web resp.civil

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RESPONSABILIDADE CIVIL WEB 1 Joaquim moveu ação indenizatória por danos morais em face de Alexandre por ter este mantido relação amorosa com Priscila, sua esposa (do autor). Alega que em razão desse relacionamento acabou se separando da sua esposa, o que lhe causou grande abalo psicológico e humilhação. Terá Alexandre o dever de indenizar? O que você alegaria como advogado de defesa de Alexandre? Resposta: Não há responsabilidade sem violação de dever jurídico. Pois responsabilidade é o dever sucessivo de reparar dano de uma violação de um dever jurídico originário. Alexandre não violou nenhum dever jurídico em relação a Joaquim. Quem tinha esse dever era a esposa em comento do autor, logo, é improcedente a pretensão do autor. Art 556 CC e necessária reparação. ,prever a fidelidade recíproca (Em que a sua não observância acarreta efeitos jurídicos, entre eles o dano moral e sua possível e necessária reparação. Ver art. 927 CC.. que prever que aquele que comete ato ilícito tem o dever de reparar. (OAB/Exame Unificado – 2010.3) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima é correto afirmar: A) não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. B) responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade . (A questão trata de excludente de ilicitude – Estado de Necessidade (art. 188, II, c/c art. 929/930, CC). C) praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. D) responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa . WEB 2 Menina morre ao receber vaselina na veia em hospital. Estela, 12 anos, foi internda com quadro de virose, diarréia, febre e dores abdominais. O médico lhe receitou medicamentos e soro na veia. Após receber duas bolsas de soro, Estela começou a passar mal na terceira.Só então foi constatado que em lugar de soro estava sendo injetada vaselina na sua veia. Maria, a enfermeira responsável pelo atendimento de Estela, teria se enganado porque os frascos usados para guardar soro e vaselina são semelhantes.( Globo, 7/12/2010) Considerando apenas a conduta da enfermeira Maria, indaga-se: o caso é de responsabilidade contratual ou extracontratual? Responsabilidade objetiva ou subjetiva? Resposta fundamentada. Resposta: Maria praticou ato ilícito em conduta comissiva de negligencia ou imprudência, praticou dano a outrem no art. 186 CC. Como Estela estava internada em um hospital, já havia uma relação jurídica preexistente entre eles, logo, é caso de responsabilidade contratual. A responsabilidade pessoal dos médicos e profissionais de saúde é subjetiva. Houve no caso indiscutível violação do dever de cuidado da enfermeira Maria, o que caracteriza a culpa, e culpa grave. Mera semelhança dos frascos de vaselina e soro não justifica o erro de Maria; pelo contrário, agrava a sua negligência, pois em razão da semelhança dos frascos deveria ter maior cuidado. Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veiculo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado e, fila dupla, abriu a porta do veiculo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos narrados como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: A) O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. B) O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado – era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. C) A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do Código Civil). D) O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo

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RESPONSABILIDADE CIVIL

WEB 1Joaquim moveu ao indenizatria por danos morais em face de Alexandre por ter este mantido relao amorosa com Priscila, sua esposa (do autor). Alega que em razo desse relacionamento acabou se separando da sua esposa, o que lhe causou grande abalo psicolgico e humilhao. Ter Alexandre o dever de indenizar? O que voc alegaria como advogado de defesa de Alexandre? Resposta: No h responsabilidade sem violao de dever jurdico. Pois responsabilidade o dever sucessivo de reparar dano de uma violao de um dever jurdico originrio.Alexandre no violou nenhum dever jurdico em relao a Joaquim. Quem tinha esse dever era a esposa em comento do autor, logo, improcedente a pretenso do autor. Art 556 CC e necessria reparao. ,prever a fidelidade recproca (Em que a sua no observncia acarreta efeitos jurdicos, entre eles o dano moral e sua possvel e necessria reparao.Ver art. 927 CC.. que prever que aquele que comete ato ilcito tem o dever de reparar.