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Photoyraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricalurüs.

REVISTA DA SEMANAV<- '

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í ', .- > Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASILRedaotor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES — Redactor^ohefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Dlpeotop-teohniooi GASPAR DE SOUZA

Anno I Redacçâo e administração — RUA GONÇALVES DIAS ns; 54 e 56, Rio de Janeiro — BRASIL

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.ívvusj3RECREAÇÕES

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As soluções dos trabalhos publicados no nossonumero passado são as seguintes: da charada bra-síleira,

M R A C A J AR C ACA PAJ C A P A N I ; , •¦ vf/i- :--r-~-

da pergunta enigmática Sadoc; e da charada no"vissima Marianna.

Carolina e Flora decifraram todas três ; Com-positor, Hortencia, Mario e Vespertino os dons pri-meiros; Campineiro e Artaxérxes os dous últimos;Pan o ultimo.

' Para hoje damos :jogo de palitos (Carolina)

Tira quinze que terásUm bagulho camarada,Oue apresenta toda a uvaNo logar onde é pisada.

charada em terno por lettras (Jeremias)Vou comprar certo animalCom moeda de valorQue mandou-me da InglaterraNotável navegador.

charada novíssima (Ino)'Na cidade turca corre um astrônomo latino. 2—2

TORNIQUETESOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 11

Porque não pôde voar.PROBLEMA N. 12

O que é que quanto mais se lhe tira, maiscresce ? .

Archimedes Júnior.

XADREZPROBLEMA N. 15

POR C. A. L. BULL

(Io prêmio Liverpool Courier)Pretas (7)

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Brancas (11)Mate em 3 lances

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RAOLL DE NAVERY(ny

OS ÍDOLOSIV

O CRIME

A que importância montará o doteuc babina? Parece-mo que ouvi meupae lallar em quinhentos mil IVan-cos... sim, é isso mesmo! depois danossa maioridadc elle nos dá, a mim e a Sulpicio,vinte e.cinco mil libras de renda... o capital virámais tarde. Sabina, portanto, terá meio milhão, ese elle é justo, meu pác deve dar-me outro tanto!..

a quinta parle desta sonima salvar-me-hia... PaÈíria a Monjoux, este idiota invejoso, que deseja pos-suir riieus cavallos è meus successos; faria pagaras facturas dos forareradorê^

ESTUDO N. 2POR W. F. H0LZHAUSSEN

Pretas (2) -*^^—^^m^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

Brancas'(3) ;As .brancas jogam e ganham ;>'.:;.

¦ Solução do problema n. 72B3R

D 4 D D (x)C, D ou B (m)

D 4 R (x)C ou T (m)

D 4 D (x) etc.

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C 4 C DR X D,; 3 D ou 4 R

C 6 B RRXD ou 3 D

R3 D

BXT.2' C 8 D (x) etc.

e outras variantes obvias.

Enviaram solução certa os Srs. S. R„ Silvano, Theo,Eugênio Agostini, A. de Oliveira, Lafs, Dr. C. L., Sal-vio e Aminadab.

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CORRESPONDÊNCIA

Lafs.— Veja o que diz o nosso illustre colleça àyANoticia, em seu numero" de sabbado passado, sobre aposição que publicamos.A mesma opinião manifestaram os abalisados ana-lystas S. R. e Silvano.

Ficam portanto exhuberantemente confirmadas assuas previsões, de que- naquelle caso, não obstante to-das as vantagens, as brancas.devem contentar-se come empate.

PARTIDA RUY LOPES

(Jogada em Praga em 1886)Brancas Pretas Brancas Pretas

(J. Dobrusky) (O. Valente) (J. Dobrusky) O. Valente)

1 P4B • P4R 10 T*R D4C2C3BR C3.BD 17 TI Roque •8 B5C C3B 18 P4TR D 5'BRoque O* 1J 19 T 4 D 8 B (x)P4D R2R 20 T1R ü B1'D2R C3D 21 P3CR D 5 B (x)BttC PC^B 22 R1C C5DPttB C2C 23 CKC D*CC 3 B C 4 24 D 4 D 4 B10 C4D B3T 25 T3R P4Ü11 D 4 C B X, 26 D 5 B (x) R 1 C12 DXPC TI BR 27 C4TW D5D8 ?PS £2£ 28 T3T "Sd14 Ç 5 B B4C 29 D 6 P 5 B fc15 D «PT BKB 30 D6B abandonam.

As Pr. nüo podem defender o lance decisivo C 5 B.AMWNAAMW

Toda a correspondência deve ser dirigida para aredacçao do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Diasn. 54, « Secção de Xadrez ».Hcibas.

dava no bolso uns cem mil Trancos! Xavier poz-sesi pnsse.iaj' no quarto soffregamente.Saber que estilo àlli.v. nesta casa mesmo.7.a dois passos-. .¦¦..'- ;.-. (.:'....O rubor subiu-lhe ás laces, pelo pensamentoque acabava de lhe passar pelo espirito, e tornoua çahir sobre sua poltrona;Entretanto, nào repellira de todo aquellaodiosa idéa; procurava somente um meio de mas-caral-a.

Pois bem! porque nào? Não seria isto o queos banqueiros costumam chamar um adiantamentosobre a herança?...

Xavier foi á sua bibliotheca e tirou um livrode folhas multicores. I olheou-o pausadàmente «atéque emíim encontrou o que procurava.A lei comprehende o caso, disse elle, nãoha nem delicio em emprestar dinheiro ao própriopae, seja fazendo apello ao seu coração, sejaabrindo a sua burra... Art. 380 « as subtraçõescommettidas pelos filhos, com prejuízo de seuspães, nào poderão dar logar senão a reparaçõescivis.»

