wege3 - jornal do acionista nº 14

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As demonstrações financeiras completas foram revisadas pela Ernst & Young Auditores Independentes, não contendo ressalvas, e estão disponíveis na sede da empresa e no site: www.weg.net/ri. WEG E 3 O JORNAL DO ACIONISTA 3 Trimestre - 2009 - N o 14 Resultados do terceiro trimestre Valores em R$ Mil 3T09 2T09 % 3T08 % Receita Operacional Bruta 1.282.506 1.250.193 2,6% 1.488.671 -13,8% Mercado Interno 889.302 808.355 10,0% 967.507 -8,1% Mercado Externo 393.200 441.838 -11,0% 521.164 -24,6% Mercado Externo em US$ 210.840 213.396 -1,2% 309.874 -32,0% Receita Operacional Líquida 1.055.465 1.029.945 2,5% 1.223.272 -13,7% Lucro Operacional Bruto 402.210 294.175 36,7% 435.670 -7,7% Margem Bruta 38,1% 28,6% 35,6% Lucro Líquido do Trimestre 160.103 129.670 23,5% 167.130 -4,2% Margem Líquida 15,2% 12,6% 13,7% EBITDA 254.840 172.925 47,4% 300.150 -15,1% Margem EBITDA 24,1% 16,8% 24,5% Os resultados obtidos neste terceiro trimestre de 2009 demonstram que os efeitos da crise financeira mundial começam a ser superados, ainda que em ritmo lento e gradual. A Receita Operacional Bruta no terceiro trimestre foi de R$ 1.282,5 milhões, 13,8% abaixo da obtida no mesmo período de 2008, mas 2,6% acima do segundo trimestre de 2009. A Receita Operacional Líquida, de R$ 1.055,5 milhões, teve comportamento similar, com queda de 13,7% em relação ao ano anterior e alta de 2,5% em relação ao último trimestre. O desempenho no mercado doméstico foi melhor do que no exterior. A tendência de recuperação pode ser mais facilmente observada pelos resultados obtidos no EBITDA (lucro antes de juros, impostos e despesas de depreciação e amortização), que caiu 15% em relação ao ano anterior mas mostrou alta de 47,4% em relação ao trimestre anterior. No Lucro Líquido as variação foram igualmente expressivas e o resultado de R$ 160 milhões foi 4% abaixo do terceiro trimestre de 2008, mas 23,5% acima do segundo trimestre de 2009. A recuperação da ocupação da capacidade produtiva em alguns segmentos, controle de custos e despesas, aumento de eficiência operacional e da produtividade, entre outros ajustes operacionais, foram os principais responsáveis pela recuperação das margens neste trimestre. De acordo com Harry Schmelzer Jr., presidente executivo da WEG, é necessário fortalecer ainda mais as ações voltadas a aumento de eficiência e produtividade, buscando a criação de valor em todas as atividades e apostando em iniciativas como o Programa de Melhoria Contínua, com o objetivo final de garantir competitividade. “O retorno do crescimento da WEG e a continuidade de nossa trajetória de sucesso dependem destes esforços”, destacou o presidente. Aumento da produtividade e redução de custos traz melhores resultados neste trimestre. O desafio é garantir a competitividade.

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WEGE3, o Jornal do Acionista WEG, edição 14 referente ao 3º trimestre de 2009

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Page 1: WEGE3 - Jornal do Acionista nº 14

WEGE3 é publicado pela Comunicação Institucional da WEG | www.weg.net | [email protected] | Coordenação: Andressa Cristina Pereira (SC 02416 JP). Produção: Sine Qua Non Serviços de Comunicação | www.sqn.com.br | As matérias do WEGE3 podem ser reproduzidas à vontade, citando fonte e autor. Filiado à Aberje. Tiragem desta edição: 13.000 exemplares. Distribuição dirigida.

Com a troca de equipamentos standard pela linha Wmagnet, Buettner e Teka ganham mais produtividade e ainda economizam energia

Soluções WEG garantem mais eficiência para a Indústria Têxtil

Às vezes, uma medida simples produz resultados além da expectativa. Foi o que aconteceu na Buettner e na Teka, duas gigantes catarinenses do setor têxtil.

