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unicipal de Educação PLANO MUNICIPALDECONTINGÊNCIA/COVID- 19 Prevenção, Monitoramento e Controle da Disseminação da COVID-19 nas Instituições Educacionais da Rede Públicae Privada 1

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unicipal de Educação

PLANO

MUNICIPALDECONTINGÊNCIA/COVID-19

Prevenção, Monitoramento e Controle da Disseminação da COVID-19 nas Instituições Educacionais da Rede Públicae Privada

Secretaria Municipal de Educação de Indaial - SC2020

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Prefeitura Municipal de Indaial Secretaria Municipal de Educação

COMITÊ INTERSETORIAL MUNICIPAL E COMISSÃO LOCAL DE GERENCIAMENTO E

MONITORAMENTO DAS AÇÕES DE RETORNO ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS

Este Plano de Contingência foi elaborado e aprovado pelo Comitê Intersetorial Municipal e

Comissão Local de Gerenciamento e Monitoramento das Ações de Retorno às Atividades

Presenciaisde Indaial e segue o modelo do Plano Estadual de Contingência para a Educação,

disponível em: https://drive.google.com/file/d/17yM5OblzRyHHYqgFmRTUmKVxopobP8Wa/view?

usp=sharingconforme determinado na PORTARIA CONJUNTA nº 750/2020 SED/SES/DCSC de 25 de

setembro de 2020.

Prefeito Municipal

André Luiz Moser

Secretário de Educação

Jairo Gebien

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Prefeitura Municipal de Indaial Secretaria Municipal de Educação

REPRESENTATIVIDADE NA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA

Secretaria de Educação do Município

Secretaria de Educação do Estado

Secretaria de Saúde

Secretaria de Administração e Finanças

Secretaria de Desenvolvimento Social

Vigilância Epidemiológica e Vigilância Sanitária

Defesa Civil Municipal

Técnico de Segurança do Trabalho

Direção da Educação Infantil da Rede Municipal

Direção do Ensino Fundamental da Rede Municipal

Direção da Educação Infantil da Rede Privada

Direção do Ensino Fundamental e Médio da Rede Privada

Coordenação Geral Administrativa da Secretaria de Educação

Coordenação Geral Educacional da Secretaria de Educação

Coordenação de Recursos Humanos Municipal

Coordenação do Transporte Escolar Municipal

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

COMED – Conselho Municipal de Educação

CACS-FUNDEB – Conselho de Acompanhamento e Controle Social doFundeb

CAE – Conselho Municipal de Alimentação Escolar

SINSERPI – Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Indaial

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Prefeitura Municipal de Indaial Secretaria Municipal de Educação

MEMBROS DO COMITÊ INTERSETORIAL MUNICIPAL E COMISSÃO LOCAL DE

GERENCIAMENTO E MONITORAMENTO DAS AÇÕES DE RETORNO ÀS ATIVIDADES

PRESENCIAIS

Grupo de Trabalho Diretrizes para Medidas Sanitárias

Rogério Brassiani, Gislaine NiezerRuthes, Rejane Berka e Shirley Janine Miranda

Grupo de TrabalhoDiretrizes para Medidas Pedagógicas

Daniel Reis, Sueli Lucia RemaneKrieck, Flaviane Agostini e Marineusa da Cunha de Sá

Grupo de TrabalhoDiretrizes para Alimentação Escolar

Patrícia BlunckButzke, Adriana KnoppTridapalli e Vanessa Cristina Prochnow Di Bernardi

Grupo de Trabalho Diretrizes para o Transporte Escolar

Neusa Pedro Rossi, Marcos Antônio Haag e Guilherme TellBogo Agostini

Grupo de Trabalho Diretrizes para Gestão de Pessoas

ShirleiCaviliaCamilotti e LarissaPoletto

Grupo de Trabalho Diretrizes para Treinamento e Capacitação

Margarete Pisa Bazzanella e Neide Maria Felippi

Grupo de TrabalhoDiretrizes para Informação e Comunicação

Priscila Elaine Ehrat Cardozo e Jairo Gebien

Grupo de Trabalho Diretrizes para Gestão Financeira

Bruna Deodona Ferrari Pauli e Vladimir Steiner

Articuladora

Marineusa da Cunha de Sá (SED)

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Prefeitura Municipal de Indaial Secretaria Municipal de Educação

ÍNDICE

1. O CONTEXTO DA PANDEMIA E OS MARCOS LEGAIS...................................................................................7

2. O CONTEXTO DA PANDEMIA E OS MARCOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO..........................................................8

3. O TRABALHO DO COMITÊ INTERSETORIAL E SUAS ATRIBUIÇÕES.............................................................10

3.1 Atribuições do Comitê Intersetorial Municipal.................................................................................11

4. O PROCESSO DE RETOMADA E O SISTEMA HÍBRIDO DE ENSINO..............................................................12

4.1 Rede Privada de Ensino....................................................................................................................12

4.2 Rede Estadual de Ensino...................................................................................................................13

4.3 Rede Municipal de Ensino................................................................................................................13

5. ENQUADRAMENTO CONCEITUAL DE REFERÊNCIA...................................................................................13

6. PÚBLICO ALVO..........................................................................................................................................14

7. OBJETIVO GERAL......................................................................................................................................14

7.1 Objetivos Específicos........................................................................................................................15

8. CENÁRIO DE RISCO...................................................................................................................................16

8.1 Caracterização do Território.............................................................................................................16

8.2 Identificação das Instituições Públicas Municipais de Educação Infantil..........................................16

8.3 Identificação das Instituições Públicas Municipais do Ensino Fundamental.....................................19

8.4 Identificação das Instituições Públicas Municipais da Educação de Jovens e Adultos – EJA.............21

8.5 Identificação das Instituições Educacionais da Rede Pública Estadual.............................................22

8.6 Identificação das Instituições Educacionais da Rede Privada de Ensino...........................................23

8.7 Ameaça (s)........................................................................................................................................23

8.8 Vulnerabilidades...............................................................................................................................24

8.9 Capacidades Instaladas.....................................................................................................................25

8.10 Capacidades a Instalar......................................................................................................................25

9. NÍVEIS DE PRONTIDÃO/AÇÃO...................................................................................................................26

10. GOVERNANÇA E OPERACIONALIZAÇÃO DA RESPOSTA.........................................................................27

10.1 DIRETRIZES, REGRAMENTOS, DINÂMICAS E AÇÕES OPERACIONAIS (DAOP)....................................27

10.2 Diretrizes e Regramentos para Medidas Sanitárias..........................................................................28

10.3 Diretrizes e Regramentos para Medidas Pedagógicas......................................................................44

10.4 Diretrizes e Regramentos para a Alimentação Escolar.....................................................................49

10.5 Diretrizes e Regramentos para o Transporte Escolar........................................................................54

10.6 Diretrizes e Regramentos para Gestão de Pessoas...........................................................................59

10.7 Diretrizes Gerais e Regramentos para Capacitação e Treinamento..................................................64

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10.8 Diretrizes e Regramentos para Comunicação e Informação.............................................................67

10.9 Diretrizes e Regramentos para Gestão Financeira............................................................................71

10.10 Sistema de Comando Operacional................................................................................................74

10.11 Sistema de Alerta e Alarme..........................................................................................................74

10.12 Monitoramento e Avaliação.........................................................................................................75

ANEXO I............................................................................................................................................................77

ANEXO II...........................................................................................................................................................78

ANEXO III..........................................................................................................................................................80

ANEXO IV..........................................................................................................................................................81

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1. O CONTEXTO DA PANDEMIA E OS MARCOS LEGAIS

Num curto espaço de tempo, desde o primeiro registro identificado de contaminação

pelo novo coronavírus, em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan – China, a doença se propagou

rapidamente infectando milhares de pessoas em todo o mundo. Em 30 de janeiro de 2020, o Comitê

de Emergência da Organização Mundial de Saúde - OMS decretou Emergência de Saúde Pública de

Âmbito Internacional, vindo a declarar pandemiapela COVID-19 em 11 de março deste mesmo ano.

A COVID-19 é uma doença infecciosa emergente, causada por um vírus da família dos Coronavírus —

o SARS-CoV-2. Segundo a OMS, para configurar uma pandemia são necessárias três condições:

1. ser uma nova doença que afeta a população;

2. o agente causador ser do tipo biológico transmissível aos seres humanos e causador de uma

doença grave;

3. ter contágio fácil, rápido e sustentável entre os humanos.

No Brasil o primeiro caso de contaminação foi registrado em 26 de fevereiro de 2020,

sendo que em 20 de março o Ministério da Saúde anunciava que já havia casos de transmissão

comunitária em todo território nacional.Nesta mesma data o Congresso Nacional reconheceu, para

fins específicos, por meio do Decreto Legislativo N° 6, de 20 de março, a ocorrência do Estado de

Calamidade Pública, nos termos da solicitação do Presidente da República.

Desde então, o Brasil tem sido impactado pelas normas restritivas que o combate à

pandemia impôs, como a paralisação de atividades educacionais, culturais e esportivas, a instituição

de quarentenas, a interrupção de serviços diversos, entre outras medidas, definidas pela Lei

Nacional N° 12.608, de 10 de abril de 2012, de acordo com a Política Nacional de Proteção e Defesa

Civil.

Em Santa Catarina, o acionamento do Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e

Desastres - CIGERD ocorreu no dia 14 de março, quando foi deflagrada a “Operação COVID-19 SC”.

No dia 17 de março, o governo do Estado decretou situação de emergência, através do Decreto n°

515, por conta da pandemia pelo novo coronavírus. O Decreto nº 562, de 17 de abril de 2020,

declarou estado de calamidade pública em todo o território catarinense, nos termos do COBRADE nº

1.5.1.1.0 - doenças infecciosas virais, para fins de enfrentamento à COVID-19, com vigência de 180

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(cento e oitenta) dias, suspendendo as aulas presenciais nas unidades das redes de ensino pública e

privada, sem prejuízo do cumprimento do calendário letivo, até 31 de maio. Este Decreto foi

alterado por outro de número 587, de 30 de abril, que suspendeu as aulas nas unidades das redes de

ensino pública e privada por tempo indeterminado. Posteriormente, o Decreto n° 630, de 1º de

junho, suspendeu até 2 de agosto de 2020 as aulas presenciais nas unidades das redes de ensino

pública e privada, sem prejuízo do cumprimento do calendário letivo, o qual deverá ser objeto de

reposição oportunamente. Em 16 de junho, o Ministério da Educação publicou a Portaria nº 544 que

dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto durar a

situação de pandemia pelo novo coronavírus - COVID-19. Em 18 de junho, a Portaria n° 1.565

estabeleceu orientações gerais visando à prevenção, o controle e à mitigação da transmissão da

COVID-19, a promoção da saúde física e mental da população brasileira, de forma a contribuir com

as ações para a retomada segura das atividades e o convívio social seguro.

Em âmbito municipal, o Decreto nº 2.128/20, de 24 de marco de 2020, instituiu situação

de emergência no município de Indaial, definindo medidas locais para a prevenção e enfrentamento

à COVID-19, decidindo pela antecipação do recesso escolar no calendário letivo de 2020 na rede

municipal, interrompendo as aulas presenciais em todas as instituições de ensino públicas e

privadas. Com o avanço da pandemia e o endurecimento das medidas restritivas em todo o país, por

meio do Decreto Municipal nº 2.141, de 31 de março de 2020, prorrogou-se a suspensão das aulas

presenciais por mais quinze dias (de 03 a 17/04/2020).

Posteriormente, o Decreto Municipal Nº 2.344/20 de 20 de julho de 2020, consolida e

estabelece novas medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância

internacional decorrente da infecção humana pelo novo coronavírus (Sars-cov-2), mantendo a

suspensão das aulas presenciais, prorrogadas subsequentemente pelo Decreto Municipal Nº 2.424

de 20 de agosto de 2020, até o dia 12 de outubro.

2. O CONTEXTO DA PANDEMIA E OS MARCOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO

Diante do cenário constituído em virtude da pandemia, as aulas remotas configuraram-

se como uma alternativa possível para garantir o acesso à educação, com objetivo de minimizar os

impactos que as medidas restritivas de afastamento social impuzeram aos estudantes. Na trajetória

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de implementação do ensino não presencial na educação básica, muitos são os desafios colocados

aos profissionais da educação, aos estudantes e suas famílias, como a dificuldade de acesso à

internet, a necessidade de maior domínio das ferramentas tecnológicas, o gerenciamento autônomo

do tempo de estudo, a adaptação dos planejamentos das aulas presenciais para propostas virtuais, a

reorgaização da rotina familiar, entre outros. Nesse percurso, a cada desafio colocado,

possibilidades de atuação vem sendo construídas coletivamente pelas redes de ensino, onde a

parceria entre escola e família tem sido fundamental.

A implementação das ações educativas do ensino remoto seguiudefinições das

normativas estabelecias em âmbito nacional, estadual e municipal. A Medida Provisória 934 (Brasil,

2020) flexibilizou os 200 dias letivos, mantendo a obrigatoriedade das 800 horas de atividades

educacionais anuais e o Parecer Nº 5/2020 do Conselho Nacional de Educação – CNE deliberou

sobre a reorganização do Calendário Escolar e possibilidade do cômputo de atividades não

presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual (parecer este reexaminado

pelo Parecer CNE/CP nº 9/2020), definindo que o calendário escolar deverá ser adaptado de forma a

diminuir os danos causados pela suspensão das aulas. Em 7 de julho, o Parecer CNE/CP nº 11/2020,

estabelece orientações educacionais para a Realização de Aulas e Atividades Pedagógicas Presenciais

e Não Presenciais no contexto da pandemia.

Em Santa Catarina, a Resolução CEE/SC nº 009/2020, dispõe sobre o Regime Especial de

Atividades Escolares não Presenciais no Sistema Estadual de Educação de Santa Catarina, para fins

de cumprimento do calendário letivo do ano de 2020, como medida de prevenção e combate ao

contágio do novo coronavírus (COVID-19). Posteriormente, o Parecer CEE/SC nº 179/2020 normatiza

o cumprimento da carga horária mínima anual, prevista na Lei de Diretrizes e Bases LDB 9.394/96.

No contexto local, em 17 de abril de 2020, o Conselho Municipal de Educação –

COMED/Indaial, em sessão plenáriarealizada por meio de videoconferência, delibera sobre a

implementação do Ensino não Presencial na Rede Municipal de Ensino, para fins de cumprimento do

calendário letivo de 2020. A Resolução/COMED nº 002/20,decide pela manutenção das atividades

pedagógicas sem a presença de estudantes e professores nas escolas e unidades de educação

infantil da rede municipal, visando reduzir os riscos de contágio e disseminação do novo coronavírus.

A referida resolução instituiu diretrizes para o planejamento das aulas remotas, definiu

responsabilidades para todos os profissionais da educação envolvidos no processo, determinou que 9

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o ensino não presencial fosse ofertado prioritariamente por meio das plataformas digitais e nos

casos onde o acesso à internet não for possível, por meio da elaboração de propostas educativas

impressas, garantindo o direito à educação de todos os estudantes.

3. O TRABALHO DO COMITÊ INTERSETORIAL E SUAS ATRIBUIÇÕES

O caminho percorrido pela Secretaria Municipal de Educação de Indaial - SED tem-se

estruturado por meio do diálogo e da coletividade. Os encontros virtuais com gestores e demais

profissionais da educação para estudo e avaliação dos processos de aprendizagem do ensino não

presencial são a base para o desenvolvimento de todo o trabalho e para o planejamento de futuras

ações. Em cada comunidade escolar esse movimento dialógico estende-se aos estudantes e suas

famílias, permitindo compreender as diversas realidades e conduzindo construção de novas medidas

que consideram o contexto local, bem como estratégias em comum para toda a rede.

Concomitante ao processo do ensino remoto, a SED atuou na construção de um

planejamento de retomada das aulas presenciais que prime pela segurança de todos os atores

envolvidos no processo educativo. Por meio do Comitê Intersetorial Municipal e Comissão Local de

Gerenciamento e Monitoramento das Ações de Retorno às Atividades Presenciais, criado em 15 de

junho de 2020 e posteriormente reformulado pelo Decreto Municipal Nº 2.511 e 17 de setembro de

2020, seguiu aprofundando os estudos (textos, vídeos, lives, reportagens, normativas, entre outros)

e participando ativamente das discussões promovidas por entidades ligadas à educação, como a

Assessoria de Educação da Federação Catarinense de Municípios - FECAM, União dos Dirigentes

Municipais de Educação do Estado de Santa Catarina - UNDIME/SC, Colegiado de Educação da

Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí – AMMVI, União Nacional dos Conselhos

Municipais de Educação - UNCME, com o intuito de elucidar dúvidas, compartilhar experiências e

buscar subsídios para construção de um plano de retomada responsável e seguro.

O Plano Municipal de Contingência tem como principal objetivo organizar o retorno

seguro e saudável das aulas presenciais no Sistema Híbrido de Ensino em âmbito municipal,

prevenindo e mitigando a disseminação da COVID-19. O referido plano estrutura-se a partir de

cenários de risco identificados, definindo estratégias, ações e rotinas de resposta gerais para o

enfrentamento da pandemia.

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O Plano Municipal de Contingência estabelece regras considerando as seguintes

demandas:

1. Diretrizese regramentos para Medidas Sanitárias

2. Diretrizese regramentos para Medidas Pedagógicas

3. Diretrizese regramentos para Alimentação Escolar

4. Diretrizese regramentos para o Transporte Escolar

5. Diretrizese regramentos para a Gestão de Pessoas

6. Diretrizese regramentos para Capacitação e Treinamento

7. Diretrizese regramentos para Comunicação e Informação

8. Diretrizese regramentos para a Gestão Financeira

Alinhadas ao documento municipal, as instituições de ensino atuarão na construção do

Plano de Contingência Escolar, formado por um conjunto de medidas e ações que consideram as

especificidades de cada instituição para o estabelecimento de protocolos de segurança,

salvaguardando o direito à saúde dos estudantes, seus familiares e profissionais da educação.