Não corro risco, portanto! meu pae zan-ga-se talvez! Mas as maldições retiram-se e as co-leras applaeam-se; e, depois, não tenho outros

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Xavier tomou súbita e irrevogaval resolução.Até então abatido, levantou-se agora cheio deaudácia; por mais adiantado que estivesse n'umcaminho fatal; o que ia agora fazer parecia-lheapezar dos seus próprios sophismas, tão audaciosoe culpavel que teve necessidade de distrahir-se atéo momento da perpetração do crime.Acabava de dar meio dia ; tocou a campainha.

Baptista appareceü e Xavier mandou servir o ai-moço no seu gabinete.— Nào te esqueças de trazer charlreuse e cham-pagne fino, disse-lhe.

Um quarto de hora depois comia elle menosdo que bebia.

Acabado o almoço, accendeu o cigarro e fu-mou, e assim passou-se o resto da tarde.

Escreveu uma carta ao conde de Mònjoux, pe-dindo excusa pela demora involuntária no paga-mento, e fumou outra vez até á hora do jantar.Depois procurou coragem na excitação* ner-vosa do cognac e do charlreuse verde.Do seu gabinete, Xavier seguia anciosamentetodos os ruídos do interior. Naquella casa pacifica,onde só elle levava elementos de desordem, havia

grande regularidade até nos mais insignificantesserviços.

Pòmeréül deitàvà-se cedo..

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radas.Leuçorrhea, oppressão do utero, regras profusas.Inflammação da garganta, tosse rouca, dílficuldade

de respirar.Rlieuma, erupções, erysipela.ttbeiimatlsmo. dores nas costas, lados ou pernas. .Sezões, maleita, febre intermittente.Ilemorrhoidas, ahnorreimas, internas ou externas,

simples ou sangrentas. ;.,Ophthalnila, olhos fracos ou inflammados.Catarrho, agudo ou chronico, secco ou humido.Coqueluche, tosse espasmodica. • .Asma. respiração difficil, opprimida.Suppuração dos ouvidos, surdez.Kscrofula, inchações e ulceras. •Debilidade geral ou physica.Gotta, accumulações fluidas.Enjôo do mar. náusea, vômitos.Doenças ourlnarlas. cálculos ou pedra na bexiga.Impotência, debilidade nervosa seminal.Chagas na bocea. .ou cancro. 'Incontlncncla de ourina. orinar-se na cama.Regras dolorosas, pruri to.Doenças do coração, palpitações, etc.Epylepsla, mal caduco, gotla coral, baile de S. Vito.Dlphtheria, mal .maligno de garganta.Congestões chronlcas, dòr de cabeça.

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Logo çpic acabavam o serviço os criados iampara o ultimo andar.

Afim de estar mais livre e poder, exercer a to-das as horas da noite o seu sacerdócio todo deconsolação e caridade, Sulpicio oecupava um gabi-nete mobiliado, como se fora de frade, perto dosaposentos dos criados.

A's 10 horas e meia, só ficavam'no primeiroandar Antonino Pomereul e Sabina, e mais Lipp-Lapp, que dormia \\\\\\\ quartinho, dependênciados.aposentos de seu amo.

Quando alguém perguntava ao fabricante, por-que nào conservava perto de si o seu (iel Baptista:

«Para que? respondia, conto com Lipp-Lapp:sua intelligencia e sua dedicação bastam para mi-nha segurança.»

As horas arrastaram-se, para Xavier, com len-tidão mortal e insuportável. Seguia com olhar fe-bril os ponteiros do relógio. Não queria transporo limiar do gabinete paterno,antes de meia noite,com medo que seu pae ainda estivesse acordadolendo os jdríiaes. Logo que as doze pancadas bate-ram no relógio, esvasiou ainda uma vez o copo ecaminhando descalço, abriu a porta e dirigiu-separa i quarto de Pomereul.

O velho estava repousando, mas uma idéa im-

portuna e pezaròsa passava-lhe pelo espirito per-turbando-lhe o somno.

Sua physionomia estava sombria, quando deordinário era tão serena, e o nome de Xavier veioindistinetamente aos seus lábios.

O filho criminoso parou tomado de terror;acreditou que seu pae o tinha reconhecido...

Pomereul sonhava... sob a obsessão das ima-gens que suecediam-se no seu somno, fez bruscomovimento, que desarranjando os travesseiros,descobriu um pequeno maço de chaves pequeninas,entre as qua.es estava a da burra.

A hesitação de Xavier cessou subitamente, to-mou as chaves e retirou-se.

Pomereul dormia.Xavier deixou a porta entre-aberta após si, e

foi ao gabinete.Se seu pae nunca lhe confiara a chave da casa

forte, comtudo elle conhecia o. segredo que lhedava accesso. Munido de uma pequena lanterna deaposento, entrou na peça sombria onde Pomereulguardava os livros e valores.

Durante o dia, Marc-Mauduit, tinha preparadoos cem mil francos destinados a André Niçois, epor isso a oceasião não podia ser mais favorávelpara um filho que desce até o roubo, afim de satis-fazer gostos dispendiosos e paixões vergonhosas.

Collocou a luz sobre a mesa, escolheu a chave,fez girar o segredo da fechadura e a burra abriu-se.

Diversos maços de bilhetes de banco olíerece-ram-sc aos seus olhos.

Então passou-se nelle o mais estranho pheno-meno. Em vez de tomar, com avidez os valores quedeviam, como acreditava minutos antes, dar-lhe orepouso; em vez de lembràr-se do artigo do códigoem que se apoiara durante o dia, coinprehendeu,ao contrario, que era verdadeiramente um la-drão... .

Diante do ouro e dos bilhetes, julgou-se a simesmo e se condemnou...

