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ENTREVISTA INTERNACIONAL DOMENICO DE MASI: O FUTURO DO TRABALHO JORNADA SÃO PAULO EXPORTA FOI UM SUCESSO INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA WALTER SACCA, UMA PALAVRA POSITIVA CIESP CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba CIESP COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista ANO 03 | Nº 13 | SETEMBRO 2015 CIRCULA NAS INDÚSTRIAS DE 13 CIDADES

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CIESP CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de ParnaíbaCIESP COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista

EntrEvista intErnacional

DoMEnicoDE Masi:o FUtUro Do traBalHo

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CIRCULA NAS INDÚSTRIAS DE 13 CIDADES

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WaltEr sacca, UMa Palavra Positiva

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ano 03 | nº 13 | SETEMBRo 2015

CIRCULA NAS INDÚSTRIAS DE 13 CIDADES

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MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MISRegistra e preserva os sons e imagens mais representativos da arte e cultura brasileiras. Seu acervo é uma mistura do que há de mais relevante em obras de cinema, vídeos, fotos e músicas com documentação histórica, seja de legados artísticos ou tradição oral. Às terças ENTRADA GRATUITA , demais dias adulto R$ 4,00, meia R$ 2,00. Saiba mais: www.mis-sp.com.br ou Tel.: 2117-4777. Av. Europa, 158.

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MUSEU BRASILERIO DA ESCULTURA - MuBEEspaço multicultural privado, dedicado à produção escultórica brasileira com área de exposição, teatro e bistrô. Exposições, cursos, palestras, filmes de arte, apresentações musicais. Destaque ainda para a mais tradicional Feira de Antiguidades e Design da capital, com 15 anos de atividade, com ENTRADA GRATUITA para a feira. Sai-ba mais: www.mube.art.br ou pelo Tel.: 2594-2601. Av. Europa, 218, com entrada pela Alemanha, 211.

CATAVENTO CULTURAL E EDUCACIONAL O Catavento é um museu interativo dedicado às ciências, localizado no Palácio das Indústrias. O principal objetivo é apresentar à população infantil, juvenil e, também, aos adultos, conhecimentos científicos e  culturais. De terça a domingo das 9 às 17h. ENTRADA GRATUITA. Saiba mais: www.cataventocultural.org.br ou Tel.: 3315-0051. Praça Cívica Ulysses Guimarães, S/N, Brás.

MUSEU DA IMIGRAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO Documentos, exposições e festas relativas à imigração nos sécs. XIX e XX em antiga Hospedaria do Imigrante. Possui uma pequena fazenda de café, lanchonete, e um pas-seio de Maria Fumaça. Passeio que proporciona aos visitantes ver como era o trans-porte público e as viagens da época. De terça a domingo adulto R$6,00, meia R$3,00. GRATUITO AOS SÁBADOS. Quinzenalmente às sextas visita noturna GRATUITA. Saiba mais:www.museudai-migracao.org.br ou Tel.: 2692-1866 - R. Visconde de Parnaíba, 1316 – Mooca.

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESARecursos de interatividade e tecnologia para apresentar os conteúdos são os diferen-ciais de um dos museus mais frequentados do Brasil. O acervo  é exposto de forma inovadora e inusitada. Terça a domingo das 10 às 18h, adulto R$ 6,00, meia R$ 3,00. SÁBADO GRATUITO. Saiba mais: www.museudalinguaportuguesa.org.br ou Tel.: 3322-0080. Praça da Luz, s/nº - Centro (próximo à Estação Luz do Metrô e da CPTM).

MUSEU DA ARTE SACRAÉ uma das principais instituições  brasileiras  voltadas ao estudo, conservação e exposição da arte sacra. De quarta a domingo, adulto R$ 6,00, meia R$ 3,00, SÁBADO GRATUITO. Saiba mais: www.museudaartesacra.org.br ou Tel.: 3326-336. Av. Tiradentes, 676 - Luz

MUSEU DO FUTEBOLÉ um museu temático dedicado ao futebol, construído no Estádio do Pacaembu, pela Prefeitura de São Paulo. Todas as atrações são multimídia e interativas. Numa sala, fotos antigas contextualizam os primórdios do esporte no Brasil. Há muito material em vídeo, mostrando dribles, gols e jogadas marcantes. No país do futebol, relembrar seus ídolos é um passeio inesquecível e emocionante, para adultos e crianças. Terça a domingo das 9 às 17h, adulto R$ 6,00, meia R$ 3,00. Saiba mais: www.museudofutebol.org.br. Tel.: 3664-3848 – Praça Charles Miller, S/N.

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PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULOA Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais importantes museus de arte do Brasil. Ocupa um edifício no Jardim da Luz, projetado por Ramos de Azeve-do e Domiziano Rossi para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios. Pinacoteca é um museu que contém um acervo de pinturas, geralmente o acervo permanente é focado na arte nacional ou característica artística da região. Costuma também abrigar exposições temporárias de artistas de renome internacional.Inaugurado em 1905, abriga um rico acervo de obras acadêmicas e do Modernismo brasileiro, além do escultor francês Auguste Rodin.Saiba mais: www.pinacoteca.org.br - Tel.: 3324-1000 – Ingressos GRATUITOS de 18 de julho a 18 de outubro, horário das 10h às 17h30 - Praça da Luz, 2 - Luz MUSEU AFRO BRASILO Museu Afro Brasil é um museu histórico, artístico e etnológico, voltado à pesquisa, conservação e exposição de objetos relacionados ao universo cultural do negro no Brasil, destaca a perspectiva africana na formação do patrimônio, identidade e cultu-ra brasileira, celebrando a Memória, História, a Arte Brasileira e a Afro Brasileira. De terça a domingo das 10 às 17h, adulto R$6,00 meia 3,00. Saiba mais: www.museuafro-brasil.org.br, Tel.:3320-8900. Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 10 - Parque Ibirapuera.

MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO ASSIS CHATEAUBRIAND – MASPUma das mais importantes instituições culturais brasileiras, projetada pela arquiteta Lina Bo Bardi, considerado hoje o mais importante museu de arte do Hemisfério Sul, por possuir o mais rico e abrangente acervo. São cerca de 8.000 peças, em sua grande maioria de arte ocidental, desde o século IV a.C. aos dias de hoje. São destaques da Coleção do MASP as obras de Rafael, Bellini, Andrea Mantegna e Ticiano, na Es-cola Italiana, os retratos das filhas de Luiz XV, pintados por Nattier, as Alegorias das Quatro Estações de Delacroix e as pinturas de Renoir, Monet, Manet, Cézanne, Tou-louse-Lautrec, Van Gogh, Gauguin e Modigliani que registram a importância da arte produzida na França. O MASP também possui a coleção completa de 73 esculturas de Edgar Degas, além de 3 pinturas do artista.A Arte Espanhola está representada por El Greco, Goya, Velázquez, e a Arte Inglesa por Gainsborough, Reynolds, Constable e Turner, entre outros. Dentre os flamengos, citamos Rembrandt, Frans Hals, Cranach e Memling . Terça a domingo das 10h às 18h, adulto R$ 25,00, meia R$ 12,50. Saiba mais: www.masp.art.br, Tel.:3251-5644. Av. Paulista, 1578.

MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO – MAMPossui mais de 5 mil obras produzidas pelos nomes mais representativos da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Os espaços do museu se in-tegram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Terça a sábado das 10 às 18h, adulto R$ 6,00, meia R$ 3,00. DOMINGO GRATUITO. Saiba mais: www.mam.org.br/visite. Tel.: 5058-1300 - Parque do Ibirapuera, portão 3.

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÃNEA – MACUm dos mais importantes acervos de arte moderna do Brasil. O MAC USP possui um acervo de cerca de 10 mil obras, entre pinturas, gravuras, tridimensionais, fotografias, arte conceitual, objetos e instalações. É considerado um centro de referência de arte moderna e contemporânea, brasileira e internacional, mantido à disposição de estudantes. Terça a domingo das 10h às 18h- ENTRADA GRATUITA. Saiba mais: www.mac.usp.br. Tel.: 5573-9932 – Parque do Ibirapuera - Av Pedro Álvares Cabral, 1301.

