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Não consigo dormir. E quem con-segue? Culpa do efeito borboleta.Aquele que diz que o bater de asas deuma borboleta no Brasil pode causarum tornado no Texas. Se os terroristasouvirem isso vão querer se mudar paracá e criar borboletas.

Mas faz sentido, principalmente sevocê pensar que os gases liberados naatmosfera pelo seu carro podem der-reter o gelo do Ártico. O tal do efeitoestufa. E é por isso que não consigodormir. Estou me sentindo estufado etemo causar uma catástrofe em algumponto do planeta.

Está tudo interligado, tudo interco-nectado. Vivo num imenso condomí-nio mundial. Se seguro o elevador tem-po demais, meu vizinho de cima podeperder o emprego. Se compro tênis nocamelô, estimulo o trabalho escravo noOriente. Sou mais um responsável portodos e todos por um. Numplaneta com mais de 6 bi-lhões de mosqueteiros.

Sofro ao saber que al-guém na Rússia vai ficar semhamburger porque alguémno Brasil se esqueceu de va-cinar a vaca. Preocupo-mequando um frango espirrano Vietnã e uma andorinhasozinha vai fazer verão naRomênia levando o vírus.Será que é o excesso de in-formação que faz isso comi-go? Deve ser. Antigamenteeu só sabia do que aconte-cia com meus primos e mi-nha tia. Meu mundo cres-ceu.

Isso tem lá o seu ladobom para um cronista comoeu. Dependo de fragmentosdo cotidiano para escrever,e meu e-mail traz todos osdias um caminhão de maté-ria-prima. Casos como o de

dona Gertrudes — o nome eu inventei—, que pode ser real, lenda ou trote,não sei. O que sei é que, se existir, ela étão ou mais preocupada do que eu.

Politicamente correta, socialmentecorreta, ecologicamente correta, seja-lá-o-que-for correta, assim é dona Ger-trudes. Só para dar uma idéia, em suacozinha há quatro cestinhos de lixo, umde cada cor. Recicla tudo — vidro, plás-tico, papel e metal. Ainda tem um parapilhas e outro para material radioati-vo. Para jogar velhas radiografias.

Toda essa preocupação deu aos fi-lhos a idéia de aprontarem com o peruda ceia no Ano Novo. Justo com o peru,que Dona Gertrudes criou só com ali-mentação natural e orgânica. Até ho-meopatia ela usou quando o peru an-dou esquisito. Dizem — mas não acre-ditei — que antes da execução ela usouacupuntura para anestesiar e amaciar o

O peru de dona Gertrudes

Assinar um cheque é fácil. Com dinheiro dos outros, en-tão, mais fácil ainda. É assim que muita empresa praticaResponsabilidade Social. Na WEG é diferente. Para nós, Res-ponsabilidade Social se pratica assinando o ponto (para osjovens que não conhecem a expressão, era assinando o li-vro-ponto que a gente provava a presença na empresa nohorário de trabalho).

Mais do que os recursos necessários, o que importa écomo participar. Como ajudar e realmente contribuir para amelhoria da qualidade de vida da comunidade. E, para isso,não há outro caminho além da participação direta, seja comfuncionários trabalhando de forma voluntária em entidadesou criando ações que envolvam algum tipo de interação coma comunidade.

Melhor exemplo que o Museu WEG não há. Uma obraencravada no centro de Jaraguá do Sul, de forma perma-nente, o museu envolve a comunidade numa viagem de arte,cultura, educação e ciência, numa experiência enriquecedo-ra e em constante evolução.

Mas esse trabalho de formiguinha requer dedicação, tem-po e suor. Se não estiver profundamente enraizado na cul-tura da empresa, a chance de sucesso será pequena. Esse éum diferencial da WEG. Nascida em Jaraguá do Sul, Nortede Santa Catarina, a empresa absorveu desde sua fundaçãoa cultura de participação da cidade. Na história das maioresobras de Jaraguá – hospitais, escolas, mais recentemente oscentros cultural e empresarial – há o envolvimento de trêsforças fundamentais: poder público, iniciativa privada e so-ciedade civil. Cada uma fazendo sua parte, cada uma parti-cipando da melhor forma possível.

Através do trabalho voluntário, por exemplo, a empresadivide conhecimentos, um bem mais valioso que qualquer

doação. Ter um profissional de finanças, recursos humanos,marketing ou qualquer outra área de atuação de uma gran-de empresa doando um pouco de tempo e experiência valemais para o futuro de uma entidade do que milhares dereais em doações. É claro que as doações são necessárias edevem ser feitas, mas a velha metáfora do ensinar a pescarem vez de dar o peixe é levada em conta.

Profissionalmente, essa prática ainda traz vantagens quenenhum treinamento é capaz de proporcionar. Ao sair daconcha protetora da estrutura da empresa e enfrentar asdificuldades de uma entidade social ou de uma ONG, o pro-fissional precisa resgatar seu jogo de cintura, criatividade ecapacidade de encontrar soluções alternativas. Além disso,amplia-se a rede de contatos, algo sempre bem-vindo.

Por isso, e por acreditar que as pequenas ações locaisfazem a diferença quando somadas, a WEG direciona seufoco de atuação nas cidades onde tem maior presença físi-ca, onde tem fábricas. No DNA da WEG está o foco nas pes-soas e em Responsabilidade Social não poderia ser diferen-te. Com projetos abrangendo de crianças a idosos, fazemosinvestimentos a curto, médio e longo prazo, buscando solu-cionar os problemas do presente e evitar os do futuro.

Responsabilidade Social está na moda, é a palavra davez. Já foi assim com a Qualidade Total, por exemplo, e MeioAmbiente, que deixaram de ser diferenciais para se tornarpré-requisitos. Cabe às empresas tornar a “moda” da Res-ponsabilidade Social um permanente pré-requisito, desdeque feito com participação direta, assinando o ponto porvontade própria e vocação natural da empresa. Criar proje-tos visando apenas dar visibilidade à marca, ou por pressãodo mercado, não adianta. Em Responsabilidade Social, ouse é autêntico, ou se é vazio.

Assinando o ponto

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peru. Na minha opinião foi pinga mes-mo, como se fazia antigamente. Depois,temperou naturalmente e colocou a aveno forno.

Ela colocou e os filhos tiraram. Ti-raram do forno e tiraram o recheio,enfiando dentro do peru um frangui-nho, o menor que encontraram no su-permercado. Tapado o orifício com fa-rofa para disfarçar, devolveram a aveao forno.

À noite, cercada pela família, a or-gulhosa dona Gertrudes meteu a facana ave e foi destrinchando, enquantose gabava de suas preocupações eco-lógicas e sociais no preparo. Ao desco-brir o franguinho assado no interiordona Gertrudes gritou de comoção ehorror:

— Meu Deus! Assei uma perua grá-vida!

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O melhor caminho paracontribuir na melhoria da

qualidade de vida dacomunidade é a

participação direta.

Jaime RichterDiretor de Marketing e

Recursos Humanos

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4 Novidades em produtos WEG

6 O casamento CFW-09 e PLC2

10 O guarda-chuva da responsabilidade

13 Diretor do Ethos fala do social

14 Parceiros também estão no Guia

16 Produzido o 100.000.000º motor

17 WEG no Guia Exame de Cidadania

19 O peru da dona Gertrudes

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Um motor Alto Rendimento Plus WEG atua no sistemaque movimenta os bondinhos de passageiros através do pri-meiro trecho do percurso do teleférico, entre a praia Ver-melha e o morro da Urca. O motor assíncrono de indução eAlto Rendimento Plus carcaça 315B, 320 cv, IV pólos, 440 V,série BG 75719 foi adquirido pela CCAPA (Cia. CaminhoAéreo Pão de Açúcar). (16/12/05)

A equipe da Service da WEG, em parceria com oassistente técnico da região, esteve na unidade daCompanhia Vale do Rio Doce em Vitória (ES), du-rante as paradas de manutenção da empresa, noúltimo trimestre de 2005. Foram avaliados mais de130 motores instalados com o objetivo de inspecio-nar condições visuais e, principalmente, diagnosti-car condições de isolação elétrica dos enrolamen-tos dos motores. (26/01/06)

Recém equipado pelo Estaleiro Detroit, de Itajaí (SC),o veleiro oceanográfico Atlantis vai transportar as ex-pedições Povos do Litoral e Áreas Marinhas Protegidas,que pretendem monitorar a vida oceânica e as comu-nidades pesqueiras do litoral brasileiro. O projeto éparceria entre a WEG e a empresa gerenciadora Atlan-tis Gestão Ambiental (AGA). Além de tintas antiincrus-tantes Tin Free, o pacote WEG inclui todo o sistemaanticorrosivo ecológico. (30/01/06)

Veleiro Atlantis está pronto para zarpar

Técnico fazmanutençãona Vale

PCH catarinense

A PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Santa Laura, comcapacidade de 15 MW, terá sua potência dividida entre dois

geradores WEG de 7,5 MW.A WEG também fornecepainéis elétricos e transfor-madores para a obra. A usi-na, construída pela Enge-vix, se localiza entre os mu-

nic íp iosde Faxinaldos Gue-des e Ou-

ro Verde,em Santa Cata-rina. (23/01/06)

Energia na Wetzel

A WEG acaba de entregar uma subestação de energiaem 138 kV 10/12,5 MVA e trecho de linha de transmissãode 1 quilômetro para a Metalúrgica Wetzel, de Joinville (SC).O projeto, do Centro de Negócios de Subestações, foi exe-cutado em parceria com a Automatic, Revenda IntegradaWEG com sede em Joinville. (19/01/06)

Subestação vai gerar economia de 20%no consumo de energia da Wetzel

Nos bondinhos cariocas

O motorcompõe osistema Ward-Leonard,instalado nomorro da Urca

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A íntegra das matérias desta página você lê na Sala de Imprensa em www.weg.com.br.

Parabéns pela qualidade da revista, da di-agramação, montagem, qualidade do materi-al, textos. Os assuntos são contextualizados econtribuem para nosso desenvolvimento pes-soal e profissional. Resumindo, a leitura da WRé “deliciosa”.

Yuri MaiaPowercoatBetim - MG

Quero parabenizar toda a equipe que partici-pou da edição da WEG em Revista 37 (dez/2005),principalmente a matéria de capa e a crônica,muito interessantes, criativas e divertidas.

Marisa Borderes BisinelaDocolJoinville - SC

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WEG em Revista é uma publicação da WEG. Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3300, (47) 3372-4000, CEP 89 256-900, Jaraguá do Sul,SC. www.weg.com.br, [email protected]. Conselho Editorial: Jaime Richter (diretor de Marketing e RH), Paulo Donizeti (gerente deMarketing), Edson Ewald (chefe de Marketing), Caio Mandolesi (jornalista responsável) e Cristina Teresa Santos (analista de Marketing).Edição e produção: EDM Logos Comunicação (47) 3433-0666. Textos: Roberto Szabunia. As matérias da WEG em Revista podem serreproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Foto da capa: André Kopsch.

Ao iniciar as comemoraçõesdos 45 anos de fundação, a secompletarem em setembro, aWEG dá mais um passo à fren-te, com uma total reformulaçãovisual da WEG em Revista. Amudança visa acompanhar astendências mais modernas noâmbito dos meios gráficos eeditoriais, e está de acordo coma política da WEG de sempre es-tar um passo à frente.

Bom proveito.

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Veleiro pronto

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Outra unidade que está com novidade é a deautomação. O destaque é o conversor de freqüênciaCFW10 Easydrive, agora na versão até 3 cv.

Há aperfeiçoamentos na linha CFW08 Vector In-verter Plus, agora até 20 cv, e na SSW06, que passa ater até 1.400 A e controle de torque. O inversor mé-dia tensão MVW01 agora tem até 4.000 cv.

Para abril está previsto o lançamento da linha decomando e controle de motores CCM05.

O ano está apenas começando,mas a WEG já está a todo vapor,

lançando produtos, aperfeiçoandolinhas e planejando investimentos.

Novos inversores

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Diversos produtos novos estão sendo colo-cados no mercado de acionamentos, além deinvestimentos em linhas já existentes. Foi lan-çada uma linha de Disjuntores em Caixa Molda-da – DWA. Esses dispositivos contam com pro-

tetor de bornes incor-porado, melhor capaci-dade de interrupção eacessórios internosplug-in.