(OAB/Exame Unificado 2010.3) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuzo. Em relao a situao acima correto afirmar: A) no responder pela reparao do dano, pois agiu em estado de necessidade. B) responder pela reparao do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. (A questo trata de excludente de ilicitude Estado de Necessidade (art. 188, II, c/c art. 929/930, CC).C) praticou um ato ilcito e dever reparar o dano. D) responder pela reparao do dano, apesar de ter agido em legtima defesa. WEB 2Menina morre ao receber vaselina na veia em hospital. Estela, 12 anos, foi internda com quadro de virose, diarria, febre e dores abdominais. O mdico lhe receitou medicamentos e soro na veia. Aps receber duas bolsas de soro, Estela comeou a passar mal na terceira.S ento foi constatado que em lugar de soro estava sendo injetada vaselina na sua veia. Maria, a enfermeira responsvel pelo atendimento de Estela, teria se enganado porque os frascos usados para guardar soro e vaselina so semelhantes.( Globo, 7/12/2010) Considerando apenas a conduta da enfermeira Maria, indaga-se: o caso de responsabilidade contratual ou extracontratual? Responsabilidade objetiva ou subjetiva? Resposta fundamentada.Resposta: Maria praticou ato ilcito em conduta comissiva de negligencia ou imprudncia, praticou dano a outrem no art. 186 CC.Como Estela estava internada em um hospital, j havia uma relao jurdica preexistente entre eles, logo, caso de responsabilidade contratual. A responsabilidade pessoal dos mdicos e profissionais de sade subjetiva. Houve no caso indiscutvel violao do dever de cuidado da enfermeira Maria, o que caracteriza a culpa, e culpa grave. Mera semelhana dos frascos de vaselina e soro no justifica o erro de Maria; pelo contrrio, agrava a sua negligncia, pois em razo da semelhana dos frascos deveria ter maior cuidado.Ao indenizatria por danos materiais e morais movida por Antonio em face de Jos, fundada no seguinte fato: o veiculo do ru (Jos) colidiu com a porta do veculo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe trs dedos da mo esquerda. Em contestao, o ru alega e prova que o autor, alm de estar parado e, fila dupla, abriu a porta do veiculo inadvertidamente no momento em que passava o veculo do ru. Dando os fatos narrados como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:A) O ru (Jos) no ter que indenizar porque houve culpa exclusiva da vtima.B) O ru ter que indenizar porque violou o dever de cuidado era previsvel que algum poderia saltar de um veculo parado em fila dupla.C) A indenizao dever ser reduzida porque houve na espcie culpa concorrente (art. 945 do Cdigo Civil).D) O ru ter que indenizar porque o caso de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrncia de culpa.E) Nenhuma das alternativas.WEB 3Augusto, comerciante de bois, vende a Gustavo, lavrador, um boi doente, que, por sua vez, contagia os outros bois do comprador, que morrem. Privado desses elementos de trabalho, o lavrador v-se impedido de cultivar suas terras. Passa a carecer de rendimentos que as terras poderiam produzir, deixa de pagar seus credores e v seus bens penhorados, os quais so vendidos por preo abaixo de seu valor. Arruinado, o lavrador suicida-se. Seus filhos e viva ingressam com ao de indenizao em face do comerciante. Pergunta-se: quais so os danos ressarcveis e quem ter de repar-los? Resposta fundamentada. RESPOSTA: Danos ressarcveis so dano material (adubos, insumos, ou que deixou de ganhar e o dano moral. Teoria da equivalnciaAugusto ter que reparar os dano no que tange.Diante das excludentes de nexo causal no correto afirmar: I Havendo uma excludente de nexo causal o dever de indenizar ser afastado mesmo nos casos de risco integral. (o risco de indenizar no ser afastado)II O fortuito interno afasta o dever de indenizar. ( afasta o fortuito externo)III O dever de indenizar afastado tanto nos casos de responsabilidade civil subjetiva quanto objetiva, diante de alguma excludente de nexo causal. (A) Somente I e II esto incorretas. B) Somente I e III esto incorretas. C) Somente II e III esto incorretas. D) Todas esto incorretas. WEB 4Antonia teve o seu veculo apreendido em ao de busca e apreenso movida pelo Banco X. Pagas as prestaes em atraso, seis meses depois o veculo lhe foi devolvido, mas inteiramente danificado, inclusive com subtrao de peas e acessrios. Alega tambm Antonia que no poder usar o seu veculo, enquanto no for consertado, no fornecimento de quentinhas para cerca de 80 pessoas, o que lhe daria um ganho dirio de R$ 120,00. Em ao indenizatria contra o Banco X o que Antonia poder pedir? Reparao do dever de indenizar pelos danos causados , ou seja , danos materiais. Antonia poder pedir ressarcimento em relao aos danos materiais decorrentes da conduta do banco, exigindo o dano emergente, relativo ao que perdeu efetivamente e os lucros cessantes correspondente aos que razoavelmente deixou de ganhar com a venda das quentinhas, alm de eventuais danos morais supervenientes.