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oagravamento da crise econômica põe mais uma vez em evidência a necessidade de o Brasil melhorar

seu desempenho e caminhar a passos fir-mes para o futuro. O país continua quase na lanterna do ranking internacional de competitividade, e a inflação, os desacertos políticos e eco-nômicos, os escândalos de corrupção em que diversos níveis de figuras públicas estão envolvidos fazem com que tenhamos a sen-sação de estar paralisados. A tendência de encolhimento da economia está aí.A indústria é o segmento que mais contribui para a economia nacional. Tem know-how, tem talento, tem mão de obra especializada, tem empreendedores.Um país mais competitivo economicamen-te supera a desestabilização interna, encon-tra caminhos e se torna menos suscetível aos efeitos das crises externas.

a ForÇa Da inDÚstria

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Ciesp, têm traba-lhado arduamente para reverter esse cená-rio. Têm investido na educação do jovem empresário, promovendo cursos específi-cos, salas de debates e seminários, discutin-do oportunidades, levando conhecimento e ideias criativas para que todos possam fazer essa travessia com o menor impacto possível em seus negócios.Já passamos por muitas crises e consegui-mos vencê-las. Não demoraremos para crescer e fazer novamente frente ao mer-cado. Por isso, tenho certeza de que juntos podemos fazer a diferença. Mudar o cenário de hoje faz parte do objeti-vo comum da Fiesp, do Ciesp, da indústria, dos trabalhadores e de toda a sociedade. Mais do que nunca, é hora de mostrarmos a nossa garra e a nossa competência!

Foto: Junior Ruiz/Fiesp

Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústriasdo Estado de São Paulo, FIESP, do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, CIESP

FiEsP | presidência

“A indústria é o segmento que mais contribui para a economia nacional. Tem know-how, tem talento, tem mão de obra especializada, tem empreendedores.”

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Atual carga tributária já é alta, principalmente em itens da cesta básica como arroz e feijão (17,24%), Frango (26,80%) e água mineral (37,44%). Em uma TV que custa R$ 1.000,00, R$ 449,40 são de impostos, assim como no transporte coletivo a tarifa de R$ 3,50 inclui R$ 1,18 só de impostos. Estas e outras compara-ções estão no folheto distribuído à população que passa pela Avenida Paulista, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).  O material faz parte da campanha “Não Vou Pagar o Pato”, lançada nesta segunda-feira (21/9) com a participação de mais de 100 representantes da indústria, comércio, servi-ços e agricultura.Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp, explicou que a campanha foi criada para

conscientizar a sociedade sobre a carga de impostos e evitar novo aumento da carga tributária. “Material escolar tem 40% em mé-dia de impostos”, lembrou Skaf. Mesmo sem saber, as pessoas pagam impostos. “Naquela geladeira de R$ 1.000 ele colocou R$ 400 de impostos”, exemplificou.“Não estamos debatendo imposto da indús-tria, do comércio, de serviços ou de tecnolo-gia, nós estamos, como brasileiros, de forma horizontal debatendo o imposto que está so-bre as costas do povo brasileiro, da sociedade brasileira, das empresas, das famílias, que pre-judicam tanto a competitividade e o desen-volvimento do Brasil”, disse Skaf. “Não é uma campanha da Fiesp, é uma campanha de todas as entidades que estão aqui”, ressaltou.

CPMF“Não tenho dúvida que a sociedade fará pressão muito forte junto aos congressistas”, disse Skaf, para evitar aumento de impostos e a recriação da CPMF (o imposto do cheque, extinto em 2007 graças à mobilização popu-lar, com importante papel da Fiesp). “E não tenho dúvida de que os congressistas reagem às pressões da sociedade.”A campanha “Não Vou Pagar o Pato” é uma iniciativa da Frente Nacional contra o Au-mento de Impostos, liderada por Skaf e cria-da em 3 de setembro, com amplo apoio de entidades de diversos setores.

Para assinar o manifesto, basta acessar: www.naovoupagaropato.com.br

caMPanHa Da FiEsP “nÃo voU PaGar o Pato” é contra aUMEnto E a criaÇÃo DE iMPostos

Não Vou Pagar o Pato vem registrando 2 mil assinaturas por hora

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UMa PalavraPositiva

Entrevista com o diretor adjunto do CIESP COTIA, Dr. Walter Sacca, com uma reflexão otimista para a indústria.

região, por isso foi feito um levantamento das maiores necessidades, e assim , no momento, vamos começar oferecendo cursos voltados para as necessidades das indústrias químicas, farmacêuticas e de plásticos, mas também não poderíamos prescindir da formação em eletrônica e mecatrônica. Formando profis-sionais aqui, voltados para as indústrias lo-cais, haverá menor desgaste em deslocamen-tos para o jovem estudar. Sobre a revista do CIESP, para a qual te-nho o prazer de dar esta entrevista, digo que a informação e a comunicação que faz da entidade para as indústrias tem sido excelente, e que para o caminho inverso, a comunicação e participação da indústria para com a comunidade, ela também está de portas abertas, pois é muito importan-te neste momento, saber quem faz o que, quem fabrica o que, que serviços presta, que experiências positivas cada um pode passar para outros, fazendo a indústria crescer como um bloco, por que como dizia o velho guerreiro, “QUEM NÃO SE COMUNICA SE ESTRUMBICA”.

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é difícil encontrar uma palavra de equi-líbrio adequada neste clima de pessi-mismo, com previsão de extensão de

até 2 anos do sistema econômico sem alívio. Sabemos que a saída para o retorno do de-senvolvimento, passa necessariamente por uma economia forte e que hoje não pode prescindir de uma indústria forte. O Brasil já teve, entre os anos 50 e 80 de períodos de crescimento chinês, 7 a 7,5%, onde a indústria tinha uma participação no PIB de 25% e hoje se restringe a menos de 9%. A partir de um presidente que falava que aqui só se produzia carroças, mas que ao invés de tentar conser-tar as carroças resolveu importá-las e as polí-ticas que se seguiram foram errôneas, com os governos utilizando-se do câmbio para frear a inflação e juros altos para frear o consumo. Foram governos sem visão estrategista, sem olhar para o que acontecia no mundo. Todos os países, hoje considerados desenvolvidos, em certo momento utilizaram o câmbio e os juros subsidiados para se desenvolverem e instalarem um parque industrial forte e ex-portador. Uma vez desenvolvidos, criticaram os países em desenvolvimento por usarem estas mesmas politicas, e ainda hoje as criti-cam. Todo país deve ter uma indústria forte. Veja que quando a Inglaterra saiu de Cinga-pura, que deixou de ser colônia, fixou uma legislação rígida, onde por lei a participação da indústria no PIB não poderia ser inferior a 20%, com sérias sanções, nos moldes da nos-sa lei de responsabilidade fiscal.

O que poderia falar de positivo é que nesse período o Brasil formou um quadro profis-sional de engenheiros, arquitetos, urbanistas, técnicos, que apesar do criticado nível edu-cacional brasileiro, através do esforço autodi-data, desenvolveu excelente conhecimento, e pode ser a alavanca que o Brasil precisa, com criatividade e inovação, voltar a crescer com sustentabilidade e avançar para um mundo melhor. Essa é a palavra de otimismo que de-vemos passar neste momento, porque maté-ria prima boa nós temos , é só o governo não atrapalhar de novo. Outro ponto otimista para a região é a inau-guração da escola SENAI em Cotia, ainda este ano. Dentro das 42 regiões em que o CIESP/FIESP é dividido no estado de São Paulo, a regional de Cotia e mais 5 cidades circunvizinhas, é a 6ª em arrecadação, daí o nosso esforço, junto com outros colaborado-res, para a instalação do SESI em Cotia, que já vai passar por ampliação, e do SENAI, para melhorar o fornecimento de mão de obra qualificada para a nossa região. É certo que não poderemos atender a toda demanda da

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Domenico De Masi é um sociólogo italiano contemporâneo, famoso pelo seu conceito de “ócio criativo”

segundo o qual o ócio, longe de ser negativo, é um fator que estimula a criatividade pessoal. Nasceu em Rotello, sul da Itália, 01/02/1938. Residiu em 3 cidades italianas: Nápoles, Mi-lão e Roma. Aos dezenove anos, já escrevia para a revista Nord e Sud, artigos de sociologia urbana e do trabalho. Aos 22 anos, lecionava na Universidade de Nápoles. Mais recente-mente, assumiu o posto de professor de socio-logia do trabalho na Universidade de Roma “La Sapienza”. Entre 1978 e 2000, dirigiu a S3.Studium, escola de especialização em ci-ências organizacionais que fundou. Escreveu diversos livros, alguns deles tidos como re-volucionários. Entre eles, se destacam: “De-senvolvimento Sem Trabalho”, “A Emoção e a Regra”, “O Ócio Criativo” e “O Futuro do Trabalho”. Em 2010, tornou-se cidadão ho-norário da cidade do Rio de Janeiro. Fomos encontrá-lo no Hotel Meliá, na Av. Paulista.

