workshop fiesp painel: usos múltiplos do gás...

23
Workshop FIESP Painel: Usos Múltiplos do Gás Natural Marcelo Mendonça Gerente de Planejamento Estratégico e Competitividade Julho/2016

Upload: ngonguyet

Post on 08-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Workshop FIESPPainel: Usos Múltiplos do

Gás NaturalMarcelo Mendonça

Gerente de Planejamento Estratégico e Competitividade

Julho/2016

www.abegas.org.br

ABEGÁS

2

www.abegas.org.br

A participação do GN na Matriz Energética brasileira é inferior que o consumo mundial

Elaboração: Strategy&

3

www.abegas.org.br

A Importância da Indústria de Gás Canalizado para a

Economia

R. Bruta

R. Líquida

Impostos

CAPEX 1,5*

3,0

26

Gás Canalizado2014 – R$ Bilhões

22

0

10

20

30

40

Gás Eletrônico Telecom HigienePessoal

Receita Líquida2014 – R$ bilhões

• A indústria do gás canalizadodesempenha um papel importantena economia brasileira, gerandoreceitas, impostos e investimentosde bilhões de reais.

• A indústria gerou quase 20 milempregos diretos e indiretos. Onúmero pode dobrar se osinvestimentos forem acelerados.

4

www.abegas.org.br

Novo Contexto

Crise Econômica

Venda de ativos

Petrobras

Novo GovernoNova Oferta de

GN

Mudança de Paradigma

Novos Entrantes

Mudança na Regulamentação

Oportunidades

5

www.abegas.org.br

Cadeia do Gás Natural e Figuras da Lei do Gás Consumo Final

Industrial e comercial

Consumo

Residencial

Cogeração Térmica

Usinas

Termoelétricas

6

E&P

Produção/Importação

UPGNsImportação

Gasoduto Bolívia-Brasil

UPGNs

Terminais deRegaseificação

Injeção do gásno sistema

Importaçãode GNL

Transporte

Distribuidoras

Distribuição e Revenda

Carregador: Produtor, Autoprodutor, Auto

importador, Comercializador e Distribuidoras

Agente Autorizado/Concessionário de

Estocagem

Liquefação

Exportaçãode GNL

City Gate

Exportação

Transportador

Poder Federal Poder Estadual

Consumidor Livre- Autoprodutor- Autoimportador

Fluxos secundários

Elaboração: Strategy&

6

www.abegas.org.br

Petrobras detém 80% da produção nacional

Elaboração: Strategy&

7

www.abegas.org.br

Análise do Setor

• Aumento da oferta de gás natural por meio da participação de novosentrantes;

• Possível aumento da oferta de gás natural, aproveitando a janela decompetitividade do GNL;

• Redução da demanda industrial, o que provocará uma sobra de gásainda mais acentuada;

• Será necessário o desenvolvimento do mercado firme, necessitando odesenvolvimento de novas utilizações.

8

www.abegas.org.br

Demanda de GN – Uso Principal

9

Fonte: ABEGÁS

www.abegas.org.br

Demanda de GN incluindo Termelétrica

10

Fonte: ABEGÁS

www.abegas.org.br

A utilização do parque térmico triplicou o uso do GN

11

www.abegas.org.br

Demanda Termelétrica: 30-90 Mm3/dia

12

www.abegas.org.br

Potencial de Cogeração

• Estimamos um potencial de 6 GW que poderiam ser desenvolvidos noBrasil até 2020, caso fossem dados os incentivos necessários;

• Somente no Estado de São Paulo, estaríamos falando de um potencialde 3,7 GW

• Para se ter uma ideia dos ganhos na Cadeia Produtiva, um estudopublicado recentemente elaborado pela consultoria americana NavigantResearch revela que a capacidade instalada da cogeração na classeindustrial irá crescer 50% nos próximos 10 anos, de 317,9 mil MW para483,7 mil MW. Em termos de valor, esse mercado deverá saltar de US$19,7 bilhões para US$ 29,8 bilhões no período.

