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ENSINO DE PORTUGUS PARA SURDOS NAS ESCOLAS PBLICAS
INCLUSIVAS DE GOIS
Cristiane Batista do NASCIMENTO
Universidade Federal de Gois/ Universidade de Braslia
Thas Fleury AVELAR
Universidade Federal de Gois
Resumo: A presente pesquisa, intitulada O Ensino de Portugus para Surdos nas
escolas pblicas inclusivas de Gois, faz parte do projeto de Prtica como Componente
Curricular PCC da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Gois UFG
criado para participao dos alunos de letras. O projeto tem como objetivo principal
conhecer a realidade do ensino de portugus para alunos surdos nas escolas pblicas de
Gois bem como sondar se a Lngua Brasileira de Sinais LIBRAS tem sido
valorizada como lngua de instruo, investigar o conhecimento dos documentos legais
relacionados educao de surdos e se metodologia de portugus para surdos de
segunda lngua (L2). Este trabalho parte do pressuposto de que a LIBRAS a primeira
lngua do surdo. Os alunos aplicaram um questionrio padro para os professores de
portugus. Por meio do questionrio averiguamos os conhecimentos e concepes dos
professores sobre os surdos e a metodologia de ensino da lngua portuguesa. Com base
nos dados percebemos que o ensino de portugus como L2 no ocorre, entretanto todos
os respondentes demonstraram entender a importncia da LIBRAS para o aprendizado
da pessoa surda.
Palavra-chave: portugus como segunda lngua; surdos; LIBRAS
1. Introduo
A presente pesquisa busca conhecer um pouco da realidade do ensino de
portugus para surdos nas escolas pblicas inclusivas de Gois atravs dos
conhecimentos e concepes que os professores demonstraram ao responderem um
formulrio sobre o dia a dia da escola e o que pensam a respeito dos surdos, da
educao destes indivduos, metodologia de ensino e formao profissional. Sondamos
se a LIBRAS tem sido valorizada com lngua de instruo do surdo e se o ensino de
portugus como segunda lngua (L2) para Surdos ocorre efetivamente.
Este trabalho surgiu de um projeto, que tem o mesmo ttulo deste trabalho,
criado para a participao dos alunos da Faculdade de Letras da Universidade Federal
de Gois (UFG), a pesquisa pertence a um trabalho maior chamado de Prtica como
Componente Curricular (PCC), cada professor ou grupo de professores criam seus
projetos e orientam seus alunos nesta atividade.
As entrevistas desta pesquisa foram realizadas pelos alunos participantes do
nosso projeto de PCC, tivemos vinte e dois (22) formulrios respondidos pelos
professores de diversas cidades de Gois como Hidrolndia, Trindade, Goinia,
Porangatu, entre outras. Todavia, nesta pesquisa, analisamos apenas treze (13)
questionrios.
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Neste trabalho fizemos uma anlise preliminar de algumas das vinte cinco (25)
perguntas que revelam conhecimentos e crenas dos professores a respeito da relao
ensino-aprendizagem de pessoas surdas. Fizemos grficos das respostas objetivas bem
como analisamos o discurso das respostas subjetivas Por fim, com base nas respostas
dos professores pesquisados, fornecemos algumas ideias e sugestes que os professores
de portugus para surdos precisam praticar para um aprendizado mais efetivo desse
aluno.
2. Fundamentao terica
Nesta pesquisa partimos do pressuposto de que a primeira lngua (L1) dos surdos
a LIBRAS, como mencionado em MEC (2004, p. 21) a lngua de sinais dever ser
sempre contemplada como lngua por excelncia de instruo em qualquer disciplina,
especialmente na de lngua portuguesa. A Lei 10.436/2002, lei de LIBRAS, tambm
trata da importncia desta lngua para os surdos quando diz que esta o meio legal de
comunicao e expresso. Esta lngua de sinais considerada como a primeira lngua
dos surdos, por ser naturalmente adquirida, quando em contato com esta lngua, o que
no ocorre com o portugus que precisa ser ensinado de forma sistemtica para ser
apreendido pelos surdos. Contudo, segundo o pargrafo nico da referida lei a
LIBRAS no poder substituir a modalidade escrita da lngua portuguesa.