Como surgiu a Valorização da palavra trabalho e depreciação da palavra ócio? De onde surgiu a ostentação pelo trabalho?Da origem religiosa, do catolicismo, do pro-testantismo e sobretudo do calvinismo. Para o católico o trabalho é a possibilidade de expiar o pecado original. No francês e português pa-rir e trabalhar é a mesma palavra – trabalho. O trabalho do parto e o trabalho do “lavoro” é a mesma coisa. E isso vai criar uma nova ascen-são do trabalho e o ócio como impossibilida-de de expiar o pecado original. Isso na época rural.O capitalismo chega com o protestantismo, sobretudo com Calvino, com a teoria de que somos premiados por Deus não quando mor-remos, mas sim nesta vida. Tem que ser virtu-oso. Se você não for virtuoso na sua profissão, você é um pecador. E o trabalho é visto como prova da graça divina. São os dois elementos que há no espirito por traz do trabalho. Há um

EntrEvista coMDoMEnico DE Masi

problema do trabalho com o capitalismo, que se você não trabalha você não ganha (dinhei-ro). Isso é importante, muito trabalho, muito dinheiro. E quanto mais trabalho, mais ben-çãos. Este estereótipo é o que de fato estamos vivendo.A única e grande categoria que ainda perma-nece com este esteriótipo são os gerentes. Sobretuto em países católicos. Os gerentes, na Alemanha trabalham até às 5 da tarde. Mas no Brasil, na Espanha, na Itália, ele fica até mais tarde, ele quer ficar até mais tarde.

Mas na China e na Índia também se tem essa cultura de ficar até mais tarde...Mas o gerente na India e na China não é india-no, não é chinês, não é brasileiro, ele é america-no. Porque o gerente estuda no livro america-no, ele estudou na business school americana, se você vai numa livraria de aeroporto, todos os livros para gerentes são de autores americanos. Os livros dos brasileiros, dos europeus, são to-dos copiados de livros americanos.

Na sua perspectiva, esse tipo de trabalho visto na China, na Índia, na Coreia, também vem dessa orientação americana?Totalmente. Os demais países são muito pre-sos à ideia americana de trabalho. Veja por exemplo o Japão. O Japão é uma loucura,

porque no ocidente, o conceito do trabalho estava declinando. E aí chega o Japão e se por-ta de modo terrível, considerando o tempo de trabalho como algo místico.

E o quanto mais forte é a perspectiva do trabalho frente à esta perspectiva de felicidade?Eu sinto que vem tendo uma grande mudan-ça. A felicidade começa no trabalho, mas não como felicidade, como dever, que é uma coisa diferente da felicidade. O trabalho é um dever, não é felicidade. A felicidade é o fruto do traba-lho. Taylor, Ford, criam a linha de montagem mas isso não é felicidade, me permite ganhar o dinheiro, que é o fruto do trabalho, que deve me trazer felicidade. Porque o trabalho é dever. O tempo livre é prazer. É família, amor, toda essa história. E a felicidade então começa no trabalho. Mas essa é uma conquista recente.Quando falamos “trabalho”, isso está muito re-lacionado ao trabalho operário. Quando Marx escreve O Capital, Manchester era a cidade mais avançada do mundo e 97% de todos os trabalhadores eram operários. Hoje na Itália são apenas 33% de operários. O restante são analistas, ou gerentes, ou criativos. Mas ainda estamos muito baseados no trabalho operário. Conforme foram se alterando as perspectivas do trabalho operário para o trabalho criativo,

Por Marcos Bedendo e João Lino

Domenico de Masi com João Lino

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vão se misturando os conceitos de trabalho e felicidade. Porque um criativo pode trabalhar e ser feliz, mas um mineiro não consegue tra-balhar e ao mesmo tempo ser feliz. Se o mine-rador é feliz trabalhando, ele é um alienado. É um louco.

Isso desta perspectiva mais contemporânea de emprego, e de empresas que tentam deixar seus funcionários mais felizes dentro delas, como o Google e o Facebook?Google, Microsoft, etc, estão no limite ex-tremo da visão de gerente americano. É um infantilismo. Não como um fato adulto, da pessoa que se realiza, mas como um bando de crianças, com o seu pebolim. É uma ofensa à inteligência humana. Eles estão no limite da delinquência. Steve Jobs era um grande delin-quente, que se fizesse o que fazia no passado, e estivesse vivo, hoje estaria preso.

E os alunos recém formados, que saem interessados em trabalhar nessas empresas?Sim, porque a alienação e os cretinos são muitos no mundo. Mas não são cretinos por natureza, são cretinos pela educação. Eles são educados para a imbecilidade, para o infanti-lismo. E são pessoas infantis, saem infantis das escolas de negócios. As escolas de negócios são a última fábrica de imaturos. A criatividade te dá liberdade. Te dá autonomia. As empresas trabalham com subordinação, com compe-titividade. A criatividade, dizia Le Corbusier, nasce num ambiente sereno mas se tiver uma relação competitiva, não há criatividade. A criatividade é outra coisa.Todas as grandes inovações não nascem de grandes empresas. O Facebook não nasceu de uma grande empresa, nasceu numa universi-dade. As grandes ideias hoje não nascem nas empresas, porque elas são infantis.

Tenho percebido entre os alunos que eles queriam sair para trabalhar em grandes

empresas industriais, e hoje eles saem para trabalhar em tecnologia (como Facebook ou Google), mas também saem para traba-lhar em start ups. Eles criarem sua própria empresa.Quando os jovens pensam em trabalhar, pensam em trabalhar com teatro, pensam trabalhar com dança, em empresas pequenas, próprias, eu acho que eles acham estúpido ir trabalhar numa grande empresa. Porque a grande empresa não é realizadora, ela é com-petitiva. Eu acho que um jovem inteligente vai querer trabalhar por conta própria, ou vai trabalhar como você trabalha, com liberdade. Você neste momento está aqui, não está no escritório. Eu vejo que um bancário está no es-critório. Eu imagino que um jovem inteligente não vai querer trabalhar na Unilever, não vai querer trabalhar no Google.

Isso já é uma perspectiva do trabalho pós-industrial...Certo, certo. É trabalho pós-industrial, é um teletrabalho. Olhe lá fora (aponta para a rua de São Paulo). Isso é um manicômio. Tudo isso que se vê de carros, estão indo para o trabalho, sendo que todos eles poderiam trabalhar em casa, ou podem trabalhar juntos em algum ou-tro local, como nós estamos fazendo. E não é a informação que vai até o homem. É o homem que tem que ir até a informação. E isso é uma loucura, porque as informações são transpor-tadas num “bit”, e os automóveis são mais difí-ceis de serem enviados por aí.São Paulo é uma demonstração concreta da loucura da organização industrial que se pro-longa pela perspectiva pós-industrial, mas nos comportamos como se estivéssemos na era industrial. É uma loucura.Veja o caso dos jornalistas. Os jornalistas to-dos os dias de manhã vão até a redação. Fazer o que?Sair significa ter que enfrentar o trânsito, nós perdemos 2 horas para vir do aeroporto até aqui, e isso foi às 5 da manhã. Se tivéssemos

chegado ao meio dia, teríamos demorado 4 horas!? É uma loucura. É uma perda enorme de dinheiro, de tempo, de tudo.

Sobre a preocupação da distribuição de renda. Como você vê, ou como pode acontecer para se ter uma melhor distribuição de renda? A revista FORBES publicou que 86 das maiores fortunas do mundo têm o mesmo patrimônio que 3.5 bilhões de pessoa.A grande diferença do comunismo e do capi-talismo é que o comunismo sabia como divi-dir a riqueza, mas não sabia como produzi-la. Já o capitalismo sabe produzir a riqueza, mas não sabe como distribuí-la. Isso significa que o comunismo perdeu, mas o capitalismo não ganhou.O grande problema do capitalismo e do oci-dente é que ele não deixa distribuir a riqueza. Em 2008, no início da crise, na Itália 10 italia-nos tinham a riqueza de 3,5 milhões de italia-nos. Agora esses 10 italianos têm a riqueza de 6 milhões de italianos. O problema com essa concentração é que ajuda a se consumir mais algumas dezenas de unidades de Ferraris, mas faz com que não se consumam milhões de roupas, de cachecóis…e o consumo se reduz. E o capitalismo regride.A concentração de renda traz duas conse- quências principais. A primeira é que aumenta a violência social. A segunda é que se diminui o consumo. E se diminui o consumo, diminui a produção. Se diminui a produção, a econo-mia entra em crise. E a crise atual é uma crise da falta de distribuição da riqueza.

E com todas as facilidades que o Brasil tem, de recursos minerais, de clima, por que a nossa indústria está recuando? Hoje estamos com a participação da indústria em 9% do PIB, bem menor do que 20 anos atrás, quando era 25%.O Brasil não é um mau produtor. O Brasil é o décimo produtor de industrializados do mun-

“Google, Microsoft, etc, estão no limite extremo da visão de gerente americano. É um infantilismo. Não como um fato adulto, da pessoa que

se realiza, mas como um bando de crianças, com o seu pebolim.”(Domenico de Masi)

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do. E existem 896 países no mundo. Não se produz pouco, se produz muito no Brasil. O Brasil tem um problema de distribuição de ri-queza, não de produção de riqueza.

