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Parlamento Europeu 2014-2019 Documento de sessão A8-0171/2018 22.5.2018 ***I RELATÓRIO sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui um procedimento comum de proteção internacional na União Europeia e que revoga a Diretiva 2013/32/UE (COM(2016)0467 – C8-0321/2016 – 2016/0224(COD)) Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos Relatora: Laura Ferrara RR\1153748PT.docx PE597.506v03-00 PT Unida na diversidade PT

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Parlamento Europeu2014-2019

Documento de sessão

A8-0171/2018

22.5.2018

***IRELATÓRIOsobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui um procedimento comum de proteção internacional na União Europeia e que revoga a Diretiva 2013/32/UE(COM(2016)0467 – C8-0321/2016 – 2016/0224(COD))

Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos

Relatora: Laura Ferrara

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PT Unida na diversidade PT

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PR_COD_1amCom

Legenda dos símbolos utilizados

* Processo de consulta*** Processo de aprovação

***I Processo legislativo ordinário (primeira leitura)***II Processo legislativo ordinário (segunda leitura)

***III Processo legislativo ordinário (terceira leitura)

(O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta no projeto de ato,)

Alterações a um projeto de ato

Alterações do Parlamento apresentadas em duas colunas

As supressões são assinaladas em itálico e a negrito na coluna da esquerda. As substituições são assinaladas em itálico e a negrito na coluna da esquerda e na coluna da direita. O texto novo é assinalado em itálico e a negrito na coluna da direita.

A primeira e a segunda linhas do cabeçalho de cada alteração identificam o passo relevante do projeto de ato em apreço. Se uma alteração disser respeito a um ato já existente, que o projeto de ato pretenda modificar, o cabeçalho comporta ainda uma terceira e uma quarta linhas, que identificam, respetivamente, o ato existente e a disposição visada do ato em causa.

Alterações do Parlamento apresentadas sob a forma de texto consolidado

Os trechos novos são assinalados em itálico e a negrito. Os trechos suprimidos são assinalados pelo símbolo ▌ou rasurados. As substituições são assinaladas formatando o texto novo em itálico e a negrito e suprimindo, ou rasurando, o texto substituído. Exceção: as modificações de natureza estritamente técnica introduzidas pelos serviços com vista à elaboração do texto final não são assinaladas.

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ÍNDICE

Página

PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU..................5

OPINIÃO MINORITÁRIA....................................................................................................153

PROCESSO DA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO......154

VOTAÇÃO NOMINAL FINAL NA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO............................................................................................................................155

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PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU

sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que institui um procedimento comum de proteção internacional na União Europeia e que revoga a Diretiva 2013/32/UE(COM(2016)0467 – C8-0321/2016 – 2016/0224(COD))

(Processo legislativo ordinário: primeira leitura)

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2016)0467),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 2, e o artigo 78.º, n.º 2, alínea d) do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nos termos dos quais a proposta lhe foi apresentada pela Comissão (C8-0321/2016),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

– Tendo em conta os pareceres fundamentados apresentados pelo Congresso dos Deputados espanhol, pelo Senado checo, pelo Senado italiano e pela Câmara dos Deputados romena, no âmbito do Protocolo n.° 2 relativo à aplicação dos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade, que afirmam que o projeto de ato legislativo não respeita o princípio de subsidiariedade,

– Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social Europeu, de 14 de dezembro de 20161,

– Tendo em conta o parecer do Comité das Regiões, de 8 de fevereiro de 20172,

– Tendo em conta o artigo 59.º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos (A8-0171/2018),

1. Aprova a posição em primeira leitura que se segue;

2. Requer à Comissão que lhe submeta de novo a sua proposta se a substituir, se a alterar substancialmente ou se pretender alterá-la substancialmente;

3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão, bem como aos parlamentos nacionais.

1 JO C 75 de 10.3.2017, p. 97.2 JO C 207 de 30.6.2017, p. 67.

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Alteração 1

Proposta de regulamentoConsiderando 3

Texto da Comissão Alteração

(3) O sistema europeu comum de asilo assenta em normas comuns aplicáveis aos procedimentos de asilo, no reconhecimento e proteção concedidos a nível da União, em condições de acolhimento e num sistema de determinação do Estado-Membro responsável pelos requerentes de asilo. Não obstante os progressos realizados até ao momento, no âmbito do desenvolvimento progressivo do sistema europeu comum de asilo, continuam a verificar-se disparidades importantes entre os Estados-Membros em termos de tipos de procedimentos utilizados, taxas de reconhecimento, tipo de proteção concedida, nível de condições materiais de acolhimento e benefícios prestados aos requerentes e beneficiários de proteção internacional. Estas divergências favorecem significativamente os movimentos secundários e prejudicam o objetivo de assegurar que, no âmbito de um sistema europeu comum de asilo, todos os requerentes são tratados de forma equitativa, independentemente do país da União em que apresentarem o pedido.

(3) O sistema europeu comum de asilo assenta em normas comuns aplicáveis aos procedimentos de asilo, no reconhecimento e proteção concedidos a nível da União, em condições de acolhimento e num sistema de determinação do Estado-Membro responsável pelos requerentes de asilo. Não obstante os progressos realizados até ao momento, no âmbito do desenvolvimento progressivo do sistema europeu comum de asilo, continuam a verificar-se disparidades importantes entre os Estados-Membros em termos de tipos de procedimentos utilizados, taxas de reconhecimento, tipo de proteção concedida, nível de condições materiais de acolhimento e benefícios prestados aos requerentes e beneficiários de proteção internacional. Estas divergências prejudicam o objetivo de assegurar que, no âmbito de um sistema europeu comum de asilo, as normas mais rigorosas são aplicadas a todos os requerentes, no pleno respeito dos direitos fundamentais e da Convenção de Genebra, independentemente do país da União em que apresentarem o pedido.

Alteração 2

Proposta de regulamentoConsiderando 6

Texto da Comissão Alteração

(6) O procedimento comum de concessão e retirada de proteção internacional deverá limitar os movimentos secundários dos requerentes de proteção internacional entre os Estados-Membros, nos casos em que tais

(6) O procedimento comum de concessão e retirada de proteção internacional deverá criar incentivos para que os requerentes permaneçam e se integrem no território do Estado-Membro responsável pela apreciação dos seus

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fluxos se devem a diferenças entre os vários regimes jurídicos, através da substituição das atuais disposições discricionárias por regras harmonizadas e da clarificação dos direitos e deveres dos requerentes e das consequências do seu incumprimento, e criar condições equivalentes para a aplicação do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) nos Estados-Membros.

pedidos de asilo, através da substituição das atuais disposições discricionárias por regras harmonizadas e da clarificação dos direitos e deveres dos requerentes e das consequências do seu incumprimento, e criar condições equivalentes para a aplicação do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) nos Estados-Membros.

Alteração 3

Proposta de regulamentoConsiderando 7

Texto da Comissão Alteração

(7) O presente regulamento será aplicável a todos os pedidos de proteção internacional apresentados no território de Estados-Membros, incluindo em fronteiras, águas territoriais ou zonas de trânsito dos Estados-Membros, bem como à retirada da proteção internacional. As pessoas que requerem proteção internacional quando se encontram nas águas territoriais de um Estado-Membro devem ser levadas para terra e os respetivos pedidos devem ser apreciados nos termos do presente regulamento.

(7) O presente regulamento será aplicável apenas aos pedidos de proteção internacional apresentados no território de Estados-Membros, incluindo em fronteiras, águas territoriais ou zonas de trânsito dos Estados-Membros, bem como à retirada da proteção internacional. As pessoas que requerem proteção internacional quando se encontram nas águas territoriais de um Estado-Membro devem ser levadas para terra e os respetivos pedidos devem ser apreciados nos termos do presente regulamento.

Alteração 4

Proposta de regulamentoConsiderando 10

Texto da Comissão Alteração

(10) Os recursos do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração devem ser mobilizados para dar apoio adequado aos esforços dos Estados-Membros na aplicação do presente regulamento, em particular os Estados-Membros que se

(10) Os recursos do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração devem ser mobilizados para dar apoio adequado aos esforços dos Estados-Membros na aplicação do presente regulamento, em particular os Estados-Membros que se

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defrontam com pressões específicas e desproporcionadas sobre os respetivos sistemas de asilo e acolhimento.

defrontam com pressões específicas e desproporcionadas sobre os respetivos sistemas de asilo e acolhimento. Deve ser disponibilizado financiamento adequado às autoridades locais e regionais, bem como às organizações internacionais e às organizações da sociedade civil, nomeadamente, oferecendo às autoridades locais e regionais a possibilidade de acesso direto ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração.

Alteração 5

Proposta de regulamentoConsiderando 13

Texto da Comissão Alteração

(13) Os requerentes devem ter oportunidade de apresentar à autoridade responsável pela decisão todos os elementos pertinentes de que dispõem. Por este motivo, os requerentes devem ter o direito, com exceções limitadas, de ser ouvidos numa entrevista pessoal sobre a admissibilidade ou o mérito do pedido, se for caso disso. Para que o direito à entrevista pessoal se concretize, os requerentes devem ser assistidos por intérpretes, devendo ser-lhes permitido fornecer explicações circunstanciadas sobre o fundamento do pedido. Os requerentes devem dispor de tempo suficiente para preparar e consultar o seu advogado ou consultor, podendo ser assistidos por estes durante a entrevista. A entrevista pessoal deve ser conduzida em condições que garantam o devido grau de confidencialidade e por pessoal devidamente formado e competente, incluindo, se necessário, pessoal de serviços competentes de outros Estados-Membros ou peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo. A entrevista pessoal só pode ser dispensada se a autoridade responsável pela decisão puder pronunciar-se favoravelmente ou considerar que o

(13) Antes de a autoridade responsável pela decisão se pronunciar, os requerentes devem ter oportunidade de lhe apresentar todos os elementos pertinentes de que dispõem. Por este motivo, os requerentes devem ter o direito, com exceções limitadas, de ser ouvidos numa entrevista pessoal sobre a admissibilidade ou o mérito do pedido, se for caso disso. Para que o direito à entrevista pessoal se concretize, os requerentes devem ser assistidos por intérpretes, representantes legais e mediadores culturais, sempre que possível e necessário, devendo ser-lhes permitido fornecer explicações circunstanciadas sobre o fundamento do pedido. Os requerentes devem dispor de um período de tempo suficiente e adequado para preparar e consultar o seu advogado no que se refere às entrevistas de fundo e de admissibilidade, podendo ser assistidos por este durante a entrevista. A entrevista pessoal deve ser conduzida em condições que garantam o devido grau de confidencialidade e por pessoal devidamente formado e competente, incluindo, se necessário, peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo, ou, se for caso disso, pessoal dos serviços competentes de outros

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requerente é inapto ou incapaz para o efeito devido a circunstâncias alheias à sua vontade. Uma vez que a entrevista pessoal é um elemento essencial da apreciação do pedido, deve ser gravada e os requerentes e seus advogados ou consultores devem ter acesso à gravação, bem como ao relatório ou à transcrição da entrevista, antes de a autoridade responsável tomar a decisão ou, no caso do procedimento acelerado, ao mesmo tempo que a decisão é tomada.

Estados-Membros. A entrevista pessoal só pode ser dispensada se a autoridade responsável pela decisão puder pronunciar-se favoravelmente ou considerar que o requerente é inapto ou incapaz para o efeito devido a circunstâncias alheias à sua vontade. Uma vez que a entrevista pessoal é um elemento essencial da apreciação do pedido, deve ser gravada e os requerentes e seus advogados ou consultores devem ter acesso à gravação, bem como ao relatório da entrevista, antes de a autoridade responsável tomar a decisão. Se o requerente necessitar de garantias processuais específicas, em conformidade com o presente regulamento, deve ter a oportunidade de fornecer essas especificações dentro de um prazo razoável após a entrevista pessoal.

(A alteração relativa a «garantias processuais específicas» aplica-se à totalidade do texto em causa.)

Alteração 6

Proposta de regulamentoConsiderando 14

Texto da Comissão Alteração

(14) Tanto os Estados-Membros como os requerentes têm todo o interesse em assegurar um reconhecimento correto das necessidades em matéria de proteção internacional desde a fase do procedimento administrativo, fornecendo informações e aconselhamento jurídico de qualidade, contribuindo assim para uma tomada de decisões mais competente e eficiente. Para o efeito, o acesso a assistência jurídica e a representação deve fazer parte do procedimento comum para obtenção de proteção internacional. A fim de garantir a proteção efetiva dos direitos do requerente, nomeadamente o direito de defesa e o princípio de equidade, e de garantir a economia processual, deve ser disponibilizada aos requerentes, a seu

(14) Tanto os Estados-Membros como os requerentes têm todo o interesse em assegurar um reconhecimento correto das necessidades em matéria de proteção internacional desde a fase do procedimento administrativo, fornecendo informações e aconselhamento jurídico de qualidade, contribuindo assim para uma tomada de decisões mais competente e eficiente. Para o efeito, o acesso a assistência jurídica e a representação deve fazer parte do procedimento comum para obtenção de proteção internacional em todas as fases do procedimento. A fim de garantir a proteção efetiva dos direitos do requerente, nomeadamente o direito de defesa e o princípio de equidade, e de garantir a economia processual, deve ser

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pedido e nas condições previstas no presente regulamento, assistência jurídica e representação gratuitas durante o procedimento administrativo e o processo de recurso. A assistência jurídica e a representação gratuitas devem ser garantidas por pessoas competentes nos termos da lei nacional.

disponibilizada aos requerentes, a seu pedido e nas condições previstas no presente regulamento, assistência jurídica e representação gratuitas durante o procedimento administrativo, incluindo durante as entrevistas pessoais, e o processo de recurso. Os requerentes devem ter o direito de interpor recurso efetivo perante um órgão jurisdicional contra uma decisão de não conceder assistência jurídica gratuita e os Estados-Membros devem assegurar que a assistência jurídica e a representação não sofram restrições arbitrárias e que não sejam criados obstáculos ao acesso efetivo à justiça por parte dos requerentes. A assistência jurídica e a representação gratuitas devem ser disponibilizadas assim que um pedido de proteção internacional tenha sido registado e ser garantidas por pessoas competentes nos termos da lei nacional.

Alteração 7

Proposta de regulamentoConsiderando 15

Texto da Comissão Alteração

(15) Certos requerentes podem ter necessidade de garantias processuais especiais devido, entre outros fatores, à idade, género, orientação sexual, identidade de género, deficiência, doença grave, distúrbios mentais ou sequelas de tortura, violação ou outras formas graves de violência psicológica, física, sexual ou violência com base no género. É necessário avaliar sistematicamente se o requerente carece de garantias processuais especiais e identificar esses requerentes o mais cedo possível, a partir da apresentação do pedido e antes de ser tomada a decisão.

(15) Certos requerentes podem ter necessidade de garantias processuais específicas devido, entre outros fatores, à idade, género, orientação sexual, identidade de género, deficiência, doença grave, distúrbios mentais ou sequelas de tortura, violação, tráfico, naufrágio ou outras formas graves de violência psicológica, física, sexual ou violência com base no género. É necessário avaliar sistematicamente se o requerente carece de garantias processuais específicas e identificar esses requerentes o mais cedo possível, a partir da apresentação do pedido e antes de ser tomada a decisão.

Alteração 8

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Proposta de regulamentoConsiderando 16

Texto da Comissão Alteração

(16) A fim de assegurar que a identificação dos requerentes que carecem de garantias processuais especiais se realize o mais cedo possível, o pessoal dos serviços responsáveis pela receção e registo dos pedidos deve receber formação adequada para detetar sinais de vulnerabilidade e receber instruções adequadas para o efeito. Outras medidas sobre identificação e documentação de sintomas e sinais de tortura ou outras formas graves de violência física ou psicológica, incluindo atos de violência sexual, no âmbito de procedimentos abrangidos pelo presente regulamento devem basear-se, nomeadamente, no Manual para investigar eficazmente a tortura e outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes (Protocolo de Istambul).

(16) A fim de assegurar que a identificação dos requerentes que carecem de garantias processuais específicas se realize o mais cedo possível, o pessoal dos serviços responsáveis pela receção e registo dos pedidos deve receber formação adequada para detetar sinais de vulnerabilidade e receber instruções adequadas para o efeito. Outras medidas sobre identificação e documentação de sintomas e sinais de tortura ou outras formas graves de violência física ou psicológica, incluindo atos de violência sexual, no âmbito de procedimentos abrangidos pelo presente regulamento devem basear-se, nomeadamente, no Manual para investigar eficazmente a tortura e outras penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes (Protocolo de Istambul). A avaliação da vulnerabilidade deve ser concluída num prazo de 30 dias.

Alteração 9

Proposta de regulamentoConsiderando 17

Texto da Comissão Alteração

(17) Os requerentes que forem identificados para obter garantias processuais especiais deverão receber apoio adequado e dispor de tempo suficiente para criar as condições necessárias para terem acesso efetivo aos procedimentos e apresentarem os elementos necessários para fundamentar o pedido de proteção internacional. Caso não seja possível fornecer apoio adequado no âmbito do procedimento acelerado ou do procedimento de fronteira, o requerente que carece de garantias processuais especiais deve ser dispensado de tais

(17) Os requerentes que forem identificados para obter garantias processuais específicas deverão receber apoio adequado e dispor de tempo suficiente para criar as condições necessárias para terem acesso efetivo aos procedimentos e apresentarem os elementos necessários para fundamentar o pedido de proteção internacional. Caso não seja possível fornecer apoio adequado no âmbito do procedimento acelerado ou do procedimento de fronteira, o requerente que carece de garantias processuais específicas deve ser dispensado de tais

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procedimentos. As necessidades de garantias processuais especiais suscetíveis de impedir a aplicação de procedimentos acelerados ou de fronteira deverão igualmente implicar que o requerente beneficie de garantias adicionais caso o seu recurso não tenha efeito suspensivo automático, para que tal recurso seja eficaz nas suas circunstâncias específicas.

procedimentos. As autoridades responsáveis devem tomar as medidas necessárias, a fim de criar alternativas à detenção de menores nos procedimentos de fronteira. Os menores não acompanhados devem ser sempre dispensados dos procedimentos de fronteira.

Alteração 10

Proposta de regulamentoConsiderando 18

Texto da Comissão Alteração

(18) No intuito de garantir uma efetiva igualdade entre os pedidos de mulheres e homens, os procedimentos devem ser sensíveis às questões de género. Em especial, as entrevistas pessoais devem ser organizadas de modo a que os requerentes, tanto do sexo feminino como do sexo masculino, possam falar sobre as suas experiências passadas que envolvam perseguição com base no género. Para o efeito, as mulheres devem ter a possibilidade efetiva de ser entrevistadas separadamente do cônjuge, parceiro ou outros familiares. Sempre que possível, as mulheres jovens e adultas devem dispor de intérpretes e entrevistadores do sexo feminino. Os exames médicos a mulheres jovens e adultas devem ser efetuados por médicas, tendo especialmente em conta o facto de a requerente poder ter sido vítima de violência com base no género. A complexidade dos pedidos relacionados com o género deve ser tida devidamente em conta nos procedimentos baseados nos conceitos de primeiro país de asilo, de país terceiro seguro, de país de origem seguro e de pedidos subsequentes.

(18) No intuito de garantir uma efetiva igualdade entre os pedidos de mulheres e homens, os procedimentos devem ser sensíveis às questões de género. Em especial, as entrevistas pessoais devem ser organizadas de modo a que os requerentes, tanto do sexo feminino como do sexo masculino, possam falar sobre as suas experiências passadas que envolvam perseguição com base no género ou na orientação sexual. Para o efeito, as mulheres devem ter a possibilidade efetiva de ser entrevistadas separadamente do cônjuge, parceiro ou outros familiares. Sempre que possível, as mulheres jovens e adultas devem dispor de intérpretes e entrevistadores do sexo feminino. Os exames médicos a mulheres jovens e adultas devem ser efetuados por médicas, tendo especialmente em conta o facto de a requerente poder ter sido vítima de violência com base no género. A complexidade dos pedidos relacionados com o género, incluindo pedidos relacionados com a orientação sexual, a identidade de género, a expressão de género e as características sexuais, deve ser tida devidamente em conta nos procedimentos baseados nos conceitos de primeiro país de asilo, de país terceiro seguro, de país de origem seguro e de

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pedidos subsequentes.

Alteração 11

Proposta de regulamentoConsiderando 18-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(18-A) A violência dirigida contra uma pessoa devido ao seu género, à sua identidade de género ou à sua expressão de género, ou que afete de forma desproporcionada pessoas de um género particular, deve ser considerada violência baseada no género. Tal violência pode traduzir-se em danos físicos, sexuais, emocionais ou psicológicos, ou em prejuízos económicos para a vítima. A violência baseada no género deve ser entendida como uma forma de discriminação e uma violação das liberdades fundamentais da vítima, que inclui a violência nas relações de intimidade, a violência sexual, nomeadamente a violação, a agressão e o assédio sexual, o tráfico de seres humanos, a escravatura e diferentes formas de práticas perniciosas, tais como os casamentos forçados, a mutilação genital feminina e os chamados «crimes de honra». As mulheres vítimas de violência baseada no género e os seus filhos necessitam muitas vezes de apoio e proteção específicos, devido ao elevado risco de vitimização secundária e repetida, de intimidação e de retaliação ligado a esse tipo de violência.

Alteração 12

Proposta de regulamentoConsiderando 20

Texto da Comissão Alteração

(20) O superior interesse da criança deverá constituir uma das principais

(20) O superior interesse da criança deverá constituir uma das principais

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preocupações dos Estados-Membros ao aplicarem o presente regulamento, de acordo com o artigo 24.º da Carta e com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança de 1989. Ao avaliar o superior interesse da criança, os Estados-Membros devem ter na devida conta o seu bem-estar e desenvolvimento social, nomeadamente os seus antecedentes. Tendo em conta o artigo 12.º da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança relativo ao direito da criança de ser ouvida, a autoridade responsável pela decisão deve dar ao menor a possibilidade de acesso a uma entrevista pessoal, a menos que tal seja manifestamente contrário ao referido interesse superior.

preocupações dos Estados-Membros ao aplicarem o presente regulamento, de acordo com o artigo 24.º da Carta e com a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança de 1989. Ao avaliar o superior interesse da criança, os Estados-Membros devem ter na devida conta o seu bem-estar e desenvolvimento social, nomeadamente os seus antecedentes. Tendo em conta o artigo 12.º da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança relativo ao direito da criança de ser ouvida, a autoridade responsável pela decisão deve assegurar o direito do menor a ser ouvido mediante uma entrevista pessoal, a menos que tal seja manifestamente contrário ao referido interesse superior. Os procedimentos de fronteira nunca devem ser aplicados a menores não acompanhados. Os Estados-Membros devem adotar as medidas necessárias para garantir que sejam criadas alternativas à detenção. Os menores nunca devem ser detidos como parte de procedimentos de fronteira, em zonas de trânsito, fronteiras externas ou em qualquer fase durante a determinação do seu pedido de asilo.

Alteração 13

Proposta de regulamentoConsiderando 21

Texto da Comissão Alteração

(21) O procedimento comum racionaliza os prazos de acesso ao procedimento, de apreciação do pedido pela autoridade responsável pela decisão, bem como de apreciação dos recursos de primeira instância por órgãos jurisdicionais. Considerando que um número desproporcionado de pedidos simultâneos poderá atrasar o acesso ao procedimento e a apreciação dos pedidos, pode, por vezes, ser necessária uma certa flexibilidade para, em casos excecionais, prorrogar esses prazos. No entanto, para assegurar um

(21) O procedimento comum racionaliza os prazos de acesso ao procedimento, de apreciação do pedido pela autoridade responsável pela decisão, bem como de apreciação dos recursos de primeira instância por órgãos jurisdicionais. Considerando que um número desproporcionado de pedidos simultâneos poderá atrasar o acesso ao procedimento e a apreciação dos pedidos, pode, por vezes, ser necessária uma certa flexibilidade para, em casos excecionais, prorrogar esses prazos. No entanto, para assegurar um

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processo eficaz, a prorrogação desses prazos deve ser uma medida de último recurso, tendo em conta que os Estados-Membros deverão rever regularmente as suas necessidades para manter um sistema de asilo eficaz, inclusive através da elaboração de planos de emergência sempre que necessário, e tendo em conta o facto de a Agência da União Europeia para o Asilo dever prestar aos Estados-Membros a necessária assistência técnica e operacional. Sempre que os Estados-Membros prevejam que não têm capacidade para cumprir os prazos estabelecidos, devem solicitar a assistência da Agência da União Europeia para o Asilo. Se não o fizerem e, devido à pressão desproporcionada, o sistema de asilo de um Estado-Membro se tornar ineficaz ao ponto de comprometer o funcionamento do sistema europeu comum de asilo, a Agência pode, com base numa decisão de execução da Comissão, adotar medidas no sentido de apoiar esse Estado-Membro.

processo eficaz, a prorrogação desses prazos deve ser estritamente limitada e uma medida de último recurso, tendo em conta que os Estados-Membros deverão rever regularmente as suas necessidades para manter um sistema de asilo eficaz, inclusive através da elaboração de planos de emergência sempre que necessário, e tendo em conta o facto de a Agência da União Europeia para o Asilo dever prestar aos Estados-Membros a necessária assistência técnica e operacional. Sempre que os Estados-Membros prevejam que não têm capacidade para cumprir os prazos estabelecidos, devem solicitar a assistência da Agência da União Europeia para o Asilo. Se não o fizerem e, devido à pressão desproporcionada, o sistema de asilo de um Estado-Membro se tornar ineficaz ao ponto de comprometer o funcionamento do sistema europeu comum de asilo, a Agência pode, com base numa decisão de execução da Comissão, adotar medidas no sentido de apoiar esse Estado-Membro.

Alteração 14

Proposta de regulamentoConsiderando 22-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(22-A) A fim de aumentar o grau de compreensão dos requerentes relativamente ao funcionamento do Sistema Europeu Comum de Asilo, é necessário melhorar significativamente a prestação de informações. O investimento na prestação precoce de informações acessíveis aos requerentes aumentará consideravelmente o grau de entendimento, aceitação e cumprimento dos procedimentos estabelecidos no presente regulamento por parte dos requerentes. Tendo em vista uma diminuição dos requisitos administrativos e uma utilização eficaz dos recursos comuns, a Agência da União Europeia para o Asilo deve, em estreita cooperação

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com as autoridades nacionais, elaborar material informativo adequado. Para a elaboração deste material, a Agência deve tirar pleno proveito das tecnologias da informação modernas. A fim de apoiar devidamente os requerentes, deve igualmente desenvolver material informativo audiovisual que possa ser utilizado como complemento do material informativo impresso. A Agência da União Europeia para o Asilo deve ser responsável pela manutenção de um sítio de Internet específico com informação para requerentes e potenciais requerentes sobre o funcionamento do Sistema Europeu Comum de Asilo, desenvolvido para combater o efeito da informação frequentemente incorreta que lhes é transmitida pelos traficantes. O material informativo desenvolvido pela Agência da União Europeia para o Asilo deve ser traduzido e estar disponível em todas as línguas mais faladas pelos requerentes de asilo que chegam à Europa.

Justificação

Melhoria da prestação de informações, reflete as sugestões do Regulamento de Dublim

Alteração 15

Proposta de regulamentoConsiderando 23

Texto da Comissão Alteração

(23) Os pedidos devem ser registados no momento em que são declarados. Nesta fase, as autoridades responsáveis pela receção e registo dos pedidos – incluindo os guardas de fronteira, a polícia, as autoridades de imigração e as autoridades responsáveis pelos centros de detenção – devem registar o pedido, juntamente com os dados pessoais do requerente. As referidas autoridades devem informar o requerente dos seus direitos e deveres, bem como das consequências do incumprimento destes últimos. O requerente deve receber

(23) Os pedidos devem ser registados logo que possível e, em qualquer caso, o mais tardar, no prazo de três dias úteis a contar do momento em que são declarados. Nesta fase, as autoridades responsáveis pela receção e registo dos pedidos – incluindo os guardas de fronteira, a polícia, as autoridades de imigração, outras autoridades às quais tenham sido atribuídas essas tarefas pelos Estados-Membros e as autoridades responsáveis pelos centros de detenção – devem registar o pedido, juntamente com

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um documento comprovativo da apresentação do pedido. O prazo para a apresentação do pedido começa a contar a partir do registo do pedido.

os dados pessoais do requerente. A falta de documentação do requerente não deve impedir os Estados-Membros de realizarem os procedimentos de registo. As referidas autoridades devem informar o requerente dos seus direitos e deveres, bem como das consequências do incumprimento destes últimos. O requerente deve receber um documento comprovativo da apresentação do pedido, em conformidade com o presente regulamento. Este documento deve ser válido pelo período de seis meses e automaticamente renovável até à emissão de uma decisão definitiva sobre o pedido de proteção internacional, a fim de garantir que a validade cobre o período em que o requerente tem o direito de permanecer no território do Estado-Membro responsável. O prazo para a apresentação do pedido começa a contar a partir do registo do pedido.

Alteração 16

Proposta de regulamentoConsiderando 24

Texto da Comissão Alteração

(24) A apresentação do pedido é o ato que formaliza o pedido de proteção internacional. O requerente deve dispor das informações necessárias sobre o procedimento e o local de apresentação do pedido e deve ser-lhe dada a possibilidade de o fazer. Nesta fase, deve obrigatoriamente apresentar todos os elementos de que dispõe para fundamentar e completar o pedido. O prazo do procedimento administrativo começa a contar a partir do momento em que o pedido for apresentado. Nessa altura, o requerente deve receber um documento que comprova o seu estatuto de requerente, que deve ser válido enquanto se mantiver o direito de permanecer no território do Estado-Membro responsável pela análise.

