Webinar 3Fala de especialistas em educação no mundo 4.0

Unidade de Transformação Digital (UTD)

Abril de 2020

EXTRATO DE DADOS E ESTATÍSTICASADRYELLE PEDROSA FONTES

Pesquisa da Deloitte “Tendências Globais de Capital Humano 2019”, que entrevistou mais de 10 mil líderes de empresas em quase 120 países, revelou que esse o tema capital humano é considerado mais importante e urgente para o sucesso das organizações.

Pesquisa da CNI (Sondagem Especial da industria 4.0) também aponta que a ausência de profissinais qualificados é considerado por mais de 30% das empreas como o principal gargalo para inserção das empresas no universo 4.0.

Globalmente, cerca de 45% dos empregadores afirmam ter problemas para preencher vagas devido à falta de

candidatos com qualificações adequadas. Manpower Group Survey (2018). ManpowerGroup Talent Shortage Survey. Milwaukee, WI, EUA. Disponível em: https://bit.ly/3drmuEX

Ao mesmo tempo, cerca de 71 milhões de jovens em todo o mundo estão desempregados. OIT (2017). Global Employment Trends for Youth 2017. Paths to a better working future. OIT, Genebra. Disponível em: https://bit.ly/2xfERfI

Esse desequilíbrio entre a oferta e a demanda por trabalhadores qualificados é bem evidente no setor no Tecnologia da Informação e Comunicação. Segundo levantamento da Brasscom, para que o setor de TIC

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possa crescer nos próximos anos, deverão ser demandados 70 mil profissionais ao ano até 2024. No entanto, hoje no Brasil são formadas 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano.

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estima que cerca de 30 milhões de empregos corram riscos de automatização até 2026.

Estudo ABDI (ARAÚJO, R. e RIBEIRO, R., 2019) , com vistas a investigar os riscos de automação no mercado de trabalho brasileiro, replica a metodologia desenvolvida pela OCDE com base em dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), estimando em cerca de 20 milhões os trabalhadores em ocupações com probabilidade de automação maior que 50% em 2017.

Segundo o Fórum Economico Munidal (2018), The Future of Jobs a criação de novas ocupações deve mais do que compensar a retração das funções em declínio, promovendo uma geração líquida de empregos. Segundo dados do Fórum, a nova economia pode levar à criação de 133 milhões de novos empregos e, simultaneamente, à obsolescência de 75 milhões de empregos no período entre 2018-2022.

Segundo o linkedin, entre as 15 profissoes mais promissoras para os proximos anos, pelo menos 10 estão no segmento de tecnologia da

informação e comunicação. Fonte: https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2020/01/09/levantamento-do-linkedin-mostra-15-profissoes-em-alta-para-2020.ghtml

Pesquisa do World Economic Forum (2020), Jobs of Tomorrow: Mapping Opportunity in the New Economy, apresenta o conjunto de profissões em crescente demanda, aquelas emergentes e as habilidades a elas associadas. Segundo o relatório, são sete os principais grupos profissionais mais procurados: dados e inteligência artificial; engenharia e computação em nuvem; pessoas e cultura; desenvolvimento de produtos; vendas, marketing e conteúdo; economia de assistência/cuidado (“care economy”); e economia verde (“green economy”).

Os jovens no Brasil não estão atentos a essas necessidades de formação. Uma pesquisa da ABDI com 2 mil brasileiros com idades entre 16 e 29 anos aponta que somente 20% dos entrevistados têm ideia de que as profissões do futuro estarão na àrea de tecnologia. Quando perguntados sobre quais carreiras pretendem seguir, a maioria indicou carreiras tradicionais, como: médico, advogado, administrador.

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