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li,*- i ln* i »*<¦ w WJB .Ug.1!!?-" rtT"lr1—"~~ . sgmmstç»*: SkÇ HIH p-i-iiiMlari RECIFE ^^^BBr . . . l *uno -res mezes. X6S000 4$000 fer**-*** IW*\ ||#-% J£Jj ij I W i^ &*---*, § w r*:;* w- r*% W PAGAMENTOS ADIANTADOS f 1 $ \#% Ü .0 Ç f\ I. £ i.-; %. 'r"';vi | |b& Anno Seis mezes.. Jk•¦. gn-atu. aa INTERIOR PAGAMENTOS ADIANTADOS 18$0OÒ 9$000 PERNAMBUCO Recife-- Quinta íeira 23 de Janeiro de 1890 ANNO XIII N. 18 A PROVINHA é a folha de maior circulação no norte do Brazil. Expv-Mileyte Correspondente em Pariz para annuneios reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau- martin. ?»•?¦. AOS SRS. ASSIGNANTES A exemplo do que temos feito nos annos anteriores, vamos em 1890 offerecer as se- guintes VANTAGENS Aos que até o dia 15 de Janeiro, da capital, e 31 de Janeiro, do interior e provincias, pa- garem em nosso escriptorio um anno de assig- natura: PRÊMIOS 1.* um riquíssimo e primoroso serviço para chá, de porcelana fina e do mais apurado gosto. 2.* outro serviço, tambem de porcelana, para toilet. filo apto do paganr-entn, receberá o assig- paute, 4 sua escolha. IO números correspon- dentes a outros da ultima loteria do Qrão- Pará, que correr no mez de Fevereiro de 1890, por cqja extracção será regulada a distribui- ção dos indicados prêmios. Terá direito ao 1.* prêmio o assignante que houver tomado o numero igual ao em que sahir a sorte grande, e ao 2.* o que tiver o numero igual as da sorte immediata. ps objectos que constituem os prêmios acham-se expostos em nosso escriptorio. MAIS PRÊMIOS Nâo são somente os prêmios acima as van- tagens queofferecemosaos nossosassignantes. Outras proporcionamos que podem dar-lhe*- grande vantagem. No acto de pagar a assignàtura annual re- ceberá ainda o assignante um vigésimo da lo- teria que mais proximamente a esse paga- mento tiver de correr. Fica assim hahilitado, antes mesmo da dis- tribuição-dos indicados prêmios, a ser favo- recido pela sorte, com os que aquella oteria. Nos annos anteriores, quando fizemos van- ttjgens idênticas a estas qí*e l'oje são offerepi- das tivemos a satisfação de ver que ellas pro- duziram o melhor resultado. Diversos assignanles alcançaram nosbjlhe- tes que lhes offerecemos sortes de Gontos de réis. . Aquelles, porém, que preferirem ao bilhete da loteria um abate, tel-o-bão de 1*000. .«1 Provincia que cobra por sua assignàtura na capital e subúrbios 16-S000 annuaes e no interior 18-íOOO, quando os outros órgãos da imprensa, que lhe são correlativos, cobram na capital e subúrbios 2-1*000 e no interior ^7f(}Q0, c assim a folha mais barafa e que maís conveniências oiferece aos habitantes rjpste Estado. por esta forma procuramos corresponder ao favor e protecção que nos têm sido dispen- sados pelo publico, favor e protecção que vão sempre em escala ascendente, ca que nos confessamos honrosameute penhorados. Temo-nos sempre esforçado para corres- ponder á confiança que em nós tem sido de- positada, procurando por todos os meios sa- tisfazer as exigências publicas. E* assim que temos um vasto serviço tele- graphico, de sorte que damos as noticias mais importantes com grandeantedencia aos nossos collegas, além de que, sendo o nosso corres* pondente muito activo e sempre bem infor- teçxqos, feem ys nossos fetegrffmmas o cunho da1' vêrecràadé^réalisaiido-SB sempre asriòil- cias que muitas vezes nós são transmitlidas antes de serem publicadas na capital da Fe deração. Está 4 Provincia dividida em secçSes cm que se altende h todas as exigências gosto delicado de seus leitores. Alem secção i|os telegrammas, a qne npsVeferinrjOs, pubhça Á Provincia ar{ir ço§ de fundo sqbr.e as] questões importantes» (pie se agitem npestãirjo» no paiz e ffira deíle" ^jscuiiiido-as èxfensrúnenie; é írátendVqê iooes òs'interesses locaes oom ampla defeza ãos direitos e liberdades populares. No estrangeiro e na capital federal temos correspondentes habilitadíssimos e impar- ciaes, que dão couta minuciosa de todos os acontecimentos notáveis, ' i^GojiiGir.os sempre para fplhetjns os ro- m«mçes iiíaís apreciados 'e què ínais despér- (ain"p ip-jèresse dos lejtores pela notabilidade tjos spiis autores, Ainda para satisfazer aos que aprecião a lltteratura, fazemos inserir constantemente, contos e pequenos romances, poesias, ane- doctas e muitos outros escrlptos que ameni- são o espirito, e são outras tantas fontes de instrucção para ô povo. Aiom das informações que do estrangeiro e 9'pjljzj nos sgo tr-ij-.sníjLÜqas pelos "nossos òrreápondòntes, transcrevemos,' dos mais acreditados jornaes da Europa e dos diver- sòs estados brasileiros, as noticias mais inte- ressantes e os artigos sobre assumptosde re- conhecida importância para as diversas cias- Se." gpciaes. 4-s artes, as sçienpjas, as inrjusii ias em gera}, encontram abundante e fecundo ma- , nancjal em nossas ctriumuas. Em summ»; 4 Prqpinciq offurcpe aqs spps assignanles, ern suas cplünjnas, indo quanto se faz necessário ás exigências habituacs da vida diversa., A Provincia, portanto, é uma folha que, instruindo, deleitando, pondo os seus assig- nantes ao corrente de tudo quanto lhes inte- ressa, encarrega-se de promover a si-.-*l feli- ctoade, dando-lhe ensejo oi-ter, na ioté- ' mt os bhfejõs da fortun». Prevenimos ao* nossos assignantes em atrazo que, se até o dia 31 do corrente não houverem liquidado seus debites, seremos forçados, pelo império das circurnstancias, a suspender-lhes a remessas das folhas do 1." de Janeiro em diante. AVisainos-lhes, portanto, quo maudem quanto antes satisfazer seus compromissos: DESPACHOS INTENDENCIA MUNICIPAL DO RECIFE DESPACHOS DO DIA 22 DE JANEIRO Pelo intendente commissario d.p, policia Miguel Mariànno de Sousa.—Sim. Bonifácio Eleuterio de Almeida.—Sim. Thomasia Julianna de Salles.—Sim. Paulo Botelho& C—Sim, pagando os im- postos devidos. José JoaquimMartins—Sim, pagando os im- postos devidos. . Pedro Apolinario de Oliveira e Silva—Sim, pagos os respectivos impostos. I Manoel Antônio Muniz Tavares Sim, pa- 1 gaudo os respectivos impostos. Leonel Tavares Guimarães Júnior—Sim, pagando os respectivos impostos. João Pedro Dias.—Sim. Branco Américo.—Sim. José de Sousa Lopes Sim. José Cardoso de Mello.—Sim. Antonia Cáétariá Machado—Sim. Francisco Soares de Farias—Sim, satisfeita a exigancia do fiscal. Felippe Benicio 'das Neves -Sim. pagos os impostos devidos e satisfeita a exigência do Fiscal. Pelo Intendente cnmmissario de edificação Antônio José Furtado Deferido. Tiburcio & C—Deferido. Manoel João de Aiqorim - Deferido nos termos da informação. ' Arthur Gomes de Farias— Coucc-lo 15 dias a contar dia 20 do corrente. Q Porteiro, .7. A. Leal Reis. RECEBEDORIA D(J*ÊSTAD0 DE PER- NAMBUCQ D142I Engenheiro Gustavo Hernand.—Indeferido. DeítinoLopesdaCruz.—Infonqea 1*. secção. Benigno LeocadioM. da Silva.—Indeferido. dia 22 Livramento & C:\ Antônio Ferreira de Oh- veira e José do Livramento & Irmão.—A' _*¦' secção para os fins devidos. João Ramos—Informe a 1" secção, INSPECTORIA GERÃL*DÊ INSTRUCÇÃO PU- BLICa DO ESTADO DE PERNAMBUCO 22 DK JVNEIK0 DE 18í»0. Maria Albina de Oliveira Costa. Cumpra- se e registre-se a apostilla de 26de Novembro do anno passado. Manoel Lopes de Albuquerque.—Cumpra mares e por todos os portos espalham as manifestações reaes da intelligencia e do labor constante de todas as nações, estrei- íandò-as pela intimidade do commercio e pelas sympathias que dèspertaui as bandeiras desfraldadas no topo de seus mastros. Os factos vieram demonstrar que esses temerários conquistadores com as suas hon- rosas tradicções, com a recordação de suas glorias inimorredoras, são indispensáveis emissários da actividade dos povos, porta- dores leaes dos preciosos valores aceumu- lados pelo esforço ingente da humanidade na sua aspiração nobre pelo eugrahdecimento industrial. E ao passo que a marinha mercante das nações mais importantes se desenvolvem e prosperam, mulliplicando-se em milhares de embarcações, o Brazil assiste impassível e indiffereute ao extermínio de sua própria marinha, abandonada, desprotegida. Quando as outras nações rodeiam os seus navios de vantagens que os animam a ein- preheuder as mais longínquas viagens, ex- piorando uma industria lucrativa, licita e ei- vilisadora, qual é aquella a que se dedicam, a possa equipara em tudo a embarcação es- traugeira ã nacional, envolvendo nesta igual- dade o enfraquecimento, a exteuuação, a morte de uma das nossas forças, das fontes da nossa riqueza publica—da marinha mer- cante brazileira ! Al-rir os portos, ás nações estrangeiras é um dever imposto pela civilisação ; mas con- ceder a cabotagem nacional aos navios de estranhas bandeiras com eguaes direitos, eguaes prerogativas, é negal-a aos que tern o direito de içar uo lugar r]e honra da sua mas- treação o pavilhão nacional, tratando-se de um paiz nas condições do nosso, ao qual se torna impossível a competência dos próprios navios com os de outras nacionalidades. Não devemos ir alem,neste ássumpto, dos paizes mais importantes deste e do outro continente, entre elles a Inglatera e priuci- palmou te os Estados Unidos da America do see registre-se a apostilla de 31 de Outubro ]\orte, que, abrindo os seus portos a todas 1 do anno lindo. dia 22 Rodolpho Gomes Silva.—Cumpra-se e registre-se a apostilla de 21 do corrente. à PROVÍNCIA Q navir* de veja as nações do mundo', reservam para as em- ba reações «nacionaes, para a sna marinha mercante, vantagens expressamente vedados aos navios esrangeiros. A marinha de guerra, um dos meios de defeza mais necessários e prodigiosos, unia das garantias mais firmes da estabilidade da paz e. da prosperidades interna, encontra na, marinha me cante um poderoso, alixilir-r porque nos teiqpos nqnqaes constilue o ma- panciaj iiieí-gotavel de bons marinheiros para sua tripolqção e nas ei'ergencias. djííjeeis confundem-se as\ *he)->u*a e_-qqadra qs vasns de guerra e qs, navios mercantes com o mo- xlmo proveito para a causa nacional. Em nome dos mais respeitáveis funda- mentos temos defendido os interesses da ma- rinha mercante brazileira e não cessaremos neste perjqdQ de oiganisaçno da nova pátria de pugnar pelos seus direitos, muito conli- ando para a sua restauração 110 patristisnVo do Gorveno Rrovisorio,dos Governadores dós A applicação do vapor ao navio, que tao prodigiosas compostas tem operado nonuindq industrial c politjco, produzindo em todas as relações da aotividade e intelligencia humana assombrosos effeitos, trouxe a supposição de ser, em um período de tempo não muito ex- *enáo, extineta a navegação por navios de vela. Parecia natural que o vapor, prescindindo do elemento primordial áqueüa"s embàr- cações—o vento, lhes disputasse a imtrién- sidade dos mares e oceanos' e constituísse o diversos Estados da Republica Brasileira, qnico motor desses audazes vehiculos dq ponimercio, dQ progresso e da civilisação dos povos do j^joljq. Q navio de vela, q primeiro explorador da sua supcrlicie liquida, o grande conquistador d,os CQiitinentes n*ais djstantes q qqe pqr. tan^QS secqlqs (qi q pqntq de cqntacto unicq entre as nações separadas pelqs mares, pres- tando-lhes inçomparaveis serviços e çontri- buindo para a satisfação de todas as suas necessidades e realisação dos mais notáveis empreheudimeutos, como qne se considerou ameaçado em sua existência e tendia á offus- car-se pelos deslumbramentos da navegação ã vapor,- . -' Decorreram os tempos e contra a espec- DE PARIZ ( ESPECIAL PAÍ"À « A PHOVIXÇIA » ) Q Sr. Ruy Barbosa e a Europa. Sem ser um DangloHs, quo acha que tudo vai bem no melhor dos mundos, não podemos deixar, entretanto, de louvar a altitude do Go- verno Provisório perante a Europa. Até bem pouco tempo por aqui se estava acostumado a considerar a America do Sul, como uma vasta colônia èürpnga autenoina',' de endi üo, impai iainmialéfia^ primas ém •'Vóçr- (fàsTúiáos.ísé lhe1 exporta motei-iaá ma- ttOfiticturadàs, que ainda não pode fabricar ! Como o uso faz lei, um semelhante'modo íação geraí os navios de vela suicar am os de encarar as grandes nueões do (iUv,%(v tom ^^^^^__EL_^HH_)^^^^^^_^^_^^____^__^BH_M^-__aaHH___-mmmmmnmM-»mwjmmmmummmmmmmmmwemmmumMmtmmmmmmmmmmm-.^>*m.t atwJMpr-j-ajrjagtltatWBWMawa*» ¦ j FOLHETIM 0 DERBADHB0A1Í0Í VOR II Continuarão Armando recolheu-se e pensou estranho favor com que era recebido por essa mu- lher encantadora, uma semana antes desço- nheçida delir-, ' Frocuróup que tinha podido valer-lhe. Não se deteve ein pensar que podia ser o encanto sua pessoa, à graça da sua mõcidade, a irresistivel influencia qe i*'ma airpiidade rqys-, feripsa. . Prèferiq acreditar que q marquez tinha fa- lado nejle com elogio, tinha pedido á princeza para abrir, a elle.fecein-cIr^g-idQ e desGonhé- tido em Vienna, as portas do seu salão, Jul- gou que era objecto de uma a inabilidade com- passiva, mas não de uma sympalhia parlicu- lar." . E comtudo a idéa de apparecer diante da princeza bavia-o commovido. l fiiitüGa ftnhaexpei-in-èiHaàqsemelhanté per- tiirliáção. Pensava no qne havia de dizer e preparava a spã étitrada. Era a primeira vez que se sentia exposto ú parecei- constrangido. Ficou sorprõndidó e descontente. Mas a princeza o intimidava. Não se importava com o elfeito que a sua presença produziria uo formoso Waradin. Desse lado não tinira .-* faenor inrjujqj.açãG. •' -'Segundoò- que lhe liaviadito o marquez, julgavá-o sem importaiióia. Um grande movimento que se fez perto dei- ]r> arrancou-o ás srirís reílèxges. Era o pain-o que baixava. iNãb tini'a ouvido uma palavra riéii) uiná nota do acto què acabava. Levantou-se e n*eUeu-sç polo çorre-jor c por outro a multidão pliègóq no camarote da princeza. Entrando, cruzou-se com o major <iue sabiá. Este fez um movimento para pa- rar e ficar. Mas a Sra. de Sciiwarzbourg ad- vinhou a sua intenção e disse-lhe log^oein al- lemão : « yá, vá, deiiressa, mais cedo estará de --olta. »." Mcórt con* ar um tanto descontente, mas coibindo obedeceu. Como Armando licn_sse prq po, incerto, a princeza indioqu-|he unia cadeira junto delia, na frente do camarote, e com muita graça : —J'qr ventura o conde tímido ou indiffe- rente ? disse ella. Esperei-o duraute os pri- meiros dias desta semana. Porque não me foi visitar ? Armando sorrio o com aquel!.-* osteóa tão fj-ánea; achando-se de novo uo seu elemento, respondeu ¦:¦ Meu Deus, princeza, o que tiz foi por ! ni*ra conventeneta. Não quiz correr ao assai- í ioda sua ihtimidadé. Esperei avançar com üm pouco de reserva de mais, do que com j èhthiisiasmó excessivo, Eis! aqui * o \égrcdoi i do 'meu procedimento. Confessij que'» í_ás_ l tahteldiplomatiçQ W''.'.. '*-^?ojô que oi soii embaixador tem no se^ nhor um perfeito auxiliar, qisse elja rindo, !**<"*s s,erá precls;q rujsdpvar. as súasastucias fja,r.a q governa'e na lios outros vionnenses ier mais^inceridade Somos um pouco alie- mães o por isso mesmo simples e soffrivel- mente ingênuos. .Quando estendemos a mão a alguém é sem idéa anticipada de a retirar depois... E' verdade que não a estendemos a toda gente. —Por isso o.favor é ipaiqr e. quanto a mim. confesso- me proúindamen-é penliorado. Pxolerio estas paini-ras com iiraa commoção que iínpressionoii a Sra. de Scwarzbourg nue lixOu nelle o olhar vivo e pènatráiiié, yiò-o em'sua frente, '^iégniiíe; cieücadr e altivo, em uny» altitude correcta/niuito. seduetor com os olhos pardos de compridos cilios, cabellos prelos encaracolados e comprido bigode lou- ro. Nãq §è parr-oia oom homem nenhum qui Ijulii por habito ver à roda de si. Um calor repentino ínvadiò-lhe o coraçào. Sentio a ne- cessidade de dizer cousas doces e amáveis. Sentia-se dominado peia alegria. E pei-gün- lou de si para si : Eutãooqueé que tenho"? o que se passa em mim de particular,: o que é (jixe me perturba aj-sjtn '& Elie com toda a siinplldidqde. quasi em voz roiíca falava da sua chegada a Vienna, do seu isolamento naquella grande cidade: da alegria quo sentia por se ver tão graciosamente-re'- cebido pela princeza. Ella ouvia-o sem interromper nma pa- lavra, como se não pudesse saciar-su com a musica de sua vo%. I>.ão'oliuiva para"o conde, rec dando a trai- ção' fios seus oilios aosqriáes subi A o lagrimas sem causa. O conde failou-lhe da família, do sua mãi de quem era o único lilho e qne ó tii-ha visto pariir coip magiia. Depois como Armando pronunciasse o no- me de uma de suas nas, a prinçe-.'a fc;--lhe longss pergipitas e (lósenóanfou umli alliaúça entre á iamilia de Sehwarzbonrg. Com o rosto radiante de alegi-ia, como se ella se sentisse mais próxima, disse-lhe : —Mas então h senhor é primo afasn-tH* de meu marido "41-iiiahuo respondeu com um sorriso : —Cómo-laçode parentesco, isso'podia pres- tar-se á discussão,' mas como laço do amizá- de isso podo sor íntlesírritivel. A partir1 da- queile mqiúentq, Corpo a princeza houves- se descoberto nina causa da rèpòqtji*íi. siiiiipa- thia qne á arra-tava uãrã q méÇQ, lic-oi.i íj-Vüs calma, ínai-i sonliora do st. Alguns momentos deiiois Waradin voltou e sem parecer reparar na presença do conde, disse em allemão á princeza ; - Cumpri as suas ordens. -Está bom, disse a Sra. do Sch\\*arzboui'g com ar descontente, podia ter dito isso eiii francoz. Ella própria se esquecera que tinha dado o feito com que o menor acto Suj-Americano seja aqui discutido do modo o mais insdlente por pouco que não se ache de accordo com os imaginários direitos, em todo o caso com os interesses da omnip -tente Europa. Examinemos bem esta altitude da Europa ou melhor da imprensa européa e vejamos o que tem ella de fundado ? Ao menos experimentado não escapa que com o correr dos tempos a imprensa európéa se vai cada vez mais desmoralisando ; a cote- rie ou os escândalos eis os seus principaes moveis hodiernos; ao lado do éscriptoros de alto valor se vêem outros, de um mérito mais que contestável e não em menor numero fal- lar de tudo, seja como fôr —eis o seu ponto de partiria. Nestas condições não é para admirar que, especialmente rias questões que vizam o ex- terior, longe de prestar um serviço ás causas de qne trata, pelo contrario concorram para diflicttltal-as e quasi sempre para deslocal-as da esphera de onde nunca deveriam sahir. Quando se lra'a da America, commettem erros de palmatória. Como seria de outro modo, si para tratar delia, o repertório de que dispõem, limita-se á modesta bagagem do Diçcionario de Geograpliia e ílisioria üò Bonillrt e a collecção. aos tr/ftadps da Vrun- ça com a*.- demais hdçofis ? ! Parece incrível que sendo dadas as relações da Europa com ã America do Sul, aquella ignore tão completamente o que se passa nes ia. Os últimos acontecimentos do Brazil têm sido discutidos ii"S diversos jornaes da Euro-, pa de um modo que realmente faz rir! O que ha, porém, de piais, curioso"é o respei- t<i,vel ¦ silencio, em que ós jornaes se oonser- vau* quando se publica rim dos euergicos e decisivos telegrammas do cidadão ministro Ruy Barbosa—e felizmeute para nós—porque em vão tenho protestado contra muitas asser- ções errôneas que se tem publicado; nunca e nunca so deram ao trabalho de publicar car- Ia 'alguma minha; se nãó fossem, ultima- mente, os telegrammas a que acima me refe- ri, muita asnidade ficaria passando como moeda corrente. O systema político vigente na Europa, que consisto em consultas entre chaucellarista quando se trata de toinir umn decisão, seja mesmo a formação de um ministério; que lugar a que uma nação nada possa fazer som que as outras venham metter o seu nariz ; um tal systema, por corto, faz düllcilmeuie süppõrtárj que paizes novos, como os da America do Sul, sem se prèòccuparem do qiie a Europa possa pensar, façam e desfaçam segundo julgam conveniente ou opportuno—. e o que mais os irrita é que não podem in- tervir de modo a suspender ou anutillar *a,l ou qual medida. Em parte a Europa tem razão; os paizes da Anieríca do SiiJ faziam fallar delles aqui quando precisavam de um empréstimo é em seguida recolliiaip-se aos bastidores, para voltarem á scena á fim de reulisareii' nova operação linancòira e ãssiii' por diante. D/alii o hab_ito em que licaram òs éuropr-qs. de considerar a América do Sul co.iqo ipi*;' trihutaria da Europa; e çQirjq —//¦<« liarguihl fias ííc Sajssfi dizião comsigo qqo nada §e poderja lazer- seta que fossem oõnsontã- neois. E' talvez tim pouco absurdo; mas como é justamente nisto que consiste a politica, a theoria lhes parecia iüdestructiveT. Quando a 16 de Novembro ultimo foi co- nheçida na Eur-opaa revolução do Brazil, im- mòdiàtarnenle a imprensa por intermédio dos seus—plumilivòs—apoderou-se do aconteci- mento, que por estes tempos de pehpria de sensações, ia muito servir para preencher columnas.A¦'<¦'¦-' '¦¦¦'.':¦ Qs hiáts poltrões exigião qne immediata- mente se n*andassem navios tf_e. guerra 'para déÇeiider os sei*s nacionaes; na mui preten- fiioíia Âlieinanha alguns jornaes achavam que , o Grande Império devia aimexar á si as pro- í vincias do sul do Brazil; jornaes francezès. oITiciosos, com grande arro.gCji-çia. qizião: 'ce. qui- nom di-p/ati í'ft>'t-s. cèííc rexo.lidioii c"est I spfy cfi/1'acté'é inilitairc ; o Grande AJé--' xaridre, a lim de salvagiianlar as. siias tradi- _ ções, deçlarqu qrio de ipodo algum fOCOnhe- éeria o góvoruo actual etc. êtc Mas que quer ? Á imprensa européa se as- sim não fizesse calnria ua hypoconrlria ge- rada pelas dissertações de questões sérias, o que ue modo algum concorre ps^ a extrao- ção dos iornaçK,"' ¦ ¦. : tS; preciso1 riãjó perdermos de vista que hoje üe éria' um jornal como se abre uma taverna tf nas condiçõüs seguintes: o modernismo não áumitte mais o estyio acadêmico, aàopta-se a linguagem desbragndá;* às notícias de cada dia *-''ildo em géi-àl pouco animadas, o jornal crilriria cm leth-irgia de leitores; enião recor exemplo ao major inesn^o óòpasMo éni que 0 conde tiiiifa entVadó. -tta.s a princeza stMiUa u-na, YÕntíyi-S secreta d_e maltratar, o ti\ajo'r diante do conde. Armando p<\z terno, a, questão, respoudeiid,q em to:i* de.s.èn*bara- cada; iiinha senhora, se é poi1 minha causn. fjne pede a este senhor que fai<* francoz; é iuue til : compreüCDftc perfeitamente o allemão o tenl!