web 2.0 (2)
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Web 2.0Ana Carolina FidalgoCarolina FarinhaDiogo Resende
Internet• O advento da Internet é o
erguer de uma realidade paralela moldada por novos meios de percepção.
• Nesta realidade, informação e conteúdos encontram a sua forma através de uma linguagem obtida por protocolos.
• Se a Internet é o mapa onde a informação toma forma, a Web é a rede de estradas que interliga os conteúdos.
Fonte: http://www.mecanicasabia.com.br/imgs/mapa.jpg
Biblioteca de Babel• O sonho de “um repositório
do conhecimento humano, que permitiria que colaboradores em locais distintos partilhassem as suas ideias e todos os aspectos de um projecto comum” (Berners-Lee, et al., 1994: 76) conjura a imagem da biblioteca infinita mitológica, mas de forma ainda mais impressionante captura a já realidade da World Wide Web.
Fonte: http://fc07.deviantart.net/fs71/f/2012/030/d/8/my_meow_en_la_biblioteca_de_babel__by_monitadetrapo-d4o6bzg.jpg
Web 1.0• No modelo agora denominado como Web 1.0, a partilha de
informação era realizada de forma análoga à de um livro ou uma televisão, transmitindo a informação de um para muitos.
• Em 1999, Darcy DiNucci sente a necessidade de criar um significante que dê conta das profundas alterações que estão a ser levadas a cabo no modo de funcionamento da World Wide Web.
Web 2.0• Termo que descreve “a evolução da
rede de um ambiente um-para-muitos estático para um universo colaborativo online muitos-para-muitos interactivo” (Seel, 2012: 95).
• A Web transforma-se numa mesa à qual se podem sentar todos os utilizadores da Internet globalmente para criar e dialogar.
• Esta mudança tem assim implicações culturais ao democratizar a publicação online e incentivar a participação de todos os utilizadores na construção da realidade online.
Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/t/conference-table-world-map-16697339.jpg
Web 2.0• A Web 2.0 toma forma através de diversos tipos de
plataformas e ferramentas que estimulam a criação e edição por parte do utilizador.
• Esta nova forma de pensar a Web prima pela interactividade entre utilizador, universo cibernético e os outros utilizadores.
• Tim O’Reilly releva ainda a importância desta participação na construção de uma inteligência colectiva e no aproveitamento da mesma, o que se designa de folksonomia.
Web 2.0• Jones compila também as visões de vários autores
relativamente à relação entre marketing e a Web 2.0:
Engleman anuncia que a Web 2.0 trouxe relevo ao modelo publicitário (2008: 43).
Dorion Carroll diz que “não se trata de marketing de massas, trata-se de compreender as massas” (2008: 77).
Web 2.0• O conceito de Web 2.0 trabalhado por Seel em 2012 revela
preocupação com a simplificação das tecnologias para o facilitar dos processos de participação na Web, reforçando que a democratização da Web está no “upload dependente de um clique e a tecnologia que o torna possível” (2012: 95).
Web 2.0 – Contestação do termo• Biz Stone diz que “para a maior parte das pessoas não há Web
2.0, há simplesmente Web” (Jones, 2008: 153).
• A “Web 2.0” é um marcador linguístico que testemunha a inegável metamorfose cultural que já se operou junto dos navegadores da Internet.
Estará para breve uma Web 3.0?
Análise de Ferramentas da Web 2
Análise de ferramentas da Web 2.0: Soundcloud• Nome: Soundcloud• URL: http://www.soundcloud.com/• Data de criação: 2007• Tipo de ferramenta/serviço: Áudio Digital e Podcasting• Objectivos da aplicação: Fazer upload, promover, gravar e
partilhar músicas ou podcasts
Análise de ferramentas da Web 2.0: Soundcloud
• Procedimentos para sua utilização:
Duas formas de utilização: enquanto utilizador e enquanto criador
Utilizador: Consulta de várias categorias e géneros musicais, tendo a possibilidade de criar uma playlist baseado nos seus interesses
Criador: Gravação directa na página ou upload do ficheiro localizado no computador. Após o upload há a possibilidade de estabelecer uma partilha pública (todos podem aceder) ou privada (o criador é que escolhe o seu público)
Análise de ferramentas da Web 2.0: Soundcloud• Vantagens e desvantagens para o utilizador:
Vantagens: Possibilidade de partilha e audição gratuita de novas músicas ou de podcasts. Interacção entre criador e utilizador através de comentários nas publicações. Possibilidade de comentar directamente no player.
Desvantagens: Download ilegal através de software de terceiros. Preço elevado para se subscrever a um serviço premium. Não se pode editar o ficheiro assim que é realizado o upload.
Análise de ferramentas da Web 2.0: Google Maps• Nome: Google Maps• URL: https://www.google.com/maps• Data de criação: 8 de Fevereiro do 2005• Tipo de ferramenta/serviço: Web mapping• Objectivos da aplicação: serviço de mapa, direcções e
informação de serviços online.• Procedimentos para sua utilização: Inserção da morada que
se procura/moradas entre as quais efectuar trajecto.
• Vantagens e desvantagens para o utilizador:
Vantagens: mapa de quase toda a superfície terreste; fotografias detalhadas; informação sobre meios de transporte.
Desvantagens: Desactualização frequente; algumas zonas não cobertas; invasão de privacidade.
Análise de ferramentas da Web 2.0: Google Maps
Análise de ferramentas da Web 2.0: Moodle• Nome: Moodle• URL: https://moodle.org/• Data de criação: 20 de Agosto do 2002• Tipo de ferramenta/serviço: Plataformas de partilha de
informação via Internet • Objectivos da aplicação: Interacção, colaboração e partilha de
informação entre docentes e alunos com vista uma facilitação dos conhecimentos.
• Procedimentos para sua utilização: Utilização através do site.
• Vantagens e desvantagens para o utilizador:
Vantagens: Facilita a partilha de conhecimentos em diversas áreas de saber; permite adequar as ferramentas a utilizar em cada plataforma.
Desvantagens: Necessário acesso à Internet; nem sempre todas as funcionalidades são práticas para os utilizadores.
Análise de ferramentas da Web 2.0: Google Maps
Referências bibliográficas• BERNERS-LEE, T.; CAILLIAU, R.; LUOTONEN, A.; NIELSEN, H. & Secret, A.
(1994), «The WorldWide Web», Communications of the ACM, 37:8, pp. 76-82.
• JONES, B. (2008), Web 2.0 Heroes: Interviews with 20 Web 2.0 Influencers, Indianopolis: John Wiley.
• O’REILLY, T. (2004), «The Architecture of Participation», O’Reilly, in: http://archive.oreilly.com/pub/a/oreilly/tim/articles/architecture_of_participation.html, visitado a 21/4/2015.
• O’REILLY, T. (2005), «What is Web 2.0: Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software», O’Reilly, in: http://www.oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html, visitado a 21/4/2015.
• SEEL, P. (2012), Digital Universe: The Global Telecommunication Revolution, Chichester: John Wiley.
• VELOSO, A.; AMADO, P. (2015), «Web 2.0» (PowerPoint), Multimédia Editorial II, aula leccionada a 9 de Abril de 2015.