Será que isso não se dá pelo potencial de crescimento que nós brasileiros enxergamos, e que nunca vemos realizado?Olha, eu ando por muitos países. Viajo bas-tante pelos países latinos. Que países que você entende que estão melhores do que o Brasil?O Brasil cresceu bastante nos últimos 10 anos, aumentou muito o PIB per capita. Vo-cês têm uma parte cultural muito bonita, um país muito belo. Qual é a situação mundial da indústria? A indústria caiu em todo o mun-do. É como a agricultura no passado. Já foi 90%, hoje é muito menos. A indústria tam-bém já foi grande, já teve seu apogeu. Hoje ela vai cair. Por que? Em função do terciário. Dos serviços. Se reduz a indústria, aumenta o terciário, o segmento de serviços. A indústria tem um mundo finito. Não ire-mos diminuir a produção, mas iremos dimi-nuir os operários. Em 2030 teremos 60% a menos de pessoas empregadas. 60% menos postos de trabalho.

E as revoltas nas periferias de Paris, de um grupo de pessoas que tinham

toda a assistência do governo, e eles se revoltaram porque não tinham o que fazer, falta de ocupação.Esses são algumas coisas diferentes. Porque eles têm, por exemplo, o que comer, mas não tem dignidade. E na sociedade industrial, a dignidade vem exclusivamente do trabalho. Na sociedade pós-industrial, a dignidade vem da cultura. Agora, se não há dignidade, eles são marginais. E também não há cultura. Disso tratou muito bem Keynes. Keynes di-zia em 1930, que o problema do tempo livre é o problema da falta de cultura. Porque se há cultura, vão escrever, vão ler, vão visitar os amigos (vão viver!). Vão fazer uma viagem, etc, etc. O problema da sociedade pós-indus-trial é o problema da cultura. (Aprender a ter e a valorizar cultura).

E como podemos ensinar isso?Nós temos uma grande deficiência, que os antropólogos chamam de gap cultural. O gap cultural é um fenômeno em que vivemos em uma época com as regras culturais das épocas precedentes. Na época industrial, vivemos como se estivéssemos na época rural. Agora estamos na época pós-industrial, e vivemos como se estivéssemos na época industrial.A sociedade pós-industrial tem uma forte inclinação ao tempo livre. Enquanto a socie-dade industrial tem uma forte inclinação ao trabalho. Agora, como vamos educar para o

tempo livre se as universidades educam para o trabalho? Esse é o cultural gap.

A perspectiva pós-industrial, no seu livro é uma perspectiva de avanços culturais, de produção cultural e estética. Como você vê isso acontecendo, ou não acontecendo, no Brasil?Brasil é bastante pós-industrial. Primeiro, a economia já é fortemente concentrada no setor de serviços. Grande parte dos traba-lhadores estão alocados na área de serviços. Do ponto de vista de mercado de trabalho, é pós-industrial.Na produção de informação, a mídia, a tele-visão, a internet, o facebook, é muito forte. A produção estética, o Brasil é o grande produ-tor estético da Am. Latina. O Design é muito importante, a arquitetura é importantíssima. A arquitetura brasileira é muito forte.

E o futuro do trabalho no Brasil, o que você acha?Eu acredito que o Brasil, assim como os países mediterrâneos como a Itália, a Espanha, estão muito bem preparados para o futuro do traba-lho e a sociedade pós-industrial, para viver o tempo livre. Mais do que os Estados Unidos, a Alemanha, os países protestantes. Acho que estamos mais bem preparados para viver o tempo livre.

A FIESP, CIESP, CNI e APEX BRASIL convidam empresários para fazer negócios na principal feira de CUBA. Objetivos: Promover a exportação de produtos e marcas brasi-leiras; conhecer e prospectar in loco tendências de mercado, prefe-rência de consumidores, oportunidades para inserção de produtos brasileiros e formas de acesso ao mercado cubano. Prospectar opor-tunidades de investimentos no âmbito da zona Especial de Desen-volvimento de Mariel.Benefícios: Participação na feira, visitas guiadas, seminário sobre como fazer negócios no mercado cubano, encontro de negócios, acompanhamento técnico e participação no catálogo oficial da missão. De 31 de outubro a 7 de novembro de 2015Informações pelo tel: 3549-4499

MissÃo EMPrEsarial À cUBa

FEIRA INTERNACIONAL DE HAVANAFIHAV 2015 A estudante Alice Cunha da Silva conseguiu uma façanha, para os

padrões educacionais do Brasil, acaba de vencer a OLIMPÍADA MUNDIAL DE UNIVERSITÁRIOS, promovida pela World Nuclear University, após disputa com outros quatro finalistas no dia 17/9/15, em apresentação na sede da Agência Internacional de Energia Atômica, na Áustria. Alice levou o troféu, com uma dissertação sobre a produção de radioisótopos, depois de uma longa jornada para chegar à última faze. Ela está se formando em engenharia nuclear pela UFRJ, e mostra que para quem tem talento e dedicação, os obstáculos são supera-dos de forma vibrante.

BrasilEira vEncE oliMPÍaDa MUnDial DE EnGEnHaria nUclEar

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observe a chegada da prova de 100 metros no Mundial de Atletismo de Pequim, na qual o

jamaicano Usain Bolt venceu o norte-ame-ricano Justin Gatlin por apenas 1 centésimo de segundo. Enquanto Bolt projeta a cabe-ça para frente, na linha de chegada, Gatlin a inclina para a esquerda, possivelmente tentando observar com visão periférica o desempenho de seu adversário.É evidente que a ínfima diferença de tempo que determinou campeão e vice decorreu de aspectos diversos, desde a largada, com o tempo de reação na saída dos blocos, pas-sando pelo desempenho durante a fase de aceleração até a chegada. Porém, é possível que o americano ganhasse aquele único centésimo se tivesse focado exclusivamente em si, em vez de se preocupar com o con-corrente...Isso remete a uma lição válida para todos

cUiDEDE sUaviDa

nós, seja na vida pessoal ou profissional: olhe menos para os lados e procure cuidar de sua própria vida para alcançar o almejado sucesso.No mundo corporativo, é muito comum vermos a inveja preconizar quando alguém recebe um elogio ou uma promoção. O que poderia funcionar como inspiração, ofere-cendo lições a serem compartilhadas para o autodesenvolvimento de todos, alimenta um comportamento egoísta, provocando reflexões como “Por que não fui eu a pessoa contemplada?”, ou ainda pior, “Esta pessoa não merecia tal reconhecimento!”.Por isso, lembre-se do seguinte. Aprenda a olhar para frente, vislumbrando seu futuro, pois é lá que você passará o resto de sua vida. Imagine-se um, cinco, dez, vinte e cinco anos adiante e responda a si mesmo o que estará fazendo, quem estará ao seu lado, quais serão suas conquistas e, fundamentalmente, qual o legado que estará construindo.

É válido também olhar eventualmente para os lados desde que para aprender com seus pares e, desta forma, impulsionar sua trajetória. Porém, jamais se esqueça de olhar para trás, não com o intuito de contemplar de forma melancólica o passado (diz um provérbio russo que “ter saudades do que já passou é correr atrás do vento”) mas sim de observar o quanto do caminho já percorreu, enalte-cendo suas vitórias, saboreando os frutos de sua evolução, aprendendo a deixar para trás tudo o que não precisa carregar consigo, como mágoas, ressentimentos e frustrações. Ouça sua intuição e siga as batidas de seu coração!

Tom Coelho é educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor com artigos publicados em 17 países e autor de oito livros. E-mail: [email protected]. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

Por Tom Coelho

“A maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si mesmo.”(Albert Einstein)

Usain Bolt vence Justin Gatlin na final dos 100m rasos

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Por João LinoEntrevista com Plínio Sergio de Cerqueira Leite

Para esclarecer a diferença entre Headhunting e Outplacement, ambos muito procurados nesta época de

crise, fomos entrevistar Plinio Sergio, sócio fundador da CL Executive Search & Inte-rim Management. Plinio é administrador de empresas – PUC – SP com extensão em controladoria pela ADIFEA – USP. Desen-volveu sua carreira profissional de forma crescente até ocupar posições de Controller, Diretor Administrativo Financeiro e Diretor Superintendente. Em 1998, alterou o rumo de sua carreira, passando a desenvolver ativi-dades como  Interim Manager e, na sequên-cia, headhunter.

HEaDHUntinGoU oUtPlacEMEnt?

