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Banco do Brasil Workshop Agricultura Familiar Processo de disponibilização de tecnologias de produção e técnicas de gestão

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Banco do BrasilWorkshop Agricultura FamiliarProcesso de disponibilização de tecnologias de produção e

técnicas de gestão

Apresentação� Índice: INTRODU ÇÃO1. CRÉDITO2. ATUA ÇÃO DO BB3. ASSISTÊNCIA T ÉCNICA4. CAPACITA ÇÃO DO AGRICULTOR

FAMILIAR5. PESQUISA E DISPONIBILIZA ÇÃO DE

TECNOLOGIA6. PRODUÇÃO E COMERCIALIZA ÇÃO7. ARTICULA ÇÃO ENTRE OS AGENTES8. OUTROS9. ENCAMINHAMENTOS AO CONDRAF

PROCESSO DE DISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PROD UÇÃO E GESTÃO PARA AAGRICULTURA FAMILIAR E O PAPEL DO BANCO DO BRASIL

A importância da agricultura familiar para o País

A agricultura familiar é, conforme o Censo Agropecuário 2006, aprincipal geradora de emprego no meio rural brasileiro, envolvendomais de 12 milhões de pessoas no campo, correspondendo a mais de74% da população agrícola. Em termos de produção, apesar de ocuparapenas 24,3% da área total dos estabelecimentos agropecuários, éresponsável por 38% do Valor Bruto da Produção e por grande partedos alimentos consumidos pela população brasileira, respondendo por87% da mandioca, 70% do feijão, 59% dos suínos, 58% da pecuária deleite, 46% do milho, 50% das aves e 34% do arroz produzido no País.

O principal programa do Governo Federal de apoio a este importantesegmento é o Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento daAgricultura Familiar, criado em 1995 e considerado um marco nahistória das políticas públicas para o campo, pois reconhece asespecificidades do agricultor familiar na busca de alternativas quepossam atendê-lo de forma diferenciada.

Desde sua criação, o Banco do Brasil tem papel de destaque comomaior parceiro da agricultura familiar e principal agente financeirodesse Programa, com uma carteira de empréstimos de mais de R$ 15bilhões, o que corresponde a cerca de 70% do total destinado aosegmento no Sistema Financeiro Nacional, acessível em mais de 4,8mil municípios brasileiros.

Do desembolso de R$ 2 bilhões, na safra 2002/2003, evoluímos paramais de R$ 7,5 bilhões na safra 2008/2009, o maior volume da históriada agricultura familiar. Além disso, na safra 2008/2009, 88% dasoperações de custeio agropecuário contaram com seguro de preço emais de 94% das operações de custeio agrícola, com seguro deprodução, garantindo mais segurança e tranquilidade para o produtorfamiliar.

1.361.9811.645.210

2.094.106

3.421.975

4.230.240

5.118.368

5.607.821

6.037.799 6.118.070

2000/2001 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009

60

5.1

42

635

.622

685.7

88

1.0

08.1

04

1.0

51.4

85

1.0

33.4

19

1.0

51.8

12

* Fonte: SIAGRO

Evolução das Aplicações

Valor em R$ mil

Nr. de contratos

Banco do Brasil e a Agricultura Familiar

1.0

00.6

30

Base: 31.07.2009

896.5

68

7.513.759

Ao longo do tempo, paralelamente às ações de expansão do crédito,também foram desenvolvidas tecnologias e estratégias específicas paraatender ao segmento, simplificando e aprimorando processos, como acriação do Cartão BB Pronaf, a utilização do RTA – ReferencialTécnico Agropecuário (ferramenta que possibilita a automação daanálise de risco da atividade agropecuária) e a possibilidade decontratação via parcerias, conferindo maior agilidade, segurança,comodidade e abrangência na disponibilização do crédito. Aliado aisso, há a consolidação da Estratégia de Negócios emDesenvolvimento Regional Sustentável – DRS – cujos Planos deNegócio DRS, desenvolvidos em atividades agropecuárias, têm oPronaf como principal linha de crédito para implementação.

Todos esses avanços culminaram com a criação, na safra 2009/2010,do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Unidade deProdução Familiar – Pronaf Sustentável – que tem como princípioobservar a propriedade como um todo, focando mudanças no modeloprodutivo que permitam o melhor uso dos recursos naturais,objetivando também a diversificação produtiva, o monitoramento eavaliação dos resultados sociais, ambientais e econômicos das políticasde apoio ao desenvolvimento rural e o aumento da produtividade dasunidades da agricultura familiar e dos assentamentos da reformaagrária.

É fundamental destacar que todos os resultados alcançados só têm seconcretizado devido ao apoio institucional, financeiro e técnico doGoverno Federal, coordenado pelo Ministério do DesenvolvimentoAgrário, e pelas parcerias realizadas com os movimentos sociais,cooperativas, sindicatos, instituições de pesquisa, empresas deassistência técnica e extensão rural, governos estaduais, prefeituras edemais órgãos de apoio ao agricultor familiar.

2. Motivação e objetivo principal para realização de workshops regionaisda agricultura familiar

Nos últimos anos, as questões relativas à agricultura familiar evoluíram eapontaram a necessidade de mudanças. A reorientação para o desenvolvimentoem bases sustentáveis, pressupõe ações que impulsionem a aplicação detecnologias inovadoras, que possibilitem agregar valor e qualidade aosprodutos, garantir competitividade e sustentabilidade dos negócios. Por essemotivo, os agentes envolvidos têm procurado, cada vez mais, contribuir com amelhoria dos processos de produção, de forma a assegurar, além do crédito,mais proteção à produção e à renda ao agricultor familiar, permitindo-lhe maisacesso a tecnologias e melhor gestão de seus negócios.

Na missão do Banco do Brasil, consta o compromisso de contribuir para odesenvolvimento do País. Nesse sentido, um papel importante é apresentarsoluções em agronegócios, atuando de forma inovadora e comresponsabilidade socioambiental.

Esse foi o estímulo que motivou o Banco do Brasil a realizar, no ano de 2008,em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA eentidades que atuam no setor, seis Workshops da Agricultura Familiar. Oseventos tiveram como objetivo discutir e acolher sugestões, de com asinstituições envolvidas poderiam contribuir com o processo dedisponibilização de tecnologias de produção e gestão para a agriculturafamiliar, levando em conta as diversidades regionais.

Como resultado dos Workshops Regionais, foram acolhidas mais de 300sugestões, de 143 instituições, representadas pelos mais de 230 participantesdos trabalhos, motivando a assinatura do Acordo de Cooperação entre oMinistério do Desenvolvimento Agrário e as principais entidadesrepresentativas: Associação Brasileira das Instituições Estaduais deAssistência Técnica (Asbraer), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa) e os movimentos sociais - Confederação Nacional dosTrabalhadores na Agricultura (Contag), Federação Nacional dos Trabalhadorese Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf) e Movimento dos PequenosAgricultores (MPA), além do Banco do Brasil.

Nesse documento foi formalizado o compromisso entre as instituiçõesde analisar e implementar as proposições, visando maior acesso atecnologias de produção e técnicas de gestão para agricultoresfamiliares, compatibilizando, no que fosse possível, ações de crédito,pesquisa agropecuária e assistência técnica e extensão rural. Foiacordado, também, que questões que transcendessem o âmbito deatuação das entidades signatárias seriam encaminhandas aoCONDRAF – Conselho Nacional de Desenvolvimento RuralSustentável.

As contribuições foram compiladas com a preservação de seuconteúdo. Pela análise foi possível constatar que muitas delas jáconstavam de projetos em desenvolvimento ou eram aderentes a eles,evidenciando a necessidade de maior disseminação de informaçõesjunto ao público envolvido e entidades parceiras, enquanto outraslevaram à reavaliação de processos internos e à implementação demelhorias por parte dessas instituições.

Dessa forma, todos os itens foram analisados e atualizados cominformações relativas a projetos em andamento, resultados esperados eobtidos, eventos realizados, público alvo, instituições envolvidas,abrangência e ações programadas. Quatorze desses itens foramencaminhados, em comum acordo, entre as instituições envolvidas, e atítulo de sugestão, ao CONDRAF, para que possam ser apreciados eaproveitados por seus Comitês e Grupos Temáticos, se este for oentendimento.

4. Próximos Passos

Houve o reconhecimento de que elevar o desempenho e asustentabilidade da agricultura familiar dependem de um conjunto defatores e agentes que formam um sistema, na busca do equilíbrio entreprodução competitiva, segurança alimentar e preservação dos recursosnaturais e requer um enfoque sistêmico.

Segundo percepção dos órgãos envolvidos, os resultados alcançadossuperaram, em muito, as expectativas iniciais, porque permitiram umdiagnóstico amplo, envolvendo questões que, direta ou indiretamente,têm impacto no processo de disponibilização de tecnologias voltadaspara a agricultura familiar.

A disponibilização do presente trabalho a todos os participantes dosworkshops faz parte dos compromissos firmados com os participantes,contribui com a disseminação de conhecimentos, além de servir deestímulo para discussões e realização de trabalhos em nível regional elocal, onde efetivamente as mudanças se tornarão realidade.

Acreditamos que a experiência possa propiciar o aprimoramento dealguns processos internos, além de viabilizar a construção demecanismos capazes de contribuir para uma maior acessibilidade doprodutor às tecnologias existentes, de forma a elevar a produtividade, arenda e a qualidade de vida na unidade familiar.

Além disso, o processo contribuiu para aumentar a sinergia entre osórgãos que estiveram envolvidos, no trabalho de elaboração de novasestratégias que garantam a expansão dos negócios da agriculturafamiliar, com segurança e planejamento.

Assim, agradecemos a participação de todos e concluímos umtrabalho, democrático desde sua origem, e iniciamos uma nova etapa:a de conversão das sugestões acolhidas em ações concretas, imbuídosdo desejo de mudança e da busca constante de melhorias.

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 1 - CRÉDITO

1.1 CONCEDER CRÉDITO SISTÊMICO1.2 FINANCIAR PROJETOS E PROGRAMAS COM FOCO NAS CADEIAS PRODUTIVAS

1.3 CONCEDER CRÉDITO DIFERENCIADO, REGIONALIZADO E N ÃO MASSIFICADO

1.4 DESENVOLVER MECANISMOS QUE ESTIMULEM A PRODU ÇÃO SUSTENTÁVEL NA AGRICULTURA FAMILIAR, TAISCOMO BÔNUS DE INCENTIVO

1.5 INTENSIFICAR, NA PRIORIZA ÇÃO E NO FOMENTO, PESQUISAS VOLTADAS PARA A PRODUÇÃO DE MATERIALGENÉTICO PARA O AGRICULTOR FAMILIAR

1.6. DESENVOLVER MECANISMOS RELATIVOS À REGULARIZA ÇÃO DO CCIR NO BIOMA AMAZ ÔNIA1.7 VINCULAR CONCESSÃO DE CRÉDITO AOS PARÂMETROS DOS ZONEAM. AGRÍCOLA/ AGROECOL ÓG/ ECOLÓGICO-

ECONÔMICO

1.8 REVER A REMUNERA ÇÃO DA ATER

1.9 VINCULAR OBRIGATORIEDADE DE ATER E CONCESS ÃO DE CRÉDITO

1.10 TORNAR OBRIGAT ÓRIO O GEORREFERENCIAMENTO EM TODAS AS PROPRIEDADES

1.11 IMPLEMENTAR A POL ÍTICA DE GARANTIA DE PRE ÇOS MÍNIMOS (PGPM) PARA A AGRICULTURA FAMILIAR1.12 REDUZIR O PERÍODO DE RENOVAÇÃO AUTOM ÁTICA E INTENSIFICAR A FISCALIZA ÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS

FINANCIADOS

1.13 PERMITIR O FINANCIAMENTO DE OPERA ÇÕES QUE UTILIZEM “ SEMENTES CRIOULAS”

1.14 REVISAR/REDEFINIR VALORES DO SEGURO – PROAGRO E PROAGRO MAIS E TORNÁ-LO OBRIGAT ÓRIO PARATODAS OPERAÇÕES DE PRONAF

1.15 CRIAR LINHAS DE CR ÉDITO ESPECÍFICAS PARA FINANCIAMENTO DE TECNOLOGIA

SUGESTÃO 1.1CONCEDER CRÉDITO SISTÊMICO

Detalhamento:

Conceder crédito integrado, considerando a cadeia produtiva, contemplando o conjunto das atividades agropecuárias eespecificidades da propriedade (unidade de produção familiar), condicionado ao uso de tecnologias apropriadas ao biomaa que pertence, preferencialmente para propostas cujos agricultores estejam organizados em cooperativas ou associações.

O Decreto 6.882 de 12.06.2009 instituiu o PronafSustentável (também conhecido como PronafSistêmico). Trata-se de um novo Programa do GovernoFederal voltado para a agricultura familiar cujo objetivoé tratar a propriedade rural como um todo, orientando,coordenando e monitorando a implantação definanciamentos, levando em conta fatores sociais,econômico e ambientais com respeito àsespecificidades locais. Conforme seu Art. 2º "sãoprincípios e diretrizes do Pronaf Sustentável:

I. melhoria da qualidade das ações e políticas de apoioao desenvolvimento rural e à agricultura familiar eassentados da reforma agrária;

II. melhor uso dos recursos naturais, especialmente osolo e a água;

III. diversificação produtiva e agregação de valor, comenfoque sistêmico;

IV. reconhecimento das relações humanas e de suasinterações com o meio ambiente como foco central dodesenvolvimento rural sustentável;

V. monitoramento e avaliação dos resultados e alcancessociais, ambientais e econômicos das políticas de apoioao desenvolvimento rural;e

VI. aumento da produção e da produtividade dasunidades da agricultura familiar e dos assentamentos dareforma agrária."

1 - As instituições envolvidas, dentro do âmbito específicode atuação de cada uma, têm focado, cada vez mais, emprojetos voltados para cadeias produtivas, de modo acontribuir com o desenvolvimento e aumento daprodutividade, renda e qualidade de vida do agricultorfamiliar.

SUGESTÃO 1.2FINANCIAR PROJETOS E PROGRAMAS COM FOCO NAS CADEIAS PRODUTIVAS

Detalhamento:

Financiar projetos e programas estruturantes, com incidência no conjunto das cadeias produtivas, levando-se em conta oselos da produção, da industrialização e da comercialização.

2 - o BB já atua com este enfoque por intermédio daEstratégia de DRS.

SUGESTÃO 1.3CONCEDER CRÉDITO DIFERENCIADO, REGIONALIZADO E NÃO MASSIFICADO

1 - O novo programa do Governo Federal, Pronaf Sustentável,lançado em JUNHO de 2009, tem, dentro de seus princípios ediretrizes, informação, orientação e capacitação tecnológica egerencial dos agricultores familiares com apoio de assistência técnicae extensão rural, com enfoque sistêmico e respeito às especificidadeslocais/regionais, visando, também, a sustentabilidade econômica,social e ambiental dos projetos financiados.

2 - O Banco do Brasil, por intermédio da Estratégia DRS, atua comfoco na sustentabilidade econômica, social e ambiental, articulando eformando parcerias para desenvolver as potencialidades e vocaçõeslocais, com respeito à cultura, especificidade e potencialidade de cadaregião.

Detalhamento:Criar metodologia diferenciada e não massificada para viabilizar o acesso ao crédito pelos diversos públicos a serem atendidos pelo Pronaf -extrativistas, quilombolas, indígenas, ribeirinhos etc – atrelando assistência técnica qualificada a linhas de crédito específicas e regionalizadaspara cada grupo de produtores, de modo que contemplem aspectos relacionados à sustentabilidade (ambientais, sociais, culturais, etc) e sejamalinhadas às Políticas Públicas integradas de cada estado.

MDA/SAF/DATER :

ITEM 1:

O MDA vem desenvolvendo esforços no sentido de implementar oPronaf Sustentável, através do qual, a ATER (Assistência Técnica eExtensão Rural) se dará de forma integral e com enfoque sistêmico,atendendo a três vertentes fundamentais que visam a produçãosustentável: ATER qualificada; crédito rural integral para a família etratamento especifico do componente ambiental. O Dater,recentemente, empreendeu forte aplicação de recursos financeiros paracapacitar representantes de todos os estados brasileiros na condição demultiplicadores, visando a operacionalização dessa nova modalidadedo Pronaf.

Quanto ao componente ambiental, acredita-se que a regularizaçãoambiental das propriedades só terá êxito caso sejam concedidos bônuse/ou pagamento por serviços ambientais.

SUGESTÃO 1.4DESENVOLVER MECANISMOS QUE ESTIMULEM A PRODUÇÃO SUS TENTÁVEL NA AGRICULTURA

FAMILIAR, TAIS COMO BÔNUS DE INCENTIVO

Detalhamento:1. Criar formas de incentivos/bônus na concessão do crédito para os agricultores que adotem sistemas de produção sustentável preservando o meioambiente com o uso correto do solo e da água, respeitando reservas legais e recuperando matas ciliares, além de obedecer o conceito dasmicrobacias regionais;

2. Exigir dos agricultores familiares contrapartidas para o uso dos recursos do Pronaf como, por exemplo, recuperação ambiental e a apresentaçãode planejamento de longo prazo, a ser elaborado em conjunto com a assistência técnica.

ITEM 2 : não há como incluir exigências além das estabelecidas pelalei e estar em conformidade com a legislação ambiental épré-requisito para o acesso ao crédito.

CONTAG :

ITEM 2: “A legislação existente já é bastante restritiva”

1. "Os governos federal e estaduais dispõem de variados mecanismosfinanceiros para apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico nopaís. Hoje, o incentivo às ações de Ciência & Tecnologia é feito pormeio de amplo conjunto de instrumentos e agentes, entre os quaisfundos e programas federais, fundos e programas estaduais, atuaçãodas agências de fomento e das fundações de amparo à pesquisa e,também, de incentivos fiscais criados pelos estados. O PRODETAB éum projeto, executado pela Embrapa , com o apoio do Banco Mundial,que disponibiliza os recursos para aplicação em pesquisa,desenvolvimento e transferência de tecnologia agropecuária, florestal eagroindustrial".

Fonte: wwww.mct.gov.br (acesso em abril /09)

Detalhamento:

Financiar a produção de material genético para o pequeno produtor

2. EMBRAPA:

Vários materiais genéticos desenvolvidos e lançados pela Embrapa sãodestinados, preferencialmente, aos agricultores familiares, tais comovariedades de milho e feijão caupi, hortaliças, frango colonial,fruteiras resistentes ao frio e a doenças, materiais de batata e mandioca.Não é fácil fazer uma distinção clara entre públicos diferentes emalguns materiais que, tanto podem ser utilizados pelo agricultorfamiliar, quanto pelos empresariais. Toda a linha de produtosorgânicos beneficia, principalmente, os agricultores familiares, maspodem ser aproveitados também pelos grandes, apesar de não ser esteo foco.

SUGESTÃO 1.5INTENSIFICAR, NA PRIORIZAÇÃO E NO FOMENTO, PESQUISA S VOLTADAS PARA A PRODUÇÃO DE

MATERIAL GENÉTICO PARA O AGRICULTOR FAMILIAR

O Manual de Crédito Rural contempla a sugestão:

Seção I do Capítulo 2

Item 12 - Obrigatoriamente a partir de 1/7/2008, a concessão decrédito rural ao amparo de recursos de qualquer fonte para atividadesagropecuárias nos municípios que integram o Bioma Amazônia,ressalvado o contido nos itens 14 a 16, ficará condicionada à: (Res3.545 art 1º II)

a) apresentação, pelos interessados, de: (Res 3.545 art 1º II)

I - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) vigente; e (Res3.545 art 1º II)

II - declaração de que inexistem embargos vigentes de usoeconômico de áreas desmatadas ilegalmente no imóvel; e (Res 3.545art 1º II)

III - licença, certificado, certidão ou documento similarcomprobatório de regularidade ambiental, vigente, do imóvel ondeserá implantado o projeto a ser financiado, expedido pelo órgãoestadual responsável; ou (Res 3.545 art 1º II)

IV - na inexistência dos documentos citados no inciso anterior,atestado de recebimento da documentação exigível para fins deregularização ambiental do imóvel, emitido pelo órgão estadualresponsável, ressalvado que, nos estados onde não for disponibilizadoem meio eletrônico, o atestado deverá ter validade de 12 (doze) meses;(Res 3.545 art 1º II)

SUGESTÃO 1.6DESENVOLVER MECANISMOS RELATIVOS À REGULARIZAÇÃO DO CCIR NO BIOMA AMAZÔNIA

Detalhamento:Propor a discussão de mecanismos relacionados à “trava” de financiamentos que envolvam a regularização da situação fundiária – CCIR(Certificado de Cadastro de Imóvel Rural) - de propriedades localizadas no Bioma Amazônia.

item 18 - Excepcionalmente, para as safras 2008/2009 e 2009/2010, adocumentação referida no inciso I da alínea "a" do item 12 poderá sersubstituída por: (Res 3.618 art 2º, Res 3.735 art 1º)

a) DAP, quando se tratar de beneficiários enquadrados no Pronaf; (Res3.618 art 2º)

b) solicitação do CCIR, devidamente protocolada no Incra ou emUnidade Municipal de Cadastramento, para os demais produtoresrurais que disponham, a qualquer título, de área não superior a 4(quatro) módulos fiscais. (Res 3.618 art 2º)

Além disso, o Decreto 7029 de 10/12/2009 lançou o Programa MaisAmbiente com o objetivo de apoiar à regularização ambiental deimóveis rurais.

