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Alto Minho desencaminha visitantes para descobrir arte e natureza, de 1 a 4 de JunhoDesencaminharte é o primeiro festival de arte pública do país em espaço natural e rural com escala intermunicipal

10 municípios, 10 lugares únicos, 10 intervenções de arte pública e mais de meia centena de experiências e tentações prometem desencaminhar, já este mês de Junho, visitantes e turistas para redescobrir valores e paisagens do Alto Minho natural e rural.

Do nascer-do-sol de 1 de Junho ao pôr-do-sol de dia 4, a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho organiza o primeiro festival de arte pública do país em espaço natural e rural, entre serras, rios e mar.

Fazendo justiça à região mais verde de Portugal, morada do único parque nacional do país, o Desencaminharte propõe experiências artísticas, culturais, turísticas e lúdicas de mãos dadas com a natureza e tradições seculares, em lugares de características únicas dos concelhos do Alto Minho.

Sistelo (Arcos de Valdevez), Lugar dos Poços (Caminha), Lamas de Mouro (Melgaço), Penha da Rainha (Monção), Praia de Taboão (Paredes de Coura), Espigueiros do Lindoso (Ponte da Barca), Quinta de Pentieiros (Ponte de Lima), Mosteiro de Sanfins (Valença), Monte de Santo António (Viana do Castelo) e a Casa do Artista Jaime Isidoro (Vila Nova de Cerveira) são os locais do festival, nesta primeira edição, para onde se desencaminharam, respetivamente, os artistas ou coletivos Pascal Ferreira, Carlos Pinheiro, Dário Cannatá, Sofia Leitão, João Pais Filipe, Mariana Barrote, Meroficina, Oficina Arara, Iva Viana e Ana Torrie.

Situados fora das sedes dos concelhos e de áreas urbanas, estes lugares propõem um roteiro alternativo aos lugares comuns da região, contribuindo para a diversificação dos tópicos de interesse num destino que vê crescer os seus indicadores turísticos acima da média nacional, mas também para a educação para o património ambiental e cultural.

Virgínia Valente é a curadora artística do Festival, com a organização executiva da EMERGE.

Segundo a Organização, “as práticas e criações artísticas respeitam a identidade dos lugares e serão um modo de revitalizar valores, imaginários e tradições”.

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No Desencaminharte, que elege a serpente por signo e o serpentear por prática, haverá muito mais para fazer nos locais de intervenção do que acompanhar e visitar as criações artísticas.

Constituída por oficinas, concertos e performances, atividades de ar livre, desporto e turismo ativo, concursos, mercados e jogos tradicionais, parte substancial da programação está já acessível em www.desencaminharte.altominho.pt

Neste dia de apresentação pública, a iniciativa lança um concurso dirigido aos artesãos do Alto Minho que os desafia a criarem propostas de uma mascote do Desencaminharte, entre cobras & lagartos, com recurso a ofícios de cerâmica, madeira, têxtil, couro, estuque ou cestaria, entre outros.

A 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, o festival promove ainda oficinas educativas, em diversas expressões artísticas, que porão alunos de escolas da região em contacto com os artistas convidados e as suas intervenções.

O Desencaminharte aposta ainda na organização de uma exposição coletiva dos 10 artistas convidados, na Casa do Artista Jaime Isidoro, em Vila Nova de Cerveira, dedicada aos “ovos de serpente”. A exposição dará origem a uma experiência de geocaching, sendo as peças criadas escondidas em cada um dos 10 locais de intervenção.

O contacto com a natureza e as tradições ganha destaque nas propostas de desencaminhar. Estão disponíveis caminhadas por trilhos diversos que desencaminham ao encontro dos artistas, passeios de bicicleta e de barco, uma oficina de pão castrejo ou o espreitar da tradição do estuque em Afife.

Para o Presidente da CIM do Alto Minho, José Maria Costa, “o projeto ‘Desencaminharte’ representa um desvio no sentido de uma descentralização da criação artística nacional, mas também no sentido de uma descentralização cultural e turística para as nossas periferias naturais e rurais”.

Ainda segundo o responsável, ao juntar 10 municípios, “esta iniciativa é fruto de uma maturidade de cooperação intermunicipal”.

O Alto Minho é a única sub-região de Portugal integralmente certificada com a Carta Europeia de Turismo Sustentável, marca que pretende consolidar através deste festival.

