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Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Radical Amazônia ministra palestra para ER na IB do Barro Preto - MG Página 08 Mães do Núcleo Social em Ijuí - RS são homenageadas com chá da tarde Página 10 PIB em São João de Meriti - RJ realiza 750 atendimentos em Dia de Ação Social Página 10 Primeira Igreja Batista de Bauru - SP promove torneio de futebol evangelístico Página 13 ISSN 1679-0189 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Ano CXVII Edição 22 Domingo, 03.06.2018 R$ 3,20 São seis irmãos em Cristo que se ins- creveram no programa Voluntários Sem Fronteiras e até o dia 30 de maio usaram seus dons e talentos para abençoar vidas na África, sob a coordenação da missio- nária Jacqueline Matos. Página 11 Voluntários brasileiros evangelizam mais de 400 crianças em Moçambique

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Page 1: Voluntários brasileiros evangelizam mais de 400 crianças ...A Bíblia, nossa regra de fé e prática, traz muitos exemplos de homens que foram fiéis ao Senhor e hoje servem de inspiração

o jornal batista – domingo, 03/06/18

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Radical Amazônia ministra palestra para

ER na IB do Barro Preto - MG

Página 08

Mães do Núcleo Social em Ijuí - RS são homenageadas com

chá da tardePágina 10

PIB em São João de Meriti - RJ realiza

750 atendimentos em Dia de Ação Social

Página 10

Primeira Igreja Batista de Bauru - SP promove

torneio de futebol evangelístico

Página 13

ISSN 1679-0189

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Ano CXVIIEdição 22Domingo, 03.06.2018R$ 3,20

São seis irmãos em Cristo que se ins-creveram no programa Voluntários Sem Fronteiras e até o dia 30 de maio usaram seus dons e talentos para abençoar vidas na África, sob a coordenação da missio-nária Jacqueline Matos.

Página 11

Voluntários brasileiros evangelizam mais de 400 crianças em Moçambique

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o jornal batista – domingo, 03/06/182 refl exão

E D I T O R I A L

Antes de mais nada, quero parabenizar você, homem Ba-tista, pelo seu dia.

Vocês ajudaram e ajudam na propagação do Evangelho no Brasil e no mundo. Com cer-teza, durante toda a sua vida, você teve exemplos, bons ou ruins, que contribuíram para formar quem você é hoje. A Bíblia, nossa regra de fé e prática, traz muitos exemplos de homens que foram fiéis ao Senhor e hoje servem de inspiração para tantos outros.

Noé é um grande exemplo de confiança e obediência a Deus.

Em meio a um tempo caótico, ele decidiu ouvir a voz de Deus e ter sua vida guiada por Cristo. Por causa disso, debocharam e o chamaram de louco; no fim das contas, a obediência gerou salvação para Noé e toda a sua família. Em Gênesis 6.9, a Palavra vai dizer que “Noé era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus”.

Abraão também deve ser lembrado. O nosso “Pai da Fé” ouviu a voz do Senhor e se permitiu ser guiado para o lugar que Deus já tinha re-servado para ele. Mais tarde,

sua fé foi provada. Ele deveria entregar seu filho como sacri-fício ao Senhor e, sem titubear, ele obedeceu. Mais tarde, a história vai mostrar que seu filho não foi morto e que Deus providenciou o cordeiro. Só confia integralmente quem tem plena certeza de quem é Deus e o que Ele pode fazer.

Jó tinha a vida que muitos sonham em ter: vários bens, filhos, e o mais importante, era um servo fiel ao Senhor. Mas Deus permitiu que tudo isso viesse abaixo. Filhos mor-reram, os bens se foram e a saúde também. Mesmo assim,

Jó deu testemunho de sua fé, não abandonou o Senhor e foi honrado por isso.

Que você, homem, absorva esses bons exemplos e seja cada vez melhor para a sua família, no trabalho, na Igreja e em seu relacionamento com Deus. Assim como você se es-pelhou em tantos outros para chegar até aqui, que a sua vida seja um exemplo e impacte muitas pessoas.

“O homem de discernimen-to mantém a sabedoria em vista, mas os olhos do tolo vagueiam até os confins da terra” (Pv 17.24).

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profi ssional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.batistas.com

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Folha Dirigida

Siga o exemplo

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o jornal batista – domingo, 03/06/18 3reflexão

(Dedicado à leitora Mary Geier, de Brasília - DF)

São raras as cantatas sa-cras a respeito da Pás-coa em celebrações na Igreja Católica Romana

ou em Igrejas Protestantes.Johann Sebast ian Bach

(1685-1750), em 1707, tomou como modelo o “concerto” de Johann Pachelbel (1653-1706), intitulado “Christ lag in Todesbanden” (Cristo jaz preso pelos laços da morte). Talvez tenha tocado ao órgão uma “fantasia” (BWV-695) sobre o esboço da sua futura cantata.

Compôs, em 1708, sozinho, uma obra para a Páscoa; na ocasião tinha apenas 23 anos de idade; foi uma das primei-ras cantatas de Bach; não in-titulou essa obra de “cantata”, mas de “concerto”, para ficar de acordo com a tradição da Alemanha setentrional e central. A obra de Bach se diferenciava das cantatas pro-duzidas em Leipzig naquela época.

O texto limitou-se à letra de Lutero, escrita em 1524 (ver: “Evangelisches Gesan-gbuch”, nº. 101), e a música baseou-se integralmente em uma melodia medieval (ano 1.160 - século 12), procedente de Salzburg (Áustria). Bach interpretou, musicalmente, o pensamento de Lutero expres-so nas sete estrofes do hino.

A cantata pascal de Bach “É uma obra-prima de interpre-tação textual barroca” (ver: Alfred Dürr, As cantatas de Bach, pp.392-399. Bauru - SP: Edusc, 2014).

Como escreveu Jacques Chailley (ver: Les Passions de J.S.Bach, p.268. Paris: 1963), “Acima da veemente dor da humanidade, paira a cristalina e serena melodia de Igreja”.

Compostas também para a Páscoa, encontramos as can-tatas “Gott hat dem Herrn au-ferweckt” (1756, H-803) e “An-betung dem Erbarmer” (1784 - H807), de C.P.Emmanuel, e “Erzittert und fallet” (F-83), de W.Friedemann, filhos de J.S.

Bach e a cantata “O Haupt voll Blut und Wunden” (1830), de seu admirador e divulgador Felix Mendelssohn.

No culto dominical matutino de 01 de abril de 2018, na Igreja Memorial Batista, foi apresentada a cantata “Cristo vive!”, de Verner Geier (1950), executada pelo “Madrigal”.

Em boletim especial, foi er-roneamente anunciada uma “cantata de Páscoa”. Torna-se oportuno esclarecer: madrigal é uma peça de música profana para vozes, em que há uma alternância de tons tristes e alegres; esta forma foi cultiva-da por Jacob Arcadelt, Roland de Lassus, William Byrd e Claudio Monteverdi, entre os séculos 16 e 17; alguns com-positores escreveram madri-

gais espirituais com finalidade religiosa.

Verner Geier é hinógrafo (HCC-380, 1980; 407, 1983; 311, 1986) e compositor Ba-tista, gaúcho de Santo Ângelo e Ijuí - RS, autor da coletânea “Salmos em Coro” (JUERP, 1988) e de “Enquanto aqui vi-ver” (1967); produziu a maior parte de suas composições (metrificações e paráfrases) com base na Bíblia.

Ele foi ministro de música da Primeira Igreja Batista de Mesquita e da Igreja Batista de Acari, no Rio de Janeiro; da Primeira Igreja Batista de Ijuí - RS, da Igreja Batista Cen-tral de Taguatinga e da Igreja Batista do Lago Norte, em Brasília - DF.

Verner graduou-se bacharel em música no STBSB e em composição e regência na Universidade de Brasília.

Foi dada oportunidade para ser apresentada, por coros reu-nidos e orquestra, a obra co-letiva “Era uma vez uma cruz ...”; em sua elaboração parti-ciparam 20 pessoas. Trata-se, na verdade, de um “medley” (miscelânea vocal ou instru-mental; seleção de melodias populares no século 19).

“Cristo vive!”, de Verner Geier, é uma cantata, em cin-co partes, baseada nos relatos evangélicos de Mateus, Mar-cos, Lucas e João; sua execu-ção dura 24 minutos.

Atuaram Antônio Henrique

Lino Melo e Silva (regente coral), Moisés de Miranda Barreto (regente congrega-cional), Helmuth Warkentin (narrador), Thales Souza Silva (pianista), Rodrigo Machado Guimarães (organista), Clau-deth Lemos Ribeiro (contralto solista), Cristiane Falco Corrêa de Sá Carneiro (soprano solis-ta), 14 vozes femininas e 12 masculinas.