3.1Atribuições do Comitê Intersetorial Municipal

São atribuições do Comitê Intersetorial Municipal:

a) Elaborar o Plano de Contingência Municipal de Prevenção, Monitoramento e Controle

dadisseminação da COVID-19, que pode ser o mesmo Plano de Contingência em nívelEstadual, no

que couber à região ou ao município;

b) Monitorar os resultados das testagens mínimas realizada na população, em um

processocontínuo no município ou região, que constitui como indicador da “Matriz de Risco

PotencialRegional”;

c) Auxiliar na criação e treinamento de “Comissões Escolares” de fiscalização dosregramentos

sanitários aplicáveis, na unidade escolar que se pretende o retorno do ensino,extensão e pesquisas

presenciais;

d) Constituir uma ouvidoria para receber denúncias de descumprimento dos protocolos eque este

grupo tenha acesso às informações;

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e) Fomentar a realização de Seminários Virtuais, que permitam um debate amplo entre osórgãos

sanitários dos níveis da federação com a presença dos cientistas e pesquisadoressobre saúde

pública das Universidades;

f) Analisar e validar os Protocolos elaborados pelas Comissões Escolares.

4. O PROCESSO DE RETOMADA E O SISTEMA HÍBRIDO DE ENSINO

A retomada das atividades escolares presenciais pressupõe a aprovação do Plano Escolar

de Contingência de cada instituição educacional pelo Comitê Intersetoral Municipal, bem

como,aguardará pelas definições do Comitê de Operações em Emergência em Saúde (COES)que, por

meio de suas ferramentas como a Matriz de Risco Potencial Regional, com antecedência mínima de

7dias, deverá definir e comunicar as atividades que podem retornar.Caberá ao município definir a

data para autorização da retomada das atividades escolares presenciais, por meio de decreto.

O processo de retomada dar-se-á de modo singular em cada rede de ensino, seja ela

particular, pública estadual ou pública municipal, respeitando suas especificidades. Como

regramento em comum para todas as redes, além do Plano de Contingência Escolar, destaca-se a

necessidade do escalonamento dos grupos de estudantes, respeitando o intervalo mínimo de 7

(sete) dias entre um grupo regressante e outro, bem como a reestruturação e definição de novos

alinhamentos, caso o monitoramento da evolução do contágio da COVID-19 apresente alta na

comunidade escolar e/ou no município de modo geral.

Em todas as redes de ensino do município os responsáveis legais do estudante poderão

optar pela continuidade do regime de atividades não presenciais, mediante a assinatura de termo de

responsabilidade junto à instituição educacional na qual o estudante está matriculado,

comprometendo-se com a realização de todas as propostas pedagógicas encaminhadas (conforme

disposto na Portaria SES 778/2020).

4.1Rede Privada de Ensino

A Rede Privada de Ensino do Município de Indaial será autorizada a retomar suas

atividades escolares presenciais,após aprovação do Plano de Contingência Escolar. Neste documento

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a instituição definirá como ocorrerá o processo de reabertura (escalonamento, horários, datas),

estabelecendoações voltadas à preservação da saúde, determinadas pelo Plano Municipal de

Contingência, bem como, atendendo às normativas estabelecidas pelas autoridades sanitárias e de

saúde, conforme Matriz de Risco Potencial Regional vigente.

4.2Rede Estadual de Ensino

As instituições educacionais que compõe a Rede Estadual de Educação do município de

Indaial seguirão as normativas estabelecidas pela Secretaria Estadual de Educação/SC no que tange a

organização pedagógica, escalonamento de turmas e horários de atendimento. A autorização para

retomada das atividades escolares presenciais está sujeita à aprovação do Plano de Contingência

Escolar de cada instituição, que por sua vez, deverá atender às normativas vigentes no Plano

Municipal de Contingência e Matriz de Risco Potencial Regional vigente.

4.3Rede Municipal de Ensino

Visando garantir o direito à educação de qualidade e resguardando o direito à saúde da

comunidade indaialense, a retomada das atividades escolares na rede municipal de ensino será

ofertada, inicialmente, em Sistema Híbrido, ocorrendo de modo presencial e remoto

concomitantemente, possibilitando a flexibilização do atendimento e da frequência, com vistas a

melhor estruturação dos trabalhos, primando pelo cumprimento das diretrizes que norteiam o

planejamento para retomada. Obedecerá ao escalonamento de turmas, datas e/ou horários para o

regresso de cada grupo de estudantes, conforme planejamento da Secretaria Municipal de

Educação, que pautará suas ações nas orientações do Ministério Público Municipal, demandas

apontadas pela pesquisa realizada com a comunidade escolar e atenderá às normativas vigentes no

Plano Municipal de Contingência e Matriz de Risco Potencial Regional em vigor.

5. ENQUADRAMENTO CONCEITUAL DE REFERÊNCIA

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A estrutura do Plano de Contingência Estadual Escolar (PLACONESC-EST) obedece ao

modelo conceitual ilustrado na figura abaixo.

6. PÚBLICO ALVO

O Plano Municipal de Contingência norteia e delibera regras para o retorno das

atividades escolares presenciais em Sistema Híbrido para todos os estudantes da Educação Básica,

professores, funcionários e familiares que compõe a comunidade escolar do município de Indaial.

7. OBJETIVO GERAL

Fortalecer os processos de governança do sistema educativo no município, definindo

estratégias, ações e rotinas de atuação gerais para o enfrentamento da pandemia enquanto

persistirem as recomendações nacionais, estaduais e/ou regionais de prevenção ao contágio da

COVID-19, buscando criar condições para garantia da continuidade do direito à educação.

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7.1Objetivos Específicos

- Identificar os cenários gerais de riscos dos estabelecimentos de ensino dos diversos graus no

município (ameaças, nos territórios envolvidos, ameaças, vulnerabilidades e capacidades instaladas

ou a instalar);

- Definir as dinâmicas e ações operacionais e elaborar os protocolos operacionais específicos,

aplicáveis às diversas atividades escolares dos diversos níveis, cumprindo todas as recomendações

oficiais;

- Estabelecer um Sistema de Comando Operacional que oriente, acompanhe, monitore e avalie

as dinâmicas e ações definidas e sua aplicação no município e/ou escola, em especial, na retomada

de atividades presenciais;

- Assegurar informação constante de boletins atualizados e outros materiais sobre a

pandemia, formas de contágio e formas de prevenção;

- Garantir uma eficiente comunicação interna (com as escolas do município, seus alunos,

professores e funcionários) e externa (com pais e população em geral);

- Determinar quais os recursos necessários e possíveis a serem mobilizados para dar uma

resposta efetiva e competente, adequada a cada fase de risco/prontidão associada à COVID- 19;

- Planejar ações gerais de resposta/mitigação e recuperação, aplicáveis e adaptáveis pela

generalidade dos estabelecimentos de ensino, com devidas adaptações, por eles promovidas;

- Monitorar e avaliar as ações/medidas implementadas, possibilitando ajustes nas estratégias

frente aos resultados esperados;

- Ajudar a gerir as escolas para lidar com eventuais casos suspeitos de COVID-19, orientando

para que, de imediato, possam usufruir de todo o apoio necessário, evitando ou restringindo

situações de contágio;

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- Criar condições para que seja possível assegurar a continuidade da missão educativa das

escolas de todos os tipos e níveis no estado, estabelecendo recomendações sobre estratégias e

metodologias pedagógicas adaptadas, buscando qualidade e equidade no atendimento escolar;

- Contribuir para garantir condições sanitárias, profissionais, tecnológicas e apoio psicológico

compatíveis com o momento da pandemia e pós-pandemia, garantindo a segurança da

comunidade escolar nos aspectos sanitários, de higiene, saúde física, mental/emocional.

8. CENÁRIO DE RISCO

Este plano de contingência está elaborado para o cenário de risco associado à ameaça da

COVID 19, em todo o município de Indaial, tomando em consideração as vulnerabilidades gerais

possíveis de serem identificadas e as capacidades gerais instaladas/a instalar, a nível municipal.

8.1Caracterização do Território

O município de Indaial fica localizado na região do Médio Vale do Itajaí, no estado de

Santa Catarina. Segundo dados publicados no Diário Oficial da União este ano, a região possui cerca

de 1,8 milhão de moradores nos seus 54 municípios. Indaial tem uma área territorial de 430.539

quilômetros quadrados e conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatistica- IBGE, em 2020 a população estimada é de 70,9 mil pessoas.

A Rede Municipal de Ensino é composta por 24 Unidades e Educação Infantil, 14 Escolas

de Ensino Fundamental e 1 Centro de Educação de Jovens e Adultos, atendendo cerca e 5115

estudantes. Possui aproximadamente 1071 profissionais, sendo que destes 620 são professores.

O município conta com 8 escolas estaduais que atendem aproximadamente 4658

estudantes, 2 escolas privadas que atendem cerca de 880 estudantes de Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Médio, 3 instituições privadas de Educação Infantil que atendem cerca de 221

crianças e 1 Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais–APAE com 140 estudantes matriculados.

8.2Identificação das Instituições Públicas Municipais de Educação Infantil16

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Instituição Educacional: UEI Aquarela

Direção: Luana Stedile Wanzuita

Endereço: Rua Uruguaiana, 100 – Bairro Encano do Norte. CEP: 89085-124

Instituição Educacional: UEI Arapongas

Direção: Marise da Silva

Endereço: Rua Augusto Maass, 565 – Bairro Arapongas. CEP: 89083-715

Instituição Educacional: UEI Augusto Moser

Direção: Adelir Aparecida Quintino Zimmermann

Endereço: Avenida Brasil, 4285 – Bairro Rio Morto. CEP: 89082-630

Instituição Educacional: UEI Bairro dos Estados – Teresa Luiza Lucini Tridapalli

Direção: Carolina Martins Rodrigues

Endereço: Rua Marechal Floriano Peixoto, 1590 – Bairro dos Estados. CEP: 89086-787

Instituição Educacional: UEI Bairro Encano Baixo – Martha Elisabeth Mantau

Direção: Vania Petris

Endereço: Rua Arnold Alfarth, 150 – Bairro Encano. CEP: 89086-610

Instituição Educacional: UEI Bairro Encano do Norte

Direção: Angela Ferrari

Endereço: Rua Toledo, 399 – Bairro Encano do Norte. CEP: 89085-605

Instituição Educacional: UEI Bairro Encano do Norte – Elsa Schreiber

Direção: Viviane Pessoa Padilha Patel

Endereço: Rua Bertolina May Kechele, 345 – Bairro Mulde. CEP:89085-050

Instituição Educacional: UEI Bairro João Paulo II – José Lino Kuhnen

Direção: Marlise Slomp Cisneiro

Endereço: Rua Santa Paulina, 65 – Bairro João Paulo II. CEP: 89083-180

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Instituição Educacional: UEI Bairro Tapajós – Profª Áurea Bonatti Merini

Direção: Daniela Cristina Rossi

Endereço: Rua Miracema do Norte, 20 – Bairro Tapajós. CEP: 89080-196

Instituição Educacional: UEI Brilho do Sol

Direção:Andréia Vieira de Jesus Ribeiro

Endereço: Rua Gustavo Gollnick, 147 – Bairro do Sol. CEP: 89086-122

Instituição Educacional: UEI Carijós

Direção: Ana Paula Ribeiro de Sousa

Endereço: Rua 11 de Junho, 20 – Bairro Carijós. CEP: 89084-103

Instituição Educacional: UEI Centro – Professora Loreni Graziela Bittelbrunn

Direção: Sandra Regina da Silva Schulz

Endereço: Rua São Francisco, 121 – Centro. CEP: 89080-069

Instituição Educacional: UEI Curumim

Direção: Daniella Prestes dos Santos Smitek

Endereço: Rua Juiz de Fora, 212 – Bairro Benedito. CEP: 89084-632

Instituição Educacional: UEI Dilma Terezinha Harbs

Direção: Sandra Mara Merini Seibt

Endereço: Rua Porto Alegre, 180 – Bairro Tapajós. CEP: 89080-193

Instituição Educacional: UEI Ermínio Lanznaster

Direção: Ana Paula de Oliveira Iten

Endereço: Rua Timbó, 158 – Bairro Rio Morto. CEP: 89082-305

Instituição Educacional: UEI Espaço de Crescer

Direção: Cleunice Rodrigues da Silva Tavares

Endereço: Rua Maceió, 41 – Bairro Tapajós. CEP: 89080-302

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Instituição Educacional: UEI Gato de Botas

Direção: Scheila Karina Martins da Silva

Endereço: Rua 12 de maio, 99 – Bairro Carijós. CEP: 89084-018

Instituição Educacional: UEI Hilário Buzzarello

Direção: Zoreide Marivone Clen

Endereço: Rua Montevidéu, 345 – Bairro Tapajós. CEP: 89080-353

Instituição Educacional: UEI Pinguinho de Gente

Direção: Sueli Lucia Remane Krieck

Endereço: Rua 30 de Abril, 108 – Bairro Carijós. CEP: 89084-373

Instituição Educacional: UEI Polaquia

Direção: Daiana Oliani Felippe

Endereço: Rua Adolfo Molinari, 2825 – Bairro Polaquia. CEP: 89087-690

Instituição Educacional: UEI Recriar

Direção: Daisy Aparecida Junkes Geisler

Endereço: Rua Dr. Blumenau, 3999 – Bairro Encano. CEP: 89086-260

Instituição Educacional: UEI São Judas Tadeu

Direção: Ana Emília de Oliveira

Endereço: Rua Expedicionário Anníbale Bogo, 150 – Bairro Estrada das Areias. CEP: 89087-635

Instituição Educacional: UEI Vô Alfredo

Direção: Marinez Schimit de Lima Marques

Endereço: Rua Santa Luzia, 1901 – Bairro Estradinha. CEP: 89083-350

Instituição Educacional: UEI Warnow – Alfredo Stahnke

Direção: Fabrícia Eskelsen

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Endereço: Avenida Arnoldo Ebert, 245 – Bairro Warnow. CEP: 89081-300

8.3Identificação das Instituições Públicas Municipais do Ensino Fundamental

Instituição Educacional: Colégio Municipal de Indaial

Direção: Daniel Reis e Leila Tafner Mannes

Endereço: Rua 30 de Abril, 150 – Bairro Carijós. CEP: 89084-373

Instituição Educacional: E.B.M. Arapongas

Direção: Marcia Borges de Lima Galkowski

Endereço: Rua Augusto Maass, 3300 – Bairro Arapongas. CEP: 89083-730

Instituição Educacional: E.B.M. Encano Baixo Rudolfo Alfarth

Direção: Lidiane Aparecida Sabino

Endereço: Rua Arnold Alfarth, 770 – Bairro Encano. CEP: 89086-610

Instituição Educacional: E.B.M. Encano Central

Direção: Vitor Arthur Dietrich

Endereço: Rua Reinhold Schroeder, 8220 – Bairro Encano Central. CEP: 89086-370

Instituição Educacional: E.B.M. Juvenal Carvalho

Direção: Adriana Ferrareis Ebertz

Endereço: Rua Uberaba, 2707 – Bairro Mulde. CEP: 89084-780

Instituição Educacional: E.B.M. Leopoldo Simão

Direção: Luciana Stedile Luciano

Endereço: Avenida Brasil, 2240 – Bairro Rio Morto. CEP: 89082-410

Instituição Educacional: E.B. Mulde Baixa

Direção: Suely Vehmuth

Endereço: Rua Uberaba, 2707 – Bairro Mulde. CEP: 89084-780

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Instituição Educacional: E.B.M. Profª Ana LúciaHiendlmayer

Direção: Roseli Schure Neumann

Endereço: Rua Luigi Panini, 320 – Bairro Estrada das Areias. CEP: 89087-189

Instituição Educacional: E.B.M. Profª Anna Alves Dias

Direção: Vilma Schmitz

Endereço: Rua Toledo, 335 – Bairro Encano do Norte. CEP: 89085-605

Instituição Educacional: E.B.M. Profª Maria da Graça dos Santos Salai

Direção: Carmelita Maria Moser de Oliveira e Yeda Cristina Schmit

Endereço: Rua Paramaribo, 160 – Bairro Tapajós. CEP: 89080-374

Instituição Educacional: E.B.M. Profª Maria Helena Trentini Machado

Direção: Clarice Pasqualina Ferrari

Endereço: Rua Werner Schlei, 50 – Bairro Warnow. CEP: 89080-755

Instituição Educacional: E.B.M. Profº Mario Bonessi

Direção: Rubia Waldirene Speck Loes

Endereço: Rua Uberlândia, 193 – Bairro Benedito. CEP: 89084-628

Instituição Educacional: E.B.M. Tancredo de Almeida Neves

Direção: Janaína Thaís Traebert

Endereço: Rua Maria Conceição Saut, 80 – Bairro dos Estados. CEP: 89087-006

Instituição Educacional: E.B. Profª Úrsula Kroeger

Direção: Janete Pedrinha Fink dos Santos

Endereço: Rua Sant’Ana, 600 – Bairro João Paulo II. CEP: 89083-110

8.4Identificação das Instituições Públicas Municipais da Educação de Jovens e

Adultos – EJA21

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Instituição Educacional: Centro de Educação de Jovens e Adultos – CEJA

Direção: Zilda Maria Garcia de Garcia

Endereço: Rua Castelo Branco, 211 – Centro. CEP: 89080-051

8.5Identificação das Instituições Educacionais da Rede Pública Estadual

Instituição Educacional: Prefeito Marcus Rauh

Direção: Marisa Feliciano Marcelino

Endereço: Rua Marechal Floriano Peixoto, 3355 – Estrada das Areias. CEP: 89087-578

Instituição Educacional: Professor Florentino Vetter

Direção: Rosangela Reinhold

Endereço: Rua Progresso, 76 – Encano. CEP: 89086-500

Instituição Educacional: Professora Attela Jenichen

Direção: Almir Kuehn

Endereço: Rua Itú, 191 – Benedito. CEP: 89084-470

Instituição Educacional: Prefeito Germano Brandes Júnior

Direção: Irineu Sezário

Endereço: Rua Argentina, 305 – Nações. CEP: 89082-151

Instituição Educacional: Encano do Norte

Direção: Telma Regina da Silva

Endereço: BR 470 – Km 65, 4230 – Encano do Norte. CEP: 89085-475

Instituição Educacional: Gustavo Barroso

Direção: Gilson Reinhold

Endereço: Rua Arnoldo Ebert, 163 – Warnow. CEP: 89081-300

Instituição Educacional: Frederico Hardt

Direção: Anacleto Cordeiro Pinto Júnior

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Endereço: Rua Leoberto Leal, 84 – Tapajós. CEP: 89080-166

Instituição Educacional: Raulino Horn

Direção: Enilson Jablonski

Endereço: Rua Lauro Muller, 244 – Centro. CEP: 89080-039

8.6Identificação das Instituições Educacionais da Rede Privada de Ensino

Instituição Educacional: Centro Educacional Reencantar

Direção: Graciela da Silva

Endereço: Beco Porto Velho, 60 – Tapajós. CEP: 89080-163

Instituição Educacional: CEI Bom Pastor

Direção: Shirley Janine Miranda

Endereço: Desembargador Alves Pedrosa, 80 – Centro. CEP: 89080-081

Instituição Educacional: Escola Infantil Monte Verde

Direção: Gisele da Silva

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 111 – Do Sol. CEP: 89086-000

Instituição Educacional: Colégio Adventista

Direção: IlietiMartinês da Câmara

Endereço: Expediconário Hercílio Gonçalves, 233 – Nações. CEP: 89082-012

Instituição Educacional: Colégio Metropolitano

Direção: Rejane Berka

Endereço: Rua Canadá, 50 – Nações. CEP: 89082-142

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8.7Ameaça (s)

A principal ameaça a que o plano de contingência visa dar resposta é uma ameaça

biológica, uma pandemia, mais exatamente, a transmissão do vírus 2019-nCoV, que tem impacto

direto no sistema cardiorrespiratório, desencadeando no organismo humano a COVID-19. A

transmissão ocorre principalmente através de gotículas e micro gotículas de saliva e secreções

nasais, projetadas por uma pessoa infectada e que atingem, diretamente, a boca, nariz e/ou olhos

de outra pessoa. A maioria das pessoas desenvolve a doença com sintomas amenos, contudo, há

pessoas que desenvolvem quadros de grande gravidade que podem levar a morte.