(24) A apresentação do pedido consiste no ato de apresentação de todos os elementos relevantes à disposição do requerente, em conformidade com [o Regulamento Condições de Asilo]. Este formaliza o pedido de proteção internacional. O requerente deve dispor das informações necessárias sobre o procedimento e o local de apresentação do pedido e deve ser-lhe dada a possibilidade de o fazer. Nesta fase, deve obrigatoriamente apresentar todos os elementos de que dispõe para fundamentar o pedido. O prazo do procedimento administrativo começa a contar a partir do momento em que o pedido for apresentado.

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Alteração 17

Proposta de regulamentoConsiderando 24-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(24-A) A cada categoria de requerentes correspondem necessidades de informação específicas, pelo que as informações deverão ser comunicadas de forma distinta e adequada a essas necessidades. É especialmente importante assegurar que os menores tenham acesso a informações adaptadas às suas necessidades e à sua situação, num formato adequado à sua idade. A prestação de informações precisas e de alta qualidade a menores acompanhados e não acompanhados, num ambiente favorável às crianças, pode ter um papel essencial no estabelecimento de um ambiente adequado aos menores e na identificação de casos suspeitos de tráfico de seres humanos.

Justificação

Melhoria da prestação de informações; a disposição reflete uma sugestão constante do Regulamento de Dublim.

Alteração 18

Proposta de regulamentoConsiderando 25

Texto da Comissão Alteração

(25) O requerente deve ser devidamente informado dos seus direitos e deveres, em tempo oportuno e numa língua que compreenda ou se possa razoavelmente presumir que compreende. Visto que o pedido pode ser indeferido por motivo de desistência se, por exemplo, o requerente se recusar a cooperar com as autoridades nacionais, não facultando os elementos necessários para apreciar o pedido e não fornecendo as impressões digitais e

(25) O requerente deve ser devidamente informado dos seus direitos e deveres, o mais tardar, aquando do registo do pedido de proteção internacional, sob a forma escrita e oral, sempre que adequado, com o apoio de equipamento multimédia e numa língua que compreenda, de forma concisa e facilmente acessível, numa linguagem clara e simples. É necessário informar o requerente das consequências do incumprimento dos seus deveres, em

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imagem facial, ou se não apresentar o pedido dentro do prazo fixado, é necessário informar o requerente das consequências do incumprimento dos referidos deveres.

conformidade com o presente regulamento. Os menores devem ser informados de uma forma adequada à sua idade e numa língua que compreendam por pessoal devidamente qualificado e com a participação do respetivo tutor.

Alteração 19

Proposta de regulamentoConsiderando 26

Texto da Comissão Alteração

(26) Para poder cumprir os deveres previstos no presente regulamento, o pessoal das autoridades responsáveis pela receção e registo dos pedidos deve ter os conhecimentos adequados e receber a formação necessária no domínio da proteção internacional, nomeadamente com o apoio da Agência da União Europeia para o Asilo. Deve ainda dispor de meios e instruções adequados para o exercício eficaz das respetivas funções.

(26) Para poder cumprir os deveres previstos no presente regulamento, o pessoal das autoridades responsáveis pela receção e registo dos pedidos deve ser recrutado com base nas competências e experiência através de procedimentos abertos, ter os conhecimentos adequados e ter recebido a formação necessária no domínio da proteção internacional, nomeadamente com o apoio da Agência da União Europeia para o Asilo, sempre que necessário. Deve ainda dispor de meios e instruções adequados para o exercício eficaz das respetivas funções, no respeito dos direitos fundamentais.

Alteração 20

Proposta de regulamentoConsiderando 27

Texto da Comissão Alteração

(27) A fim de facilitar o acesso ao procedimento nos pontos de passagem de fronteira e nos centros de detenção, deverão ser disponibilizadas informações sobre a possibilidade de requerer proteção internacional. A comunicação básica necessária para permitir às autoridades competentes perceber se as pessoas expressam a vontade de obter proteção internacional deverá ser assegurada através de serviços de interpretação.

(27) A fim de facilitar o acesso ao procedimento nos pontos de passagem de fronteira e nos centros de detenção, deverão ser disponibilizadas informações sobre a possibilidade de requerer proteção internacional. A comunicação básica necessária para permitir às autoridades competentes perceber se as pessoas expressam a vontade de obter proteção internacional deverá ser assegurada através de serviços de interpretação. Os

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representantes legais e as organizações da sociedade civil que prestam serviços jurídicos ou aconselhamento jurídico ou psicológico devem ter sempre acesso aos centros de detenção, pontos de passagem de fronteira e zonas de trânsito. O pessoal que presta serviços de interpretação deve ter o conhecimento adequado e receber a formação necessária no campo da proteção internacional.

Alteração 21

Proposta de regulamentoConsiderando 28

Texto da Comissão Alteração

(28) O presente regulamento deve prever a possibilidade de o requerente apresentar um pedido em nome do cônjuge, parceiro numa relação estável e duradoura ou de adultos e menores a cargo. Esta opção permite a análise conjunta desses pedidos. O direito de cada pessoa de requerer proteção internacional é garantido pelo facto de, se o requerente não apresentar um pedido em nome do cônjuge, parceiro, adultos ou menores a cargo dentro do prazo fixado, esse cônjuge ou parceiro poder ainda fazê-lo, em nome próprio, devendo o adulto a cargo ou menor ser assistidos pela autoridade responsável pela decisão. No entanto, se o pedido separado não se justificar, deve ser considerado inadmissível.

(28) O presente regulamento deve prever a possibilidade de o requerente apresentar um pedido em nome de menores e adultos a cargo sem capacidade jurídica. Esta opção permite a análise conjunta desses pedidos. O direito de cada pessoa de requerer proteção internacional é garantido pelo facto de, se o requerente não apresentar um pedido em nome de adultos ou menores a cargo dentro do prazo fixado, o adulto a cargo ou menor terem de ser assistidos pela autoridade responsável pela decisão.

Alteração 22

Proposta de regulamentoConsiderando 29

Texto da Comissão Alteração

(29) A fim de assegurar que os menores não acompanhados beneficiam de acesso efetivo ao procedimento, deve ser sempre designado um tutor. O tutor deve ser uma

(29) A fim de assegurar que os menores não acompanhados beneficiam de acesso efetivo ao procedimento, deve ser sempre designado um tutor. O tutor deve ser

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pessoa ou um representante de uma organização designado para assistir e orientar o menor ao longo do procedimento, com vista a salvaguardar o seu interesse superior e bem-estar geral. Se necessário, o tutor deve exercer os direitos do menor. A fim de prestarem um apoio eficaz aos menores não acompanhados, os tutores não devem ter a seu cargo, em simultâneo, um número desproporcionado de menores não acompanhados. Os Estados-Membros devem designar entidades ou pessoas responsáveis para o apoio, acompanhamento e controlo dos tutores no desempenho das suas funções. Os menores não acompanhados devem apresentar o pedido em nome próprio ou através do tutor. A fim de salvaguardar os direitos e garantias processuais dos menores não acompanhados, o prazo de apresentação do pedido deve começar a contar a partir da nomeação do tutor, depois de iniciado o contacto entre eles. Se o tutor não apresentar o pedido no prazo fixado, o menor não acompanhado deve ter a possibilidade de o fazer em nome próprio, com a ajuda da autoridade responsável pela decisão. O facto de o menor não acompanhado decidir apresentar o pedido em nome próprio não deve impedir que lhe seja atribuído um tutor.

designado logo que possível, antes da recolha dos dados biométricos e, em qualquer caso, o mais tardar, 24 horas após a apresentação do pedido. O tutor deve ser uma pessoa ou um representante de uma organização designado para assistir e orientar o menor ao longo do procedimento, com vista a salvaguardar o seu interesse superior e bem-estar geral. Se necessário, o tutor deve exercer os direitos do menor. A fim de prestarem um apoio eficaz aos menores não acompanhados, os tutores não devem ter a seu cargo, em simultâneo, um número desproporcionado de menores não acompanhados. Em todo o caso, os tutores não devem ter a seu cargo mais de 20 menores não acompanhados. Os Estados-Membros devem designar entidades ou pessoas responsáveis para o apoio, acompanhamento e controlo, a intervalos regulares, dos tutores, a fim de garantir que estes desempenham as suas funções de forma satisfatória. Os menores não acompanhados devem apresentar o pedido em nome próprio ou através do tutor. A fim de salvaguardar os direitos e garantias processuais dos menores não acompanhados, o prazo de apresentação do pedido deve começar a contar a partir da nomeação do tutor, depois de iniciado o contacto entre eles. Se o tutor não apresentar o pedido no prazo fixado, o menor não acompanhado deve ter a possibilidade de o fazer em nome próprio, com a ajuda da autoridade responsável pela decisão. O facto de o menor não acompanhado decidir apresentar o pedido em nome próprio não deve impedir que lhe seja atribuído um tutor.

Alteração 23

Proposta de regulamentoConsiderando 30

Texto da Comissão Alteração

(30) A fim de garantir os direitos dos requerentes, as decisões sobre todos os

(30) A fim de garantir os direitos dos requerentes, as decisões sobre todos os

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pedidos de proteção internacional devem ser tomadas com base nos factos, de forma objetiva, imparcial, e caso a caso, após uma análise aprofundada que tenha em conta todos os elementos fornecidos pelo requerente e as circunstâncias pessoais do mesmo. Para assegurar uma análise rigorosa dos pedidos, a autoridade responsável pela decisão deve ter em conta informações relevantes, exatas e atualizadas sobre a situação no país de origem do requerente, obtidas através da Agência da União Europeia para o Asilo e de outras fontes, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. A autoridade responsável pela decisão deve também ter em conta eventuais análises comuns pertinentes de informações sobre o país de origem, da autoria da Agência da União Europeia para o Asilo. Qualquer prorrogação do prazo de conclusão do procedimento deve ser totalmente compatível com os deveres dos Estados-Membros previstos no Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) e com o direito a uma boa administração, sem prejuízo da eficácia e da equidade do procedimento previsto no presente regulamento.

pedidos de proteção internacional devem ser tomadas com base nos factos, de forma objetiva, imparcial, e caso a caso, após uma análise aprofundada que tenha em conta todos os elementos fornecidos pelo requerente e as circunstâncias pessoais do mesmo. Para assegurar uma análise rigorosa dos pedidos, a autoridade responsável pela decisão deve ter em conta informações relevantes, exatas e atualizadas sobre a situação no país de origem do requerente, obtidas através da Agência da União Europeia para o Asilo e de outras fontes, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e outras organizações governamentais e não governamentais. A autoridade responsável pela decisão deve também ter em conta eventuais análises comuns pertinentes de informações sobre o país de origem, da autoria da Agência da União Europeia para o Asilo. Qualquer prorrogação do prazo de conclusão do procedimento deve ser totalmente compatível com os deveres dos Estados-Membros previstos no Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) e com o direito a uma boa administração, sem prejuízo da eficácia e da equidade do procedimento previsto no presente regulamento.

Alteração 24

Proposta de regulamentoConsiderando 33

Texto da Comissão Alteração

(33) Sem prejuízo de uma apreciação adequada e completa do pedido de proteção internacional, é do interesse tanto dos Estados-Membros como dos requerentes que a decisão seja tomada o mais rapidamente possível. No intuito de racionalizar o procedimento de proteção internacional, devem ser estabelecidos prazos máximos de duração do procedimento administrativo, bem como do

(33) Sem prejuízo de uma apreciação adequada e completa do pedido de proteção internacional, é do interesse tanto dos Estados-Membros como dos requerentes que a decisão seja tomada o mais rapidamente possível. No intuito de racionalizar o procedimento de proteção internacional, devem ser estabelecidos prazos máximos de duração do procedimento administrativo, bem como do

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recurso de primeira instância. Deste modo, os requerentes podem conhecer a decisão sobre o seu pedido no mínimo tempo possível, em todos os Estados-Membros, assegurando assim um procedimento rápido e eficaz.

recurso de primeira instância. Deste modo, os requerentes podem conhecer a decisão sobre o seu pedido no mínimo tempo possível, em todos os Estados-Membros, assegurando assim um procedimento rápido e eficaz. A racionalização do procedimento para obtenção de proteção internacional não deve prejudicar em nada uma análise aprofundada e individual do mérito do pedido.

Alteração 25

Proposta de regulamentoConsiderando 35

Texto da Comissão Alteração

(35) Antes da determinação do Estado-Membro responsável, em conformidade com o Regulamento (UE) n.º XXX/XXX do Parlamento Europeu e do Conselho (Regulamento de Dublim)29, o primeiro Estado-Membro em que o pedido tiver sido apresentado deve apreciar a admissibilidade do pedido sempre que um país terceiro for considerado o primeiro país de asilo ou país terceiro seguro para o requerente. O pedido deve ser considerado inadmissível se for um pedido subsequente e não forem apresentados novos elementos ou factos relevantes, ou se o pedido separado de um cônjuge, parceiro ou menor não acompanhado for considerado injustificado.

Suprimido

__________________29 JO L […] de […], p. […].

Alteração 26

Proposta de regulamentoConsiderando 36

Texto da Comissão Alteração

(36) O conceito de primeiro país de asilo deve ser aplicado como fundamento de inadmissibilidade sempre que se possa

(36) Os Estados-Membros devem ter a possibilidade de aplicar o conceito de primeiro país de asilo como fundamento de

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razoavelmente presumir que outro país poderá conceder proteção em conformidade com as normas materiais da Convenção de Genebra ou que será concedida proteção suficiente ao requerente nesse país. Concretamente, os Estados-Membros não devem apreciar o mérito do pedido se um primeiro país de asilo tiver concedido ao requerente o estatuto de refugiado ou outra forma de proteção suficiente. Os Estados-Membros apenas devem proceder dessa forma se dispuserem dos elementos pertinentes, incluindo, se for necessário e adequado, com base em garantias obtidas a partir do país terceiro em causa, no sentido de que o requerente beneficiou e continua a beneficiar de proteção nesse país, em conformidade com a Convenção de Genebra, ou beneficiou e continuará a beneficiar de outra forma de proteção suficiente, nomeadamente no que respeita ao direito de residência, acesso adequado ao mercado de trabalho, estruturas de acolhimento, cuidados de saúde e educação, e o direito ao reagrupamento familiar, em conformidade com as normas internacionais de direitos humanos.

inadmissibilidade sempre que se possa razoavelmente presumir que outro país poderá continuar a conceder proteção ao abrigo da Convenção de Genebra. Os Estados-Membros devem poder aplicar esse conceito se um primeiro país de asilo tiver concedido ao requerente o estatuto de refugiado. Os Estados-Membros apenas devem poder proceder dessa forma se dispuserem dos elementos pertinentes, incluindo, se for necessário e adequado, com base em garantias obtidas a partir do país terceiro em causa, no sentido de que o requerente beneficiou e continua a beneficiar de proteção nesse país, em conformidade com a Convenção de Genebra.

Alteração 27

Proposta de regulamentoConsiderando 37

Texto da Comissão Alteração

(37) O conceito de país terceiro seguro deve ser aplicado como fundamento de inadmissibilidade, caso o requerente, devido a uma ligação ao país terceiro, nomeadamente o país por onde tenha transitado, se possa razoavelmente esperar que obtenha proteção nesse país, e existam motivos para considerar que o requerente será admitido ou readmitido nesse país. Os Estados-Membros apenas devem proceder dessa forma se dispuserem dos elementos pertinentes, incluindo, se for necessário e

(37) Os Estados-Membros podem aplicar o conceito de país terceiro seguro, caso o requerente, devido a uma ligação suficiente ao país terceiro, se possa razoavelmente esperar que obtenha proteção nesse país, e existam motivos para considerar que o requerente será admitido ou readmitido nesse país. Os Estados-Membros apenas devem proceder dessa forma se dispuserem dos elementos pertinentes, incluindo, se for necessário e adequado, com base em garantias obtidas a

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adequado, com base em garantias obtidas a partir do país terceiro em causa, no sentido de que o requerente beneficiou e continua a beneficiar de proteção nesse país, em conformidade com a Convenção de Genebra, ou beneficiou e continuará a beneficiar de outra forma de proteção suficiente, nomeadamente no que respeita ao direito de residência, acesso adequado ao mercado de trabalho, estruturas de acolhimento, cuidados de saúde e educação, e o direito ao reagrupamento familiar, em conformidade com as normas internacionais de direitos humanos.

partir do país terceiro em causa, no sentido de o requerente beneficiar de proteção nesse país, em conformidade com a Convenção de Genebra, ou beneficiou e continuará a beneficiar de uma forma de proteção efetiva equivalente à proteção concedida aos refugiados, nomeadamente no que respeita ao direito de residência, acesso adequado ao mercado de trabalho, estruturas de acolhimento, cuidados de saúde e educação, meios de subsistência suficientes para manter um nível de vida adequado, privacidade e o direito ao reagrupamento familiar, em conformidade com as normas internacionais de direitos humanos.

Alteração 28

Proposta de regulamentoConsiderando 38

Texto da Comissão Alteração

(38) O pedido de proteção internacional deve ser analisado pelo seu mérito para determinar se o requerente preenche as condições para obter proteção internacional, em conformidade com o Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo). Não é necessária uma análise de fundo do pedido, caso este deva ser declarado inadmissível em conformidade com o presente regulamento. No entanto, sempre que, numa primeira apreciação, seja evidente que o pedido poderá ser indeferido por ser manifestamente infundado, este pode ser recusado com base nesse fundamento, sem necessidade de analisar a sua admissibilidade.

(38) O pedido de proteção internacional deve ser analisado pelo seu mérito para determinar se o requerente preenche as condições para obter proteção internacional, em conformidade com o Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo). Não é necessária uma análise de fundo do pedido, caso este seja declarado inadmissível em conformidade com o presente regulamento.

Alteração 29

Proposta de regulamentoConsiderando 39

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Texto da Comissão Alteração

(39) A análise do pedido deve ser acelerada e concluída no prazo máximo de dois meses nos casos em que o pedido for manifestamente infundado, pelo facto de se tratar de um pedido abusivo, nomeadamente nos casos em que o requerente provém de um país de origem seguro ou em que apresenta o pedido apenas para atrasar ou impedir a execução de uma decisão de afastamento ou se existirem sérias preocupações de segurança nacional ou ordem pública, se o requerente não solicitar proteção internacional no Estado-Membro de primeira entrada ou no Estado-Membro de residência, ou se o requerente cujo pedido está a ser analisado tiver apresentado um pedido noutro Estado-Membro, ou se encontre no território de outro Estado-Membro sem possuir um título de residência, for repatriado nos termos do Regulamento de Dublim. Neste último caso, a análise do pedido não deverá ser acelerada se o requerente puder fornecer justificações fundamentadas para ter saído para outro Estado-Membro sem autorização, por ter apresentado um pedido noutro Estado-Membro, ou por não estar disponível para as autoridades competentes, por exemplo pelo facto de não ter sido informado, de forma adequada e em tempo útil, dos seus deveres. Além disso, o procedimento acelerado só pode ser aplicado a menores não acompanhados nas circunstâncias muito restritas previstas no presente regulamento.

(39) A análise do pedido deve ser acelerada e concluída no prazo máximo de dois meses, nos casos previstos no presente regulamento. Além disso, o procedimento acelerado só pode ser aplicado a menores não acompanhados nas circunstâncias muito restritas previstas no presente regulamento.

Alteração 30

Proposta de regulamentoConsiderando 40

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Texto da Comissão Alteração

(40) Muitos pedidos de proteção internacional são apresentados na fronteira ou numa zona de trânsito de um Estado-Membro antes de proferida uma decisão sobre a entrada do requerente. Os Estados-Membros devem ter a possibilidade de prever uma apreciação de admissibilidade ou uma apreciação do mérito do pedido que lhes permitam, na fronteira ou em zonas de trânsito, em circunstâncias bem definidas, a tomada de decisões sobre aqueles pedidos. O procedimento de fronteira não deve demorar mais de quatro semanas e, após esse período, os requerentes devem ser autorizados a entrar no território do Estado-Membro. O procedimento de fronteira só pode ser aplicado em locais próximos de fronteiras ou das zonas de trânsito quando um número desproporcionado de requerentes apresentar pedidos nesses locais. O procedimento de fronteira só pode ser aplicado a menores não acompanhados nas circunstâncias muito restritas previstas no presente regulamento.

(40) Muitos pedidos de proteção internacional são apresentados na fronteira ou numa zona de trânsito de um Estado-Membro antes de proferida uma decisão sobre a entrada do requerente. Os Estados-Membros devem ter a possibilidade de prever uma apreciação de admissibilidade ou uma apreciação do mérito do pedido que lhes permitam, na fronteira ou em zonas de trânsito, em circunstâncias bem definidas, a tomada de decisões sobre aqueles pedidos. O procedimento de fronteira não deve demorar mais de quatro semanas e, após esse período, os requerentes devem ser autorizados a entrar no território do Estado-Membro. O procedimento de fronteira só pode ser aplicado em locais próximos de fronteiras ou das zonas de trânsito quando um número desproporcionado de requerentes apresentar pedidos nesses locais. O procedimento de fronteira só deve ser aplicado a menores quando existir uma alternativa disponível à detenção do menor. O procedimento de fronteira não deve ser aplicado a menores não acompanhados.

Alteração 31

Proposta de regulamentoConsiderando 41

Texto da Comissão Alteração

(41) A noção de ordem pública pode abranger, nomeadamente, a condenação pela prática de crime grave.

(41) A noção de ordem pública pode abranger, nomeadamente, a condenação pela prática de crime grave. As noções de segurança nacional e de ordem pública abrangem igualmente os crimes graves, como a participação numa organização criminosa, os atos de terrorismo, bem como o tráfico de seres humanos.

Alteração 32

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Proposta de regulamentoConsiderando 42

Texto da Comissão Alteração

(42) Se o requerente demonstrar boa-fé, a falta de documentos à entrada ou a utilização de documentos falsos não implica per se o recurso automático a um procedimento acelerado ou de fronteira.

(42) A falta de documentos à entrada ou a utilização de documentos falsos não implica o recurso automático a um procedimento acelerado ou de fronteira.

Justificação

A falta de documentação de um requerente não deve prejudicar o seu pedido de proteção internacional.

Alteração 33

Proposta de regulamentoConsiderando 43

Texto da Comissão Alteração

(43) Se o requerente retirar expressamente o pedido, por sua iniciativa, ou não cumprir os deveres previstos no presente regulamento, no Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim) ou na Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento), retirando tacitamente o pedido dessa forma, a apreciação do pedido não deve prosseguir e este deve ser indeferido por explicitamente retirado ou abandonado, e qualquer pedido apresentado nos Estados-Membros pelo mesmo requerente numa fase posterior, após a referida decisão, deve ser considerado um pedido subsequente. No entanto, a retirada tácita não deve ser automática, mas o requerente deve ser autorizado a comunicar com a autoridade responsável pela decisão e demonstrar que o incumprimento se deveu a circunstâncias alheias à sua vontade.

(43) Se o requerente retirar expressamente o pedido, por sua iniciativa, a apreciação do pedido não deve prosseguir e este deve ser indeferido por explicitamente retirado.

Alteração 34

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Proposta de regulamentoConsiderando 43-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(43-A) Nos casos específicos previstos no presente regulamento, caso o requerente não cumpra os seus deveres, as autoridades responsáveis pela decisão devem poder suspender temporariamente a apreciação do pedido de proteção internacional. O requerente deve ter a possibilidade de cumprir os seus deveres num prazo de dois meses, para que seja dado seguimento à apreciação do seu pedido. A apreciação do pedido deve ser retomada apenas uma vez, salvo se o requerente demonstrar que o incumprimento dos deveres foi motivado por circunstâncias alheias à sua vontade. Caso contrário, o pedido deve ser indeferido por ter sido tacitamente retirado.

Alteração 35

Proposta de regulamentoConsiderando 44

Texto da Comissão Alteração

(44) Se o requerente apresentar um pedido subsequente sem aduzir novos elementos ou dados que aumentem significativamente a probabilidade de poder obter proteção internacional ou que se relacionem com os motivos pelos quais o pedido anterior foi indeferido como inadmissível, o pedido subsequente não deve ser objeto de novo procedimento completo de apreciação. Nesses casos, na sequência de uma análise preliminar, os pedidos devem ser indeferidos por inadmissíveis ou manifestamente infundados, se forem claramente destituídos de fundamento ou fraudulentos e não tiverem possibilidades de êxito, em conformidade com o princípio da res judicata. A apreciação preliminar deve ser

(44) Se o requerente apresentar um pedido subsequente sem aduzir novos elementos ou dados que aumentem a probabilidade de poder obter proteção internacional ou que se relacionem com os motivos pelos quais o pedido anterior foi indeferido como inadmissível, o pedido subsequente não deve ser objeto de novo procedimento completo de apreciação. Nesses casos, na sequência de uma análise preliminar, os pedidos devem ser indeferidos por infundados ou manifestamente infundados, se forem claramente destituídos de fundamento ou fraudulentos e não tiverem possibilidades de êxito, em conformidade com o princípio da res judicata. A apreciação preliminar deve ser realizada com base em

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realizada com base em observações escritas e numa entrevista pessoal, podendo, no entanto, a entrevista pessoal ser dispensada se, com base nas observações escritas, for evidente que o pedido não introduz novos elementos ou dados relevantes ou é claramente destituído de fundamento e não tem possibilidades de êxito. Em caso de pedidos subsequentes, podem ser previstas derrogações ao direito de permanecer no território de um Estado-Membro depois de o pedido subsequente ser julgado inadmissível ou infundado, ou no caso de um segundo ou mais pedidos subsequentes, a partir do momento em que for apresentado um pedido em qualquer Estado-Membro na sequência da decisão definitiva que tinha rejeitado um pedido subsequente anterior como inadmissível, infundado ou manifestamente infundado.

observações escritas e numa entrevista pessoal. No entanto, a entrevista pessoal pode ser dispensada se, com base nas observações escritas, for evidente que o pedido não introduz novos elementos ou dados relevantes ou é destituído de fundamento e não tem possibilidades de êxito. Em caso de pedidos subsequentes, podem ser previstas derrogações ao direito de permanecer no território de um Estado-Membro depois de o pedido subsequente ser julgado manifestamente infundado, ou no caso de um segundo ou mais pedidos subsequentes, a partir do momento em que for apresentado um pedido em qualquer Estado-Membro na sequência da decisão definitiva que tinha rejeitado um pedido subsequente anterior como infundado ou manifestamente infundado.

Alteração 36

Proposta de regulamentoConsiderando 45

Texto da Comissão Alteração

(45) A segurança do requerente no país de origem é um fator de ponderação decisivo para determinar se o pedido de proteção internacional é bem fundamentado. Atendendo ao facto de o Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) ter como objetivo atingir um elevado grau de convergência das condições a preencher por nacionais de países terceiros e apátridas para poderem beneficiar de proteção internacional, o presente regulamento estabelece critérios comuns para a designação de países terceiros como países de origem seguros e, tendo em conta a necessidade de reforçar a aplicação do conceito de país terceiro seguro como um instrumento essencial para apoiar o tratamento rápido de pedidos suscetíveis de serem infundados, o presente regulamento estabelece uma

(45) A segurança do requerente no país de origem é um fator de ponderação decisivo para determinar se o pedido de proteção internacional é bem fundamentado. Atendendo ao facto de o Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) ter como objetivo atingir um elevado grau de convergência das condições a preencher por nacionais de países terceiros e apátridas para poderem beneficiar de proteção internacional, o presente regulamento estabelece critérios comuns para a designação de países terceiros como países de origem seguros e uma lista comum da UE de países de origem seguros.

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lista comum da UE de países de origem seguros.

Alteração 37

Proposta de regulamentoConsiderando 46

Texto da Comissão Alteração

(46) O facto de um país terceiro constar da lista comum da UE de países de origem seguros não pode constituir uma garantia absoluta de segurança para os nacionais desse país e não dispensa, por conseguinte, a necessidade de se proceder à apreciação individual adequada do pedido de proteção internacional. Pela sua natureza intrínseca, a avaliação subjacente à designação só pode atender à situação civil, jurídica e política no referido país e ao facto de os autores de perseguições, torturas ou penas ou tratamentos desumanos ou degradantes estarem, na prática, sujeitos a sanções quando indiciados no país em questão. Por este motivo, se o requerente demonstrar que, na sua situação específica, existem motivos válidos para considerar que o país não é seguro, a designação desse país como país seguro deixa de se considerar aplicável ao seu caso.

(46) O facto de um país terceiro constar da lista comum da UE de países de origem seguros não pode constituir uma garantia absoluta de segurança para os nacionais desse país e não dispensa, por conseguinte, a necessidade de se proceder à apreciação individual adequada do pedido de proteção internacional. Pela sua natureza intrínseca, a avaliação subjacente à designação só pode atender à situação civil, jurídica e política no referido país e ao facto de os autores de perseguições, torturas ou penas ou tratamentos desumanos ou degradantes estarem, na prática, sujeitos a sanções quando indiciados no país em questão. Por este motivo, se o requerente demonstrar que, na sua situação específica, existem motivos para considerar que o país não é seguro, a designação desse país como país seguro deixa de se considerar aplicável ao seu caso.