O que faz um Headhunter? PS – A atividade de headhunting  é deman-dada  por uma empresa para identificar no mercado um profissional qualificado, po-dendo estar empregado ou não. Quando? Sempre que a busca se dê para uma posição estratégica, confidencial, com especialização diferencial, ou quando houver alto volume de contratações, que extrapolem a capaci-dade de processamento dos recrutadores internos das empresas. Os honorários da ati-vidade são sempre suportados pela empresa contratante. O que faz o Outplacement?PS – A atividade de outplacement é deman-dada pela empresa ou por uma pessoa física com o objetivo de assessorar o profissional que acaba de ser dispensado de suas ativida-

recebê-lo para recepcionar seus dados no banco de talentos dele. No entanto, somen-te vai resolver a sua necessidade na busca de uma nova atiuvidade se tiver uma posição em andamento;Explorem as mídias sociais, em especial o linkedin. Esta é uma ferramenta poderosa e ajuda expressivamente na sua recolocação ou mesmo na recepção de novas propostas profissionais. Como você atua para contratar o profissional?PS – O processo começa com uma longa conversa com o requisitante, para entender sua demanda, a organização, o momento da empresa, como ela se encontra posicionada no mercado, em qual posição o profissional vai atuar, quem será seu superior, quem serão

des ou precisa se recolocar. O assessorado vai ser orientado como: confeccionar seu CV, se portar em uma entrevista, desenvolver sua network, dirigir sua busca de recolocação. Pode receber, também, orientação psicoló-gica, de carreira e mesmo como “pensar fora da caixa”. Os assessorados são treinados para trabalharem na sua recolocação, logo são eles que irão desenvolver o processo de busca. Não há nenhuma garantia de que no fim do processo o profissional vai estar recolocado. Os honorários são suportados pela pessoa jurídica ou pela pessoa física demandantes do processo e não resultam em garantia de sucesso da atividade.Quais são as dicas que posso dar de uma for-ma genérica:Quando há a necessidade de buscar uma nova colocação, saiba que o headhunter vai

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*INTERIM MANAGEMENT - A atividade de Interim Management (Gestor Interino) consiste na alocação de profissionais com larga experiência em posições de alto nível (coordenadores, gerentes, diretores, presidentes, membros de conselho) para o desenvolvimento de atividades específicas em períodos pré-estabelecidos.

“Todo cidadão, em qualquer atividade, deve ter um plano alternativo, ou vários planos, B, C, D, E, F

para não ser pego no contra pé.”(Plínio Sergio de Cerqueira Leite)

seus pares e em qual contexto o profissional em foco irá atuar....Na sequência, iniciamos a busca em nosso banco de dados privado. Se não encontrar-mos vamos procurar no mercado, através de processos de headhunting, indicações e pesquisa em mídias sociais. Assim, pode se dizer que aqueles que estiverem no nosso banco de dados tem mais chances de encon-trar uma colocação, pois são os primeiros a serem listados.Estabelecida a lista, voltamos com o requisi-tante e definimos os candidatos que irão para o que chamamos de lista curta e validamos o processo.Cabe comentar que o processo se operacio-naliza a 4, 6 mãos, já que a interação com o RH e o requisitante da empresa contratante é mandatória para o sucesso da demanda,Por fim, a título de curiosidade, comento que, por vezes, de acordo com o dinamismo do mercado, e as variáveis que vão surgindo na evolução das atividades, o processo inicia-se com um perfil e termina com outro.

Há uma política no Brasil de dispensar o executivo depois de uma certa idade, o que você aconselha?Esta é uma das perversidades do mercado de trabalho e de fato acontece. Como em todas as situações, apresentam-se três verdades: a do candidato, a da empresa e a de fato. Há argumentos prós e contras nas três verdades.Na prática, há uma perda de empregabilida-de conforme o profissional envelhece. Mui-tas ações e iniciativas vem sendo emprega-das para minimizar esta questão, mas muito aquém da necessidade. Este fato não ocorre somente no Brasil. No exterior a história se repete, mas com menor intensidade.Posso dizer que faço minha parte. Sem-pre que posso procuro alocar seniores nos processos. E mais, um de nossos produtos, Interim Management*, recepciona muito bem os “velhinhos”.O que aconselho aos executivos é terem sempre um plano B, C, D desde o começo da sua carreira pois, certamente, em determi-nado tempo, será demitido, e ele deve estar

Plinio Sergio de Cerqueira Leitewww.clsearch.com.br

preparado para isso de forma a não ser pego no contra pé.Ninguém pode ficar apenas com o plano A, emprego CLT. Mesmo um pequeno ou mé-dio empresário, precisa alternativas desenha-das, pois a qualquer momento pode aparecer um concorrente mais poderoso, um novo produto ou serviço mais qualificado.Meu discurso se aplica à minha história: Pla-no A ser executivo (sou “velhinho”, 58 anos, não tenho empregabilidade); Plano B, atuar como gestor interino – Interim Management; plano C, ter uma renda complementar - a mi-nha mulher tem um café - e o plano D, minha atividade atual, Headhunter. Continuo aten-to aos planos E, F, G.....

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alMoÇo coM EMPrEsÁrios no ciEsP castElo

aconteceu no dia 21 de agosto mais um concorrido almoço com nossos associados empresários, aonde o 1º vice-diretor Sergio

Marchesi lembrou a todos os inúmeros serviços que o CIESP dispõe para seus associados, gratuitamente, mas que são pouco utilizados e estão inteiramente à disposição de todos, para melhorar a perfor-mance das indústrias.

castElo | em ação

cUrso “inclUsÃo DE PEssoas coM DEFiciÊncia E aPrEnDiZEs no MErcaDo DE traBalHo – DirEtriZEs lEGais,

MElHorEs PrÁticas E casEs DE inclUsÃo”O DEPAR desenvolve o Programa Sou Capaz desde 2010, em par-ceria com o CIESP, onde realizamos Fóruns e Cursos com o objetivo de orientar e debater com o setor industrial os diversos aspectos sobre a inclusão das pessoas com deficiência, reabilitados e aprendizes no trabalho.No ano passado lançamos o Sou Capaz Itinerante com a previsão de levar o programa para 11 regionais do DEPAR, no entanto, o sucesso foi tão grande e, para atender a inúmeros pedidos, este número foi ampliado e percorremos 13 regionais do Estado de São Paulo. Foram mais de 1500 representantes de indústrias, instituições e órgãos públicos participantes de seus Fóruns e Cursos.Neste ano esta história de sucesso continua. O Sou Capaz Itine-rante 2015 estará presente em mais 12 regiões do Estado de São Paulo, sendo uma delas a sua regional.

• Objetivo: fornecer ao empresário todas as ferramentas necessárias para estruturar e implantar um programa de promoção da inclusão e a gestão de ambientes inclusivos em sua empresa, englobando desde o conhecimento de normas regulatórias até as melhores práticas e cases de mercado.

• Público-alvo: Profissionais da indústria das áreas de recursos humanos, saúde, segurança do trabalho e afins.• Carga horária: 16 horas (2 dias/08hs).• Local de realização: CIESP Castelo• Curso gratuito.

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castElo | em ação

ciEsP castElotraBalHanDo EM Prol Dos sEUs associaDos

GEstÃo DE rEsÍDUos sóliDos – 15/09/2015No último dia 15 de setembro a Secretária Dulce Helena Cazzuni debateu com as indústrias do município de Osasco ”O Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos “ que em breve será regulamentado em lei municipal.A ideia central do plano é estimular um estilo de vida sustentável em Osasco e para isto a participação da industrias na construção de um diagnóstico dos problemas enfrentados será importante na implantação das normas.Próximo encontro sobre Mobilidade Urbana em 06 de outubro as 8h00 no Ciesp Castelo: Rua Paula Rodrigues, 61 - Jd. Piratininga - Osasco/SP

PalEstra: FlEXiBiliZaÇÃo traBalHista EM éPoca DE crisE – 16/09/2015

Com o intuito de orientar aos empresários que querem preservar sua atu-ação no mercado competitivo e a manutenção do emprego de seus traba-lhadores nestes momentos de instabilidade do mercado, o CIESP Castelo convidou o  Dr. Marco Aurélio Vizioli, gerente do Departamento Sindical da FIESP, que apresentou os “Instrumentos jurídicos contemplados pela le-gislação para evitar demissões” (Banco de Horas; Férias Coletivas; Licença Remunerada; Redução da jornada de trabalho e de salários - Lei 4.923/65 e PPE ); e o  Sr. José Erlan Dias Alves, coordenador de Relacionamento com a Indústria do SENAI, que falou sobre a  operacionalização da “Lay Off ”  e apresentação case GM.Industrias associadas ao CIESP poderão solicitar a apresentação através do e-mail: [email protected] 

sEGUnDa EDiÇÃo Da PEsQUisa salarial ciEsP castElo

A segunda edição da Pesquisa Salarial, Benefícios e Práticas de RH do Ciesp Castelo acaba de ser distribuída às empresas associadas, participantes deste evento.Foram setenta e cinco cargos distribuídos entre as áreas Administrativo/Financeiro, Comercial/Vendas, Compras/Suprimentos, Facilities, Manu-tenção, Produção/Operação, Projetos, Qualidade, Recursos Humanos, Segurança do Trabalho e Tecnologia da Informação.Complementam a Pesquisa, vinte e um benefícios e nove práticas de Re-cursos Humanos.Nossos agradecimentos ao Sr. Carlos Bertazzi – Consultor da RH4YOU e aos participantes e ao Subgrupo de Remuneração e Benefícios e espera-mos com isso, motivar mais empresas associadas a participarem da próxima edição.

sEMinÁrio DE créDito - vÁrios Bancos rEUniDos EM UM Único EvEnto

Em parceria o SEBRAE e CIESP CASTELO reuniram dia 17 de setem-bro mais de 120 empresários de micro e pequenas empresas onde tiveram acesso a informação sobre os produtos do BNDES especialmente desen-volvidos à sua condição empresarial, além da possibilidade de tirar dúvidas diretamente com os técnicos dos maiores bancos brasileiros: Banco do Brasil, Bradesco, BNDES e Caixa Econômica Federal, a fim de viabilizar os produtos BNDES, além de outras oportunidades.