A lngua portuguesa como segunda lngua (L2) um direito do surdo garantido
legalmente, como outorga o Decreto 5.626/2005 que para garantir o acesso das pessoas
surdas educao prever no art. 14, pargrafo 1, inciso II que seja ofertada,
obrigatoriamente, desde a educao infantil, o ensino da LIBRAS e tambm da lngua
portuguesa como segunda lngua para alunos surdos.
O ensino de portugus para surdos ainda encontra-se incipiente no Brasil. Vrios
professores de lngua portuguesa no sabem como ensinar os seus alunos surdos que
esto includos nas escolas regulares. Os professores se deparam com alunos que
necessitam de um ensino diferenciado, todavia esses profissionais da educao no tm
o preparo e orientaes prvias para atender esse pblico idiossincrtico e acabam por
usar a mesma metodologia para ensinar surdos e ouvintes.
O respeito s diferenas tem contribudo muito para que os surdos possam ser
atendidos em suas especificidades. Infelizmente, por falta de conhecimentos especficos
nas reas de educao de surdos, muitos professores possuem crenas errneas a
respeito do ensino destinado a esse pblico.
Aps essas argumentaes, fica claro que o portugus precisa ser ensinado como
uma segunda lngua e a Libras, por sua importncia no desenvolvimento cognitivo e
social na vida das pessoas surdas, tem tido reconhecimento como lngua de instruo,
ou ao menos, tem sido considera importante para o processo de ensino como esclarece
MEC (2004, p. 20):
A leitura deve ser uma das principais preocupaes no ensino de portugus como segunda lngua para Surdos, tendo em vista que constitui uma etapa fundamental para a aprendizagem da escrita. Nesse processo, o professor deve considerar, sempre que possvel, a importncia da lngua de sinais como um instrumento no ensino do portugus.
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O reconhecimento da importncia dessas duas lnguas na vida dos surdos
brasileiros, LIBRAS e portugus, fundamental para a constituio da cidadania plena
do sujeito surdo. Por isso, existe todo um aparato legal e conhecimentos especficos que
o professor de lngua portuguesa para surdos precisa apropriar-se para exercer a funo
de forma eficiente e efetiva.
3. Anlise dos dados
A seguir apresentaremos a anlise dos dados, primeiro mostraremos os grficos
das perguntas objetivas e depois passaremos para anlise de algumas perguntas
subjetivas. Os grficos esto organizados em blocos obedecendo diviso do
questionrio completo com as vinte cinco perguntas que se encontram no anexo do
trabalho, os temas dos blocos so: informaes gerais de sala de aula, o papel da lngua
de sinais, documentos legais, metodologia de ensino e formao do professor . Os
professores entrevistados ministram aula de lngua portuguesa nos nveis de
alfabetizao de jovens e adultos (EJA), 1 ao 9 ano do ensino fundamental e 1 e 3
ano do ensino mdio.
3.1 Informaes gerais de sala de aula:
38%
62%
Voc sabe lngua de sinais?
Sim
No
69%
16%
15%
Seus alunos surdos conseguem
acompanhar os contudos
ensinados?
Sim
No
s vezes
46%
31%
23%
0% 0%
Voc considera a relao com seus
alunos surdos:
Excelente
Boa
Regular
Ruim
Pssima
70%
20%
0%0%10%
Na sua aula tem intrpretes de
LIBRAS com que frequncia?
Sempre
Quase sempre
s vezes
Raramente
Nunca
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3.2 O papel de lngua de sinais:
100%
0%
Voc acha importante o uso
de LIBRAS por surdos?
Sim
No
3.3 Documentos legais:
46%
54%
Voc conhece a Lei da LIBRAS?
Sim
No
92%
8%
Voc acha importante a presena de
intrpretes na sua sala?
Sim
No
Neste grfico acima importante salientar que todos os professores
reconhecem a importncia do profissional intrprete, os 8% que no acham importante a
8%
92%
Em sua opinio, a LIBRAS
atrapalha o aprendizado da lngua
portuguesa por pessoas surdas?
Sim
No
54%
46%
Conhece o Decreto 5.626?
Sim
No
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presena do intrprete justificam-se dizendo que sabem a lngua de sinais por isso a
presena desse profissional e dispensvel.
3.4 Metodologia de ensino:
62%
38%
Voc faz atividades e
avaliaes diferenciadas para
seus alunos surdos e alunos
ouvintes?
Sim
No
0%
92%
8%
Voc acha necessrio separar
alunos surdos e ouvintes nas
suas aulas de lngua portuguesa?
