-niz de 18 a27, 4$500 e 5$500. Sapatosde lona branca 4SO0O ; alpercatas de18 a 27, 3$500; de 28 a 33, 4$000; de3'i a 40, 5$000, na Bota Fluminense.Rua Marechal Floriano, n.109 (cantoda Avenida Passos).

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O TICO-TICO

Busson, Lúcia Torrents, Helena PinhoGomes, Armando Marino, Menas WaltzMJadhado, Maria José Lazary, DoraliceCastro, João Theodoro Gouvêa Júnior,Jandyra Duboc, Julita Ramos Pereira,Clotilde Cavalcanti de Albuquerque, An-na Corrêa e Castro, Jaiza Pinto Gaspar eLourival F. de Vasconcellos.

_. eito o sorteio apurámoso segru.ir.te resultado :

1* premio—10$Nair Lima da Fonseca

de 8 annos de edade, residente nacidade de Itanhandu—Sul de Minas.

2-premio -Uma assignatura an-nu ai ÚO Tico-Tico.

Eduardo dos Santos Ramoscom 1. anncs de edade, residente narua Bispo Cardozo Avres, n. 2—Re-cite—Estado de Pernambuco.

Resultado do Concurso n. 1034Soluções exactas

i" — Cinto, minto, pinto, tinto.2a — Roma-rosa.3» — Nilo-kito.4» — Tatu'.

O concurrso de perguntas 1.034, cujoresultado apresentamos hoje, não podiacorrer mais animado. Foi grande o nu-mero de soluções recebidas, como se pôdeverificar abaixo :

Lista dos deeifradorers :

João Malvar dos Reis, HermengardaBrandão, Dagmar R. Mascarenhas, ItaMaria Ferreira, Fernando Teixeira Leite,Alcides Carvalho Andrade, Stenio de Oli-veira Antunes, Nicoláo de Santi, BlanoheGurupá, Olginia Durão, Albino Fernan-des, Renato Soares, Aida de Magalhães,Luiz Felippe da Silva, Amélia de Souza,José Ferreira de Andrade, Adalgiza Vi-anna, Yard Leite, Manuel Rodrigues Fer-nandes, Ruy Negreiros Penteado, Anto-nio da Costa Lins, César Pires de Mello,Haydéa Cardoso, José Galcdo, NúncioScaciaty, Dalila Dias, João Caldas, AryMoreno Peixoto, Cruyx de Castro, He-lena Gonçalves, Heloisa de Mirarnda,Marina C. Lopes, José Soares de Azeve-do João de O. Martins, Alice Conder,Sylvestre Ferreira da Silva, Diva de Al-meidi Magalhães, Adhemar Manzoni,Maria Luiza de O. Bandeira, Maria dosSantos, Odette Rangel Toraim, PaulinoSilva Porto, Noemia Paranhos, Júlio Ce-sar, Manoel Felix, Célia de Rossi, JalvoraCorrêa, Carlos Alberto Mesquita, EmiliaNascimento Mesquita, Henrique Concei-ção, Aisa de Castro, Ary Brazil, Curatode Santa Cruz, João José de Figueiredo,Adelita Teixeira de Mello, Ophelia Ro-drigues, Ezequiel Cenalber, Jandyra So-ter, Lindolpho A. Barroso, Maria Cie-