Devido a enfermidade, as-sistimos o culto da Memorial por meio da transmissão “Stre-aming” ao vivo (www.imbb.org.br/); à medida em que se processava a cantata, ano-tamos as nossas impressões sobre o conteúdo literário e a expressão musical; foram as seguintes:

1 - “Aleluia, Cristo vive!”Na execução do “Madrigal”,

acompanhado pelo órgão, uma melodia intranquila per-mitiu-nos sentir o temor das mulheres (as duas Marias e Sa-lomé, no relato de Marcos) de serem vistas, e a preocupação com a dificuldade de abrir o sepulcro de Jesus, “no primei-ro dia da semana” (domingo, na semana judaica).

2 - “O sepulcro está vazio!”As mulheres se alegram ao

constatar que o sepulcro es-tava vazio, mas logo ficaram atemorizadas ao verem o anjo.

A música inicialmente cria um ambiente alegre, porém, instigante, um misto de temor

e alegria, conforme o estilo de um madrigal.

3 - “Porque buscais entre os mortos?”

A melodia reflexiva faz com que as mulheres no relato evangélico e os ouvintes no santuário da Memorial lem-brem-se das palavras de Jesus a respeito de Sua morte e res-surreição.

4 - “Aleluia, Cristo vive! Ressuscitou!”

As mulheres tinham levado, de forma exultante, as Boas Novas aos discípulos, que acharam estarem elas deli-rando.

A soprano Cristiane Falco Corrêa de Sá Carneiro e a con-tralto Claudeth Lemos Ribeiro, em dueto gracioso e convicto, representaram as reações das mulheres de Jerusalém que testemunharam sobre o túmu-lo vazio.

Será que a plateia na Me-morial acreditou no relato das solistas, neste trecho, e dos coristas, no final da cantata?

5 - “Cristo ressuscitou, ale-luia!”

Na conclusão, tivemos a apoteose; tomando o exemplo de John Stainer, a Congrega-ção foi convidada por Verner a participar efusivamente da ale-gria pela ressurreição de Jesus Cristo, sem precisar recorrer ao refrão “Feliz Páscoa”!

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

Cantata de Verner Geier para o domingo da Ressurreição

[email protected]

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o jornal batista – domingo, 03/06/184 refl exão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Direção para o planejar

“O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.” (Pv 16.9)

Será que alguém, cons-tantemente, planeja a sua vida para a au-todestruição? Cons-

cientemente, talvez não. Na prática, porém, há comporta-mentos que, eventualmente, levam à morte. O livro de Provérbios tem um conselho, para aqueles que “levam a vida, sem pensar na vida”: “Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas é o Senhor quem dirige os seus passos” (Pv 16.9).

Planejar significa liberdade de escolha. Significa, acima de tudo, sofrer as consequ-ências das escolhas feitas e não ficar choramingando, buscando colocar a culpa nos outros. Quando o livro dos Provérbios foi escrito, o termo coração significava a intimidade do processo e,

consequentemente, o grau de responsabilidade daquele que planeja. Daí a impor-tância do final do versículo, que mostra a necessidade de critérios mais do que sim-plesmente individuais, nos planejamentos pessoais.

O Deus que nos dirige é o mesmo Deus que nos ama. Negligenciar esta verdade é um empurrão para a postura da desconfiança. Mas pe-dir ao Senhor “direção para os nossos passos” é o sábio reconhecimento da nossa necessidade de rumo. Aquele “caminho que conduz à vida” é a jornada de dependência consciente Daquele que é o Senhor da direção, por ser o caminho da vida. É neste con-texto que Jesus nos declara: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai, senão por Mim” (João 14.6). Procuremos o conselho da Bíblia e submetamos à direção do Senhor os planos do nosso coração.

Wanderson Miranda de Almeida, colaborador de OJB

Ao ler o texto que fala sobre Jesus acalman-do a tempestade, pude pensar não só

na tempestade de forma literal, mas nas diversas tempestades pelas quais passamos em nos-sa vida. Falo sobre aquelas provas ou situações nas quais parece que nosso barco vai afundar, sabe como? Imagino que sim. Quem nunca passou por uma tempestade?

As aflições do nosso mun-do estão aí. Temos os nossos problemas pessoais, aquelas situações inesperadas que nos acontecem e, além disso, ainda temos um mundo cada vez mais afundado no peca-do - violência, corrupção, o prazer acima de tudo - essas condições nos afetam; a carga costuma ser pesada mesmo.

Podemos dizer que as ondas da vida já nos dão trabalho, imagine uma tempestade; a última que aconteceu por aqui causou grandes estragos. Famí-

lias desabrigadas, ruas sujas ou destruídas, terrível.

Mas o que podemos fazer quando vem uma tempesta-de? A Bíblia tem a resposta! O texto de Lucas 8.22-25 narra como os discípulos de Jesus enfrentaram uma tempestade. Foi uma literal e, para piorar, eles estavam no mar. Eles es-tavam em um barco quando, de repente, o tempo mudou. O mar, que estivera calmo, ficou terrivelmente agitado. A situação foi tão complicada que “o barco estava sendo inundado”.

Você já viveu alguma situ-ação assim? Sua vida estava indo bem, até que surgiu “uma tempestade”, que começou a incomodá-lo, você entrou em desespero, não via saída...Se aconteceu, o que você fez?

Os discípulos chamaram o especialista em mar revolto: Jesus. O versículo 24 diz que eles clamaram: “Mestre, Mes-tre, vamos morrer!”. Talvez alguém queira frisar o medo dos discípulos, mas quem nun-ca sentiu medo diante de uma

situação dessas? Eu já senti, tenho que ser franco.

Minha intenção não é falar sobre o medo, mas sobre aque-le que pode acalmar qualquer tempestade, literal ou não, que aconteça em qualquer lu-gar. Jesus é o único que pode fazer isso. O texto, ainda no versículo 24, diz que “Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo”.

O que para os homens é cau-sa de desespero, medo, para Jesus não é. O que para os homens é um beco sem saída, para Jesus não é. Ele coloca tudo no lugar, acalma e tudo fica “tranquilo”.

Eu não preciso saber que tipo de tempestade você tem passado, isso não tem impor-tância. Se é um probleminha ou um problemão, não faz a menor diferença, pois Jesus é aquele que resolve a situação, coloca tudo no seu devido lugar e ainda deixa as pessoas admiradas, porque Ele sempre será o Jesus que acalma qual-quer tempestade.

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Para subirmos teremos que descer do nosso pedestal do orgulho humano. Ao afirmar

que a candeia tem que estar em um lugar que possa ilumi-nar a todos, temos que olhar para dentro de nós mesmos e avaliar quais as intenções do nosso agir.

Jesus vivia rodeado pelos escribas, fariseus e doutores da lei. O ambiente frequen-tado por esses homens eram dois: o templo e as sinagogas. Era lá o local em que faziam sua luz brilhar. Lembremos a ocasião da oferta da viúva pobre; havia um desfile para ostentarem o montante de suas ofertas. Vangloriam-se de seus conhecimentos e práticas da lei, através de per-

guntas embaraçosas a Jesus.Apliquemos esse exemplo

em nossos dias. Em nossas Igrejas, as pessoas disputam posições, demonstram, dentro da Igreja, as suas boas obras, recebem palavras elogiosas, ocupam cargos, e todos as reconhecem como crentes dig-nos de elogios, mas, e lá fora? Diante dos homens, elas têm boas obras que façam brilhar sua luz? O cristão busca que

o Pai seja glorificado, não ele próprio. O lugar mais difícil de brilharmos é fora da Igreja, afinal, o olhar do ímpio é um olhar crítico, pois a luz do cristão incomoda e expõe que o que pensam de si mesmas é mentira. Quando citamos um verso bíblico ficam incomo-dadas, são obrigadas a olhar para dentro de si mesmas com o olhar de Deus.

Bem, agora a aplicação. É

preciso descer do patamar oti-mista de si mesmo e verificar que não se está buscando a Glória de Deus, mas a glória de si mesmo. Como é difícil subir a montanha da seme-lhança com Jesus e da santida-de. Bem-aventurados os que se aproximam de Deus de mãos vazias. Bem-aventurados os que começaram e continuam onde começaram, ou seja; pobres em espírito.