Ponte de Lima, 9 de Maio de 2017

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INTERVENÇÕES DE ARTE PÚBLICA

Caminha, Lugar dos Poços

Carlos Pinheiro (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

CASA

ficção arqueológica

“Da encosta da montanha levantam-se as casas erguidas por gente que veio para ficar. Pedra a pedra levantaram nos braços a sua casa e muraram as suas terras. (…). Penso na força destes homens e mulheres que, de geração em geração, modelaram esta terra. O comboio chegou, finalmente, a Moledo do Minho e desço em direcção ao mar. Já vi a minha pedra da janela do comboio viro rapidamente para sul. Partir dessa pedra

que me deram para levantar uma casa, alinhada de costas para a montanha e de frente para o mar. No Lugar dos Poços, ficará marcada a cicatriz desta acção. Esta casa é daqui, é minhota.” (do artista)

Paredes de Coura, Praia do Taboão

João Pais Filipe (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

Gongo sobre o Taboão

escultura sonora com 40″/1 metro de diâmetro, para ser exposta e tocada ao ar livre.

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Viana do Castelo, Monte de Santo António

Iva Viana (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

Homenagem à Mulher Afifense

Realização de um painel Crochet em cimento. (A opção de cimento deve-se ao facto do painel ficar no exterior.) A construção deste painel pode ser mural ou no chão.

“Em meados do séc. XVIII, os homens de Afife, Areosa e Carreço desceram para as grandes cidades Porto e Lisboa, para dar apoio aos grandes mestres do estuque Italianos. Estes tinham sido chamados por Marquês de Pombal, para colmatar

uma lacuna nesta área em todo o país Por isto, todo o trabalho de lavoura era feito pelas mulheres. Os escritos são muito poucos, mas em conversas com antigos estucadores, fui ouvindo que essencialmente em Afife o trabalho da terra era feito por mulheres e por vacas, nunca bois, sempre por vacas.” (da artista)

Vila Nova de Cerveira, Casa do Artista Jaime Isidoro

Ana Torrie (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

Jaime, Pai da Bienal

Pintura mural do retrato de Jaime Isidoro

“Motivada a criar uma imagem que representasse Jaime Isidoro (o pai da Bienal de Cerveira) e mantendo um tema recorrente no meu trabalho, desenhos de retratos de família, decidi inaugurar uma nova fase do meu trabalho. A pintura mural, com traços que remetem aos da literatura de cordel e mais concretamente da xilogravura. (…) O desafio será de retratar este “pai”, Jaime Isidoro e as suas histórias de família, pretendendo inaugurar uma nova trajetória no meu trabalho –

a pintura mural . Dialogando com a cultura popular e a xilogravura.” (da artista)

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Arcos de Valdevez, Sistelo

Pascal Ferreira (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

Maravilha de Socalco

“A reinterpretação da “Medeira” (monte de palha em forma de cone que pontua a paisagem dos socalcos) surge como ponto de partida para erguer uma estrutura construída por intermédio de madeiras recicladas encontradas no meio envolvente. A realçar que a forma será encontrada ao longo do processo criativo, adaptada ao conjunto de materiais reunidos.” (do artista)

Monção, Penha da Rainha

Sofia Leitão (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

MNEMOSYNITE

Este projecto consiste na colocação de peças ao longo de um percurso, semelhantes a estruturas cristalinas com dimensões variáveis segundo uma lógica análoga à forma como estes elementos se distribuem na paisagem. O material predominante será o espelho, o que permitirá que ao longo dia a variação da luz do Sol possibilite efeitos lumínicos ao reflectir nas peças que estarão colocadas em locais de difícil acesso.” (da artista)

“Partindo do ponto onde a geologia e o conhecimento se tocam, na medida em que todas as paisagens se vão construindo através da paisagem anterior, assim acontece também nas manifestações culturais, com as suas representações simbólicas que vão crescendo ao se alicerçarem no que fica soterrado. Esta intervenção vive nessa ambivalência, ao mimetizar processos naturais — a cristalização — como analogia com outras manifestações que acontecem na história cultural de uma região. No Alto Minho, a paisagem geológica está intimamente ligada com as suas lendas, existindo mesmo uma simbiose entre as duas, por exemplo, pedras que assumem formas de animais e penedos que escondem tesouros. Estas lendas cristalizaram-se na

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memória colectiva das pessoas que habitam nesta região através da tradição oral e que resultam nas lendas.” (da artista)

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Valença, Mosteiro de Sanfins

Oficina ARARA (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

ORAGO

“Convocando o genius loci do Castro e Mosteiro de Sanfins, a Oficina Arara fará uma instalação animista que se disseminará por entre os espaços em ruína e pelas áreas florestadas circundantes à igreja, num processo de contaminação mútua.