PalEstra: liDEranÇa inovaDora Para rEsUltaDos sUstEntÁvEis – 29/09/2015

Através da reflexão: A liderança de sua organização sabe como liberar as maiores e melhores contribuições de suas equipes em prol das prioridades mais críticas de sua empresa?O Prof. MS Derson Lopes, facilitador da Franklin Covey, nos leva a ver que O líder de hoje precisa enxergar os membros de sua equipe como “pessoas completas” – corpo, coração, mente e espírito – para poder gerenciá-los e liderá-los apropriadamente.Grandes Líderes se esforçam para criar um local de trabalho onde as pes-soas querem estar e no qual podem dar o seu melhor, quantas vezes forem necessárias.Esse é o perfil necessário para liderar em tempo de crise!

PróXiMos EvEntosOUTUBRO

Melhores Empresas para se TrabalharVenha descobrir como ser uma delas

Café da Manhã - Dia 22 - Das 08h30 às 11hAlmoço de Negócios

Dia 23 - Às 12h30O Ciesp Castelo proporciona periodicamente um almoço de negócios aos empresários associados que tem como objetivo identificar potenciais negócios entre os  participantes e  oportunidade de apresentar seus produtos através de um pré-agendamento. O encontro também é uma oportunidade para estreitar laços entre os industriais da região, discutir problemas que afetam a indústria local, entre eles: logística, tributação, legislação, segurança, competitividade, burocracia, cenário da economia, entre outros.

O Desafio da implementação da NR12Café da Manhã - Dia 29 - Das 8h30 às 11h00

CURSOSPIS E CONFIS

Como calcular e recolher – nas Modalidades cumulativo e não-cumulativo

Dia 15 - Das 16h00 às 22h00NOVEMBRO

Descomplicando a inovaçãoCafé da manhã - Dia 19 - Das 8h30 às 11h00

DEzEMBROAlmoço de Confraternização dos Associados

Dia 04Veja toda a programação em nosso site 

www.ciespcastelo.com.br - Fone: (11) 3686-4714

novos associaDos ciEsP castElo:

• Linde BOC Gases LTDA • KGF Ind. e Com. De Bicos para pulverização LTDA • Veyance Technologies do Brasil Prods de Engenharia LTDA • Pharma Special – Especialidades Químicas e Farmacêuticas LTDA • Conceito Ambiental Consultoria e Assessoria LTDA M.E

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cotia

novos associaDos ciEsP cotia:• MN Consultoria e Serviços Elétricos Ltda. • Arbame S/A. Material Elétrico e Eletrônicos • Aluminac Esquadrias Metálicas Ltda. • HTS Lubrificantes do Brasil Ltda. • Fotoimpress Portais & Arts Gráficas Ltda. • S7 Soluções e Tecnologia Ltda – ME • Cervejaria da Mata • Ecos Escritório Contábil Ltda. • Hershey do Brasil Ltda. • Viagens & Bagagens • Indústrias Celta Brasil Ltda.

GESTÃO ESTRATÉGICA DE COMPRAS E ESTOQUES NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

INSTRUTOR: Paulo Sérgio Ferreira RagoCódigo do Curso: 4602380001Área: ComprasData: 30 e 31 de outubro de 2015, das 09:00 às 18:00Data Início: 30/10/2015Entidade/Parceria: CIESP/FIESP Objetivos: Capacitar os integrantes em ferramentas de gestão de estoque e compras, bem como fornecer técnicas e conceitos para alta rotação de estoques e baixo custo de aquisição e estocagem. Programa: 1- Gestão de Materiais: Importância, evolução e tendências: Definição de suprimentos e logística; Porcentagem do custo de produto/serviço; Cadeia de valor (produtiva); Cadeia de suprimentos - 2-Gestão de compras: Planejamento; Modelo de compra/matriz material; Gestão de fornecedores (seleção, montagem da base e monitoramento); Processo de aquisição (requisição, cotação, emissão do pedi-do); Indicadores na função compras - 3-Gestão de estoque: De estoque para informação; Critérios para formação de estoque; Previsão de demanda (Método da média móvel e análise de regressão); Codificação de Materiais; Classificação de Materiais (Matriz de Materiais e Curva e ABC); Políticas de estoque; Cál-culo do Estoque de segurança e Estoque máximo; Cálculo do ponto do pedido; Cálculo do lote econômico de compras; Custo de armazenagem; Indicadores na Gestão de Estoques.Quem Deve Participar: Profissionais de compras, logística, suprimentos, estoques, produção e vendas que buscam a racionalização e otimização das atividades de suprimentos. Instrutor/Expositor/Palestrante: Paulo Sérgio Ferreira Rago Dados do Instrutor/Expositor/Palestrante: ADM. COM ÊNFASE EM COMÉRCIO EXTERIOR. Diretor do Ceteal - Centro de Estudos Técnicos e Avançados em Logística. Bacha-rel em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior; com especialização em Logística de Transportes e Empresarial e MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Atuando há mais de 16 anos em Logística com experiências.Carga Horária: 16 horasInvestimento: R$ 340,00 associados ao CIESP ou dos sindicatos filiados a FIESP.R$ 510,00 não associados.

cUrsos aBErtos ciEsP cotiaVALUATION - QUANTO VALE A SUA EMPRESA? - COTIA

INTRUTOR: Marco Aurélio AcocellaCódigo do Curso: 4608260001 Área: Financeira Data: 27 de novembro de 2015, das 09:00 às 18:00Data Início: 11/27/2015Entidade/Parceria: CIESP/FIESP Objetivos: Fornecer um método de avaliação da sua empresa. Programa: Conceituar e calcular o Payback descontado; Entregar e utilizar uma planilha semi preenchida para que os participantes exercitem os cálculos e a tomada de decisão.Resultado Esperado: Cada participante saia da oficina capacitado a calcular o valor de sua empresa (quer seja para vende-la quanto para analisar seus resultados).Quem Deve Participar: Empresários, gerentes financeiros, ou, aquelas pessoas responsáveis pela controladoria e/ou tesouraria. Instrutor/Expositor/Palestrante: Marco Aurélio Acocella Dados do Instrutor/Expositor/Palestrante: SUPERIOR COMPLETO. Trabalho como consultor voltado para micro e pequenas empresas há 21 anos; além de já ter atuado como ins-trutor ou facilitador em entidades como SEBRAESP; SENAC; Junior Achievement e CIESP; MBA FINANÇAS. Atuo há 17 anos como consultor na área financeira; notadamente voltado para pequenas e médias empresas; também fiz o plano de negócio de vários empresários que queriam iniciar seus negócios ou expandí-los. Por outro lado ministrei cursos no SEBRAE/SP por 7 anos e fiz a atualização do material de custos que eles utilizavam. Já fui instrutor no FIESP/CIESP por outras empresas.Carga Horária: 8 horasInvestimento: R$ 180,00 associados ao CIESP ou dos sindicatos filiados a FIESP.R$ 270,00 não associados.

Local: Rua Amor Perfeito, 200 - Jd. Colibri - 06713-290 - Mais Informações: (11) 4612-9722 - [email protected] [email protected]ções: A confirmação do curso dependerá do número mínimo de participantes inscritos; O participante terá direito a certificado, tendo frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento); Após a confirmação do curso, não haverá devolução de taxa de inscrição, podendo somente ser transferida para outro curso 70% do valor pago.

16/10/15 – Almoço dos Empresários, as 12h30 somente para associados

21/10/15 – Reunião com AES Eletropaulo, as 9h00, na sede do CIESP em Cotia

23/10/15 – Meio Ambiente, as 9h00. Venha tirar suas dúvidas

O EMPREENDEDOR - SONHAR GRANDE E TER A CAPACIDADE DE REALIZAR SEU SONHO

Com Bernardo Leite - PALESTRA GRATUITADIA 9/10 às 9:00h – CIESP COTIA

PróXiMos EvEntosPalEstra Do GErHirs

A palestra DESCOMPLICANDO CARREIRAS, proferida por Alberto Parada, no CIESP COTIA, dia 18 de setembro passado, teve mais de 30 profissionais de RH atentos para ouvir Colunista e Palestrante, especializado em carreira, Alberto atua há mais de 25 anos como execu-tivo e 12 como Professor Universi-tário. Com graduação em análises de sistema e Administração de empresas, mestrado em gestão de negócios trou-

xe aos presentes novidades, novos conceitos com a finalidade de orientar e aju-dar o profissional em suas decisões e motivando-o a alcançar seus objetivos.Criou no seu site a página “amigos indicam amigos” e em pouco tempo está sendo muito procurado por profissionais a procura de emprego e de empresas a procura de profissionais.