13

www.abegas.org.br

Ganhos com Externalidades – Geração Distribuída

• Em resumo, os benefícios da geração distribuída são:

a.Redução de custos de infraestrutura de distribuição

• Ordem de grandeza do atributo: 10 R$/MWh

b.Alívio de restrições elétricas

• Ordem de grandeza do atributo: 5 R$/MWh

c.Redução de perdas na distribuição

• Ordem de grandeza do atributo: 5 R$/MWh– Melhora na confiabilidade de suprimento, em especial no atendimento à ponta Ordem de grandeza do atributo: 15 R$/MWh

• Ordem de grandeza total = 35 R$/MWh– Importante: o valor depende significativamente da distribuidora de energia elétrica e do ponto de conexão

www.abegas.org.br

Valor de Referência Específico (VRES)

• No final de 2015, houve um pequeno avanço para a GD e aCogeração com a criação do Valor de Referência Específico (VRES),esse valor define a remuneração paga pela distribuidora deenergia ao gerador pela energia que ele entregar à rede dedistribuição, no entanto o valor estabelecido para o gás naturalnão gerou o incentivo desejado pelo mercado por estar abaixo doVRES da energia fotovoltaica, o que impediu a concorrência entreas fontes.

15

www.abegas.org.br

Portaria Nº 538

16

www.abegas.org.br

Esquemas Típicos de Cogeração

Equipamento Importado

Investimento de US$1 MM/MW

www.abegas.org.br

Financiabilidade do Projeto

• Apesar da previsão de financiamento de 80%, como 50% do projeto não éfinanciável (Produto Importado), um projeto de Cogeração será, de fato, apenas40% financiado;

• No caso de plantas comerciais, os itens não financiáveis podem chegar a 60%.

5%

10%

35%

50%

Cogeração (R$)

Projeto

Mão de Obra

Materiais

Gerador

50%50%

Cogeração (R$)

Nacional

Importado

18

www.abegas.org.br

Desenvolvimento de Políticas Publicas

• Incentivar o uso de gás natural em veículospesados, como forma de reduzir a importação dediesel e assegurar o cumprimento das metas daCOP 21.

• Incentivar a Geração Distribuída, como forma dedesenvolver a geração elétrica no centro decarga e diminuir o embate político pelaarrecadação de ICMS.

19

www.abegas.org.br

Desenvolvimento de Políticas Públicas

• Promover a sinergia com o setor elétrico,incluindo as térmicas a gás na base do sistemaelétrico.

• Dar previsibilidade ao despacho das térmicas agás, como forma de equalizar a produção do pré-sal, em terra e importação de GNL.

• Definir a base do despacho das térmicas, comoforma de aumentar a energia garantida dosistema elétrico.

20

www.abegas.org.br

Acesso aos Gasodutos de Transporte e Swap Operacional

• A resolução ANP 11/2016, publicada em 18 de março no Diário Oficialda União (DOU), disciplina a oferta de serviços de transporte pelosoperadores de gasodutos e também regulamenta a troca operacional degás natural. No entanto, a regulamentação trata apenas dos dutos detransporte, não inclui os gasodutos de escoamento da produção eUnidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs).

21

www.abegas.org.br

Desenvolvimento de Políticas Públicas

• Reavaliar a atual carga tributária do setor, demaneira que haja incentivos para o uso deenergias mais limpas.

• Alterar a incidência do ICMS no gás natural, tantopara a importação quanto para o transporteinterestadual, com o objetivo de viabilizar oSWAP, tributário e operacional.

• Mudar as regras de financiamento para o setorde distribuição de gás natural, com condiçõessimilares às disponibilizadas para o setor elétrico.

22

Obrigado!

ABEGÁSRua Sete de Setembro, 99 - 16º andar

Centro - Rio de Janeiro/RJ – CEP 22050-005

Fone: (21) 3970-100 | Fax: (21) 3970-1002

E-mail: [email protected]

www.abegas.org.br