Sim
No
No
respondeu
46%
38%
16%
Voc acha que o professor
dos surdos deve trabalhar o
portugus oral?
Sim
No
Outra
resposta
3.5 Formao do professor:
62%23%
15%
Voc se sente preparado (a) para
trabalhar com alunos surdos?
Sim
No
Outra
8%
69%
15%
8% 0%
Como considera o desempenho dos
seus alunos surdos na sua disciplina?
Excelente
Bom
Regular
Ruim
Pssimo
77%
0%23%
A correo das avaliaes dos
alunos surdos feita por quem?
Professor
regente
Intrprete
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92%
8%
Voc teria interesse em fazer um
curso de extenso que tratasse
do ensino de portugus para
surdos?
Sim
No
90%
10%
Caso o professor no saiba a
lngua de sinais. Tem interesse
em aprender?
Sim
No
Agora analisaremos algumas perguntas subjetivas. A primeira pergunta que
vamos analisar a cinco que trata da comunicao em sala de aula. Os dados da
pesquisa nos mostram que a maioria dos professores conta com o apoio de intrprete
para se comunicar com os alunos surdos, alguns usam a LIBRAS, outros leitura labial,
sinais isolados, ou os prprios alunos surdos como mediadores da interao com o
professor ouvinte e outros alunos surdos, gestos, escrita e um dos professores descreveu
a forma de comunicao como precria.
Vimos que 92% dos professores no acham necessrio separar surdos e ouvintes
na aula de portugus e os 8% restante no explicitaram esta necessidade fundamental.
As justificativas apresentadas pelos professores para incluso de surdos e ouvintes na
aula de lngua portuguesa foram as seguintes: Surdos e ouvintes da instituio esto no
mesmo nvel, respeita a incluso, bom para interao em LIBRAS entre surdos e
ouvintes, a sociedade de surdos e ouvintes, o surdo se socializa, supera desafios,
aprender na diversidade um direito e separar preconceito.
Muitos dos argumentos dos professores para incluso so bastante questionveis,
como alunos ouvintes, que tm o portugus com lngua materna, e surdos, que tm o
portugus como uma segunda lngua, podem estar no mesmo nvel? Deve-se respeitar as
polticas educacionais como a incluso, mas tambm podemos question-las se no
esto beneficiando os alunos includos. Quanto interao em LIBRAS e socializao
dos alunos surdos, no isso que tem sido observado, na maioria das escolas o aluno
surdo continua isolado e muito poucos so os colegas de classe que aprendem LIBRAS.
O argumento de superar desafios tambm muito frgil, na maioria das vezes o aluno se
sente inferior aos ouvintes e no aprendem. Lamentavelmente, nenhum professor deixou
explcita a necessidade de separar alunos surdos e ouvintes.
A partir dos dados, vimos tambm que 62% fazem atividades e avaliaes
diferenciadas para seus alunos surdos e alunos ouvintes e 38% dos professores no
realizam atividades diferenciadas. Dentre os que fazem as questes diferenciadas as
justificativas so: as atividades levam em considerao o grau de dificuldade do aluno
independente de serem surdos ou ouvintes, a dificuldade da linguagem do surdo precisa
ser adaptada, mais acessvel, que pode ser a ajuda dos intrpretes ou usar vocabulrio
mais simples, percebe que a produo escrita do surdo diferente, o modo de avaliar o
surdo diferente, mas o professor afirma: no s o surdo, mas todo aluno com
necessidades educacionais especiais, as atividades devem contemplar a dificuldade dos
alunos e acha que melhora e dinamiza o ensino.
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O fato dos professores criarem atividades diferenciadas positivo, entretanto
parece que alguns professores ainda no entenderam a especificidade lingustica do
surdo que usa a lngua portuguesa como segunda lngua, j cadeirantes ou cegos tm o
portugus como lngua materna.
Infelizmente, 38% dos professores ainda nem reconhecem a necessidade de
atividades e avaliaes diferenciadas e as justificativas so: excluso do surdo, o
professor no se sente preparado pedagogicamente para fazer atividades diferentes para
surdos e cegos e acha desnecessrio, pois o tratamento deve ser igual.
Para concluirmos a anlise das respostas sujetivas trataremos da pergunta vinte
que voc acha que o professor de Surdos deve trabalhar o portugus oral? Por qu?