Em síntese, a COVID-19 é uma ameaça real e de natureza complexa, uma vez que o vírus

é novo, com elevada taxa de mutação e aspectos ainda desconhecidos. Seus impactos dependem

das medidas de contingenciamento tomadas em tempo hábil, evitando os efeitos potenciais de

curvas de crescimento epidemiológico, súbito e alto, afetando os sistemas de saúde e funerários.

Seu impacto na situação econômica global e de cada país pode gerar uma forte crise financeira, uma

vez que as medidas de distanciamento social comprometem a atividade econômica, podendo criar

conflitos, impasses e demandas sociais diversas. Diantes dos impactos causados pelas medidas

restritivas de distanciamento social, impõe-se a necessidade de equilibrar medidas de

distanciamento social mais extensivo com períodos de maior flexibilização, na tentativa de retomar a

normalidade, favorecendo um ambiente mais propício à recuperação econômica e dos impactos

psicossociais da pandemia. Contudo, a manutenção das medidas sanitárias de higienização das

mãos, uso de máscaras e distanciamento físico precisam ser mantidas, a fim de evitar novas ondas

de rápida propagação do vírus, podendo gerar novas necessidades de distanciamento.

8.8Vulnerabilidades

Consideram-se como potencialmente gerais,as seguintes vulnerabilidades, que serão

acrescidas pelas vulnerabilidades específicas de cada instituição educacional:

- facilitação de condições que permitam a transmissão do vírus, através de contatos diretos

como aperto de mão, beijos, atingimento por partículas de pessoa infectada que tosse ou espirra,

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ou então mediados por toque em superfícies infectadas, seguido de toque com as mãos na boca,

nariz e olhos, o que ocorre particularmente em sociedades com hábitos sociais de maior

interatividade física interpessoal;

- falta de certos hábitos e cuidados de higiene pessoal e relacional, ou negligência no seu

cumprimento, nomeadamente, os hábitos associados à lavagem regular e adequada das mãos,

etiquetas corretas de tossir e espirrar;

- insuficiente educação da comunidade escolar para a gestão de riscos e para a promoção da

saúde (em especial, contextos epidemiológicos) que, em certos casos, se associa a baixa educação

científica e dificuldades de pensamento crítico;

- atitudes de negação do vírus, da COVID-19 e/ou de seu impacto, decorrente de fake news e

difusão de informação não validada cientificamente;

- condições específicas dos estabelecimentos, tais como tipo e dimensões das instalações

físicas, condições de arejamento, espaço disponível para suficiente espaçamento das pessoas;

- baixa percepção de risco e o descumprimento de regras sociais (por exemplo, distanciamento

social, isolamento social, uso de máscaras, entre outros);

- existência de atores apresentando fatores de risco;

- atividades essencialmente presenciais e desenvolvidas em grupos;

- dependência de meios de transporte coletivos urbanos, eventualmente saturados.

8.9Capacidades Instaladas

Considera-se como já instaladas, as seguintes capacidades:

- articulação intersetorial com organizações representativas do município de Indaial, de

diferentes segmentos (Educação, Saúde, Proteção e Defesa Civil, Sindicato, Ministério Público,

Rede Privada de Ensino, Conselhos Municipais, entre outros);

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- criação de um Comitê Intersetorial de Retorno às Aulas com as referidas instituições para

estudo das Diretrizes, Plano de Contingência Estadual, estudo e planejamneto do Plano de

Contingência Municipal e futuras ações;

- capacidade técnica das equipes envolvidas, em especial, quanto ao seu âmbito específico de

atuação.

8.10 Capacidades a Instalar

Considera-se capacidades a serem instaladas:

- capacitação/treinamento geral de agentes educativos em diversos aspectos respeitantes ao

planejamento de retorno às aulas;

- capacitação/treinamento de agentes educativos em aspectos específicos das diretrizes

constantes do planejamento de retorno às aulas;

- desenvolvimento de estratégias orientadas para que agentes educativos/estudantes e pais

evoluam em suas percepções de risco face à COVID-19;

- melhoria progressiva das condições infraestruturas dos estabelecimentos de

ensino/educação, em tudo o que se revelar possível;

- desenvolver mecanismos de resiliência de curto, médio e longo prazo;

- desenvolver Plano de Comunicação integrado;

- disseminação e divulgação do plano de contingência de modo a contemplar todas as

organizações envolvidas e em especial, as instituições educacionais;

- aquisição das EPIs e disponibilização de demais materiais conforme DAOP Medidas Sanitárias

para que as instituições educacionais possam retornar com segurança;

- elaboração dos Planos de Contingência Escolares.

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9. NÍVEIS DE PRONTIDÃO/AÇÃO

Este plano de contingência vincula-se aos níveis de prontidão/ação definidos no Quadro

1, que estão baseados em indicações da OMS e correspondem à terminologia que vem sendo

utilizada pelo Ministério da Saúde em suas análises. Tal terminologia parece-nos a mais adequada

tanto à natureza da pandemia, como para os estabelecimentos a que se destina: Preparação;

Resposta (subdividida em Contenção e Mitigação); e Recuperação.

O conceito de mitigação no âmbito do ciclo de gestão de riscos, consiste em tomar

medidas que, de alguma forma, diminuam (mitiguem) o risco ou os danos e prejuizos causados por

ele.Neste momento da pandemia, que se caracteriza como um evento extremo de natureza

epidemiológica, compreende-se a mitigação como um nível de prontidão que faz parte de uma

etapa de resposta (Tabela com níveis de prontidão disponível no Anexo II).

10. GOVERNANÇA E OPERACIONALIZAÇÃO DA RESPOSTA

A gestão de uma situação de crise, tão grave como a que enfrentamos, exige um ajuste

nos processos de governar. Referimo-nos, em especial, à interação e tomada de decisão entre os

atores envolvidos neste problema coletivo, acompanhada da criação, reforço e/ou remodelação de

diretrizes e normas e implementação de ações adequadas. Nesse contexto, destacam-se três

domínios fundamentais:

- o das diretrizes, dinâmicas e ações operacionais (e respectivos protocolos) a implementar;

- o do Sistema de Comando Operacional, propriamente dito, diferenciado do “normal” sistema

e processo de governo, mas com ele interligado, e que se torna necessário constituir para

coordenar toda a implementação a eventuais ajustes do plano, indicando equipe e responsável em

cada domínio;

- o do Sistema de Alerta e Alarme, incluindo as dinâmicas de comunicação e os processos de

monitoramento e avaliação, que permite, identificar os eventuais ajustes que se torna necessário

implementar.

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10.1 DIRETRIZES, REGRAMENTOS, DINÂMICAS E AÇÕES OPERACIONAIS

(DAOP)

No planejamento da implementação das diretrizes, dinâmicas e ações do Plano de

Contingência Escolar sugere-se o uso da ferramenta de qualidade 5W2H. Os 5 W (das iniciais do

nome em inglês) são: W1) porque será feito; W2) o que será feito; W3) onde será feito: W4) quando

será feito: W5) quem o fará. Os dois H: H1) como será feito; H2) quanto custará. A utilização dessa

ferramenta poderá levar à elaboração de quadros do tipo do modelo abaixo.

Porque O quê Onde Quando Quem ComoQuanto custa/

quantidadeProtocolo

Diretrizes

Sanitárias

Diretrizes

Pedagógicas

Diretrizes Sanitárias

para Alimentação

O presente documento possui caráter orientativo e é composto por diretrizes que têm

como objetivo nortear os estabelecimentos de ensino de forma a mitigar a disseminação do SARS

Cov2, garantindo a autonomia dos sistemas, redes e instiuições esducacionais para a organização do

retorno às atividades presenciais, desde que respeitadas as diretrizes gerais.

Considerando as recomendações descritas neste documento, em cada uma das

diretrizes, sugere-se a realização de um processo de monitoramento contínuo e avaliação periódica,

visando diagnosticar possíveis ajustes necessários, durante a aplicação da proposta de retorno,

envolvendo a comunidade escolar.

10.2 Diretrizes e Regramentos para Medidas Sanitárias

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MEDIDAS DE HIGIENE PESSOAL

I. Orientar estudantes e trabalhadores sobre a necessidade e importância de evitar tocar os olhos,

nariz e boca, além de higienizar sistematicamente as mãos, especialmente nas seguintes situações:

a) após o uso de transporte público;

b) ao chegar no estabelecimento de ensino;

c) após tocar em superfícies tais como: maçanetas das portas, corrimãos, interruptores etc;

d) após tossir, espirrar e/ou assoar o nariz;

e) antes e após o uso do banheiro;

f) antes de manipular alimentos;

g) antes de tocar em utensílios higienizados;

h) antes e após alimentar os estudantes;

i) antes das refeições;

j) antes e após cuidar de ferimentos;

k) após a limpeza de um local e/ou utilizar vassouras, panos e materiais de higienização;

l) após remover lixo e outros resíduos;

m) após trocar de sapatos;

n) antes e após o uso dos espaços coletivos;

o) antes de iniciar e após uma nova atividade;

II. Estimular a comunidade escolar a utilizar frequentemente as preparações alcoólicas

antissépticas 70% (setenta por cento) para higienização das mãos, disponíveis em diversos

ambientes do estabelecimento de ensino;

III. Manter disponível um frasco de álcool gel 70% em cada sala de aula, recomendando que o

professor higienize sistematicamente as mãos;

IV. Orientar os trabalhadores a manter as unhas cortadas ou aparadas, os cabelos presos e evitar o

uso de adornos, como anéis e brincos;

V. Recomendar aos professores que utilizem, preferencialmente, máscaras descartáveis

e/oumáscaras reutilizáveis (de tecido de algodão), conforme orientações da ANVISA, descritas no

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documento Máscaras Faciais – de uso não profissional (disponível em http://portal.anvisa.gov.br);

VI. Orientar cada professor a higienizar as mãos e substituir a máscara descartável e/ou reutilizável

a cada 4 (quatro) horas (conforme orientações do Guia de Vigilância Epidemiológica - Emergência

de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019)ou quando a mesma

tornar-se úmida (se antes deste tempo);

VII. Orientar aos estudantes, trabalhadores e visitantes, que adentrarem ao estabelecimento, que

deverão usar máscaras descartáveis, ou de tecido não tecido (TNT), ou de tecido de algodão,

recomendando que as mesmas devem ser trocadas a cada 4 (quatro) horas ou quando tornar-

seúmida (se antes deste tempo);

VIII. Orientar a comunidade escolar sobre os cuidados necessários a serem adotados em casa e no

caminho entre o domicílio e o estabelecimento de ensino;

IX. Orientar e estimular os estudantes, trabalhadores e visitantes à aplicação da “etiqueta da

tosse”;

X. Orientar estudantes e trabalhadores a usar lenços descartáveis para higiene nasal e bucal e a

descartá-los imediatamente em lixeira com tampa acionamento por pedal;

XI. Orientar estudantes com deficiência visual a realizarem a higiene das mãos bem como de sua

bengala de uso pessoal após a utilização, principalmente ao andar em espaços abertos;

XII. Os alimentos externos trazidos por estudantes e trabalhadores para consumo próprio devem

estar higienizados e embalados conforme recomendações sanitárias.

MEDIDAS PARA A READEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS FÍSICOS PARA CIRCULAÇÃO SOCIAL

I. Readequar os espaços físicos, respeitando o distanciamento mínimo de 1,5m (um metro e meio)

entre pessoas em sala de aula, assim como nas atividades de educação física em espaços abertos,

quer seja entre estudantes, professores, outros trabalhadores ou visitantes;

II. Estabelecer, afixar em cartaz e respeitar o teto de ocupação, compreendido como o número

máximo permitido de pessoas presentes, simultaneamente, no interior de um mesmo ambiente,

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respeitando o distanciamento mínimo obrigatório;

III. Organizar as salas de aula de forma que os alunos se acomodem individualmente em carteiras,

respeitando o distanciamento mínimo recomendado;

IV. Demarcar o piso dos espaços físicos, de forma a facilitar o cumprimento das medidas de

distanciamento social, especialmente nas salas de aula, nas bibliotecas, nos refeitórios e em outros

ambientes coletivos;

V. Suspender a utilização de catracas de acesso e/ou disponibilizar álcool gel no local de registro do

ponto biométrico, especialmente na forma digital, para estudantes e trabalhadores (afixar em local

visível e próximo cartaz de orientação do uso adequado do álcool gel);

VI. Organizar alternativas de acessos e saídas sem comandos com o contato das mãos, caso a

medida seja inviável, disponibilizar álcool gel no local para higienização das mãos (afixar em local

visível e próximo cartaz de orientação do uso adequado do álcool gel);

VII. Implementar nos corredores o sentido único, para coordenar os fluxos de entrada, circulação e

saída de estudantes e trabalhadores, respeitando o distanciamento mínimo entre pessoas;

VIII. Definir pontos exclusivos para entradas e para saídas para os estabelecimentos que

disponham de mais de um acesso. Para estabelecimentos que disponham de um único acesso,

definir e identificar áreas para acessos e saídas, de forma a proporcionar condições que evitem ou

minimizem o cruzamento das pessoas na mesma linha de condução;

IX. Organizar, quando possível, as entradas dos estudantes, de forma que não ocorram

aglomerações, bem como escalonar os horários de saída de estudantes, de modo a evitar

congestionamentos e aglomerações;

X. Evitar o uso de espaços comuns que facilitem a aglomeração de pessoas, como pátios,

refeitórios, ginásios, bibliotecas, auditórios, entre outros;

XI. Escalonar os horários de intervalo, refeições, bem como horários de utilização de ginásios,

bibliotecas, pátios entre outros, quando estes se fizerem necessários, com o objetivo de preservar

o distanciamento mínimo;

XII. Evitar o acesso de pais, responsáveis, cuidadores e/ou visitantes no interior das dependências

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dos estabelecimentos de ensino, porém nos casos em que o acesso ocorrer, devem ser

preservadas as regras de distanciamento mínimo obrigatório e o uso de máscara;

XIII. Assegurar o respeito dos pais/responsáveis às regras de uso de máscara e de distanciamento

mínimo obrigatório nas dependências externas do estabelecimento de ensino, quando da entrada

ou da saída de estudantes, e, quando aplicável, sinalizar no chão a posição a ser ocupada por cada

pessoa;

XIV. Orientar trabalhadores e estudantes que apresentam Fatores de Risco sobre as medidas legais

cabíveis para garantia do afastamento físico do ambiente escolar. Para trabalhadores da rede

pública municipal, laudo médico atestando necessidades da continuidade do teletrabalho e

apresentação do laudo para perícia médica, visando enquadramento legal, sem prejuízo de

remuneração. Para os estudantes, apresentação de laudo médico e/ou justificativa da família (por

escrito) no termo de comprometimento pela continuidade do ensino remoto;

XV. Desativar ou lacrar as torneiras a jato dos bebedouros que permitam a ingestão de água

diretamente, de forma que se evite o contato da boca do usuário com o equipamento. Caso não

seja possível, lacrar ou remover o sistema de torneiras com jato de água;

XVI. Aferir a temperatura de todas as pessoas previamente a seu ingresso nas dependências do

estabelecimento de ensino, por meio de termômetro digital infravermelho, vedando a entrada

daquela cuja temperatura registrada seja igual ou superior a 37,8º (trinta e sete vírgula oito);

XVII. Assegurar o conhecimento das mudanças realizadas nos espaços físicos de circulação social

aos alunos com deficiência.

MEDIDAS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL

I. Respeitar o limite definido para capacidade máxima de pessoas em cada ambiente;

II. Orientar estudantes, professores, trabalhadores e visitantes a manter o distanciamento

recomendável em todos os momentos, que é de 1,5 m;

III. Orientar estudantes e trabalhadores a evitar comportamentos sociais tais como aperto de

mãos, abraços e beijos;

IV. Orientar estudantes e trabalhadores a não compartilhar material escolar;

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V. Orientar estudantes e trabalhadores a não compartilhar objetos pessoais;

VI. Orientar estudantes a restringirem-se as suas salas de aula, e evitando espaços comuns;

VII. Orientar estudantes e trabalhadores a manter o distanciamento mínimo de uma pessoa a cada

3 (três) degraus nas escadas.