A adesão ao Programa se dará através da assinatura de um termo deadesão e compromisso gratuito e que será simplificado para oagricultor familiar.

A adesão ao Programa trará uma série de vantagens ao agricultor,dentre os quais, a desoneração do pagamento de multas ambientais,desde que o agricultor cumpra integralmente o Termo assinado, alémde franquear o acesso deste a vários subprogramas como AssistênciaTécnica Rural, Produção e Distribuição de Mudas e Sementes,Capacitação, dentre outros.

ITEM 1: O BB já observa estes parâmetros, vinculando-os à concessão do crédito;

ITEM 2: Quanto à divulgação, o MCR, desde a Safra 2008/09, através do Capítulo 16, Seção 10, item 3b determina que: "devem ser aplicadas ao"Proagro Mais" para fins de enquadramento e cobertura do programa as condições do ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático)definidas para ano agrícola imediatamente anterior até que novas regras sejam divulgadas". Tal determinação foi renovada para a Safra2009/10.

SUGESTÃO 1.7VINCULAR CONCESSÃO DE CRÉDITO AOS PARÂMETROS DOS ZONEAMENTOS

AGRÍCOLA/AGROECOLÓGICO / ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Detalhamento:1.Vincular a concessão do crédito em função dos parâmetros dos Zoneamentos Agroecológicos e Ecológico-Econômico

2. Divulgar normas de Zoneamento Agrícola com maior tempestividade

MDA/SAF/DATER:

A elevação da remuneração da ATER (Assistência Técnica e ExtensãoRural) na modalidade do Pronaf Sustentável já está dada. À medidaque as etapas realizadas pela ATER, no decorrer da assistência técnicaintegral, sejam comprovadas no sistema eletrônico de monitoramentodo programa, a Assistência Técnica poderá auferir remuneraçãosuperior aos 5% pleiteados nessa sugestão. No caso do Pronaf “B”,contemplando Assistência Técnica realizada em três etapas presenciaise devidamente monitoradas pelo sistema SEAF/ATER, já consta dosconvênios firmados com as Instituições oficiais, uma remuneração deaté R$ 100,00/AF. Portanto, para esta modalidade também, aremuneração será superior a 5%. Quanto à remuneração de assistênciatécnica particular, o Ministério do Desenvolvimento Agrário nãopoderá onerar o Agricultor nos 2% sugeridos, pois isto contraria osprincípios do PNATER (Política Nacional de Assistência Técnica eExtensão Rural):“ATER pública e gratuita”

SUGESTÃO 1.8REVER A REMUNERAÇÃO DA ATER

Detalhamento:1.Elevar a remuneração da assistência técnica de 2 para 5% do valor do financiamento

2. Remunerar as empresas de assistência técnica particulares da seguinte forma: 2% por conta do agricultor e 2% por conta do MDA

CONTAG:

O agricultor deverá ser desonerado do custo, que deve ficar sobresponsabilidade integral do Estado.

ASBRAER:

A Asbraer defende que a possibilidade de tornar a assistência técnica obrigatória para as operações de custeio seria, no momento, um fatordificultador para o produtor.

Conforme Decreto 6.882 de 12/06/2009, no seu Artigo 1o., parágrafo 2o., determina: "O Pronaf Sustentável será apoiado pelos serviços deassistência técnica e extensão rural.

SUGESTÃO 1.9VINCULAR OBRIGATORIEDADE DE ATER E CONCESSÃO DE CRÉ DITO

Detalhamento:1. Tornar obrigatória a conjugação do crédito rural com a Ater, pelo menos nas operações de investimento acima de um determinado valor a serestipulado, com o objetivo de melhorar o acompanhamento e a evolução dos produtores assistidos

2. Garantir assistência técnica qualificada e obrigatória para todas as operações de custeio e investimento, incluindo planejamento a longo prazo,de forma a monitorar o acompanhamento dos empreendimentos, resultando em maior produtividade

3. Conceder todos os créditos de investimento com assistência técnica e os de custeio gradativamente até a totalidade dos mesmos ser atingida emalguns anos, paralelo ao conceito de crédito integrado e sistêmico

Pelo Decreto 5.570/05 de 31.10.05, o georreferenciamento já é obrigatório para todos os proprietários de imóveis rurais que dispõem de prazospara realizá-lo que variam de 5 a 8 anos, dependendo do tamanho do imóvel.

O Programa Terra Legal está titulando imóveis rurais cujas posses sejam anteriores a dezembro de 2004. Em áreas de até um módulo fiscal, atitulação é gratuita. Entre um e quatro módulos fiscais, terão valor diferenciado, abaixo do valor de mercado, com 20 anos para pagamento e trêsanos de carência. As áreas entre quatro e 15 módulos fiscais seguem regras semelhantes no prazo de pagamento, mas o valor da área será o demercado, descontadas benfeitorias. Neste caso, a titulação será precedida de vistoria dos imóveis para avaliação das benfeitorias e do tempo daposse.

Em qualquer um dos casos acima será exigido o cumprimento da legislação ambiental, com a preservação de 80% da área nativa. As áreastituladas não poderão ser vendidas dentro de um prazo de dez anos, mas servem como garantia para financiamentos junto a instituições financeiras.Entre as demais condições para a manutenção do título, constam também o uso exclusivamente agropecuário da terra, seu aproveitamento racionale adequado, a averbação da reserva legal e identificação das áreas de preservação permanente (APP’s).

Esse programa do Governo Federal é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para regularizar, em três anos, 296,8 milposses rurais de até 15 módulos fiscais em 436 municípios da Amazônia Legal

CONTAG:

“Existe o problema do custo a ser arcado pelo produtor”.

SUGESTÃO 1.10TORNAR OBRIGATÓRIO O GEORREFERENCIA-MENTO EM TODAS AS PROPRIEDADES

Detalhamento:

Obrigatoriedade do georrefenciamento de todas as propriedades da agricultura familiar, de forma a assegurar a qualificação do crédito.

Existe, desde 2006, um programa de garantia de preços específico paraa agricultura familiar: o PGPAF. As informações sobre esse Programapodem ser obtidas através do endereço eletrônico:http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/programas/pgpaf

Em abril de 2009, foi lançado o Plano Nacional de Promoção dasCadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, que tem por objetivopromover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade.Algumas medidas oferecem alternativas de geração de renda para ascomunidades rurais da região Norte, por meio do acesso a políticas decrédito, comercialização, assistência técnica e infraestrutura.

Detalhamento:

Implementar a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para a produtos da agricultura familiar.

O Plano foi iniciado com atuação em três das mais importantes cadeiasdo extrativismo: castanha-do-Brasil, babaçu e borracha e, durante seulançamento, alguns agricultores receberam o pagamento PGPM Bio -Política de Garantia de Preços Mínimos de Produtos daBiodiversidade, que corresponde à diferença entre o preço demercado e o preço mínimo estabelecido para o produto.

Fonte: www.mda.gov.br (acesso em agosto/09)

SUGESTÃO 1.11IMPLEMENTAR A POLÍTICA DE GARANTIA DE PREÇOS MÍNIMO S (PGPM) PARA A AGRICULTURA

FAMILIAR

BB:

A fiscalização de operações rurais contratadas é regida por norma específica do Banco Central e que consta no Manual do Crédito Rural (MCR10-1-14). A fim de cumprir os critérios mínimos ali estabelecidos, o Banco do Brasil utiliza um sistema automatizado: o GST – Gerenciador deServiços Técnicos, que faz a seleção das operações a serem fiscalizadas (obrigatórias ou as escolhidas por amostragem).

Detalhamento:

Reduzir o período da renovação automática nas operações de custeio e intensificar a fiscalização dos empreendimentosfinanciados, de forma a assegurar a qualificação do crédito

SUGESTÃO 1.12REDUZIR O PERÍODO DE RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA E INTENSI FICAR A FISCALIZAÇÃO DOS

EMPREENDIMENTOS FINANCIADOS

Pela sua própria característica de desenvolvimento, adaptação e usopelas comunidades rurais, as cultivares crioulas não são registradas noRNC (Registro Nacional de Cultivares) e nas portarias do zoneamentoagrícola. A indicação da cultivar no zoneamento agrícola, no entanto,é pré-condição para enquadramento no SEAF. Ciente da importânciadas cultivares crioulas para a agricultura familiar e de seu papel nosmodelos de agricultura de base ecológica, o MDA/SAF vem apoiandoos agricultores familiares que cultivam sementes crioulas e criandocondições para que tenham o amparo do SEAF.

Fonte:http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/programas/seaf/2260917, (acesso em: 11/08/2009)

Detalhamento:

Permitir o financiamento de operações que utilizem “sementes crioulas”

Dentre as tecnologias sociais disponibilizadas pela Fundação Banco doBrasil no site http://www.tecnologisocial.org.br, existe a tecnologia“Produção e Preservação de Sementes Crioulas”, desenvolvida pelaUnião das Associaoções Comunitárias do Interior de Canguçu – RS,que visa resgatar e preservar variedades de sementes em risco deextinção, estimulando seu cultivo.

BB:

Não existe empecilhos aos financiamentos de custeio agrícola aoamparo do Pronaf, desde que sejam observadas as normas doProagro Mais e desde que as lavouras formadas com cultivar local,tradicional ou crioula estejam cadastradas na Secretaria de AgriculturaFamiliar do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA/SAF.

SUGESTÃO 1.13PERMITIR O FINANCIAMENTO DE OPERAÇÕES QUE UTILIZEM “SEMENTES CRIOULAS”

A Lei 12.058 de 13.10.2009, Capítulo XVI, Art. 65-A, ampliou a cobertura do Proagro Mais para operações de investimento e concedeu garantia derenda mínima da produção agropecuária vinculada ao custeio rural.

As novas regras do Programa ainda dependem de regulamentação do Banco Central para entrarem em vigor.

Detalhamento:

1. Revisar/redefinir o valor do seguro Proagro e Proagro Mais

2. Torná-lo obrigatório para todas as operações do Pronaf

SUGESTÃO 1.14REVISAR/REDEFINIR VALORES DO SEGURO – PROAGRO E PROAGRO MAIS E TORNÁ-LO

OBRIGATÓRIO PARA TODAS OPERAÇÕES DE PRONAF

Já existem linhas do Pronaf, específicas para atendimento dessassugestões, a saber:

Pronaf Eco -

Finalidades Gerais - implantar, utilizar, recuperar ou adotar:

a. silvicultura: o ato de implantar ou manter povoamentos florestaisgeradores de diferentes produtos madeireiros e não madeireiros;

b. tecnologias de energia renovável (energia solar, da biomassa, eólica,mini usinas de biocombustíveis e a substituição de tecnologia decombustível fóssil por renovável nos equipamentos e máquinasagrícolas);

c. tecnologias ambientais ( estação de tratamento de água, de dejetos eefluentes - ex: biodigestores -, compostagem e reciclagem);

d. armazenamento hídrico (cisternas, barragens, caixas d'água e outrasestruturas de armazenamento e distribuição, instalação, ligação eutilização de água);

Detalhamento:1. Revisar as políticas de crédito para a agricultura familiar com a criação de linhas de crédito que permitam o financiamento de tecnologiasapropriadas, que priorizem os empreendimentos agroecológicos e/ou em transição e os que se distanciem dos pacotes tecnológicos convencionais.

2. Criar linhas de crédito que permitam o financiamento de tecnologias apropriadas para aproveitamento da biomassa na geração de energia(pesquisas e equipamentos para a agroenergia).

e. pequenos aproveitamentos hidroenergéticos

f. práticas conservacionistas e de correção da acidez e fertilidade dosolo, visando sua recuperação e melhoramento da capacidadeprodutiva

Pronaf Agroecologia -

Finalidades Gerais: financiamento de projetos específicos de sistemasde produção agroecológica1 ou produção orgânica2, incluindo-se oscustos relativos à implantação e manutenção do empreendimento

1. A produção agroecológica é regulamentada pela Portaria nº 67, de23.07.08, da Secretaria da Agricultura Familiar, do Ministério doDesenvolvimento Agrário

2. O sistema orgânico de produção agropecuária é regulamentadopor legislação específica (Lei 10.831, de 23.12.2003; Decreto 6.323,de 27.12.2007 e Instruções Normativas do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento).

SUGESTÃO 1.15CRIAR LINHAS DE CRÉDITO ESPECÍFICAS PARA FINANCIAME NTO DE TECNOLOGIA

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 2 - ATUAÇÃO BANCO DO BRASIL

2.1. FORTALECER PARCERIAS P/ ESTIMULAR O USO DO APLICATI VO CFC (Canal Facilitador do Crédito)2.2. COORDENAR FÓRUNS ESTADUAIS DA AGRICULTURA FAMILIAR2.3. REVISAR O CURSO " ´PRONAF": Amplia ção de Conteúdo e Participação de Agentes Externos2.4. AJUSTAR O CRONOGRAMA DE LIBERA ÇÃO DE RECURSOS2.5. ADEQUAR / REVISAR AS PLANILHAS DO RTA (Referencial Técnico Agropecuário)2.6. AMPLIAR O N ÚMERO DE ATR ´s (Analistas Técnicos Rurais)2.7. ATUAR NO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO PARA A AGRICULTURA FAMILIAR2.8. ATUAR NO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE GESTÃO PARA A AGRICULTURA FAMILIAR2.9. ATUAR NO PROCESSO DE DIVULG. DE TECNOL. DE COMERCIA LIZA ÇÃO E MERCADO PARA A AGRICULTURA FAMILIAR2.10. DESCENTRALIZAR O CR ÉDITO PARA COOPERATIVAS E TORN Á-LO MAIS ACESSÍVEL2.11. IMPLEMENTAR A FUN ÇÃO/ ATRIBUI ÇÕES DO "AGENTE DESENVOLVIMENTO RURAL"2.12. CRIAR BÔNUS/ ESTÍMULOS P/ PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA AGRICULTURA FAMILIAR2.13. CAPACITAR OS ATR's PARA TRABALHAREM COM VIS ÃO SISTÊMICA NA AGRICULTURA FAMILIAR2.14. VIABILIZAR A PARTICIPA ÇÃO DO BB NO CONDRAF2.15. CAPACITA ÇÃO E ADEQUAR O N° DE FUNCIONÁRIOS PARA ATENDIMENTO À AGRICULTURA FAMILIAR2.16. CRIAR GERÊNCIAS ESPECÍFICAS NAS AGÊNCIAS P/ ATENDIMENTO À AGRICULTURA FAMILIAR2.17. CRIAR INDICADOR PARA AVALIAR O PRONAF NO ACORDO DE TRABALHO2.18. ESTIMULAR A ATUA ÇÃO MUNICIPALIZADA DO BANCO NO PRONAF2.19. INSTITUCIONALIZAR NO BB O FOCO NO PRONAF2.20. MAIOR SINERGIA DO DRS COM APL, ATIVIDADES DOS TERRI TÓRIOS E POLÍTICA DE INTEGRA ÇÃO DO GOVERNO2.21. INTENSIFICAR O ACOMPANHAMENTO E GEST ÃO DA IMPLEMENTA ÇÃO NOS PLANOS DE NEGÓCIO DRS2.22. FORTALECER NO DRS A TROCA DE CONHECIM., DIFUS ÃO DE TECNOLOGIA, RESPEITANDO A VOCA ÇÃO E DESEJO LOCAIS2.23. CONTEMPLAR DIVERSAS CADEIAS NO MESMO PLANO DE NEG ÓCIO DRS2.24. UTILIZAR METODOLOGIA DE DRS PARA MELHORAR ARTICULA ÇÃO E FORTALECER PARCERIAS ENTRE OS AGENTES2.25. FORTALECER NO DRS AÇÕES DE FOMENTO À ORGANIZA ÇÃO DOS AGRICULTORES FAMILIARES2.26. ADEQUAR O NÚMERO DE AGENTES DRS2.27. FORTALECER INTERA ÇÃO ENTRE O BB E FBB, P/ DISPONIBILIZAR NOVAS TECNOLO GIAS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR

1. O Banco do Brasil, preocupado em facilitar e agilizar o acesso dosagricultores familiares aos financiamentos do Pronaf e viabilizar oatendimento a número crescente de famílias, desenvolveu e vemdesenvolvendo diversas ações, inclusive com produtos e serviçosespecíficos. Dentre essas ações, pode-se destacar a estratégia derealização de parcerias com entidades ligadas aos agricultoresfamiliares de forma que tais entidades contribuam com o processo dedisseminação e contratação de financiamento nas linhas de crédito doPronaf. Em 2003, o Banco do Brasil desenvolveu o Aplicativo CFC -Canal Facilitador de Crédito, revestido de moderna tecnologia bancária,que possibilita a troca eletrônica de informações e a contratação definanciamento nas linhas de crédito do Pronaf, por intermédio deconvênios firmados com entidades ligadas aos agricultores familiares,tais como associações, sindicatos, cooperativas, prefeituras e empresasde assistência técnica e extensão rural. O resultado é maior agilidade,comodidade e maior abrangência na disponibilização do crédito. Paraisso, as empresas conveniadas contam com um manual atualizado,disponível no portal do Banco, na internet. Percebendo a necessidadede treinamento operacional específico para esse tipo de ferramenta, aDiretoria de Agronegócios elaborou demanda à Diretoria de Gestão dePessoas, para implementação, a partir do próximo ano (2010), deoficinas práticas de CFC, voltada para funcionários do Banco eparceiros conveniados.

Espera-se com essa ação, além de atender à expectativa de parceiros emelhorar o atendimento ao agricultor familiar.

Na Safra 2008-09, as Superintendências Estaduais do Banco foramestimuladas a desenvolver um Plano de Ação Pronaf, comacompanhamento mensal por parte das Diretorias de Distribuição(Dired), Agronegócios (Dirag) e Desenvolvimento Sustentável(UDS). Nesse Plano, constavam indicadores voltados para acontratação do Pronaf, via parcerias: "Quantidade de EntidadesConveniadas - CNF/CFC" e "Quantidade de operações contratadasvia parcerias".

Na Safra 2009/10, foi desenvolvida e implementada, pela Dired eDirag, uma nova ferramenta para acompanhamento das contratações:O Programa Gestão da Safra, com a finalidade de mobilizar aRede de Agências para atingimento de objetivos propostos, taiscomo: "valorizar e reconhecer o esforço dos funcionários dasagências envolvidos no Plano de Safra 2009/10 e incrementar osresultados do agronegócio de maneira sustentável". Dentre osobjetivos específicos têm-se: "incentivar a contratação deoperações de crédito do Pronaf, via parcerias, de forma a agilizaras contratações das operações." Como incentivo ao Pronaf, asagências passarão a ser pontuadas pelo número de operaçõesefetivadas, sendo esses alguns dos mecanismos adotados pelo Banco,na “Gestão da Safra 2009/10

2. O Banco do Brasil já conta com linhas de crédito para aquisição deequipamentos de informática: BB Crediário, BB Crediário Internet eBB Crédito Informática (informações podem ser obtidas através dasagências ou do portal do Banco - www.bb.com.br). A criação delinha de crédito específica para parceiros do aplicativo CFC,depende de estudo prévio, desde que haja demanda formalizadajunto às agências e Superintendências do Banco.

SUGESTÃO 2.1 FORTALECER PARCERIAS PARA ESTIMULAR O USO DO APLICA TIVO CFC (CANAL FACILITADOR DO CRÉDITO)

Detalhamento:

1. Ampliar o uso do aplicativo CFC (Canal Faciliatador do Crédito)/CMR (Cadastramento Massificado Rural - utilizado para atualizaçãocadastral e abertura de contas, junto ao Banco do Brasil), especialmente junto a sindicatos, associações, prefeituras, cooperativas, Ematers, dentreoutras;2. Avaliar a criação linha de crédito para aquisição/modernização de computadores pelas entidades usuárias deste aplicativo

Desde 2006, o Banco do Brasil realiza, periodicamente, o Fórum BBda Agricultura Familiar que reúne o Ministério do DesenvolvimentoAgrário, os movimentos sociais dos produtores familiares(Confederação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar-Contag,Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar-Fetraf eMovimento dos Pequenos Agricultores-MPA), o Ministério doDesenvolvimento Agrário e outras entidades, de acordo com osassuntos a serem abordados. A partir de 2008 e em decorrência dasrealizações dos Workshops da Agricultura Familiar, foram incluídoscomo integrantes também, a Embrapa e a Asbraer.

No Fórum é realizado um balanço da atuação do BB no ProgramaNacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e sãodiscutidas questões inerentes à melhoria e ampliação de atendimento àagricultura familiar. A partir de então são definidas ações conjuntaspara harmonização dos dificultadores apresentados. Esse trabalho emparceria tem resultado no estreitamento de relações e elevação do graude comprometimento de todos os envolvidos no processo de aplicaçãode novas práticas, tecnologias e melhor gestão do crédito.

Em conformidade com as expectativas apresentadas nos workshopsregionais, foi estimulada a realização/coordenação de FórunsEstaduais da Agricultura Familiar, por parte do Banco, por intermédiodo acompanhamento do Plano de Ação do Pronaf dasSuperintendências Estaduais do Banco, na Safra 2008/09.