Também houve umaevolução do disjuntorDW125 para DWA160,atingindo correntes no-minais até 160 A nomesmo tamanho de car-

caça. Um bloco limitador acoplado ao disjuntorDWA160N amplia a capacidade de interrupçãopara 80 kA (380/415 V).

Outra novidade é o Minicontator WEG –CWC, compacto, completo e combinado. Tam-bém foram lançados os novos Relés ProtetoresWEG – RPW, que estarão no mercado em mar-ço, juntamente com novos Capacitores e Corre-ção de FP.

Show de lançamentosA WEG obteve em dezembro a certifica-

ção de motores Ex-d e Ex-n para uso com in-versor de freqüência. A certificação contem-pla as linhas Ex-d e Ex-n padrão, Ex-d e Ex-nIp/In <6, Ex-d e Ex-n Alto Rendimento e Ex-de Ex-n Ip/I< 6 Alto Rendimento, grau de pro-teção £ IPW 66, temperatura ambiente £ 60ºCpara Ex-d e classe de temperatura T4.

Nova certificação

Pelo sexto ano seguido, a revista Exame mostra as em-presas que mais se destacam na gestão socialmente respon-sável. Desta vez o levantamento do Guia da Boa CidadaniaCorporativa foi mais amplo, pedindo que as companhiasinscritas descrevessem suas práticas de administração no re-lacionamento com todos os públicos que interagem comelas – de funcionários a clientes, passando por fornecedorese comunidade em geral e também a relação com o meioambiente.

A WEG está entre as dez empresas-modelo em gestão,conquista que demonstra a importância que a empresa dáao relacionamento com todos os seus públicos. O Guia des-taca algumasações, especial-mente o progra-ma Novo Come-ço, que preparaos colaborado-res para a apo-s e n t a d o r i a ,quando o mo-mento de seafastar está che-gando. O pro-grama oferecepalestras comassistente social,nutricionista, psicólogo e um executivo de RH. Os colabora-dores prestes a se aposentar recebem orientação sobre saú-de, atividade física, administração de orçamento e as mu-danças que virão na nova fase. “Esse é um momento impor-tante, e decidimos mostrar aos colaboradores que eles nãoestão sozinhos”, diz o presidente executivo Décio da Silva,na reportagem do Guia.

A WEG é uma das 28 empresas selecionadas para oÍndice de Sustentabilidade Empresarial – ISE –, criado pelaBolsa de Valores de São Paulo para refletir o retorno deuma carteira composta por ações de empresas com osmelhores desempenhos econômico-financeiros, sociais eambientais. As empresas são selecionadas de forma inte-

Outros programas

“A política de res-ponsabilidade socialda WEG está alicerça-da em todo um histó-rico de relacionamen-to com as comunida-des onde a empresaestá inserida”, diz acoordenadora de pro-gramas de responsa-bilidade social da em-presa, Sabrina Adami.

Além do progra-ma Novo Começo, de apoio a quem vai se aposentar,a WEG conta com diversas ações internas e externasde boa cidadania corporativa, destacando-se:

Museu – A história da WEG, a cultura de Jaraguádo Sul, e as maravilhas da ciência e da tecnologiareunidas num só lugar, criando um espaço para a emo-ção, a reflexão e a cidadania.

Ação Comunitária – Evento em local público, ofe-recendo informações e serviços nas áreas da saúde,educação, cidadania, cultura e lazer, gratuitamente.

Projeto Sonho - Oportunidade de emprego a jo-vens portadores de necessidades especiais.

Novo Ser – Emprego e reinclusão social para ex-presidiários.

Espaço de Escuta - Atendimento psicossocial aoscolaboradores e familiares, pelas assistentes sociaisda empresa.

Ponto para a cidadaniaGuia Exame destaca as empresas socialmente responsáveis

Novo índice Bovespagrada, a partir do Triple Botton Line (TBL), conceito intro-duzido pela consultoria inglesa Sustain Ability, que avaliaelementos econômico-financeiros, sociais e ambientais.Aos princípios do TBL foram acrescidos indicadores de go-vernança corporativa, gerais básicos e de natureza do pro-duto.

Estudantes visitamo Museu WEG

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Décio recebe o trófeu de Claúdia Vassalo,editora do Guia Exame

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FOTOS WEG

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Cem milhões de motores em menos de 45 anos. Esta marca foi alcançada pela WEGem janeiro, quando o motor número 100.000.000 saiu da linha de produção. O modelo,da linha WELL, tem carcaça 225 M/L e pesa aproximadamente 400 kg.

O motor Alto Rendimento da linha WEG Extra Long Life – WELL –ficou pronto exatamente às 8h47 do dia 16 de janeiro. Estenúmero demonstra como os avanços tecnológicosproporcionam agilidade e produtividade, permitindo fazermuito mais em muito menos tempo. Para se ter uma idéia,em seu primeiro ano de vida a WEG produziu 146motores.

“Se a WEG levou 45 anos para atingir a marca de100 milhões, será em menos de 10 anos que dobraráesse volume”, assegura o presidente executivo Décio daSilva. Esta projeção, segundo Décio, leva em conta ocrescimento mais acentuado dos últimos exercícios, decerca de 25% ao ano.

Sai o 100.000.000º motor

O internauta que navega pelo siteda WEG (www.weg.com.br) pode sesentir no papel de um montador de mo-tores. Para isso foi criado um game, ondeo internauta tenta montar as principais pe-ças de um motor elétrico. Para jogar, bastaclicar no banner “100 milhões”, na páginaprincipal.

Você é o montador

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A unidade de transformadores teve avanços emvários mercados, onde os produtos ganham cada vezmais espaço.

No segmento de transformadores especiais de pro-cesso, os produtos WEG, com potências acima de1.000 kVA, são aplicados em equipamentos como for-nos a arco, fornos de indução, fornos de redução eretificadores, nos mercados siderúrgico/metalúrgico,de papel e celulose, químico e petroquímico e de mi-neração.

Vários fornecimentos importantes foram feitosrecentemente, para clientes como Aços Villares, Villa-res Metals, Rio Doce Manganês e Metalúrgica Schulz.

A unidade de transformadores também está pas-sando por uma fase de expansão. A Caldeiraria e aseção de Força estão sendo ampliadas, e um almoxa-rifado está sendo construído junto ao prédio da Dis-tribuição/Meia-Força. Um investimento de R$ 10 mi-lhões vai elevar a área construída para 5.090 m2.

Presença no mercado

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A ampliação dos parques fabris continuaa plena carga. Além das obras de expansãodo Parque Fabril II, a WEG está investindo naampliação da fábrica de máquinas elétricas degrande porte. Nesta unidade, em 2005 os in-vestimentos chegaram a R$ 25 milhões.

Expansão

Todo esse investimento reverte em gan-ho final para o cliente, pois, com maior ca-pacidade de fabricação (o aumento foi de30%), a WEG pode oferecer menores prazosde entrega.

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s Na área de tinta em pó a unidade quí-mica está lançando as linhas baixa cura(cura entre 120º e 150º C) e tinta em pórica em zinco, com aumento da proteçãoanticorrosiva. O primer rico em zinco é pi-oneiro no Brasil.

Na área tecnológica, um grande desta-que foi a realização de ensaios de intem-perismo na Flórida (EUA). Os ensaios, queduraram um ano, foram feitos pelo AtlasMaterial Tests Solutions, um dos maiores emais avançados laboratórios do mundo emtestes de intemperismo.

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CFW-09 e PLC2 agregamrede CANopen mestre

a função de mestre da rede CANopen.Agora, em aplicações que necessitemuma quantidade maior de sinais (digi-tais ou analógicos), ou de interopera-bilidade entre diferentes equipamen-tos, é possível utilizar esta solução, dis-pensando a utilização de um controla-dor lógico programável externo.

A PLC2 como mestre da redeCANopen pode controlar um con-junto de até 8 escravos, totalizando1.024 pontos de entradas e saídas.Como as interfaces CANopen estão pre-sentes em grande parte dos drives WEG(cartões PSC1 e PLC2 no CFW-09, SCA-05, POS-2 e CFW-08), pode-se utilizara função CANopen mestre do cartãoPLC2 para fazer a integração entre es-tes equipamentos, permitindo tambémagregar outros dispositivos com inter-face CANopen existentes no mercado,como módulos remotos de entradas esaídas digitais e analógicos.

A rede CANopen foi escolhida porser adequada para aplicações em di-versas áreas e devido ao seu baixo cus-to. Inicialmente projetada para aplica-ções em máquinas-ferramenta, estarede mostrou-se bastante flexível, epassou a ser utilizada em outras áreas,desde equipamentos médicos até veí-culos. Conta atualmente com uma sé-rie de perfis de aplicação, em especialinversores de freqüência e servoconver-

GHILHERME MAZON HESSMANN, DEPARTAMENTO DE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DA WEG AUTOMAÇÃO

Os inversores de freqüência tradi-dionalmente usados para o controle davelocidade dos motores elétricos têmsido empregados em aplicações cadavez mais complexas, exigindo funçõesdedicadas, com alta capacidade deadaptação e integração em sistemas di-versos. O inversor de freqüência CFW-09, em conjunto com o cartão PLC2,aparece como uma solução flexível emvárias aplicações onde o inversor de fre-qüência sozinho não atenderia todosos requisitos.

O cartão PLC2, como o nome suge-re, opera como um controlador progra-mável integrado ao inversor de fre-qüência CFW-09, possibilitando suautilização em aplicações como:

• Sistemas de posicionamento,onde a posição do eixo do mo-tor de indução é controlada.

• Seguidores de referência, tan-to em modo velocidade quan-to em modo posição.

• Aplicações diversas que neces-sitem de uma lógica de inter-travamento dedicada.

Com o intuito de adicionar novasfuncionalidades ao cartão PLC2, e pos-sibilitar sua utilização em uma gamamaior de aplicações, foi desenvolvida

sores. Dentre as características de des-taque desta rede, pode-se citar:

• Alta confiabilidade, por ser umarede baseada em CAN (Control-ler Area Network).

• Bom desempenho, com taxasde comunicação podendo che-gar a 1 Mbit/s.

• Baixo custo quando compara-do com outras redes de desem-penho similar.

• Utilização do modelo produtor/consumidor para troca de da-dos, otimizando a comunicaçãoentre equipamentos.

• Protocolo aberto e amplamen-te utilizado na indústria.

A comunicação em uma redeCANopen pode ser adaptada àsnecessidades do sistema em questão.Dentre os mecanismos para a troca dedados, destaca-se a utilização dos cha-mados PDOs (Process Data Objects),responsáveis por enviar e receber da-dos para a operação do equipamentocomo comandos e referências, alémdos SDOs (Service Data Objects), res-ponsáveis por transmitir dados de con-figuração, como a parametrização doequipamento. Graças aos mecanismosde troca de dados existentes para arede CANopen, a comunicação diretaentre escravos da rede também é pos-sível.

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APS EngenhariaImagine um prédio que leva em conta, na sua constru-

ção, as potencialidades do local onde é erguido, inclusive ascondições climáticas, visando proporcionar o máximo deconforto, segurança, economia e o uso racional de energia.Pois foi assim, com essa preocupação, que a APS Engenhariade Energia, de Porto Alegre, parceira da WEG em projetosde conservação de energia industrial, construiu sua sede pró-pria. E o projeto acabou ganhando o Prêmio Procel 2005 –Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia,promovido pela Eletrobrás, na Categoria Edificações – mo-dalidade profissional.

Os principais aspectos considerados na elaboração doprojeto foram as variáveis climáticas (sol, ventos, clima), aeficientização das instalações e equipamentos (condiciona-dores de ar, iluminação, motores, consumo hídrico, certifica-ção dos equipamentos eletroeletrônicos), características ter-mo-acústicas dos materiais de construção e a conscientiza-ção dos usuários.

Segundo Aldemir Spohr, diretor da APS, “todos estes as-pectos foram direcionados para a eficiência energética, im-plicando num menor impacto para o meio ambiente e con-tribuindo para o aumento da qualidade ambiental”.