ment, Zélia Barreto, Dario Alves Maia,. Juvenal Santos, Analdina Soter, Moacyr

Peixoto Martins, Sebastião Torres, AdautRibeiro, Claudionor da Silveira, Nair-deMello Rodrigues, José Osvaldo Gurgel,Lygia de Mello, Elisabeth Muller, Ra-phael Dcmctrio, Erasto Niemeyer, Moa-cyr Freire, Yvette Rubim Dias, EddyTunner, Gilberto Novaes, da Cunha, Ve-nancio Diniz, Maria Luiza Ferreira, ElisaNavarro, Carlos Marques, Idalino Leone,Attila Castanheira, Jesuina de FreitasBraga, Delcio Goulart, Maria Gomes Tei-xcira, Nelson de Souza Carvalho, LuizCarlos Pacheco, Odette Teixeira, AryTelles Barbosa, Juracy C. Rodrigues,Adalgisa de Araújo, Alayde Reis, Ameri-co de Araújo Bastos, Elza Pires, NoemiaClement, Nathalina Britou Luiz Toledo,Carlos Pires de Mello, Celesto Moreirada Motta, Aida Tavolara, Narcizo Miran-da Filho, lida Lussac, Procopio FerreiraJúnior, Philomeno Costa, João S. Pinto,Antonietta Clement, Antonio_ P. BarrosoEdméa Mormanno, Lelia Reis, José LuizJosé G. Marques, Ivo Salluviez, Guio-mar Soares Guimarães, Moema Esteves,Guimarães, Sylvio R. de Carvalho, Er-nani Santos, Lilá Leonardos, Firmino Pi-res Mello Bibi Lima, Áurea Rosa Mi-randa, Orlando Thomaz, Octavio SoaresPontes, Giobert de Gouvêa, Moacyr Men-des, Anadyr Ferreira Barros, Ruy Quin-tanilha, Zelia de Almeida, Edgard daCosta Bastos, Maria Sotello, AntônioJoaquim Teixeira, Salustiano Nunes Cor-deiro, Olavo Pircú, Newton Pircú, Dino-rah de Saint-Léger Nigro, EsmeraldinoGomes de Sant'Anna, Henrique L. Cout-to, Edméa da Silveira, Hugo Lazar, RaulBlondet, Celso de Britto Bastos, EvelyneLeuschney, Mario Aghina, Odette PereiraSoares, Eurydice Ignacio Paim, AlbertoR. Paz, José Salomão Salles, Áurea Ma-ria Monjardim, Nancy Caim, Renona Pa-tricio, Maria de S. Patrício, Anony Bra-zil, Carlos B. Barreto, Sydney C. de Bar-ros, João Guerra Pinto Coelho, José Bor-ges Ribeiro, Maria Luiza de Souza, Moa-cyr Senna, Edu' Cabral, Luiza Vallada-res Ribeiro, Moacyr Siqueira Queiroz,Elpidio de Oliveira, Maria Anna Naege-le, Celso Ribiero, Henrique Pereira Bra-ga, Otton Freire de Aguiar, Odette deGusmão Vianna, Maria da Piedade, ZelimC. de Azevedo, Raul Domingos Rodri-gues, João da Motta, Antônio Luiz Cae-tano da Silva, Manfredo Segismundo Li-beral, Miguel Ângelo Carneiro, PauloPrestes, Hernane Legey, Amoldo Cama-ra, Osmarine Gonçalves dos Santos, Joãoda Matta, Carlos Leite, Antonietta Pa-ciello, Jc.ão Eleutt, Ormenzinda BaptistaFigueira, Waldemar Barroso, João Go-dofredo de Araújo, Álvaro Villela dosSantos, Arcyna de Castro Sócrates, JoséJúlio da Silva, Maria Gertrudes da Silva,Carlos G. Silva, Nelson Cruz, AroldoRocha Gacez, Lelia Reis, Maria HelenaFonseca, Marcelino Alves Fereira, Alva-nior, José de Souza, Arquebo Silveira Go-ro Ribeiro Guimarães, Agancilla AlvesGomes, Eduardo March, Paulo A. Feio,Paulina Vellozo da Silva, Amélia V. Ma-ciei, Ernesto Soares, Carlos Jansen, Ma-