Na Safra 2009/10, as Superintendência Estaduais, que ainda nãoinstitucionalizaram a realização desses Fóruns, estão sendo novamentemotivadas a fazê-lo, recebendo orientações específicas quanto àcomposição, periodicidade e sugestões de pauta.

SUGESTÃO 2.2COORDENAR FÓRUNS ESTADUAIS DA AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:

1. Estimular a discussão e disseminação de novas tecnologias de produção e gestão entre os parceiros

2. Elaborar, em conjunto, pauta de discursos

Motivada pelo acolhimento dessa sugestão, a Diretoria deAgronegócios encaminhou, em julho/2009, um pedido formal àDiretoria de Gestão de Pessoas, responsável pelas ações decapacitação no Banco..

A ampliação do conteúdo e do número de horas/aula, bem como apossibilidade de participação de agentes externos, tais como, técnicosde empresas de assistência técnica e extensão rural, representantes demovimentos sociais, sindicatos, federações e cooperativas que atuemdiretamente com o público da agricultura familiar e sejammultiplicadores e formadores de opinião, a serem indicados pelaSuperintendências Estaduais.

Espera-se que a ampliação do conteúdo programático e a possibilidadede participação de público externo permitam, além de atender àexpectativa de parceiros do Banco, contribuir com o processo dedisseminação de novos conhecimentos e práticas voltadas para aexpansão do crédito com segurança e embasados em conceitos deresponsabilidade socioambiental, além de fortalecer o conceito doBanco, como principal agente financeiro da agricultura familiar.

Esta ação está alinhada estrategicamente aos seguintes documentos doBanco:

Agenda 21 do Banco do Brasil -

Dimensão Práticas Administrativas e Negociais com ResponsabilidadeSocioambiental:

Eixos: a) Fortalecer a interação com os públicos de relacionamento e

b) Investimento na formação dos funcionários;

Dimensão Negócios com foco no desenvolvimento sustentável:

Eixo: a) Contribuir para o desenvolvimento sustentável decomunidades.

Estratégia Corporativa BB 2009-2013:

Marca: Identidade com o cliente;

Empresa: Banco completo, com visão sustentável dos negócios e

Público Interno: Compromisso com a ética, o diálogo, a formação e avalorização.

SUGESTÃO 2.3REVISAR O CURSO PRONAF:

AVALIAR A AMPLIAÇÃO DE CONTEÚDO E POSSIBILIDADE DE PARTICIPAÇÃO DE AGENTESEXTERNOS

Detalhamento:

1. Avaliar a ampliação dos conteúdos do curso Pronaf

2. Avaliar a possibilidade de participação de agentes externos ligados à agricultura familiar no curso Pronaf

Na disponibilização de recursos para as Superintendências é observado o histórico de aplicação realizada no mesmo período do ano safra anterior.Após a disponibilização, as Superintendências autorizam a contratação das operações pelas agências e acompanham o fluxo de aplicação dosrecursos diariamente. Além dos recursos disponibilizados com base no histórico de aplicações, são também atendidas demandas adicionais quandoapresentadas pelas Superintendências.

Nas últimas safras, todas as demandas por recursos para as linhas do Pronaf Custeio e Investimento apresentadas pelas Superintendências foramatendidas, mesmo em se tratando dos recursos do Tesouro Nacional que, embora sejam limitados pelo Governo Federal, têm sido suficientes.

SUGESTÃO 2.4AJUSTAR O CRONOGRAMA DE LIBERAÇÃO DE RECURSOS

Detalhamento:

Promover ajustes no cronograma de liberação de créditos, de modo que não haja descasamento entre o calendário dezoneamento agrícola e a efetiva época de liberação de recursos.

1. No caso de demandas específicas, apresentadas pelos produtores junto aos seus representantes legais e ao MDA, é organizado Grupo de Trabalhono Banco para análise e verificação da possibilidade de criação dos sistemas de produção de itens financiáveis ainda não contemplados no aplicativoRTA (Referencial Técnico Agropecuário)

2. Os custos de produção vinculados às planilhas do RTA são atualizados periodicamente pelos Analistas Técnicos Rural - ATRs, com frequênciabaseada em critérios técnicos definidos pela Diretoria de Agronegócios de acordo com o tipo de item de custo (produto, insumo, máquinas,implementos, animais). De modo geral, essas atualizações ocorrem mensalmente, no período de concentração da comercialização ou sempre quehaja alterações significativas nos preços. Os preços são levantados junto às revendas de produtos da agropecuária, cooperativas e demais lojasespecializadas.

3. Há, nos normativos do Banco, orientação aos ATRs para que convoquem os técnicos das empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural,antes do início de cada safra, para reunião de divulgação do Plano Safra durante a qual devem ser informados os resultados da última safra, as falhasdetectadas, o processo de acompanhamento e avaliação de desempenho, as orientações para a safra que se inicia, dentre outros assuntos. Duranteessas reuniões, havendo demandas específicas para inclusão de itens no RTA, são adotados os mesmos procedimentos descritos no item 1.

SUGESTÃO 2.5REVISAR / ADEQUAR AS PLANILHAS DO APLICATIVO "REFER ENCIAL TÉCNICO AGROPECUÁRIO -

RTA"

Detalhamento:

1. Verificar a possibilidade de adequação da planilhas do RTA - sobretudo referentes às pequenas culturas, criações eextrativismo - à realidade da região2. Rever os custos de produção nas planilhas do RTA3. Avaliar a possibilidade de participação da Ater na elaboração das planilhas RTA

As ações estratégicas do Banco têm sido focadas mais na qualificação e capacitação dos ATR's do que unicamente, na ampliação do número dessestécnicos. Não obstante a isso, no primeiro semestre de 2009 houve processo de recrutamento e seleção para o provimento de 32 vagas de ATR.Atualmente, as atividades executadas pelos ATRs têm foco no agronegócio, no desenvolvimento regional sustentável e no apoio ao crédito. Ostécnicos estão aptos a prestar assessoria às dependências do Banco, inclusive quanto à utilização da Estratégia Negocial de DesenvolvimentoRegional Sustentável, voltada para a agricultura familiar, incluindo desde a prospecção de atividades ao apoio técnico às Gerências deDesenvolvimento Regional Sustentável (DRS) das Superintendências.

Além do parecer técnico relativo ao Plano de Negócio de cada projeto, o ATR participa de todas as fases previstas na metodologia de DRS(sensibilização/capacitação, escolha da atividade, formação de equipe do DRS, diagnóstico, elaboração do Plano de Negócio DRS, análise,implementação e monitoramento/avaliação), respeitadas as atribuições já existentes dos demais intervenientes

SUGESTÃO 2.6AMPLIAR O NÚMERO DE ANALISTAS TÉCNICOS RURAL -ATR'S

Detalhamento:

Ampliar o número de ATR's para monitoramento / acompanhamento das atividades da agricultura familiar financiadaspelo Banco.

Como forma de viabilizar o atendimento da sugestão, optou-se pela utilização da Internet, já que esta permite atualizações frequentes e com menorcusto, inserindo links na página do Banco, permitindo a entrada nos sites da Embrapa, especificamente nas tecnologias de produção que atendam àagricultura familiar e Fundação Banco do Brasil - Banco de Tecnologias Sociais. Ambas instituições possuem bancos de dados organizados edisponíveis para consulta. Junto com os links serão inseridos textos introdutórios explicando conceitos e a importância desse tipo de conhecimentopara o agricultor familiar.

Resultados esperados:

a) estimular a disponibilização de tecnologias e práticas voltadas para a sustentabilidade na agricultura familiar, de modo a contribuir para oaumento da produtividade, renda e qualidade de vida nos produtores familiares;

b) atualização tempestiva das informações a serem disponibilizadas, a baixo custo e com menor impacto ambiental, pois desestimula impressõesdesnecessárias.

Endereço na internet: bb.com.br/agronegocioO Banco já vem dando ampla divulgação desse novo conteúdo de sua página na Internet.

SUGESTÃO 2.7ATUAR NO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE P RODUÇÃO PARA A AGRICULTURA

FAMILIAR

Detalhamento:

1. Contribuir com o processo de disponibilização regionalizada de material de pesquisa a ser distribuído, por exemplo,pelas agências aos agricultores familiares e entidades afins2. Firmar parceria com institutos de pesquisa, como a Embrapa, para divulgação, em linguagem apropriada, detecnologias desenvolvidas/ adaptadas para os agricultores familiares3. Estimular a disponibilização de tecnologias sociais e práticas voltadas para a sustentabilidade na agricultura familiar

Atendendo à sugestão, a partir da safra 2009/2010, o Banco do Brasil passou a disponibilizar na cartilha da Agricultura Familiar, planilhassimplificadas para acompanhamento de despesas e receitas, em custeio agrícola e pecuário, nas quais o produtor poderá anotar todos os custosrealizados na propriedade, no intuito de monitorá-los e poder avaliar seu desempenho ao final de cada período, estimulando a boa gestão, como fatordeterminante para o sucesso e sustentabilidade dos negócios. Atualmente, a tiragem da cartilha é de 300 mil exemplares a serem distribuídos na redede agências. A versão digitalizada estará disponível também, no endereço eletrônico: bb.com.br/agronegocio

Neste mesmo sentido, foi firmada parceria com o Sebrae para disponibilizar, por intermédio do site do Banco, links com informações relativas aosseguintes segmentos: agricultura orgânica, agroenergia, apicultura, aquicultura e pesca, café, carne, derivados de cana-de-açúcar,floricultura, fruticultura, horticultura, leite e d erivados, mandiocultura, ovinocaprinocultura, dentre outros. No mesmo espaço, o agricultorfamiliar pode ainda encontrar links da Universidade Corporativa do Banco do Brasil para um curso à distância de Planejamento FinanceiroPessoal, além de cartilhas do PAIS – Produção Agroecológica Integradas e Sustentável, da Fundação Banco do Brasil, relativas à:associativismo e cooperativismo, prática da agroecologia, comercialização, empreendedorismo solidário e gestão do sistema produtivo.

Endereço na Internet: bb.com.br/agronegocio, acesse o link Agricultura Familiar

SUGESTÃO 2.8ATUAR NO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO DE TÉCNICAS DE GESTÃO PARA A AGRICULTURA

FAMILIAR

Detalhamento:

1. Firmar parceria com entidades que desenvolvam tecnologias de gestão para a agricultura familiar, como o Sebrae, paradivulgação, em linguagem apropriada, de material que auxilie o agricultor familiar no processo de gestão de suapropriedade;

2. Estimular práticas de sustentabilidade na gestão dos negócios da agricultura familiar.

Uma das tecnologias sociais disponíveis na Fundação Banco do Brasil éo PAIS - Sistema de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável,que é um conjunto de técnicas integradas voltadas para a segurançaalimentar de agricultores familiares, a partir da definição da vocaçãoprodutiva, com o objetivo de estimular a comercialização do excedenteda produção. A FBB disponibiliza em seu site um kit de publicaçõesvoltadas a produtores agroecológicos e seus multiplicadores. São 5cartilhas: práticas da agroecologia, gestão do sistema produtivo,comercialização, empreendedorismo solidário e associativismo.Como forma de viabilizar o atendimento da sugestão, a Diretoria deAgronegócios inseriu links na página do Banco, na internet, permitindoa entrada nos sites da Fundação Banco do Brasil , especificamente nosmanuais acima citados. Foram também desenvolvidos textosintrodutórios explicando conceitos e a importância desse tipo deconhecimento para o agricultor familiar.

Endereço na internet: bb.com.br/agronegocio, acesse o link AgriculturaFamiliar

Da mesma forma, foram inseridos links na página do Banco quedirecionam para o site do MDA, possibilitando o acesso às informaçõessobre o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o ProgramaNacional de Alimentação Escolar (PNAE).

SUGESTÃO 2.9ATUAR NO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO DE TÉCNICAS DE COME RCIALIZAÇÃO E MERCADO PARA A

AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:

Auxiliar no processo de capacitação técnica em comercialização e mercado para a agricultura familiar.

"Criado em 2003, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é uma das açõesdo Fome Zero e tem como objetivo garantir o acesso a alimentos em quantidade eregularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar enutricional. Visa também contribuir para a formação de estoques estratégicos epermitir aos agricultores familiares que armazenem seus produtos para que sejamcomercializados a preços mais justos, além de promover a inclusão social no campo.É executado por meio de parcerias entre o MDA, o Ministério do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentocom governos estaduais e municipais, sociedade civil, organizações da agriculturafamiliar e rede de entidades socioassistenciais, por intermédio da Conab . Paraparticipar do PAA, o agricultor familiar precisa ter a DAP. Para saber mais, escrevapara: [email protected] "Fonte: http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/programas"Em julho de 2009 foi publicada a Lei 11.947/09 que determina a utilização de, nomínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE (Fundo Nacional deDesenvolvimento da Educação) para a alimentação escolar, na compra deprodutos da agricultura familiar e de suas organizações, priorizando osassentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas ecomunidades quilombolas (de acordo com o artigo 14). A nova Lei foiregulamentada pela Resolução nº 38 do Conselho Deliberativo do FNDE,quedescreve os procedimentos operacionais que devem ser observados para venda dosprodutos oriundos da agricultura familiar às Entidades Executoras (SecretariasEstaduais de Educação e redes federais de educação básica ou suas mantenedoras,que recebem recursos diretamente do FNDE, responsáveis pela execução doPrograma Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). " (Fonte: www.mda.gov.br)Para maiores informações:

http://comunidades.mda.gov.br /portal/saf/programas/alimentacaoescolar eescolha o link “Alimentação Escolar”.

1. O Convênio Negocial Pronaf pode ser considerado umamodalidade de crédito descentralizada, uma vez que foi desenvolvidapara contratação junto a cooperativas de crédito rural, representandosuprimento de recursos para atender demandas de seus cooperados.A cooperativa obtém receitas pela operacionalização do convênio, naforma de remuneração pela prestação de serviços de contratação deoperações de custeio e de investimento, além de bônus deadimplência para as operações de custeio em caso de totaladimplemento da carteira conveniada.

2. O Convêncio Negocial Pronaf pode ser celebrado comcooperativas de crédito centrais ou singulares, desde que aconveniada atenda às seguintes condições:

a) autorização para funcionamento concedida pelo Banco Central;

b) estejam em atividade há mais de 1 (um) ano;

c) regularidade fiscal;

d) conta corrente no Banco com limite de crédito nos moldesexigidos para o convênio;

e) convênio COMPE - Sistema de Compensação de Cheques e outrosPapéis;

SUGESTÃO 2.10DESCENTRALIZAR O CRÉDITO PARA COOPERATIVAS DE FORMA A TORNÁ-LO MAIS ACESSÍVEL AO

AGRICULTOR

Detalhamento:

1. Atuar mais no fomento, descentralizando o crédito para cooperativas

2. Ampliar o repasse de recursos de crédito agrícola para as cooperativas de crédito do sistema Contag

f) inexistência de irregularidades no BB;

g) estrutura tecnológica e operacional compatíveis com os serviços aserem prestados

3. Foram mapeadas, junto ao MDA, todas as cooperativas deagricultores familiares que já possuem DAP Jurídica para oferta derecursos do Pronaf Agroindústria. O Pronaf Agroindústria é umalinha de crédito rural de alta atratividade se considerados,especialmente, os encargos de 4% a.a para custeio e de 1 a 3% a.a.para investimento.

4. O BB opera convênios negociais Pronaf com cerca de 200cooperativas de crédito rural.

5. A cartilha "Banco do Cooperativismo", que contém informaçõessobre linhas de crédito, serviços e convênios para o segmento, édistribuída sistematicamente às Superintendências Estaduais do BBpara entrega aos dirigentes de todas as cooperativas. Essa cartilhatambém está disponível no portal do BB na Internet:

www.bb.com.br/agronegocio (acesse o link Empresarial e, depois, olink Cooperativas).

Mediante a extensão territorial e diversidade da agricultura familiarno País, a criação de uma função com atribuições de "agente dedesenvolvimento rural" demandaria, não só um número amplo edifícil de se estimar, quanto um perfil específico e com capacitaçãoespecializada.

Entendendo porém a necessidade de se impulsionar odesenvolvimento, principalmente, no meio rural e que seja, antes detudo, voltado para a sustentabilidade, o Banco desenvolveu aEstratégia Negocial de Desenvolvimento Regional Sustentável comabrangência nacional, atuação com foco nas potencialidades locais,impulsionando o desenvolvimento sustentável das regiões, apoiandoatividades produtivas com ganho para todos os envolvidos. Com issoganham as pessoas diretamente envolvidas, os parceiros e o próprioBanco: resultando em desenvolvimento para todos. O importante éque haja comprometimento de todas as partes envolvidas e que assoluções sejam encontradas de maneira participativa. Para que osresultados sejam duradouras, há a necessidade de se buscar umequilíbrio entre as dimensões sociais, econômicas e ambientais,respeitando e otimizando as potencialidades locais.

SUGESTÃO 2.11IMPLEMENTAR FUNÇÃO COM ATRIBUIÇÕES DO "AGENTE DO DE SENVOLVIMENTO RURAL"

Detalhamento:

Avaliar a viabilidade de implementação da função Agente do Desenvolvimento Rural no quadro do Banco

A Estratégia de DRS no Banco possui uma metodologia própriacomposta por etapas, orientadas pela "concertação", que é amobilização das instituições para o atingimento dos objetivosacordados. O normativo do Banco prevê que "todos os funcionáriosenvolvidos diretamente com a estratégia DRS devem recebercapacitação específica: Curso Estratégia Negocial DRS" e " paraestar habilitada a trabalhar com a estratégia, a agência precisa contarcom, pelo menos, dois funcionários treinados, sendo um deles,obrigatoriamente, o primeiro gestor."

Para o desenvolvimento de mecanismos que estimulem e bonifiquempráticas sustentáveis, há a necessidade, dentre outros pré-requisitos,de um acompanhamento intensivo da propriedade por parte daassistência técnica e extensão rural, a quem caberá orientar, capacitare acompanhar os produtores na implementação de novos modelos deprodução.

Com a instituição do Pronaf Sustentável, em junho/2009, abre-seum nova perspectiva já que seu objetivo é tratar a propriedade ruralcomo um todo, orientando, coordenando e monitorando aimplantação de financiamentos, levando em conta fatores sociais,econômico e ambientais com respeito às especificidades locais.Dentre suas vertentes fundamentais tem-se: assistência técnica eextensão rural qualificada; crédito rural integral para a família etratamento específico do componente ambiental. O Ministério deDesenvolvimento Agrário tem empreendido forte aplicação derecursos financeiros para capacitar representantes de todos os estadosbrasileiros na condição de multiplicadores, visando aoperacionalização dessa nova modalidade do Pronaf.

Espera-se que, atendidas essas condições, possam então serdesenvolvidos mecanismos que estimulem a adoção dessas práticas.

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SUGESTÃO 2.12CRIAR BÔNUS/ESTÍMULO PARA PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:

Criar mecanismos de estímulo/bônus para iniciativas de preservação/ recuperação da natureza e práticas sustentáveis porparte dos agricultores familiares, como redução de juros, aquisição de direito rebate, desconto no pagamento de segurosetc.

Não obstante a isso, Banco do Brasil tem procurado, cada vez mais,estimular práticas e a transição para modelos produtivos que levemem conta princípios da sustentabilidade por parte de todos os agentesenvolvidos. Isso pode ser confirmado, através das diretrizes contidasem documentos estratégicos, tais como:

Agenda 21 do Banco do Brasil :

Dimensão: Negócio com foco no desenvolvimento sustentável

- financiar atividades e tecnologias ambientalmente corretas

- contribuir pra o desenvolvimento sustentável de comunidades

Dimensão: Investimento social privado

apoiar programas relacionados á consciência e conservaçãoambiental

Plano Diretor 2009/2010:

Perspectiva Sociedade: Objetivo - Agente de desenvolvimentosustentável:

- volume de recursos contratados em atividades que promovam apreservação ambiental de forma sustentável

- quantidade de operações com clientes da Agricultura Familiar

Além disso, o produtor familiar encontra no Banco linhas de créditoque financiam a implantação de sistemas sustentáveis como o PronafFlorestal, o Pronaf Eco e o Pronaf Agroecologia.

A partir do direcionamento de alguns ATRs para apoio e envolvimento mais específico com a Estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável,o Banco formulou e estruturou ações de capacitação para esses técnicos com ênfase em conteúdos voltadas para práticas na agricultura familiar.Atendendo à sugestão apresentada no 4º Fórum de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, em 2007, foi aprovada a oferta de curso à distância emAperfeiçoamento no Agronegócio, a ser oferecido aos integrantes do ATNC (Assessoramento Técnico em Nível de Carteira) bem como parafuncionários de empresas ATNI (Assessoramento Técnico em Nível de Imóvel) com formação superior em ciências agrárias, sob coordenação doInstituto de Ensino e Pesquisa e Administração - Inepad e da Universidade Federal de Lavras – UFLA. Este curso teve início no 2o. semestre desteano.

Para esse curso, o Banco disponibilizou vagas tanto para seu quadro funcional quanto para o público externo, na proporção de 1:1. O conteúdoprogramático do curso prevê, dentre outros assuntos contemporâneos, gestão do agronegócio; gênese, classificação e manejo de solos tropicais;biotecnologia, sensoriamento remoto e SIG; culturas agrícolas, criações pecuárias, aquicultura e silvicultura, além de abordagens sobre questõesambientais, incluindo os mercados verdes (orgânicos, etanol).