--! Tnuito prazer em o falar. Waraüiucarregou o sobr'òlho, perguntando de si para si se não havia nas palavras do moço alguma iiileiiçãoqne fosseQlTensiv.a para eiie. Mas a princeza riãò lhe deu lempo para írprofuridar. Continrioir com o seu ar risòhlio còllocando-se entre os dous. —Meus senhores, é preciso qne os apre- sente : o Sr Conde de Waradin, major dos guardas do corpo, o Sr, conde de Foiilenah, addidoá enihaixãdadê França. E- accresçeiiiou, carregando com malícia nesta ultima p.hrase ; —Primo por áliiançá de meu marido. O major fez uma careta que significava muito claramente : donde nos eahiu este pri- mo? Entretanto comprimeutou com bastante delicadeza e murmurou algumas palavras ama- veis, ás quaes Armando respondeu com cor- tezia. A priiiaeza pareceu encantada i\e os ver do tão bom acçr\rdo., ç, dirigiudo-.se para a sala do camarote: —Estou falta de musica. Vou para casa. Querem que lhes offereça urna çliicara de chá ? Como Armando se inclinasse em signal de acquiescencia : —Pois bem ; os s.-nhoi-os vão me melier no carro y daqui a mu quárío de hora irão âin- bos... Talvez que enconuemos o príncipe... Espí!/;rvã,o-o hoje e lia de ficar encantado do òs ver. Sohirão, Waradin çòndrizia o prmceza.ém- qirrmtò Arinando ia buscar o sobretudo ao ca- maroto da embaixada. Um liacrepoi-oá porta do palácio da Uerrugasse. Ficou impressiona- do subindo a grande escadaria, com o luxo daquella velha morada hereditária; Encon- trava alli, como nos antigos palácios do bair- ro Sairil Gèrmaiu os vestígios de uma riqueza secular. Alli as tradições dos léoipos idos ha- vião sido respeitadas" é conservão todo o seu esplendor. Chegou ao vestibulo, onde dous criados o ajudarão!.a tirar o 'sohreludo. Foi introduzido en* uiii/i salinlia peia porta aUertr. da qual a vista se estendia'por uma longa série* de vastas saias meio illuiaii-a.das. Ãp.eiias tiver.-* tempo para examinai' de ro- laiiüe e aciüsírí;-- ás iVi.'iir,s lübn«-"*;7-J.lS ;;, lujz \\íiji.tr- iapav-3/j ;IS paredesV a* encniiladora üiooiriía de madeira dourada e os escaparates cheios de porsellanas presiosas, oiiíu-do um ruido de vozes lhe chamou a attenção : a priu- ceza entrava acompaulrada por um velho de bello porte e com os cabellosebarba brancos. A moça veio ler com o seu hospede, estou- dendo-lhê familiarmente a mão. —Como lhe fiz presentir, meu marido deu- me o prazer rle chegar esía noite. Mostrou Armando ao príncipe e disse ; re-se ás falsas noticias de grande sensação, etc. etc. Ha dias passados— VEslafetlc publicou pela segunda vez um artigo sobre o Brazil, que julguei de pouco cabimento, pois me pá- recia elle se oecupar por demais dos nossos negócios interiores, o que era exceder ás suas àttríbuições. Escrevi ao r dactor refutando as suas as- serções, mas elle não publicou minha carta Cria ile soi— Aliás eu não o exigia. O artigo ern questão intitulado Cliosrs dn Bresil -entre outros pontos agitava a qu stão do reconhecimento do nosso estado actual pela França; a respeito dizia que o ministro dos negócios estrangeiros tinha procedido muito bem relatando aquelle acto. Si isto não são palavras nos ares, não sei então o que é fallar para nada dizer ! Sobreviudo por exemplo entre nòs algum incidente 110 qual a França tenha de intervir, talvez seja com o imperador da Chiua que ella deve se entender para chegar a uma so- lução ! ! ! que ella entende de não nos reconhecer por ora. porque razão no dia ou --ÍG coiieirle, á propósito da borracha, telegraphou ao governo provisório?! To or ntil lo. ba; tlutt is the question. Insistem sobre o pretenso caracter militar da revolução, «pie bnntisam de pronuncia- menlò; cela nous dèplàii (!) dizem elles: pergunte-se-lhes si é com dansarinas que se muda um governo, acharão a 'pergunta um. debique. O incidente da borracha dou lugar a uma emoção extraordinária; íim deputado de Nan- tes, ã ('amara de Commercio, ele, a toihi a pressa foram ao Quai d-Orsay afim do minis- tro fazer com quo o Brazil renunciasse a me- flida que foi tomada; muito bem, nada mais natural, cada um deve procurar trni.ir o melhor que pode cios seus interesses; si porém o grverno provisória respondesse que íarià concessões cum tanto que os direitos de entradas do café em França fossem diminui- dos, isto então, gritariam ás armas! Orgulhando-nos com a altitude que o Sr Ruy Barbosa tom ailVclado vrs-a-vis da Eu- ropa, terminaremos com o seguinte trecho de um rios seus tejígra-qjqâs ; « As preteuções da Europa em intervir nos negooios do Brazil são puramente ridículas.» e accrescentire nos : DO DOMINIO DA -'OUÇA. Culistro Omega. Pariz, 2tl de Dezembro de iS-Jli. ' À CATA m UláJMSETE PBOLOGO como p-jr capricho' ur ii..vi«.vnrq.v isq^ita SKUVK DK Í-ASI- 1>,'\r1v GUÀxiíli.S B AÍAr,AVaÍK>,SO,s' A('à..\:TB(:i.\-KXTOS (lia G.azeta de NoticittsJ fjeojdidamepte, andava çaipora o commen- dãdor bacharel Sebastião Brazil de Santa Cruz. A todas as phrases amorosas que ello qi- rigia á petulante, fantasiosa e u-í-ye-is,.'' Q, Republica Democrata d,o_ .\nv)i' dos Povos, respondia ulla Çjíiu 'üib muchòcho, quando Uãa o fnãia com uma gargalhada estridente que parecia dizer em to-Ja a sua escala de so- uoridades : —Ora pentear macacos, \ O qne mais o. ;.n-e,iiava,' en\ vi\r que a pe.- r-iion--, ao-p/isso qu,é assim, o nvillrat-iva^ érr\ toda déi-rè.titnéuios; um favo t|o vtt&\% par-a os visiniios Cai-aii*b.as, ' -Que. diat>a wiit-m eííes mais do que eu ? pergíIniâVâ a si mesmo, irritado, o bacharel Brasil. Tenho vinte fazendas que produzem café, algodão, fumo e rapadura a fardar •_ ie.- nho escravos a dar com 14-1* páq, que ti^ab-i- lham para min* ; tenho cjíidecòràçõcs de i>- das OjS laipauhos !ç. yalo.res ; tenho, um per- gVminhó que ine o direito do papaguear, como legitimq bacharel que sou ; tenho pa- tout'} lia" guarda nacional : tenho... 011 sei 0 qúe teuho... E nem assim o demo da rapariga se émbéiçâ por mim ! Fazia o hí.charel Brasil eslas amirgas r*)^ ílexões, quando entrou 110 seu quarto.""Átlran- do, raivoso, con; o chapou-coròa sobre a iQtisa, ç\irigiu-ão ão espelho, parou, e, depois de miràr-se todo, põz-se a dizer, passeai.vlG de um lado para o outro : —E é que não sou. {cio ! r-iritam-ipe por ahi de tam-_;\, oómo so eq fosse iim caboclo. Qiíuiitiiiaâoves ! A verdade e que sou uni guapo rapaz, e que tenho no meu oorpo, o chie de apresentar íõd_-\s r.ã eo_i'es, pesde o branco mais,alvo até. o negro azevichado. As- slivy, por- exemplo : se o meu cáb.ello'ó_«y<-íüipol —0, Conde. Aripaivii* h*-«t^tiii»v CrávluitT-^ —Será Uém virii^o, A rpinha oa'sa, COfldü : » •?fiuue-'a|.\Ç-*!la no senhor corno en* -nul j,,^," go, E' uni titulo quo ella ü^, prodigalisa... é daniio-.lh^faz o ^;d elogio. ^'".'..ló toi dito em tom de graciosa beire- voieúcia para o estrangeiro e de afTecluosa deferencia para a mulher e dc que o conde apreciou a requintada delicadeza. Seutlo-sc em face de um. verdadeiro grande senhor. Admirou a robusta velhice do priuci- pe, a sua figura airul-.r esbeita e o olhar bri- lúántei Emquántó elle lhe agradecia pela cordiali- dade com que fora recebido, entrou o piajore por um snóito carregar de sobr'olho, por um desçahir d is lábios, pelo empertigameuto de todo o corpo, o conde adivinhou que o priu- cipe supportavíi Waradin mas não gostava delle. O chá estava preparado. A Sra. de"Seh\varz- bourg servio-o e durante mna hora o priaci- pe conversou alegre, abundante, variada mente, fazendo frente á mulher e aos jovens bospe- des. Como desse uma hora, a princeza disse ao marido^ Mas nós esquecemos que o príncipe fez hoje doze horas de caminho de (erro, —Tambem eu o tinha esquecido,— disse o velho rindo, mas mèttia-me na cama com prazer. Todos se levantarão. O príncipe beijou as mãos da princeza dando-lhe as boas noites, e, como os dous moços se despedissem, foi acòmpanhal-os até á porta. A'partir daquella no.ite, o Conde de Fonte- uriy liçop seuüo iuíirpo ria priricez-i. À principio; Waradin pareceu résign r-se, Aqiieile estrangeiro uão parecia rlever dispu- lar-lhe ujn;'còVáçãb íjue elle próprio julgava inconquistavel. Qs modos reservado.-- de Ar- ipando., a sua frieza cortez, a sna amabilida- de um tant > compassada uão lizerão sombra ao major. Não descóbrio tudo quanto havia de arder òcbulto debaixo daquelle gelo apparente. Além disso, estava sem rival ern çac-a, poi'- qoe o coirde dava-se por -aiisleito em èncon- trar a princesa ua t-òrie e nos s;dões, não iu- do iniut-a á casa delia, senão ern grandes cir- cui.islancias. 0 estado de espirito,c^s A.-mando uão. era tal qrral Waraditl o suppiinha. Logo rios. pri- meiros momentos, tinha concebido pela $.(%. de Sciiwarzbourg uma' paixão y^óíéíua. Alas o major iinlia-q deixado ?.eiii inquietação e o prinpjpê Q riisi-a QÔnstfaffgido. Não porque sehlissf-ehimos delle, linha percebido proinp- tâVpènle as relações palerpaes que exisfir.o apenas entre o grande fidalgo e éiia .joven iimilier. Pela indqlgehcia é pela ineiguice daquelle. aa1viai'oom.préliendido qne .Mina não era mais do que uma filha terna mente a.i-.yid-i [leia (jiiMi estava promplo a l_;'.zu!- toüós os sa- crificii s. ü prinulpe eri recophecido á sua truilhòr peta quente athmosphera de aíTeição com que eiia cercava á srn velhice e ora-lhe grato pi-i.-i p:dica allive/. c im que ella usava seu rioiiio. No baile seguia-a com olhar ultealo, go- indicando raça cruzada, o meu rosto é claro como o mais claro rosto europeu; se o meu nariz solfreu a esborrachadela do soeco da natureza do nariz africano, os mens lábios d'aqiicl!<-s gloriosos liihos do « Portugal ven- cedor, nunca vencido.» —E apezar de tantos afíraçtivos, continuou elle com raiva, sou vencido pelos Carambas ! Mas que demônio me falta então para pren- der o coração d'áqüella ingrata ? ! Uma risadinha argentina, um pouco mola- dora, ouviu n'essa oceasião o bacharel Bra- zil, como resposta ás suas reflexões. Olhando para a porta, viu elle entrar D. Republica. Era uma bella rapariga, de olhar provoca- dor, nariz aquiliuo, uiii pouco desenvolta, com quem sabe para onde vaie uão tem medo de escorregar, graciosa, ligeira Je de movi- méritos sacudidos e nervosos. Trazia simples vestido encarnado, e das rosadas e pequem- nas orelhas prendiam-lhe dous bellissimos rubis. No peito trazia ella um broche mignon, do centro do qual destacava-se, em relevo, curioso, microscópio e artístico desenho, re- presenlando a tomada da Bastilha. Bi tendo no hombro do Brazil, disse a mo- ça, ainda sorrindo : —Então, nada te falta, meu velho ? —Nada I excl imou elle, com toda a con- vicção. E em seguida ; ²Que diabo tem os Carambas mais do que euí ' —O bíirrete ! respondeu ella voltando-lhe as costas e indo deiigosamente mirar-se ao espelho. —Ob.rrrete ! di-se. elle, Sempre esta euig- malica respoüla í O bam-íe ! Mas onde irei eu encontrar esse barrete ? Por tua causa corri todas as lojas de modas e chapelarias, á cata dotal barrete, ea tudo quanto, eu te mostrava, respondias-me sempre com o teu riso de mofa, e coip essa impertinencia phrase ; —Não é isso ! Cheguei a procurar essa cou- sa invisível e phaiitastioa, ora vejam aonde! até nas lojas de calçado ! E nada ! E nada ! —Procura, meu velho ! disso ti. Republica sorrindo. A conquista do meu coração vaie bem o sacrifício que fazes. —Sim, uãoé pelo sacriiicio, porque, emfim, por ti seria eu capaz de dar, ora eu sei ! o matlo grosso da minha fazenda, todas, as mi- uns geraes rias minhas '«r-vis,, a Santa Catha- nua do meu oratório,, o,Vio grande que movo muitos dos n-viU-*:engenhos, o meu venerando S. jR.--.rila, sarto da minha especial devoção lodo o meu eu, eunim ! Mas é que fazes quês- tão de um barrete, e eu não sei onde arran- j d-o E' um verdadeiro capricho. —Será " " 5-ías ao ipenos, por favor, dizime Onde podereicampral-a? Ainda quo custe milhões, dal-os-hei por esse exqiíisilo toucado ! —ü Uarrote de que íallo, uão se compra, respondeu ella com tal ou qual solemiiidáilè. Adquire-se por meios ; não pelo dlpiioiro. —Mas por que meios ? ²Procura ! —A!>, ! f-aiupr+í. ossm it-.sposta ! Mas então não odeias diy;er-me onde o acharei ? No céu ? no inferno ? irei a toda a parte, com lanlo que o obtenha ! —Procura ! Como és caprichosa a -**,à_!. e-xclamori o bacharel Brasil a.tirpudpr.se. •j.ok pés da, inssii- sivel r--i.>;»rig;-,.. què to si-ppfioj do joelho ! I l*-jr car it Vi de, di-je-rpe-, ando eucontrarei*es- ! s.c barrete ? PV(*êui-a ! Pois bem ! exclamou o bachand Brasil ergueiu3o-se resolutamente. Vou procural-o ! \ Estamos a 13 de maio do anno de l^ss. Se d'aqui até dezembro do anuo. que vem, não tiver encontrado e-úse barrete, suicidar-me- hei, atit-ítiitíO-iue ao mar, de uma das barcas v\n, Praia Qrapde, fi tu, quando eu morrer, pão chore» minha morte ! —Isso não é teu, disse D. Republica a rir. —E' o mesmo, affirmou elle comum ge-sto de desesperado ;je prends mon biçu étí je le trou.ee! Ainda isso não é. teii; —Seja oii i,\ãQ seja, redargiu o bacharel Brasjl, teíUioo direito de citar, como bacha- rèl que sou ; além de què, a propriedade é um roubo. ²Outra phraso quo não te pertence. ²Q que pão ipe pertence, é o coração que dViqui me àrraucaste, bradou elle angus- tiad.o. E em seguida, oomo querendo ainda con» vencera .' ²Mas, õpve, menina. Não me achas tu ai- roso, bern leito, e até elegante ? Olha para o bem torneado, d'eâta perna.., para esr-r ta_ l!,',c. cK-iicado —-E então? disse elle. Pois tudo isto nio te convence de que deves ser minha ? —Não, emquanto não tiveres o barrete. —Mas que tenho o meu chapéu coroa... e um pouco pesado, 6 verdade, masem com- pensação, é um trasie de luxo. —Pois eu não quero luxos. E emquanto nao tiveres o barrete... Ali ! elle é isso ?! berrou o bacharel fora cie si. Pois o dito, dite! Vou em busca do barrete! E deixando D. Republica, o pobre rapa*: enterrou o chapéu-coròa na cabeça, sahiu do quarto, e, rápido como um raio, desceu as escadas quatro a quatro. (Continua. mi -!»."==S8s*|.«Xí- -E então perguntor; ellá. •**_5J-,**ííi x-iudi- Cúm os seus triii.npnos, com sua sa- iisfação e parameutando-se com a sua moci- dade e bellezá. Armando era obrigado a constranger-se, pnra se dirigir aquelle nobre velho de quem olte ninava secretamente a mulher, e a des- peito das queixas que a princeza lhe fazia muitas vezes, alastava-se o mais que podia da sua casa. Coinludo amava-a e era arrastado pelo co- ração, a afrouxar o sen rigorismo. ilavia tez mezes qup aquella existência du- rava e airproximavão-se as festas de Páscoa, quaiido um aconteci mento impossível de pre- ver, modificou completamente a situação. O conde tinha alugado, logo que chegara a Pienna, uma casa cercada porum grande jar- dim, em um b .iro arn pouco afastado e pro- ximo dos arrabaldes. Havia ficado seduzido por uma vista admi- ravel sobre o Danúbio e sobre as iihas e pela sombra e vegetação. Com os seus cavallos estava em um quar- to de hora no centro da cidade. Unia manhã, pelas dez. horas, momento de sahir para se dirigir á embaixada, foi cha- iqádO á jrmeila porum violento rumor e vio uma massa de geute do povo, muito anima- da. que se avançava tomando toda a rua, fa- zeudo ouvir impropérios e ameaças Havia alguns dias que se tiriliaiu dado 1110- tins nos arrabalde, causados pe'° augmento do preço, do, pão.' 01-a, íim padeiro tinha exactamento a spa loja ein freute á casa do conde. O homem as- sustado apressava-se em pôr os taipaes. Tre- zentos ou quatrocentos operários tinhão pa- rado e vociforavãq : Abaixo os monopolistas ! A' morte Os especuladores ! O pão menos caro ! Uai barulho de vidros quebrado- segmo-se iminédiatamerite ' ora o yí»-'tpíu'ale dopadei- ro que cedia corn oPmpuri-ãò.daqúéUés eirer- gumenos ^ ae despedaçava eni níil >:edaços. Ao mesníp tempo u* pães saUavão. de todos os ia dos; atirados á multidão. Eev.-urlái-ão.-se gi-itos horríveis, despedaça- dores,* & padeiro, que fazia esforços para defender o seu estabelecimento, ae?il>ava de receber uma cacetada ua caUrça, ?, tudo coberto de san- gpe, debatiaTsepo meio de arnolinadores, que gritavão : —Enforquemo-lo ho lnmpeão^ A mulher do desgraçado s-ürió, de casa e grilava deséspera.damènte ppii sóccòrro. As s.i*(ií; queixas e gritos erão acolhidos pe- Ios apiipos da multidão, ipie, gs.quentáudo-se pela sua própria viulei-oit», parecia prompte para se ent,rçgav a maiores excessos. O. copde muito impressionada^ assistia da janella .'quelle espectaculo, iiesiiaudo PELO MUNDO Uma commissão de olliciaes actualmente es- tuda, Ua Rússia, os differentes modelos de ar- mas propostas para o armamento da infanta- ria, em substituição da espingarda Berdan. Parece que a commissão se decidio pela adopção da espingarda inventada pelo coro- nel Rogoolff. Esta arma é de tiro simples ede oito milli- metros de calibre. Seu manejo é muito com- modo, o recuo insignificante, e a arma pesa apenas nove libras e meia russas, sem,-a bav- o neta. A bala é revestida de um calepim de ferro ou de melchior. Cada soldado será municiado com 117 car- tuchos, que pesão ao lodo cerca de 3 libras, russas. Aos IG observatórios associados para or- ganisação da carta celeste pelo emprego da photographia juutarão-se outros õ: os de Vi- euna-, Calaue, México, Maniiha e Vaticano. O. observatório do Vaticano, especialmente cre- ado para este fim, foi posto pelo Papa sob a direcçãô do sábio Padre Denza. Em Chicago surgio, ha pouco, nova indus- tria, cujos produetos, aliás muito singelos tem tido graude aceitação.. E'a tábncaçáo dj sapatos próprias para defuntos, sendo forma-- dos de peças de ou de seda que se adaptão, com todaa táeitidade aos pés regidos dos ca- daveroâ, aos quaes nem sempre é. possível pôr sem esforso os sapatos cQipmuns de couro. Açor diversifica segundo o sexo e a idade. ' Aos adultos do sexo masculino applicãóèse sa- patos de còr escura ; ás mulheres e aos me- hinos,; sapatos brancos ou de còr de creme. Foi lançado ao mar em Toulon o cruzador ltsulnishina,di, marinha de guerra do Japão. Este vaso de guerra è de. aço oom. um des- locãmeutode-i,*-?? toneladas. Oseuarmamen- to consistirá eip nm Canhão de 32 centime- tros.collQcaüp.emuina blindada; 11 de 12 cen- tin-etro-i, seis de tiro rápido e 12 de canhões- revólveres; as suas n cniuas deseinvolvem a força de 5,100 c-vallos para oiitor 16 milhas de velocidade. O Japão possue hoje nma frota composta de uma fragata couraçada, quinze cruzeiros, seis canhoneiras, um transporte e dous avi- sos. Este numero será em breve augmenlada com oito torpedeivas ooruzeiros com todos os progressos da arte naval, formando um total j de 36 vasos com 221 canhões. INOTICIAS TJ3l!"GftAPHIGAS P-*tv<i&- O presidente da. Suiss» adoeceu gravemente. Receia-se <_jnp a moléstia tenha deseulace fataK Telegrapham de S. Petersburgo, crpital áít Rússia, qne os conllíctos entre <i povo e a policia estão se repetindo. Os estudantes de divclSos cursos mediram forças coitvosgunr'iv,s_ odesfenram combates donde_resultará,-n muitas morteseferimentos. Noticias vindas de diversos paizes commu- aicasp que os casos de influensà crescem em numero extraordinário. uão ha, èxcepto ás do sul, localidades iminuues desse horrível flagelo. Tambem na America do Norte progride a mesma epidemia com enorme intensidade. Toda a classe operaria da Bélgica, e sobre tudo os que se entregam ao trabalho da ex. tracção do carvão das minas, parece ceder ao espirito de ra-vólta; As florescentes cidades de Mons, Namur, I.iége, Charleroy converteram-se em grandes, focos de rebelião. O povo trabalhador constituinse eijaparede permanente. Madrifl Cor.sta que a saúde dy joven rei corre serio perigo. Todos mantèm-so em anciosa espectação. Desauniívia-se o horizonte político da si- tnàçãó'-, ' ¦•• -«•¦«^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦.MM»«M-MWMWtW^ Como o cocheiro quizesse servirrsedo chi- cote, foi arrancado da ai mofada -por vinte braços e desapparéceü no meio da multidão. Naquella oceasião abrira-se a portirihola.e, no pequeno espaço que ficava livre, apoiou- se uma inullier vestida com toda a simplici- dade. Essa mulher fatiava oom vcbemencia aos homens qne a oercavão e que parecião escu- lal-a, quando um bêbado, avançando co-ri passo incerto, levantara o braço, e cdh*. inãi> insolente havia arraneado o véo que (jõbria o- rosto,da mulher. O conde tinha soltado um grito. Acabava de reconhecer a Sra. de ScUwarzhourg. não estava á janella ; descia a escada promplo como o relâmpago, arremessava-se ua. rua, e com uma íorç* irresistível, disper- sando a ipultidão, ohegava perto da prinoe- za para a sustentar, pallida e tremula, e quasi desmaiar-,•-. A presença do conde, coma cabeça desço- berta, com o rosto iiillammado. pela cólera, o c com a voz ameaçadora, tinlia- a principio espá tadoaquell.es iUriosos.. O conde havia-os apostrophado em fran- cez ; « Atiseraveís, coliardes, atrevem-se a aipeaçar uma mulher. »v Coiii aquelias palavras que não havido sido comprebeudida--, puzerão-se a olh-jr uus para os outros ü um delles disse : —E' uin estrangeiro ! —Está visto ! sou 11^,1 estrangeiro, continuou então o conde e_**, allemão, e é uma vergonha para os se-mores que um estrangeiro seja obrigado rii|ui a defender uma Vieuiieuse dos Vitniienses. —Queria-nos mandar esmagar pelo cavallo. —Srrcia de imbecis ! Não a reconhecem .' E' a princeza de Sciiwarzbourg. Todos os dias anda pelos seus bairros a indagar das ínise- rias de vocês... e esta manhã ainda ella acaba de soecorrer as mulheres mais desura-. çadas do seu bairro... Vocês aproveitarão- se disso para lhe quebrar o carro, maltratar- lhe os criados e até ameaça-los. Ora abiestá,. como vocês tratão os seus melhores amigos * Armando havia sabido fazer-se escutar. Deitou os olhss para a moça ^ vio-a no meio daquelle circi-io estreito do homens, exalta- dos peto. ódio e pela omhriaguuz, pallida e (¦i-asi. e desfaíieser. Agarrou-lhe no braço e- passou-lhe ->or de- baixo do seu, depois eom um gesto de com- mando :: —Vamos lá, deixem-nos passar. Esta scena odiosa durou bastante. Repeilio com vigor os mais ousados, abno caminho através a multidão, apezar dos mm- murios o dos gritos e fazendo entrar a priu- ceza na sua casa, feòliourapid.nméuteáppvV^ ji.m-ii-1 a.ue.re especiycuiu, nes 1 niiiio su RAqui, minha senhora, disse elie, ¦, tr,Z caracter dq L miaU/.-o, pouia impedi-lo por mais ,í|ais tom que recciar.-a tempo de intervir, quando um. oòúpó deseiu- í jj ftocaudo de rima rua vizinha"; so achou repeu- f poiuíeu tiriamcnte envolvido na. mass-^çhjs. manties- I \ força qu -''''l10---y ,,1'òra liecessá Era um segundo o cí-vallo agarrado peío frciõ recuava e e.-Mrruva o çarró o3ji.u.ra a parede,.; \ias a Si a. de Schwarzbourj pã0 H]e reSj que a tinha CmVniarÍr>; einquauto rio lazer ,n0l, ;i0 perig-o, alundo- uou-a. £/ (CoiUmúa) > *?'