Na Buettner, a troca dos motores standard pelos modelos de alta-eficiência WMagnet nas máquinas filatórias (máquinas que transformam o algodão em pluma em fio) fez com que o aproveitamento dos equipamentos aumentasse em 80%. A mudança e a otimização do processo provocaram ainda uma redução de 33% no consumo de energia. O resultado foi economia no custo de produção e o consequente ganho na rentabilidade final.

Os motores foram inicialmente instalados em três dos 45 filatórios da empresa.“No primeiro pacote adquirimos três WMagnet. Agora vamos comprar mais três. A meta é substituir todos em três anos”, revela Aires Fantoni, supervisor de Manutenção Elétrica da Buettner.

Na Teka a substituição, na máquina de engomar fio para urdume, do motor original pelo conjunto motor WMagnet + drive System de 15 KW também apresentou ganho de produtividade. Além da redução de custos de manutenção e de horas de máquina parada, variação de velocidade do motor com torque constante (que se traduz em economia de energia) e mais potência na operação, garantiu maior

versatilidade no controle de velocidade, o que é primordial para a qualidade da engomagem, processo anterior à produção do tecido na Tecelagem.

Localizadas em Blumenau (SC), as duas empresas estão na lista das maiores fabricantes de artigos de cama, mesa e banho da América Latina.

As demonstrações financeiras completas foram revisadas pela Ernst & Young Auditores Independentes, não contendo ressalvas, e estão disponíveis na sede da empresa e no site: www.weg.net/ri.

WEGE3O JORNAL DO ACIONISTA 3 Trimestre - 2009 - No 14

Resultados do terceiro trimestre

Valores em R$ Mil

3T09 2T09 % 3T08 %

Receita Operacional Bruta 1.282.506 1.250.193 2,6% 1.488.671 -13,8%

Mercado Interno 889.302 808.355 10,0% 967.507 -8,1%

Mercado Externo 393.200 441.838 -11,0% 521.164 -24,6%

Mercado Externo em US$ 210.840 213.396 -1,2% 309.874 -32,0%

Receita Operacional Líquida 1.055.465 1.029.945 2,5% 1.223.272 -13,7%

Lucro Operacional Bruto 402.210 294.175 36,7% 435.670 -7,7%

Margem Bruta 38,1% 28,6% 35,6%

Lucro Líquido do Trimestre 160.103 129.670 23,5% 167.130 -4,2%

Margem Líquida 15,2% 12,6% 13,7%

EBITDA 254.840 172.925 47,4% 300.150 -15,1%

Margem EBITDA 24,1% 16,8% 24,5%

Os resultados obtidos neste terceiro trimestre de 2009 demonstram que os efeitos da crise financeira mundial começam a ser superados, ainda que em ritmo lento e gradual. A Receita Operacional Bruta no terceiro trimestre foi de R$ 1.282,5 milhões, 13,8% abaixo da obtida no mesmo período de 2008, mas 2,6% acima do segundo trimestre de 2009. A Receita Operacional Líquida, de R$ 1.055,5 milhões, teve comportamento similar, com queda de 13,7% em relação ao ano anterior e alta de 2,5% em relação ao último trimestre. O desempenho no mercado doméstico foi melhor do que no exterior.A tendência de recuperação pode ser mais facilmente observada pelos resultados obtidos no EBITDA (lucro antes de juros, impostos e despesas de depreciação e amortização), que caiu 15% em relação ao ano anterior mas mostrou alta de 47,4% em relação ao trimestre anterior. No Lucro Líquido as variação foram igualmente expressivas e o resultado de R$ 160 milhões foi 4% abaixo do terceiro trimestre de 2008, mas 23,5% acima do

segundo trimestre de 2009. A recuperação da ocupação da capacidade produtiva em alguns segmentos, controle de custos e despesas, aumento de eficiência operacional e da produtividade, entre outros ajustes operacionais, foram os principais responsáveis pela recuperação das margens neste trimestre. De acordo com Harry Schmelzer Jr., presidente executivo da WEG,

é necessário fortalecer ainda mais as ações voltadas a aumento de eficiência e produtividade, buscando a criação de valor em todas as atividades e apostando em iniciativas como o Programa de Melhoria Contínua, com o objetivo final de garantir competitividade. “O retorno do crescimento da WEG e a continuidade de nossa trajetória de sucesso dependem destes esforços”, destacou o presidente.

Aumento da produtividade e redução de custos traz melhores resultados neste trimestre. O desafio é garantir a competitividade.