ria Dias Leal, João Godofredo de Araujo, Archimedes Cardozo de FigueiredcArnaldo Cardoso de Figueiredo, JuremSilveira, Corbelina Angélica da RochLeão, José Carlos Monteiro Souza, Antonio Estacio de Faria, Benedicto Teixeiia, Heitor Zusart, Luciola da Cunha Nunes, Maria Abbadia Cunha, Luiza Pedroso, Jaiza Pinto Gaspar, Jarbas TorresÂngelo Mattos Filho, Maria NazaretISampaio, Moacyr Machado, Ruth GomesAlzira Pinto Viga, James Ferreira Gomes, Olga de Oliveira Wild, Adalgiza dOliveira Wild, José Corrêa Pereira, Ma-ria Luiza Lima, Heraldo Amorim, Noe-mia Maria de Castro, Raul Blondet, Al-dirá Campista, Luiz Francisco, PaulinoMenezes da Rocha, Enide Maria'da Sií-va, Francisco Xavier Loureiro, MiguelPrado Valente, 'Mario Carrato, Lúcia Ca-masciale, José Innocencio de Mello, Ma-ria da Penha Lobo, Alfredinho de Vil-lemar do Amaral, José Rodrigues Mar-tins, Zulmira Vieira da Silva, AdeodatoSilva, Maria Cunha da Gama Abreu, RaulCorrêa Alves, Julia Ferreira Gomes, Dy-dia Corrêa Neves, Maria Augusta Prado,Marella Samberti, Attila David Castro,Esmeraldina Fagundes, Benedicto de Cas-tro, Oswaldo Quirino Simões, Lúcia Se-veri, Fábio Paes Leme, Ernani da MottaRezende, Mary Yankee, Maria da Guia,José da Silva Barreiros, Hilda Gonçal-ves, Margarida Vieira, Avar.y Vieira Vi-dal, Ezilda da Silva Moura, EdgardoAmérico Machado, Kurt H. R. S.,Lucy Ledebour, -Roldão -Vidal, Edmuudo C. E. Azevedo, Wladmir Queiroz,Irene A. Cintra. Rosaria de Moura Paz,Celso do Rego Barros, Nelson Pontes deOliveira, Justo Travassos Mor__be!lo,Victoria ítala Baptista, Alberto F. Ba-ptista, Alberto F. Baptista, Durval Cou-tinho de Menezes, Herminia de Andrade,Sabbato dAngelo, Alberto Marinho, Wal-kyria Ferreira Fassheber, Roberto AyresCoelho, Alba Ayres Coelho, Darcy Go-mes de Lima, Antônio C. Veiga Pinto,Clotilde Cavalcanti, Sebastião dos Santos,Irene Elisabeth Rohloff, Maria Annurt-ciação Salles Duarte, Rafles Pedro E.da S. Medeiros, Germano Bento Figuei-ra, José Abelardo de Oliveira Caixeiro,Edelmiro Vivacqua. Irene de Souza, Eu-lalia Drummond, Djanira Soares, Elzirade Carvalho, Benedicto D. Pupo, RubemPaes Leme, Margarida de Angelis e Laura de Souza Leite.

For sorteio sar.iram tn«um.pt.arxtes :

r premio-10§Eulalia Drummoinl

com 9 annos de edade, residente naLadeira de Santo Antônio, n. 1. Ca-pitai Federal.

2- premio: Uma assignatura an-nual d'0 Tico-Tico.

Edelmira Vivacquade 11 annos de edade, residente narua 15 de Novembro, n. 27. Cachoei-ra do Itapemirim-Guandu—Estadodo Espirito Santo.

A. SALVAÇÃO-DAS-

CREANÇAS

__________________ _____________ <y

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O TICO-TICO

CONCURSO N. 1.043PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E d'eSTA CAPITAL

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Ze Macaco, como é sabido, épáu para toda obra e tudo ellelaz com tanta perfeição, comose íosse profissional em cadacousa. Nossos leitores hão deestar lembrados da grande cor-rida a pé em que elle tomou par-te com a sua família, e na qualsahiu vencedor.

Zé Macaco gosta muito desports e talvez nossos ami-guinhos não saibam que o cam-peão de corridas a pé é tam-bem um magniíico gool-keeperjPois é o que estamos di-zendo ! O extremoso pai de'¦Baratinha é um elemento in-dispensável para qualquer par-tida de fool-ball.

A solução d'este concurso,consiste.justamente, na organi-/.ação do invencível goal-keeper,in entrada do goal, tendo a.-.eus pés a respectiva bola.

O encerramento d'este con-"curso será no dia-14 de Feve-í eiro e temos dous magnificosprêmios a distribuir, que são :

• prêmio —108 (moeda cor-rente).

2- prêmio—Uma assignaturaannual d'0 Tico-Tico.

Para o concorrente entrar emsorteio, deve enviar-nos a so-lução assignada pelo própriopunho, declarar por extenso aedade e residênciae, finalmente,collar á margem do papel ovale respectivo, n. 1.043.

CONCURSO N. 1.042PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E

D'ESTA CAPITAL'Perguntas

l'—Qual é o sobrenome quese lhe trocarmos a primeira let-tra está na cabeça ?