(OAB/Exame Unificado 2004.ES) Acerca da responsabilidade civil, assinale a opo correta:A) Se houve o dano, mas a sua causa no est relacionada com a conduta do agente, no h relao de causalidade nem obrigao de indenizar. (A opo correta a letra A. J a letra B dano emergente equivale a perda efetivamente sofrida, o que deixou de ganhar equivale a lucros cessantes conforme o art. 927 do CC; letra C errada, pois, : requisito do dever de indenizar o dano causado a vitima (art. 927 do CC); D errada os direitos da personalidade no compem o patrimnio.)B) Dano emergente compreende aquilo que a vtima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrncia do fato danoso.C) O ato praticado com abuso do direito, mesmo se no houver causado dano a vitima ou ao seu patrimnio, resulta em dever de indenizar em virtude da violao a um dever de conduta.D) O dano patrimonial atinge os bens jurdicos que integram o patrimnio da vitima. Por patrimnio deve-se entender o conjunto das relaes jurdicas de uma pessoa apreciveis em dinheiro, bem como aqueles integrantes da personalidade da pessoa.WEB 5Joana e Joo da Silva moveram ao de indenizao por dano moral contra o Estado do Rio de Janeiro porque dois servidores estaduais, Jos da Silva e Aroldo dos Santos, assinaram, divulgaram e promoveram distribuio de aviso de suspeita de caso de AIDS no Municpio do Rio das Pedras, indicando o nome do filho dos autores, Antonio da Silva, como sendo portador de tal doena. Sustentam que o mencionado aviso, alm de violar o direito intimidade e vida privada de Antonio, debilitou ainda mais o seu estado de sade, apressando a sua morte, ocorrida poucos meses depois da divulgao. Em contestao o Estado alega no terem os autores, pais de Antonio, legitimidade para pleitearem a indenizao porque o dano moral, por se tratar de direito personalssimo, intransmissvel, desaparece com o prprio indivduo, impossibilitado a transmissibilidade sucessria e o exerccio da ao indenizatria por via subrogatria. Diante do caso concreto, aborde a possibilidade de os pais de Antonio obterem a reparao civil pelos danos causados ao seu filho. RESPOSTA: no h que indenizar porque cessou a morte. No h transmisso do dano moral, pois se extingue com a morte. S se transmite os efeitos patrimoniais e econmicos. Art. 943 do CC. A personalidade cessa com a morte. 2 corrente Se ele morreu antes de mover ao indenizatria, os herdeiros tm direito indenizao, que seria transmissvel. O que se transmite o direito indenizao e no ao dano moralCom relao ao dano esttico CORRETO afirmar: I- Existe jurisprudncia que coloca o dano esttico como um terceiro tipo de dano ao lado do dano material e moral. II- H quem defenda que o dano esttico no um tipo autnomo de dano. III- No h qualquer controvrsia sobre o tema. A) Somente a I e II esto corretas. ( o ato ilcito causa leso no bem jurdico. Consumado o dano, este no se transmite, mas sim o direito indenizao dele decorrente, que tem natureza patrimonial. Esse o sentido do art. 943 ccB) Somente a I e III esto corretas. C) Somente a II e III esto corretas. D) Nenhuma est correta.WEB 6O depsito de fogos de artifcios de Aldo explodiu na madrugada do dia 24.10.2009. Embora no tenha havido vtimas, deu-se a perda total do material estocado e a destruio completa do prdio. A percia no apurou nenhuma irregularidade de estocagem, apontando como possvel causa da exploso defeito em alguma pea pirotcnica que estava no galpo. Aldo, pequeno empresrio, quer ser indenizado. De quem poder pleitear a indenizao, com que fundamento e o que poder pedir? RESPOSTA: Atividade de risco art. 927, nico do CC, trata de responsabilidade objetiva.Resposta: Aldo poder pleitear indenizao junto ao fabricante ou fornecedor dos fogos de artifcio. Nos termos do art. 931 do CC, pelos produtos postos em circulao e nos termos do nico do art. 927 deve reparar o dano, independente de culpa, visto que por natureza um produto de risco.Paulo foi atropelado por caminho de transporte de mercadoria de grande empresa multinacional produtora de refrigerantes. Tendo sofrido graves leses, que lhe causaram invalidez total permanente, Paulo quer ser indenizado por danos materiais e morais. No caso correto afirmar que a responsabilidade da empresa proprietria do caminho atropelador : a) subjetiva com culpa provada; b) objetiva fundada no risco integral; c) objetiva, com culpa presumida; d) objetiva, pelo fato do produto (art. 931 do C.C.) e) objetiva pelo risco da atividade (art. 927, par.n. do C.Civ. que contm clusula geral de responsabilidade objetiva pelo exerccio profissional ou empresarial de atividade de risco.WEB 7Paulo, 16 anos, dirigindo o carro do pai, atropela e fere B gravemente. A vtima, completamente embriagada, atravessou a rua