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Sumário CLIPPING RESENHA DO TRT DA 4ª REGIÃO – 26/08/2009..................1 TRT-RS.............................................................................................................................................................................................. 2 COMISSÃO DE TRABALHO DA CÂMARA APROVA PROJETO DE AMPLIAÇÃO DO TRT-RS....................2 VT DE CRUZ ALTA VISITADA PELO PRESIDENTE............................................2 PRESIDENTE VISITA VT DE IJUI......................................................2 PRESIDENTE VISITA PREFEITO E FUTURO POSTO DE PANAMBI..................................2 Características gerais da cidade..................................................3 Histórico.........................................................................3 Origem e significado do nome......................................................4 JUIZ DO TRABALHO PARTICIPARÁ DE HOMENAGEM A OVÍDIO BAPTISTA............................4 TST................................................................................................................................................................................................... 4 TST RESTRINGE CONDENAÇÃO DO ESTADO DE RORAIMA POR CONTRATAÇÃO POR COOPERATIVA.............4 CSJT: NOVO MODELO DE GESTÃO DE TI ENFATIZA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.....................5 OITAVA TURMA NÃO RECONHECE LEGITIMIDADE DO MPT EM AÇÃO DE DANOS MORAIS...................5 TERCEIRA TURMA ADMITE EQUIPARAÇÃO SALARIAL EM CADEIA...................................6 SDI-1 ADMITE REDUÇÃO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE POR ACORDO..........................6 CLÁUSULA QUE PRORROGA ACORDO COLETIVO POR MAIS DE DOIS ANOS É INVÁLIDA....................7 TRIBUNAIS SUPERIORES.................................................................................................................................................................. 7 PRISÃO CIVIL DECRETADA CONTRA SÓCIO DA CERVEJARIA MALTA É SUSPENSA PELA 1ª TURMA...........7 MANTIDA DECISÃO QUE DETERMINOU JULGAMENTO DE JUIZ APOSENTADO NA PRIMEIRA INSTÂNCIA..........8 RECURSO DE SINDICATO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO É NEGADO PELA SEGUNDA TURMA..............8 TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO............................................................................................................................................ 9 DECISÃO ACERCA DE USO DE FAC-SÍMILE PARA PROTOCOLO DE PETIÇÕES..........................9 COPASA NÃO PODE DISPENSAR EMPREGADO SEM JUSTA CAUSA EM PERÍODO ELEITORAL..................9 MUNICÍPIO TERÁ QUE INDENIZAR TRABALHADOR MANTIDO OCIOSO EMBAIXO DE JABUTICABEIRA...........10 TRT8 LANÇA SELO................................................................10 PRIMEIRA VARA DIGITAL DO TRABALHO DO PARANÁ É INAUGURADA EM CURITIBA...................11 E-TRANSPORTE SERÁ LANÇADO NO TRT DA 11ª REGIÃO EM DE SETEMBRO......................11 TRIBUNAL DO TRABALHO REALIZA PRIMEIRA CORREIÇÃO ELETRÔNICA À DISTÂNCIA...................11 ACORDO GARANTE PAGAMENTO DO MAIOR PRECATÓRIO TRABALHISTA MUNICIPAL.......................12 Uiraúna também concilia e pagará R$ 3,4 milhões de dívidas trabalhistas..........12 Acordos solidificam cultura da conciliação.......................................13 ACORDO GARANTE VOLTA DE RADIALISTA AO EMPREGO........................................13 JUSTIÇA DO TRABALHO VAI ATÉ A ESCOLA PÚBLICA........................................13 DISSÍDIO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTE COLETIVO SERÁ JULGADO NESTA QUARTA PELO TRIBUNAL PLENO .............................................................................14 FUNCIONÁRIA DE EMPRESA ERA CHAMADA DE NEGRONAE SERÁ INDENIZADA.......................14 ESTAGIÁRIO NÃO PODE SER EFETIVADO EM SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA........................15 OUTROS TRIBUNAIS....................................................................................................................................................................... 15 TJCE - JUSTIÇA ASSEGURA SALÁRIO MÍNIMO À SERVIDORA DA PREFEITURA DE INDEPENDÊNCIA........15 TRF 1ª R. - UNIÃO É CONDENADA A PAGAR DANOS MORAIS POR DEMORA NA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA .............................................................................16 TJRN - INSS TERÁ QUE REVISAR BENEFÍCIO DE SEGURADO..................................17 LEGISLATIVO.................................................................................................................................................................................. 17 CLIPPING RESENHA DO TRT DA 4ª REGIÃO – 26/08/2009 n.1641

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Sumário

CLIPPING RESENHA DO TRT DA 4ª REGIÃO – 26/08/2009...................................................................1

TRT-RS.............................................................................................................................................2COMISSÃO DE TRABALHO DA CÂMARA APROVA PROJETO DE AMPLIAÇÃO DO TRT-RS.....................................2VT DE CRUZ ALTA VISITADA PELO PRESIDENTE......................................................................................2PRESIDENTE VISITA VT DE IJUI...........................................................................................................2PRESIDENTE VISITA PREFEITO E FUTURO POSTO DE PANAMBI....................................................................2

Características gerais da cidade.....................................................................................................................................................3Histórico........................................................................................................................................................................................3Origem e significado do nome......................................................................................................................................................4

JUIZ DO TRABALHO PARTICIPARÁ DE HOMENAGEM A OVÍDIO BAPTISTA........................................................4TST.................................................................................................................................................4

TST RESTRINGE CONDENAÇÃO DO ESTADO DE RORAIMA POR CONTRATAÇÃO POR COOPERATIVA......................4CSJT: NOVO MODELO DE GESTÃO DE TI ENFATIZA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...........................................5OITAVA TURMA NÃO RECONHECE LEGITIMIDADE DO MPT EM AÇÃO DE DANOS MORAIS..................................5TERCEIRA TURMA ADMITE EQUIPARAÇÃO SALARIAL EM CADEIA..................................................................6SDI-1 ADMITE REDUÇÃO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE POR ACORDO.................................................6CLÁUSULA QUE PRORROGA ACORDO COLETIVO POR MAIS DE DOIS ANOS É INVÁLIDA.....................................7

TRIBUNAIS SUPERIORES...................................................................................................................7PRISÃO CIVIL DECRETADA CONTRA SÓCIO DA CERVEJARIA MALTA É SUSPENSA PELA 1ª TURMA........................7MANTIDA DECISÃO QUE DETERMINOU JULGAMENTO DE JUIZ APOSENTADO NA PRIMEIRA INSTÂNCIA....................8RECURSO DE SINDICATO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO É NEGADO PELA SEGUNDA TURMA........................8

TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO................................................................................................9DECISÃO ACERCA DE USO DE FAC-SÍMILE PARA PROTOCOLO DE PETIÇÕES....................................................9COPASA NÃO PODE DISPENSAR EMPREGADO SEM JUSTA CAUSA EM PERÍODO ELEITORAL.................................9MUNICÍPIO TERÁ QUE INDENIZAR TRABALHADOR MANTIDO OCIOSO EMBAIXO DE JABUTICABEIRA.....................10TRT8 LANÇA SELO........................................................................................................................10PRIMEIRA VARA DIGITAL DO TRABALHO DO PARANÁ É INAUGURADA EM CURITIBA......................................11E-TRANSPORTE SERÁ LANÇADO NO TRT DA 11ª REGIÃO EM 1º DE SETEMBRO..........................................11TRIBUNAL DO TRABALHO REALIZA PRIMEIRA CORREIÇÃO ELETRÔNICA À DISTÂNCIA......................................11ACORDO GARANTE PAGAMENTO DO MAIOR PRECATÓRIO TRABALHISTA MUNICIPAL........................................12

Uiraúna também concilia e pagará R$ 3,4 milhões de dívidas trabalhistas................................................................................12Acordos solidificam cultura da conciliação................................................................................................................................13

ACORDO GARANTE VOLTA DE RADIALISTA AO EMPREGO.........................................................................13JUSTIÇA DO TRABALHO VAI ATÉ A ESCOLA PÚBLICA...............................................................................13DISSÍDIO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTE COLETIVO SERÁ JULGADO NESTA QUARTA PELO TRIBUNAL PLENO................................................................................................................................................. 14FUNCIONÁRIA DE EMPRESA ERA CHAMADA DE ‘NEGRONA’ E SERÁ INDENIZADA...........................................14ESTAGIÁRIO NÃO PODE SER EFETIVADO EM SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA..............................................15

OUTROS TRIBUNAIS........................................................................................................................15TJCE - JUSTIÇA ASSEGURA SALÁRIO MÍNIMO À SERVIDORA DA PREFEITURA DE INDEPENDÊNCIA......................15TRF 1ª R. - UNIÃO É CONDENADA A PAGAR DANOS MORAIS POR DEMORA NA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA................................................................................................................................................. 16TJRN - INSS TERÁ QUE REVISAR BENEFÍCIO DE SEGURADO...................................................................17

LEGISLATIVO..................................................................................................................................17MINISTRO VIRÁ DEBATER APOSENTADORIA POR INVALIDEZ......................................................................17APOSENTADORIA ACIMA DO MÍNIMO TERÁ AUMENTO REAL DE 2,5% EM 2010...........................................17

GERAL...........................................................................................................................................18TRIBUNAL DO TRABALHO PAULISTANO REALIZARÁ CONCURSO PARA JUIZ....................................................1840 OU 44 HORAS? POR QUE A DISCUSSÃO DA JORNADA PEGOU FOGO?................................................18EM ANO ELEITORAL, GOVERNO APOIA CARGA SEMANAL MENOR...............................................................19ESTADO APROVA REMUNERAÇÃO POR MÉRITO......................................................................................19PESCADORES CORREM MAIS RISCO, DIZ OIT.......................................................................................19INFORMALIDADE NO SETOR CHEGA A 87%.........................................................................................20

CLIPPING RESENHA DO TRT DA 4ª REGIÃO – 26/08/2009

n.1641

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AVANÇA REAJUSTE DA APOSENTADORIA..............................................................................................20POLÊMICA DOMINA O DEBATE SOBRE A CARGA HORÁRIA........................................................................20IBGE: NÚMERO DE OCUPADOS EM SERVIÇOS FOI DE 8,7 MILHÕES EM 2007.............................................21DEBATE SOBRE JORNADA DE TRABALHO TERMINA SEM CONSENSO...........................................................21ALEGAÇÃO DE USO DE VÍDEOS ERÓTICOS NA RELAÇÃO DE TRABALHO......................................................22

T RT-RS

Comissão de Trabalho da Câmara aprova projeto de ampliação do TRT-RSFoi aprovada hoje (26) pela manhã, por unanimidade, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados, o projeto de lei 5.543/2009, relatado pelo parlamentar gaúcho José Otávio Germano, que cria 12 cargos de Desembargadores Federais do Trabalho da 4ª Região, bem como diversos cargos e funções comissionadas. Durante a reunião da CTASP, pediram a palavra e manifestaram-se favoravelmente à proposta os deputados federais do Rio Grande do Sul Manuela D'ávila e Sérgio Moraes. Compareceram à ocasião o Presidente do TRT-RS, Desembargador João Ghisleni Filho, o Presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra4), Juiz Luiz Antonio Colussi, o Diretor de Assuntos Legislativos da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Juiz Ary Faria Marimon Filho, e o ex-Presidente da Amatra4 e ex-Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, Juiz Paulo Luiz Schmidt, Titular da 2ª Vara do Trabalho de Gravataí. (Assessoria de Comunicação Social do TRT-RS, 26/08/2009) Voltar ao início