Alteração 38

Proposta de regulamentoConsiderando 47

Texto da Comissão Alteração

(47) O presente regulamento prevê a designação de países terceiros seguros a nível da União. Os países terceiros devem ser designados como países terceiros seguros a nível da União por meio de uma alteração ao presente regulamento, nas condições previstas no mesmo e após a realização de uma avaliação baseada em dados concretos que envolva aturada

Suprimido

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investigação de fundo e uma consulta alargada dos Estados-Membros e partes interessadas.

Alteração 39

Proposta de regulamentoConsiderando 48

Texto da Comissão Alteração

(48) A criação de uma lista comum da UE de países de origem seguros, bem como de uma lista comum da UE de países terceiros seguros deve colmatar algumas das divergências existentes entre as listas nacionais de países seguros dos Estados-Membros. Embora aos Estados-Membros assista o direito de aplicar ou adotar legislação que preveja a designação nacional de países terceiros que não os designados como países terceiros seguros a nível da UE ou que figurem na lista comum da UE como países de origem seguros, o estabelecimento dessa designação ou lista comum deverá assegurar que o conceito é aplicado por todos os Estados-Membros de maneira uniforme em relação aos requerentes cujos países de origem constam da lista comum ou que tenham uma ligação com um país terceiro seguro. Tal facilitará a convergência na aplicação dos procedimentos, impedindo, por conseguinte, os movimentos secundários de requerentes de proteção internacional. Por este motivo, a possibilidade de utilizar listas ou designações nacionais deve extinguir-se num período de cinco anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento.

(48) A criação de uma lista comum da UE de países de origem seguros deve colmatar algumas das divergências existentes entre as listas nacionais de países de origem seguros dos Estados-Membros. Embora aos Estados-Membros assista o direito de aplicar ou adotar legislação que preveja a designação nacional de países terceiros, o estabelecimento dessa lista comum deverá assegurar que o conceito é aplicado por todos os Estados-Membros de maneira uniforme em relação aos requerentes cujos países de origem constam da lista comum. Tal facilitará a convergência na aplicação dos procedimentos, impedindo, por conseguinte, os movimentos secundários de requerentes de proteção internacional. Por este motivo, a possibilidade de utilizar listas nacionais de países de origem seguros deve extinguir-se num período de três anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento.

Alteração 40

Proposta de regulamentoConsiderando 48-A (novo)

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Texto da Comissão Alteração

(48-A) Durante o período transitório de três anos, os Estados-Membros devem zelar pela coerência entre as listas nacionais de países de origem seguros e a lista comum da UE de países de origem seguros. Um país suspenso ou excluído da lista comum da UE não deverá ser considerado como um país de origem seguro a nível nacional.

Alteração 41

Proposta de regulamentoConsiderando 48-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

(48-B) Tendo em vista a harmonização das listas nacionais de países de origem seguros, os Estados-Membros devem ter a possibilidade de enviar à Comissão, durante o período transitório de três anos, propostas para que determinados países sejam acrescentados à lista comum da UE de países de origem seguros. A Comissão deve analisar as propostas no prazo de seis meses a contar da data da respetiva apresentação, com base num conjunto de fontes de informação ao seu dispor, nomeadamente, os relatórios do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE) e as informações fornecidas pelos Estados-Membros, pela Agência da União Europeia para o Asilo, pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), pelo Conselho da Europa e por outras organizações internacionais competentes, bem como por organizações não governamentais nacionais ou internacionais. Caso um país terceiro seja adicionado à lista, a Comissão deve apresentar uma proposta de extensão da lista comum da UE de países de origem seguros, de acordo com o processo legislativo ordinário. A Comissão deve

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assegurar que a presença de um país terceiro na lista comum da UE de países de origem seguros seja acompanhada por uma política da União de regressos eficaz, com acordos de readmissão, cujo pleno e total respeito deve condicionar a atribuição de ajudas da União a esses países.

Alteração 42

Proposta de regulamentoConsiderando 48-C (novo)

Texto da Comissão Alteração

(48-C) A lista comum da UE de países de origem seguros não deve ter por objetivo reduzir o número de requerentes de asilo oriundos de países que apresentem a dupla característica de um grande número de pedidos e uma taxa de reconhecimento reduzida. A designação de um país  terceiro como país de origem seguro deve assentar unicamente no exame da conformidade da situação desse país com os critérios comuns definidos no presente regulamento para a designação dos países de origem seguros.

Alteração 43

Proposta de regulamentoConsiderando 49

Texto da Comissão Alteração

(49) A Comissão, assistida pela Agência da União Europeia para o Asilo, deve avaliar periodicamente a situação nos países terceiros designados como países terceiros seguros a nível da UE ou que figuram na lista comum da UE de países de origem seguros. Em caso de mudança súbita suscetível de agravar a situação de um país terceiro, a Comissão deve poder suspender a designação desse país como

(49) A Comissão, assistida pela Agência da União Europeia para o Asilo, deve avaliar periodicamente a situação nos países terceiros que figuram na lista comum da UE de países de origem seguros. Em caso de mudança súbita suscetível de agravar a situação de um país terceiro, a Comissão deve poder suspender a inclusão desse país na lista comum da UE de países de origem seguros por um

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país terceiro seguro a nível da União ou a sua inclusão na lista comum da UE de países de origem seguros por um período de tempo limitado, por meio de um ato delegado, em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Além disso, neste caso, a Comissão deve apresentar uma proposta de alteração no sentido de o país terceiro deixar de ser designado como país terceiro seguro a nível da União ou de retirar o país terceiro da lista comum da UE de países de origem seguros, no prazo de 3 meses a contar da data de adoção do ato delegado que suspende o país terceiro.

período de tempo limitado, por meio de um ato delegado, em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Além disso, neste caso, a Comissão deve apresentar uma proposta de alteração, nos termos do processo legislativo ordinário, no sentido de retirar o país terceiro da lista comum da UE de países de origem seguros, no prazo de seis meses a contar da data de adoção do ato delegado que suspende o país terceiro.

Alteração 44

Proposta de regulamentoConsiderando 51

Texto da Comissão Alteração

(51) Se o prazo de validade do ato delegado, e respetivas prorrogações, caducar sem que um novo ato delegado seja adotado, a designação do país terceiro como país terceiro seguro a nível da União ou a sua inclusão na lista comum da UE de países de origem seguros deve deixar de estar suspensa. Esta disposição aplica-se sem prejuízo de qualquer proposta de alteração para a retirada de um país terceiro dessa lista.

(51) Se o prazo de validade do ato delegado, e respetivas prorrogações, caducar sem que um novo ato delegado seja adotado, a designação do país terceiro na lista comum da UE de países de origem seguros deve deixar de estar suspensa. Esta disposição aplica-se sem prejuízo de qualquer proposta de alteração para a retirada de um país terceiro dessa lista.

Alteração 45

Proposta de regulamentoConsiderando 52

Texto da Comissão Alteração

(52) A Comissão, com a assistência da Agência da União Europeia para o Asilo, deve avaliar periodicamente a situação nos países terceiros que foram retiradas da lista comum da UE de países de origem seguros ou de países terceiros seguros,

(52) A Comissão, com a assistência da Agência da União Europeia para o Asilo, deve avaliar periodicamente a situação nos países terceiros que foram retirados da lista comum da UE de países de origem seguros. Se um país terceiro tiver sido

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nomeadamente se um Estado-Membro comunicar à Comissão que considera, com base numa avaliação fundamentada, que, na sequência de alterações da situação desse país terceiro, este cumpre novamente as condições estabelecidas no presente regulamento para ser designado como tal. Nesse caso, os Estados-Membros só podem designar esse país terceiro como país de origem seguro ou país terceiro seguro, a nível nacional, se a Comissão não levantar quaisquer objeções a tal designação. Se a Comissão considerar que estas condições se encontram preenchidas, pode propor uma alteração à designação de países terceiros seguros, a nível da UE, ou à lista comum da UE de países de origem seguros de modo a incluir o país terceiro em causa.

retirado da lista comum da UE de países de origem seguros, qualquer Estado-Membro pode notificar a Comissão se considerar que, na sequência de alterações da situação desse país terceiro, este cumpre novamente os critérios estabelecidos no presente regulamento para ser incluído na lista comum da UE de países de origem seguros. A Comissão deve examinar qualquer notificação desse tipo recebida de um Estado-Membro e, se for caso disso, apresentar uma proposta ao Parlamento Europeu e ao Conselho tendo em vista a modificação da lista comum da UE de países de origem seguros em conformidade. Caso a Comissão decida não apresentar uma proposta, os Estados-Membros, a nível nacional, não devem designar esse país como país de origem seguro.

Alteração 46

Proposta de regulamentoConsiderando 62

Texto da Comissão Alteração

(62) No que respeita à Turquia, a base jurídica da proteção contra a perseguição e os maus tratos é providenciada de forma adequada por legislação substantiva e processual de direitos humanos e contra a discriminação, bem como pela adesão a todos os principais tratados internacionais em matéria de direitos humanos. Em 2014, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem estabeleceu a existência de 94 violações em 2 899 pedidos. Não há conhecimento de quaisquer incidentes relacionados com expulsão, afastamento ou extradição de cidadãos para países terceiros onde, nomeadamente, corram sério risco de ser sujeitos a pena de morte, tortura, perseguição ou a outros tratos ou penas desumanos ou degradantes ou onde a sua vida ou liberdade sejam ameaçadas em virtude da raça, religião, nacionalidade,

Suprimido

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orientação sexual, pertença a determinado grupo social ou corrente de opinião política, ou onde corram sérios riscos de expulsão, afastamento ou extradição para outro país terceiro. Em 2014, os Estados-Membros consideraram que 23,1% (310) dos pedidos de asilo de cidadãos da Turquia eram fundados. Um Estado-Membro designou a Turquia como país de origem seguro. A Turquia foi designada como país candidato pelo Conselho Europeu e foram encetadas negociações nesse sentido. Na altura, com base na avaliação, a Turquia satisfazia os critérios estabelecidos pelo Conselho Europeu de Copenhaga, de 21-22 de junho de 1993, relativos à estabilidade das instituições que garantem a democracia, o Estado de direito, os direitos humanos e o respeito e a proteção das minorias. A Turquia deve continuar a preencher estes critérios de adesão em conformidade com as recomendações do relatório de progresso anual.

Alteração 47

Proposta de regulamentoConsiderando 63

Texto da Comissão Alteração

(63) Relativamente à retirada do estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária e, em especial, tendo em conta a revisão periódica do estatuto a efetuar ao abrigo do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), os Estados-Membros deverão garantir que as pessoas que beneficiam de proteção internacional são devidamente informadas de uma eventual reapreciação do seu estatuto e têm a possibilidade de apresentar observações, num prazo razoável, por meio de declaração escrita e entrevista pessoal, antes de as autoridades poderem proferir uma decisão fundamentada de retirada desse estatuto.

(63) Relativamente à retirada do estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, os Estados-Membros deverão garantir que as pessoas que beneficiam de proteção internacional são devidamente informadas de uma eventual reapreciação do seu estatuto e têm a possibilidade de apresentar observações, num prazo razoável, por meio de declaração escrita e entrevista pessoal, antes de as autoridades poderem proferir uma decisão fundamentada de retirada desse estatuto.

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Alteração 48

Proposta de regulamentoConsiderando 66

Texto da Comissão Alteração

(66) Tendo em conta a necessidade de equidade na gestão dos pedidos e eficácia do procedimento comum de proteção internacional, não apenas devem ser fixados prazos para o procedimento administrativo, como também devem ser estabelecidos para a fase de recurso, pelo menos no que respeita ao recurso de primeira instância. Tal deverá ser feito sem prejuízo de uma apreciação adequada e exaustiva do recurso e, portanto, deve ainda ser mantida uma certa flexibilidade nos casos que envolvam questões complexas de facto e de direito.

Suprimido

Alteração 49

Proposta de regulamentoConsiderando 71

Texto da Comissão Alteração

(71) A fim de assegurar condições uniformes para a aplicação do presente regulamento, devem ser atribuídas à Comissão competências executivas, em particular no que se refere à prestação de informações e aos documentos e medidas relativos aos requerentes que carecem de garantias processuais especiais, nomeadamente menores. Essas competências devem ser exercidas em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho34, de 16 de fevereiro de 2011, que estabelece as regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo pelos Estados-Membros do exercício das competências de execução

(71) A fim de assegurar condições uniformes para a aplicação do presente regulamento, devem ser atribuídas à Comissão competências executivas, em particular no que se refere à prestação de informações e aos documentos e medidas relativos aos requerentes que carecem de garantias processuais específicas, nomeadamente menores. Essas competências devem ser exercidas em conformidade com o Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho34, de 16 de fevereiro de 2011, que estabelece as regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo pelos Estados-Membros do exercício das competências de execução

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pela Comissão. pela Comissão.

_________________ _________________

Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, que estabelece as regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo pelos Estados-Membros do exercício das competências de execução pela Comissão (JO L 55 de 28.2.2011, p. 13).

Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, que estabelece as regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo pelos Estados-Membros do exercício das competências de execução pela Comissão (JO L 55 de 28.2.2011, p. 13).

Justificação

Harmoniza a terminologia com a utilizada na posição do PE relativa a outros instrumentos do SECA, designadamente a Diretiva Condições de Acolhimento.

Alteração 50

Proposta de regulamentoConsiderando 72

Texto da Comissão Alteração

(72) A fim de fazer face a mudanças repentinas suscetíveis de agravar a situação de um país terceiro designado como país terceiro seguro, a nível da União, ou que consta da lista comum da UE de países de origem seguros, devem ser delegadas na Comissão competências para adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que diz respeito à suspensão da designação desse país terceiro como país terceiro seguro, a nível da União, ou da sua inclusão na lista comum da UE de países de origem seguros, por um período de seis meses, se a Comissão, com base em avaliação fundamentada, considerar que deixaram de ser cumpridas as condições previstas no presente regulamento. É particularmente importante que a Comissão proceda a consultas adequadas, durante os trabalhos preparatórios, incluindo a nível de peritos, e que essas consultas sejam realizadas em conformidade com os princípios previstos no acordo interinstitucional «Legislar Melhor», de 13

(72) A fim de fazer face a mudanças repentinas suscetíveis de agravar a situação de um país terceiro que consta da lista comum da UE de países de origem seguros, devem ser delegadas na Comissão competências para adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que diz respeito à suspensão da designação desse país terceiro na lista comum da UE de países de origem seguros, por um período de seis meses, se a Comissão, com base em avaliação fundamentada, considerar que deixaram de ser cumpridas as condições previstas no presente regulamento. É particularmente importante que a Comissão proceda a consultas adequadas, durante os trabalhos preparatórios, incluindo a nível de peritos, e que essas consultas sejam realizadas em conformidade com os princípios previstos no acordo interinstitucional «Legislar Melhor», de 13 de abril de 2016. A fim de assegurar a igualdade de participação na preparação dos atos delegados, o

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de abril de 2016. A fim de assegurar a igualdade de participação na preparação dos atos delegados, o Parlamento Europeu e o Conselho recebem todos os documentos ao mesmo tempo que os peritos dos Estados-Membros, tendo os peritos dessas instituições acesso sistemático às reuniões dos grupos de peritos da Comissão que tratam da preparação dos atos delegados.

Parlamento Europeu e o Conselho recebem todos os documentos ao mesmo tempo que os peritos dos Estados-Membros, tendo os peritos dessas instituições acesso sistemático às reuniões dos grupos de peritos da Comissão que tratam da preparação dos atos delegados.

Alteração 51

Proposta de regulamentoConsiderando 75

Texto da Comissão Alteração

(75) A aplicação do presente regulamento deve ser avaliada periodicamente.

(75) A aplicação do presente regulamento deve ser avaliada periodicamente, em particular no que se refere à aplicação da secção III.

Justificação

Esta alteração visa assegurar a plena aplicação, na prática, das disposições do presente regulamento relativas à prestação de assistência jurídica gratuita aos requerentes de asilo em todas as fases do procedimento.

Alteração 52

Proposta de regulamentoArtigo 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 3-A (novo)

Disposições mais favoráveis

Os Estados-Membros podem adotar ou manter normas mais favoráveis em matéria de procedimentos de concessão ou retirada de proteção internacional, desde que essas normas sejam compatíveis com o presente regulamento.

Alteração 53

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Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) «Requerente», o nacional de um país terceiro ou apátrida que tenha apresentado um pedido de proteção internacional que ainda não foi objeto de decisão definitiva;

(Não se aplica à versão portuguesa.)

Alteração 54

Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

(c) «Requerente com necessidade de garantias processuais especiais», o requerente cuja capacidade para exercer os direitos e cumprir os deveres previstos no presente regulamento é limitada por força de circunstâncias pessoais;

(c) «Requerente com necessidade de garantias processuais específicas», o requerente cuja capacidade para exercer os direitos e cumprir os deveres previstos no presente regulamento é limitada por força de circunstâncias pessoais ou vulnerabilidades específicas;

Alteração 55

Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2 – alínea c-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(c-A) «Apátrida», uma pessoa que não seja considerada por qualquer Estado, segundo a sua legislação, como seu nacional;

Alteração 56

Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) «Decisão definitiva», a decisão que determina se o estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária pode ser concedido ao

(d) «Decisão definitiva», a decisão que determina se o estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária pode ser concedido ao

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nacional de um país terceiro ou apátrida por força do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), incluindo a decisão de indeferimento do pedido como inadmissível ou a decisão de indeferimento de um pedido expressamente retirado ou abandonado e que já não seja passível de recurso no Estado-Membro em causa;

nacional de um país terceiro ou apátrida por força do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), incluindo a decisão de indeferimento do pedido como inadmissível ou a decisão de indeferimento de um pedido expressamente retirado que já não seja passível de recurso no Estado-Membro em causa;

Alteração 57

Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2 – alínea e)

Texto da Comissão Alteração

(e) «Autoridade responsável pela decisão», o órgão parajudicial ou administrativo de um Estado-Membro, responsável pela apreciação dos pedidos de proteção internacional e competente para proferir a decisão em primeira instância;

(e) «Autoridade responsável pela decisão», o órgão judicial ou administrativo de um Estado-Membro, responsável pela apreciação dos pedidos de proteção internacional e competente para proferir a decisão em primeira instância;

Alteração 58

Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2 – alínea f)

Texto da Comissão Alteração

(f) «Tutor», a pessoa ou organização designada para prestar assistência e representar um menor não acompanhado, com vista a garantir o seu interesse superior e bem-estar geral nos procedimentos previstos no presente regulamento e, se necessário, o exercício dos direitos do menor;

(f) «Tutor», a pessoa ou organização designada pelas autoridades competentes para prestar assistência e representar um menor não acompanhado nos procedimentos previstos no presente regulamento, com vista a garantir o seu interesse superior e bem-estar e, se necessário, o exercício dos direitos do menor;

Alteração 59

Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2 – alínea g)

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Texto da Comissão Alteração

(g) «Retirada do estatuto de proteção internacional», a decisão proferida por uma autoridade competente que revoga, suprime ou recusa a renovação do estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária a uma pessoa;

(g) «Retirada do estatuto de proteção internacional», a decisão proferida por uma autoridade competente que revoga, suprime ou recusa a renovação do estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária a uma pessoa, nos termos do [Regulamento Condições de Asilo];

Alteração 60

Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2 – alínea i)

Texto da Comissão Alteração

(i) «Pedido subsequente», o pedido de proteção internacional apresentado num Estado-Membro após ter sido proferida uma decisão definitiva sobre um pedido anterior, incluindo os casos em que o pedido tiver sido indeferido por ter sido expressamente retirado ou abandonado na sequência da sua retirada implícita;

(i) «Pedido subsequente», o pedido de proteção internacional apresentado num Estado-Membro após ter sido proferida uma decisão definitiva sobre um pedido anterior, incluindo os casos em que o pedido tiver sido indeferido por ter sido expressa ou implicitamente retirado;

Alteração 61

Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 3 – parágrafo 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

As autoridades responsáveis por receber e registar os pedidos de proteção internacional e de informar os requerentes sobre o local e o modo de apresentação do pedido são as seguintes:

Sem prejuízo do n.º 1, as seguintes autoridades responsáveis por receber e registar os pedidos de proteção internacional e de informar os requerentes sobre o local e o modo de apresentação do pedido não devem, em caso algum, ter o poder de decidir sobre a admissibilidade e o mérito de um pedido de proteção internacional:

Alteração 62

Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 3 – parágrafo 1 – alínea c)

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Texto da Comissão Alteração

(c) Autoridades de imigração; (c) Autoridades de imigração, desde que não sejam a autoridade responsável pela decisão;

Alteração 63

Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 3 – parágrafo 1 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) Autoridades responsáveis por centros de detenção.

(d) Autoridades responsáveis por centros de detenção ou de acolhimento.

Alteração 64

Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 3 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros poderão confiar essa missão a outras autoridades.

Os Estados-Membros poderão confiar essa missão a outras autoridades. Se um pedido for recebido por uma autoridade que não tenha competência para o registar, essa autoridade deve informar o requerente sobre o local e o modo como apresentar o pedido de proteção internacional.

Alteração 65

Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 4 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Autoridades de outro Estado-Membro a quem tenham sido confiadas pelo mesmo Estado a missão de receber, registar e apreciar os pedidos de proteção internacional;

Suprimido

Alteração 66

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Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 4-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

4-A. Se o Estado-Membro responsável tiver solicitado a assistência da Agência da União Europeia para o Asilo e nenhum perito estiver disponível para destacamento, o Estado-Membro responsável pode solicitar a assistência de outro Estado-Membro para efeitos de receção, registo e apreciação dos pedidos de proteção internacional. A competência para decidir sobre pedidos individuais de proteção internacional continua a ser do Estado-Membro responsável.

Alteração 67

Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. Os Estados-Membros devem assegurar que o pessoal da autoridade responsável pela decisão, ou de qualquer outra autoridade responsável pela receção e registo dos pedidos de proteção internacional, nos termos do n.º 3, tenham os conhecimentos adequados e recebam a formação e as instruções necessárias para o cumprimento dos seus deveres na aplicação do presente regulamento.

5. Os Estados-Membros devem assegurar que o pessoal das autoridades responsáveis, na aceção dos n.os 1 a 4-A do presente artigo, disponham dos conhecimentos adequados e tenham recebido a formação necessária nos termos do artigo 7.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento da Agência da UE para o Asilo) e as instruções para o cumprimento dos seus deveres na aplicação do presente regulamento.

Alteração 68

Proposta de regulamentoArtigo 6 – n.º 2 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Não podem obter informações provenientes dos alegados perseguidores ou autores de ofensas graves de modo que lhes permita serem diretamente

(b) Não podem obter informações provenientes dos alegados perseguidores ou autores de ofensas graves se, de alguma forma, tal puser em perigo a integridade

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informados do facto de ter sido introduzido um pedido pelo requerente em causa e que ponha em perigo a integridade física deste último e das pessoas a seu cargo, ou a liberdade e segurança de familiares que ainda vivam no país de origem.

física do requerente e das pessoas a seu cargo, ou a liberdade e segurança de familiares que ainda vivam no país de origem.

Alteração 69

Proposta de regulamentoArtigo 7 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. O requerente deve apresentar o pedido no Estado-Membro de primeira entrada ou no Estado-Membro em que residir legalmente, se for o caso, nos termos do artigo 4.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim).

1. O requerente deve apresentar o pedido no Estado-Membro de primeira entrada ou no Estado-Membro em que residir legalmente, se for o caso, em conformidade com o Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim).

Alteração 70

Proposta de regulamentoArtigo 7 – n.º 2 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Fornecendo os dados referidos nas alíneas a) e b) do segundo parágrafo do artigo 27.º, n.º 1;

(a) Fornecendo os dados referidos nas alíneas a) e b) do artigo 27.º, n.º 1;

Alteração 71

Proposta de regulamentoArtigo 7 – n.º 2 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Fornecendo as impressões digitais e imagem facial, nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Eurodac)35;

(b) Fornecendo os dados biométricos, nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Eurodac)35;

__________________ __________________35 JO L […], […], p. […]. 35 JO L […], […], p. […].

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Alteração 72

Proposta de regulamentoArtigo 7 – n.º 2 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) Entregando os documentos em sua posse relevantes para a apreciação do pedido.

(d) Permitindo às autoridades responsáveis analisar e fazer cópias dos documentos em sua posse relevantes para a apreciação do pedido.

Alteração 73

Proposta de regulamentoArtigo 7 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Caso o requerente se recuse a cooperar, não facultando as informações necessárias para a análise do pedido e não fornecendo as suas impressões digitais e imagem facial, e caso as autoridades competentes o tenham informado devidamente dos seus deveres e tenham assegurado que teve a possibilidade efetiva de os cumprir, o pedido será recusado por abandono, em conformidade com o procedimento previsto no artigo 39.º.

3. Caso o requerente se recuse a cooperar, não facultando as informações a que se referem as alíneas a) e b) do artigo 27.º ou não fornecendo os seus dados biométricos, e caso as autoridades competentes o tenham informado devidamente dos seus deveres e das consequências que deles decorrem e tenham assegurado que teve a possibilidade efetiva de os cumprir, o pedido será recusado como tendo sido implicitamente retirado, em conformidade com o procedimento previsto no artigo 39.º.

Alteração 74

Proposta de regulamentoArtigo 7 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. O requerente deve comunicar à autoridade responsável pela decisão do Estado-Membro em que deve permanecer o seu lugar de residência ou morada ou um número de telefone para o qual possa ser contactado por essa ou outras autoridades competentes. O requerente deve comunicar à autoridade responsável pela decisão quaisquer alterações nesta matéria. O

4. O requerente deve comunicar à autoridade responsável pela decisão do Estado-Membro em que deve permanecer o seu lugar de residência ou morada ou um número de telefone ou um endereço de correio eletrónico para o qual possa ser contactado por essa ou outras autoridades competentes. O requerente deve comunicar à autoridade responsável pela decisão

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requerente é obrigado a aceitar qualquer comunicação no lugar de residência ou morada mais recente que tiver indicado, em especial se tiver apresentado o pedido nos termos do artigo 28.º.

quaisquer alterações nesta matéria. O requerente é obrigado a aceitar qualquer comunicação no lugar de residência ou morada mais recente que tiver indicado, em especial se tiver apresentado o pedido nos termos do artigo 28.º.

Alteração 75

Proposta de regulamentoArtigo 7 – n.º 7

Texto da Comissão Alteração

7. Se for necessário para a apreciação do pedido, o requerente pode ser obrigado pelas autoridades responsáveis a ser revistado ou deixar revistar os seus bens. Sem prejuízo de eventuais revistas feitas por motivos de segurança, a revista feita ao requerente nos termos do presente regulamento deve ser efetuada por pessoa do mesmo sexo, no pleno respeito pelos princípios da dignidade humana e da integridade física e psicológica.

7. Se for necessário para o tratamento do pedido, o requerente pode ser obrigado pelas autoridades responsáveis a deixar revistar os seus bens. A autoridade responsável pela decisão deve comunicar por escrito ao requerente os motivos da revista, sem prejuízo de eventuais revistas feitas por motivos de segurança.

Alteração 76

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 2 – parágrafo 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

A autoridade responsável pela decisão deve informar os requerentes, numa língua que compreendam ou que seja razoável presumir que compreendem, do seguinte:

A autoridade responsável pela decisão deve informar os requerentes, numa língua que compreendam e de uma forma concisa e de fácil compreensão, utilizando linguagem simples e clara, do seguinte:

Alteração 77

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 2 – parágrafo 1 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

(c) Direitos e deveres no decurso do processo, incluindo o dever de permanecer

(c) Direitos e deveres no decurso do processo, incluindo os deveres previstos no

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no território do Estado-Membro em que devem estar presentes, em conformidade com o Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim);

Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim);

Alteração 78

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 2 – parágrafo 1 – alínea e)

Texto da Comissão Alteração

(e) Prazos previstos; (e) Prazos previstos, incluindo os prazos que devem respeitar, assim como os prazos que cabe às autoridades responsáveis respeitar;

Alteração 79

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 2 – parágrafo 1 – alínea e-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(e-A) Direito a assistência jurídica gratuita para a apresentação de um pedido individual e a representação jurídica em todas as fases do procedimento nos termos da secção III;

Alteração 80

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 2 – parágrafo 1 – alínea h)

Texto da Comissão Alteração

(h) Resultado da decisão da autoridade responsável pela decisão, fundamentação dessa decisão e resultado da decisão de recusa de proteção internacional e formas de a contestar.

(h) Resultado da decisão da autoridade responsável pela decisão, fundamentação dessa decisão e todos os elementos tidos em consideração para efeitos dessa decisão e resultado da decisão de recusa de proteção internacional e formas de a contestar, bem como os prazos a respeitar no caso de contestação.

Alteração 81

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Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 2 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

As informações referidas no n.º 1 devem ser prestadas atempadamente para permitir que os requerentes exerçam os direitos garantidos no presente regulamento e que cumpram devidamente os deveres estabelecidos no artigo 7.º.

Todas as informações referidas no primeiro parágrafo do presente número devem ser prestadas atempadamente para permitir que os requerentes exerçam os direitos garantidos no presente regulamento e que cumpram devidamente os deveres estabelecidos no artigo 7.º. As informações referidas nas alíneas a) a g) do primeiro parágrafo do presente número devem ser fornecidas ao requerente, o mais tardar, no momento em que o pedido de proteção internacional é registado. Essas informações devem ser facultadas sob a forma escrita e oral, sempre que adequado, com o apoio de equipamento multimédia. As informações devem ser facultadas aos menores de uma forma adequada a crianças por pessoal devidamente qualificado e com a participação do tutor.