Um vasto conjunto de peças de média escala, produzidas em materiais naturais semelhantes aos existentes no local (madeira e pedra), serão intervencionadas com representações abstractas e figurativas – antropomórficas e zoomórficas, que

se distribuirão por entre os numerosos recantos, paredes, nichos, janelas, corredores, colunas, escadarias, árvores, caminhos, trilhos pedestres, etc., evocando no local vivências fantasmáticas e outras dimensões simbólicas. Pontualmente as peças serão animadas com recurso a metais reflectores, tendo em vista a criação de efeitos ópticos, lumínicos e sonoros. (…)” (do coletivo)

Melgaço, Porta de Lamas de Mouro

Dário Cannatá (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

Pintura aos deuses II

A intervenção artística de Dário Cannatà consiste na pintura monumental com cal. Pretende-se dar continuidade ao carácter contemplativo e sereno da Porta de Lamas de Mouro, na entrada do Parque Nacional Peneda-Gerês, com uma homenagem à paisagem, aludindo ao megalitismo na e da região.

A pintura é feita com tinta de cal, uma tinta mineral elaborada a partir de calcário sem qualquer tipo de efeito negativo para a fauna e flora existentes. A tinta é efémera e a durabilidade da

mesma pode variar consoante a qualidade da tinta, dos aditivos acrescentados e da exposição aos elementos. A cor utilizada será o branco, a cor natural da cal sem utilização de pigmentos, garantindo uma presença reflectora na envolvência.

De forma a permitir uma total dedicação a este processo de composição, o artista acampará no local durante toda a duração da intervenção.

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Ponte da Barca, Espigueiros do Lindoso

Mariana Barrote (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

Sulco EspigaitadoInstalação nos espigueiros do Lindoso tendo como referência os cultos agrários“(…) A instalação terá dois momentos: um no interior dos espigueiros, outro no exterior.”(…) “espigueiro nº1Vídeo da dança da diaba (ativação das forças telúricas que preparam o terreno para criativas e extravagantes formas de vida vegetal). Imagem projetada sobre pano de palha colocado sobre a parede do fundo do espigueiro. Pote com água

reservada no seu interior.espigueiro nº 2Vídeo da dança do ritual de fertilidade (forças vitais expressas no desejo de inebriamento, de entrega cega, de crença profunda na vida). Imagem projetada sobre pano de palha colocado sobre a parede do fundo do espigueiro. Milho e canas no chão do espigueiro.espigueiro nº3Máscara suspensa no ar e central através de cabos de aço. A máscara do inacessível, do último mistério, do vazio que sustenta este mundo. A base impassiva e paradoxal de toda a estranheza e ordem dual do mundo agrário. Sem iluminação, com um espelho no chão do espigueiro.Momento 2Exterior dos espigueiros – espaço circundante JOGAR COM O VENTO, SOPRO DO ESPÍRITO, Criar um percurso por entre os espigueiros, através do som (chocalhos e guizos que orientam); de fitas espanta.pássaros e tecidos ao vento; do reflexo lunar, espelhado, no chão dos espigueiros. Esse reflexo reflete a luz, que brilha dourada,mas também o negro da noite, as estrelas, e a profundidade incomensurável de quem neles se olhar, caso seja um ser bendito pelo destino. Entre os espigueiros surgem figuras perturbadoras, que têm como função mais simples o espantar os pássaros, mas que para mim possuem uma riqueza muito maior. Espantam o espírito, criam o temor necessário para a coragem de o transgredir, provocam o sentimento antitheos – de desafiar a ordem dos deuses, de ver para além desses rostos de espantalho, rostos de Glória, e assim mergulhar na aventura terrível de deixar de ser para Ser. Tecidos pendurados entre alguns espigueiros a criar barreiras ou obrigar a passar entre essas camadas de cor.“Espantalhos” espalhados pelos espigueiros, altos e sonantes. Espantalhos ligados aos cultos agrários, ciclos da vida: Sol e Lua presidem e estimulam a vida vegetal. Ligação com a imagem do cruzeiro que possui um rosto benfazejo e lunar. Fitas estendidas a criar percurso ou “biombos” de palha entrançada a criar sombras e espaços de contemplação dos espantalhos. Tapete de palha entrançada no chão e o mesmo esticado no ar para criar sombra.

1 – primeiro homem (homem-planta), corpo poste com fitas estendidas, pinturas de cariz vegetal2 – corpo de meda de palha e ROSTO SOL, com fitas espanta-pássaros douradas3 – corpo poste madeira, chocalhos, pintura com símbolos das gravuras ruprestes do Gião e Mezio pintados, ROSTO LUA

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4,5,6 – espantalhos com roupa e corpo feito de palha (Medas) e folhas secas de palmeira, um, sentado com cajado e rosto de diabrete; outro com água a sair da boca (fonte) pode ser com contas de vidros ou um tecido brilhante azulado; outro ainda risonho que olha o céu com estrela na testa com colares mau olhado (borboletas, cruzes, saqueta alhos incenso e arruda).