MarcopoloUma das maiores fabricantes mundiais de ônibus, a

Marcopolo tira cerca de 5 mil crianças e adolescentes dasruas de Caxias do Sul, graças ao seu programa Recria Fa-zendo Arte. O programa, coordenado pela Fundação Mar-copolo, oferece, em parceria com outras instituições, ofici-nas de teatro, dança e música a jovens de comunidadescarentes.

Internamente, a montadora oferece diversas oportuni-dades de desenvolvimento profissional a seus funcionários,além de disponibilizar bolsas de estudo. A empresa tam-bém mantém um programa de sugestões de melhorias. Es-tes são alguns dos destaques que renderam à Marcopolopresença no Guia Exame como destaque regional. “Umaempresa só evolui se seus funcionários estiverem motiva-dos e felizes”, diz o presidente da empresa, Paulo Bellini.

O Brasil hoje é referência em termos de gestão socialmente

responsável. Muitas empresas praticam a responsabilidade

social de diversas formas. Entre elas estão parceiros da WEG,

que, com suas conquistas, mostram o nível de engajamento a

que chegaram.

À esquerda,programaeducacionalda Perdigão;em baixo,Recria FazendoArte daMarcopolo,reflorestamentoda Suzanoe o novoprédio da APS

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SuzanoFabricação de papel reciclado, apoio a cooperativas de

catadores e programa de fomento industrial. Estão são al-gumas das ações que renderam à Suzano uma das posiçõescomo empresa-modelo no Guia Exame da Boa CidadaniaCorporativa.

O projeto Reciclato, lançado há quatro anos, resultouno primeiro papel offset brasileiro 100% reciclado produzi-do em escala industrial. Este papel tem impacto menor nomeio ambiente: a cada 28 toneladas produzidas desta ma-neira, evita-se o corte de 1 hectare de floresta. Do total deaparas de madeira utilizadas, 25% são pós-consumo, gran-de parte adquirida de cooperativas de catadores do estadode São Paulo. “Além de trazer resultados para a compa-nhia, o projeto possibilitou o crescimento da atividade decoleta seletiva”, diz o presidente da Suzano, Murilo Passos,na matéria do Guia.

No programa de fomento florestal, a Suzano estabeleceparcerias com produtores rurais, com o objetivo de produ-zir eucalipto em terras de terceiros. Hoje o programa envol-ve 1.100 produtores. Outro projeto é o gerenciamento deresíduos sólidos, que são reaproveitados em outros proces-sos ou reciclados.

PerdigãoUm relacionamento estreito com as comunidades vizi-

nhas às suas 13 unidades é o principal objetivo da políticade responsabilidade social da Perdigão, uma das maioresagroindústrias do país. A empresa pratica o chamado siste-ma de gestão integrada, buscando excelência em três fren-tes: qualidade dos processos de produção, manejo dos re-cursos ambientais e promoção de segurança e saúde notrabalho. Essas são algumas das ações que levaram a Perdi-gão a ser escolhida como empresa-modelo no Guia Examede Boa Cidadania Corporativa 2005.

Em resumo, a Perdigão busca aliar resultados econômi-cos a esforços no campo ambiental. Em declaração dadaao Guia Exame, o presidente da Perdigão, Nildemar Sec-ches, diz que ”a exposição ao mercado global faz com queseja necessário aperfeiçoar nosso jeito de fazer negócios”.

PARCEIROSENGAJADOS

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Como praticar a responsabilidadesocial numa sociedade puramentecapitalista?

Mais do que capitalismo versus res-ponsabilidade social, eu falaria emlucro e transformação social. Umaempresa promove essa transforma-ção reduzindo as desigualdades in-ternamente, permitindo o desenvol-vimento profissional e pessoal deseus funcionários. A responsabilida-de social permite conciliar duas es-tratégias de sustentabilidade: dopróprio negócio e da sociedade. Asboas políticas sociais trazem, paraquem as pratica, resultados econô-micos, sociais e ambientais.

Há alguma receita?Não existe receita pronta para pra-ticar responsabilidade social. Osmétodos que existem são o resulta-do do compartilhamento de experi-ências. No Instituto Ethos, por exem-plo, há muitos cases de sucesso quepodem ser compartilhados. Alémdisso, o instituto mantém comuni-dades, redes de jornalistas, de pro-fessores, de parceiros... E tudo podeser utilizado à vontade.

Como combater as desigualdades?As desigualdades de fora estão den-tro das organizações. As empresasprecisam investir na política de va-lorização das pessoas, reduzindo asdesigualdades. Não se trata de res-peitar cotas, mas de equilibrar asoportunidades de desenvolvimentoprofissional e pessoal.

E como uma empresa pode ser soci-almente responsável?

A forma de praticar a responsabili-dade social é cuidar do relaciona-

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mento com todos os públicos. Esterelacionamento precisa ser ético,cultuando valores que tragam be-nefícios à sociedade. Com ética com-bate-se a corrupção e incrementa-se a justiça. Precisa ser transparen-te, reduzindo assimetrias de podere produzindo mais equilíbrio. O re-sultado? Um mercado onde a con-corrência é leal. Precisa ser solidá-rio, permitindo o compartilhamen-to de resultados com todos os pú-blicos: a comunidade, os clientes, omeio ambiente, as instituições. Atéos anos 90, havia muito foco no bi-nômio preço+qualidade. Hoje, aqualidade do relacionamento temmuito mais espaço.

Publicar balanço social é uma formade praticar este relacionamento?

O balanço social é apenas mais umdos instrumentos da prática detransformação social. Um balançoprecisa ser consistente, mostrandoque “não basta parecer ser, é preci-so ser”. A empresa precisa fazer emostrar que faz, precisa ser perce-bida. Fazer parte do Índice de Sus-tentabilidade Empresarial da Boves-pa, por exemplo, é um diferencial.

O social gera lucroA responsabilidade social veio para ficar. Quem garante é Paulo Augusto Itacarambi, diretor-executivo do Instituto Ethos. Engenheiro civil com mestrado em Administração Pública e

especialização em Planejamento Estratégico e coaching organizacional, Itacarambi mostra, nestaentrevista exclusiva à WR, como uma empresa pode conciliar lucro e transformação social.

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As empresas estão em constante pro-cesso de modernização, adquirindo no-vas máquinas e equipamentos que pos-sam melhorar seus produtos e agreguemvalor ao seu cliente final. As áreas deengenharia buscam aprimoramento nosprojetos para que o resultado final sejaem nível de excelência.

Como última etapa, o processo depintura sempre foi questionado pelas

A melhor pintura

Nota: para condições específicas e esquemas de pintura da Petrobras, consulte a nossa área técnica.

Planos de pintura para máquinas e equipamentosUsos recomendados

Ambientes normais e rurais

Ambiente industriais

em locais abrigados

Ambiente industriais em locais

expostos ao intemperismo

Ambiente industriais

em locais abrigados

Ambiente industriais em locais

expostos ao intemperismo

Recomendado para exposição

em temperaturas de até 600° C

Ambientes agressivos

em locais abrigados

Ambientes agressivos em locais

expostos ao intemperismo

Ambientes de

alta higienização

Base de aderência para metais

não-ferrosos, alumínio, aço

galvanizado e fibra de vidro.

Preparação de superfície

Desengraxe

Lixamento

Fosfatização

Jato Sa21/2

Limpeza St 3

Jato Sa21/2

Limpeza St 3

Jato Sa21/2

Fosfatização para metais

ferrosos e cromatização para

metais não-ferrosos

Jato Sa21/2

Jato Sa21/2

Jato Sa21/2

Jato Sa21/2

Jato Sa21/2

Desengraxe

Lixamento

Aplicações

Equipamentos das indústrias

de madeira e móveis, usinas

de açúcar e álcool, fundições,

carrocerias, implementos

rodoviaários, máquinas

agrícolas etc.

Indústrias mecânicas, têxteis,

embalagens, calçados,

mineração etc.

Luminárias, painéis, quadros

elétricos, móveis de escritório,

autopeças etc.

Chaminés, aquecedores,

tubulações e acessórios que

trabalham acima de 120º C

contínuos

Indústrias de papel

e celulose, siderurgia e

metalurgia, química e

petroquímica etc.

Indústria alimentícia, hospitais,

consultórios, cozinhas

industriais etc.

Partes de equipamentos e

máquinas em aço galvanizado,

alumínio, fibra de vidro e metais

não-ferrosos em geral

Pintura de fundo

Tipo genérico µm

Alklack 17 Primer 35

- -

Lackpoxi 37 50

- -

Lackpoxi 37 50

- -

- -

- -

Lackpoxi 69 100

Lackpoxi N 2630100

Petrobrás

- -

Lackpoxi 69 100

Lackpoxi 35 25

Pintura de acabamento

Tipo genérico µm

Alklack S 50 ou S 51 35

Alklack S 64 50

Lackpoxi S 38 ou N 1198 II 50

Lackpoxi S 73 120

Lackthane S 32 ou

N 1342 35

Politherm20, 21 e 2250 a

80

Politherm 4650 a

80

Thermolack 57 30

Lackpoxi N 1195 II 100

Lackthane N 267760

Petrobras

WEGpoxi 711 NOBAC 120

WEGThane 507 NOBAC 60

Conforme condição

de agressividade,

consultar

dep. técnico

empresas. Como pintar? Que tipo de tin-ta a ser utilizada? O que eu ganho utili-zando este ou aquele processo de pintu-ra?

Com esta crescente demanda por in-formações e auxílio técnico é que a WEGtem-se diferenciado no mercado, comnovos produtos, assistência técnica regi-onalizada e diversos serviços, semprebuscando ver qual é o foco do cliente,

onde ele pretende chegar, quem serãoseus potenciais parceiros. É esta visão denegócio que propicia focar as diferentessoluções para cada tipo de aplicação.

No decorrer deste artigo, apresenta-remos algumas observações que devemser seguidas no projeto para amenizar oprocesso de corrosão, tipos de prepara-ção de superfície e planos de pintura paradiversos segmentos.

E como “fazer”?Quando se estabelece numa comu-nidade, uma empresa se beneficiados recursos que já existem no lo-cal. Precisa haver, neste caso, a con-trapartida. Além de respeitar as con-dições pré-existentes – especialmen-te em relação ao meio ambiente –,a empresa precisa ir além, aperfei-çoando e oferecendo mais do quehavia.

Responsabilidade social é uma onda?Não, a responsabilidade social veiopara ficar, é um movimento irrever-sível. Segundo The Economist, empesquisa mundial realizada no anopassado, 85% dos executivos consi-deram muito relevante praticar umapolítica de responsabilidade social.Até cinco anos atrás, esse númeroera a metade. O valor de uma em-presa não se mede apenas pelo pa-trimônio. O intangível, às vezes, émuito mais valioso. Quanto vale amarca de uma empresa? Quantonão se desvaloriza uma marca deuma empresa que tenha cometidoalguma ação nociva à comunidade,ou uma fraude?

Como está o papel governamentalno desenvolvimento da responsabi-lidade social?

No Brasil os governos, em todos osníveis, ainda não têm a percepção daimportância de praticar a responsa-bilidade social. Faltam políticas cla-ras. Países escandinavos e a Inglater-ra, por exemplo, têm ministérios es-pecíficos. O Brasil não precisaria terum “ministério da responsabilidadesocial”, mas necessita de políticas cla-ras, que mostrem caminhos.

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Práticas de projeto

São métodos que consistem na utilização de práticasreconhecidas como eficazes, melhorando a performan-ce dos equipamentos e aumentando a vida útil do es-quema de pintura.

- Evitar cantos vivos: os cantos vivos são regiões ondeos revestimentos e película são de maior dificuldade deaplicação e mais facilmente danificáveis, sendo, portan-to, boa prática evitá-los ou se possível realizar seu arre-dondamento.

Obs.: para situações agressivas onde não seja possí-vel arredondar os cantos, poderá ser aplicada uma de-mão do WEGPOXI EDGE RETENTION.

- Prever acesso fácil para manutenção às áreas susce-tíveis à corrosão: os equipamentos ou instalações de-vem possuir acesso às regiões sujeitas à corrosão, a fimde que possam ser inspecionadas periodicamente e rea-lizados os trabalhos de manutenção necessários.