Jesus acalma a tempestade

Subindo a montanha

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o jornal batista – domingo, 03/06/18 5refl exão

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB

“Lembre-se de como o Se-nhor, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no de-serto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô--los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se obedece-riam aos seus mandamentos ou não. Assim, ele os humi-lhou e os deixou passar fome. Mas depois os sustentou com maná, que nem vocês nem os seus antepassados conheciam, para mostrar-lhe que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede

José Manoel Monteiro Jr., pastor, colaborador de OJB

O texto em destaque é o coração de toda a epístola de Romanos. Depois

de ressaltar que judeus e gen-tios estão debaixo do pecado - Paulo apresenta a doutrina da justificação pela fé. O que é isso? Warren Wiersbie nos ajuda entender o significado: “A justificação é o ato de Deus pelo qual declara o pecador que crê como sendo justo em Cristo com base na obra consumada de Cristo na cruz”.

da boca do Senhor. As roupas de vocês não se gastaram e os seus pés não incharam duran-te esses quarenta anos.” (Dt 8.2-4)

Geralmente, não gos-tamos da palavra “deserto”. Ela está associada a sofri-

mento, escassez, lutas, tri-bulações. No entanto, para os filhos de Deus ela pode carregar um elemento extre-mamente positivo: revelar o caráter da nossa fé; a essência e natureza do nosso relaciona-mento com Deus. Neste texto, por exemplo, foi exatamente

Podemos afirmar, com base neste conceito, que a justifi-cação é um ato, não um pro-cesso. É algo que acontece no tribunal de Deus, e não em nosso coração. Quando o pecador crê pela fé em Jesus Cristo, Deus o declara justo, e esta declaração jamais será revogada. Warren Wiersbie acertadamente diz: “Deus coloca a justiça de Cristo em nosso registro no lugar de nos-sa pecaminosidade, e ninguém pode mudar esse registro”.

Quero elencar alguns pon-tos para a nossa reflexão acer-ca deste tema. Em primeiro lugar, a justificação não é

de um deserto que Deus lan-çou mão para “por seu povo à prova”; conhecer as verdadei-ras intenções do seu coração; testar-lhes o grau de obediên-cia e fidelidade; dependência de seu poder e soberania.

A grande tentação quando estamos “em um deserto” é se iremos prosseguir ou desis-tir; fazer a vontade de Deus (obedecer, sermos fiéis) ou a nossa própria vontade (deso-bedecer). Desistir porque tudo parece além das nossas forças; e a de desobedecer porque, as-sim, tudo parece sempre mais fácil. No entanto, se cremos e prosseguimos confiando e

obtida pelo mérito huma-no. “Sendo justificados gra-tuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.24). A justificação é obra divina, e não conquista humana; é graça de Deus, e não obra de homem. O teólogo Juan Schaal ressalta: “A graça não é meramente um favor imereci-do, mas um favor imerecido a homens miseráveis, ingratos e culpados”.

Em segundo lugar, o funda-mento da justificação é a cruz de Cristo: “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há

dependendo do Senhor, os mi-lagres começam a acontecer.

O texto diz que muito em-bora Deus tenha deixado o povo passar fome, logo veio em seu socorro, trazendo--lhe o maná - e isso tinha um propósito maior: fazer o homem aprender que mais importante que o pão que alimenta o corpo, é o que ali-menta a sua alma. Aliás, esse ensinamento foi enfatizado por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, quando venceu o maior inimigo das nossas almas: “Jesus respondeu: ‘Está escrito: nem só de pão viverá o homem, mas de toda pala-

em Cristo Jesus” (Rm 3.24). Jesus Cristo nos redimiu, nos comprou com Seu sangue pre-cioso vertido na Cruz do Cal-vário e, como consequência, passamos a ser propriedade exclusiva de Deus. Hernandes Dias Lopes, de forma assaz, afirma: “A cruz foi a maior missão de resgate do mundo. Cristo nos resgatou da casa do valente, do império das trevas e da potestade de Satanás. Ele arrebentou o nosso cativeiro. Tirou-nos da escravidão com mão forte e poderosa. Éramos escravos da carne, do mundo e do diabo, e ele nos tornou livres. Estávamos mortos em

vra que procede da boca de Deus’” (Mt 4.4).

Enquanto a ausência do pri-meiro causa-lhe apenas a fome física, a do segundo, a morte espiritual. Assim, quem insistir em atravessar o “deserto” pela fé e em completa obediência e dependência de Deus, expe-rimentará o milagre da manu-tenção física e espiritual (v 3 a 4). Bem disse Tiago: “Feliz o homem que persevera na pro-vação, porque depois de apro-vado receberá a coroa da vida, que Deus prometeu aos que o amam” (Tg 1.12). Tudo isso porque Deus nos ama e quer o nosso crescimento (Dt 8.5).

nossos delitos e pecados, e ele nos deu vida. Estávamos perdidos e fomos achados. Cristo verdadeiramente nos tornou livres”.

Em último lugar, o instru-mento da justificação é a fé (Romanos 3.25). Muita gente diz: “Eu acredito em Deus!”, mas não é isso o que nos sal-va. O que salva e justifica o pecador é a fé pessoal e indi-vidual em Jesus Cristo. Com muita propriedade, John Stott, diz: “O valor da fé não reside nela mesma, mas inteira e ex-clusivamente em seu objeto, a saber, Jesus Cristo, e este crucificado”.

Deserto, espelho da alma

Justificação - Ato exclusivo de Deus

(Romanos 3.21-25)

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o jornal batista – domingo, 03/06/186vida em família

Gilson e Elizabete Bifano

refl exão

A mídia noticiou re-centemente o caso de um pastor evan-gélico, no estado do

Espírito Santo, que depois de abusar do próprio filho e do enteado, incendiou a casa e matou as duas indefesas crian-ças. Uma barbárie!

Uma atrocidade sem dimen-sões, principalmente por ser pastor, pai e enteado. Um homem que deveria proteger, amar e mostrar o Amor de Deus ao filho e enteado teve a frieza de molestar e assassinar duas crianças e, como não se bastasse, mentiu e chorou pela morte dos meninos.

Infelizmente, os casos de abu-sos sexuais estão mais próximos de nós e da nossa família do que imaginamos. Tenho dito que precisamos ter mais coragem e

começar a falar com mais frequ-ência em nossas Igrejas, para as nossas famílias, temas ligados à violência familiar, dentre esses, o abuso sexual.

É de causar asco saber que 75% dos abusos sexuais são intrafamiliares, cometidos por pessoas bem próximas da fa-mília, podendo ser o próprio pai, o avô, um tio ou um pa-drasto. Dizer que o abuso sexual não está presente em nossa realidade evangélica, inclusive Batista, é não querer enxergar os fatos e omitir-se do problema.

Tenho dito que realizar mi-nistério com famílias é muito mais do que falar somente dos jardins familiares, daquelas coisas bonitas que todos gos-tam de ouvir. A casa que pode ter um belo jardim florido, que

é contemplado por todos que passam na calçada é a mesma que tem um esgoto sanitário, uma caixa de gordura que precisa ser aberta e limpa de quando em quando. Fede, é nojento, difícil de limpar, mas é necessário.

Como pais e avós, que exer-cem esses papéis familiares de forma saudável, devemos amar, mas também proteger as crianças que estão conosco e guardá-las dos lobos que estão bem próximos delas e não se dão conta. Esses lobos podem estar, inclusive, dentro das próprias Igrejas.

Igrejas e famílias precisam trabalhar juntas no combate e na prevenção do abuso sexual. O que temos visto é que, infe-lizmente, a Igreja evangélica ainda não entrou em campo

no que tange ao combate, de-núncia e prevenção do abuso familiar de um modo geral.

Precisamos olhar com cui-dado a quem entregamos as crianças da Igreja para serem lideradas.

Precisamos capacitar os pais sobre como conversar sobre abuso sexual com os filhos. É urgente trabalhar esse tema com todas as faixas etárias, de um modo adequado para que as crianças e os adolescentes das nossas famílias e Igrejas saibam identificar possíveis abusadores, se protegerem e denunciarem.

A Igreja precisa expor para sua membresia as implicações legais de um abuso sexual e mostrar caminhos para tratar o assunto com coragem e firme-za. O silêncio não é, com toda

a certeza, a postura que Deus quer de nós sobre esse assunto. Mas parece que esta tem sido a conduta de muitas Igrejas e denominações evangélicas. Tratar com silêncio, indiferença sobre o tema do abuso sexual é varrer o lixo para debaixo do tapete e não ter coragem para tratar do esgoto sanitário das nossas famílias.

Amar e proteger as nossas crianças foi o mesmo que Jesus fez durante o Seu ministério.

Vamos imitá-lo ou permitir que lobos se aproximem e destruam suas vidas?

Gilson BifanoEscritor e conferencista na

área da família e casamento. Diretor do Ministério OIKOS.