DEscoMPlicanDo carrEiras

Prof. Alberto Parada, ao lado da diretora de RH do Ciesp Cotia, Kátia Três Rios

Rua do Amor Perfeito, 200 - Cotia/SPInscrições: [email protected] - Tel.: 4612-9722

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atualmente, o que mais se ouve é gente re-clamando da falta de trabalho. Não é para menos, já que são mais de oito milhões

de pessoas desempregadas no Brasil. Nesse cená-rio, a Sala de Emprego mostra alguns caminhos para driblar a crise. Três setores nunca deixam de contratar: agricultura, comércio e indústria.A diretora comercial Renata Bouabci recebeu quatro propostas de emprego. Depois de seis meses sem trabalhar, ela escolheu a empresa que tinha o tamanho dos planos dela: “Eu tô me sen-tindo muito entusiasmada. São só três dias, mas de bastante coisa”.Renata agora faz parte do time de funcionários de uma indústria química e farmacêutica de São Paulo. Nos laboratórios em Taboão da Serra, na Região Metropolitana, são produzidos os me-dicamentos. Esse é um setor que passa longe da crise, impulsionado pelas vendas que cresceram 10,42% de janeiro a março de 2014 no Brasil, segundo a Abrafarma.-Mais de 14 mil vagas no setor agropecuário--Vagas no varejo no interior de São Paulo.“Dentro da crise não é só o mercado que traz oportunidade, mas é como você desenha a sua empresa para crescer em situações adversas”, afirma Ricardo Grizzo, diretor superintendente da Blanver.Em outra fábrica em Itapevi, também na Grande

São Paulo, são produzidas e estocadas substâncias para a fabricação de alimentos como sorvetes e achocolatados. A previsão é aumentar em 40% o faturamento das duas unidades até o fim do ano.Cleone Almeida também não tem do que recla-mar: “Na situação que nós estamos, eu me sinto um sortudo, porque nosso país passa por uma crise realmente muito difícil, muitas lamentações, pes-soas atrás de emprego. A gente vê aí pessoas daqui do nosso estado viajando para outros e até mesmo voltando porque, em outros estados também está com essa crise. E eu me sinto um sortudo”.Os dois estão entre os 28 novos funcionários contratados por uma empresa que fabrica sucos, refrigerantes e água. Eles vão trabalhar no setor vendas. Para vencer a crise, a empresa colocou em prática um planejamento estratégico que pas-sa, principalmente, pela linha de produção.A empresa investiu R$ 12 milhões na moderni-zação do parque industrial, adquiriu máquinas novas e modernas, instalou a quarta linha de produção. O foco agora é a redução de gastos e o aumento da produtividade, uma estimativa de 6% ao ano.

Indústria automobilísticaA indústria automobilística demitiu mais de sete mil trabalhadores no primeiro semestre e as ven-das de carros caíram 26% só em julho. Porém,

sala DE EMPrEGo Mostra onDE EstÃo oPortUniDaDEs DE

traBalHo PElo BrasilMais de oito milhões de pessoas estão desempregadas no país.

Porém, setores de agricultura, comércio e indústria nunca deixam de contratar. Matéria publicada no Jornal Hoje - Compilação

tem algumas montadoras que estão conseguindo respirar um pouco e até anunciaram novas vagas.Para andar na contramão da crise, a receita foi não pisar muito no acelerador na linha de produção e, assim, manter uma velocidade de crescimento estável, com estoque enxuto, de acordo com a demanda do mercado. Assim, uma montadora de Sorocaba, no interior de São Paulo, está conse-guindo atravessar tranquilamente este momento difícil da economia. A fábrica abriu 500 vagas e 320 delas são para aumentar a capacidade de produção de uma unidade. Cento e oitenta são para a fábrica de motores que começa a funcionar ano que vem em Porto Feliz. Noventa por cento das vagas são para operadores de produção. Os candidatos não precisam ter experiência, mas têm que ter ensino médio completo. “Candidato tem que ter deter-minação, vontade de trabalhar, de crescer. Ele vai ser treinado na empresa”, afirma o gerente-geral Paulo Yoshimura.Jonatas Oliveira fica sério, concentrado, para ver se está tudo certo com os carros na reta final da montagem, mas por dentro ele está rindo à toa. Trabalhava como auxiliar de limpeza e foi demi-tido no mês passado. Ele conseguiu uma opor-tunidade na área de inspeção de qualidade da montadora e está sendo treinado para a função há três semanas.

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a Prefeitura de Osasco, por meio da Casa do Empreendedor, órgão ligado à Secretaria de Indústria,

Comércio e Abastecimento (SICA), em parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo), promove, em breve, o fortalecimento das indústrias da região através do projeto PRUMO (Projeto Unidades Móveis) do Núcleo de Atendi-mento Tecnológico à Micro e Pequena Em-presa (NT-MPE), que oferece para micro, pequenas e médias empresas industriais, um atendimento tecnológico “in-loco”, nos seto-res de transformação de plástico e borracha.As Unidades Móveis são dotadas de equipa-mentos laboratoriais transportáveis e darão suporte ao atendimento, sob a coordenação de engenheiros e técnicos do IPT. A parceria visa o fortalecimento das indústrias na busca de incremento de competitividade indus-trial. O projeto oferecerá soluções tecnoló-gicas, as quais destacam-se: aprimoramento dos processos e melhoria da qualidade dos produtos, e isto, a um custo final vantajoso, mesmo frente aos produtos importados.Segundo os responsáveis pelo projeto, o ob-jetivo do PRUMO é solucionar os principais problemas do processo produtivo que pos-sam comprometer a qualidade, o desempe-nho e a produtividade dos itens fabricados pela empresa. No atendimento tecnológico são abordados aspectos relacionados com o processo produtivo, estado dos equipa-mentos, possibilidade de alteração, e/ou substituição de matérias primas, redução ou eliminação de perdas e retrabalhos, aumento da produtividade e a melhoria da qualidade.Cada atendimento tecnológico do PRUMO tem a duração de até dois dias, quando serão priorizados até dois problemas pontuais.A Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI) arcará com 87% do custo deste atendimento, e a contrapartida da empresa será de R$800 parcelados em duas vezes. O IPT tem também um convênio com o MCTI / FINEP que subsidia o PRUMO

osasco DEsEnvolvEFortalEciMEnto DE inDÚstrias

EM ParcEria coM iPtPor Ricardo Datrino - Agência SECOM de Notícias

nas mesmas condições da SDECTI.Além do projeto PRUMO, o IPT tem outras quatro modalidades de atendimento tecno-lógico, também subsidiadas pela SDECTI e MCTI/FINEP (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/ Financiadora de Estudos e Projetos), que completam a atuali-zação e o fortalecimento das empresas. Estas quatro modalidades são descritas a seguir: O Qualimint (Programa de Qualificação para o Mercado Interno) é uma modalidade que realiza a adequação do produto para um ni-cho do mercado interno, satisfazendo as exi-gências impostas por esse mercado, por meio de normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), certificação compulsória Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), ou demais agências reguladoras, como Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Aneel (Agência Nacional de Energia Elétri-ca), dentre outras.O Progex (Programa de Apoio Tecnológico à Exportação) é a modalidade que faz a ade-quação de um produto para um determinado mercado externo, ou seja, ajusta o produto de acordo com as normas ou barreiras técni-cas, de custo, desempenho ou design, impos-tas pelo mercado alvo. O Gespro (Programa de Gestão da Produção) é a modalidade de atendimento tecnológico que implanta uma gestão equilibrada e controlada do processo de fabricação, eliminando ou reduzindo os atrasos das entregas e otimizando a logística interna no processo produtivo. Outras vanta-gens são: adequação de estoques, e eventual substituição de componentes ou subsiste-mas do produto.O Prolimp (Produção mais Limpa) é a mo-dalidade que ajuda a empresa a fazer uma produção mais limpa, utilizando menos energia, água e insumos. Busca também so-luções para a reciclagem de resíduos indus-triais, passando-os de itens gravosos para itens lucrativos.A SDECTI e o MCTI / FINEP também suportam financeiramente estas quatro mo-

dalidades de apoio tecnológico, com larga margem de subsídio que pode chegar até 80 ou 90%, com uma contraparte mínima das empresas, que varia de acordo com a com-plexidade do produto, e sempre sob orça-mento, em geral, da ordem de 20%.De acordo com o diretor de Desenvolvi-mento Econômico da SICA e presidente do Conselho Gestor da Casa do Empreende-dor, José Monção, o benefício deve chegar para aproximadamente 100 indústrias de Osasco e Região, que serão prospectadas no Cadastro de Empresas da Prefeitura e do rol de associados de entidades empresa-riais locais. “Esta nova parceria da Casa do Empreendedor com o IPT trata-se de mais uma ação que fortalece a economia local e os objetivos da Casa do Empreendedor. Quan-to mais competitivas nossas empresas, mais longevas e duradouras serão em nosso terri-tório. É mais geração de riqueza e de prospe-ridade para nossa cidade e região”, avalia.Para o diretor do CIESP Castelo, Fábio Sata-race Fonseca, que também apoia a iniciativa, “a conjuntura atual exige cautela para novos investimentos na empresa, mas em se tratan-do produtos quase 100% subsidiados pelos governos Federal e Estadual, o empresário precisa aproveitar”.A possibilidade de parceria com a Casa do Empreendedor foi oferecida em meados de abril pela diretora do IPT, Mari Katayama, e por técnicos da instituição, Vicente Maz-zarella e Jorge Luis Marques Garcia e poste-riormente à CIESP/Castelo.