Page 2: WEGE3 - Jornal do Acionista nº 14

WEG no pódio da LiderançaEmpresa está entre as cinco melhores da América Latina em Liderança e Desenvolvimento de Talentos, conforme ranking realizado pela Hewitt Associates

www.weg.net

Alidor Lueders, Diretor Administrativo e de Relações com Investidores da WEG

Este terceiro trimestre marcou o aniversário do agravamento da crise financeira internacional. Ao longo deste ano enfrentamos duros testes à sustentabilidade do nosso modelo de negócios, com uma recessão sincronizada nos diversos mercados e segmentos que colocou à prova nossa estratégia de diversificação. Entendemos que estes momentos de profunda incerteza foram superados e os resultados obtidos neste trimestre de certa forma confirmam nossa expectativa deque a recuperação dos mercados vai acontecer de forma gradual.

Os nossos diferentes negócios apresentaram comportamentos diversos ao longo deste terceiro trimestre, resultando em queda de 13% na Receita Bruta Consolidada em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, afetada principalmente pelo desempenho no mercado externo. Os produtos de “ciclo curto”, como motores para uso doméstico, continuaram a mostrar forte recuperação em

resposta ao reaquecimento do mercado de bens de consumo durável no Brasil.

No negócio de equipamentos eletroeletrônicos industriais o ritmo desta recuperação tem sido moderado pelo ritmo

Foco no retorno sobre o investimentoainda lento dos investimentos em capacidade industrial. Nos negócios caracterizados por longos ciclos de maturação, como GTD, continuamos a atender nossa carteira de pedidos.

Continuamos empreendendo esforços para recuperação das margens, com ênfase principalmente para o interior da Companhia, no controle de custos e despesas, no aumento de eficiência operacional e na busca de melhorias nos processos. Os primeiros resultados destes esforços, que já eram aparentes nos últimos trimestres, são agora ainda mais claros no terceiro trimestre. A recuperação da margem bruta foi decorrente destes ajustes operacionais, da maior estabilidade dos custos das matérias primas, da melhor diluição de custos de transformação e impacto favorável decorrente da entrega, e consequente reconhecimento dos resultados, de alguns projetos mais rentáveis. Parte relevante destes impactos é recorrente e, salvo uma nova deterioração da demanda, deverá continuar a produzir resultados favoráveis.

Continuaremos, ao longo dos próximos meses, perseverando nestes ajustes e esforços de aumento de produtividade e reforçando o foco no retorno sobre o capital investido como principal medida de desempenho da WEG.

Em 23 de março, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), de R$ 32,7 milhões (R$ 27,8 milhões líquidos de imposto de renda para os acionistas). Os acionistas em 23 de março de 2009 receberam R$ 0,045 por ação, líquido de imposto de renda;

Em 16 de junho, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), de R$ 29,1 milhões (R$ 24,7 milhões líquidos de imposto de renda para os acionistas). Os acionistas em 16 de junho de 2009 receberam R$ 0,040 por ação, líquido de imposto de renda;

Em 23 de julho o Conselho de Administração aprovou o pagamento de “Dividendos Intermediários”, relativos ao primeiro semestre de 2009, no valor total de R$ 71,0 milhões. Os acionistas registrados em 23 de julho receberam R$ 0,115 por ação, sem retenção de imposto de renda. O valor total dos Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Intermediários declarados no primeiro semestre de 2009 foi de R$ 132,8 milhões, equivalentes a 53% do lucro líquido obtido no período. Após a retenção do imposto de renda na fonte, o valor líquido é de R$ 0,20 por ação.

A partir de 13 de agosto realizamos o pagamento dos proventos referentes à remuneração aos acionistas que foram declarados ao longo do primeiro semestre de 2009, conforme ao lado:

Remuneraçãodos acionistas

Desempenho das AçõesA cotação das ações ordinárias WEG passou de R$ 14,19 em 30 de setembro de 2008 para R$ 16,88 em 30 de setembro de 2009, com alta nominal de 19%. Considerando-se os dividendos e juros sobre capital próprio declarados no período, a alta foi de 23%.

O volume médio diário negociado no 3T09 foi de R$ 6,6 milhões, 6,5% maior do que o volume médio do 3T08. Ao longo do trimestre foram realizados 35.007 negócios (26.379 negócios no 3T08), envolvendo 28,8 milhões de ações (23,0 milhões de ações no 3T08) e movimentando R$ 423,8 milhões (R$ 404,1 milhões no 3T08).