inesperadamente, sendo certo que Paulo dirigia em velocidade normal. Pretende a vtima ser indenizada por danos materiais e morais, pelo que prope ao contra Carlos, pai de Antonio. Procede o pedido? Como advogado de Carlos o que voc alegaria? RESPOSTA: Causa de Excluso do Nexo Causal, pelo fato exclusiva da vtima, afastando a responsabilidade. Se Paulo no teve culpa, no deu causa ao acidente, jamais o pai dele ser responsabilizado. Isto uma irregularidade administrativa no chega a ser ato ilcito no ensejou um dano, uma leso. Houve o fato exclusiva da vtima exclui o dever de indenizar. O pai dele no pode ser responsabilizadoO vigilante de um Banco, encerrado o expediente, dirigiu-se a um botequim levando o revlver que deveria ter deixado no local de trabalho. Horas depois, j embriagado, desentendendo-se com um colega, desferiu-lhe um tiro, causando a sua morte. Tendo em vista a reparao dos danos causados aos dependentes da vtima, correto afirmar: A) o Banco no responde porque o vigilante no estava no exerccio do trabalho; B) o Banco responde porque o vigilante estava embriagado;C) o Banco responde porque o fato foi cometido em razo do trabalho; (Temos no caso responsabilidade por fato de outrem do patro ou empregador.artigo 932, III,cc, o empregador responde por seu empregado no apenas quando este pratica o ato ilcito no exerccio do trabalho que lhe competir, mas tambm em razo dele. Esta expresso indica uma relao de causalidade entre o trabalho e o evento. Bastar que o trabalho tenha sido a ocasio ou oportunidade do evento.)D) o Banco no responde porque a conduta do vigilante foi dolosa; E) o Banco no responde porque houve culpa de sua parte e a responsabilidade, no caso, objetiva. WEB 8 O aposentado Antnio Gomes, de 74 anos, morreu ontem, em Realengo, vtima de ataque de abelhas africanizadas. A vtima foi caminhar num lugar perto de sua casa, onde h um apirio, quando foi picado do couro cabeludo aos ps por inmeras abelhas. Levado para o Hospital Albert Schweitez, com presso muito baixa e choque anafiltico, Antnio no resistiu e morreu. Segundo Clio dos Santos, dono do apirio, na primavera e no vero os enxames crescem e, como as colmias ficam pequenas, as abelhas se tornam mais agressivas. Supondo que a mulher de Antnio pretenda ser indenizada, pergunta-se: De quem poder pleitear a indenizao e com que fundamento? Poder o ru alegar com sucesso a excludente de fora maior (fato da natureza) por no ter controle sobre as abelhas? Resposta fundamentada.Resposta= no pode o dono do apirio invocar a fora maior, pois esta caracteriza-se pelainevitabilidade, com fundamento no pargrafo nico do artigo396:O caso fortuito ou de foramaior verifica-se no fato necessrio, cujos efeitos no era possvel evitar ou impedir. O senhor Clio.Enquanto estavam no cinema, o cachorro de Mrio e Maria saiu pela porta do terrao, subiu no parapeito e caiu do 9 andar sobre Antnio que passava pela rua. Gravemente ferido, Antnio ficou internado um ms e sofreu reduo permanente de sua capacidade laborativa de 30%. Antnio quer ser indenizado. No caso pode-se dizer: A) Antnio poder pleitear indenizao de Mrio e Maria; B) A ao indenizatria ter por fundamento o art.936 do Cdigo Civil; C) Antnio poder pleitear indenizao por danos materiais (dano emergente e lucro cessante) e danos morais; D) Trata-se de responsabilidade objetiva extracontratual; E) Antnio ter que provar a culpa de Mario e Maria por se tratar de responsabilidade subjetiva.1. todas as afirmativas so corretas; 2. todas as afirmativas so incorretas; 3. apenas as afirmativas das letras b e e esto incorretas; 4. apenas as afirmativas das letra a e d esto corretas. Gabarito n 3 - Trata-se de tpico caso de responsabilidade indireta pelo fato da coisa. Inaplicvel ao caso o art. 936 do C.Civil porque no houve ataque do animal. O cachorro caiu do 9 andar sobre a vtima. Cuida-se, portanto, de coisa cada de prdio, pela qual deve responder aquele que o habitar, consoante art. 938 do C.Civil.WEB 9Antonio estava lendo o jornal, na pequena varanda de sua casa, quando foi atingido mortalmente por uma bala proveniente de uma troca de tiros entre policiais e traficantes em um morro prximo. Viva e filhos de Antonio querem ser indenizados pelo Estado por danos materiais e morais. Provado que o projtil partiu efetivamente da referida troca de tiros, examine a responsabilidade do Estado nas seguintes hipteses: a) a bala partiu da arma do traficante; b) a bala partiu da arma do policial; c) no foi possvel apurar de que a arma partiu a bala. Fundamente sua resposta com base na lei, na doutrina e na jurisprudncia. Resposta = responde o Estado objetivamente pelos danos causados por seus agentes que, nesta qualidade, causarem a terceiros. A expresso seus agentes no indica a