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WORKSHOP AS PRINCIPAIS MUDANÇAS NORMA ABNT NBR ISO/IEC 17025 VISÃO DE UM LABORATÓRIO ACREDITADO MARTA BRANDÃO TOZZI Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias do Jockey Club Brasileiro LACVET – JCB

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WORKSHOP – AS PRINCIPAIS MUDANÇAS NORMA

ABNT NBR ISO/IEC 17025

VISÃO DE UM LABORATÓRIO ACREDITADO

MARTA BRANDÃO TOZZI

Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias do Jockey Club Brasileiro

LACVET – JCB

ABORDAGEM

1) IMPACTO INICIAL QUANDO FOI APRESENTADA A MINUTA DA NOVA REVISÃO DA

NORMA ISO/IEC 17025 PELO GRUPO ESPELHO – VISÃO INDIVIDUAL.

2) COMPARAÇÃO ENTRE AS REVISÕES NO QUE TANGE A PARTE DOS REQUISITOS

TÉCNICOS.

3) ALGUNS REQUISITOS DA GESTÃO INCORPORADOS AOS REQUISITOS TÉCNICOS.

4) INCLUSÃO DA ANÁLISE DE RISCOS.

5) REQUISITOS DE GESTÃO: OPÇÃO A ou OPÇÃO B.

6) PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA NOVA REVISÃO DA NORMA ISO/IEC 17025.

7) OPINIÃO DE ALGUNS PARTICIPANTES DO GRUPO ESPELHO WG44 REFERENTE À

NOVA REVISÃO DA NORMA ISO/IEC 17025.

IMPACTO INICIAL QUANDO DA APRESENTAÇÃO DA MINUTA

DA REVISÃO DA NORMA ISO/IEC 17025 AO GRUPO

ESPELHO

MINUTA DA

REVISÃO DA

NORMA

ISO/IEC

17025

IMPACTO INICIAL QUANDO DA APRESENTAÇÃO DA MINUTA DA

REVISÃO DA NORMA ISO/IEC 17025 AO GRUPO ESPELHO

➢ ALGUNS REQUISITOS DA GESTÃO INCORPORADOS AOS REQUISITOS

TÉCNICOS.

Ex1: 6.5 Rastreabilidade metrológica e 6.6 Produtos e serviços providos

externamente.

Ex2: 7.1 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos e 7.2 Seleção,

verificação e validação de métodos.

➢ ESTRUTURA DA NOVA REVISÃO TOTALMENTE DIFERENTE DA ISO/IEC

17025:2005 (Requisitos da Direção (Gestão) e Requisitos Técnicos).

➢ INCLUSÃO SOBRE A IDENTIFICAÇÃO, ELIMINAÇÃO OU MINIMIZAÇÃO DE

RISCOS À IMPARCIALIDADE – 4.1.4. AÇÕES PARA ABORDAR RISCOS E

OPORTUNIDADES – 8.5.

➢ 8 – REQUISITOS DE GESTÃO: OPÇÃO A ou OPÇÃO B.

ESTRUTURA DA NOVA REVISÃO DA NORMA ISO/IEC

17025

ALGUNS REQUISITOS DA GESTÃO INCORPORADOS AOS

REQUISITOS TÉCNICOS

6 – REQUISITOS DE RECURSOS:

6.2) PESSOAL

6.3) INSTALAÇÕES DO LABORATÓRIO E CONDIÇÕES AMBIENTAIS

6.4) EQUIPAMENTOS

6.5) RASTREABILIDADE METROLÓGICA

6.6) PRODUTOS E SERVIÇOS PROVIDOS EXTERNAMENTE

Recursos econômicos são os meios materiais ou

imateriais usados pela população na produção de

bens e serviços para a satisfação das suas

necessidades. São eles que garantem o

desenvolvimento de uma empresa, família ou

pessoa.