Alteração 82

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

2-A. A Agência da União Europeia para o Asilo, em estreita cooperação com as agências nacionais responsáveis, e em complemento do material informativo facultado nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim), deve elaborar materiais informativos comuns dos quais devem constar, pelo menos, as informações referidas no n.º 2 do presente artigo. Os materiais informativos comuns devem ser elaborados de forma a permitir que os Estados-Membros o completem com informações específicas a cada um. A Agência da União Europeia

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para o Asilo deve elaborar materiais informativos específicos destinados nomeadamente aos seguintes grupos:

(a) Requerentes adultos, com atenção específica a requerentes do sexo feminino ou em situação de vulnerabilidade;

(b) Menores não acompanhados; e

(c) Menores acompanhados.

Alteração 83

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 2-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

2-B. Sempre que necessário e adequado, a autoridade responsável pela decisão deve disponibilizar ao requerente a assistência de um mediador cultural a fim de o auxiliar durante o procedimento e, em particular, durante a entrevista pessoal.

Alteração 84

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. A autoridade responsável pela decisão deve proporcionar aos requerentes a possibilidade de comunicarem com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados ou com qualquer outra organização que preste assistência jurídica ou outro aconselhamento aos requerentes de acordo com a legislação nacional.

4. No prazo de 14 dias a contar da data do pedido, a autoridade responsável pela decisão deve proporcionar aos requerentes a possibilidade de comunicarem com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados ou com qualquer outra organização que preste assistência jurídica ou outro aconselhamento aos requerentes de acordo com a legislação nacional.

Alteração 85

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 5

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Texto da Comissão Alteração

5. A autoridade responsável pela decisão deve assegurar que os candidatos e, se for caso disso, os seus tutores, advogados ou consultores tenham acesso às informações a que se refere o artigo 33.º, n.º 2, alínea e), necessárias para a apreciação dos pedidos, e às informações prestadas pelos peritos referidas no artigo 33.º, n.º 3, caso a autoridade responsável tenha tido em conta essas informações para tomar a decisão sobre o pedido.

5. A autoridade responsável pela decisão deve assegurar que os candidatos e, se for caso disso, os seus tutores ou advogados tenham acesso às informações a que se refere o artigo 33.º, n.º 2, alíneas b) e c), necessárias para a apreciação dos pedidos, e às informações prestadas pelos peritos referidas no artigo 33.º, n.º 3, caso a autoridade responsável tenha tido em conta essas informações para tomar a decisão sobre o pedido.

Alteração 86

Proposta de regulamentoArtigo 8 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. A autoridade responsável pela decisão deve informar os requerentes da decisão proferida sobre o pedido, num prazo razoável. Caso o requerente se faça representar por tutor, advogado ou outro consultor, a autoridade responsável pela decisão pode comunicá-la diretamente ao representante, em lugar do requerente.

6. A autoridade responsável pela decisão deve informar por escrito os requerentes da decisão proferida sobre o pedido, num prazo de cinco dias úteis. Caso o requerente se faça representar por tutor ou advogado, a autoridade responsável pela decisão deve comunicá-la diretamente ao representante, bem como ao requerente.

Alteração 87

Proposta de regulamentoArtigo 9 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. O direito de permanência não habilita o requerente a autorização de residência nem lhe confere o direito de viajar no território de outros Estados-Membros sem autorização, nos termos do artigo 6.º da Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento).

2. O direito de permanência no território de um Estado-Membro não habilita o requerente a autorização de residência nem lhe confere o direito de viajar no território de outros Estados-Membros sem autorização, nos termos do artigo 6.º da Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento).

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Alteração 88

Proposta de regulamentoArtigo 10 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Antes de a autoridade responsável decidir acerca da admissibilidade do pedido de proteção internacional, é concedida ao requerente uma entrevista sobre essa admissibilidade.

1. Se uma autoridade responsável pela decisão aplicar o procedimento de admissibilidade nos termos do artigo 36.º, n.º 1, e antes de essa autoridade responsável decidir acerca da admissibilidade do pedido de proteção internacional, é concedido ao requerente o direito de ser ouvido numa entrevista pessoal sobre essa admissibilidade.

Alteração 89

Proposta de regulamentoArtigo 10 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Na entrevista, é dada ao requerente a possibilidade de indicar motivos suficientes para excluir a aplicação dos fundamentos previstos no artigo 36.º, n.º 1, ao seu caso concreto.

2. Na entrevista, é dada ao requerente a possibilidade de indicar motivos para excluir a aplicação dos fundamentos previstos no artigo 36.º, n.º 1, ao seu caso concreto.

Alteração 90

Proposta de regulamentoArtigo 11 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Antes de a autoridade responsável decidir acerca do mérito do pedido de proteção internacional, é concedida ao requerente uma entrevista de fundo sobre o pedido.

1. Antes de a autoridade responsável decidir acerca do mérito do pedido de proteção internacional, é concedido ao requerente o direito de ser ouvido numa entrevista de fundo sobre o pedido. A entrevista de fundo pode ser realizada em simultâneo com a entrevista de admissibilidade, desde que o requerente tenha tido tempo suficiente e adequado para se preparar e consultar o seu advogado.

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Alteração 91

Proposta de regulamentoArtigo 11 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Na entrevista de fundo, o requerente dispõe da possibilidade de apresentar os elementos necessários para fundamentar o pedido, nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), devendo fornecer todos os elementos de que dispõe da forma mais completa possível. O requerente terá oportunidade de explicar os elementos que possam faltar ou quaisquer incoerências ou contradições nas suas declarações.

(Não se aplica à versão portuguesa.)

Alteração 92

Proposta de regulamentoArtigo 11 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. O entrevistador não deve envergar um uniforme militar ou policial.

Suprimido

Alteração 93

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. O requerente dispõe da oportunidade de ser ouvido numa entrevista pessoal sobre o seu pedido, nas condições previstas no presente regulamento.

1. O requerente dispõe do direito de ser ouvido numa entrevista pessoal sobre o seu pedido, nas condições previstas no presente regulamento.

Alteração 94

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 2-A (novo)

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Texto da Comissão Alteração

2-A. Deve ser assegurada a presença de um intérprete, bem como do advogado do requerente, caso este último tenha decidido recorrer a assistência jurídica ou solicitado assistência jurídica gratuita, em conformidade com o artigo 15.º, n.º 2, alínea b).

Alteração 95

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. As entrevistas pessoais devem ser realizadas por pessoal da autoridade responsável pela decisão, que pode ser assistido por pessoal das autoridades de outros Estados-Membros a que se refere o artigo 5.º, n.º 4, alínea a), ou por peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo a que se refere o artigo 5.º, n.º 4, alínea b).

3. As entrevistas pessoais devem ser realizadas por pessoal da autoridade responsável pela decisão, que pode ser assistido por peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo a que se refere o artigo 5.º, n.º 4, ou por pessoal das autoridades de outros Estados-Membros, de acordo com as condições estabelecidas no artigo 5.º, n.º 4-A.

Alteração 96

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

3-A. O entrevistador que realiza a entrevista sobre a admissibilidade ou a entrevista de fundo não deve envergar um uniforme militar ou policial durante essas entrevistas.

Alteração 97

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Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Nos casos em que os pedidos simultâneos de proteção internacional por um número desproporcionado de nacionais de países terceiros ou de apátridas torne muito difícil, na prática, à autoridade responsável pela decisão realizar atempadamente entrevistas pessoais a cada requerente, essa autoridade pode ser assistida por pessoal das autoridades dos outros Estados-Membros a que se refere o artigo 5.º, n.º 4, alínea a), e por peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo a que se refere o artigo 5.º, n.º 4, alínea b), na realização de tais entrevistas.

4. Nos casos em que os pedidos simultâneos de proteção internacional por um número desproporcionado de nacionais de países terceiros ou de apátridas torne muito difícil, na prática, à autoridade responsável pela decisão realizar atempadamente entrevistas pessoais a cada requerente, essa autoridade pode ser assistida por peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo a que se refere o artigo 5.º, n.º 4, ou por pessoal das autoridades de outros Estados-Membros, de acordo com as condições estabelecidas no artigo 5.º, n.º 4-A, na realização de tais entrevistas.

Alteração 98

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 5 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

A dispensa de entrevista pessoal, nos termos da alínea b), não prejudica a decisão da autoridade responsável pela decisão, que deve dar ao requerente a possibilidade efetiva de prestar outras informações. Em caso de dúvida quanto à capacidade do requerente, a autoridade responsável pela decisão deve consultar um médico a fim de determinar se a situação que torna o requerente inapto ou incapaz para ser entrevistado é temporária ou duradoura.

A dispensa de entrevista pessoal, nos termos da alínea b), não prejudica a decisão da autoridade responsável pela decisão, que deve dar ao requerente a possibilidade efetiva de prestar outras informações. Em caso de dúvida quanto à capacidade do requerente, a autoridade responsável pela decisão deve consultar um médico a fim de determinar se a situação que torna o requerente inapto ou incapaz para ser entrevistado é temporária ou duradoura. Caso, após consulta do médico, for evidente que a condição que torna o requerente inapto ou incapaz de ser entrevistado é de caráter temporário, a autoridade responsável pela decisão deve adiar a entrevista pessoal até que o requerente esteja apto a ser entrevistado.

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Alteração 99

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. O entrevistador deve ter competência para apreciar as circunstâncias de ordem geral e pessoal do pedido, incluindo a origem cultural, idade, género, orientação sexual, identidade de género e vulnerabilidade. O pessoal que entrevista os requerentes deverá ter também adquirido conhecimento geral dos problemas que possam prejudicar a capacidade do requerente de ser entrevistado, nomeadamente indícios de eventuais torturas sofridas anteriormente.

6. O entrevistador deve ter competência para apreciar as circunstâncias de ordem geral e pessoal do pedido, incluindo a situação real no país de origem do requerente, a origem cultural, idade, género, orientação sexual, identidade de género e vulnerabilidade. O pessoal que entrevista os requerentes deverá ter também adquirido conhecimento geral dos problemas que possam prejudicar a capacidade do requerente de ser entrevistado, nomeadamente indícios de eventuais torturas sofridas anteriormente ou de ter sido vítima de tráfico de seres humanos.

Alteração 100

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 7

Texto da Comissão Alteração

7. O pessoal que entrevista os requerentes, incluindo os peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo, deve receber formação prévia que inclua os elementos enumerados no artigo 7.º, n.º 5, do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento da Agência da União Europeia para o Asilo), nomeadamente no que se refere ao direito internacional em matéria de direitos humanos, ao direito da União em matéria de asilo e às normas de acesso a proteção internacional, incluindo o caso de pessoas que poderão carecer de garantias processuais especiais.

7. O pessoal que entrevista os requerentes, incluindo os peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo, deve receber formação prévia que inclua os elementos enumerados no artigo 7.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento da Agência da União Europeia para o Asilo), nomeadamente no que se refere ao direito internacional em matéria de direitos humanos, ao direito da União em matéria de asilo e às normas de acesso a proteção internacional, incluindo o caso de pessoas que poderão carecer de garantias processuais específicas.

Alteração 101

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Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 8 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

Para a entrevista pessoal, é disponibilizado um intérprete capaz de assegurar a comunicação adequada entre o requerente e o entrevistador. A comunicação será realizada na língua preferida pelo requerente, a menos que exista outra língua que compreenda e na qual possa comunicar de forma clara.

Para a entrevista pessoal, são disponibilizados um intérprete e, se necessário e adequado, um mediador cultural capazes de assegurar a comunicação adequada entre o requerente e o entrevistador. Os intérpretes e mediadores devem ter recebido formação específica que inclua os elementos enumerados no artigo 7.º, n.º 5, do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento da Agência da União Europeia para o Asilo), assim como os elementos enumerados no n.º 6 do presente artigo. A comunicação será realizada na língua preferida pelo requerente, a menos que exista outra língua que compreenda e na qual possa comunicar de forma clara.

Alteração 102

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 8 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

Se o requerente o solicitar, a autoridade responsável pela decisão deve assegurar que o entrevistador e os intérpretes são do mesmo sexo que o requerente, desde que seja possível e a autoridade responsável pela decisão não tenha razões para crer que esse pedido se fundamenta em motivos que não estão relacionados com as dificuldades do requerente em fundamentar o pedido de forma circunstanciada.

Se o requerente o solicitar, a autoridade responsável pela decisão pode assegurar que o entrevistador, os intérpretes e os mediadores são do mesmo sexo que o requerente, desde que seja possível e a autoridade responsável pela decisão não tenha razões para crer que esse pedido se fundamenta em motivos que não estão relacionados com as dificuldades do requerente em fundamentar o pedido de forma circunstanciada. Os intérpretes devem ter recebido formação específica sobre o direito internacional em matéria de asilo, bem como sobre a identificação de vítimas de tráfico de seres humanos e de tortura, bem como de violência com base na orientação sexual e no género.

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Alteração 103

Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 9

Texto da Comissão Alteração

9. A dispensa de entrevista pessoal não impede a autoridade responsável de tomar uma decisão sobre o pedido de proteção internacional.

9. Sem prejuízo do disposto no artigo 10.º, n.º 1, e no artigo 11.º, n.º 1, e desde que tenham sido envidados esforços suficientes para garantir que o requerente dispusesse da possibilidade de realizar uma entrevista pessoal, a dispensa de entrevista pessoal, omitida em conformidade com o n.º 5 do presente artigo, não impede a autoridade responsável de tomar uma decisão sobre o pedido de proteção internacional.

Alteração 104

Proposta de regulamentoArtigo 13 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. A autoridade responsável pela decisão ou qualquer outra autoridade ou peritos que prestam assistência ou que realizam a entrevista pessoal devem elaborar um relatório exaustivo e factual, incluindo todos os elementos substantivos de cada entrevista pessoal ou a transcrição de cada entrevista pessoal.

1. A autoridade responsável pela decisão ou os peritos destacados pela Agência da União Europeia para o Asilo a que se refere o artigo 5.º, n.º 4, ou o pessoal das autoridades de outros Estados-Membros, de acordo com as condições estabelecidas no artigo 5.º, n.º 4-A, que prestam assistência ou que realizam a entrevista pessoal devem elaborar um relatório, incluindo todos os elementos principais de cada entrevista pessoal. Deve ser entregue uma cópia desse relatório ao requerente.

Alteração 105

Proposta de regulamentoArtigo 13 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A entrevista pessoal deve ser gravada com recurso a suportes de registo

2. A entrevista pessoal deve ser gravada com recurso a suportes de registo

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áudio ou audiovisual. O requerente deve ser previamente informado dessa gravação.

áudio. O requerente deve ser previamente informado da realização de tal gravação e dos objetivos da mesma. Deve ser dada especial atenção às necessidades dos requerentes no que respeita a garantias processuais específicas.

Alteração 106

Proposta de regulamentoArtigo 13 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. O requerente deve dispor da oportunidade de fazer observações ou prestar esclarecimentos, oralmente ou por escrito, relativamente a eventuais erros de tradução ou de compreensão constantes do relatório ou da transcrição, no final da entrevista pessoal ou dentro do prazo fixado, antes de ser tomada a decisão sobre o pedido. Para o efeito, o requerente deve ser plenamente informado do conteúdo do relatório ou dos elementos substantivos da transcrição, se necessário com a assistência de um intérprete. Em seguida, deve ser solicitado ao requerente que confirme que o conteúdo do relatório ou a transcrição refletem corretamente a entrevista.

3. O requerente deve dispor da oportunidade de fazer observações ou prestar esclarecimentos, oralmente ou por escrito, relativamente a eventuais erros de tradução ou de compreensão, ou outros erros factuais, constantes do relatório, no final da entrevista pessoal ou dentro do prazo fixado, antes de ser tomada a decisão sobre o pedido. Para o efeito, o requerente deve ser plenamente informado do conteúdo do relatório, se necessário com a assistência de um intérprete. Em seguida, deve ser solicitado ao requerente que confirme que o conteúdo do relatório reflete corretamente a entrevista. Em caso de dúvida quanto às declarações prestadas pelo requerente durante a entrevista pessoal, a gravação áudio deve prevalecer.

Alteração 107

Proposta de regulamentoArtigo 13 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Se o requerente se recusar a confirmar que o conteúdo do relatório ou a transcrição refletem corretamente a entrevista pessoal, os motivos da recusa são averbados ao processo. Esta recusa não impede a autoridade responsável de tomar uma decisão sobre o pedido.

4. Se o requerente se recusar a confirmar que o conteúdo do relatório reflete corretamente a entrevista pessoal, os motivos da recusa são averbados ao processo. Esta recusa não impede a autoridade responsável de tomar uma decisão sobre o pedido.

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Alteração 108

Proposta de regulamentoArtigo 13 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. Os requerentes e seus advogados ou consultores devem ter acesso ao relatório ou à transcrição e, quando aplicável, à gravação, antes de a autoridade responsável tomar a decisão.

5. Os requerentes e seus tutores e advogados devem ter acesso ao relatório e à gravação o mais rapidamente possível após a entrevista e, em qualquer caso, em tempo útil, antes de a autoridade responsável tomar a decisão, inclusive nos casos em que o pedido seja submetido ao procedimento de apreciação acelerado.

Alteração 109

Proposta de regulamentoArtigo 13 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. Se o pedido for apreciado em procedimento acelerado, a autoridade responsável pela decisão pode conceder acesso ao relatório ou à transcrição da gravação no momento em que a decisão é tomada.

Suprimido

Alteração 110

Proposta de regulamentoArtigo 13 – n.º 7

Texto da Comissão Alteração

7. As autoridades responsáveis devem conservar o registo ou transcrição durante dez anos a contar da data da decisão final. O registo deve ser apagado no termo desse período ou, se a pessoa em causa adquirir a cidadania de um Estado-Membro antes do referido termo, assim que o Estado-Membro tiver conhecimento desse facto.

7. As autoridades responsáveis devem conservar o registo e o relatório durante cinco anos a contar da data da decisão final sobre o pedido. O registo deve ser apagado no termo desse período ou, se a pessoa em causa adquirir a cidadania de um Estado-Membro antes do referido termo, assim que o Estado-Membro tiver conhecimento desse facto.

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Alteração 111

Proposta de regulamentoArtigo 14 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Os requerentes têm o direito de consultar, de forma efetiva, um advogado ou outro consultor, admitido ou aceite nessa qualidade pelo direito nacional, sobre matérias relacionadas com os pedidos em todas as fases do procedimento.

1. Assim que um pedido de proteção internacional tenha sido registado pelas autoridades competentes nos termos do artigo 27.º, o requerente tem o direito de consultar, de forma efetiva, um advogado, admitido ou aceite nessa qualidade pelo direito nacional, sobre matérias relacionadas com os pedidos em todas as fases do procedimento até que seja tomada uma decisão final sobre o pedido.

Alteração 112

Proposta de regulamentoArtigo 14 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Sem prejuízo do direito do requerente de escolher o seu advogado ou outro consultor, a expensas suas, o requerente pode pedir assistência jurídica e representação gratuitas, em todas as fases do procedimento, nos termos dos artigos 15.º a 17.º. O requerente deve ser informado do seu direito de solicitar assistência jurídica e representação gratuitas em todas as fases do procedimento.

2. Sem prejuízo do direito do requerente de escolher o seu advogado, a expensas suas, o requerente pode pedir assistência jurídica e representação gratuitas, em todas as fases do procedimento, nos termos dos artigos 15.º a 17.º. O requerente deve ser informado, o mais rapidamente possível e o mais tardar aquando do registo do pedido nos termos dos artigos 26.º e 27.º, do seu direito de solicitar assistência jurídica e representação gratuitas em todas as fases do procedimento.

Alteração 113

Proposta de regulamentoArtigo 15 – n.º 2 – alínea a-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(a-A) Apoio na preparação do pedido, incluindo aquando da apresentação de

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um pedido nos termos do artigo 28.º;

Alteração 114

Proposta de regulamentoArtigo 15 – n.º 2 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Apoio para preparar o pedido e durante a entrevista pessoal, incluindo, se necessário, a participação na entrevista pessoal;

(b) Apoio para preparar a entrevista pessoal e participação na entrevista pessoal;

Alteração 115

Proposta de regulamentoArtigo 15 – n.º 3 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Se considerar que o pedido não tem possibilidades de ser deferido;

Suprimido

Alteração 116

Proposta de regulamentoArtigo 15 – n.º 3 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

(c) Se tratar de um pedido subsequente. (c) Se tratar de um segundo pedido ou de um pedido subsequente.

Alteração 117

Proposta de regulamentoArtigo 15 – n.º 5 – parágrafo 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Se considera que o recurso não tem possibilidades de êxito;

Suprimido

Alteração 118

Proposta de regulamentoArtigo 15 – n.º 5 – parágrafo 1 – alínea c)

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Texto da Comissão Alteração

(c) O recurso ou revisão estiverem a ser apreciados por um tribunal de segunda instância, ou superior, como previsto no direito nacional, incluindo reapreciações ou revisões de recursos.

(c) O recurso ou revisão estiverem a ser apreciados por um tribunal de segunda instância, ou superior, como previsto no direito nacional, incluindo reapreciações ou revisões de recursos, e se se considerar que a segunda fase de recurso não tem possibilidades de êxito.

Alteração 119

Proposta de regulamentoArtigo 15 – n.º 5 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

Se a decisão de não conceder assistência jurídica e representação gratuitas for tomada por uma autoridade que não seja um órgão jurisdicional com o fundamento de que o recurso não tem possibilidades de êxito, o requerente tem o direito de interpor recurso efetivo perante um órgão jurisdicional contra essa decisão e, para o efeito, tem o direito de solicitar assistência jurídica e representação gratuitas.

Se a decisão de não conceder assistência jurídica e representação gratuitas for tomada por uma autoridade que não seja um órgão jurisdicional, o requerente tem o direito de interpor recurso efetivo perante um órgão jurisdicional contra essa decisão e, para o efeito, tem o direito de solicitar assistência jurídica e representação gratuitas.

Alteração 120

Proposta de regulamentoArtigo 16 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. O advogado ou outro consultor, admitido ou autorizado como tal ao abrigo do direito interno, que assista ou represente o requerente nos termos do direito interno, deve ter acesso às informações em que se baseia ou baseará a decisão.

1. O advogado admitido ou autorizado como tal ao abrigo do direito interno, que assista ou represente o requerente nos termos do direito interno, deve ter acesso às informações em que se baseia ou baseará a decisão.

Alteração 121

Proposta de regulamentoArtigo 16 – n.º 2 – parágrafo 2

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Texto da Comissão Alteração

No que respeita à alínea b), a autoridade responsável pela decisão deve permitir, nomeadamente, o acesso às informações ou fontes em causa ao advogado ou consultor que tenha sido submetido a um controlo de segurança, desde que as informações sejam relevantes para a apreciação do pedido ou para a adoção da decisão de retirada de proteção internacional.

No que respeita à alínea b), a autoridade responsável pela decisão deve permitir, nomeadamente, o acesso às informações ou fontes em causa ao advogado que tenha sido submetido a um controlo de segurança, desde que as informações sejam relevantes para a apreciação do pedido ou para a adoção da decisão de retirada de proteção internacional.

Alteração 122

Proposta de regulamentoArtigo 16 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. O advogado ou outro consultor que assiste ou representa o requerente deve ter acesso a zonas vedadas, como centros de detenção e zonas de trânsito, para efeitos de aconselhamento, nos termos da Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento).

3. O advogado que assiste ou representa o requerente deve ter acesso a zonas vedadas, como centros de detenção e zonas de trânsito, para efeitos de aconselhamento, nos termos da Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento).

Alteração 123

Proposta de regulamentoArtigo 16 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. O requerente deve ser autorizado a fazer-se acompanhar na entrevista pessoal por um advogado ou outro consultor admitido ou autorizado nessa qualidade pela lei nacional. O advogado ou outro conselheiro é autorizado a intervir no âmbito da entrevista pessoal.

4. O requerente deve ser autorizado a fazer-se acompanhar na entrevista pessoal por um advogado admitido ou autorizado nessa qualidade pela lei nacional. O advogado é autorizado a intervir no âmbito da entrevista pessoal.

Alteração 124

Proposta de regulamentoArtigo 16 – n.º 5

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Texto da Comissão Alteração

5. A autoridade responsável pela decisão pode exigir a presença do requerente na entrevista pessoal, mesmo que este esteja representado, nos termos do direito interno, por um advogado ou consultor, e que o requerente responda pessoalmente às perguntas formuladas.

5. A autoridade responsável pela decisão pode exigir a presença do requerente na entrevista pessoal, mesmo que este esteja representado, nos termos do direito interno, por um advogado, e que o requerente responda pessoalmente às perguntas formuladas.

Alteração 125

Proposta de regulamentoArtigo 16 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. Sem prejuízo do disposto no artigo 22.º, n.º 5, a ausência de advogado ou outro consultor não obsta à realização da entrevista pessoal do requerente pela autoridade responsável pela decisão.

6. Sem prejuízo do disposto no artigo 22.º, n.º 5, a ausência de advogado não obsta à realização da entrevista pessoal do requerente pela autoridade responsável pela decisão, desde que o requerente tenha sido informado do seu direito a assistência jurídica e representação – incluindo, se adequado, a assistência jurídica e representação gratuitas – e tenha optado por não exercer esse direito.

Alteração 126

Proposta de regulamentoArtigo 17 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. A assistência jurídica e representação gratuitas devem ser prestadas por advogados ou outros consultores autorizados pelo direito nacional para assistir ou representar os requerentes ou por organizações não governamentais acreditadas nos termos do direito nacional para prestar serviços de consultoria e representação.

1. A assistência jurídica e representação gratuitas devem ser prestadas por advogados autorizados pelo direito nacional para assistir ou representar os requerentes ou por organizações não governamentais acreditadas nos termos do direito nacional para prestar serviços de consultoria e representação.

Alteração 127

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Proposta de regulamentoArtigo 17 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Os Estados-Membros devem prever normas processuais específicas relativas às modalidades de apresentação e tratamento dos pedidos de assistência jurídica e representação gratuitas em relação aos pedidos de proteção internacional ou devem aplicar as normas em vigor para os pedidos internos de natureza idêntica, desde que tais normas não impossibilitem nem dificultem o acesso a assistência jurídica e representação legal gratuitas.

2. Os Estados-Membros devem prever normas processuais específicas relativas às modalidades de apresentação e tratamento dos pedidos de assistência jurídica e representação gratuitas em relação aos pedidos de proteção internacional. Essas normas não devem ser mais restritivas do que as normas em vigor previstas pelo direito nacional e não devem impossibilitar nem dificultar o acesso a assistência jurídica e representação legal gratuitas. As autoridades devem informar o requerente sobre essas normas o mais rapidamente possível e, em qualquer caso, o mais tardar, quando o pedido for registado nos termos do artigo 27.º.

Alteração 128

Proposta de regulamentoArtigo 17 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Os Estados-Membros também podem impor limites monetários ou temporais à prestação de assistência jurídica e representação gratuitas, desde que tais limites não restrinjam arbitrariamente o acesso a estes meios. No que respeita aos honorários e outros encargos, o tratamento concedido aos requerentes deve ser mais favorável do que o geralmente dispensado aos nacionais em matérias atinentes à assistência jurídica.

3. Os Estados-Membros também podem impor limites monetários ou temporais à prestação de assistência jurídica e representação gratuitas, desde que tais limites não sejam arbitrários e não restrinjam indevidamente o acesso a estes meios. No que respeita aos honorários e outros encargos, o tratamento concedido aos requerentes deve ser mais favorável do que o geralmente dispensado aos nacionais em matérias atinentes à assistência jurídica.

Alteração 129

Proposta de regulamentoArtigo 17 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Os Estados-Membros podem 4. Os Estados-Membros podem

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solicitar o reembolso total ou parcial de quaisquer despesas incorridas, se e quando a situação financeira do requerente tiver melhorado consideravelmente ou se a decisão para efetuar essas despesas tiver sido tomada com base em informações falsas prestadas pelo requerente.

solicitar ao requerente o reembolso total ou parcial das despesas incorridas relativamente à prestação de assistência jurídica e representação, se a situação financeira do requerente tiver melhorado consideravelmente durante o processo ou, se a decisão de disponibilizar assistência jurídica e representação legal gratuitas tiver sido tomada com base em informações falsas prestadas pelo requerente, desde que possa ser estabelecido que o requerente pode pagar os custos correspondentes.

Alteração 130

Proposta de regulamentoCapítulo 2 – secção 4 – título

Texto da Comissão Alteração

Garantias especiais Garantias específicas

Justificação

Harmoniza a terminologia com a utilizada na posição do PE relativa a outros instrumentos SECA, designadamente a Diretiva Condições de Acolhimento.

Alteração 131

Proposta de regulamentoArtigo 19 – título

Texto da Comissão Alteração

Requerentes com necessidade de garantias processuais especiais

Requerentes com necessidade de garantias processuais específicas

Alteração 132

Proposta de regulamentoArtigo 19 – n.º 1 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

A autoridade responsável pela decisão deve avaliar sistematicamente se o requerente necessita de garantias processuais especiais. Essa avaliação pode ser

A autoridade responsável pela decisão deve avaliar sistematicamente, de forma individual e o mais cedo possível depois de o pedido ter sido apresentado, se o

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integrada nos procedimentos nacionais existentes ou na avaliação referida no artigo 21.º da Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento) e pode não assumir a forma de procedimento administrativo.

requerente necessita de garantias processuais específicas. A avaliação é realizada com a assistência de um intérprete qualificado, se necessário. Essa avaliação é integrada nos procedimentos nacionais existentes ou na avaliação referida no artigo 21.º da Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento) e pode não assumir a forma de procedimento administrativo.