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Acreditar nas pessoas dá resultado. Por apostar nesta ideia, a WEG acaba de conquistar mais um importante prêmio internacional. A empresa está entre as cinco melhores da América Latina em Liderança e Desenvolvimento de Talentos, conforme o ranking Top Companies for Leaders 2009. O estudo, realizado pela Hewitt Associates - uma empresa global de consultoria de RH –, é realizado a cada dois anos em parceria com a revista Fortune, o RBL Group e a Época Negócios no Brasil.

O ranking, já divulgado nos sites das Revistas Fortune e Época Negócios, será publicado com mais informações na edição de dezembro da Época Negócios. Mais de 500 empresas localizadas no mundo todo concorreram ao prêmio. No Brasil, 87 companhias se inscreveram no processo, com 15 entre as finalistas. Considerado o mais completo estudo de liderança no mundo, o ranking tem o objetivo de avaliar como as empresas escolhem e desenvolvem seus líderes e determinar a correlação entre as práticas de liderança e os resultados financeiros da empresa.

“Os líderes das organizações escolhidas são apaixonados e comprometidos. Eles têm um foco intenso no desenvolvimento de

talentos e destacam-se por serem práticos, relevantes e alinhados com os objetivos de negócio - nos bons e nos maus tempos. Esta cultura não só define a WEG como uma das Top Companies for Leaders na América Latina, como também diferencia os negócios que alcançaram o sucesso daqueles que não obtiveram êxito durante a crise econômica”, diz Thais Blanco, líder regional da Prática de Liderança da Hewitt.

Page 3: WEGE3 - Jornal do Acionista nº 14

WEG no pódio da LiderançaEmpresa está entre as cinco melhores da América Latina em Liderança e Desenvolvimento de Talentos, conforme ranking realizado pela Hewitt Associates

www.weg.net

Alidor Lueders, Diretor Administrativo e de Relações com Investidores da WEG

Este terceiro trimestre marcou o aniversário do agravamento da crise financeira internacional. Ao longo deste ano enfrentamos duros testes à sustentabilidade do nosso modelo de negócios, com uma recessão sincronizada nos diversos mercados e segmentos que colocou à prova nossa estratégia de diversificação. Entendemos que estes momentos de profunda incerteza foram superados e os resultados obtidos neste trimestre de certa forma confirmam nossa expectativa deque a recuperação dos mercados vai acontecer de forma gradual.

Os nossos diferentes negócios apresentaram comportamentos diversos ao longo deste terceiro trimestre, resultando em queda de 13% na Receita Bruta Consolidada em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, afetada principalmente pelo desempenho no mercado externo. Os produtos de “ciclo curto”, como motores para uso doméstico, continuaram a mostrar forte recuperação em

resposta ao reaquecimento do mercado de bens de consumo durável no Brasil.

No negócio de equipamentos eletroeletrônicos industriais o ritmo desta recuperação tem sido moderado pelo ritmo

Foco no retorno sobre o investimentoainda lento dos investimentos em capacidade industrial. Nos negócios caracterizados por longos ciclos de maturação, como GTD, continuamos a atender nossa carteira de pedidos.

Continuamos empreendendo esforços para recuperação das margens, com ênfase principalmente para o interior da Companhia, no controle de custos e despesas, no aumento de eficiência operacional e na busca de melhorias nos processos. Os primeiros resultados destes esforços, que já eram aparentes nos últimos trimestres, são agora ainda mais claros no terceiro trimestre. A recuperação da margem bruta foi decorrente destes ajustes operacionais, da maior estabilidade dos custos das matérias primas, da melhor diluição de custos de transformação e impacto favorável decorrente da entrega, e consequente reconhecimento dos resultados, de alguns projetos mais rentáveis. Parte relevante destes impactos é recorrente e, salvo uma nova deterioração da demanda, deverá continuar a produzir resultados favoráveis.

Continuaremos, ao longo dos próximos meses, perseverando nestes ajustes e esforços de aumento de produtividade e reforçando o foco no retorno sobre o capital investido como principal medida de desempenho da WEG.