DEFINIÇÃO DE RECURSOS

7 – REQUISITOS DE PROCESSO:

7.1) ANÁLISE CRÍTICA DE PEDIDOS, PROPOSTAS E CONTRATOS

7.2) SELEÇÃO, VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS

7.3) AMOSTRAGEM

7.4) MANUSEIO DE ITENS DE ENSAIO OU CALIBRAÇÃO

7.5) REGISTROS TÉCNICOS

7.6) AVALIAÇÃO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO

7.7) GARANTIA DA QUALIDADE DOS RESULTADOS

7.8) RELATO DE RESULTADOS

7.9) RECLAMAÇÕES

7.10) GESTÃO DE TRABALHO NÃO CONFORME

7.11) CONTROLE DE DADOS – GESTÃO DA INFORMAÇÃO

DEFINIÃO DE PROCESSO

Em gerenciamento de processos, o processo de

negócio é uma sequência de tarefas (ou

atividades) que ao serem executadas

transformam insumos em um resultado com

valor agregado. A execução do processo de

negócio consome recursos materiais e/ou

humanos para agregar valor ao resultado do

processo.

Os resultados são produtos ou serviços que vão

ao encontro das necessidades de clientes

internos ou externos.

INCLUSÃO SOBRE A IDENTIFICAÇÃO, ELIMINAÇÃO OU

MINIMIZAÇÃO DE RISCOS A IMPARCIALIDADE – 4.1.4.

AÇÕES PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES – 8.5.

➢MAIOR COMPROMETIMENTO DE TODOS COM A IMPARCILIDADE

➢FACILIDADE NA IDENTIFICAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE

AÇOES PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES – 8.5

(OPÇÃO A)

➢ MAIOR VISÃO E CONTROLE DO SISTEMA DE GESTÃO DO LABORATÓRIO

➢ PREVENIR OU REDUZIR FALHAS NAS ATIVIDADES DE LABORATÓRIO

➢ OPORTUNIDADE DE MELHORIA

➢ MAIS FACILIDADE PARA ATINGIR OS OBJETIVOS

8 – REQUISITOS DE GESTÃO: OPÇÃO A ou OPÇÃO B

➢ OPÇÃO B – É UM FACILITADOR AOS LABORATÓRIOS QUE JÁ POSSUEM

UM SISTEMA DA QUALIDADE IMPLEMENTADO PELA ISO 9001.

➢ OPÇÃO A – ADAPTAÇÃO AO NOVO CONCEITO ESTRUTURAL DA NORMA

E A INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AO TÉCNICO.

NOTA: NÃO É NECESSÁRIO AVALIAR TODOS OS REQUISITOS DA ISO 9001:2015,

E SIM, DA OPÇÃO A (8.2 A 8.9).

GESTÃO TÉCNICA

INTEGRAÇÃO QUE FORTALECE O SISTEMA DE GESTÃO DA

QUALIDADE DO LABORATÓRIO

APÓS MELHOR ENTENDIMENTO DA NOVA REVISÃO

DA NORMA ISO/IEC 17025

PONTOS POSITIVOS DA NOVA REVISÃO

DA NORMA ISO/IEC 17025

➢ REQUISITOS MAIS CLAROS, OBJETIVOS E EXPLICATIVOS, FACILITANDO

A IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO SGQ

➢ ELIMINAÇÃO DOS REQUISITOS DE POLÍTICA

➢ REDUÇÃO DA EXIGÊNCIA DE PROCEDIMENTOS

➢ PARA O AVALIADOR, FACILIDADE NA DESCRIÇÃO DE UMA EVIDÊNCIA

➢ ITEM INFORMATIVO (ANEXO A) PARA RASTREABILIDADE METROLÓGICA

PONTOS NEGATIVOS DA NOVA REVISÃO ISO/IEC 17025

IMPLANTAÇÃO MAIS DEMORADA – MUDANÇA DE CONCEITOS E

ADAPTAÇÃO À NOVA ESTRUTURA DA NORMA (Tanto para o

laboratório como para os avaliadores)

QUESTIONÁRIO GRUPO ESPELHO

1) Quando foi apresentada a minuta da norma ao Grupo

Espelho, inicialmente, qual foi o impacto das mudanças

na norma ISO/IEC 17025:2005 ?

Respostas:

Lab: Impacto grande / Causou estranheza / Análise de

riscos causou impacto / Necessidade de treinamento,

principalmente, em análise de riscos.