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Page 1: w W I. £ i.-; %. (Á | |b& 'r';vi 4$000memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00018.pdf · para toilet. filo apto do paganr-entn, receberá o assig-paute, 4 sua escolha. IO números

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Seis mezes..

Jk•¦. gn-atu. aaINTERIOR

PAGAMENTOS ADIANTADOS

18$0OÒ9$000

PERNAMBUCO Recife-- Quinta íeira 23 de Janeiro de 1890 ANNO XIII N. 18A PROVINHA é a folha

de maior circulação nonorte do Brazil.

Expv-MileyteCorrespondente em Pariz para annuneios

• reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau-martin.

?»•?¦.

AOS SRS. ASSIGNANTESA exemplo do que temos feito nos annos

anteriores, vamos em 1890 offerecer as se-guintes

VANTAGENS

Aos que até o dia 15 de Janeiro, da capital,e 31 de Janeiro, do interior e provincias, pa-garem em nosso escriptorio um anno de assig-natura:

PRÊMIOS

1.* um riquíssimo e primoroso serviço parachá, de porcelana fina e do mais apuradogosto.

2.* outro serviço, tambem de porcelana,para toilet.

filo apto do paganr-entn, receberá o assig-paute, 4 sua escolha. IO números correspon-dentes a outros da ultima loteria do Qrão-Pará, que correr no mez de Fevereiro de 1890,por cqja extracção será regulada a distribui-ção dos indicados prêmios.

Terá direito ao 1.* prêmio o assignante quehouver tomado o numero igual ao em quesahir a sorte grande, e ao 2.* o que tiver onumero igual as da sorte immediata.

ps objectos que constituem os prêmiosacham-se expostos em nosso escriptorio.

MAIS PRÊMIOSNâo são somente os prêmios acima as van-

tagens queofferecemosaos nossosassignantes.Outras proporcionamos que podem dar-lhe*-

grande vantagem.No acto de pagar a assignàtura annual re-

ceberá ainda o assignante um vigésimo da lo-teria que mais proximamente a esse paga-mento tiver de correr.

Fica assim hahilitado, antes mesmo da dis-tribuição-dos indicados prêmios, a ser favo-recido pela sorte, com os que dá aquellaoteria.

Nos annos anteriores, quando fizemos van-ttjgens idênticas a estas qí*e l'oje são offerepi-das tivemos a satisfação de ver que ellas pro-duziram o melhor resultado.

Diversos assignanles alcançaram nosbjlhe-tes que lhes offerecemos sortes de Gontos deréis. .

Aquelles, porém, que preferirem ao bilheteda loteria um abate, tel-o-bão de 1*000.

.«1 Provincia que cobra por sua assignàturana capital e subúrbios 16-S000 annuaes e nointerior 18-íOOO, quando os outros órgãos daimprensa, que lhe são correlativos, cobramna capital e subúrbios 2-1*000 e no interior^7f(}Q0, c assim a folha mais barafa e quemaís conveniências oiferece aos habitantesrjpste Estado.

por esta forma procuramos corresponderao favor e protecção que nos têm sido dispen-sados pelo publico, favor e protecção que vãosempre em escala ascendente, ca que nosconfessamos honrosameute penhorados.

Temo-nos sempre esforçado para corres-ponder á confiança que em nós tem sido de-positada, procurando por todos os meios sa-tisfazer as exigências publicas.

E* assim que temos um vasto serviço tele-graphico, de sorte que damos as noticias maisimportantes com grandeantedencia aos nossoscollegas, além de que, sendo o nosso corres*pondente muito activo e sempre bem infor-teçxqos, feem ys nossos fetegrffmmas o cunhoda1' vêrecràadé^réalisaiido-SB sempre asriòil-cias que muitas vezes nós são transmitlidasantes de serem publicadas na capital da Federação.

Está 4 Provincia dividida em secçSes cmque se altende h todas as exigências dò gostodelicado de seus leitores.

Alem dá secção i|os telegrammas, a qnejá npsVeferinrjOs, pubhça Á Provincia ar{irço§ de fundo sqbr.e as] questões importantes»(pie se agitem npestãirjo» no paiz e ffira deíle"^jscuiiiido-as èxfensrúnenie; é írátendVqêiooes òs'interesses locaes oom ampla defezaãos direitos e liberdades populares.

No estrangeiro e na capital federal temoscorrespondentes habilitadíssimos e impar-ciaes, que dão couta minuciosa de todos osacontecimentos notáveis,' i^GojiiGir.os sempre para fplhetjns os ro-m«mçes iiíaís apreciados 'e

què ínais despér-(ain"p ip-jèresse dos lejtores pela notabilidadetjos spiis autores,

Ainda para satisfazer aos que aprecião alltteratura, fazemos inserir constantemente,contos e pequenos romances, poesias, ane-doctas e muitos outros escrlptos que ameni-são o espirito, e são outras tantas fontes deinstrucção para ô povo.

Aiom das informações que do estrangeiro e9'pjljzj nos sgo tr-ij-.sníjLÜqas pelos

"nossos

òrreápondòntes, transcrevemos,' dos maisacreditados jornaes da Europa e dos diver-sòs estados brasileiros, as noticias mais inte-ressantes e os artigos sobre assumptosde re-conhecida importância para as diversas cias-Se." gpciaes.

4-s artes, as sçienpjas, as inrjusii ias emgera}, encontram abundante e fecundo ma- ,nancjal em nossas ctriumuas.

Em summ»; 4 Prqpinciq offurcpe aqs sppsassignanles, ern suas cplünjnas, indo quantose faz necessário ás exigências habituacs davida diversa. ,

A Provincia, portanto, é uma folha que,instruindo, deleitando, pondo os seus assig-nantes ao corrente de tudo quanto lhes inte-ressa, encarrega-se de promover a si-.-*l feli-ctoade, dando-lhe ensejo dò oi-ter, na ioté- 'mt os bhfejõs da fortun».

Prevenimos ao* nossos assignantes ematrazo que, se até o dia 31 do corrente nãohouverem liquidado seus debites, seremosforçados, pelo império das circurnstancias, asuspender-lhes a remessas das folhas do 1."de Janeiro em diante.

AVisainos-lhes, portanto, quo maudemquanto antes satisfazer seus compromissos:

DESPACHOSINTENDENCIA MUNICIPAL DO RECIFE

DESPACHOS DO DIA 22 DE JANEIROPelo intendente commissario d.p, policiaMiguel Mariànno de Sousa.—Sim.Bonifácio Eleuterio de Almeida.—Sim.Thomasia Julianna de Salles.—Sim.Paulo Botelho& C—Sim, pagando os im-

postos devidos.José JoaquimMartins—Sim, pagando os im-

postos devidos. .Pedro Apolinario de Oliveira e Silva—Sim,

pagos os respectivos impostos.I Manoel Antônio Muniz Tavares Sim, pa-1 gaudo os respectivos impostos.

Leonel Tavares Guimarães Júnior—Sim,pagando os respectivos impostos.

João Pedro Dias.—Sim.Branco Américo.—Sim.José de Sousa Lopes Sim.José Cardoso de Mello.—Sim.Antonia Cáétariá Machado—Sim.Francisco Soares de Farias—Sim, satisfeita

a exigancia do fiscal.Felippe Benicio 'das Neves -Sim. pagos os

impostos devidos e satisfeita a exigência doFiscal.Pelo Intendente cnmmissario de edificação

Antônio José Furtado Deferido.Tiburcio & C—Deferido.Manoel João de Aiqorim - Deferido nos

termos da informação.' Arthur Gomes de Farias— Coucc-lo 15 dias

a contar dó dia 20 do corrente.Q Porteiro,

.7. A. Leal Reis.RECEBEDORIA D(J*ÊSTAD0 DE PER-

NAMBUCQD142I

Engenheiro Gustavo Hernand.—Indeferido.DeítinoLopesdaCruz.—Infonqea 1*. secção.Benigno LeocadioM. da Silva.—Indeferido.

dia 22Livramento & C:\ Antônio Ferreira de Oh-

veira e José do Livramento & Irmão.—A' _*¦'secção para os fins devidos.

João Ramos—Informe a 1" secção,INSPECTORIA GERÃL*DÊ INSTRUCÇÃO PU-

BLICa DO ESTADO DE PERNAMBUCO22 DK JVNEIK0 DE 18í»0.

Maria Albina de Oliveira Costa. Cumpra-se e registre-se a apostilla de 26de Novembrodo anno passado.

Manoel Lopes de Albuquerque.—Cumpra

mares e por todos os portos espalham asmanifestações reaes da intelligencia e dolabor constante de todas as nações, estrei-íandò-as pela intimidade do commercio epelas sympathias que dèspertaui as bandeirasdesfraldadas no topo de seus mastros.

Os factos vieram demonstrar que essestemerários conquistadores com as suas hon-rosas tradicções, com a recordação de suasglorias inimorredoras, são indispensáveisemissários da actividade dos povos, porta-dores leaes dos preciosos valores aceumu-lados pelo esforço ingente da humanidadena sua aspiração nobre pelo eugrahdecimentoindustrial.

E ao passo que a marinha mercante dasnações mais importantes se desenvolvem eprosperam, mulliplicando-se em milhares deembarcações, o Brazil assiste impassível eindiffereute ao extermínio de sua própriamarinha, abandonada, desprotegida.

Quando as outras nações rodeiam os seusnavios de vantagens que os animam a ein-preheuder as mais longínquas viagens, ex-piorando uma industria lucrativa, licita e ei-vilisadora, qual é aquella a que se dedicam,a possa equipara em tudo a embarcação es-traugeira ã nacional, envolvendo nesta igual-dade o enfraquecimento, a exteuuação, amorte de uma das nossas forças, das fontesda nossa riqueza publica—da marinha mer-cante brazileira !

Al-rir os portos, ás nações estrangeiras éum dever imposto pela civilisação ; mas con-ceder a cabotagem nacional aos navios deestranhas bandeiras com eguaes direitos,eguaes prerogativas, é negal-a aos que tern odireito de içar uo lugar r]e honra da sua mas-treação o pavilhão nacional, tratando-se deum paiz nas condições do nosso, ao qual setorna impossível a competência dos própriosnavios com os de outras nacionalidades.

Não devemos ir alem,neste ássumpto, dospaizes mais importantes deste e do outrocontinente, entre elles a Inglatera e priuci-palmou te os Estados Unidos da America do

see registre-se a apostilla de 31 de Outubro ]\orte, que, abrindo os seus portos a todas

1

do anno lindo.dia 22

Rodolpho Gomes dá Silva.—Cumpra-se eregistre-se a apostilla de 21 do corrente.

à PROVÍNCIAQ navir* de veja

as nações do mundo', reservam para as em-ba reações «nacionaes, para a sna marinhamercante, vantagens expressamente vedadosaos navios esrangeiros.

A marinha de guerra, um dos meios dedefeza mais necessários e prodigiosos, uniadas garantias mais firmes da estabilidade dapaz e. da prosperidades interna, encontra na,marinha me cante um poderoso, alixilir-rporque nos teiqpos nqnqaes constilue o ma-panciaj iiieí-gotavel de bons marinheiros parasua tripolqção e nas ei'ergencias. djííjeeisconfundem-se as\ *he)->u*a e_-qqadra qs vasnsde guerra e qs, navios mercantes com o mo-xlmo proveito para a causa nacional.

Em nome dos mais respeitáveis funda-mentos temos defendido os interesses da ma-rinha mercante brazileira e não cessaremosneste perjqdQ de oiganisaçno da nova pátriade pugnar pelos seus direitos, muito conli-ando para a sua restauração 110 patristisnVodo Gorveno Rrovisorio,dos Governadores dós

A applicação do vapor ao navio, que taoprodigiosas compostas tem operado nonuindqindustrial c politjco, produzindo em todas asrelações da aotividade e intelligencia humanaassombrosos effeitos, trouxe a supposição deser, em um período de tempo não muito ex-*enáo, extineta a navegação por navios devela.

Parecia natural que o vapor, prescindindodo elemento primordial áqueüa"s embàr-cações—o vento, lhes disputasse a imtrién-sidade dos mares e oceanos' e constituísse o diversos Estados da Republica Brasileira,

qnico motor desses audazes vehiculos dqponimercio, dQ progresso e da civilisaçãodos povos do j^joljq.

Q navio de vela, q primeiro explorador dasua supcrlicie liquida, o grande conquistadord,os CQiitinentes n*ais djstantes q qqe pqr.tan^QS secqlqs (qi q pqntq de cqntacto unicqentre as nações separadas pelqs mares, pres-tando-lhes inçomparaveis serviços e çontri-buindo para a satisfação de todas as suasnecessidades e realisação dos mais notáveisempreheudimeutos, como qne se considerouameaçado em sua existência e tendia á offus-car-se pelos deslumbramentos da navegaçãoã vapor, - . -'

Decorreram os tempos e contra a espec-

DE PARIZ( ESPECIAL PAÍ"À « A PHOVIXÇIA » )

Q Sr. Ruy Barbosa e a Europa.

Sem ser um DangloHs, quo acha que tudovai bem no melhor dos mundos, não podemosdeixar, entretanto, de louvar a altitude do Go-verno Provisório perante a Europa.

Até bem pouco tempo por aqui se estavaacostumado a considerar a America do Sul,como uma vasta colônia èürpnga autenoina','de endi üo, impai iainmialéfia^ primas ém•'Vóçr- (fàsTúiáos.ísé lhe1 exporta motei-iaá ma-ttOfiticturadàs, que ainda não pode fabricar !

Como o uso faz lei, um semelhante'modoíação geraí os navios de vela suicar am os de encarar as grandes nueões do (iUv,%(v tom^^^^^__EL_^HH_)^^^^^^_^^_^^____^__^BH_M^-__aaHH___- mmmmmnmM-»mwjmmmmummmmmmmmmwemmmumMmtmmmmmmmmmmm-.^>*m.t atwJMpr-j-ajrjagtltatWBWMawa*» ¦ j

FOLHETIM0 DERBADHB0A1Í0Í

VOR

II

Continuarão

Armando recolheu-se e pensou nò estranhofavor com que era recebido por essa mu-lher encantadora, uma semana antes desço-nheçida delir-,' Frocuróup que tinha podido valer-lhe. Nãose deteve ein pensar que podia ser o encantodá sua pessoa, à graça da sua mõcidade, airresistivel influencia qe i*'ma airpiidade rqys-,feripsa. .

Prèferiq acreditar que q marquez tinha fa-lado nejle com elogio, tinha pedido á princezapara abrir, a elle.fecein-cIr^g-idQ e desGonhé-tido em Vienna, as portas do seu salão, Jul-gou que era objecto de uma a inabilidade com-passiva, mas não de uma sympalhia parlicu-lar. " .

E comtudo a idéa de apparecer diante daprinceza bavia-o commovido.l fiiitüGa ftnhaexpei-in-èiHaàqsemelhanté per-tiirliáção. Pensava no qne havia de dizer epreparava a spã étitrada. Era a primeira vezque se sentia exposto ú parecei- constrangido.

Ficou sorprõndidó e descontente. Mas só aprinceza o intimidava. Não se importava como elfeito que a sua presença produziria uoformoso Waradin. Desse lado não tinira .-*faenor inrjujqj.açãG. •'-'Segundoò- que lhe liaviadito o marquez,

julgavá-o sem importaiióia.Um grande movimento que se fez perto dei-

]r> arrancou-o ás srirís reílèxges. Era o pain-oque baixava. iNãb tini'a ouvido uma palavrariéii) uiná nota do acto què acabava.

Levantou-se e n*eUeu-sç polo çorre-jor cpor outro a multidão pliègóq no camarote daprinceza. Entrando, cruzou-se com o major<iue sabiá. Este fez um movimento para pa-rar e ficar. Mas a Sra. de Sciiwarzbourg ad-vinhou a sua intenção e disse-lhe log^oein al-lemão : « yá, vá, deiiressa, mais cedo estaráde --olta. ». •"

Mcórt con* ar um tanto descontente, mascoibindo obedeceu. Como Armando licn_sseprq po, incerto, a princeza indioqu-|he uniacadeira junto delia, na frente do camarote, ecom muita graça :

—J'qr ventura o conde tí tímido ou indiffe-rente ? disse ella. Esperei-o duraute os pri-meiros dias desta semana. Porque não mefoi visitar ?

Armando sorrio o com aquel!.-* osteóa tãofj-ánea; achando-se de novo uo seu elemento,respondeu ¦:¦

Meu Deus, princeza, o que tiz foi por

! ni*ra conventeneta. Não quiz correr ao assai-í ioda sua ihtimidadé. Esperei avançar com

üm pouco de reserva de mais, do que comj èhthiisiasmó excessivo, Eis! aqui * o \égrcdoii do 'meu procedimento. Confessij que'» í_ás_l tahteldiplomatiçQ ''.'..'*-^?ojô

que oi soii embaixador tem no se^nhor um perfeito auxiliar, qisse elja rindo,!**<"*s s,erá precls;q rujsdpvar. as súasastuciasfja,r.a q governa'e pá na lios outros vionnensesier mais^inceridade Somos um pouco alie-mães o por isso mesmo simples e soffrivel-mente ingênuos. .Quando estendemos a mãoa alguém é sem idéa anticipada de a retirardepois... E' verdade que não a estendemos atoda gente.—Por isso o.favor é ipaiqr e. quanto a mim.confesso- me proúindamen-é penliorado.

Pxolerio estas paini-ras com iiraa commoçãoque iínpressionoii a Sra. de Scwarzbourg nuelixOu nelle o olhar vivo e pènatráiiié, yiò-oem'sua frente, '^iégniiíe; cieücadr e altivo, emuny» altitude correcta/niuito. seduetor com osolhos pardos de compridos cilios, cabellosprelos encaracolados e comprido bigode lou-ro. Nãq §è parr-oia oom homem nenhum quiIjulii por habito ver à roda de si. Um calorrepentino ínvadiò-lhe o coraçào. Sentio a ne-cessidade de dizer cousas doces e amáveis.

Sentia-se dominado peia alegria. E pei-gün-lou de si para si : — Eutãooqueé que tenho"?o que se passa em mim de particular,: o queé (jixe me perturba aj-sjtn '&

Elie com toda a siinplldidqde. quasi em vozroiíca falava da sua chegada a Vienna, do seuisolamento naquella grande cidade: da alegriaquo sentia por se ver tão graciosamente-re'-cebido pela princeza.

Ella ouvia-o sem interromper nma só pa-lavra, como se não pudesse saciar-su com amusica de sua vo%.

I>.ão'oliuiva para"o conde, rec dando a trai-ção' fios seus oilios aosqriáes subi A o lagrimassem causa. O conde failou-lhe da família, dosua mãi de quem era o único lilho e qne ótii-ha visto pariir coip magiia.

Depois como Armando pronunciasse o no-me de uma de suas nas, a prinçe-.'a fc;--lhelongss pergipitas e (lósenóanfou umli alliaúçaentre á iamilia de Sehwarzbonrg.

Com o rosto radiante de alegi-ia, como seella se sentisse mais próxima, disse-lhe :—Mas então h senhor é primo afasn-tH* demeu marido •

41-iiiahuo respondeu com um sorriso :—Cómo-laçode parentesco, isso'podia pres-

tar-se á discussão,' mas como laço do amizá-de isso podo sor íntlesírritivel. A partir1 da-queile mqiúentq, Corpo sé a princeza houves-se descoberto nina causa da rèpòqtji*íi. siiiiipa-thia qne á arra-tava uãrã q méÇQ, lic-oi.i íj-Vüscalma, ínai-i sonliora do st.

Alguns momentos deiiois Waradin voltou esem parecer reparar na presença do conde,disse em allemão á princeza ;- Cumpri as suas ordens.-Está bom, disse a Sra. do Sch\\*arzboui'gcom ar descontente, podia ter dito isso eiiifrancoz.

Ella própria se esquecera que tinha dado o

feito com que o menor acto Suj-Americanoseja aqui discutido do modo o mais insdlentepor pouco que não se ache de accordo comos imaginários direitos, em todo o caso comos interesses da omnip -tente Europa.

Examinemos bem esta altitude da Europaou melhor da imprensa européa e vejamos oque tem ella de fundado ?

Ao menos experimentado não escapa quecom o correr dos tempos a imprensa európéase vai cada vez mais desmoralisando ; a cote-rie ou os escândalos eis os seus principaesmoveis hodiernos; ao lado do éscriptoros dealto valor se vêem outros, de um mérito maisque contestável e não em menor numero fal-lar de tudo, seja como fôr —eis o seu ponto departiria.

Nestas condições não é para admirar que,especialmente rias questões que vizam o ex-terior, longe de prestar um serviço ás causasde qne trata, pelo contrario concorram paradiflicttltal-as e quasi sempre para deslocal-asda esphera de onde nunca deveriam sahir.

Quando se lra'a da America, commettemerros de palmatória. Como seria de outromodo, si para tratar delia, o repertório deque dispõem, limita-se á modesta bagagemdo Diçcionario de Geograpliia e ílisioria üòBonillrt e a collecção. aos tr/ftadps da Vrun-ça com a*.- demais hdçofis ? !

Parece incrível que sendo dadas as relaçõesda Europa com ã America do Sul, aquellaignore tão completamente o que se passanes ia.

Os últimos acontecimentos do Brazil têmsido discutidos ii"S diversos jornaes da Euro-,pa de um modo que realmente faz rir!

O que ha, porém, de piais, curioso"é o respei-t<i,vel ¦ silencio, em que ós jornaes se oonser-vau* quando se publica rim dos euergicos edecisivos telegrammas do cidadão ministroRuy Barbosa—e felizmeute para nós—porqueem vão tenho protestado contra muitas asser-ções errôneas que se tem publicado; nunca enunca so deram ao trabalho de publicar car-Ia

'alguma minha; se nãó fossem, ultima-

mente, os telegrammas a que acima me refe-ri, muita asnidade ficaria passando comomoeda corrente.

O systema político vigente na Europa, queconsisto em consultas entre chaucellaristaquando se trata de toinir umn decisão, sejamesmo a formação de um ministério; que dálugar a que uma nação nada possa fazer somque as outras venham metter o seu nariz ;um tal systema, por corto, faz düllcilmeuiesüppõrtárj que paizes novos, como os daAmerica do Sul, sem se prèòccuparem do qiiea Europa possa pensar, façam e desfaçamsegundo julgam conveniente ou opportuno—.e o que mais os irrita é que não podem in-tervir de modo a suspender ou anutillar *a,lou qual medida.