MEDIDAS DE HIGIENIZAÇÃO E SANITIZAÇÃO DE AMBIENTES

I. Recomendar a todos os estabelecimentos a fazer higienização de todas as suas áreas, antes da

retomada das atividades;

II. Garantir equipamentos de higiene, como dispensadores de álcool em gel, lixeiras com tampa de

pedal em locais estratégicos da instituição educacional onde há descarte de lixo potencialmente

contaminado (como banheiros), ampliando gradativamente a aquisição de lixeiras para demais

ambientes escolares;

III. Prover treinamento específico sobre higienização e desinfecção adequadas de materiais,

superfícies e ambientes, aos trabalhadores responsáveis pela limpeza;

IV. Utilizar exclusivamente produtos de limpeza e higienização regularizados pela ANVISA;

V. Higienizar o piso das áreas comuns a cada troca de turno, com soluções de hipoclorito de sódio

0,1% (água sanitária) ou outro desinfetante indicado para este fim;

VI. Higienizar, uma vez a cada turno, as superfícies de uso comum, tais como maçanetas das

portas, corrimãos etc. Com álcool 70%;

VII. Ampliar a frequência da higienização das instalações sanitárias;

VIII. Manter disponível nos banheiros sabonetes líquido, toalhas de papel e preparações alcoólicas

antissépticas 70% (setenta por cento);

IX. Manter disponíveis preparações alcoólicas antissépticas 70% (setenta por cento) para

higienização das mãos, em todos os ambientes da instituição de ensino e em locais de fácil acesso,

(entradas, saídas, corredores);

X. Ofertar, sempre que possível material individual e higienizado para o desenvolvimento das

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atividades pedagógicas;

XI. Intensificar, quando possível, a utilização de iluminação natural (entrada de sol) e a

manutenção de portas e janelas abertas para a ventilação natural do ambiente, tanto para salas de

aulas. Quando existir sistemas de climatização artificial e forem aplicáveis os Planos de

Manutenção, Operação e Controle (PMOC), estes devem estar implementados e atualizados;

XII. O estabelecimento deve substituir os sistemas de autos serviço de bufê, utilizando porções

individualizadas ou disponibilizando funcionário(s) específico(s) para servir todos os pratos e

entregar os utensílios, estando este utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

MEDIDAS DE HIGIENIZAÇÃO DE MATERIAIS E INSTRUMENTOS DIDÁTICOS E PESSOAIS

I. Orientar estudantes e trabalhadores a higienizarem regularmente os aparelhos celulares com

álcool 70% (setenta por cento);

II. Estabelecer metodologia e orientar estudantes e trabalhadores a higienizarem, a cada troca de

usuário, os computadores, tablets, equipamentos, instrumentos e materiais didáticos empregados

em aulas práticas, com álcool 70% (setenta por cento);

III. Orientar estudantes e trabalhadores a evitarem, o compartilhamento de equipamentos, entre

estes os celulares e materiais didáticos;

IV. Reduzir a quantidade de materiais disponíveis nas salas, utilizar somente o necessário;

V. Manter os livros após sua utilização ou devolução por estudantes em local arejado e somente

retornar a sua estante e disponibilidade para nova utilização após três dias.

ORIENTAÇÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA A

INFECÇÃO DA COVID -19 EM TRABALHADORES

I. Realizar a aferição de temperatura dos trabalhadores na entrada do estabelecimento;

II. Capacitar os trabalhadores, disponibilizar e exigir o uso apropriado dos EPIs, EPCs e demais

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equipamentos de segurança;

III. Disponibilizar e exigir que todos os trabalhadores, prestadores de serviço, entre outros, utilizem

máscaras durante todo o período de permanência no estabelecimento;

IV. Manter uma distância de, no mínimo, 1,5 m (um metro e meio) de raio entre os trabalhadores,

avaliar uso de barreira física e protetor facial para funções específicas (descritas nas normativas ou

conforme necessidade observada);

V. Definir fluxo para utilização de vestiários a fim de evitar agrupamento e cruzamento entre

trabalhadores;

VI. Quando houver uso de uniforme, recomendar que os trabalhadores não retornem às suas casas

diariamente com suas roupas de trabalho;

VII. Disponibilizar, em pontos estratégicos do estabelecimento, local para a adequada higienização

das mãos e, na ausência ou distância do local, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento);

VIII. Adaptar bebedouros do tipo jato inclinado;

IX. Programar a utilização dos refeitórios com apenas 1/3 (um terço) da sua capacidade (por vez),

manter distanciamento de 1,5m;

X. Realizar diariamente a higienização do ambiente de trabalho;

XI. Intensificar a higienização com álcool 70% (setenta por cento) ou outra substância sanitizante,

nas superfícies e equipamentos, maçanetas, mesas, corrimãos;

XII. Manter os lavatórios dos refeitórios e sanitários providos de sabonete líquido, toalha

descartável, álcool 70% (setenta por cento) e lixeiras com tampa de pedal (priorizar os sanitários e

ampliar gradativamente a aquisição de lixeiras com tampa de pedal para demais ambientes da

instituição de ensino);

XIII. Manter ventilados, todos os postos de trabalho;

XIV. Monitorar os trabalhadores com vistas à identificação precoce de sintomas compatíveis com a

COVID-19 (febre aferida ou referida, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza,

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distúrbios olfativos ou gustativos);

XV. O estabelecimento deve seguir as recomendações do Programa de Prevenção dos Riscos

Ambientais (PPRA), em especial as que dizem respeito aos Equipamentos de Proteção Individual.

MEDIDAS PARA IDENTIFICAÇÃO E CONDUÇÃO DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS PARA

COVID-19

I. Orientar os trabalhadores e estudantes a informar imediatamente ao responsável pelo

estabelecimento de ensino, caso apresentem sintomas de síndrome gripal ou convivam com

pessoas sintomáticas, suspeitas ou confirmadas com COVID-19;

II. Observar diariamente os trabalhadores e estudantes com sintomas de síndrome gripal, em

todos os turnos;

III. Selecionar e treinar trabalhadores para conduzirem as ações quando se depararem com

indivíduo com síndrome gripal, de forma a se protegerem e protegerem a comunidade escolar de

possível contaminação;

IV. Organizar o estabelecimento escolar de forma a disponibilizar uma sala de isolamento para

casos que apresentem sintomas de síndrome gripal;

V. Promover o isolamento imediato de qualquer pessoa que apresente os sintomas gripais, e

realizar as seguintes ações:

a) se estudante menor de idade, comunicar imediatamente aos pais ou responsáveis,

mantendo-o em área segregada de outros estudantes, sob supervisão de um responsável da

instituição, respeitando às medidas de distanciamento e utilização de EPI e/ou demais

equipamentos de segurança, aguardando a presença dos pais ou responsáveis para os devidos

encaminhamentos (conforme termo de compromisso assinado pela família para o cumprimento

desta medida);

b) se estudante maior de idade, mantê-lo em área segregada, com acompanhamento de

um trabalhador do estabelecimento, respeitando às medidas de distanciamento e utilização de EPI

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e/ou demais equipamentos de segurança, até a definição dos encaminhamentos;

c) se trabalhador afastá-lo imediatamente das suas atividades até elucidação do

diagnóstico, orientando para que procure atendimento médico nos locais estabelecidos pelo

município para avaliação dos casos de suspeita da COVID-19 e/ou médico particular;

VI. Definir fluxos claros de condução e saída dos casos suspeitos da sala de isolamento e do

estabelecimento escolar;

VII. Notificar imediatamente casos suspeitos para a Vigilância Epidemiológica local, para

orientações e encaminhamentos;

VIII. Reforçar a limpeza dos objetos e das superfícies utilizadas pelo caso suspeito, bem como da

área de isolamento;

IX. Para os casos confirmados para COVID-19, tanto de estudantes quanto trabalhadores,

determina-se que as orientações médicas, das autoridades de Saúde e Vigilância Epidemiológica,

sejam seguidas integralmente, no que diz respeito ao afastamento das atividades presenciais e/ou

suspensão das aulas;

X. Para turmas onde há casos de professor ou estudante suspeito, ou nos casos onde há

estudantes que co-habitam com casos confirmados para COVID-19, determina-seque as

orientações médicase da Vigilância Epidemiológica sejam cumpridas integralmente, no que diz

respeito ao afastamento e/ou suspensão das atividades presenciais do indivíduo e/ou da turma.

Neste caso os demais estudantes e seus responsáveis legais deverão ser cientificados dos fatos;

XI. Orienta-se que os trabalhadores e responsáveis legais pelos estudantes dos estabelecimentos

escolares que, casoco-habitem com pessoas suspeitasou com diagnóstico confirmado de infecção

pela COVID-19, informem imediatamente a gestão escolar. Neste caso, esta pessoa seguirá as

orientações médicas e/ou da Vigilância Epidemiológica para proceder com o afastamento das

atividadespresenciais, caso necessário;

DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO(conforme Guia de Vigilância Epidemiológica - Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional pela Doença

pelo Coronavírus 2019)

1- SÍNDROME GRIPAL (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre

(mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.

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Em crianças: além dos itens anteriores considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

Em idosos: deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e

inapetência. Na suspeita de COVID-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

2 - SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): Indivíduo com SG que apresente dispneia/desconforto respiratório; ou pressão ou dor

persistente no tórax; ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente; ou coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.

XIII. Garantir a notificação da rede de saúde do município de residência, no caso de trabalhadores

e estudantes que residam em outros municípios;

XIV. Manter registro atualizado do acompanhamento de todos os trabalhadores e estudantes

afastados para isolamento por COVID-19;

XV. Garantir, sem prejuízos de aprendizagem ou salarial, o retorno dos estudantes ou

trabalhadores somente após a alta e a autorização da área da saúde;

XVI. Monitorar o retorno dos estudantes após a alta e a autorização da área da saúde, evitando

evasão e abandono escolar.

MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE RELACIONADAS AO ENSINO FUNDAMENTAL

I. No horário de chegada e saída dos estudantes, profissional recepcionando para aferição de

temperatura e passar álcool 70%;

II. Escalonar a entrada das turmas, diferenciar os horários de outros níveis;

III. É recomendável que os estudantes de cada turma fiquem sempre na mesma sala;

IV. Estabelecer sinalização nos corredores para que haja fila única, definição prioritária de tráfego,

sinalização nos corredores que ajudem os estudantes a seguir as normas e lembrar-se de manter a

distância mínima entre si durante a movimentação;

V. Priorizar a interação dos estudantes apenas para as pessoas que estejam na mesma sala,

evitando contato com maior número de pessoas;

VI. É recomendável restringir a implementação dos programas e projetos intersetoriais, que são

desenvolvidos por profissionais que não fazem parte do corpo docente da unidade escolar;

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VII. Estabelecer escalonamento dos intervalos/ recreios para as turmas;

VIII. Realizar lanches e refeições, preferencialmente, na própria sala de aula;

IX. Priorizar atividades com material audiovisual, para evitar manuseio de objetos pelos

estudantes;

X. Higienizar diariamente, após cada turno e/ou imediatamente após o uso, brinquedos e materiais

utilizados pelos estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

XI. Orientar os estudantes a manter o uso da máscara e realizarem a higienização, armazenamento

e descarte conforme o estabelecido na Portaria SES nº 224/2020, ou conforme normativa vigente.

MEDIDAS ESPECÍFICAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE RELACIONADAS AO PÚBLICO INFANTIL

I. As instituições educacionais que atendem menores de seis anos, ou com algum grau de

dependência, deverão adotar medidas para que estas recebam auxílio para adequada higiene de

mãos, com a regularidade necessária;

II. Recomenda-se dividir as turmas em grupos menores, sendo vedada a interação de crianças de

diferentes turmas e ou com professores de outras turmas;

III. Evitar a circulação de profissionais entre diferentes turmas na rotina diária de atividades;

IV. Os estabelecimentos educacionais que dispuserem de local destinado à amamentação, devem

mantê-lo ventilado, com assentos adequados e distantes 1,5 m (um metro e meio) de raio, e

disponibilizar em pontos estratégicos, local para a adequada higienização das mãos e, na ausência

ou distância do local, disponibilizar álcool 70%;

V. Em relação à permanência na instituição educacional de crianças matriculadas em período

integral, estas deverão permanecer preferencialmente no mesmo grupamento e educador,

durante o período de permanência na instituição educacional;

VI. Os pais/responsáveis deverão aferir a temperatura antes de levar a criança para instituição

educacional, não levando para instituição os que se apresentarem febril ou com sintomas gripais;

VII. Medir a temperatura das crianças ao chegarem na instituição educacional, proibindo a entrada 39

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daquelas que apresentarem temperatura acima de 37,8ºC (Trinta e sete vírgula oito graus Celsius);

VIII. A alimentação deve ser oferecida, preferencialmente, dentro da própria sala;

IX. Escalonar o horário do parquinho, sendo que o mesmo deverá ser higienizado completamente

após utilização de cada turma;

X. Estabelecer escalonamento na entrada e saída das crianças, evitar que os pais/responsáveis

entrem no ambiente;

XI. Evitar que pessoas que apresentam fatores de risco frequentem a escola;

XII. Higienizar, a cada uso, materiais e utensílios de uso comum;

XIII. Separar colchões das crianças na hora do descanso, colocando-os a pelo menos 1,5 metros

(um metro e meio) higienizar após;

XIV. Higienizar diariamente brinquedos e materiais utilizados pelas crianças da Educação Infantil e

higienizar imediatamente após o uso, brinquedos e materiais que forem levados à boca pelas

crianças;

XV. Evitar o uso de brinquedos e outros materiais de difícil higienização, conforme orientações da

Vigilância Sanitária do município;

XVI. Recomendar aos pais/responsáveis que as crianças não levem brinquedos de casa para a

instituição;

XVII. Não compartilhar objetos de uso individual;

XVIII. Trocar as roupas de bebês e crianças quando estas estiverem visivelmente sujas;

XIX. Colocar as roupas sujas, tanto de profissionais quanto de crianças em sacolas plásticas;

XX. Ao realizar troca de fraldas de bebês ou crianças, orientar os trabalhadores responsáveis para

definir um local fixo para esta atividade e estruturado para tal; realizar a adequada higiene das

mãos antes e após a troca de fraldas; usar luvas descartáveis e proceder a troca das mesmas após

o atendimento de cada criança; usar avental descartável ou impermeável e higienizável (como

“capa de chuvas”), descontaminando-o após cada uso; higienizar as mãos da criança após o

procedimento; realizar o descarte adequado dos materiais resultantes desta atividade; as fraldas 40

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de pano reutilizáveis não devem ser limpas no local, mas sim colocadas em sacos plásticos até o

momento da lavagem; realizar limpeza da superfície sempre após a troca de fraldas; recomenda-se

que sejam afixados materiais informativos com o passo-a-passo adequado para efetuar a troca de

fraldas;

XXI. Os professores e funcionários devem supervisionar o uso dos produtos a serem utilizados na

higiene de mãos, superfícies de modo a garantir a utilização correta, bem como evitar exposição e

ingestão acidental por parte das crianças;

XXII. Orientar as crianças maiores de 02 anos, a manter a máscara e realizarem a retirada apenas

no momento da refeição.

LACTÁRIOS

I. As instituições educacionais que manipulam e preparam os alimentos e fórmulas lácteasdevem

estar de acordo com o Manual de Boas Práticas e os Procedimentos Operacionais Padronizados de

forma a combater a disseminação da COVID-19;

II. As instituições educacionais que dispuserem de local destinado à amamentação, devem mantê-

lo ventilado, com assentos adequados e distantes 1,5 m (um metro e meio) de raio, e disponibilizar

em pontos estratégicos, local para a adequada higienização das mãos e, na ausência ou distância

do local, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento). Deverá haver higienização do local após

utilização;

III. As instituições educacionais devem utilizar utensílios higienizados conforme definido no Manual

de Boas Práticas de Manipulação dos Alimentos. Os detergentes e desinfetantes utilizados devem

ser adequados para a sua finalidade (ver rótulo) e devem estar regularizados pela ANVISA. Para

desinfecção (diminuição da quantidade de micro-organismos) das superfícies, podem ser

utilizados, por exemplo: solução de hipoclorito na diluição e tempo recomendados no rótulo,

álcool 70% líquido ou gel, e os próprios desinfetantes (seguir a orientação do rótulo);

IV. Os copos e chupetas devem ser individuais, identificadas, higienizadas, secos e guardadas em

armário fechado.

V. Estabelecer horários alternados de distribuição de alimentos, de forma que cada criança seja

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atendida individualmente a fim de evitar compartilhamento de utensílios;

VI. Os entregadores e outros trabalhadores externos não devem entrar no lactário.

MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL – AÇÕES PARA ALUNOS INCLUÍDOS NAS

ESCOLAS REGULARES

I. Definir entre escola e pais, formas de condução das atividades dos estudantes com deficiência,

de maneira a ampliar a segurança e a reintegração destes no ambiente escolar;

II. Definir profissionais responsáveis pela entrada e saída do estudante, evitando a entrada de pais

e ou responsáveis;

III. Garantir a limpeza da cadeira de rodas, bem como de andadores e carrinhos dos estudantes

cadeirantes;

IV. Orientar os estudantes sobre a higiene de materiais de uso individual tais como: regletes,

sorobã, bengala, lupas, telescópios etc.

V. Organizar no espaço da sala de aula espaço adequado para que o estudante com deficiência

visual possa guardar sua máquina braille e livros em braille, bem como estabelecer uma medida de

cuidados de higienização deste material;

VI. Auxiliar o estudante quanto às medidas de higienização de mãos e demais medidas de

prevenção e controle;

VII. Manter o distanciamento de 1,5m entre um estudante e outro;

VIII. Orientar quanto ao uso de máscaras obrigatório. Para os estudantes que não aceitam

máscaras, é importante fazer um trabalho de orientação, iniciando com as famílias, para que

quando conseguirem usar sejam liberados para os atendimentos presenciais;

IX. Estabelecer local apropriado para troca de fraldas, com orientações quanto à adequada

higienização: definir um local fixo para esta atividade, estruturado para tal; realizar a adequada

higiene das mãos antes e após a troca de fraldas; usar luvas descartáveis e proceder a troca das

mesmas após o atendimento de cada criança; usar avental descartável ou impermeável e

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higienizável (como “capa de chuvas”), descontaminando-o após cada uso; higienizar as mãos do

educando após o procedimento; realizar o descarte adequado dos materiais resultantes desta

atividade; realizar limpeza da superfície sempre após a troca de fraldas; recomenda-se que sejam

afixados material informativo com o passo-a-passo adequado para efetuar a troca de fraldas;

X. Esclarecer ao profissional de apoio as medidas de higienização necessárias no auxílio das

atividades pedagógicas, alimentação e na troca do estudante.

MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL – AÇÕES PARA OS CENTROS DE ATENDIMENTO

EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL (CAESP)

Os CAESP deverão organizar seus Planos de Contingência com seus planos de ação e

protocolos de acordo com o Plano de Contingência Estadual e Municipal, ajustando as suas

especificidades e encaminhar para análise do Comitê Intersetorial de Retorno às Aulas.