Infelizmente 46% dos professores acham que devem trabalhar o portugus oral, 38%
dizem que no e 16% no sabe opinar ou disseram sim e no ao mesmo tempo para essa
resposta. As justificativas a favor da oralizao pelos professores de portugus foram as
seguintes: para observar a interpretao que os alunos conseguem obter aps o trabalho
oral, a sociedade no fala com escrita, devido leitura labial ser desenvolvida, no
considera a LIBRAS suficiente porque o aluno surdo convive com pessoas ouvintes,
para auxiliar a expresso oral, lev-lo a se comunicar atravs da fala, a escrita
relativamente fcil, a fala a maior barreira e uma forma de socializao.
Contudo, os professores contrrios a fazer o papel de ensinar oralizao para
pessoas surdas justificaram usando os seguintes argumentos: se o aluno for oralizado e
quiser aprender, no vejo problemas. Todavia, nenhum surdo deve ser obrigado a
oralizar, visto que eles j possuem uma lngua: a lngua de sinais, porque eles no
ouvem e seria desnecessrio porque no lhes trariam nenhum benefcio de som e a parte
oral tarefa do(a) fonoaudilogo(a).
Como podemos perceber, o Oralismo ainda est bastante presente na educao
dos surdos, a associao da fala com aprendizado efetivo, entretanto, o surdo oralizado
pode assemelhar-se a um papagaio se no sabe o que significa os sons emitidos. Mesmo
se o surdo tiver interesse em oralizar, concordo com a resposta de alguns professores
que delegam esta tarefa para o profissional certo, o fonoaudilogo, e no o professor
que no estudou para fazer esse tipo de trabalho.
4. Sugestes e ideias para os professores de portugus como L2 para surdos
Neste tpico, sugerimos quatro prticas que o professor de portugus para surdos
pode realizar para melhores resultados no ensino desta lngua: separar surdos e ouvintes
na aula de lngua portuguesa, pois esta prtica no se trata de excluso e sim, atender a
especificidade lingustica da pessoa surda. Para exemplificar melhor essa situao,
podemos pensar em brasileiros ouvintes aprendendo a lngua inglesa, se eles esto em
nveis diferentes, devem frequentar salas de nveis diferentes, tambm podemos pensar
em brasileiros que vo para o exterior, quando estudam a lngua local, o ensino se d
com a metodologia de segunda lngua e no como nativos, da mesma forma so os
surdos, eles possuem um nvel de lngua portuguesa diferente e esta no sua primeira
lngua por isso a necessidade de separ-los.
A segunda sugesto diretamente relacionada primeira, se o contedo e o
nvel de lngua so diferentes, conclui-se que as atividades tambm devem ser
diferenciadas, nessas atividades deve-se levar em considerao as habilidades visuais
que os alunos surdos possuem.
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O ensino de L2 precisa ter o ldico, j que no natural como a aquisio da
primeira lngua, o professor precisa trabalhar temas interessantes e teis como instruo
de jogos, receitas, bulas de remdio, sempre respeitando o pblico-alvo. Por exemplo,
usar o texto da bula de um anticoncepcional com as adolescentes pode ser interessante,
ou mesmo o texto de instruo para usar aplicativos de celular para atrair e motivar o
aluno surdo pode funcionar, escolher textos e jogos a partir dos interesses de faixa etria
e necessidades.
A ltima sugesto a que os professores busquem formao, o professor precisa
est em constante formao, ele deve procurar fazer cursos, ler bibliografias,
familiarizar-se com os documentos legais a respeito da educao de surdos. Existem
livros que podem ser facilmente acessados e baixados da internet e os documentos
legais tambm esto nos domnios pblicos.
5. Consideraes finais
O ensino de portugus como segunda lngua no tem acontecido, a disciplina de
lngua portuguesa, na maioria dos casos, tem sido ministrada juntamente com os
ouvintes. Entretanto, a LIBRAS tem sido valorizada com primeira lngua dos surdos no
momento em que os professores reconhecem a importncia da LIBRAS e do intrprete
em sala de aula. Infelizmente a maioria dos professores no tem fluncia em LIBRAS,
trabalham sem nunca terem realizado um curso sobre educao de surdos. Os dados
mostram ainda que h mais professores que se sentem preparados para trabalhar com
surdos do que professores que tenham alguma formao em educao de surdos.