Em parte a Europa tem razão; os paizesda Anieríca do SiiJ só faziam fallar delles aquiquando precisavam de um empréstimo é emseguida recolliiaip-se aos bastidores, paravoltarem á scena á fim de reulisareii' novaoperação linancòira e ãssiii' por diante.

D/alii o hab_ito em que licaram òs éuropr-qs.de considerar a América do Sul co.iqo ipi*;'trihutaria da Europa; e çQirjq —//¦<« liarguihlfias ííc Sajssfi — dizião comsigo qqo nada§e poderja lazer- seta que fossem oõnsontã-neois.

E' talvez tim pouco absurdo; mas como éjustamente nisto que consiste a politica, atheoria lhes parecia iüdestructiveT.

Quando a 16 de Novembro ultimo foi co-nheçida na Eur-opaa revolução do Brazil, im-mòdiàtarnenle a imprensa por intermédio dosseus—plumilivòs—apoderou-se do aconteci-mento, que por estes tempos de pehpria desensações, ia muito servir para preenchercolumnas. A¦'<¦'¦-'

'¦¦¦'.':¦

Qs hiáts poltrões exigião qne immediata-mente se n*andassem navios tf_e. guerra

'paradéÇeiider os sei*s nacionaes; na mui preten-fiioíia Âlieinanha alguns jornaes achavam que ,o Grande Império devia aimexar á si as pro- ívincias do sul do Brazil; jornaes francezès.oITiciosos, com grande arro.gCji-çia. qizião:

'ce.

qui- nom di-p/ati í'ft>'t-s. cèííc rexo.lidioii c"est Ispfy cfi/1'acté'é inilitairc ; o Grande AJé--'xaridre, a lim de salvagiianlar as. siias tradi- _ções, deçlarqu qrio de ipodo algum fOCOnhe-éeria o góvoruo actual etc. êtc

Mas que quer ? Á imprensa européa se as-sim não fizesse calnria ua hypoconrlria ge-rada pelas dissertações de questões sérias, oque ue modo algum concorre ps^ a extrao-ção dos iornaçK, "' ¦ • ¦. :

tS; preciso1 riãjó perdermos de vista que hojeüe éria' um jornal como se abre uma tavernatf nas condiçõüs seguintes: o modernismo nãoáumitte mais o estyio acadêmico, aàopta-sea linguagem desbragndá;* às notícias de cadadia *-''ildo em géi-àl pouco animadas, o jornalcrilriria cm leth-irgia de leitores; enião recorexemplo ao major inesn^o há óòpasMo énique 0 conde tiiiifa entVadó. -tta.s a princezastMiUa u-na, YÕntíyi-S secreta d_e maltratar, oti\ajo'r diante do conde. Armando p<\z terno, a,questão, respoudeiid,q em to:i* de.s.èn*bara-cada;— iiinha senhora, se é poi1 minha causn. fjnepede a este senhor que fai<* francoz; é iuuetil : compreüCDftc perfeitamente o allemão otenl!--! Tnuito prazer em o falar.

Waraüiucarregou o sobr'òlho, perguntandode si para si se não havia nas palavras domoço alguma iiileiiçãoqne fosseQlTensiv.a paraeiie. Mas a princeza riãò lhe deu lempo paraírprofuridar. Continrioir com o seu ar risòhliocòllocando-se entre os dous.

—Meus senhores, é preciso qne os apre-sente : o Sr Conde de Waradin, major dosguardas do corpo, o Sr, conde de Foiilenah,addidoá enihaixãdadê França.

E- accresçeiiiou, carregando com malícianesta ultima p.hrase ;

—Primo por áliiançá de meu marido.O major fez uma careta que significava

muito claramente : donde nos eahiu este pri-mo? Entretanto comprimeutou com bastantedelicadeza e murmurou algumas palavras ama-veis, ás quaes Armando respondeu com cor-tezia.

A priiiaeza pareceu encantada i\e os ver dotão bom acçr\rdo., ç, dirigiudo-.se para a salado camarote:

—Estou falta de musica. Vou para casa.Querem que lhes offereça urna çliicara de chá ?

Como Armando se inclinasse em signal deacquiescencia :—Pois bem ; os s.-nhoi-os vão me melier nocarro y daqui a mu quárío de hora irão âin-bos... Talvez que enconuemos o príncipe...Espí!/;rvã,o-o hoje e lia de ficar encantado doòs ver.

Sohirão, Waradin çòndrizia o prmceza.ém-qirrmtò Arinando ia buscar o sobretudo ao ca-maroto da embaixada. Um liacrepoi-oá portado palácio da Uerrugasse. Ficou impressiona-do subindo a grande escadaria, com o luxodaquella velha morada hereditária; Encon-trava alli, como nos antigos palácios do bair-ro Sairil Gèrmaiu os vestígios de uma riquezasecular. Alli as tradições dos léoipos idos ha-vião sido respeitadas" é conservão todo o seuesplendor. Chegou ao vestibulo, onde douscriados o ajudarão!.a tirar o 'sohreludo.

Foi introduzido en* uiii/i salinlia peia portaaUertr. da qual a vista se estendia'por umalonga série* de vastas saias meio illuiaii-a.das.

Ãp.eiias tiver.-* tempo para examinai' de ro-laiiüe e aciüsírí;-- ás iVi.'iir,s lübn«-"*;7-J.lS ;;, lujz\\íiji.tr- iapav-3/j ;IS paredesV a* encniiladoraüiooiriía de madeira dourada e os escaparatescheios de porsellanas presiosas, oiiíu-do umruido de vozes lhe chamou a attenção : a priu-ceza entrava acompaulrada por um velho debello porte e com os cabellosebarba brancos.

A moça veio ler com o seu hospede, estou-dendo-lhê familiarmente a mão.

—Como lhe fiz presentir, meu marido deu-me o prazer rle chegar esía noite.

Mostrou Armando ao príncipe e disse ;

re-se ás falsas noticias de grande sensação,etc. etc.

Ha dias passados— VEslafetlc — publicoupela segunda vez um artigo sobre o Brazil,que julguei de pouco cabimento, pois me pá-recia elle se oecupar por demais dos nossosnegócios interiores, o que era exceder ás suasàttríbuições.

Escrevi ao r dactor refutando as suas as-serções, mas elle não publicou minha carta —Cria rá ile soi— Aliás eu não o exigia.

O artigo ern questão intitulado Cliosrs dnBresil -entre outros pontos agitava a qu stãodo reconhecimento do nosso estado actualpela França; a respeito dizia que o ministrodos negócios estrangeiros tinha procedidomuito bem relatando aquelle acto.

Si isto não são palavras nos ares, não seientão o que é fallar para nada dizer !

Sobreviudo por exemplo entre nòs algumincidente 110 qual a França tenha de intervir,talvez seja com o imperador da Chiua queella deve se entender para chegar a uma so-lução ! ! ! Já que ella entende de não nosreconhecer por ora. porque razão no dia 2áou --ÍG dò coiieirle, á propósito da borracha,telegraphou ao governo provisório?! To bêor ntil lo. ba; tlutt is the question.Insistem sobre o pretenso caracter militarda revolução, «pie bnntisam de pronuncia-menlò; cela nous dèplàii (!) dizem elles:pergunte-se-lhes si é com dansarinas que semuda um governo, acharão a 'pergunta um.debique.

O incidente da borracha dou lugar a umaemoção extraordinária; íim deputado de Nan-tes, ã ('amara de Commercio, ele, a toihi apressa foram ao Quai d-Orsay afim do minis-tro fazer com quo o Brazil renunciasse a me-flida que foi tomada; muito bem, nadamais natural, cada um deve procurar trni.iro melhor que pode cios seus interesses; siporém o grverno provisória respondesse queíarià concessões cum tanto que os direitos deentradas do café em França fossem diminui-dos, isto então, gritariam ás armas!

Orgulhando-nos com a altitude que o SrRuy Barbosa tom ailVclado vrs-a-vis da Eu-ropa, terminaremos com o seguinte trechode um rios seus tejígra-qjqâs ;

« As preteuções da Europa em intervir nosnegooios do Brazil são puramente ridículas.»e accrescentire nos :

DO DOMINIO DA -'OUÇA.Culistro Omega.

Pariz, 2tl de Dezembro de iS-Jli. '

À CATA m UláJMSETEPBOLOGO

como p-jr capricho' ur ii..vi«.vnrq.v isq^itaSKUVK DK Í-ASI- 1>,'\r1v GUÀxiíli.S B

AÍAr,AVaÍK>,SO,s' A('à..\:TB(:i.\-KXTOS(lia G.azeta de NoticittsJ

fjeojdidamepte, andava çaipora o commen-dãdor bacharel Sebastião Brazil de SantaCruz.

A todas as phrases amorosas que ello qi-rigia á petulante, fantasiosa e u-í-ye-is,.'' Q,Republica Democrata d,o_ .\nv)i' dos Povos,respondia ulla Çjíiu

'üib muchòcho, quando

Uãa o fnãia com uma gargalhada estridenteque parecia dizer em to-Ja a sua escala de so-uoridades :

—Ora vá pentear macacos, \O qne mais o. ;.n-e,iiava,' en\ vi\r que a pe.-r-iion--, ao-p/isso qu,é assim, o nvillrat-iva^ érr\toda déi-rè.titnéuios; um favo t|o vtt&\% par-a osvisiniios Cai-aii*b.as,' -Que. diat>a wiit-m eííes mais do que eu ?pergíIniâVâ a si mesmo, irritado, o bacharelBrasil. Tenho vinte fazendas que produzemcafé, algodão, fumo e rapadura a fardar •_ ie.-nho escravos a dar com 14-1* páq, que ti^ab-i-lham para min* ; tenho cjíidecòràçõcs de i>-das OjS laipauhos !ç.

yalo.res ; tenho, um per-gVminhó que ine dá o direito do papaguear,como legitimq bacharel que sou ; tenho pa-tout'} lia" guarda nacional : tenho... 011 seilá 0 qúe teuho... E nem assim o demo darapariga se émbéiçâ por mim !

Fazia o hí.charel Brasil eslas amirgas r*)^ílexões, quando entrou 110 seu quarto.""Átlran-do, raivoso, con; o chapou-coròa sobre aiQtisa, ç\irigiu-ão ão espelho, parou, e, depoisde miràr-se todo, põz-se a dizer, passeai.vlGde um lado para o outro :

—E é que não sou. {cio ! r-iritam-ipe porahi de tam-_;\, oómo so eq fosse iim caboclo.Qiíuiitiiiaâoves ! A verdade e que sou uniguapo rapaz, e que tenho no meu oorpo, ochie de apresentar íõd_-\s r.ã eo_i'es, pesde obranco mais,alvo até. o negro azevichado. As-slivy, por- exemplo : se o meu cáb.ello'ó_«y<-íüipol

—0, Conde. Aripaivii* h*-«t^tiii»v CrávluitT-^—Será Uém virii^o, A rpinha oa'sa, COfldü : »•?fiuue-'a|.\Ç-*!la no senhor corno en* -nul j,,^,"go, E' uni titulo quo ella ü^, prodigalisa... édaniio-.lh^faz o ^;d elogio.

^'".'..ló toi dito em tom de graciosa beire-voieúcia para o estrangeiro e de afTecluosadeferencia para a mulher e dc que o condeapreciou a requintada delicadeza.

Seutlo-sc em face de um. verdadeiro grandesenhor. Admirou a robusta velhice do priuci-pe, a sua figura airul-.r esbeita e o olhar bri-lúántei

Emquántó elle lhe agradecia pela cordiali-dade com que fora recebido, entrou o piajorepor um snóito carregar de sobr'olho, por umdesçahir d is lábios, pelo empertigameuto detodo o corpo, o conde adivinhou que o priu-cipe supportavíi Waradin mas não gostava delle.

O chá estava preparado. A Sra. de"Seh\varz-bourg servio-o e durante mna hora o priaci-pe conversou alegre, abundante, variada mente,fazendo frente á mulher e aos jovens bospe-des. Como desse uma hora, a princeza disseao marido^

Mas nós esquecemos que o príncipe fezhoje doze horas de caminho de (erro,—Tambem eu o tinha esquecido,— disse ovelho rindo, mas mèttia-me na cama comprazer.

Todos se levantarão. O príncipe beijou asmãos da princeza dando-lhe as boas noites,e, como os dous moços se despedissem, foiacòmpanhal-os até á porta.

A'partir daquella no.ite, o Conde de Fonte-uriy liçop seuüo iuíirpo ria priricez-i.

À principio; Waradin pareceu résign r-se,Aqiieile estrangeiro uão parecia rlever dispu-lar-lhe ujn;'còVáçãb íjue elle próprio julgavainconquistavel. Qs modos reservado.-- de Ar-ipando., a sua frieza cortez, a sna amabilida-de um tant > compassada uão lizerão sombraao major.

Não descóbrio tudo quanto havia de arderòcbulto debaixo daquelle gelo apparente.

Além disso, estava sem rival ern çac-a, poi'-qoe o coirde dava-se por -aiisleito em èncon-trar a princesa ua t-òrie e nos s;dões, não iu-do iniut-a á casa delia, senão ern grandes cir-cui.islancias.

0 estado de espirito,c^s A.-mando uão. eratal qrral Waraditl o suppiinha. Logo rios. pri-meiros momentos, tinha concebido pela $.(%.de Sciiwarzbourg uma' paixão y^óíéíua. Alaso major iinlia-q deixado ?.eiii inquietação e sóo prinpjpê Q riisi-a QÔnstfaffgido. Não porquesehlissf-ehimos delle, linha percebido proinp-tâVpènle as relações palerpaes que exisfir.oapenas entre o grande fidalgo e éiia .joveniimilier. Pela indqlgehcia é pela ineiguicedaquelle. aa1viai'oom.préliendido qne .Mina nãoera mais do que uma filha terna mente a.i-.yid-i[leia (jiiMi estava promplo a l_;'.zu!- toüós os sa-crificii s.

ü prinulpe eri recophecido á sua truilhòrpeta quente athmosphera de aíTeição com queeiia cercava á srn velhice e ora-lhe gratopi-i.-i p:dica allive/. c im que ella usava seurioiiio.

No baile seguia-a com olhar ultealo, go-

indicando raça cruzada, o meu rosto é clarocomo o mais claro rosto europeu; se o meunariz solfreu a esborrachadela do soeco danatureza do nariz africano, os mens lábiosd'aqiicl!<-s gloriosos liihos do « Portugal ven-cedor, nunca vencido.»

—E apezar de tantos afíraçtivos, continuouelle com raiva, sou vencido pelos Carambas !Mas que demônio me falta então para pren-der o coração d'áqüella ingrata ? !

Uma risadinha argentina, um pouco mola-dora, ouviu n'essa oceasião o bacharel Bra-zil, como resposta ás suas reflexões.

Olhando para a porta, viu elle entrar D.Republica.

Era uma bella rapariga, de olhar provoca-dor, nariz aquiliuo, uiii pouco desenvolta,com quem sabe para onde vaie uão tem medode escorregar, graciosa, ligeira Je de movi-méritos sacudidos e nervosos. Trazia simplesvestido encarnado, e das rosadas e pequem-nas orelhas prendiam-lhe dous bellissimosrubis. No peito trazia ella um broche mignon,do centro do qual destacava-se, em relevo,curioso, microscópio e artístico desenho, re-presenlando a tomada da Bastilha.

Bi tendo no hombro do Brazil, disse a mo-ça, ainda sorrindo :

—Então, nada te falta, meu velho ?—Nada I excl imou elle, com toda a con-vicção.

E em seguida ;Que diabo tem os Carambas mais doque euí '

—O bíirrete ! respondeu ella voltando-lheas costas e indo deiigosamente mirar-se aoespelho.

—Ob.rrrete ! di-se. elle, Sempre esta euig-malica respoüla í O bam-íe ! Mas onde irei euencontrar esse barrete ? Por tua causa corritodas as lojas de modas e chapelarias, á catadotal barrete, ea tudo quanto, eu te mostrava,respondias-me sempre com o teu riso de mofa,e coip essa impertinencia phrase ;—Não é isso ! Cheguei a procurar essa cou-sa invisível e phaiitastioa, ora vejam lá aonde!até nas lojas de calçado ! E nada ! E nada !—Procura, meu velho ! disso ti. Republicasorrindo. A conquista do meu coração vaiebem o sacrifício que fazes.

—Sim, uãoé pelo sacriiicio, porque, emfim,por ti seria eu capaz de dar, ora eu sei lá ! omatlo grosso da minha fazenda, todas, as mi-uns geraes rias minhas '«r-vis,, a Santa Catha-nua do meu oratório,, o,Vio grande que movomuitos dos n-viU-*:engenhos, o meu venerandoS. jR.--.rila, sarto da minha especial devoçãolodo o meu eu, eunim ! Mas é que fazes quês-tão de um barrete, e eu não sei onde arran-j d-o E' um verdadeiro capricho.—Será "

"

5-ías ao ipenos, por favor, dizime Ondepodereicampral-a? Ainda quo custe milhões,dal-os-hei por esse exqiíisilo toucado !—ü Uarrote de que íallo, uão se compra,respondeu ella com tal ou qual solemiiidáilè.Adquire-se por meios ; não pelo dlpiioiro.—Mas por que meios ?

Procura !—A!>, ! f-aiupr+í. ossm it-.sposta ! Mas então

não odeias diy;er-me onde o acharei ? Nocéu ? no inferno ? irei a toda a parte, comlanlo que o obtenha !

—Procura !Como és caprichosa a -**,à_!. e-xclamori o

bacharel Brasil a.tirpudpr.se. •j.ok pés da, inssii-sivel r--i.>;»rig;-,.. Vè què to si-ppfioj do joelho !

I l*-jr car it Vi de, di-je-rpe-, ando eucontrarei*es-! s.c barrete ?

PV(*êui-a !Pois bem ! exclamou o bachand Brasil

ergueiu3o-se resolutamente. Vou procural-o ! \Estamos a 13 de maio do anno de l^ss. Sed'aqui até dezembro do anuo. que vem, nãotiver encontrado e-úse barrete, suicidar-me-hei, atit-ítiitíO-iue ao mar, de uma das barcasv\n, Praia Qrapde, fi tu, quando eu morrer,pão chore» minha morte !

—Isso não é teu, disse D. Republica a rir.—E' o mesmo, affirmou elle comum ge-sto

de desesperado ;je prends mon biçu étí jele trou.ee!

Ainda isso não é. teii;—Seja oii i,\ãQ seja, redargiu o bacharel

Brasjl, teíUioo direito de citar, como bacha-rèl que sou ; além de què, a propriedade éum roubo.

Outra phraso quo não te pertence.Q que pão ipe pertence, é o coração quedViqui me àrraucaste, bradou elle angus-tiad.o.

E em seguida, oomo querendo ainda con»vencera .'

Mas, õpve, menina. Não me achas tu ai-roso, bern leito, e até elegante ? Olha para obem torneado, d'eâta perna.., para esr-r ta_l!,',c. cK-iicado

—-E então? disse elle. Pois tudo isto nio teconvence de que deves ser minha ?—Não, emquanto não tiveres o barrete.—Mas vè que tenho o meu chapéu coroa...e um pouco pesado, 6 verdade, masem com-pensação, é um trasie de luxo.—Pois eu não quero luxos. E emquantonao tiveres o barrete...

Ali ! elle é isso ?! berrou o bacharel foracie si. Pois o dito, dite! Vou em busca dobarrete!E deixando D. Republica, o pobre rapa*:enterrou o chapéu-coròa na cabeça, sahiu do

quarto, e, rápido como um raio, desceu asescadas quatro a quatro.(Continua.

mi

-!»."==S8s*|.«Xí-

-E então perguntor; ellá.•**_5J-,**ííix-iudi- Cúm os seus triii.npnos, com sua sa-iisfação e parameutando-se com a sua moci-dade e bellezá.

Armando era obrigado a constranger-se,pnra se dirigir aquelle nobre velho de quemolte ninava secretamente a mulher, e a des-peito das queixas que a princeza lhe faziamuitas vezes, alastava-se o mais que podiada sua casa.

Coinludo amava-a e era arrastado pelo co-ração, a afrouxar o sen rigorismo.

ilavia tez mezes qup aquella existência du-rava e airproximavão-se as festas de Páscoa,quaiido um aconteci mento impossível de pre-ver, modificou completamente a situação.

O conde tinha alugado, logo que chegara aPienna, uma casa cercada porum grande jar-dim, em um b .iro arn pouco afastado e pro-ximo dos arrabaldes.

Havia ficado seduzido por uma vista admi-ravel sobre o Danúbio e sobre as iihas e pelasombra e vegetação.

Com os seus cavallos estava em um quar-to de hora no centro da cidade.

Unia manhã, pelas dez. horas, nò momentode sahir para se dirigir á embaixada, foi cha-iqádO á jrmeila porum violento rumor e viouma massa de geute do povo, muito anima-da. que se avançava tomando toda a rua, fa-zeudo ouvir impropérios e ameaças

Havia alguns dias que se tiriliaiu dado 1110-tins nos arrabalde, causados pe'° augmentodo preço, do, pão.'

01-a, íim padeiro tinha exactamento a spaloja ein freute á casa do conde. O homem as-sustado apressava-se em pôr os taipaes. Tre-zentos ou quatrocentos operários tinhão pa-rado e vociforavãq :

— Abaixo os monopolistas ! A' morte Osespeculadores ! O pão menos caro !

Uai barulho de vidros quebrado- segmo-seiminédiatamerite ' ora o yí»-'tpíu'ale dopadei-ro que cedia corn oPmpuri-ãò.daqúéUés eirer-gumenos ^ ae despedaçava eni níil >:edaços.

Ao mesníp tempo u* pães saUavão. de todosos ia dos; atirados á multidão.

Eev.-urlái-ão.-se gi-itos horríveis, despedaça-dores, *

& padeiro, que fazia esforços para defendero seu estabelecimento, ae?il>ava de receber umacacetada ua caUrça, ?, tudo coberto de san-gpe, debatiaTsepo meio de arnolinadores, quegritavão já :

—Enforquemo-lo ho lnmpeão^A mulher do desgraçado s-ürió, de casa e

grilava deséspera.damènte ppii sóccòrro.As s.i*(ií; queixas e gritos erão acolhidos pe-Ios apiipos da multidão, ipie, gs.quentáudo-se

pela sua própria viulei-oit», parecia promptepara se ent,rçgav a maiores excessos.

O. copde muito impressionada^ assistia dajanella .'quelle espectaculo, iiesiiaudo

PELO MUNDOUma commissão de olliciaes actualmente es-tuda, Ua Rússia, os differentes modelos de ar-

mas propostas para o armamento da infanta-ria, em substituição da espingarda Berdan.

Parece que a commissão se decidio pelaadopção da espingarda inventada pelo coro-nel Rogoolff.

Esta arma é de tiro simples ede oito milli-metros de calibre. Seu manejo é muito com-modo, o recuo insignificante, e a arma pesaapenas nove libras e meia russas, sem,-a bav-o neta.A bala é revestida de um calepim de ferroou de melchior.Cada soldado será municiado com 117 car-tuchos, que pesão ao lodo cerca de 3 libras,

russas.Aos IG observatórios associados para or-

ganisação da carta celeste pelo emprego daphotographia juutarão-se outros õ: os de Vi-euna-, Calaue, México, Maniiha e Vaticano. O.observatório do Vaticano, especialmente cre-ado para este fim, foi posto pelo Papa sob adirecçãô do sábio Padre Denza.

Em Chicago surgio, ha pouco, nova indus-tria, cujos produetos, aliás muito singelostem tido graude aceitação.. E'a tábncaçáo djsapatos próprias para defuntos, sendo forma--dos de peças de lã ou de seda que se adaptão,com todaa táeitidade aos pés regidos dos ca-daveroâ, aos quaes nem sempre é. possível pôrsem esforso os sapatos cQipmuns de couro.

Açor diversifica segundo o sexo e a idade. 'Aos adultos do sexo masculino applicãóèse sa-patos de còr escura ; ás mulheres e aos me-hinos,; sapatos brancos ou de còr de creme.

Foi lançado ao mar em Toulon o cruzadorltsulnishina,di, marinha de guerra do Japão.

Este vaso de guerra è de. aço oom. um des-locãmeutode-i,*-?? toneladas. Oseuarmamen-to consistirá eip nm Canhão de 32 centime-tros.collQcaüp.emuina blindada; 11 de 12 cen-tin-etro-i, seis de tiro rápido e 12 de canhões-revólveres; as suas n cniuas deseinvolvem aforça de 5,100 c-vallos para oiitor 16 milhasde velocidade.