I. Esclarecer quanto ao uso obrigatório de máscaras. Para os estudantes que não aceitam

máscaras, é importante fazer um trabalho de orientação, iniciando com as famílias, para que

quando conseguirem usar sejam liberados para os atendimentos presenciais;

II. Definir profissionais responsáveis pela entrada e saída do estudante, evitando a entrada de pais

e ou responsáveis;

III. Garantir a limpeza da cadeira de rodas, bem como de andadores e carrinhos;

IV. Destinar um local próprio para as trocas, com orientações quanto à higienização; definir um

local fixo para esta atividade, estruturado para tal; realizar a adequada higiene das mãos antes e

após a troca de fraldas; usar luvas descartáveis e proceder a troca das mesmas após o

atendimento de cada criança; usar avental descartável ou impermeável e higienizável (como “capa

de chuvas”), descontaminando-o após cada uso; higienizar as mãos do educando após o

procedimento; realizar o descarte adequado dos materiais resultantes desta atividade; realizar

limpeza da superfície sempre após a troca de fraldas; recomenda-se que sejam afixados materiais

informativos com o passo-a-passo adequado para efetuar a troca de fraldas;

V. Iniciar os atendimentos presenciais com os grupos do Programa de Educação Profissional e os

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demais que possuem maior autonomia, conscientização das medidas de prevenção e que não

pertençam ao grupo de risco;

VI. Observar o tamanho das salas especialmente no que diz respeito à necessidade de

distanciamento (de no mínimo 1,5 metros), adequando a quantidade de estudantes por sala;

VII. Organizar o atendimento dos estudantes da estimulação precoce por sessão de forma

individual, atendendo às medidas sanitárias já estabelecidas em decretos da Secretaria de Estado

da Saúde;

VIII. Esclarecer aos professores as rotinas de higienização necessárias durante o auxílio de

atividades pedagógicas;

IX. Aferir a temperatura antes de levar a criança/ estudante à instituição, não levando os que se

apresentarem febris ou com sintomas de síndrome gripal;

X. Medir a temperatura ao chegarem no CAESP, não permitindo a entrada daqueles que

apresentarem temperatura acima de 37,8ºC (Trinta e sete vírgula oito graus Celsius);

XI. Oferecer a alimentação preferencialmente dentro da própria sala, sendo sempre evitada a troca

de espaços;

XII. Escalonar o horário do pátio sendo que o mesmo deverá ser higienizado completamente após

utilização de cada turma;

XIII. Garantir a supervisão por parte de professores e funcionários quanto ao uso dos produtos a

serem utilizados na higiene de mãos e superfícies de modo a garantir a utilização correta, bem

como evitar exposição e ingestão acidental por parte dos estudantes;

XIV. Higienizar, a cada uso, materiais e utensílios de uso comum, como colchonetes, tatames,

trocadores, entre outros;

XV. Definir entre CAESP e pais, formas de condução das atividades dos estudantes, de maneira a

ampliar a segurança e a reintegração destes.

10.3 Diretrizes e Regramentos para Medidas Pedagógicas44

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Para as instituições educacionais que atendem ao público-alvo desta diretriz, o regime

especial de educação, decorrente da pandemia de COVID-19, se caracteriza pela retomada das aulas

presenciais, de maneira gradual, escalonada ou total, que estará condicionada às orientações

técnico-científicas da área da saúde e à autorização da Secretaria de Estado da Saúde. Caberá às

redes de ensino adequarem seu funcionamento, de acordo com as normativas legais vigentes.

A presente diretriz está organizada de modo a recomendar perspectivas futuras de

admissão da possibilidade de atividades escolares presenciais, respeitando a autonomia dos

sistemas educacionais, conforme aspectos definidos a seguir.

As ações descritas abaixo têm como objetivo assegurar o direito à educação dos

estudantes inseridos na Educação Básica do município de Indaial, dar recomendações para a

efetivação do calendário escolar, orientar cada sistema de ensino com relação à organização

curricular e indicar necessidades para estruturação do percurso formativo das redes de ensino e/ou

instituições educacionais.

1. GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO BÁSICA

1.1. Assegurar o acesso e a permanência na Educação Básica;

1.2. Assegurar a gestão democrática no planejamento de retomada das aulas presenciais;

1.3. Adequar metodologias pedagógicas e implementar estratégias que garantam o acesso à

aprendizagem dos estudantes;

1.4. Redefinir para cada faixa etária atendida pela Educação Infantil a proposta pedagógica que

promova a garantia dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento, respeitando as

especificidades desta etapa de ensino;

1.5. Realizar o mapeamento dos estudantes que não apresentam condições para o retorno às

atividades escolares presenciais, para auxiliar na definição das estratégias de retomada;

1.6. Realizar, para estudantes da Educação Especial, uma avaliação com a equipe pedagógica,

professores regentes e professores do AEE, colhendo a posição da família com relação ao retorno

presencial, com foco na funcionalidade e autonomia, sendo garantida a continuidade das

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atividades remotas para os que estejam impossibilitados de retornarem às atividades presenciais;

1.7. Fazer o mapeamento dos estudantes que não tiveram acesso às atividades presenciais,

durante o período de pandemia e daqueles que tiveram acesso, mas não realizaram as atividades

propostas;

1.8. Definir os grupos com prioridade para serem atendidos presencialmente, observando que os

critérios devem ser validados, preferencialmente, em diálogo com as comunidades escolares;

1.9. Assegurar as atividades escolares não presenciais aos estudantes com especificidades que não

poderão retornar aos estudos presencialmente;

1.10. Orientar, quando necessário, os estudantes que retornarem às atividades presenciais para

que, obrigatoriamente, cumpram de forma concomitante as atividades do regime de ensino não

presencial;

1.11. Orientar que sejam elaboradas, pelos órgãos competentes, normas que tratem da autonomia

de pais e responsáveis para exercer a escolha pela manutenção do ensino totalmente remoto aos

estudantes sob sua responsabilidade e do compromisso de apoio e acompanhamento das

atividades educacionais propostas(conforme termo de compromisso assinado);

1.12. Garantir que as redes de ensino ofereçam atividades presenciais e atividades não presenciais

enquanto perdurar o regime especial de educação decorrente da pandemia COVID-19, adaptando

no planejamento propostas para os mesmos objetivos de aprendizagem aos estudantes do regime

não presencial e/ou presencial (ensino híbrido), podendo estabelecer atividades específicas para

atendimento de demandas individuais, decorrentes das avaliações diagnósticas realizadas pelo

professor;

1.13. Orientar pela obrigatoriedade da realização das atividades não presenciais aos estudantes

que, por determinado motivo, não participarem das atividades presencialmente;

1.14. Realizar busca ativa dos estudantes que não retornarem às atividades presenciais e/ou não

estão realizando as atividades não presenciais;

1.15. Definir estratégias de apoio pedagógico aos estudantes que não acompanharam ou não

conseguiram assimilar significativamente os conhecimentos durante as atividades não presenciais

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propostas;

1.16. Divulgar amplamente, para toda a comunidade escolar, as estratégias pedagógicas adotadas

pela rede de ensino e/ou instituição educacional, a fim de promover seu engajamento na

realização das atividades presenciais e não presenciais, enquanto perdurar o regime especial de

educação decorrente da pandemia COVID-19;

1.17. Ampliar o acesso à internet, a dispositivos eletrônicos e à infraestrutura adequada às TICs;

1.18. Estabelecer planejamento organizacional e pedagógico adaptativo, visto que a volta às aulas

deve ser gradual, por etapas ou níveis, e escalonadas, conforme determinações sanitárias;

1.19. Prever a necessidade de apoio psicossocial a estudantes, familiares e profissionais da

educação.

2. CALENDÁRIO ESCOLAR

2.1. Garantir a validação das atividades não presenciais para cômputo do cumprimento da carga

horária mínima legal vigente estipulada para cada etapa e modalidade de ensino;

2.2. Observar as diretrizes sanitárias na elaboração do novo calendário escolar;

2.3. Envolver a comunidade escolar na reestruturação do calendário e quadro de horários da

escola;

2.4. Envidar esforços na reestruturação do calendário, a fim de estabelecer períodos de recesso

e/ou férias escolares, observadas as particularidades de cada rede e normas vigentes;

2.5. Adotar, caso seja necessário, novas estruturas de organização escolar previstas na LDB,

Diretrizes Curriculares Nacionais.

3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

3.1. Garantir o planejamento da avaliação formativa e diagnóstica;

3.2. Adequar os critérios de promoção dos estudantes, as avaliações para efeito de decisões de 47

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final de ciclo, adotando medidas que minimizem a evasão, o abandono e a retenção escolar;

3.3. Elaborar instrumentos de avaliação diagnóstica que atendam às especificidades dos

estudantes e busquem mitigar ou eliminar as desigualdades educacionais;

3.4. Realizar avaliação diagnóstica de cada estudante, por meio da observação do

desenvolvimento em relação aos objetivos de aprendizagem e habilidades que se procurou

desenvolver com as atividades pedagógicas não presenciais e construir um programa de

recuperação, caso necessário;

3.5. Redefinir as estratégias do processo pedagógico e os objetivos de aprendizagem e

desenvolvimento, direitos de aprendizagem e campo de experiências, tendo em vista a BNCC, o

CBTC ou o Currículo de Referência, levando, assim, à continuidade da aprendizagem no

percurso formativo;

3.6. Promover o aprimoramento do uso das TICs nas propostas pedagógicas;

3.7. Reforçar a importância do planejamento pedagógico interdisciplinar;

3.8. Adequar o Projeto Político-Pedagógico, considerando o contexto vigente;

3.9. Promover a autonomia pedagógica, por local de trabalho, com valorização do diálogo entre

toda comunidade escolar;

3.10. Adotar estratégias eficientes para a recuperação da aprendizagem, principalmente dos

estudantes em risco de trabalho infantil, violência doméstica e vulnerabilidade social;

3.11. Promover atividades educativas sobre higienização e etiqueta respiratória;

3.12. Desenvolver estratégias pedagógicas de prevenção à COVID-19, de forma a estimular os

estudantes e servidores a se apropriarem dos conceitos estabelecidos nas diretrizes sanitárias;

3.13. Estimular estudantes e servidores a se tornarem agentes multiplicadores de prevenção da

COVID-19 na comunidade escolar e local.

4.1FORMAÇÃO CONTINUADA

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4.1. Promover a formação das equipes pedagógicas e dos professores com os focos:

planejamento alinhado à BNCC, ao CBTC ou Currículo Referência, novas propostas pedagógicas,

incluindo metodologias ativas de ensino, aprendizagem e avaliações, avaliação diagnóstica e

processual, avaliação na perspectiva do percurso formativo e uso das TICs;

10.4 Diretrizes e Regramentos para a Alimentação Escolar

A garantia da segurança sanitária na distribuição da alimentação escolar nos

estabelecimentos de ensino, durante a pandemia da COVID-19, é uma importante atividade que

requer organização dos estabelecimentos e colaboração da comunidade escolar, portanto é

necessário:

I. Recomendar que cada estabelecimento de ensino atualize o Manual de Boas Práticas de

Manipulação e os Procedimentos Operacionais Padronizados de forma a adequá-los para o

combate à disseminação da COVID-19(conforme documento orientativoelaborado pela

equipe técnica da SED – Alimentação Escolar);

II. Orientar que cada estabelecimento de ensino manipule e prepare os alimentos de

acordo com o Manual de Boas Práticas e os Procedimentos Operacionais Padronizados de

forma a combater a disseminação da COVID-19;

III. Utilizar utensílios higienizados conforme definido no Manual de Boas Práticas de

Manipulação dos Alimentos de cada estabelecimento;

IV. Orientar os trabalhadores a evitar tocar o rosto, em especial os olhos e a máscara,

durante a produção e distribuição dos alimentos, seguindo os procedimentos estabelecidos

no Manual de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos de cada estabelecimento;

V. Orientar sobre o uso do uniforme, para que o mesmo seja utilizado apenas durante o

horário de serviço e após o uso acondicionado em saco plástico para posterior lavagem em

casa, não sendo permitida a troca de roupa no ambiente da cozinha e/ou locais de

armazenagem dos alimentos;

VI. Substituir os sistemas de autosserviço de bufê, utilizando porções individualizadas e/ou 49

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disponibilizando funcionários(s) específicos(s), devidamente paramentado, com uso de

máscara, touca de cabelos, luva plástica e faceshield, para servir todos os pratos e entregar

os utensílios, quando do retorno das aulas presenciais por 4 (quarto) horas. Para os

estudantes, o procedimento indicado é realizar a higienização das mãos (preferencialmente

lavagem) antes da refeição e após refeição para retornar a sala de aula. Na rede municipal de

ensino, havendo retorno das aulas presenciais por 2 (duas) horas, o alimento (porção

individualizada, higienizada e embalada) deverá ser entregue em mãos para o estudante por

um profissional da instituição educacional (devidamente paramentado). O estudante será

orientado a consumir o alimento na própria casa, após lavagem das mãos, sendo

desaconselhado o consumo nas dependências da instituição educacional;

VII. Realizar higienização adequada das mesas, cadeiras, bancos e similares, a cada uso. Não

utilizar toalhas de tecido ou outro material;

VIII. Organizar a disposição das mesas e cadeiras no refeitório de modo a assegurar que a sua

utilização proporcione o distanciamento mínimo de 1,5 metros (um metro e meio) entre as

pessoas;

IX. Obedecer ao distanciamento mínimo de 1,5 m (um metro e meio) entre pessoas no

refeitório em todas as atividades, da entrada à saída;

X. Programar a utilização dos refeitórios com apenas 1/3 (um terço) da sua capacidade (por

vez). Organizar cronograma para sua utilização, de forma a evitar agrupamento e

cruzamento entre os trabalhadores (fluxos interno e de entradas e saídas), além de garantir a

manutenção da distância mínima de 1,5 m (um metro e meio) de raio entre os

trabalhadores;

XI. Recomendar que, preferencialmente, não sejam trazidos alimentos externos. Caso haja a

necessidade, este deverá estar higienizado e embalado conforme recomendações sanitárias.

Neste caso, é indicado que a gestão da instituição educacional realize a orientação para as

famílias/estudantes antes do início das aulas presenciais;

XII. Orientar estudantes e trabalhadores a não partilhar alimentos e não utilizar os mesmos

utensílios, como copos, talheres, pratos entre outros;

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XIII. Utilizar a máscara durante toda a permanência no refeitório, retirando somente no

momento do consumo do alimento. Orientar que os estudantes evitem conversar durante a

refeição, a fim de diminuir os riscos de contaminação. É vedada a manipulação de objetos

pessoais durante os períodos de alimentação (celular, entre outros);

XIV. Orientar a troca, higienização, armazenamento e descarte das máscaras conforme o

estabelecido na Portaria SES nº 224/2020 e/ou legislação vigente;

XV. Orientar que entregadores e outros trabalhadores externos não entrem no local de

manipulação dos alimentos. Estruturar uma área de recebimento dos alimentos,apoiando os

mesmos em mesas para realizar a higienização, antes do armazenamento dentro da cozinha;

XVI. Realizar formação/treinamento com os profissionais envolvidos em todos os processos

da alimentação na escola (recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo, distribuição,

acompanhamento e fiscalização), seguindo os procedimentos estabelecidos nas diretrizes

sanitárias, planos de contingências e protocolos escolares;

XVII. Organizar um plano de comunicação para orientar a comunidade escolar sobre os

procedimentos alimentares, conforme as diretrizes sanitárias, planos de contingência e

protocolos escolares. Incentivar os estudantes a trazerem sua garrafa com água de casa e

abastecer nos bebedouros quando necessário, seguindo as orientações sanitárias;

XVIII. Seguir os procedimentos de higienização do kit de alimentação escolar (onde houver) de

acordo com as normas sanitárias;

XIX. Os estabelecimentos educacionais que dispuserem de Cantinas, Lanchonetes,

Restaurantes ou espaços equivalentes a praças de alimentação, de forma terceirizada,

deverão também atender aos requisitos definidos na Portaria SES nº 256 de 21/04/2020, ou

outros regulamentos que venham substituí-la.

Para os níveis e etapas da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial,

além das diretrizes gerais já estabelecidas, é necessário implementar as seguintes diretrizes

adicionais:

Para as instituições educacionais que atendem a Educação Infantil e Ensino Fundamental

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É recomendado que um profissional, devidamente paramentado com uso de

máscara, touca de cabelos, luva plástica e faceshield, realize a montagem do prato seguindo,

preferencialmente, as escolhas pessoais de cada estudante, em relação à quantidade e tipo de

alimento disponível e/ou conforme orientação do profissional de sala que acompanhará as

crianças menores em suas refeições. Durante as refeições, as mesas não devem dispor de

enfeites e demais utensílios.