Alteração 133

Proposta de regulamentoArtigo 19 – n.º 1 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

Para efeitos desta avaliação, a autoridade responsável pela decisão deve respeitar os princípios gerais para a avaliação de necessidades processuais especiais estabelecidos no artigo 20.º.

Para efeitos desta avaliação, a autoridade responsável pela decisão deve respeitar os princípios gerais para a avaliação de necessidades processuais específicas estabelecidos no artigo 20.º.

Alteração 134

Proposta de regulamentoArtigo 19 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Os requerentes que carecem de garantias processuais especiais devem receber o apoio adequado que lhes permita exercer os direitos e cumprir os deveres previstos no presente regulamento no decurso do procedimento de proteção internacional.

2. Os requerentes que carecem de garantias processuais específicas devem receber o apoio adequado que lhes permita exercer os direitos e cumprir os deveres previstos no presente regulamento no decurso do procedimento de proteção internacional, incluindo terem à sua disposição um mediador cultural, se necessário e adequado.

Alteração 135

Proposta de regulamentoArtigo 19 – n.º 3

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Texto da Comissão Alteração

3. Se esse apoio adequado não puder ser prestado no âmbito do procedimento acelerado a que se refere o artigo 40.º ou o procedimento de fronteira referido no artigo 41.º, em especial se a autoridade responsável pela decisão considerar que o requerente carece de garantias processuais especiais em virtude de ter sido vítima de tortura, violação ou outras formas graves de violência psicológica, física ou sexual, ou violência com base no género, essa autoridade não deve aplicar ou deve cessar a aplicação desses procedimentos ao requerente.

3. Se esse apoio adequado não puder ser prestado no âmbito do procedimento acelerado a que se refere o artigo 40.º ou o procedimento de fronteira referido no artigo 41.º, ou se a autoridade responsável pela decisão considerar que o requerente carece de garantias processuais específicas, prestando especial atenção às vítimas de tortura, violação ou outras formas graves de violência psicológica, física ou sexual, ou violência com base no género, essa autoridade não deve aplicar ou deve cessar a aplicação desses procedimentos ao requerente.

Alteração 136

Proposta de regulamentoArtigo 19 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. A Comissão pode especificar os dados e medidas específicas de avaliação e tratamento das necessidades processuais especiais dos requerentes, incluindo menores não acompanhados, por meio de atos de execução. Esses atos de execução devem ser adotados em conformidade com o procedimento previsto no artigo 58.º.

4. A Comissão pode especificar os dados e medidas específicas de avaliação e tratamento das necessidades processuais específicas dos requerentes, incluindo menores não acompanhados, por meio de atos delegados em conformidade com o artigo 59.º.

Alteração 137

Proposta de regulamentoArtigo 20 – título

Texto da Comissão Alteração

Princípios gerais para a avaliação de necessidades processuais especiais

Princípios gerais para a avaliação de necessidades processuais específicas

Alteração 138

Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 1

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Texto da Comissão Alteração

1. O processo de identificação de requerentes com necessidades processuais especiais deve ser iniciado pelas autoridades responsáveis pela receção e registo dos pedidos, assim que o pedido é feito o pedido, e deve ser prosseguido pela autoridade responsável pela decisão a partir do momento em que o pedido é apresentado.

1. O processo de identificação de requerentes com necessidades processuais específicas nos termos do artigo 19.º, n.º 1, deve ser iniciado pelas autoridades responsáveis pela receção e registo dos pedidos, assim que o pedido é feito o pedido, e deve ser concluído no prazo de 30 dias.

Alteração 139

Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 2 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

Ao registar o pedido, o pessoal dos serviços competentes deve indicar se o requerente apresenta primeiros indícios de vulnerabilidade suscetíveis de exigir garantias processuais especiais, que podem ser deduzidos a partir de sinais físicos ou de declarações e comportamento do requerente.

Ao registar o pedido, o pessoal dos serviços competentes deve indicar se o requerente apresenta primeiros indícios de vulnerabilidade suscetíveis de exigir garantias processuais específicas, que podem ser deduzidos a partir de sinais físicos ou de declarações e comportamento do requerente.

Alteração 140

Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 2 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

A informação de que o requerente apresenta primeiros indícios de vulnerabilidade é incluída no respetivo processo juntamente com a descrição daqueles que possam carecer de garantias processuais especiais.

A informação de que o requerente apresenta primeiros indícios de vulnerabilidade é incluída no respetivo processo juntamente com a descrição daqueles que possam carecer de garantias processuais específicas e as observações do requerente quanto à necessidade de beneficiar de apoio processual específico.

Alteração 141

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Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 2 – parágrafo 3

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros devem assegurar que o pessoal das autoridades referidas no artigo 5.º é treinado para detetar os primeiros indícios de vulnerabilidade dos requerentes que possam carecer de garantias processuais especiais e que recebe instruções para o efeito.

Os Estados-Membros devem assegurar que o pessoal das autoridades referidas no artigo 5.º é treinado para detetar os primeiros indícios de vulnerabilidade dos requerentes que possam carecer de garantias processuais específicas e que recebe instruções para o efeito.

Alteração 142

Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 3 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

Se houver indicações de que os requerentes possam ter sido vítimas de atos de tortura, violação ou outras formas graves de violência física, sexual ou psicológica, ou de violência baseada no género, que possam afetar a sua capacidade de participação efetiva no procedimento, a autoridade responsável pela decisão deve encaminhar o requerente para um médico ou psicólogo, para uma avaliação mais aprofundada do seu estado físico e psicológico.

Se houver indicações de que os requerentes possam ter sido vítimas de atos de tortura, violação ou outras formas graves de violência física, sexual ou psicológica, ou de violência baseada no género, que possam afetar a sua capacidade de participação efetiva no procedimento, a autoridade responsável pela decisão deve encaminhar o requerente para um médico ou psicólogo, para uma avaliação mais aprofundada do seu estado físico e psicológico. Nesses casos, o médico ou psicólogo devem ter formação sobre a realização dessas avaliações e ser apoiados por um intérprete qualificado.

Alteração 143

Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 3 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

O resultado desse exame é tido em conta pela autoridade responsável para decidir qual o tipo de procedimento especial de apoio que pode ser prestado ao requerente.

O resultado desse exame é tido em conta pela autoridade responsável para decidir qual o tipo de procedimento específico de apoio que pode ser prestado ao requerente.

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Alteração 144

Proposta de regulamentoArtigo 20 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. As autoridades competentes devem ponderar a necessidade de garantias processuais especiais, nos termos do presente artigo, mesmo que essa necessidade se manifeste numa fase posterior do processo, sem que seja necessário reiniciar o procedimento relativo à proteção internacional.

4. As autoridades competentes devem ponderar a necessidade de garantias processuais específicas, nos termos do presente artigo, mesmo que essa necessidade se manifeste numa fase posterior do processo, ou se o requerente apresentar um pedido fundamentado solicitando a reavaliação das suas necessidades processuais específicas, sem que seja necessário reiniciar o procedimento relativo à proteção internacional.

Alteração 145

Proposta de regulamentoArtigo 21 – n.º 2 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

A autoridade responsável pela decisão deve conceder ao menor uma entrevista pessoal, incluindo nos casos em que o pedido é apresentado em seu nome nos termos dos artigos 31.º, n.º 6, e 32.º, n.º 1, a menos que tal seja manifestamente contrário ao interesse superior da criança. Nesse caso, a autoridade responsável fundamenta a decisão de não proporcionar ao menor a possibilidade de uma entrevista pessoal.

A autoridade responsável pela decisão deve assegurar o direito do menor a ser ouvido mediante uma entrevista pessoal, incluindo nos casos em que o pedido é apresentado em seu nome nos termos dos artigos 31.º, n.º 6, e 32.º, n.º 1, a menos que tal seja contrário ao interesse superior da criança. Nesse caso, a autoridade responsável fundamenta a decisão de não proporcionar ao menor uma entrevista pessoal.

Alteração 146

Proposta de regulamentoArtigo 21 – n.º 2 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

Essa entrevista pessoal deve ser conduzida por uma pessoa com os necessários conhecimentos sobre os direitos e necessidades especiais dos menores e ter

Essa entrevista pessoal deve ser conduzida numa língua que o menor compreenda e ter em conta a especificidade do contexto e da situação dos menores. A pessoa que

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em conta a especificidade do contexto e da situação dos menores.

conduz a entrevista pessoal deve possuir os necessários conhecimentos sobre os direitos e as necessidades específicas dos menores.

Alteração 147

Proposta de regulamentoArtigo 21 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. A decisão sobre o pedido do menor deve ser preparada pelo pessoal da autoridade responsável que disponha dos conhecimentos necessários sobre necessidades especiais e direitos dos menores.

3. A decisão sobre o pedido do menor deve ser tomada pelo pessoal da autoridade responsável que disponha dos conhecimentos necessários sobre necessidades específicas e direitos dos menores.

Alteração 148

Proposta de regulamentoArtigo 21 – n.º 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

3-A. Ao avaliar os interesses superiores da criança, a autoridade responsável deve assegurar o direito da criança a ser ouvida e ter especialmente em conta os seguintes fatores:

(a) A possibilidade de reagrupamento familiar;

(b) O bem-estar e o desenvolvimento social do menor, tendo em particular atenção os seus antecedentes étnicos, religiosos, culturais e linguísticos e a necessidade de estabilidade e continuidade a nível das disposições relativas aos cuidados e à guarda e do acesso aos serviços de educação e de saúde do menor;

(c) Os aspetos ligados à segurança e proteção, sobretudo se existir o risco de o menor ser vítima de qualquer forma de violência ou exploração, incluindo o tráfico de seres humanos;

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(d) Situações de vulnerabilidade, incluindo o trauma, necessidades específicas em termos de saúde e casos de deficiência;

(e) A opinião do menor, tendo em conta a sua idade e maturidade;

(f) A informação fornecida pelo tutor no Estado-Membro onde o menor se encontra; e

(g) A necessidade de dar prioridade às decisões relativas aos menores.

Alteração 149

Proposta de regulamentoArtigo 22 – título

Texto da Comissão Alteração

Garantias especiais dos menores não acompanhados

Garantias específicas dos menores não acompanhados

Alteração 150

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 1 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

As autoridades responsáveis, logo que possível e o mais tardar até cinco dias úteis a partir do momento em que o menor não acompanhado apresenta o pedido, devem designar uma pessoa ou uma organização como tutor.

As autoridades competentes devem nomear um tutor, logo que possível, antes da recolha dos dados biométricos em conformidade com o artigo 10.º, n.º 1, ou o artigo 13.º, n.º 1, do Regulamento (UE) XXXX/XX (Regulamento Eurodac) e, em qualquer caso, o mais tardar 24 horas após a apresentação do pedido.

Alteração 151

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 1 – parágrafo 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Os prazos processuais não começarão a correr enquanto não tiver sido nomeado

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um tutor.

Alteração 152

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A autoridade responsável pela decisão deve informar o tutor de todos os factos pertinentes, etapas processuais e prazos relativos aos menores não acompanhados.

2. A autoridade responsável pela decisão deve informar o tutor de todos os factos pertinentes, etapas processuais e prazos relativos aos menores não acompanhados. O tutor deve ter acesso ao conteúdo dos documentos pertinentes que constem do processo do menor, nomeadamente o material informativo específico para menores não acompanhados.

Alteração 153

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 4 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

O tutor deve cumprir os seus deveres em conformidade com o princípio do superior interesse da criança, ter o conhecimento técnico necessário, e não deve ter uma história comprovada de crimes ou infrações relacionados com menores.

O tutor deve cumprir os seus deveres em conformidade com o princípio do superior interesse da criança e ter as necessárias qualificações, formação, conhecimento técnico e independência. Os tutores devem receber formação periódica e apoio para a realização das suas funções e não ter registo criminal, especialmente no que se refere a crimes ou infrações relacionados com menores. Os registos criminais dos tutores nomeados devem ser regularmente monitorizados pelas autoridades responsáveis, a fim de identificar eventuais incompatibilidades com as suas funções.

Alteração 154

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 5 – parágrafo 1

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Texto da Comissão Alteração

As autoridades competentes não devem nomear um tutor encarregado de um número desproporcionado de menores não acompanhados em simultâneo, o que o tornaria incapaz de exercer as suas funções de forma eficaz.

As autoridades competentes não devem nomear um tutor encarregado de um número desproporcionado de menores não acompanhados em simultâneo, o que o tornaria incapaz de exercer as suas funções de forma eficaz. Em qualquer caso, as autoridades competentes não devem colocar a cargo de um tutor um número superior a 20 menores não acompanhados.

Alteração 155

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 5 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros devem designar entidades ou pessoas responsáveis pelo acompanhamento, controlo e supervisão da atividade dos tutores, de forma a determinarem se os mesmos desempenham de forma satisfatória as suas funções. Estas entidades ou pessoas devem apreciar as queixas apresentados por menores não acompanhados contra os respetivos tutores.

Os Estados-Membros devem designar entidades ou pessoas responsáveis pelo acompanhamento, controlo e supervisão da atividade dos tutores, de forma a determinarem se os mesmos desempenham de forma satisfatória as suas funções. Estas entidades ou pessoas devem apreciar as queixas apresentados por menores não acompanhados contra os respetivos tutores. Para este efeito, os menores não acompanhados devem ser informados, de forma concisa, transparente, inteligível e facilmente acessível, numa linguagem clara e simples, sob forma oral e visual, adequada à sua idade e numa língua que compreendam, sobre quem são essas entidades ou pessoas e sobre como apresentar queixas contra os seus tutores em regime de confidencialidade e em segurança.

Alteração 156

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 5 – parágrafo 2-A (novo)

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Texto da Comissão Alteração

As entidades ou pessoas competentes devem avaliar o desempenho do tutor durante o primeiro mês após a sua nomeação e, subsequentemente, devem fazê-lo com regularidade.

Alteração 157

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. O tutor deve informar o menor não acompanhado do significado e das eventuais consequências da entrevista pessoal e, se adequado, sobre a forma de se preparar para ela. O tutor e, se for o caso, o advogado ou outro consultor reconhecido como tal pelo direito nacional, deve estar presente nessa entrevista e ter a possibilidade de fazer perguntas e observações no quadro fixado pelo entrevistador. A autoridade responsável pela decisão pode exigir a presença do menor não acompanhado na entrevista pessoal, mesmo que o tutor esteja presente.

6. O tutor deve informar o menor não acompanhado do significado e das eventuais consequências da entrevista pessoal e, se adequado, sobre a forma de se preparar para ela. O tutor e o advogado reconhecido como tal pelo direito nacional, deve estar presente nessa entrevista e ter a possibilidade de fazer perguntas e observações no quadro fixado pelo entrevistador. A autoridade responsável pela decisão deve assegurar o direito do menor a ser ouvido mediante uma entrevista pessoal, mesmo que o tutor esteja presente.

Alteração 158

Proposta de regulamentoArtigo 22 – n.º 6-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

6-A. Caso não seja possível manter o mesmo tutor nomeado após a chegada do menor não acompanhado ao território da União, logo que possível após a concessão de proteção internacional e, em qualquer caso, o mais tardar no prazo de cinco dias após esta concessão, as autoridades competentes devem tomar as medidas necessárias para assegurar que o menor não acompanhado seja representado por um tutor legal ou, se for caso disso, por

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uma organização responsável pelos cuidados e bem-estar de menores, ou que o menor disponha de qualquer outro meio de representação adequado, designadamente com base na legislação ou numa decisão judicial.

Alteração 159

Proposta de regulamentoArtigo 23 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. O exame médico deve ser realizado por médicos habilitados. Os Estados-Membros podem designar os médicos habilitados a fazer esses exames. Os exames médicos são pagos por fundos públicos.

2. O exame médico deve ser realizado por médicos habilitados. Os Estados-Membros podem designar os médicos habilitados a fazer esses exames. Os exames médicos são gratuitos para os requerentes.

Justificação

Este procedimento não se encontra previsto no direito interno de alguns Estados-Membros.

Alteração 160

Proposta de regulamentoArtigo 23 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Os resultados desse exame médico devem ser apresentados à autoridade competente o mais rapidamente possível e devem ser apreciados por esta autoridade juntamente com os outros elementos do pedido.

4. Os resultados desse exame médico devem ser apresentados à autoridade competente e ao requerente o mais rapidamente possível e devem ser apreciados por esta autoridade juntamente com os outros elementos do pedido.

Alteração 161

Proposta de regulamentoArtigo 24 – título

Texto da Comissão Alteração

Exame médico de menores não acompanhados

Avaliação da idade de menores não acompanhados

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Alteração 162

Proposta de regulamentoArtigo 24 – n.º -1 (novo)

Texto da Comissão Alteração

-1. Quando, na sequência de declarações do requerente, com existência de provas documentais ou outras indicações pertinentes, subsistam dúvidas de que o requerente seja, de facto, um menor não acompanhado com menos de 18 anos, as autoridades responsáveis pela decisão podem realizar uma avaliação pluridisciplinar de desenvolvimento psicossocial, que deve ser efetuada por profissionais qualificados, para determinar a idade do requerente no âmbito da apreciação de um pedido. A avaliação da idade não deve basear-se exclusivamente no aspeto físico ou no comportamento do requerente. Os documentos disponíveis devem ser considerados genuínos, salvo se existir prova em contrário, e as declarações dos menores devem ser tidas em consideração.

Alteração 163

Proposta de regulamentoArtigo 24 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Podem ser utilizados exames médicos para determinar a idade dos menores não acompanhados, no âmbito da apreciação de um pedido, se, na sequência da declaração do requerente ou da apresentação de outros indícios relevantes, incluindo uma avaliação psicológica, não for possível determinar com certeza se o requerente tem menos de 18 anos. Se os resultados do exame médico não forem concludentes, ou indiciarem uma faixa etária inferior a 18 anos, os Estados-Membros devem presumir que o

1. Caso, após a avaliação referida no n.º -1, subsistam dúvidas quanto à idade de um menor não acompanhado, podem ser utilizados, como último recurso, exames médicos para determinar a sua idade, no âmbito da apreciação de um pedido. Se os resultados do exame médico não forem concludentes, ou indiciarem uma faixa etária inferior a 18 anos, os Estados-Membros devem presumir que o requerente é menor.

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requerente é menor.

Alteração 164

Proposta de regulamentoArtigo 24 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. O exame médico para determinar a idade de menores não acompanhados não deve ser realizado sem o seu consentimento ou o consentimento dos respetivos tutores.

2. O exame médico para determinar a idade de menores não acompanhados não deve ser realizado sem o seu consentimento e o consentimento dos respetivos tutores.

Alteração 165

Proposta de regulamentoArtigo 24 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Os eventuais exames médicos devem ser realizados no pleno respeito pela dignidade humana, devendo ser dada preferência ao exame menos invasivo e conduzido por médicos habilitados, que permita obter o resultado mais fiável.

3. Os eventuais exames médicos devem ser realizados no pleno respeito pela dignidade humana, devendo ser dada preferência ao exame menos invasivo possível e conduzido por médicos habilitados e em cooperação com uma equipa pluridisciplinar com conhecimentos técnicos nos domínios dos direitos das crianças, da psicologia e do desenvolvimento, que permita assim obter o resultado mais fiável. Qualquer exame médico nos termos do n.º 1 deve basear-se em métodos cientificamente comprovados.

Alteração 166

Proposta de regulamentoArtigo 24 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Nos casos em que forem utilizados exames médicos para determinar a idade de menores não acompanhados, a autoridade competente deve assegurar que os menores não acompanhados são informados, antes

4. Nos casos em que forem utilizados exames médicos para determinar a idade de menores não acompanhados, a autoridade competente deve assegurar que os menores não acompanhados são informados, antes

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da apreciação do respetivo pedido de proteção internacional, e numa língua que compreendam ou se possa razoavelmente presumir que compreendem, da possibilidade de a sua idade ser determinada através de exame médico. Esta comunicação inclui informações sobre o método do exame médico e as eventuais consequências do seu resultado para a apreciação do pedido de proteção, bem como a possibilidade e as consequências da recusa do menor não acompanhado, ou do seu tutor, de se submeter ao exame médico.

da apreciação do respetivo pedido de proteção internacional, numa língua que compreendam e de forma convivial e adequada à idade, da possibilidade de a sua idade poder ser determinada através de exame médico. Esta comunicação inclui informações sobre o método do exame médico e as eventuais consequências do seu resultado para a apreciação do pedido de proteção, incluindo o direito a recorrer da decisão sobre esse exame, bem como a possibilidade e as consequências da recusa do menor não acompanhado, ou do seu tutor, de se submeter ao exame médico. Todos os documentos relacionados com o exame médico são incluídos no processo do requerente.

Alteração 167

Proposta de regulamentoArtigo 24 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. A recusa dos menores não acompanhados ou dos seus tutores de realizarem o exame só pode ser considerada presunção ilidível de que o requerente não é menor e não impede que a autoridade responsável pela decisão se pronuncie sobre o pedido de proteção internacional.

5. A recusa dos menores não acompanhados ou dos seus tutores de realizarem o exame só pode ser considerada presunção ilidível de que o requerente não é menor e não deve ser o único motivo para rejeitar um pedido de proteção internacional.

Alteração 168

Proposta de regulamentoArtigo 24 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. Um Estado-Membro deve reconhecer as decisões em matéria de avaliação de idade tomadas por outros Estados-Membros com base em exame médico realizado em conformidade com o presente artigo e segundo os métodos reconhecidos pelo direito nacional.

6. Um Estado-Membro deve reconhecer as decisões em matéria de avaliação de idade tomadas por outros Estados-Membros sempre que as avaliações sejam efetuadas em conformidade com as normas internacionais.

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Alteração 169

Proposta de regulamentoArtigo 25 – n.º 1 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

O pedido de proteção internacional é efetuado quando o nacional de um país terceiro ou apátrida manifesta a intenção de requerer proteção internacional aos funcionários da autoridade responsável pela decisão e outras autoridades a que se refere o artigo 5.º, n.ºs 3 ou 4.

O pedido de proteção internacional é considerado efetuado quando o nacional de um país terceiro ou apátrida manifesta a intenção de requerer proteção internacional aos funcionários da autoridade responsável pela decisão e outras autoridades a que se refere o artigo 5.º.

Alteração 170

Proposta de regulamentoArtigo 26 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Informam o requerente dos seus direitos e deveres previstos, nomeadamente, nos artigos 27.º, 28.º e 31.º no que respeita ao registo e à apresentação dos pedidos, no artigo 7.º no que respeita aos deveres dos requerentes e das consequências do seu incumprimento, no artigo 9.º no que respeita ao direito de os requerentes permanecerem no território do Estado-Membro responsável, e no artigo 8.º no que respeita às garantias gerais dos requerentes;

(a) Informam o requerente, numa língua que este possa compreender, dos seus direitos e deveres previstos, nomeadamente, nos artigos 27.º, 28.º e 31.º no que respeita ao registo e à apresentação dos pedidos, no artigo 7.º no que respeita aos deveres dos requerentes e das consequências do seu incumprimento, no artigo 9.º no que respeita ao direito de os requerentes permanecerem no território do Estado-Membro responsável, e no artigo 8.º no que respeita às garantias gerais dos requerentes;

Alteração 171

Proposta de regulamentoArtigo 26 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A Comissão pode especificar, em atos de execução, quais as informações a prestar aos requerentes no momento da apresentação do pedido. Esses atos de execução devem ser adotados em conformidade com o procedimento

2. A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados, em conformidade com o artigo 59.º, que especifiquem quais as informações a prestar aos requerentes no momento da apresentação do pedido.

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previsto no artigo 58.º.

Justificação

Prestar informação aos requerentes constitui um direito processual básico dos mesmos. Dada a sua importância, é fundamental que os colegisladores cheguem a acordo sobre qualquer ato que venha a especificar mais pormenorizadamente a informação a prestar aos requerentes. Nessas circunstâncias, apenas se poderá recorrer à figura do ato delegado.

Alteração 172

Proposta de regulamentoArtigo 27 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Nome, data de nascimento, sexo, nacionalidade e outros dados pessoais do requerente;

(a) Nome, data de nascimento, sexo e nacionalidade ou apatridia do requerente;

Alteração 173

Proposta de regulamentoArtigo 27 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Tipo e número do documento de identidade ou de viagem do requerente;

(b) Tipo e número do documento de identidade ou de viagem do requerente, se disponível;

Alteração 174

Proposta de regulamentoArtigo 27 – n.º 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

1-A. Caso uma pessoa alegue que não tem nacionalidade, esse facto deve ser claramente registado pendente de uma plena determinação sobre se a pessoa em causa é apátrida, efetuada em paralelo com a análise do pedido de proteção internacional ou após essa análise. Essa determinação deve ser realizada sem prejuízo da primazia do estatuto de

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proteção internacional e no pleno respeito pelo princípio da confidencialidade.

Alteração 175

Proposta de regulamentoArtigo 27 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. No casos em que os pedidos simultâneos de proteção internacional por parte de um número desproporcionado de nacionais de países terceiros ou de apátridas torne difícil, na prática, o registo dos pedidos no prazo de três dias úteis a contar da respetiva data de apresentação, as autoridades dos Estados-Membros podem prorrogar esse prazo até dez dias úteis.

3. No casos em que os pedidos simultâneos de proteção internacional por parte de um número desproporcionado de nacionais de países terceiros ou de apátridas torne difícil, na prática, o registo dos pedidos no prazo de três dias úteis a contar da respetiva data de apresentação, as autoridades dos Estados-Membros podem prorrogar esse prazo até sete dias úteis.

Alteração 176

Proposta de regulamentoArtigo 27 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. As autoridades responsáveis devem conservar cada conjunto de dados a que se refere o n.º 1 e quaisquer outros dados recolhidos nos termos do n.º 2 por um período de dez anos a contar da data da decisão definitiva. O registo deve ser apagado no termo desse período ou, se a pessoa em causa adquirir a cidadania de um Estado-Membro antes do referido termo, assim que o Estado-Membro tiver conhecimento desse facto.

4. As autoridades responsáveis devem conservar cada conjunto de dados a que se refere o n.º 1 e quaisquer outros dados recolhidos nos termos do n.º 2 por um período de cinco anos a contar da data da decisão definitiva sobre o pedido de proteção internacional, incluindo após todos os níveis de recurso. O registo deve ser apagado no termo desse período ou, se a pessoa em causa adquirir a cidadania de um Estado-Membro antes do referido termo, assim que o Estado-Membro tiver conhecimento desse facto.

Alteração 177

Proposta de regulamentoArtigo 28 – n.º 1

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Texto da Comissão Alteração

1. O requerente deve apresentar o pedido no prazo de dez dias úteis a contar da data em que o pedido for registado, desde que tenha efetivamente oportunidade de o fazer dentro desse prazo.

1. O requerente deve apresentar o pedido no prazo de quinze dias úteis a contar da data em que o pedido for registado ou, o mais tardar, na data do encontro marcado em conformidade com o n.º 5, desde que tenha efetivamente oportunidade de o fazer dentro desse prazo.

Alteração 178

Proposta de regulamentoArtigo 28 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A autoridade responsável pela receção e registo dos pedidos de proteção internacional deve dar ao requerente a possibilidade efetiva de apresentar o pedido no prazo previsto no n.º 1.

2. A autoridade responsável pela receção e registo dos pedidos de proteção internacional deve dar ao requerente a possibilidade efetiva de apresentar o pedido no prazo previsto no n.º 1. Em conformidade com o artigo 14.º, n.º 1, o requerente tem o direito a assistência jurídica e representação para preparar a apresentação do pedido, e é informado desse direito, assim como do direito a assistência jurídica e representação gratuitas, se adequado. Caso seja solicitada assistência jurídica a título gratuito, o prazo para apresentar o pedido deve começar a contar a partir da nomeação do advogado.

Alteração 179

Proposta de regulamentoArtigo 28 – n.º 4 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

Ao fazerem o pedido, os requerentes devem apresentar todos os elementos referidos no artigo 4.º, n.º 1, do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), necessários para o fundamentar. Após a apresentação, os requerentes são

Ao fazerem o pedido, os requerentes devem apresentar todos os elementos na sua posse referidos no artigo 4.º, n.º 2, do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), necessários para o fundamentar. Os requerentes devem cooperar com a

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autorizados a apresentar quaisquer outros elementos úteis para a análise do pedido, até ser tomada a decisão no âmbito do procedimento administrativo.

autoridade responsável pela decisão e estar presentes e disponíveis durante todo o processo. Após a apresentação, os requerentes são autorizados a apresentar quaisquer outros elementos úteis para a análise do pedido, até ser tomada a decisão no âmbito do procedimento administrativo.

Alteração 180

Proposta de regulamentoArtigo 28 – n.º 4 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

A autoridade responsável pela receção e registo dos pedidos de proteção internacional deve informar o requerente de que, após a tomada da decisão, só pode apresentar novos elementos que sejam úteis para a apreciação do pedido se não tivesse conhecimento deles anteriormente ou se disserem respeito a alterações da sua situação.

A autoridade responsável pela receção e registo dos pedidos de proteção internacional deve informar o requerente de que, após a tomada da decisão, só pode apresentar novos elementos que sejam úteis para a apreciação do pedido ou se disserem respeito a alterações da sua situação.