A vergonha subiu em ondas ao seu rosto... E,afastando-se do cofre aberto como aterrorisado,seus olhos voltaram-se e encontraram-se com o re-trato de sua mãe, suspenso por cima da burra. Pa-receu-lhe que aquella pura imagem o reprehendiade seu crime, que o retrato revivia para prohibir-lhe de descer mais baixo do ponto a que chegara ;e, tomado de terror e de remorsos, foi Xavier re-cuando pouco a pouco, com os olhos sempre lixosem sua mãe, até que abandonou de uma vez o ga-binete, sem cuidar em fechar o colré, sem tirar-lheas chaves, dizendo apenas confundido e attonito:

(Contínua).

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• Anno I. — K. 27 DOMINGO, 18 DE NOVEMBRO Numero: 3oo *6is

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s<» ihx* %ibft utn;ii-i» ífirrlfliil-»» •

Knn«Ai|it:inivi4U--»r.i:i'i'nienioa.,\ l*il*runir.t útift<«- l'»tniU, rutijue

ff* onrrtj «"m futui vr»(tt'<iiin».0Ainaiitro dit',í*'fli>. omil t'>útm» lifAtf*.

hiiVíti' Jiwtlçt • í>#*f «ncon(r»fii»» a,K'i*in «••iutr.'^ua«; •) rã>l% ti.Iwl>i»-»r

fojp..-*'» ifti» <u-.lilri 1U-* podtrU ««r•¦niirt pncoultuila.

a^ct,/oj. »t>o*lo» bnprf»«MiMMAfVi^it* *to vfcil^iirhí ,'t.y*lc?11 ,'

K»> rmtí»»»«i o ^¦u1", cfmiv*'* *°!'rMitnr «" JuW»!.un HUMNL «1 IU»rtíff»». \mi ú peMUtrntHfwnt» f«iu,ÇU'.li.llatin, itwftWlt*. ÍqiUíUviI. O

IHOlUMilHlMili. Win a« fit»*r"prdum .unviiiiK» da i«u *i> »nuJipf<((nini!ttlt«»;ini. KCUrAnrw «»*acitlj<Aci. • O* .vo'^nVi»t«* eWJWMv»»-»««lfi>i>«l»rgl»d«|»M«<i»u' «o»: o« ftirwt ««rtitu a»H «• nmtall>d»|HM«lld» •.; o» OíUlwim» « «

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vUtith isitiriínt,vpta. pt.nti»n»vnni¦¦*;ili"[.«I»tii»wpli!*.<úí (íalvawM, «\*cutirna^Aa, el«çtricWiHÍ«,«b... íuiw-'cioiMin«nn toda' a Mgularidàflé*lÍ^fvVúíi» pi«lúni*a««iMlura toda* a.*<^oo\»>^niertdns 4»e wtícJwtn, ta«M »a'i> a n»*-'^'";fVieiieia a a'd«diiKii;íV» do rva^cOin).';/;rtiivfítor i» d»!,iiiitiieMsit iwí»**I qiç*.':V-asciiiiniíH*. '.' ¦ '' ¦.; -.¦'' 'xf ¦,:r'-.;'

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o Ji»iv\t tio tiHisir. (trítíi-tàt multa ¦ :-atirii.;ftt.iíhirr':ao i|p<Ji'HWÍIio.;.K*4.m- ..d"« *!us títvMiilelt ,ittm«tívtii»-pi toilhyHi-i';qut; a W-m MiiipIrtitHeiit*t mafttád^.'".'•¦TíUiu-ho ti« Vv.-iitUf rulre^iR wn» iAómj:í,,v1 «;< 11h<*ii*(ts (»s itnnti-*a',v*|t*à fttwfiVmrrnt•»' (/:í

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j;ir,(icl|t:iIii.çnt*>,!aeit<lMQ a'*ia -.wiiftmtl ;\ii:it:i iliirmiiii ;i luvolirl»*,- óulra pur-i ,:.il-rfjtiiir-lluía a*-dernidetraa •hctnMi'tja*':." -«.•lis;

'Kitita attjtciB»,-!*» MM», rtil ^.Mira ptuípt-ndiidí'' ." *.'¦¦¦' .,\'/iÜ;nüü iwiHítu:!." jrtmíiis d.is<|ü«;\:,

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roívtiiita àoii mv*»ii leitor**-'). couipl«*V ¦tua o rionsti ppnfumnTito. Aht nn l*el-:. 'l<ir. trat>n8 .taiirtraM Vqw(«iam«á-imi Í,«*V, u %{»•• tuiiinia luyi'.

pMprtT»;â(t putrf a vomla üiii i*n :qu«! apiu;ilrtiítil«<-fftMii.itf •> lw»w ;

tauú Miíaiticiiiiv». s«tcllnr *.i-í#hhik }H'c* cquírit .rajitfti.**'-'AÍ*tni o UmqueiWo »povo :-' -,".''

O lOHVtt, l»'llHAÍlt*'^ãlt«lRl, IV.'jnmal imputar por excoUaiio.it; i> di»Durada JtrilM tiiiVti;*lU*'jiHttl(H.l08-mente lliu «lã prora» d« ttyinpatliia"«..;mi iwmtiiif. 4 inanutfTi^àtt' do seu J[•tuj.-t.iiijini. >;s

*inintaiim(,'i»l«. 1» 'po^t/rtpftscov

tiJ-i Itnltiinu-iiii-iiti! pi-liw üiilhareail-f trittiKA âÜ JORKit. to ItRAftIL. «nu- -díimif-f» com toda* a* vtrau d» rnn ¦¦¦v«nl'ilí.-livi te^rtilircimeitt), com •*'.tnnta a»i1itmtMHi dMnanatra^Aaa/daao* *tidarivdads qwi mm iui«, j>i[ uadslaa oltiu»ien. pett» heitKV|wtu [.rvi»twndna>,peta leliniliulú a peja miloí^iitlcni-l»da nona <twr.il* « Idolatrada l'atrla.