Siga-me no instagram: @gilsonbifano

Silvio Alexandre de Paula, pastor, colaborador de OJB

Para a construção de um relacionamento conjugal durável e fe-liz é preciso colocar

o amor em prática. O amor é a essência de Deus e a base de todos os relacionamentos profundos e verdadeiros. O casamento é uma união santificada, a mais sagrada das instituições, um símbolo vivo, um precioso relaciona-mento que necessita de um amor afetuoso e abnegado. E o modelo a ser mirado é

Jesus, como está escrito em Efésios 5.25 “Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Nesse versículo o após-tolo Paulo exorta os maridos a amarem as suas esposas, sacrificando-se por elas. Eles devem imitar o Amor de Cris-to; o tipo de amor que está disposto a entregar a vida pela outra pessoa e servir--lhe, ainda que isso signifi-que sofrimento.

Como uma planta requer cuidados, o mesmo acontece com o amor no casamen-

to. Se colocar muita água, a planta se afoga; se deixar de regar, ela seca. É preciso de-finir a dosagem certa de cada elemento que alimentará o amor. Dentre esses, podemos citar: paciência, comprometi-mento, respeito e fidelidade. Eles servem como a base de um alicerce sólido que fará com que o casal esteja atento ao menor sinal de dificuldade que apareça.

Após o casamento é comum que alguns casais comecem a enfrentar dificuldades: os sonhos da vida perfeita são substituídos pela rotina, pelas

dinâmicas domésticas e pelo excesso de preocupações. Nesses momentos faz-se ne-cessário que o casal procure tomar as decisões em conjun-to, enfrentar os desafios de forma que haja entendimento entre ambos, buscando a me-lhor forma de passar por esse momento.

Em um relacionamento conjugal, se você quer ser feliz, primeiro faça o seu cônjuge feliz. A Bíblia, em Atos 20.35, diz: “Mais bem--aventurada coisa é dar do que receber”. Quando se descobre isso no matrimô-

nio, descobre-se como viver feliz, apesar de todas as di-ficuldades que possam vir a surgir.

E, f inalmente, devemos lembrar que o casamento foi criado por Deus, trata-se de uma instituição sagrada entre um homem e uma mulher e que deve ser tratada com respeito e reverência. A cha-ve para que o matrimônio dê certo é convidar Jesus para fazer parte dele. Jesus precisa ser convidado a fazer parte não apenas da festa de ca-s amento, mas da vida diária do casal.

Relacionamento conjugal

A triste realidade dos abusos sexuais

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o jornal batista – domingo, 03/06/18 7missões nacionais

Batistas brasileiros se unem com Missões Nacionais em oração pelas famílias

O mês de maio é co-memorado pelos Batistas brasilei-ros como o Mês

da Família. E mesmo sabendo que diariamente todos têm gigantes para vencer em seu lar, Missões Nacionais crê que somente através da oração é possível se fortalecer para em Cristo alcançar a vitória. Por isso, como já é de costume, a Organização realizou mais uma campanha de oração voltada para o assunto durante 30 dias deste período. Com o tema “Famílias Vitoriosas Diante das Tempestades da Vida”, Igrejas, pequenos gru-pos multiplicadores e famílias de todo o Brasil se envolveram e participaram do clamor.

“Nossa intenção foi princi-palmente mobilizar as famí-

lias, dos pais às crianças, a orarem e criarem o hábito de fazer isso juntos. Acreditamos que sem oração nada acontece e que a família que ora é uma família vitoriosa e cumprimos o que diz na Palavra de Deus, que nos orienta a orar sem ces-sar”, disse o diretor executivo de Missões Nacionais, pastor Fernando Brandão.

Para auxiliar, a base da cam-panha foi um guia devocional lançado especialmente para o mês. Apresentando 30 devo-cionais com motivos de oração diários e textos que motivam a uma verdadeira reflexão sobre como enfrentar os de-safios deste tempo através do incentivo ao relacionamento da família entre si e com Deus.

O guia foi disponibilizado de forma física no site da livraria

de Missões Nacionais, no site www.livrariamissoesnacionais, e todo o material no portal www.igrejamultiplicadora.org.br. E, além disso, pedidos e áudios de reflexão foram envia-dos diariamente via WhatsApp, para os cadastrados no número (21) 99693-5748.

Para a Glória de Deus, a adesão à campanha foi gran-de. E entre tantas, uma das Igrejas que completou o mês em oração, foi a Igreja Batis-ta Memorial de São João do Paraíso, no Maranhão, que também é parceira de Missões Nacionais. Os irmãos se reuni-ram diariamente, de segunda--feira a sábado no pátio e aos domingos no templo durante os cultos, para clamar pelas famílias, divididos em grupos de adultos e crianças.

“Em nossa Igreja a campanha foi um sucesso. Começamos o mês com apenas três pessoas, apenas eu, minha esposa e um jovem da Igreja. Já no segundo dia tivemos a presença de 20 irmãos, e terminamos o mês com a frequência de mais de 40 pessoas, entre eles até mes-mo não crentes. E foi nítido ver ao passar dos dias a maior intimidade das pessoas com Deus e até mesmo com seus familiares”, contou o pastor Wellington Rodrigues, titular da Igreja.

“Se pudesse resumir o mo-mento que vivenciamos nesses 30 dias de oração, diria que vivemos de fato o mover do Espírito Santo de Deus em muitas famílias da nossa Igreja e comunidade”, completou ele.

Este é apenas um dos frutos desta campanha e assim en-tendemos que esta iniciativa nasceu no coração de Deus, antes mesmo de ser pensada pelas lideranças de Missões Nacionais. Louvamos a Deus por todos que se envolveram durante os 30 dias de oração pelas famílias de nossa Na-ção.

Não deixe de acompanhar nossas redes sociais e fique por dentro dos próximos perí-odos de oração. Em setembro, ao lançarmos a campanha de mobilização, dos dias 03 de setembro a 12 de outubro, você será desafiado, junto com seu pequeno grupo e sua Igreja, a orar e realizar ações de compaixão e graça impac-tando sua cidade. Participe conosco de mais essa!

Igreja Batista Memorial de São João do Paraíso - MA

Primeira Igreja Batista em Teresina - PI

Primeira Igreja Batista de Sapiranga - RS Primeira Igreja Batista de Imperatriz - MA

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o jornal batista – domingo, 03/06/188 notícias do brasil batista

Edson Landi, pastor da Igreja Batista no Guanabara - SP, colaborador de OJB

No dia 19 de maio, na Igreja Batista do Cambuí - SP, foi re-alizado o culto de

celebração e gratidão a Deus pelos parceiros do PAM Brasil. O planejamento, organização e a direção do culto ficaram por conta do pastor Enoque e irmã Edna Paz, missioná-rios mobilizadores da JMN na região nordeste do estado de São Paulo. Foi uma noite de festa, pois é sempre bom e agradável quando membros de várias Igrejas se reúnem em um culto de adoração ao nosso Deus. Os presentes pu-deram ouvir e ver o que Deus tem realizado por intermédio dos projetos da Junta de Mis-sões Nacionais.

A celebração contou com participação da equipe de cân-ticos e uma peça teatral apre-sentada pelos adolescentes da

Wallace Almeida, conselheiro de Embaixadores do Rei na Igreja Batista do Barro Preto - MG

“E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10.15)

No dia 15 de abril, nossa Embaixada recebeu a visita do missionário Marck-

son Baltar. O jovem embaixa-dor foi chamado pelo Senhor para anunciar o Evangelho às comunidades ribeirinhas da região Amazônica. Na palestra, Marckson expôs os desafios en-frentados no campo missioná-rio. Falou também acerca das providências do Senhor, em Quem devemos confiar. Vale lembrar que o Senhor que nos envia é o mesmo que promete estar conosco até a consuma-ção dos séculos.

Marckson relatou que seu

Igreja Batista Central de Pau-línia; a apresentação do coral da Igreja Batista no Guanabara e uma palavra encorajadora do pastor Décio da Silva, da Primeira Igreja Batista em Itu-peva. As irmãs da Casa Rosa de Indaiatuba também louva-ram ao Senhor e edificaram a Igreja com dois cânticos que expressam a transformação que Cristo lhes proporcionou.

Os irmãos Djalma e Mariza Muzi, pais da Gabriela, missio-nária radical que atua na Ama-zônia, testemunharam acerca do chamado da filha e a ale-gria que é ter uma filha envol-

chamado foi bem específico, pois percebeu que era a vonta-de do Senhor que ele se dedi-casse exclusivamente a missões. Entretanto, deixou muito claro aos embaixadores que é impres-cindível aos cristãos e servos do Senhor anunciar o Evangelho sempre e em todo lugar, através de palavras e ações. O missio-nário, inclusive, não deixou de mencionar o conjunto de ideais dos Embaixadores do Rei, que consiste em fazer missões, orar, prestar serviços reais, exercer mordomia e estudar a Palavra do Senhor.