- Prever soldas bem acabadas: soldas com falta depenetração e outros defeitos superficiais pode propiciaro acúmulo de fluidos e depósitos de sólidos (rebarbas),além de contribuírem para o aparecimento de concen-tração de tensões. Como se sabe, as soldas são regiõesmais propensas à corrosão por dois aspectos principais:em primeiro lugar, o metal de adição possui quase sem-pre características diferentes do metal de base e, em se-gundo lugar, as tensões introduzidas pela soldagem jun-to ao cordão de solda tornam essas regiões mais suscetí-veis à corrosão.

- Prever drenagem de águas: as águas, sejam pluviaisou de qualquer outra origem, quando retidas em conta-to com a superfície metálica, aceleram os processos cor-rosivos. A fim de evitar a presença de água deve-se pre-ver declividade nas chaparias planas e perfis, posicionarcorretamente os perfis, prever furos para escoamentoda água etc.

Preparação de superfície

REMOÇÃO DE OLEOSIDADES - A remoção de óleo,graxa ou gorduras provenientes dos processos produti-vos deve ser realizada antes mesmo de qualquer prepa-ração complementar da superfície.

LIMPEZA COM FERRAMENTAS MANUAIS e MECÂNI-CAS - Consiste basicamente na remoção de corrosão,carepas de laminação soltas, tintas velhas etc., por meiode raspagem, escovamento, pistola de agulhas, esmeri-lhadeiras, escovas rotativas etc.

Estes métodos, entretanto, são menos eficazes, poisdeixam uma camada de corrosão aderida ao metal e, nocaso de ferramentas mecânicas, é reciso ter o cuidado denão polir a superfície metálica, uma vez que isto reduziráa aderência da pintura subseqüente.

LIMPEZA POR JATEAMENTO ABRASIVO - Método maiseficiente para a remoção de carepa de laminação, corro-são e pinturas já existentes, empregando abrasivos pro-jetados a alta pressão. O impacto das partículas do abra-sivo também provoca uma rugosidade que favorece aaderência da película.

O grau de jateamento necessário para condicionar asuperfície à qual o produto vai ser destinado geralmenteestá relacionado ao tipo de sistema de pintura e caracte-rísticas do equipamento a ser pintado. Baseado nestesfatores, o fabricante recomenda o grau de jateamentoideal.

HIDROJATEAMENTO - Método de preparação de su-perfícies para pintura pelo emprego de água sob alta pres-são [172 MPA (25.000 psi) mínimo]. Este processo nãopode ser usado em superfícies de aço com carepas delaminação firmemente aderidas, pois o mesmo não abreperfil de rugosidade. É amplamente utilizado em manu-tenção. Geralmente utiliza equipamento pneumático hi-dráulico móvel com bomba de alta pressão, acionadapor motor elétrico ou diesel.

FOSFATIZAÇÃO e/ou CROMATIZAÇÃO - São proces-sos químicos a partir dos quais é obtida uma camada defosfato e/ou cromato de pequena espessura cristalizadasobre superfícies metálicas. A fosfatização e a cromati-zação oferecem uma proteção temporária, melhoram aancoragem e oferecem proteção contra corrosão duran-te o tempo de vida do produto.

Pontos importantes a serem observados antes da pintura

Voltemos à historinha do início desta matéria. Com seu guarda-chuva, você ajudouum colega de trabalho, um cliente, dois cidadãos comuns e um animalzinho. Ou seja:sua ação socialmente responsável trouxe benefícios para sua própria organização, parao mercado, para a comunidade e para o meio ambiente.

O resultado, com certeza, vem. Funcionários bem amparados e incentivados en-contram mais motivação para crescer e, conseqüentemente, aumentar os lucros daempresa. Com isso, cresce a satisfação dos acionistas, os papéis sobem na Bolsa. Acomunidade vê parte de suas aspirações atendidas, e passa a cultivar uma relação demais proximidade com a organização – até comprando mais, se a empresa fabricarbens de consumo. O meio ambiente protegido significa desenvolvimento sustentável,e reverte em qualidade de vida atual e futura. E, no cafezinho com o cliente, quem sabenão surge mais uma boa oportunidade de negócio?

Fonte: John Snow do Brasil, com indicadores do IBGE.

ANÁLISE DO GANHO EDUCAÇÃOX

PRODUTIVIDADE

Em março será realizado, em Salvador, um encontropara discussão da ISO 26000, uma norma-padrão pararesponsabilidade social corporativa. Representantes de70 países são esperados. A iniciativa é da OrganizaçãoInternacional de Normalização – International Standar-dization Organization, a ISO. A norma pretende estabe-lecer um padrão internacional para implementação deum sistema de gestão e certificação de empresas quan-to ao quesito responsabilidade social.

O Brasil, um dos poucos países a elaborar uma nor-ma nacional sobre responsabilidade social, a NBR 16001,é um dos líderes na elaboração da nova norma, junta-mente com a Suécia.

PARA SABER MAIS

www.responsabilidadesocial.com

www.ethos.org.br

www.akatu.net

Gazeta Mercantil, edição de 21/12/2005, suplemento

Responsabilidade Social

Guia Exame 2005 de BoaCidadania Corporativa

Retorno certoE por que investir em ações soci-

ais na comunidade, se esse não émeu negócio?

“Social não é gasto nem custo, éinvestimento”, diz Miguel Fontes,diretor da John Snow Brasil, consul-toria especializada em gestão soci-al. “A responsabilidade social corpo-rativa veio para ficar. Não há comouma empresa sobreviver sem, de al-guma forma, desenvolver práticas de responsabilidade cor-porativa”.

Como em qualquer investimento, o retorno será maisvisível se for demonstrado com números. “Um exemplo doretorno do investimento social para a economia é o aumen-to da produtividade em relação aos anos de escolaridade.Com a melhoria do nível de escolaridade, o nível de produ-tividade econômica cresce consideravelmente”, completaMiguel Fontes.

Veja o gráfico a seguir.

Mais guarda-chuvas

ANOS DE AUMENTO DAESCOLARIDADE

SALÁRIO PRODUTIVIDADE

2,0 1,55 40%5,5 2,39 54%9,0 3,51 47%12,5 5,59 59%15,0 11,63 108%

Vem aí a ISO 26000

No Brasil, quando se fala em responsabilidade social,um nome vem à tona: Instituto Ethos. Hoje com quase1.100 associados, o Ethos vem se destacando na difusãoda prática de ações e políticas socialmente responsáveis.

Seus associados – empresas de diferentes setores eportes – têm faturamento anual correspondente a 30%do PIB brasileiro e empregam cerca de 1 milhão de pes-soas. Sua característica principal é o interesse em esta-belecer padrões éticos de relacionamento com funcio-nários, clientes, fornecedores, comunidade, acionistas,poder público e com o meio ambiente.

No âmbito do Ethos surgiu o Instituto Akatu. Criadoem março de 2001, o Akatu objetiva educar e mobilizara sociedade para o consumo consciente. A palavra “Aka-tu” vem do tupi e significa, ao mesmo tempo, “sementeboa” e “mundo melhor”.

Ethos e Akatu

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Você está andandopela rua, e de repentedespenca o maior toró.Como você é prevenido,já imaginava que a chu-

va poderia cair enquanto estivesse fora, e sacao guarda-chuva. Que venha a água.

Logo nos primeiros passos sob a chuva,você encontra, sem abrigo, um colega de tra-balho. É claro que imediatamente oferece umcantinho sob o guarda-chuva.

Mas em seguida aparece um cidadão in-cauto que não tinha previsto a chuva. Ele pre-cisa andar apenas uma quadra, para chegar aseu destino, e pede uma “carona”. Você, cor-dialmente, cede um espaço em baixo da suaproteção.

Caminha mais alguns passos e quem sur-ge? Um cliente de sua empresa, também co-meçando a se molhar. Você o chama e ofere-ce mais um lado do abrigo.

Aliás, parece até que o guarda-chuva fi-cou um pouco maior, pois ninguém está semolhando.

Mais alguns passos e surge um garoto,um engraxate, tremendo de frio no aguacei-ro. É mais um a se abrigar sob o tecido doguarda-chuva – que, incrivelmente, dá a im-pressão de ter crescido mais alguns centíme-tros.

De repente, um susto! Um pequeno e en-charcado pássaro encontra o único lugar se-guro para se proteger: as hastes de um salva-dor guarda-chuva.

Quando, enfim, você chega a um lugarprotegido, uma galeria de lojas, pode fecharo guarda-chuva – já de volta a seu tamanhooriginal, compacto e fácil de transportar. Opássaro voa para debaixo de um toldo ondejá há outros de sua espécie, o colega de tra-balho se despede e vai às compras, o cidadãodesconhecido agradece a gentileza e segueatrás de seus compromissos, o engraxate saià procura de fregueses e o cliente convida paraum cafezinho e um bate-papo.

Esta historinha serve para traçar um paralelo com o queacontece atualmente no meio empresarial. Na história, você éuma empresa; a rua é o mercado em que você atua; a chuvarepresenta os desafios, a concorrência, as dificuldades que de-vem ser enfrentadas para consolidar a posição no mercado; oguarda-chuva, claro, é o resumo das políticas, ações, mecanis-mos de que a sua empresa dispõe para encarar os desafios.

E quanto aos personagens abrigados sob o guarda-chuva?Também resumem os públicos com os quais a empresa se rela-ciona. O colega de empresa (funcionário), o cidadão desconhe-cido e o engraxate (a comunidade), o cliente (mercado) e até opássaro (o meio ambiente).

Em princípio, pelas regras mais elementares do capitalis-mo, a empresa deveria se preocupar apenas com o público deinteresse imediato: o mercado e o funcionário. Mas esta re-gra, além de elementar, é ultrapassada. Há até uma pré-histó-ria das relações trabalhistas em que nem mesmo o emprega-do tinha importância; só o mercado interessava. Assista “Tem-pos Modernos”, de Charles Chaplin, para ter uma idéia de comoos trabalhadores eram tratados. No filme, até mesmo umatentativa de beneficiar o pessoal – o tal “alimentador automá-tico” – acaba se tornando mais uma humilhação (Veja WR nº28, maio 2004).

Isso tudo mudou, e muito. Desde os anos 90, cada vez maisempresas se aliam às fileiras do socialmente responsável, emque o guarda-chuva protege não apenas o que está diretamen-te ligado à organização, mas abriga interesses mais amplos,que envolvem todos os segmentos da sociedade.

“O conceito de responsabilidade social empresarial reforçaesta idéia: se a empresa deve ser responsável pelo impacto dasua atividade econômica em relação a todos os públicos com

O GUARDA-CHUVA GIGANTE

Sob a chuva,responsabilidade

os quais interage, ela passa a ter não sóo poder, mas o dever, de investir emações em benefício da preservação domeio ambiente e da melhoria das con-dições de vida nas comunidades ondeatua”, diz Andrea Goldschmidt, admi-nistradora de empresas e consultora naApoena Empreendimentos Sociais.

Quanto aos avanços que se esperamnesta área, Andrea acredita que a sele-ção mais criteriosa dos investimentos a serem feitos deverá co-meçar em breve. “Acredito que as empresas começarão a enca-rar esta área de forma mais estratégica - porque ela de fato é -e que isso marcará um grande salto ético e de desenvolvimentoeconômico, ambiental e social para elas próprias e para o país”,completa.

Ser socialmente responsável não significa apenas praticar fi-lantropia, patrocinando um evento popular, a camisa do time dacidade ou uma festa de formatura. Isso é dar o peixe. Importanteé ensinar a pescar. Patrocínio de festas é apenas uma ação, inse-rida em uma política de responsabilidade social mais ampla.

Tal política começa pelo público interno, incluindo benefíci-os para os funcionários e suas famílias, incentivo à formação equalificação profissional, igualdade de tratamento e prepara-ção para a aposentadoria, entre outros itens. A empresa tam-bém precisa cuidar para que seus fornecedores pratiquem prin-cípios éticos e socialmente responsáveis. Para a comunidade, amelhor forma de oferecer a contrapartida por acolher a empre-sa é firmar parcerias, tanto com o poder constituído, quantocom entidades do terceiro setor, que conhecem bem as carên-cias locais.

