workshop on large-scale land accumulation - fórum terra kwanza sul, 30 maio 2012
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1. O que é o FTKS?2. Como surgiu (motivações)?3. Dinâmicas de Intervenção em prol
das comunidades rurais.4. Problemática / Desafios
O Fórum Terra Kwanza-Sul, é um consórcio que nasceu em 2007, e reúne 13 organizações da sociedade civil que pretendem contribuir para garantir a posse segura das terras rurais destinadas para a agricultura e outras formas de exploração permitidas por lei.
Com o surgimento da Lei 9/04 de 9/11/2004), no Kwanza-Sul, algumas organizações que trabalhavam na segurança alimentar e meios de vida, decidiram incluir nas suas actividades acções que visam aumentar os conhecimentos das populações sobre a nova Lei de Terras para que elas estejam protegidas de eventuais expropriações.
APN e Parceiros realizam um estudo sobre “Dinâmicas de acesso e posse de terra nos municípios de Amboim, Conda e Sumbe, em 2005.
Em 2006 começa a se construir as ideias da criação do FTKs, vindo a se consolidar em 2007.
O Fórum é um espaço de partilha de informações, experiências, recursos e esforços para fortalecer e apoiar o trabalho dos seus membros cujas actividades estão ligadas a terra e agricultura: Através desta partilha pretende-se: ◦ Aumentar os níveis de conhecimentos da
população em geral sobre a nova lei de terra; ◦ Aumentar a consciência sobre a legislação
fundiária e suas implicações nos modos de vida das populações da província
◦ Reforçar a capacidade de vários actores envolvidos directa ou indirectamente nos assuntos de terra,
Marco zero – estudo sobre dinámicas de acesso e posse de terra;
Formação de 13 formadores e de activistas ou divulgadores da Lei;
Projecto de divulgação da Lei de terra em 6 dos 12 municípios do KS;
Apoio a mais de 12 comunidades, para o registo de terras (processo de DTP);
Monitoria e Apoio as comunidades em conflito; Tentativa de apoio no reforço de capacidades
dos órgãos da Administração local; Articulação e coordenação com outros acores
sociais
Aumento dos níveis de conhecimento no seio das comunidades e Administrações Locais;
Mais de 10 comunidades interessadas em registar as suas terras, deram passos significativos;
Pelo menos 4 comunidades tiveram um parecer favorável da Administração comunal;
Evidências de comunidades que por si só ultrapassam os problemas de terra, por via do diálogo ou, do recurso adminstrativo e hierárquico (Ex: caso Salomão, Jumba, iniciativas de contribuição na Banza Kilembo – Cela,
Tendência de aumento do número de conflitos de terra;
A corrida cada vez crescente das ocupações de terras e, consequente concentração deste recurso;
As insuficiências da lei e regulamento e consequente inobservância de actos administrativos pro titulação comunitária;
Fraca ou nenhuma vontade política para uma implementação eficaz da Lei de terra;
Necessidade de reforço da actuação das OSC nas questões fundiárias.