O Japão possue hoje nma frota compostade uma fragata couraçada, quinze cruzeiros,seis canhoneiras, um transporte e dous avi-sos. Este numero será em breve augmenladacom oito torpedeivas ooruzeiros com todos osprogressos da arte naval, formando um total

j de 36 vasos com 221 canhões.INOTICIAS TJ3l!"GftAPHIGAS

P-*tv<i&-O presidente da. Suiss» adoeceu gravemente.Receia-se <_jnp a moléstia tenha deseulace

fataKTelegrapham de S. Petersburgo, crpital áítRússia, qne os conllíctos entre <i povo e a

policia estão se repetindo.Os estudantes de divclSos cursos mediramforças coitvosgunr'iv,s_ odesfenram combates

donde_resultará,-n muitas morteseferimentos.Noticias vindas de diversos paizes commu-

aicasp que os casos de influensà crescemem numero extraordinário.

Já uão ha, èxcepto ás do sul, localidadesiminuues desse horrível flagelo.

Tambem na America do Norte progride amesma epidemia com enorme intensidade.

Toda a classe operaria da Bélgica, e sobretudo os que se entregam ao trabalho da ex.tracção do carvão das minas, parece ceder aoespirito de ra-vólta;

As florescentes cidades de Mons, Namur,I.iége, Charleroy converteram-se em grandes,focos de rebelião.

O povo trabalhador constituinse eijaparedepermanente.

MadriflCor.sta que a saúde dy joven rei corre serio

perigo.Todos mantèm-so em anciosa espectação.Desauniívia-se o horizonte político da si-

tnàçãó'- , ' ¦••-«•¦«^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦.MM»«M-MWMWtW^

Como o cocheiro quizesse servirrsedo chi-cote, foi arrancado da ai mofada -por vintebraços e desapparéceü no meio da multidão.

Naquella oceasião abrira-se a portirihola.e,no pequeno espaço que ficava livre, apoiou-se uma inullier vestida com toda a simplici-dade.

Essa mulher fatiava oom vcbemencia aoshomens qne a oercavão e que parecião escu-lal-a, quando um bêbado, avançando co-ripasso incerto, levantara o braço, e cdh*. inãi>insolente havia arraneado o véo que (jõbria o-rosto,da mulher.

O conde tinha soltado um grito. Acabavade reconhecer a Sra. de ScUwarzhourg.

Já não estava á janella ; descia a escadapromplo como o relâmpago, arremessava-seua. rua, e com uma íorç* irresistível, disper-sando a ipultidão, ohegava perto da prinoe-za para a sustentar, pallida e tremula, e quasidesmaiar-, •-.

A presença do conde, coma cabeça desço-berta, com o rosto iiillammado. pela cólera, oc com a voz ameaçadora, tinlia- a principioespá tadoaquell.es iUriosos..

O conde havia-os apostrophado em fran-cez ; « Atiseraveís, coliardes, atrevem-se aaipeaçar uma mulher. »vCoiii aquelias palavras que não havido sidocomprebeudida--, puzerão-se a olh-jr uus paraos outros ü um delles disse :—E' uin estrangeiro !—Está visto ! sou 11^,1 estrangeiro, continuou

então o conde e_**, allemão, e é uma vergonhapara os se-mores que um estrangeiro sejaobrigado rii|ui a defender uma Vieuiieuse dosVitniienses.

—Queria-nos mandar esmagar pelo cavallo.—Srrcia de imbecis ! Não a reconhecem .'E' a princeza de Sciiwarzbourg. Todos os diasanda pelos seus bairros a indagar das ínise-rias de vocês... e esta manhã ainda ellaacaba de soecorrer as mulheres mais desura-.çadas do seu bairro... Vocês aproveitarão-se disso para lhe quebrar o carro, maltratar-lhe os criados e até ameaça-los. Ora abiestá,.como vocês tratão os seus melhores amigos

* •Armando havia sabido fazer-se escutar.

Deitou os olhss para a moça ^ vio-a no meiodaquelle circi-io estreito do homens, exalta-dos peto. ódio e pela omhriaguuz, pallida e(¦i-asi. e desfaíieser.Agarrou-lhe no braço e- passou-lhe ->or de-

baixo do seu, depois eom um gesto de com-mando ::

—Vamos lá, deixem-nos passar. Esta scenaodiosa já durou bastante.

Repeilio com vigor os mais ousados, abnocaminho através a multidão, apezar dos mm-murios o dos gritos e fazendo entrar a priu-ceza na sua casa, feòliourapid.nméuteáppvV^

ji.m-ii-1 a.ue.re especiycuiu, nes 1 niiiio su Aqui, minha senhora, disse elie, ¦, tr,Zcaracter dq L miaU/.-o, pouia impedi-lo por mais ,í|ais tom que recciar. atempo de intervir, quando um. oòúpó deseiu- í jjftocaudo de rima rua vizinha"; so achou repeu- f poiuíeutiriamcnte envolvido na. mass-^çhjs. manties- I \ força qu-''''l10--- y ,, 1'òra liecessáEra um segundo o cí-vallo agarrado peíofrciõ recuava e e.-Mrruva o çarró o3ji.u.ra aparede,.;

\ias a Si a. de Schwarzbourj pã0 H]e reSj

que a tinha CmVniarÍr>; einquautorio lazer ,n0l, ;i0 perig-o, alundo-uou-a. £/

(CoiUmúa)

>*?'

Page 2: w W I. £ i.-; %. (Á | |b& 'r';vi 4$000memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00018.pdf · para toilet. filo apto do paganr-entn, receberá o assig-paute, 4 sua escolha. IO números

¦_£_*•*¦'-•*-sS-í ¦.-.-<•3g*yu-, 8 A Provinoia — Quinta feira, 23 de Janeiro de 1890 N. 18

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&,

Alguns personagens influentes prestam-sea figurar na composição do novo gabinete.

O caracter deste será de conciliação e deconcurso de todas as facções em que dividemos partidos militantes.

Buenos-AyresAcha-se a população dota cidade apossada

de grande pânico pelo apparecim«nto de algunscasos, que se suspeitam de f.-bre amarella.

Foi designado para fazer parte da comuns-são de limites Eduardo Lam, engenheiro aju-dante da divisão de torpedos.

Essa nomeação vem coadjuvar a conclusãodos trabalhos que se relerem á demarcaçãodos limites das fronteiras no território dasantigas Missões. . .

Fallecen o governador da província oc _aiia,o Dr. Marliuez.

ValparaisoO governo da Bolívia tomou diversas me-

didas para collocar o exercito daquella Re-publica em estado de fazer face a qualquer

§ emergência.-1 A actividâde, que se nota nos arsenaes e& repartições militares, deixa presumir planorecôndito. . ,.Montevidéo

A campanha eleitoral que se vai iniciarnesta Republica para a escolha de presidentepromctte ser das mais renhidas.

Acredita-se que o caudidato que reúne maisprobabilidades de ser eleito co Dr. Herrera y

. Obes. mmm

VOU FUGIR-TE

Vou fugir-te ! não posso na terraVer teus olhos, sem ver-me finar !Sem sentir nas entranhas a guerraD'um amor que me quer dominar!

Vou fugir-te ! que sinto no seioA paixão que me tenta vencer...Vou fugir-te !—qne temo e receioDe, por ti, Deus e pátria esquecer !

Vou fugir-te I quft um ser malfadado,Jíão perturbe teu límpido amor..;Irei longe... tão longe onde o brado¦ Do teu nome, nem tenha rumor...

Só no fundo das salvas mais feias.Só nò immenso deserto do mar,Ouvirei o quebrar das cadeiasD'este amor, que me quer desgraçar I

Mè9j_»

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men se evadio para as ulteriores excursões ;ao contrario, a yrippe como que dispenha-se de regiões mais altas sobre as populaçõesindefesas, aos saltos pãradoxaes, invadindoconteinporaneameuteVilna, Nowa-Yorke Chi-na em 1S71 ; o nordeste da Rússia e a Itáliaem 1803; á Inglaterra, Suécia e Dinamarca aomesmo tempo que Singapura e o orchipelagoindic», em 1_30 ; Roma e Philadelphia, naAmei íca do Norte, em 1831; o Egyplo, a Po-lonia e Pariz, em 1833 ; o Cabo da Bòa Es-perauça e a Hollanda, em 1837 ; a Hespa-nha, a Nova Zelândia, a Syria e Houg-K.oug,em 1817 ; e (iualiiieute. accommetteudo emalto mar embarcações sabidas ha muito depoi tos então completamente limpos.

Considerando, sem duvida, factos desta es-pecie, Bicriuei declara que nenhum contagioe capaz de explicar a propagação da influen-sa, e Zuela observa que não sendo ella trans-miltida pelas commuiiicações humanas, só áscorrentes aéreas podem com lão espantosaceleridade transporlal-a á regiões entre si tão idistantes.

Em semelhante situação, qual a medidaprophylaiica «jue deverei raz«>avelineule pro-por-vos ?

Que quarentena não seria a que, isolandoo navio no porto do lazareto, interceptandoas nossas coiuinunicaçiles marítimas com aEuropa inteira, sequestraudo-nos em umareclusão quasi suicida, pretendesse coin taesprocessos de pavoroso expurgo sanitário de-ter em sua direcção fatal os ventos irregu-lares, portadores prováveis de quid epide-mico .....

Estas reflexões, Sr. mimsTo, definem eresguardão a minha responsabilida«le relati-vãmente ao êxito de quaesquer medidas pro-phylalicas contra a yrippe.

A. S. Ex. o Sr. ministro «los negócios dointerior. Quintino de Arulrade.

PKASES DA __UA

Hoje é o 2* dia do mez lunar.O quarto crescente será á 27 iteste mez,

mais ou menos ás 5 horas e 56 minutos daU.rde. _

mínToeijuroTiramos do Diário da Bahia, de 10 do

corrente: .« Por carta ultimamente recebida do Brejo-

Grande sabe-se haver sido descoüerla uo Siu-cora uma nova iniua de ouro, que parece serriquíssima.

Em pouco tempo é grande a quantidade doouro extrahido,que appareceabundauteinenteem pedaços.

A allluencia de pessoas ao logar em buscado precioso metal é já bastante crescida.

N'aquejla villa foi apresentada umaamostra de ouro da noya lavra portiucto cidadão.

Noticiando o facto chamamos paraelje a ajrtenção do illustrado Sr. Dr. governador, quecertamente poderá fazer aproveitar utilmenteesse precioso elemento da opuleucia do nossosolo u'aquellá parte do sertão, diguo de om-penho patriótico por parte dc governo, mau-dando proceder ás precisas investigações. »

bellauu. dis-

Deste amor, com que me faz com que esqueçaAsbellesassein um d'este céoD'um sentir que me ordena que peçaUm deserto em que viva só au.

E tu Oca!... tu fica no mundo,Que eu irei, isolado, irei so.Implorar o romanso profundoD'uma campa, dos vermes do po-

E se um dia nos echos da aragemllin susoiro «eutires de dòr,Lembra o triste que teve a coragemDe morrer, sem dizer-te este amor.

Jose' Caldas.

iíotaFmíütaresSERVIÇO DIÁRIO

Entra hoje de superior do dia o cidadãomajor Alves e de ronda de visita um suballer-no de cavallaria. ^mm.

GUARNIÇÃO DA CIDADE .0 2* batalhão dará hoje a guarnição da ci-

dade. .«•«.PETIÇÃO

O cidadão General Governador profenohote o seguinte despacho na petição do Dr. ^«j-tor <l«s rendas geraes d» mumcipe doFernando de Aquino Gaspar -Ap^rese^nte-se Emüo ^ §ouza j^ á reqaesi-á junta militar aflm de ser inspeccionado de ^

do Inspector da Th)jS(Hi:iS. ja de Fazen-saúde. .«••» . ¦ _,„,k da. á cuja disposição se acha o mesmo recor

eo. Jm^SS^"SSmm*m! tm i am** ¦—«*•daGueríaem telegramma de hontem, deve ~-eMrlprSS para seguir na primeira oppor-

í^_r_J_53__aí. I l?s?beiro. ._••.'

ADDIüO .líandou-se addir ao 2 batalhão de «n^.""

cadete João Ranulpho de Medeiros,Pedro Alfredo Damasceno Freire,

SANTO IX> DIA

23 de Janeiro,quinta-feira,23* dia do anno:São Raymundo dePennafort C, sd. São II-

defonso. Arceb. de Toledo, Santa Emeren-tina V. e M.

Pris5o d'um ex-collector

| Pelo delegado do 1.* e 2.- districtos da ca-

pitai, foi houtem effectuada a prisão do ex-

O General e " A Província "

E' com a maior satisfação que testemunha-mos ao iuvicio general José Simeão de OU-veira o nosso sincero reconhecimento pelaprova de subido apreço, dedistincla conside-ração que lhe aprove ouerecer-nos hontem;enviando o seu cartão do visita e fazeudo-serepresentar nesta redacção pelo seu dignoalteres Ibiapiua.

O general governador fez-nos por essa for-ma a sua honrosa visita e, significando aconsideração com que nos distingue, teste,imiiihou a sua gratidão pela coadjuvaçãod',1 Província á sua administração.

Estes seutimentos nos foram expressadosem toda a sua belleza pela gentileza do dis-tineto aiferes Ibiapiua, em cuja physionomiasympathica e leal de cearence, conhecia-se asinceridade e pureza dos intuitos de que foio mais feliz interprete.

A redacção d'A Província não seria dignada nobre missão da impreusa se nâo respei-tasse o caracter inteiriço, perfeito e indepen-dente do bravo general que dirige os desti-nos deste Estado, si não presasse as tradic-

ções brilhantíssimas de sua vida, si não di-vinisasse os ingentes sacrilicios e feitos no-bres do abolicionista e militar á quem a pa-tria tanto deve, a quem todos os brasileirospatriotas devem estimar.

Os mesmos princípios que constituem a suaúnica orientação impelliram-n'a a essa co-adjuvação ao governo do Estado, tanto mais

quando delle se acha investido um cidadão

por tantos titules merecedor da nossa con-fiança e que de facto se ha collocado acimadas suggestões partidárias no desempenhode suas elevadas funeções.

Adistrictos ao cumprimento do deVer im-

perioso imposto pelo patriotismo ao jornalis-ta, não nos separamos um instante da seudalarga, recta e sublime que se abre diante denós e na qual caminhamos firmes, resolutosem busca da felicidade publica, supremonorte das uossas iuquebrantaveis aspirações

Cumprimos o nosso dever até aqui e a hon-rosa manifestação do patriota Governador nosdesvanece, porque é a eloqüente afllrinaçã)deste facto.

Continuaremos a cnmpril-o e não cessare-mos de auxiliar franca e lealmente os bons.intuitos da administração, porque o nossoobjcçtjvo ç coinmum-o eugraudecimentodeste Estado, a prosperidade do povo e danação.

E' principalmente agora, nesta epoGa datransformação da pátria, que a imprensa de-ve elevar-se á sua sublime culininação, paratrabalhar com lealdadeecom esforço pela suaconstituição solida em fundações iudislrueti-veis, capazes de garantir para sempre a feli-cidade nacional.

Comquanto em posições differentes, o go-verno e a imprensa, vão ao mesmo lim, seidentificam e se completam quando os im-

pulsionão as ondulações dos mesmos princi-pios grandiosos, quando respiram o mesmoambiante patriótico em que vivem Q Generale a A Provincia.

FELICITAÇÕESS^m

Exames de admlsãoNormal

na Escola

CATAS

Napoleão l mandou em 1807 oecupor fof-lugal por parte do exercito francez e isto,dando lugar á resolução de mudança da côr-

te portugueza de LisbÓà: pra o Brazil,determinou o príncipe regente D. João VI, ã

família real e toda a corte a embarcar comaquelle destino.

Em viagem foi a esquadra portugueza dis-

do Rio Grande do Norte é |^™it»|*j™ ! persa*por um temporal que forçou a arriba-

Hão 1'

Manoel Francisco da Rocha, ambos do E*ta-do do Rio Grande do Norte50 recrutas que, foram hoje apresentadose ao 1™ da mesma arma igual numero derecrutas, também hoje apresentados, todosíom destinoá capital federal, cara o»*!f}Aeve- ¦ data, em 1808.

*tarabem'"hoje apresentados, todos_u„. ..,...» á capital federal, para o»dirão seguir uo vapor esperado do norte..

Grippe ou inSuenzaNo Diário O/flcial, foi publiCfido o seguia

le officio: • ¦ .. «Inspeçtoria geral de saúde dos portos --«

4— Rio de Jaueiro, 4 de Janeiro de 18U0. ¦Sr ministro.—Acabo de receber o aviso

de hontem em que determinaes que eu as-sianale as providencias sanitárias que podemser adoptadas com o lim de preservar o ter-i-itorio da Republica de ser invadido pela mo-lestia epidemiea actualmente diffusa na Eu-róDa : e respondo eom a urgência que aauestão reclama e a vossa solicitude exige,accentuando prelimihamentea minha situaçãoembaraçosa, em face do problema scieutilko«ue a vossa interrogação suscita eestabelece.

Decerto, eu já teria aconselhado ao gover-no em nome da responsabilidade official quemè onera, a execução de medidas de propy-laxia contra a eveniuà! intrudueeao da grippeou influenza no Brazil, se, no caso verton»te. possuísse motivos para acreditar na em-cacia do» expedientes quarentinanos, umeosa aue as repartições de saúde marítima po-dem recorrer para prevenir as populaçõesde uma contaminação de procedência exótica,

infelizmente, esses motivos me faltao e,na alternativa de propor á administração pu-blica oemprego de meios illusorios e penosos,que servem apenas para tornar tanto mais

da de parte d'ella, em que vinha o príncipere«enteá Bahia, onde desembarcou nesta

Também neste mesmo dia, em 157J,a Hol-

janda proclamou uma constitição republicana.

^onfejrencãa era yjçencia

0 acadêmico pernâ_3_Ucano Sr.. Ribeiro d.a

Silva pretende, segundo nos informam, rei-lisar no povoado de Vicencia, comarca deNazareth deste Estado, nma conferência sobrea utilidade da unificação dos antigos parti-dos.

Nâo foi fluida designado o dia da conferen-cia.

Nomeação interina

Foi confirmada pela mesma Inspeçtoria anomeação do cidadão João Bartholomeu Pe-reira da Silva, designado pelo delegado h>terariodeS. Frei Pedro Gonçalves do Recife,

para reger interinamente a 2* cadeira dòsexo masculino da «teima freguezia.

•4*ttl3.eneu Musical _3ei*ra.&«ij_»tjia%rj<?

Esta sociedade procedeu ante-hontein a eleição do novo conselho que tem de funecionarno corrente anno, dando o seguinte resul-

Por portaria df, inçneçjor. geral da Instruc-£io Publica, «le ii do corrente, ioi desjgna-do o cida«lão Dr. João Biptistá Regueira Cos-to, membro «Jo Conselho Litterario, para fa-zer parte da Goniinissão examinadora quetem de reunir-se no dia 28 do corrente mEscola Normal afim de procederas-se osexames de «pie trata o art. 27 do reg. de 27de Dezembro de 18^7.

Movimento de vapores

_De Ruenos Ayres e escalas chegou honteme fundeou no Lamarão o vapor inglez Aitnc,seguindo depofs M InQmwB™1 demora

para 8, vigente..

Também segulo viagem para S. Vicente evapor francez Boryundta.

Entraram hontem em nosso porto os pa-quetes Piropawn, vindo do norte e Una,'wQGpà&fíi&

íje Fernando de Noronha.

Empreza de Carruagem

Os estabelecimentos mortuarios e de car^-ruagens, existentes na rua do Impura-dor nos números 7 e 11 acham-se reunido*n'aquelle prédio, junto ao Gabinete Portuguezde Leitura, onde o seu proprietário, nosso,antigo tenente honorário do exercito Fran-cisco de Paula Ma&a, espera continuar amerecer o favor publico, principalmenteagora, que trata de dar a sua antiga casa odesenvolvimento compatível com as exj-geneias desta importante cidade,

&,Completa hoje mais um anno de existênciao estimavel Sr. Gabriel das Neves Cardozo,sócio da importante firma Cardozo Irmãos,dignos proprietários da mais antiga fuudicçãodeste Estado.

Nossas saudações pelo seu feliz anniversa-rio natalicio.

Monte de soccorro

Prolonga-se o terrível martyrio dos mutua-rios infelizes !

Os penhores não resgatados não foram to-dos pulverisados pelo fatadico e cruel mar-tello do agente Martins ; ficarão 'ainda ricassalvas, pulseiras, faqueiros, lindos |adereçose outras jóias de gosto e valor que serãoqueimadas hoje, ao correr dc insencivel mar-tello.

Quem quizer jóia barata appareça que aopportunidade não pode se- melhor.

Caspas e nodoas

Foram importados pelo Sr. João Ramos,á Praça da Independência, sabonetes degrande utilidade pelas vantagens que garante.

üm o - CalvcrVs Petrofenic Soap— é rc-médio especifico para caspas : o outro—Pu-nic Soap — faz desapparecer como por en-canto quaesquer nodoas das mãos, mesmoas produzidas portinta ou nitrato de prata,gordura e manchas em pannos.

São produetos de chimicos e perfumadoresinglezes acreditados e foram importados emrazão da grande procura e consummos dosmesmos produetos em diversos paizes.

Agradecemos ao incansável e honrado Sr.João Ramos os sabonetes que se dignou of-ferecer-nos.

Ponte de Afogados

São innumeras e muito justas as recla-mações que temos recebido dos dignos habi-tentes de Afogados em razão da paralisaçãodas obras da ponte que liga a rua Imperialaquelle importante arrebalde.

O serviço de reparação que alli se está fa__eudo é excessivamente moroso e não se podeesperar senão após alguns mezes a sua ter-minação.

Comprehende-se quanto ha de prejudicial

pqra o *.ransjto publico na interrupção dos

bonds e de outros vehjculos que não podemabsolutamente transpor a ponte nas çircuns.tancias em que ella se acha.

A rua Imperial é uma das artérias prin-cipaes da viação publica deste Estado e com-munica esta capital com o centro, sendo otermino da estrada de rodagem pela qual dacidade da Victoria descem os comboios dosertão.

Por outro lado acham-se privados os mo-radores de Afogados de tomarem os bondsna prQxiapdade desqas habitações e forçadosem dias iuveniQsos á trãqsporein conskl.e-ravel espaço sem edificação alguma paFa Utl-lisarem-se deiles. , .

E' de grande necessidade pois a conclusão:rnmediala d'esses reparos, mesmo porquecomo se acha a ponte é um perigo constanteá vida dos transeuntes, principalmente ánoi.te.

Confiainos do honrado Governador provi-denjpias no sentido de cessar tão grande inrconveniente ao transito publico,

RECEITA DIÁRIAAbslenham-se os perseguidos de dyspepsia,

e perseguidores dos sãos, de medicamentos,sempre que for possível: agarrem-se de pre-ferènciã-, como a taboa de salvação, ás regrasda hvgiene, que uo dizer.de grandes mestresgermânicos pretere a melhor pharmacopea.

De um bom regirnen de alimentação e domovimento corporal racionalmente dirigidodepende o segredo de conservar a saúde re-guiar e constante.

E no numero dos preceitos que devem im-placaveltnente observar, não se esqueçam.-quando houver lenlidão no trabalho digestivo,de tomar, juntamente com as comidas, uma

4* Pareô—Animação—110;) metros.Good-Morning, Condor, Florete e Tupy.

5* Pareô—Velocidade—1200 metros.Africana, Phoedra, Damieta, Lovely, Ves-

per e Zihgara.

6- Pareô —Prosperidade —850 metros.My Boy, Tyraano, Bõa Vista, Pites-, Col-

lector, Asanior, Marauguape, Turco 2- eSaus-Souci.

933 me-7- Pareô— Estado de Pernambucitros.

Delegado, Templar, Guarany o Ani.n iryHontem ás 5 l[á horas da tartle deo-se

pequena quantidade de mostarda ingleza. I um lamentável acontecimentoCom este tratamento, tão simples quanto l Derby Club.

ua raia do

agradável, a digestão se apressa e desapparecem o peso do estômago eas outras sensaçõesincommodas.

VARIAS

ÁLBUM SPlRlTàDr. Castuo Lopes

CContinuação )

alma

irritada a deeepcão quanto maior a esperan- l ta(io :ca que elles alentarão, ou de abster me de pressuff''erir alvitre em cujo *íí»!o nao conhe,Drefiroe-ta ultima norma de çonilucta, porser a que mais respeita o principio da leaidarde que ao funecionario cumpre observar emrelação ao governo. .