Alteração 181

Proposta de regulamentoArtigo 28 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. Os pedidos de proteção internacional devem ser apresentados presencialmente e num local determinado. Para o efeito, no momento do registo, é marcado um encontro do requerente com as autoridades competentes para a apresentação do pedido.

5. Os pedidos de proteção internacional devem ser apresentados presencialmente e num local determinado. Para o efeito, no momento do registo, é marcado um encontro do requerente com as autoridades competentes para a apresentação do pedido. Esse encontro deve ser marcado para uma data não inferior a 15 dias úteis a contar da data de registo do pedido, a menos que o requerente dê o seu consentimento, depois de devidamente informado da obrigação de apresentar o pedido e do direito a assistência legal e representação.

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Alteração 182

Proposta de regulamentoArtigo 28 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. As autoridades responsáveis devem conservar os dados mencionados no n.º 4 durante dez anos a contar da data da decisão definitiva. O registo deve ser apagado no termo desse período ou, se a pessoa em causa adquirir a cidadania de um Estado-Membro antes do referido termo, assim que o Estado-Membro tiver conhecimento desse facto.

6. As autoridades responsáveis devem conservar os dados mencionados no n.º 4 durante cinco anos a contar da data da decisão definitiva sobre o pedido de proteção internacional, incluindo em todos os níveis de recurso. O registo deve ser apagado no termo desse período ou, se a pessoa em causa adquirir a cidadania de um Estado-Membro antes do referido termo, assim que o Estado-Membro tiver conhecimento desse facto.

Alteração 183

Proposta de regulamentoArtigo 29 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. As autoridades do Estado-Membro em que é apresentado o pedido de proteção internacional devem fornecer ao requerente, no momento do registo, um documento que certifica, nomeadamente, que o pedido foi apresentado e que atesta que o requerente pode permanecer no território desse Estado-Membro para efeitos da apresentação do pedido, nos termos do presente regulamento.

1. As autoridades do Estado-Membro em que é apresentado o pedido de proteção internacional devem fornecer ao requerente, no momento do registo, um documento no seu nome que:

Alteração 184

Proposta de regulamentoArtigo 29 – n.º 2 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

2. As autoridades do Estado-Membro em que é apresentado o pedido devem fornecer ao requerente, no prazo de três dias úteis a contar da apresentação do

Suprimido

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pedido, um documento no seu nome que:

Alteração 185

Proposta de regulamentoArtigo 29 – n.º 2 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) Comprova que o requerente tem direito a permanecer no território do referido Estado-Membro e indica se o requerente pode circular livremente na totalidade ou em parte do território desse país;

(d) Comprova que o requerente tem direito a permanecer no território do referido Estado-Membro para efeitos de apresentação do seu pedido e respetiva análise como previsto no presente regulamento, e indica se o requerente pode circular livremente na totalidade ou em parte do território desse país;

Alteração 186

Proposta de regulamentoArtigo 29 – n.º 2 – alínea f)

Texto da Comissão Alteração

(f) Indica se o requerente tem autorização para exercer uma atividade remunerada.

Suprimido

Alteração 187

Proposta de regulamentoArtigo 29 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Se, na sequência do procedimento de determinação nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim), for designado outro Estado-Membro para analisar o pedido, as autoridades desse Estado-Membro devem fornecer ao requerente o documento a que se refere o n.º 2, no prazo de três dias úteis a contar da transferência do requerente para o referido Estado-Membro.

3. Se, na sequência do procedimento de determinação nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim), for designado outro Estado-Membro para analisar o pedido, as autoridades desse Estado-Membro devem fornecer ao requerente o documento a que se refere o n.º 1, no prazo de três dias úteis a contar da transferência do requerente para o referido Estado-Membro.

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Alteração 188

Proposta de regulamentoArtigo 29 – n.º 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

3-A. A autoridade responsável pela decisão deve proceder à atualização do documento referido no n.º 1 do presente artigo, a fim de atestar que um pedido foi apresentado em conformidade com o artigo 28.º. O documento deve indicar a data a partir da qual o requerente é autorizado a exercer uma atividade remunerada.

Alteração 189

Proposta de regulamentoArtigo 29 – n.º 4 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

O documento a que se refere o n.º 2 é válido pelo período de seis meses, renovável a fim de garantir que a validade cobre o período em que o requerente tem o direito de permanecer no território do Estado-Membro responsável.

O documento a que se refere o n.º 1 é válido pelo período de seis meses e é automaticamente renovável até à emissão de uma decisão definitiva sobre o pedido de proteção internacional, a fim de garantir que a validade cobre o período em que o requerente tem o direito de permanecer no território do Estado-Membro responsável.

Alteração 190

Proposta de regulamentoArtigo 29 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. A Comissão pode especificar, em atos de execução, quais as informações a prestar aos requerentes no momento da apresentação e registo do pedido. Esses atos de execução devem ser adotados em conformidade com o procedimento

5. A Comissão especifica, num ato de execução, a forma e o conteúdo do documento a fornecer aos requerentes no momento do registo do pedido. Esse ato de execução deve ser adotado em conformidade com o procedimento

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previsto no artigo 58.º. previsto no artigo 58.º.

Alteração 191

Proposta de regulamentoArtigo 30 – n.º 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

1. Se houver indicações de que os nacionais de países terceiros ou apátridas colocados em centros de detenção ou presentes nos postos de fronteira, incluindo as zonas de trânsito nas fronteiras externas, podem carecer de proteção internacional, as autoridades responsáveis devem informá-los da possibilidade de requerer proteção internacional, nomeadamente no caso de:

1. As autoridades responsáveis devem informar todos os nacionais de países terceiros ou apátridas colocados em centros de detenção ou presentes nos postos de fronteira, incluindo as zonas de trânsito nas fronteiras externas, da possibilidade de requerer proteção internacional, nomeadamente no caso de:

Alteração 192

Proposta de regulamentoArtigo 30 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Ser provável que a pessoa em causa seja um menor não acompanhado;

Suprimido

Alteração 193

Proposta de regulamentoArtigo 30 – n.º 1 – alínea a-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(a-A) Ser provável que a pessoa careça de garantias processuais específicas, em conformidade com os artigos 19.º e 20.º;

Alteração 194

Proposta de regulamentoArtigo 30 – n.º 1 – alínea b)

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Texto da Comissão Alteração

(b) Haver indicações claras de que a pessoa em causa sofre de distúrbios mentais ou outros que a impossibilitam de determinar a necessidade de proteção internacional;

Suprimido

Alteração 195

Proposta de regulamentoArtigo 30 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. As autoridades responsáveis devem tomar as medidas necessárias para disponibilizar serviços de interpretação destinados a facilitar o acesso ao procedimento de proteção internacional.

2. As autoridades responsáveis devem tomar as medidas necessárias para disponibilizar serviços de interpretação e, sempre que necessário e adequado, de mediação cultural destinados a facilitar o acesso ao procedimento de proteção internacional. Além disso, as autoridades responsáveis devem tomar as medidas necessárias, a fim de criar alternativas à detenção de menores.

Alteração 196

Proposta de regulamentoArtigo 30 – n.º 3 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros podem impor limites ao acesso se, por força da lei nacional, forem necessários por motivos de segurança, ordem pública ou gestão administrativa de um ponto de passagem de fronteira ou centro de detenção, desde que o acesso não seja fortemente limitado ou impossibilitado.

Os Estados-Membros podem impor limites ao acesso se, por força da lei nacional, forem necessários por motivos de segurança ou ordem pública de um ponto de passagem de fronteira ou centro de detenção, desde que o acesso não seja fortemente limitado ou impossibilitado.

Alteração 197

Proposta de regulamentoArtigo 31 – título

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Texto da Comissão Alteração

Pedidos em nome do cônjuge, parceiro, menores ou adultos a cargo

Pedidos em nome dos menores ou adultos a cargo

Alteração 198

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. O requerente pode apresentar o pedido em nome do cônjuge ou parceiro numa relação estável e duradoura, menores ou adultos a cargo, sem capacidade jurídica.

1. O requerente pode apresentar o pedido em nome dos menores ou adultos a cargo, sem capacidade jurídica.

Alteração 199

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. O cônjuge ou parceiro a que se refere o n.º 1 deve ser informado, em privado, das consequências processuais decorrentes da apresentação do pedido em seu nome e do direito que lhes assiste de apresentar um pedido de proteção internacional separado. Se o cônjuge ou parceiro não der o consentimento para que o pedido seja apresentado em seu nome, ser-lhe-á dada a possibilidade de apresentar um pedido em nome próprio.

Suprimido

Alteração 200

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Se o requerente não apresentar o pedido em nome do cônjuge ou parceiro, tal como referido no n.º 1, no prazo de dez

Suprimido

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dias úteis a que se refere o artigo 28.º, n.º 1, deve ser concedida ao cônjuge ou parceiro a possibilidade de apresentar o pedido em nome próprio no prazo de dez dias úteis a contar do termo do primeiro período de dez dias úteis. Se nem assim o cônjuge ou parceiro apresentar o pedido no prazo destes dez dias úteis suplementares, este deve ser recusado por motivo de abandono, nos termos do artigo 39.º.

Alteração 201

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Se o requerente não apresentar o pedido em nome do adulto a seu cargo, tal como referido no n.º 1, no prazo de dez dias úteis a que se refere o artigo 28.º, n.º 1, a autoridade responsável pela decisão deve apresentar o pedido em nome desse adulto a cargo se, com base numa apreciação individual da sua situação pessoal, considerar que esse adulto dependente pode carecer de proteção internacional.

4. Se o requerente não apresentar o pedido em nome do adulto a seu cargo, tal como referido no n.º 1, no prazo de 15 dias úteis a que se refere o artigo 28.º, n.º 1, a autoridade responsável pela decisão deve apresentar o pedido em nome desse adulto a cargo se, com base numa apreciação individual da sua situação pessoal, considerar que esse adulto dependente pode carecer de proteção internacional.

Alteração 202

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. Sempre que alguém apresentar um pedido em nome do cônjuge ou parceiro numa relação estável e duradoura ou de adultos a cargo, sem capacidade jurídica, é dada a cada uma dessas pessoas a possibilidade de ter uma entrevista pessoal.

5. Sempre que alguém apresentar um pedido em nome de um adulto a cargo, sem capacidade jurídica, é dada a essa pessoa a possibilidade de ter uma entrevista pessoal.

Alteração 203

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Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. Os menores podem apresentar o pedido em nome próprio, se tiverem capacidade jurídica para participar nos procedimentos em conformidade com o direito nacional do Estado-Membro em causa, através de um adulto que se responsabilize por eles, nos termos do direito ou dos usos do Estado-Membro em questão, nomeadamente um dos progenitores ou o cuidador legal ou habitual, outros membros adultos da família no caso de menores acompanhados, ou tutor, no caso de menores não acompanhados.

6. Os menores podem apresentar o pedido em nome próprio, se tiverem capacidade jurídica para participar nos procedimentos em conformidade com o direito nacional do Estado-Membro em causa, através de um adulto que seja considerado, nos termos do direito ou dos usos do Estado-Membro em questão, responsável por eles, nomeadamente um dos progenitores, os serviços de proteção de menores ou um outro cuidador legal, outros membros adultos da família no caso de menores acompanhados, ou tutor, no caso de menores não acompanhados.

Alteração 204

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 8

Texto da Comissão Alteração

8. Se o adulto responsável pelo menor acompanhado não apresentar o pedido em nome deste, o menor deve ser claramente informado, no momento da apresentação do pedido, da possibilidade e do procedimento de apresentação de um pedido em nome próprio.

8. Se o adulto responsável pelo menor acompanhado não apresentar o pedido em nome deste, as autoridades responsáveis devem informar o menor, no momento da apresentação do pedido, de uma forma adequada à sua idade e numa língua que compreenda, da possibilidade e do procedimento de apresentação de um pedido em nome próprio e deve ser-lhe dada uma oportunidade efetiva de fazer uso dessa faculdade se dispuser de capacidade jurídica para atuar no âmbito dos procedimentos nos termos do direito nacional do Estado-Membro em causa. Se o menor não apresentar o pedido no prazo de 15 dias úteis ou não dispuser de capacidade jurídica para atuar no âmbito dos procedimentos nos termos do direito nacional do Estado-Membro em causa, a autoridade responsável pela decisão agirá em seu nome, com o devido respeito pelas respetivas opiniões e depois de solicitar às

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autoridades competentes que efetuem uma avaliação do seu interesse superior.

Alteração 205

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 9

Texto da Comissão Alteração

9. Se o adulto responsável pelo menor acompanhado não apresentar o pedido em nome do menor no prazo de dez dias úteis previsto no artigo 28.º, n.º 1, o menor deve ser informado da possibilidade de apresentar o pedido em nome próprio e deve ser-lhe dada a possibilidade de o fazer, num novo prazo de dez dias úteis a contar do termo do primeiro prazo de dez dias úteis, se tiver capacidade jurídica para atuar no âmbito dos procedimentos nos termos do direito nacional do Estado-Membro em causa. Se, no termo destes dez dias úteis suplementares, o menor ainda não tiver apresentado o pedido em nome próprio, este deve ser recusado por motivo de abandono, nos termos do artigo 39.º.

9. Se o adulto responsável pelo menor acompanhado não apresentar o pedido em nome do menor no prazo de 15 dias úteis previsto no artigo 28.º, n.º 1, o menor deve ser informado, de uma forma adequada à sua idade e numa língua que compreenda, da possibilidade e do procedimento de apresentação do pedido em nome próprio e deve ser-lhe dada a possibilidade efetiva de o fazer, num novo prazo de 15 dias úteis, a contar do termo do primeiro prazo de 15 dias úteis, se tiver capacidade jurídica para atuar no âmbito dos procedimentos nos termos do direito nacional do Estado-Membro em causa. Se o menor não dispuser de capacidade jurídica para atuar no âmbito dos procedimentos nos termos do direito nacional do Estado-Membro em causa, a autoridade responsável pela decisão agirá em seu nome, com o apoio das autoridades de proteção de menores. A autoridade responsável pela decisão deve apresentar um pedido em nome do menor se, com base na apreciação do seu melhor interesse, considerar que o menor em causa carece de proteção internacional.

Alteração 206

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 9-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

9-A. Se o adulto responsável não apresentar um pedido em nome do menor, o menor acompanhado não apresentar

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um pedido em nome próprio ou se a autoridade responsável pela decisão atuar em nome do menor e, no seguimento da avaliação do interesse superior da criança, considerar que tal não seria do seu interesse superior, a autoridade responsável pela decisão deve tomar as medidas necessárias, em conformidade com a legislação nacional, a fim de assegurar que o interesse superior da criança seja salvaguardado.

Alteração 207

Proposta de regulamentoArtigo 31 – n.º 10

Texto da Comissão Alteração

10. Para efeitos da tomada de decisão acerca da admissibilidade do pedido separado apresentado por cônjuge, parceiro ou menor nos termos do artigo 36.º, n.º 1, alínea d), o pedido de proteção internacional deve ser objeto de apreciação preliminar para determinar se existem factos relativos à situação do cônjuge, parceiro ou menor que justifiquem o pedido separado.

Suprimido

Sempre que existam factos relacionados com a situação do cônjuge, parceiro ou menor que justifiquem um pedido separado, este é analisado de forma mais aprofundada para que seja tomada uma decisão quanto ao mérito. Se tal não for o caso, o pedido é recusado como inadmissível, sem prejuízo da análise correta de todos os pedidos apresentados em nome do cônjuge, parceiro ou menor.

Alteração 208

Proposta de regulamentoArtigo 32 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Os menores não acompanhados 1. Os menores não acompanhados

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devem apresentar o pedido em nome próprio se tiverem capacidade jurídica para atuar no âmbito dos procedimentos nos termos do direito nacional do Estado-Membro em causa, ou o tutor deve apresentar o pedido em seu nome. O tutor deve prestar assistência e informar devidamente o menor não acompanhado sobre o procedimento e o local de apresentação do pedido.

devem apresentar o pedido em nome próprio se tiverem capacidade jurídica para atuar no âmbito dos procedimentos nos termos do direito nacional do Estado-Membro em causa, ou o tutor deve apresentar o pedido em seu nome. Sem prejuízo do direito dos menores não acompanhados a assistência jurídica e representação, em conformidade com os artigos 14.º e 15.º, o tutor deve prestar assistência e informar devidamente o menor não acompanhado sobre o procedimento e o local de apresentação do pedido.

Alteração 209

Proposta de regulamentoArtigo 32 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. No caso dos menores não acompanhados, o prazo de dez dias úteis para a apresentação do pedido, previsto no artigo 28.º, n.º 1, só começa a contar a partir do momento em que o tutor for nomeado e se encontrar com o menor não acompanhado. Se o tutor não apresentar o pedido em nome do menor não acompanhado, a autoridade responsável pela decisão deve apresentar o pedido em nome desse menor se, com base na apreciação da sua situação pessoal, considerar que o menor em causa pode carecer de proteção internacional.

2. No caso dos menores não acompanhados, o prazo de 15 dias úteis para a apresentação do pedido, previsto no artigo 28.º, n.º 1, só começa a contar a partir do momento em que o tutor for nomeado e se encontrar com o menor não acompanhado. Se o tutor não apresentar o pedido em nome do menor não acompanhado dentro desse prazo de 15 dias, a autoridade responsável pela decisão deve atuar em conformidade com o procedimento previsto no artigo 31.º, n.ºs 9 e 9-A.

Alteração 210

Proposta de regulamentoArtigo 33 – n.º 2 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Todas as informações pertinentes, corretas e atualizadas relativas à situação real do país de origem do requerente à data da decisão sobre o pedido, incluindo a

(b) Todas as informações pertinentes, corretas e atualizadas relativas à situação real do país de origem do requerente à data da decisão sobre o pedido, incluindo a

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legislação nacional e respetiva aplicação, bem como quaisquer outras informações pertinentes obtidas da Agência da União Europeia para o Asilo, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e de organizações internacionais de defesa dos direitos humanos ou de outras fontes;

legislação nacional e respetiva aplicação, bem como quaisquer outras informações pertinentes obtidas da Agência da União Europeia para o Asilo, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e de organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, incluindo de defesa dos direitos da criança, ou de outras fontes;

Alteração 211

Proposta de regulamentoArtigo 33 – n.º 2 – alínea e)

Texto da Comissão Alteração

(e) Se as atividades empreendidas pelo requerente desde que deixou o país de origem foram realizadas com o único ou principal objetivo de criar as condições necessárias para requerer proteção internacional, de modo a apreciar se essas atividades exporiam o interessado a perseguições ou ofensas graves se regressasse a esse país;

Suprimido

Alteração 212

Proposta de regulamentoArtigo 33 – n.º 2 – alínea f)

Texto da Comissão Alteração

(f) Se é razoável prever que o requerente podia valer-se da proteção de outro país do qual pudesse reivindicar a cidadania.

Suprimido

Alteração 213

Proposta de regulamentoArtigo 33 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Os agentes responsáveis pela apreciação dos pedidos e pela tomada de

3. Os agentes responsáveis pela apreciação dos pedidos e pela tomada de

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decisões devem ter conhecimento suficiente das normas aplicáveis em matéria de direito de asilo e de refugiados. Estes agentes devem poder obter aconselhamento, sempre que necessário, de peritos em matérias específicas, como questões médicas, culturais, religiosas, de menores ou de género. Sempre que necessário, podem fazer perguntas à Agência da União Europeia para o Asilo, nos termos do artigo 9.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento da Agência da União Europeia para o Asilo).

decisões devem ter conhecimento suficiente das normas aplicáveis em matéria de direito de asilo e de refugiados e ter recebido formação prévia em conformidade com o artigo 7.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento da Agência da União Europeia para o Asilo). Estes agentes devem poder obter aconselhamento, sempre que necessário, de peritos em matérias específicas, como questões médicas, culturais, religiosas, de saúde mental, de menores ou de género. Sempre que necessário, podem fazer perguntas à Agência da União Europeia para o Asilo, nos termos do artigo 9.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento da Agência da União Europeia para o Asilo).

Alteração 214

Proposta de regulamentoArtigo 33 – n.º 5 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) O requerente tiver necessidades de acolhimento especiais, na aceção do artigo 20.º da Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento), ou carecer de garantias processuais especiais, sobretudo se for menor não acompanhado.

(b) O requerente tiver necessidades de acolhimento específicas, na aceção do artigo 20.º da Diretiva XXX/XXX/UE (Diretiva Condições de Acolhimento), ou carecer de garantias processuais específicas nos termos dos artigos 19.º a 22.º do presente regulamento, sobretudo se for menor não acompanhado.

Alteração 215

Proposta de regulamentoArtigo 34 – n.º 1 – parágrafo 1

Texto da Comissão Alteração

A análise para determinar a admissibilidade do pedido, em conformidade com o artigo 36.º, n.º 1, não deve demorar mais de um mês a contar da apresentação do pedido.

Se for caso disso, a análise para determinar a admissibilidade do pedido, em conformidade com o artigo 36.º, n.º 1, não deve demorar mais de um mês a contar da apresentação do pedido. Caso não

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determine a admissibilidade do pedido no prazo de um mês a contar da apresentação do pedido, a autoridade responsável deve prosseguir a análise do pedido nos termos do disposto nos n.ºs 2 e 3 do presente artigo e do artigo 37.º. A autoridade responsável pela decisão informa o requerente em conformidade.

Alteração 216

Proposta de regulamentoArtigo 34 – n.º 1 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

O prazo para essa análise deve ser de dez dias úteis nos casos em que, nos termos do artigo 3.º, n.º 3, alínea a), do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim), o Estado-Membro do primeiro pedido aplicar o conceito de primeiro país de asilo ou de país terceiro seguro referidos no artigo 36.º, n.º 1, alíneas a) e b).

O prazo para essa análise deve ser de dez dias úteis nos casos em que o Estado-Membro do primeiro pedido aplicar o conceito de primeiro país de asilo ou de país terceiro seguro referidos no artigo 36.º, n.º 1, alíneas a) e b).

Alteração 217

Proposta de regulamentoArtigo 34 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. No âmbito do procedimento acelerado, se a situação no país de origem for temporariamente incerta, não se podendo razoavelmente esperar que a autoridade responsável pela decisão se pronuncie dentro dos prazos estabelecidos no n.º 2 e no artigo 40.º, n.º 4, essa autoridade pode adiar a conclusão do procedimento de apreciação. Nesses casos, a autoridade responsável pela decisão deve:

Suprimido

(a) Avaliar a situação no país de origem pelo menos de dois em dois meses;

(b) Informar os requerentes em causa, em tempo razoável, das causas do

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adiamento.

O Estado-Membro deve informar a Comissão e a Agência da União Europeia para o Asilo, num prazo razoável, do adiamento dos procedimentos para esse país de origem. Em qualquer caso, a autoridade responsável pela decisão deve concluir o procedimento de análise no prazo de 15 meses a contar da apresentação do pedido.

Alteração 218

Proposta de regulamentoArtigo 35 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. A decisão sobre o pedido de proteção internacional deve ser reduzida a escrito e comunicada ao requerente sem atrasos indevidos, numa língua que este compreenda ou seja razoável presumir que compreende.

1. A decisão sobre o pedido de proteção internacional deve ser reduzida a escrito e comunicada ao requerente e ao respetivo conselheiro jurídico sem atrasos indevidos e, em qualquer caso, no prazo máximo de sete dias após ser tomada a decisão, numa língua que este compreenda.

Alteração 219

Proposta de regulamentoArtigo 35 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Se o pedido for indeferido por ser considerado inadmissível, infundado no que respeita ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, ou como expressamente retirado ou abandonado, os motivos de facto e de direito devem ser mencionados na decisão. As informações sobre as possibilidades de recorrer da decisão de recusa de concessão de proteção internacional devem ser dadas por escrito, salvo disposição em contrário já transmitida ao requerente.

2. Se o pedido for indeferido por ser considerado inadmissível, infundado no que respeita ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, ou como expressa ou tacitamente retirado, os motivos de facto e de direito devem ser mencionados na decisão. As informações sobre as possibilidades de recorrer da decisão de recusa de concessão de proteção internacional, incluindo os prazos pertinentes, devem ser dadas por escrito.

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Alteração 220

Proposta de regulamentoArtigo 35 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. No caso de pedidos em nome de cônjuges, parceiros, menores ou adultos a cargo, sem capacidade jurídica, e sempre que o pedido se baseie nos mesmos fundamentos, a autoridade responsável pela decisão pode tomar uma decisão única que abranja todos os requerentes, a menos que tal conduza à divulgação de circunstâncias específicas que possam comprometer os interesses de um requerente, em especial nos casos relacionados com o género, orientação sexual, identidade de género ou perseguição com base na idade. Nesses casos, deve ser proferida uma decisão separada para a pessoa em causa.

3. No caso de pedidos em nome de menores ou adultos a cargo, sem capacidade jurídica, e quando os pedidos se baseiam exatamente nos mesmos fundamentos, a autoridade responsável pela decisão pode tomar uma decisão única que abranja todos os requerentes, a menos que tal conduza à divulgação de circunstâncias específicas que possam comprometer os interesses de um requerente, em especial nos casos relacionados com o género, violência de género, tráfico de seres humanos, orientação sexual, identidade de género ou perseguição com base na idade. Nesses casos, deve ser proferida uma decisão separada para a pessoa em causa.

Alteração 221

Proposta de regulamentoArtigo 36 – n.º 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

1. A autoridade responsável pela decisão deve apreciar a admissibilidade do pedido em conformidade com os princípios e garantias fundamentais previstas no capítulo II e deve indeferi-lo por inadmissível, sempre que se verifique um dos seguintes motivos:

1. A autoridade responsável pela decisão pode apreciar a admissibilidade do pedido em conformidade com os princípios e garantias fundamentais previstas no capítulo  II e pode indeferi-lo por inadmissível, sempre que se verifique um dos seguintes motivos:

Alteração 222

Proposta de regulamentoArtigo 36 – n.º 1 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

(c) O pedido é um pedido subsequente, em que não tenham surgido ou sido apresentados pelo requerente

Suprimido

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novos elementos ou dados relacionados com a análise do cumprimento das condições para o requerente beneficiar de proteção internacional nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) ou relacionados com o motivo de inadmissibilidade anteriormente aplicável;

Alteração 223

Proposta de regulamentoArtigo 36 – n.º 1 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) O cônjuge, parceiro ou menor acompanhado apresentou um pedido, depois de ter dado o seu consentimento a um pedido apresentado em seu nome, não existindo elementos relativos à situação do cônjuge, parceiro ou menor que justifiquem um pedido separado.

(d) O menor acompanhado apresentou um pedido, depois de ter dado o seu consentimento a um pedido apresentado em seu nome, em conformidade com o disposto no artigo 31.º, n.º 6, não existindo elementos relativos à situação do menor que justifiquem um pedido separado.

Alteração 224

Proposta de regulamentoArtigo 36 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. As alíneas a) e b) do n.º 1, não são aplicáveis ao beneficiário de proteção subsidiária que tenha sido reinstalado no âmbito de um procedimento acelerado, por força do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Reinstalação)37.

Suprimido

__________________37 JO L […], […], p. […].

Alteração 225

Proposta de regulamentoArtigo 36 – n.º 4

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Texto da Comissão Alteração

4. Se, após a análise do pedido nos termos do artigo 3.º, n.º 3, alínea a), do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim), o primeiro Estado-Membro em que o pedido tiver sido apresentado considerar que o pedido é admissível, o disposto no n.º 1, alíneas a) e b), pode não ser aplicado de novo pelo Estado-Membro responsável.

Suprimido

Alteração 226

Proposta de regulamentoArtigo 36 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. Sempre que a autoridade responsável pela decisão considerar à primeira vista que o pedido pode ser indeferido por manifestamente infundado, não é obrigada a pronunciar-se sobre a sua admissibilidade.

Suprimido

Alteração 227

Proposta de regulamentoArtigo 37 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. A autoridade responsável pela decisão deve indeferir o pedido por manifestamente infundado nos casos previstos no artigo 40.º, n.º 1, alíneas a), b), c), d) e e).

3. A autoridade responsável pela decisão pode indeferir o pedido por manifestamente infundado nos casos previstos no artigo 40.º, n.º 1, alíneas a), b), c), d) e e).

Alteração 228

Proposta de regulamentoArtigo 38 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. O requerente pode, por iniciativa própria e a qualquer momento durante o

1. O requerente pode, por iniciativa própria e a qualquer momento durante o

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procedimento, desistir do pedido. procedimento, desistir do pedido. A autoridade responsável pela decisão deve zelar para que o requerente compreenda todas as implicações processuais da referida desistência.

Justificação

É crucial que o requerente entenda as (significativas) implicações de uma retirada expressa do seu pedido.