Conforme compartilhou, para pregar o Evangelho às

vida com a obra missionária. O testemunho da irmã Silvia Regina, que ficou conhecida como a “Bruxa da cracolân-dia”, também impactou aos presentes. Todos glorificaram a Deus pela nova vida que a irmã Silvia hoje tem, após o encontro com Cristo.

A palavra final ficou na res-ponsabilidade do pastor Eno-que, que enfatizou a importân-cia da participação de todos os Batistas, seja indo, orando ou contribuindo com a obra de evangelização do nosso país.

Diante de tudo isso, afirmo que foi impossível não ficar-

comunidades ribeirinhas da Região Amazônica, ele passou por um processo de preparação que envolveu a adaptação à cultura local e até um curso de sobrevivência na floresta. O missionário disse que os maiores perigos e desafios es-tavam relacionados à natureza. Acessar as comunidades, e até mesmo permanecer nelas, exi-ge enfrentar severas condições climáticas, animais selvagens, rios caudalosos e agitados, grandes deslocamentos e ou-tros desconfortos. Além dos desafios, Marckson argumen-tou que, se comparada a países como a Coreia do Norte, onde

mos sensibilizados e não nos alegrarmos com o fato de que estamos avançando nos can-tos mais remotos e também nos grandes centros do nosso país. Após o culto, voltamos para os nossos lares com uma compreensão ainda maior de que nenhum de nós tem o di-reito de ficar calado quando Deus está nos concedendo a oportunidade e a capacidade de testemunharmos o Amor de Cristo. Nenhum de nós tem o direito de não investir recursos financeiros na obra missionária quando entende-mos que a salvação só vem

os cristãos sofrem terrível per-seguição, a Região Amazônica é bem tranquila. De acordo com seus relatos, o jovem em-baixador encontrou na Amazô-nia campos férteis e corações receptivos ao Evangelho.

A Organização dos Embai-xadores do Rei constitui instru-mento do Senhor para alcançar vidas também no Norte do Brasil. O missionário Marckson é um Embaixador do Rei e, na palestra, foi possível perceber a importância da Organização para a sua formação enquanto servo do Senhor. Hoje, Marck-son, juntamente a um amigo também embaixador, estão

por meio de Cristo. O nosso Deus, através de

tudo o que houve no culto, nos levou a amar e querer apoiar ainda mais a obra mis-sionária, pois quando fazemos isso afirmamos que temos a total convicção que só Jesus Cristo salva. É nisso que acre-ditamos. Orar, contribuir ou ser um missionário é colocar em prática aquilo que cremos.

Somos gratos à Igreja Batista do Cambuí, às Igrejas que par-ticiparam e a todos que estive-ram presentes. Que o Senhor continue usando o Seu povo na proclamação do Evangelho.

desenvolvendo uma embaixa-da entre os ribeirinhos. Segun-do o missionário, os rapazes estão aprendendo a Palavra do Senhor; cinco deles foram batizados recentemente. Sem contar que o movimento da embaixada chama a atenção das outras pessoas da comu-nidade, o que contribui para a Glória de Deus.

O missionário Marckson foi benção para as nossas vidas, pois sua visita confirmou e re-forçou a importância dos valo-res trabalhados na Embaixada. Trata-se da obra do Senhor e não há nada melhor do que participar das obras dEle.

Missionários da JMN idealizam culto de gratidão pelos parceiros do PAM Brasil em Campinas - SP

Radical Amazônia realiza palestra para Embaixadores do Rei na IB do Barro Preto - MG

Igrejas reunidas adorando ao SenhorPalavra do pastor Enoque, missionário da JMN

Marckson ressaltou a importância de anunciar o Evangelho em todo lugar

Missionário também foi Embaixador do Rei

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o jornal batista – domingo, 03/06/18 9notícias do brasil batista

Extraído do site da Primeira Igreja Batista em Blumenau - SC

No dia 12 de maio tivemos um tempo especial totalmente dedicado à família

com atividades e ministrações que alcançaram as crianças a partir de 04 anos; adolescentes a partir de 12 anos e pais, avós e casais preparando-se para o casamento.

Neste Dia da Família, con-tamos ainda com a participa-ção do preletor Giovani Luís Zimmermann Júnior, que nos abençoou com uma palavra

Ilimani Rodrigues, jornalista da Convenção Batista Mineira

Dos dias 15 a 18 de maio deste ano, mais de 120 missio-nários e promotores

de missões participaram da segunda edição da Academia Missionária, que aconteceu no Acampamento da Mocidade Para Cristo, em São Sebastião das Águas Claras, distrito de Nova Lima, na região metropo-litana de Belo Horizonte.

A Academia Missionária sur-giu em 2017, com a intenção de promover capacitação para as dezenas de missionários que trabalham atualmente no estado de Minas. Idealizador do projeto, o pastor Vanoir Torres acredita que “A Acade-mia Missionária é uma grande oportunidade de promover-mos um encontro de todos os missionários do estado de Minas Gerais. É um período onde podemos ter um tempo de comunhão, para trocarmos experiência, fazermos uma avaliação dos campos e, sobre-tudo, promover treinamento de qualidade. Precisamos treinar nossos missionários para que possam servir melhor nos cam-pos”, avaliou.

A novidade de 2018 foi a participação dos promotores de missões. “Como o nome já

do período da manhã e levou as famílias a refletirem sobre sua posição em Cristo e a base para o verdadeiro avivamento.

No período da tarde, fomos contemplados com nove te-

diz, estes irmãos promovem missões em suas Igrejas e Asso-ciações. Esse time de promoto-res tem abençoado o estado de Minas Gerais e temos entendi-do que capacitá-los também é uma grande estratégia para que a obra desenvolva em nosso estado. Tivemos a alegria de ter muitos promotores em nosso encontro, e durante todo este tempo tem sido uma bênção estar com eles, ouvindo suas experiências e desenvolvendo a campanha deste ano”, come-morou o pastor Vanoir Torres.

A programação do evento foi toda construída para que os participantes recebessem capacitação de qualidade em diversas áreas. Além do curso mundialmente conhecido de “Evangelismo Pioneiro”, pro-movido pelo pastor Thomas Akins e sua esposa Bárbara, os presentes também puderam ouvir o pastor Celso Godoy falando sobre os temas: “Com-

mas nos workshops que abor-davam questões específicas no que se refere à vivência em família, desafios cotidianos e ideias práticas para serem apli-cadas com facilidade. Foi um

preendendo a Missão” e “O Pa-pel do Promotor de Missões”. Recém-chegado ao quadro de missionários da CBM, o pastor Roberto Maranhão, com sua simpatia e alegria, falou aos participantes sobre “Comu-nicação Criativa na Missão”, dando dicas práticas de como é possível usar os recursos que temos para cumprir o Ide de Jesus. Além deles, também esteve presente como preletor o pastor Marcio Santos, diretor Executivo da Convenção Batis-ta Mineira, que falou sobre o tema da campanha deste ano: “Anunciai, o Senhor Reina”.

“Este encontro é, sem dúvida, um momento ímpar, onde os missionários mineiros têm a oportunidade e o privilégio de receber uma capacitação de altíssimo nível, tudo isso sem custo algum, pois entendemos a importância do investimento nesta equipe, para que conti-nuem trabalhando na expansão

tempo preciso de compartilhar e trocar experiência entre as famílias.

As crianças foram abençoa-das com uma tarde de lazer e entretenimento sob o auxílio e

do Reino de Deus no estado”, comentou o executivo.

Os promotores de missões Sara Martins e Vagner Pereira, da Igreja Batista Monte Carme-lo em Montes Claros, ficaram “Sem palavras! Está sendo uma capacitação muito importante, pois Deus tem permitido que nossa visão seja ampliada. Às vezes, ficamos presos entre quatro paredes (templo), e esta capacitação está abrindo nos-sos olhos para a importância de irmos para fora (da Igreja), levar o Evangelho aos perdidos, cumprindo com nossa missão. Pretendemos levar essa visão para a nossa Igreja e queremos que eles entendam a importân-cia de nos voltarmos para fora (da Igreja), em busca dos perdi-dos”, comentaram os amigos, que viajaram cerca de 06 horas para participarem do evento.

A fala do pastor Edemilson de Oliveira traduz bem o sen-timento de todos os missio-

cuidado de jovens voluntários do CONECTA. Realmente foi um dia de crescimento e aprendizado para as famílias presentes e uma oportunidade de servir uns aos outros.

nários que participaram deste evento. Para ele, “A Academia deste ano foi um marco. É mui-to importante este momento, em que podemos encontrar colegas de diferentes regiões do estado. Além disso, é um valioso momento de capaci-tação e comunhão e de troca de experiências. A iniciativa da Convenção é maravilhosa. Creio que acrescenta muito na vida dos que estão no campo, muitas vezes isolados, longe de todo mundo. Aqui temos a oportunidade de trocar expe-riências e isso soma e ajuda a recobrar o nosso ânimo como missionário”, analisou o pastor, que hoje coordena o projeto de Embaixadores do Rei no estado de Minas Gerais.