necessria relao causal da ao ou omisso de algum agente do Estado e o dano. O Estado tem o dever de segurana e incolumidade em relao a terceiros mesmo quando est desempenhando atividade lcita mas perigosa. Tem a obrigao de desempenhar essa atividade com segurana. Nisso consiste a chamada teoria do risco administrativo. Logo, foi atividade administrativa que deu causa morte de Antonio. Sendo assim, desinfluente que o disparo tenha partido de um dos policiais ou e um dos bandidos. Em qualquer caso, o Estado ter que indenizar. O Estado responder mesmo que no seja possvel apurar de que arma partiu o disparo final. Em caso de bala perdida o Estado s no responde quando no se sabe de onde veio o tiro. Vale dizer, bala perdida mesmo.No que concerne responsabilizao extracontratual da administrao pblica, assinale a opo correta: A) a verdade sabida, em ateno ao princpio da eficincia, admitida no direito brasileiro para apurao de falta que, tendo sido cometida por servidor pblico, cause dano a terceiro; B) o homicdio cometido, fora da penitenciria, por presidirio que esteja em fuga no implica responsabilizao do Estado, pois este no pode ser considerado segurador universal; C) as concessionrias de servio pblico, quando em exerccio deste, respondem objetivamente responsabilizao civil pelos atos comissivos que praticarem; D) inexiste dever de indenizar quando o ato administrativo praticado em estrita observncia ao principio da legalidade. WEB 10Um prisioneiro do sistema penitencirio do Estado do Rio de Janeiro faleceu acometido de pneumonia. A viva prope ao indenizatria contra o Estado sob o fundamento de que a este cabia zelar pela integridade fsica do seu marido. Assiste-lhe razo? Resposta fundamentada. Resposta= A responsabilidade civil do Estado , fundada no risco administrativo, conforme art 31 6CF. Versa este, que as pessoas de direito pblico e as de direito privado prestadoras de servios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo e culpa.Corregedor do STJ intercede para liberar caminhoneiro preso injustamente em SP (O GLOBO 24/12/2007). Em abril de 1999 o caminhoneiro Aparecido Batista perdeu os documentos em Uberlndia (MG). Registrou a ocorrncia na Delegacia local e usou o boletim muitas vezes para provar que tambm era vtima, diante das cartas de cobrana que recebia de lojas do pas inteiro. Em 2005, foi condenado como ru em dois processos criminais em Pernambuco, acusado de desvio de cargas. Preso h mais de 60 dias, a empresa em que Aparecido trabalha conseguiu um Hbeas corpus em seu favor, provando que, no dia do crime, Aparecido voltava de Braslia para So Paulo e que, portanto, no estava em Pernambuco, onde o crime ocorreu. Supondo que Aparecido pretenda ser indenizado por danos moral e material, assinale a opo correta: A) o Estado no responde por ato judicial; B) no caso, quem deve responder o juiz que condenou Aparecido equivocadamente; C) o Estado responde com base no art. 37, 6 da Constituio Federal por ser tratar, no caso, de atividade judiciria; D) por se tratar de ato judicial tpico, o Estado responde com base no art. 5, LXXV da Constituio; E) o Estado s responde no caso de erro, dolo ou m-f do juiz. Gabarito Letra d. H no caso ato jurisdicional tpico, e no atividade judiciria, pois Aparecido foi condenado e preso, o que s pode decorrer do efetivo exerccio da jurisdio em sentena e deciso. Houve, inquestionavelmente, erro judicial, pois Aparecido, comprovadamente, no se encontrava no local do crime quando este ocorreu. O crime foi praticado por algum que utilizou os documentos de Aparecido. A resposta correta, portanto, da letra d. As demais esto erradas.WEB 11Joo adquiriu vidros na loja X, fabricados por Indstria Y, para coloca-los na janela de sua casa. Atendidas as regras tcnicas para instalao do referido material, uma semana depois o vidro veio a estilhaar-se sem uma causalidade externa aparente, to pouco por conduta do prprio comprador. O evento causou ferimentos no rosto da esposa de Joo, que necessitou de internao hospitalar por 10 dias. Quem pode pleitear indenizao, contra quem, com que fundamento e em que prazo? Resposta fundamentada.Resposta=??Quem pode Joo, contra a loja X e a fbrica Y, responde solidariamente.O estouro de um pneu provocou a capotagem de veculo de Marcos, que ficou totalmente destrudo. Marcos tambm sofreu graves leses. Tendo em vista que o veculo tinha apenas seis meses de uso, Marcos pretende ser indenizado. Assinale a opo correta:A) no h direito a qualquer indenizao porque o estouro de um pneu caracteriza caso fortuito; B) Marcos s poder pleitear indenizao do fabricante do pneu; C) Marcos poder pleitear indenizao do fabricante do automvel e do pneu; D) Marcos s poder pleitear indenizao da concessionria que lhe vendeu o