web 2.0 partilha e construcao de saberes

51
WEB 2.0 ESPAÇO DE PARTILHA E DE CONSTRUÇÃO COLECTIVA DE SABERES E DE COMPETÊNCIAS AO SERVIÇO DA BIBLIOTECA ESCOLAR? Fernando do Carmo – 2010 [email protected]

Upload: rbe-algarve

Post on 18-Dec-2014

2.538 views

Category:

Education


1 download

DESCRIPTION

"WEB 2.0 – espaço de partilha e de construção colaborativa de saberes e de competências ao serviço da biblioteca escolar?" - Fernando Carmo (Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares)

TRANSCRIPT

Page 1: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

WEB 2.0

ESPAÇO DE PARTILHA E DE CONSTRUÇÃO COLECTIVA DE SABERES E DE COMPETÊNCIAS AO SERVIÇO

DA BIBLIOTECA ESCOLAR?

Fernando do Carmo – [email protected]

Page 2: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

2

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

A aprendizagem da leitura e o domínio dessa competência,

A criação e o desenvolvimento do prazer de ler e a aquisição de hábitos de leitura,

O aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística.

Quando em 1996 se lançou o Programa da Rede de Bibliotecas Escolares, as bibliotecas, salvo algumas excepções, viviam enclausuradas num espaço fechado, distante da realidade escolar e dos alunos, era necessário romper com este paradigma:

As bibliotecas escolares, surgem como recursos básicos do processo educativo, sendo-lhes atribuído papel central em vários domínios importantes:

Page 3: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

3

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Promover a capacidade de seleccionar informação e actuar criticamente perante a quantidade e diversidade de fundos e suportes

Desenvolver métodos de estudo e de investigação autónoma

Desenvolver competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação

Desenvolver a capacidade de analisar, criticar e utilizar documentos,

Desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo e produzir sínteses informativas em diferentes formatos.

Page 4: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

4

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Derrubámos paredes, ampliámos o espaço

• Tirámos as portas aos armários, colocámos estantes abertas

• Colocámos mobiliário atraente, funcional e adequado aos jovens (colocámos sofás, lembram-se?)

• Actualizámos os fundos documentais, introduzimos novos suportes (iconográficos, áudio, vídeo, multimédia)

• Diversificámos as colecções: apoio ao currículo, apoio às actividades extracurriculares, apoio ao prazer de ler, ouvir e ver (ficção para todas as idades, periódicos, banda desenhada, música, cinema)

Trabalhámos intensamente nestes últimos 14 anos (as Escolas, as Equipas das Bibliotecas Escolares as Direcções Regionais, as Autarquias, as Bibliotecas Municipais, as nossas “Andorinhas” e o Gabinete da RBE):

Page 5: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

5

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

• Introduzimos equipamentos de leitura e produção (áudio, vídeo e multimédia)

• Introduzimos o computador e muitos dos seus periféricos

• Iniciámos o tratamento documental, colocámos os nossos catálogos em linha

• Pugnámos pelo empréstimo domiciliário

• Desempenhámos um papel essencial na divulgação e utilização da Internet no espaço escolar

• Criámos um espaço único para a pesquisa e produção de informação em qualquer suporte, incluindo o virtual, em regime de ACESSO LIVRE

• Produzimos jornais, revistas e outros documentos, recorrendo à edição digital e à divulgação impressa e na internet

Page 6: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

6

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

• Fizemos o percurso da web 1.0 e estamos na web 2.0

• Formámo-nos e fizemos formação com e para as equipas, os professores e, essencialmente, os alunos

• Trabalhamos com os professores em actividade curricular e extracurricular

• Abrimo-nos à comunidade envolvente e ao exterior em geral

• Estabelecemos parcerias com a BM, criámos Redes Concelhias

• Instituímos o Professor Bibliotecário

• Levámos o PNL às escolas e contribuímos para a sua implantação

• Contribuímos decisivamente para a mudança da escola e das suas práticas

Page 7: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

7

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Competências baseadas fundamentalmente nos conteúdos e no ensino presencial.

Desenvolvimento de competências principalmente no período de formação inicial do professor.

O professor é a base do ensino.

O professor trabalha sozinho 

Competências baseadas em conteúdos e processos de aprendizagem que incluem as TIC.A formação faz-se ao longo da vida.A comunidade contribui com conhecimento, apoio e experiência.O professor trabalha em equipa e com técnicos de educação e outros especialistas.