Mais informações: www.inepad.org.br/agronegociobb:

SUGESTÃO 2.13CAPACITAR OS ANALISTAS TÉCNICOS RURAL - ATR'S PARA TRABALHAREM COM VISÃO SISTÊMICA

NA AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:

Capacitar os ATR ( Analistas Técnicos Rurais) para trabalharem com visão sistêmica na agricultura familiar, transição desistemas de produção agroecológica da propriedade e divulgação de inovações tecnológicas com base nos conhecimentosda pesquisa.

CONDRAF - Conselho Nacional do Desenvolvimento Rural Sustentável - é um órgão colegiado integrante da estrutura do MDA, criado peloDecreto 4.854 de 08.10.03 que tem por finalidade propor diretrizes para a formulação e a implementação de políticas públicas ativas, constituindo-se em espaço de concertação e articulação entre os diferentes níveis de governo e as organizações da sociedade civil para o desenvolvimento ruralsustentável, desenvolvimento da reforma agrária e da agricultura familiar. O CONDRAF é um conselho paritário, composto por 38 membros,sendo 19 instituições de representação dos poderes públicos, em suas diferentes esferas, e 19 organizações representantes da sociedade civil. OBanco participa, sempre que possível, como convidado das reuniões.

OBS.: Não cabe ao próprio Banco viabilizar sua participação no referido Conselho.

SUGESTÃO 2.14VIABILIZAR A PARTICIPAÇÃO DO BB NO CONDRAF

Detalhamento:

Viabilizar a participação efetiva do BB, principal agente financeiro do Pronaf, no Condraf.

1. Motivadas por esta sugestão, as Diretorias de Distribuição, deAgronegócios e a Unidade de Desenvolvimento Sustentável têmtrabalhado no sentido de aprimorar ainda mais a capacitação dosfuncionários em conhecimentos relativos ao Pronaf. Para tanto foiencaminhado, em julho/2009, um pedido formal à Diretoria deGestão de Pessoas, responsável pelas ações de capacitação no Banco.

A ampliação do conteúdo e do número de horas/aula, bem como apossibilidade de participação de agentes externos, tais como, técnicosde empresas de assistência técnica e extensão rural, representantes demovimentos sociais, sindicatos, federações e cooperativas que atuemdiretamente com o público da agricultura familiar e sejammultiplicadores e formadores de opinião, a serem indicados pelaSuperintendências Estaduais.

Espera-se que a ampliação do conteúdo programático e apossibilidade de participação de público externo permitam, além deatender à expectativa de parceiros do Banco, contribuir com oprocesso de disseminação de novos conhecimentos e práticasvoltadas para a expansão do crédito com segurança e embasados emconceitos de responsabilidade socioambiental e fortalecer o conceitodo Banco, como principal agente financeiro da agricultura familiar.

SUGESTÃO 2.15CAPACITAR E ADEQUAR O NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS PARA A TENDIMENTO AO PÚBLICO-ALVO

DA AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:

1. Qualificar os funcionários das agências de modo a aproveitarem/estimularem potencialidades locais na realizaçãonegocial com a agricultura familiar2. Estabelecer calendário de capacitação nos Estados em consonância com o calendário agrícola

3. Melhorar o atendimento nas questões relativas ao crédito e renegociação de dívidas

De acordo com o acompanhamento do Plano de Ação das SuperintendênciasEstaduais, na Safra 2008/09, foram capacitadas 1.084 funcionários emPronaf e 726 pessoas, dentre funcionários e conveniados, no aplicativoCFC/CMR.

2. Na medida do possível, os cursos disponibilizados levam em conta ocalendário agrícola, quando são feitas as devidas atualizações, a partir dapublicação de novas regras do ano-safra

3. O Banco tem intensificado o uso de canais de comunicação interna paradivulgar e preparar os funcionários, com a tempestividade necessária, quantoàs regras e atualizações normativas, relativas ao crédito e renegociação dedívidas.

A fim de facilitar o acesso do produtor ao processo de adesão pararenegociação de dívidas, o Banco do Brasil e a Procuradoria Geral daFazenda Nacional – PGFN, assinaram contrato para operacionalizar acobrança das dívidas rurais inscritas em Dívida Ativa da União – DAU, aoamparo dos Art. 8º e 9º da Lei 11.775, de 17.09.2008. Para tanto, foidisponibilizado um canal exclusivo de atendimento via Central deAtendimento Telefônico – CAT ( pelos números 4003 0494 para capitais eregiões metropolitanas e 0800 880 0494 para demais localidades) apta aprestar todas as informações e condições de liquidação ou renegociação dasdívidas rurais inscritas em DAU.

No ano de 2005, foi criado nas Superintendências Estaduais o cargode Gerente de Segmento de Desenvolvimento Regional Sustentável -DRS para administrar os negócios com a Agricultura Familiar ,atuar em Planos de Negócios de Desenvolvimento RegionalSustentável e efetuar a gestão dos recursos e aplicações do Pronafjunto às agências BB, inclusive, estimulando a aproximação deentidades parceiras do segmento nas localidades.

Dentre as principais atribuições do Gerente de Segmento DRS, juntoao segmento da agricultura familiar estão: coordenar e acompanhara operacionalização do Pronaf; acompanhar, prospectar e responderpelo mercado/segmento da agricultura familiar; gerir o orçamentodas jurisdiscionadas, de forma a atender as demandas por recursos;manter acompanhamento e controle, por linha de crédito, dasaplicações na agricultura familiar, do crédito fundiário e da reformaagrária na jurisdição; manter acompanhamento e controle dasoperações com pedido de cobertura do Proagro Tradicional e ProagroMais; manter relacionamento e responder às demandas das entidadese órgãos ligados à agricultura familiar como Governo Estadual,movimentos sociais e Conselho Estadual de Desenvolvimento RuralSustentável (CEDRS); responder às demandas de órgãos externos(como MDA, inclusive Delegado Federal de DesenvolvimentoAgrário, Tribunal de Contas da União, Banco Central do Brasil etc) eda Direção Geral do Banco sobre assuntos afetos à agriculturafamiliar, ao crédito fundiário e à reforma agrária; realizar reuniõespreparatórias e estabelecer procedimentos para a contratação dassafras de custeio e investimento que deverão servir de balizadorespara, em conjunto com as entidades parceiras (Emater, Sindicatos,

SUGESTÃO 2.16CRIAR GERÊNCIAS ESPECÍFICAS NAS AGÊNCIAS PARA ATEND IMENTO AOS AGRICULTORES

FAMILIARES

Detalhamento:1. Melhorar a estrutura de atendimento ao segmento da agricultura familiar nas agências do Banco.

2. Fortalecer a Agricultura Familiar via parcerias com Associações, Cooperativas, Prefeituras, Emater, entre outros.

Prefeituras etc), minimizar desgastes no momento do atendimento dopleito dos produtores, gerir a inadimplência do Pronaf, observados osparâmetros estabelecidos/flexibilizações autorizadas pelaSuperintendência, dentre outros

Atribuições como gestor estadual do DRS: Assessorar os Gerentes dasAgências BB, coordenar/participar de reuniões com parceiros, gerircronograma, construir processos de Desenvolvimento RegionalSustentável, acompanhar metas e resultados estabelecidos pelo Banco,diagnosticar planos de negócios sustentáveis, assessorar tecnicamente nodesenvolvimentos dos planos de negócios sustentáveis, acompanhar aexecução das ações, apoiar a estrutura de negócios na cadeia produtiva emobilizar as agências e beneficiários das estratégias de DesenvolvimentoRegional Sustentável.

Em 1º de julho/2009 foram inauguradas quatro novas Superintendênciasde Negócios Varejo e Governo nos Estados do Acre, Amapá, Rondônia eRoraima. A criação dessas novas Superintendências confere maior nívelde representatividade institucional do Banco em relação aos GovernosFederal, Estadual, Municipal e sociedade, além de potencializar a atuaçãodo Banco na região com grande número de assentamentos e produtores daAgricultura Familiar. Essas Superintendências caracterizam-se por umadinâmica de gestão diferenciada, estrutura simplificada e foco negocialnos mercados Pessoa Física, Jurídica, Governo, Agronegócios e,principalmente, na Agricultura Familiar e nos Planos de Negócios deDesenvolvimento Regional Sustentável e da Fundação Banco do Brasil.

Acompanhando as diretrizes da Política Agrícola, a Diretoria deDistribuição, em parceria com a Diretoria de Agronegócios e dasSuperintendências, elaborou um Projeto Plano Safra 2009/2010, cujoprincipal objetivo é uniformizar o comportamento da rede deagências no que tange à contratação de operações de crédito rural,reforçar o atendimento tempestivo e ágil, antecipar a renovação doscadastros e limites de crédito, proporcionando pleno atendimento àsnecessidades desse segmento.

Objetivos Específicos do Plano de Negócios:. Uniformizar o comportamento da rede de agências na contrataçãode operações de crédito rural;· Manter 100% dos cadastros e limites de crédito atualizados evigentes;· Agilizar a contratação das operações de custeio da safra 2009/2010;· Intensificar a contratação de operações com mitigadores de risco(seguro de preço, seguro agrícola etc);· Efetuar ações para redução da inadimplência;· Prospectar clientes que deixaram de operar nas últimas safras;· Incentivar a contratação de operações de crédito do Pronaf viaparcerias.· Incentivar o incremento de negócios e fortalecer o relacionamentocom o segmento de cooperativas.

SUGESTÃO 2.17CRIAR MECANISMOS PARA AVALIAR AS OPERAÇÕES DE PRONA F REALIZADAS NA REDE DE

AGÊNCIAS DO BB

Detalhamento:Em estudo, conjuntamente com a Unidade de Desenvolvimento Sustentável, modelo de avaliação da quantidade de operações contratadas comrecursos do Pronaf, via estratégia DRS, como forma de reconhecimento aos gerentes que apoiam a Agricultura Familiar.

As agências do Banco, como forma de incentivo, terão bonificações emprograma especifico construído para o acompanhamento do cumprimentodos objetivos acima relacionados. Ainda com relação ao Projeto, está emestudo, na Unidade de Desenvolvimento Sustentável, uma proposta paraampliar a disponibilização do crédito do Pronaf no âmbito da EstratégiaNegocial DRS.

As Diretorias de Distribuição, Desenvolvimento Sustentável e Agronegócios já trabalham no sentido de que ocorra maior sinergia entre asinstituições envolvidas com a Agricultura Familiar, principalmente nas esferas estadual e municipal, tendo como objetivo estreitar parcerias e elevaro grau de comprometimento de todos os envolvidos, na busca da melhoria e ampliação da Agricultura Familiar, a partir da aplicação de novaspráticas, novas tecnologias e melhor gestão do crédito.

Desde 2003, o Banco do Brasil vem atuando com a estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) para impulsionar o desenvolvimentosustentável, apoiando atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, sempre observando erespeitando a diversidade cultural. Tal atuação se dá em cada localidade, em parceria com governos, universidades e organizações públicas eprivadas. Para atuar com a estratégia DRS, o BB capacitou 3.215 funcionários em todo o país, o que permitiu atender, até dezembro de 2008, ummilhão de famílias.

SUGESTÃO 2.18ESTIMULAR A ATUAÇÃO MUNICIPALIZADA DO BANCO NO PRON AF

Detalhamento:1. Fortalecer o diálogo entre as agências do BB e órgãos envolvidos com a Agricultura Familiar no município2. Participar de eventos, palestras e Fóruns Territoriais, a fim de identificar oportunidades de melhoramento do crédito e da qualidade de vida dosagricultores familiares3. Orientar as Superintendências para ações neste sentido no momento da elaboração de ações para o fortalecimento da Agricultura Familiar

Em 2009, o Banco estabeleceu metas para contratação novas operações de Pronaf via Estratégia DRS. Ampliou as ferramentas de avaliação dedesempenho, pontuando e conferindo bonificações conforme a quantidade de operações efetivadas dentro do segmento agronegócios, inclusiveoperações de Pronaf.

As superintendências estaduais do Banco são, constantemente, estimuladas a organizarem e participarem de reuniões com as demais entidades dosetor, a exemplo do Fórum BB Agricultura Familiar, onde são debatidas questões de interesse amplo e viabilizadas novas alternativas com base nodiálogo entre as partes envolvidas.Para 2009, foi estabelecida como meta para o 1º semestre um acréscimo de 15% de operações contratadas de Pronaf e mais 15% para o 2º semestre.

SUGESTÃO 2.19INSTITUCIONALIZAR O FOCO NO PRONAF

Detalhamento:Buscar o mesmo comprometimento e prioridade das instâncias superiores (Direção Geral e Superintendências) nas bases operacionais (agências)do BB

Ações em andamento:a) participação do DRS nos Projetos Regionais,b) priorização de Planos de Negócios em Territórios daCidadania,c) participação dos gerentes de DRS nos comitês dos Territóriosda Cidadania.Ações a realizar:a) orientar as equipes de DRS das Superintendências de Varejo abuscar sinergia com as políticas públicas do seu Estado eatividades desenvolvidas pela iniciativa privada.

Definida a estratégia de atuação nos Projetos Nordeste e Centro-Oeste, em conjunto com a Diretoria de Governo, cuja participação doBanco é um processo contínuo.

- Promovido o alinhamento estratégico DRS com os Territórios daCidadania: o BB, por intermédio da Unidade de DesenvolvimentoSustentável, participa do Comitê Nacional dos Territórios daCidadania e, por orientação da Vice-Presidência de Varejo eDistribuição, os superintendentes estaduais de varejo e governo sãoos representantes do BB nos comitês estaduais, sendo os Gerentes deSegmento DRS das Super os suplentes. Nos comitêsmunicipais/locais, os representantes são os gerentes de agência e ossuplentes são os operadores DRS.

SUGESTÃO 2.20 ORIENTAR A ESTRATÉGIA NEGOCIAL DRS PARA UMA MAIOR SINERGIA COM OS ARRANJOS

PRODUTIVOS LOCAIS (APLs) E AS ATIVIDADES PRODUTIVAS DESENVOLVIDAS NOS TERRITÓRIOSQUE JÁ FAZEM PARTE DA POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO DO GOV ERNO

Detalhamento:

Buscar o aperfeiçoamento da Estratégia DRS.

- As superintendências estaduais de Varejo e Governo e as agênciasforam orientadas e já estão participando de comitês estaduais e locaisrespectivamente (Territórios da Cidadanias, Mesorregiões, recortesterritoriais dos estados etc.), com vistas à criar sinergia entre a EstratégiaDRS e as políticas públicas.

O Banco do Brasil vem realizando eventos em conjunto com os governosestaduais, sendo que já foram contemplados a Região Nordeste e o Estadodo Amapá. O objetivo é pactuar com os governos estaduais ações dedesenvolvimento sustentável, com a participação de outros parceiros.Nessa pactuação, o Banco prioriza o apoio a determinadas cadeiasprodutivas, além de estipular metas relacionadas ao total de municípiosabrangidos, recursos disponibilizados e famílias atendidas pela estratégiaDRS. O próximo estado a ser contemplado é o Mato Grosso.

Outro destaque a ser considerado é a atuação do Banco no ProgramaTerritórios da Cidadania. Atualmente, o Banco encontra-se presente nos120 Territórios. Para viabilizar sua atuação em consonância com osobjetivos do Programa, o Banco participa do Comitê Técnico Nacionaldos Territórios da Cidadania por meio da Unidade de DesenvolvimentoSustentável, dos Comitês Estaduais representados pelos SuperintendentesEstaduais de Varejo e Governo e dos Colegiados representados pelosgerentes de agência.

Ações em andamento:

a) realização de Oficinas de Aprimoramento e Gestão dos Planosde Negócios com repactuação das ações com os parceiros

A intensificação do acompanhamento e gestão da implementação dosPlanos de Negócios DRS vem acontecendo com a realização deOficinas, cujo objetivo é revisar os Planos de Negócios DRS,aprofundando a visão de cadeia de valor, e repactuar ações com osparceiros. Para isso, os funcionários que lidam diretamente com aEstratégia de DRS foram capacitados para aprimorar-se na conduçãode reuniões, levantamentos de informações junto a parceiros ebeneficiários, planejamento participativo, utilização de técnicas paraconstrução e aprimoramento dos planos, otimização daimplementação da metodologia de DRS e mobilização de grupospara a autogestão dos planos. Está planejada a realização de oficinascom 100% dos Planos de Negócios DRS em implementação até ofinal de 2009, envolvendo funcionários do Banco do Brasil eparceiros. Foram realizadas, até meados de setembro/2009, cerca de2.800 Oficinas.

b) seleção de 800 Planos de Negócios DRS para seremacompanhados pelo BB através dos Centros Suporte Operacional(CSO), em 2009 (400 por semestre)

O acompanhamento dos Planos de Negócios DRS tem como objetivoverificar se a estratégia está sendo implementada de acordo com ametodologia definida pelo Banco (escolha da atividade, formação deequipe de trabalho, diagnóstico e plano de negócios DRS,

SUGESTÃO 2.21INTENSIFICAR O ACOMPANHAMENTO E GESTÃO DA IMPLEMENT AÇÃO DOS PLANOS DE NEGÓCIO

DRS

Detalhamento:Buscar o aperfeiçoamento da Estratégia DRS.

implementação, entre outros) e se os objetivos propostos nesses planosestão sendo alcançados. O acompanhamento é efetuado pelos CSO –Centro de Suporte Operacional – que, por meio de entrevistas comAgências, parceiros e beneficiários, realizam o levantamento deinformações relativas ao andamento dos planos.

c) acompanhamento do IQ-DRS (Índice de Qualidade dos Planos deNegócios DRS), por meio do Acordo de Trabalho (ATB) e ProgramaSinergia da rede de agências

No ano de 2008 , foi implementado o Índice de Qualidade DRS (IQDRS)que é uma ferramenta auxiliar no acompanhamento e monitoramento dosPlanos de Negócios DRS. Consolidando aspectos relacionados àqualidade intrínseca do Plano de Negócios DRS, seu nível deimplementação e sua efetividade, objetiva refletir em números aqualidade do trabalho das agências e Superintendências. Divide-se, assim,em três dimensões de análise – efetividade, amplitude e implementação –,cada uma composta por uma série de indicadores que pontuam em razãode um valor observado comparado a uma régua de desempenho esperado.

Ações em andamento:a) elaboração de um "banco de sucesso" que proporcione aidentificação de soluções e inovações (técnicas de manejo,tecnologias utilizadas, organização, gestão e modelos de negócios),b) uma das atribuições previstas para o Analista Técnico Rural,com ênfase em DRS, é atuar no acompanhamento dos Planos deNegócios DRS, o que contribuirá para a disseminação deinovações tecnológicas

Na busca pelo fortalecimento da Estratégia DRS por intermédio demecanismos de troca de conhecimentos e difusão de tecnologias, oBanco mantém sua atuação em prol do desenvolvimento sustentávelalinhada às estratégias da Fundação Banco do Brasil (FBB).Juntamente com outros parceiros, a FBB apoia investimentosplanejados nos Planos de Negócios DRS, incentiva a criação,premiação e divulgação de novas tecnologias sociais as quais podemfazer parte dos Planos de Negócios DRS e alimentar o Banco deTecnologias Sociais. Para saber sobre o Banco de TecnologiasSociais da FBB, acesse:www.tecnologiasocial.org.br

SUGESTÃO 2.22FORTALECER NA ESTRATÉGIA DRS OS MECANISMOS DE TROCA DE CONHECIMENTOS E DIFUSÃO

DE TECNOLOGIAS (INCLUSIVE TECNOLOGIAS SOCIAIS) VOLT ADAS PARA A AGRICULTURAFAMILIAR, LEVANDO EM CONTA A VOCAÇÃO LOCAL E OS DES EJOS DOS AGRICULTORES

Detalhamento:Buscar o aperfeiçoamento da Estratégia DRS.

Atualmente encontra-se estabelecida parceria entre o Banco do Brasil, aFBB e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura(IICA ) para que este desenvolva uma proposta de construção de um"Banco de Sucessos", que servirá como fonte de consulta para replicaçãode soluções inovadoras já praticadas.

Vale destacar, ainda, que o Banco dispõe, entre seus quadros, de 200profissionais das ciências agrárias que atuam como ATRs (AnalistasTécnicos Rurais). Desses 200 profissionais, cerca de 40 atuarão, a partirda Safra 2009/10, com maior ênfase no DRS.

Esses profissionais encontram-se habilitados a atuar no apoio técnico àimplementação dos Planos de Negócios DRS em todas as fases dametodologia DRS, de acordo com as necessidades locais e diagnosticadaspelos diversos parceiros envolvidos, tais como a FBB e o IICA.

.

O Banco entende ser de alto valor que a metodologia DRS contemple diversas cadeias produtivas em um mesmo Plano de Negócios DRS hajavista que isso atende ao objetivo de beneficiar o maior número de produtores por intermédio da Estratégia DRS. Nesse sentido, o Bancocompreende que a alteração da metodologia poderia ser pertinente, conforme proposta da sugestão acolhida. No entanto, tendo em conta que aEstratégia DRS tem como premissa o princípio de construção permanente de ações e aprendizado, portanto respeitar os estágios derelacionamento entre os diversos parceiros inclusive beneficiários, o Banco acredita que as alterações no momento podem interferirnegativamente nessa construção e até mesmo gerar custos desnecessários. Noutras palavras, ainda não é momento de implementar a alteraçãoproposta.

