web 2.0 e o novo paradigma sócio-comunicacional
DESCRIPTION
Comunicação apresentada no Encontro Web 2.0, na Universidade do Minho, a 10.Outubro.2008TRANSCRIPT
Inês Albuquerque [email protected]
Reflexão sobre o panorama sócio-comunicacional das redes sociais à luz do
actual paradigma que nasce com a Web 2.0
A nova sociabilidade desterritorializada A técnica ao serviço da comunicação
Da comunicação unilateral e vertical para uma perspectiva de comunicação
individualizada, personalizada, bilateral e horizontal.
A ideia de escolha O receptor agora é utilizador Efectivação de trocas O receptor é simultaneamente emissor
Paradigma comunicacional da INDIVIDUALIZAÇÃO
Na dimensão social esta alteração promove o COLECTIVO como elemento formador
Os paradigmas sociais e comunicacionais não se sobrepõem aos anteriores nem os
anulam.
a metáfora da “Pele da Cultura”, de Derrick De Kerckhove
Pensamos que a mudança de paradigma apenas se
opera na Web 2.0 e não na
geração anterior de Internet.
Inteligência colectiva (Lévy) Intercriatividade (Berners-Lee) Multidões inteligentes (Rheingold) Fim dos Great Good Places (Oldenburg)
Nova conceptualização que nasce do novo paradigma sócio-comunicacional
Ausência de território e formas de agregação de indivíduos = alteração dos pilares da comunidade tradicional
Difere de uma primeira noção de comunidade virtual: introduz a cultura participativa
Paradigma do colectivo - princípios
Participação Mobilidade Poder
O’Reilly: a Web 2.0 é uma atitude, não uma tecnologia
Arquitectura da participação: a COMUNIDADE 2.0 é uma rede de
colaboração de indivíduos que se baseia nas pessoas e não nas tecnologias.
(O’Reilly)
A Web 2.0 é uma esfera “tecnosocial”.
A comunicação e a interacção social estão hoje direccionadas para o consumo de conteúdos, partilha de informação e expressão do EU em comunidades de partilha de interesses, sem determinismo geográfico.
Existe um potencial de (des)agregação (divisão cultural e social de indivíduos) no mundo offline – numa perspectiva de sociedades info-incluídas.
Os ambientes das redes sociais constróem uma realidade própria?
Existem hierarquizações sociais nas redes?
O determinismo geográfico intervém na dimensão da rede?
As noções de identidade e pertença às redes são transformadas no ciberespaço e na esfera Web 2.0?