Em nenhum dos regulamentos sanitáriosnue conheço, a grippe figura uo quadro dasniolestias pestileuciaes que indicam » praticade nuarentenas ; uSo me consta, tão pouco,«ue haja oceorrido ás autoridades da Europa eAmerica a idéa de realizar a sequestraçao do*navio* partidos das localidades accomiuetti-dase muito menos que se cogitasse em ap-plicar o extremo recurso da clausura do»-portos ás embarcações procedentes de regiõescastigadas pela influenza,

E não se trata, couvem notar, de uma ai-feccão desconhecida e nova ; das 3/ grandesepidemias, registradas por Glugee ?uelzer,desde o anno de 1510, li sor,.renderão a Eu-epidemias,desde o anno ue _*•».•', ** ......rooa no século corrente, enchendo a htteratura medica de hypotheses etiologicas, masdebando as .administrações «™W_$«-providas de cleiJ-entos para a formula de um-plano de defesa scitíPtilico.

Em 1837, pretendendo iríduzir uma lei decoincidência do facto particuiüT de i8á_, ——Nonat aventurou a proposição uS (lue asepidemias de grippe erão prodemicas oãS üecholera. Hojej raro será o medico que apoiesemelhante relação, absolutamente contesto-da pela historia epidemiologica.-'¦ -A observação do modo de origem eda mar-chã evolutiva da grippe ainda uão conseguio«desentranhar das perplexidades coinmuns quetão siDtular affecção engendra a condiçãocausai íía moléstia e a sua característica epi-demica * não se sabe ao certo se e ella de na-tureza contagiosa, no sentido stricto do ter-mo ou se traduz a acção de uma influenciadilTusa sobre os grupos animaes que inopi-«adamente assalto _ subjuga, determinando aexplosão simultânea dos symptomas morbi-dos em milhares de indivíduos, como suecç-deu na Rússia, oude, em um s6 dia, a 2 deJaneiro de 1782, adoeceram 4Q.Q0O pejsso&s.

O que parece averiguado, entretanto, e ui^eo desenvolvimento da moléstia não assume afeição peculiar á marcha invasora das SBec-cões pestilenciaes ; não segue, eomo estas «soésradas do homem, confundindo o seu eami-íilio com o das caravanas, e medindo ehroni'petricamente o tempo de seu trajecto na

nnÂní.-ie do globo pelo que gastem os naviossTT nroipotivas para vencer as distancias ;e-oé Sveí como o cholera, a febre ama-5 nifíS w__e de ;«ma investigação históricarfJl ordem aiiermittir a annotaçao dos casosSccS ^m* níiVíçno concreta até ar,

. Smeiroindividuo dc mjo ?rgantsmo " --

idente—Santino Alves Carneiro Pinto.1* secretario—Mauoel Américo.2" secretario Egydio de Freitas Cunha.Orador—Cyrillo Augusto da Silva Santiago.BibliothecaiiQ Pedro Brazil, reeleito.Tliezonreiro—Artlu-r l^.-illT>iiio dos Santos.Conselheiros Sebastião Duarte e Pedro Apri-

gio, realeifo,Commissão de copias—João Alves da Sil-

va, Joaqmm Gonzaga de Menezas e Augiisrto Pacheco,

Trígesimo dia

oger-

Faz amanhã um mez que fallecen o esll-mavel cidadão Orestes da Costa Bego Mon-leiro, cujo fallecimento teve lugar á 21 deDezembro ultimo e tanto con tornou á todos

quantos o conheciam.-Os empregad«?s do Pralq Pernambucano

testemunhara a sua alfeição ao illustre finadoe o seu prafuudo pezar mandando celebrarás 8 horas na eaiwlia do Ceiniferio Publicomissas por alma de sen dij^no chefe, do qqajiamais se esquecerão.

Eníiaram-nos convite em nm cartão bel-Jissuuo e precioso bem significativo dos sentumentos .respeitáveis doe .empregados do Pra-do Pernambucano para com fi çnjigo quecom razão pranteiam.

KJedico da policia

Por acto do Governador do EsXadc de açte-hontem datado, foi nomeado o Dr.. CarlosDantas Bastos para exercer o cargo de medi-co da policia durante o impedimento do fír.José Felix da Cunha Menezes, que obtevef.f(i7. mezes de licença para tratar de suasaud,e.

Intendentes ^ajçjpaes

Por acto d« 18 á° corrente mez foram dis-soividas as Câmaras .Municipaes «le Rio For-moso, Barreiros, Garajabuns, JJuique, Pedra,Águas Bellas, Escada, Bonito, iguarassil eSerinhaem, e nomeados Conselhos de lalen-deneia para geíifwn^^n^goc.ins do« respe-Ctivos Mllllieipiog; "'-,

PRISÕES

Foraii/ S!]te-hontem recolhidos á Casa deDetenção á ordeuj & Dr* chefe de P°!lciaValdevino Pereira da Silve, coui.7 ^"jnisiadono termo da Escada ; Pedro Ferreira Lima,como criminoso de morte na termo do Brejo;e Joanna Eugenia da Conceição por oltensasá moral publica.

A' ordem do subdelegado do Recife, Mar-garida Brazileira do Nascimento e Ju ven ti naMaria da Conceição por oltensas á moral pu-blica, e Antônio Baptista de Souza, por dis-turbios.

A' ordem do do 1* districto da Boa Vista,Manoel Marcolino dos Santos, por embriagueze distúrbios e Auna Maria da Conceição, alie-gada, até que possa ser *.rausferida para oasylo da Tamarineil';»,

A' ordem do de Sauto Antônio FrangcllinaMaria da Conceição por oltensas á moral pu-blica.

A' ordem do da Magikilena Joaquim Josédo Nascimento por uso de armas de fogo.

A' ordem «Io da 1. districlo da Graça JoãoAntero de Lima, João Nogueira do Couto eAutonio Fernandes da Silva.

Optimo cognac

Os honrados Gommiirciautes deste praçaSrs. Sulzer fcaufíman & C tiveram a delica-deza de endereçar-uos, hontem, amostras docoguac da afamada marca L. Proux & C,"Koudratowicz, da «piai são elles os uuicos im-portadores.'

gs'ã° somos competentes, mas sujeitamol-asa mais de-uma' autçridade graduada e prove-cta e foi esplendido o resultado.

Füíou decido, «iue é optimo cognac e a

primeira dentre ÍQijas as niarcas actualmen-te existentes nesta terra.

E' pena que as taes autoridades de notaveicompetGUGia nos §nçhuyasserr} as... amostras.

Operações de catarata

Pelo processo de extracção, praticou Iiòíittem o Sr. Dr. Ferreira, em seo escriptorio,clncp operações de calarala.

Quatro foram reaHsadas sem irideclomia.Ò Sr. Dr- Ferreira teve como auxiliares os

Drs. Arruda Beltrão e Daniel de Aimeida.Todas essas operações, segundo nos infor-

mão, foram coroadas di> exccHente rosiil.t,ido

j/Hinediatp,

ajéti pensamento se elev**Ao ceo, a Deus- em m|níiaReina a mais serena calma,Que nunca mortal gozou :As uuvens negras que outr'oraO céo todo lhe cobriam,Se dissiparão nest'hora,Em que a terra enganadoraDeixei entregue á traidoran0irtf4m)e perversa,üuer'Í:ra_^_*SS a> «iWtó BW?»gm f.era.s. cruéis e d uras. •

SEXAnou Frasijísiio Octaviaxo.Novembro ia89.Ensinava a Grécia seus lilhos na eseota do

theatro; a civilisaçáo, que daquella irradioupara os povos vencidos, e destes para as na-cões conquistadas, seguio o mesmo caminho.* O llièatrq «i o espelho dos costumes ; a so-ciedade se rellecle ijtess,e íim^ledo recinto,que o inundo freqüenta seii? cons,cjei^a uobem ou do mal, qlje vae adquirir.

por que, d'aifiu.i desía região, onde os dcrleites e diversões mundanas não exigteiq;preferi escrever sobre este assumpto/. -;

Conlemplae o novo mundo, a vereis queelle é o theatro, onde mil dramas a todo oinstante se representam : e cujos aclores vemdespir aqui os fingidos mantos de rei de co-

*•.-<> capacetes de general de entreinez.

Se^nou Fi^SqiSç.? ^rAVIAX0-Novembro—l8dJ.

íConlinúo- J»»»

THEATROS E ARTISTASFalleceu em Paris no dia 16 do mez passa-

do, na idadti d«s 71 anii<»s;o acloi* Christim,unidos artislas mais estimados emiis pojiui.i-res da França.

Christian no seu tirocinte artístico, que vaide 1815 a 1889, representou mais de -03 pa-peis e divertio duas gerações.

Ultimamente entrara para o Iheatro Va-fietis onde ensaiava a revista do anuo Pa-risrÈ-isposition, e ahi te\e u.n;ji congestãocerebral do qua yejo :i fallecer.

Na òpiiiiãodos jornaes e «ia criljen pr^risi-ense. Chrislianern <?o espirito personificado, ocalemboii'* f«'ilo iioiuem » e pela sua «licjçãii"rangeoú invejável posição ua scena frauçéza.

Reune-se hoje.ás 7 horas da noite, para tra-tar da discussão dos estatutos, o Club Repu-blicano Parochial do Recife.

Até 3 de Fevereiro, esiará aberta a matri-cuia para os diversos annos da Escola Nor-mal.

Até o dia 31 do coueute, está aberta noHospital Pedro II a matricula da aula de obs-tetricia.

0 conselho de Intendencia Municipal estçconvidandoosdonosdeestabelecimentos com-merciaes da freguezia de Santo Antonio paraaferir até o fim do correute mez, os seus pe-sos, balanças e medidas.

A Directoria das Obras Militares receberáaté o dia 2« do corrente, às 11 horas, pro-postas para o fornecimento no corrente anno,demateriaes, conforme a relação existente namesma repartição.

A Thesouraria de Fazenda está habilitadacornos necessários ciejitos para pagar a di-versos credores de exercícios liudos.

A abertura dos cultos do Gymnasio Per-mmbucano se effecluará nodia3 de Feverei-ro próximo.

Do dia 31 do correme em diante as carro-ças que conduzem lixo, cal, estrume etc,devem ser cobertas com tampos de madeirasegundo o modelo que se acha na secretariada Intendencia. -„™,

Os infractores incorrerão na multa de ofOOüe tres dias de prisão.

A's 11 horas do «líã zo do corrente, serãoarrematadas, a porta da Alfândega, diversasmercadorias «pie não foram em devido temporetiradas por seus donos.

Até 25 do corrente aevem os accionistasdas novas acções do Banco do Brazil realisara segunda entrada, no escriptorio dos Srs.Pereira Carneiro òc C.°.

Hoje, serão levadas" â" praça, na Alfan-rega, ás 11 horas, diversas mercadorias ifãodeclamadas por seus donos.

ü matricula do cuioo de preparatórios, an-nexo á Faculdade de Direito, começará uodia 27 do corrente terminando uo dia «ideFevereiro.

A Companhia Ferro Carril paga do dia 27do corrente em diante, no Rio de Janeiro, o15 dividendo, correspondente ao 1- semestrede 8t) a 90.

A Recreativa Maguáreuense reune-se hojeàs 7 horas da tarde. •

Hoje ás 6 horas uàTTarde, devem reunirse em sua sede, os membros da Sociedadedq§ Artistas Mechanicos e Liberaes, alim deelegerem a djrectbrià para o anno dí 189CJ á1891." £'

0 correio expede "Tt

»je malaPreta, Sertáosinho, Betem dede Gatos, Pauellas, Jurema, Olho d'Agu i|Bredos, Salgueiro, Granito, Exú, Ouricury,e Villa Bella.

Q agepte Qusmão wi mije ás 11 horas, noarmazém da rua do Mfirquez de Olinda U- 48leilão de fazendas, vinhos, louças, inoveis,etc etc.

O lnstitu'0 Archeote^ico taz hoje sessão, áhora do costume.

Para o consumo defujj. foram abatidas nomatadouro publico 71 rezes perteucentes ádiversos marchantes.

Passageiros chegados de Fernando de No-ronha no vapor nacional « Una » :

Joaquim Antonio Gonçalves, Manoel Cie-menUno da Fonseca, Marcos Pascoal, Anto-nÍó'í-M'.':' dós Atijos, cadetes Manoel pereira,siià hiqlher:é o filhos é'João da Costa'Medef-ros, 17 praças, Antonia líierèzi de íes'u§,Uinhelma Tfiereza de Jesiis, Saljina Maria «JaConceição, Lueianaa>laria da Conceição, Bel-mira Maria de Lima, Anna Maria da Coucei-ção e 1 filho, 20 seuteuciados, 6 mulheres e11 filhos.

Gallopava forte o aniin.il Pluldo c ua cur-va da portão Ja Magdalena, qua.ido outroanimal montado por um inexperiente vindoem sentido contrario pela pista abalroou comaquelle e da queda «]ue ambos soiTreram,violentíssima para o jocfcey «le Plutdo, re-sultou-lhe a fractura completa da perna ameio da coxa.

Chama-se elle Henrique Rocha. O outronada soffreo alem do susto.

PüBuíGtôi^ D"-URSAS

Chegados do norte no vapor nacional « Pi-

A.o publico e n*s «ut©rl«t«*les su*periores

IV

SofTri com paciência tudo o que hei descri-pto nos anteriores artigos, sem levantar umaqueixa, sem dar uma palavra, nem contestaras arguições levantadas na imprensa.

Quando suppuiiba estar livre de novos alei-ves, eis que leio nas solicitadas do Dia-rio o seguinte:

« O abaixo assignado, não tendo inimigosno lugar em que reside e mora, na capitaldeste Estado, vem pela imprensa perante ocidadão Dr. chefe de policia respousabilisara Joaquim Ferreira Lima, conhecido por Joa-quim das Couves, este celebre assassinodespeitado por ter eu sido uma das testemu-ilhas do crime que elle eoiniitetteu na uoiiede S. João. Para que uão me aconteça mal,pois, anda elle publicamente declarando quehade arrancar-me a existência, e queelte nãotem o que perder, ao cidadão que está áfreu-te da policia deste Estado vem o abaixo as-signado commuuicar o facto que deixa pu-blicado, para que tome na devida considera-ção e dê as providencias que íoreni precisas,pois protesto usar dos meus direitos se fòrolfendido por semelhante monstro.

Cordeiro, 15 de Janeiro de 18j0.Francisco Primo do Couto. »

Primiramente eu não sei «piai foi esse cri-me que eu coinmetti na noite de S. João, emque foi o Sr. Francisco Couto testemunha.

Eni 1884 oii 1885, tendo um homem sidoassassinado n'a freguezia !de Alfogados, 'se irtèailribuio esse crime, ub qual mé defendi,triumphando a causa dá justiça, pelo que fuidespronqnciado.

Acompanhei todo o processo, compareci atodas as audiências, e não me consta «pie oSr. Couto tivesse servido de testemunha.

Ao contrario, o que sei é que tetido o Sr.Francisco Couto exercido o lugar de subde-legado da Várzea, após esse facto, e sendomeu visinho, nunca me perseguio, nuncafalou em crime, e, ao contrario mantinhacommigo relações de amizade.

A que vem, portanto, essa historia de queando espalhando que lhe nei de tirar a exis-tencia p»jr ter sido testemunha contra mim ?

Se foi.eu o ignoro e de tal não an recordo.Quando mesmo tivesse o Sr. Fraucisco

Conto sido testenlunha nesse processo, uiqan< nira • A_ua Í®W °.ue íà * 4*^ V ^'íí0

' te,-rP°*a .^etuZ í £S vinlia rtsvivcr hoje/ para tírár vinghuças? '

;ihAVi:ÀJí..VíoV Neste caso, então teria de tirar vinganças¦uio u A-u'i",s das outras pessoas que serviram de testemu-uhas.

O Sr. Couto, tendo resolvjdo totnar de mimvingança, tendo obtido qne éu fosse preso,desaÚQqiadQ por caqsa da mesma soltura,pretende talvez provocar-ii|e a algum conlji-cio, e por isto vem se sangrando na veia dasaúde, afim de que, se houver qualquer de-saguisado, não se procure apurar a verdadee se me attribua a provocação.

Estou, porem, disposto a não dar cabo aomachado e não acceitarei provocaijão, qual-quer que seja ella.

Diz o Sr. Couto que eu sou celebre crimi-noso e que elle não tem inimigos

Este é boa.No entretanto, o que está no domínio pu-

blico, é que o Sr. Couto, entre outras faça-ilhas, já tdntou matar Seu próprio irmão emddéin-deiii ipipi fefCáda, sôndb conhecido comouni hoineuí rüi-òsó; iãqte* qqe qe todqs osseus irinães e parentes sq còiq um tem rela-ções.

Desça nce o Sr. Francisco Couto ; se so ad-vier-lhe mal de mesma parte, nada suece-

i der-lhe-ha.! O Sr. Couto está meu inimigo, já porque é

intimo do Sr. Jeronym > de Hollanda, que1 fora preso como ji disse n'um anterior arti-

sua preferida e maior applicação, além daestrada de ferro de S. Francisco que ha trin-ta lougos annos derrama sobre a zoua quecorta, os seus bauefleios e o bafejo de pro-gresso que sempre ãccouípjniia o sybilo daslocomotivas.

A maior parte dos engenhos possuem ara-dos, grades de destorroar, e outros uleusisde cultura, mais ou menos aperfeiçoados.

Na parte do fabrico possuem um appare-lho orgauisado já com algum progresso, dis-pondo muitos d'elles de distillação de álcoolcomihiim além da de aguardente, e fabricamem edilicios bem construídos, quasi todos, oassucar purgado. \

As únicas uzinas aperfeiçoadas estão ahisituadas, a excepção da Lzina João Alfredo,e cumpre mencionar que muitas d'ellas fo-ram fundadas .por iniciativa puramente par-ticular, cabeudo ao progressista agricultorDr. Francisco do Rego Barros de Lacerda agloria de ter sido o iniciador d'esse melho-ramento entre nós.

Se, porém, continuando a nossa excursãoà vol d'oiseau nos passarmos d'ahi para a.%outra zona, que se compõe do resto do ter-ritorio do Estado até onde começa a diltere-ciação para o sertão, a qual chamam -ca-tinga,—um quadro bem diueréute se mostraaos nossos olhos.

A temerosa e horrível crise actual apa-nhou ahi de surpreza a lavoura no meio dasua imprevideucia e ignorância, sem nem aomenos dispor dos meios de luta creados e ac-cumulados previdentemente na outra zona.

A não ser em alguns engenhos de Igua-rassú, de Páo-d'Alho, de Victoria e em muitopoucos de Goyanna e Nazareth, os quaes seapproximam do gráo de progresso da .outrazona, tudo o mais está no maior atrazo e aba-timènto.

Em geral só fabrica o assucar bruto por-que os seus apparelhos incompletos e primi-tivameute installados em péssimos ediliciosnão lhes permiltem fazer o purgado,

Situada grande parte d'ella, :pòde-se dizer-a quasi totalidade nos terrenos mais seccosdo Estado, ella vò constantemente as suassafras serem dizimadas pela irregularidadedas estações, que de alguns auuos para cános tem perseguido.

Sem de modo algum querer aíllrmar quesejam se quer solíriveis as condições da la-voura da outra zona, força é entretanto, con-fessar que as d'esta não lhe podem ser com-paradas.

Aqui é que se encantra o verdadeiro pariada uossa lavoura, lutando noite e dia paraalimentara sua pobre familia e pagar, não aimportância, mas muitas' vezes, ou quasisempre, somente o juro do debito contrahi-do com o correspondente ou comissário devenda, ao qual elle com a sua propriedadehypothecoua liberdade, a trauquillidade, asalegrias do lar, a felicidade, emtim.

O assucar bruto, produclo inferior que osseus meios e recursos iudustriaes lhe per-mittem somente fabricar, obtém no m3rcadoo mais ínfimo preço, pois além de um des-conto nunca inferior a 18 % (quebra da tra-vessia transatlântica e prejuízo no frete) quelhe é imposto pelo exportador não tem liei-tante na Praça e está inteiramente a liierccd-aquelle uiiiçò comprador..' As' safras se suecedém umas ás outras e qdesgraçado em vão se debate em sêu leito4? Procuslo, sem esperanças de melhorar,quando não acoutece ver se esgotar o termofatal do compromisso qu-j lhe arrebata ouuico bem, a única fortuna.

Para fazermos uma idéa approximadamen-te exacta do como correm os seus negóciosfinanceiros vamos aqui figurar um balanceteligiro de uma safra, tomando para basea (§> de 15 kilos que elle remette para o mer-cado.

Para isso consideraremos, uma safra com-mum de 1,503 pães ou 7,500 @., de assu-car, uma renda do prédio de 1:030$000 rs.e um apontamento dos apparelhos na im-portáncia de '4<X>$000 rs. Tomando pois,iilOprs. para preço, iiiedip do assuéar bruton'essés dous últimos aunos, ò qüe seja talyé^exagerado, teinos !'Despezas

por @ de assucar ;I Plantio limpa e' colheita 470(Moagem v .330

Transporte até o Recife.......«• para o armazém....

Commissão de 3 % dexsiuü rs* «¦•••••«»•••••••

4 */o de bom pezo, tara etc400$000

Apponta mentos7$500

1:000$000Renda

7$500Despeza tolalReceita preço de uma @.

.803>240..40

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rapama » :WP? d,Si!!?.Uf)uer(iue' M,aa(™ i;,í-e

-„0 Vooruue. na*qualidade de iuspector de

i|fe $ ^_ÉSMP'Í?lbteP_" ÉS po? orVm do subdeleg!.do,qua«-tão A itomo P. de AÍbuqüenpte (*r W>V- W- forá^lê aorag, íconservava o. 4u. estaliç-^^•m^Sh^SM^h?

,L\nentoabèrk-edrfia-lKe -para ijuè^ ohotnao$mW F; Ç h?-SMi9*XÍSh® AlhT- feirasse; êdüaudo afii via pessoas suspeitasdo U veira e sija mullfcr, fq?§ Lopç», IIW- | ^u.,,: ' U,ira_a'r duèm erâlií ¦" 'to M. Ribeiro. RH- m®* Mauoel Joaquim «^1^5^^^ WM dover.

1$3541$403

56

de Mello, Clemente Spara, 10J praças,pessoas da familia dos soldados, 1 praça e ldeze rtor Miguel Fernandes Barros, sua mu-iher, l lilhü é'l criada Luiz Pinheiro da Ca-mara, sua mulher eT tfri&tjG.

C4SA0EDETEMÇA0Movimento dos presos da Casa de Detenção

do Recife, Estado de Pernambuco, em 21 deJaneiro de 1890.

Existiam 182, entraram 13, salnram Io, exis-íem 480.

A saber; nacionaes 4oo, mulherjs zl, es-trángeiròsií," total 482.

Arraçoados 401, bons 379, doentes í.*3,.Ioutcos 4, loucas 3, total 404.

MovimentodaEnfermar-ia—Teve baixa :José C risòstomó Peixoto.Teveram alta: .Antônio Mauoel Tenorio, Jose leliciano

<Xto< Santos, JéròíiviriO Leandro da Silva, Jo-sé Ifrauciseo d:i Silva, L*ídg«jro Elenciq deAssúinpçld; Manoel josij V.ifii"*}.

NEUROLOGIAForam sepultados uo dia 21 do correute tio

cemitério de Sauto Amaro :Maximiano Fraucisco üuarle Junior, Per-

nambuco, 34 aunos, solteiro, Alfogados, he-oaiite aguda.pnte«i»l3f?, fvalcantede Albuquerque, Per-naSíbliWmm

'®m&p% A,?t!,,iio'febre perniciosa. .

Francisco da Costa, Alric i, b r aanGS, sqI-teiro, S. José, asllíma cardíaca..

Ricardo Amaro Chalaço, Pernambuco, b?annos, solteiro, Sauto Antouio, congestão co- ,rebral. „ ,r. . .

José, Pernambuco, lauuo, Boa-Vista, deu-tição; • i

"

Judith, Pernambuco, o mezes,S Josó, me.ningite aguda.

Alice, Pernambuco, 6 dias, Recite, tétanodos meninos.

Justiiiiauo Felippe Santiago, Parahyba, 40antiòs, solleira, B ja-Vista. accesso pernicioso.

lieiiritiutíta, péruainüucó, 2-ioezes, Graça,convulsões.

E tenho concluído.Várzea, 22 de Janeiro de 1890.