veculo; E) Marcos poder pleitear a indenizao do fabricante do veculo e da concessionria porque h solidariedade entre eles. Resposta letra C. H no caso relao de consumo porque Marcos consumidor (destinatrio final do automvel) e o fabricante fornecedor. Ocorreu um acidente de consumo (fato do produto) por defeito do produto (estouro do pneu) e, como tal enquadrvel no art. 12 do CDC. O estouro do pneu defeito e por ele responde o fabricante, ainda, que imprevisvel (fortuito interno que no afasta o dever de indenizar). Responsvel o fabricante, luz do art. 12 do CDC. No h solidariedade do comerciante (concessionria) consoante art. 13 do CDC. Irrelevante saber quem o fabricante do pneu; responde pelo defeito o fabricante do veculo (art. 25, 2 do CDC).Plano de Aula: Responsabilidade Civil nas Relaes de Consumo IIWEB 12Em 05/01/2009, urea comprou um carro 0 km, da marca FORD, na Concessionria Xavante. Decorridos quatro meses de uso, apresentou o veculo problemas no sistema de freio. A Concessionria Xavante recusou-se a fazer o reparo alegando ter ocorrido a decadncia do direito de urea reclamar. Ao sair da Concessionria, em um sinal de trnsito urea assaltada por Berto, que assumiu a direo do veculo. Perseguidos pela polcia, que tomou conhecimento do assalto, Berto acaba colidindo com a traseira do veculo de Carlos, em virtude do freio do carro de urea no ter funcionado adequadamente. Ficaram gravemente feridos urea, Carlos e o assaltante Berto, alm de destrudos os dois veculos. urea e Carlos ajuzam aes com pedido de indenizao em faze do fabricante e da Concessionria, em que pleiteiam danos morais e materiais. Em contestao, alega o fabricante que houve fato exclusivo de terceiro (ato do assaltante) e a Concessionria sustenta ser parte ilegtima, alm de insistir na ocorrncia da decadncia. Decida a questo, fundamentando-a. Analise, tambm, se houve decadncia e se h possibilidade do assaltante Berto pleitear indenizao. Resposta: Ao caso se aplica o Cdigo de Defesa do Consumidor porque esto presentes os elementos da relao de consumo. urea consumidora nos termos do artigo 2, caput, do Diploma invocado. Tambm esto includos na definio legal de fornecedor o fabricante, como produtor, e a Concessionria, como prestadora de servio, uma vez que credenciada, tudo de conformidade com o disposto no artigo 3, 2 da lei consumerista. Na espcie, inicialmente era caso de vcio do produto enquadrvel no art. 18 do CPC. Ocorre, todavia, que o caso evoluiu para o fato do produto, por ter a concessionria se recusado a fazer o conserto do veculo, fazendo incidir o artigo 12 do CDC hiptese mais grave de responsabilidade, uma vez que o defeito do produto acaba dando causa ao um acidente de consumo. Inaplicvel espcie o artigo 26 do CDC, que trata da decadncia no caso de vicio do produto. No havia ocorrido a decadncia quando urea procurou a Concessionria, quatro meses aps a compra do veculo, porque se trata de vicio oculto. O prazo de decadncia 90 dias a contar da manifestao do vicio. Trata-se, portanto, de prescrio (fato do produto) cujo prazo de 5 anos (art. 27 do CDC). Responsveis so o fabricante e a concessionria, uma vez que esta, com sua recusa concorreu direta e efetivamente para o evento, o que afasta a incidncia do artigo 13 do CDC. Devero reparar os danos sofridos pelos veculos e por urea e Carlos, incluindo-se o dano moral, eis que tiveram como causa adequada o defeito no sistema de freios, o que afasta o 3 do artigo 12 do CDC, pois o fato do terceiro, por si s, no causaria o dano. Com relao ao assaltante Berto, poder ele pedir indenizao pelo fato do produto, tendo em vista que no mbito da responsabilidade civil objetiva basta que haja o dano em decorrncia do defeito do produto, ou seja, nexo causal e dano provocado pelo defeito existente no produto. Destarte, o assaltante estaria na condio de consumidor por equiparao, nos termos do artigo 17 do Cdigo de Defesa do Consumidor. Pelo assalto Berto responder penalmente, mas o fato de estar ele na prtica de um ilcito penal no lhe retira a proteo jurdica como consumidor por equiparao. No fosse o defeito do produto ele no sofreria danos fsicos, no obstante a prtica do assalto. O fabricante no poder invocar, para excluir o seu dever de indenizar, nenhuma das excludentes de ilicitude legtima defesa, estado de necessidade, e nem exerccio regular de direito. H entendimento no sentido de excluir o assaltante da indenizao, mas no se apresenta juridicamente sustentvel.Submetida a uma cirurgia esttica no rosto, a aparncia de Maria em lugar de melhorar ficou pior. Com relao responsabilidade do Dr. Antonio, o mdico que fez a cirurgia, correto afirmar: A) objetiva pelo fato do servio; B) subjetiva, com culpa provada, porque a obrigao do mdico sempre de meio; C) objetiva