;' EU SEIS ANNOS . 'j\<

Tt-m *ldoU-)'nitii|.rrtimm «M4<i*pMdiyii)*! > mtteba .t^crd^tite d»Jiiavat, ih» l»M«n. no aiifto a»*fac»i «I» *

j,a« uiuim idiatu nilnüiiiMni)n„ljuit 'domilouidojt ttUfiraua m» >tã yra< *:ciif.wt.» »-«(jk»r ur c»u»i& dc«»ti Uo.Tfintand »üei'*!«ii>. \ ¦ * v*- v"

Xeiianin* unira folha >ai,'«iido,t*»V*;Vtcoc(Twa4a winw «lia, uri a Kt<lp«t ¦ .twHeaà'» hrMtutiK.orn iralíitráir}.'« ;«fnrdaamW; i»JU «v* tuwroltu .4Matinnana.M^)»tiimamWwi:mMii ;t*,aínvi»Jj «o «Wpiiltit ua dou*<MfttU '.»,

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A COMMEMOHAÇÃO DO VI ANIVERSÁRIO DA ACTUAL PIIASE DO «JORNAL DO BRASIL"Ia pagina do numero especial, distribuído em 15 de Novembro de 1900

214 — N. 27

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REVISTA DA SEMANA 18 de Novembro de 1900

as.PhoÇflgraphias, uistas inslanlaneas, desenhos e caricalun

REVISTA DA SEMANAEdição semanal illustrada

DO

JORNAL DO BRASIL

Rcdactor-cheie,Dr. Fernando Mendes de Almeida

. Reflaclor-gereiile, Dr. Cândido MendesDirector-technico. Gaspar de Souza

Q*Ss** T-s^* m*S>SQAssignaluras —Brasil—Por anno (registrada)28$000, porte simples 18g000 - Por semestre- (registrada) 15$000,

porte simples 10$000—Numero avulso 300— -:—¦:-—.- - — réis.

Os assignantes em conjuncto das edições da manhãe da tarde do Jornaí, do Brasil receberão como prêmioa Revista da Semana.

A Revista da Semana é impressa nas officinas dephotographia, photogravura, pholotypia, zincographiae typographia do Jornal do Brasil á rua do Lavradion. 150.

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Redaoção c administração:'/ Rua Gonçalves Dias 54 e 56

Rio de Janeiro^ BRASIL.

A SEMANA EM REVISTA

I-^rocuramos um facto mais ou menos impor--*- tante para sobre elle bordar a nossa chronicae, como não o encontrássemos, resolvemos pedirassumpto de empréstimo á semana finda, a qualgenerosamente satisfez os nossos desejos, forne-cendo-nos um magnífico, que ainda tem o sabor daactualidade pelas conseqüências clellé derivadas.

Falíamos do incidente parlamentar entre dousrepresentantes legislativos, que ainda estão em ave-riguações para saber a qual delles coube a palmada victoria. •Nós também ignoramos a verdade sobre isso,muito embora seja opinião corrente que se a mão

de um roçou o cabello da cabeça do outro, a màodesse passou pelo bigode cuidadosamente retor-cido daquelle.Mas òs illustres deputados não se conformamcom essa versão, porque cada um quer puxar braza

para a sua sardinha, isto é, manifestar-se comoúnico a desaffrontar os seus brios ultrajados poruma phrase insultuosa de significação positiva.Dahi o lembrarmos um alvitre que resolverá amagna questão a contento das partes interessadas.Cada uma dellas categoricamente affirmará

que não foi molestada physicamente e o povo queesteve nas galerias se convencerá de que foi vi-ctima de um engano, de uma illusão de ópticaquando quiz transformar a Cadeia Velha em praçade touros^ deixando escapar exclamações própriasdos habitues do barracão tauromachico da ruadas Larangeiras.

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MODAS DA SEMAiXA — ÚLTIMOS FIGURINOS

E assim ficará salva a honra da representaçãonacional republicana e prestigiados o bigode e ocabello da cabeça dos protogonistas do incidente.

O Echo de Paris annunciou ter fallecido repen-tinamente era Belgrado a rainha Draga, da Servia.

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IXTERIOR DAS OFFICINAS DA COMMISSÃO DE MELHORAMENTODO PORTO DE SANTA CATIIARINA

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18 he Novembro de 1900 REVISTA DA SEMANA N. 27 — ,215

COUSAS DA VIDA

¦ Khama-se Felisbertoy^:-. Cai porá e n'este no-me está escripto todo oprogramma de sua exis-tencia.

Se joga nos bichosacerta sempre, mas é in-fallivel o desappareci-mento do banqueiro.

Ainda muito criançatirou a sorte grande n'a-quella celebre loteria doCeará, çujos prcmiosninguém recebeu.

Emattenção aos re-levantes serviços queprestou contra a revoltade 6 de Setembro foi no-meado capitTo honora-rio,* mas at£ hoje nãoconseguiu que lhe des-sem a patente. •

Ultimamente mor-reu-lhe uma tia, soltei-rona e rica, que o decla-

. rou em testamento seuherdeiro universal.

Apurou cerca de du-zentos contos de réis emboa espécie.

E... comprou nc-ções do Banco da Repu-blica do Brasil.

Pif.-¦^-OJA^'

HOMENAGEM DOS SRS. MARGARIDA & C. AO «JORNAL DO BRASIL"E AO SEU REPRESENTANTE EM SANTA CATHARINA

p^'Se não é um canard esse despacho telegra-phico publicado pela interessante folha parisiense,daria elle margem a uma chronica sentimental,obrigada a estylo rendilhado, na qual transpare-cesse a tristeza do chronista pelo lugubre destechodesse casamento original, sobre o qual tanto se

, fallou nos círculos políticos europeus e que escan-dalisou a nobreza servia.