Joaquim Ferreira Lima.

v«*õè** ae assucar. Sua luflueii-ciasqb,reaqi*wi« inf|us%ria «_$.-^MeqisuiRa e q ||PujgfBe^»q t|«PernnfiiliuuH,

IU

SPORT

PARA DIVERTIRUm professor escreveu a um collega, re-

ceiíím.endando-lheuin estudante que entravaum esame. :..)o

No mesmo bilhete roçebéU a segu.i»f. rv?-posta :

«t Não pódc ser, collega, porque as notassão péssimas : em arithmetica, nada, emgeometria, nada, em álgebra, nadar, soturnanada, nada, nada.

ftespòsta do primeiro no reverso do cartão:E nadando elle assim tão bem nao se po-

itery salvar.»

Notas da raiaOs empregados do Prado Pernambucano

mandam rezar missas por alma de OrestesMonteiro,que foi director d'esta sociedade,uodia 24 do corrente, ás 8 horas da manhã, nacapella do cemitério publico.

Q Sr. Dr. H. Schutel apresentou-se hontemua secretaria1 do pérby Club para assumir asfüucçües' do cargo de gerente.

'Julgamos entretanto que' ainda não se

acha empossado.

Não acceitou o cargo para que foi convidadopara o Prado Feriiair.bueauo o Sr. MauoelMedeiros.

Não foram entregues pela ofterta achadaboje em 'leilão os animaes Phalerno ePhoedra.

A inscripçãó do Deiby Club encerradaante-hontem foi a seguinte :

1: Pareô ' Consolação'—8Q0 meiros.

Rei a'Q,uro,'4ÈsCulapiò, My Boy, 'Collector,Saüs-Souei, Roíijüiir, Plutão, üruid é l)es-|>oí.a;

2- Pareô—Expérieucia-iSOD metros.Vivaz, Trigueiro, Colosso, Nab, Eçlypsé 2-,

Miguon e Marauguape.

3- Pareô—Rapidez—1100 meiros.Attila. Chirou. Torpedo e Miuci va.

Para fazer resalter a necessidade extremae inadiável da fundação das grandes refina-ções entre nós vamos fazer um ligeiro cro-quis do estado da nossa lavoura de assucar.

Falar da nossa lavoura da canna é tractarpor

'assim di-or i\n uqico demento de vidad'èsta terra, porq laqtq teil.is as oijfras, in-clusive a «Io algmlãq; lhe éít^o iquito inte-riQfOSUUJ importância, é nqQ te U'tS qqlras

I industrias que tq ireaaiq smjqep ser iqe.iciQ-'nadas a par d'ellarÀlfún d'isso, ella está coqsubstenciada com

• os'nos»oü «osiiqmoi, uom as nossas tradi^jões,Icoma nossa bistorja; d<> CJiltro d«s seqs' verdejantes e ciciosos caunaviaes, das casasdos patriotas senhores du engenho é que sur-giráo sempre os grites de revolta, o planodas lutas que empenhamos em diversas epo-çhas pela liberda te d'este torrão. Ahi tive-(rijo o-seu btírixi íjuasi todos1 os4 lilhos illus-ipês à^BfitasffhífiivIo, . ' !f EUÍteni/rwrfentfc, todos os uireitos, to^dos o§ titulos a nossa aôurada solicitude eseria cogitação,' inclusive o seu caracter delegado |}|storico com qiie ha mais de trez se-pulos está (wn^ubifauçiâda a alma dá pátriapernambucana-

Feita essa pequena digressão, entremosern mataria. Antes, poréu», de fozel-o deve-mos prevenir ao leitor de «jue no decurso danossa exposição faremos abstracção das fa-bricas centraes, que aliás pelo seu resumidonumero não exercem ainda influencia sensi-vel na economia de nossa lavoura.

Essa nossa iudustria não tem em todo Es-tado o mesmo gráo de evolução e desenvol-víraedíQ' ' : a. a '

Assim ella é mais adiantada err, toda a zonado littoral 3 partir do limite suj do Esiaijoaté o parailelo que passa por Olinda, goiu alargura, constante de 30 a 35 kilometros apartir da costa, e na facha que tem por eixoa estrada de ferro de S Fraucisco até a co-marca de Palmares.

Além de ser composta essa zona dos me-lhores terrenos do Estado onde são mais se-guras e constantes' &S sçf*r-;s, acresce quepára ahi convergirão os primeiros cultivado-rés da preciosa grainminea", os quaesdotadosde algum espirito dé progresso «'aproveitan-dij-se da prnhftiva exuberância da terra, dasépocljas «Jébóin preço' é dás estações rógula-res qiie hoje tanto' nos faltam, applicarãd aosseus ixipíòg de plantio ç fabrico uii} certoapépffiiçoanfeqtb relativo e

'conseguirão mes-mo muitos d'e||es' fh«er boas fortunas, dasquaes ainda algumas se mantém de pé.

Os melhoramentos materiaes, como pon-tes e estradas, construídos pela provincia emseus tempos de llorescimeuto ahi tiveram a

Rs.Rs.

Lucro por dp Rs.o que multiplicado por 7$500 <$ dá o lucrototal de.; rs. l42Õ$tí0lp1

Ora;"se considerarmos que toda a lavorjra;deve ao commercio e, <iüe' ipn tal ngriculjofnão pôde devei* meuos, de 3;0QQ$ÔQ0, segue-seque esse resultado mal dá para pagar os ai-tos juros commerciaes do seu debito.

A vista d'esse resultado só se pode expli-car o facto denão abandonarem de uma veza sua industria pela razão de—uns não pa-garem renda,—outros, muito raros, não de-verem,—todos, finalmente, por esperarem,por appellarera para o azar, para o indeli- .nido, liara o dia de manhã, como diz o¥UÍgú.:- ¦ -* .¦¦-¦¦'* lilás quaes serão as esperanças vagas queperpassam ajnda por essas mentes escalda-qas'' peja adversidadeV

As ijòás estações ? "Essíjs s.ão pura qqra

do acaso. ;!;Os bons preços ? Como contar com elles,

quando, além do mais, estão dependentes éa mercê dos longínquos mercados consum-inidores do estrangeiro, cuj^s oscillações não,Ílte!5;lo conhecidas ou chegam-lhe aos/ouVi^dbs alteradas pétá espeqUlação' n\ercq"nti( dqcompraiior intóriiietliarío ou expqrlaqor 2

Úuatito aòs èqgenhQS centraes; quandoiqesmo" e|(es se ditíundissem oom menosieqtidão do que até aqui, é claro que só pra*eurqriam a segunda zoua de que tratamos,(mando não coubessem mais nos terrenosférteis, baixos e frescos «Ja primeira zona :são, portanto, um melhoramento do qual asegunda zona ha de estar ainda privada pormuitos e dilatados aiiuos.

¦¦ O que não ó fallivel é iuexequivel na actua-Üdade e a todo o transe urge applicar umremédio ao íhai. ' ' '-' - • •¦ •:' • **-' A vi&|a, porqtq' dq diagnostico que lizfcrmos, nao podeiido tão cedo ser applicado qreiqèdjiò radicalrós engenhos cenltaes-=-asgrimiies relliiáçijes, que terão sempre e emtodo casq o seu papel' própria e necessária,como já deixamos provado no segunda ái>ligo. sijrão qq assumido vertente o unieo es-peGilico a indicar,—a' uhiòa solução do pro-blema.

Pelo facto de crearem no próprio paiz omercado consummidor do assucar bruto,ellas prestam á lavoura dous iinmensos ser-viços :¦—1.° fazer -desapparecer o prejuízo dos18 7, da quebra de exportação e dò* frete ;—_.* livráj-a t|q' at.iual -.iqòntí^oliq niorcantitdos reitrosoütaiites das refinações • esjraiy*geiras.'

Paia dar uma idéa exacta do alcanced'esses serviços vamos eiitrar com' essesdqqi noyqs e.|eiqentos no balancete que ligt'-ramos' ba PQúco. íiqagiqqiidó iiqr bj pqtijòíiequanto ao 2." item qqe a concqrreqcia pre-visfa auginènle o valor do géngro de íqais200 rs. •:

Assim teremos :1,400

Receita |-200)=-(L,700-f.200)=-l,9000,82

Despeza total 1,354

ijilTerença ou lucro por 15 Kilos Hs. òAü.Lucro tJtal dé 7,500 § a 546; Rs.

*4|O95S0QQ

Estes algarismos ria sita simplicidade t»clareza são baslaiite eloqüentes e valemmais do que volumes inteiros de consiiera-ções especulativas que houvéssemos de es-crever para provar a nossa lliese.

As condições afllitivas do lavrador que fi-guramos, uiudar-se-hião, como por encanto,e, portanto, as da maioria da lavoura dacanna Üe Pernambuco, porquanto conçpr-rendo os fabricantes do

'assacar* brtítò'cdt'ã

mais da metade da producção total do Es-tado, e, sendo elles em geral pequenos pro-p.riétaptos, <: claro que toruiiiiiv a marórjanu'n}éricá'da jàyquç^;Eis áqíu" a razão por que q nosso iiíitriotis-mósó téiii elogios e applausos para os actosdq c-qrpq legisl.-itivò e dó governo que vieramauxiliar a fundação da primeira grande ro-(inação entr*s nós.

Assim procedendo elles mostraram-se naaltura de sua verdadeira missão, purqutj at-

-#s',

¦Jriir

Page 3: w W I. £ i.-; %. (Á | |b& 'r';vi 4$000memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00018.pdf · para toilet. filo apto do paganr-entn, receberá o assig-paute, 4 sua escolha. IO números

£•<•• .'•• ¦¦-¦- ¦:ai-19 _3-i_-r «^¥

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N.18 ú,<_.a — Quinta fe?ra_ £3 de Janeiro de 1890 ¦í;. -. _**3tendendo aos interesses palpitantes da nossa«-por assim dizer—única industria, uzarãopara isâo de um meio indirecto que, sobreser mais consentaneo com" a sciençia econo-mica, produz sempre melhores e niais pra-ticos resultados.

Monroe.

Despedida

0 capitão de fragata Manoel Augusto deCastro Menezes e sua 1'amilta, tendo de par-tir para a capital federal no vapor Manáos efaltando-lhe tempo para despedir-se pes-soalmente das pessoas de sua amizade, o fazpor este meio, ulTerecendo-lhes os seus ser-viços em qualquer fugar' em que se ache.

Recife, 5.2 de Jaueiro de 1890.

Olinda

Sao convidados os habitantes da gloriosacidade de Olinda, para amanhã, 23 ás 4 horasda tarde, reunirem-se em grande meeting nolargo do Varadouro, com o Íim de estabele-cer-se o melhor meio de ser resolvida amagna questão relativa ao templo de N. S.do Monte, que se vê ameaçado de perder asua autonomia em favor ao Mosteiro de S.Bent0* , *nnn

Recife, 22 de Janeiro de 1890.

-Jm ltom resconstituiiit..vinho de cacau peptona; lacto-phosimiato

l_ ual e quina

'tiç«»«. tlc l-s-lclsa.-.

d.o dev m atti

¦ Tj. ;ni*mo é o mntor dr« *ò >«i.t.i nysico eiuteiiectuiil <•ti «iitmo termo -a r> co n

Auxílios a lavouraPereira Carneiro & C* continuam

autorÍ8ado8 pe'o Banco do Brasil áconceder empréstimos â lavora da*provincas de Alagoas, Parahytia e

condições de que oa mteregsaios se-rato informado» no escriptorio à ruado «Commercio ti. 6, das 11 horas dsma íhá as 2 datarde. '

Emulsão de ScottAttesto ter empregado com vantajosos re-

sultados em doentes de tutvrculose pulmo-nar. cm minha eis i de saúde, a Emulsão deScott de óleo do ligado de bacalhau somhypophosphitos de cal e soda.

O referido é verdade e o juro in fi 'e me-

Db. J. Tavano.Rio de Janeiro. 15 de Outubro de 18 84.

O viaor «.vlir-f. .OlViii;ii gi-í un u .r-iyj».« « ; g liíc .

. ¦• i_.iic._i, >l. i> «uperada na gestação - ac. ia uiiiTii.. 1.. lomandu-SH rachilira • 'iaii. li.ificia dc i -ifiueiit- s nutrientes no.- -eo.mate,nos, du uii.e devera ter rerebino t««.1oo seu vigor e robust _-. E.itur. pois. estafraqueza e depauperamento é dever imp.-rio. o dos pais.

O u^eote. therapeutico. ca_z de imprimirtodo o vigor i; força necessária desde a ges-tação até a -lecrepitud**, e, sem c>nte_ta-ção —O vinho de caeáo, p ptoua, lacto-phosphato dc c_i e «juiua, do pharmaceuticoHoll.iuda.

Elle é um restaurador por ex« ellencia dasforças do organismo, ua convalescença dasmoléstias pro ong.idas. como na pneumo-nia, febres pai..sins iyphif-.js. f... talecen-do o organi mo e fr.qu cido por < stas mo-lestias uepauptrau.es.

T_bereul_.se PulmonarCura garantida pelo peitoral de Cambará.

O REMÉDIO DA ASTHMA

¦ríf.i-i'les d.- litMMn.-tl.tn'" •< -Tínn e .Ti s«;iii«:

n> ¦!._ roa ii a nr.e o abaiv-f ç puh o que sulina

difliculdade. Ha¦dde e tendo feii

A asthma é uma moléstia terrivel que Ua-gella a humanidade. E' classificada, pelamedicina, de nevrose e como tal é muito ca-

Íirichosa. Trousseau. o grande chimico

ranecz, era asthmatico e dizia que não podiaouvir revolver feno sem que tivesse um ac-cesso asthmatico. Outros muitos factos cita-dos por meJicos notáveis provim os capri-

áagii-4»OÉ-wtMw^ remédionor excellenc.a para com batei-a está desço-berto: é 0 xarope antÜMtsthmatico de urucu'.Não é uro a p0*MG_a, um cura tudo dos mui-tos que por ahi se vendem para illudir osincautos ; é uma preparação pharmareuticabem manipulada, bem dosada r de accordocom as di scobe. tas mais modernas da scien-cia. O xaroi-e aè uru<ú reúne em si as pro-priedades therapeútiras do uru«*ü e de ai-gun8 anti asthmatico.. eonhecidos. A suaeflicai ia e«tà provada p« r muitos att. studos.não de iUuslns desconhecidos, ma.- de medi-eus conhecidos e nistioclos.

Único deposito oa drogaria de FranciscoManoel da Silva _-. C— Rua do llarqu.z deOlinda n. 23.

RECIFE

Bom resultado

Rio de Janeiro. 6 de janeiro dc 1888.—Illms. Srs. Scott _t Bownc Correspondendoaos seus desejos me é grato responder-lhesque tenho largamente na minha clinica,principalmente de creanças, aconselhado ouso da preparaçSode QÍtíó de ligado de ba-calhâo e hyriophòsphitós, conhecida geral-inpnte por emulsão Scott, sempre com bomresultado.

Salvo Faras excepções, o um medicamentofácil nente tolerado pelo estômago, mesmocontinuado por muitas vezes, visto a quantidade de se poder misturar bem com o leitee cora o vinho.

Felicito-os por tão boa combinação, e assigno-me.—Dc Vv. Ss. attento veneradorcriado e obrigado. - Dr. Henrique Carlos daRocha Lima.

o.e»A aslhma desprezada

Grande é o perigo que resulta da asthm:.desprezada. A_

Quantas vezes da negligencia condemnad.de alguns paes dp .amüja resi*jta a perda de-ridas'taq plticiqsast

"-

A asthma; vulgarniente conhecida por puxa$o, é investia muito commum em toda.•s classes e era todos os chinas.

Assistimos o aniquillaioento de uma des-tas victimas da ignorância.

O filho de um fazendeiro, pobre moço d»90 annos, desde creança solTria de asthma ;seu pai, rude como quasi todos oshabitan-tes do interior, acreditava qoe aquelle puxadotinha as conseqüências de qualquer dor dedente e se contentava de fazer o filho fumargrandes caximbadas de zabumba fduturattramonium)

AconseIharam-n'o de dar ao doente, o pr.-conisado xarope anti-asthmatico de urucü ,mas o velho obstinado recusou-se e teve devér o filho suecumbir na llor da vida, victimade uma lesão cardíaca, cuja causa foi a asthma (jespresada.' iMco detiosito na drogaria d" ífrancisco

Sanóel dá Sdvá _c C* HU» ido Marquez de

linda n. ?3' BRGIPE

COMMERCIO22 DE JANEIRO DE 1890

REVISTA DO PIA

Correu sem importância o movimento hojeda praça.

Q pouco que se oflereceu eascondici3.es dosnrfnçipaes mercados registramos nas secçõescompetentes;

Cambio

fjs j-qncos não qffereceram tahellas olT}rpiacs, porém encetaram pela manhã síiasoperações a 25 3/, d, afliuindo muitos toma-dores.

A tarde o m rcado afrouxou, recusando osbancos saccar acima de '25 V2 d.

- Não houve negocio algum em papel parti-cular.

No Rio as ultimas"noticias foram de 25 '/gd, a taxa do Banco Nacional e a 25 3/, d. ados bancos inglezes, mercado frouxo comtendência para baixa.--I. Li

As entradas geraes até hoje a tarde, subi-ram a 137231 saccos, assim determinados

. *"•'•_ d'., coihci';>>-iy«i.i o »Ue.*le i«d h.-uinatisino «a m« iios ai-:-ns e q_e vivi":ícom duas mo et s p ri p- er andar com

riiai. d.- ani o que asjui ro-uso da-- a_!u-iS só j-óii<-tirar proveito fáz-ndo uso d- j bençoa^o

iinti-rbeumalico íAhIísm io. dn Sr. phármaceutico Luiz &»rIo s Já deixei as muletas eespero que l«go ficarei bom. danda graçasa Deus e annunciando o abençoado remédioque me deu sande para tratar de minhafamilia.

Peç« s de Caldas i de junho de 1889.Miguel Palndino.

(A firma está reconhecida pelo tabeliãoBarbosa).

Deposito - Imperial Drogaria de FranciscoManoel da Silva & C.

IVí-o tem mercúrio

ELIXIR DE CABEÇA DE NEGRO

GRANDE DEPURATIVO

E.-te elixir tem a vantagem :.re nãodu.ir ndispo.ição do estoosago de re_:u!a.o ventre, de st ag-adavel. podendo serusado por qualq. ei pe. so de estômago de-licado, de ser um verdadeiro purificador erenova lor do sangue, ffinalm-nte podp.r serpor todos adquendo, d< sde o mais abasta-tado até o mais de: favorecido da fortuna.

Ven-ie-se na pharmacia da Praça do Con-de d'Eu n. 19 e e n todas as ma>s.

p o-

Barcaças.VaporesAnimaesVia-ferrea CaruaruVia-ferrea S. Francisco.Via-ferrea Limoeiro—

Mesma data 1889..

57.381

7.4106.786

55.07110.613

137.231204.610

Mantemos para "os agricultores a* cotações

aníeriores qiíé abaixo tépròdnzimos.''•Temos, entretanto, a notar qüe hoje, so-mertte com grande esforço foram obtidos ospreços máximos da tabeliã.

Ss armaj-enariós mostra ram-se retrahidos:

nçjq oíTertas inferiores ás antpeec|enfes. •1 rÉnícuJa.'5_;

pòrjanio,' ler baixado hojede200 á 300 reis o. preços dos a.siicares bran-003-100 á

'2Ü0 róis os dp somenos; 100 réjsos

mascavados e de 40 á 100 róis os de maí5Cttvo=dos bruios.

Os armazenarios, em geral, aífirmam quepor fora do província, os assucares remetti-dos obtém preços inferiores aos da nossapraça.

Eis o tabeliã a que nos releriinos:usinas:ÍA jnGtò , 3.800 á 4-3002.' jacto.Brancos SomenosMascavadoBrutos seccos a sol..Bruto regulares. . . .Retame • -

3.400 á 3.7003.000 á 4.0002.400 á 2.7001.600 „ 1-.8001.440 á 1. .6001*260 á 1.100

900 á 1*100

^lgod^p

As entradas geraes até. hoje o tarde attjn-giram a II73O saççás, assim destriliiiiçlas:Èarçnças .ii9|Vapores.......:..... ^ —;: l'\Animaes. 3,506Via-ferrea Caruaru 6_..->Via fcrrea-S. Francisco 1.315Via-ferrea Limoeiro 4.801)

Mesma data 188911.73016.907

O -Peitoral de CambaráCura qualquer t->sse por mais grave qu .

seja.

O _n-i*»ll|or |»«-**>ps-i*_-c.o «_>•«• queeiitra o óleo cio figneflo «lebncalháo

Illms Srs. Scott 4 Bowne—Tenho o pra-zer de respoiider-Ihe* que tenho emftnü^domuitas vezps a sua Emulsão, sempre corovantagem, sobretudo nas creanças rachiticase escrofulosas; e me pareceu do a melhorpreparação em que entra o óleo de ligado,oão tenho repugnância em o aconselhar noscasos de fraqueza ge _1, anemia, etc—Soucom respeito attento criado venerador—Dr.Bento -te Carvalho Souza.

NOVIDADES PARA A FESTAPAPOULA & BASTOS

Receberam hontem explendido sortimentodC VISITES, MANTELETES E CAPAS DE SEDAK LÃ.

ESPARTILHOS DE MADAME VERTUS

Ns. 44, 46, 48, 50, 52,54, 56, 58, 60, 62 e 68

GUARDA-PÓ de seda para senhoras

LEQUES E T. UVAS

CORTES DE VESTIDOS DE LÃ, SEDA E ALGODÃO

VOILES 013 I-A E ALGODÃO

Meias de fio de Escossia

TECIDOS DE GASE E SEDa

PORTES. Dp SURAK E FAILLE

Rua do Cabug^i n. 2 A e 2 B

-0-S-C-

Coi-fra a a th maO uni-o remédio efficaz é o Peitoral"de

Cambara.*P' .'« üahia

Bahia. 5 de Outubro de 1884—Illm. Sr.Luiz Carlos dp A ruda S^cndps—0 prazerque sinto hrje an ver-.me re tabelecido cpm-pletamente dps incomg)odns ^«-"morrbpiÒa-rrios que ha muitos anno3 acabrunh:«v.__i aminha exi3.cr.cia. obrig^-me a vir á im-orensaagradecer lhe o b° elirio que me !"ie está fazendo a to«.'os que soffiem destamaldita moléstia hemorrtoide.. Os pósanti-henvrrboidariosfi, mru caro senhor,rodiam ser bapfisado? p-r—saato g míia_groso remédio contra aR hom< rrhAdes.\ Deus lhe dâ annos de vida e saúde parair faz ndo sempre beneficies á humanidade

Antônio da Rocha Silva.Deposito, na Imperial Drogaria de Fran-ei co ManoeJ da Silva & C*A

í§. CmioH do P!nh»iW admirável a aceitação e procura quetem havido do prodigioso Anti-rheumalico

Paulistano, que tem feito curas que eramconsideradas incuráveis.

EDITAES

Intendencia _VIuniei]mI

Pela secretaria do Conselho da IntendenciaMunicipal se faz publico que o livro de decla-rações de recusa de nacionalisação, de aq-còrdo com o decretou, gõ 4—de 15 dè Dè-zemliro de 1889, a'çh{i-se á 'disposição dòsínj,éressádps,A<,dos os dias ptejs das 9 V2darpànliã ás 2fff da tardp na Secretaria da In-iepdèncía TMunicípi*!.

Secretária Sa Intendencia ^i*njpipai pia 31de Janeiro üe 1$9Q.'

0 .ôCretnvio,Joaquim José Ferreira da R.Q(>ha-.

O Conselho da l'..:éndencia Municipal fazpublico 2 quem possa interessar que precisalazer demolir do prédio do prédio de doisandares, sito á rua do Conselheiro Piretti(outr'ora rua da Roda,) n. 47 a.parte cober^-ta, que lica da segunda terça para o frechal,a pequena parte dos oilões que neste pontoestiver desaprumada, a frente posterior atéa altura, «io sofdho do primeiro andar, o mi-Vante, preenchendo com coberta a aberturadeixada por este, e iodos os repartimentosdá parte posterior,

Qs materiaes da demolição serão guarda-dos no pavimento térreo do mesmo prédio,e o entulho deverá ser retirado á proporçãoque a demolição fôr sendo feita, de modo a

Esteve firmissimo o mercado.Foi cotada a 6*600, a Ia sorte do sertão,

pretendendo os possuidores cotação maior.Não houve vendas daquella qualidade so-

mente registrou-se a de um lote de Mossoró,a preço de 6.400, sem inspecçao.

O mercado continua ressentir-se de faltade gênero,

ÉJqurqs salgadas

Cotado a 360 réjs.

Aguardente

Continua em alta, sentjn cotado a 100.«3QQfirme, pipa de 480 litros,

AJcool

Cotado a 200.000 lirme, pipa de 480 litros.