VT de Cruz Alta visitada pelo PresidenteA Vara do Trabalho de Cruz Alta foi visitada, no início da tarde de hoje (25), pelo Presidente do Tribunal, Desembargador João Ghisleni Filho, acompanhado da Corregedora-Regional, Beatriz Zoratto Sanvicente. A comitiva foi recebida pelo Juiz Titular da VT, Marcelo Caon Pereira, pela Juíza Substituta Odete Carlin, e pela equipe de servidores. A VT tem jurisdição nos municípios de Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra, Cruz Alta, Fortaleza dos Valos, Ibirubá, Jari, Pejuçara, Quinze de Novembro, Saldanha Marinho, Santa Bárbara do Sul, Tupanciretã. A instalação da VT é de 23 de novembro de 1965 e o prédio está localizado na Rua Procópio Gomes, 913. O Presidente se dirigiu aos servidores para anunciar a realização da pesquisa sobre a Justiça do Trabalho, em outubro ou novembro, com públicos interno e externo. (Assessoria de Comunicação Social do TRT-RS, 25/08/2009) Voltar ao início Presidente visita VT de IjuiO Presidente do Tribunal, Desembargador João Ghisleni Filho, acompanhado da Corregedora-Regional, Beatriz Zoratto Sanvicente, visitou no final da manhã desta terça-feira (25) a Vara do Trabalho de Ijuí. Foi recebido pela Juíza Substituta Elizabeth Bacin Hermes e pelos servidores. A Juíza Titular é Maria Teresa Vieira da Silva. A jurisdição da VT é sobre os municípios de Ajuricaba, Augusto Pestana, Bozano, Coronel Barros, Ijuí, Jóia e Nova Ramada. A VT foi instalada em 19 de agosto de 1963 e funciona, atualmente, na Rua Tiradentes, 663. Os servidores foram informados, durante manifestação do Presidente, do Seminário sobre Planejamento Estratégico, a ser realizado no próximo dia 4 de setembro em Porto Alegre. O Desembargador também falou sobre a pesquisa que será feita nos próximos meses sobre a Justiça do Trabalho. No início da tarde, será visitada a VT de Cruz Alta. (Assessoria de Comunicação Social do TRT-RS, 25/08/2009) Voltar ao início Presidente visita prefeito e futuro Posto de PanambiO Presidente do Tribunal, Desembargador João Ghisleni Filho, acompanhado da Corregedora-Regional, Beatriz Zoratto Sanvicente, e do Titular da Vara do Trabalho de Palmeira das Missões, Juiz Alcides Otto Flinkerbusch, visitou na manhã de hoje (25) o prefeito de Panambi, Miguel Schmitt-Prym. O encontro foi realizado no prédio da Prefeitura Municipal, localizado na Av. Konrad Adenauer, 1870, bairro São Jorge. Também estavam presentes o vice-prefeito José Luiz de Mello Almeida, o presidente da Câmara Municipal, Nelson Radmann, o Advogado-Geral do Município, Nadir Martini, e o Presidente da OAB local, Oliverio Plegge.Em 24 de julho passado, o Órgão Especial do TRT-RS aprovou proposta de criação de dois Postos da Justiça do Trabalho, nos municípios de Marau e de Panambi. Vinculado à Vara do Trabalho de Palmeira da Missões, o Posto de Panambi terá jurisdição nos municípios de Panambi, Condor (atualmente jurisdicionados à VT de Palmeira das Missões), Pejuçara, Saldanha Marinho e Santa

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Bárbara do Sul (atualmente jurisdicionados a Cruz Alta). A criação deste Posto representará redução de 19,23% no movimento processual da VT de Palmeira das Missões e de 11% na VT de Cruz Alta.Após o encontro na prefeitura, o chefe do executivo municipal acompanhou os Magistrados para conhecer a área que está sendo cedida pela municipalidade para instalação do Posto, no segundo piso do Centro Administrativo Rudi A. Franke, na Rua Alfredo Brenner, 81, esquina com a Rua Sete de Setembro. O Presidente Ghisleni declarou que o Posto deverá começar a funcionar até o final de novembro. Disse, também, que "a Justiça do Trabalho tem que estar onde está a atividade econômica".Conforme o prefeito, "finalmente está sendo atendida uma antiga reivindicação da comunidade de Panambi, com a instalação de um Posto da Justiça do Trabalho, em nossa cidade, coroando movimentos encetados pela Administração Municipal, Ordem dos Advogados do Brasil e diversas outras entidades". Afirmou, ainda, que o Posto "atende ao desejo das empresas, trabalhadores e dos advogados que militam na Justiça do Trabalho".As atividades da manhã tiveram a cobertura jornalística das três emissoras de rádio da cidade: NW Pan FM, Sorriso FM e Sulbrasileira FM. A comitiva do TRT é formada, também, pelo Diretor-Geral de Coordenação Administrativa, Luiz Fernando Taborda Celestino, pelo Secretário da DGCA, Paulo Roberto Quines Guimarães, pela arquiteta do Serviço de Engenharia e Arquitetura, Débora Becker, e pelo jornalista da Assessoria de Comunicação Social, Flávio Wornicov Portela. Características gerais da cidadeO site oficial da prefeitura de Panambi informa que o município localiza-se no entroncamento das rodovias BR-285 e BR-158. Conhecida como Cidade das Máquinas, ostenta o título de 3º Pólo Metal-Mecânico do Estado, devido ao seu diversificado parque industrial – o qual se deve à presença de ferrarias, serrarias e oficinas artesanais, desde o início da colonização.Atualmente, possui mais de 36.000 habitantes.A língua alemã prevalece na zona rural e entre boa parte da população urbana. Na gastronomia, destacam-se diversos pratos originalmente germânicos, como: Käskuchen (Cuca de requeijão), Eisbein (Joelho de porco), Sauerkraut (Chucrute), Salzbretzel (Rosca de sal), Leberkäse (Pão de Carne), Streuselkuchen (Cuca de maçã), Apfelstrudel (Torta de maçã) Bienestich (Bolo de amendoim), entre outros quitutes, que podem ser saboreados nas padarias, confeitarias, cafés e restaurantes da cidade. A comunidade panambiense prima pela conservação do meio ambiente, valorização do folclore e das etnias. Os grupos de dança e os corais abrilhantam os eventos locais, caracterizando o amor à arte e às tradições trazidas pelos antepassados.Região Turística: YucumãPopulação: 36.360 (senso 2007)Eleitores: 27.253Altitude: 480 mClima: SubtropicalDistância de Porto Alegre: 380 kmVias de Acesso: BR 158, BR 285HistóricoO município de Panambi situa-se no planalto rio-grandense, região caracterizada pelos campos serranos. As terras que atualmente integram o município, outrora pertencentes à Cruz Alta, localizam-se entre cerros e vales de grande beleza, sendo banhadas pelos rios Palmeira, Fiúza e Caxambu. Seus limites são: Condor ao Norte, Santa Bárbara do Sul ao Leste e Sudoeste, Pejuçara ao Sul e Ijuí e Ajuricaba a Oeste e Noroeste.A povoação, de origem portuguesa, ocorreu a partir de 1820 e a colonização, de origem alemã, iniciou-se com a fundação da Colônia chamada "Neu-Württemberg". O Dr. Hermann Meyer, em expedição realizada ao Mato Grosso, tomou conhecimento da existência de terras férteis no Estado. Para promover os trabalhos de colonização manteve um administrador remunerado, Carlos Dhein, que lavrou a escritura da colônia para Dr. Meyer, em 31 de agosto de 1898. A colonização visava inicialmente imigrantes vindos de Württemberg, na Alemanha, mas também famílias vindas das antigas colônias da região de Estrela e Santa Cruz do Sul ocuparam seu espaço no local.De 1898 até 1938, permaneceu a denominação de Neu-Württemberg para a colônia como um todo. Com a demarcação da área urbana em 1901, recebeu a designação Elsenau, como uma homenagem à esposa de Meyer, Else. Em 1938, a colônia foi elevada à categoria de Vila. Ainda em 1938, mais uma alteração, feita pelo decreto Estadual nº. 7589 de 29 de novembro daquele ano, também pelo interventor Federal Cordeiro de Farias, estabelecendo o nome de Pindorama, que significa Terra das Palmeiras.

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Em 1944, houve mais uma alteração, passando a chamar-se Tabapirã, que significa “aldeia dos telhados vermelhos”, contudo, esse nome não chegou a ser usado oficialmente, tendo em vista que logo foi substituído por Panambi. Datado de 29 de dezembro de 1944, o Decreto-Lei nº.720 alterava o nome de Pindorama para Panambi, que, desde sua atribuição, significa Vale das Borboletas Azuis (quanto a este significado há divergências entre alguns intelectuais, o que requer pesquisas mais aprofundadas).Contando com uma estrutura sócio-econômica bem desenvolvida, em 1949 pleiteou-se a emancipação, após uma vasta campanha. Com vários conflitos e discordâncias, realizaram-se dois plebiscitos, no período de 1949 e 1954, sendo que, no dia 15 de dezembro de 1954, foi decretada a emancipação de Panambi, e marcada a data para a primeira eleição para Prefeito e para vereadores. Sua instalação oficial ocorreu em 28 de fevereiro de 1955.Origem e significado do nomeConforme pesquisas históricas acerca dos nomes que a cidade recebeu, consta que Panambi tem origem vocabular na língua tupi-guarani, significando borboleta. Contam os antigos que na época da escolha deste nome, muitas borboletas sobrevoavam esta terra de verdes vales cortado pelas águas cristalinas do Rio Fiúza, sendo que a espécie que mais se destacava era a borboleta azul. (Assessoria de Comunicação Social do TRT-RS, 25/08/2009) Voltar ao início Juiz do Trabalho participará de homenagem a Ovídio BaptistaO Juiz Ben-Hur Silveira Claus, Titular da Vara do Trabalho de Carazinho, participa hoje (26) do “Ciclo de Palestras em Homenagem ao Professor Ovídio Araújo Baptista da Silva”, recentemente falecido. O evento, organizado pela Escola Superior da Advocacia (ESA) da seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), ocorre no auditório da ESA (Rua Washington Luiz, 1.100, 8º andar), em Porto Alegre. A palestra do Juiz Ben-Hur será às 19h30min e abordará o tema "A função revisora dos Tribunais em recursos de natureza ordinária". (Assessoria de Comunicação Social do TRT-RS, 26/08/2009) Voltar ao início

TST

TST restringe condenação do Estado de Roraima por contratação por cooperativaA Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho aceitou recurso do Estado de Roraima contra funcionário contratado por meio da Cooperativa dos Profissionais Prestadores de Serviços de Roraima (Coopromede) que havia obtido, no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR), o reconhecimento de vínculo de emprego e direito a verbas rescisórias. A jurisprudência do TST (Súmula nº 363) é no sentido de que não é possível reconhecer a existência de vínculo na ausência de concurso público e que, nessa situação, o trabalhador tem direito apenas ao salário e aos depósitos do FGTS. O empregado trabalhou para o Estado por dez anos (de 1995 a 2004) como eletricista, por meio da cooperativa, e foi demitido em maio de 2004, sem receber direitos trabalhistas. A Justiça do Trabalho da 11ª Região havia entendido pela caracterização do vínculo de emprego diretamente com o Estado. O acórdão do TRT ressaltou a falta dos princípios do cooperativismo no modo como o eletricista foi contratado e, por conseqüência, reconheceu a responsabilidade do Estado pela relação jurídica trabalhista construída, condenando-o a proceder à anotação da carteira de trabalho e ao pagamento de FGTS, aviso prévio e férias do período. No recurso ao TST, o Estado argumentou que a condenação contrariou o artigo 37, inciso II e parágrafo 2º, da Constituição Federal (que tratam da obrigatoriedade do concurso) e a jurisprudência do TST. O relator do processo, ministro Fernando Eizo Ono, observou que, no caso, o TRT considerou nulo o contrato pela ausência de concurso, mas não se poderia ignorar, no caso, que o eletricista trabalhou para o Estado, por meio de cooperativa, por quase dez anos. “Dessa forma, não há como deixar a antever a existência de um verdadeiro contrato de trabalho entre as partes, levando-se em conta que o vínculo laboral é um contrato-realidade”, explicou. “E a realidade é que o empregado trabalhou pessoal e onerosamente sob a subordinação de um empregador – o Estado de Roraima. Se não foram cumpridas as regras legais, a responsabilidade cabe única e exclusivamente ao empregador, que deve ser responsabilizado pela sua omissão”, concluiu. Por unanimidade, a Turma restringiu a condenação ao pagamento das diferenças salariais em relação ao número de horas trabalhadas e à efetivação dos depósitos relativos ao FGTS de todo o período trabalhado. ( RR-4452/2004-052-11-00.1) (ACS/TST, 26/08/2009) Voltar ao início