Mas em quanto a noticia não for confirmadanão nos abalançamosao papel de coveiro de quempôde estar viva, ao lado do seu amantissimo es-poso, que, para possuil-a, como se fora o mais vá-iioso thesouro, renunciaria satisfeito o seu thronoreal, se este servisse de barreira á conquista damulher formosa e encantadora dos seus sonhos ede suas esperanças de moço ardente e apaixonado...

IMPOSSÍVEL!

I amara como um ver-^J dadeiro fidalgo.

Comera do bom e domelhor e bebera comoquem.se ehtende em as-sumptos cie vinhos e li-cores.

O dono da casa, en-cantado com o seu novohospede, viera pessoal-mente servir-lhe a sobre-mesa, como uma prova.de respeito e considera-

ção que sempre lhe mereciam os bons freguezes.li logo uma animada palestra se travava entre

os dous.Além de um excellentc gastronomo, era tam-

bem um curioso dos quatro costados o nosso ho-írièm... .

Indagou se a casa fazia muito negocio, haquanto tempo e por quem era fundada, se tinhabastante fregurzia, a que horas abria, a que horasfechava, e tantas cousas mais que enfadonho seriareproduzir aqui.

E nunca lhe aconteceu entrar aqui umapessoa, comer bastante e dizer depois que nàotinha dinheiro para pagar a conta ?

Nunca ! disse o dono da casa, ,)á um tantoamolado.

E se isso suecedesse, o que é que o senhorCJ

Dava-lhe um pontapé não sei-onde, que otratante havia de ver as estrellas. _

O freguez levanta-se muito tranquillamente,abre as abas da sobrecasaca, curva-se e diz:

Entio, pague-se!.— Nào! pode-se ir em paz... peço-lhe, porém,

um obséquio... •,Se estiver em minhas mãos conte que será

servido. , ,,,1.1Vá amanhã fazer o mesmo n aquelle hotelalli defronte. O dono é meu inimigo e terei piterem... '. ,, ...E' impossível! Já h ontem estive lá e loi aseu pedido que eu vim cá hoje. j

OS THEATROSXJ única novidade da semana foi a reprise doJ^ Burro do Sr. Alcaide, no Apollo, levado áscena pela companhia Taveira com aquella correc-ção que lhe é habitual. .

A companhia do Becreio continua com a Via-gem de Suzette em scena e a Inana em ensaiou.

No S. Pedro vai trabalhar a empreza Isidorode Castro & C, estreando com o drama Humberto I,Rei da Itália ; e no Apollo, logo que se retire oTaveira, a companhia Lucinda-Christiano reappa-recerá com a Lagartixa.

A policia prohibiu quasi que á ultima hora aestréa da Companhia Juvenil Brasileira.

Um telegramma da Balia, publicado no Jornaldo Brasil, dá-nos a noticia de que foi cantada noScala, de Milão, a Zazá, nova opera do maestroLeoncavallo.

Estará a musica na altura do merecimento dapeça ?

Por ora o que sabemos é que o suecesso nãofoi grande. P.

tfOtXS iUCOUHÍDàSEntre crianças:

O que é que pretendes ser quando cresce-res ?

Deputado.Pois has de ser preguiçoso toda a tua vida?

** * *

0 Joca comeu uma grande quantidade defigos seccos sem licença da tia, que lhe prega umgrande serm.Oo.

Dnhi a uma hora a criança começa, a chorar.O que é isso ? são remorsos?

Sim ! aqui... na barriga...*

» ?Numa escola :

Se eu corto este beef em duas partes iguaes,o que fica ?

Dous meios de beef., _ \i em quatro partes ?

Ouartos de beef.È em oito ?Oitavos de beef.

E em dezeseis ?Picadinho á bahiana. .

Fabor Filho.

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A DRAGA L. MIJLLER EM SERVIÇO, NO PORTO DE SANTACVTIIARINA

A D1RECTORIA DO «CLUB GERMANIA" \A VARANDA DO EDIFÍCIOSOCIAL, EM SAMA CAT1IAR!XA

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216 - N. 2? REVISTA D| SEMANA

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18 de Novembro de 1900 — 217

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CLUB DE REGATAS FLAMENGO

AMOR E MEDO

(Conto moderno em chapas já velhas)O conde Henrique Pisa-Flores preparou a toilette de accordo com as circumstancias.Enfiou primeiro uma camisa de onze varas, vestiu calças pardas; e, por cima de

tudo isso, a túnica de Nesso.Atou á cintura a espada de Damocles, poz no rosto a mascara de Thalia e seguiu

todo ufano para a casa do duque Gastão de Espanta Caça.Era alli que morava a sua querida Isabella,*filha primogênita e mais moça (porqueera a única), do citado duque e a donzella mais formosa claquellas terras todas.Por sua causa solfria elle ha muitos annos o supplicio de Tantalo,

uma vez que o pae tenazmente se oppunha ao casamento. j^kRogos e lagrimas tinham cahido no tonnel de Danaides da infle-

xibilidade paterna.Desesperado, sentindo não poder carregar por mais tempo

aquélle rochedo de Sisypho, o conde sahira disposto a pôr um ponto-final n^qjuelle romance de amor.Os desejos apertavam-lhe as carnes, de uma forma ainda mais-terrível do que as'serpentes de Lacoon.Seu pensamento perdia-se em um verdadeiro labiryntho, mii

vezes mais intrincado do que aquelle de Creta.E' verdade que elle trazia no bolço do palilot burguez o fio deAriane.No portão do castello estava cerbero a ladrar... a ladrar...

daquella maneira triste e sombria porque os cães costumam ladrará lua.