Alteração 229

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

1. A autoridade responsável pela decisão deve indeferir o pedido por desistência se:

1. A autoridade responsável pela decisão deve suspender o exame de um pedido de proteção internacional se:

Alteração 230

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) O cônjuge, parceiro ou menor não apresentarem o respetivo pedido depois de o requerente não ter apresentado o pedido em seu nome, nos termos do artigo 31.º, n.ºs 3 e 8;

Suprimido

Alteração 231

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 1 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

(c) O requerente se recusar a cooperar, não fornecendo os dados necessários para análise do pedido nem as impressões digitais e imagem facial, nos termos do artigo 7.º, n.º 3;

(c) O requerente se recusar a cooperar, não fornecendo as informações referidas no artigo 27.º, n.º 1, alíneas a) e b), nem os seus dados biométricos, nos termos do artigo 7.º, n.º 3;

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Alteração 232

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 1 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) O requerente não comparecer à entrevista pessoal, embora fosse obrigado a fazê-lo nos termos dos artigos 10.º a 12.º;

(d) O requerente não comparecer, por mais de uma vez, à entrevista pessoal, embora fosse obrigado a fazê-lo nos termos dos artigos 10.º, 11.º e 12.º, a menos que possa demonstrar que o incumprimento se deveu a circunstâncias alheias à sua vontade;

Alteração 233

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 1 – alínea e)

Texto da Comissão Alteração

(e) O requerente abandonar a sua residência sem informar as autoridades competentes ou sem autorização, nos termos do artigo 7.º, n.º 4;

Suprimido

Alteração 234

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 1 – alínea f)

Texto da Comissão Alteração

(f) O requerente não cumprir reiteradamente o dever de comunicação previsto no artigo 7.º, n.º 5.

(f) O requerente não cumprir reiteradamente o dever de comunicação previsto no artigo 7.º, n.º 5, a menos que possa demonstrar que o incumprimento se deveu a circunstâncias alheias à sua vontade.

Alteração 235

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 2

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Texto da Comissão Alteração

2. Nas circunstâncias referidas no n.º 1, a autoridade responsável pela decisão pode pôr termo à análise do pedido e enviar uma notificação escrita para a residência do requerente ou para o endereço referido no artigo 7.º, n.º 4, informando-o de que a análise foi interrompida e que o pedido será definitivamente indeferido por desistência, exceto se o requerente fornecer as informações necessárias à autoridade responsável pela decisão no prazo de um mês a contar da data em que a notificação for enviada.

2. Nas circunstâncias referidas no n.º 1, a autoridade responsável pela decisão pode pôr termo à análise do pedido e enviar uma notificação escrita para a residência do requerente, para o endereço ou o endereço de correio eletrónico referido no artigo 7.º, n.º 4, informando-o de que a análise foi interrompida e que o pedido será definitivamente indeferido por ter sido retirado de forma tácita, exceto se o requerente respeitar as obrigações constantes do n.º 1 no prazo de dois meses a contar da data em que a notificação for enviada. Se for caso disso, uma cópia é enviada ao representante legal.

Alteração 236

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Se o requerente comunicar com a autoridade responsável pela decisão no referido prazo de um mês e demonstrar que a falta se deveu a circunstâncias alheias à sua vontade, a autoridade responsável pela decisão deve retomar a apreciação do pedido.

3. Se o requerente cumprir as obrigações constantes do n.º 1 no referido prazo de dois meses, a autoridade responsável pela decisão deve retomar a apreciação do pedido. A autoridade responsável pela decisão não deve prosseguir a análise do pedido nos termos do disposto no n.º 2 mais do que uma vez, salvo se o requerente demonstrar que o incumprimento de uma obrigação foi motivado por circunstâncias alheias à sua vontade. Caso contrário, o pedido deve ser indeferido por ter sido tacitamente retirado.

Alteração 237

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Se o requerente não comunicar com 4. Se o requerente não comunicar com

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a autoridade responsável pela decisão no referido prazo de um mês e não demonstrar que a falta se deveu a circunstâncias alheias à sua vontade, a autoridade responsável pela decisão deve considerar que o pedido foi tacitamente retirado.

a autoridade responsável pela decisão no referido prazo de dois meses, a autoridade responsável pela decisão deve indeferir o pedido como tendo sido tacitamente retirado.

Alteração 238

Proposta de regulamentoArtigo 39 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. Se o pedido for expressamente retirado pelo requerente, a autoridade responsável pela decisão deve tomar uma decisão de indeferimento do pedido por desistência ou falta de fundamento, no caso de a mesma autoridade, na fase em que o pedido for tacitamente retirado, já tiver concluído que o requerente não preenche as condições para beneficiar de proteção internacional, nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo).

5. Se o pedido for expressamente retirado pelo requerente, a autoridade responsável pela decisão pode tomar uma decisão de indeferimento do pedido por falta de fundamento, no caso de a mesma autoridade, na fase em que o pedido for tacitamente retirado, já tiver concluído que o requerente não preenche as condições para beneficiar de proteção internacional, nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo).

Alteração 239

Proposta de regulamentoArtigo 40 – n.º 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) O requerente tiver feito declarações claramente incoerentes e contraditórias, manifestamente falsas ou obviamente inverosímeis que contradigam informações suficientemente verificadas sobre o país de origem, retirando assim claramente credibilidade à alegação de preenchimento das condições para beneficiar da proteção internacional nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo);

(b) O requerente tiver feito declarações claramente incoerentes e contraditórias ou manifestamente falsas que contradigam informações suficientemente verificadas sobre o país de origem, retirando assim claramente credibilidade à alegação de preenchimento das condições para beneficiar da proteção internacional nos termos do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo);

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Alteração 240

Proposta de regulamentoArtigo 40 – n.º 1 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) O requerente apresentar o pedido apenas com o intuito de atrasar ou impedir a aplicação de decisão anterior ou iminente que se traduza no seu afastamento do território de um Estado-Membro;

(d) O requerente apresentar o pedido com o único propósito de atrasar ou impedir a aplicação de decisão anterior ou iminente que se traduza no seu afastamento do território de um Estado-Membro;

Alteração 241

Proposta de regulamentoArtigo 40 – n.º 1 – alínea e)

Texto da Comissão Alteração

(e) Um país terceiro puder ser considerado um país de origem seguro para o requerente na aceção do presente regulamento;

(e) Um país terceiro puder ser considerado um país de origem seguro para o requerente na aceção do presente regulamento, desde que possa ser prestado apoio adequado para efeitos do artigo 19.º, no âmbito desse procedimento;

Alteração 242

Proposta de regulamentoArtigo 40 – n.º 1 – alínea f)

Texto da Comissão Alteração

(f) O requerente puder, por razões justificadas, ser considerado uma ameaça para a ordem pública ou a segurança nacional dos Estados-Membros;

(f) O requerente puder, por razões justificadas, ser considerado uma ameaça para a ordem pública ou a segurança nacional dos Estados-Membros, em conformidade com o procedimento previsto no artigo XXX do Regulamento (UE) XXX/XXX (Regulamento de Dublim);

Alteração 243

Proposta de regulamentoArtigo 40 – n.º 1 – alínea g)

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Texto da Comissão Alteração

(g) O requerente não cumprir os deveres previstos no artigo 4.º, n.º 1, e no artigo 20.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento de Dublim), a menos que demonstre que o incumprimento se deveu a circunstâncias alheias à sua vontade;

Suprimido

Alteração 244

Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1 – alínea h)

Texto da Comissão Alteração

(h) O pedido for um pedido subsequente, claramente destituído de fundamento ou abusivo, que não tem possibilidades de êxito.

Suprimido

Alteração 245

Proposta de regulamentoArtigo 40 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Se a autoridade responsável pela decisão considerar que a apreciação do pedido envolve questões de facto ou de direito complexas que devam ser analisadas no âmbito de um procedimento acelerado, pode prosseguir a apreciação do mérito do pedido em conformidade com os artigos 34.º e 37.º. Neste caso, ou se, de outro modo, não for possível proferir uma decisão no prazo referido no n.º 2, o requerente deve ser informado da alteração do procedimento.

4. Se a autoridade responsável pela decisão considerar que a apreciação do pedido envolve questões de facto ou de direito demasiado complexas para serem analisadas no âmbito de um procedimento acelerado e se a decisão não puder ser tomada no prazo previsto no n.º 2 do presente artigo, deve prosseguir a apreciação do mérito do pedido em conformidade com os artigos 34.º e 37.º. Neste caso, o requerente deve ser informado da alteração do procedimento.

Alteração 246

Proposta de regulamentoArtigo 40 – n.º 5 – alínea a)

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Texto da Comissão Alteração

O requerente for proveniente de um país terceiro considerado país de origem seguro em conformidade com as condições enunciadas no artigo 47.º;

Suprimido

Alteração 247

Proposta de regulamentoArtigo 41 – n.º 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

1. A autoridade responsável pela decisão pode, em conformidade com os princípios e garantias fundamentais previstos no capítulo II, proferir uma decisão na fronteira ou em zonas de trânsito do Estado-Membro, em matéria de:

1. A autoridade responsável pela decisão pode proferir uma decisão na fronteira ou em zonas de trânsito do Estado-Membro, em conformidade com os princípios e garantias fundamentais previstos no capítulo II. Essa decisão é limitada aos seguintes aspetos:

Alteração 248

Proposta de regulamentoArtigo 41 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Admissibilidade do pedido apresentado nesses locais nos termos do artigo 36.º, n.º 1; ou

(a) Admissibilidade do pedido apresentado nesses locais nos termos do artigo 36.º; ou

Alteração 249

Proposta de regulamentoArtigo 41 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Na eventualidade da chegada de um número desproporcionado de nacionais de países terceiros ou apátridas que apresentem pedidos de proteção internacional na fronteira ou numa zona de trânsito, tornando difícil, na prática, a aplicação das disposições enunciadas no n.º

4. Na eventualidade da chegada de um número desproporcionado de nacionais de países terceiros ou apátridas que apresentem pedidos de proteção internacional na fronteira ou numa zona de trânsito, tornando difícil, na prática, a aplicação das disposições enunciadas no n.º

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1 nesses locais, o procedimento de fronteira pode ser igualmente aplicado em locais nas imediações da fronteira ou das zonas de trânsito.

1 nesses locais, o procedimento de fronteira pode ser igualmente aplicado em locais nas imediações da fronteira ou das zonas de trânsito. Também nestas circunstâncias se aplicam os prazos previstos no n.º 2.

Alteração 250

Proposta de regulamentoArtigo 41 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. O procedimento de fronteira pode ser aplicado a menores não acompanhados, em conformidade com os artigos 8.º a 11.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Diretiva Condições de Acolhimento) apenas quando:

5. O procedimento de fronteira só pode ser aplicado a menores quando existir uma alternativa disponível à detenção do menor. O procedimento de fronteira não pode ser aplicado a menores não acompanhados, em conformidade com a Diretiva (UE) XXX/XXX (Diretiva Condições de Acolhimento).

(a) O requerente for proveniente de um país terceiro considerado país de origem seguro em conformidade com as condições enunciadas no artigo 47.º;

(b) O requerente possa, por razões graves, ser considerado uma ameaça para a segurança nacional ou a ordem pública do Estado-Membro ou o requerente tiver sido objeto de decisão executória de expulsão por razões graves de segurança e ordem pública nos termos do direito nacional;

(c) Haja motivos razoáveis para considerar que um país terceiro é um país terceiro seguro para o requerente, nos termos do artigo 45.º;

(d) O requerente tiver induzido em erro as autoridades, apresentando informações ou documentos falsos ou ocultando informações ou documentos importantes a respeito da sua identidade ou nacionalidade suscetíveis de terem um impacto negativo na decisão;

A alínea d) só pode ser aplicada se

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existirem motivos sérios para considerar que o requerente procura dissimular elementos relevantes que conduziriam provavelmente a uma decisão de recusa de concessão da proteção internacional e desde que tenha sido dada ao requerente a possibilidade efetiva de apresentar justificações fundamentadas para os seus atos.

Alteração 251

Proposta de regulamentoArtigo 42 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. O pedido subsequente deve ser sujeito a apreciação preliminar, em que a autoridade responsável pela decisão determina se surgiram ou foram apresentados pelo requerente novos elementos ou dados relevantes que aumentem consideravelmente a possibilidade de o requerente poder beneficiar de proteção internacional por força do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) que estejam relacionados com os motivos pelos quais o pedido anterior foi recusado por inadmissibilidade.

2. O pedido subsequente deve ser sujeito a apreciação preliminar, em que a autoridade responsável pela decisão determina se surgiram ou foram apresentados pelo requerente novos elementos ou dados relevantes que aumentem a possibilidade de o requerente poder beneficiar de proteção internacional por força do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo) que estejam relacionados com os motivos pelos quais o pedido anterior foi recusado.

Alteração 252

Proposta de regulamentoArtigo 42 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. A apreciação preliminar deve ser realizada com base em observações escritas e numa entrevista pessoal, em conformidade com os princípios básicos e as garantias fundamentais previstos no Capítulo II. A entrevista pessoal pode ser

3. A apreciação preliminar deve ser realizada com base em observações escritas e numa entrevista pessoal, em conformidade com os princípios básicos e as garantias fundamentais previstos no Capítulo II. A entrevista pessoal pode ser

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dispensada quando, com base nas observações escritas, for evidente que o pedido não introduz novos elementos ou dados relevantes ou é claramente destituído de fundamento e não tem possibilidades de êxito.

dispensada quando, com base nas observações escritas, for evidente que o pedido não introduz novos elementos ou dados relevantes ou é destituído de fundamento e não tem possibilidades de êxito.

Alteração 253

Proposta de regulamentoArtigo 42 – n.º 4 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Surgirem ou forem apresentados pelo requerente novos elementos ou factos relevantes, nos termos do n.º 2;

(a) (Não se aplica à versão portuguesa).

Alteração 254

Proposta de regulamentoArtigo 42 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. Sempre que não estejam preenchidas as condições para dar início a um novo procedimento previsto no n.º 4, a autoridade responsável pela decisão deve recusar o pedido por inadmissível ou manifestamente infundado nos casos em que o pedido seja tão claramente destituído de fundamento, ou abusivo, que não tenha possibilidades de êxito.

5. Sempre que não estejam preenchidas as condições para dar início a um novo procedimento previsto no n.º 4, a autoridade responsável pela decisão deve recusar o pedido por falta de fundamento ou manifestamente infundado nos casos em que o pedido seja tão claramente destituído de fundamento, ou seja abusivo e não tenha possibilidades de êxito.

Alteração 255

Proposta de regulamentoArtigo 43 – n.º 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

Sem prejuízo do princípio da não repulsão, os Estados-Membros podem estabelecer uma exceção ao direito de permanência no seu território, derrogando a aplicação do artigo 54.º, n.º 1, sempre que:

Sem prejuízo do princípio da não repulsão, os Estados-Membros podem estabelecer uma exceção ao direito de permanência no seu território, sempre que:

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Alteração 256

Proposta de regulamentoArtigo 43 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) O pedido subsequente seja rejeitado pela autoridade responsável pela decisão como inadmissível ou manifestamente infundado;

(a) O pedido subsequente seja rejeitado pela autoridade responsável pela decisão como manifestamente infundado;

Alteração 257

Proposta de regulamentoArtigo 43 – n.º 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Um segundo ou novo pedido subsequente seja apresentado num Estado-Membro, na sequência de uma decisão definitiva de indeferimento de pedido subsequente anterior considerado inadmissível, infundado ou manifestamente infundado.

(b) Um segundo ou novo pedido subsequente seja apresentado num Estado-Membro, na sequência de uma decisão definitiva de indeferimento de pedido subsequente anterior considerado infundado ou manifestamente infundado.

Alteração 258

Proposta de regulamentoArtigo 44 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Considera-se um país terceiro como primeiro país de asilo do requerente nos casos em que:

1. Se uma autoridade responsável pela decisão aplicar o procedimento de admissibilidade em conformidade com o artigo 36.º, n.º 1, alínea (a), considera-se um país terceiro como primeiro país de asilo do requerente nos casos em que o requerente tiver sido reconhecido como refugiado e obtido proteção efetiva nesse país, em conformidade com a Convenção de Genebra, antes de entrar na União, e puder continuar a beneficiar dessa proteção.

(a) O requerente tiver obtido outra forma de proteção adequada nesse país,

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em conformidade com a Convenção de Genebra, antes de entrar na União, e puder continuar a beneficiar dessa proteção; ou

(b) O requerente tiver beneficiado de outra forma de proteção nesse país antes de entrar na União e puder continuar a beneficiar dessa proteção.

Alteração 259

Proposta de regulamentoArtigo 44 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A autoridade responsável pela decisão deve considerar que o requerente obteve proteção adequada, na aceção do n.º 1, alínea b), se ficar provado que:

Suprimido

(a) A vida e a liberdade não estiverem ameaçadas em virtude da raça, religião, nacionalidade, pertença a determinado grupo social ou corrente política;

(b) Não existe risco de danos graves, na aceção do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo);

(c) For respeitado o princípio de não repulsão nos termos da Convenção de Genebra;

(d) É respeitada a proibição de afastamento em violação do direito de não ser objeto de tortura nem de tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes consagrado na legislação internacional;

(e) Existe o direito de residência legal;

(f) Existe acesso adequado ao mercado de trabalho, estruturas de acolhimento, cuidados de saúde e educação; e

(g) Existe o direito ao reagrupamento familiar, em conformidade com as normas internacionais de direitos

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humanos.

Alteração 260

Proposta de regulamentoArtigo 44 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Antes de o pedido poder ser recusado como inadmissível, nos termos do artigo 36.º, n.º 1, alínea a), o requerente deve ser autorizado a contestar a aplicação do conceito de primeiro país de asilo, tendo em conta as suas circunstâncias pessoais no momento da apresentação do pedido e durante a entrevista de admissibilidade.

3. O requerente deve ser autorizado a contestar a aplicação do conceito de primeiro país de asilo, tendo em conta as suas circunstâncias pessoais em qualquer fase do procedimento.

Alteração 261

Proposta de regulamentoArtigo 44 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. No que diz respeito a menores não acompanhados, o conceito de primeiro país de asilo só pode ser aplicado nos casos em que as autoridades dos Estados-Membros tenham já recebido das autoridades do país terceiro em causa a garantia de que o menor não acompanhado será tomado a cargo por essas autoridades e que beneficiará imediatamente de uma das formas de proteção referidas no n.º 1.

4. O conceito de primeiro país de asilo não deve ser aplicado a menores não acompanhados, a menos que se determine que tal é manifestamente do interesse superior da criança e nos casos em que as autoridades dos Estados-Membros tenham já recebido das autoridades do país terceiro em causa a garantia de que o menor não acompanhado será tomado a cargo por essas autoridades e que beneficiará imediatamente de uma das formas de proteção referidas no n.º 1.

Alteração 262

Proposta de regulamentoArtigo 44 – n.º 5 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Informar do facto o requerente; (a) Informar do facto o requerente, por escrito;

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Alteração 263

Proposta de regulamentoArtigo 44 – n.º 6

Texto da Comissão Alteração

6. Se o país terceiro em causa se recusar a admitir ou readmitir o requerente no seu território, a autoridade responsável pela decisão deve revogar a decisão de recusa do pedido como inadmissível e permitir o acesso ao procedimento em conformidade com os princípios e garantias fundamentais previstos no capítulo II e na secção I do capítulo III.

6. Se o país terceiro em causa se recusar a readmitir o requerente no seu território, a autoridade responsável pela decisão deve revogar a decisão de recusa do pedido como inadmissível e permitir o acesso ao procedimento em conformidade com os princípios e garantias fundamentais previstos no capítulo II e na secção I do capítulo III.

Alteração 264

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

Considera-se um país terceiro como seguro se:

Se uma autoridade responsável pela decisão aplicar o procedimento de admissibilidade em conformidade com o artigo 36.º, n.º 1, alínea b), apenas pode aplicar o conceito de país terceiro seguro se ficar provado que um requerente será tratado de acordo com os seguintes critérios:

Alteração 265

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) A vida e a liberdade não estiverem ameaçadas em virtude da raça, religião, nacionalidade, pertença a determinado grupo social ou corrente política;

(a) A vida e a liberdade não estiverem ameaçadas em virtude da raça, religião, nacionalidade, pertença a determinado grupo social ou corrente política e não existir privação da liberdade sem o devido processo;

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Alteração 266

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea c-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(c-A) Não existir risco real de transferência, pelo Estado terceiro, do requerente para outro Estado no qual não beneficiaria de proteção efetiva, nem risco de ser transferido para qualquer outro Estado no qual tal proteção não estaria disponível;

Alteração 267

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea e)

Texto da Comissão Alteração

(e) Existir a possibilidade de obter proteção em conformidade com as normas da Convenção de Genebra ou proteção adequada, na aceção do artigo 44.º, n.º 2, se for caso disso.

Suprimido

Alteração 268

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea e-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(e-A) Existir o direito de residência legal;

Alteração 269

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea e-B) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(e-B) Existir acesso adequado ao mercado de trabalho, estruturas de acolhimento, cuidados de saúde e

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educação;

Alteração 270

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea e-C) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(e-C) O país terceiro tomar em consideração quaisquer vulnerabilidades específicas do requerente e proteger os seus interesses de privacidade;

Alteração 271

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea e-D) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(e-D) A proteção efetiva continuar disponível até que se encontre uma solução duradoura;

Alteração 272

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea e-E) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(e-E) Existir o direito ao reagrupamento familiar, em conformidade com as normas internacionais de direitos humanos;

Alteração 273

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – alínea e-F) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(e-F) O país terceiro tiver aderido a instrumentos internacionais relativos aos refugiados, bem como a instrumentos relativos aos direitos humanos

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fundamentais, e cumprir as suas normas na prática;

Alteração 274

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 1 – – alínea e-G) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(e-G) Existir a possibilidade de solicitar o estatuto de refugiado e, caso esse estatuto seja reconhecido, de obter proteção em conformidade com a Convenção de Genebra, ratificada e aplicada sem qualquer limitação geográfica, ou de solicitar e obter proteção efetiva na aceção das alíneas a) a g).

Alteração 275

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 1 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

A avaliação para determinar se um país terceiro pode ser designado como país terceiro seguro, em conformidade com o presente regulamento, deve ter por base um conjunto de fontes de informação, incluindo, em especial, as informações provenientes dos Estados-Membros, da Agência da União Europeia para o Asilo, do Serviço Europeu para a Ação Externa, do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, do Conselho da Europa e outras organizações.

A avaliação para determinar se um país terceiro pode ser designado como país terceiro seguro, em conformidade com o presente regulamento, deve ter por base um conjunto de fontes de informação, incluindo, em especial, as informações provenientes dos Estados-Membros, da Agência da União Europeia para o Asilo, do Serviço Europeu para a Ação Externa, do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, do Conselho da Europa e outras organizações internacionais, assim como organizações não governamentais nacionais ou internacionais pertinentes.

Alteração 276

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 2

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Texto da Comissão Alteração

2. O conceito de país terceiro seguro é aplicado:

Suprimido

(a) Se um país terceiro for designado país terceiro seguro em conformidade com o artigo 50.º;

(b) Se um país terceiro for designado país terceiro seguro a nível da União; ou

(c) Em casos individuais em relação a um determinado requerente.

Alteração 277

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 3 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

3. A autoridade responsável pela decisão deve considerar um país terceiro como país terceiro seguro para determinado requerente, após uma apreciação individual do pedido, apenas se estiver convencida da segurança do país terceiro para esse determinado requerente, em conformidade com os critérios estabelecidos no n.º 1 e tiver verificado que:

3. A autoridade responsável pela decisão pode considerar um país terceiro como país terceiro seguro para determinado requerente, após uma apreciação individual do pedido, apenas se estiver convencida da segurança do país terceiro para esse determinado requerente, em conformidade com os critérios estabelecidos no n.º 1 e tiver verificado que:

Alteração 278

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 3 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Existe uma ligação entre o requerente e o país terceiro em causa que permite, em princípio, que ele vá para esse país, nomeadamente pelo facto de ter transitado por esse país terceiro geograficamente próximo do seu país de origem;

(a) Existe uma ligação suficiente entre o requerente e o país terceiro que permite, em princípio, que ele vá para esse país; tal significa a existência de uma residência ou permanência anterior nesse país, pelo que, atendendo à duração e à natureza de tal residência ou permanência, se pode razoavelmente esperar que o requerente obtenha proteção nesse país, bem como a

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existência de motivos para considerar que o requerente será readmitido nesse país; e

Alteração 279

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Antes de o pedido poder ser recusado como inadmissível, nos termos do artigo 36.º, n.º 1, alínea a), o requerente deve ser autorizado a contestar a aplicação do conceito de país terceiro seguro, tendo em conta as suas circunstâncias pessoais no momento da apresentação do pedido e durante a entrevista de admissibilidade.

4. O requerente deve ser autorizado a contestar a aplicação do conceito de país terceiro seguro, tendo em conta as suas circunstâncias pessoais em qualquer fase do procedimento.

Alteração 280

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. No que diz respeito a menores não acompanhados, o conceito de país terceiro seguro só pode ser aplicado nos casos em que as autoridades dos Estados-Membros já tiverem recebido das autoridades do país terceiro em causa a garantia de que o menor não acompanhado será tomado a cargo por essas autoridades e que beneficia de imediato de uma das formas de proteção referidas no n.º 1, alínea e).

5. O conceito de país terceiro seguro não deve ser aplicado a menores não acompanhados, a menos que se determine que tal é manifestamente do interesse superior da criança e nos casos em que as autoridades dos Estados-Membros já tiverem recebido das autoridades do país terceiro em causa a garantia de que o menor não acompanhado será tomado a cargo por essas autoridades e que beneficia de imediato de uma das formas de proteção referidas no presente artigo ou no artigo 44.º.

Alteração 281

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 6 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Informar do facto o requerente; e (a) Informar o requerente, por escrito;

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e

Alteração 282

Proposta de regulamentoArtigo 45 – n.º 6 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Entregar-lhe um documento redigido na língua do país terceiro, informando as autoridades deste país de que o pedido não foi apreciado quanto ao mérito em virtude da aplicação do conceito de país terceiro seguro.

(b) Entregar-lhe um documento redigido na língua do país terceiro, informando as autoridades deste país de que o pedido não foi apreciado quanto ao mérito.

Alteração 283

Proposta de regulamentoArtigo 46

Texto da Comissão Alteração

Artigo 46 Suprimido

Designação de países terceiros seguros a nível da União

1. Os países terceiros são designados como países terceiros seguros a nível da União, nas condições previstas no artigo 45.º, n.º 1.

2. A Comissão avalia periodicamente a situação nos países terceiros designados como países terceiros seguros a nível da União, com a ajuda da Agência da União Europeia para o Asilo e com base nas outras fontes de informação indicadas no segundo parágrafo do artigo 45.º, n.º 1.

3. A Comissão tem competência para adotar atos delegados para suspender a designação de um país terceiro como país terceiro seguro a nível da União, sem prejuízo das condições previstas no artigo 49.º

Alteração 284

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Proposta de regulamentoArtigo 47 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Um país terceiro pode ser designado como país de origem seguro, nos termos do presente regulamento, quando, de acordo com a situação jurídica, a aplicação da lei no âmbito de um regime democrático e a situação política em geral, puder ser demonstrado que, de um modo geral, não existe perseguição na aceção do artigo 9.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), nem tortura ou pena ou tratamento desumano ou degradante nem ameaça em resultado de violência indiscriminada em situações de conflito armado internacional ou interno.

1. Um país terceiro pode ser designado como país de origem seguro, nos termos do presente regulamento, quando, de acordo com a situação jurídica, a aplicação da lei no âmbito de um regime democrático e a situação política em geral, puder ser demonstrado que, de um modo geral e sistemático, não existe perseguição na aceção do artigo 9.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), nem tortura ou pena ou tratamento desumano ou degradante nem ameaça em resultado de violência indiscriminada em situações de conflito armado internacional ou interno.

Alteração 285

Proposta de regulamentoArtigo 47 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A avaliação para determinar se um país terceiro pode ser designado como país de origem seguro, nos termos do presente regulamento, deve ter por base um conjunto de fontes de informação, incluindo, em especial, as informações provenientes dos Estados-Membros, da Agência da União Europeia para o Asilo, do Serviço Europeu para a Ação Externa, do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, do Conselho da Europa e outras organizações, e deve ter em conta a análise comum das informações sobre o país de origem a que se refere o artigo 10.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Agência da União Europeia para o Asilo).

2. A avaliação para determinar se um país terceiro pode ser designado como país de origem seguro, nos termos do presente regulamento, deve ter por base um conjunto de fontes de informação, incluindo, em especial, as informações provenientes dos Estados-Membros, da Agência da União Europeia para o Asilo, do Serviço Europeu para a Ação Externa, das delegações da União nesses países, do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, do Conselho da Europa, de organizações internacionais e organizações não governamentais nacionais e internacionais pertinentes, e deve ter em conta a análise comum das informações sobre o país de origem a que se refere o artigo 10.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Agência da União Europeia para o Asilo).

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Alteração 286

Proposta de regulamentoArtigo 47 – n.º 4-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

4-A. Os Estados-Membros não podem aplicar o conceito de país de origem seguro no caso de requerentes pertencentes a uma minoria ou grupo de pessoas que continua em risco, tendo em conta a situação no país de origem em causa, com base nas fontes de informação referidas no n.º 2.

Alteração 287

Proposta de regulamentoArtigo 48 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. A Comissão avalia periodicamente a situação nos países terceiros enumerados na lista da UE de países de origem seguros, com a ajuda da Agência da União Europeia para o Asilo e com base nas outras fontes de informação indicadas no artigo 45.º, n.º 2.

2. A Comissão avalia continuamente a situação nos países terceiros enumerados na lista da UE de países de origem seguros ou que tenham sido suspensos da lista nos termos do artigo 49.º. A Comissão procede igualmente à avaliação contínua da conformidade destes países com as condições de designação de um país como país de origem seguro constantes do artigo 47.º, com a ajuda da Agência da União Europeia para o Asilo e com base nas outras fontes de informação indicadas no artigo 47.º, n.º 2. A Comissão mantém o Parlamento Europeu informado em tempo útil.