De qualquer forma, o Banco vem incentivando a diversificação produtiva nos Planos de Negócios DRS, até mesmo porque a Estratégia DRStambém busca incentivar o desenvolvimento de outras atividades que possam agregar valor aos produtores familiares.

SUGESTÃO 2.23PROMOVER ALTERAÇÕES NA METODOLOGIA DRS COM O OBJETI VO DE CONTEMPLAR DIVERSAS

CADEIAS PRODUTIVAS EM UM MESMO PLANO DE NEGÓCIOS (V ISÃO DE PROPRIEDADE)

Detalhamento:Buscar o aperfeiçoamento da Estratégia. Revisão da metodologia para atuação com foco em "multi-atividades"

Ações em andamento:a) repasse da metodologia para atuação dos parceiros,b) disponibilização do curso DRS para parceiros,c) concertação em nível nacional, estadual e municipal por meioda atuação da Unidade de Desenvolvimento Sustentável,Superintendências e Agências, em diversos fóruns, conselhos,comitês, câmaras setoriais, entre outras institucionalidades.

O Banco do Brasil tem lançado mão de diversos mecanismos com oobjetivo de melhorar a articulação e o fortalecimento de parcerias. Ametodologia da Estratégia DRS é um desses instrumentos, em tornoda qual o Banco implementa diversas iniciativas.

Uma delas é a Cartilha DRS, elaborada com o objetivo de divulgar aEstratégia DRS para beneficiários e parceiros. Contém informaçõesrelevantes sobre o papel do Banco no desenvolvimento sustentáveldo País, sobre o processo de concertação e sobre o conceito de cadeiade valor. Essa cartilha pode ser obtida no endereço eletrônico:www.bb.com.br/sustentabilidade, acessando o link“Desenvolvimento Regional Sustentável”.

Outra iniciativa é o Curso Estratégia Negocial DRS, instrumentoimportante para a divulgação da Estratégia DRS, estando disponívelpara parceiros, os quais podem ser treinados juntamente com osfuncionários do Banco.

SUGESTÃO 2.24UTILIZAR INTENSIVAMENTE A METODOLOGIA DA ESTRATÉGIA DE DRS PARA MELHORAR A

ARTICULAÇÃO E O FORTALECIMENTO DE PARCERIAS ENTRE O S AGENTES ENVOLVIDOS

Detalhamento:Buscar o aperfeiçoamento da Estratégia DRS.

Por último, vale destacar que a Estratégia DRS contribui para aarticulação e o fortalecimento de parcerias, tanto por intermédio dotrabalho das Equipes DRS, quanto pela participação do Banco emdiversos fóruns, conselhos, comitês, câmaras setoriais, entre outrasinstitucionalidades. Essa participação acontece com a presença ativa defuncionários que trabalham em agências e Superintendências de Varejo eGoverno do Banco nos respectivos Estados.

Definida como prioridade estratégica da Unidade de Desenvolvimento Sustentável (UDS) o estímulo às diversas formas de organização com focoem cooperativas e já está em andamento a atuação da consultoria ADS CUT.

O Banco do Brasil definiu a constituição de cooperativas como modelo de estruturação e fortalecimento de organizações sociais. Nesse sentido,foi estabelecido acordo com a Fundação Banco do Brasil (FBB) e a Agência de Desenvolvimento Solidário (ADS) para o desenvolvimento deações de mobilização e organização social em Pernambuco e Rio Grande do Norte, envolvendo atividades produtivas da bovinocultura de leite eovinocaprinocultura, respectivamente, contemplando a constituição de cooperativas. Atualmente, encontram-se constituídas 5 cooperativasenvolvendo os municípios de Caetés, Buique, Tupanatinga, Venturosa e Pedra (Pernambuco) e, em processo de constituição, cooperativas emLages, Pedro Avelino, Pedra Preta, Mossoró e Currais Novos (Rio Grande do Norte).

SUGESTÃO 2.25FORTALECER NA ESTRATÉGIA DRS AÇÕES DE FOMENTO À ORG ANIZAÇÃO DOS AGRICULTORES

FAMILIARES

Detalhamento:Buscar o aperfeiçoamento da Estratégia DRS.

O Banco entende ser importante o aprimoramento permanente do processo DRS, o que permite corrigir falhas e torná-lo cada vez melhor. Nessesentido, o Banco tem realizado oficinas de aprimoramento e gestão contemplando a repactuação com parceiros, além de realizar, constantemente,a revisão das equipes DRS nos Estados com foco na gestão, bem como a inclusão de Planos de Negócios DRS na Intranet e Internet.

No entanto, a sugestão apresentada de limitar a quantidade de famílias em função da quantidade de operadores DRS, inverte a lógica daEstratégia DRS que tem por objetivos, gerar trabalho e renda com visão de inclusão de pessoas e inserção no mercado de trabalho e consumo,buscando contemplar o maior número possível de famílias. Além disso, o atendimento às famílias é realizado de forma compartilhada, pelosoperadores e pelos diversos parceiros do Banco, em todas as etapas do processo: atendimento, diagnóstico, implementação e avaliação.

SUGESTÃO 2.26ADEQUAR O NÚMERO DE AGENTES DRS

Detalhamento:Estabelecer um número limitado de famílias a serem atendidas pelo operador de DRS, possibilitando melhor acompanhamento e correção deeventuais falhas.

Desde 2003, a Fundação Banco do Brasil passou a atuar com ProgramasEstruturados (Geração de Trabalho e Renda e de Educação). No campoda Educação, os Programas Estruturados constantes da estratégia daFundação são o AABB Comunidade e o BB Educar. Desta forma, entende-seque o atendimento dos itens 2 e 3 desta sugestão fica comprometido.

Quanto ao item 1, a Fundação Banco do Brasil vem desenvolvendo açõesvoltadas para a disponibilização de tecnologias sociais para a AgriculturaFamiliar, destacando-se o PAIS - Produção Agroecológica Integrada eSustentável, cuja implementação encontra-se entre as que mais recebeminvestimento para serem replicadas.

Trata-se de uma metodologia de cultivo orgânico, baseada na otimização douso sustentável de recursos naturais e sócioeconômicos, respeitando aintegridade cultural local. O investimento tem como objetivo realizartransformação e inclusão social. A tecnologia social PAIS tem sido um dosmais rápidos e eficazes instrumentos, pois como sistema de produção,significa segurança alimentar e nutricional com alimentação de qualidade,geração de oportunidades, trabalho e renda no campo e nas cidades.

Dentro do objetivo de reaplicação em grande escala da tecnologia socialPAIS, a FBB passou, a partir de 2008, a adotar a estratégia de ampliar onúmero de parceiros financiadores e de entidades executoras dos projetos, apartir de uma grande parceria inicial com o SEBRAE.

SUGESTÃO 2.27FORTALECER A INTERAÇÃO ENTRE BB E FBB, NO PROCESSO DE DISPONIBILIZAÇÃO DE

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃO PARA A AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:1.Participar ativamente do processo de disponibilização de tecnologias de produção e gestão, de modo a contribuir para o aumento de trabalho erenda na agricultura familiar;2. Criar, no âmbito da FBB, um programa de apoio à formação dos agricultores baseado nas diretrizes do Siscop (Sistema Contag de Organizaçãoda Produção) na pesquisa e difusão de tecnologias e na gestão sustentável e solidária dos empreendimentos da agricultura familiar e dos povos dafloresta;3. Apoiar a Rede Escolas da Família (Casa Família Rural) que são escolas voltadas para os filhos de agricultores com foco em inovaçõestecnológicas, técnicas de gestão da propriedade e segurança alimentar.

Com essa visão foram lançados , em junho de 2009, o Manual de Capacitação eas Cartilhas do PAIS. A elaboração do Manual contou com a participação demuitos que têm se dedicado ao PAIS e é voltado para multiplicadores daTecnologia Social que foram ou serão capacitados nos projetos em andamento. AsCartilhas foram desenvolvidas para o agricultor familiar , em linguagem clarae objetiva e compreendem os seguintes temas: Associativismo e CooperativismoSolidário, Gestão do Sistema Produtivo, Empreendedorismo Solidário,Comercialização e Prática da Agroecologia. A FBB tem, ainda, realizadotrabalhos de reaplicação do PAIS em assentamentos, atingindo a marca de 613unidades, em 2008. Em 2009, avançou consideravelmente pois, somente no 1ºsemestre, registrou 700 assentamentos assistidos, em 13 estados brasileiros.

Desde a realização dos workshops, em 2008, houve uma aproximação maior entreo Banco e a FBB, no sentido de participarem do processo de disponibilização detecnologias de produção e gestão para a agricultura familiar.

Endereço eletrônico: www.fbb.org.br

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 3 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA

3.1. IMPLEMENTAR ASSIST ÊNCIA T ÉCNICA INTEGRADA, SIST ÊMICA, EXCLUSIVA, P ÚBLICA E GRATUITA3.2. CAPACITAR A ATER COM ÊNFASE EM GESTÃO, DESENVOLVIMENTO SUSTENT ÁVEL E DIVERSIFICA ÇÃO DE PRODUÇÃO3.3 REMUNERAR A ATER EM FUN ÇÃO DA ADIMPL ÊNCIA3.4 FORTALECER A INTEGRA ÇÃO DA ATER E ÓRGÃOS DE PESQUISA3.5 VIABILIZAR A ATUA ÇÃO DA ATER EM EQUIPE MULTI E INTERDISCIPLINAR3.6 FORTALECER A INTEGRA ÇÃO DA ATER E ÓRGÃOS AMBIENTAIS3.7 TORNAR MAIS R ÍGIDAS AS NORMAS DE FISCALIZA ÇÃO E MONITORAMENTO DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA T ÉCNICA E DOS

EMPREENDIMENTOS FINANCIADOS3.8 ESTIMULAR O FORTALECIMENTO DAS REDES DE ATER3.9 IMPLEMENTAR A PNATER (POL ÍTICA NACIONAL DE ASSIST ÊNCIA T ÉCNICA E EXTENSÃO RURAL) INTEGRADA COM OUTRAS

POLÍTICAS3.10 ESTRUTURAR, CAPACITAR, FOMENTAR E AMPLIAR A ATER3.11 PRIORIZAR PROJETOS QUE POSSUAM ESTUDO DE VIABILIDAD E3.12 FOCAR AÇÕES DA ASSISTÊNCIA T ÉCNICA E EXTENSÃO RURAL NOS BENEFICI ÁRIOS DO PRONAF "A" e "B" e ASSENTAMENTOS3.13 IMPLEMENTAR A TROCA ELETR ÔNICA DE DADOS ENTRE ATER E INSTITUI ÇÕES FINANCEIRAS3.14 DIMINUIR A RELA ÇÃO DE AGRICULTORES ASSISTIDOS POR TÉCNICO3.15 AMPLIAR OS PR É- REQUISITOS PARA CREDENCIAMENTO DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA T ÉCNICA JUNTO ÀS INSTITUI ÇÕES

FINANCEIRAS3.16 CRIAR ÓRGÃO CENTRALIZADOR DAS ATER

MDA/SAF/DATER:

O Decreto Presidencial nº 6.882, de 19/06/09 instituiu o PronafSustentável. E, os seus artigos 01, 03, no § 1º e item I,respectivamente, respaldam a modalidade de ATER sugerida e adotaprovidências quanto às normatizações desta ATER nos itens 1.10 daplanilha/crédito e 3.1 e 3.2 principalmente.

Na busca de sua implementação, o MDA/SAF/DATER realizoucursos de formação no mês de maio/2009 (125 representantes dasInstituições oficiais e 10 das ONG) e credenciou os técnicoscapacitados como usuários do sistema eletrônico de tal modalidadede ATER/CRÉDITO, permitindo a realização de ações experimentaise mesmo implementar nos estados foco do Mutirão Arco Verde, apartir de acordo com os Secretários do Meio Ambiente dos Estadosenvolvidos.

SUGESTÃO 3.1IMPLEMENTAR ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTEGRADA, SISTÊMIC A, EXCLUSIVA, PÚBLICA E GRATUITA

Detalhamento:Desenvolver um modelo de Ater integrada, sistêmica, exclusiva, pública, gratuita, obrigatória, participativa, permanente e de qualidade,instrumentalizando-a e qualificando-a nas perspectivas da agroecologia e do desenvolvimento sustentável, em consonância com as cadeiasprodutivas e o monitoramento sistemático do agricultor familiar, com participação estatal e não-governamental, fundamentada em planejamento eresultado.

ASBRAER:

O Pronaf Sustentável (inicialmente chamado Sistêmico) foi motivo de umencontro técnico, promovido pelo MDA, no mês de maio/09, para apreparação das equipes gestoras estaduais para atuarem como formadoresde técnicos da ATER pública estatal e não estatal nesta nova modalidadede crédito do Pronaf em cada Estado.

A partir desta ação deverão ser iniciados projetos piloto em municípiosselecionados em cada estado.

MDA/SAF/DATER:

Todos os convênios firmados a partir de chamadas e/ou formalizaçãodireta entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário e os parceiroscredenciados no sistema SIBRATER (Sistema NacionalDescentralizado de Assistência Técnica e Extensão Rural) a partir de2007, já obedecem ao Termo de Referência com temas obrigatórios,dentre os quais o "Gestão em Desenvolvimento Sustentável". Dessaforma, busca-se incentivar ações focadas em cadeias produtivascomo um dos pressupostos da diversificação da produção. A própriacaracterística da agricultura familiar, como é trabalhada pororientação da PNATER, direciona para a diversificação da produção.Por último e não menos importante, o Pronaf Sustentável preconizauma capacitação com o enfoque desta sugestão.

SUGESTÃO 3.2CAPACITAR A ATER COM ÊNFASE EM GESTÃO, DESENVOLVIME NTO SUSTENTÁVEL E

DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUÇÃO

Detalhamento:Capacitar a Ater levando em conta técnicas de gestão e desenvolvimento sustentável, de modo a facilitar a identificação/ difusão de tecnologiasadequadas entre os produtores rurais e a elaboração de projetos que estimulem a diversificação de atividades, como mecanismo de mitigação deriscos.

ASBRAER:

Verifica-se, com clareza, que a ATER tem avançado bastante quanto àcapacitação do extensionista para atuar além do sistema produtivo. Assim,a gestão da atividade, tanto em sua fase produtiva como na fase deprocessamento e comercialização, bem como a diversificação produtivacom vistas à sustentabilidade da unidade de produção familiar e oatendimento ao mercado, passaram a ter ênfase especial no processo decapacitação de extensionistas e na apropriação deste conhecimento pelosagricultores familiares assistidos. Os convênios de ATER firmados entreas entidades de ATER e o MDA têm considerado, em suas metas, anecessidade desta capacitação.

MDA/ SAF/DATER:

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e os agentes financeiros, ao longo dos dois últimos anos, vêm atuando de acordo com a portaria nº 105,atualmente reformulada sob nº19, que trata da inadimplência de financiamentos concedidos pelo Pronaf “B”, procurando mobilizar os atoresenvolvidos na busca de superar o problema que já atinge mais de 1.000 municípios. Aliado a ações estratégicas para recuperar a linha, adotamedidas de exceção, premiando as metodologias utilizadas para o público, a exemplo do DRS-BB, Agro Amigo-BNB, e Amazoncred-BASA.Com a reformulação mencionada, passou a considerar e premiar pela remuneração em convênios a metodologia preconizada pelo MDA e osistema de monitoramento pelo sistema SEAF/ATER.

SUGESTÃO 3.3REMUNERAR A ATER EM FUNÇÃO DA ADIMPLÊNCIA

Detalhamento:Remunerar os técnicos das empresas de assistência técnica e extensão rural em função da adimplência dos projetos e aumento da renda da família.

MDA/SAF/DATER:

1. Programa Mais Alimentos: Programa estruturante dedisponibilização de tecnologias apropriadas à Agricultura Familiar,de forma participativa e integrada através de grupos gestoresestaduais, formados pela extensão rural, pesquisa e movimentossociais da agricultura familiar, no qual os maiores beneficiáriosforam os agricultores familiares e extensionistas.

2. Organização da Rede Temática Ater & Pesquisa.

3. Apoio a projetos de formação de agricultores e extensionistas emtecnologias inovadoras voltada para agricultura familiar.

4. Sistematização dos resultados dos projetos de inovaçãotecnológicas, divulgando os resultados e possibilitando o acesso deextensionistas e agricultores à informação.

ASBRAER:

Em grande parte das entidades de ATER estatal, existem frentes detrabalho interativo entre pesquisa, extensão e agricultores familiares.No entanto, esta é uma ação que deve ter um processo de estímulocontinuado e crescente, principalmente para a agricultura familiar,com aporte de recursos tanto para a pesquisa como para a ATER como propósito de se estabelecer ações conjuntas e sinérgicas com aparticipação dos agricultores familiares. Esta ação deve contemplarnão só a Embrapa, como também as instituições de pesquisasestaduais.

SUGESTÃO 3.4FORTALECER A INTEGRAÇÃO DA ATER E ÓRGÃOS DE PESQUIS A

Detalhamento:Integrar a ATER com as instituições de pesquisa de modo a construir estratégias de divulgação e integração das pesquisas e experiências deinovação, além de qualificar o crédito e gerar novas demandas

EMBRAPA:

A Embrapa Transferência de Tecnologia planejou, juntamente com oMDA, as ações do Plano de Safra – Mais Alimentos que visam aintegração com as instituições estaduais de pesquisa, assistência técnica eextensão rural, as quais são responsáveis pela execução das ações. Osrecursos, da ordem de R$ 13.472.640,00 são provenientes do Plano deSafra, alocados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário erepassados pela Embrapa Transferência de Tecnologia para as unidadesdescentralizadas da Embrapa, Escritórios de Negócios do SNT(Serviço deNegócios Tecnológicos para Transferência de Tecnologia), parceiros dasOrganizações Estaduais de Pesquisa e Assistência Técnica e ExtensãoRural na implementação das ações.

MDA/ SAF/ DATER:

Essa sugestão faz parte das diretrizes da PNATER (Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural).

No lançamento do Plano Safra 2009/10, em 22.07.09, foi encaminhado ao Congresso Nacional Projeto de Lei do Executivo, em regime deurgência, que propõe a criação da Lei Geral de ATER O projeto tem o objetivo de, além de instituir a Política Nacional de Assistência Técnica eExtensão Rural para Agricultura Familiar (PNATER), criar o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na AgriculturaFamiliar e na Reforma Agrária (Pronater). Pretende, ainda, fomentar o desenvolvimento rural sustentável da agricultura familiar e dosassentamentos da reforma agrária, viabilizando a contratação de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural de forma contínua.

Espera-se que, com isso, ocorra a institucionalização do sistema de apoio ao desenvolvimento rural sustentável, de modo a assegurar maisqualidade e agilidade na oferta do serviço de ATER aos agricultores familiares.

SUGESTÃO 3.5VIABILIZAR A ATUAÇÃO DA ATER EM EQUIPE MULTI E INTE RDISCIPLINAR

Detalhamento:Criar nos municípios a figura do “agente rural”, nos mesmos moldes do “agente de saúde”, com as funções de monitorar e acompanhar osagricultores familiares, prestando assessoria técnica e especializada, por intermédio de equipes multi e interdisciplinares compostas poragrônomos, veterinários, zootecnistas, engenheiros de pesca, biólogos, psicólogos, médicos, dentistas, assistentes sociais etc., reforçando que ofoco da Ater não deve ser somente o empreendimento e sim o produtor, sua família e comunidade local.

MDA/ SAF/ DATER:

A criação por decreto presidencial do Pronaf Sustentável estabelece uma interface da ATER com os órgãos ambientais, de forma que aintegração deverá ser bastante efetiva a partir da sua operacionalização. A exemplo do estado do ACRE, esta integração ATER/ORGÃOAMBIENTAL já é bastante efetiva.

2. A Emater-MG já atua com este enfoque através do seu programa estruturador “RESPONSABILIDADE AMBIENTAL” (PRESERVAR)que congrega diversas ações voltadas à preservação / conservação ambiental, cujo objetivo é fazer com que os agricultores produzam de formasustentável, sem agredir o meio ambiente".

Saiba mais, acessando: www.emater.mg.gov.br

SUGESTÃO 3.6FORTALECER A INTEGRAÇÃO DA ATER E ÓRGÃOS AMBIENTAIS

Detalhamento:1. Observar as especificidades da região amazônica para que, além dos critérios baseados na remuneração do trabalho e remuneração do capital,que a elaboração de qualquer projeto exija que sejam levados em consideração, também, aqueles relativos à regularização ambiental com a claradefinição das RL- Reservas Legais e APP- Áreas de Preservação Permanente.