Como penetrar lá dentro daquella fortaleza inexpugnável?Ah! não tinha o cavallo de Tróia, mas trazia escondidas debaixo»da blusa do operário as azas de Ícaro !Uma, duas e três ! Estava dentro da praça ! 'Eolo bafejava a sua viagem, como se andasse em um mar derosas.De repente viu uma sombra negra a mover-se no caramanchão...Sena a estatua do commendadòr? ou a estatua de Hamlet?Não 1Não era nem uma, nem outra cousa.Era Isabella!À voz do sangue a fez logo conhecer.Es tu? n-§¦ Sou eu!E cahiram

nos braços um dooutro.

Uma garga-lhada mefistofeli-ca veiú interrom-

{>er aquelle ,idyl-

io, tirando osdousamantes da-quelle ledo enga-no que a fortunanão deixara durarmuito.

A' luz de umrelâmpago reco*-nheceu o coriídequem tinha dian-te de si. ** .

Era o duque!Dequeceu...

cahira o infeliz.TenláMá

tua disposição oleito de Procustoe o veneno dosBorgias! escolhe!exclamou terrívelcomo o ribombardw trovões, o pae VICE-ALMIRAXTE ELIEZER COLTIMIOiemveL TAVARES

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BRASIL í —A representação nacional... oraahi está um seio que nada alimenta

Pisa-Flores viu que chegava o momento de empregai* os grandes meios.Tomou uma posição acadêmica, recuou três passos e disse.— Pernas para que te quero! e fugiu.E, quando se viu bem longe, começou a cantar :

« E's forte, eu fraco ; tens chicote e eu medo ».•.;.Pratf.

FERNANDO MEKDES JÚNIORde

. — Chegada ao RioBuenos Aires, onde

do redactor-sub-foi representar aos

gerente do "Jornal do Brasil" e da "Revista da Semana" de volta, nas festas ao presidente brasileiro Levantara-se

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O combate si-w nuilaao na Praia^Veriiielha. — 1 Pa-

>Ljhdo onde espe-os ofíiciaes

a circula jloDr.r-imno^ Salles. —2%7cnValCrltlat mostV«'¥,«' 00Sr. Campcf8 Sa,.'^so plano de\ c°mJ»a-

mte oiden-

ha-se do ataque suP}1"lado. Linha \,eavançadas.—5 Gni^po de generaes Çofíiciaes superioresdo exercito que pre-\senciaram o com-\bate simulado.

tropas pcr<\l.j,pavilhão prfleia*cial.-4ümaxDJ

05 Pà53<MIWH05-r

aos primeiros clarões do dia, que se annunciava festivo, cheio de luz.Passara mal a noite, sem poder quasi dormir.Horas antes havia estado em uma soirée na casa de um amigo

de seu pae e alli conhecera um joven, que a impresionara á primeira-vista.

Era loiro, de olhos azues, pallido, fronte scismadora, de manei-ras affaveis e cavalheirosas.

. Dansou com elle uma walsa e aos últimos compassos da musicadeliciosa sentiu que terminassem aquelles momentos de supremaventura, em gue esteve presa pelos seus braços, volteando os douspelo salão,cujos espelhos reflectiam os seus movimentos cadenciados.

Depois o enxergou á sacada de uma janella em conversação in-tinia com uma moça de cabellos negros, olhos scintillantes, muitoalva, boc?,a rosea... .

Soube que era sua noiva, e ante essa certeza dolorosa sentiu-sesubjugada por uma enorme tristeza.

Como lhe despontara no coração, repentinamente, aquelle amor,que nào podia ser alimentado por uma esperança sequer ?

Pretextou ligeiro incommodo e retirou-se em companhia de seupae, antes da meia-nòile.

Quando chegou a casa, despiu-se desordenadamente, atirando ovestido, o espartilho, as meias sobre uma cadeira, em contusão.

Deitou-se, procurou debàlde conciliar o somno; a imagem domoço loiro não,se affastava da sua lembrança, perseguindo-a, caus-ticando-a. .

Via-o conversando com a sua noiva,e uma raiva surda contra arival abalava-a em convulsões intimas.

Levantou-se abatida, trajando roupão de linho branco e enca-minhou-se pára o jardim.

Sentou-se em um banco de madeira sob uma arvore copada eflorida. Entregue aos seus seismares, com a alma cheia de magua,

descobriu entreas folhas dessaarvore um casalde avesitas, quepreparavam pe-queno ninho, sal-titantes, alegres,pipilandoumidyl-lio suave como assuas pennas.

Ergueu-se desúbito. Elles tam-bem seriam feli-zes assim... pen-sou.

0 ciúme avas-salou-a.

Apanhou umapedra, arremes-sou-a contra a ar-vore.

Os passari-nhos espantadosvoaram eella sen-liu-se satisfeitapor ter afugenta-cio o amorosopar...

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LUIZ AUGUSTO DE PIX110 \cstor Paulo

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REVISTA DA SEMANA 18 de Novembro de 1900

FACHADA »0 DIQUE N. 4, ornamentado por occasião do desembarqueao presidente brasileiro, em Buanos Aires

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Capitão de navio ATÍLIO BARILARI

CHRONICA DAELEGANCIAPariz, 20 de Outubro de 1900.

Justou certa de que as leitoras da Ihuista da Se-~Ç mana não me levarão a mal que eu me occupehoje um pouco das toiletles para crianças.Actualmente os vestidos para menínas seguema mesma orientação dos vestidos para senhoras,com as modificações què são imprescindíveis.Foram banidas de vez as saias Greenawav,

que tanto embaraçavam o movimento das pernas.; Agora de 3 a 6 annos, a saia desce apenas atéo joelho; de 6 a 10, ao meio da perna; de 10 a 14,ate o cano da botina: de 14 a 18, quatro dedosacima do chão.