Para as instituições educacionais que possuem lactário:(lactário: unidade com área restrita, destinada à limpeza, esterilização, preparo e guarda de utensílios, basicamente, de fórmulas lácteas (RDC

50/2002 ANVISA) e alimentos para crianças de 0 a 2 anos)

I. Recomendar que cada estabelecimento atualize o Manual de Boas Práticas de

Manipulação e os Procedimentos Operacionais Padronizados do Lactário de forma a adequá-

los para o combate à disseminação da COVID-19;

II. Orientar que cada estabelecimento manipule e prepare os alimentos/fórmulas lácteas

de acordo com o Manual de Boas Práticas e os Procedimentos Operacionais Padronizados de

forma a combater a disseminação da COVID-19;

III. Para as turmas da Educação Infantil a alimentação deve ser oferecida,

preferencialmente, dentro da própria sala, sendo sempre evitada a troca de espaços;

IV. Os estabelecimentos educacionais que dispuserem de local destinado à amamentação,

devem mantê-lo ventilado, com assentos adequados e distantes 1,5 m (um metro e meio) de

raio, e disponibilizar em pontos estratégicos, local para a adequada higienização das mãos e,

na ausência ou distância do local, disponibilizar álcool 70% (setenta por cento) ou preparações

antissépticas de efeito similar. Deverá haver higienização do local após utilização;

V. Utilizar utensílios higienizados conforme definido no Manual de Boas Práticas de

Manipulação dos Alimentos de cada estabelecimento. Os detergentes e desinfetantes

utilizados devem ser adequados para a sua finalidade (ver rótulo) e devem estar regularizados

pela ANVISA. Para desinfecção (diminuição da quantidade de micro-organismos) das

superfícies, podem ser utilizados, por exemplo: solução de hipoclorito na diluição e tempo

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recomendados no rótulo, álcool 70% líquido ou gel, e os próprios desinfetantes (seguir a

orientação do rótulo);

VI. Manter copos e chupetas individuais, identificadas, higienizadas, secas e guardadas em

armário fechado;

VII. Orientar os trabalhadores a evitar tocar o rosto, em especial os olhos e a máscara,

durante a produção e distribuição dos alimentos/fórmulas lácteas, seguindo os procedimentos

estabelecidos no Manual de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos de cada

estabelecimento;

VIII. Orientar os trabalhadores a manter as unhas cortadas ou aparadas, os cabelos presos e

evitar o uso de adornos, como anéis e brincos;

IX. Estabelecer horários alternados de distribuição de alimentos, de forma que cada criança

seja atendida individualmente a fim de evitar compartilhamento de utensílios;

X. Orientar os trabalhadores a manter a máscara e realizarem a higienização,

armazenamento e descarte conforme o estabelecido na Portaria SES nº 224/2020 e/ou

normativa vigente;

XI. Orientar que entregadores e outros trabalhadores externos não entrem no lactário;

XII. Realizar formação/treinamento com os profissionais envolvidos em todos os processos

do lactário (recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo, distribuição,

acompanhamento e fiscalização), seguindo os procedimentos estabelecidos nas diretrizes

sanitárias, planos de contingências e protocolos escolares;

XIII. Organizar um plano de comunicação para orientar a comunidade escolar sobre os

procedimentos alimentares, conforme as diretrizes sanitárias, planos de contingência e

protocolos escolares;

XIV. Recomendar que nos casos em que os alimentos sejam servidos em sala de aula, sejam

transportados em recipientes higienizados e fechados com tampa, a fim de evitar risco de

contaminação durante o transporte.

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10.5 Diretrizes e Regramentos para o Transporte Escolar

Estas diretrizes se destinam às atividades de Transporte Escolar da Rede Pública e

Privada de Ensino, visando a orientar estudantes, familiares, professores, motoristas, gestores e

demais profissionais envolvidos neste transporte, quanto às medidas para a prevenção e mitigação

da disseminação da COVID-19.

1. MEDIDAS GERAIS

No retorno das atividades do Transporte Escolar da Rede Pública e Privada de

Ensino, recomenda-se a adoção das medidas abaixo descritas.

I. Limitar e controlar a lotação máxima de cada veículo da seguinte forma:

a) Veículo de passeio: resguardar intervalo de um assento vazio entre os passageiros nos

bancos traseiros;

b) Van (incluindo Kombi): resguardar intervalo de um assento vazio entre os passageiros em

todos os bancos;

c) Micro-ônibus: priorizar ocupação alternada dos assentos, até o limite de um ocupante por

assento, sendo vedado passageiros em pé;

d) Ônibus: priorizar ocupação alternada dos assentos, até o limite de um ocupante por

assento, sendo vedado passageiros em pé;

e) Transporte Coletivo: adotará medidas já previstas pela SES;

f) Em todas as modalidades de transporte, manter a obrigatoriedade de ocupar o mesmo lugar

todos os dias, com registro dos ocupantes pelo monitor (fazer espelho e afixar em local

visível);

g) A distribuição de estudantes nos assentos do ônibus deverá ser feita de forma a agrupar os

estudantes de uma mesma escola na mesma região do veículo, quando este atender a mais de

um estabelecimento escolar no mesmo deslocamento;

II. Adequar a frota de modo a compatibilizar o quantitativo de veículos com o de passageiros a

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serem transportados, respeitando a limitação definida para cada modalidade de transporte,

inclusive disponibilizando linhas extras, se necessário;

III. Ordenar as entradas e saídas dos passageiros de forma que, no embarque, os passageiros

ocupem inicialmente as partes traseiras dos veículos, e que o desembarque inicie pelos

passageiros dos bancos da parte dianteira;

IV.Manter os basculantes e as janelas dos veículos abertas (exceto em dias de chuva/frio

extremo), com amplitude que permita a troca de ar sem comprometer a segurança dos

passageiros. Caso o veículo disponha de sistema de ar condicionado com renovação de ar, esta

deverá estar ativa, bem como a higienização e a substituição dos filtros deverá estar em

conformidade com as recomendações dos fabricantes;

V. Permitir que entrem e permaneçam nos veículossomente pessoas com máscara, quer sejam

estudantes ou trabalhadores das escolas. Orientar estes usuários que se optarem por usar

máscara de tecido, que seja em conformidade com o previsto na Portaria SES nº 224, de 03 de

abril de 2020, ou outros regramentos que venham substituí-la;

VI. Demarcar a distância de segurança de no mínimo 1,5 m (um metro e meio)

nasáreasdeembarqueedesembarqueoulocais destinados para fila (na escola), evitando a

aglomeração de pessoas;

VII. Orientar que, nos pontos de embarque (distantes da escola), ocorrendo existência de

formação de filas, os usuários mantenham a distância mínima de 1,5 m (um metro e meio) das

demais pessoas;

VIII. Padronizar procedimentos e operações de higienização, de forma que após cada

itinerário/viagem, seja realizada a limpeza e desinfecção dos veículos utilizados no transporte;

a) Higienizar apoios de braço, maçanetas, pegadores, janelas (vidros) e poltronas com álcool

70% ou produtos sanitizantes de efeitos similar, a cada finalização de viagem;

b) Definir periodicidade para higienização interna completa do veículo, recomendando-se ao

menos uma vez ao dia;

IX. Disponibilizar álcool 70% ou sanitizantes de efeito similar para a higienização das mãos, no

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embarque e no interior do veículo;

X. Afixar no espaldar de cada poltrona um encarte com as orientações aos passageiros sobre

etiqueta da tosse, uso da máscara, higienização das mãos e distanciamento social;

XI. Organizar e orientar escalonamento de horários de chegadas e saídas dos estudantes nas

instituições de ensino, reduzindo a concentração deles no local.

2. MEDIDAS AOS SERVIDORES/PRESTADORES DE SERVIÇO:

Identificar previamente casos suspeitos da COVID-19 é uma importante ferramenta

no controle da disseminação do vírus na comunidade escolar, e para tal recomenda-se:

I. Levar ao conhecimento dos profissionais do transporte escolar quer sejam servidores ou

prestadores de serviços (e aplicar no que couber), as medidas recomendadas para os demais

profissionais voltadas à atividade escolar;

II. Orientar os trabalhadores do transporte escolar a informarem imediatamente ao

estabelecimento, caso apresentem sintomas de síndrome gripal e/ou convivam com pessoas

sintomáticas, suspeitas ou confirmadas da COVID-19, aplicando para estes as mesmas

condutas relacionadas aos outros trabalhadores da atividade escolar, no que se refere à

elucidação diagnóstica, período de afastamento e notificação das autoridades sanitárias e

epidemiológicas;

III. Orientar para que motoristas, monitores e demais prestadores de serviço do transporte

reforcem seus cuidados pessoais, lavando sempre as mãos com água e sabão e que,

sistematicamente, utilizem o álcool 70% para higienização das mãos;

IV. Disponibilizar e exigir o uso de máscaras e também face shield(protetor facial), utilizados

simultaneamente, tanto para o condutor do veículo quanto para o monitor, durante todo o

deslocamento (desde as entradas no veículo até o desembarque do último aluno). Orientar

estes profissionais que se optarem por usar máscara de tecido, que seja em conformidade

com o previsto na Portaria SES nº 224, de 03 de abril de 2020, ou outros regramentos que

venham substituí-la;

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V. Capacitar os trabalhadores do transporte escolar quanto à forma adequada de uso dos

dispositivos de segurança sanitária (máscara, face shield), tanto para a colocação quanto para

a retirada, troca, substituição, higienização e descarte;

VI. Recomendar a troca de roupa pelos trabalhadores do transporte escolar ao final do

expediente para retorno às suas residências;

VII. Notificar os prestadores de serviço quando houver confirmação de caso da COVID-19, bem

como as pessoas que tiveram contato com este, em um raio de 1,5 metros, em todos os

ambientes em que a pessoa infectada tenha circulado;

VIII. Garantir que trabalhadores do transporte escolar estejam com seus calendários vacinais

em dia.

3. MEDIDAS AOS PAIS/RESPONSÁVEIS DOS ESTUDANTES

I. Orientar aos pais que os estudantes deverão utilizar máscara facial como barreira, para a

utilização do transporte, seguindo todas as orientações de uso já dispostas na Portaria SES n°

224, de 03 de abril de 2020;

II. Os motoristas e monitores escolares deverão realizar a aferição de temperatura corporal

dos estudantes, antes de adentrarem no transporte escolar, com uso de termômetros

infravermelhos ou outro instrumento correlato fornecido pela Secretaria Municipal de

Educação. Aferida a temperatura de 37,8ºC (trinta e sete vírgula oito graus Celsius) ou

superior, não será permitida a entrada no transporte. Recomenda-se que a aferição da

temperatura seja realizada pela família em casa, antes do estudante dirigir-se ao local de

embarque e apresentando temperatura igual ou superior ao descrito acima, o estudante

deverá permanecer em casa, para acompanhamento das condições de saúde. Solicita-se que a

família informe a escola do ocorrido;

III. Solicitar aos pais/responsáveis que acompanhem/aguardem seus filhos no ponto de

embarque, caso seja detectada febre este não poderá adentrar ao veículo e deverá buscar

orientação com a Vigilância Epidemiológica Municipal, conforme responsabilidade assumida

no Termo de Compromisso (Anexo VI);

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IV. Realizar campanha de conscientização para que os pais/responsáveis priorizem o

transporte próprio de seus filhos, visando a evitar o risco de contaminação dentro do

transporte, orientando que não transportem passageiros fora do núcleo familiar.

4. MEDIDAS DAS AUTORIDADES FISCALIZADORAS

I. Cabe aos órgãos de fiscalização municipal promoverem ações e operações que intensifiquem

a fiscalização, sempre considerando o arcabouço legal pertinente em vigor; em especial:

a) Certificar-se que trabalhadores e estudantes conhecem as orientações relacionadas ao

transporte escolar;

b) Verificar se estudantes e trabalhadores fazem uso constante da máscara e os trabalhadores

o uso do face shield, simultaneamente;

c) Verificar a disponibilidade de álcool 70% nos veículos;

d) Certificar que todos os produtos utilizados tenham registro na ANVISA, quando couber.

Para as etapas daEducação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial:

Além das diretrizes gerais já estabelecidas, é necessário implementar as seguintes diretrizes

adicionais:

I. Dar prioridade às crianças da Educação Infantil e estudantes comnecessidades especiais no

embarque e desembarque e na ocupação dos bancos dianteiros do transporte coletivo;

II. Proibir a entrada, nos veículos, de pais e responsáveis, a não ser em caso de extrema

necessidade para auxiliar estudante/criança com necessidade especial ou outra limitação,

situação que o monitor sozinho não consiga administrar, sendo que os pais e responsáveis,

para adentrar o veículo, deverão ser submetidos à aferição de temperatura e estar utilizando

máscara;

III.Os motoristas/monitores escolares deverão realizar a aferição de temperatura corporal dos

estudantes, antes de adentrarem no transporte escolar, com uso de termômetros

infravermelhos ou outro instrumento correlato fornecido pelo responsável pelo

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transporte/prestador de serviço. Aferida a temperatura de 37,8 °C (trinta e sete vírgula oito

graus Celsius) ou superior, não será permitida a entrada no transporte;

IV. No caso de o estudante apresentar temperatura de 37,8 °C (trinta e sete vírgula oito graus

Celsius) ou superior, o motorista/monitor deverá relatar o fato à equipe gestora da escola

para que esta tome as devidas providências.

10.6 Diretrizes e Regramentos para Gestão de Pessoas

Esta diretriz tem como objetivo nortear as instituições educacionais acerca da Gestão de

Pessoas quanto à prevenção, acompanhamento das condições de saúde e para o retorno de suas

atividades presenciais, visando prevenir a disseminação da COVID- 19 nos ambientes de trabalho.

As ações de acompanhamento das condições de saúde por parte dos estabelecimentos

de ensino devem estar vinculadas às diretrizes e recomendações da saúde ocupacional de cada Rede

de Ensino.

1. DO ACOMPANHAMENTO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE:

1.1 Quanto à prevenção, recomenda-se que as unidades de ensino reforcem as medidas de

prevenção da doença, orientando os profissionais da educação a respeito de diretrizes como:

distanciamento social;

uso de máscaras;

higiene das mãos;

limpeza do ambiente de trabalho;

afastamento de sintomáticos;

monitoramento dos sintomas;

boa ventilação dos ambientes.

1.2 Realizar triagem dos servidores da escola, sendo classificados de acordo com seu estado

individual inicial em relação à COVID-19, sendo divididos em grupos:

1.2.1 Grupo 1 - Casos Suspeitos ou Confirmados de profissionais da educação: profissionais

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que apresentarem sintomas gripais e/ou profissionais que tiveram contato, nos últimos 10

dias, com um caso confirmado para COVID-19 (de acordo com a descrição estabelecida na

legislação vigente);

1.2.2 Grupo 2 –Pessoas que apresentam Fatores de Risco: são considerados fatores de risco

idade igual ou superior a 60 anos; os profissionais que sofram de doenças crônicas

(cardiopatias, diabetes, hipertensão, imunossupressores, as gestantes, entre outros),

conforme estabelecido pelas normativas vigentes;

1.2.3 Grupo 3 - Não pertencem aos grupos anteriores e tem permissão para realizar os

trabalhos presencialmente;

1.2.4 A triagem possui dois objetivos:

1.2.4.1 Identificaçãodecasos suspeitos,permitindoo encaminhamento aos serviços de

saúde;

1.2.4.2 Isolamento dos casos suspeitos, evitando a transmissão no ambiente de trabalho;

1.2.5 Recomendar que todos os profissionais da educação procurem atendimento médico,

antes de acessar o local de trabalho, com o objetivo de identificar fatores de risco que

impeçam de realizar as atividades presencias e buscar esclarecimentos sobre os

encaminhamentos burocráticos previstos para os profissionais da rede pública municipal,

visando o enquadramento legal da situação;

1.2.6 Garantir monitoramento contínuo, adotando mecanismos de controle que permitam ao

servidor informar ao gestor a presença de sintomas;

1.2.7 Para aferir a temperatura de seus profissionais no momento da chegada ao local de

trabalho, recomenda-se seguir as orientações do fabricante quanto à calibragem do medidor

de temperatura. Dar preferência a medidores de temperatura sem contato, porém caso não

seja possível utilizar medidores de temperatura sem contato, a higienização do termômetro

com álcool 70% deve ser realizada a cada uso. Caso a temperatura aferida de algum

colaborador esteja igual ou superior a 37,8°C, o colaborador deve ser considerado um caso

suspeito;

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1.3 Orientar os profissionais da educação identificados como casos suspeitos de COVID-19

que apresentem sintomas compatíveis com a SR e SRAG a:

1.3.1 Procurar o Centro de Atendimento a COVID-19, Hospital Beatriz Ramos e/ou Unidade de

Saúde mais próxima da residência para atendimento médico e recebimento das orientações;

1.3.2 Cumprir as determinações do médico e/ou Vigilância Epidemiológica quanto à

necessidade de mantero isolamento domiciliar;

1.3.3 Orientar a apresentação de comprovação para o enquadramento no grupo que

apresenta fatoresde risco estabelecido pelo Decreto SC/525/2020 (ou legislação

atualizada/vigente);

1.3.4 Cada rede de ensino deverá optar por aceitar comprovantes tais como: Formulário de

Autodeclaração, Atestado Médico e/ou Agendamento em Perícia Médica. Para os profissionais

da rede pública municipal Indaial, orienta-se pela procura do atendimento clínico, solicitando

atestado médico, declarando a condição de saúde e posterior agendamento de perícia para

enquadramento legal;

1.4 Recomendar que as redes de ensino realizem diagnóstico para mapear quais e quantos

servidores e estudantes se enquadram no grupo de risco estabelecido pelo Decreto nº

SC/525/2020 e/ou legislação atualizada e vigente;

1.4.1 Garantir que todos os setores estejam contemplados no diagnóstico: professores,

servidores que ocupam funções administrativas e pedagógicas, servidores que atuam na

limpeza, servidores que atuam com a alimentação, servidores que atuam com o transporte

escolar, servidores que atuam na segurança e vigilância das unidades escolares, servidores que

atuam no quadro civil ou técnico das unidades escolares, estudantes de todas as etapas e

níveis de ensino;

2. Organizar a forma de trabalho aos profissionais da educação que se enquadram no

grupo que apresenta fatores de risco:

2.1 Priorizar o trabalho remoto, conforme Decreto nº SC/525/2020 (ou legislação atual), de

forma que não haja prejuízo ao serviço público;

2.2 Distribuir tarefas administrativas, quando necessário, que possam ser realizadas de

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forma remota, como auxiliar na elaboração de atividades, pesquisas e correções de atividades,

conforme orientações da controladoria do município;

2.3 Planejar e ministrar aulas de forma remota, bem como elaborar as aulas para as formas

impressas.

3. Orientar por carga horária diferenciada aos servidores, em especial, aos professores que

estiverem atuando presencialmente, a fim de garantir o planejamento das atividades para as

novas metodologias de ensino, conforme as diretrizes pedagógicas.

4. Organizar critérios para a contratação de servidores em substituição, ou para a

necessidade de contratação de novos servidores em regime de excepcionalidade, a fim de

atender às necessidades no período em que perdurar o formato das atividades escolares

estabelecido nas diretrizes pedagógicas e sanitárias:

4.1 Elaborar edital específico para o período estabelecido, após estudo aprofundado da

legislação municipal, atendendo às normativas municipais vigentes para fins de contratação

dessa natureza;

4.2 Garantir no edital os critérios para a substituição;

4.3 Considerar as especificidades da legislação local quanto à necessidade de reposição,

contratação e/ou realização de processos seletivos de servidores, para dar continuidade ao

processo educativo, de modo a reduzir o risco e com menor prejuízo possível à aprendizagem

dos estudantes, ponderando-se a necessidade de frequentes substituições de servidores em

função de licenças, óbitos e ocorrência de eventos adversos, que incidem em situações de

emergência, visando agilizar com eficácia a continuidade do processo de ensino;

4.4 Envolver representantes do Poder Legislativo, tanto no âmbito estadual quanto

municipal, nos Comitês de Gerenciamento da COVID-19, considerando a necessidade de

adequação legislativa enquanto o regime especial de educação decorrente da pandemia

perdurar.