Para mais informações sobre o projeto PRUMO ou inscrições no programa, os telefones para contato são (11) 3767-4287/ 3767-3767/ 3767-4471/ 3767-4204 e 3767-4684. O e-mail disponível é [email protected] interessado pode ainda entrar em contato direto com a Casa do Empreendedor de Osasco pelo e-mail [email protected] e o telefone 3651-7080. O local funciona de segunda-feira à sexta-feira, das 9h às 17h. O endereço é rua Dr. Maria-no Jatati Marcondes Ferraz, 260, Centro.

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o Sebrae-SP, o CIESP COTIA E CASTE-LO, a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil),

a Fundação Vanzolini, e o Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (Ceciex) realizaram no dia 10/9 a Jornada São Paulo Exporta – SPEX. O evento aconteceu, das 8h30 às 18h, no Ciesp Cotia, na rua Amor Perfeito, 200, em Cotia, com a presença de mais de 70 empresários.O objetivo da Jornada foi demonstrar para as em-presas quais os caminhos e processos para a ex-portação de produtos; como a pequena e a média empresa podem incluir seus produtos no mercado internacional e orientar quais as melhores práticas para trabalhar com a exportação.O evento foi gratuito e dividido em duas partes: Se-minário e Rodada de Negócios. O seminário, com início às 9h, apresentou palestras para esclarecer os procedimentos das operações de comércio exterior e expor quais as ferramentas disponíveis para acesso ao mercado internacional.A partir das 14h, teve início a Rodada de Negócios entre as indústrias e as empresas comerciais expor-

JornaDa sÃo PaUlo EXPortaEvento mostrou como pequenas e médias empresas

podem incluir seus produtos no mercado internacional

tadoras – Trading Companies, com o objetivo de fomentar as exportações para empresas e ampliar os canais de distribuição no exterior para as empresas que já exportam e proporcionar oportunidades para os que ainda não vendem seus produtos no merca-do internacional.Números do mercado: o Brasil é a economia mais fe-chada entre países do G20, mostra estudo da Câmara de Comercio Mundial, (ICC em inglês), Argentina e Índia têm maior abertura. O volume exportado do Brasil para todo o mundo somou US$ 225 bilhões – apenas 11,5% do PIB nacional, enquanto a média mundial foi de 29,8%.“A nossa existência no mercado internacional é in-significante. O Brasil participa com algo em torno de 1% do comércio exterior mundial há mais de 20 anos, portanto temos o mundo para exportar.Silvio de Abreu, CEO da business Consulting EU-ROTEC apontou 5 pontos principais para esse baixo número de exportação 1- Baixíssimos meca-nismos que facilitem e incentivem a atividade ex-portadora dos empresários brasileiros, com pouca informação sobre o processo exportador; 2- Peque-

Silvio de Almeida, CEO da EUROTECe Talles Camargo do CIESP

Sergio Frassão e Ketty Ferreira da UZA

Rafael Orbetelli da Tapetes São Carlos

Fábio Duarte da SCI Ana Paula da VP

Lourdes Proença, Gerente Regional CIESP CASTELO, com Mauro Brunetto, Sec. Municipal de Emprego e Desenvolvimento Econômico de Santana de Parnaíba

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Rua Tapes, 34 - Granja VianaTels.: 4612-7771 / [email protected]

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na participação das nossas embaixadas na colabora-ção efetivamente comercial, de apoio e de abertura de mercado, já que conhecem o país onde estão, seus números e possibilidades; 3- Não precisamos de financiamento, mas de apoio comercial e de mkt, divulgação dos produtos “made in Brazil” e ainda que o Banco Central libere de imediato o dinheiro depositado pelo cliente, e não fique segurando essas quantias por até 60 dias, fazendo com que o capital de giro do exportador seja maior e tenha de recorrer a empréstimos; 4- Orientação sobre a parte legal, acordos bilaterais, identificação das embalagens, dos produtos, as normas do acordo; 5- E a infraes-trutura que não temos, com muita burocracia, por-tos congestionados, rodovias em péssimo estado de conservação, fazendo com que o custo Brasil reduza a competitividade de nossos produtos em compa-

ração com os mesmos produtos de outros países. O frete chega a custar o mesmo que o produto.Apesar de todos os obstáculos, o atual momento da economia, com uma retração muito forte, está fazendo com que os empresários corram para en-contrar no caminho da exportação o complemento das vendas no mercado brasileiro, daí a participação neste evento de mais de 70 empresários, alguns que já exportam, mas a maioria são novatos e vêm esta possibilidade como algo concreto e com inúmeras janelas para atender à demanda mundial.Sergio Magalhães, gestor da Projeto Extensão In-dustrial Exportadora - PEIEX, do estado de S.Paulo viu que os empresários presentes ao evento se mos-traram bastante interessados e motivados, procu-rando informações mais concretas e aproveitar este momento muito especial para as empresas acorda-rem para a exportação no Brasil , quer diretamente, quer através de trades, com vasto conhecimento do mercado mundial. Perguntado sobre os pouquíssi-mos tratados internacionais de livre comércio que o Brasil possui, ele falou que dificulta um pouco, mas não impede a empresa de exportar com qualquer país do mundo, e para isso, as empresas comerciais são um canal importante para encontrar esse canal exportador, furando muitas barreiras e sendo par-ceiro nos negócios, pois conhecem os possíveis compradores, a legislação de cada país e a “ burro-

cracia brasileira”.Talles Camargo Guedes, Foreign Trade Analyst do CIESP mostrou também seu entusiasmo com as palestras, com o comparecimento de mais de 70 empresários e para as reuniões da Rodada de Negócios.Fábio Duarte, da CSI Eng. e Sistemas quer en-contrar para a sua empresa este caminho expor-tador de seus produtos e veio para conhecer o máximo de informações e se relacionar com as companhias comerciais exportadoras. Também Ana Paula da VP Máquinas Dobradeiras de plás-tico, PS e acrílico viu a possibilidade de exportar como muito real e um caminho para compensar a queda das vendas no cenário nacional e princi-palmente, na manutenção de sua equipe de pro-fissionais, treinados e especializados que ela não gostaria de perder, pois já estão engajados com a cultura da empresa, foram bastante treinados e são eficientes colaboradores.A adesão foi muita boa, com empresas localizadas mais distantes, como a Tapetes São Carlos e a UzA Calçados femininos de Jaú, a primeira já exporta diretamente há mais de 30 anos e agora quer abrir o leque com as comerciais exportadoras, e a UzA quer conhecer este novo caminho,, pois seus calça-dos apresentam qualidade e design moderno e atua-lizado com as tendências mundiais da moda. Recepção do Evento

EXPEDiEntE rEvista ciEsP

Rua do Amor Perfeito, 20006713-290 - Cotia - SPFone: [email protected]

Diretoria regional Cotia2011-2015

Diretor TitularWalter Sacca

1º Vice-DiretorJosé de Vasconcellos Jr.

2º Vice-DiretorTerezinha de Jesus C. de AlmeidaGerente RegionalClaudia Regina Papi

Rua Paula Rodrigues, 6106233-030 - Osasco - SPFone: 11 3686-5922/[email protected]

Diretoria regional CaStelo 2011-2015

Diretor TitularFabio Starace Fonseca

1º Vice-DiretorSergio Marchesi

2º Vice-DiretorJosé Carlos Nadalini

Gerente RegionalLourdes Proença

editoração e Comercialização: Ace MaisTel.: 4551-3312/4777-1400

Diretor Comercial e editor: João Lino da [email protected]ção de arte: ACE Propagandatiragem: 10.000 exemplares

A Revista CIESP é uma publicação das diretorias regionais dos CIESP Castelo e Cotia. Artigos assinados não refletem a opinião da Revista CIESP, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

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contatos:ciEsP castelo: MicHElE (digital)

lUara olivEira (origem)Rua Paula Rodrigues, 61- OSASCO-SP

Tels.: 11-3686-5922/[email protected]

www.ciespcastelo.com.br

ciEsP cotia: JaQUElinE (digital e origem)Rua do Amor Perfeito, 200 –COTIA-SP

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