porque a obrigao do mdico sempre de resultado; D) no h responsabilidade do Dr. Antonio porque o resultado na cirurgia esttica sempre imprevisvel; E) subjetiva com culpa presumida porque no caso a obrigao do mdico de resultado. WEB 1Famoso pintor se obrigou a fazer um quadro para exposio em galeria de arte, pelo preo certo de R$ 50.000,00(cinqenta mil reais). O quadro teria que ser entregue at quinze dias antes do inicio da exposio, sob pena do pagamento de multa diria de R$ 1.000,00 (mil reais). Se mesmo assim o quadro no fosse entregue at o dia do incio da exposio, o pintor pagaria a multa de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Como o quadro no foi entregue no prazo previsto, o dono da galeria (adquirente do quadro), trs dias antes da exposio adquiriu outro quadro em substituio e moveu ao indenizatria contra o pintor, formulando os seguintes pedidos: I pagamento de R$ 15.000,00(quinze mil reais) correspondentes multa pelos dias de atraso na entrega do quadro; II- pagamento de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) correspondentes multa pela no entrega do quadro; III reparao dos danos materiais, emergentes e lucros correntes, estimados em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) assim distribudos: a) R$ 10.000,00(dez mil reais) pela diferena a mais pelo preo pago pela compra do quadro em substituio; b) R$ 15.000,00 (quinze mil reais) devidos pela melhor cotao dos quadros do pintor inadimplente. Dando os fatos como provados, responda se ser possvel acolher todos os pedidos fornecidos pelo dono da galeria, autor da ao? Resposta= A multa de R$ 1.000,00(mil reais) dirios pelo atraso na entrega do quadro clusula penal moratria e pode ser cobrada consoante art. 411 do C.Civil, durante os dias de efetivo atraso. Como o autor comprou outro quadro trs dias antes da exposio, a cessou a mora do pintor (o quadro tornou-se intil para o credor) e passou a haver inadimplemento. So, pois, devidos doze dias de multa, ou seja, R$ 12.000,00 (doze mil reais). A multa de R$ 30.000,00 pela no entrega do quadro clusula penal compensatria em razo do inadimplemento, consoante arts. 409 e 410 do C.Civil. Essa multa no pode ser exigida cumulativamente com as perdas e danos. A clusula penal compensatria converte-se em alternativa a benefcio de credor. Vale dizer, pode o credor optar pela clusula penal compensatria (valor da multa, que funcionar como pr-liquidao do dano) ou pelas perdas e danos, o que lhe for mais favorvel, devendo neste ltimo caso, entretanto, provar a quantia do seu prejuzo. Se preferir a pena convencional, o credor no precisar provar o seu prejuzo, sequer aleg-lo, consoante art. 416. No caso, o melhor para o autor, dono da galeria, optar pela multa compensatria, j que superior ao valor que est pleiteando a ttulo de perdas e danos, e para receb-la, no precisar provar o prejuzo. Questo Objetiva Com relao mora incorreto afirmar: A) o retardamento no cumprimento de uma obrigao persistindo, todavia, a possibilidade de cumpri-la; B) a mora ser sempre do devedor; (A mora pode ser do devedor ou do credor (art. 394 do C.Civ); letra A conceito correto de mora; letra C afirmativa correta (art . 397 do C.C.); letra D afirmativa correta (art. 397, par.un. do C.C.); letra E afirmativa correta (art. 399 do C.Civ).C) a mora ex re ocorre quando a obrigao positiva, lquida e tem termo certo para o cumprimento; D) na mora ex persona indispensvel a notificao do devedor; E) o devedor em mora responde pelo caso fortuito e a fora maior se estes ocorrerem durante o atraso. WEB 14 Aldo Couto ajuiza, em face de VIAO BOA VIAGEM, ao de indenizao por danos materiais e morais, com fulcro no artigo 37, 6 da Constituio Federal, em razo de acidente de transporte. Alega o autor que se encontrava no interior do coletivo quando ocorreu a coliso, o que lhe acarretou leses, como demonstrado no Registro de Ocorrncia, em que constou, expressamente, o nome do autor como passageiro do nibus, e, ainda, o nome do Hospital Salgado Filho, local para onde foram levadas as vtimas do acidente de trnsito. As leses corporais impossibilitaram a locomoo e ausncia da vtima de sua residncia por 15 dias. Em contestao, a r pretende que seja o pedido julgado improcedente por ter o acidente ocorrido porque um caminho colidiu com o nibus, invadindo contra-mo. Em rplica, o autor aduz que a r no demonstrou qualquer prova da excluso de sua responsabilidade, razo pela qual pugna pelo reconhecimento de sua responsabilidade objetiva. Dando os fatos narrados como comprovados, decida fundamentadamente:

1) a natureza da relao jurdica tem amparo no direito comum ou no artigo 37, 6 da Constituio Federal;

2) admitida como verdadeira a tese de defesa da r, exclui a sua responsabilidade?