2. Focar a "educação ambiental" na formação dos extensionistas.

MDA / SAF/ DATER:

O processo de monitoramento e fiscalização dos projetos no âmbitodo DATER/MDA compreende duas etapas complementares: omonitoramento in loco e o monitoramento informatizado. Omonitoramento in loco constitui-se em visitas técnicas realizadas aosprojetos em execução com o caráter interdisciplinar, para oacompanhamento, em campo, das diversas atividades que estãosendo realizadas. São observados vários aspectos a partir deindicadores quantitativos que incluem parâmetros relativos àexecução de metas físicas e recursos utilizados, bem como aparticipação dos beneficiários nas atividades e ações do projeto. Omonitoramento informatizado funciona como um subsídio a maispara o monitoramento in loco, sendo constituído pelo sistemaeletrônico SICOFIN- Sistema de Convênio e Finanças, que apresentadois módulos: o módulo MAPA (Módulo de Acompanhamento deProjetos Antigos), para projetos que foram contratados até 2006 e omódulo de Execução para projetos contratados a partir de 2007.Ambos configuram-se como instrumentos automatizados deacompanhamento da execução dos projetos e que forneceminformações às visitas técnicas. O objetivo é qualificar as ações demonitoramento dos serviços públicos de ATER e fortalecer, noDATER e nas Delegacias do MDA, a internalização domonitoramento como mecanismo de gestão.

SUGESTÃO 3.7TORNAR MAIS RÍGIDAS AS NORMAS DE FISCALIZAÇÃO E MON ITORAMENTO DAS EMPRESAS DE

ASTEC E DOS EMPREENDIMENTOS FINANCIADOS

Detalhamento:1. Tornar mais rígidas as normas de fiscalização/acompanhamento das empresas de assistência técnica, de maneira que os resultados possam serpercebidos no aumento da produtividade e diminuição da inadimplência.

2. Implementar instrumentos concretos de acompanhamento/ fiscalização dos empreendimentos financiados para suprir a pouca ou inexistentefiscalização na aplicação do crédito, objetivando a melhoria da aplicação dos recursos.

De acordo com a Instrução Normativa nº 01 de janeiro de 1997, a funçãogerencial fiscalizadora deve ser exercida pelo órgão responsável pelatransferência de recursos financeiros, dentro do prazo regulamentar deexecução e/ou prestação de contas do convênio/contrato. No caso dasoperações do Pronaf “B”, consolidando o monitoramento eletrônico, asações do crédito são monitoradas presencialmente em 5% das operações,conforme Portaria nº 6, de 01de julho de 2008.

BB:

A fiscalização de operações contratadas é regida por norma específicaconstante no Manual do Crédito Rural (MCR 10-1-14). A fim de cumpriros critérios mínimos ali estabelecidos, o Banco do Brasil utiliza umsistema automatizado: o GST – Gerenciador de Serviços Técnicos, quefaz a seleção das operações a serem fiscalizadas (obrigatórias ou asescolhidas por amostragem).

MDA/SAF/DATER:

Efetivando convênios por Rede de Ater.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário está organizando 14 redestemáticas de Ater das cadeias produtivas da agricultura familiar e dosconceitos da PNATER, disponível no seguinte endereço:www.territoriosdacidadania.gov.br/principal

Este é um trabalho desenvolvido pelo MDA em conjunto comorganizações de Ater credenciadas no Sistema NacionalDescentralizado de Assistência Técnica e Extensão Rural -SIBRATER , em parceria com a Pesquisa Agropecuária,Universidades e organizações dos agricultores familiares. Seuprincipal objetivo é promover a construção coletiva do conhecimentoe disponibilizar informações técnicas e científica, propostastecnológicas e experiências exitosas nas diversas áreas temáticasrelevantes para a agricultura familiar. Atualmente estão disponíveisos seguintes temas: leite, metodologias participativas,comercialização, agroindústria, financiamento e proteção daprodução, produtos e mercados diferenciados, agroecologia,biodiesel, formação de agentes de Ater, turismo na agriculturafamiliar, diversificação na agricultura familiar fumicultora, Aterindígena, Ater para mulheres rurais e Ater e pesquisa.

SUGESTÃO 3.8ESTIMULAR O FORTALECIMENTO DAS REDES DE ATER

Detalhamento:1. Estimular o fortalecimento das redes estaduais de Ater que têm o objetivo de identificar, sistematizar e construir estratégias de divulgação eintegração das pesquisas.

2. Criar a Rede Nacional de Assistência Técnica.

3. Articular o processo de capacitação das Redes de Ater nos níveis Federal, Estadual e Municipal.

ASBRAER:

Em algumas das Entidades Estaduais de ATER, já vêm sendoestruturadas algumas Redes para atuar em Programas ou Projetos demaior expressividade econômica, social e com maior envolvimento deagricultores familiares em nível estadual. Em Minas Gerais esta estratégiajá vem sendo aplicada na Emater-MG.

Em julho de 2009, durante o lançamento do Plano de Safra da Agricultura Familiar 2009/2010, foi encaminhando ao Congresso Nacional Projetode Lei do Executivo (“Lei Geral de ATER” ) em regime de urgência, durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010,que visa assegurar mais qualidade, agilidade e eficácia na oferta de serviços aos agricultores familiares. A proposta é no sentido de que osconvênios firmados atualmente para a prestação dos serviços sejam substituídos por chamadas públicas de projetos direcionadas, o que vaireforçar ainda mais as cadeias produtivas da agricultura familiar.

O Projeto de Lei tem como objetivos, instituir a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultura Familiar(PNATER), criar o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária e fomentar odesenvolvimento rural sustentável da agricultura familiar e dos assentamentos da reforma agrária, viabilizando a contratação de serviços deAssistência Técnica e Extensão Rural de forma contínua, o que se efetivará de forma integrada com outras políticas públicas.

Fonte: www.mda.gov.br

SUGESTÃO 3.9IMPLEMENTAR A PNATER (POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊN CIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL)

INTEGRADA COM OUTRAS POLÍTICAS

Detalhamento:1. Desenvolver um modelo de Ater pública, gratuita, obrigatória, participativa, permanente e com qualidade, de acordo com o PNATER integradocom a ATER/MDA, ATES/INCRA e Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

2. Ampliar os recursos orçamentários para a implementação da PNATER e oficializar o ingresso de novos agentes (técnicos) objetivandoincremento dos serviços oferecidos aos estados em termos quanti e qualitativos

SUGESTÃO 3.10ESTRUTURAR, CAPACITAR, FOMENTAR E AMPLIAR A ATER

Detalhamento:1. Estruturar, capacitar, fomentar e ampliar a Ater, em nível federal/estadual/municipal, com base na perspectiva sistêmica da agricultura familiar e com foco nagestão integrada da propriedade, tendo como um dos objetivos contribuir para minimizar o endividamento no campo

2. Ampliar as ações de fomento das Ater (públicas e privadas), instrumentalizando-as e qualificando-as na perspectiva do desenvolvimento sustentável (construçãoparticipativa, agroecologia etc), planejamento de uso e gestão da propriedade e acompanhamento continuado dos projetos, criando mecanismos legais queobriguem os estados e municípios a fomentarem as Ater locais

3. Ampliar o conjunto de prestadores de serviços incluindo prefeituras municipais e organizações sociais na busca insistente da integração com outras políticas,como: Ater x Pronaf, Ater x PAA, Ater x Pronaf Mais Alimentos, Ater x Biodiesel etc.

4. Criar políticas públicas que permitam que a assistência técnica seja prestada por Organizações Não Governamentais (ONG’s)

5. Capacitar as empresas de assistência técnica e as secretarias municipais nas áreas humanas e sociais, utilizando-se de cartilhas ou mídia – preferencialmente orádio por ser muito utilizado pelas populações ribeirinhas - para democratizar as informações, de maneira a entenderem a agricultura familiar como modo de vidados agricultores e não somente como a condução de uma atividade produtiva.

ASBRAER:

Há todo um empenho da ASBRAER junto ao Congresso Nacional e aosMinistérios com maior interface com o trabalho de ATER no sentido deque seja considerada a necessidade de maior aporte de recursos federaispara o serviço de ATER pública estatal (investimento e custeio),considerando ser este um serviço imprescindível quando se trata dedesenvolvimento sustentável num país como o Brasil, com um potencialincomparável de produção de alimentos e de energia a partir daagropecuária. Para isso foi proposta a edição da Lei Geral de ATERpermitindo que os recursos públicos do Orçamento Geral da União sejamdisponibilizados, com regularidade, para as Organizações Estaduais deATER por vias administrativas próprias, removendo os entravesverificados na atual forma de repasse. Da mesma, forma a Lei Geral deATER deve garantir a ampliação dos recursos federais para asOrganizações estaduais de ATER, de modo a assegurar um serviço deATER público, gratuito e de qualidade que atenda à crescente demanda dosagricultores familiares brasileiros.

MDA/SAF/DATER:

A estruturação da ATER já encontra-se organizada através do SIBRATER,compreendendo mais de 420 entidades/instituições credenciadas e quetenham, comprovadamente, quadro técnico conhecido, estruturaoperacional organizada e abrangência definida.

Já as equipes técnicas, incorporadas aos quadros de instituições oficiais,são apoiadas financeiramente pelos convênios do MDA para ascapacitações iniciais à luz do PNATER. Recentemente, através do PactoFederativo para os estados do Nordeste, foi prevista a ampliação dosquadros dos técnicos naquela região de maneira bastante significativa.Atualmente, o orçamento do DATER tem conseguido apoiar a todas asinstituições credenciadas ao SIBRATER, que é um sistema plural,permitindo abrigar ONGs, prefeituras, cooperativas, sindicatos, escolasrurais etc.

ITEM 4 : ONGs, Prefeituras e Sindicatos Rurais já podem ser credenciadospara prestação de Assistência Técnica.

Possuir estudo de viabilidade é um dos pré-requisitos básicos para que os projetos sejam aceitos, financiados e implementados.

SUGESTÃO 3.11PRIORIZAR PROJETOS QUE POSSUAM ESTUDO DE VIABILIDAD E

Detalhamento:Priorizar os projetos que possuam estudo de viabilidade buscando identificar aqueles que sejam sustentáveis de modo que se atinjam índicesaceitáveis de inadimplência do Pronaf.

MDA/ SAF / DATER:

O Ministério do Desenvolvimento Agrário, desde dezembro/2007, ao firmar convênio com os parceiros, vem trabalhando com foco em redes dereferência entre as quais a de Crédito Rural. Por intermédio desse trabalho, procura apoiar financeiramente todo o esforço desenvolvido pelosconveniados para atender o público do Pronaf “B” de forma universalizada. Para os demais públicos atendidos pelo Pronaf, o MDA realiza açõesatravés de Unidades de Referência junto com a Ater Grupal, oferecendo capacitação aos técnicos que atuam nos assentamentos. Através dessasUnidades, são formalizados contratos do Pronaf "A", com elaboração dos projetos de financiamento, baseado na metodologia de Ater.

SUGESTÃO 3.12FOCAR AÇÕES DA ATER NOS BENEFICIÁRIOS DO PRONAF "A" e "B" e ASSENTAMENTOS

Detalhamento:Focar a assistência técnica nos agricultores que estão alijados do processo, sobretudo os dos Grupos "A" e "B" do Pronaf, privilegiando o públicodos assentamentos da reforma agrária

MDA/SAF/DATER:Todas as ações desenvolvidas pelas Instituições de ATER, especialmente da rede oficial, no que se refere às metas de crédito rural com o públicodo Pronaf “B”, Unidades de Referência do SEAF e com o público do Garantia Safra, possuem seus registros impostados em sistema eletrônicoSEAF/ATER. Tais ações foram implantadas nos estados com a participação de representantes dos agentes financeiros (BB e BNB). No sistemaem questão, não há qualquer restrição de compartilhamento dos dados referentes ao trabalho da ATER por município ou por técnicos, com osagentes financeiros.

As etapas de construção do Pronaf Sustentável e suas interfaces foram e são devidamente negociadas com todos os agentes financeiros,permitindo trocas eletrônicas necessárias para agilização dos procedimentos em favor dos agricultores.

SUGESTÃO 3.13IMPLEMENTAR A TROCA ELETRÔNICA DE DADOS ENTRE ATER E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Detalhamento:Implementar sistema eletrônico de troca de informação entre Ater e instituições financeiras, de modo a possibilitar melhor gerenciamento eacompanhamento dos projetos, possibilitando agendamento e remessa de laudos.

MDA/SAF/DATER:

O incremento, ano a ano, de novos técnicos nas instituições oficiais de ATER vem ampliando o número de escritórios nos municípios,promovendo a redução da relação técnicos/agricultores.

O Pronaf Sustentável está desenhado para 1/100 e as ações da ATER para o público do “B” 1/200 (de forma grupal). Portanto, muito abaixo dosrecentes 1/287 atendidos individualmente, que era a relação média nacional no final de 2005.

ASBRAER:

A proposição é muito positiva do ponto de vista da qualidade do serviço de ATER a ser prestado pelo técnico e de sua maior personificação juntoao agricultor familiar. Porém, inicialmente, deve ser do entendimento de todos que esta relação pode gerar um impacto generalizado de reduçãono número total de agricultores familiares assistidos pela ATER no país.

SUGESTÃO 3.14DIMINUIR A RELAÇÃO DE AGRICULTORES ASSISTIDOS POR T ÉCNICO

Detalhamento:Diminuir a relação de agricultores assistidos por técnico, a fim melhorar a qualidade do acompanhamento de demandas e assessoramento dosprojetos.

MDA/SAF/ DATER:

Para as linhas do Pronaf “B”, Pronaf Sustentável e Pronaf “A” é pré-requisito para as instituições/entidades se habilitarem a apresentar projetosde financiamento, que sejam credenciadas ao SIBRATER à luz da Portaria Conjunta MDA/INCRA, nº 10 de 11.08.2005

SUGESTÃO 3.15AMPLIAR OS PRÉ- REQUISITOS PARA CREDENCIAMENTO DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

JUNTO ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Detalhamento:Exigir de empresas de assistência técnica a comprovação, junto ao MDA, de pré-requisitos básicos a serem estabelecidos para o credenciamentoem instituições financeiras, tais como estrutura e quadro técnico qualificado, inclusive comprovação de cursos de reciclagem e capacitação (comcarga horária mínima) realizados recentemente.

A ASBRAER é uma sociedade civil, de direito privado, sem fins lucrativos, que congrega 27 instituições públicas estaduais sediadas em todo opaís e subdivididas em Emateres do DF, MG, PA, PB, PR, PI, RJ, RN, RS, RO e CE, Incaper (ES), EMPAER (MT), Seaprof (AC), CATI (SP),AGRAER (MS), IDAM (AM), SEAGRI (AL), EBDA (BA), IPA (PE), Epagri (SC), Ruraltins (TO), AGENCIARURAL (GO), Rurap (AP),Deagro (SE), AGERP (MA) e DATER (RR).

Criada após a extinção da EMBRATER, a ASBRAER tem o objetivo de divulgar e valorizar o trabalho da Extensão Rural realizado por suasassociadas em todos os estados brasileiros.

Sua missão é: " representar e fortalecer suas Associadas e influenciar na Política Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural para apromoção do Desenvolvimento Sustentável do homem no campo." Fonte: http://www.asbraer.org.br

Saiba mais, acessando: asbraer.org.br

SUGESTÃO 3.16CRIAR ÓRGÃO CENTRALIZADOR DAS ATER

Detalhamento:Criar um órgão centralizador, em nível nacional, das empresas de assistência técnica com atuação continuada e metodologia participativa.

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 4 - CAPACITAÇÃO DO AGRICULTOR FAMILIAR

4.1 ESTIMULAR / AMPLIAR O N ÚMERO DE ESCOLAS DE ALTERN ÂNCIA4.2 DESENVOLVER CURSOS/MATERIAL INFORMATIVO ESPEC ÍFICO PARA AGRICULTURA FAMILIAR4.3 FORTALECER A EDUCA ÇÃO/ CAPACITA ÇÃO/ FIXA ÇÃO DO JOVEM NO CAMPO4.4. CAPACITAR OS AGRICULTORES EM CURSOS QUE CONTEMPLEM PRODUÇÃO, GESTÃO, AGROECOLOGIA, QUALIDADE DA

PRODUÇÃO E ACESSO A MERCADOS4.5 FOMENTAR BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DE ESCOLAS TÉCNICAS AGROPECUÁRIAS

MDA/SDT:

O planejamento 2009 da Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário prevê as seguintes ações: realizaro Encontro Nacional de Educação do Campo em parceria com o Ministério da Educação, no qual constará, na programação, a apresentação deexperiências exitosas de educação por alternância, como forma de disseminar essa modalidade educativa nos territórios; publicar documentoscontendo a sistematização de experiências exitosas em educação no campo, formação de agentes, juventude etc.; apoiar projetos territoriais deinfra-estrutura social e produtiva definidos nos colegiados (inclui projetos de educação no campo); apoiar projetos de investimentos paraestruturação de unidades educacionais e centros de formação nos territórios, especialmente para jovens, mulheres e populações tradicionais;acompanhar e monitorar os projetos de investimento e custeio que se encontram em fase de execução nos territórios.

SUGESTÃO 4.1ESTIMULAR / AMPLIAR O NÚMERO DE ESCOLAS DE ALTERNÂN CIA

Detalhamento:1. Estimular e ampliar a educação diferenciada no campo, por intermédio da pedagogia da alternância, na qual os filhos de produtores repassamconhecimentos adquiridos aos familiares.

2. Buscar alinhamento de ações de forma a contribuir com o processo de tornar disponível novas tecnologias de produção e gestão para aagricultura familiar

ASBRAER:

A Extensão Rural, como processo educativo não formal, por princípio considera para todas as suas ações junto aos agricultores familiares anecessidade da capacitação / qualificação profissional desses agricultores para as atividades a serem por eles exercidas. Vários programas sãoexecutados, particularmente os Convênios de ATER firmados com o MDA, tendo em suas metas a produção de material técnico e a capacitaçãodos agricultores envolvidos.

Quanto às atividades não-agrícolas, as mais trabalhadas pela ATER são o Turismo Rural e o Artesanato Rural, sendo percebido um aumento nademanda por essas atividades.

Quanto à diversificação da produção familiar, é própria e natural da agricultura familiar esta diversificação e o serviço de ATER deve sempreestimular e orientar para culturas que propiciem renda às famílias sem, no entanto, estimularem a monocultura.

Não há dúvida quanto à maior sustentabilidade dos sistemas de produção familiar com diversidade de cultivos.

SUGESTÃO 4.2DESENVOLVER CURSOS/MATERIAL INFORMATIVO ESPECÍFICO PARA AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:Desenvolver cursos/ material informativo específicos para a agricultura familiar e conteúdos voltados para:

1. Atividades não rurais/ produtivas: desenvolver cursos ou disponibilizar informações suficientes para que o agricultor familiar enxergue outrasatividades além das rurais e produtivas em sua propriedade, tais como ecoturismo, turismo rural etc.;

2. Segurança alimentar e nutricional: afirmar a necessidade das comunidades controlarem cada vez em maior escala a base material do sistemacamponês de produção: terra, água, sementes e energia, de modo a garantir segurança alimentar e nutricional para os agricultores familiares;

3. Diversificação da produção: reforçar a idéia da diversificação e não a da especialização no sistema produtivo, com a perspectiva de garantia derenda durante o ano todo, tendo a orientação agroecológica como base técnica e científica para ampliar a escala de produção

MDA/SDT:

A Secretaria de Desenvolvimento Territorial, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em 2009, definiu como prioridade intensificar aarticulação com o Ministério de Educação nas ações previstas no programa territórios da cidadania que inclui a educação de jovens e adultos(EJA) e o Programa Brasil Alfabetizado.

O Encontro Nacional de Educação do Campo, previsto para agosto de 2009, definirá uma estratégia conjunta entre governo e sociedade civilarticuladas nos territórios como forma de contribuir com a execução das metas previstas para 2009.

SUGESTÃO 4.3FORTALECER A EDUCAÇÃO/ CAPACITAÇÃO/ FIXAÇÃO DO JOVE M NO CAMPO

Detalhamento:1. Democratizar, ampliar e qualificar a disponibilização dos conhecimentos para a agricultura familiar, fortalecendo a educação no campo,eliminando o analfabetismo no meio rural, contribuindo para a inclusão social, inserindo disciplinas da realidade camponesa, respeitando acultura local,

2. Fortalecendo a participação do jovem no processo produtivo e contribuindo para a permanência da família no campo.

ASBRAER:

A qualificação profissional e a capacitação dos agricultores familiaresé um pressuposto para a execução dos programas ou projetos quecontemplem as atividades a serem conduzidas pelos agricultoresfamiliares. De forma complementar, o serviço de ATER passa aprivilegiar nas capacitações os sistemas alternativos de produção e,principalmente, avançar além dos sistemas produtivos, para a gestãoda atividade trabalhada, a agregação de valor, o atendimento àslegislações vigentes e para o acesso ao mercado formal e amanutenção no mesmo. Vale ressaltar que o resultado da capacitação,na expressiva maioria dos casos, só é obtido com a assistência técnicapor ocasião da aplicação prática das capacitações.