5. Garantir que toda a comunidade escolar seja formada, treinada e preparada para um

retorno seguro às atividades presenciais, por meio das seguintes ações:

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5.1 Capacitar a comunidade escolar a respeito dos seguintes temas: ações de higiene

necessárias quando da utilização do transporte público e transporte escolar, utilização da

máscara de proteção, troca da máscara, tempo útil de proteção de máscara,

armazenamento/descarte de máscara contaminada, higienização das mãos e objetos, etiqueta

respiratória e como se alimentar com segurança;

5.2 Elaborar e/ou compartilhar uma cartilha de orientação sobre os cuidados básicos de

prevenção à COVID-19, e disponibilizá-la pela internet para as comunidades escolares;

5.3 Afixar as medidas de prevenção, por meio de materiais visuais, nas Unidades Escolares;

5.4 Oportunizar, a todos os servidores, formação e treinamento para os planos de

contingenciamentos e protocolos escolares;

5.5 Oferecer formação aos servidores para a nova forma de ensino, conforme as diretrizes

pedagógicas;

5.6 Realizar testes simulados em período anterior à retomada das atividades presenciais.

6. Encaminhamentos para o acolhimento e acompanhamento:

6.1 Disponibilizar serviços de apoio psicossocialque abordam estigmatização/discriminação

e apoio aos servidores no enfrentamento das incertezas da pandemia. Para os profissionais da

rede municipal de ensino as demandas serão encaminhadas pelo gestor da instituição

educacional para a Equipe de Apoio Especializado da SED que, diante da possibilidade atuará

na demanda e/ou encaminhará ao serviço de saúde do município;

6.2 Promover reflexões, por meio de formações virtuais (interinstitucionais), sobre as

incertezas da comunidade escolar com relação à nova realidade;

6.3 Promover campanhas de esclarecimento (tanto gerais como específicas) nos meios de

comunicação disponíveis, para lembrar que a unidade de ensino está preocupada com o bem-

estar de todos;

6.4 Preparar um ambiente acolhedor para a recepção da comunidade escolar no retorno das

atividades presenciais;

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6.5 Acompanhar o pós-retorno: direção e colegas devem permanecer atentos a

comportamento, frequência, desempenho, entre outros, de estudantes e professores, a fim de

identificar sinais de depressão, tristeza, ansiedade, medo, entre outros sinais.

10.7 Diretrizes Geraise Regramentos para Capacitação e Treinamento

As Diretrizes Gerais para Capacitação e Treinamento têm como objetivo a preparação

das equipes de gestão, Comitês Escolares e comunidade escolarindaialense(estudantes, professores,

servidores e familiares), visando o retorno seguro das atividades escolares presenciais.

No retorno das atividades da Rede Pública e Privada da Educação Básica, recomenda-se a adoção das seguintes medidas, visando à capacitação e ao treinamento das equipes:

I. Oportunizar a capacitação da equipe responsável pela elaboração do Plano de

Contingência Escolar/Municipalde Prevenção, Monitoramento e Controle da Disseminação

do COVID-19, baseado no Modelo PlanCon-Edu/Covid-19 ou no Plano Estadual de

Contingência-Educação;

II. Oportunizar, a todos os servidores, capacitação e treinamento para os planos de

contingência, o Sistema de Comando de Operações - SCO e protocolos escolares;

III. Promover a capacitação e treinamento dos integrantes da comunidade escolar

envolvidos na gestão da crise sanitária. A capacitação será oferta pelos órgãos de Saúde,

Vigilância Sanitária e Epidemiológica do município, pela SED por meio de parcerias com

entidades ligadas a educação (AMMVI, FECAM, UNDIME, prestadores de serviço, entre

outros) e/ou pelas instituições educacionais;

IV. Identificar as principais funções a serem desenvolvidas nas Unidades de Gestão

Operacional (Sistemas de Comando Operacionais- SCO/ Comitês Escolares) e propor

tarefas/atividades para cada uma das funções nos três níveis (estratégico, tático e

operacional) e capacitar para cada função (framework);

V. Desenvolver programas de capacitação para os estudantes, para os professores e

servidores, focando nas respostas comportamentais esperadas para cada segmento da

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comunidade escolar, mediante cada uma das categorias de medidas preventivas adotadas no

enfrentamento da COVID-19 no estabelecimento de ensino (medidas pedagógicas, sanitárias;

de distanciamento social envolvendo os diferentes espaços físicos e usos do ambiente

escolar; medidas de monitoramento, detecção e encaminhamento de casos suspeitos;

dinâmica de informação e comunicação para gestão da crise sanitária etc.);

VI. Adotar rotinas regulares de capacitação e treinamento dos estudantes e servidores

sobre as medidas de prevenção, monitoramento e controle da transmissão da COVID-19,

com ênfase nas orientações, protocolos e diretrizes estabelecidas, sempre em linguagem

acessível para toda a comunidade escolar;

VII. Capacitar a comunidade escolar nos seguintes temas: ações de higiene necessárias

quando da utilização do transporte público e transporte escolar; utilização da máscara de

proteção, troca da máscara; tempo útil de proteção de máscara; armazenamento/descarte

de máscara contaminada; higienização das mãos e objetos; etiqueta respiratória; como se

alimentar com segurançaetc;

VIII. Treinar as Comissões Escolares para fiscalização dos regramentos e diretrizes aplicáveis

na unidade escolar que se pretende o retorno doensino (com auxílio da equipe técnica de

Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Saúde do município, por meio de material orientativo

impresso, vídeos explicativos e/ou capacitações online ou de modo presencial);

IX. Prover treinamento específico sobre higienização e desinfecção adequadas de

materiais, superfícies e ambientes, aos servidores responsáveis pela limpeza;

X. Capacitar profissionais responsáveis pela triagem dos servidores e estudantes da

escola, sendo classificados de acordo com seu estado individual inicial em relação à COVID-

19, sendo divididos em 3 grupos: grupo que apresentam fatores de risco, casos suspeitos ou

confirmados, ou os que não pertencem a nenhum dos 2 grupos anteriores;

XI. Capacitar e treinar servidores e estudantes para procederem às ações quando se

depararem com indivíduos com sintomas de síndrome gripal, de forma a se protegerem e

protegerem a comunidade escolar de possível contaminação;

XII. Capacitar os servidores ou prestadores de serviço do transporte escolar quanto às

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medidas/diretrizes recomendadas para o retorno das aulas presenciais;

XIII. Realizar a capacitação/treinamentos dos profissionais envolvidos em todos os

processos da alimentação na escola (recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo,

distribuição, acompanhamento e fiscalização), seguindo os procedimentos estabelecidos nas

diretrizes sanitárias, planos de contingências e protocolos escolares;

XIV. Capacitar os professores e educadores para adequar as metodologias pedagógicas para

a nova forma de ensino, conforme as diretrizes pedagógicas, e implementar estratégias que

garantam o acesso à aprendizagem do estudante;

XV. Oportunizar a capacitação de professores e educadores para uso de novas estratégias

de aprendizagem, metodologias ativas, ferramentas digitais, gamificação (jogos digitais);

XVI. Promover a formação das equipes pedagógicas e dos professores com os seguintes

focos: planejamento alinhado à Base Nacional Curricular Comum - BNCC, ao Currículo Base

do Território Catarinense - CBTC ou Currículo Referência, novas propostas pedagógicas,

avaliação diagnóstica e processual, avaliação na perspectiva do percurso formativo, uso das

TICs;

XVII. Proceder à articulação e à integração intersetorial com outras instituições/políticas

(saúde, assistência social, segurança pública, criança e adolescente etc.), uma vez que as

ações de resposta serão realizadas por instituições diferentes e que, se acionadas, precisam

estar prontas para prestar o atendimento;

XVIII. Realizar treinamento e/ou avaliação in loco envolvendo as Coordenadorias

Regionais/Municipais de Educação, Saúde, Proteção e Defesa Civil, entre outras;

XIX. Realizar exercícios simulados e/ou treinamentos para a validação do plano de

contingência e dos protocolos, antes da retomada às aulas com estudantes e servidores;

XX. Garantir que toda a comunidade escolar seja formada, treinada e preparada para um

retorno seguro às atividades presenciais, sendo que a capacitação dos estudantes e

professores poderá, ainda, ser reforçada com o apoio do Programa Defesa Civil na Escola,

desenvolvido pela Defesa Civil de Santa Catarina, por meio do módulo voltado aos desastres

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de natureza biológica, módulos de preparação e resposta a eventos adversos.

10.8 Diretrizes e Regramentos para Comunicação e Informação

Estas diretrizes se destinam a orientar as dinâmicas e ações operacionais de Informação

e Comunicação, a serem implementadas pelas instituições educacionais do Município de Indaial,

quando do retorno às atividades letivas presenciais. Seu maior objetivo é garantir que estudantes,

profissionais e respectivos familiares se mantenham informados de forma correta e adequada, para

que adotem uma atitude crítica e vigilante, sobretudo em relação às fakenewse (notícias alarmistas).

No que se refere aos processos de comunicação de risco, faz-se necessário definir o

quêserá comunicado a quem, a duração desse processo e os meios que serão utilizados para a sua

operacionalização. A comunicação desempenha um papel-chave no momento de crise, e é a

ferramenta que faz a ponte entre as instituições e todas as partes interessadas. Ter um sistema de

comunicação e de engajamento comunitário eficaz auxilia a evitar mal-entendidos, bem como a

propagação de fakenews.

A gestão da informação e a comunicação, no âmbito educacional, durante a crise

pandêmica, deverão ser norteadas pelas diretrizes listadas a seguir, e poderão ser complementadas,

de acordo com as especificidades dos níveis educacionais:

I. Constituir uma equipe responsável pela comunicação interna (entre atores envolvidos na crise e

na resposta) e pela comunicação externa (ao público), integrada ao Comitê Intersetorial Municipal,

Comissões Locais e/ou Comitê de Crise, definindo funções e responsabilidades dos seus membros,

se possível utilizando procedimentos operacionais padrão (POPs);

II. Planejar a ativação e implementação de comunicação e informação, no âmbito do plano de ação

coordenado pelo Comitê Intersetorial Municipal;

III. Promover a valorização do conhecimento científico já consolidado, como o melhor e mais

qualificado saber disponível para enfrentar, com êxito, a pandemia de COVID-19;

IV. Conscientizar acerca das incertezas, por se tratar de um vírus novo, e de que o conhecimento

científico existente tem sido constantemente atualizado, e que isso reflete na preocupação com o 67

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rigor e a efetividade para o enfrentamento da pandemia;

V. Promover a compreensão acerca do que já se sabe sobre o novo coronavírus e a pandemia de

COVID-19, contribuindo para que a população escolar e suas famílias possam ajudar na prevenção

do contágio e na efetividade das medidas implementadas nas instituições educacionais;

VI. Promover a compreensão, tanto sobre as principais formas de contágio associadas à COVID-19,

como sobre as atitudes e comportamentos mais eficazes para a prevenção desse contágio;

VII. Promover a adoção de atitudes responsáveis e equilibradas, que estejam longe, tanto do

pânico paralisante, em que muitas pessoas se deixam mergulhar, como da atitude negacionista,

sobre a dimensão do desafio;

VII. Promover a comunicação com o público/comunidade, durante surtos epidêmicos, deve ser no

sentido de criar, manter ou resgatar a confiança e a transparência, para tanto, é importante

analisar e entender o perfil do público-alvo:

Meios de comunicação social (rádio, televisãoe imprensa escrita);

E-mail, Google Formspara comunicados e/ou pesquisas; Google Hangouts, chat online,

webinars, lives, canal aberto;

Mídias sociais (Facebook, WhatsApp, Twitter, Website, Instagram, Youtube, Telegram, SMS,

Skype, Messenger etc.);

Intranet, linha telefônica específica, quadros de comunicação, boletins internos online,

ouvidoria;

Pode-se, ainda, incluir cartazes, folhetos, mupis (mobiliário urbano para informação),

outdoors, spots televisivos, micro programas de rádio etc;

Sistemas sonoros móveis (motos, bicicletas, carros de som etc.);

Site oficial da Prefeitura Municipal de Indaial e Secretaria de Educação.

VIII. Promover a ideia de transparência da informação, defendendo a possibilidade de que cada um

tenha acesso à informação validada e, mesmo assim, submetendo-a à crítica, simultaneamente,

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combatendo fakeNews e notícias de natureza especulativa variada;

IX. Identificar os principais meios de comunicação sociais mais efetivos; criar e/ou atualizar uma

lista de contatos e fomentar boas relações com os meios de comunicação social, fornecendo

informações regulares sobre o retorno às aulas e o grau de preparação do estado, da região e do

município;

X. Avaliar a capacidade de comunicação de todos os atores internos e parceiros externos

relevantes e os canais de comunicação utilizados e que possam ser compartilhados;

XI. Analisar e entender o perfil do(s) público(s)-alvo, para poder ajustar os objetivos e metas,

diversificar e especializar a linguagem, os canais de comunicação etc;

XII. Fornecer ao público-alvo canais regulares, através dos quais possam obter informação

atualizada (por exemplo: linhas diretas ou um website);

XIII. Manter a confiança, levando em consideração as reações do público-alvo e modificando o

plano de comunicação de risco, dependendo das percepções e perguntas das pessoas, prevendo

mecanismos para desmentir rumores e desinformação, mitigando fakenews;

XIV. Estabelecer o diálogo em qualquer atividade que venha a ser implementada, de modo a,

sistematicamente, coletar e dar resposta a todas as questões provenientes dos atores internos e

externos;

XV. Promover o fluxo e a integração entre informações externas e internas, possibilitando a

avaliação contínua das estratégias, ações e sistema operacional definido;

XVI. Definir um mecanismo de comunicação interna que possibilite informar adequadamente aos

estudantes e servidores acerca das medidas preventivas de contenção de contágio adotadas pelo

estabelecimento de ensino;

XVII. Criar um canal específico e de fácil acesso para esclarecimento de dúvidas e contato (inclusive

sobre notícias falsas e rumores) que poderá ser um e-mail ou contato de WhatsApp, no âmbito

municipal ou da instituição educacional, divulgando informações para a comunidade interna e

externa, assegurando mecanismos confiáveis de feedback;

XVIII. Desenvolver campanhas e peças de multimídia que apresentem informações-chave e que

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possam ser compartilhadas online e transmitidas por diferentes mídias, com o objetivo de

informar, envolver, e preparar para o futuro. Essa medida exige uma redefinição regular dos seus

propósitos e da adequação às circunstâncias concretas;

XIX. Informar continuamente ao público interno e externo acerca do processo de gestão da crise

sanitária, suas fases, estratégias e ações previstas para a prevenção de contágio no ambiente

educacional e para a manutenção das atividades de ensino nos diferentes cenários de risco, bem

como orientar sobre os procedimentos a serem seguidos em casos suspeitos de contaminação;

XX. Providenciar que o conteúdo das mensagens enviadas pelas instituições participantes e pela

instituição educacional inclua: informação sobre as medidas tomadas pela instituição para

proteger os seus membros; informação sobre o impacto da situação de emergência na vida da

instituição; informação sobre as medidas pedagógicas, de transporte, de alimentação, de gestão

de pessoas, de treinamento e capacitação; sobre o possível período de retorno às aulas, entre

outras;

XXI. Divulgar amplamente e disponibilizar, nos sites das organizações parceiras que integram o

Comitê Intersetorial Municipal, Comissões Locais e /ou Comitê de Crise, todos os materiais

produzidos e elaborados para auxiliar no processo de planejamento, organização e tomada de

decisão sobre o retorno escolar quais sejam:

Plano de Contingência Educação Municipal – PlanCon-Edu Municipal COVID-19 em que está

inserido o Caderno de Diretrizes das Medidas Sanitárias, Pedagógicas, de Alimentação, de

Transporte Escolar, de Gestão de Pessoas, de Comunicação e Informação, de Treinamento,

Capacitação e Simulados e de Finanças;

XXII. Comunicar as normas de condutas relativas ao uso dos espaços físicos e à prevenção e ao

controle da COVID-19, em linguagem acessível à comunidade escolar, e, quando aplicável, afixar

cartazes com as mesmas normas em locais visíveis e de circulação, tais como: acessos aos

estabelecimentos, salas de aula, banheiros, refeitórios, corredores, dentre outros (DAOP

Sanitária);

XXIII. Divulgar amplamente, para toda a comunidade escolar, as estratégias pedagógicas adotadas

pela Rede de Ensino e/ou instituição educacional, a fim de promover seu engajamento na

realização das atividades presenciais e não presenciais, enquanto perdurar o regime especial de 70

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educação decorrente da pandemia de COVID-19 (DAOP Pedagógica);

XXIV. Incluir no plano de comunicação indicações para a comunidade escolar relativa aos

procedimentos alimentares, conforme as diretrizes sanitárias, planos de contingência e protocolos

escolares (DAOP Alimentação);

XXV. Levar ao conhecimento dos profissionais do transporte escolar quer sejam servidores ou

prestadores de serviços (e aplicar no que couber), as medidas recomendadas para os demais

profissionais voltadas à atividade escolar (DAOP Transporte);

XXVI. Realizar campanha de conscientização para que os pais/responsáveis priorizem, quando

possível, o transporte próprio de seus filhos, visando evitar o risco de contaminação dentro do

transporte coletivo, orientando para que não transportem passageiros fora do núcleo familiar

(DAOP Transporte);

XXVII. Afixar as medidas de prevenção por meio de materiais visuais nas instituições educacionais;

XXVIII. Informar de imediato à Secretaria de Saúde do município a ocorrência de caso suspeito de

contaminação na instituição educacional, para fins de possível testagem e acompanhamento de

sua evolução pelas autoridades sanitárias, bem como, monitoramento e controle da evolução do

contexto pandêmico municipal e regional na rede de ensino, pela Secretaria - SED;

XXIX. Estruturar o sistema de comunicação de modo que a comunidade saiba o que fazer ao

receber a informação e os alertas;

XXX. Reforçar parcerias com os órgãos de comunicação social, através de formação e

disponibilização de materiais, visando a maximização da informação e mensagens através destes

canais;

XXXI. Monitorar o processo de comunicação e informação, periodicamente, para que ele possa ser

avaliado e melhorado.