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CSJT: novo modelo de gestão de TI enfatiza planejamento estratégicoO Conselho Superior da Justiça do Trabalho instituiu, por meio de ato do dia 20 de agosto, o Modelo de Gestão do Portfólio de Tecnologia da Informação e das Comunicações do CSJT (Portfólio de TIC-JT). Entre as principais inovações trazidas em relação ao modelo anterior, de 2008, está a aderência plena às recomendações do Tribunal de Contas da União em aspectos relacionados à implantação das melhores práticas de governança de Tecnologia da Informação, como planejamento estratégico, planejamento estratégico de TI e comitê gestor de TI. O novo modelo enfatiza a necessidade de se trabalhar com base em planejamento estratégico de tecnologia da informação, visto que, em face da elevada quantidade de demandas – sobretudo diante da acelerada informatização dos procedimentos na Justiça do Trabalho e da perspectiva de implantação do processo virtual -, torna-se imprescindível orientar e estabelecer prioridades para os projetos e investimentos de TI. Seguindo essa linha, as decisões sobre a aplicação de recursos devem ser tomadas em nível estratégico, por meio de comitê gestor representativo dos vários órgãos e entidades da Justiça do Trabalho. Por isso, o ato define as atribuições e a composição do Comitê Gestor de TI da JT, também conforme as orientações do TCU. Segundo o assessor-chefe de Tecnologia da Informação e das Comunicações do Conselho, Cláudio Fontes Feijó, a gestão de portfólio engloba não somente a gerência de novos projetos, mas também o gerenciamento e a melhoria contínua da infraestrutura instalada e dos sistemas e serviços já implantados, evitando que se tornem obsoletos e inadequados ao longo do tempo. O assessor informa ainda que a aprovação do novo modelo permitirá planejar melhor a estratégia de tecnologia da informação da Justiça do Trabalho, pois ele favorece a colaboração e o intercâmbio de experiências entre os diretores de informática dos Tribunais. O Modelo de Gestão do Portfólio de Tecnologia da Informação e das Comunicações do CSJT (Portfólio de TIC-JT) foi instituído por meio do Ato nº 133/2009-CSJT.GP.SE, assinado pelo presidente do CSJT e do Tribunal Superior do Trabalho. O modelo de gestão anterior estava previsto na Resolução n.º 48/2008. (ACS/TST, 26/08/2009) Voltar ao início

Oitava Turma não reconhece legitimidade do MPT em ação de danos moraisA Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho extinguiu, sem julgamento do mérito, ação de indenização proposta pelo Ministério Público do Trabalho em defesa de trabalhadora que sofreu acidente de trabalho. Ao julgar recurso de revista da Berneck Aglomerados S.A., a Turma acolheu preliminar de ilegitimidade do MPT para atuar como substituto processual no caso, em que a empregada, operadora de serra circular pendular, teve os dedos da mão direita amputados. A empresa havia sido condenada em primeira instância ao pagamento de R$ 150 mil por danos morais e pensão mensal vitalícia à trabalhadora. O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR), ao apreciar o recurso da empresa, reduziu a condenação para R$100 mil e a pensão para 70% da última remuneração recebida. No entanto, admitiu a legitimidade do MPT para atuar no caso, com base na sua atuação na defesa da segurança e saúde do trabalho. O MPT defendia que a empresa tinha culpa no acidente pela ausência de treinamento em questões de segurança inerentes à função e pelo não fornecimento de máquina com todos os equipamentos de segurança adequados. O Regional levou em consideração, para a redução do valor da condenação, que, após o acidente, a empresa procedeu a alterações na máquina para dar mais segurança no manuseio e efetuou intenso trabalho de conscientização dos funcionários com relação à segurança do trabalho. No TST, no entanto, o entendimento foi diverso. Segundo a ministra Maria Cristina Peduzzi, relatora do recurso de revista, o MPT propôs a ação para defender, indiretamente, interesses privados, para o que não teria autorização legal. Segundo a relatora, os direitos reivindicados não se enquadram como de interesse público, pois a lista de pedidos da inicial limita-se aos benefícios da justiça gratuita, pensão mensal vitalícia, indenização por danos morais, constituição de capital e honorários advocatícios. A ministra Cristina Peduzzi verificou que a questão restringe-se à responsabilidade civil da empresa em um episódio específico, em que houve apenas uma vítima. Em sua fundamentação, ela ressaltou que o Ministério Público “sequer buscou a implementação de medidas que evitem acidentes congêneres no futuro, o que poderia, em tese, conferir cunho transindividual aos direitos defendidos na ação”. ( RR-99518/2006-010-09-00.4) (ACS/TST, 26/08/2009) Voltar ao início

Terceira Turma admite equiparação salarial em cadeiaA Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, em processo relatado pelo ministro Alberto Bresciani, manteve decisão que concedeu a uma representante de cobrança equiparação

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salarial com colega que exercia a mesma função e que, por sua vez, havia obtido judicialmente equiparação com outra empregada. Bresciani reconheceu que a chamada equiparação salarial em cadeia “é tema novo e em ebulição na Justiça do Trabalho”, mas, em seu voto, ele confirmou o direito, afirmando que, se comprovados os pressupostos exigidos pela CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial anterior. O artigo 461 da CLT dispõe que, “sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado mesmo ao empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade”. O dispositivo explica que “trabalho de igual valor” será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a dois anos. No caso julgado pela Terceira Turma do TST, a moça foi contratada como “representante de cobrança júnior” pela empresa Brasilcenter Comunicações Ltda., com salário de R$ 385,00, e ao longo do contrato de trabalho desempenhou as mesmas funções que uma colega chamada Gisele. Ocorre que Gisele obteve judicialmente isonomia salarial com outra empregada chamada Anadéia. No recurso ao TST, a defesa da Brasilcenter Comunicações Ltda. (prestadora de serviços à Embratel) argumentou que não foi comprovado que a autora da ação exercia as mesmas funções que Anadéia, o que causou “efeito cascata” em relação à ação trabalhista ajuizada por Gisele. Mas, de acordo com o ministro Alberto Bresciani, no quadro fático delineado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) estão presentes os requisitos do artigo 461 da CLT em relação à pretensão de equiparação salarial entre a autora da presente ação e a paradigma indicada (Gisele), sendo irrelevante se houve demonstração de trabalho de igual valor ao executado por Anadéia. Em seu voto, o ministro relator afirma que “a presença dos requisitos para a equiparação salarial não autoriza o recurso à história funcional do modelo (para além daquelas condições) e, muito menos, a correção de eventual incúria da empresa no passado”. O TRT/MG consignou que o salário recebido pela autora da ação sempre foi menor do que o salário da colega, diferença que se acentuou com a superveniência da decisão judicial que elevou o salário de Gisele, a partir de equiparação com os proventos de Anadéia. O TRT/MG não viu qualquer impedimento legal no fato de o paradigma indicado pela autora da ação ter obtido isonomia com outro paradigma. O recurso da Brasilcenter não foi conhecido. (RR 653/2008-038-03-00.0) (ACS/TST, 26/08/2009) Voltar ao início

SDI-1 admite redução de adicional de periculosidade por acordoO acordo coletivo de trabalho tem poder de fixar percentual de periculosidade inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco. A decisão foi da Seção Especializada em Dissídio Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho e favorece a Brasil Telecom S.A., que ficou desobrigada do pagamento dos 30% determinados pela CLT a ex-empregado determinados pela Justiça do Trabalho da 9ª Região (PR). Na convenção coletiva de 2001/2002, o adicional foi reduzido dos 30% legais para 10,12% para a atividade desenvolvida pelo trabalhador – a de cabista/auxiliar de cabista, uma vez que o contato com cabos energizados era “habitual e intermitente”. Nos embargos à SDI-1, a empresa sustentou que não pretendia discutir o direito ao adicional, mas sim o percentual a ser observado. Defendeu que a redução era válida, por estar de acordo com a jurisprudência do TST (que permite a redução proporcionalmente ao tempo de exposição ao risco, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivas). O relator dos embargos na SDI-1, ministro Vieira de Melo Filho, observou que o caso contemplava as duas hipóteses exigidas para a redução no percentual de periculosidade: a negociação coletiva e o fato de o contato com o fator de risco ser “habitual, porém intermitente.” Para o ministro, não há justificativa para a anulação da cláusula coletiva mesmo quando pareça ser prejudicial ao trabalhador. “Não será inválida, em face do reconhecimento e até mesmo do incentivo conferido pela Constituição às negociações diretas entre empregados e empregadores, sendo certo ainda, não se tratar, na hipótese, de direito indisponível”, explicou. ( E-RR-14328/2002-004-09-00.1) (ACS/TST, 26/08/2009) Voltar ao início

Cláusula que prorroga acordo coletivo por mais de dois anos é inválidaA Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho concluiu que é inválida, no que ultrapassar dois anos, a cláusula de termo aditivo que prorroga a vigência de acordo coletivo por prazo indeterminado. Com esse entendimento, rejeitou (não conheceu) embargos da Nestlé Brasil Ltda. contra condenação ao pagamento de diferenças de horas extras a ex-empregada, seguindo por unanimidade o voto do relator, ministro Lelio Bentes Correa.

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O relator observou que o artigo 614, parágrafo 3º, da CLT limita a duração das convenções ou acordos coletivos a dois anos, e que essa norma não é incompatível com as garantias do texto constitucional sobre negociação coletiva. Além do mais, explicou o ministro, acordo por prazo ilimitado contraria a própria lei que o regulamenta. A Nestlé recorreu de revista ao TST depois que o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) considerou inválido o termo aditivo que prorrogara por prazo indeterminado o acordo coletivo (originário de 1989) de compensação de horas para empregados sujeitos ao regime de turnos ininterruptos de revezamento, e deferiu créditos de horas extras à ex-empregada da empresa. A Quarta Turma do TST manteve a condenação, com o entendimento de que a decisão regional estava de acordo com a Orientação Jurisprudencial nº 322 da SDI-1, que limita a dois anos a vigência para acordos e convenções coletivas. Agora, nos embargos à SDI-1, a Nestlé reafirmou que a exigência legal da definição do prazo de vigência do acordo (artigo 613, inciso II, da CLT) foi cumprida, e que a regra de limitar a vigência do pactuado em, no máximo, dois anos (artigo 614, parágrafo 3º, da CLT) não foi recepcionada pela Constituição. Disse ainda que a Quarta Turma desrespeitara, entre outros artigos, o 896 da CLT (que estabelece em quais situações o recurso de revista deve ser admitido no TST) e o 7º, inciso XXVI, da Constituição (que reconhece a validade das convenções e acordos coletivos de trabalho). No entanto, segundo o relator, o texto constitucional apenas traz diretrizes gerais sobre acordos e convenções coletivas, e não anula a regra que limita o prazo de vigência estabelecido na CLT. Ou seja, a orientação genérica da Constituição sobre Direito Coletivo do Trabalho é perfeitamente conciliável com a eficácia das normas celetistas sobre a elaboração dos instrumentos coletivos. ( E-ED-RR – 3375/1999-046-15-00.0) (ACS/TST, 26/08/2009) Voltar ao início

Tribunais Superiores

Prisão civil decretada contra sócio da cervejaria Malta é suspensa pela 1ª TurmaA Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu Habeas Corpus (HC 99203) para determinar a suspensão da prisão civil decretada contra o empresário Fernando Machado Schincariol, sócio da Cervejaria Malta, por conta de uma reclamação trabalhista. A decisão foi unânime. Fernando Schincariol foi nomeado depositário de um caminhão Volkswagen 96/97 – avaliado em R$ 38 mil – penhorado nos autos de reclamação trabalhista em curso na 2ª Vara do Trabalho de Assis (SP). O bem foi arrematado em leilão, sem a realização de inspeção prévia, por R$ 21 mil. Quando foi tomar posse, o arrematante informou ao juiz que o caminhão estaria em pior estado do que aquele descrito pelo edital, “inclusive com o motor fundido”.O HC 99203 questionava ato do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e pretendia evitar que o empresário fosse preso por estar em situação de infiel depositário judicial.Segundo o relator da matéria, ministro Carlos Ayres Britto, o Plenário do STF firmou o entendimento de que só é possível a prisão civil “do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia (inciso LXVII, artigo 5º, CF)”.Conforme ele, o Pacto de San José da Costa Rica proíbe a prisão civil por dívida e prevalece como norma supralegal, isto é, norma intermediária entre a Constituição e as normas legais. “Essa hierarquia intermediária de norma supralegal nos autoriza a afastar a regra ordinária interna que possibilita a prisão por dívida”, afirmou o ministro. (STF, 25/08/2009) Voltar ao início

Mantida decisão que determinou julgamento de juiz aposentado na primeira instânciaA Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta terça-feira (25) decisão do ministro Cezar Peluso que arquivou pedido do juiz aposentado do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) E.N.S., que pretendia ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não pela Justiça de primeiro grau.E.N.S. é acusado de envolvimento em suposto esquema de venda de habeas corpus e afirma que sua prerrogativa de foro perante o STJ está assegurada na Constituição Federal, que confere vitaliciedade a magistrados.Ao confirmar sua decisão pelo arquivamento do habeas, tomada em junho deste ano, o ministro Peluso afirmou que o juiz aposentado “está invocando a necessidade de a Corte conceder habeas corpus de ofício em matéria em que a Corte não tem competência”.