Contribuímos para a mudança do paradigma educacional:

Page 8: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

8

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Aluno receptor passivo.

Aluno consumidor de informação.

Aluno isolado.

Estilos de aprendizagem standardizados.

Aluno parceiro activo na aprendizagem.

Aluno produtor de conhecimento e media.

Aluno colaborante.

Diversos estilos de aprendizagem.

Page 9: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

9

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

A biblioteca é uma escola.

O bibliotecário é um professor.

O aluno faz da biblioteca a sua oficina.

A biblioteca era um armazém de livros e periódicos.

O bibliotecário era o seu zelador.

O aluno olhava para o seu conteúdo com curiosidade e receio.

Page 10: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

10

• Desenvolvimento do digital,

• Desenvolvimento das redes físicas e virtuais

• Expansão das redes

• Interactividade em tempo real

• Formação de comunidades virtuais.

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Contribuímos para uma escola melhor, mas o mundo não parou, a evolução das tecnologias e das atitudes face a ela provocaram enormes mudanças, novas formas de interagir e comunicar surgiram.

Page 11: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

11

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

• A Internet constitui-se como um dispositivo permanente de redistribuição da informação disponível a partir de qualquer lugar.

• A educação não formal passou a desempenhar um papel relevante na formação dos cidadãos.

• O modelo de aprendizagem tem-se difundido para além do mundo dos educadores

• A diversidade dos modos de acesso ao saber constitui uma das grandes vantagens da sociedade em rede.

• Esta diversidade está ligada ao fim de alguns monopólios, característicos da sociedade anterior: o da instituição escolar, o do livro, e o da biblioteca como centro privilegiado de acesso à informação e ao conhecimento.

Page 12: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

12

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Os comportamentos face à informação e à aprendizagem mudaram.Os indivíduos desenvolveram novos métodos e hábitos, induzidos pela disseminação da informação e pela facilidade com que se acede e se navega nas “suas águas”, particularmente os jovens:

• São mais competentes com a tecnologia

• Têm expectativas muito elevadas nas TIC

• Preferem sistemas interactivos e estão mais longe do consumo de meios de comunicação passiva (televisão e rádio)

• Preferem decisivamente formas digitais de comunicação: texting em vez de falarem

• Privilegiam a multitarefa em todas as áreas das suas vidas

• Preferem as informações visuais às textuais

Page 13: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

13

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

• Apresentam tolerância zero para a perda de tempo no acesso à informação, procurando respostas rápidas

• São a geração do “copia-cola”

Page 14: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

14

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

• Valorizam mais os seus pares como fonte de informação do que as fontes idóneas

• Precisam de se sentir constantemente ligados à web

• Desenvolvem competências por tentativa e erro, preferem aprender fazendo, em vez do estudo aplicado

• Preferem a informação rápida, sob a forma de pequenos pacotes, facilmente assimilável, em vez do texto completo

• São especialistas na pesquisa

• Não respeitam a propriedade intelectual

Estudo da British Library/JISC sobre o comportamento dos jovens relativamente à informação, veio, no entanto, relativizar algumas destas afirmações.

Page 15: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

15

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Page 16: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

16

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

WEB 2.0 ?

Page 17: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

17

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Pesquisas no Google sobre a WEB 2.0

2007

• WEB 2.0 - 676.000.000

• Library 2.0 – 2.300.000

2010

• WEB 2.0 - 399.000.000

• Library 2.0 – 94.700.000

WEB 2.0 em Portugal:

• WEB 2.0 - 469.000

• Biblioteca 2.0 - 110.000

• Library 2.0 – 325

WEB 2.0 ?Pesquisa na BN (2010)WEB 2.0 – 1 registoBiblioteca 2.0 – 4 registosLibrary 2.0 – 3 registos

Pesquisa na PORBASEWEB 2.0 – 5 registos Biblioteca 2.0 – 14 registos Library 2.0 – 17 registos

Pesquisa numa BM3 (2010)WEB 2.0 – 0 registosBiblioteca 2.0 – 0 registos

Page 18: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

18

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

WEB 2.0

"Web 2.0 é a mudança para uma Internet como plataforma e a compreensão das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem cada vez melhores à medida que são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva“. Tim O’Reilly. 2004

INTERNET COMO PLATAFORMA QUE, USANDO OS EFEITOS DE REDE, APROVEITA E AMPLIA A INETLIGÊNCIA COLECTIVA

A palavra a Tim O´Reilly < http://www.youtube.com/watch?v=87LG-MQrEu0 >

Page 19: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

19

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

O mundo digital e as redes globais têm transformado as características essenciais do acesso e utilização da informação.