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Você está andandopela rua, e de repentedespenca o maior toró.Como você é prevenido,já imaginava que a chu-

va poderia cair enquanto estivesse fora, e sacao guarda-chuva. Que venha a água.

Logo nos primeiros passos sob a chuva,você encontra, sem abrigo, um colega de tra-balho. É claro que imediatamente oferece umcantinho sob o guarda-chuva.

Mas em seguida aparece um cidadão in-cauto que não tinha previsto a chuva. Ele pre-cisa andar apenas uma quadra, para chegar aseu destino, e pede uma “carona”. Você, cor-dialmente, cede um espaço em baixo da suaproteção.

Caminha mais alguns passos e quem sur-ge? Um cliente de sua empresa, também co-meçando a se molhar. Você o chama e ofere-ce mais um lado do abrigo.

Aliás, parece até que o guarda-chuva fi-cou um pouco maior, pois ninguém está semolhando.

Mais alguns passos e surge um garoto,um engraxate, tremendo de frio no aguacei-ro. É mais um a se abrigar sob o tecido doguarda-chuva – que, incrivelmente, dá a im-pressão de ter crescido mais alguns centíme-tros.

De repente, um susto! Um pequeno e en-charcado pássaro encontra o único lugar se-guro para se proteger: as hastes de um salva-dor guarda-chuva.

Quando, enfim, você chega a um lugarprotegido, uma galeria de lojas, pode fecharo guarda-chuva – já de volta a seu tamanhooriginal, compacto e fácil de transportar. Opássaro voa para debaixo de um toldo ondejá há outros de sua espécie, o colega de tra-balho se despede e vai às compras, o cidadãodesconhecido agradece a gentileza e segueatrás de seus compromissos, o engraxate saià procura de fregueses e o cliente convida paraum cafezinho e um bate-papo.

Esta historinha serve para traçar um paralelo com o queacontece atualmente no meio empresarial. Na história, você éuma empresa; a rua é o mercado em que você atua; a chuvarepresenta os desafios, a concorrência, as dificuldades que de-vem ser enfrentadas para consolidar a posição no mercado; oguarda-chuva, claro, é o resumo das políticas, ações, mecanis-mos de que a sua empresa dispõe para encarar os desafios.

E quanto aos personagens abrigados sob o guarda-chuva?Também resumem os públicos com os quais a empresa se rela-ciona. O colega de empresa (funcionário), o cidadão desconhe-cido e o engraxate (a comunidade), o cliente (mercado) e até opássaro (o meio ambiente).

Em princípio, pelas regras mais elementares do capitalis-mo, a empresa deveria se preocupar apenas com o público deinteresse imediato: o mercado e o funcionário. Mas esta re-gra, além de elementar, é ultrapassada. Há até uma pré-histó-ria das relações trabalhistas em que nem mesmo o emprega-do tinha importância; só o mercado interessava. Assista “Tem-pos Modernos”, de Charles Chaplin, para ter uma idéia de comoos trabalhadores eram tratados. No filme, até mesmo umatentativa de beneficiar o pessoal – o tal “alimentador automá-tico” – acaba se tornando mais uma humilhação (Veja WR nº28, maio 2004).

Isso tudo mudou, e muito. Desde os anos 90, cada vez maisempresas se aliam às fileiras do socialmente responsável, emque o guarda-chuva protege não apenas o que está diretamen-te ligado à organização, mas abriga interesses mais amplos,que envolvem todos os segmentos da sociedade.

“O conceito de responsabilidade social empresarial reforçaesta idéia: se a empresa deve ser responsável pelo impacto dasua atividade econômica em relação a todos os públicos com

O GUARDA-CHUVA GIGANTE

Sob a chuva,responsabilidade

os quais interage, ela passa a ter não sóo poder, mas o dever, de investir emações em benefício da preservação domeio ambiente e da melhoria das con-dições de vida nas comunidades ondeatua”, diz Andrea Goldschmidt, admi-nistradora de empresas e consultora naApoena Empreendimentos Sociais.

Quanto aos avanços que se esperamnesta área, Andrea acredita que a sele-ção mais criteriosa dos investimentos a serem feitos deverá co-meçar em breve. “Acredito que as empresas começarão a enca-rar esta área de forma mais estratégica - porque ela de fato é -e que isso marcará um grande salto ético e de desenvolvimentoeconômico, ambiental e social para elas próprias e para o país”,completa.

Ser socialmente responsável não significa apenas praticar fi-lantropia, patrocinando um evento popular, a camisa do time dacidade ou uma festa de formatura. Isso é dar o peixe. Importanteé ensinar a pescar. Patrocínio de festas é apenas uma ação, inse-rida em uma política de responsabilidade social mais ampla.

Tal política começa pelo público interno, incluindo benefíci-os para os funcionários e suas famílias, incentivo à formação equalificação profissional, igualdade de tratamento e prepara-ção para a aposentadoria, entre outros itens. A empresa tam-bém precisa cuidar para que seus fornecedores pratiquem prin-cípios éticos e socialmente responsáveis. Para a comunidade, amelhor forma de oferecer a contrapartida por acolher a empre-sa é firmar parcerias, tanto com o poder constituído, quantocom entidades do terceiro setor, que conhecem bem as carên-cias locais.

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Práticas de projeto

São métodos que consistem na utilização de práticasreconhecidas como eficazes, melhorando a performan-ce dos equipamentos e aumentando a vida útil do es-quema de pintura.

- Evitar cantos vivos: os cantos vivos são regiões ondeos revestimentos e película são de maior dificuldade deaplicação e mais facilmente danificáveis, sendo, portan-to, boa prática evitá-los ou se possível realizar seu arre-dondamento.

Obs.: para situações agressivas onde não seja possí-vel arredondar os cantos, poderá ser aplicada uma de-mão do WEGPOXI EDGE RETENTION.

- Prever acesso fácil para manutenção às áreas susce-tíveis à corrosão: os equipamentos ou instalações de-vem possuir acesso às regiões sujeitas à corrosão, a fimde que possam ser inspecionadas periodicamente e rea-lizados os trabalhos de manutenção necessários.

- Prever soldas bem acabadas: soldas com falta depenetração e outros defeitos superficiais pode propiciaro acúmulo de fluidos e depósitos de sólidos (rebarbas),além de contribuírem para o aparecimento de concen-tração de tensões. Como se sabe, as soldas são regiõesmais propensas à corrosão por dois aspectos principais:em primeiro lugar, o metal de adição possui quase sem-pre características diferentes do metal de base e, em se-gundo lugar, as tensões introduzidas pela soldagem jun-to ao cordão de solda tornam essas regiões mais suscetí-veis à corrosão.

- Prever drenagem de águas: as águas, sejam pluviaisou de qualquer outra origem, quando retidas em conta-to com a superfície metálica, aceleram os processos cor-rosivos. A fim de evitar a presença de água deve-se pre-ver declividade nas chaparias planas e perfis, posicionarcorretamente os perfis, prever furos para escoamentoda água etc.

Preparação de superfície

REMOÇÃO DE OLEOSIDADES - A remoção de óleo,graxa ou gorduras provenientes dos processos produti-vos deve ser realizada antes mesmo de qualquer prepa-ração complementar da superfície.

LIMPEZA COM FERRAMENTAS MANUAIS e MECÂNI-CAS - Consiste basicamente na remoção de corrosão,carepas de laminação soltas, tintas velhas etc., por meiode raspagem, escovamento, pistola de agulhas, esmeri-lhadeiras, escovas rotativas etc.

Estes métodos, entretanto, são menos eficazes, poisdeixam uma camada de corrosão aderida ao metal e, nocaso de ferramentas mecânicas, é reciso ter o cuidado denão polir a superfície metálica, uma vez que isto reduziráa aderência da pintura subseqüente.

LIMPEZA POR JATEAMENTO ABRASIVO - Método maiseficiente para a remoção de carepa de laminação, corro-são e pinturas já existentes, empregando abrasivos pro-jetados a alta pressão. O impacto das partículas do abra-sivo também provoca uma rugosidade que favorece aaderência da película.

O grau de jateamento necessário para condicionar asuperfície à qual o produto vai ser destinado geralmenteestá relacionado ao tipo de sistema de pintura e caracte-rísticas do equipamento a ser pintado. Baseado nestesfatores, o fabricante recomenda o grau de jateamentoideal.

HIDROJATEAMENTO - Método de preparação de su-perfícies para pintura pelo emprego de água sob alta pres-são [172 MPA (25.000 psi) mínimo]. Este processo nãopode ser usado em superfícies de aço com carepas delaminação firmemente aderidas, pois o mesmo não abreperfil de rugosidade. É amplamente utilizado em manu-tenção. Geralmente utiliza equipamento pneumático hi-dráulico móvel com bomba de alta pressão, acionadapor motor elétrico ou diesel.

FOSFATIZAÇÃO e/ou CROMATIZAÇÃO - São proces-sos químicos a partir dos quais é obtida uma camada defosfato e/ou cromato de pequena espessura cristalizadasobre superfícies metálicas. A fosfatização e a cromati-zação oferecem uma proteção temporária, melhoram aancoragem e oferecem proteção contra corrosão duran-te o tempo de vida do produto.

Pontos importantes a serem observados antes da pintura

Voltemos à historinha do início desta matéria. Com seu guarda-chuva, você ajudouum colega de trabalho, um cliente, dois cidadãos comuns e um animalzinho. Ou seja:sua ação socialmente responsável trouxe benefícios para sua própria organização, parao mercado, para a comunidade e para o meio ambiente.

O resultado, com certeza, vem. Funcionários bem amparados e incentivados en-contram mais motivação para crescer e, conseqüentemente, aumentar os lucros daempresa. Com isso, cresce a satisfação dos acionistas, os papéis sobem na Bolsa. Acomunidade vê parte de suas aspirações atendidas, e passa a cultivar uma relação demais proximidade com a organização – até comprando mais, se a empresa fabricarbens de consumo. O meio ambiente protegido significa desenvolvimento sustentável,e reverte em qualidade de vida atual e futura. E, no cafezinho com o cliente, quem sabenão surge mais uma boa oportunidade de negócio?

Fonte: John Snow do Brasil, com indicadores do IBGE.

ANÁLISE DO GANHO EDUCAÇÃOX

PRODUTIVIDADE

Em março será realizado, em Salvador, um encontropara discussão da ISO 26000, uma norma-padrão pararesponsabilidade social corporativa. Representantes de70 países são esperados. A iniciativa é da OrganizaçãoInternacional de Normalização – International Standar-dization Organization, a ISO. A norma pretende estabe-lecer um padrão internacional para implementação deum sistema de gestão e certificação de empresas quan-to ao quesito responsabilidade social.

O Brasil, um dos poucos países a elaborar uma nor-ma nacional sobre responsabilidade social, a NBR 16001,é um dos líderes na elaboração da nova norma, junta-mente com a Suécia.

PARA SABER MAIS

www.responsabilidadesocial.com

www.ethos.org.br

www.akatu.net

Gazeta Mercantil, edição de 21/12/2005, suplemento

Responsabilidade Social

Guia Exame 2005 de BoaCidadania Corporativa

Retorno certoE por que investir em ações soci-

ais na comunidade, se esse não émeu negócio?

“Social não é gasto nem custo, éinvestimento”, diz Miguel Fontes,diretor da John Snow Brasil, consul-toria especializada em gestão soci-al. “A responsabilidade social corpo-rativa veio para ficar. Não há comouma empresa sobreviver sem, de al-guma forma, desenvolver práticas de responsabilidade cor-porativa”.

Como em qualquer investimento, o retorno será maisvisível se for demonstrado com números. “Um exemplo doretorno do investimento social para a economia é o aumen-to da produtividade em relação aos anos de escolaridade.Com a melhoria do nível de escolaridade, o nível de produ-tividade econômica cresce consideravelmente”, completaMiguel Fontes.

Veja o gráfico a seguir.

Mais guarda-chuvas

ANOS DE AUMENTO DAESCOLARIDADE

SALÁRIO PRODUTIVIDADE

2,0 1,55 40%5,5 2,39 54%9,0 3,51 47%12,5 5,59 59%15,0 11,63 108%

Vem aí a ISO 26000

No Brasil, quando se fala em responsabilidade social,um nome vem à tona: Instituto Ethos. Hoje com quase1.100 associados, o Ethos vem se destacando na difusãoda prática de ações e políticas socialmente responsáveis.