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Segundo Peluso, E.N.S. insiste numa tese que não foi analisada pelo STJ, ou seja, não foi prequestionada. Ao decidir que o processo do juiz deveria ser remetido para a primeira instância, o STJ aplicou decisão do Supremo que declarou a inconstitucionalidade dos parágrafos 1º e 2º do artigo 84 do Código de Processo Penal (CPP). Esses dispositivos asseguravam a prerrogativa de foro para ex-autoridades.Na decisão de junho de 2009, Peluso informa que também por falta de prequestionamento ele arquivou outro processo do juiz aposentado, um Recurso Extraordinário (RE 591604) interposto antes do habeas corpus. O prequestionamento é um requisito para se analisar recursos extraordinários.“Noutras palavras, não pode descobrir-se ilegalidade em ato decisório inexistente!”, afirmou Peluso em junho de 2009.A decisão da Turma foi tomada no julgamento do agravo regimental interposto contra a decisão do ministro Peluso no Habeas Corpus (HC) 99212. (STF, 25/08/2009) Voltar ao início

Recurso de sindicato de profissionais da educação é negado pela Segunda TurmaA liberdade sindical é um direito garantido pela Constituição Federal (CF), mas não é irrestrito, podendo ser regulado por lei estadual. Esse foi o entendimento unânime da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar o recurso impetrado pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – Sindicato dos Trabalhadores em Educação (CPERS/Sindicato). O objetivo do sindicato era declarar a ilegalidade da Ordem de Serviço nº 3 de 2008 (OS 3) da Secretaria de Estado da Educação. A ordem de serviço regula a participação de professores e profissionais sindicalizados em atividades promovidas por seus respectivos sindicatos. Entre outras medidas, a ordem determinou que o afastamento para eventos educacionais ou sindicais deveria ser autorizado pela Secretaria de Educação ou pelo governador do estado. Também estabeleceu as situações em que se poderiam dispensar os professores e como seria feito o registro de paralisações. O CPERS/Sindicato impetrou mandado de segurança contra a medida, alegando que a regulação violaria a liberdade e a autonomia sindicais O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou o pedido, considerando não haver ilegalidade na ordem. Para o tribunal, não há restrição aos direitos sindicais apenas. O sindicato recorreu, então, ao STJ alegando ofensa aos artigos 5º, inciso XVII, 8º, inciso I, e 37, inciso VI da CF, pelo artigo 27, inciso I a III da Constituição do Rio Grande do Sul e o artigo 64, XVI, da Lei Complementar 10.098, de 1994. Os dispositivos constitucionais e os demais tratam da liberdade e regulamentação do direito à sindicalização. O relator Herman Benjamin considerou que o julgado do TJRS está adequado e voltado para o interesse dos alunos. Acrescentou ainda que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional exige o cumprimento integral do ano letivo. O ministro Benjamin apontou ainda que a ordem de serviço tem, entre seus objetivos, definir critérios claros para o afastamento dos professores e assegurar o interesse público e o dos alunos. Para o magistrado, não há direito absoluto ou irrestrito. “O importante é garantir que o núcleo de cada um dos direitos não seja atingido, restringindo-se ao mínimo possível sua incidência”, esclareceu. O ministro Herman Benjamin acrescentou que, segundo a ordem de serviço, apenas eventos não sindicais ou classistas, como educacionais ou culturais, teriam alguma restrição quanto ao percentual de participação. As atividades essenciais para a manutenção dos sindicatos ou órgãos classistas, como assembléias e votações, não foram restringidas quanto ao percentual máximo de autorizações. Com essas considerações, o ministro negou provimento ao pedido. (STF, 26/08/2009) Voltar ao início

Tribunais Regionais do Trabalho

Decisão acerca de uso de fac-símile para protocolo de petiçõesInstada por pedido de providências apresentado pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) contra decisão do TRT-SP que deixou de disponibilizar aparelhos de fac-símile, para o recebimento de petições, a Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho, do TST, entendeu que a “manutenção de equipamentos para a recepção de fac-símiles constitui faculdade imposta pela Lei 9.800/1999 e, portanto, a observância dessa faculdade, ou não, situa-se no poder discricionário de oportunidade e conveniência do TRT” (veja a íntegra da decisão ao final da notícia).

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O TRT-SP, através de seu Presidente, Desembargador Decio Sebastião Daidone, havia esclarecido nos autos que o art. 5º da Lei nº 9.800/1999 apenas faculta, mas não obriga os órgãos do Judiciário a disporem de equipamentos para recepção de transmissão de petições via fac-símile, sistema esse que não dispensa a juntada do original. Esse sistema, segundo afirma, importa em desperdício de papel e exige o duplo processamento do mesmo expediente, onerando a administração pública. No entanto, o TRT-SP informou ao TST que já vem oferecendo aos advogados os seguintes Sistemas de Protocolização de Documentos Eletrônicos: Sisdoc, Pet e E-doc, que permitem o envio de quaisquer petições e documentos, sendo dispensada a apresentação posterior de originais e fotocópias autenticadas.Além dos sistemas mencionados acima, o TRT-SP também coloca à disposição vários postos de Protocolo, com atendimento das 11h30 às 18h, e possui convênio com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), que atualmente permite a remessa de petições judiciais via Sedex, sem a utilização de envelope específico, como era anteriormente exigido, bastando apenas o fornecimento do nome e endereço da unidade destinatária.O Tribunal também informou nos autos que coloca à disposição, exclusivamente para usuários motorizados, o Protocolo Expresso (drive-through), pertencente ao Sistema de Protocolo Integrado, para recebimento de petições judiciais, com atendimento no horário das 11h30 às 18h, de 2ª a 6ª feira, em guichê especial, situado na garagem do 1º subsolo do Ed. Sede (Consolação).Por fim, o TRT da 2ª Região registrou que os protocolos do Tribunal estão instruídos a receber "cópia de fac-símile" na eventual hipótese de advogado do interior que envie expediente por intermédio de escritório localizado na Capital, exigindo, no entanto, o envio posterior dos originais.O pedido de providências foi julgado improcedente por decisão do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Ministro Carlos Alberto Reis de Paula. (TRT2, 25/08/2009) Voltar ao início

Copasa não pode dispensar empregado sem justa causa em período eleitoralCom base no artigo 73, inciso V, da Lei 9.504/97, o qual proíbe a dispensa sem justa causa de servidor nos três meses que antecedem as eleições até a posse dos eleitos, a 8ª Turma do TRT-MG concluiu que um empregado público da Copasa, dispensado nessas circunstâncias, faz jus à indenização substitutiva correspondente ao período da estabilidade eleitoral provisória. Em defesa, a recorrente alegou que não estava obrigada a cumprir a norma no período das eleições municipais, sustentando que a proibição de dispensa imotivada durante o período eleitoral não se aplica indistintamente em relação a qualquer eleição, estando limitada à esfera da circunscrição do pleito, definida no artigo 86, inciso V, do Código Eleitoral. Esse dispositivo legal estabelece que: “Nas eleições presidenciais, a circunscrição será o País; nas eleições federais e estaduais, o Estado; e nas municipais, o respectivo município”. Entretanto, no entender da desembargadora Denise Alves Horta, mesmo que a recorrente seja uma sociedade de economia mista criada por lei estadual e organizada pelo Estado, não se desobriga do cumprimento da norma também no período de eleições municipais, pois suas atividades são exercidas por meio de contratos de concessão ou de convênios com os Municípios, com atuação na área geográfica onde são realizadas as eleições. A relatora salientou ainda que a referida estabilidade eleitoral visa a garantir o livre exercício do voto, a liberdade na manifestação do pensamento e a efetividade da democracia, evitando que o emprego público seja utilizado como objeto de pressão e de barganha em favor de determinado segmento político. Por esses fundamentos, a Turma negou provimento ao recurso da sociedade de economia mista, determinando o pagamento de indenização substitutiva ao ex-empregado, correspondente aos salários desde a dispensa até a data da posse dos eleitos. (RO nº 01298-2008-021-03-00-5) (TRT3, 26/08/2009) Voltar ao início

Município terá que indenizar trabalhador mantido ocioso embaixo de jabuticabeiraUm empregado municipal do interior de Minas, que foi afastado de suas atividades e obrigado a ficar assentado embaixo de um pé de jabuticaba como medida punitiva, teve reconhecido pela Justiça do Trabalho de Minas Gerais o direito a receber indenização por dano moral. Ao julgar o recurso interposto pelo Município, a 10a Turma do TRT-MG manteve a sentença, por concluir que a utilização do método “geladeira”, ou seja, ociosidade forçada, fere a dignidade do trabalhador. O reclamante relatou que foi proibido pelo prefeito de manter contato com o candidato político adversário e, por se recusar a atendê-lo, foi afastado de suas funções, passando a cumprir o

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horário sem trabalhar, até ser dispensado. As testemunhas ouvidas, incluindo a que foi indicada pelo reclamado, confirmaram que o autor foi mantido sem trabalho embaixo do pé de jabuticaba. O preposto também reconheceu que o reclamante ficou sem ter o que fazer no período que antecedeu à sua dispensa. Para a desembargadora Deoclécia Amorelli Dias, o ato praticado pelo empregador foi abusivo e prejudicou não só o reclamante, mas toda a população da cidade, que arcou com o salário de um trabalhador que não prestava serviço por ordem do próprio prefeito. Se havia motivo, o trabalhador deveria ter sido dispensado, suspenso ou advertido, mas não ser submetido a essa situação humilhante. “Pelo fato do empregador deter o poder diretivo na organização do trabalho, não está autorizado a praticar atos que possam constranger o empregado. Pelo contrário, seu procedimento deve pautar sempre por medidas legítimas em respeito, sobretudo, à dignidade humana” - ressaltou. No entender da relatora, a conduta do empregador ao manter o empregado, por meses, sem qualquer trabalho, embaixo de uma árvore, feriu-lhe a honra, a dignidade e a boa fama, principalmente porque ele ficava à vista dos demais colegas. Tendo sido comprovados a conduta ilícita do reclamado, o dano causado ao reclamante e o nexo entre um e outro, a indenização por danos morais foi mantida. (RO nº 00766-2008-094-03-00-4) (TRT3, 26/08/2009) Voltar ao início

TRT8 lança SeloJá está na CN, no link “TRT8 em Flash” as fotos da cerimônia de lançamento do Selo Memória “Fez História!”.O evento aconteceu na manhã do dia 21 de agosto, junto ao Seminário "Preservar a memória também é uma questão de Justiça".Participaram do evento diversos magistrados de todo o Brasil. O Seminário trouxe à Belém a juíza trabalhista do Rio Grande do Sul Magda Biavaschi, presidente do Fórum Nacional pela Memória na Justiça do Trabalho, para abordar o tema “Processos Judiciais como fonte de pesquisa”.A parceria do Tribunal com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, personalizou o “Selo Memória do TRT8 – Fez História”. A gerente regional de vendas dos Correios, Diane Ferreira da Mata, entregou a réplica do selo comemorativo aos desembargadores Luís Ribeiro, Sulamir Monassa de Almeida, a desembargadora aposentada Lygia Simão Oliveira e a juíza Magda Bavashi. Durante um mês, o selo e carimbo alusivos ao TRT serão usados pela agência filatélica dos correios em todas as correspondências postadas naquela unidade, depois deste período, ambos serão encaminhados ao museu dos correios, em Brasília.Durante o evento, também foi exibida a versão adesiva do selo, que será usada pela JT8 para identificar processos com alto valor histórico e que deverão ser guardados para manutenção da memória da Justiça do Trabalho e 8ª Região.Na oportunidade, o desembargador Luís José Ribeiro lançou a candidatura do TRT8 para sediar o IV Encontro Nacional da Memória da Justiça do Trabalho, que será realizado no próximo ano. (TRT8, 25/08/2009) Voltar ao início Primeira Vara Digital do Trabalho do Paraná é inaugurada em CuritibaFoi inaugurada nesta segunda-feira, 24, a 21ª Vara do Trabalho de Curitiba – a primeira vara digital da Justiça do Trabalho do Paraná. A solenidade contou com a presença de magistrados, advogados, procuradores do Trabalho e servidores, em uma cerimônia que lembrou a importância histórica do ato, por dar início a uma nova era na Justiça. “Assim como um dia a máquina de escrever deu lugar ao computador pessoal; a fotocópia cedeu espaço ao scanner; a publicação em Diário Oficial impresso quedou-se ao Diário Eletrônico; e o manuseio do caderno processual rendeu-se à consulta pela internet, será a vez do papel curvar-se à digitalização. Entrega jurisdicional célere; economia para o Poder Público, partes e advogados; preservação do meio ambiente: eis a tríade que resume este ato de instalação”, afirmou a presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, desembargadora Rosalie Michaele Bacila Batista.A 21ª VT de Curitiba funcionará como laboratório para instalação de outras duas varas digitais, também em Curitiba, em 30 de setembro. “O processo digital começa a ser implantado nas novas varas do trabalho, que já iniciam suas atividades sem papel, mas a proposta é, aos poucos, estender o sistema a todas as Varas da Capital e também do Estado”, informou o coordenador do projeto de implantação das varas digitais, juiz Bráulio Gabriel Gusmão. Ele acrescenta que o processo eletrônico na Justiça do Trabalho do Paraná também objetiva o cumprimento da meta 10 do Conselho Nacional de Justiça.Os processos serão encaminhados para a 21ª Vara do Trabalho de Curitiba por meio do Serviço de Distribuição da Capital. Para trabalhar com os processos que tramitarem na vara digital, será