Em 23 de março, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), de R$ 32,7 milhões (R$ 27,8 milhões líquidos de imposto de renda para os acionistas). Os acionistas em 23 de março de 2009 receberam R$ 0,045 por ação, líquido de imposto de renda;

Em 16 de junho, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), de R$ 29,1 milhões (R$ 24,7 milhões líquidos de imposto de renda para os acionistas). Os acionistas em 16 de junho de 2009 receberam R$ 0,040 por ação, líquido de imposto de renda;

Em 23 de julho o Conselho de Administração aprovou o pagamento de “Dividendos Intermediários”, relativos ao primeiro semestre de 2009, no valor total de R$ 71,0 milhões. Os acionistas registrados em 23 de julho receberam R$ 0,115 por ação, sem retenção de imposto de renda. O valor total dos Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Intermediários declarados no primeiro semestre de 2009 foi de R$ 132,8 milhões, equivalentes a 53% do lucro líquido obtido no período. Após a retenção do imposto de renda na fonte, o valor líquido é de R$ 0,20 por ação.

A partir de 13 de agosto realizamos o pagamento dos proventos referentes à remuneração aos acionistas que foram declarados ao longo do primeiro semestre de 2009, conforme ao lado:

Remuneraçãodos acionistas

Desempenho das AçõesA cotação das ações ordinárias WEG passou de R$ 14,19 em 30 de setembro de 2008 para R$ 16,88 em 30 de setembro de 2009, com alta nominal de 19%. Considerando-se os dividendos e juros sobre capital próprio declarados no período, a alta foi de 23%.

O volume médio diário negociado no 3T09 foi de R$ 6,6 milhões, 6,5% maior do que o volume médio do 3T08. Ao longo do trimestre foram realizados 35.007 negócios (26.379 negócios no 3T08), envolvendo 28,8 milhões de ações (23,0 milhões de ações no 3T08) e movimentando R$ 423,8 milhões (R$ 404,1 milhões no 3T08).

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Acreditar nas pessoas dá resultado. Por apostar nesta ideia, a WEG acaba de conquistar mais um importante prêmio internacional. A empresa está entre as cinco melhores da América Latina em Liderança e Desenvolvimento de Talentos, conforme o ranking Top Companies for Leaders 2009. O estudo, realizado pela Hewitt Associates - uma empresa global de consultoria de RH –, é realizado a cada dois anos em parceria com a revista Fortune, o RBL Group e a Época Negócios no Brasil.

O ranking, já divulgado nos sites das Revistas Fortune e Época Negócios, será publicado com mais informações na edição de dezembro da Época Negócios. Mais de 500 empresas localizadas no mundo todo concorreram ao prêmio. No Brasil, 87 companhias se inscreveram no processo, com 15 entre as finalistas. Considerado o mais completo estudo de liderança no mundo, o ranking tem o objetivo de avaliar como as empresas escolhem e desenvolvem seus líderes e determinar a correlação entre as práticas de liderança e os resultados financeiros da empresa.

“Os líderes das organizações escolhidas são apaixonados e comprometidos. Eles têm um foco intenso no desenvolvimento de

talentos e destacam-se por serem práticos, relevantes e alinhados com os objetivos de negócio - nos bons e nos maus tempos. Esta cultura não só define a WEG como uma das Top Companies for Leaders na América Latina, como também diferencia os negócios que alcançaram o sucesso daqueles que não obtiveram êxito durante a crise econômica”, diz Thais Blanco, líder regional da Prática de Liderança da Hewitt.

Page 4: WEGE3 - Jornal do Acionista nº 14

WEGE3 é publicado pela Comunicação Institucional da WEG | www.weg.net | [email protected] | Coordenação: Andressa Cristina Pereira (SC 02416 JP). Produção: Sine Qua Non Serviços de Comunicação | www.sqn.com.br | As matérias do WEGE3 podem ser reproduzidas à vontade, citando fonte e autor. Filiado à Aberje. Tiragem desta edição: 13.000 exemplares. Distribuição dirigida.

Com a troca de equipamentos standard pela linha Wmagnet, Buettner e Teka ganham mais produtividade e ainda economizam energia

Soluções WEG garantem mais eficiência para a Indústria Têxtil

Às vezes, uma medida simples produz resultados além da expectativa. Foi o que aconteceu na Buettner e na Teka, duas gigantes catarinenses do setor têxtil.