Seus associados – empresas de diferentes setores eportes – têm faturamento anual correspondente a 30%do PIB brasileiro e empregam cerca de 1 milhão de pes-soas. Sua característica principal é o interesse em esta-belecer padrões éticos de relacionamento com funcio-nários, clientes, fornecedores, comunidade, acionistas,poder público e com o meio ambiente.

No âmbito do Ethos surgiu o Instituto Akatu. Criadoem março de 2001, o Akatu objetiva educar e mobilizara sociedade para o consumo consciente. A palavra “Aka-tu” vem do tupi e significa, ao mesmo tempo, “sementeboa” e “mundo melhor”.

Ethos e Akatu

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Como praticar a responsabilidadesocial numa sociedade puramentecapitalista?

Mais do que capitalismo versus res-ponsabilidade social, eu falaria emlucro e transformação social. Umaempresa promove essa transforma-ção reduzindo as desigualdades in-ternamente, permitindo o desenvol-vimento profissional e pessoal deseus funcionários. A responsabilida-de social permite conciliar duas es-tratégias de sustentabilidade: dopróprio negócio e da sociedade. Asboas políticas sociais trazem, paraquem as pratica, resultados econô-micos, sociais e ambientais.

Há alguma receita?Não existe receita pronta para pra-ticar responsabilidade social. Osmétodos que existem são o resulta-do do compartilhamento de experi-ências. No Instituto Ethos, por exem-plo, há muitos cases de sucesso quepodem ser compartilhados. Alémdisso, o instituto mantém comuni-dades, redes de jornalistas, de pro-fessores, de parceiros... E tudo podeser utilizado à vontade.

Como combater as desigualdades?As desigualdades de fora estão den-tro das organizações. As empresasprecisam investir na política de va-lorização das pessoas, reduzindo asdesigualdades. Não se trata de res-peitar cotas, mas de equilibrar asoportunidades de desenvolvimentoprofissional e pessoal.

E como uma empresa pode ser soci-almente responsável?

A forma de praticar a responsabili-dade social é cuidar do relaciona-

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mento com todos os públicos. Esterelacionamento precisa ser ético,cultuando valores que tragam be-nefícios à sociedade. Com ética com-bate-se a corrupção e incrementa-se a justiça. Precisa ser transparen-te, reduzindo assimetrias de podere produzindo mais equilíbrio. O re-sultado? Um mercado onde a con-corrência é leal. Precisa ser solidá-rio, permitindo o compartilhamen-to de resultados com todos os pú-blicos: a comunidade, os clientes, omeio ambiente, as instituições. Atéos anos 90, havia muito foco no bi-nômio preço+qualidade. Hoje, aqualidade do relacionamento temmuito mais espaço.

Publicar balanço social é uma formade praticar este relacionamento?

O balanço social é apenas mais umdos instrumentos da prática detransformação social. Um balançoprecisa ser consistente, mostrandoque “não basta parecer ser, é preci-so ser”. A empresa precisa fazer emostrar que faz, precisa ser perce-bida. Fazer parte do Índice de Sus-tentabilidade Empresarial da Boves-pa, por exemplo, é um diferencial.

O social gera lucroA responsabilidade social veio para ficar. Quem garante é Paulo Augusto Itacarambi, diretor-executivo do Instituto Ethos. Engenheiro civil com mestrado em Administração Pública e

especialização em Planejamento Estratégico e coaching organizacional, Itacarambi mostra, nestaentrevista exclusiva à WR, como uma empresa pode conciliar lucro e transformação social.

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As empresas estão em constante pro-cesso de modernização, adquirindo no-vas máquinas e equipamentos que pos-sam melhorar seus produtos e agreguemvalor ao seu cliente final. As áreas deengenharia buscam aprimoramento nosprojetos para que o resultado final sejaem nível de excelência.

Como última etapa, o processo depintura sempre foi questionado pelas

A melhor pintura

Nota: para condições específicas e esquemas de pintura da Petrobras, consulte a nossa área técnica.

Planos de pintura para máquinas e equipamentosUsos recomendados

Ambientes normais e rurais

Ambiente industriais

em locais abrigados

Ambiente industriais em locais

expostos ao intemperismo

Ambiente industriais

em locais abrigados

Ambiente industriais em locais

expostos ao intemperismo

Recomendado para exposição

em temperaturas de até 600° C

Ambientes agressivos

em locais abrigados

Ambientes agressivos em locais

expostos ao intemperismo

Ambientes de

alta higienização

Base de aderência para metais

não-ferrosos, alumínio, aço

galvanizado e fibra de vidro.

Preparação de superfície

Desengraxe

Lixamento

Fosfatização

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Limpeza St 3

Jato Sa21/2

Limpeza St 3

Jato Sa21/2

Fosfatização para metais

ferrosos e cromatização para

metais não-ferrosos

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Jato Sa21/2

Jato Sa21/2

Jato Sa21/2

Jato Sa21/2

Desengraxe

Lixamento

Aplicações

Equipamentos das indústrias

de madeira e móveis, usinas

de açúcar e álcool, fundições,

carrocerias, implementos

rodoviaários, máquinas

agrícolas etc.

Indústrias mecânicas, têxteis,

embalagens, calçados,

mineração etc.

Luminárias, painéis, quadros

elétricos, móveis de escritório,

autopeças etc.

Chaminés, aquecedores,

tubulações e acessórios que

trabalham acima de 120º C

contínuos

Indústrias de papel

e celulose, siderurgia e

metalurgia, química e

petroquímica etc.

Indústria alimentícia, hospitais,

consultórios, cozinhas

industriais etc.

Partes de equipamentos e

máquinas em aço galvanizado,

alumínio, fibra de vidro e metais

não-ferrosos em geral

Pintura de fundo

Tipo genérico µm

Alklack 17 Primer 35

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Lackpoxi 37 50

- -

Lackpoxi 37 50

- -

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Lackpoxi 69 100

Lackpoxi N 2630100

Petrobrás

- -

Lackpoxi 69 100

Lackpoxi 35 25

Pintura de acabamento

Tipo genérico µm

Alklack S 50 ou S 51 35

Alklack S 64 50

Lackpoxi S 38 ou N 1198 II 50

Lackpoxi S 73 120

Lackthane S 32 ou

N 1342 35

Politherm20, 21 e 2250 a

80

Politherm 4650 a

80

Thermolack 57 30

Lackpoxi N 1195 II 100

Lackthane N 267760

Petrobras

WEGpoxi 711 NOBAC 120

WEGThane 507 NOBAC 60

Conforme condição

de agressividade,

consultar

dep. técnico

empresas. Como pintar? Que tipo de tin-ta a ser utilizada? O que eu ganho utili-zando este ou aquele processo de pintu-ra?

Com esta crescente demanda por in-formações e auxílio técnico é que a WEGtem-se diferenciado no mercado, comnovos produtos, assistência técnica regi-onalizada e diversos serviços, semprebuscando ver qual é o foco do cliente,

onde ele pretende chegar, quem serãoseus potenciais parceiros. É esta visão denegócio que propicia focar as diferentessoluções para cada tipo de aplicação.

No decorrer deste artigo, apresenta-remos algumas observações que devemser seguidas no projeto para amenizar oprocesso de corrosão, tipos de prepara-ção de superfície e planos de pintura paradiversos segmentos.

E como “fazer”?Quando se estabelece numa comu-nidade, uma empresa se beneficiados recursos que já existem no lo-cal. Precisa haver, neste caso, a con-trapartida. Além de respeitar as con-dições pré-existentes – especialmen-te em relação ao meio ambiente –,a empresa precisa ir além, aperfei-çoando e oferecendo mais do quehavia.

Responsabilidade social é uma onda?Não, a responsabilidade social veiopara ficar, é um movimento irrever-sível. Segundo The Economist, empesquisa mundial realizada no anopassado, 85% dos executivos consi-deram muito relevante praticar umapolítica de responsabilidade social.Até cinco anos atrás, esse númeroera a metade. O valor de uma em-presa não se mede apenas pelo pa-trimônio. O intangível, às vezes, émuito mais valioso. Quanto vale amarca de uma empresa? Quantonão se desvaloriza uma marca deuma empresa que tenha cometidoalguma ação nociva à comunidade,ou uma fraude?

Como está o papel governamentalno desenvolvimento da responsabi-lidade social?

No Brasil os governos, em todos osníveis, ainda não têm a percepção daimportância de praticar a responsa-bilidade social. Faltam políticas cla-ras. Países escandinavos e a Inglater-ra, por exemplo, têm ministérios es-pecíficos. O Brasil não precisaria terum “ministério da responsabilidadesocial”, mas necessita de políticas cla-ras, que mostrem caminhos.

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SuzanoFabricação de papel reciclado, apoio a cooperativas de

catadores e programa de fomento industrial. Estão são al-gumas das ações que renderam à Suzano uma das posiçõescomo empresa-modelo no Guia Exame da Boa CidadaniaCorporativa.

O projeto Reciclato, lançado há quatro anos, resultouno primeiro papel offset brasileiro 100% reciclado produzi-do em escala industrial. Este papel tem impacto menor nomeio ambiente: a cada 28 toneladas produzidas desta ma-neira, evita-se o corte de 1 hectare de floresta. Do total deaparas de madeira utilizadas, 25% são pós-consumo, gran-de parte adquirida de cooperativas de catadores do estadode São Paulo. “Além de trazer resultados para a compa-nhia, o projeto possibilitou o crescimento da atividade decoleta seletiva”, diz o presidente da Suzano, Murilo Passos,na matéria do Guia.

No programa de fomento florestal, a Suzano estabeleceparcerias com produtores rurais, com o objetivo de produ-zir eucalipto em terras de terceiros. Hoje o programa envol-ve 1.100 produtores. Outro projeto é o gerenciamento deresíduos sólidos, que são reaproveitados em outros proces-sos ou reciclados.

PerdigãoUm relacionamento estreito com as comunidades vizi-

nhas às suas 13 unidades é o principal objetivo da políticade responsabilidade social da Perdigão, uma das maioresagroindústrias do país. A empresa pratica o chamado siste-ma de gestão integrada, buscando excelência em três fren-tes: qualidade dos processos de produção, manejo dos re-cursos ambientais e promoção de segurança e saúde notrabalho. Essas são algumas das ações que levaram a Perdi-gão a ser escolhida como empresa-modelo no Guia Examede Boa Cidadania Corporativa 2005.

Em resumo, a Perdigão busca aliar resultados econômi-cos a esforços no campo ambiental. Em declaração dadaao Guia Exame, o presidente da Perdigão, Nildemar Sec-ches, diz que ”a exposição ao mercado global faz com queseja necessário aperfeiçoar nosso jeito de fazer negócios”.

PARCEIROSENGAJADOS

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CFW-09 e PLC2 agregamrede CANopen mestre

a função de mestre da rede CANopen.Agora, em aplicações que necessitemuma quantidade maior de sinais (digi-tais ou analógicos), ou de interopera-bilidade entre diferentes equipamen-tos, é possível utilizar esta solução, dis-pensando a utilização de um controla-dor lógico programável externo.

A PLC2 como mestre da redeCANopen pode controlar um con-junto de até 8 escravos, totalizando1.024 pontos de entradas e saídas.Como as interfaces CANopen estão pre-sentes em grande parte dos drives WEG(cartões PSC1 e PLC2 no CFW-09, SCA-05, POS-2 e CFW-08), pode-se utilizara função CANopen mestre do cartãoPLC2 para fazer a integração entre es-tes equipamentos, permitindo tambémagregar outros dispositivos com inter-face CANopen existentes no mercado,como módulos remotos de entradas esaídas digitais e analógicos.