Indubitavelmente, percebemos que alguns professores se esforam e preparam
atividades e avaliam de forma diferenciada seus alunos surdos. Contudo, se os
contedos forem de primeira lngua dificilmente tero bons resultados. Sugerimos como
medida necessria e urgente separao de surdos e ouvintes nas aulas de lngua
portuguesa.
Referncias
BRASIL. Decreto-Lei n.5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n.
10436 de 22/04/02 e o art. 18 da Lei 10.098 de 19/12/00. _______. Lei n. 10436, de 22 de abril de 2002. Oficializa a LIBRAS.
GESSER, A. LIBRAS? Que lngua essa? Crenas e preconceitos em torno da
lngua de sinais e da realidade surda. So Paulo: Parbola, 2009. MACHADO, P. C. A poltica educacional de integrao/incluso: um olhar do
egresso surdo. Florianpolis: Editora da UFSC, 2008. QUADROS, R. M. Educao de Surdos: A aquisio da linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 1997.
QUADROS, R.M; KARNOPP, L. B. Lngua de sinais brasileira: Estudos
lingusticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. SACKS, O. W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. So Paulo:
Companhia das Letras, 1998. SALLES, H. M. L.; FAULSTICH, E; CARVALHO, O. RAMOS, A. A. Ensino de
lngua portuguesa para surdos: caminhos para a prtica pedaggica. Vol 1 e 2.
Secretaria de Educao Especial. Braslia: MEC/SEESP
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ANEXO - FORMULRIO
Informaes gerais de sala de aula
1) Em qual(is) srie(s) voc ministra aula de lngua portuguesa que tem alunos
surdos?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
2) Quantos alunos surdos voc tem em sala de aula?
________________________________________________________________
3) Voc considera a relao com seu(s) aluno(s) surdo(s):
( ) excelente ( )boa ( )regular ( )ruim ( )pssima
4) Voc sabe lngua de sinais?
( ) sim ( )no
5) Como voc se comunica com os alunos surdos em sua aula?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
6) Seus alunos surdos conseguem acompanhar os contedos ensinados?
( ) sim ( )no
7) Na sua aula tem intrpretes de LIBRAS com que frequncia?
( ) sempre ( ) quase sempre ( ) as vezes ( ) raramente ( ) nunca
8) Os alunos surdos tm aulas de reforo ou apoio para a disciplina de Portugus?
Quem oferece o reforo para esses alunos?
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________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
O papel da Lngua de Sinais
9) Voc acha importante o uso da LIBRAS por surdos?
( ) sim ( )no
10) Em sua opinio, a LIBRAS atrapalha o aprendizado da lngua portuguesa por
pessoas surdas?
( ) sim ( )no
Documentos legais
11) Voc conhece a Lei de LIBRAS?
( ) sim ( )no
12) Conhece o Decreto 5.626?
( ) sim ( )no
13) Caso conhea esse decreto, como ele interfere na sua atuao em sua aula?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
14) Voc acha importante a presena de intrpretes na sua aula?
( ) sim ( )no
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Metodologia de ensino
15) Voc acha necessrio separar alunos surdos e ouvintes nas suas aulas de lngua
portuguesa?
( )sim ( ) no
Por qu?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
16) Voc faz atividades e avaliaes diferenciadas para seus alunos surdos e alunos
ouvintes?
( )sim ( ) no
Por qu?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
17) Caso as atividades sejam diferenciadas, o que feito de diferente?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
18) Caso a correo seja diferenciada, o que diferente na correo?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
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19) Como considera o desempenho dos seus alunos surdos na sua disciplina?
( ) excelente ( ) bom ( ) regular ( ) ruim ( ) pssimo
20) Voc acha que o professor de Surdos deve trabalhar o portugus oral?
( ) sim ( ) no
Por
qu?_____________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
Formao do professor
21) Realizou algum curso sobre a educao das pessoas surdas?
( ) sim ( ) no
22) Voc se sente preparado(a) para trabalhar com alunos surdos?
( ) sim ( ) no
23) A correo das avaliaes dos alunos surdos feita por quem?
( ) professor regente ( ) intrprete ( ) outros: ________________________
24) Caso o professor no saiba lngua de sinais. Tem interesse em aprender?
( ) sim ( ) no
25) Voc teria interesse em fazer um curso de extenso que tratasse do ensino de
portugus para Surdos?
( ) sim ( ) no
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