Profundas mudanças estão em curso, desafiando a estrutura tradicional das bibliotecas, e condenando-as à irrelevância social, da forma como hoje se organizam.

Tal panorama conclama as Bibliotecas para a necessidade de se actualizarem e acompanharem as evoluções tecnológicas.

Page 20: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

20

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Veja-se o exemplo da Biblioteca Pública de Aarthus, na Dinamarca, que introduziu no seu espaço profundas inovações tecnológicas no acesso à informação presencial e virtual

Page 21: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

21

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Page 22: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

22

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

http://www.youtube.com/watch?v=Fu7XciJi6xY

Page 23: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

23

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

E AGORA ?

Page 24: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

24

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

E AGORA ?Catorze anos depois, uma nova encruzilhada, novos desafios se colocam à biblioteca escolar.

Entre um passado recente que ajudámos a construir de forma inovadora e um futuro que já começou e está em permanente alteração, voltamos a ter que mudar, conforme fizemos então, partindo da realidade da escola actual.

Page 25: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

25

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

A biblioteca escolar, deixou de ser o local, quase único e por excelência, onde os alunos procuravam a informação que lhes fazia falta, mas desempenha um papel importante na articulação entre a aprendizagem formal e não formal, onde se aprende a aprender e se faz a transformação da informação em conhecimento, autonomizando os alunos para a aprendizagem ao longo da vida.

A biblioteca tem que ser, cada vez mais, a interface entre o interior e o exterior, o local e o global, o individual e o colectivo, entre a informação e o conhecimento.

E AGORA ?

Page 26: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

26

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

A biblioteca escolar vai continuar a ser um espaço híbrido, onde a informação presencial e a virtual se complementam, onde a internet como plataforma para o trabalho colaborativo e para a troca de ideias, informações e conhecimento vai ser um instrumento essencial ao seu serviço.

E AGORA ?

Page 27: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

27

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

E AGORA ?• VAMOS MODIFICÁ-LA, INOVANDO O ESPAÇO, OS EQUIPAMENTOS E AS METODOLOGIAS

• VAMOS ABRI-LA AO EXTERIOR DE MODO QUE SEJA A BIBLIOTECA E A INFORMAÇÃO A IR AO ENCONTRO DOS UTILIZADORES, PONDO A WEB 2.0 AO SERVIÇO DA BIBLIOTECA, LEMBRANDO, TAMBÉM E AINDA, QUE É O ESPACIO IDEAL PARA O ENCONTRO FACE-A-FACE, OS OLHOS NOS OLHOS, UM ESPAÇO DE HUMANIDADE

Page 28: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

28

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

INOVAR O ESPAÇO E OS EQUIPAMENTOS

De modo a transformar a biblioteca num espaço de aprendizagem colaborativa, enfatizando que a compreensão real e os conhecimentos são construídos através da experiência pessoal e da reflexão, valorizando a "co-aprendizagem e co-construção do conhecimento."

Page 29: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

29

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

INOVAR O ESPAÇO E OS EQUIPAMENTOS

De modo a promover uma grande variedade de elementos para reforçar a aprendizagem do aluno de modo novo e criativo. Não sendo um laboratório de informática, utiliza intensamente as tecnologias :

• Incorpora a liberdade da comunicação sem fios

• Disponibiliza espaços flexíveis de trabalho, bem equipados

• Promove a interacção e o trabalho colaborativo

• Dispõe de apoio na aprendizagem, quer dos professores quer dos colegas

• Possui mobiliário confortável e um ambiente estético que estimula o bem estar e a criatividade.

Page 30: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

30

http://facstaff.unca.edu/sinclair/spaceplan/clc.html

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Mobiliário e equipamentos que estimulem o trabalho e o uso colaborativo das tecnologias, das redes sociais e da informação virtual para além da presencial

Page 31: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

31

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Page 32: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

32

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Page 33: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

33

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Reorganizemos o espaço, criando áreas para o trabalho colaborativo, a reflexão individual, a aprendizagem informal o acesso ao mundo virtual.

Escola a intervencionar pela Parque Escolar, em fase de projecto.