Escusado é dizer que devem senprè ser prele-ridos os tecidos leves e de desenhos miúdos.Para a cabeça ou o chapéo bergère ou a cape-Une üwclowc, de moimeline de seda, com poucasllores e enfeites, afim de diminuir quanto possi-vel o seu peso.Uma moda simples, mas essencialmente chiea cios costumes em tartan ecossais, smarnecidosdevelludo preto ou cor de vinho.As fazendas de padrão escossez assentam muitonas crianças.A' excepçào da popeline e do mrah deve-se

de^ed0 pre >ir para as meninas o tecido de là aoEntretanto, quando se trata de tòiletle de re-cepçao ou de ceremonia, pode-se admittir a ben-galine, o tafetá e mesmo o velludo, de cores clarase alegres -o azul, cor de rosa, verde canna, etc.

'As meias devem ser escolhidas de accordo como vestido, e os sapatos ou botinas de chágrin são

preferidos a todos os outros, salvo nos casos emque os de setim são imprescindíveis.

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DR. JOSÉ PENNA

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Buenos Aires XO DIQUE X. 4, A PRAÇA DE MAIO, no dia da chegada do presidente brasileiro,em Buenos Aires

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18 de Novembro de 1900

DIST3AGÇAOO Dr. Gedesio Mora Estrellas está tão entretidoa ler o que escreveu sobre os Perigos da distracção,

que não dá pela visita do José Gomes, vulgo Enfia-

Portas, e de seu companheiro Joaquim Marinho,por appelhdo LimpaTudo...

E como o vissem assim occupado a consultaros livros, os illustres visitantes nâo quizeram per-

turbal-o nas suas graves locubrações. Foram seenfiando pela porta a dentro e tratando de limpartudo...

Pois não seria uma verdadeira falta de deli-cadeza ir arrancar o sábio aos seus gravíssimos

estudos, quando aliás elles não precisavam abso-lutamente do seu concurso para o que alli tinhamido lazer.Elles consideravam muito a sciencia para com-metterem semelhante attentado. Que estudasse a

REVISTA DA SEMANA

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m-iN. 27 — 219

entrado, deixando que o Dr. podesse terminar empaz a sua importante obra.

Tudo cança neste mundo'. O Dr. experimentounecessidade de tomar 1'olego e, notando que lhe fàl-

E' combinando as apparencias deste modo em duasestações diflerentes, que se pó le determinar a veloci-dade dos meteoros observados.

Todas as observações feitas têm apresentado ve-locidades variando de 32 a 40 kilometros por segundo.*

Si se fizer um confronto das velocidades observa-das com os cálculos na hypotbeso de orbitas paraboli-cas ou ellipticas se verifica que estas sào sempresuperiores áquellas, e dellas póle-se deduzir que aatmosphera, encontrada pelos meteoros, diminue suavelocidarle de 8 a 15 kilometros por segundo.

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A luz fria. — Raphael Dubois acaba de fazer áAcademia das Sciencias uma communicação sobre ailluminação pela luz fria, chamada physioloqica, daqual elle tem mostrado ao publico, na Exposição, ré-sultados práticos muito curiosos e bastante anima-dores.

tavam em casa diversas cousas, mais convencidoficou do quanto era perigosa a distracção.

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DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES

Velocidade dos meteoros.—No segundo Congressoannual da sociedade americana de astronomia e^aslro-physica, recentemente reunido em New-York, Elkindescreveu os apparelhos photõgràphicòs empresadosno Observatório Jab, para determinar a velocidade dosmeteoros.

Estes apparelbos têm, como peça essencial, umaroda de cyclo gyrárite de 50 voltas por minuto e pró-vida de 12 pára-fogos com raios opacos, distribuídosde tal modo que, durante a rfdacào da roda, ellesvem por intermilteneia collocar-se" diante da câmaraescura.

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SINÜS II, um cavallo phenomeno

Para produzir esta luz com sua máxima intensidadebrilhante, de uma maneira rápida e pratica e em quan-tidade tão considerável quanto se deseja, Dubois cul-Uva certos micróbios luminosos em um caldo de umacomposição especial.Guando este ultimo eslá semeado de boas cultu-ras se obtém rapidamente líquidos luminosos.Collocando estes nos recipientes de vidro, conve-nientçmente dispostos, chega-se a illuminar uma salacom bastante luz para que n'ella se possa reconheceros traços de uma pessoa a alguns metros de distanciaou a hora de um relógio, principalmente á noite, quandoa vista do observador não está perturbada pela clari-dade do dia, ou depois de uma demora de alguns mi-nutos em um quarto escuro ou fracamente illumi-nado.A persistência da luz nos líquidos varia segundo ariqueza do caldo nutritivo, sua ventilação, sua agitação,a pureza das culturas e a temperatura exterior.Esta luz pode permanecer durante seis mezes emrepouso e n'um subterrâneo escuro.Em summa, os micróbios luminosos cultivados porDubois permittem illuminar uma sala com .uma luzigual á de um bello luar; e tudo faz crer que o poderdessa illuminação deverá ser ainda augmentado, e quesua ütilisaçãÓ não tardará a ser adoptada.

seu çosto! O serviço seria feito da melhor maneirapossível, sem barulho nem matinada.

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NOVA GARE DE ORLÉAXS, EM PARIS-A DESCARGA DE BAGAGEXS

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220 — N. 27 REVISTA DA SEMANA 18 de Novembro de 19üu

AS NOSSAS GRAVURAS

A viagem do presidente ao Rio da Prata. — Asgravuras que hoje publicamos foram tiradas pelo nossocompanheiro Fernando Mendes Júnior, representantedo Jornal do Brasil e da Revista da Semana, em BuenosAires, durante as festas, e pela conhecida casa Lepage& C. d'aquella cidade.