SUGESTÃO 4.4CAPACITAR OS AGRICULTORES EM CURSOS QUE CONTEMPLEM PRODUÇÃO, GESTÃO,

AGROECOLOGIA, QUALIDADE DA PRODUÇÃO E ACESSO A MERC ADOS

Detalhamento:Capacitar os agricultores em cursos que contemplem:

1. Técnicas de produção: manejo e conservação dos recursos naturais renováveis, técnicas de manejo em recuperação e conservação do solo,preservação de nascentes e melhor aproveitamento de recursos hídricos, recuperação de áreas degradadas, recomposição de matas ciliares e denascentes e produção agroecológica e agroecossistemas produtivos;

2. Técnicas de gestão: associativismo e cooperativismo, planejamento e gestão da unidade produtiva, estudo e conhecimento das cadeias daagricultura familiar, identificação do mercado consumidor, agroindustrialização e agregação de valor e renda, respeitando as características eculturais locais;

3. Qualificação em agroecologia e educação ambiental: criar programas socioeducativos para os agricultores familiares, privilegiandoagroecologia, educação ambiental, organização, desenvolvimento sustentável e manejo integrado de bacias hidrográficas, como referência desistemas produtivos;

4. Qualidade da produção e acesso a mercados: formalizar parcerias para formação de dirigentes e técnicos das cooperativas, associações esindicatos de trabalhadores rurais em qualidade da produção e acesso a mercados.

MDA/ SAF/DATER:

Todos os convênios firmados com a Rede ASBRAER, as demais12 redes constituídas e outros parceiros não vinculados às redes deATER, a partir de 2007, foram firmados a partir de Termos deReferência que contemplaram metas relacionadas com GESTÃOAGROECOLÓGICA, QUALIDADE DE PRODUÇÃO EACESSO A MERCADOS. Isto, dentro da concepção jáconsolidada de redes de referência para projetos de ATER.

Considerando que tais convênios permitem a aplicação financeirade 35% em capacitação, o volume de agricultores envolvidos emcursos sobre os temas é bastante significativo.

MDA/SDT:

Esta sugestão está diretamente relacionada ao Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária) do Incra que visa ampliar os níveisde escolarização da população jovem e adulta dos projetos de assentamentos, buscando atender, através de parcerias com governos estaduais,municipais, movimentos sociais e sindicais de trabalhadores(as) rurais e instituições de ensino públicas e comunitárias sem fins lucrativos, àsnecessidades educativas dessa população, desde a alfabetização até a formação técnico profissional de nível médio e superior em diversas áreasdo conhecimento, utilizando metodologias voltadas para a especificidade do campo.

SUGESTÃO 4.5FOMENTAR BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DE ESCOLAS TÉCNICAS AGROPECUÁRIAS

Detalhamento:Incentivar a criação e desenvolvimento de cursos específicos, incluindo o fomento de bolsas de estudo para os filhos de agricultores, inclusiveassentados, motivando a permanência da família no campo.

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 5 - PESQUISA

5.1 CONSIDERAR O AGRICULTOR COMO PROTAGONISTA NO PROCES SO DE GERAÇÃO E DISPONIBILIZA ÇÃO DE TECNOLOGIA5.2 ESTIMULAR MAIOR APROXIMA ÇÃO ENTRE ENTIDADES DA AGRICULTURA FAMILIAR E ÓRGÃOS DE PESQUISA5.3 ESTIMULAR A GERA ÇÃO E DISPONIBILIZA ÇÃO DE TECNOLOGIAS ESPECÍFICAS PARA A AGRICULTURA FAMILIAR,

CONSIDERANDO AS PARTICULARIDADES REGIONAIS5.4 ESTIMULAR / FOMENTAR/ DESENVOLVER E DIVULGAR TECNOL OGIAS ADERENTES A:

a) questões ambientais / Zoneamento Econômico e Ecológico; b) uso racional de recursos naturais; c) transição de base transgênica para a agroecológica; d) busca de fontes alternativas de insumos. e) Produção orgânica/agroecológica

5.5 PRIORIZAR E TORNAR ACESS ÍVEIS TECNOLOGIAS COMUNIT ÁRIAS E FAMILIARES5.6 IMPLANTAR BANCOS DE SEMENTES DE USO FAMILIAR E COMU NIT ÁRIO5.7 PROMOVER A INCLUS ÃO DIGITAL NO MEIO RURAL5.8 INSTITUIR INCENTIVOS/ PR ÊMIOS PARA EXPERI ÊNCIAS EXITOSAS COM USO DE TECNOLOGIA5.9 CRIAR E FOMENTAR UNIDADES DEMONSTRATIVAS5.10 CRIAR FUNDO ESPECÍFICO E ISONOMIA NA DISPONIBILIZA ÇÃO DE RECURSOS PARA PESQUISA5.11 VIABILIZAR O ACESSO DA AGRICULTURA FAMILIAR A SEMEN TES DE QUALIDADE

MDA/SAF/DATER:

A participação dos movimentos sociais da agricultura familiar na gestão do processo de disponibilização de tecnologia apropriadas paraagricultura familiar no âmbito do programa “Mais Alimentos” tem sido bastante intensa.

EMBRAPA:

Há inúmeros projetos utilizando esta lógica, no Macroprograma 1 (Grandes Desafios Nacionais) e o Macroprograma 6 (Apoio aoDesenvolvimento da Agricultura Familiar e a Sustentabilidade do Meio Rural), gerando a tecnologia em conjunto com os agricultores. Nesteprocesso, mais abrangente do que a transferência de tecnologia, o agricultor é protagonista desde a geração da tecnologia ou processo.

SUGESTÃO 5.1CONSIDERAR O AGRICULTOR COMO PROTAGONISTA NO PROCES SO DE GERAÇÃO E

DISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA

Detalhamento:Considerar o agricultor como protagonista do processo participativo de demanda/ geração/ disponibilização de novas tecnologias de pesquisas, noqual são valorizadas as potencialidades locais, respeitados os conhecimentos tácitos e ouvidas as reais necessidades

ASBRAER:

Várias instituições públicas já agregam em seus serviços a pesquisa e a ATER, possibilitando uma interação na gênese dos processos e produtosgerados. O Ministério do Desenvolvimento Agrário vem estimulando e buscando fortalecer as redes nacionais de ATER em vários temasprioritários para a agricultura familiar; esta ação tem se replicado em vários estados que passaram a compor redes estaduais em assuntosespecíficos, estratégicos ou de maior interesse para a agricultura familiar no Estado.

Persistem, no entanto, em algumas situações uma interação frágil da pesquisa com a ATER ou, em outras situações, uma concorrência entre estessegmentos que são complementares, o que, em ambos os casos, contribui para o prejuízo de todos.

EMBRAPA:Em 2008, foi organizado e está em pleno funcionamento o Fórum Permanente em Agroecologia. Esse espaço se destina a ouvir os parceirosligados ao tema e encaminhar as demandas da sociedade organizada para a rede de pesquisas da empresa.

SUGESTÃO 5.2ESTIMULAR MAIOR APROXIMAÇÃO ENTRE ENTIDADES DA AGRI CULTURA FAMILIAR E ÓRGÃOS DE

PESQUISA

Detalhamento:1. Estimular maior aproximação entre as entidades representativas da agricultura familiar e órgãos de pesquisa, por intermédio, por exemplo, deredes de intercâmbios técnicos em eventos regionais/estaduais, utilizando-se dos meios de comunicação disponíveis (inclusive TV aberta) paraconhecer as particularidades regionais e para divulgação de novas tecnologias, de forma que a “transferência de tecnologia” não seja entendidacomo um pacote de práticas a serem impostas aos agricultores familiares e sim que a mesma seja divulgada e apreendida para posteriormentetornar-se acessível;

2. Criar redes estaduais de intercâmbios técnicos que envolvam todos os agentes vinculados à agricultura familiar (maior aproximação entre osatores locais).

MDA/SAF/DATER:

O Ministério do Desenvolvimento Agrário apoia, estimula e participa do processo de disponibilização de tecnologias apropriadas paraAgricultura Familiar dentro do programa "Mais Alimentos". Além disso, tem conferido apoio a projetos de inovação tecnológica voltadasespecificamente para a agricultura familiar como, por exemplo, para o Semiárido Brasileiro, e vem estimulado a inclusão nos editais de linhastemáticas ligadas as potencialidades e problemas especificamente regionais com o objetivo de apoiar projetos de produção e disponibilização detecnologias apropriadas para agricultura familiar focados em temas variados.

EMBRAPA:

Está em funcionamento, desde junho/2009, a Rede de Agricultura Familiar da Embrapa, no âmbito de um programa Agrofuturo, com o BID(Banco Interamenicano de Desenvolvimento), reunindo os pesquisadores e unidades que trabalham com esse tema na empresa.

SUGESTÃO 5.3ESTIMULAR A GERAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGI AS ESPECÍFICAS PARA A

AGRICULTURA FAMILIAR, CONSIDERANDO AS PARTICULARIDA DES REGIONAIS

Detalhamento:1. Gerar e adaptar as tecnologias existentes à escala de produção da agricultura familiar e às particularidades de cada região, com o objetivo deelevar a produtividade com menor custo, otimizando recursos locais;

2. Criar uma matriz tecnológica específica para a agricultura familiar, que contemple inclusive a adequação de maquinários à atividade produtivae ao tamanho da propriedade, de forma que o acesso a novas tecnologias contribuam para elevar a auto-estima do produtor e a qualidade de vidade sua família;

3. Apoiar o desenvolvimento de pesquisas e a difusão de tecnologias pela Embrapa, Universidades Federais e Estaduais e Institutos de Pesquisaexistentes no Nordeste, levando-se em conta as experiências exitosas de convivência com o semiárido;

4. Promover o desenvolvimento da pecuária leiteira do Mato Grosso do Sul por meio de programas institucionais e tecnologias específicas como o“Programa Balde Cheio” que visam a redução dos custos e a diminuição da sazonalidade da produção;

5. Promover o desenvolvimento de programas institucionais e tecnologias específicas como o “Certifica Minas” e “Melhoria do queijo minasartesanal”, que visam capacitar os produtores para a gestão e comercialização;

6. Criar programa de tecnologia específica para a melhoria genética do rebanho animal no âmbito da agricultura familiar.

ASBRAER:O conhecimento da realidade das comunidades rurais, das famílias rurais queali vivem e de suas aspirações e a construção participativa dos projetos deinteresse desses agricultores é fundamental para a prática da ATER. O papeldo extensionista é o de assessorar os agricultores familiares e suas formasassociativas, municiando-os com informações isentas, confiáveis, oportunas esuficientes para a tomada de decisão dos agricultores. A compreensão quanto àsustentabilidade das atividades praticadas pela agricultura familiar e, porconsequência, a sustentabilidade de suas unidades produtivas devem ser detodos os segmentos de apoio à essa agricultura. Os critérios técnicos validadosdevem ser considerados e servirem de base para a elaboração de leis, normas eorientação de procedimentos, possibilitando, a partir de parâmetros e critériosbem definidos, a produção de alimentos e a geração de bioenergia, associadasà preservação ambiental.

SUGESTÃO 5.4ESTIMULAR / FOMENTAR/ DESENVOLVER E DIVULGAR TECNOL OGIAS ADERENTES A:

a) questões ambientais / Zoneamento Econômico e Ecológico;b) uso racional de recursos naturais;

c) transição de base transgênica para a agroecológica;d) busca de fontes alternativas de insumos.

e) Produção orgânica/agroecológica

Detalhamento:1. Questões ambientais / Zoneamento Econômico e Ecológico: priorizar as pesquisas e tecnologias que considerem as questões ambientais e o zoneamentoeconômico e ecológico para que se preserve a diversidade dos biomas da região;

2. Uso racional de recursos naturais: apoiar o desenvolvimento de pesquisas que privilegiem o uso racional e adequado dos recursos naturais possibilitando ademocratização do acesso à água e distribuição das riquezas;

3. Transição de base transgênica para a agroecológica: apoiar as pesquisas e tecnologias que estimulem a conversão da produção e comercialização de basetransgênica para a agroecológica;

4. Busca de fontes alternativas de insumos: a) desenvolver e implementar sistemas de produção que promovam a independência da agricultura familiar em relaçãoaos insumos químicos e externos, utilizando-se de tecnologias específicas, b) buscar fontes alternativas de fertilizantes e de ingredientes para nutrição animal;

5. Produção orgânica / agroecológica: estimular/fomentar o desenvolvimento de tecnologias específicas e adaptáveis à produção orgânica/agroecológica,contribuindo para a permanência e retorno do agricultor familiar ao campo.

MDA/SAF/DATER:Os Editais para Projetos de Pesquisa Agropecuária voltados para agriculturafamiliar entre MDA/EMBRAPA e CONSEPA envolvem recursos repassadospelo MDA para a pesquisa na ordem de R$ 11 milhões, com forte viés paraagroecologia e produção orgânica. Processo que envolve a proposta dedivulgação dos resultados auferidos. Na área do zoneamento agroecológico, osresultados e dados climatológicos são amplamente utilizados pela ATER embenefícios dos agricultores.

EMBRAPA: Existem projetos e ações de transferência de tecnologia em todosestes itens. Para citar somente as grandes redes, estão em funcionamento noMacroprograma 1 (Grandes Desafios Nacionais) dois projetos em Rede:Agricultura Orgânica e Transição Agroecológica, envolvendo 27 e 25 unidadesde pesquisa, respectivamente.

EMBRAPA:

Esta sugestão é aderente a objetivos do projeto em rede de Transição Agroecológica do Macroprograma 1(Grandes Desafios Nacionais), deprojetos do Macroprograma 4 (Transferência de Tecnologia e Comunicação Empresarial) e do Macroprograma 6 (Apoio ao Desenvolvimento daAgricultura Familiar e à Sustentabilidade).

SUGESTÃO 5.5PRIORIZAR E TORNAR ACESSÍVEIS TECNOLOGIAS COMUNITÁR IAS E FAMILIARES

Detalhamento:Tornar acessíveis, em nível comunitário e familiar, as tecnologias de beneficiamento da produção para alimentação humana e animal,armazenagem de água das chuvas e sistemas de armazenamento estratégico de alimentos, para que sejam complementares às políticas específicasvigentes na região (município).

MDA/SAF/DATER:

O Ministério do Desenvolvimento Agrário tem conferido apoio a projetos de inovação tecnológica voltados para Agricultura Familiar e focadosna produção e conservação do uso comunitário de sementes.

EMBRAPA:

Há programas, com esse foco, em andamento e em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

SUGESTÃO 5.6IMPLANTAR BANCOS DE SEMENTES DE USO FAMILIAR E COMU NITÁRIO

Detalhamento:Implantar bancos de sementes de uso familiar e comunitário, com formação técnica e política acompanhada, garantindo autonomia às sementescrioulas para as comunidades tradicionais.

MDA/ SAF/ DATER:

O Ministério do Desenvolvimento Agrário confere apoio a diversos projetos voltados para a inclusão digital, inclusive aqueles que promovam ainovação tecnológica na agricultura familiar.

Já existe no Ministério do Desenvolvimento Agrário o “Projeto Territórios Digitais ” que faz parte do Programa Territórios da Cidadania. Ameta do projeto é ter Casas Digitais nos 120 territórios do Programa, entre 2009 e 2010.

Fonte: http://www.mda.gov.br

SUGESTÃO 5.7PROMOVER A INCLUSÃO DIGITAL NO MEIO RURAL

Detalhamento:Promover investimentos que possibilitem a inclusão digital no meio rural para que o domínio das informações possa se traduzir em monitoramentoe gestão eficiente da atividade.

O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social é concedido a cada dois anos e tem por objetivo identificar, certificar, premiar edifundir Tecnologias Sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional e que sejam efetivas na solução de questõesrelativas a “água, alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, renda e saúde”. As tecnologias sociais certificadas pela FundaçãoBanco do Brasil passam a integrar o Banco de Tecnologias Sociais - BTS. O BTS é o principal instrumento utilizado pela Fundação Banco doBrasil para disseminar, promover e fomentar a replicação de tecnologias sociais. A participação do Prêmio Fundação Banco do Brasil deTecnologia Social é aberta às instituições legalmente constituídas no País, de direito público ou privado, sem finalidades lucrativas. Em 2009,aconteceu a 5a edição desta premiação que recebeu 695 inscrições, das quais 114 tecnologias foram certificadas e as 24 finalistas receberamtroféu alusivo. Oito foram as vencedoras que receberam prêmio em dinheiro a ser destinado exclusivamente a atividades de expansão,aperfeiçoamento ou reaplicação da tecnologia. A iniciativa foi realizada em parceria com a Petrobrás, Ministério da Ciência e Tecnologia,Unesco e KPMG Auditores Independentes.

Para maiores informações acesse: www.tecnologiasocial.org.br

"Prêmio Emater/MG de Criatividade Rural - tem como objetivo estimular, identificar e divulgar inovações tecnológicas que geram impactopositivo nos campos social, econômico, cultural e ambiental. São premiados produtores e técnicos que apresentam os projetos mais criativos,levando-se em conta não só o custo, mas também fatores de impacto social, cultural e ambiental. Para participar, é necessário que os agricultorese pecuaristas candidatos apresentem projetos assistidos por extensionistas de instituições públicas ou privadas de serviços de assistência técnica eextensão rural. A expectativa é que os projetos ajudem a consolidar ainda mais a iniciativa como um dos caminhos viáveis para a agilidade efacilidade na execução das tarefas rotineiras no meio rural.”

Fonte: http:// www.emater.mg.gov.br

Para saber mais, acesse: www.emater.mg.gov.br

SUGESTÃO 5.8INSTITUIR INCENTIVOS/ PRÊMIOS PARA EXPERIÊNCIAS EXI TOSAS COM USO DE TECNOLOGIA

Detalhamento:

Instituir incentivos, utilizando-se de prêmios de produtividade, para o agricultor que utilizar determinada tecnologia com sucesso, de modo a serreferência para os demais produtores.

ASBRAER:

Na perspectiva da participação efetiva do agricultor familiar no processo de apreensão da tecnologia proposta, entende-se que as unidadessugeridas devem ser trabalhadas como Unidades de Experimentação Técnica, na qual o agricultor familiar, grupo de vizinhança ou grupo deinteresse participem ativamente do processo de construção da tecnologia que será trabalhada e não apenas como um mero expectador de umatecnologia que será demonstrada, quando da “instalação de uma unidade demonstrativa”.

MDA/SAF/DATER:

Apoio à implantação de 90 Unidades Demonstrativas, através do processo de disponibilização de tecnologias apropriadas para AgriculturaFamiliar, no âmbito do Programa “Mais Alimentos”.

EMBRAPA:A empresa mantém uma rede de unidades demonstrativas, unidades de referência tecnológica e vitrines de tecnologias, com esse fim.

Para mais informações, consulte: www.embrapa.br

SUGESTÃO 5.9CRIAR E FOMENTAR UNIDADES DEMONSTRATIVAS

Detalhamento:Viabilizar o financiamento de áreas a serem destinadas às Unidades Demonstrativas para servirem de referência na forma de utilização dedeterminada tecnologia nas propriedades, favorecendo o surgimento de demandas coletivas, contemplando o tripé: pesquisa, assistência técnica eprodutores.

1. "Os governos federal e estaduais dispõem de variados mecanismos financeiros para apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico no país.Hoje, o incentivo às ações de Ciência e Tecnologia é feito por meio de amplo conjunto de instrumentos e agentes, entre os quais fundos eprogramas federais, fundos e programas estaduais, atuação das agências de fomento e das fundações de amparo à pesquisa e, também, deincentivos fiscais criados pelos estados." Encontra-se disponível no site do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) o Mapa de Ações Sociais,que permite a consulta pública da utilização de investimentos para o desenvolvimento social, em todos os Estado do país e informa o número deações dentro do Programa “Territórios da Cidadania”.

Fonte: www.mct.gov.br

2. As pesquisas a serem fomentadas são escolhidas de acordo com critérios pré-estabelecidos.

EMBRAPA :

A empresa está fortemente envolvida na “Operação Arco Verde” da Casa Civil que pretende oferecer opções tecnológicas para a mudança de

modelo de desenvolvimento na região Norte, de predatório para sustentável. Para tal, participa do planejamento, organização e funcionamento

dos mutirões nos municípios alvo (43, em cinco estados), onde o desmatamento foi recorde. Durante a realização dos mutirões, onde são

oferecidos serviços sociais, de saúde e cidadania à população, também são estabelecidos compromissos com os parceiros municipais e

estaduais. Estas ações continuadas são, na sua grande maioria, ações de transferência de tecnologia. Após a fase dos mutirões, as ações

planejadas serão implementadas por unidades da Embrapa e seus parceiros, tais como: capacitar os agentes de ATER e difundir tecnologias

voltadas ao desenvolvimento sustentável da região amazônica.

SUGESTÃO 5.10CRIAR FUNDO ESPECÍFICO E ISONOMIA NA DISPONIBILIZAÇ ÃO DE RECURSOS PARA PESQUISA

Detalhamento:Criar fundo específico para pesquisa relacionada à extensão rural e equalizar a disponibilização de recursos que, muitas vezes, tem privilegiadoprojetos da região Nordeste em relação à região Norte.

EMBRAPA :

Há um programa em andamento, em parceria com o MDA, de multiplicação e distribuição de sementes de milho variedade a agricultoresfamiliares do Nordeste. Em menor escala, estamos trabalhando com algodão colorido, caju, mandioca, banana, aveias, trigo duplo propósito efeijão caupi.

Em maio/09 ocorreu o I Curso de Tecnologia e Gestão da Produção e do Comércio de Sementes pela Agricultura Familiar, em Lagoa Seca(PB), coordenado pela Embrapa Transferência de Tecnologia e voltado para associações e comunidades de produtores rurais da agriculturafamiliar e técnicos da extensão rural.