3 syllabas.Francisco P. Peixoto

2'—Sou titular mas se a ulti-ma lettra trocarem fico um so -brenomc ?

syllabas.Nadir Maggioli

3- — Não é muito, mas seráum animal se a terceira lettratrocarmos ?

2svllabas.'Nelson da Silva Abreu4-__Qual éa côr que está na

porta se a primeira lettra lhetrocarmos ?

2 syllabas.Magnolia Azevedo

Composto apenas de quatroinsignificantes perguntas o con-curso n. 1.042, esperamos queas soluções nos sejam enviadasaté o dia 27 de Dezembro, datado encerramento d'este concur-so. As soluções certas só entra-rão em sorieio. obdecendo ásseguintes condições :

Assignatura do próprio pu-nho do concorrente, declaraçãopor extenso da edade e residên-

IAíHjAAA

12$000, elegantes sapatosHU de velludo preto com ti-

Us/UUUj ras entrelaçadas no peitodo pe ou pulseira, calçados da modapara senhoras. Rua Marechal Floria-no, 109- BOTA FLUMINENSE.

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O TICO-TICO

cia e ainda, o vale respectivo de-ve vir collado á margem do pa-pel.

Este concurso deve vir sepa-rado de qualquer outro ou col-laboração, podendo, entretanto,virem reunidos num só enve-loppe vários concursos e colla-boração.

São estes os prêmios que se-rão distribuídos em sotteio :

1 • prêmio—ÍOSOOO :2' prêmio—Uma assignatura

annual d'0 TICO-TICO.

Brande Concurso

No próximo numero abrire-mos O Grande Concurso deNatal, cujo successo, estamoscertos, será extraordinário,pois os prêmios, que já temosangariado e os que ainda te-mos em vista, são o que ha demais lindo e interessante.

Todos os leitores d'0 Tico-Tico poderão concorrer, pois

o prazo será relativamente lon-go, e a solução será simples,ao alcance de qualquer um.

Além de muitos outros pre-mios, cuja lista iremos publi-cando, já temos os seguintes,oflerecidos pelas mais concei-tuadas casas commerciaes d'cs-ta capilal.

A Casa Colombo, uma dasmais importantes da Americado Sul, especialista em roupasfeitas, para meninos e meninasofierece

Um liado terno de brim branco, comgolla azul marinho (Americano)

para menino até.14 annos.A conhecida casa de pianos e

musicas Carlos Wehrs, á rua daCarioca 47, ofierece uma serie de

6 PRÊMIOScada qual mais chie e cie valor,estando assim distribuídos:

—Busto do grande maestroCarlos Gomes, esculpido em

gesso—tamanho Oo centime*tros de altura.

I Casal de ursos, tocan-do 2 Bailadas russas.

I Casal tle jumentos, to-cando a valsa Cruz Brancae Joaquina.

—12 lindas bolas, para or-naincnto de Arvore de \atal,(decorativas).

I elcpliante, tocando acelebre valsa de Franz Le-liar, a «Viuva Alegre».

1 cavallo, tocando a liit-da marcha -Pula Menina».

A importante Livraria Alvesoflerecerá alguns magníficoslivros instruetivos e muitos ou-tros prêmios ainda temos, cujalista, como dissemos, publica-remos brevemnte.

Alerta, pois, rapaziada !O Concurso de Natal vai cau-

sar espanto e admiração I

«rés ü

II ~ ^

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MA' CARA

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JA' CHEGOU O

Leite Condensado"ÁGUIA" 1

*' VENDA Efl\ TOPA A PARTEIO

III

Que é isso homem; que cara é esta? Pareceque está no ultimo desespero 1...Pudera 1 Estou com uma dôr de cabeça quénão me larga ha oito dias "' '

Oh 1 homem 1 Parece impossível que você le-ve esses dias todos a soffrer, quando ha um meio tãosimples de se livrar d'esse mal. Tome GUAR*\FENOque é um remédio intallivel para essas cousas. Curador de cabeça, gnppe e ínfluenza.

Depósitos geraes : na Pharmacia CezarSantos, rua Santo Antônio 25 e 27, no Pará ;no Rio de Janeiro, na casa Araujo Freitas,Rua dos Ourives, 88.

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O -TICO-TICO

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Luiz, Arlindo c Orlando, filhinhos do commerciante d'estapraça Antônio Pinto Ferreira, leitores assíduos do " Tico-Tico".