Representam :A praça de Maio, no dia da chegada do presidentebrasileiro, em Buenos Aires;Fachada do dique n. 4, ornamentado por oceasião

do desembarque do presidente brasileiro, em BuenosAires;"O «Riachuelo», o «Barroso» e a «Sarmiento», nodique n. 4, em Buenos Aires.

Dr. José Pénna. '—• Filho de Buenos Aires. Defen-deu these e graduou-se doutor em medicina em 1878,com 24 annos de edade, na Faculdade de Medicinad'aquella capital, distinguindo-se sempre pelo seu ta-lento e applicação. E' um epidemiologista notável,tendo escripto varias obras importantes sobre difle-rentes epidemias. E' lente cathedratico de palhologiainterna e director da Casa de Isolamento de BuenosAires.

Capitão de navio Atílio Barilari. — E' muito co-nhecido e estimado n'esta capital este distineto ofílcialda marinha argentina que aqui esteve em 1896 com-mandando a divisão da esquadra argentina que veioespecialmente comprimentar o Brasil. Muito moçoainda, gosa de grande prestigio na Republica Argen-tina onde actualmente exerce o cargo de chefe do es-tado-maior da marinha argentina.

Actualidade brasileira. — Estado de Santa Ca-tiiarina. — Cinco bellas gravuras representando : alinda photographia que os Srs. Margarida & C. tiverama gentileza de dedicar ao Jornal do Brasil e ao seu re-presentante n'aquelle Estado, Sr. M. Alegria Júnior, cujoretrato está no centro da gravura ; a directoria do ClubGermania na varanda da sua sede social; exterior einterior das ofíicinas da commissâo de melhoramentodo porto do mesmo estado e a draga L. Muller em ser-viço no mesmo porto.

O vi anniversario da actual phase do Jornal do Bra-sil foi commemorado em um numero especial cuja pri-meira pagina vai reproduzida em photogravura ná deste•numero da Revista da Semana. Os desenhos são de Ju-lião Machado e a caricatura central de Celso Herminio,aquelle redactor artístico e este correspondente artis-tico, em Lisboa, do Jornal do Brasil.

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(Phol. Americana.)HYPOLITO CARON

Notável pintor mineiro, residente em Juiz de Fora,Minas Geraes, discípulo do celebre

paisagista francez Hanoteau e do grande pintor Grimm.Joven ainda cultivava com fervor

a sua arte quando foi surprehendido pela morten'aquella cidade.

Fernando Mendes Júnior. —A chegada de BuenosAires de Fernando Mendes Júnior, representante espe-ciai do Jornal do Brasil e da Revista da Semana, écommemorada pela photogravura que publicamos empagina central deste numero. O grupo foi tirado no mo-mentó.de desembarcar no cáes Pharoux. O nosso com-panheiro está de pé entre as duas senhoras de preto.Ao lado direito do quadro, á esquerda da musica, estão

o representante de Caras y Caretas e o Dr. FernandoMendes de Almeida, redactor-chefe do Jornal do Brasil.A' esquerda das senhoras, eslão o Dr. Cândido Mendesde Almeida, redaclor-gerente do Jornal do Brasil, e otenente-coronel Gaspar de Souza, director-tecbnico,

Da direita para a esquerda veem-se os nossos com-panheiros Sotero do Valle, Eugênio Pereira, James An-drevv, II. Abranches, Amadeu, Rohan, Álvaro Gil, ArthurAguiar e pessoas do povo.

'Ao fundo os estandartes do Jornal do Brasil e da

«Associação de Auxílios Mútuos do pessoal do Jornaldo Brasil».

(Instantâneo photographico do Jornal do Brasil e daRevista da Semana, tirado pelo nosso companheiro C.Chapelin, auxiliado pelo nosso companheiro AurélioAntunes).

As FESTAS DAS ESCOLAS MILITARES EM 15 DE NOVEM-bro. —As gravuras que sobre este assumpto publicamosnas paginas centraes do presente numero foram tiradaspelos photographos do Jornal do Brasil e Revista da Se-mana.

Rowing Fluminense. — Club de Regatas Flamengo.Retratos dos Srs.: Lima Júnior, presidente; A. Carvâ-lho, Io secretario; E. Andrade, 2o secretario; E. Maga-lhães, thesoureiro; e L. L. Moura, director de regatas,directores que terminaram o seu mandato n'este anno.

Actualidade estrangeira. — Sinus ii, um cavallophenomeno.— Reproducçào do bello cavallo do Sr. JamesF. Rubherford, de Waddington, perto de New York. Ascrinas d'esse cavallo medem de 3 metros a 3 metrose meio e a sua cauda 5 metros.

Os mortos da semana. — Luiz Francisco de Pinho.Dedicado cultor das artes graphicas, com 50 annos, na-tural de Lessa da Palmeira, Portugal. Nas ofíicinaslithographicas que possuiu foram impressos os melho-res jornaes illustrados do seu tempo. Falleceu em 1 docorrente.

Vice-almirante Eliezer Coutinho Tavares.—Chefedo commissariado geral da armada, fallecido no dia 11do corrente. Fez a campanha do Paraguay e era con-decorado com as commendas de Christo e do Cruzeiro.Nasceu na antiga província do Maranhão.

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Expediente. — Este numero vai acompanhado deuma capa impressa a cores, com duas gravuras O ves-tido de Nupcias e Um myope, além das secções Recrea-ções, Xadrez, do bello romance Os ídolos e vários an-núncios importantes.

Todas as cartas dirigidas a esta redacção serãopromptamente respondidas pela secção « Correspon-dencia » do Jornal do Brasil.

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E pluribus... KUKOCÒro de esculapios: Saibam todos que a peste é um mal... necessário

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