Na Buettner, a troca dos motores standard pelos modelos de alta-eficiência WMagnet nas máquinas filatórias (máquinas que transformam o algodão em pluma em fio) fez com que o aproveitamento dos equipamentos aumentasse em 80%. A mudança e a otimização do processo provocaram ainda uma redução de 33% no consumo de energia. O resultado foi economia no custo de produção e o consequente ganho na rentabilidade final.

Os motores foram inicialmente instalados em três dos 45 filatórios da empresa.“No primeiro pacote adquirimos três WMagnet. Agora vamos comprar mais três. A meta é substituir todos em três anos”, revela Aires Fantoni, supervisor de Manutenção Elétrica da Buettner.

Na Teka a substituição, na máquina de engomar fio para urdume, do motor original pelo conjunto motor WMagnet + drive System de 15 KW também apresentou ganho de produtividade. Além da redução de custos de manutenção e de horas de máquina parada, variação de velocidade do motor com torque constante (que se traduz em economia de energia) e mais potência na operação, garantiu maior

versatilidade no controle de velocidade, o que é primordial para a qualidade da engomagem, processo anterior à produção do tecido na Tecelagem.

Localizadas em Blumenau (SC), as duas empresas estão na lista das maiores fabricantes de artigos de cama, mesa e banho da América Latina.

As demonstrações financeiras completas foram revisadas pela Ernst & Young Auditores Independentes, não contendo ressalvas, e estão disponíveis na sede da empresa e no site: www.weg.net/ri.

WEGE3O JORNAL DO ACIONISTA 3 Trimestre - 2009 - No 14

Resultados do terceiro trimestre

Valores em R$ Mil

3T09 2T09 % 3T08 %

Receita Operacional Bruta 1.282.506 1.250.193 2,6% 1.488.671 -13,8%

Mercado Interno 889.302 808.355 10,0% 967.507 -8,1%

Mercado Externo 393.200 441.838 -11,0% 521.164 -24,6%

Mercado Externo em US$ 210.840 213.396 -1,2% 309.874 -32,0%

Receita Operacional Líquida 1.055.465 1.029.945 2,5% 1.223.272 -13,7%

Lucro Operacional Bruto 402.210 294.175 36,7% 435.670 -7,7%

Margem Bruta 38,1% 28,6% 35,6%

Lucro Líquido do Trimestre 160.103 129.670 23,5% 167.130 -4,2%

Margem Líquida 15,2% 12,6% 13,7%

EBITDA 254.840 172.925 47,4% 300.150 -15,1%

Margem EBITDA 24,1% 16,8% 24,5%

Os resultados obtidos neste terceiro trimestre de 2009 demonstram que os efeitos da crise financeira mundial começam a ser superados, ainda que em ritmo lento e gradual. A Receita Operacional Bruta no terceiro trimestre foi de R$ 1.282,5 milhões, 13,8% abaixo da obtida no mesmo período de 2008, mas 2,6% acima do segundo trimestre de 2009. A Receita Operacional Líquida, de R$ 1.055,5 milhões, teve comportamento similar, com queda de 13,7% em relação ao ano anterior e alta de 2,5% em relação ao último trimestre. O desempenho no mercado doméstico foi melhor do que no exterior.A tendência de recuperação pode ser mais facilmente observada pelos resultados obtidos no EBITDA (lucro antes de juros, impostos e despesas de depreciação e amortização), que caiu 15% em relação ao ano anterior mas mostrou alta de 47,4% em relação ao trimestre anterior. No Lucro Líquido as variação foram igualmente expressivas e o resultado de R$ 160 milhões foi 4% abaixo do terceiro trimestre de 2008, mas 23,5% acima do

segundo trimestre de 2009. A recuperação da ocupação da capacidade produtiva em alguns segmentos, controle de custos e despesas, aumento de eficiência operacional e da produtividade, entre outros ajustes operacionais, foram os principais responsáveis pela recuperação das margens neste trimestre. De acordo com Harry Schmelzer Jr., presidente executivo da WEG,

é necessário fortalecer ainda mais as ações voltadas a aumento de eficiência e produtividade, buscando a criação de valor em todas as atividades e apostando em iniciativas como o Programa de Melhoria Contínua, com o objetivo final de garantir competitividade. “O retorno do crescimento da WEG e a continuidade de nossa trajetória de sucesso dependem destes esforços”, destacou o presidente.

Aumento da produtividade e redução de custos traz melhores resultados neste trimestre. O desafio é garantir a competitividade.