Ponte de Lima, Quinta de Pentieiros

MEROOFICINA (bio e foto em desencaminharte.altominho.pt)

Relógio de soltempo de pausaO tempo é o ponto de partida para a construção do Relógio de Sol.Na Quinta de Pentieiros, perante a diversidade dos percursos pedagógicos que a atravessam intensamente, o Relógio de Sol pretende alongar o tempo e criar um momento de pausa na animada actividade.Tirando partido do formato circular de um antigo picadeiro, o Relógio de Sol foi-se implantar num ponto central do quotidiano da

Quinta, procurando ser um espaço de âmbito alargado que, pelo seu carácter aberto e forma simples, proporcione descanso, reunião e recreio. Como uma reminiscência ou representação, esta nova construção pretende celebrar as tradicionais eiras agrícolas.tempo do tempoEste relógio de sol não tem marcação do tempo, nem gnómon, consiste num espaço colectivo, um terreiro limpo, em pavimento de betonilha fina. As suas marcações serão construídas na perfuração em formato de elipse, durante a actividade criativa de dia 1 de Junho, sendo depois retiradas. O conjunto destas marcações integrará um jogo que permite que o relógio volte a funcionar no decorrer de cada nova actividade, voltando, nesse momento, o tempo, a ser o elemento central deste espaço.tempo de integraçãoCom o tempo, o Relógio de Sol começará a estalar, a quebrar-se e, nas suas fendas, irá abrir-se gradualmente o espaço para a sua integração na terra e na ruralidade que ele representa. Numa altura em que se tem vindo a debater a mistura e a contradição existente nos espaços rurais, instalando-se a dúvida da subsistência de um estilo de vida rural, a fragilidade construtiva do relógio proposto procura salientar a actual proximidade dicotómica entre a vida na cidade e a vida no campo.

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PROGRAMAÇÃO - DESTAQUES

Parte relevante da programação do festival apoia-se na actividade diária de agentes locais que promovem o meio rural e propõe a mobilização de visitantes para o seu trabalho, a natureza, a paisagem, a arte, as múltiplas actividades ao ar livre, um pretexto para dormir sob as estrelas e descansar da cidade.

Da sua lavra, o Desencaminharte organiza e promove, junto dos locais das intervenções, propostas como as que adiante se apresentam:

EXPOSIÇÃO COLETIVA “OVOS DA SERPENTE” . Esta exposição juntará os 10 artistas convidados no primeiro dia do festival, 1 de Junho, a partir das 18H30, na Casa do Artista Jaime Isidoro, em Cerveira, com as suas obras portáteis, com o propósito de serem um objecto a esconder na plataforma de geocaching.

OFICINAS PEDAGÓGICAS e CRIATIVAS , no Dia Mundial da Criança, 1 de Junho, para alunos e professores de escolas dos 10 municípios;

ANIMAÇÃO CULTURAL nos 10 locais de intervenção.Para além de cantares tradicionais locais que se reapresentam, ou das sonoridades dos lendários triquelitraques de Afife, que nos desafiam em Viana, há espaço para concertos e performances únicos e irrepetíveis. Em Valença, Ece Canli (voz) e Angélica Salvi (harpa) executam uma site-specific performance, no interior da Igreja de Sanfins de Friestas. Ver mais em www.desencaminharte.altominho.pt

MERCADOS LOCAIS em 5 dos 10 locais de intervenção (Porta de Lamas de Mouro, Espigueiros do Lindoso, Penha da Rainha, Monte de Sto. António e Lugar dos Poços), durante o fim-de-semana do festival, com a oferta de produtos agroalimentares e de artesanato, entre outros;

CINEMA DOCUMENTAL. A cooperativa AO NORTE foi desencaminhada para documentar o festival mais a norte do país. Uma curta-metragem será produzida para apresentação até ao final de 2017, na passagem da 1ª para a 2ª edição do Desencaminharte.

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CONCURSO de ARTESANATO cobras & lagartos para a criação/seleção da mascote Desencaminharte, aberto a artesãos do Alto Minho. Decorre até 15 de Agosto;

CONCURSO de FOTOGRAFIA João Branco, na plataforma INSTAGRAM, aberto a todos os visitantes, para a seleção dos melhores 10 “postais” das intervenções artísticas, da sua envolvente paisagística e biodiversidade. Decorre durante o festival.

Todas as iniciativas integradas na programação, com as respetivas condições de realização e subscrição, serão publicadas no site www.desencaminharte.altominho.pt

O Desencaminharte está também presente no Facebook e no Instagram.

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