Fonte: www.embrapa. br

Detalhamento:

Criar mecanismos que propiciem ao segmento oportunidade de acesso a inovações tecnológicas geradas pela pesquisa deforma a contribuir para o aumento da competitividade e sustentabilidade, relativas a produção e comércio de sementes porparte da agricultura familiar.

SUGESTÃO 5.11VIABILIZAR O ACESSO DA AGRICULTURA FAMILIAR A SEMEN TES DE QUALIDADE

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 6 - PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

6.1 ARTICULAR POL ÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA INFRAESTRUTURA DE PRODU ÇÃO6.2 FORTALECER AS CADEIAS PRODUTIVAS REGIONAIS, NICHOS E CANAIS DE MERCADO6.3 AUMENTAR A PRODU ÇÃO, DIVERSIFICAR E AGREGAR VALOR AOS PRODUTOS DA AGR ICULTURA FAMILIAR6.4 DESENVOLVER / ESTIMULAR POL ÍTICAS PÚBLICAS PARA ESTIMULAR A COMERCIALIZA ÇÃO NA AGRICULTURA FAMILIAR6.5 ESTIMULAR A CRIA ÇÃO DE CENTRAIS DE COMERCIALIZA ÇÃO E CERTIFICA ÇÃO DE PRODUTOS

MDA/SDT:

A Secretaria de Desenvolvimento Territorial, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, priorizará o apoio às bases de serviços que fortalecerãoos sistemas estaduais. Todos os estados da federação possuem projetos com entidades parceiras que terão como principal meta a construção edefinição do Secafes em cada estado.

SUGESTÃO 6.1ARTICULAR POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA INFRAEST RUTURA DE PRODUÇÃO

Detalhamento:Articular Políticas Públicas de infraestrutura voltadas para:

1. beneficiamento, armazenamento, transporte e comercialização dos produtos da agricultura familiar, a fim de contribuir para a ampliação darenda dos produtores familiares;

2. ações específicas de infraestrutura na região Norte, onde o escoamento da produção é feito por meio fluvial;

3. implementar os Secafes – Sistemas Estaduais de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária;

4. criar mecanismos que garantam que o fluxo de insumos e matérias-primas (infraestrutura) aconteça em níveis locais - comunitários e/ouregionais;

5. investir na infra-estrutura municipal, priorizando a gestão da malha viária rural, para facilitar o escoamento da produção.

MDA/SAF/DATER:

Todos os convênios firmados com as Instituições oficiais de ATER, desde 2007, já contemplam ações da ATER em cadeias produtivas estaduaise/ou regionais. Desta forma, fortalecendo-as através de capacitação para técnicos e agricultores e com estratégias de atuação da ATER com osenvolvidos.

SUGESTÃO 6.2FORTALECER AS CADEIAS PRODUTIVAS REGIONAIS, NICHOS E CANAIS DE MERCADO

Detalhamento: 1. Trabalhar a cadeia produtiva como um todo: PAC - Produzir, Agregar e Comercializar;

2. Fortalecer as cadeias produtivas estratégicas de acordo com a especificidade regional e local, definidas em conjunto com o MSTTR - MovimentoSocial de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais;

3. Incentivar a agroindústria familiar de modo a estimular nichos de mercado específicos: agroecológicos, orgânicos, comércio justo etc.

4. Identificar empresas âncora que desempenham papel de liderança no âmbito de arranjos ou cadeias produtivas, para agilizar o processo decomercialização;

5. Viabilizar feiras regionais e estaduais e ampliar os mercados institucionais de comercialização.

"Uma das estratégias da Secretaria da Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para a geração de renda e agregação devalor é a diversificação da produção e da renda familiar. Para tanto conta com programas compostos por iniciativas nesta área: produtos emercados diferenciados, agroindústria familiar, turismo e artesanato, dentre outras. "

Fonte: www.mda.gov.br

Para maiores informações acesse:

http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/programas

SUGESTÃO 6.3AUMENTAR A PRODUÇÃO, DIVERSIFICAR E AGREGAR VALOR A OS PRODUTOS DA AGRICULTURA

FAMILIAR

Detalhamento: 1. Criar mecanismos para aumentar, diversificar e agregar valor à produção de alimentos, fibras, biocombustíveis e outras matérias-primas deorigem agropecuária e florestal, em escala suficiente para suprir as demandas interna e externa;

2. Promover investimento em normalização de produtos, criação de marcas e acesso a tecnologias de envasamento e embalagem.

"Criado em 2003, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) éuma das ações do Fome Zero e tem como objetivo garantir o acesso aalimentos em quantidade e regularidade necessárias às populações emsituação de insegurança alimentar e nutricional. Visa tambémcontribuir para a formação de estoques estratégicos e permitir aosagricultores familiares que armazenem seus produtos para que sejamcomercializados a preços mais justos, além de promover a inclusãosocial no campo. É executado por meio de parcerias entre o MDA, oMinistério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e oMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com governosestaduais e municipais, sociedade civil, organizações da agriculturafamiliar e rede de entidades socioassistenciais, por intermédio daConab . Para participar do PAA, o agricultor familiar precisa ter aDAP. Para saber mais, escreva para: [email protected] "

Fonte: http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/programas

SUGESTÃO 6.4DESENVOLVER / ESTIMULAR POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EST IMULAR A COMERCIALIZAÇÃO NA

AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento: 1. Desenvolver legislação e políticas públicas que privilegiem as culturas nativas da região, contemplando todos os elos da cadeia produtiva e comações específicas que assegurem o escoamento da produção e estimulem o processo de comercialização;

2. Assegurar a compra dos produtos da agricultura familiar pelo Governo, visando a ampliação da renda dos agricultores familiares na venda semlicitação de produtos da agricultura familiar para merenda escolar, exército, hospitais, PAA etc.;

3. Criar fundos garantidores de comercialização como forma de proteger a produção.

"Em julho de 2009 foi publicada a Lei 11.947/09 que determina autilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE(Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para aalimentação escolar, na compra de produtos da agriculturafamiliar e de suas organizações, priorizando os assentamentos dareforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas ecomunidades quilombolas (de acordo com o artigo 14). A nova Leifoi regulamentada pela Resolução nº 38 do Conselho Deliberativo doFNDE,que descreve os procedimentos operacionais que devem serobservados para venda dos produtos oriundos da agricultura familiaràs Entidades Executoras (Secretarias Estaduais de Educação e redesfederais de educação básica ou suas mantenedoras, que recebemrecursos diretamente do FNDE, responsáveis pela execução doPrograma Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). "

Fonte: www.mda.gov.br

Para maiores informações acesse o site:

http://comunidades.mda.gov.br/portal/saf/programas/alimentacaoescolar e escolha o link “Alimentação Escolar”.

MDA/SDT:

Ampliar o número de centrais de comercialização e qualificar a ação das centrais já existentes e realização de um encontro, em 2009, específicopara debater a situação das centrais e fomentar o surgimento de redes entre elas. Atualmente, existem 93 projetos de centrais implantadas e/ou emfase de implantação, apoiados pela Secretaria do Desenvolvimento Territorial, do Ministério do Desenvolvimento Agrário

SUGESTÃO 6.5ESTIMULAR A CRIAÇÃO DE CENTRAIS DE COMERCIALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS

Detalhamento: Estimular a criação de centrais de comercialização e certificação de produtos (associações, cooperativas etc) para produtos oriundos daagricultura familiar.

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 7 - ARTICULAÇÃO ENTRE OS AGENTES

7.1 CONSTRUIR ESTRATÉGIA DE APROXIMA ÇÃO VIA F ÓRUNS REGIONAIS E ESTADUAIS (TODOS OS ÓRGÃOS)

BB:

Desde 2006, o Banco do Brasil realiza periodicamente o Fórum BB da Agricultura Familiar com a participação das diversas entidades do segmentocom representatividade em nível nacional: MDA, movimentos sociais (Contag, Fetraf e MPA), Embrapa e Asbraer, além de Diretorias do Banco eda Fundação Banco do Brasil. O Fórum constitui-se em um espaço democrático e participativo, no qual são discutidas questões amplas, que vãodesde o crédito à questões que visem a melhoria da qualidade de vida no campo. O objetivo maior é sempre a busca de alternativas e soluções parao agricultor familiar. As reuniões são sempre documentadas em forma de ata, que é repassada aos órgãos participantes para condução dosencaminhamentos e para ampla divulgação, junto a suas jurisdicionantes estaduais.

O Banco tem estimulado, cada vez mais, suas Superintendências Estaduais a realizar / coordenar Fóruns da Agricultura Familiar, com a presençaampla de entidades do segmento, com os mesmos objetivos do Fórum Nacional: fortalecimento de parcerias e elevação do comprometimento detodos os envolvidos, de forma que possam ser construídas estratégias em comum, voltadas para a busca de soluções e melhorias da agriculturafamiliar, também em nível local.

SUGESTÃO 7.1CONSTRUIR ESTRATÉGIA DE APROXIMAÇÃO VIA FÓRUNS REGI ONAIS E ESTADUAIS ( TODOS OS

ÓRGÃOS)

Detalhamento: Realização de Fóruns Regionais / Estaduais para :

1. Elaborar conjuntamente Plano Estratégico de Atuação Integrada;

2. Discutir e criar soluções;

3. Implementar "Dia de Campo";

4. Utilizar o planejamento municipal como instrumento de consolidação da agricultura familiar;

5. Criar “banco de tecnologias” disponíveis para a agricultura familiar;

6. Desenvolver estratégias específicas para os segmentos historicamente excluídos: indígenas, quilombolas, pescadores

artesanais, ribeirinhos etc;

7. Estimular a permanência no campo, melhorando a qualidade de vida da família;

8. Implementar políticas e programa específicos de recuperação dos solos, sobretudo no semi-árido nordestino;

9. Compatibilizar as legislações com as especificidades da agricultura familiar para que tenham caráter educativo;

10. Unificar estratégias para disponibilização de tecnologias de produção e gestão;

11. Melhorar os níveis de adimplência do Pronaf "B"

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 8 - OUTROS

8.1 AMPLIAR E FORTALECER O PROGRAMA TERRIT ÓRIOS DA CIDADANIA8.2 FLEXIBILIZAR CRIT ÉRIOS PARA A LEGALIZA ÇÃO E FORMALIZA ÇÃO DE COOPERATIVAS

MDA/SDT:

O Programa Territórios da Cidadania foi ampliado: passou de 60, em 2008, para 129 territórios apoiados, em 2009 (1.851 municípios); o númerode órgãos federais participantes passou de 19 para 22; o montante de recursos destinados ao programa passou de R$ 12,6 bilhões em 2008, para R$23,5 bilhões em 2009 (oferta inicial do programa para 2009 que está sendo revista/ajustada).

Para obter mais informações do programa e o seu andamento, acessar o site do Portal da Cidadania: www.territoriosdacidadania.gov.br

SUGESTÃO 8.1AMPLIAR E FORTALECER O PROGRAMA TERRITÓRIOS DA CIDA DANIA

Detalhamento: Ampliar e fortalecer o Programa Territórios da Cidadania para que se viabilize a regularização fundiária e o acesso à terra.

MDA/ SDT:

Em julho/2009 foi realizado pela SDT/MDA o "I Encontro Nacional das Cooperativas de Produção e Comercialização da Agricultura FamiliarSolidária". SDT/MDA oportunizou aos movimentos sociais e cooperativos do Brasil, a realização de debate focado na adequação das leis e normasdo cooperativismo, considerando as realidades e especificidades da agricultura familiar.

SUGESTÃO 8.2FLEXIBILIZAR CRITÉRIOS PARA A LEGALIZAÇÃO E FORMALI ZAÇÃO DE COOPERATIVAS

Detalhamento:Flexibilizar os critérios de legalização das organizações da agricultura familiar, sobretudo na formalização das cooperativas.

WORKSHOP AGRICULTURA FAMILIARDISPONIBILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E GESTÃ O

TÓPICO 9 - ENCAMINHAMENTO AO CONDRAF

9.1 VINCULAR CURSO DE CAPACITA ÇÃO EM TECNOLOGIAS DE PRODU ÇÃO E GESTÃO AO PRODUTOR FAMILIAR COMO PR É-REQUISITO PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO, EM ESPECIAL, PARA O PRONAF GRUPO “ A”

9.2 CRIAR INCENTIVOS/B ÔNUS PARA A PRODUÇÃO ORGÂNICA / AGROECOL ÓGICA9.3 CRIAR TAXAS DE JUROS DIFERENCIADAS PARA PRODUTORES QUE POSSUAM ASSIST. TÉCNICA COM COMPROVADA

QUALIFICA ÇÃO9.4 LIBERAR RECURSOS DE FORMA ESCALONADA PARA O PRONAF FLORESTAL9.5 CONCEDER CRÉDITO PARA AQUISI ÇÃO DE BENS DE USO COMUNITÁRIO9.6 DESENVOLVER LINHA DE CR ÉDITO PARA FINANCIAMENTO DA HABITA ÇÃO RURAL9.7 CRIAR / AMPLIAR O N ÚMERO DE ESCOLAS TÉCNICAS AGRÍCOLAS9.8 ALTERAR/ ADAPTAR A GRADE CURRICULAR DAS UNIVERSIDAD ES PÚBLICAS PARA FORMA ÇÃO VOLTADA PARA A

AGRICULTURA FAMILIAR9.9 ESTIMULAR O FORTALECIMENTO DAS ORGANIZA ÇÕES - ASSOCIAÇÕES E COOPERATIVAS9.10 DESENVOLVER / ESTIMULAR A CRIA ÇÃO DE PLANO DE COMERCIALIZA ÇÃO ESPECÍFICO PARA A REGI ÃO AMAZ ÔNICA9.11 REVISAR MECANISMOS DE TRIBUTA ÇÃO DOS PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR9.12 AMPLIAR AS OP ÇÕES DE ARMAZENAGEM E FORMA ÇÃO DE ESTOQUES9.13 CONTRIBUIR PARA O ACESSO DA AGRICULTURA FAMILIAR A LEIL ÕES DE COMERCIALIZA ÇÃO9.14 AMPLIAR O ACESSO À TERRA E ESTRUTURAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS

Encaminhado ao CONDRAF:

Comitê de Assistência Técnica e Extensão Rural / Comitê de Desenvolvimento Territorial

SUGESTÃO 9.1VINCULAR CURSO DE CAPACITAÇÃO EM TECNOLOGIAS DE PRO DUÇÃO E GESTÃO AO PRODUTORFAMILIAR COMO PRÉ-REQUISITO PARA CONCESSÃO DO CRÉDI TO, EM ESPECIAL PARA O PRONAF

GRUPO “ A”

Detalhamento:1. Criar políticas públicas que vinculem a realização de cursos de capacitação em tecnologias de produção e gestão (com carga horária mínima)no período entressafras, por parte do agricultor como pré-requisito à concessão do crédito, em especial para atendimento das propostas do PronafGrupo "A";

2. Na renovação automática das operações de custeio, a assistência técnica deverá avaliar a necessidade do agricultor fazer o curso decapacitação prévio para continuar a receber a assistência creditícia.

Encaminhado ao CONDRAF:

Comitê de Agroecologia

SUGESTÃO 9.2CRIAR INCENTIVOS/BÔNUS PARA A PRODUÇÃO ORGÂNICA / A GROECOLÓGICA

Detalhamento:Criar incentivos/bônus para a agricultores familiares que optarem pela produção orgânica / agroecológica, com o objetivo de estimular estaspráticas.

Encaminhado ao CONDRAF:

Comitê de Assistência Técnica e Extensão Rural

SUGESTÃO 9.3CRIAR TAXAS DE JUROS DIFERENCIADAS PARA PRODUTORES QUE POSSUAM ASSISTÊNCIA

TÉCNICA COM COMPROVADA QUALIFICAÇÃO

Detalhamento:Criar taxa de juros diferenciada para produtores que possuam assistência técnica com comprovada qualificação.

Encaminhado ao CONDRAF:

Grupo Temático de Construção da Política Nacional

SUGESTÃO 9.4LIBERAR RECURSOS DE FORMA ESCALONADA PARA O PRONAF FLORESTAL E INSTITUIR O

PAGAMENTO POR SERVIÇO AMBIENTAL - PSA

Detalhamento:Liberar os recursos do Pronaf Florestal de forma escalonada – a cada 2 anos – como remuneração pelos serviços dos produtores nos tratosculturais, garantindo a subsistência do agricultor familiar até que a área comece a produzir e gerar renda.

Encaminhado ao CONDRAF:

Comitê de Desenvolvimento Territorial

SUGESTÃO 9.5CONCEDER CRÉDITO PARA AQUISIÇÃO DE BENS DE USO COMUNITÁRIO

Detalhamento:Incentivar a concessão do crédito às organizações sociais dos agricultores familiares, para aquisição de bens de uso comunitário - (Bens quepossam contribuir para a melhoria da qualidade de vida do produtor, não limitados aos equipamentos que já possam ser financiados de formagrupal)

Encaminhado ao CONDRAF:

Grupo Temático da Juventude Rural e/ou Comitê de Desenvolvimento Territorial

SUGESTÃO 9.6DESENVOLVER LINHA DE CRÉDITO PARA FINANCIAMENTO DA HABITAÇÃO RURAL

Detalhamento:Incentivar a criação de linhas de financiamento específicas para habitação rural, principalmente para jovens, a fim de contribuir para suapermanência no campo. (sugestão no sentido de propor programa/linha de financiamento imobiliário específico para o meio rural ou para articulação com oPrograma " Minha Casa, Minha Vida", lançado pelo Governo Federal, em 13.04.09)

Encaminhado ao CONDRAF:

Grupo Temático da Juventude Rural, articulado com o MEC para que a capacitação dos professores das escolas técnicas agrícolas contemplem arealidade dos jovens do campo, ressaltando as escolas construídas nos territórios rurais.

SUGESTÃO 9.7CRIAR / AMPLIAR O NÚMERO DE ESCOLAS TÉCNICAS AGRÍCO LAS

Detalhamento:1. Criar/ampliar o número de escolas técnicas agrícolas, onde seja priorizada a formação de jovens agricultores(as) familiares, utilizando-se demódulos teóricos e práticos e incluindo no currículo noções de empreendedorismo, de modo a contribuir com o intercâmbio de conhecimentosespecíficos da agricultura familiar.

2.Buscar alinhamento de ações de forma a contribuir com o processo de tornar disponível novas tecnologias de produção e gestão para aagricultura familiar.

Encaminhado ao CONDRAF:

Encaminhar/ articular com o Ministério da Educação

SUGESTÃO 9.8ALTERAR/ ADAPTAR A GRADE CURRICULAR DAS UNIVERSIDAD ES PÚBLICAS PARA FORMAÇÃO

VOLTADA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:Alterar/adaptar a grade curricular das universidades públicas com objetivo de formação voltada para as práticas e métodos da agricultura familiar.

Encaminhado ao CONDRAF:

Grupo Temático da Construção da Política Nacional

SUGESTÃO 9.9ESTIMULAR O FORTALECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES - ASSOC IAÇÕES E COOPERATIVAS

Detalhamento:Fortalecer as organizações - associações e cooperativas – de modo a promover maior participação dos agricultores familiares nas várias etapas dacadeia produtiva, fazendo com que essa modalidade de agricultura não seja vista como mera fornecedora de matérias-primas.

Encaminhado ao CONDRAF:

Grupo Temático da Construção da Política Nacional

SUGESTÃO 9.10DESENVOLVER / ESTIMULAR A CRIAÇÃO DE PLANO DE COMER CIALIZAÇÃO ESPECÍFICO PARA A

REGIÃO AMAZÔNICA

Detalhamento:Observar as especificidades da região amazônica para melhor implementação dos processos de comercialização dos produtos oriundos daagricultura familiar, coletando subsídios para criação de um plano de comercialização específico, lembrando que, embora seja uma das principaisatividades, nem todos os produtores se adaptam ao extrativismo.

Encaminhado ao CONDRAF:

Grupo Temático da Construção da Política Nacional

SUGESTÃO 9.11REVISAR MECANISMOS DE TRIBUTAÇÃO DOS PRODUTOS DA AG RICULTURA FAMILIAR

Detalhamento:Revisar os mecanismos de tributação dos produtos da agricultura familiar e dos povos da floresta.

Encaminhado ao CONDRAF:

Grupo Temático da Construção da Política Nacional

SUGESTÃO 9.12AMPLIAR AS OPÇÕES DE ARMAZENAGEM E FORMAÇÃO DE ESTO QUES

Detalhamento:Ampliar as opções para armazenagem e formação de estoques de produtos da agricultura familiar.

Encaminhado ao CONDRAF:

Grupo Temático da Construção da Política Nacional

SUGESTÃO 9.13CONTRIBUIR PARA O ACESSO DA AGRICULTURA FAMILIAR A LEILÕES DE COMERCIALIZAÇÃO

Detalhamento:Contribuir com o processo de comercialização de produtos da agricultura familiar

Encaminhado ao CONDRAF:

Comitê de Fundo de Terras e Reordenamento Agrário

SUGESTÃO 9.14AMPLIAR O ACESSO À TERRA E ESTRUTURAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS

Detalhamento:Ampliar o acesso à terra e estruturação dos assentamentos da reforma agrária.