Emmanuel Mendes (S. Pau-lo) — Não possuímos mais essesromances, foram apenas publi-cados \\'0 Tico-Tico.

Quirino Campos (Rio)—Devesahir em princípios de Janeiro.

_ Linneu Gualberto de Souza(Rio)—Precisamos saber em quenumero sahiu o retrato, para po-dermos procural-o.

Luiza Oliveira Neves (Mo-gy das- Cruzes) — Não temosem volume, foram publicados n'0

Tico-Tico, mas é difficli encontràl-os aqui.Pedro Branco (S. Paulo) — Está bom ? Não é parecido

com o seu ultimo ? Estamos de olho vivo com o tal conto,não ha duvida.

Seus trabalhos vão ser examinados, e sahe no próximonumero a noticia.

Fábio S. Vidal (S. Paulo) — E' impossível, pois estámuito desfalcada a collecção.

Alfredo Gomes Pinto (Rio) — Sim, acceitamos, mas deveenviar-nos todo elle para ser examinado.

Gilberto V. Novaes Cunha (Capital Federal) — Não haiue agradecer. Aguarde a publicação.

José Salomão Salles (Muquy) — Vamos examinar seustrabalhos.

Não temos os romances que pede. Ao que parece, vocênão lé O Tico-Tico, pois as paginas estão sendo publicadasha dous números, seguramente.

Juvenal de Mello (Casa de S. José) — Magnifica a suaidéia e, a rcspeito,o vespertino A Tribuna, que se publica nesta•capital, ja tratou amplamente do assumpto.

Paulino M. da Rocha (Rio de Janeiro) — O alvitre étnuito bom, mas, comprehende, nós precisamos também pro-curar a nossa conveniência. Em todo o caso, vamos estudar oassumpto.

Adonicia de Farias Bastos (Jaraguá) — O retrato nãopôde ser publicado por não dar reproducção. Quanto aos

trabalhos e o anniversario vão ser examinados e publicados.Não precisa pagar para vêr seu trabalho publicado, dependeapenas de estar em condições.

José Macahubas dos Santos (Jaraguá) — Não ha queagradecer, a aneedota vai ser submettida a exame.

Recebemos e vão ser submettidos a exame os seguintestrabalhos de collaboradores d'O Tico-Tico :

Composições, contos e descripções de: — Ernesto PaivaMarreca, Nelson Rodarte Faria Machado, Victor da CunhaM|óra, Nair Fonseca, José dOliveira Alvarez, Olga Elza Re-hello de Mattos, Adherbal Armando da Costa, Jayme da Sil-va Lopes, Iphigenio Victor F., J. Vieira Souto, Luiza Castello,Hiram Fereira, Lygia Maria Fernandes de Oliveira, S. A.Moreira, Elpidio Freire Filho, Pedro Branco, Bina, Algemirode Souza (trad.), Júlio de Mello Filho, Elzira C. Silva e Ma-ria da Fonseca.

Versos, acrosticos e aneedotas de : — Cláudio Oliveira,Antenor de Faria Junior Lima, José d'01iveira Alvarez,Adherbal Armando da Costa, Luiza Castello, Edmundo deMiranda, Hiram Ferreira, Jaiza Pinto Gaspar, Adonicia F.Bastos Lima, José Macahubas dos Santos, José O. Gurgel deMendonça, Cláudio Stockler de Lima, Juvenal Santos deMello, Antônio O. Torres, Antonia Castorina de Oliveira,Luiz da S. e Oliveira Junior, Claudionor da Silveira, Mariada Gloria Leite, José Soares de Azevedo, Diva Guaraná Guia,J. Olinne, Edméa Miranda, José Carlos Monteiro de Souza,Aureliano de Albuquerque Souza, Arlindo Affonso dos Santos,Esther Pontes da Cunha, Ruy Duarte e Abreu de Barbedo.