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necessário o uso da certificação digital, que pode ser adquirida junto a um órgão emissor do certificado. Quem não tiver a assinatura eletrônica, continuará tendo acesso à vara, porém sem as vantagens que o sistema proporciona, como peticionamento 24 horas, consulta ao processo via internet, sem necessidade de locomoção, além da possibilidade de colaborar para agilização dos trâmites processuais na Justiça do Trabalho. (TRT9, 25/08/2009) Voltar ao início

E-transporte será lançado no TRT da 11ª região em 1º de setembroA partir de 1º de setembro o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região terá em funcionamento um novo serviço. Trata-se do e-transporte, que vai permitir o gerenciamento tecnológico dos pedidos de deslocamento de pessoal e cargas no âmbito deste Regional, bem como o controle de combustível e a manutenção dos veículos da frota, que serão feitos por um novo programa que está em fase de implantação. O novo programa será disponibilizado no novo Portal do TRT da 11ª Região que será lançado ainda esta semana, com muitos outros novos serviços à disposição da sociedade, de forma a tornar mais ágil e transparente as ações do Regional. (TRT11, 25/08/2009) Voltar ao início Tribunal do Trabalho realiza primeira correição eletrônica à distânciaO Tribunal Regional do Trabalho realizou a primeira Correição Eletrônica à distância. A 8ª Vara do Trabalho de João Pessoa foi a primeira unidade judiciária a experimentar a inovação. Do próprio gabinete de trabalho, na sede do TRT, o presidente e corregedor, desembargador Edvaldo de Andrade e a equipe da Corregedoria-Geral, examinaram os processos e apresentaram, on line, todas as observações em relação à tramitação. O procedimento só é possível porque as nove Varas do Trabalho de João Pessoa são 100% eletrônicas. A partir desta realidade, a Secretaria de Tecnologia da Informação do Regional criou um programa que permite que os processos a serem correicionados, sejam gerados eletronicamente. Como a Correição foi à distância, o presidente foi à VT, apenas para conversar com os magistrados e servidores, receber advogados e fazer a leitura da Ata. No mês passado o TRT já havia realizado a primeira correição em uma Vara Eletrônica, na 4ª VT, só que na própria unidade.AgilidadeSegundo o desembargador Edvaldo de Andrade, “a medida proporcionou maior celeridade nos serviços da Corregedoria”.Na oportunidade, foi constatado que a Vara se encontra em ótimas condições, verificando-se o decréscimo dos prazos médios em relação aos obtidos na última correição. O prazo da primeira audiência caiu de 14 para 11 dias no procedimento sumaríssimo, e de 19 para 15 dias, no ordinário.O presidente congratulou os juízes e servidores, enaltecendo o clima de paz e harmonia existente na Vara. “É com satisfação que vejo o esforço desprendido no sentido de minimizar os prazos processuais, e o excelente nível da prestação jurisdicional. Examinar os processos na própria Corregedoria, sem a necessidade de deslocamento da equipe correicional é um avanço proporcionado pela prática de digitalização dos processos, que representa um caminho sem volta”, disse. Perfeita harmoniaNa Correição, o juiz Rômulo Tinoco, Titular da 8ª Vara do Trabalho disse que a unidade vive um clima de perfeita harmonia e isso é importante para a celeridade dos trabalhos. “São nas conversas entre magistrados e servidores, ouvindo idéias e acatando sugestões, que vamos aprimorar os serviços prestados à sociedade”, disse o magistrado.“O presidente Edvaldo de Andrade, além de sua preocupação com a celeridade processual, tem demonstrado preocupação com a saúde dos servidores e as conseqüências da era eletrônica. Essa preocupação é fundamental para esse crescimento”, acrescentou o juiz Adriano Mesquita. O diretor de secretaria da 8ª VT é Arinaldo Alves de Sousa. (TRT13, 26/08/2009) Voltar ao início

Acordo garante pagamento do maior precatório trabalhista municipalUma audiência de conciliação presidida pela juíza Mirella D’arc de Melo Cahú Arcoverde de Souza com participação do diretor de Secretaria Flávio Félix do Nascimento garantiu o pagamento do maior precatório devido por um município paraibano. Resultado de uma multa aplicada pelo Ministério Público do Trabalho, entre outros motivos, pelo não pagamento ao funcionalismo municipal do salário mínimo, a dívida, atualizada, é de R$ 9,5 milhões (R$ 9.518.012,68).

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Pelo acordo, a dívida será transformada em benfeitorias para a cidade, com a construção de um posto de saúde, uma escola e a compra de uma ambulância de médio porte para a população. Segundo a juíza Mirela Cahú, as partes decidiram realizar a conciliação e o posto de saúde e a escola serão construídos em um assentamento de trabalhadores conhecido como Tiradentes, na fazenda Gendiroba, área desapropriada e fornecida às famílias sob atuação do Incra no município.Na sessão, o prefeito de Mari, Antônio Gomes da Silva assumiu a responsabilidade das obras, e destacou que as mesmas não fazem parte das leis orçamentárias vigentes, tratando-se de obras efetivamente novas, surgidas a partir das discussões em busca de solução para saldar o débito. As obras serão iniciadas em 2010 e a ambulância adquerida em 2012.A juíza Mirella Cahú afirmou que o não cumprimento dos termos do acordo implicará no retorno da execução pelo valor histórico existente até a data em que foi feito o acordo.Uiraúna também concilia e pagará R$ 3,4 milhões de dívidas trabalhistasEm outra audiência pública ocorrida na Vara do Trabalho de Sousa e presidida pelo juiz Marcelo Rodrigo Carniato, foi realizada a conciliação de precatório pertencente ao município de Uiraúna no valor de R$ 3.471.243,48. O acordo foi feito no processo de número 00475.1999.012.13.00-9. A audiência de conciliação foi realizada na presença da procuradora Maria Edlene Lins Felizardo, representante do Ministério Público do Trabalho e parte no processo.De acordo com o juiz Marcelo Carniato, ficou acordado que o município vai comprar dois ônibus novos, para serem utilizados no transporte escolar. “A Prefeitura de Uiraúna se comprometeu em adquirir os veículos dentro de um prazo de quatro anos e com recursos próprios”, disse, lembrando que, o não cumprimento do acordo resulta na aplicação de multa de 50% sobre o valor total da execução.A decisão condena a prefeitura a pagar, pelo menos, um salário mínimo a seus servidores. “O município cumpriu a obrigação principal tardiamente o que resultou na imposição de uma multa pelo descumprimento da decisão judicial. A relutância do município em pagar a referida multa fez com que ela atingisse o valor de R$ 3,4 milhões”, disse o magistrado.Para o magistrado, o acordo foi interessante, já que vai beneficiar a própria população de Uiraúna. O objeto da conciliação levou em consideração a realidade financeira e orçamentária do município, o que foi muito bem compreendido pelo Ministério Público do Trabalho. “O objetivo principal do processo foi alcançado, no caso, a observância da exigência constitucional do salário mínimo, enquanto patamar salarial básico para a remuneração de qualquer empregado”, revelou o juiz.Acordos solidificam cultura da conciliaçãoDe janeiro até este mês de agosto, já foram conciliados 600 processos de precatórios trabalhistas, de acordo com informações de Fred Pedrosa, diretor do Seap – Serviço de Expedição e Acompanhamento de Precatórios. Na edição de maio do Projeto Conciliar, foram negociados quase R$ 5 milhões (4.983.475,68). Considerando as negociações em Mari e Uiraúna, estão garantidos, somente nos primeiros oito meses deste ano, o pagamento de R$ 18 milhões de precatórios trabalhistas. À este valor pode ser acrescentado ainda a negociação feita pelo município de Bayeux, no valor de R$ 300 mil. O município de João Pessoa e a direção da Emlur, a Empresa de Limpeza Urbana de João Pessoa, já pediram agendamento para audiência, marcada para o próximo dia 27, na busca pela negociação de uma dívida total de cerca de R$ 180 mil.“Estamos percebendo que os gestores públicos estão buscando a quitação das dívidas trabalhistas. É uma demonstração inequívoca da responsabilidade desses administradores e de que a cultura da conciliação está solidificada na Paraíba e tudo isto graças ao Projeto Conciliar”, disse o presidente do TRT, desembargador Edvaldo de Andrade. (TRT13, 25/08/2009) Voltar ao início

Acordo garante volta de radialista ao empregoUma ação trabalhista que já se arrastava há cinco anos no TRT de Goiás terminou em acordobeneficiando um locutor da Rádio K do Brasil. O reclamante recebeu a quantia de R$ 15 mil e teve o emprego de volta, na função de locutor/entrevistador, garantida a estabilidade por doze meses.Pelo acordo, homologado pelo juízo da 4ª Vara do Trabalho de Goiânia, o radialista ainda teráhorários na grade de programação da emissora e poderá comercializar anúncios, como prestador de serviço autônomo.O processo estava em grau de recurso no TST e tanto a sentença quanto o acórdão do 2º grauhaviam reconhecido o vínculo de emprego com a emissora. (Processo nº 269/2004 da 4ªVT) (TRT18, 25/08/2009) Voltar ao início

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Justiça do Trabalho vai até a escola públicaDurante esta semana, professores de sete escolas públicas se encontram com juízes do trabalho dando prosseguimento ao programa Educação para o Estudante Trabalhador. O juiz Helvan Prego, presidente daAmatra (Associação dos Magistrados do Trabalho), e o juiz Édison Vaccari estiveram nesta terça-feira (25/08) no Lyceu de Goiânia, onde cerca de 30 professores puderam tirar dúvidas sobre o conteúdo das cartilhas, criadas para divulgar noções de ética, cidadania e direitos dos trabalhadores, além de esclarecer sobre o funcionamento da Justiça do Trabalho.Os educadores aproveitaram para trocar ideias a respeito das atividades que serão posteriormente desenvolvidas em sala de aula com os alunos. Cada professor irá trabalhar as informações contidas nas cartilhas de acordo com a sua disciplina. O de matemática, por exemplo, poderá aplicar os conhecimentos estudados no cálculo de verbas trabalhistas. Já o professor de História terá ao seu alcance um vasto período de pesquisa, levando em conta as relações entre o homem e o trabalho.A diretora do Lyceu de Goiânia, professora Sílvia de Faria, elogiou o trabalho dos juízes envolvidos no programa e salientou a importância da parceria entre aAmatra e a Secretaria Estadual de Educação. “São ações que possibilitam ao aluno discutir temas que ele não tem no currículo e que são de grande interesse aos jovens”, ressalta.Transformação socialPara o juiz Édison Vaccari, coordenador do programa em Goiás, a participação dos magistrados em atividades sociais contribui para a multiplicação do conhecimento na comunidade. “O que buscamos é a transformação social”, afirma. Na segunda-feira (24/08), Vaccari esteve no Centro Educacional José Lobo, no setor Rodoviário, onde a presença dos professores também foi marcante. Ele respondeu a várias perguntas sobre os direitos do trabalhador e a atuação do TRT.Até o final da semana, ainda serão visitadas outras cinco escolas. Com as cartilhas na mão, professores e alunos terão ainda novo encontro com juízes do trabalho, que retornam às escolas para uma reunião voltada agora aos estudantes. A proposta é que seja realizado um evento de encerramento do programa em novembro com apresentações artísticas sobre os temas trabalhados. (TRT18, 25/08/2009) Voltar ao início