Cada Associação promoverá seu culto de lançamento da Campanha de Missões este ano. Programe-se para partici-par deste momento tão impor-tante para nossa denominação.

Primeira Igreja Batista em Blumenau - SC tem dia dedicado à família

Missionários da Convenção Batista Mineira participam da 2a edição da Academia Missionária

Crianças foram contempladas com momentos de lazer Famílias ouviram palestras sobre os mais variados temas

Pastor Thomas Akins ministrou o curso de Evangelismo Pioneiro Equipe de missionários e promotores de Missões que participaram da Academia Missionária

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o jornal batista – domingo, 03/06/1810 notícias do brasil batista

Liane H. Perine, secretária do Lar da Criança Henrique Liebich

O Núcleo Social de I juí - RS, inst i -tuição social da Convenção Ba-

tista Pioneira, homenageou as mães com um chá da tarde, realizado no dia 16 de maio. O encontro teve a participação de 45 mães.

O evento iniciou com a saudação de Leila Corrêa, voluntária e esposa do diretor Executivo do Lar da Criança, Leandro Corrêa, seguida da palavra da assistente social

Tatiana Soares, ministra de projetos especiais da Primeira Igreja Batista em São João de Meriti - RJ

Todo primeiro domin-go do mês de maio nós comemoramos o Dia Batista de Ação

Social. Assim, no dia 05 de maio de 2018 foi realizado o Dia de Ação Social da PI-BSJM, com funcionamento das 08h às 16h. Este ano conseguimos uma parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil, que nos ajudou tanto no trabalho social quanto no trabalho evangelístico.

Foram oferecidos diver-sos serviços/atendimentos, como aferição de pressão arterial, medição de glicose, exame de vista, orientação nutricional, consulta médica pediátrica, orientação odon-tológica, atendimento psi-cológico, teste de alergia, shiatsu, massoterapia, orien-tação jurídica, isenção para segunda via de documentos, cabeleireiros, revitalização facial, dentre outros.

Conseguimos atender 250 pessoas e realizar 750 aten-dimentos, além de arrecadar centenas de alimentos que

Natália Brendler sobre “Dicas preciosas para as mães”, ba-seadas na experiência sobre a rotina do desenvolvimento dos filhos. Após, o coordena-dor do Núcleo Social, Diego Rodrigo da Silva, agradeceu a todos os presentes, e a pro-gramação foi finalizada com o chá.

Foi uma tarde a legre e emocionante. Louvamos a Deus pelo envolvimento de empresas e colaboradores, que doaram alimentos ou ofertaram financeiramente, possibilitando a realização do chá.

serão direcionados a famí-lias em situação de vulne-

rabilidade social.“Portanto, quer comais

quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo

para glória de Deus” (I Co 10.31)

Mães do Núcleo Social em Ijuí - RS são homenageadas com chá da tarde

PIB em São João de Meriti - RJ alcança mais de 700 atendimentos em Dia de Ação Social

Encontro reuniu 45 mães

Ação teve parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil

Dia de Ação Social na PIB em São João de Meriti - RJ ofereceu diversos serviços para a população

Cerca de 750 atendimentos foram realizados

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o jornal batista – domingo, 03/06/18 11missões mundiais

Gabriel Targino, integrante da turma Radical Latino-Americano

Um grupo formado por cinco integran-tes da 12a turma do programa Radical

Latino-Americano está atuan-do na Fundação PARE (Pro-grama de Ajuda, Reabilitação e Esperança), no centro de Medellín, na Colômbia. O PARE ajuda moradores de rua e pessoas que desejam deixar a dependência química e a prostituição.

Em maio, a Fundação PARE realizou o “Culto da Multi-dão”, abrindo suas portas a

Marcia Pinheiro - Redação de Missões Mundiais

É tempo de se alegrar com o que Deus está fazendo em Moçam-bique por meio dos

voluntários brasileiros que foram para lá no dia 15 de maio. São seis irmãos em Cristo que se inscreveram no programa Voluntários Sem Fronteiras e até o dia 30 de maio usaram seus dons e talentos para abençoar vidas na África, sob a coordenação da missionária Jacqueline Matos.

Eles levaram à comunidade ações sociais e evangelísti-cas. Veja o que eles realiza-ram só na primeira semana:

• 407 crianças já foram evangelizadas.

• 23 mulheres receberam orientação sobre saúde da mulher.

• 18 pessoas receberam informação sobre saúde men-tal.

• 04 pessoas receberam treinamento para o ministério esportivo.

Moçambique O país foi colonizado por

visitantes. A maioria dos par-ticipantes era moradores de rua convidados para ouvir a Palavra de Deus.

Em um desses encontros, o jovem Willmer Monterro-sa (21) participou do culto e ajudou a um morador de rua com deficiência auditiva a entender a mensagem de Deus ministrada pelo Radical Murilo Maia, através da Linguagem de Sinais Colombianos (L.S.C.).

“Ao perceber que o jovem era deficiente auditivo, sentei--me ao lado dele e comecei a traduzir a mensagem. No começo foi difícil, pois não traduzo há muito tempo. Po-rém, fui relembrando os gestos

Portugal e se tornou indepen-dente só em 1975, quando foi estabelecido um governo

e consegui traduzir o que foi dito”, conta o jovem.

Willmer começou um curso de linguagem de sinais, po-rém, não terminou e buscou vídeos na internet para apren-der. Atualmente, o rapaz está em busca de emprego e agora está disposto a, sempre que possível, traduzir o “Culto da Multidão” para aqueles que necessitam.

Ore por minha turma Radi-cal na Colômbia. Peça a Deus para que eu e meus amigos de projeto - Hadassa Jacosan, Murilo Maia, Priscila Souza e Raquel Silva - sejamos usados e guiados pelo Senhor em tudo o que fizermos.

comunista. Muitas ruas da capital Maputo têm nomes de líderes comunistas. Foi nesta

transição que se estabele-ceu uma das mais sangrentas guerras civis da África, que

durou 16 anos, terminando em 1992. Até hoje a bandeira moçambicana tem uma AK-47 e uma enxada, como se ainda fosse regido por uma guerrilha.

Quando o governo comu-nista tomou o poder, os fe-riados religiosos foram erra-dicados de Moçambique. Lá, o Natal, por exemplo, é o “Dia da Família”. Os demais feriados, como a Páscoa, não são festejados.

Desde 1970, Missões Mun-diais está presente neste país que tem o terceiro pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo. Nossas ações desenvolvidas princi-palmente nas áreas de nu-trição, saúde, educação e esportes levam esperança à população moçambicana, sempre com um objetivo maior: apresentar a salvação eterna através do Grande EU SOU.

Se você também dese -ja abençoar um de nossos campos missionários do-ando seus dons, talentos e tempo, participe do progra-ma Voluntários Sem Fron-teiras. Mais informações e inscrições: voluntar [email protected].

Radical Latino-Americano incentiva a cultura da ajuda

Voluntários evangelizam mais de 400 crianças em Moçambique

Jovens do Radical Latino-Americano estão na Colômbia apoiando programa de reabilitação de dependentes químicos

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o jornal batista – domingo, 03/06/1812

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o jornal batista – domingo, 03/06/18 13notícias do brasil batista

Lidiane Ferreira, jornalista da Convenção Batista Baiana

“Foi um tempo de experimentar o sobrenatural de Deus. A multipli-

cação de discípulos tomou o coração dos irmãos da Bahia”. As palavras do pastor Flavio Lucius expressam um pouco do que foi a quarta edição do Congresso Regional Multipli-que Bahia, realizado na Igreja Batista da Graça, em Salvador, entre os dias 18 e 20 de maio.

O evento superou as expec-tativas e reuniu mais de 600 inscritos de diversas Igrejas e cidades do estado. Gente que buscava conhecer ou aprender mais sobre a visão de Igreja Multiplicadora para aplicar em seus respectivos ministérios. Pessoas de Salvador, região metropolitana e até mesmo de municípios mais distantes como Barreiras, no oeste da Bahia.

Os congressistas foram im-pactados pelo testemunho da missionária em formação Silvia Regina, da Junta de Missões Nacionais. Ela experimentou uma grande transformação

Jeferson Cristianini, pastor da Primeira Igreja Batista em Bauru - SP, colaborador de OJB

A Primeira Igreja Batista de Bauru - SP há mais de 10 anos usa a sua chácara para alcançar

a vida dos meninos através do futebol. A Escolinha de Futebol é uma das estratégias evan-gelísticas para evangelizar os meninos que vem jogar futebol e assim aprendem sobre a Pala-vra de Deus.