10.9 Diretrizes e Regramentos para Gestão Financeira

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As referidas diretrizestêm como objetivo nortear a Secretaria de Educação - SED, bem

como as instituições educacionais Município de Indaial, no que se refere à Gestão Orçamentária e

Financeira dos gastos e disposição dos recursos necessários para o retorno de suas atividades

presenciais, de forma a prevenir e mitigar a disseminação do SARS Cov2 (COVID-19).

Nelas encontram-se orientações para o gerenciamento das ações e procedimentos

administrativos que envolvem o diagnóstico das necessidades e o custo das ações que devem ser

consideradas no planejamento orçamentário e previsão das disponibilidades financeiras, aplicável ao

processo de compras, para aquisição de itens como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs),

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e demais equipamentos de segurança utilizados no

enfrentamento da pandemia pela COVID-19, de acordo com o estabelecido pelos órgãos

competentes, qualificado e prescrito pelos órgãos técnicos, bem como a todas as demais

necessidades presentes neste referido Plano de Contingência a exemplo de: máscaras reutilizáveis

e/ou descartáveis, álcool em gel, material de limpeza. Visa também gerenciar as ações de contrato

para equipes de limpeza, zeladoria, recepção e cantina(seguindo a legislação municipal vigente),

organizando as ações, conforme definido no Plano de Municipal Contingência e/ou Plano de

Contingência Escolar, direcionado para o enfrentamento da COVID-19.

No retorno às atividades das redes pública e privada de ensino, recomenda-se a cada

qual no que se aplica, visto em razão da sua natureza, se pública e ou privada, a adoção das

seguintes medidas visando à viabilidade na Gestão Orçamentária e Financeira:

I. De caráter geral dispor de Orçamento prévio, e, em especial às Instituições pertencentes à Rede

Pública de autorização em créditos orçamentários suficientes junto a LOA - Lei Orçamentária Anual

para a realização das atividades, aquisição de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs),

Equipamentos de Proteção Coletivas (EPCs), demais itens de proteção como máscaras reutilizáveis

de tecido de algodão (regulamentadas pela ANVISA, conforme documento Máscaras Faciais – de

uso não profissional, disponível em http://portal.anvisa.gov.br), demais itens recomendados nas

diretrizes sanitárias, de alimentação, de transporte, pedagógicas, de gestão de pessoas, de

comunicação e de capacitação e treinamento;

II. Provisionar, com base em quantitativos, orçamentos e ações definidas, em níveis de

exigibilidade, os recursos financeiros necessários para a implementação das medidas preventivas e

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de contenção de contágio preconizadas (medidas sanitárias, medidas pedagógicas, medidas

excepcionais de gestão de restaurantes/refeitórios/cantinas, apoio logístico às demais dinâmicas

operacionais previstas etc.);

III. Diante da necessidade e a cada qual (Rede) no que se aplica, fornecer dados e informações

financeiras para subsidiar a captação de recursos complementares para a gestão da crise sanitária

no estabelecimento de ensino, junto às instâncias competentes;

IV. Propiciar o aceso aos recursos provisionados, para execução dos processos de aquisição de

bens materiais e serviços, em conformidade das normas e legislações vigentes aplicáveis a cada

um, ou dispor de mecanismo a direcionar ao órgão competente, após a avaliação do cenário e

definição de quais recursos necessários serão acionados, sendo eles pré-cadastrados ou não,

conforme demandas para o atendimento seguro de estudantes, familiares e servidores;

V. Dimensionar e descrever detalhadamente a quantidade e a especificidade dos itens

indispensáveis que precisam ser adquiridos, e o período de abastecimento, identificando a

quantidade de EPIs, EPCs, demais materiais de segurança, materiais individuais, materiais de

limpeza, higiene e desinfecção, materiais coletivos, considerando o número de servidores,

estudantes, salas de aula, espaços físicos, entre outros, para que não faltem equipamentos e

materiais nas unidades escolares até o retorno da normalidade;

VI. Dispor de apoio técnico no processo de compra de materiais, serviços e demais insumos que se

façam necessários para a operacionalização das medidas definidas para enfrentamento da crise

sanitária, no âmbito da Rede e/ou do estabelecimento de ensino;

VII. No que se aplica às normas gerais de licitações e contratos da Administração Pública, auxiliar

nos processos de compra de bens e serviços, no sentido de definir as necessidades a elaboração

dos Termos de Referência, obtenção dos orçamentos, aprovação, encaminhamento para o setor

responsável para o lançamento do respectivo processo licitatório e ou de dispensa, contrato, bem

como apoiar tecnicamente no processo de encaminhamento para os setores contábeis e

financeiros para emissão de ordem de compra e prévio empenho, considerando o tempo de

tramitação e os prazos dos fornecedores para o fornecimento dos produtos e materiais;

VIII. Obter levantamento dos recursos necessários para planejar, organizar e executar as 73

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capacitações, treinamentos e simulados de campo, envolvendo equipes, equipamentos,

contratação de serviços, entre outros;

IX. Considerar os recursos demandados para cumprimento dos procedimentos estabelecidos nas

diretrizes sanitárias quanto à alimentação na escola (recebimento, armazenamento, pré-preparo,

preparo, distribuição, acompanhamento e fiscalização);

X. Considerar os recursos demandados para cumprimento dos procedimentos estabelecidos nas

diretrizes de gestão de pessoas quanto a eventual necessidade de contratação de servidores

substitutos para atender às demandas dos grupos que apresentam fatores de risco, em especial

para a Rede Pública, a identificação das dotações orçamentárias, no orçamento anual (LOA), a

fonte de recursos, observando ainda as demais legislações aplicáveis ao processo de contratação.

10.10 Sistema de Comando Operacional

O município de Indaial adotará para acompanhar a execução do plano o seguinte sistema

de comando/comitê operacional.

10.11 Sistema de Alerta e Alarme

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O sistema de alerta e alarme tem como elementos centrais dispositivos que integram o

Programa de Descentralização e Regionalização das Ações de Combate à COVID-19:

1. O mapeamento da dinâmica de propagação do vírus entre os municípios

catarinenses/municípios do Médio Vale do Itajaí e do município de Indaial;

2. O perfil epidemiológico na plataforma multi-escalar territorial;

3. Matriz de Avaliação de Indicadores de Risco Potencial na Gestão da Saúde (que se

constitui no documento central diário de monitoramento e avaliação da situação regional e

será complementado pelos boletins municipais);

Para além destes, consideram-se, também, dispositivos importantes:

1. Indicações provenientes da OMS e de outras instituições internacionais de referência;

2. Boletins e relatórios dos responsáveis do SCO estadual/COES nas diversas áreas e das

unidades de gestão operacional regionais, municipais e escolares;

3. Simulados de algumas ações (incluindo testagem de protocolos) realizadas nas

regiões/municípios/escolas.

10.12 Monitoramento e Avaliação

Tendo em vista a imprevisibilidade da evolução da pandemia, é fundamental o

monitoramento constante do cenário de risco e das dinâmicas e ações operacionais adotadas, com

avaliações (de processos e resultados) econstantes ajustes que se demonstrem necessários, para

manter o plano de contingência atualizado. O registro das ações adotadas e das verificações

realizadas é, também, importante, para salvaguardar futuras questões legais.Os responsáveis pelo

monitoramento das diferentes frentes de ação deverão ser definidos pelo SCO.

Os registros da instituição educacional, de maior ou menor eficácia das diferentes

dinâmicas e ações, de eventuais problemas detectados e como foram resolvidos, de questões que

seja necessário resolver ou aspectos que a serem alterados, serão realizados em boletins de

preenchimento expedito como o modelo do Anexo III.75

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As avaliações mais detalhadas serão realizadas semanalmente, quinzenalmente e/ou

mensalmente em relatórios como modelo disponibilizado Anexo IV. Além do monitoramento, a

efetiva fiscalização do cumprimento das diretrizes e protocolos estabelecidos neste plano

contingência e possíveis documentos complementares colaboram para o êxito no combate à

disseminação do Coronavírus.

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ANEXO I

Eu, devidamente qualificado abaixo, na condição de profissional da Rede Privada de

Ensino/Estadual, atesto, para osdevidos fins, que faço parte de grupo de risco (COVID-19), conforme

declaro a seguir.

Declaro, ainda, que estou ciente de que a inveracidade da informação contidaneste

documento, por mim firmado, constitui prática de infração disciplinar, passívelde punição na forma

da lei.

________________________________, ____de____________ de 2020.

__________________________________

Assinatura Servidor Requerente

Servidor Requerente:_____________________________ CPF:__________

Matrícula: _______________

Cargo-Função:___________________________

Local de Trabalho:_____________________________________________

Tem mais de sessenta anos? ( ) Sim ( ) Não

Está grávida? ( ) Sim ( ) Não

Tem doenças respiratórias? ( ) Sim ( ) Não

Tem diabetes? ( ) Sim ( ) Não

Sofre de alguma doença crônica? ( ) Sim ( ) Não Quais:

____________________________________________________________

Faz uso de imunossupressores? ( ) Sim ( ) Não Quais:

____________________________________________________________

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ANEXO II

FASES SUBFASES CARACTERÍSTICAS PLANCON ESTADUAL

PREPARAÇÃO Não existe epidemia ou existe em outros países de forma ainda não ameaçadora.

RESPOSTA

Contenção

(por vezes,subdividida em simples no início e alargada quando já há casos nopaís/estado)

Pode ir desde quando há transmissão internacional em outros países ou casos importados em outros estados (contenção inicial) até à situação da existência de cadeias secundárias de transmissão em outros estados e/ou casos importados no estado, mas sem cadeias de transmissão secundária (contenção alargada).

Inclui medidas como o rastreamento (por meio de testes), isolamentos específicos (para evitar o contágio da população a partir de casosimportados) e vigilância de entradas saídas e deslocamentos de pessoas, buscando erradicar o vírus. O limite da contenção é quando as autoridades perdem o controle do rastreamento, o vírus se propaga o vírus e entra em transmissão local.Considera-senafasedeContenção duas subfases Contenção Inicial e ContençãoAlargada.

Alerta (quando somente há ocorrências em outros estados)

e

Perigo Iminente (quando há casos importados no estado, mas sem cadeias de transmissão secundária)

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Mitigação

(podendo, se houver medidas muito firmes como testagem generalizada, isolamento de casos e impedimento de entradas chegar até à Supressão)

A mitigação deve começar logo quando há transmissão local e intensificar-se quando há transmissão sustentada ou comunitária.

Sabendo-se que não será possível evitar todos os contágios, tenta-se diminuir o avanço da pandemia, com ações como suspensão de aulas, fechamento de comércio, bares e restaurantes, cancelamento de eventos esportivos, congressos, shows e espetáculos, suspensão ou limitação de transportes etc.

Quando a situação de contágio está sob maior controle e caminha para umafase de recuperação estas medidas restritivas podem serflexibilizadas.

Emergência de Saúde Pública

RECUPERAÇÃO

Caracteriza-se inicialmente pela redução do contágio e óbitos e controle parcial da epidemia, sustentada em indicadoresoficiaisdeevoluçãodetaxas de contágio e de ocupação de atendimento hospitalar. Posteriormente, pela superação do surto epidêmico e/ou surgimento de vacina e/ou descoberta de medicamentos adequados para o tratamento da COVID-19, comprovados cientificamente pelas autoridades competentes podendo considerar-se consolidada (recuperação plena). Até que isso aconteça, deve-se manter medidas preventivas adequadas para evitar o surgimento de novos focos de infecção e reversão do achatamento da curva de contágio. Na ocorrência de reversão da redução do contágio as medidas adequadas de prevenção e controle deverão ser retomadas, em parte similares às previstas para a fase deContenção.

Quadro 1. Níveis de prontidão/ação a considerar no PLACON-EDU para a COVID-19.

Fonte: Adaptado de um modelo geral de fases considerado pela OMS e, como base nos quais, muitos países elaboraram seus planos de contingência.

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ANEXO III

QUADRO DE ACOMPANHAMENTO SEMANAL

RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES:_____________________________________

DATA

DINÂMICAS E

AÇÕES

OPERACIONAIS

OCORRÊNCIA ENCAMINHAMENTO RESOLUÇÃO

ALTERAÇÕES

(SE HOUVER)

GESTÃO DE

PESSOAS

Ex.: Atestado

médico

Necessidade de

isolamento social

Apoio psicológico

Formação,

treinamento

MEDIDAS

SANITÁRIAS

ALIMENTAÇÃO

TRANSPORTE

QUESTÕES

PEDAGÓGICAS

OUTRAS

OBSERVAÇÕES OU PENDÊNCIAS:

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES:

_________________________________

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ANEXO IV

QUADRO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO PERÍODO: DE A_____.

RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO:_______________________

Aspectos facilitadores e dificultadores das Dinâmicas e Ações operacionais:

DINÂMICAS E AÇÕES

OPERACIONAISFACILITADORES DIFICULTADORES

GESTÃO DE PESSOAS

MEDIDAS SANITÁRIAS

ALIMENTAÇÃO

TRANSPORTE

QUESTÕES PEDAGÓGICAS

Dados Quantitativos

DINÂMICAS E AÇÕES

OPERACIONAISASPECTOS NÚMERO

GESTÃO DE PESSOAS

-Atendimentos realizados com professores:

-Atendimentos realizados com servidores:

-Atendimentos realizados com estudantes:

-Atendimentos realizados com familiares:

MEDIDAS SANITÁRIAS-Quantidade de álcool gel

-Quantidade de máscaras

ALIMENTAÇÃO-Quantidade de refeições servidas

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TRANSPORTE-Quantidade de estudantes transportados

QUESTÕESPEDAGÓGIC

AS

-Quantidade de horas presenciais

-Quantidade de horas ensino híbrido

-Quantidade de estudantes presenciais

-Quantidade de estudantes em ensino híbrido

-Quantidade de estudantes ensino remoto

TREINAMENTO E

CAPACITAÇÃO

-Quantidade de treinamentos oferecidos

-Quantidade de horas de capacitação ofertadas

Destaques Evidenciados, Aspectos a Melhorar e Lições Aprendidas

DINÂMICAS E AÇÕES

OPERACIONAIS

ASPECTOS

POSITIVOS

ASPECTOS A

MELHORAR

GESTÃO DE PESSOAS

MEDIDAS SANITÁRIAS

ALIMENTAÇÃO

TRANSPORTE

QUESTÕES PEDAGÓGICAS

3 SUGESTÕES DE ALTERAÇÕES NO PLANO DE CONTINGÊNCIA

______________________________________________________________________

4 FOTOS, REGISTROS, DEPOIMENTOS, GRÁFICOSETC.

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

______________________________________

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ANEXO V

MODELO DE TERMO DE COMPROMISSO - ESTUDANTE

TERMO DE COMPROMISSO DE PROTOCOLO PARA RETORNO ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS E NÃO

PRESENCIAIS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DAS REDES PÚBLICAS E PRIVADAS DO MUNICÍPIO DE

INDAIAL

(preencher de forma legível)

Nome da Instituição de Ensino:

DADOS DO ESTUDANTE

Nome Completo do Estudante:

Ano/Turma:

DADOS DO RESPONSÁVEL LEGAL

Nome completo:

Grau de parentesco: RG ou CPF:

CONTATOS

Telefone fixo: Celular/WhatsApp:

E-mail:

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DECLARO, eu, responsável legal pelo estudante supracitado, ter ciência de todos os problemas

causados pela pandemia da COVID-19, dos riscos em relação ao contágio do Coronavírus e do

que está acontecendo em âmbito mundial, nacional, e especialmente no município de Indaial e

Estado de Santa Catarina.

DECLARO que estou ciente do agravamento dos riscos que envolvem o retorno às atividades

presenciais, bem como, estou ciente de todas as medidas e protocolos adotados pela

Secretaria Municipal de Educação, em relação ao retorno das atividades presenciais.

DECLARO que estou ciente de que, neste momento, as atividades serão ofertadas presenciais e

não presenciais, simultaneamente, devendo o estudante desenvolver as atividades conforme o

planejamento do professor.

( ) DECLARO que o estudante FREQUENTARÁ as atividades presenciais conforme organização

definida pela equipe gestora da Instituição e estou ciente das obrigações, no tocante ao

cumprimento das atividades, seja em meio digital, impresso, ou presencial, comprometendo-

me com a realização das mesmas.

( ) DECLARO que o estudante NÃO FREQUENTARÁ às atividades presenciais e estou ciente das

obrigações, no tocante ao cumprimento das atividades, seja em meio digital ou impresso,

comprometendo-me com a realização das mesmas, opto em continuar apenas com o Regime

Não Presencial de Atividades, conforme inciso IV do artigo 1º da Portaria SES/SED 778/2020.

Da mesma forma, comprometo-me em manter os dados do estudante atualizados na

Instituição de Ensino. Declaro estar CIENTE:

a. Do conteúdo do PROTOCOLO PARA RETORNO ÀS ATIVIDADES PRESENCIAIS NAS

INSTITUIÇÕES DE ENSINO DA REDE MUNICIPAL;

b. Das exigências sanitárias de segurança estabelecidas que deverão ser cumpridas,

especialmente no tocante ao uso da máscara e higienização das mãos;

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c. De que as atividades presenciais poderão ser ofertadas em forma de revezamento, em

dias e horários preestabelecidos, devendo o estudante frequentar as atividades conforme os

dias/horários determinados;

d. De que em caso de contágio de alguém que resida com o estudante, o responsável se

compromete em comunicar a Instituição de Ensino e cumprir o tempo de afastamento

determinado pela autoridade médica;

e. De que o estudante somente frequentará as atividades presenciais caso não tenha

apresentado, nos últimos 14 dias, sintomas de contaminação, tais como: febre, tosse, ou caso

tenha sido diagnosticado com infecção pelo Coronavírus;

f. De que a família e/ou adulto responsável pelo estudante se compromete a cumprir

com o disposto nos itens II e III, do campo MEDIDAS AOS PAIS/RESPONSÁVEIS DOS

ESTUDANTES, das Diretrizes e Regramentos para o Transporte Escolar, em relação à aferição

de temperatura em casa e permanência nos locais de embarque até a saída do estudante.

Indaial , de _______________ de 2020.

Assinatura do Responsável

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