Avaliador: Necessidade de treinamento na norma ISO

9001:2015

2) Qual a sua opinião em relação a alguns requisitos de

gestão estarem embutidos (misturados) com requisitos

técnicos (modelo distinto da atual revisão) ?

QUESTIONÁRIO GRUPO ESPELHO

Respostas:

Lab: Estão dispostos de maneira mais organizada / Gestão

facilitada / Para os gestores e avaliadores – necessidade de

conhecimento da norma ISO 9001 / Questionamento em

relação a distribuição das atividades realizadas pela equipe

técnica e a equipe do sistema de gestão do laboratório.

Avaliador: Facilita a avaliação, pela coerência da

organização / Os avaliadores técnicos também deveriam

ser capacitados na ISO 9001:2015.

3) Qual a sua opinião quanto à inclusão do requisito sobre

identificação de riscos ? e qual o seu grau de dificuldade

sobre este requisito ?

QUESTIONÁRIO GRUPO ESPELHO

Respostas:

Lab: Atividade trabalhosa, mas, se realizada de forma

sistêmica, fortalecerá a gestão do lab / Requer um

amadurecimento do SG e conhecimento da sua aplicação

/ Obriga o lab. a ser gerido como uma empresa que deve

atender aos requisitos da ISO 9001:2015 / Requer

mudanças culturais.

Avaliador: Dificuldade em analisar as abordagens de

riscos apresentadas – será necessário harmonizar os

critérios de cobrança / Necessidade de aprimoramento do

conhecimento sobre o tema.

QUESTIONÁRIO GRUPO ESPELHO

4) Quanto à escolha do modelo de gestão - Opções A e B -

atendendo à nova revisão da norma - qual o grau de

dificuldade de entendimento (para lab. e avaliadores) ? Na

sua opinião, o modelo B veio facilitar os laboratórios que já

possuem a ISO 9001 implantada ?Respostas:

Lab: Os que possuem a norma ISO 9001 implantada terá

mais facilidade de implementação e adequação da norma

ISO/IEC 17025 / Para os labs que já possuem a norma

ISO/IEC 17025 implementada, dificilmente partirá para a

implementação da Opção B.

Avaliador: Terá que ter conhecimento das duas normas /

Haverá um período de ajustes, com uma taxa de erros de

avaliação mais elevada que a atual.

QUESTIONÁRIO GRUPO ESPELHO5) Na sua opinião, a nova revisão da norma está mais clara,

objetiva e, consequentemente, mais fácil de ser

implementada pelos laboratórios ? Quanto aos avaliadores,

será mais fácil de identificar e descrever uma não

conformidade evidenciada ?

Respostas:

Lab: Norma mais trabalhosa, os laboratórios deverão entender o

contexto da norma ISO 9001 e implementar as exigências da ISO

IEC 17025 / A estrutura da norma ISO/IEC 17025, na versão

atual, é bem prescritiva, enquanto que na nova versão é mais

flexível / Norma mais clara e objetiva – implementação

facilitada.

Avaliador: Norma mais clara e objetiva / Aqueles que atuam

somente como avaliadores líderes poderão ter dificuldades na

avaliação, pois na nova revisão os requisitos técnicos e de

gestão estão misturados.

QUESTIONÁRIO GRUPO ESPELHO

6) A sua opinião mudou após um maior entendimento da

estrutura da nova revisão da norma ?

Respostas:

Lab: Não mudou / Mudou sim – a nova estrutura é, em

muito, superior à antiga e permite implementar os SGs de

processos com facilidade.

COMENTÁRIOS GERAIS:

1) A nova norma é mais elegante e respeita mais o

Laboratório na escolha de suas soluções para estabelecer

e demonstra competência. Em outras palavras, o

documento é menos regulador. Além disso, de modo

positivo, a nova norma agrega ao mundo laboratorial as

organizações que fazem amostragem (visando ao ensaio ou

calibração posterior).

2) Deveriam estar presentes todos os organismos

certificadores (ABS,FCAV,TUV,BVQI,SGS etc..) na reunião

do espelho e não somente ABNT . Iria enriquecer mais a

discussão entendimento da estrutura da norma.