Dissídio dos trabalhadores em transporte coletivo será julgado nesta quarta pelo Tribunal PlenoO Pleno do Tribunal Regional do Trabalho do Piauí (TRT/PI) vai julgar nesta quarta-feira (26), a partir das 8 horas, o dissídio coletivo dos trabalhadores em transporte coletivo de Teresina. Os desembargadores federais do trabalho vão analisar as clausulas do dissídio coletivo econômico propostas pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) contra o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro).Entre elas estão o reajuste do salário, do ticket alimentação e do plano de saúde, pontos centrais da divergência e que motivaram a greve dos motoristas e cobradores de ônibus. O Setut requer que seja determinado o reajuste salarial linear para os funcionários a partir do aumento do INPC (Índice Nacional do Preço ao Consumidor) de abril, que ficou em 5,83%.O Sintetro apresentou uma reivindicação inicial de aumento nos salários de 18%, reajuste nos tickets de 52% para motoristas, 118% para cobradores e 154% para fiscais.Entenda o casoNo final do mês de abril foi iniciado o processo de negociação coletiva sobre o reajuste dos trabalhadores em transporte coletivo de Teresina, intermediado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, mas não houve acordo até a última tentativa de negociação ocorrida no dia 11 de maio.No dia 18 de maio a categoria iniciou uma greve e no dia 21 o TRT/PI realizou uma audiência para tentativa de conciliação. O impasse continuou e o desembargador Francisco Meton Marques de Lima, mediador do processo, acolheu a proposta do Ministério Público do Trabalho e determinou a suspensão imediata da greve e concedeu o reajuste salarial provisório de 8,05% para todos os que não foram beneficiados com o aumento do salário mínimo, e mais aumento de R$ 10,00 no ticket alimentação de motoristas, cobradores, despachantes e fiscais e de R$ 20,00 para quem recebe apenas o salário mínimo, até o julgamento do dissídio.A greve foi suspensa, mas o Setut recorreu junto ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), que revogou a decisão liminar da Justiça do Trabalho do Piauí. (TRT22, 25/08/2009) Voltar ao início

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Funcionária de empresa era chamada de ‘negrona’ e será indenizadaA 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina reformou parte da sentença de primeira instância que havia negado o pedido de funcionária de empresa de indenização por danos morais decorrente de racismo – ato discriminatório racial. Os juízes de segunda instância condenaram a ré ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 5 mil.Na inicial, a autora afirmou que foi discriminada pelo gerente da empresa em razão de sua cor de pele. A ré negou as declarações, dizendo que a referida funcionária a auxiliou por diversas vezes em momentos de dificuldades. As testemunhas da empregada relataram que o gerente da empresa a chamava de negrona, inclusive na frente de clientes e funcionários. Já as da ré informaram que nunca presenciaram ato discriminatório e que ele a ajudava, tendo realizado uma “vaquinha” para destinar dinheiro a autora.No entendimento da juíza Miriam Maria D’Agostini, da 3ª Vara do Trabalho de São José, as provas testemunhais não comprovaram o dano moral.A autora recorreu da sentença ao TRT, alegando que ficou comprovado que era chamada de negrona. Na contestação, a ré disse que, além do preposto ter ajudado a autora, ele era casado com uma mulher bem mais morena do que ela.Analisando a matéria, o juiz Alexandre Luiz Ramos não aceitou os argumentos da ré. “A forma civilizada de referir-se às pessoas, independentemente do sexo, raça, altura, religião, etc, é pelo nome civil, sendo discriminatório qualquer tratamento que evidencia características próprias da pessoa em detrimento das demais, como chamar de negro, gordo, baixinho”, relatou. (IOB Jurídico, 25/08/2009) Voltar ao início

Estagiário não pode ser efetivado em sociedade de economia mistaÉ impossível o reconhecimento do vínculo de emprego de estagiário com empresa de economia mista, mesmo quando o trabalho do estudante, sinalizando fraude, é utilizado somente para a substituição de mão-de-obra efetiva. Assim decidiu por unanimidade a 2ª Câmara do TRT da 15ª Região, ao julgar recurso de banco cujo acionista majoritário é a União. O recorrente visava reformar sentença da Vara do Trabalho de Bragança Paulista, mas o colegiado rejeitou a pretensão, com fundamento na exigência constitucional de concurso público também para ingresso na administração pública indireta. Analisando os autos, a relatora do recurso no Tribunal, desembargadora Helena Rosa Mônaco da Silva Lins Coelho, observou que o termo de compromisso de estágio já demonstrava a ausência de requisitos formais. No carimbo aposto pela entidade educacional à qual o estudante era vinculado, especificou a magistrada, constou o termo “Estágio voluntário sem a supervisão da Instituição de Ensino”. A relatora reforçou que a prova oral colhida na primeira instância demonstrou que o autor desenvolvia atividades essenciais à entidade bancária, típicas de seus funcionários e de forma subordinada à gerência. Uma das testemunhas ouvidas confirmou a existência da subordinação e o desempenho de tarefas como a preparação de títulos, entrega e retirada desse material em cartório, transporte de valores e instalação de programa informatizado do banco, de gerenciamento financeiro, nas empresas. Outra testemunha ratificou essa versão, acrescentando que o estagiário redigia ofícios, tirava cópias e esclarecia dúvidas sobre o sistema de informática, sendo que qualquer funcionário da agência poderia solicitar-lhe serviços. “Patente, assim, a irregularidade material do contrato de estágio celebrado, o qual não guardava equivalência com os programas escolares e não possibilitava a real complementação do ensino, mas tão-somente objetivava substituir mão-de-obra efetiva”, concluiu a magistrada. A relatora destacou que o reclamado não comprovou a existência de planejamento, acompanhamento, supervisão e avaliação do estágio pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), pela universidade ou pelo próprio banco, nem que as atividades realizadas pelo autor fossem limitadas à complementação do ensino superior. Para Helena Rosa, “em que pese a evidente fraude na pactuação havida, não há como reconhecer o vínculo de emprego diretamente com o recorrente, pois o autor não se submeteu a regular concurso público, nos moldes exigidos pelo artigo 37, inciso II, da Constituição da República”. Ali consta que “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”. A magistrada ressaltou que o fato de o réu “ser uma sociedade de economia mista não o desobriga da exigência constitucional da prévia aprovação em concurso público, haja vista se tratar de pessoa jurídica de direito público da administração indireta.” A magistrada manteve, no entanto, a condenação do banco quanto aos depósitos do FGTS e diferenças salariais, com base

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na Súmula 363 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). (Processo 387-2008-038-15-00-0 RO) (IOB Jurídico, 25/08/2009) Voltar ao início Outros Tribunais

TJCE - Justiça assegura salário mínimo à servidora da Prefeitura de IndependênciaPor unanimidade, a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) confirmou a sentença que assegurou à Maria Iderlene Cavalcanti Macêdo o recebimento de um salário mínimo mensal pelos serviços prestado ao município de Independência, localizado a 310 Km de Fortaleza.A decisão colegiada foi proferida na segunda-feira (24/08) e teve como relator do processo o Desembargador Raul Araújo Filho. “Caberia ao município ter demonstrado que a servidora desempenha carga horária de trabalho inferior a quarenta horas semanais. Não o tendo feito, deve ser julgado procedente o pleito da autora”, disse o relator em seu voto.Verifica-se nos autos que a referida servidora foi aprovada em concurso público para o cargo de Auxiliar Administrativo. Ela tomou posse no cargo em 1º de fevereiro de 2002. Embora trabalhasse 40 horas semanais, não recebia o valor equivalente ao salário mínimo nacional. Por exemplo, em julho de 2007, quando o salário mínimo era de R$ 380,00, a servidora ganhava R$ 280,74.Maria Iderlene ajuizou ação ordinária contra o município de Independência alegando que desde o dia em que tomou posse vem recebendo vencimentos mensais inferiores ao salário mínimo, o que viola o artigo 7º, IV da Constituição Federal. O mencionado artigo prevê como direito dos trabalhadores urbanos e rurais o salário mínimo nacional, extensível aos servidores públicos.Em 19 de setembro de 2008, o Juiz da Comarca de Independência, Ernani Pires Paula Pessoa Júnior julgou a ação procedente, garantindo a funcionária receber um salário mínimo mensal pelos serviços prestados. Condenou, ainda, o Município ao pagamento das diferenças salariais entre a remuneração paga à servidora e o valor do salário mínimo da época trabalhada, atualizado com juris de 1% ao mês.Inconformado, o município de Independência interpôs recurso apelatório (2008.0018.5916-8/1) visando modificar a sentença de 1º Grau. Ele argumentou que a servidora recebia salário proporcional à sua reduzida carga horária de trabalho, não havendo, portanto, ilegalidade.Ao julgar o processo, a 1ª Câmara Cível admitiu ser possível o pagamento de salário mínimo proporcional à carga horária desempenhada pela servidora. Entretanto, os desembargadores constataram que o Município não comprovou nos autos que a carga horária da funcionária era reduzida, razão pela qual negaram provimento ao recurso e confirmaram a sentença proferida pelo Juiz. (IOB Jurídico, 25/08/2009) Voltar ao início

TRF 1ª R. - União é condenada a pagar danos morais por demora na concessão de aposentadoriaA Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região decidiu, nos termos do voto do relator, juiz federal convocado Pedro Francisco da Silva, condenar a União a pagar indenização por danos morais em razão de demora na concessão de aposentaria.A parte apelou da sentença que julgou improcedente pedido de indenização. Sustentou que a União atrasou em um ano e onze meses a concessão de sua aposentadoria, retardando-lhe injustamente o gozo do direito constitucional de aposentar assim que completado o tempo de serviço exigido.Da leitura dos autos constata-se que a autora requereu, em 20.09.1994, a concessão de aposentadoria por tempo de serviço, com fulcro no artigo 186, III, "b" da Lei 8.112/90, com as vantagens do artigo 192, I, da mesma lei. Ocorre que a aposentadoria só foi concedida em 09.09.1996, por meio da Portaria n.º 2663, publicada em 10.09.1996. Como salientado pela sentença, após o requerimento administrativo (20.09.1994), a autora foi responsável pela instrução do feito com documentos até 25.01.1995, oportunidade em que procedeu à autenticação da Certidão de Tempo de Serviço. Portanto a partir dessa data (25.01.1995) é que se pode imputar à União a responsabilidade pela demora na apreciação do pedido.Explicou o relator que a responsabilidade da União pelos danos que seus agentes causem é objetiva, nos termos do art. 37, § 6.º, da Constituição: "Essa responsabilidade, nos termos em que foi posta na norma Constitucional, baseia-se na teoria do risco administrativo, dentro da qual basta a prova da ação, do dano e de um nexo de causa e efeito entre ambos, sendo, porém,

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possível excluir a responsabilidade em caso de culpa exclusiva da vítima, de terceiro ou ainda em caso fortuito e força maior."O relator observou que a Administração levou cerca de uma ano e oito meses para deferir o pedido de aposentadoria, o que é inaceitável, ante ao princípio da eficiência administrativa prevista no artigo 37 da Constituição Federal. Disse ainda que mesmo que o processo tenha apresentado complexidade, como alega a União, é evidente que a autora não poderia ser obrigada a laborar mais um ano e oito meses contra sua vontade, ainda que tenha sido remunerada para tanto. Entende o magistrado que as alegadas dificuldades constatadas no processo (progressão funcional, vínculos diversos, entre outros), estão dentro do campo da previsibilidade administrativa, não podendo ser erigidas como justificativa para o defeituoso serviço prestado. Acrescentou que o dano moral ficou bem caracterizado, porquanto a autora foi obrigada a trabalhar quando já poderia estar em gozo de aposentadoria. A longa duração do processo administrativo causou, por certo, muito mais que mero dissabor; frustrou a expectativa da servidora de usufruir os benefícios de sua aposentadoria, dentre os quais o legítimo descanso pelos 25 anos laborados na docência de nível médio, atividade que o próprio legislador constituinte reconhece como mais penosa.Finalmente, considerando que a autora, professora com proventos de aposentadoria no valor de R$1.722,17, sofreu grande frustração diante da grave falha do serviço da União, entendeu razoável o valor da indenização a título de danos morais, R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Processo: 2001.41.00.00.3225-9/RO (IOB Jurídico, 25/08/2009) Voltar ao início

TJRN - INSS terá que revisar benefício de seguradoO Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) terá que revisar o benefício de um segurado, que sofreu um acidente de trabalho, bem como a efetuar o pagamento das diferenças devidas a título de atrasados, atualizados monetariamente, observada a prescrição quinquenal.A sentença, mantida em parte pela 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, só recai, no entanto, sobre o período compreendido entre abril de 1989 a dezembro de 1991. De um lado, a Corte Estadual manteve a sentença no que se refere à revisão, mas reformou o item relativo aos honorários advocatícios. Para tanto, levou em conta a Lei nº 8.213/9, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, cujo entendimento é consolidado também no STJ, no sentido de que os honorários de advogado são devidos nas ações previdenciárias, porém devem recair exclusivamente sobre as prestações vencidas. “São as parcelas vencidas são aquelas devidas até a prolação da sentença”, define o desembargador Vivaldo Pinheiro, relator do processo no TJRN. Nº do Processo: 20090064393 (IOB Jurídico, 25/08/2009) Voltar ao início

Legislativo

Ministro virá debater aposentadoria por invalidezA comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 270/08 vai realizar audiência pública com o ministro da Previdência, José Pimentel, para debater a concessão de proventos integrais para os servidores públicos aposentados por invalidez. O encontro proposto pelo deputado Osvaldo Reis (PMDB-TO) foi aprovado na última quarta-feira (19), mas ainda não tem data marcada. Para a autora da proposta, deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), no momento em que o servidor é acometido de doença, a aposentadoria não é opcional, e sim compulsório. "Esse ato acontece num momento em que o servidor mais necessita de recursos financeiros para a aquisição dos medicamentos".Consta na PEC que todos os que foram aposentados por invalidez permanente que ingressaram no serviço público até 1998 tenham garantidos os benefícios adquiridos pela carreira dos servidores em atividade, além de aposentadoria integral. (Câmara dos Deputados, 25/08/2009) Voltar ao início

Aposentadoria acima do mínimo terá aumento real de 2,5% em 2010Acordo foi fechado nesta terça-feira em reunião de parlamentares com representantes do governo e de centrais sindicais em Brasília. Para valer, o novo critério de reajuste ainda precisará ser aprovado pelo Congresso.