A PIB tem mantido esse tra-balho social/evangelístico com o desejo e motivação de ver vidas sendo salvas. O contexto dos garotos que frequentam a escolinha é de vulnerabilidade social, e a Igreja oferece corte

de vida, saiu das ruas da cra-colândia, encontrou e aceitou Jesus Cristo como Senhor e Salvador e, hoje, estuda no Seminário, preparando-se para alcançar vidas. “Se você tiver fé, segurar na mão Dele [Deus] e não olhar pra trás, você vai pra frente”, declarou ela.

“A multiplicação de discí-pulos começa com o nosso relacionamento com Deus”, destacou o pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN, em sua mensagem na sexta-feira (18). “Igreja Multi-plicadora é um movimento do Espírito Santo e que só pode acontecer na vida de pessoas que estão buscando a Deus, é coisa para gente espiritual”, completou. O pastor Flavio Lu-

de cabelos, alimentação, as-sistência às famílias através de ações sociais, discipulado e ensino da Palavra.

A Escolinha conta com uma equipe de voluntários (as) da Igreja e é coordenada pelo di-ácono Silvino Amorim, ligado ao esporte, com o suporte do ministério de Missões sob a li-derança do irmão Adão. Dessa

cius, também orador do Con-gresso, destacou a importância do relacionamento com Deus e dos relacionamentos discipula-dores e o pastor William Salga-do, também preletor, ministrou sobre o poder da oração.

No final da manhã de sábado (19), o pastor Erivaldo Oliveira, secretário-geral da Convenção Batista Baiana e dirigente do Congresso, moderou um pai-nel sobre A Importância do Discipulado, com os pastores Silvio Lamego, Flávio Lucius e William Salgado. Esses três últimos também foram facili-tadores nas oficinas que acon-teceram no mesmo dia, no período da tarde, respectiva-mente: Pequeno Grupo Multi-plicador, Raízes - Elementos do

forma, no dia 01 de maio, Dia do Trabalhador, nossa equipe trabalhou para promover um Torneio Evangelístico de fute-bol; devido ao feriado, as de-mais Igrejas e times da região puderam participar.

Com a participação de mais de 20 times e com a presença de mais de 300 pessoas, a equipe de louvor e evangeli-

Relacionamento Discipulador e Supervisão Eficaz de PGM. Além dessas, foram realizadas outras duas: Escola Bíblica Dis-cipuladora, com Meg Matos, e Movimento Viver, com o pastor Raphael Scotelaro.

Várias participações musi-cais animaram os presentes durante o Multiplique. Além do ministério de louvor da Igreja Batista da Graça, a an-fitriã, também ministraram o cantor Edson Levi, o coral da Igreja Batista da Reconci-liação, em Salvador, coral da Cristolândia Bahia, banda do Projeto Metanóia e a dupla Paloma e Everton.

Foram dias memoráveis, não apenas para quem esteve no evento, mas também para

zação fizeram o trabalho do Senhor, e assim as famílias prestigiaram um dia na cháca-ra, os rapazes jogaram futebol e a PIB cumpriu mais uma ação evangelística. Desse pro-jeto com os meninos já temos vários batizados e um grupo de discipulado com a frequ-ência semanal de 20 pessoas.

Assim, avançamos e pedi-

quem acompanhou ao vivo a transmissão através da página da CBBA no Facebook. Toda honra e glória a Deus por tudo que Ele fez no Multipli-que. Pessoas muito especiais foram usadas por Deus para a realização do evento. Por isso, agradecemos aos funcio-nários da Convenção Batista Baiana, aos representantes e preletores da Junta de Missões Nacionais, aos voluntários da Igreja Batista da Graça e também de outras Igrejas, aos participantes do Congresso, e a todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente. Afi-nal, nosso negócio é gente. Vamos multiplicar discípulos para Jesus Cristo na Bahia e no Brasil.

mos estratégias ao Senhor da Seara. Foi Jesus que disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). Dessa forma, nós somos cha-mados ao cooperar com a obra do Senhor, e a PIB, no Dia do Trabalhador, trabalhou para que o Evangelho chegasse a mais algumas vidas. Louvado seja o Senhor!

Multiplique Bahia 2018 tem foco em pessoas e na multiplicação de discípulos de Jesus

Primeira Igreja Batista de Bauru - SP promove torneio de futebol evangelístico

Projeto acontece há mais de 10 anos e já alcançou muitas vidas para Cristo

Mais de 600 inscritos participaram do Congresso Painel sobre a Importância do Discipulado

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o jornal batista – domingo, 03/06/1814 ponto de vista

Davi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

Foram convocados os 23 jogadores para a Copa do Mundo. A missão é jogarem futebol em

alto nível e trazerem o hexa-campeonato para o Brasil.

Esta indagação tem in-quietado o meu cora-ção. Tenho visto baixa qualidade no ministé-

rio pastoral hoje. Há muita gente no ministério que não é séria. Estamos no século 21 e precisamos de pastores com-prometidos com o ministério delineado e fundamentado nas Escrituras. Segundo John Stott, o apóstolo Paulo faz a Timóteo um apelo tríplice: apelo ético, apelo doutrinário e apelo vivencial. O velho líder, morto em 27 de julho de 2011, foi muito sábio nesta abordagem. Temos notado problemas muito sérios nes-sas três áreas. Aliás, elas são vitais no exercício do minis-tério concebido na Palavra de Deus. Fazem parte do DNA do ministério pastoral. Timóteo, discípulo de Jesus ensinado por Paulo, era um jovem pas-tor comprometido com o ca-ráter de Jesus Cristo, pronto a perder a vida pela missão que o Senhor lhe havia confiado apenas por graça.

Quando examinamos a questão ética, ficamos estar-recidos. Há elementos com deformação de caráter exer-cendo a atividade ministerial. Elementos que usam de men-tira, fazem do povo massa de manobra, não são sinceros

Ser convocado para jogar um mundial é um privilégio. Ganhá-lo, é uma bênção. Diariamente também somos convocados para variadas missões. Sermos ótimos para os nossos familiares, produti-vos no trabalho, agregadores nos relacionamentos, frutí-

em suas manifestações, não sabem liderar com mansidão, não honram seus compro-missos financeiros, gastam mais do que ganham; usam de vaidade, aspiram uma vida confortável e o pódio; desejam carros sofisticados, gostam de roupas de grife, transitam em lugares impróprios, maltratam a família, buscam se aproveitar do povo para fins lucrativos, exigem salários altos, não hon-ram compromissos de agenda e pregam sermões dos outros como se fossem seus. Estão longe da ética do Reino de Deus, não têm intimidade com o Senhor por meio da oração e da Palavra, não fazem o culto doméstico. Vivem de forma mundana, sem autoridade es-piritual. Sabemos que a Igreja é como o seu pastor.

O apelo doutrinário está ligado ao compromisso com as doutrinas bíblicas, com a ortodoxia Batista (em nosso caso). Timóteo estava visce-ralmente ligado à verdade das Escrituras. Essas eram centrais em sua experiência como cris-tão e pastor. Paulo o orientou a combater o combate da fé. O apóstolo lembra a Timóteo e a Tito a verdade revelada. O velho pastor ensinou-os a amar a Palavra, a tradição oral e escrita da parte de Deus por

feros na Igreja, na Obra de Deus. Assim como os atletas buscam o alto índice, a me-lhor perform ance, também precisamos dar o melhor de si.

Teremos chances de con-quistarmos bênçãos, vitórias. Cada crédito torna a nossa

meio do Seu Espírito. A dou-trina dos apóstolos e profetas estava enraizada em Tito e Timóteo. O pastor é aquele que está comprometido com a apologética, com a defesa da fé; um homem versado nas Escrituras, cuja vida está pautada nelas. Stott indica que devemos defender, proclamar e ensinar a Sagrada Escritura com toda a fidelidade. Timó-teo devia manejar muito bem a Palavra da Verdade (II Tm 2.15). Paulo o orientou à lei-tura pública das Escrituras, à exortação e ao ensino (II Tm 4.13). A exortação de Paulo a Timóteo é clara: “Tem cuidado de ti mesmo e do teu ensino; persevera nessas coisas. Dessa forma, salvarás tanto a ti mes-mo com os que te ouvem” (I Tm 4.16). O pastor genuíno, chamado por Deus como ho-mem comum para um traba-lho extraordinário, deve amar as Escrituras, estudá-las com dedicação e zelo. Ensiná-la com convicção.

O último apelo de Paulo a Timóteo é o vivencial. A partir de uma vida íntegra (ética), um compromisso com a Palavra de Deus (doutrinário), temos a prática no dia a dia. Vida mais Escritura nos levam à vivên-cia, ao testemunho fidedigno, absolutamente comprometido

vida melhor; somos valori-zados, tornamo-nos peças importantes. Estimo o melhor para o futebol brasileiro, mas hoje tenho preferência em torcer para outra seleção por questão de descendência.