Alteração 288

Proposta de regulamentoArtigo 48 – n.º 2-A (novo)

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Texto da Comissão Alteração

2-A. A Comissão consulta a Agência da União Europeia para o Asilo no quadro das suas revisões periódicas da situação nos países terceiros que figuram na lista comum da UE de países de origem seguros e nos países que foram suspensos dessa lista. A Comissão pode solicitar à Agência da União Europeia para o Asilo que efetue uma revisão da situação nesse país terceiro com vista a avaliar se os critérios estabelecidos no artigo 47.º se continuam a aplicar.

Ao rever a lista comum da UE de países de origem seguros, a Comissão consulta as organizações internacionais, em especial o ACNUR, e as organizações da sociedade civil ou as pessoas com experiência comprovada do país em causa em matéria de direitos humanos.

Alteração 289

Proposta de regulamentoArtigo 48 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. A Comissão tem competência para adotar atos delegados para retirar um país terceiro da lista comum da UE de países de origem seguros, sem prejuízo das condições previstas no artigo 49.º.

Suprimido

Alteração 290

Proposta de regulamentoArtigo 49 – título

Texto da Comissão Alteração

Suspensão e retirada da designação de país terceiro como país terceiro seguro, a nível da União, ou da lista comum da UE de países de origem seguros

Suspensão da designação de um país terceiro da lista comum da UE de países de origem seguros

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Alteração 291

Proposta de regulamentoArtigo 49 – n.º -1 (novo)

Texto da Comissão Alteração

-1. A Comissão tem competência para adotar atos delegados para retirar um país terceiro da lista comum da UE de países de origem seguros, sem prejuízo das condições previstas no presente artigo.

Alteração 292

Proposta de regulamentoArtigo 49 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. No caso de alterações súbitas da situação de um país terceiro que tenha sido designado como país terceiro seguro a nível da União, ou incluído na lista comum da UE de países de origem seguros, a Comissão procede a uma avaliação substancial do cumprimento, por parte desse país, das condições estabelecidas nos artigos 45.º ou 47.º e, se considerar que essas condições deixaram de ser satisfeitas, deve adotar um ato delegado suspendendo a designação desse país como país terceiro seguro a nível da União ou retirando-o da lista comum da UE de países de origem seguros, pelo período de seis meses.

1. Se alterações súbitas da situação de um país terceiro que figura na lista comum da UE de países de origem seguros puderem conduzir ao não cumprimento das condições para a designação de um país como país de origem seguro, a Comissão procede imediatamente a uma célere avaliação substancial do cumprimento, por parte desse país, das condições estabelecidas no artigo 47.º e, se as mesmas deixarem de ser satisfeitas, deve adotar, logo que possível e em conformidade com o artigo 290.º do TFUE, um ato delegado suspendendo a presença desse país terceiro na lista comum da UE de países de origem seguros pelo período de seis meses. Logo que possível, após tomar conhecimento da alteração da situação e, em todo o caso, antes da adoção do ato delegado de suspender esse país terceiro da lista comum da UE de países de origem seguros, a Comissão deve informar os Estados-Membros e recomendar-lhes que não apliquem o conceito de país de origem seguro a esse país terceiro a nível nacional.

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Alteração 293

Proposta de regulamentoArtigo 49 – n.º 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

2-A. Se, durante o período de suspensão da lista comum da UE de países de origem seguros, se tornar evidente, com base nas informações disponíveis, que o país terceiro preenche, de novo, as condições estabelecidas no artigo 47.º, a Comissão deve, no prazo de seis meses após a adoção da decisão referida no n.º 1 do presente artigo, adotar uma decisão de revogação da suspensão desse país da lista comum da UE de países de origem seguros, em conformidade com o artigo 290.º do TFUE.

Alteração 294

Proposta de regulamentoArtigo 49 – n.º 2-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

2-B. O ACNUR, as organizações não governamentais e os peritos individuais com experiência comprovada e pertinente relacionada com o país em causa e em matéria de direitos humanos podem solicitar à Comissão que suspenda ou retire um país da lista comum da UE de países de origem seguros. Esse pedido deve conter uma descrição pormenorizada e atualizada da situação dos direitos humanos e da persistência de violações destes direitos no país em causa. Deve igualmente especificar o incumprimento dos critérios estabelecidos no artigo 47.º que justifica a suspensão ou a supressão desse país da lista comum da UE de países de origem seguros. Exceto nos casos em que o pedido seja considerado inadmissível, infundado ou repetitivo, a Comissão deve avaliar as informações

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apresentadas nos referidos pedidos.

Alteração 295

Proposta de regulamentoArtigo 49 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Se a Comissão adotar um ato delegado, nos termos do n.º 1, de suspensão da designação de um país terceiro como país terceiro seguro a nível da União ou de retirada desse país da lista comum da UE de países de origem seguros, deve apresentar, no prazo de três meses a contar da data da adoção do referido ato delegado, uma proposta, em sede de processo legislativo ordinário, de alteração do presente regulamento a fim de retirar esse país terceiro da designação de países terceiros seguros a nível da União ou da lista comum da UE de países de origem seguros.

Suprimido

Alteração 296

Proposta de regulamentoArtigo 49 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Se a proposta não for apresentada pela Comissão no prazo de três meses a contar da data de adoção do ato delegado, nos termos do n.º 2, o ato delegado que suspende o país terceiro da sua designação como país terceiro seguro a nível da União ou o retira da lista comum da UE de países de origem seguros deixa de produzir efeitos. Se a proposta for apresentada pela Comissão no prazo de três meses, devem ser atribuídos poderes à Comissão, com base numa avaliação substancial, para prorrogar a validade do referido ato delegado, por novo período de seis meses, com a possibilidade de renovar esta prorrogação uma vez.

Suprimido

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Alteração 297

Proposta de regulamentoArtigo 49-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 49.º-A

Aditamento ou supressão de um país terceiro da lista comum da UE de países

de origem seguros

1. Se a Comissão adotar um ato delegado, nos termos do artigo 49.º, n.º 1, de suspensão da designação de um país terceiro como país de origem seguro, deve apresentar, no prazo de seis meses a contar da data da adoção do referido ato delegado, uma proposta, em sede de processo legislativo ordinário, de alteração do presente regulamento a fim de retirar esse país terceiro da lista comum da UE de países de origem seguros.

2. Se a Comissão apresentar uma proposta legislativa, tal como referida no n.º 1, durante o prazo de seis meses referido nesse mesmo número, fica habilitada, com base numa avaliação substancial, a prorrogar a validade do referido ato delegado por novo período de seis meses, com a possibilidade de renovar essa prorrogação uma vez.

3. Qualquer alteração da lista comum da UE de países de origem seguros será adotada de acordo com o processo legislativo ordinário. Para o efeito:

(a) a Comissão procede a uma avaliação periódica da situação nos países terceiros e da possibilidade de propor o seu aditamento à lista comum da UE de países de origem seguros;

(b) se for caso disso, a Comissão formula uma proposta de alargamento da lista comum da UE de países de origem seguros, após uma avaliação fundamentada do cumprimento, por parte

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dos países a acrescentar à lista, dos critérios definidos no artigo 47.º; e

(c) procede a uma avaliação de um país como país de origem seguro, de acordo com o presente artigo, com base num conjunto de fontes de informação, incluindo, em especial, os relatórios regulares do SEAE e as informações provenientes dos Estados-Membros, da Agência da União Europeia para o Asilo, do ACNUR, do Conselho da Europa e de outras organizações internacionais, assim como de organizações não governamentais nacionais ou internacionais pertinentes.

Alteração 298

Proposta de regulamentoArtigo 50 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Durante o período de cinco anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento, os Estados-Membros podem manter ou adotar legislação que preveja a designação nacional de países terceiros seguros ou de países de origem seguros que não integrem os designados a nível da União nem os que figuram na lista comum da UE no anexo 1, para efeitos da apreciação de pedidos de proteção internacional.

1. Durante o período de três anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento, os Estados-Membros podem manter ou adotar legislação que preveja a designação nacional de países de origem seguros que não os que figuram na lista comum da UE no anexo 1, para efeitos da apreciação de pedidos de proteção internacional. Durante este período, os Estados-Membros são responsáveis por zelar pela coerência entre as listas nacionais de países de origem seguros e a lista comum da UE de países de origem seguros. Daqui decorre o seguinte:

(a) Os Estados-Membros comunicam à Comissão quaisquer alterações às suas listas nacionais;

(b) Os Estados-Membros podem apresentar propostas com vista ao aditamento de países terceiros à lista comum da UE de países de origem seguros, que serão analisadas pela Comissão num prazo de seis meses após a

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sua apresentação, com base nas várias fontes de informação ao seu dispor, nomeadamente os relatórios do SEAE e as informações fornecidas pelos Estados-Membros, pela Agência da União Europeia para o Asilo, pelo ACNUR, pelo Conselho da Europa e por outras organizações internacionais relevantes, assim como por organizações não governamentais nacionais ou internacionais. Se a Comissão decidir que um país terceiro pode ser aditado à lista, deve apresentar uma proposta legislativa com vista ao alargamento da lista comum da UE de países de origem seguros;

(c) Caso um país terceiro tenha sido suspenso da lista comum da UE de países de origem seguros, nos termos do artigo 49.º, n.º 1, os Estados-Membros não devem designar esse país como país de origem seguro, a nível nacional; e

(d) Se um país terceiro tiver sido retirado da lista comum da UE de países de origem seguros, nos termos do artigo 49.º-A, qualquer Estado-Membro pode notificar a Comissão se considerar que, na sequência de alterações à situação desse país terceiro, este cumpre novamente os critérios fixados no Artigo 47.º para ser incluído na lista comum da UE de países de origem seguros.

A Comissão examina as notificações referidas no primeiro parágrafo da alínea d) e, se for caso disso, apresenta uma proposta legislativa com vista à alteração da lista comum da UE de países de origem seguros em conformidade. Caso a Comissão decida não apresentar uma proposta legislativa, os Estados-Membros não devem designar esse país como país de origem seguro, a nível nacional.

Alteração 299

Proposta de regulamentoArtigo 50 – n.º 2

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Texto da Comissão Alteração

2. Sempre que, por força do artigo 49.º, n.º 1, seja suspensa, quer a designação de um país terceiro como país terceiro seguro a nível da União, quer a sua inclusão na lista comum da UE de países terceiros seguros, constante do anexo 1 do presente regulamento, os Estados-Membros não devem designar esse país como país terceiro seguro, nem como país terceiro de origem seguro a nível nacional, nem devem aplicar ad hoc o conceito de país terceiro seguro em relação a um determinado requerente.

Suprimido

Alteração 300

Proposta de regulamentoArtigo 50 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. Sempre que um país terceiro deixe de ser designado como país terceiro seguro a nível da União ou seja retirado da lista comum da UE constante do anexo 1 do presente regulamento, em sede de processo legislativo ordinário, um Estado-Membro pode comunicar à Comissão que considera que, na sequência de alterações da situação desse país, este passou a preencher novamente as condições previstas nos artigos 45.º, n.º 1, e 47.º.

Suprimido

Esta comunicação deve incluir uma avaliação substancial do cumprimento, por parte desse país, das condições previstas nos artigos 45.º, n.º 1, e 47.º, incluindo a explicação das alterações específicas da situação do país terceiro que o levam a preencher novamente essas condições.

O Estado-Membro só pode designar esse país terceiro como país terceiro seguro, ou como um país de origem seguro a nível nacional, se a Comissão não se opuser a

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esta designação.

Alteração 301

Proposta de regulamentoArtigo 50 – n.º 4

Texto da Comissão Alteração

4. Os Estados-Membros comunicam à Comissão e à Agência da União Europeia para o Asilo os países terceiros designados como países terceiros seguros ou países de origem seguros a nível nacional imediatamente após essa designação. Os Estados-Membros devem comunicar à Comissão e à Agência, uma vez por ano, quais os outros países terceiros seguros a que se aplicam este conceito de forma ad hoc em relação a determinados requerentes.

4. Os Estados-Membros comunicam à Comissão e à Agência da União Europeia para o Asilo os países terceiros designados como países de origem seguros a nível nacional imediatamente após essa designação.

Alteração 302

Proposta de regulamentoArtigo 50 – n.º 4-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

4-A. Até ... [inserir: data correspondente a três anos após a entrada em vigor do presente regulamento], apenas um país terceiro que figure na lista comum da UE de países de origem seguros, estabelecida pelo presente regulamento, deve ser considerado país de origem seguro.

Alteração 303

Proposta de regulamentoArtigo 51 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

A autoridade responsável pela decisão deve dar início à apreciação com vista à retirada da proteção internacional de

A autoridade responsável pela decisão pode dar início à apreciação com vista à retirada da proteção internacional de

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determinada pessoa quando surjam novos elementos ou provas que indiquem haver motivo para reapreciar a validade da proteção internacional e, em particular, nos casos previstos nos artigos 15.º e 21.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo).

determinada pessoa nos casos previstos nos artigos 15.º e 21.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo).

Justificação

As razões para a possível retirada do estatuto são abordadas no Regulamento Condições de Asilo e é no referido regulamento que devem permanecer. A redação da presente alteração foi alinhada com o texto adotado pelo Parlamento sobre o Regulamento Condições de Asilo.

Alteração 304

Proposta de regulamentoArtigo 52 – n.º 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

1. Caso a autoridade competente pondere a retirada de proteção internacional a um nacional de país terceiro ou apátrida, nomeadamente no contexto da revisão periódica a que se referem os artigos 15.º e 21.º do Regulamento (UE) n.º XXX/XXX (Regulamento Condições de Asilo), a pessoa em causa beneficia das seguintes garantias específicas:

1. Caso a autoridade competente pondere a retirada de proteção internacional a um nacional de país terceiro ou apátrida, a pessoa em causa beneficia das seguintes garantias específicas:

Alteração 305

Proposta de regulamentoArtigo 52 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. A decisão da autoridade competente de retirar a proteção internacional deve ser reduzida a escrito. Dela devem constar os fundamentos de facto e de direito e devem ser dadas por escrito informações sobre o modo de a impugnar.

3. A decisão da autoridade competente de retirar a proteção internacional deve ser reduzida a escrito sem atrasos indevidos e, em qualquer caso, o mais tardar sete dias após a tomada da decisão. Dela devem constar os fundamentos de facto e de direito. Devem ser dadas por escrito informações sobre o modo de a impugnar, nomeadamente sobre os prazos pertinentes.

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Justificação

A redação foi alinhada com a formulação do artigo 35.º, n.º 2, sobre a comunicação aos requerentes da decisão relativa ao seu pedido. Deve recorrer-se à mesma redação no caso da tomada de decisões de retirada de proteção internacional.

Alteração 306

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 1 – alínea a) – subalínea ii)

Texto da Comissão Alteração

(ii) de indeferimento do pedido considerado infundado ou manifestamente infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou ao estatuto de proteção subsidiária, previsto nos artigos 37.º, n.ºs 2 e 3, ou 42.º, n.º 4;

(ii) de indeferimento do pedido considerado infundado ou manifestamente infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou ao estatuto de proteção subsidiária, previsto nos artigos 37.º, n.ºs 2 e 3, ou 42.º, n.º 5;

Alteração 307

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 1 – alínea a) – subalínea iii)

Texto da Comissão Alteração

(iii) de indeferimento do pedido considerado explicitamente retirado ou abandonado nos termos dos artigos 38.º e 39.º;

(iii) de indeferimento do pedido considerado explicitamente retirado ou implicitamente retirado nos termos dos artigos 38.º e 39.º;

Alteração 308

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 3 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

O requerente só pode apresentar novos elementos que sejam pertinentes para a apreciação do pedido e dos quais não podia ter tido conhecimento numa fase anterior ou que digam respeito a alterações à sua situação.

O requerente pode apresentar eventuais novos elementos que sejam pertinentes para a apreciação do pedido.

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Alteração 309

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

3-A. O requerente tem direito a uma audiência perante um órgão jurisdicional de recurso de primeira instância.

Alteração 310

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 6 – parágrafo 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) No prazo de um mês no caso de indeferimento de pedido subsequente, por inadmissível ou manifestamente infundado;

(a) No prazo de quinze dias úteis a contar da receção da notificação de tal decisão, no caso de indeferimento de pedido subsequente, por infundado ou manifestamente infundado, ou no caso de indeferimento de pedido considerado inadmissível ou expressamente retirado, ou no caso de decisão de indeferimento de pedido considerado infundado ou manifestamente infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, na sequência de um procedimento de apreciação acelerado ou de um procedimento de fronteira ou enquanto o requerente for mantido em regime de detenção;

Alteração 311

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 6 – parágrafo 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) No prazo de duas semanas, no caso de decisão de indeferimento de pedido considerado inadmissível ou, no caso de indeferimento de pedido considerado expressamente retirado ou abandonado ou, no caso de decisão de indeferimento de pedido considerado

Suprimido

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infundado ou manifestamente infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, na sequência de um procedimento de apreciação acelerado ou um procedimento de fronteira ou enquanto o requerente for mantido em regime de detenção;

Alteração 312

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 6 – parágrafo 1 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

(c) No prazo de um mês, no caso de indeferimento de pedido considerado infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, se não se tratar de um procedimento acelerado, ou no caso de decisão de retirada de proteção internacional.

(c) No prazo de 20 dias úteis, no caso de indeferimento de pedido considerado infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, se não se tratar de um procedimento acelerado, ou no caso de decisão de retirada de proteção internacional.

Alteração 313

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 6 – parágrafo 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros podem prolongar os prazos previstos no presente número se as circunstâncias pessoais do pedido assim o exigirem.

Alteração 314

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 6 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

Para efeitos do disposto na alínea b), os Estados-Membros podem determinar uma revisão oficiosa das decisões adotadas em procedimentos de fronteira.

Os Estados-Membros podem determinar uma revisão oficiosa das decisões adotadas em procedimentos de fronteira ou das decisões emitidas enquanto o requerente for mantido em regime de detenção.

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Alteração 315

Proposta de regulamentoArtigo 53 – n.º 6 – parágrafo 3

Texto da Comissão Alteração

Os prazos previstos no presente número começam a contar a partir da data em que a decisão da autoridade responsável for notificada ao requerente ou a partir do momento em que o advogado ou consultor jurídico for nomeado, caso o requerente tenha solicitado assistência jurídica e representação gratuitas.

O prazo previsto no presente número começa a contar a partir da data em que a decisão da autoridade responsável for notificada ao requerente. Se o requerente tiver solicitado assistência jurídica e representação gratuitas nos termos dos artigos 14.º, n.º 1, e 15.º, n.º 1, o prazo começa a contar a partir da data em que o advogado for nomeado, sempre que essa data seja posterior à data de notificação da decisão.

Alteração 316

Proposta de regulamentoArtigo 54 – n.º 2 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Decisão que considere o pedido manifestamente infundado ou indefira o pedido por ser infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, nos casos objeto de um procedimento acelerado ou procedimento de fronteira;

(a) Decisão que considere o pedido manifestamente infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, nos casos objeto de um procedimento acelerado ou procedimento de fronteira;

Alteração 317

Proposta de regulamentoArtigo 54 – n.º 2 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Decisão de indeferimento de pedido inadmissível nos termos do artigo 36.º, n.º 1, alíneas a) e c);

(b) Decisão de indeferimento de pedido inadmissível nos termos do artigo 36.º, n.º 1, alínea a);

Alteração 318

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Proposta de regulamentoArtigo 54 – n.º 2 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

(c) Decisão de indeferimento de pedido considerado expressamente retirado ou abandonado nos termos dos artigos 38.º ou 39.º, respetivamente.

(c) Decisão de indeferimento de pedido considerado expressamente retirado nos termos do artigo 38.º.

Alteração 319

Proposta de regulamentoArtigo 55 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. Sem prejuízo da apreciação adequada e completa do recurso, os órgãos jurisdicionais devem decidir sobre o recurso de primeira instância nos seguintes prazos, a contar da data de interposição:

1. Sem prejuízo da apreciação adequada e completa do recurso, os órgãos jurisdicionais devem decidir sobre o recurso de primeira instância num prazo razoável, a contar da data de interposição:

(a) Seis meses, no caso de indeferimento de pedido considerado infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, se não se tratar de procedimento acelerado ou no caso de decisão de retirada de proteção internacional;

(b) Dois meses, no caso de indeferimento de pedido considerado inadmissível ou, no caso de decisão de recusa de pedido considerado expressamente retirado ou abandonado ou infundado ou manifestamente infundado relativamente ao estatuto de refugiado ou de proteção subsidiária, na sequência de um procedimento acelerado ou de fronteira, ou enquanto o requerente for mantido em regime de detenção;

(c) Um mês, no caso de indeferimento de pedido subsequente considerado inadmissível ou manifestamente infundado.

Alteração 320

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Proposta de regulamentoArtigo 55 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Nos casos que envolvam questões complexas de facto e de direito, os prazos estabelecidos no n.º 1 de podem ser prorrogados pelo período adicional de três meses.

Suprimido

Alteração 321

Proposta de regulamentoArtigo 57 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Os Estados-Membros, em colaboração com a Comissão, devem tomar todas as disposições adequadas para estabelecer uma cooperação direta e um intercâmbio de informações entre as autoridades competentes.

2. Os Estados-Membros, em colaboração com a Comissão, devem tomar todas as disposições adequadas para estabelecer uma cooperação direta e um intercâmbio de informações entre as autoridades competentes, bem como entre as autoridades competentes e a Agência da União Europeia para o Asilo.

Justificação

É igualmente necessário reforçar a cooperação com a Agência da União Europeia para o Asilo.

Alteração 322

Proposta de regulamentoArtigo 59 – n.º 5

Texto da Comissão Alteração

5. O ato delegado e as respetivas prorrogações só entram em vigor se não tiverem sido formuladas objeções pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho no prazo de um mês a contar da data de notificação do referido ato a essas instituições ou se, antes do termo desse prazo, o Parlamento Europeu e o Conselho tiverem ambos informado a Comissão de que não têm objeções a formular.

5. O ato delegado e as respetivas prorrogações só entram em vigor se não tiverem sido formuladas objeções pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho no prazo de dois meses a contar da data de notificação do referido ato a essas instituições ou se, antes do termo desse prazo, o Parlamento Europeu e o Conselho tiverem ambos informado a Comissão de que não têm objeções a formular.

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Justificação

É imperativo que o Parlamento e o Conselho disponham de tempo adequado para examinar o conteúdo de um ato delegado antes da sua entrada em vigor. Um prazo de um mês não permite que o Parlamento execute todos os seus processos internos para formular uma objeção a um ato delegado e, por conseguinte, não é adequado. Dois meses é o prazo mínimo que os colegisladores consideram que deve ser concedido.

Alteração 323

Proposta de regulamentoArtigo 60 – n.º 2 – parágrafo 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros devem apresentar periodicamente relatórios à Comissão sobre a implementação e a aplicação da secção III.

Justificação

Esta alteração visa assegurar a plena aplicação, na prática, das disposições do presente regulamento relacionadas com a prestação de assistência jurídica e representação gratuitas a requerentes de asilo em todas as fases do procedimento.

Alteração 324

Proposta de regulamentoArtigo 60 – n.º 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

No âmbito do seu relatório, a Comissão informa sobre o método de que se serviu para avaliar a situação nos países terceiros incluídos na lista comum da UE de países terceiros de origem seguros, ou a eventual inclusão desses países na lista, ou suspensão da mesma. Apresenta ainda um relatório sobre a aplicação de garantias processuais relativamente aos requerentes de proteção internacional provenientes de países de origem seguros inscritos na lista comum da UE.

Alteração 325

Proposta de regulamento

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Anexo I – ponto 7

Texto da Comissão Alteração

Turquia Suprimido

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OPINIÃO MINORITÁRIA

apresentada nos termos do artigo 52.º-A, n.º 4, do RegimentoMonika Hohlmeier

Sou a favor das normas comuns aplicáveis aos procedimentos de asilo, contudo não apoio o relatório. Considero, nomeadamente, que os seguintes aspetos não são sustentáveis:

1; A prestação de assistência jurídica a título gratuito, desde o procedimento administrativo, não é viável em termos de recursos humanos e financeiros.

2; O financiamento de intérpretes, que têm formação específica em direito internacional, em matéria de asilo e de questões de género, não é exequível em termos de recursos financeiros e humanos. Muitos Estados-Membros têm dificuldade em encontrar intérpretes para as várias línguas.

3; Para determinar a idade de menores não acompanhados, as autoridades devem ter a possibilidade de realizar um exame médico e psicológico adaptado a crianças ou jovens, nomeadamente na faixa etária dos 14 aos 18 anos de idade. A realização de um exame médico apenas como medida de último recurso não é suficiente.

4; No âmbito das suas obrigações em matéria de cooperação, os requerentes de asilo devem fornecer informações completas sobre si mesmos às autoridades no momento do registo. Dessas informações devem constar, nomeadamente, documentos de identificação com número e o registo de dados biométricos, a fim de evitar a duplicação de pedidos, o uso indevido da assistência social e a fraude de identidade, bem como de facilitar a identificação de ameaças.

5; Os pedidos de requerentes de países de origem ou de países terceiros seguros devem ser examinados de acordo com procedimentos de admissibilidade uniformes e, caso o pedido seja inadmissível, devem ser rejeitados.

6; Sou a favor da introdução de uma lista da UE de países terceiros e países de origem seguros, assegurando, ao mesmo tempo, a possibilidade de os Estados-Membros celebrarem novos acordos com países terceiros.

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PROCESSO DA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO

Título Procedimento comum de proteção internacional na União

Referências COM(2016)0467 – C8-0321/2016 – 2016/0224(COD)

Data de apresentação ao PE 13.7.2016

Comissão competente quanto ao fundo       Data de comunicação em sessão

LIBE12.9.2016

Comissões encarregadas de emitir parecer       Data de comunicação em sessão

AFET12.9.2016

EMPL12.9.2016

Comissões que não emitiram parecer       Data da decisão

AFET27.10.2016

EMPL1.9.2016

Relatores       Data de designação

Laura Ferrara5.9.2016

Exame em comissão 30.5.2017 11.7.2017 25.4.2018

Data de aprovação 25.4.2018

Resultado da votação final +:–:0:

36128

Deputados presentes no momento da votação final

Asim Ademov, Jan Philipp Albrecht, Heinz K. Becker, Malin Björk, Michał Boni, Caterina Chinnici, Daniel Dalton, Rachida Dati, Cornelia Ernst, Tanja Fajon, Laura Ferrara, Kinga Gál, Ana Gomes, Nathalie Griesbeck, Sylvie Guillaume, Monika Hohlmeier, Sophia in ‘t Veld, Eva Joly, Barbara Kudrycka, Juan Fernando López Aguilar, Monica Macovei, Claude Moraes, Péter Niedermüller, Ivari Padar, Soraya Post, Judith Sargentini, Birgit Sippel, Branislav Škripek, Csaba Sógor, Helga Stevens, Traian Ungureanu, Marie-Christine Vergiat, Josef Weidenholzer, Cecilia Wikström, Kristina Winberg, Tomáš Zdechovský, Auke Zijlstra

Suplentes presentes no momento da votação final

Carlos Coelho, Anna Maria Corazza Bildt, Ignazio Corrao, Gérard Deprez, Maria Grapini, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Jean Lambert, Jeroen Lenaers, Angelika Mlinar, Siôn Simon, Barbara Spinelli, Elissavet Vozemberg-Vrionidi

Suplentes (art. 200.º, n.º 2) presentes no momento da votação final

Michael Detjen, André Elissen, Arndt Kohn, Annie Schreijer-Pierik, Giancarlo Scotta’, Marco Valli, Marco Zullo

Data de entrega 22.5.2018

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VOTAÇÃO NOMINAL FINAL NA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO

36 +ALDE Gérard Deprez, Nathalie Griesbeck, Sophia in 't Veld, Angelika Mlinar, Cecilia

Wikström

ECR Monica Macovei

EFDD Ignazio Corrao, Laura Ferrara, Marco Valli, Marco Zullo

PPE Asim Ademov, Michał Boni, Carlos Coelho, Anna Maria Corazza Bildt, Teresa Jiménez-Becerril Barrio, Barbara Kudrycka, Jeroen Lenaers, Annie Schreijer-Pierik, Elissavet Vozemberg-Vrionidi

S&D Caterina Chinnici, Michael Detjen, Tanja Fajon, Ana Gomes, Maria Grapini, Arndt Kohn, Juan Fernando López Aguilar, Claude Moraes, Péter Niedermüller, Ivari Padar, Siôn Simon, Birgit Sippel, Josef Weidenholzer

VERTS/ALE Jan Philipp Albrecht, Eva Joly, Jean Lambert, Judith Sargentini

12 -ECR Daniel Dalton, Branislav Škripek, Helga Stevens

EFDD Kristina Winberg

ENF André Elissen, Giancarlo Scotta', Auke Zijlstra

GUE/NGL Malin Björk, Cornelia Ernst, Barbara Spinelli, Marie-Christine Vergiat

PPE Kinga Gál

8 0PPE Heinz K. Becker, Rachida Dati, Monika Hohlmeier, Csaba Sógor, Traian Ungureanu,

Tomáš Zdechovský

S&D Sylvie Guillaume, Soraya Post

Legenda dos símbolos utilizados:+ : votos a favor- : votos contra0 : abstenções

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