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As aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo serão reajustadas, a partir de 2010, com base na inflação mais a metade do crescimento do PIB registrado dois anos antes da concessão do aumento. Para o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, o acordo é histórico. "Estamos instituindo, pela primeira vez na história do Brasil, um aumento real para aposentados que ganham acima do mínimo. Em 2010, por exemplo, eles terão pelo menos 2,5% de reajuste real, acima da inflação", afirmou. O ministro da Previdência, José Pimentel, disse que o impacto do reajuste será absorvido sem maiores problemas. "Nós vamos pagar a inflação integral, como já vinha sendo feito desde 2006. O reajuste será dado em janeiro de 2010. E o impacto, para cada ponto percentual de ganho real, será de R$ 1,2 bilhão", informou. Segundo ele, a medida beneficiará 8,2 milhões de aposentados e pensionistas.Em 2010, o cálculo para o reajuste será feito com base no PIB de 2008. Já em 2011, será usado o PIB de 2009, e assim por diante.Substitutivo Para entrar em vigor em janeiro de 2010, esse aumento ainda precisará ser aprovado pelo Congresso. Ele fará parte do substitutivo que o deputado Pepe Vargas (PT-RS) vai apresentar ao Projeto de Lei 3299/08, que acaba com o fator previdenciário.Pepe Vargas adiantou outros pontos do novo texto. Um deles será a extinção do fator previdenciário quando a soma da idade com o tempo de contribuição do segurado for de 95 para o homem e 85 para mulher; ou 90 para o professor e 80 para a professora do ensino fundamental. Além disso, mudará o cálculo da média do salário de benefício: em vez de 80% das maiores contribuições, passarão a ser levadas em conta 70% das maiores contribuições. "Isso permite, portanto, um maior descarte das contribuições mais baixas, o que elevará o valor da aposentadoria em todas as situações", explicou o deputado. O período de aviso-prévio do trabalhador e o tempo de seguro-desemprego passarão a contar para fins de tempo de contribuição à Previdência. "E haverá garantia no emprego quando o segurado chegar a 12 meses de sua aposentadoria", acrescentou Pepe Vargas.Concessão Diante do acordo, as centrais sindicais se comprometeram a não insistir na aprovação de três matérias: - o texto atual do PL 3299/08, sobre o fator previdenciário; - a emenda do senador Paulo Paim (PT-RS) ao PL 1/07 que garante, às aposentadorias, o mesmo percentual de reajuste do salário mínimo; - e o reajuste de 16,7% para aposentados e pensionistas que ganham mais que um salário mínimo, aprovado pelo Congresso na forma de emenda à MP 288/06 e vetado em seguida pelo presidente Lula.O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que vai reunir os líderes da base aliada ao Executivo com ministros e presidentes de centrais sindicais, para agilizar a tramitação na Câmara do substitutivo de Pepe Vargas.A reunião desta terça-feira entre parlamentares e representantes do governo e das centrais aconteceu no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). (Câmara dos Deputados, 26/08/2009) Voltar ao início

Geral

Tribunal do Trabalho paulistano realizará concurso para juizO Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) realizará seu “XXXIV Concurso Público para Provimento de Cargos de Juiz do Trabalho Substituto”. As inscrições já estão abertas, vão até o dia 11 de setembro e devem ser feitas neste endereço. O edital do concurso está disponível neste endereço. Mais informações podem ser obtidas no site www.trt2.jus.br. (Assessoria de Comunicação Social do TRT-RS, 26/08/2009) Voltar ao início

40 OU 44 HORAS? Por que a discussão da jornada pegou fogo? Ainda nem há previsão para votação do projeto, mas a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95, que reduz de 44 para 40 horas a carga horária, sem diminuição do salário, esquentou galerias e salões ontem na Câmara de Deputados. Os gritos que partiam de ambos os lados fizeram com que o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), ameaçasse suspender a sessão, convocada pela Câmara para que todos os lados, trabalhadores e empresários, fossem ouvidos antes de ir à votação. Não houve consenso, mas ZH traz para estas páginas o debate

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Ter mais tempo para lazer, convívio familiar e aprimoramento profissional, além de aumento de vagas ou adicionar ao já complicado custo de produção brasileiro um novo obstáculo que acabará estreitando o mercado de trabalho e elevando os preços para todos os cidadãos? Essas duas posições resumem os argumentos de empresários e trabalhadores em torno das quatro horas a menos de trabalho em discussão na Câmara de Deputados.De acordo com os empresários, a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais afetará até o pão francês, que terá uma alta de 6% para o consumidor, caso a emenda constitucional seja aprovada. A estimativa, levada a Brasília pela Associação da Indústria de Panificação, considerou o impacto direto nos custos do setor, no qual 91% são empresas com até 24 funcionários.Outro exemplo foi apresentado pela indústria da construção civil. Uma simulação elaborada a partir do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, em Mato Grosso do Sul, aponta aumento de 4,77% no valor da unidade, por conta da jornada menor. A mão de obra passaria a representar 45,2% do custo total da moradia.Para os sindicalistas, trabalhar quatro horas a menos é no mínimo a redução da dívida das empresas para com seus empregados:– Os ganhos de produtividade decorrentes dos avanços tecnológicos dos últimos 20 anos não foram repassados corretamente para os trabalhadores, que merecem os frutos da contribuição que deram – diz o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves.Convocada para dar luz ao processo, a rodada de debates realizada ontem na Câmara terminou sem consenso, tamanha a controvérsia do tema. Faixas e adesivos favoráveis e contrários à matéria faziam parte do cenário – até uma mesa foi quebrada. Dezenas de empresários e mais de mil sindicalistas encheram galerias e salões.– Não foi resultado do nosso poder de mobilização, mas da importância do tema para a empresas – avaliou o diretor de relações institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marco Antonio Guarita.Os representantes dos trabalhadores ponderam que, quando a atual jornada de 44 horas foi fixada na Constituição de 1988, houve o mesmo clima catastrofista entre os empresários. Apesar dos riscos alardeados, diz Gonçalves, não houve falência em massa. Por sua vez, a CNI rechaça as estimativas de que poderiam ser criados 2,25 milhões de empregos. Argumenta que esse é apenas um cálculo matemático, que desconsidera a realidade das empresas e da economia. Quatro horas a menos no cartão-ponto, projeta, estimularia a automação das empresas, a redução da produção e a intensificação do trabalho para os já empregados. (Zero Hora, 26/08/2009) Voltar ao início

Em ano eleitoral, governo apoia carga semanal menorPara quem tem dúvida sobre a posição do Palácio do Planalto a respeito da redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi explícito:– As empresas que praticam as 40 horas melhoram a produtividade do trabalhador.O apoio à redução da jornada não é unânime entre os partidos da base do governo – deputados do PMDB, do PTB e do PR já expressaram reservas em relação à proposta –, mas o Planalto confia no poder de pressão das centrais sindicais ligadas ao PT e ao PDT. O ministro do Trabalho é do PDT, mesmo partido de Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical. A CUT, da qual Lula e muitos ministros foram militantes, colocou centenas de militantes na Câmara ontem para se manifestar em favor do projeto.Em meio à crise da economia mundial e aos números oscilantes do emprego no país, a redução da jornada pode ser um fator poderoso na campanha eleitoral do ano que vem. Além de prever a redução da jornada, a proposta inclui a elevação do valor da hora extra para 75% do da hora normal.(Zero Hora, 26/08/2009) Voltar ao início

Estado aprova remuneração por méritoO governo do Estado divulgou ontem a 1ª Pesquisa de Democracia Deliberativa do Rio Grande do Sul: Valorização das Carreiras do Estado. O levantamento indica que há mais de 70% de aprovação a um conjunto de iniciativas que têm a ver com a remuneração por desempenho, a chamada meritocracia no serviço público. Com base nos resultados, o Executivo vai encaminhar, em setembro, projeto de lei à Assembleia Legislativa. De acordo com o secretário-geral do governo, Erik Camarano, 'a ideia é não retirar nenhum direito adquirido dos servidores públicos, e sim dar alguma coisa a mais, sem comprometer o equilíbrio fiscal'. Realizada pelo Instituto Methodus, a pesquisa ouviu 1.651 pessoas em 29 municípios e 226 em pesquisa presencial. (Correio do Povo, 26/08/2009) Voltar ao início

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Pescadores correm mais risco, diz OITOs pescadores estão entre as categorias com os maiores índices de acidentes e mortes no trabalho, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). São 43 milhões de trabalhadores no setor em todo o mundo, e a maioria atua na informalidade e sem qualquer proteção social. Os dados foram divulgados durante o seminário, no Rio de Janeiro, sobre a ratificação do Convênio 188, adotado pela organização desde 2007, que pretende consolidar a legislação mundial trabalhista da pesca. No Brasil, 1 milhão de pescadores são considerados artesanais e outros 240 mil estão registrados na Marinha. O Convênio 188 consolida os diferentes acordos anteriores relacionados com a pesca, mas precisa ser aprovado pelos parlamentos dos países signatários. 'É a base para uma maior proteção social para esses milhões de trabalhadores', disse Elizabeth Tinoco, da OIT. (Correio do Povo, 26/08/2009) Voltar ao início

Informalidade no setor chega a 87%Segundo a coordenadora nacional da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Vera Albuquerque, a adoção do Convênio 188 não provocará grandes mudanças para o setor de pesca no Brasil, pois os profissionais são bem amparados pela legislação. O problema, segundo ela, é a informalidade, que chega a 87%. 'Existe uma zona cinzenta entre os pescadores artesanais e a indústria da pesca. Certos armadores se dizem artesanais, mas empregam outros pescadores. Eles não são artesanais, são empresários e têm que contratar como empregados os seus trabalhadores', afirmou.Sobre o naufrágio ocorrido sábado, no Espírito Santo, Vera garantiu que as famílias serão assistidas. Contudo, quando o barco é informal, parentes das vítimas ficam sem proteção previdenciária e sem os direitos que teriam se fosse legalizado. (Correio do Povo, 26/08/2009) Voltar ao início

Avança reajuste da aposentadoriaO governo alinhavou acordo, na noite de ontem, com as principais centrais sindicais para uma política de reajuste das aposentadorias com valor superior a um salário mínimo (R$ 465,00) em 2010 e 2011. Os benefícios serão reajustados a partir do ano que vem, considerando o INPC mais 50% do ganho do PIB de dois anos anteriores. O novo cálculo ainda terá que passar pelo Congresso Nacional. Se a proposta for aprovada neste ano, em janeiro de 2010, os aposentados podem receber uma recomposição de mais de 6%. Segundo o ministro da Previdência, José Pimentel, o impacto para as contas em 2010 deve ser de aproximadamente R$ 3 bilhões. O senador Paulo Paim disse que a negociação é um passo, mas 'não é o ideal'.O acordo prevê ainda que os trabalhadores poderão contar como tempo de contribuição o período em que estão desempregados, mas recebendo o seguro-desemprego. Para isso, terão que contribuir sobre a parcela do seguro para a Previdência Social. Os trabalhadores que estão a um ano de se aposentar terão o emprego garantido por lei. Outro ponto acordado entre as partes permite aos trabalhadores expurgar até 30% dos seus piores rendimentos ao longo dos anos trabalhados para fazer o cálculo do benefício. Hoje, o percentual é de 20%. O deputado Pepe Vargas, relator do projeto de lei 3.299, que acaba com o fator previdenciário, deve apresentar substitutivo nos próximos dias, englobando a proposta e a adoção do chamado fator 85/95, que se refere à soma da idade com o tempo de contribuição.Pelo acordo, as centrais comprometeram-se a não insistir na aprovação do projeto que acaba com o fator previdenciário, da emenda que pede reajuste igual ao mínimo e do acréscimo de 16,7% para aposentados e pensionistas. O presidente da CUT, Arthur Henriques, disse que é um passo importante. (Correio do Povo, 26/08/2009) Voltar ao início