Desejo também o melhor para você. A cada oportu-

com o caráter de Deus Pai. Paulo ordenou a Timóteo a to-mar posse da vida eterna. Esta vida eterna está bem exposta em João 17.3: “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Je-sus Cristo, a quem enviaste”. Esta vida eterna foi-lhe dada quando ele creu na suficiência da obra de Cristo Jesus na cruz e na ressurreição. O Senhor Jesus é o modelo de vida do pastor. Ele é o Bom Pastor que dá a Sua vida pelas ove-lhas (João 10.11). Deus, nosso Pai, tinha prazer na vida de Jesus Cristo, Seu Filho. Como pastores, devemos dar prazer ao nosso Senhor, Àquele que nos vocacionou. Que ao olhar para nós Ele veja ética, amor à Palavra e obediência. Que cada pastor siga e sirva a Jesus Cristo, com alegria e singeleza de coração, sendo o exemplo para o rebanho.

Os Timóteos de hoje, do século 21, precisam testemu-nhar como Paulo, quando da despedida dos pastores de Éfe-so: “Mas em nada considero a vida preciosa para mim mes-mo, contato que eu complete a carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da Graça de Deus” (At 20.24). Preso em Roma, o velho após-

nidade, não desperdice. Se a bola bater na trave, tente novamente. O gol é certo, é só uma questão de aprimorar aquilo que você desenvolveu e recebeu de Deus. Que você levante a taça sempre; essa é a minha expectativa.

tolo declara em sua carta a Timóteo: “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora a co-roa da justiça me está reserva-da, a qual o Senhor, Justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos quantos amarem a Sua vinda” (II Tm 4.7-8). Os Timóteos do século 21 estão conscientes do equilíbrio entre ética, doutrina e vivência. O Senhor Jesus, nosso Pastor supremo, sabia muito bem da coerência entre ética, doutrina e vida.

John Stott pergunta: onde es-tão os Timóteos do século 21? Ele responde: “Eles procuram ser leais não só a um ou outro desses apelos, mas para toda a revelação bíblica, sem pinçar o que lhes agrada mais. Eles buscam a retidão, combatem o combate da fé e tomam posse da vida eterna - tudo isso ao mesmo tempo”. Deus é glo-rificado na vida dos ministros comprometidos com os Seus propósitos em Cristo Jesus. Louvado seja Deus pelos Ti-móteos do século 21! Que mais e mais obreiros assim sejam chamados, busquem a excelência no preparo e traba-lhem arduamente para a salva-ção de vidas e a edificação da Igreja lavada pelo Sangue de Jesus Cristo até que Ele volte!

Convocação

Onde estão os Timóteos do

século 21?

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o jornal batista – domingo, 03/06/18 15ponto de vista

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Busquei entre eles um ho-mem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” (Ez 22. 30).

A Nação de Israel se deteriorava espiri-tualmente diante de Deus: conspira-

ção dos profetas, sacerdotes transgressores, profanida-de no lugar santo, governos corruptos. Diante disso, os olhos do Senhor procurava

Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

Um dia vou dizer que estive presente e vi o fenômeno do “Entendimento

da Lei”. O Juiz entende que o réu é culpado baseado nas provas levantadas. Por sua vez, o réu entende que é ino-cente e que não há provas contra ele. Então, vamos pedir à Corte Suprema para decidir. Metade dos magistrados en-tenderam que a pena não deve ser aplicada. A outra metade entendeu o contrário. É lindo ver o discurso de pessoas que estudaram tanto e dizem: “No meu entendimento...”. Esse comportamento se espalha rapidamente e a sociedade começa a aplicá-lo em suas questões.

um intercessor que pudesse colocar-se na brecha espiritu-al aberta nos muros daquela Nação criada para ser povo de Deus. Mas, não encon-trou, tendo então que puni-la severamente, subjugando-a ao cativeiro.

Nosso mundo vai de mal a pior, também nesses mesmos aspectos. Estou certo de que os olhos do Senhor estão à procura de homens verdadei-ramente espirituais para se co-locar nas brechas abertas pelos sistemas malignos que operam com poder neste mundo, por exemplo, para enfraquecer e acabar com as famílias, através

No entendimento do moto-rista, o carro é potente, novo, a estrada é um tapete e ele tem o direito de exceder à velocidade. O guarda, por sua vez, entende que a lei deve ser aplicada. O crente en-tende que o pastor não fez o devia fazer e diz: “Ele perdeu a autoridade pastoral sobre a minha vida!”. O pastor enten-de que agiu correto até ali e não há mais nada pra fazer. O aluno agride o professor por-que entende que a nota dada na prova foi injusta. É perse-guição do professor. A mãe entende que é permitido abrir um iogurte no supermercado porque o filho está com fome, mesmo ouvindo no alto-fa-lante que não é permitido. O aluno entende que pode colar na prova porque paga caro a sua faculdade e preci-

da vulgarização dos relaciona-mentos.

Temos hoje muito mais ajuntamentos ilícitos do que casamentos, como Deus esta-beleceu. Os seres humanos, não os animais, se entregaram a desonra de seus próprios corpos, sem nenhum pudor. Homem e mulher deixam sua natureza própria e se inflamam sexualmente por pessoas do mesmo sexo, desonrando-se. Os filhos estão cada vez mais entregues a terceiros, como creches ou babás humanas e eletrônicas (jogos, celulares e outros), porque as mães pon-tuam mais trabalhar para os

sa passar. Muitos seriam os exemplos de entendimentos que inocentam os culpados e desautorizam as autoridades.

Os fariseus entenderam que Jesus estava errado ao sentar--se com os pecadores para uma refeição. Jesus repreen-deu os fariseus dizendo que eles deveriam entender o que quer dizer “desejo mi-sericórdia, não sacrifícios”. Jesus explica: “Não vim cha-mar justos, mas pecadores” (Mt 9.10-13). Um grupo de pessoas entendeu que eram discípulos de Jesus quando profetizaram, expulsaram demônios e ainda realizaram milagres. Jesus dirá: “Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês que praticam o mal” (Mt 7.22-23).

No Reino de Deus não se aplica o princípio do “enten-

outros do que na criação e educação de seus filhos, mis-são dada a elas e aos pais pelo Criador. Os pais, por sua vez, nunca têm tempo para perder com crianças, mas o encontra para reuniões, seminários, pa-lestras, redes sociais e rodas de amigos nas mesas de churras-cos, bebidas e pecados.

Líderes religiosos, que usam o nome de Deus e a Bíblia para surrupiar dinheiro das pessoas, atraindo-as para um “deus” que lhes proporcione prosperidade secular e nunca para o Deus que quer primei-ro libertá-las da condenação do pecado através de Jesus e

dimento da lei” usado pelo mundo. No Reino, o culpado é culpado apesar do enten-dimento. Pecado é pecado, apesar do entendimento. Há grupos religiosos que estão pregando um ambiente “sem discriminação” por entende-rem que Deus aceita todos os pecados. Mas Deus ensinou ao seu povo lá no deserto: “Deus é paciente e grande em fidelidade (…) Mas não deixa o pecado sem punição” (Nm 14.18). Mais tarde, o profeta Naum repete: “O Senhor é paciente, mas não deixará impune o pecado” (Naum 1.3). Durante o seu ministé-rio, Jesus ensinou aos seus discípulos: “ Se alguém ouve as minhas palavras, e não lhes obedece, eu não o julgo. Há um juiz para quem me rejeita e não aceita as minhas pala-

garantir-lhes um tesouro no céu. “As mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas, semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição de seu erro” (Rm 1.26-27). “Os seus sacerdotes transgridem a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença” (Ez 22.26).

O Brasil e o mundo precisam de quem se coloque em suas brechas. Sejas um desses.

vras; a própria palavra que proferi o condenará no último dia” (Jo 12.47-48). Não sei se pode ser mais claro. Diante de Deus não importa o seu entendimento, mas sim o que Deus disse. Não importa o seu entendimento das pala-vras de Jesus, mas a palavra proferida irá julgá-lo porque é vida eterna (João 6.68).

Os salvos têm a vantagem da presença do Espírito Santo no coração para evitar enten-dimento pessoal. Disse Jesus que o Espírito Santo guiará o salvo “em toda verdade” por-que falará o que ouvir do Pai (João 16.13). No Reino existe apenas um entendimento, aquele que vem de Deus. Fora dele não há verdade. Então, peça ao Espírito Santo para lhe trazer o entendimen-to divino da verdade.

Carência universal de intercessores

Entendimento da Lei

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