A rede CANopen foi escolhida porser adequada para aplicações em di-versas áreas e devido ao seu baixo cus-to. Inicialmente projetada para aplica-ções em máquinas-ferramenta, estarede mostrou-se bastante flexível, epassou a ser utilizada em outras áreas,desde equipamentos médicos até veí-culos. Conta atualmente com uma sé-rie de perfis de aplicação, em especialinversores de freqüência e servoconver-

GHILHERME MAZON HESSMANN, DEPARTAMENTO DE

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DA WEG AUTOMAÇÃO

Os inversores de freqüência tradi-dionalmente usados para o controle davelocidade dos motores elétricos têmsido empregados em aplicações cadavez mais complexas, exigindo funçõesdedicadas, com alta capacidade deadaptação e integração em sistemas di-versos. O inversor de freqüência CFW-09, em conjunto com o cartão PLC2,aparece como uma solução flexível emvárias aplicações onde o inversor de fre-qüência sozinho não atenderia todosos requisitos.

O cartão PLC2, como o nome suge-re, opera como um controlador progra-mável integrado ao inversor de fre-qüência CFW-09, possibilitando suautilização em aplicações como:

• Sistemas de posicionamento,onde a posição do eixo do mo-tor de indução é controlada.

• Seguidores de referência, tan-to em modo velocidade quan-to em modo posição.

• Aplicações diversas que neces-sitem de uma lógica de inter-travamento dedicada.

Com o intuito de adicionar novasfuncionalidades ao cartão PLC2, e pos-sibilitar sua utilização em uma gamamaior de aplicações, foi desenvolvida

sores. Dentre as características de des-taque desta rede, pode-se citar:

• Alta confiabilidade, por ser umarede baseada em CAN (Control-ler Area Network).

• Bom desempenho, com taxasde comunicação podendo che-gar a 1 Mbit/s.

• Baixo custo quando compara-do com outras redes de desem-penho similar.

• Utilização do modelo produtor/consumidor para troca de da-dos, otimizando a comunicaçãoentre equipamentos.

• Protocolo aberto e amplamen-te utilizado na indústria.

A comunicação em uma redeCANopen pode ser adaptada àsnecessidades do sistema em questão.Dentre os mecanismos para a troca dedados, destaca-se a utilização dos cha-mados PDOs (Process Data Objects),responsáveis por enviar e receber da-dos para a operação do equipamentocomo comandos e referências, alémdos SDOs (Service Data Objects), res-ponsáveis por transmitir dados de con-figuração, como a parametrização doequipamento. Graças aos mecanismosde troca de dados existentes para arede CANopen, a comunicação diretaentre escravos da rede também é pos-sível.

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APS EngenhariaImagine um prédio que leva em conta, na sua constru-

ção, as potencialidades do local onde é erguido, inclusive ascondições climáticas, visando proporcionar o máximo deconforto, segurança, economia e o uso racional de energia.Pois foi assim, com essa preocupação, que a APS Engenhariade Energia, de Porto Alegre, parceira da WEG em projetosde conservação de energia industrial, construiu sua sede pró-pria. E o projeto acabou ganhando o Prêmio Procel 2005 –Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia,promovido pela Eletrobrás, na Categoria Edificações – mo-dalidade profissional.

Os principais aspectos considerados na elaboração doprojeto foram as variáveis climáticas (sol, ventos, clima), aeficientização das instalações e equipamentos (condiciona-dores de ar, iluminação, motores, consumo hídrico, certifica-ção dos equipamentos eletroeletrônicos), características ter-mo-acústicas dos materiais de construção e a conscientiza-ção dos usuários.

Segundo Aldemir Spohr, diretor da APS, “todos estes as-pectos foram direcionados para a eficiência energética, im-plicando num menor impacto para o meio ambiente e con-tribuindo para o aumento da qualidade ambiental”.

MarcopoloUma das maiores fabricantes mundiais de ônibus, a

Marcopolo tira cerca de 5 mil crianças e adolescentes dasruas de Caxias do Sul, graças ao seu programa Recria Fa-zendo Arte. O programa, coordenado pela Fundação Mar-copolo, oferece, em parceria com outras instituições, ofici-nas de teatro, dança e música a jovens de comunidadescarentes.

Internamente, a montadora oferece diversas oportuni-dades de desenvolvimento profissional a seus funcionários,além de disponibilizar bolsas de estudo. A empresa tam-bém mantém um programa de sugestões de melhorias. Es-tes são alguns dos destaques que renderam à Marcopolopresença no Guia Exame como destaque regional. “Umaempresa só evolui se seus funcionários estiverem motiva-dos e felizes”, diz o presidente da empresa, Paulo Bellini.

O Brasil hoje é referência em termos de gestão socialmente

responsável. Muitas empresas praticam a responsabilidade

social de diversas formas. Entre elas estão parceiros da WEG,

que, com suas conquistas, mostram o nível de engajamento a

que chegaram.

À esquerda,programaeducacionalda Perdigão;em baixo,Recria FazendoArte daMarcopolo,reflorestamentoda Suzanoe o novoprédio da APS

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Cem milhões de motores em menos de 45 anos. Esta marca foi alcançada pela WEGem janeiro, quando o motor número 100.000.000 saiu da linha de produção. O modelo,da linha WELL, tem carcaça 225 M/L e pesa aproximadamente 400 kg.

O motor Alto Rendimento da linha WEG Extra Long Life – WELL –ficou pronto exatamente às 8h47 do dia 16 de janeiro. Estenúmero demonstra como os avanços tecnológicosproporcionam agilidade e produtividade, permitindo fazermuito mais em muito menos tempo. Para se ter uma idéia,em seu primeiro ano de vida a WEG produziu 146motores.

“Se a WEG levou 45 anos para atingir a marca de100 milhões, será em menos de 10 anos que dobraráesse volume”, assegura o presidente executivo Décio daSilva. Esta projeção, segundo Décio, leva em conta ocrescimento mais acentuado dos últimos exercícios, decerca de 25% ao ano.

Sai o 100.000.000º motor

O internauta que navega pelo siteda WEG (www.weg.com.br) pode sesentir no papel de um montador de mo-tores. Para isso foi criado um game, ondeo internauta tenta montar as principais pe-ças de um motor elétrico. Para jogar, bastaclicar no banner “100 milhões”, na páginaprincipal.

Você é o montador

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A unidade de transformadores teve avanços emvários mercados, onde os produtos ganham cada vezmais espaço.

No segmento de transformadores especiais de pro-cesso, os produtos WEG, com potências acima de1.000 kVA, são aplicados em equipamentos como for-nos a arco, fornos de indução, fornos de redução eretificadores, nos mercados siderúrgico/metalúrgico,de papel e celulose, químico e petroquímico e de mi-neração.

Vários fornecimentos importantes foram feitosrecentemente, para clientes como Aços Villares, Villa-res Metals, Rio Doce Manganês e Metalúrgica Schulz.

A unidade de transformadores também está pas-sando por uma fase de expansão. A Caldeiraria e aseção de Força estão sendo ampliadas, e um almoxa-rifado está sendo construído junto ao prédio da Dis-tribuição/Meia-Força. Um investimento de R$ 10 mi-lhões vai elevar a área construída para 5.090 m2.

Presença no mercado

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A ampliação dos parques fabris continuaa plena carga. Além das obras de expansãodo Parque Fabril II, a WEG está investindo naampliação da fábrica de máquinas elétricas degrande porte. Nesta unidade, em 2005 os in-vestimentos chegaram a R$ 25 milhões.

Expansão

Todo esse investimento reverte em gan-ho final para o cliente, pois, com maior ca-pacidade de fabricação (o aumento foi de30%), a WEG pode oferecer menores prazosde entrega.

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s Na área de tinta em pó a unidade quí-mica está lançando as linhas baixa cura(cura entre 120º e 150º C) e tinta em pórica em zinco, com aumento da proteçãoanticorrosiva. O primer rico em zinco é pi-oneiro no Brasil.

Na área tecnológica, um grande desta-que foi a realização de ensaios de intem-perismo na Flórida (EUA). Os ensaios, queduraram um ano, foram feitos pelo AtlasMaterial Tests Solutions, um dos maiores emais avançados laboratórios do mundo emtestes de intemperismo.

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Outra unidade que está com novidade é a deautomação. O destaque é o conversor de freqüênciaCFW10 Easydrive, agora na versão até 3 cv.

Há aperfeiçoamentos na linha CFW08 Vector In-verter Plus, agora até 20 cv, e na SSW06, que passa ater até 1.400 A e controle de torque. O inversor mé-dia tensão MVW01 agora tem até 4.000 cv.

Para abril está previsto o lançamento da linha decomando e controle de motores CCM05.

O ano está apenas começando,mas a WEG já está a todo vapor,

lançando produtos, aperfeiçoandolinhas e planejando investimentos.

Novos inversores

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Diversos produtos novos estão sendo colo-cados no mercado de acionamentos, além deinvestimentos em linhas já existentes. Foi lan-çada uma linha de Disjuntores em Caixa Molda-da – DWA. Esses dispositivos contam com pro-

tetor de bornes incor-porado, melhor capaci-dade de interrupção eacessórios internosplug-in.

Também houve umaevolução do disjuntorDW125 para DWA160,atingindo correntes no-minais até 160 A nomesmo tamanho de car-

caça. Um bloco limitador acoplado ao disjuntorDWA160N amplia a capacidade de interrupçãopara 80 kA (380/415 V).

Outra novidade é o Minicontator WEG –CWC, compacto, completo e combinado. Tam-bém foram lançados os novos Relés ProtetoresWEG – RPW, que estarão no mercado em mar-ço, juntamente com novos Capacitores e Corre-ção de FP.

Show de lançamentosA WEG obteve em dezembro a certifica-

ção de motores Ex-d e Ex-n para uso com in-versor de freqüência. A certificação contem-pla as linhas Ex-d e Ex-n padrão, Ex-d e Ex-nIp/In <6, Ex-d e Ex-n Alto Rendimento e Ex-de Ex-n Ip/I< 6 Alto Rendimento, grau de pro-teção £ IPW 66, temperatura ambiente £ 60ºCpara Ex-d e classe de temperatura T4.

Nova certificação

Pelo sexto ano seguido, a revista Exame mostra as em-presas que mais se destacam na gestão socialmente respon-sável. Desta vez o levantamento do Guia da Boa CidadaniaCorporativa foi mais amplo, pedindo que as companhiasinscritas descrevessem suas práticas de administração no re-lacionamento com todos os públicos que interagem comelas – de funcionários a clientes, passando por fornecedorese comunidade em geral e também a relação com o meioambiente.

A WEG está entre as dez empresas-modelo em gestão,conquista que demonstra a importância que a empresa dáao relacionamento com todos os seus públicos. O Guia des-taca algumasações, especial-mente o progra-ma Novo Come-ço, que preparaos colaborado-res para a apo-s e n t a d o r i a ,quando o mo-mento de seafastar está che-gando. O pro-grama oferecepalestras comassistente social,nutricionista, psicólogo e um executivo de RH. Os colabora-dores prestes a se aposentar recebem orientação sobre saú-de, atividade física, administração de orçamento e as mu-danças que virão na nova fase. “Esse é um momento impor-tante, e decidimos mostrar aos colaboradores que eles nãoestão sozinhos”, diz o presidente executivo Décio da Silva,na reportagem do Guia.

A WEG é uma das 28 empresas selecionadas para oÍndice de Sustentabilidade Empresarial – ISE –, criado pelaBolsa de Valores de São Paulo para refletir o retorno deuma carteira composta por ações de empresas com osmelhores desempenhos econômico-financeiros, sociais eambientais. As empresas são selecionadas de forma inte-

Outros programas

“A política de res-ponsabilidade socialda WEG está alicerça-da em todo um histó-rico de relacionamen-to com as comunida-des onde a empresaestá inserida”, diz acoordenadora de pro-gramas de responsa-bilidade social da em-presa, Sabrina Adami.

Além do progra-ma Novo Começo, de apoio a quem vai se aposentar,a WEG conta com diversas ações internas e externasde boa cidadania corporativa, destacando-se:

Museu – A história da WEG, a cultura de Jaraguádo Sul, e as maravilhas da ciência e da tecnologiareunidas num só lugar, criando um espaço para a emo-ção, a reflexão e a cidadania.

Ação Comunitária – Evento em local público, ofe-recendo informações e serviços nas áreas da saúde,educação, cidadania, cultura e lazer, gratuitamente.

Projeto Sonho - Oportunidade de emprego a jo-vens portadores de necessidades especiais.

Novo Ser – Emprego e reinclusão social para ex-presidiários.