Couros verdes

Cotamos a 215 réis.; Mel

Sustentado ao preço d,e 50^00$.

Eariuha «ie mandioca

Colada a 5.800, firme.

BOLSA

Cotações Ofüciaes da Junta dos Correctores

Recife 22 de Janeiro de 1890

Cambio sobre o Rio de Janeiro, a 60 d/v1 1i.l % de desconto ': :

O presidente, Á. Leonardo Rodrigues.O secretario, Eduardo Dubenü, "'"¦

PAUTA I)A ALFÂNDEGA«a»

SEMANA DE 20.A 25 DE JANEIRO

Assucar refinado, kilo $280Assucar branco, kilo $206Assucar mascavado, kilos *0i)0Álcool, litro .375Arroz com casca, kilo ,.. iQSjvíAlgodão, kilçsç... ... ltA,..;.;? Av 4360ágiiártlentA.. . ...... $175Borracha, kílo $900Bagas de mamona, kilo $120Couros salgados seccos, kilo *320Couros seccos espichados $3_0Couros verdes, kilo $200Cacau, kilo. .400Café bom, kilò ,,. : 4800Café rèt>tQ||ifii kiio. *400tlarutuibo,- kilo.-: -.' .260Caroçoo de algodão, kilo .016Carvão de pedra,

'ton1. 18*000Farinha de- ni{iádiò.^a' ''l $070Folliaade Jab,òváii'dy', kilq."..'.'..... $300fjeii<jb.ra, Ijtrb....'.-... A....... i. $2U0Graxa (sebo)- • •• • •••••• •< *ãõOMel. litro *080Milho, kilos $ouoPau Brazil kilo .035Taboado de amarello, dúzia 100.000Solla, meio 2$500

MANIFESTOS

Do vapor nacional Arlindo, entrado dosportos do sul, em 21 do corrente, consignadoa Pereira Carneiro e C.

Aniagens 20 fardos a H. Burle e C.Café 253 saccos a Joaquim Ferreira d.e Car-

valho e Ç.^lercadpi.rias diversas 25 oaixas a ordem.Milho 800 saccos a Mnrçellipo Gonçalves

flosá, 200 a Figueiredo Costa e C..Fumo 2 caixas e 2 fardos á ordem.Pjassaya 40 molhos á ordem.Fipas 67 á ordem.Panno de algodão 30 fardos â ordem, 37 a

Ferreira Irmão e C,Xarque 1595 fardos a Maia e Resende, 881

aos consignatarios, 500 a Baltar Oliveira e C

Do vapor nacional Pirapama, entrado dosportos dos norte, em 22 do corrente, consig-nado á Companhia Pernambucana.

Aigodão 178 saccos á ordem.Assucar 490 saccos a Júlio e Irmão.Bagas de mamona 4 saccos á ordem.Barricas 102 amarrados a Moura Borges

e C.Caroços de carnaúba 12 saccos a Moura

Borges e Ç.Carnaúba 11 saccos a Affonso Oliveira e C.Ctiures' salgados seccos 27 a W. Hallidav

e C,Caroços de algodão 1 sacco á ordem,Pelles dé cabra 4 atados a Medeiros Irmãos

e C, 98 á ordem.

DESPACHOS DE EXPORTAÃÇO

RARA O EXTERIOR

Em 21 de Janeiro

No vapor ingiez Eptiã,, para Liverpool.carregaram :¦ B. Néedhan e C, 77 saccos com 6874 kilosde algodão.

C. P. de Lemos 51885 soecos com 181235ldlos de caroços de algodOi^ * :

fiío lúgay portuguez Maria, para Porto,carregaram:

Souza Basto Amorim e C, 300 saccos com24890 kilos de algodão.

Na escutia portugueza Feiticeira para S.Miguel, carrrégafám:

M. F. do Amaral 4 traves.Àbrantes e C, 1 barrica com 60 kilos de

de café e 3 barricas com 243 kilos de assucarbranco. > 4 : ' - ""'

V-fi-Y 0 I-Íf-ERIQR

Em 2/ de Janeiro

No pa tacho hespanhol Encarnation, paraPorto Alegre, carregaram:

Maia e Bezende 600 saccos com 45000_ \.dr\zde assacar branco e 40J barrjçfis com 42800kilos assucar mascavàoo.

No vapor allemão Capua, para Santos,carregaram:

M. amorim, 150 sííçços com 9000 kilos der,ssuca| branco e 35Q saccos

'çòm 21000 kilo.,de rasucar mascavado,.

E. C'.' Beltrão é Irmão 300 saccos pom. • .18000 kilos de assucfir mascavado,

Para o Kio de Janeiro, carregaram:Burle e C, 500 saccos com 30000 kilos de

assucar mascavado.Andrade Lopes e C, 13G saccos com 10060

kilos dè algodão.M. Amorim, 8..0 saccos com 30000 kilo. de

assucar mascavado. -• * *.*

licar o lugar compleiaiiientê limpo e deso-b.tfüido.

O arrematante principiará dentro de oitodias a demolição, coniados da data de seucniitractò. ea realizará sãcc»!ssivamente noprazo imprprogavel de 30 «iias, jnest.indopara garantia de seu contracto uma fiançadé 2()0-.000 reis em tlinli.-lrjo, a|iolices, ac-ções de. companhias autorizada, pelo Gover-nu, mi mesmo èm carta de^aboim devida-mente legalizada cujo liador for aceito peloConselho.

Os pretendentes deverão apresentar suaspropostas devidamente estampiiliadas em en-veloppe fechada em sessão de 23 do correntea uma hora da tarde. ""

| Paço da Intendencia Municipal do Recife,em 21 de Janeiro de 1890.

Antônio de Sousa Pinto.Presidente,

Dr. toí7o Augusto do Rego Barros.José Vicente Meira de Vasconcellos.¦João de Oliveira.Francisco do Rego Barros de Lacerda.Francisco Faustino de Britto.João W. de Medeiros.

O secretario,ioaguim iosè Ferreira Rocha.

ruasqua-

O conselho da Intendencia {Municipal fazpublico aos donos de estabelecimentos com-merciaes da freguezia de Santo Antônio, queainda não fizeram as aferições do correnteexercício, que devem vir a ferir os pezos, ba-lanças e medidas de estabelecimentos no cor-rente mez de Janeiro, sob as penas da lei.

Paço da Intendencia Municipal em 4 deJaneiro de 1890.

Antônio de Souza Pinto.Presidente ^

Dr. João Augusto do RegojMiarros. JoséVicente Meira de Vasconcellos, João de OU-veira, Francisco do Rego Barros de Lacer^da, Francüco Faustino deSritto, João Wal-fredo de Medeiros.

O Secretario.Joaquim José Ferreira da Rocha.

O conselho da Intendencia Municipal fazpublico aos proprietários, cujas casas não ti-verem passeios,que os devem mandar fazerno praso improrogavel de 2 mezes a contarda presente data, sob pena de multa.

Paço da Intendencia municipal em 2 de Ja-neiro de 1890.

Antônio de Souza Pintt.Presidente

Dr. João Augusto do Rego Barros, JoséVicente Meira de Vasconcellos, João de OU-veira, Francisco do Rego Barros de íacer-da, Francisco Faustino de Britto., JoãoWalfredo de Medeiros.

0 SecretarioJoaquim José Ferreira dà Ro,cha.

Õ Cqnselho da Intendencia Municipal fazpublico a quem possa interessar mie prepisn.fazer detpmlir do prédio'de dois andares, sitoá rtio da Çònsplhéjro Pirette (oulr'ora ruada Rad«., n. 47 á parte coherta, que fica dasegunda terça para o frechal, a.pequena par-te dos oihles que neste ponto estiver desa-prumada, a frente posterior até a altura dosonlho do primeiro andar, o mirante, preen-chendo com coberta a abertura deixada poreste, e todos os repartimentos da parte pos-terior.

Os materiaes da demolição serão guardardos no pavimento térreo do mesmo predip,e o entulho deverá ser retirado, á proporçãoque a demolição fqr sendo feita, de modo alicor o lugar completamente limpo e désòbs-trüi^o.' -..«....

__ 0 arremajpu'e principiará dentro de oitoaias a demolição, contados da dam de __...contracto, e áreajigã.ã Sllc.ces»«:-„mpn,p nnprapo ímnremgAYel «» ó0 dh

" ?hWggJ.J?Dnra -faranti»s' s* Prestanao2flíi-A*- «o seu contracto uma fiança de

¦jOO reis em dinheiro, apólices, acçõesde companhias autorisadas pelo Governo, oumesmo em carta de abono devidamente le-galisada, cujo fiador fôr aceito pelo conse-lho.

Os pretendentes deverão apresentar suaspropostas devidamente estampilhadas em en-.veloppe..fechado .em. sessão do Conselho dodia 17 do corrente a uma hora da tarde.

Paço Municipal em 13 de Janeiro de 1890.Antônio de Souza Pinto.

.'residente,Dr. Jofcfo Augusto do Rego Barros, José Vi-

cente Meira de Vasconcellos, João de Olivi-ra, Francisco do Rego fíarms de Lacerda,Francisco Faustino de Britto e João Wal-fredo de Medeiros.

O secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

No vapor nacional Arlindo, para o Rio deJaneiro, carregaram:

Pereira Carneiro e C, 15 pipas com 72QQlitros de alceol.

Silva Guimarães e C. 500 saccos com 30000kilos de assucar mascavado.

No hyate nacional Apádif, para Mossoró,carregaram:

G. de Mattos Irmãos 100 saccas com fari-nha de mandioca.

Para Aracaty, carregou:A. Ramos, ôO saccos com 3000 kilos de

milho.Campos Filho eC, 3000 saccos com farinha

de mandioca.

No hyate nacional Neptuno paracarregaram :Muniz e Viegas e C, 10 caixas e 30

fas com 630 litros de genebra.Fernandes e Irmãos, 34 saccos com

kilos de milho.J. L. dos Reis Ferreira llsaccos com, fio da

algodão.

Aracaty,

gara-2100

No hvate nacional Correio de Macau, parao Aracaty, carregaram:G. de Mattos Irmãos 1000 saccos com fari-

nha de mandioca,-

Na hareaça J. Taurina, para Porto-Ale-logre, carregaram:

Muniz e Viegas e C, 5 caixas com 75 litrosgenebra.

ARRECADAÇÕES

Aifend.gaRenda geral:

Desde o dia 554.489S272Dia 22... 40.114*701

Total • • /. ; ,.. 59.4.603*973

Mesma data 1889 664.456.395

Renda do Estado:

Desde o dia 106.344.897Dia22 8.230*762

Total 114.576.659

Mesma data 1839 108.140*17,.

^tíceÉiedorja BeraJ

Desde o dia 27.244*812Dia 22 2.872.471

Tolal 30.117*283

Mesma data 18,89..., 20.510*825

Recebedoria do Estado

Desde o dia 100.007*417-D]a22... ... ;..-.. . .:;. 1.219.5S1

Totai 10,1. |g(i*89.i

Mesma data _§§_>-, ,, 81.079*811

Recife Draynage

Desde o dia 2.514*563Dia 2-2 õi-2i0m

Total :*•'-,-,'¦.•• 3.A>56*6õ3

Mesma data 1__.9 6.018*938

I O conselho dá Inlendeneia Municipal fazI público á todos os h.ibit.-mtes desta cidadei que não podem confim...--., deitar nas

lixo: nem immunllicià. mi resíduos delidãdè alguma, «jue _oncoi-i*ão para a falta deíici-ío, ou viciem <> ar âtmospherico, snh aspenas da lei.

[ Oulrosim, é prohibidi. depositar nos |ias-J seios 011 calçadas vasilha-, com lixo e n-si-

duos das cozinhas, ainda mesmo a pretextode esperará carroça da companhia Draináge,cujo carroceiro tem obrigação de recebereentregar a vasilha no interior das casas.

Paço da Intendencia Municipal, em 8 deJaneiro de 1890.—Antônio de Souza Pinto,presidente,—Dr. João Augusto do RegoBarros, José Vicente Meirà de Vasconcellos,João de Oliveira, Francisco do Rego Barrosde Lacerda. Francisco Faustino de Britto eJoão Walfredo de Medeiros.

O secretario,Joaq uim José Ferreira da Rocha.

A Câmara Municipal do Recife faz publicoa quem possa iuteressar que o prazo conce-dido para as carroças da companhia Drama-ge, empregadas na remoção do lixo e resi-duos das cosinhas. e as que tiverem de con-duzir lixo, cal, estrume e outros objectos,cuja conducção possa encommodar aos tran-seuntes, serem cobertas ou fechadas comtampas de madeira, segundo o modelo quese acha na Câmara Municipal, fica pelo pre-sente prorogado até 31 de Janeiro do annopróximo vindouro.

Findo este praso, os contraventores incor-rerão na multa de 5.000 reis e sofTrerão 3dias de prisão, e o dobro na reincidência.

Paço da Câmara Municipal do Recife, 24de Dezembro de 1889.

Francisco Faustino de Britto.—Vice-pre-sidente em exercício.—Joaquim José Fer-reira da Rocha. Secretario.

A Câmara Municipal do Recife faz publicoa quem possa interessar que no prazo de ses-senta dias, a contar da data do presente edi-tal, deverão ser removidas do interior da ei-dade as machinas a vapor de picar ou prepa-rar fumo.

Findo este prazo, os contraventores incor-rerão na multa de 30$000 réis e no dobronas reincidências.

Paço da Cornara Municipal do Recife, em24 de Dezembro de 1889.

Francisco Faustino de Britto.Vice-presidente em exercício

Joaquim José Ferreira da RochaSecretario

DECLARAÇÕES

Sptiiedaçli; cios ^Vvttistas» -Vlçtili»^ujeos ti ll.il»ei*íi«isi

ASSEMBLÉA GERAL OE ELEIÇÃO

De ordem do Sr. director convido a todosos nossos consocios, que de accordo com osestatutos se acharem 110 goso dos seus di-reitns, á comparecerem no dia 23 do cor-rente, ás 6 horas da tarde, afim de proce-der-se a eleição da directòria para o corren-te anno social de 1890—1891.

Sala das sessões da Soçie^nde dos ArtistasMechanicos e L.Uierae., em 20 de Janeiro de1890,

0 1." Secretario,Joaquim Lopes Teixeira..

O í*r, cysneiro de Ã.-buauf""*".eus clientes e an-i-»'0"si«1cuei-. »f.

,ue avisa a.me muiiou sua re-

a rua <*o Barão d*» S. Ror-a* . 58, e i-.è ahi se acha á disposição djuns p outros.

LEILÕES-y*&Sgm>--£

,__&. LEILÃODi 2 mobílias de jacarandá com tampo dc

pedra, 24 cadeiras de junco, 1 relógio de pa-rede, 1 mçza elástica de 3 tàbòas, l mezapara escriptorio, 12 cadeiras de jacarandá, 1lavatorio com pedra, 1 jardineira com pedra,1 marquezão para cazal, 1 dito para soltei-ro uma meza com estante, mezas com" duasgavetas ditas com 1 gaveta, 1 quartinheirade columna, 1 relógio para camisa de meia,1 meza com tampo de pedra para cosinha, 2

Snl. ...Europa.Norte..Sul

NOTAS MARÍTIMAS

Vapores a chegar

Sergipe ¦Viíle de Pernambuco. ¦ManausEspirito-Santo

22242527

Vapores a sahir

Santos e escala.Rio de Jan.eesc.Manáos e escala.

Villc de Pernambuco 25Manáos 25Espirito-Santo 27

NAVIOS ESPERADOS

BristolBrilhanteJohanPossidonPio IXBlancheUlsterCarolineStats nijinistcr SiànàSçktvannPiatdrrCortesElcanor

Gravéssé-iclRio GrandeRio GrandeBristolHavreLiverpoolLiverpoolHami-WgaCardiffHamburg.New-PortHamburgoNew-Port

do Sul.do Sul.

PORTO DO RErpTj

Movimento, do dia 22 de Janeiro de 1889

Entr-aram.

Ceará e escala—8 dias. Y-.«,pôr brazileiro Pi-rapamn.t £,e 36.0 ioneiádas, commímdaniie,-H-ánc-isco Raymundo de Carvalho, equipa^gém 30, carga va los generos, á CompanhiaPernambucana.

Fernando de NÔroafea -36 noras, vapor bra-aijeiro ifaa, de 268 toneladas, coihman.líante Alfredo Monteiro, eqnipagem 30, emlastro, á Companhia Pernamhucann.

Rio Grande do Norte—1 dia, hyate brazileiroGcritjtiity, de 45 toneladas, mestre Moa-quim Honorio da Silveira, equipageiç,'*,cargr assucar, a Mauoel Joanuçim 'Pessoa,'

Ç_V>r>-<^^a-:r,ar** r*-° ^E-.a.Jíia.I-So

Buenos-Ayres e escala 16 dias, vaaor inglezAline, de 1123 toneladas, commandanteRobert Fòrtli. eqnipagem 22, carga milho,a Wilson Sons e C.

Gaspe (Canadá)—56 dias, patr^clu inglez Ro-Uim, de 150 ton«j.iaõas, capitão AbrahamL. tí«,iea, c.juipíigem 8, carga l.acàlhau, aJbhnstoii Patèr e C.

Salaio

Bariwdo.—Lnrca, iagieza Bekrccs, capitão A-.Service, ení'lastro.

Svi-Operj-c^e^arx-i, -$q i_._».iití*r"âo

S. Vicente—vapor francez Búrgunáià, coiu-mandante Louis Dulac, carga salitre.

Falmouth, S. Vicente e Las Palmas— vaporinglez Aliiie. commandante Robert Forlh,carga mi ho.

Santos—pa tacho inglez /W»-V, Ctípitao Abra-ham Le Rues*,, cp.í'i:á liàóaíhau.

Observação

Fundeou no ancoradouro procedente de Ca-mossim o pataclio brazileiro ioreta Correia,que não commumcou por ser adiantada aJ^ora,

, ditos de pinho, ] banheiro de folha. 1 lava-lorio de ferro com bacia'. « machina de fazeimanteiga, 1 candíeir.o 1 ara escriptorio. 1 es-pingarda de salão com balas, 1 bengala depescar com perteni-es. 1 lávalorin de fnllia«rara parede, 1 tréiía; esearradéi';». cabidosliandeijas. laboas para eiigiimar, loriçásv vi-d ros' trem de cozinha, e muitos outros ob-ji-eins dis de casa de !,-miilia qne furam trans-purladiis para o armasem da rua dá Impera-triz ir 0, onde será elTeçiuado o leilão.íSa ibado <_5 do cur_ieDte

A's 11 horasPor intervenção do

Agente (4uí*mno

DIVERSOS

I*i-.ni«.tj. eafinadorToca em reuniões Familiares, organisa or-chestra para bailes e encarrega-se de com-

pras e vendas de piano para fora e dentroda cidade.Pôde ser procurado á Rua Formosa n. 4011 Rua da Saudade 3.

Leilão

CARTÕES PARA VISITATYPOG.R.PHIA MIRANDA

30 Re. Pique ._ C.xiu_--39

De cambráias adama^cadas, meias parahomens e senlioras, camisas brancas parahomem, fixiis, lenços de ganga, sabonetesfinos, extractos finos, vinhos, licores, leitefresco em latas, marroqtiins de cores, lou-ças. vidros, jarros, moveis de junco em gran-de quantidade ditos de amarelo e jacarandá,pianos e muitos outros objectos que serãovendidos por fechamento de contas.

Qunilaffira, il <Io correnteA.'s 11 horas

No armazíni da rua doMarqu z de i >linda n. 48 .

Por intervenção doAgeate Gusmão

ANNUNCIOSMARÍTIMOS

Companhia pernambuca-na de-navesaç-ocostei-ra por vapor

CARTÕES PARA VISITAS "TYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIA

Kua do Imperador ns.«_» e 51

CARTAS DE CONVITEE

PARTICIPAÇÕES DE CASAMENTOSImprimem-se na typographia d'A Provincia

PREÇOS MOOICOS

CONTAS EFACTURASMEMORANDUNS E CARTAZES

TYPOGRAPHIA 0'A PROVÍNCIA

J9

LITH0GRAPH1A MIRANDAPAÜTAÇÃOS FABRICA DÊ LIVROS

RUA DUQUE DE CAXIAS — 30

Venancio LabatutMathematicas Elementares e EscripturaçSo

Mercantil lecciona Venancio Labatut em suaresidência, á rua Duque, de Caxias n. 60, 2.*andar, e em casas particulares.

ífí*;?^^ _

¦?-.i-'....rZ-.-¦¦?.;*

PORTOS DO SULmaceiò, Penedo Aracaju e Bal»ia

O VAPOR

JACUHYPÈCommandante 7 steves

JúniorSegue no dia 24 de Janeiro, ás 5 horas da

tarde.Recebo carga ate o dia 23, encommendas,

passagens e dinheiros ã frete, até as 3 «orasda tarde do dia da parada...

ALUGA-SE o armazém n. 32, sito á ruado Marquez de Olinda, e um sítio no povoadoda Torre, sito á rua dò Rio, com baixas paracapim, bem arborisado, 4 quartos, 2 salas,dispensa, cosinha, 2 quartos para criados,gallinheiro etc: A tratar na rua do Marquezde Olinda n 22, !.• andar.

Estrada fie ferro doLimoeiro

Recife t\

0 bacharel Manoel dc Rego MoVio, advoganas comarcas percorridas pela estrada deferro do Recife a Limoeiro, e limitrophes ade Pao d Alho, onde reside, á rua de SantaThereza, próxima á estação.Encarrega-se de levantar empréstimo paraa lavoura e de quaesquer negócios torenses

no Estado da Parahyba, onde tem auxiliareshabilitados.

'Famanda.rfí o Rio For* uoso, i» .

-A."V_ESOLivramento & C* mu-

detram o seo escriptoriop »r o Fott-p ào Matto n.

üa pel Cães).3 iVntr&

!

O VAPOR

rnivilmlCommandaste Pereira

Segue no dia 23 de Janeiro, ás 5 horas dalarde.

Recebe carga ató o dia" 22, encommendas,dassagens e dinheiro á frete, ate as 3 horasda tarde do dia da partida.

PORTO DO NORTDParahyba, Natal, Macau, Mossoró, Aracaty e

Ceará

O V l^OR

UNACOMMANOAXTE MONTEIRO

Segue no dia 25 do corrente, ás 5 horasda tarde j

Recebe carga até o dia 24 e passagens, áfrete, ata as 3 horas da tarde do dia da par- |tida. jEscriptorio, ao Cães da Com I

panhia Pernambucana n. 12

Royai Mail leam PacketCompaDy'

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COLLEGIO PAN.HEI.0r.RUA DO HOSPÍCIO N. 3

As aulas d'es te estabelecimento deoinstruo-ção primaria e secundaria reabrir-se-liãD nodia 7 de Janeiro de 1890.

O Director.Racharei Ovtdio Alves. Manaya.

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/>:.-,;-*A:A^-"•M!s*«."."±'-:v_síS3ís',;- _-

O VAPOR

ELBE_spera-se do sul até o dia 2 de Fevare^ro,

seguindo depois da demoro, indispensávelpara Lisboa, Vigo e S.:„H_tíimpíon.

Camarotes rèãôrvadós para os passageirosde V-ü-namhuco.Para passagens, fretes, e encam.-ieudas

trata-se coin os agentes,Amorim irmãos & C.

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4 A Proytnoia - Quinta-feira, 23 de Janeiro de 1860 _*. 18

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Depositários em Per-nambuco Francisco M. daSilva & C/

Nacional Drogariaft_m Ao tfurqna» d'OUnd» »:¦%

A^___^a__**

Modista

^ti___6«.Preparado yíimso áfporatiTO

Approvad. pela ni.itrada Junta deHygisne Publica da Corta.

Auctorisado por Decreto Imperial

de _o de Junho de 1883.

COMPOSIÇÃOde

Firmino Cândido de Figueiredo.

3

D. LEONORPORTOContinua a executar oa maia difll-

«.ia figurino* recebidos de Londres,Pari., Li.bôa e Rio de Janeiro.

Prima em perfeição d«* eoatnra, embrefidade, modieidadf» em preço» cfluo goirto.26-R. LARGA DO ROSAR «Or-J 6

2* *a_n> .»•-'-'¦L ¦

Empregado com a maior efficacia norheumatismo de qualquer natureza,em todas as moléstias da pelle, n?sleucorrhéas ou flores brancas, nossoffrimentos occastonados pela impurezado sangue, e finalmente nas differentes

fôrmas da syphilis.

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neste mercado, avi am aos Srs. Mercieiros e ao pu-blíco em geral que são elles os únicos importado-res do

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