Polêmica domina o debate sobre a carga horáriaBrasília — O debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95, que reduz a carga horária de trabalho de 44 para 40 horas, sem diminuição de salário, terminou ontem no plenário da Câmara de Deputados sem consenso. Apesar do forte embate entre trabalhadores e empresários, ainda não houve acordo sobre o impacto da aprovação da medida no mercado de trabalho.Para os trabalhadores, a diminuição das horas semanais trabalhadas é fundamental para aumento da geração de empregos. Os empresários demonstraram dúvidas quanto ao objetivo ser realmente atingido.O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), destacou que o projeto é bastante polêmico e, portanto, era necessário o debate para que depois seja colocado em votação. Por enquanto, não

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há data para que isso aconteça. Segundo Temer, a votação ainda deverá ser discutida em reunião com os líderes de governo. Para o deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), os pontos que podem ser negociados são o prazo para viabilização da redução da jornada de trabalho e a hora extra.Para o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Paulo Tigre, presente ao debate, a sugestão de limitar turnos de trabalho é a proposta da 'jornada do desemprego' no Brasil. 'Com a redução da jornada, aumentando custos de produção, vamos exportar empregos, que serão gerados nos nossos concorrentes', alertou o industrial. (Correio do Povo, 26/08/2009) Voltar ao início

IBGE: número de ocupados em serviços foi de 8,7 milhões em 2007O número de pessoas ocupadas no setor de serviços em 2007, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira, era de 8,7 milhões. Em 2003, essa quantidade era de 6,4 milhões. A pesquisa não inclui todas as atividades do setor de serviços que são computadas no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). A massa salarial do setor em 2007 totalizou R$ 106,8 bilhões. Já em 2003, era de R$ 61 bilhões. Em média, o setor pagou 2,5 salários mínimos em 2007, com queda em relação a 2003, quando o salário médio era de 3,2 salários mínimos, segundo comparação feita pelo IBGE.De acordo com o instituto, os subsetores que mais empregaram foram serviços de limpeza, serviços de alimentação e transporte rodoviário. Os serviços de limpeza, por exemplo, que mais geraram emprego em 2007, corresponderam à segunda maior massa salarial daquele ano, com R$ 12,4 bilhões, apesar de serem de valor médio relativamente baixo, equivalente a 1,7 salário mínimo, no período.A maior massa salarial foi a do subsetor de Transporte rodoviário, de aproximadamente R$ 15 bilhões, enquanto o maior salário médio na pesquisa em 2007 foi o dos trabalhadores em Transporte aquaviário, de nove salários mínimos, seguidos pelo setor de telecomunicações, que foi de 8,7 salários mínimos. O salário médio do setor de serviços de informação ficou em 5,9 salários mínimos, com queda em relação a 2003, quando era de 8,2 salários mínimos. Os empregos e salários do setor de serviços em 2007 se tornaram levemente mais concentrados na região Sudeste, principalmente em São Paulo. O Estado foi responsável por 42,6% dos salários, retiradas e outras remunerações, participação pouco superior à de 2003, que era de 41,3%. São Paulo também foi responsável por 36,5% do pessoal ocupado em 2007, mais do que os 33,1% que detinha em 2003.A região Sudeste, que correspondia a aproximadamente 66,4% da massa salarial no setor em 2003, aumentou sua participação para 66,9% em 2007. A proporção de pessoal ocupado na região Sudeste que era de 59,1% em 2003, pulou para 60,9% em 2007. Segundo o IBGE, o aumento da participação relativa do Sudeste na massa salarial dos serviços se deve em grande parte ao impulso dos Serviços de Informação e Outros Serviços. A fatia do Sudeste nos salários, retiradas e outras remunerações dos serviços de informação passou de 70,9% em 2003 para 74% em 2007. (Jornal do Comércio, 26/08/2009) Voltar ao início

Debate sobre jornada de trabalho termina sem consensoO debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95, que reduz de 44 para 40 horas a carga horária, sem diminuição do salário, terminou nesta terça-feira (25), no plenário da Câmara de Deputados sem consenso. Apesar do forte embate entre trabalhadores e empresários, ainda não houve acordo sobre o impacto da aprovação da medida para o mercado de trabalho.Na avaliação dos trabalhadores, a diminuição das horas semanais trabalhadas é fundamental para o aumento da geração de empregos no País. Por outro lado, os empresários disseram que existem dúvidas sobre se esse objetivo realmente será atingido.O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), destacou que esse projeto é bastante polêmico e, portanto, era necessário o debate para que depois seja colocado em votação. Por enquanto, não há data para que isso aconteça. Para Temer, a votação ainda deverá ser discutida em reunião com os líderes de governo. O deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT-SP), disse que os pontos da proposta que podem ser negociados com os empresários são o prazo para viabilização da redução da jornada de trabalho e a hora extra.Mágica econômica - A PEC 231/95 prevê uma elevação do valor da hora extra de 50% para 75%. "Vamos trabalhar para tentar fazer um acordo", afirmou Vicentinho. Para a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), a diminuição da

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jornada de trabalho vai provocar um aumento no custo da produção que acabará sendo repassado para todos os brasileiros. "Não podemos perder o foco. Precisamos saber o benefício disso", destacou. "Estamos acostumados em ver atitudes populistas. Não podemos permitir que enganem os brasileiros", completou. "Não adianta fazer economágica", disse ainda Kátia Abreu.IndústriaO presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e deputado federal, Armando Monteiro (PTB-PE), é contra a redução da jornada do trabalho. Como embasamento para sua opinião, ele afirmou que não há nenhuma evidência de que a redução da carga horária geraria novos empregos. Monteiro defende que é possível reduzir a jornada de trabalho, entretanto, isso por meio de negociação e não com uma maneira impositiva. "Não é possível nivelar todos os empreendimentos e regiões brasileiras. A redução da jornada é algo que o mundo faz pela via da negociação, setor a setor. É isso que o bom senso aconselha", defendeu.Além disso, o presidente da CNI contestou os números apresentados pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Para ele, os dados sobre jornadas de trabalho em outros países, em sua maioria inferores à do Brasil, dizem respeito à jornada média e não a legal. Monteiro ressaltou que, no Brasil, a jornada média já é inferior, mas não seria oportuno diminuir a jornada legal obrigatória.(Jornal do Comércio, 25/08/2009) Voltar ao início

Alegação de uso de vídeos eróticos na relação de trabalhoA 2ª Turma do TST manteve decisão desfavorável a uma auxiliar de escritório, que move ação trabalhista contra uma produtora de vídeo e uma corretora de seguros de Porto Alegre.O TRT da 4ª Região (RS) liberou as empresas da condenação ao pagamento de indenização por danos morais imposta em primeira instância após constatar que a inicial da ação trabalhista nada menciona a respeito do constrangimento relatado pela reclamante em depoimento ao juiz. Ela contou que "era obrigada a assistir vídeo de conteúdo erótico com o pretexto de que deveria opinar sobre aspectos técnicos da produção". O juiz da 3ª Vara do Trabalho de Porto Alegre (RS), considerando que a conduta patronal lesou direitos de personalidade da trabalhadora, havia condenado as uma produtora de rádio e televisão e uma corretora de seguros - integrantes do mesmo grupo empresarial - a pagar à trabalhadora reparação por danos morais no valor de R$ 25 mil. A sentença foi reformada pelo TRT-4 sob o entendimento de que a questão seria analisada sob tal fundamento, não fosse o fato de que a petição inicial ao expor os motivos pelos quais entende ser credora de indenização por dano moral, não afirmou nada a respeito do vídeo erótico que teria sido obrigada a assistir. O acórdão regional afirma que “não há como considerar tal circunstância como motivadora de indenização, quando o fato ocorrido sequer consta na inicial como aquele que tenha causado abalo emocional, angústia ou amargura à empregada”. Na ação, ela relata que, embora tenha sido contratada pela produtora de vídeo, prestava serviços na corretora, do mesmo dono. Contratada para exercer funções administrativas, era obrigada a fazer faxinas na sede da produtora, cujos estúdios estavam em obra. A trabalhadora contou que o diretor da empresa e sua esposa a humilhavam diuturnamente, e não raro a obrigavam a limpar e arrumar a residência do casal. Tal situação teria lhe acarretado um surto psicótico. Ao afastar a condenação, o TRT-RS salientou que a obrigação de indenizar encontra-se, equivocadamente, condicionada à existência de prejuízo específico causado ao empregado por iniciativa do empregador, que deve ser caracterizado de forma concreta e, antes de tudo, constar, ainda que minimamente, na inicial, como lesão por ele sofrida, o que não ocorre no caso dos autos, como se viu. No agravo ao TST, a defesa da trabalhadora afirmou que, na inicial, foi feito o pedido de indenização por dano moral, e os fatos foram indicados a título ilustrativo, sem que tenha exaurido as situações vexatórias a que ela foi exposta. Ao manter a decisão do TRT-4, o ministro relator do agravo, Renato de Lacerda Paiva, afirmou que não procede a alegação de afronta aos dispositivos do Código Civil (artigos 186 e 927), que tratam da reparação de danos, nem tampouco ofensa direta e literal aos dispositivos constitucionais que tratam da dignidade da pessoa humana (artigo1º, inciso III), da inviolabilidade da intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas (artigo 5º, inciso X). “É que o Tribunal Regional excluiu da condenação a indenização por dano moral por concluir que o episódio do vídeo erótico não foi objeto da inicial, mas tão-somente afirmado em depoimento pessoal”, afirmou em seu voto.

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O acórdão do TST ainda não está disponível. Os advogados Alexander Soares Luvizetto e Rodrigo Mousquer Severo atuaram na defesa das duas empresas reclamadas. (AIRR nº 934/2006-003-04-40.7 - com informações do TST). Como decidiu o juiz de primeiro grau"Existe prova da lesão, por parte dos reclamados, a direitos de personalidade da reclamante. Resta comprovado, portanto, que o representante das reclamadas obrigou a autora e a testemunha ouvida a assistirem vídeo de conteúdo erótico, com o pretexto de que estes opinassem sobre aspectos técnicos da produção. Tal circunstância denota, sem qualquer sombra de dúvida, desvio de conduta por parte do representante das reclamadas, que, por força do poder diretivo inerente ao empregador, abusou de tal prerrogativa legal com o fim escuso de submeter a reclamante a situação vexatória de assistir vídeo de caráter erótico, para satisfazer sabe-se lá qual abjeto desejo reprimido”.Jefferson Luiz Gaya de Goes, juiz do Trabalho da 3ª Vara. Como decidiu o desembargador do TRT-4"O juízo de origem entendeu existente a lesão, por parte dos reclamados, a direitos de personalidade da reclamante, uma vez que comprovado que o representante das reclamadas obrigou a autora e a testemunha ouvida a assistirem vídeo de conteúdo erótico, com o pretexto de que estes opinassem sobre aspectos técnicos da produção. A questão seria analisada sob tal fundamento, não fosse o fato de que a autora, no item 7 da inicial, fl. 04, ao expor os motivos pelos quais entende ser credora de indenização por dano moral, absolutamente nada refere a respeito do vídeo de conteúdo erótico o qual teria sido ´obrigada´ a assistir. Aliás, tal argumento não foi objeto da inicial, mas tão-somente afirmado em depoimento pessoal, quando inquirida acerca da jornada alegadamente realizada para os dois reclamados. Assim, não há como considerar tal circunstância como ensejadora de indenização para reparar os danos sofridos, quando o fato ocorrido sequer consta na inicial como aquele que tenha causado abalo emocional, angústia ou amargura à reclamante. A obrigação de indenizar encontra-se, inequivocamente, condicionada à existência de prejuízo específico causado ao empregado por iniciativa do empregador, que deve ser caracterizado de forma concreta e, antes de tudo, constar, ainda que minimamente, na inicial, como lesão por ele sofrida, o que não ocorre no caso dos autos, como se viu.Logo, dá-se provimento aos recursos das reclamadas para absolvê-las da condenação ao pagamento de indenização por danos morais".Ricardo Carvalho Fraga, relator da 3ª Turma do TRT-4 (www.espacovital.com.br, 26/08/2009) Voltar ao início

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