Perguntas de : — Ruth Gomes,' Ogarithe da Cruz Messe-der, Fausto Siiverio, Renato Junqueira, Adherbal A. Costa,Francisco Marques dos Santos, Alina Balbina Alves, AlaydeReis, Raymundo José C. Watson, Salustiano Nunes Cordeiro,José Maria da Cunha, Maria Vargas de Souza, Isidoro Gil,Paulo Augusto, Raul Slinecha, Benedicto de Abreu Freire,Eudoro L. de Oliveira, Maria Edméa, Armando Sorenzoni,Zelia Barreto C. Gomes da Silva, Júlio Annibal, Tônico, LinaLellis, Joaquim José Teixeira de Carvalho, Hilda Gonçalves,Edu' Cabral, Luiza Castello, Savio de Almeida Gama, írisMathiesen, Newton Xavier Baptista, Julinha Pereira, Rosariade Moura Paz, Armando Campos, Renato Soares, Odette Pe-reira Soares, Fakir, Olavo Glüche, Hermano Naegele, Victorda Cunha Mora, João Baptista Fernandes, Pedro Sierra, Ma-rina S. Nogueira, Alayde Peis, Edgard, Jaiza Pinto Gaspar,Pedro Branco, José Francisco da Volta, Durval Coutinho deMenezes, Benedicto Bruno, Rodolpho Medeiros, Aureliano deAlbuquerque Souza, José Manuel Paiva, Henrique da Con-ceição, Esmeralda Moura de Miranda, Aida Tavolara, NairAlves Fernandes, Orlando João Baptista Souza e João daMotta.

Desenhos de : — Antônio Ferreira Coelho Junior, VictorC. Mora, José O. G. de Mendonça, Fabricio A. C, FaustoSiiverio Monteiro,,Yolanda Silva, Laura Haydil da Silva, Gen-til Marcondes, João Almeida dos Santos, W. Sant'Anna Vi-cente, Dalila Hortence de Oliveira, Esmeraldino S. Sant'Anna,Paulo E. Saraiva, Paulino Augusto R. Alivecha, Jaiza PintoGaspar, Ruy Saraiva, Renato Augusto de Oliveira, TarquinioTalarico, D. G. F., Adelia Lopes, José O. Gurgel de Men-donça, Jiquiriçá Muniz da Motta, Joaquim de A. Santos Mb-reira, Moacyr Gomes, O. Rias, Francisco José Dias, Oswaldoda Silveira, Carlos Aragon, Aldo Moacyr Leal Machado eSilvina Mendes de Figueiredo.

CASA

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frrico-Tico A RAINHA DOS CORSÁRIOS

ROMANCE DE AVENTURAS

CAPITULO VII—A Feiticeira dos Barbarescos

(Continuação)

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De repente ouviram um grande ruido deSros, que se entrechocavam e esse rurnorcnoou sinistramente em toda a caverna.D'esta vez Kesakô quasi cahiu de susto Suas'firnas não tinham mais força, negavam-se aüstentat seu corpo Na verdades impressão dea' cousa na escuridão era tao terrível, que oProprio Paulino estremeceu

. Depois, ouviram ainda o barulho carecteris-.•-o de um ferrolho, que se fecha;mas devia seriJJ1 ferrolho enorme de proporções nunca vistaspra produzir tão forte rangido., Em seguida nada mais se ouviu e o silencio,.°soajto, que se estabeleceu nas trevas, era, "^1 a mais apavorante, após aquelles rumores^Peitos.k Tudo se passara rapidamente e, também emL^Uco tempo. Paulino conseguiu recobrar o¦limo,1 Fazendo um esforço enérgico para dominarFus nervos, exaltados por aquellas impressõesPela inquietação em que estava pela sorte datnhorita Margarida, o corajoso rapaz, tirou doputo a pederneira e accendeu a lanternaL A luz, surgindo, arrancou-lhe um grito deesespero.

Estavam prisioneiros naquella caverna iL Uma enorme e fartíssima grade cahira dol''° da aboboda fechando inteiramente a ga-er,a por onde haviam entrado.«, E nem ao menos podiam vêr o que se pas-unVa "a galeria; por detráz da grade techara-se.nia poita de madeira.

0 Mas era preciso salvar Margarida e foi esse,'mico pensamento de Paulino, que começou% &ritar :d; — Fuia ! senhorita Margarida ! Fuja imme-Piamente.Sf.,, ~~ Fuja I — tepetiu Kesakô, quinchanuo de-csPeradamenlc

ín0 ^las seus gritos eram inúteis. Aquella es-u,. ° porta de madeira não deixava passar som

i ' ¦'¦¦

((Continua)

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