Espaço de Escuta - Atendimento psicossocial aoscolaboradores e familiares, pelas assistentes sociaisda empresa.

Ponto para a cidadaniaGuia Exame destaca as empresas socialmente responsáveis

Novo índice Bovespagrada, a partir do Triple Botton Line (TBL), conceito intro-duzido pela consultoria inglesa Sustain Ability, que avaliaelementos econômico-financeiros, sociais e ambientais.Aos princípios do TBL foram acrescidos indicadores de go-vernança corporativa, gerais básicos e de natureza do pro-duto.

Estudantes visitamo Museu WEG

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Décio recebe o trófeu de Claúdia Vassalo,editora do Guia Exame

WEG

FOTOS WEG

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4 Novidades em produtos WEG

6 O casamento CFW-09 e PLC2

10 O guarda-chuva da responsabilidade

13 Diretor do Ethos fala do social

14 Parceiros também estão no Guia

16 Produzido o 100.000.000º motor

17 WEG no Guia Exame de Cidadania

19 O peru da dona Gertrudes

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Um motor Alto Rendimento Plus WEG atua no sistemaque movimenta os bondinhos de passageiros através do pri-meiro trecho do percurso do teleférico, entre a praia Ver-melha e o morro da Urca. O motor assíncrono de indução eAlto Rendimento Plus carcaça 315B, 320 cv, IV pólos, 440 V,série BG 75719 foi adquirido pela CCAPA (Cia. CaminhoAéreo Pão de Açúcar). (16/12/05)

A equipe da Service da WEG, em parceria com oassistente técnico da região, esteve na unidade daCompanhia Vale do Rio Doce em Vitória (ES), du-rante as paradas de manutenção da empresa, noúltimo trimestre de 2005. Foram avaliados mais de130 motores instalados com o objetivo de inspecio-nar condições visuais e, principalmente, diagnosti-car condições de isolação elétrica dos enrolamen-tos dos motores. (26/01/06)

Recém equipado pelo Estaleiro Detroit, de Itajaí (SC),o veleiro oceanográfico Atlantis vai transportar as ex-pedições Povos do Litoral e Áreas Marinhas Protegidas,que pretendem monitorar a vida oceânica e as comu-nidades pesqueiras do litoral brasileiro. O projeto éparceria entre a WEG e a empresa gerenciadora Atlan-tis Gestão Ambiental (AGA). Além de tintas antiincrus-tantes Tin Free, o pacote WEG inclui todo o sistemaanticorrosivo ecológico. (30/01/06)

Veleiro Atlantis está pronto para zarpar

Técnico fazmanutençãona Vale

PCH catarinense

A PCH (Pequena Central Hidrelétrica) Santa Laura, comcapacidade de 15 MW, terá sua potência dividida entre dois

geradores WEG de 7,5 MW.A WEG também fornecepainéis elétricos e transfor-madores para a obra. A usi-na, construída pela Enge-vix, se localiza entre os mu-

nic íp iosde Faxinaldos Gue-des e Ou-

ro Verde,em Santa Cata-rina. (23/01/06)

Energia na Wetzel

A WEG acaba de entregar uma subestação de energiaem 138 kV 10/12,5 MVA e trecho de linha de transmissãode 1 quilômetro para a Metalúrgica Wetzel, de Joinville (SC).O projeto, do Centro de Negócios de Subestações, foi exe-cutado em parceria com a Automatic, Revenda IntegradaWEG com sede em Joinville. (19/01/06)

Subestação vai gerar economia de 20%no consumo de energia da Wetzel

Nos bondinhos cariocas

O motorcompõe osistema Ward-Leonard,instalado nomorro da Urca

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A íntegra das matérias desta página você lê na Sala de Imprensa em www.weg.com.br.

Parabéns pela qualidade da revista, da di-agramação, montagem, qualidade do materi-al, textos. Os assuntos são contextualizados econtribuem para nosso desenvolvimento pes-soal e profissional. Resumindo, a leitura da WRé “deliciosa”.

Yuri MaiaPowercoatBetim - MG

Quero parabenizar toda a equipe que partici-pou da edição da WEG em Revista 37 (dez/2005),principalmente a matéria de capa e a crônica,muito interessantes, criativas e divertidas.

Marisa Borderes BisinelaDocolJoinville - SC

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WEG em Revista é uma publicação da WEG. Av. Prefeito Waldemar Grubba, 3300, (47) 3372-4000, CEP 89 256-900, Jaraguá do Sul,SC. www.weg.com.br, [email protected]. Conselho Editorial: Jaime Richter (diretor de Marketing e RH), Paulo Donizeti (gerente deMarketing), Edson Ewald (chefe de Marketing), Caio Mandolesi (jornalista responsável) e Cristina Teresa Santos (analista de Marketing).Edição e produção: EDM Logos Comunicação (47) 3433-0666. Textos: Roberto Szabunia. As matérias da WEG em Revista podem serreproduzidas à vontade, desde que citada a fonte e o autor. Foto da capa: André Kopsch.

Ao iniciar as comemoraçõesdos 45 anos de fundação, a secompletarem em setembro, aWEG dá mais um passo à fren-te, com uma total reformulaçãovisual da WEG em Revista. Amudança visa acompanhar astendências mais modernas noâmbito dos meios gráficos eeditoriais, e está de acordo coma política da WEG de sempre es-tar um passo à frente.

Bom proveito.

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Veleiro pronto

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Não consigo dormir. E quem con-segue? Culpa do efeito borboleta.Aquele que diz que o bater de asas deuma borboleta no Brasil pode causarum tornado no Texas. Se os terroristasouvirem isso vão querer se mudar paracá e criar borboletas.

Mas faz sentido, principalmente sevocê pensar que os gases liberados naatmosfera pelo seu carro podem der-reter o gelo do Ártico. O tal do efeitoestufa. E é por isso que não consigodormir. Estou me sentindo estufado etemo causar uma catástrofe em algumponto do planeta.

Está tudo interligado, tudo interco-nectado. Vivo num imenso condomí-nio mundial. Se seguro o elevador tem-po demais, meu vizinho de cima podeperder o emprego. Se compro tênis nocamelô, estimulo o trabalho escravo noOriente. Sou mais um responsável portodos e todos por um. Numplaneta com mais de 6 bi-lhões de mosqueteiros.

Sofro ao saber que al-guém na Rússia vai ficar semhamburger porque alguémno Brasil se esqueceu de va-cinar a vaca. Preocupo-mequando um frango espirrano Vietnã e uma andorinhasozinha vai fazer verão naRomênia levando o vírus.Será que é o excesso de in-formação que faz isso comi-go? Deve ser. Antigamenteeu só sabia do que aconte-cia com meus primos e mi-nha tia. Meu mundo cres-ceu.

Isso tem lá o seu ladobom para um cronista comoeu. Dependo de fragmentosdo cotidiano para escrever,e meu e-mail traz todos osdias um caminhão de maté-ria-prima. Casos como o de

dona Gertrudes — o nome eu inventei—, que pode ser real, lenda ou trote,não sei. O que sei é que, se existir, ela étão ou mais preocupada do que eu.

Politicamente correta, socialmentecorreta, ecologicamente correta, seja-lá-o-que-for correta, assim é dona Ger-trudes. Só para dar uma idéia, em suacozinha há quatro cestinhos de lixo, umde cada cor. Recicla tudo — vidro, plás-tico, papel e metal. Ainda tem um parapilhas e outro para material radioati-vo. Para jogar velhas radiografias.

Toda essa preocupação deu aos fi-lhos a idéia de aprontarem com o peruda ceia no Ano Novo. Justo com o peru,que Dona Gertrudes criou só com ali-mentação natural e orgânica. Até ho-meopatia ela usou quando o peru an-dou esquisito. Dizem — mas não acre-ditei — que antes da execução ela usouacupuntura para anestesiar e amaciar o

O peru de dona Gertrudes

Assinar um cheque é fácil. Com dinheiro dos outros, en-tão, mais fácil ainda. É assim que muita empresa praticaResponsabilidade Social. Na WEG é diferente. Para nós, Res-ponsabilidade Social se pratica assinando o ponto (para osjovens que não conhecem a expressão, era assinando o li-vro-ponto que a gente provava a presença na empresa nohorário de trabalho).

Mais do que os recursos necessários, o que importa écomo participar. Como ajudar e realmente contribuir para amelhoria da qualidade de vida da comunidade. E, para isso,não há outro caminho além da participação direta, seja comfuncionários trabalhando de forma voluntária em entidadesou criando ações que envolvam algum tipo de interação coma comunidade.

Melhor exemplo que o Museu WEG não há. Uma obraencravada no centro de Jaraguá do Sul, de forma perma-nente, o museu envolve a comunidade numa viagem de arte,cultura, educação e ciência, numa experiência enriquecedo-ra e em constante evolução.

Mas esse trabalho de formiguinha requer dedicação, tem-po e suor. Se não estiver profundamente enraizado na cul-tura da empresa, a chance de sucesso será pequena. Esse éum diferencial da WEG. Nascida em Jaraguá do Sul, Nortede Santa Catarina, a empresa absorveu desde sua fundaçãoa cultura de participação da cidade. Na história das maioresobras de Jaraguá – hospitais, escolas, mais recentemente oscentros cultural e empresarial – há o envolvimento de trêsforças fundamentais: poder público, iniciativa privada e so-ciedade civil. Cada uma fazendo sua parte, cada uma parti-cipando da melhor forma possível.

Através do trabalho voluntário, por exemplo, a empresadivide conhecimentos, um bem mais valioso que qualquer

doação. Ter um profissional de finanças, recursos humanos,marketing ou qualquer outra área de atuação de uma gran-de empresa doando um pouco de tempo e experiência valemais para o futuro de uma entidade do que milhares dereais em doações. É claro que as doações são necessárias edevem ser feitas, mas a velha metáfora do ensinar a pescarem vez de dar o peixe é levada em conta.

Profissionalmente, essa prática ainda traz vantagens quenenhum treinamento é capaz de proporcionar. Ao sair daconcha protetora da estrutura da empresa e enfrentar asdificuldades de uma entidade social ou de uma ONG, o pro-fissional precisa resgatar seu jogo de cintura, criatividade ecapacidade de encontrar soluções alternativas. Além disso,amplia-se a rede de contatos, algo sempre bem-vindo.

Por isso, e por acreditar que as pequenas ações locaisfazem a diferença quando somadas, a WEG direciona seufoco de atuação nas cidades onde tem maior presença físi-ca, onde tem fábricas. No DNA da WEG está o foco nas pes-soas e em Responsabilidade Social não poderia ser diferen-te. Com projetos abrangendo de crianças a idosos, fazemosinvestimentos a curto, médio e longo prazo, buscando solu-cionar os problemas do presente e evitar os do futuro.

Responsabilidade Social está na moda, é a palavra davez. Já foi assim com a Qualidade Total, por exemplo, e MeioAmbiente, que deixaram de ser diferenciais para se tornarpré-requisitos. Cabe às empresas tornar a “moda” da Res-ponsabilidade Social um permanente pré-requisito, desdeque feito com participação direta, assinando o ponto porvontade própria e vocação natural da empresa. Criar proje-tos visando apenas dar visibilidade à marca, ou por pressãodo mercado, não adianta. Em Responsabilidade Social, ouse é autêntico, ou se é vazio.

Assinando o ponto

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peru. Na minha opinião foi pinga mes-mo, como se fazia antigamente. Depois,temperou naturalmente e colocou a aveno forno.

Ela colocou e os filhos tiraram. Ti-raram do forno e tiraram o recheio,enfiando dentro do peru um frangui-nho, o menor que encontraram no su-permercado. Tapado o orifício com fa-rofa para disfarçar, devolveram a aveao forno.

À noite, cercada pela família, a or-gulhosa dona Gertrudes meteu a facana ave e foi destrinchando, enquantose gabava de suas preocupações eco-lógicas e sociais no preparo. Ao desco-brir o franguinho assado no interiordona Gertrudes gritou de comoção ehorror:

— Meu Deus! Assei uma perua grá-vida!

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O melhor caminho paracontribuir na melhoria da

qualidade de vida dacomunidade é a

participação direta.

Jaime RichterDiretor de Marketing e

Recursos Humanos

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