nibus bate em prdio, explode e mata me e filha. Outras 14 pessoas ficaram feridas. Motorista passou mal (teve um desmaio) e perdeu o controle do veculo (Globo 09/01/09). No caso correto afirmar que o mal sbito do motorista: A) no tem qualquer relevncia causal; B) caracteriza fato exclusivo de terceiro (o motorista); C) caracteriza o fortuito interno; D) caracteriza a fora maior;E) caracteriza o fato exclusivo da vtima (o motorista). WEB 15Juracy props ao requerendo a condenao da Amrica do Norte Seguros S/A ao pagamento de indenizao correspondente ao valor de seu automvel, pelos fatos e fundamentos que seguem. O autor celebrou contrato de seguro de seu nico veculo com a r. Ao preencher a aplice, ensejando as informaes necessrias celebrao do contrato, afirmou residir numa cidadezinha pacata do interior do Estado do Rio de Janeiro, onde tem apenas um pequeno depsito de mercadorias, informando, ainda, que o veculo se destinava ao seu uso particular. Na realidade, Juracy, utilizando-se de seu automvel, dirigia-se quase que diariamente referida cidadezinha e l circulava grande parte do dia para exercer sua profisso de vendedor, transportando e fornecendo mercadorias para vrios botequins. Certo dia, ao estacionar para ir ao supermercado numa rua do bairro da Ilha do Governador, onde efetivamente reside, teve seu veculo furtado. Acionou imediatamente o seguro e, para tal, forneceu toda a documentao necessria, inclusive o Registro da Ocorrncia, realizado na delegacia de polcia. Entretanto, a seguradora se negou a realizar o pagamento. Requereu a procedncia do pedido. Contestou a r, sustentando que, aps examinar a referida documentao, se negou a pagar a indenizao referente ao sinistro, ao detectar fraude tarifria, pois Juracy declarou no RO que reside na Ilha do Governador, o que verdade, enquanto que na ocasio da celebrao do contrato de seguro, afirmou residir numa cidadezinha pacata do interior do Estado. Alm disso, omitiu o fato de que o veculo era utilizado para transporte de mercadorias. Argumentou a seguradora que a capital do Estado local onde o risco de roubos, furtos, colises e outros sinistros extremamente superior ao de cidades pequenas, o que majora consideravelmente o valor do prmio a ser pago pelo segurado. O fato de o veculo ser utilizado para transporte de mercadorias tambm faz com que o valor do prmio seja majorado. Agindo assim, prossegue a r, o autor infringiu o princpio da boa-f, praticando conduta fraudulenta. Pleiteou a improcedncia do pedido. Resolva a questo fundamentadamente. Nos contratos de seguro pode haver o agravamento do risco: A) desde que, seja respeitada a vulnerabilidade do segurado. B) desde que, exista boa-f e, o CC/02 permite em seu art.769. C) no h possibilidade de agravamento do risco em nosso ordenamento. D) o CDC no permite o agravamento do risco.WEB 16CASO CONCRETO Joaquim moveu ao indenizatria por danos morais em faze de Alexandre por ter este mantido relao amorosa com Priscila, sua esposa (do autor). Alega que em razo desse relacionamento acabou se separando da sua esposa, o que lhe causou grande abalo psicolgico e humilhao.Ter Alexandre o dever de indenizar? O que voc alegaria como advogado de defesa de Alexandre? Resposta: Alexandre no tem o dever de indenizar, posto que a no praticou ato ilcito previsto no art 186 e 187 CC,conforme entendimento do art 927CC,.QUESTOOBJETIVA Ao indenizatria por danos materiais e morais movida por Antonio em face de Jos, fundada no seguinte fato: o veculo do ru (Jos) colidiu com a porta do veculo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe trs dedos da mo esquerda. Em contestao, o ru alega e prova que o autor, alm de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veculo inadvertidamente no momento em que passava o veculo do ru. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:a)O ru (Jos) no ter que indenizar porque houve culpa exclusiva da vtima;b)O ru ter que indenizar porque violou o dever de cuidado era previsvel que algum poderia saltar de um veculo parado em fila dupla;c)A indenizao dever ser reduzida porque houve na espcie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil);d)O ru ter que indenizar porque o caso de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrncia de culpa;e) Nenhuma das afirmativas est correta.