Page 34: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

34

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DAS ESCOLAS DO ENSINO SECUNDÁRIO

ES Gabriel Pereira - Évora

Page 35: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

35

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

EB 2,3 Marquesa de Alorna - Lisboa

Page 36: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

36

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

ES Pedro Alexandrino - Odivelas

Page 37: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

37

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

ES Mouzinho da Silveira - Portalegre

Page 38: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

38

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

ES de Penafiel - Penafiel

Page 39: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

39

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

ES Gabriel Pereira - Évora

Page 40: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

40

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

ES D. Manuel I - Beja

Page 41: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

41

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

ES José Régio – Vila do Conde

Page 42: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

42

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

ES Rocha Peixoto – Póvoa de Varzim

Page 43: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

43

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

ES de Penafiel - Penafiel

Page 44: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

44

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

VAMOS PÔR A WEB 2.0 AO SERVIÇO DA BIBLIOTECA

BIBLIOTECA 2.0

O termo biblioteca 2.0 foi usado pela primeira vez em 2005 por Michael Casey, aplicando os princípios da Web 2.0 à biblioteconomia.

Page 45: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

45

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Quatro princípios caracterizam a Biblioteca 2.0 segundo Maness (2005):

1. Centrada no utilizador. O utilizador participa na criação de conteúdos e serviços disponibilizados na Web pela biblioteca.

2. Disponibiliza uma experiência multimédia. Tanto as colecções como os serviços da biblioteca 2.0 contêm componentes vídeo, áudio, realidade virtual.

3. Socialmente rica. Interage com os utilizadores quer de forma síncrona quer de forma assíncrona.

4. Inovadora ao serviço da comunidade. Procura constantemente a inovação e acompanha as mudanças que ocorrem na comunidade, adaptando os seus serviços para permitir aos utilizadores procurar, encontrar e utilizar a informação.

Page 46: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

46

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

A biblioteca 2.0 passou a ser uma extensão natural da missão da biblioteca num mundo em rede.

As bibliotecas devem incentivar a criatividade e a descoberta e inspirar os utilizadores, oferecer serviços e recursos que os alunos não têm na escola nem nos laboratórios de informática.

Page 47: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

47

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

Manifesto do Bibliotecário 2.0 (Laura Cohen)

•Reconhecer as mudanças no mundo da informação e responder positivamente às mudanças, em benefício do serviço e dos seus utilizadores

•Conhecer os utilizadores e coordenar os serviços em prol destes

•Trabalhar activamente em prol da mudança

•Não esperar por algo perfeito antes de o partilhar

•Trabalhar com os utilizadores na informação

Page 48: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

48

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

As ferramentas da WEB 2.0 devem ser usadas com rigor e no estrito objectivo de facilitar a missão da Biblioteca Escolar, isto é, contribuir para o desenvolvimento dos conhecimentos, competências e valores dos alunos.

Devem ter uma utilização colaborativa, como é próprio da web 2.0, envolvendo os professores, os alunos e outros elementos, dentro e fora da escola.

Só excepcionalmente deverão ser da responsabilidade única do Professor Bibliotecário.

Sempre que possível, e idealmente, deverão resultar da colaboração em rede com outras bibliotecas escolares e municipais.

Page 49: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

49

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

As ferramentas devem procurar:

• Ser informativas (blogue)

• Ser formativas (moodle, edu2.0)

• Comunicar directamente com os utilizadores (twiter, blogue)

• Obter informação actualizada e permitir o acesso à informação da biblioteca pelos utilizadores (FEEds RSS)

• Integrar os média social e a criação de redes sociais, permitindo:

• Interacção social

• Colaboração

• Partilha de informação

• Comunidades virtuais

(facebook, myspace, orkut, youtube, slideshare, flickr)

Page 50: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

50

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

• Promover a interactividade (blogue, twitter)

• Partilhar novidades (twitter)

• Permitir a construção de serviços de referência (twitter, wikis)

• Construir repositórios ( flickr, Picasa, slideshare, youtube)

• Disponibilizar serviço de bookmarking (delicious, diigo)

• Possibilitar a catalogação social - disponibilizar e partilhar catálogos, facilitar o social bookmarking - (Librarything)

• Criar redes colaborativas (wikis)

Temos que ser capazes de mudar e de inovar

Page 51: Web 2.0 partilha e construcao de saberes

51

WEB 2.0 | BIBLIOTECAS ESCOLARES |

OBRIGADO

Fernando do Carmo

Os analfabetos do século 21 não serão aqueles que não conseguem ler e escrever, mas sim aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender.

Alvin Toffler